ioe 0utubro el con5oliddção de conras es empÍesôs - outubro 2006.pdf · diÍetença de...

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IOE 0utubro 4006 #79 el Con5oliddção de conras versus Íu 5 õ es de empÍesôs primeila parte cleste trabaÌÌro é dedi- cada ao "reconÌrecimento e valori- ,zaçào clas cliferenças de avaliaçào e clo goodu,ill na consoliclação clas clemons- traÇÒes contabilísticas e financeir2Ìs" e a se- guncla nletacle à .consoliclação clers clernons- tlaçÒes fìnanceiras, participaçÒes recíprocas e reconÌrecimento cÌo goodwill,. A consolicleç'tìo rle hrrhnços consiste erìì so- mar linha a linha o valor clas várias rr.rbricas e substitlrir o valor d:r palticipaçào financei- la cla er.npresa-rlàe na filial pelo correspon- clente v:rlor cla qr-rota-parte clos capitais pró- prios à data da aquisiçào, atribr,rinclo aos in- teresses minoritários o respectivo vaÌor nos capitais própdos. Normalmente verifìca-se que o valor de aqui- siçào cla participação financeila e a quota-par- te clo valor nos capitais pr'óprios nào sào coin- ciclentes, e a sLlzÌ diferença corresponde à di- ferença cle aquisiçào('), que o POC intitula cle .cliferença cle consoliclaçào(' ). Fuseìo - é a operaçzìo pela qual r.rutzt ou vá- rias sociedades, por meio cle r.rma clissoÌr-rção sem liquiclação, transfèrelÌ1 para olltr':Ì oll para socieclacle que elas constituem, todo o seu patlirnónio activo e passivo, mecÌiante a atribuiçào aos accionistas cla ou clas socie- clacles incorporaclas cle acçÒes da sociedacle incorporante e, eventualmente, de utna qr-rantia em clinheiro nàro superior a 10 por cento clo valor norninal clas accÒes assim Por Eados Anlónio Rosa Lopes atriblríclas oLÌ, na falta cle valor nominal, do serr valor contabilístico (cf. art. 97." do Có- digo clas Sociedacles Comerciais). O IFRS 3() - Internarional Finanrial Ac- cotrnting Standards - define Lllì-Ìa concen- traçzìo cle ernpresas colÌlo a .junçào cle enti- dacles orr actividacles ernpresariais separa- das nunta única enticlacle que relata., No presente trabalho, utilizarernos abrevia- clamente os termos "consolidação de con- tas" para significar a consolidação de de- monstrações contabilísticas/financeìras para efeitos de relato financeiro perióclico, para os r-rtilizaclores da infonnação financeira e o termo concentração de ernpresas para as fi-rsÒes e aquisiçÒes. De referir qlle, quer a fr-rsão de empresas quer a consolidação de contas implicam a consolidaçào cle clemonstraçÒes financeiras, e arnbas inician-r o processo pela integração clos saldos cle contas. No entanto, os proce- dimentos técnicos r.rtilizaclos nlrma veftente e noutra sào diferentes. A principal diferença reside no facto de na consoliclaçào de contas (demonstraçoes fi- nanceiras cle grupo econórnico). existirem participaçÒes entre erìlpresas, ern qr-re há Lllna enlpresa denominada empresa-màe que controÌa e gele as empresas do grr-rpo, enqllanto na fusào cle empresas podem não existir participaçÒes entre as empresas en- voÌviclas na operação. CaÍlos AnÌónlo Rosa Lopes . Economisld . TÉcnico 0ficial de Conlds . Reúsor OírÌal de [onlas

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IOE 0utubro 4006 #79 el

Con5oliddção de conras

versus Íu 5 õ es de empÍesôs

primeila parte cleste trabaÌÌro é dedi-cada ao "reconÌrecimento e valori-,zaçào clas cliferenças de avaliaçào e

clo goodu,ill na consoliclação clas clemons-traÇÒes contabilísticas e financeir2Ìs" e a se-guncla nletacle à .consoliclação clers clernons-tlaçÒes fìnanceiras, participaçÒes recíprocase reconÌrecimento cÌo goodwill,.A consolicleç'tìo rle hrrhnços consiste erìì so-mar linha a linha o valor clas várias rr.rbricase substitlrir o valor d:r palticipaçào financei-la cla er.npresa-rlàe na filial pelo correspon-clente v:rlor cla qr-rota-parte clos capitais pró-prios à data da aquisiçào, atribr,rinclo aos in-teresses minoritários o respectivo vaÌor noscapitais própdos.Normalmente verifìca-se que o valor de aqui-siçào cla participação financeila e a quota-par-te clo valor nos capitais pr'óprios nào sào coin-ciclentes, e a sLlzÌ diferença corresponde à di-ferença cle aquisiçào('), que o POC intitula cle.cliferença cle consoliclaçào(' ).

Fuseìo - é a operaçzìo pela qual r.rutzt ou vá-rias sociedades, por meio cle r.rma clissoÌr-rção

sem liquiclação, transfèrelÌ1 para olltr':Ì ollpara socieclacle que elas constituem, todo oseu patlirnónio activo e passivo, mecÌiante a

atribuiçào aos accionistas cla ou clas socie-clacles incorporaclas cle acçÒes da sociedacleincorporante e, eventualmente, de utnaqr-rantia em clinheiro nàro superior a 10 porcento clo valor norninal clas accÒes assim

Por Eados Anlónio Rosa Lopes

atriblríclas oLÌ, na falta cle valor nominal, doserr valor contabilístico (cf. art. 97." do Có-digo clas Sociedacles Comerciais).O IFRS 3() - Internarional Finanrial Ac-cotrnting Standards - define Lllì-Ìa concen-traçzìo cle ernpresas colÌlo a .junçào cle enti-dacles orr actividacles ernpresariais separa-das nunta única enticlacle que relata.,No presente trabalho, utilizarernos abrevia-clamente os termos "consolidação de con-tas" para significar a consolidação de de-monstrações contabilísticas/financeìras paraefeitos de relato financeiro perióclico, paraos r-rtilizaclores da infonnação financeira e otermo concentração de ernpresas para as

fi-rsÒes e aquisiçÒes.De referir qlle, quer a fr-rsão de empresasquer a consolidação de contas implicam a

consolidaçào cle clemonstraçÒes financeiras,e arnbas inician-r o processo pela integraçãoclos saldos cle contas. No entanto, os proce-dimentos técnicos r.rtilizaclos nlrma veftentee noutra sào diferentes.A principal diferença reside no facto de na

consoliclaçào de contas (demonstraçoes fi-nanceiras cle grupo econórnico). existiremparticipaçÒes entre erìlpresas, ern qr-re háLllna enlpresa denominada empresa-màeque controÌa e gele as empresas do grr-rpo,

enqllanto na fusào cle empresas podem nãoexistir participaçÒes entre as empresas en-voÌviclas na operação.

CaÍlos AnÌónlo Rosa Lopes

. Economisld

. TÉcnico 0ficial de Conlds

. Reúsor OírÌal de [onlas

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A fusão de empresas e a consolidação de ba-lanços, quando reportadas ao mesmo perío-do e ao rÌìesmo conjLlnto de empresas con-duzem exactafiìente ao mesfiÌo resultado a

nível de capital próprio e resultados conso-lidados, conforme se poderá verificar emexemplo prático que mais adiante se apre-senta.

DiÍetença de aquisiçËo

Nos processos de consolidação (ftrsÒes econsolidação de balanços) verifica-se sem-pre um diferencial entre o preço de aqui-sição da empresa oll paftes de capital e aqLlota-parte da situação líquida correspon-dente. Esta diferença cori'esponde à dife-rença de aquisição.A diferença de aqr"risição compreende doisconjuntos de valores:- diferenças de avaliações em activos e pas-sivos, e- goodwill oLt negnr,tiue goodutillO goodwill ov negatiue goodwill correspon-de à parte da diferença de aqr,risição que nãoé irnputável a qualquer elemento patrimo-nial.

G oodwill e negalive goodwill

O IFRS 3 define goodwill como o pagarnen-to antecipado por conta de lucros futuros enegatiue goodwill como correspondendo a

um erro de valorização ou a uma comprabarata (pechincha; bargain).O goodutill refere-se à parte da diferença deaquisição que não é imputável a qr-ralquereÌemento patrimonial corpóreo (remanes-

cente; sobre valor).

O goodwillë. um ôEÌivo?

Uma das qllestÕes qlre tem preocupadoinvestigadores da Contabilidade é o desaber se o goodwill se enquadra no con-ceito de activo.De acordo com a EstrLltura Conceptr.raldas Normas Internacionais de Contabili-dade um activo "é um recnrso controladopela entidade como resr-rltado de aconte-cirnentos passados e do qual se esperaque fluam benefícios económicos futr,r-ros., (n." 49 da Estrutura Conceptr-ral dasIAS - Inïernational Accounting Stan-dards Board('))Nos termos do disposto nos números 89e 90 da Estrutura Conceptual das IAS, pa-ra que um elemento patrimonial possaser considerado como activo deverá serrnensurado com fiabilidade e deverãofluil benefícios económicos futuros paraa entidade para aIém do período contabi-lístico corrente.De acordo com o disposto nas NoflnasInternacionais de Contabilidade, o good-utill enqvadra-se no conceito de activo.

TlaJamenJo conlabilíslico<do goodwille negalive goodwilh>

Goodwill- Relativamente ao tratamento con-tabilístico do goorlwill podem considerar-seas segtrintes hipóteses'

- a) registado colno activo e amortizado deacordo com a vida útil estimada, fixandonormalmente as nor'ffìas um período míni-mo e máximo de vida útil(').

- b) abatido directarnente aos capitais pró-prios à data cla aquisiçào.

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TOt OuÌubro a006 #79

I

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- c) reconhecido como um activo incor-póreo não amortizâvel e suieito a re-visões periódicas de impairmenf.Hipótese a) - registar o goodwill como ac-tivo sujeito a amortizaçã.oEsta hipótese era preconizada pelal1'S 22e é a recomendada pelas normas portlt-glìesas (Directriz Contabilística n." 1). Noentanto, face aos novos estlldos e desen-volvimentos contabilísticos (IFRS 3, IAS36 e FAS 142) a Lrtilização fr.rtura desteproceclirnento (amortização clo gooclutilí)possivelmente está comprometido.Acresce ainda o facto de a fixação da vi-da útil do goodwill ter repercussÕes nasdemonstrações financeiras, ao nível dasamortizações, colocando problemas noâmbito da comparabilidade das contas eda normaÌização contabilística.Hipótese b) -Abater o goodu.till ao capitalpróprioEsta hipótese foi em anos transactos Llti-lizada nos países anglo-saxónicos. No en-tanto, deixou de ser aplicada por nãopossibilitar o correcto balanceamento cleclrstos e proveitos, clistorcenclo a realida-cle.

Hipótese C) - Registar o goodutill comoactivo sujeito a revisões de impairmentA hipótese C) é recomendada pelas Nor-mas Internacionais de Contabilidacle [FRS3 e IAS n." 36 (IASC)1.

O teste de impaírment consiste em veri-ficar se o goodu,ill perde valor, tenclo co-mo referência o jr-rsto valor ou a qLlântialecuper'ável dos rctivos e passivos. com-parativamente ao vaÌor inicial de registo.Se o justo valor olr a qLlantia reclrperávelfor inferior ao valor contabilístico deveráreconhecer-se Llnla perda por impair-menr(6) (imparidade) igual àquela dife-renç4.Esta soh-rção acabou com o problema cloimpacto negativo cla anlortizaçã.o dogoodwill sobre os resultaclos do exercí-cio, mas trolÌxe novos problemas, comosejam a qlìantificação e valorização daimparidade (percla de valor) do goodtttill,qne envolve alguma subjectividade.Negatiue goodu,till - Norrnas poÍtLlgLlesas -

Directriz ContabiÌística n." 1: "Se o iLlsto va-

lor clos zìctivos e pzrssivos identificáveis forsr"rperior ao cllsto cle aquisiçào, a diferençapode ser reparticl:r pelos activos não mone-tários inclivicluais aclquiridos, na proporçãodos jllstos valores clestes. Alternativamente,esta clifèrençzr pocle ser tratacla como pro-veito clifèriclo e imputacla zr resr-rltados nltmabase sisternática, clurante um períoclo quenão ultrapasse cinco zÌnos, a flÌenos qLle pe-ríodo mais extenso possa ser justifìcado nasdemonstraçÒes financeiras, neìo exceclendopor'ém 20 anos." [n." 3.2.6. cla DC 1]

Tratamento recornenclaclo pelo IFRS 3 - OIFRS 3 refere qr,re se o ilÌsto valor clos acti-vos e passivos aclquiridos excecler o preÇode aquisição, tal fàcto poclerh clever-se aerros de avaliaÇào ou x "cotÌÌpra l)arata"(bargaitx pLtrcbase) (n3 57 clo IFRS 3)O n." 56 clo IFRS 3 recomencla os seguin-tes proceclirnentos:

- reavaliar a iclentificaçào e a valorizaçàoclos activos e passivos aclquiriclos;

- reconhecer irnediatalnente nma perclaou ganho após a reavaliação.

Vafor das diferenças de avaliação e goodwlll

Por que vaÌor clever-r-r ser reconheciclas ascliferenças cle avaliação e o goodtttill?De acordo com a percentagem cle partici-pação on na base cle cem por cento?Ao iniciarmos este capítulo iremos consi-clerar o segr,rinte referencial:

@-IilDiÍerenças de avaliação

O .." 36 do IFRS 3 refere qLle "a aclqlrirentecleve, à cÌata cla aquisição, impr-rtar o cllstode uma concentração de activiclades empre-sariais ao reconhecer os activos, passivos epassivos contingentes identificáveis cla ad-quiricla que satisfazem os critérios de reco-nhecirnento clo parágrafo 37 pelos ser,rs jus-tos valoles nesse datlL...

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Qualquer diferença entre o custo daconcentração de actividades empresa-riais e o interesse da aclquirente no jus-to valor dos activos. passivos e passi-vos contingentes identificáveis assimreconhecidos deve ser contabilizaclade acordo com os parágrafos 51-57(goodwill e negatiue goodwill)."O n." 40 do IFRS 3 dispõe que .dacloqlle a adquirente reconhece os activose passivos contingentes identificáveisda adqr-riricla qlle satisfazern os crité-rios de reconhecirnento clo parâgrafo37 pelos seus justos valores à data daaquisição, qLlalqller interesse rninoritá-rio na adquirida é expresso na pro-porção da minoria no iusto valor líqui-do desses itens."Face ao exposto, as diferenças cle ava-liaçào em activos e passivos, exceptogoodwill e negatiue goodwill devemser expressos na base de cem por cen-to, devendo ser reconhecida a qrÌota-parte dos interesses minoritários nojusto valor desses activos e passivos.

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No que respeita ao goodwill, de acor-do com o n." 51 da citada norma IFRS3, o goodwill deve ser reconhecido co-mo um activo e "inicialmente rnensllraresse goodwill pelo sell clrsto, que é oexcesso do da concentração de activi-dades empresariais acima dos interes-ses da adquirente no justo valor líqui-do dos activos, passivos e passivoscontingentes identificáveis.,De acordo com o referido no ponto ante-rior, verifica-se qlle o goodwill deve serreconheciclo com base na percenta[Ìemde participação da adquirente na subsi-diária adquirida.

No entanto, coloca-se a questão cle sabercomo procecler nas fusões de empresase1n que existem participaçÔes entre asempresas. O .qoodwill continrÌa a ser re-conheciclo com base na percentagem cleparticipaÇão?Esta soh-rção tem polrca aplicabilidacleprática.E como se procecle no âmbito cla conso-lidação de contas para efeitos cle relato fi-nanceiro?De acorclo com o n." 22 cla IAS 27 os pro-ceclimentos sào iclênticos.Seguiclamente apresentarn-se clois exem-plos práticos cte fusào cle cluas empresase consolidaçào cle contas, em que existeparticipaçào clifecta cla empresa-mãe nasr-rbsidiária (c:rso 1) e participações reciprocas (caso 2).

Caso prático n." 1 - Participação directa deempresa-mãe em subsidiária

A socieclzrcle "Alfa" (A), que detérn par-ticipação cle 70 por cento na sociedade"Beta" (B), vai fundir-se coll-ì esta so-cieclacle, por incorporaçzìo de "Beta"em "Alfa".

A)

T

80%

Y

B F_

No quadro seguinte apresenta-se o balançodas cluas empresas para efeitos cle

fusão/consolidacão:

CZ lmobilizaçÕescorpóeas

48? AmoÍt ôcum. imob. corpoeas

4l I lnveslimenÌos financeins

3? Mercadoilas

2 | Clienhs

12 Depósilos ò ordem

Tolal aclivo

100 000 40 000.60 000 .?4 000

40 000 t6 000

t4 400

t3 000 6 000

te 000 9 000

| 000 | 000

80 400 3e 000

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tapiÌal pÉprio

Eapilal

Reseruas

Tolal capilal pdprio

Passivo

Fotnecedores

EmprÉslimos bancáÍosEsladoeo.epúblicos

Tolal CPepasivo

Resolr.rção: Cálcr-rlo do goodwill de "Beta" nabase cle 100 por cento.20 000 I 000

t0 000 7 00030 000 t5 000

ll57

ËÉ

z324

JusÌo valor 'Bela'

[-l Valor sit liquidalliÍ.s aquisição [0. Aq.l

tB 000t5 0003 000

18 000lt 400

r 00050 40080 400

t2 0004 500

500t7 0003? 000

A participaçào de "Alfa" (A) em "Bera"(B) foi aclquiricla por 1.4 400. A socieclacle"Beta" foi avaliada ern 18 000 e a "Alfa"em 35 000. No qtraclr'o seguinte apresen-ta-se a cliscrirninação clas clifèrenças deavaliação dos elernentos patrimoniaiscorDóreos cle "Beta".

lmobilizaçoes corpóreas lliquidol

ïolal

t6 000 ?6 000 t0 000

15 000 ?6 000 l0 000

O capital social cle "Alfa" estava representaclopor 20 mil acçÕes de valor nominal 1, e o de"Beta" por 8 mil acções cle valor nominal 1.

A sociedade "Beta" será incorporacla em "Al-fa", recebenclo os accionist:rs cle "Beta"acções cÌe "Alfa", qlÌe para o efeito allmen-tará o seu c:rpital social.Pretencìe-se: elaboração clo balanço conso-liclado para efeitos de fr"rsão cle empresas (A)e de consolidação cle contas (B)Notzrs: 1) - na consolidação cle contas não seentra elTì linha de conta com a amortizaÇãoclas difelençts cle avaliaçào.2) - consiclerolì-se o efeito cle irnpostos cli-fericlos com ltase nlu-ì1:Ì taxa cle Imposto so-bre o Renclimento cle 30 por cento.

JV=51+D|í"'AV.+EWM= 15000+ | 000+2000= 18000

JV = jrrslE valor0iÍ."'Av. = diteÍenEds avaliacão

9,tr1 = goodwill

Ppmio de emissão de acções lPr.l

Ê=V-l^capildl + VPFI

Pr. = 18 000 - l? 057,14 + 14 4001 = | 54?,BE

\FF = valor da parlicipacão nnÈnceiÍa

N=5L+D|I*AV.+EWV= 15000+ | 000+ | 600= 176tïl

,V = judo vdloÍDit"'Av. = diÍeenças de avaliaçãogç'1 = goodwill

Prémio de emissõo de acções [Pr.l

È=JV-tÀcdpilal +VPFÌ

Pt = 17 600 - l? 057,14 + 14 4001 = | 14?,86

\FF = valor da pailicipaçào financeio

DiÍ.n aquisicao- | 000 [dií*avaliacãol

t3 OOOI \ Aoodwitl? 12 0001 [na base de 100%]

Na base cle 80 por cento o goodwill é iguala 1 600 (2 000 X 0,8), ou1 600 : 14 400 - 0,8 x (15 000 + 1 000)[preço cle aquisição - justo valor dos activose passivos adquiricloslFusào - Cálcr-rlo do aumento de capital so-cial ern "Alfa"Nos telmos do disposto no n." 3 do art. I04."clo Código das Sociedades Comerciais a so-cieclacle incorporante não recebe partes,acções oll qllotas de si própria em troca departes, acções oLÌ qllotas na sociedade in-corporacla, de qr-re sejam titulares aquela otresta sociedacÌe ou ainda pessoas que actlÌemeüÌ nome próprio, mas por conta de uma oltcle outra cÌessas sociedades.O valor Llnitário das acções da sociedade in-corporante é igual a:

sit tiquida _ 35 ooo = t.75

N.e accÕes a0 000

A sociedade A - incorporante deverá atribuiraos accionistas da sociedade "B" (absorvida)acçÕes com o valor contabilístico de3 600 :18 000 x (1 - 0,8)O aumento cle capital da socieclacle "Alfa"será cle 2 057,74: 3 600 / 1.,75

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Eonsolidação das demonshações financelnlpdfkiraçoes Í?Élo6s e íemnhednenlo do goodvvil

Ao iniciarmos esta segunda parte, é irnpor-tante ter presente que a existência de parti-cipações financeiras recíprocas é fofiemen-te limitada pelo Código das Sociedades Co-rnerciais, já que estas assllmem natureza dequotas,/acções próprias que, como sabemos,contrariam a convenção da.manutenção docapital financeiro'(t), pois a empresa está a

adquirir urna "coisa própria", o que poderácontribuir para a sr"ra "descapitalização".Nos casos de fusões de empresas em queexistem participações recíprocas, a socie-dade incorporante ou adquirente não re-cebe partes, acções ou qlÌotas de si própriaem troca de partes, acções ou qllotas nasociedade incorporada, de que sejam titu-lares aquela ou esta sociedade ou aindapessoas que actuem em nome próprio.mas por conta de ufiÌa ou cÌe outra clessas

sociedades.Por sua vez, as partes de capital qne as snb-sidiárias detêm na sociedade incorporanteou adquirente, são eliminadas por contra-parÍida de capital próprio.De referir que, devido à existência de par-ticipações recíprocas, as percentagens cle

participação e a situação líquida real dassociedades alterou-se, pelo que terão quese determinar os respectivos valores reais,para efeitos de atribuição de partes de ca-pital da sociedade incorporante ou da no-va sociedade a constituir, às incorporadas,conforme se exemplifica no caso práticoseguinte.

Caso prállco n.e ? - paÍllclpdções ÍecípÍocas

A sociedade "A" vai ftrndir-se com a socie-dade "B" , por incorporação deverificando-se que a sociedade "A" detémr-rma participação de 80 por cento na socie-dade "B" que, por sLt vez, detém uma par-ticipação de 10 por cento em "4".

No quadro seguinte apresenta-se o balançodas duas elnpresas para efeitos de fr-rsão:

4U lmobilizaçoescorpóeas

48? AmoÍt acum. imob. corpóreas

4l I lnvesliÍnenÌos frnanceiÍos

3e Mercadodas

? | flienhs

lZ Depósilos à odem

ïolal aclivo

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40 000 t6 000

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80 400 35 9m

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tapilal próprio

tapilalReselasTolal capilal pÉprio

Passivo

FonecedotesEmprÉslimos bancádos

Eslado e oulrcs a públicos

Tolal CPepasivo

No quaclro seguinte apresenta-se a discrimi-nação das diferenças de avaliaçào dos ele-1Ìlentos patrirnoniais corpóreos de "Beta"(excepto goodwill).

lmobilizações corpóreas {liquidol 16 000 li 000 | 000

ïolal 16 000 17 000 | 000

A socieclade "Beta" foi avaliacla em 18 000 ea "Alfa" em 35 000, e as participações finan-ceiras registadas nos balanços respeitamunicamente às paticipações entre as em-pfesas.

O capital social de "Alfa" estava rcpresenta-do por 20 000 acções cle valor nominal 1, eo de "Beta" por 8 000 acçÒes de valor no-rninal 1.

A socieclade "Beta" será incorporacla em "Al-fa", recebenclo os accionistas de "Beta"acções de "Alfa", que para o efeito aLlmen-tará o ser"r capital social.Pretende-se: elaboração do balanço consoli-dado para efeitos de fr,rsão de empresas("4") e de consoliclação de contas ("B").

Resolução do caso pr-ático - Como existemparticipaçÒes recíprocas, as percentagens departicipação alteraram-se.A percentagem cle participação do grupopassoll a ser inferior à uniclade. Seguida-mente, apresenta-se o cálculo das percenta-gens de participação corrigidas.

e0 000 I 0mt0 000 7 0m30 000 t5 000

tB 000 le 000

3t 400 8400I m0 500

50 400 20 900

80 400 15 900

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E = peícenldgem de pailicipação do grupo

A = peÍcenlôgem de parlicipaçõo do grupo em AB = peÍcenldgem de padicipaçào do grupo em B

I t,-tot = siÌuacao liquida da empresa A

[ sLlBl = siÌuaçdo liquida da empÍesa B

I u = p.,,.nlug.m de participaçào de A em B

I b = OercenlaOem de paÍticipdção de B em AIo=o,r*0,,

IB=o,BA

Resolvenclo o sistema, virá:

I o = o,rrrruoruru

I B = 0,78a6086ss7

Cirlcr-rlo clo gooclwill cle "Beta"

na base cle 100%

X = valor de balanço da paficipacão de A em B

Y = valor de balanço da padicipação de B em A

Ío==rm+oFB-144mIe=rem+otA-3ffi

Aumenlo capiÌal de ?lía"= [17 s65,e2 X[ | -0,78?6ll / 1]3?6= a 20402

[1,7326 = iuslo valoÍ acçõo 'Alfa'l

134 65?,t7 / e0 0001

Ío = ,o ur.,,[e

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JusÌo valor'Befa'[-l Valor siÌ. liquidaUif.s aquisição lD. Aq.l

tB 000t5 0003 000

DiÍ.q aquisição - 1 000 ldif " avaliaçãol

t3 oool --.> aoodwilP l? oool

Com base na pel'centáÌger-n cle participação(80%) o gooclutill é igr.ral :r2 000 x 0,7826: r 565,22

Cirlculo clo aumento cle capital a efèctuar ern"Alfa" para efeitos cle atribuiç'ào cle acçcìes

aos accionistas cle "Ileta"Face zì existência cle participaçòes recípro-cas irernos calcular o valor corrigiclo cÌa si-

tLlação líqr-ricle cluts eurpreszts.

Para o cálculo cla sitr-raçzìo líquicla corrigiclavar-Ìlos recorrer a tttl sisteura cle eqlraçòes

A=SUAI+aB_XB=suBl+bA_Y

e1l] qlle:

lI A = situacòo liquidd roííigida da empresa A

I B = situacào liquida coíigida da empÍesa B

JV=51+Dit"'Av.+EWV= 15000+ | 000+e000= 18000

JV = judD vdloÍDiÍ."'Av. = dileencas avaliacõo

3çr1 = goodwill

PrÉmio de emissão de acçÕes lPr.l

H=IV-[^capitat + VPFI

Pr. = 18 000 - 12 ?04,02 + 14 4001 = | 39598\FF = valor da parlicipação fÌnaflceiÍd

N=51+Dn*Av.+ÉWN= 15000+ | 000+ | 565,2e= 17565,?2

M = jljslE vdloÍ0if."'Av = diÍeÍenças de avalÌação

o'111 = goodwill

Prámio de emissão de acçÕes lPr.l

B=V-llcapitat + VpFlpr. = t7 565,?? - le 204,0a + 14 4001 = 96ti0\FF = valoÍ da parÌicipaçào financeira

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TOC OuÌubro e006 #79

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