ipea - panorama da comunicação e telecomunicações no brasil iii

Figura 6: Grfico do ndice do Estado

Tendncias tecnolgicas mundiais em telecomunicaes

0,3%0,3%0,3%0,3%0,6%0,6%0,9%0,9%

1,7%2%2,3%

3,2%3,5%3,8%3,8%

4,9%6,4%6,7%

7,3%7,8%

17,3%

25,1%

Rio Grande do NorteAlagoas

AmazonasTocantins

PiauRoraima

Esprito SantoPar

CearBahia

RondniaSanta Catarina

ParanDistrito Federal

GoisPernambuco

Rio de JaneiroMato Grosso do Sul

Rio Grande do SulMinas GeraisMato Grosso

So Paulo

80

Tabela 7: ndice de profisso

Essa foi uma questo aberta, na qual as pessoas tiveram liberdade para descrever qual era a sua posio profissional, e no necessariamente a descrio formal das profisses que so regulamentadas. Diante disso a profisso que obteve a maior porcentagem foi a de Jornalista com 36,1%, seguido de Professor 17,2% e Publicitrio com 11,3%.. Devido a grande variabilidade de respostas dadas pelos sujeitos s suas profisses, houve necessidade de um agrupamento das respostas levando em considerao o critrio de semelhana entre as respostas obtidas na pergunta sobre atividades realizadas. A categoria Outros traz as respostas que no puderam ser agrupadas em outras categorias profissionais69 .

69. As respostas recebidas e catalogadas como Outros, citam as seguintes profisses: Adm. Empresas, Adminis-trao, Administrao e Marketing, Cincias Agrrias, Arquitetura, Arquitetura e Urbanismo, Cincias Sociais, Comunicao Social, Design, Artes Visuais e afins, Design, Artes Visuais e afins, Tecnologia da Informao, Tecnologia digital, Tecnologia de , Desenvolvimento de Software e afins, Direito, Enfermagem, Engenharia, Servio Social, Geografia, Gesto de Marketing, Histria, Licenciatura e Educao, Produo Cultural, Pro-fessor/Pesquisador, Professor, Sound Designer, Tecnologia da Informao, Tecnologia Digital, Tecnologia de Desenvolvimento de Software e afins.


Ocupao Quant. ndice (%) Produtor cultural 2 0,6 Fotgrafo 3 0,9 Editor 4 1,2 Desenvolvedor Web 5 1,4 Designer grfico 5 1,4 Social Media 5 1,4 Game designer 5 1,4 Produtor audiovisual 7 2,0 Ilustrador / Animador 8 2,3 Radialista 10 2,9 Assessor de Comunicao 15 4,3 Cineasta 16 4,6 Outros 18 5,2 Comunicador 20 5,8 Publicitrio 39 11,3 Professor 59 17,2 Jornalista 124 36,1 Total 345 100

Indicativos do questionrio on-line: Nome da profisso

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Figura 7: Grfico do ndice de profisso

Formao dos profissionais que atuam no mercado de trabalho da Comunicao

Definir o campo de atuao profissional para a Comunicao no tarefa fcil. Igualmente difcil responder qual a formao adequada para esses profissionais. Trata-se, portanto, de objeto de estudo complexo. Em meio a essas indagaes h uma questo essencial: conhecer os atores sociais do grande grupo de atividades da Comunicao, que formado por diversos profissionais, e compreender a forma pela qual eles se capacitam para atuar no mercado.

A Cincia da Comunicao dotada de um objeto multifacetado, caracterizado pela prpria histria da formao da rea com suas interfaces, envolvendo a lingstica, as tecnologias, e os estudos da sociedade. Partindo dessa premissa, com uma simples analogia, o profissional da Comunicao tambm um ser multifacetado, dotado de muitas caractersticas essenciais para sua atuao. Assim sendo, a principal caracterstica desse profissional deve ser sua capacidade de desenvolver diversas atividades, de ser malevel. Essa maleabilidade cresce com a chegada das tecnologias da informao e da comunicao (TICs), que exigem dos profissionais da Comunicao novas habilidades.


0,6%0,9%1,2%1,4%1,4%1,4%1,4%2%2,3%2,9%

4,3%4,6%

5,2%5,8%

11,3%17,2%

36,1%

Produtor cultural

FotgrafoEditor

Desenvolvedor WebDesigner grfico

Social MediaGame designer

Produtor audiovisualIlustrador / Animador

RadialistaAssessor de Comunicao

CineastaOutros

Comunicador

PublicitrioProfessorJornalista

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A Comunicao uma grande rea profissional de natureza dinmica, que adapta-se e reformula-se para acompanhar comportamentos sociais, culturais e econmicos. , formada por diversas subreas, ou Habilitaes, que so desenvolvidas por profissionais de variadas competncias e de diversos matizes. Cada um desses segmentos dialoga com outras reas profissionais e de conhecimento afins. Dentro das Cincias da Comunicao existem inmeras tarefas, cargos, profisses e ocupaes bem especficas, constituindo-se este trabalho uma oportunidade para essa discusso. Um dos interesses dessa pesquisa caracterizar os profissionais de Comunicao no Brasil.

De um lado, tem-se o curso de graduao especfico em Comunicao Social, cujo egresso, comunicador social diplomado, detm ampla formao para ocupar as funes definidas por sua habilitao ou por outras habilitaes na Comunicao. Por outro lado, devido a caracterstica interdisciplinar da rea e a no obrigatoriedade do diploma para exercer algumas profisses, como por exemplo, designer, programador, operador de cmera, tem-se os outros cursos superiores e tcnicos que formam profissionais dotados de competncia tcnica e crtica para trabalhar no mercado de comunicao.

As questes deste item da pesquisa envolvem exatamente os perfis de quem trabalha no campo da Comunicao. Inicialmente, so apresentadas a formao e entrada no mercado de trabalho da Comunicao, olhando os cursos de graduao em Comunicao Social propostos pelo Ministrio da Educao (MEC), desde os perfis profissionais at as habilidades esperadas para os egressos de cada curso. Alm disso, durante a investigao foi realizada uma coleta de informaes no Censo da Educao Superior com dados de 1999 a 2008 sobre nmero de cursos, de matrculas e de concluintes tanto das Habilitaes da Comunicao Social e reas afins. Ao final deste item, relatam-se os resultados da pesquisa online relativos formao dos profissionais.

Descrio das Habilitaes de Comunicao Social

O Ministrio da Educao publicou em 2001 as diretrizes curriculares para os cursos de Comunicao Social e todas as suas habilitaes. Tal instrumento legal tem parametrizado todos os cursos de Comunicao do pas, sendo ele usado para definir os planos curriculares de todas as universidades. Esse documento privilegia uma rea comum: a Comunicao Social, que composta por diversas Habilitaes: Produo Editorial, Publicidade e Propaganda, Rdio e TV, Jornalismo, Relaes Pblicas e Audiovisual e Cinema. Desse modo, os egressos saem da universidade habilitados para uma dessas reas, mas com a graduao em Comunicao Social.

Essas diretrizes curriculares abarcam questes que vem sendo discutidas


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desde 1970 quando os cursos de Cinema e Audiovisual foram integrados aos cursos de Comunicao Social e de Artes. Esse modelo de diretriz curricular, no qual Cinema e Audiovisual eram habilitaes de Comunicao Social vigorou at 2006. Por tratar-se de uma rea comum (Comunicao Social) as habilitaes vinculadas a este bacharelado tem currculo mnimo, matrias obrigatrias e comuns a todas as habilitaes. Por conta dessa exigncia, a comisso do Conselho Nacional de Educao (CNE) formada para elaborar propostas de novas diretrizes para esse curso decidiu que Audiovisual e Cinema deveriam ser, obrigatoriamente, desmembradas dos cursos de Comunicao Social. (MEC, 2006).

A justificativa apontada pela comisso gira em torno do modelo de currculo mnimo exigido nos cursos de comunicao social. Portanto os cursos de Cinema e Audiovisual precisariam de uma estrutura curricular diferenciada dada a especificidade desse campo multidisciplinar, para que seus alunos tenham desde o incio uma grade curricular especfica com as tcnicas e conhecimentos dessa rea, que mesmo tendo amplo dilogo com a comunicao social, dotada de histria, teorias, e tcnicas prprias.

Esse desmembramento no necessariamente sinnimo de desvinculao, j que a comisso decidiu deixar a critrio das universidades a manuteno ou no do tronco comum, para assim aproveitarem matrias da Comunicao que sejam de interesse do curso de Cinema e Audiovisual. Assim pode haver cursos autnomos e cursos vinculados aos de Comunicao Social, sem haver obrigatoriedade de um currculo mnimo por parte da Comunicao.

Em 2009 o MEC publicou um prembulo - um documento que antecede uma lei ou decreto - que traz uma nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Jornalismo, valendo-se do fato de ser o Jornalismo um curso reconhecido mundialmente, e a Comunicao social considerada rea de conhecimento. As diretrizes deveriam ser formuladas para os cursos, e no para uma rea, segundo o documento do MEC.

As informaes abaixo correspondem aos perfis e habilidades propostos pelo MEC em 2001. Note-se que o documento conta com os perfis especficos para cada habilitao, e os gerais, para os egressos em Comunicao Social. (MEC, 2001) . Sero apresentados cada um desses perfis e habilidades que definem as grades curriculares usadas pelas universidades. A ordem de apresentao de perfis e habilidades comuns para todas as nfases, e na sequncia, para as habilitaes: Jornalismo, Relaes Pblicas, Radialismo, Publicidade e Propaganda, Editorao e Cinema e Audiovisual.

Perfil e Habilidades Comuns a todas as Habilitaes e nfases

O curso de Comunicao Social uma rea comum, de modo que existe um perfil similar e algumas competncias esperadas de todos egressos nesse curso,


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independente de qualquer que seja sua habilitao. As principais caractersticas do perfil desses profissionais esto em torno da capacidade de criao, produo, distribuio, recepo e anlise crtica referentes s mdias, s prticas profissionais e sociais relacionadas com estas e as suas inseres culturais, polticas e econmicas. Espera-se que todos tenham habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na rea, adequando-se complexidade e velocidade do mundo contemporneo. Os egressos devem ter uma viso integradora e horizontalizada, genrica e ao mesmo tempo especializada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da dinmica das diversas modalidades comunicacionais e das suas relaes com os processos sociais que as originam e que destas decorrem.

Os profissionais devem utilizar criticamente o instrumental terico-prtico oferecido em seu curso, tornado-se, portanto competentes para posicionar-se de um ponto de vista tico-poltico sobre o exerccio do poder na Comunicao, sobre os constrangimentos a que a Comunicao pode ser submetida, sobre as repercusses sociais que enseja e ainda sobre as necessidades da sociedade contempornea em relao Comunicao Social. (MEC, 2001)

Alm de haver um perfil comum para os egressos, esse campo profissional tambm conta com vrias habilidades comuns aos profissionais oriundos de diferentes Habilitaes. O Ministrio da Educao aponta a capacidade de assimilar criticamente conceitos que permitam a apreenso de teorias a fim de usar tais conceitos em anlises crticas da realidade, posicionar-se de modo tico-poltico e dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicao, nas dimenses de criao, de produo, de interpretao e da tcnica e sempre buscar experimentar e inovar no uso destas linguagens. Os egressos tambm devem ter a habilidade de refletir criticamente sobre as prticas profissionais no campo da Comunicao e ter competncia no uso da lngua nacional para escrita e interpretao de textos gerais e especializados na rea.

Perfil e Habilidades para os egressos dos cursos de Jornalismo

A partir do perfil profissional dos jornalistas descrito pelo MEC, espera-se que todo jornalista diplomado tenha aptido em produo de informaes relacionadas a fatos, circunstncias e contextos do momento presente; faa o exerccio da objetividade na apurao dos acontecimentos, interpretao, registro e divulgao dos fatos sociais e traduo e disseminao de informaes de modo a qualificar o senso comum.

As competncias e habilidades esperadas dos egressos no curso de Jornalismo esto relacionadas abaixo, nos tpicos propostos pelo MEC:

Registrar fatos jornalsticos, apurando, interpretando, editando etransformando-os em notcias e reportagens.


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Interpretar,explicarecontextualizarinformaes.

Investigar informaes, produzir textos emensagens jornalsticas comclareza e correo e edit-los em espao e perodo de tempo limitados.

Formularpautaseplanejarcoberturasjornalsticas.

Formularquesteseconduzirentrevistas.

Relacionar-secomfontesdeinformaodequalquernatureza.

Trabalharemequipecomprofissionaisdarea.

Compreenderesabersistematizareorganizarosprocessosdeproduojornalstica.

Desenvolver, planejar, propor, executar e avaliar projetos na rea decomunicao jornalstica.

Avaliarcriticamenteprodutos,prticaseempreendimentosjornalsticos.

Compreender os processos envolvidos na recepo de mensagensjornalsticas e seus impactos sobre os diversos setores da sociedade.

Buscaraverdadejornalstica,composturaticaecompromissocomacidadania.

Dominar a lngua nacional e as estruturas narrativas e expositivasaplicveis s mensagens jornalsticas, abrangendo-se leitura, compreenso, interpretao e redao.

Dominar a linguagem jornalstica apropriada aos diferentes meios emodalidades tecnolgicas de comunicao.

Perfil e Habilidades para os egressos em Relaes Pblicas

Os egressos do curso de Relaes Pblicas, segundo o MEC, so os profissionais que tm carter de gestor da comunicao dentro das empresas, sendo que o perfil privilegia a administrao do relacionamento das organizaes com seus diversos pblicos, tanto externos como internos. O curso pretende formar profissionais com capacidade de elaborao de diagnsticos, prognsticos, estratgias e polticas voltadas para o aperfeioamento das relaes entre instituies, grupos humanos organizados, setores de atividades pblicas ou privadas, e a sociedade em geral. Prev ainda o exerccio de interlocuo entre as funes tpicas de Relaes Pblicas e as demais funes profissionais ou empresariais existentes na rea da Comunicao.

As principais habilidades esperadas destes profissionais, segundo o MEC so


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as seguintes:

Desenvolverpesquisaseauditoriasdeopinioeimagem.

Realizardiagnsticoscombaseempesquisaseauditoriasdeopinioeimagem.

Elaborarplanejamentosestratgicosdecomunicaoinstitucional.

Estabelecer programas de comunicao estratgica para criao emanuteno do relacionamento das instituies com seus pblicos de interesse.

Coordenar o desenvolvimento de materiais de comunicao, emdiferentes meios e suportes, voltados para a realizao dos objetivos estratgicos do exerccio da funo de Relaes Pblicas.

Dominar as linguagens verbais e audiovisuais para seu uso efetivo aservio dos programas de comunicao que desenvolve.

Identificar a responsabilidade social da profisso, mantendo oscompromissos ticos estabelecidos.

Assimilar criticamente conceitos que permitam a compreenso dasprticas e teorias referentes s estratgias e processos de Relaes Pblicas.

Perfil e Habilidades para os egressos em Radialismo

Os radialistas trabalham com linguagens audiovisuais. Assim, de acordo com o MEC, em do seu perfil deve contemplar grande capacidade de percepo, interpretao, recriao e registro da realidade social, cultural e da natural atravs de som e imagem. Devem fazer formulaes audiovisuais habituais, documentrias, de narrao, musicais, descritivas, expositivas, ou quaisquer outras adequadas aos suportes com que trabalha. Alm do O profissional precisa de domnio tcnico, esttico e de procedimentos expressivos pertinentes a essa elaborao audiovisual. Tambm devem ter presena nas atividades em emissoras de rdio ou televiso ou quaisquer instituies de criao, produo, desenvolvimento e interpretao de materiais audiovisuais. O exerccio de interlocuo tambm est entre as funes tpicas de Radialismo e das demais funes profissionais ou empresariais da rea da comunicao. O Radialismo uma das reas mais versteis da Comunicao, podendo dialogar com qualquer outra habilitao que utilize imagem em movimento e linguagens sonoras.

As habilidades esperadas para os egressos em Radialismo, segundo o MEC, so as seguintes.

Gerar produtos audiovisuais em suas especialidades criativas, comoescrever originais ou roteiros para realizao de projetos audiovisuais; adaptar


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originais de terceiros; responder pela direo, realizao e transmisso de programas audiovisuais; editar e finalizar programas analgicos ou digitais.

Sabercomoplanejar,orareproduzirprogramasparaseremgravadosoutransmitidos.

Administrar,planejareorarestruturasdeemissorasouprodutoras.

Dominaraslinguagensegnerosrelacionadosscriaesaudiovisuais.

Conceber projetos de criao e produo audiovisual em formatosadequados a sua veiculao nos meios massivos, como rdio e televiso, em formatos de divulgao presencial, como vdeo e gravaes sonoras, e em formatos tpicos de insero em sistemas eletrnicos em rede, como CDROMs e outros produtos digitais.

Compreenderasincidnciasculturais,ticas,educacionaiseemocionaisda produo audiovisual midiatizada em uma sociedade de comunicao.

Assimilar criticamente conceitos que permitam a compreenso dasprticas e teorias referentes rea Audiovisual.

Perfil e Habilidades para os egressos em Publicidade e Propaganda

Os profissionais de Publicidade e Propaganda que devem ingressar ao mercado de trabalho, segundo o MEC, com um perfil que privilegie domnio de tcnicas e instrumentos necessrios para a proposio e execuo de solues de comunicao eficazes para os objetivos de mercado, de negcios de anunciantes e institucionais. Assim como a traduo em metas e procedimentos de comunicao apropriados os objetivos institucionais, empresariais e mercadolgicos. Esses profissionais devem ter grande domnio no planejamento, criao, produo, difuso e gesto da comunicao publicitria, de aes promocionais e de incentivo, eventos e patrocnio, atividades de marketing, venda pessoal, design de embalagens e de identidade corporativa, e de assessoria publicitria de informao.

As habilidades dos egressos em Publicidade e Propaganda privilegiam os seguintes conhecimentos, percias e talentos:

Ordenarasinformaesconhecidasefazerdiagnsticodasituaodosclientes.

Realizar pesquisas de consumo, de motivao, de concorrncia, deargumentos etc.

Definir objetivos e estratgias de comunicao como solues paraproblemas de mercado e institucionais dos anunciantes.


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Conceber meios de avaliar e corrigir resultados de programasestabelecidos.

Executareorientarotrabalhodecriaoeproduodecampanhasdepropaganda em veculos impressos, eletrnicos e digitais.

Realizar e interpretar pesquisas de criao como subsdio para apreparao de campanhas publicitrias.

Dominar linguagens e competncias estticas e tcnicas para criar,orientar e julgar materiais de comunicao pertinentes a suas atividades.

Planejar, executar e administrar campanhas de comunicao com omercado, envolvendo o uso da propaganda e de outras formas de comunicao, como a promoo de vendas, o merchandising e o marketing direto.

Identificareanalisarasrpidasmudanaseconmicasesociaisemescalaglobal e nacional que influem no ambiente empresarial.

Identificar a responsabilidade social da profisso, mantendo oscompromissos ticos estabelecidos.

Assimilar criticamente conceitos que permitam a compreenso dasprticas e teorias referentes publicidade e propaganda.

Perfil e Habilidades para os egressos em Editorao

O curso de Editorao forma profissionais para atuar no mercado editorial, das revistas aos livros. Esse profissional tem um perfil, segundo o MEC, que prioriza a gesto e produo de processos editoriais, de multiplicao, reproduo e difuso, que envolvam obras literrias, cientficas, instrumentais e culturais. Alm do amplo desenvolvimento de atividades relacionadas produo de livros e impressos em geral, livros eletrnicos, CDROMs e outros produtos multimdia, vdeos, discos, pginas de Internet, e quaisquer outros suportes impressos, sonoros, audiovisuais e digitais. Esses egressos devem ter domnio dos processos editoriais, tais como planejamento de produto, seleo e edio de textos, imagens e sons, redao e preparao de originais, produo grfica e diagramao de impressos, roteirizao de produtos em diferentes suportes, gravaes, montagens, bem como divulgao e comercializao de produtos editoriais.

As competncias e habilidades esperadas dos egressos no curso de Editorao esto relacionadas abaixo, nos tpicos propostos pelo MEC:

Dominarprocessosdeediodetextotaiscomo:resumos,apresentaes,textos de capa de livros, textos de revistas, textos que acompanham edies sonoras, audiovisuais e de multimdia, textos para publicaes digitais, tratamento


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de textos didticos e paradidticos, textos de compilao, de crtica e de criao.

Dominaralnguanacionaleasestruturasdelinguagemaplicveisaobrasliterrias, cientficas, instrumentais, culturais e de divulgao em suas diferentes formas: leitura, redao, interpretao, avaliao e crtica.

Atentarparaosdiferentesnveisdeproficinciadospblicos aque sedestinam as produes editoriais.

Ter competncias de linguagem visual, como o conhecimento deproduo de imagens pr-fotogrficas, fotogrficas e ps- fotogrficas e os principais processos de design grfico, desde tipologias at edio digital.

Tercompetnciasdelinguagemdemultimdia,comooconhecimentode processos de produo de registros sonoros, videogrficos e digitais, tais como CDs, vdeos, edio de pginas e outras publicaes em Internet.

Desenvolver aes de planejamento, organizao e sistematizao dosprocessos editoriais, tais como o acompanhamento grfico de produtos editoriais, seleo de originais, projetos de obras e publicaes, planejamento e organizao de sries e de colees, planejamento de distribuio, veiculao e tratamento publicitrio de produtos editorial.

Ter conhecimentos sobre a histria do livro, a histria da arte e dacultura.

Fazeravaliaescrticasdasprodueseditoriaisedomercadodacultura.

Agirnosentidodedemocratizaodaleituraedoacessosinformaese aos bens culturais.

Assimilar criticamente conceitos que permitam a compreenso dasprticas e teorias referentes aos processos de Editorao.

Perfil e Habilidades dos egressos de Cinema e Audiovisual

As mudanas de diretrizes em Audiovisual e Cinema no desvincularam o Cinema/Audiovisual da rea profissional da Comunicao Social, prova disso a continuidade das Habilitaes em Audiovisual vinculadas aos cursos de Comunicao. possvel apontar os cineastas como profissionais da Comunicao, ou, ao menos possveis profissionais da comunicao.

Para tal, basta analisar comparativamente as competncias e habilidades dos egressos em Radialismo e os de Cinema e Audiovisual para notar que, apesar das muitas particularidades de cada um desses cursos, existem grandes similaridades no perfil do profissional formado, o que no impede, portanto, de concorrer para os mesmos cargos no mercado de trabalho.


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Uma das principais caractersticas do perfil dos profissionais de Cinema e Audiovisual diplomados, assimilar criticamente conceitos que permitam a apreenso e a formulao de teorias, conseguindo empregar tais conceitos em anlises crticas da realidade, posicionando-se segundo pontos de vista tico-poltico. Devem deter um conjunto significativo de conhecimentos e de informaes na rea, importantes para a realizao de produtos audiovisuais, e necessrio que o egresso tenha domnio em linguagens audiovisuais a fim de experimentar e inovar no seu uso. Os profissionais devem conhecer minuciosamente os processos de produo, gesto e interpretao audiovisuais, em sua perspectiva de atualizao tecnolgica e refletir criticamente sobre sua prtica profissional. Outras caractersticas so a capacidade em resolver problemas profissionais de sua rea de atuao, formulando alternativas factuais e conceituais diante de questes concretas surgidas na rea e saber trabalhar em equipe, desenvolvendo relaes que facilitem a realizao coletiva de um produto.

Segundo o MEC, as habilidades dos egressos em Cinema e Audiovisual privilegiam os seguintes conhecimentos, percias e talentos quanto a sua formao:

Tcnica e formao profissional voltada para a formao prtica, habilita o aluno a atuar profissionalmente nas reas de Direo, Fotografia, Roteiro, Produo, Som, Edio\Montagem, Cenografia e Figurino, Animao e Infografia.

Realizao em Cinema e Audiovisual voltada para o desenvolvimento de projetos de produo de obras de diferentes gneros e formatos, destinados veiculao nas mdias contemporneas.

Teoria, anlise e crtica do Cinema e do Audiovisual voltada para a pesquisa acadmica nos campos da histria, da esttica, da crtica e da preservao.

Economia e poltica do Cinema e do Audiovisual voltada para a gesto e a produo, a distribuio e a exibio, as polticas pblicas para o setor, a legislao, a organizao de mostras, cineclubes e acervos, e as questes oriundas do campo tico e poltico.

Consideraes sobre as diretrizes do MEC

As diretrizes curriculares oficiais para os cursos de Comunicao Social e todas as suas nfases, publicadas em 2001 pelo MEC, estipula uma srie de competncias para cada uma das Habilitaes do curso de Comunicao de forma que os egressos do curso possuam perfis profissionais diferenciados para atuao nas vrias vertentes do mercado de trabalho da Comunicao. Entretanto, observa-se, a partir dos resultados encontrados pela pesquisa online realizada com 345 profissionais que atuam no mercado de trabalho da comunicao que as


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habilidades ensinadas nem sempre so as exigidas para a realizao das atividades profissionais. A lacuna entre o que aprendido nos cursos de Comunicao Social e o que solicitado pelo mercado de trabalho pode vir a ser preenchida por profissionais formados em outras reas do conhecimento, em cursos superiores de bacharelado ou tecnolgico, em cursos tcnicos ou mesmo sem formao especfica compondo um grupo de profissionais autodidatas.

Cursos em nvel superior para profissionais do mercado de trabalho da Comunicao

Ser analisado aqui o atual cenrio brasileiro em relao a esses cursos, assim como indicar previses que podem nos esclarecer sobre a demanda do mercado, a formao dos profissionais e o que dever ser feito no futuro em relao a tudo isso.

Como foi apontado, os profissionais de Comunicao so oriundos de diversos campos. O mais frequente no mercado so pessoas vindas de cursos de graduao presenciais (de Comunicao e de outras reas), cursos de graduao no presenciais (de Comunicao e de outras reas), cursos de graduao nvel tecnlogo,70 cursos tcnicos e profissionalizantes (em comunicao e outras reas).71

A anlise das diretrizes dos cursos de Comunicao e reas afins muito importante para que possamos ter noo de quais so as caractersticas dos profissionais que esto sendo formados e quais so suas possibilidades de atuao.

A categoria de cursos de reas afins apresentada nos resultados abaixo uma sugesto dos autores, que incluram na anlise cursos que formar profissionais de outras reas que atuam no mercado profissional, exercendo as mesmas funes que o profissional de Comunicao.

Para que essa anlise fosse possvel, estabeleu-se uma metodologia prpria para o tratamento dos dados divulgados pelo Censo da Educao Superior e apresentada abaixo. Essa metodologia soma-se a proposta apresentada anteriormente, porm com as especificidades para o objeto estudado, no caso o Censo da Educao Superior do MEC.

Metodologia utilizada no tratamento dos dados do Censo do Ensino Superior

Realizou-se um estudo dos dados disponibilizados pelo Censo da Educao

70. Curso de nvel tecnolgico ou tecnlogo tem durao mais curta, em mdia dois anos.71. Profissionais de tecnologia da informao e redes, marketing e produo grfica, por exemplo, so formados em cursos de reas a fins, mas podem atuar no mercado de trabalho da comunicao.


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Superior entre 1999 e 2008, porm houve dificuldades em obter dados dos anos anteriores a 2008, sendo este a ltima compilao de dados. De modo que a equipe optou por fazer um espelho de 2008 que mostra a situao atual da Comunicao. Os dados foram coletados no site do MEC/Inep/Deed, Censo do Ensino Superior.

Foi feita uma anlise descritiva dos dados, que consistiu em agrupar as observaes em tabelas com os ndices (percentuais) para o nmero de cursos de graduao presencias, nmero de matrculas e concluintes para a rea de Comunicao e reas afins nas instituies pblicas e privadas e tambm para os cursos de graduao distncia na rea de Comunicao e a distribuio desses cursos nas regies do Brasil.

O agrupamento de cursos nomeados como reas afins foi constitudo a partir de outros cursos de graduao reconhecidos pelo MEC e no pertencentes Comunicao Social, porm relacionados s habilidades e competncias solicitadas aos profissionais que atuam no mercado de trabalho da Comunicao.

O agrupamento desses cursos nessa categoria denominada reas afins foi realizado a partir do incio das respostas apuradas com o retorno do questionrio online enviado. Aps catalogao dos dados similares e checagem com a lista de cursos oferecida pelo MEC, chegou-se a uma tabela de cursos.

Para uma melhor visualizao dos resultados, foram construdos grficos de barras com os percentuais para cada varivel em estudo.

Metodologia das Previses

Pelo Mtodo de Previso Mdias Mveis Simples, foi feito previses para o nmero de cursos, matrculas, concluintes e cursos distncia, no perodo de 2010 a 2011, e intervalos de confiana para as previses. As previses nesta etapa do trabalho foram feitas atravs do Mtodo de Mdias Mveis Simples. A maioria dos mtodos de previso baseia-se na ideia que as observaes passadas contm informaes sobre o padro de comportamento da srie temporal. O propsito desse mtodo distinguir o padro para prever valores futuros da srie. Informaes detalhadas sobre esses clculos estatsticos constam no Anexo 4 deste trabalho.

Os dados sero apresentados na seguinte ordem:

Nmero de cursos de presenciais em instituies pblicas e privadas:Comunicao e reas a fins

Previso para cursos presenciais em instituies pblicas e privadas:Comunicao e reas a fins


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Nmerodematrculasnoscursosdepresenciaiseminstituiespblicase privadas: Comunicao e reas a fins

Previsodematrculasnoscursosdepresenciaiseminstituiespblicase privadas: Comunicao e reas a fins

Nmerodeconcluintesnoscursosdepresenciaiseminstituiespblicase privadas: Comunicao e reas a fins

Previsodeconcluintesnoscursosdepresenciaiseminstituiespblicase privadas: Comunicao e reas a fins

Previsodonmerodecursosadistncia:Comunicao

Nmero de cursos de graduao em nvel tecnolgico, tcnico eprofissionalizante

Resultadosdoquestionrioonline:formao

Cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins

Considerando-se o nmero de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas em Comunicao e reas afins, podemos observar as tendncias do mercado profissional e a formao dos profissionais. Na tabela abaixo temos relacionados os cursos presenciais da Comunicao e reas afins, nmero de cursos nas instituies pblicas e privadas, seguido respectivamente pelos ndices de cursos nestas instituies.


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Tabela 8: Nmero de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins

Fonte: MEC/Inep/Deed

Nota-se que h um maior nmero de cursos oferecidos em instituies privadas, um percentual de 86% (nmero de cursos: 1471), e apenas 14% (nmero de cursos: 230) nas instituies pblicas. Mostrando que as instituies privadas oferecem a maioria dos cursos. Alguns cursos como, Arte e Mdia, Artes


Cursos Pblica Privada

ndice de cursos para instituies

pblicas (%)


privadas (%) Formao de professor de artes visuais 12 31 28 72 Formao de professor de desenho 1 - 100 - Artes e mdia 1 - 100 - Artes visuais 15 19 44 56 Cinema e animao 1 1 50 50 Desenho e plstica 1 - 100 - Design 19 87 18 82 Projeto de produto 6 19 24 76 Cenografia 2 9 18 82 Audiovisuais 1 34 3 97 Criao grfica 7 64 10 90 Fotografia - 14 - 100 Multimdia 2 4 33 67 Produo cinematogrfica 1 3 25 75 Produo de multimdia - 31 - 100 Produo de msica gravada - 7 - 100 Programao visual - 1 - 100 Som e imagem 1 - 100 - Cincia da informao 2 4 33 67 Administrao em Marketing 1 13 7 93 Empreendedorismo 1 1 50 50 Comunicao Social 76 473 14 86 Cinema e vdeo 3 - 100 - Jornalismo 8 6 57 43 Produo editorial 1 - 100 - Rdio e tele-jornalismo - 1 - 100 Marketing e propaganda - 21 - 100 Mercadologia (Marketing) 9 300 3 97 Publicidade e Propaganda 6 37 14 86 Relaes pblicas 5 28 15 85 Estudos culturais 1 - 100 - Produo cultural 2 2 50 50 Tecnologia da informao 9 46 16 84 Tecnologia em desenvolvimento de softwares - 11 - 100 Uso da internet 12 105 10 90 Engenharia de comunicaes - 1 - 100 Engenharia de redes de comunicao 1 1 50 50 Engenharia de telecomunicaes 6 21 22 78 Tecnologia digital - 1 - 100 Telecomunicaes 13 21 38 62 Telemtica 3 1 75 25 Tecnologia em gesto de telecomunicaes - 8 - 100 Produo grfica - 3 - 100 Eventos 1 42 2 98 Total 230 1471 - -

95

Visuais, Desenho e Plstica, Som e Imagem, Cinema e Vdeo, Produo Editorial e Estudos Culturais existem somente nas instituies pblicas, segundo o Censo da Educao Superior.

Nas instituies privadas existem, Fotografia, Produo de Multimdia, Produo de Msica Gravada, Programao Visual, Rdio e Telejornalismo, Marketing e Propaganda, Tecnologia em Desenvolvimento de Software, Engenharia de Comunicaes, Tecnologia Digital, Tecnologia em Gesto de Telecomunicaes e Produo Grfica, tambm segundo o Censo de Educao Superior. Cada instituio registra os nomes dos cursos, portanto existem diferenas significativas. Algumas instituies registram o curso de Comunicao Social com as nfases, por exemplo: Comunicao Social Radialismo, Comunicao Social - Rdio e TV e assim por diante. Logo, boa parte dos cursos dessas nfases est dentro de Comunicao Social, isto justifica o fato de existir no pas somente um curso de Rdio e Tele-jornalismo na instituio privada segundo o Censo de Educao Superior.


96

Figura 8: Grfico do nmero de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins


Deve-se observar que em 2006 houve mudanas e integraes de cursos. De acordo com dados retirados do MEC, o curso de Artes Grficas foi integrado em Artes Visuais, Ilustrao passou a fazer parte dos cursos de Design/Artes Visuais, Produo de Rdio e TV foi integrado ao curso de Produo Audiovisual.


28%

100% 100%

44% 50%

100% 18%

24% 18%

3% 10%

33% 25%

100% 33% 7%

50% 14%

100% 57%

100%

3% 14% 15%

100% 50%

16%

10%

50% 22%

38% 75%

2%

72%

56% 50%

82% 76% 82%

97% 90%

100% 67%

75% 100% 100% 100%

67% 93%

50% 86%

43%

100% 100% 97%

86% 85%

50% 84%

100% 90%

100%

50% 78%

100% 62%

25% 100% 100% 98%

Formao de professor de artes visuais Formao de professor de desenho

Artes e mdia Artes visuais

Cinema e animao Desenho e plstica

Design Projeto de produto

Cenografia Audiovisuais

Criao grfica Fotografia

Multimdia Produo cinematogrfica

Produo de multimdia Produo de msica gravada

Programao visual Som e imagem

Cincia da informao Administrao em marketing

Empreendedorismo Comunicao Social

Cinema e vdeo Jornalismo

Produo editorial Rdio e tele-jornalismo

Marketing e propaganda Mercadologia (marketing) Publicidade e propaganda

Relaes pblicas Estudos culturais

Produo cultural Tecnologia da informao

Uso da internet Engenharia de comunicaes

Engenharia de redes de comunicao Engenharia de telecomunicaes

Tecnologia digital Telecomunicaes

Telemtica Tecnologia em gesto de telecomunicaes

Produo grfica Eventos

Privada Pblica

97

Observa-se ainda o re-aparecimento dos cursos: Programao Visual, Telemtica, Tecnologia em gesto de telecomunicaes e Produo Grfica, nas tabelas pesquisadas em 2007. J nas tabelas pesquisadas de 2008 foram encontrados cursos de Cinema e Animao e tambm de Desenho e Plstica.

Tabela 9: Integrao de cursos presenciais na rea de Comunicao


Observa-se ainda o re-aparecimento dos cursos: Programao Visual, Telemtica, Tecnologia em gesto de telecomunicaes e Produo Grfica, nas tabelas pesquisadas em 2007. J nas tabelas pesquisadas de 2008 foram encontrados cursos de Cinema e Animao e tambm de Desenho e Plstica.

Tabela 10: Anos de integrao de cursos presenciais na rea de Comunicao

As mudanas, integraes e re-surgimentos de alguns cursos mostram uma provvel adaptao das instituies ao mercado de trabalho. No foi possvel determinar o motivo pelo qual ocorreram mudanas na nomenclatura dos cursos. Porm, tais mudanas no alteram os resultados obtidos.

Optou-se por uma anlise especfica dos cursos de Comunicao. Os resultados esto abaixo. Pelo grande volume de dados gerados sobre os cursos de Comunicao e reas a fins, optou-se por uma anlise especfica dos cursos de Comunicao. Os resultados apresentados abaixo referem-se ao nmero de cursos em instituies pblicas e privadas apenas da rea da Comunicao.


Cursos Ano Programao visual

Cursos que re-surgiram em 2007 Telemtica Tecnologia em gesto de telecomunicaes Produo grfica Cinema e animao Cursos que re-surgiram em 2008 Desenho e plstica

Integrao de Cursos

De Para Artes grficas Artes visuais Ilustrao Design / Artes visuais Produo de rdio e TV Produo audiovisual Comunicao visual Publicidade e Propaganda/ Design

98

Tabela 11: Nmero de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao


As instituies privadas possuem um percentual maior (85%) de cursos oferecidos (nmero de cursos: 545) e as instituies pblicas (nmero de cursos: 99) um total de 15%. Ou seja, a maior parte dos profissionais da rea de Comunicao formada pelas instituies privadas, segundo o Censo da Educao Superior. Isto confirmando pelos ndices de cursos oferecidos para a Comunicao Social, onde 14% esto nas instituies pblicas e 86% nas instituies privadas, assim como Publicidade e Propaganda com o mesmo percentual.

Figura 9: Grfico nmero de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao


Previses para os cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao

Os dados coletados do Censo da Educao Superior foram analisados estatsticamente permitindo indicar projees do nmero de cursos presenciais para a Comunicao. Levou-se em considerao as instituies pblicas e privadas usando intervalos de confiana de 95% conforme mostrado abaixo:


100%

14%

57%

14% 15%

100% 86%

43%

86% 85% 100%

Pblica Privada


ndice para cada curso em instituies pblicas (%)

ndice para cada curso em instituies privadas (%)

Cinema e vdeo 3 - 100 - Comunicao Social 76 473 14 86 Jornalismo 8 6 57 43 Publicidade e Propaganda 6 37 14 86 Relaes pblicas 5 28 15 85 Rdio e tele-jornalismo - 1 - 100 Produo editorial 1 - 100 - Total 99 545 - -

99

Tabela 12: Previses do nmero de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao

Elaborao: dos autores

A projeo para 2011 de 619 cursos presenciais de Comunicao. Como o Mtodo de Mdias Mveis leva em considerao que os dados passados e dos anos anteriores a 2008 so menores. Esse fato fez com que a estimativa da mdia de cursos a serem oferecidos, diminusse. Observa-se que no intervalo de confiana o limite superior mostra um aumento dos cursos, nos intervalos esto a variao das estimativas obtidas. Portanto em 2011 a estimativa de 619 cursos, com intervalo de confiana variando de no mnimo 574 e no mximo 664 cursos.

Abaixo h o grfico das projees dos cursos para Comunicao de 2009 a 2011:

Figura 10: Grfico das projees dos cursos para a Comunicao (2009-2011).

Para a melhor visualizao da evoluo do nmero de cursos na rea de Comunicao, segue grfico da evoluo dos nmeros ofertados a partir de 2000, mostrando que houve crescimento da rea. Em roxo, est a projeo para os anos 2009-2011.


595

600

605

610

615

620

625

2009 2010 2011 2012 2013

Nm

ero

de C

urso

s

Anos

Anos Real Previses para o

nmero de cursos Intervalo de

confiana 95% 2000 80 2001 359 2002 420 2003 473 2004 516 333 (288; 378) 2005 552 442 (397; 487) 2006 586 490 (446; 535) 2007 619 532 (487; 577) 2008 644 568 (524; 653) 2009 600 (556; 645) 2010 612 (567; 657) 2011 619 (574; 664)

100

Figura 11: Grfico da evoluo do nmero de cursos de Comunicao

Os cursos presenciais em Comunicao Social e afins apresentam um potencial de crescimento considervel. Mesmo sendo uma rea onde o diploma no obrigatrio, possvel dizer que cada vez mais pessoas tm acesso a educao superior para desempenhar os trabalhos na rea. A previso para 2011 de 619 cursos, o que pode ser considerado um grande avano se for levado em conta que h pouco mais de uma dcada existiam apenas 80 cursos de graduao em Comunicao no Brasil.

Nmero de matrculas em cursos de graduao presenciais em instituies pblicas: Comunicao e reas afins

Foram mostradas as matrculas efetuadas no ano de 2008, segundo o Censo da Educao Superior, para os cursos de Comunicao e reas afins, assim como os ndices (percentuais) de todas as instituies pblicas e privadas. Atravs da tabela das matrculas possvel ter a tendncia do mercado, pois os ingressantes nas instituies pblicas e privadas seguem o mercado e as profisses que esto mais em evidncias.

Abaixo, observa-se o percentual das matrculas realizadas nos cursos presenciais na rea de Comunicao e afins nas instituies pblicas e privadas.


0

100

200

300

400

500

600

700

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nm

ero

de C

urso

s

Anos

Evoluo real Projeo

101

Tabela 13: Nmero de matrculas em cursos presenciais de instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins


Como observa-se na tabela acima, 14% das matriculas so realizadas nas instituies pblicas, com 41.636 matriculados, e nas instituies privada foram 86%, sendo 260.723 matriculados. Ou seja, temos um total de 302.359 matriculados nas instituies pblicas e privadas. Isto mostra que as instituies



ndice para cada curso em

instituies pblicas (%)


instituies privadas (%)

Formao de professor de artes visuais 1.228 2.388 34 66 Formao de professor de desenho 85 - 100 - Artes e mdia 105 - 100 - Artes visuais 2.524 2.592 49 51 Cinema e animao 57 57 50 50 Desenho e plstica 29 - 100 - Design 3.218 19.591 14 86 Projeto de produto 872 1.078 45 55 Cenografia 371 354 51 49 Audiovisuais 215 1.875 10 90 Criao grfica 701 4.197 14 86 Fotografia - 877 - 100 Multimdia 243 404 38 62 Produo cinematogrfica 112 800 12 88 Produo de multimdia - 1.718 - 100 Produo de msica gravada - 811 - 100 Programao visual - 119 - 100 Som e imagem 181 - 100 - Cincia da informao 406 190 68 32 Administrao em Marketing 110 1.792 6 94 Empreendedorismo 58 105 36 64 Comunicao Social 18.952 157.220 11 89 Cinema e vdeo 189 -- 100 - Jornalismo 1.342 660 67 33 Produo editorial 91 - 100 - Rdio e tele-jornalismo - 11 - 100 Marketing e propaganda - 4.306 - 100 Mercadologia (Marketing) 1.100 31.903 3 97 Publicidade e Propaganda 1.019 6.311 14 86 Relaes pblicas 693 1.643 30 70 Estudos culturais 238 - 100 - Produo cultural 345 12 97 3 Tecnologia da informao 3.122 4.262 42 58 Tecnologia em desenvolvimento de softwares - 554 - 100 Uso da internet 896 7.336 11 89 Engenharia de comunicaes - 222 - 100 Engenharia de redes de comunicao 232 17 93 7 Engenharia de telecomunicaes 956 2.703 26 74 Tecnologia digital - 44 - 100 Telecomunicaes 1.292 1.366 49 51 Telemtica 474 427 53 47 Tecnologia em gesto de telecomunicaes - 277 - 100 Produo grfica - 375 - 100 Eventos 180 2.126 8 92 Total 41.636 260.723 - -

102

privadas possuem um maior ndice de matrculas, segundo o Censo da Educao Superior. Percebe-se que 67% das matrculas no curso de Jornalismo esto nas instituies pblicas e 33% esto nas privadas, sendo que as pblicas oferecem nmero maior de cursos.

Observa-se que em quase todos os cursos, o nmero de matrculas se concentra nas instituies privadas. A exceo ocorre com o curso de Jornalismo. Supem-se que essa diferena numrica pode haver sido causada pela forma com os dados foram inseridos na base de dados do MEC, uma vez que essa insero de responsabilidade de cada instituio pblica ou privada.

Figura 12: Grfico do nmero de matriculas de cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins



34%

100%100%

49%50%

100%14%

45%51%

10%14%

38%12%

100%68%

6%36%

11%100%

67%100%

3%14%

30%100%

97%42%

11%

93%26%

49%53%

8%

66%

51%

50%

86%55%

49%90%

86%100%

62%88%

100%100%100%

32%94%

64%89%

33%

100%100%97%

86%70%

3%58%

100%89%

100%7%

74%100%

51%

47%100%100%

92%

Formao de professor de artes visuais Formao de professor de desenho

Artes e mdia Artes visuais

Cinema e animao Desenho e plstica

Design Projeto de produto

Cenografia Audiovisuais

Criao grfica Fotografia

Multimdia Produo cinematogrfica

Produo de multimdia Produo de msica gravada

Programao visual Som e imagem

Cincia da informao Administrao em marketing

Empreendedorismo Comunicao Social

Cinema e vdeo Jornalismo

Produo editorial Rdio e tele-jornalismo

Marketing e propaganda Mercadologia (marketing) Publicidade e propaganda

Relaes pblicas Estudos culturais

Produo cultural Tecnologia da informao

Uso da internet Engenharia de comunicaes

Engenharia de redes de comunicao Engenharia de telecomunicaes

Tecnologia digital Telecomunicaes

Telemtica Tecnologia em gesto de telecomunicaes

Produo grfica Eventos

Privada Pblica

103

Para mostrarmos a tendncia das matrculas realizadas somente para a rea de Comunicao, temos a tabela abaixo.

Tabela 14: Nmero de matrculas em cursos presenciais de instituies pblicas e

privadas: Comunicao

Fonte:MEC/Inep/Deed

Observa-se na tabela acima a mesma tendncia da tabela geral de cursos da Comunicao e reas afins: as instituies privadas possuem o maior ndice de matrculas que as instituies Pblicas. Grande parte dos matriculados nos cursos de Comunicao Social esto nas instituies privadas com percentual de 89%, e nas Pblicas 11%, a mesma coisa acontece com as matrculas efetuadas nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relaes Pblicas, segundo o Censo da Educao Superior. Ou seja, mostrando a tendncia por profissionais nessas reas. Mostra-se a representao da tabela atravs do grfico de barras.

Imagem 13: Grfico do nmero de matrculas nos cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao

100%

11%

67%

14%30%

100%89%

33%

86%70%

100%

Pblica Privada



instituies pblicas (%)


instituies privadas (%)

Cinema e vdeo 189 - 100 - Comunicao Social 18.952 157.220 11 89 Jornalismo 1.342 660 67 33 Publicidade e Propaganda 1.019 6.311 14 86 Relaes pblicas 693 1.643 30 70 Rdio e tele-jornalismo - 11 - 100 Produo editorial 91 - 100 - Total 22.286 165.845 - -


104


Previso para o nmero de matrculas nos cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao

As projees das matriculas nos cursos de Comunicao em todo o Brasil das instituies pblicas e privadas para 2009-2012 esto na tabela abaixo. Observa-se as matrculas nos cursos de Comunicao no perodo de 2000-2008, e as projees a partir de 2004 a 2012, assim como intervalo de confiana de 95%, a variao que poder ocorrer e o nmero mnimo e mximo de matrculas.

Tabela 15: Previses do nmero de matrculas em cursos presenciais de instituies pblicas e privadas: Comunicao


Anos Real

Previses para o nmero de matriculas

Intervalo de confiana 95%

2000 19.752

2001 115.983

2002 141.187

2003 161.991 109.728 (93.294; 126.163)

2004 174.126 148.322 (131.887; 164.756)

2005 179.986 164.323 (147.888; 180.757)

2006 184.616 175.180 (158.745; 191.614)

2007 188.756 181.871 (165.436; 198.306)

2008 188.131 185.372 (168.938; 201.807)

2009 185.372 (168.937; 201.807)

2010 186.719 (170.284; 203.154)

2011 187.245 (170.810; 203.680)

2012 186.867 (170.432; 203.302)


105

O nmero de matrculas para os anos de 2011 e 2012 ser de 187.245 e 186.867, respectivamente, com intervalo de confiana de 95%. Em 2011, tero no mnimo 170.810 matrculas e no mximo 203.680. J em 2012, estima-se o mnimo de 170.432 e o mximo de 203.302 matrculas. Abaixo o grfico

sobre a evoluo das matriculas nos cursos de Comunicao no Brasil com as projees para 2010-2012.

Imagem 14: Grfico da evoluo das matrculas nos cursos presenciais na rea de Comunicao

Portanto, com o aumento no nmero de cursos em comunicao, variou positivamente tambm o nmero de matriculados de 19.752, no ano 2000, para os 186.867 previstos para 2012. Conseqentemente cresceu tambm o nmero de egressos e toda essa evoluo, pode ser relacionada ao aumento da procura por esses profissionais.

Nmero de concluintes nos cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins

Com o nmero de concluintes podemos ter a noo dos profissionais que estaro atuando no mercado, e qual a tendncia do mesmo. A observar um percentual alto de um determinado curso, natural relacionar esses profissionais s reas que iro atuar e que esto disponveis ao mercado de trabalho. Abaixo, aparece a tabela do nmero de concluintes presenciais da Comunicao e reas afins.

020000400006000080000

100000120000140000160000180000200000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nm

ero

de M

atrc

ula

AnosEvoluo real Projeo


106

Tabela 16: Nmero de concluintes em cursos presenciais de instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas a fins




pblicas (%)


privadas (%) Formao de professores de artes visuais 60 287 17 83 Formao de professores de desenho 8 - 100 - Artes e mdia 6 - 100 - Artes visuais 83 226 27 73 Design 93 1.129 8 92 Cenografia 11 66 14 86 Audiovisuais 13 220 6 94 Criao grfica 48 453 10 90 Fotografia - 102 - 100 Multimdia 9 52 15 85 Produo cinematogrfica 1 71 1 99 Produo de multimdia - 189 - 100 Produo de msica gravada - 76 - 100 Programao visual - 1 - 100 Som e imagem 14 - 100 - Cincia da informao 17 27 39 61 Administrao em Marketing 6 171 3 97 Empreendedorismo - 23 - 100 Cinema e vdeo - - - - Comunicao Social 3.282 23.979 12 88 Jornalismo 55 30 65 35 Produo editorial 6 - 100 - Rdio e tele-jornalismo - 1 - 100 Marketing e propaganda - 317 - 100 Mercadologia (Marketing) 85 3.967 2 98 Publicidade e Propaganda 45 701 6 94 Relaes pblicas 31 371 8 92 Estudos culturais 12 - 100 - Produo cultural 11 - 100 - Tecnologia da informao 155 316 33 67 Tecnologia em desenho de softwares - 23 - 100 Uso da internet 17 405 4 96 Engenharia de comunicaes - 7 - 100 Engenharia de redes de comunicao 14 - 100 - Engenharia de telecomunicao 41 135 23 77 Tecnologia digital - 9 - 100 Telecomunicaes 41 151 21 79 Telemtica 15 15 50 50 Tecnologia em gesto de telecomunicaes - 62 - 100 Produo grfica - 24 - 100 Eventos 6 191 3 97 TOTAL 4.185 33.797 - -


107

Pode-se observar, assim, que o nmero de concluintes bem menor do que as matriculas realizadas em 2008. Entre os concluintes em Jornalismo, 65% dos saem das instituies pblicas e 35% saem de instituies privadas. Identificou-se que alguns cursos s existem nas instituies pblica. Nos outros cursos presenciais, o maior ndice de concluintes saem das instituies privadas. Portanto, os nmeros apontam para um mercado de trabalho formado, em sua maioria por profissionais provenientes de instituies de ensino privadas, pois so elas que fornecem mais de 80% dos profissionais da rea de Comunicao.

Imagem 15: Grfico do nmero de concluintes dos cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao e reas afins


17%100%100%

27%8%

14%6%

10%

15%1%

100%39%

3%

12%

65%100%

2%6%8%

100%100%

33%

4%

100%23%

21%50%

3%

83%

73%92%

86%94%

90%100%

85%99%100%100%100%

61%97%100%

88%

35%

100%100%98%

94%92%

67%100%96%

100%

77%100%

79%

50%100%100%97%

Formao de professores de artes visuaisFormao de professores de desenho

Artes e mdiaArtes visuais

DesignCenografia

AudiovisuaisCriao grfica

FotografiaMultimdia

Produo cinematogrficaProduo de multimdia

Produo de msica gravadaProgramao visual

Som e imagemCincia da informao

Administrao em marketingEmpreendedorismo

Cinema e vdeoComunicao social

JornalismoProduo editorial

Rdio e tele-jornalismoMarketing e propaganda

Mercadologia (marketing)Publicidade e propaganda

Relaes pblicasEstudos culturais

Produo culturalTecnologia da informao

Tecnologia em desenho de softwaresUso da internet

Engenharia de comunicaesEngenharia de redes de comunicao

Engenharia de telecomunicaoTecnologia digital

TelecomunicaesTelemtica

Tecnologia em gesto de telecomunicaesProduo grfica

Eventos

Privada Pblica


108

Visualiza-se o nmero de concluintes na rea de Comunicao na tabela abaixo:

Tabela 17: Nmero de concluintes em cursos presenciais de instituies pblicas e privadas: Comunicao

Fonte:MEC/Inep/Deed

Nota-se na tabela que no houve nenhum concluinte no curso de Cinema e Vdeo. No esto disponveis dados que possam fornecer indicativos para explicar o fato.

Imagem 16: Grfico do nmero de concluintes dos cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao

0%12%

65%

6% 8% 0%

100%

0%

88%

35%

94% 92%100%

0%

Pblica Privada



pblicas (%)


privadas (%)

Cinema e vdeo - - 0 0

Comunicao Social 3.282 23.979 12 88

Jornalismo 55 30 65 35

Publicidade e Propaganda 45 701 6 94

Relaes pblicas 31 371 8 92

Rdio e tele-jornalismo - 1 - 100

Produo editorial 6 - 100 -

TOTAL 3.419 25.082 - -


109


Previso para o nmero de concluintes nos cursos presenciais em instituies pblicas e privadas: Comunicao

Com o mesmo mtodo com que foram feitas as previses para o nmero de cursos e matrculas nos cursos de Comunicao, produziu-se uma projeo do nmero de concluintes. A partir desses dados possvel chegar a um nmero indicativo de profissionais disponveis ao mercado na rea de Comunicao nos prximos anos.

Tabela 18: Nmero de concluintes em cursos presenciais: Comunicao


Anos Real

Previses para o nmero de concluintes

Intervalo de confiana 95%

2000 2.663

2001 14.022

2002 17.025

2003 19.950

2004 24.348 13.415 (9342,98;17.487)

2005 29.842 18.836 (14.764; 22.908)

2006 28.917 22.791 (18.719;26.863)

2007 29.917 25.764 (21.692; 29.836)

2008 28.501 28.256 (24.184; 32.328)

2009 29.294 (25.566 ;33.710)

2010 29.157 (25.515;33.659)

2011 29.217 (25.683; 33.827)

2012 29.042 (25.642; 33.786)


110

O grfico abaixo mostra a evoluo do nmero de concluintes na rea de Comunicao no Brasil.

Imagem 17: Grfico da evoluo dos concluintes nos cursos presenciais na rea de Comunicao

As previses para os concluintes dos cursos de comunicao so estveis, mas possvel estimar um aumento de concluintes em relao a 2008. A maior parte dos profissionais ainda deve vir das universidades privadas.

Cursos a distncia para a rea de Comunicao e previses

A educao a distncia vem despontando como uma alternativa ao ensino presencial, na contemporaneidade, possibilitando a formao e capacitao de pessoas em locais onde no existam universidades. As estimativas obtidas para o nmero de cursos de graduao distncia na rea da Comunicao esto descritas na tabela abaixo.

Tabela 19: Estimativa do nmero de cursos a distncia para Comunicao no perodo 2009-2012

Elaborao: dos autores

Anos Nmero de Cursos distncia Intervalo de

Confiana 95%

2009 15 (9 ; 21)

2010 19 (13; 25)

2011 19 (13; 25)

2012 19 (13; 25)

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nm

ero

de C

oncl

uint

es

Anos

Evoluo real Projeo


111

A estimativa para o nmero de cursos a distncia em 2012 de 19 cursos, com uma variao de no mnimo 13 cursos e de, no mximo, 25 cursos. No grfico abaixo pode-se observar a tendncia de crescimento at 2012.

Imagem 18: Grfico das estimativas dos cursos de graduao a distncia para a rea de Comunicao

Cursos de graduao nvel tecnolgico, tcnico e profissionalizante

Os cursos profissionalizantes capacitam recursos humanos de forma eficaz e rpida. Algumas funes no campo da comunicao requerem habilidades tcnicas que no exigem ampla teorizao, o que abre a possibilidade de formao profissional a partir de cursos tcnicos com suas caractersticas inerentes e diferenciadas dos cursos de ensino superior. Por intermdio de acurada pesquisa na internet, nos websites dos principais institutos de educao do Brasil72, foi possvel chegarmos a alguns dados relevantes sobre a oferta desse tipo de curso. Foram analisadas as ofertas de cursos tcnicos, tecnlogos e profissionalizantes de rgos pblicos federal, pblico estadual, privado e do Sistema S (SESC, SENAI, SEBRAE).

A pesquisa ateve-se aos cursos que se relacionavam com Comunicao Social e reas afins. Uma das reas afim foi o ensino tcnico de informtica, presente em praticamente todos os institutos; essa uma rea com forte capacitao de pessoal e pode ser usada pela empresas de comunicao como mo-de-obra, porm decidimos no abordar aqui os cursos de informtica.

72. No h uma base de dados que contemple uma relao completa desses cursos. Os dados apresentados aqui obtidos atravs de consulta por busca de palavras-chave na Internet.

0

5

10

15

20

2009 2010 2011 2012

Estim

ativas

Anos

Estimado


112

Cursos de nvel tcnico: Sistema S

Foram pesquisados cursos de todas as regies do pas. A maior oferta de cursos tcnicos em comunicao apresentada pelo SENAI de So Paulo. A instituio oferece os seguintes cursos: Desenvolvimento de software, Apresentador de Programa, Direo de Imagens TV, Edio de Videotape, Iluminao, Locutor noticiarista para TV, Operao de cmera, computao grfica, Criao e produo de animao para Web, Criao e Tratamento de Ilustraes, Imagens e Publicaes Digitais, Produo de Web sites, Programador Visual de Design Editorial e Publicitrio, Programador Visual de Design Institucional, Programador Visual de Design Promocional e de Marketing Direto, Tcnico em Computao Grfica, Tcnico em Multimdia, Assistente de Criao Publicitria, Assistente de Produo Publicitria, Tcnico em Publicidade, Radialista - Programao Musical, Radialista Sonoplastia.

A diviso da oferta de cursos do Sistema S pode ser visualizada da seguinte forma:

Cursos tcnicos Sistema S: Regio Sudeste

Tabela 20: Cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Sudeste

Na tabela dos cursos tcnicos da Regio Sudeste observa-se que a maioria dos cursos so da rea de tecnologia. Apesar de no serem formaes especficas da comunicao, podem formar profissionais que atuem em empresas de radiodifuso, produo de contedo e softwares.

Cursos/Regio Sudeste Quant. ndice (%)

Programao e Desenvolvimento de Sistemas 1 3,2

Telecomunicaes 1 3,2

Planejamento e Gesto em TI 1 3,2

Informtica para Internet 1 3,2


Tcnico em Informtica 26 83,9

Total 31 100


113

Figura 19: Grfico dos cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Sudeste

Cursos tcnicos Sistema S: Regio Sul

Tabela 21: Cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Sul

Como pode ser observado na tabela acima, a regio Sul tem oferta de cursos que apresentam formao especfica para a rea de Comunicao. Chama a ateno o curso de jogos digitais, por ser o nico do pas nessa modalidade de ensino.

Cursos/Regio Sul Quant. ndice (%)

Processos Fotogrficos 1 4,2

Jogos Digitais 1 4,2

Produo udio e Vdeo 1 4,2

Desenvolvimento de Sistemas 1 4,2

Programao de Jogos Digitais 1 4,2


Tcnico em Informtica para Internet 6 25,0


Total 24 100

3,2%

3,2%

3,2%

3,2%

3,2%

83,9%

Programao e Desenvolvimento de Sistemas

Telecomunicaes

Planejamento e Gesto em TI

Informtica para Internet


Tcnico em Informtica

Regio Sudeste


114

Figura 20: Grfico dos cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Sul

Cursos tcnicos Sistema S: Regio Centro-Oeste

Tabela 22: Cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Centro-Oeste

Com apenas nove cursos, a regio Centro-Oeste apresenta a menor oferta de formao tcnica. Como pode ser observado na tabela acima, nenhum dos cursos especfico da rea de comunicao.

Cursos/Regio Centro-Oeste Quant. ndice(%)




Tcnico em Informtica para Internet 4 44,4

Total 9 100

4,2%

4,2%

4,2%

4,2%

4,2%

12,5%

25%

41,7%

Processos Fotogrficos

Jogos Digitais

Produo udio e Vdeo

Desenvolvimento de Sistemas

Programao de Jogos Digitais

Telecomunicaes

Tcnico em Informtica para Internet


Regio Sul


115

Figura 21: Grfico dos cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Centro-Oeste

Cursos tcnicos Sistema S: Regio Norte

Tabela 23: Cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Norte

A regio Norte, apesar de apresentar mais cursos do que na regio Centro-Oeste, por exemplo, possui cursos todos de apenas uma rea.

Figura 22: Grfico dos cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Norte

100%Tcnico em Informtica

Regio Norte

Cursos/Regio Norte Quant. ndice (%)

Tcnico em Informtica 13 100

Total 13

22,2%

22,2%

11,1%

44,4%



Telecomunicaes

Tcnico em Informtica para Internet

Regio Centro-Oeste


116

Cursos tcnicos Sistema S: Regio Nordeste

Tabela 24: Cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Nordeste

A segunda maior oferta de cursos est na regio Nordeste, como pode ser visto na tabela acima. a nica regio que oferece o curso tcnico em multimeios didticos.

Figura 23: Grfico dos cursos tcnicos oferecidos pelo Sistema S/Regio Nordeste

3,0%

3,0%

3,0%

3,0%

6,1%

6,1%

75,8%

Tcnico em Multimeios Didticos

Tcnico em Multimdia

Tcnico em Artes Visuais

Tcnico em Programao de Computadores

Telecomunicaes

Sistemas de Informao


Regio Nordeste

Cursos/Regio Nordeste Quant. ndice (%)

Tcnico em Multimeios Didticos 1 3,0

Tcnico em Multimdia 1 3,0

Tcnico em Artes Visuais 1 3,0

Tcnico em Programao de Computadores 1 3,0


Sistemas de Informao 2 6,1


Total 33 100


117

Cursos de outras instituies nvel tecnolgico

Em nvel de tecnlogo, referindo-nos aos cursos foram encontrados muitos cursos que capacitam profissionais para trabalhar em desenvolvimento e anlise de sites, como alguns cursos do SENAI de Gois, alm de cursos como Produo Publicitria (FATEC PB Joo Pessoa) e Tecnologia em Marketing (FATEC Belo Horizonte), que qualificam profissionais em nvel superior para trabalhar com Comunicao.

Nos cursos tcnicos ocorre, como j mencionado, grande oferta de cursos em informtica. O curso de tcnico em Multimeios Didticos, e tcnico em Multimdia (ambos do IFMA), Tcnico em Artes Visuais (IFMA), Processos Fotogrficos (IFPR e ETEC), Jogos Digitais (IFPR), Produo udio e Vdeo (IFPR), Programao de jogos digitais (IFPR), Comunicao Visual (ETEC, SENAC), Marketing (ETEC) e Web Design (ETEC). Observa-se o fato que no foram encontradas informao sobre cursos desse tipo nos estados da regio Norte: Acre, Amap, Amazonas, Par, Rondnia, Roraima e Tocantins.

A diviso da oferta de cursos tecnolgicos pode ser visualizada da seguinte forma:

Cursos tecnolgicos de outras instituies: Regio Sudeste

Tabela 25: Cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Sudeste

Cursos\Regio Sudeste Quant. ndice (%)

Anlise e Desenvolvimento de Sistemas 1 0,5

Web Design 1 0,5

Processos Fotogrficos 1 0,5

Tecnologia em Marketing 1 0,5


Comunicao Visual 8 4,4

Marketing 14 7,7

Informtica para Internet 33 18,1


Total 182 100


118

Pode-se observar na tabela acima que, assim como nos cursos tcnicos nos tecnolgicos alto o ndice de cursos em informtica. Por outro lado, cresce a presena dos cursos especficos da rea da Comunicao, como por exemplo, marketing e comunicao visual.

Figura 24: Grfico dos cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Sudeste

Cursos tecnolgicos de outras instituies: Regio Sul

Tabela 26: Cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Sul

Como pode-se observar na tabela acima, a pesquisa conseguiu encontrar apenas um curso disponvel na regio Sul, de sistemas de telecomunicaes.

Cursos\Regio Sul Quant. ndice (%)

Sistemas em Telecomunicaes 1 100,0

Total 1

0,5%

0,5%

0,5%

0,5%

1,1%

4,4%

7,7%

18,1%

66,5%

Anlise e Desenvolvimento de Sistemas

Web Design

Processos Fotogrficos

Tecnologia em Marketing

Telecomunicaes

Comunicao Visual

Marketing

Informtica para Internet


Regio Sudeste


119

Figura 25: Grfico dos cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Sul

4.4.2.3 Cursos tecnolgicos de outras instituies: Regio Centro-Oeste

Tabela 27: Cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Centro-Oeste

A regio Centro-Oeste tambm apresenta um curso tecnolgico que oferecido pelo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Mato Grosso IFET/MT.

Figura 26: Grfico dos cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Centro Oeste

100%Anlise e Desenvolvimento de

Sistemas

Regio Centro-Oeste

Cursos\Regio Centro-Oeste Quant. ndice (%)


Total 1

100%Sistemas em Telecomunicaes

Regio Sul


120

Cursos tecnolgicos de outras instituies: Regio Nordeste

Tabela 28: Cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Nordeste

A regio Nordeste apresenta um total de quatro cursos, sendo a nica a apresentar o curso de produo publicitria.

Figura 27: Grfico dos cursos tecnolgicos de outras instituies/Regio Nordeste

25%

25%

25%

25%

Anlise e Desenvolvimento de Sistemas

Sistemas para Internet


Produo Publicitria

Regio Nordeste

Cursos\Regio Nordeste Quant. ndice (%)


Sistemas para Internet 1 25,0


Produo Publicitria 1 25,0

Total 4 100


121

Resultados do questionrio online: formao

Os dados recolhidos do MEC e de outras fontes oficiais foram confrontados com os dados obtidos pelas respostas do questionrio online direcionado aos profissionais que compem o mercado de trabalho da comunicao. Neste tpico sero apresentadas as respostas dos 345 questionrios aplicados on-line segundo metodologia apresentada no incio do texto. Abaixo os resultados encontrados sobre a situao dos sujeitos em relao grau de instruo, rea de formao e estgio.

Indicativos do questionrio on-line: Grau de instruo

Tabela 29: ndice do grau de instruo

Nas respostas sobre o grau de instruo 54,2% das pessoas informaram possuir Ps-graduao, Especializao, Mestrado, Doutorado, ou Ps- Doutorado, o segundo maior porcentual foi dos que tem o ensino Superior Bacharelado/Licenciatura (37,7%). O ensino mdio corresponde a 5,2%, o ensino tcnico a 2% e o ensino tecnolgico a 0,9%.

Figura 28: Grfico do ndice do grau de instruo

0,9%

2%

5,2%

37,7%

54,2%

Superior Tecnolgico

Ensino Tcnico

Ensino Mdio

Superior Bacharelado / Licenciatura

Ps-Graduao, Especializao, Mestrado, Doutorado, Ps-Doutorado

Grau de instruo Quant. ndice (%)

Superior Tecnolgico 3 0,9

Ensino Tcnico 7 2

Ensino Mdio 18 5,2

Superior Bacharelado / Licenciatura 130 37,7

Ps-Graduao, Especializao, Mestrado, Doutorado, Ps-Doutorado 187 54,2

Total 345 100


122

Indicativos do questionrio on-line: Ensino superior / rea de graduao

Aos sujeitos que responderam que possuam ensino superior, tambm foi perguntado qual era sua rea de graduao. O objetivo da pergunta era identificar quais cursos formaram os profissionais que j atuam no mercado da Comunicao Social.

Tabela 30: ndice da rea de graduao

Alguns dos sujeitos entrevistados responderam possuir formao educacional superior ou tcnica em mais de uma rea de conhecimento. Essas respostas esto retratadas nas categorias Relaes Pblicas e outros, Rdio e TV e outros, Publicidade e Propaganda e outros, Audiovisual e Cinema e outros, Jornalismo e outros. A categoria outros corresponde s respostas nas quais os sujeitos indicavam formao em outras reas do conhecimento, diferentes das relacionadas como Comunicao e afins. Em relao s pessoas que responderam sobre a sua graduao, as principais reas da Comunicao correspondem ao curso de Jornalismo que tm (45,5%) de profissionais, seguido de Publicidade e Propaganda (15,4%), Audiovisual e Cinema (5,5%) e Rdio e TV, com 3,2%.

rea de graduao Quant. ndice (%)

Editorao 1 0,3

Relaes Pblicas e outros 1 0,3

Radio e TV e outros 2 0,6

Publicidade e Propaganda e outros 3 0,9

Audiovisual e Cinema e outros 4 1,2

No Informado 4 1,2

Relaes Pblicas 5 1,5

Radio e TV 11 3,2

Jornalismo e outros 12 3,5

No Possui 18 5,2

Audiovisual e Cinema 19 5,5

Publicidade e Propaganda 53 15,4

Outros 54 15,7

Jornalismo 158 45,5

Total 345 100


123

Figura 29: Grfico do ndice da rea de graduao

Indicativos do questionrio on-line: Importncia da instruo na rea de atuao

Para definir o grau de importncia da formao educacional na atuao profissional foi feita a pergunta abaixo, que classifica a formao como muito importante, importante, pouco importante ou nenhuma, para o caso de profissionais autodidatas.

Tabela 31: ndice da rea de importncia do grau de instruo

64,3% dos profissionais responderam que a instruo formal muito importante em sua rea de atuao. 30,1% disseram que a instruo importante, 4,4% reponderam pouco importante e 1,2% que a instruo formal no tem nenhuma importncia, por serem autodidatas.

Importncia da instruo formal na rea de atuao Quant. ndice (%) Nenhuma. Sou autodidata 4 1,2 Pouco Importante 15 4,4 Importante 104 30,1 Muito Importante 222 64,3 Total Geral 345 100

0,3%

0,3%

0,6%

0,9%

1,2%

1,2%

1,5%

3,2%

3,5%

5,2%

5,5%

15,4%

15,7%

45,5%

Editorao

Relaes Pblicas e outros

Radio e TV e outros

Publicidade e propaganda e outros

Audiovisual e Cinema e outros

No Informado

Relaes Pblicas

Radio e TV

Jornalismo e outros

No Possui

Audiovisual e Cinema

Publicidade e Propaganda

Outros

Jornalismo


124

Figura 30: Grfico do ndice da rea de importncia do grau de instruo

Indicativos do questionrio on-line: Estgio

A pesquisa tambm buscou identificar a presena de estagirios e ex-estagirios no mercado de trabalho.

Tabela 32: ndice de estagirio

Mais de 75,4% dos profissionais foram estagirios na rea de comunicao. Apenas 24,6% no estagiaram.

Figura 31: Grfico do ndice de estagirio

24,6%

75,4%

No Sim

/ foi estagirio na rea de comunicao Quant. ndice (%)

No 85 24,6

Sim 260 75,4

Total geral 345 100

1,2%

4,4%

30,1%

64,3%

Nenhuma. Sou autodidata

Pouco Importante

Importante

Muito Importante


125

Indicativos do questionrio on-line: Importncia do estgio

A fim de definir qual o grau de importncia que o estgio tem na formao profissional, foi feita a pergunta abaixo:

Tabela 33: ndice de importncia do estgio

Fonte: Federao Nacional dos Jornalistas

57% das pessoas que responderam o questionrio acham que o estgio /foi muito importante na vida profissional, 26% acham que importante, 12% acham pouco importante e 5% responderam que no foram estagirios.

Figura 32: Grfico do ndice de importncia do estgio

Importncia do estgio na profisso Quant. ndice (%) No fui estagirio 17 5 Pouco Importante 42 12 Importante 89 26 Muito Importante 197 57 Total geral 345 100


126

Atuao no mercado de trabalho da Comunicao

Profisses regulamentadas

A regulamentao de uma profisso obtida e garantida por leis, decretos-leis, decretos, instrues normativas, portarias e resolues emanadas dos poderes pblicos e dos conselhos profissionais. No campo da Comunicao, foram encontradas as regulamentaes para as das reas de Jornalismo, Publicidade, Radialismo, Relaes Pblicas e Cinema. Essa fase da pesquisa buscou informaes mesmo para as profisses que no tem exigncia legal de diploma de graduao para o exerccio profissional e procurou e localizou dados incompletos sobre pisos salariais e condies de trabalho. Observou-se que toda a regulamentao encontrada data das dcadas de 1960 ou 1970 e no foi atualizada, alm de no abranger reas interdisciplinares ou profisses da habilitao de Editorao. A falta de definies claras sobre pisos salariais ou formao mnima exigida torna difcil definir qual a situao legal dos profissionais que atuam nessas reas de trabalho.

Enquanto sociedade civil, os sindicatos, associaes representativas das categorias, trabalham em criar regimentos, regulaes e fixar pautas de discusses que contribuam com a legitimidade dos profissionais no exerccio de suas funes. Pela prpria dinmica desses movimentos sindicais, muitas discusses so locais e tomam formas diferentes nas diversas regies do pas, tanto em funo de especificidades poltico-econmicas quanto de interesses especficos de cada uma dessas organizaes, o caso dos pisos salariais que variam em casa regio pesquisada.

A etapa da pesquisa que buscou compreender a situao atual das regulamentaes coletou dados na legislao brasileira, assim como documentos de classificao profissional do Ministrio do Trabalho. No que tange aos pisos salariais foram utilizados documentos fornecidos por sindicatos e associaes. Ao final desse tpico sero apresentados os resultados obtidos com as respostas do questionrio online aplicado, objetivando a identificao das ocupaes emergentes e possveis caracterizaes.

Profisses regulamentadas por lei

Jornalismo

A profisso de jornalista foi regulamentada pelo Decreto n 83.284, de 13 de maro de 1979. O decreto define quais so as atribuies dos jornalistas, a documentao necessria para registro profissional e as atribuies de diretor de veculo de imprensa. Segundo o decreto, os jornalistas podem desempenhar as funes de redator, noticiarista, reprter, reprter de setor, rdio reprter, arquivista-


127

pesquisador, revisor, ilustrador, reprter fotogrfico, reprter cinematogrfico, diagramador, editor, secretrio, subsecretrio, chefe de reportagem e chefe de reviso.

As atividades dos assessores de imprensa no so contemplados pelo decreto. A no demarcao pela lei propicia discusses tericas e dentro do mercado de trabalho sobre a atuao dos jornalistas nessa funo especfica como similar a dos profissionais de Relaes Pblicas.

Aguardam-se alteraes para o exerccio da profisso de jornalismo. A proposta est em discusso no Senado atravs da votao da proposta de emenda constitucional n 33, de 2009, que prope a insero do artigo 220-A na Constituio Brasileira. A matria j foi includa na Ordem do Dia e at o dia 15 de novembro de 2010 no havia sido votada. Existe uma polmica em torno da exigncia ou no do diploma para os jornalistas atuarem no mercado de trabalho. Esse caso ser detalhadamente explanado no captulo Questes Sensveis.

Radialismo

A regulamentao desta profisso considera radialista os empregados de empresas de radiodifuso que exeram as funes dispostas pelo decreto n 84134, de 30 de outubro de 1979. O texto descreve o que so empresas de radiodifuso, a documentao necessria para registro profissional, deteno de direitos autorais, durao, condies de trabalho e divide as diversas funes dos radialistas nas trs grandes categorias: administrao, produo e tcnica.

Na classificao das funes dos radialistas, segundo o decreto de 1979, observa-se a incluso de profissionais de outras reas do conhecimento. Entende-se que profissionais como cabeleireiros, tcnicos de manuteno, eletricistas e cengrafos podem prestar servios em produes de udio e vdeo. Sugere-se que na prxima atualizao da regulamentao esses profissionais seguem a regulamentao de suas atividades principais.

A falta de atualizao nessa legislao no contempla os profissionais das mdias digitais, de modo que a classificao inclui profisses hoje em vias de extino, como a de editor de videoteipe, que foram substitudas por outras que realizam funes semelhantes em outros equipamentos.

Publicidade e Propaganda

O decreto n 57.690, de 1 de fevereiro de 1966 define como publicitrio os profissionais que atuam em agncias de propaganda, veculos de comunicao ou empresas que produzam qualquer forma remunerada de difuso de idias,


128

mercadorias, produtos ou servios, por parte de um anunciante identificado. O texto define os critrios da tica profissional, documentos e informaes sobre o registro profissional, fiscalizao e penalidades, mas no diz quais so as funes que esses profissionais podem exercer dentro de uma empresa. Pelo decreto, no existe a necessidade de diploma de graduao para profissionais de publicidade e propaganda.

Relaes Pblicas

A profisso de Relaes Pblicas foi regulamentada pelo decreto 5.377 de 11 de fevereiro de 1967, que define como o objeto geral da profisso o esclarecimento e a compreenso mtua entre as instituies pblicas, privadas e grupos ou pessoas as quais estejam ligadas. O texto jurdico versa sobre as atividades especficas dos profissionais de Relaes Pblicas, o registro, o exerccio profissional e exige diploma de graduao para esses profissionais.

Cinema

Os profissionais de Cinema aparecem na legislao que dispe sobre a regulamentao dos profissionais de artista e tcnico em espetculos de diverso: o decreto n 82.385, de 5 de outubro de 1978. O texto denomina artista o profissional que cria, interpreta ou executa obra de carter cultural de qualquer natureza para efeito de exibio ou divulgao pblica, atravs de meios de Comunicao de massa ou em locais onde se realizam espetculos de diverses pblicas; e como tcnico em espetculos de diverso o profissional que, mesmo em carter auxiliar, participa, individualmente ou em grupo, de atividade profissional ligada diretamente elaborao, registro, apresentao ou conservao de programas, espetculos e produes. O texto jurdico explicita que no esto inclusos nesta categoria os profissionais que prestam servios a empresas de radiodifuso.

Essa mesma legislao incorpora, alm dos profissionais do Cinema, os profissionais do circo e de fotonovelas. A regulamentao dispem de anexo no qual esto as descries das atividades correspondentes a cada profissional.

Editorao

A profisso de Editorao ainda no possui regulamentao.


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Classificao Brasileira de Ocupaes

No Brasil, alm das leis e decretos, existem outros documentos que tratam da classificao ou caracterizao das profisses e ocupaes. o caso da Classificao Nacional de Atividades (CNA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), e a Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO), produzida pelo Ministrio do Trabalho e do Emprego (MTE). Esta ltima foi analisada e selecionada como parte do material documental analisado nessa pesquisa, objetivando compreender a configurao atual da regulamentao profissional. Essa escolha levou em conta que este documento foi recentemente atualizado, em 2008, e compreende a multiplicidade de classificaes usada na Brasil, numa tentativa de unific-las, alm descrever a experincia e a formao necessria para cada profisso.

O documento, Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO), foi produzido por uma equipe de pesquisadores e profissionais do Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), reconhece, nomeia e codifica os ttulos, descreve as atividades e caractersticas do mercado de trabalho.

A CBO define como ocupao uma agregao de empregos ou trabalhos. Na edio as ocupaes so catalogadas e separadas em grandes grupos de atividades, de acordo com a natureza do trabalho e em nveis de competncia, relacionados amplitude e responsabilidade das atividades desenvolvidas pelo profissional.

Para esta pesquisa foram consultados os seguintes grupos: (a) Membros superiores do poder pblico, dirigentes de organizao de interesse pblico e de empresas e gerentes, que no tem nvel de competncia definido; (b) Profissionais das Cincias e das Artes, que so os profissionais com formao superior; e (c) Profissionais de Nvel Tcnico. Em cada profisso da rea da Comunicao identificada foram recolhidas as informaes de descrio sumria e formao e experincia.

Consideraes sobre a legislao para a rea de comunicao

Comparando as informaes disponveis na legislao, sindicatos e na Classificao Brasileira de Ocupaes percebe-se que a atuao dos profissionais pode ser vista de forma muito diferenciada. A CBO leva em considerao a atuao dos profissionais no mercado de trabalho e apresenta informaes que parecem estar prximas das recebidas atravs das respostas coletadas pelo questionrio da pesquisa online.


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Pisos salariais

Os pisos salariais para os profissionais de Comunicao Social so definidos por sindicatos e associaes. Durante a pesquisa foi observado que nem todas as regies disponibilizam dados ou que algumas habilitaes no tem pisos definidos, como o caso dos profissionais de cinema. A partir do levantamento dos dados disponveis foi possvel traar a variao dos salrios por regio e calcular o salrio mdio nas habilitaes de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema, Audiovisual e Rdio e TV. No foi possvel encontrar definies para os pisos salariais dos profissionais de Relaes Pblicas e Editorao.

Jornalismo

O clculo para o salrio mdio da profisso de Jornalismo para as regies do Brasil foi feito a partir dos dados

ipea - panorama da comunicação e telecomunicações no brasil iii

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