iob - imposto de renda - nº 10/2014 - 1ª sem marco · 2017. 4. 6. · 3.1 declarações de...

19
Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a Simples Nacional - Defis a Declaração de Benefícios Fiscais (DBF) a IRPJ - Lucro presumido Imposto de Renda e Legislação Societária Fascículo N o 10/2014 / a Tributos e Contribuições Federais Declaração PJ Simplificada Inativa, ano-calendário de 2013 (DSPJ - Inativa 2014) 01 / a Direito de Empresa Transformação de empresário individual em sociedade empresária, contratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa - Disposições gerais 07 / a IOB Setorial Corretagem IRRF/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Agenciamento marítimo 14 / a IOB Perguntas e Respostas IRPF Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Contribuinte emancipado - Forma de apresentação 16 Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Contribuinte incapaz - Forma de apresentação 16 Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Contribuinte menor - Forma de apresentação 17 Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Despesas médicas pagas pelo empregador e descontadas em parcelas nos salários do empregado - Dedutibilidade 17 Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Empréstimo concedido - Informações 17 Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Imposto retido sobre FGTS recebido em cumprimento de de- cisão judicial - Informação 17

Upload: others

Post on 28-Sep-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a Simples Nacional - Defis

a Declaração de Benefícios Fiscais (DBF)

a IRPJ - Lucro presumido

Imposto de Renda e Legislação Societária

Fascículo No 10/2014

/a Tributos e Contribuições FederaisDeclaração PJ SimplificadaInativa, ano-calendário de 2013 (DSPJ - Inativa 2014) . . . . . . . . . . . 01

/a Direito de EmpresaTransformação de empresário individual em sociedade empresária, contratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa - Disposições gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB SetorialCorretagemIRRF/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Agenciamento marítimo . . . . . . . . . . . 14

/a IOB Perguntas e RespostasIRPFDeclaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Contribuinte emancipado - Forma de apresentação . . . . . . . 16Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Contribuinte incapaz - Forma de apresentação . . . . . . . . . . . 16Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Contribuinte menor - Forma de apresentação . . . . . . . . . . . . 17Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Despesas médicas pagas pelo empregador e descontadas em parcelas nos salários do empregado - Dedutibilidade . . . . . . . . . . . . . . 17Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Empréstimo concedido - Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Declaração de Ajuste Anual - Exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Imposto retido sobre FGTS recebido em cumprimento de de-cisão judicial - Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Page 2: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Imposto de renda e legilação societária : declaração PJ simplificada : inativa.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-5-379-2084-8

1. Falência - Leis e legislação - Brasil 2. Imposto de renda - Leis e legislação - Brasil 3. Pessoa jurídica - Brasil 4. SIMPLES - Leis e legislação - Brasil I. Série.

14-01166 CDU-34:336.2:347.72(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Tributação : Empresas : Direito tributário 34:336.2:347.72(81)

Page 3: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

Manual de ProcedimentosImposto de Renda e Legislação Societária

Boletimj

10-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

DEClaRaçãO PJ SImPlIFICaDa

Inativa, ano-calendário de 2013 (DSPJ - Inativa 2014) SUMÁRIO 1. Introdução 2. Obrigatoriedade da apresentação da DSPJ - Inativa 3. Declarações de inatividade relativas a anos anteriores

a 2014 4. Meios de apresentação e prazos de entrega 5. Multa pela não apresentação ou entrega em atraso da

declaração 6. Retificação da declaração 7. Preenchimento da declaração

1. IntRoDuçãoNeste procedimento, focalizaremos a obri-

gatoriedade de entrega da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2014, pelas pessoas jurídicas inativas, de acordo com as instruções da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer ati-vidade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado finan-ceiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário.

Alerta-se que o pagamento, no ano-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anos--calendário anteriores e de multa pelo descumpri-mento de obrigação acessória não descaracterizam a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, art. 2º)

2. oBRIgatoRIeDaDe Da aPReSentação Da DSPJ - InatIva

A pessoa jurídica que permaneceu inativa durante o ano-calendário de 2013 deve apresentar, nesta con-

dição, a DSPJ - Inativa 2014 por meio do formulário online que está à disposição dos interessados na Internet, no site www.receita.fazenda.gov.br.

A DSPJ - Inativa 2014 deve ser apresentada tam-bém nos casos de situações especiais como cisão parcial, cisão total, extinção, fusão ou incorporação ocorridos no ano-calendário de 2014, desde que a pessoa jurídica cindida, fusionada, extinta ou incor-porada tenha permanecido inativa durante o período de 1º.01.2014 até a data do evento.

Nota

(1) Em relação às declarações de exercícios anteriores, deve-se utilizar o Programa Gerador da Declaração (PGD) respectivo a cada ano-calendá-rio, de acordo com a forma de tributação adotada no período, sempre respei-tando as instruções de preenchimento que constam na Ajuda do programa.

(2) Desde 1º.01.2010, para a transmissão de declara-ções e demonstrativos pelas pessoas jurídicas tributadas

com base no lucro real, no lucro presumido ou no lucro arbitrado, é obrigatória a assinatura digital, efetivada mediante utilização de certificado digital válido (Ins-trução Normativa RFB nº 969/2009).

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, art. 1º)

3. DeClaRaçõeS De InatIvIDaDe RelatIvaS a anoS anteRIoReS a 2014

3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996

Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da RFB manteve o entendimento de que a simples cons-tituição da pessoa jurídica, mediante registro na Junta Comercial e no CGC (atualmente CNPJ), não implicava a obrigatoriedade de apresentar a declaração de rendimentos no ano-calendário subsequente caso a empresa não iniciasse efetivamente as suas atividades, ou seja, não praticasse nenhuma operação, transação ou negócio. Segundo esse entendimento, a pessoa jurídica ficava obrigada a apresentar a declaração de rendimentos a partir do ano-calendário subsequente ao do início das atividades, mas daí em diante persistia

a Tributos e Contribuições Federais

O prazo para entrega da

declaração é até as 23h59min 59s (horário

de Brasília) do dia 31.03.2014

Page 4: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-02 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

a obrigação de declarar independentemente da reali-zação de operações, transações ou negócios.

Todavia, com a criação da Declaração Simplificada para pessoas jurídicas inativas (Instrução Normativa SRF nº 28/1998, revogada pela Instrução Normativa SRF nº 79/2000), essa declaração passou a ser exi-gida a partir do ano-calendário de 1997, relativamente ao ano-calendário em que a pessoa jurídica permane-ceu inativa (segundo a definição descrita no tópico 1), inclusive a relativa ao ano-calendário da constituição da pessoa jurídica.

3.2 Declarações de inatividade a partir de 1997A partir do ano-calendário de 1997, a pessoa jurí-

dica ficou obrigada a apresentar a declaração anual, independentemente de ter ou não iniciado atividades.

Entende-se como início de atividades o momento da primeira operação após a constituição e a integra-lização do capital que traga mutação no patrimônio da pessoa jurídica, sendo irrelevante se essa mutação é de ordem qualitativa ou quantitativa.

3.3 Dispensa da apresentação da declaração de inatividade para empresas optantes do Simples nacionalAs microempresas (ME) e as empresas de

pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional que permaneceram inativas durante o período de 1º.01 a 31.12.2013 ficam dispensadas da apresenta-ção da DSPJ - Inativa 2014.

Para efeito do Simples Nacional, considera-se em situação de inatividade a ME ou a EPP que não apre-sente mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário.

Ressalta-se que, mesmo inativa, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional está obrigada a apresentar a Declaração de Informações Econômicas e Fiscais (Defis), observando-se que, nesse caso, deverá ser demonstrado na declaração que, em todos os períodos do ano-calendário selecionado, o valor da receita mensal é igual a zero; posteriormente, será exibida a opção para informar se a pessoa jurídica esteve inativa no ano-calendário.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 25, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, art. 7º)

4. MeIoS De aPReSentação e PRazoS De entRega

4.1 transmissão pela internet

A DSPJ - Inativa 2014 deve ser enviada pela Internet, utilizando-se o formulário online disponível

no site www.receita.fazenda.gov.br. O prazo para entrega da declaração é até as 23h59min 59s (horário de Brasília) do dia 31.03.2014.

Após o envio da declaração e confirmação do recebimento pela RFB, o recibo de entrega será apresentado para impressão ou gravação, caso haja interesse do contribuinte. É altamente recomendável imprimir e gravar o recibo.

Uma vez apresentada a DSPJ - Inativa 2014, não serão aceitas as seguintes declarações para o mesmo período:

a) Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf);

b) Declaração de Informações Econômico-Fis-cais da Pessoa Jurídica (DIPJ);

c) Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed).

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, arts. 3º e 5º)

4.2 entrega em situações especiais

A DSPJ - Inativa 2014 relativa a cisão parcial, cisão total, extinção, fusão ou incorporação ocorridos no ano-calendário de 2014 deve ser transmitida pela Internet, com a utilização do formulário online, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Nota

A pessoa jurídica inativa que tiver todo o seu patrimônio absorvido, ou parte dele, em virtude de cisão, fusão ou incorporação deve levantar balanço específico para esse fim, no qual os bens e os direitos são avaliados pelo valor contábil ou de mercado, até 30 dias antes do evento.

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, art. 5º, § 2º)

4.2.1 Prazo de entrega

Quando ocorrer cisão parcial, cisão total, extin-ção, fusão ou incorporação da pessoa jurídica inativa no decorrer do ano-calendário de 2014, a Declaração de Inatividade deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Considera-se ocorrido o evento na data:

a) da deliberação entre seus membros, nos ca-sos de cisão parcial, cisão total, fusão ou in-corporação;

b) da sentença de encerramento, no caso de fa-lência;

c) da publicação, no Diário Oficial da União, do ato de encerramento da liquidação, no caso

Page 5: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

de liquidação extrajudicial promovida pelo Banco Central em instituições financeiras;

d) da expiração do prazo estipulado no contrato, no caso de extinção de sociedades com data prevista no contrato social; e

e) do registro de ato extintivo no órgão compe-tente, nos demais casos.

A Declaração de Inatividade deve ser preenchida em nome da pessoa jurídica:

a) cindida, no caso de cisão parcial ou total;

b) fusionada, tratando-se de fusão; e

c) incorporada e incorporadora, na hipótese de incorporação.

Vale lembrar que o documento registrado após 30 dias da assinatura terá efeito a partir do registro.

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, art. 3º, § 2º)

4.2.2 local de entrega

A Declaração de Inatividade apresentada por motivo de cisão parcial, cisão total, extinção, fusão ou incorporação ocorrida no ano-calendário de 2014 deve ser enviada pela Internet, por meio do formulário online no site www.receita.fazenda.gov.br.

Se a pessoa jurídica esteve inativa durante todo o ano-calendário de 2013 e ainda não apresentou a correspondente declaração, deve apresentá-la junta-mente com a declaração de extinção, incorporação, cisão ou fusão, utilizando o mesmo formulário online.

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, arts. 3º e 4º)

5. Multa Pela não aPReSentação ou entRega eM atRaSo Da DeClaRação

A falta de apresentação da DSPJ - Inativa 2014 ou a sua apresentação fora do prazo fixado sujeitará a pessoa jurídica ao pagamento de multa no valor de R$ 200,00 por declaração, que será emitida automati-camente no momento do envio.

Quando a pessoa jurídica for intimada para a apresentação da declaração e não a apresentar no prazo estabelecido na notificação, ou em caso de reincidência, ficará sujeita ao agravamento da multa em 100% sobre o valor anteriormente aplicado.

(Lei nº 10.426/2002, art. 7º, § 3º, I; Lei nº 8.981/1995, art. 88, §§ 2º e 3º, incorporados, respectivamente, ao RIR/1999, arts. 963, § 3º, e 964, § 3º)

5.1 Parcelamento da multa por atraso na entrega de declarações relativas a anos-calendário anteriores ao de 2011

As multas devidas por atraso na entrega das declarações relativas a anos-calendário anteriores ao de 2011 poderão ser objeto de parcelamento. O pedido de parcelamento deve ser protocolizado pelo contribuinte na RFB.

As multas pelo atraso na declaração não são beneficiadas por redução.

(Lei nº 8.981/1995, art. 88, § 3º, incorporado ao RIR/1999, art. 963, § 3º)

6. RetIFICação Da DeClaRação

A apresentação da DSPJ - Inativa 2014 retifica-dora não depende de autorização administrativa, possuindo a mesma natureza da declaração entregue originalmente, substituindo-a na íntegra, sendo exi-gido, para isso, o número do recibo da DSPJ - Inativa 2014 a ser retificada.

Caso a DSPJ - Inativa 2014 tenha sido enviada indevidamente e o contribuinte queira transmitir outra declaração (Dirf, DIPJ ou Dmed), basta fazer a retifica-ção da declaração anteriormente enviada e assinalar a opção “Não” no item “Declaração de Inatividade”. Essa alteração anula a apresentação indevida da DSPJ - Inativa 2014 e possibilita a entrega das demais declarações.

(Instrução Normativa RFB nº 1.419/2013, art. 6º)

7. PReenChIMento Da DeClaRação

Lembra-se que a DSPJ - Inativa 2014 deverá ser entregue no período de 02.01 a 31.03.2014.

7.1 tela inicial da DSPJ - Inativa 2014

A tela inicial da DSPJ deve ser preenchida da seguinte forma:

a) CNPJ - preencher este campo com o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do declarante.

b) CPF - preencher com o número do CPF do res-ponsável pela pessoa jurídica perante a RFB.

Nota

Na entrega da declaração, o CPF informado neste campo é confronta-do com o constante do CNPJ. Caso necessário, atualizar o CNPJ para possi-bilitar a recepção da declaração.

Page 6: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-04 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

Tela InIcIal da declaração SImplIfIcada da peSSoa JurídIca - InaTIva 2014

7.2 Primeira tela da DSPJ - Inativa 2014A DSPJ deverá ser preenchida da seguinte forma:a) Ano-calendário - Assinalar o ano-calendário a

que se refere a declaração;b) Período:

b.1) Período Inicial - preencher com a data do início do ano-calendário a que se refere a DSPJ - Inativa 2014;

b.2) Período Final - este campo só deve ser preenchido se o declarante houver se-lecionado o ano-calendário de 2014 (si-tuação especial). Nesse caso, o período final indicará a data do evento de ocor-rência da situação especial;

c) Situação Especial - selecionar a opção corres-pondente à situação especial a que a pessoa ju-rídica esteve submetida. A situação especial de extinção compreende a extinção voluntária, ex-tinção judicial, extinção extrajudicial e a falência;

NotaEsse campo só fica disponível se o ano-calendário selecionado é 2014.

d) Data do evento - no caso de situação espe-cial, a pessoa jurídica deve informar a data da ocorrência do evento. Considera-se ocorrido o evento na data:d.1) da deliberação entre seus membros, nos

casos de cisão total, cisão parcial, fusão ou incorporação;

d.2) da sentença de encerramento, no caso de falência;

d.3) da publicação, no Diário Oficial da União, do ato de encerramento da liquidação, no caso de liquidação extrajudicial pro-movida pelo Banco Central em institui-ções financeiras;

d.4) da expiração do prazo estipulado no contrato, no caso de extinção de socie-dades com data prevista no contrato so-cial; e

d.5) do registro de ato extintivo no órgão com-petente, nos demais casos;

NotaEsse campo só fica disponível na hipótese de ser selecionada uma situação especial.

e) Declaração retificadora - assinalar este campo quando a declaração tiver por objetivo retificar declaração anteriormente entregue, referente ao mesmo período de apuração. Após o con-tribuinte informar que se trata de declaração retificadora, o programa abre um campo para que seja informado obrigatoriamente o número do recibo da Declaração de Inatividade a ser retificada;

f) Declaração de Inatividade - marcar “Sim” se a pessoa jurídica permaneceu sem efetuar qual-quer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial.

Page 7: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

preenchImenTo da declaração

7.3 Segunda tela da DSPJ - Inativa 2014

Os campos referentes à Identificação e aos Dados Cadastrais são preenchidos a partir dos dados obti-dos no CNPJ, não sendo permitida a sua alteração.

Todas as alterações cadastrais devem ser feitas, pelo contribuinte, no CNPJ por meio da utilização da Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ) que está à disposição na Internet no site www.receita.fazenda.gov.br.

7.4 Dados do responsável pelo preenchimentoOs campos relativos aos dados do responsável

pelo preenchimento devem ser assim preenchidos:a) CPF - preencher com o número do CPF do respon-

sável pelo preenchimento da DSPJ - Inativa 2014;b) Nome - preencher com o nome do responsável

pelo preenchimento da DSPJ - Inativa 2014;c) CRC/UF - preencher com o número do CRC e

a UF do responsável pelo preenchimento da DSPJ - Inativa 2014.

dadoS do reSponSável pelo preenchImenTo

Page 8: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-06 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

7.5 Declaração de inatividade

A pessoa jurídica anteriormente identificada por seu representante legal declara que permaneceu, durante o período de 1º.01 a 31.12.2013, sem efetuar qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial.

Marcar “Sim” se a pessoa jurídica permaneceu sem efetuar qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial durante todo o ano-calendário de 2013.

7.6 tela Recuperar Recibo

O contribuinte pode visualizar o recibo de entrega de declaração já transmitida para a RFB acessando o link “Recuperar Recibo”, visível logo após a Tela Inicial. Quando acessado esse link, será exibida a lista com todas as declarações existentes na base de dados da RFB. Selecionar a declaração cujo recibo quiser imprimir e clicar no botão “Confirmar”. Será exibida a tela com os dados do recibo, que poderá ser gravado ou impresso. Esta operação pode ser repetida quantas vezes forem necessárias.

recuperar recIbo

recIbo de enTrega

Nota

Caso a declaração tenha sido transmitida após a data final do prazo de entrega da DSPJ - Inativa 2014, será emitida a Notificação de Lançamento (NL) da Multa por Atraso na Entrega da Declaração (Maed). A NL está gravada no mesmo arquivo do recibo.

N

Page 9: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

Transformação de empresário individual em sociedade empresária, contratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada e vice-versa - Disposições gerais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Transformação 3. Alterações de dados 4. Filiais 5. Data de início das atividades 6. Número de inscrição no registro de empresa 7. Cobrança de taxas 8. Competência para decisão de arquivamento do ato 9. Exigência de certidões negativas 10. Procedimentos referentes à transformação de

empresário individual em sociedade ou em Eireli 11. Processo de transformação de empresário em

sociedade empresária 12. Transformação de sociedade empresária em

empresário 13. Transformação de empresário em Eireli 14. Transformação de Eireli em empresário

1. IntRoDução

Neste procedimento, trataremos das normas dis-postas na Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, que dispõe sobre os procedimentos de transformação de empresário individual em sociedade empresária con-tratual, ou em empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli), e destas em empresário individual, em decorrência do disposto na Lei Complementar nº 128/2008, art. 10, que acrescenta o § 3º ao art. 968 e o parágrafo único ao art. 1.033 (alterado pelo art. 2º da Lei nº 12.441/2011), ambos da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil).

Nota

Com a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (Lei nº 12.792/2013), foi extinto o DNRC e instituído o Departamento de Registro Em-presarial e Integração (Drei). As Juntas Comerciais, antes subordinadas ao Ministério da Indústria e Comércio (MDIC) e ao DNRC, passaram a se subme-ter à nova Secretaria e ao Drei, conforme estabelece o Decreto nº 8.001/2013.

2. tRanSFoRMação

A transformação é a operação pela qual a socie-dade, a Eireli ou o empresário individual altera o tipo jurídico, sem sofrer dissolução ou liquidação, obe-decidas as normas reguladoras da constituição e do registro da nova forma a ser adotada. Essa operação não abrange as sociedades anônimas, simples e as cooperativas.

Somente a sociedade em condição de unipes-soalidade pode ser transformada em empresário individual, independentemente do decurso do prazo de 180 dias, desde que não realizada a liquidação decorrente da dissolução por falta de pluralidade de sócios, a que se refere o Código Civil, art. 1.033, IV.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, arts. 2º, 3º e 4º)

3. alteRaçõeS De DaDoS

No ato de transformação serão aceitas somente alterações relativas ao nome empresarial e ao capital.

A transferência de sede para outra Unidade da Federação e a reativação deverão ser promovidas em atos próprios, sendo a reativação arquivada antes da transformação e a transferência de sede, antes ou após a transformação.

Nota

Para efeito de reativação, a empresa deve obedecer aos mesmos proce-dimentos requeridos para a sua constituição (Lei nº 8.934/1994, art. 60, § 4º).

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 5º)

4. FIlIaIS

As filiais que não forem objeto de continuidade na transformação deverão ser extintas antes de efetivada a transformação.

As filiais mantidas terão seus cadastros repro-duzidos, automaticamente, para o novo tipo jurídico, devendo constar do ato de inscrição ou de constituição.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, arts. 6º e 7º)

5. Data De IníCIo DaS atIvIDaDeS

Será considerada como data de início das ativida-des aquela constante na inscrição ou na constituição originária.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 8º)

6. núMeRo De InSCRIção no RegIStRo De eMPReSa

O empresário individual, a sociedade ou a Eireli resultante da transformação receberá o Nire per-tinente à sua natureza jurídica, e as filiais mantidas continuarão com os Nire a elas atribuídos.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 9º)

a Direito de Empresa

Page 10: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-08 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

7. CoBRança De taxaS

A transformação de registro de empresário indi-vidual em sociedade contratual ou em Eireli, e vice--versa, deverá ser formalizada em dois processos, sendo um para a natureza jurídica em transformação e outro para a natureza jurídica transformada.

Nos processos de transformação de registro de empresário individual em sociedade empresária ou em Eireli, e vice-versa, a cobrança dos serviços incidirá sobre cada um dos instrumentos integrantes da transformação.

Não é devido o valor do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis (CNE) em relação às informa-ções sobre filiais mantidas, pertinentes ao tipo jurídico transformado.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, arts. 10 e 11)

8. CoMPetênCIa PaRa DeCISão De aRquIvaMento Do ato

Estão sujeitos ao regime de decisão singular os atos de transformação de registro de empresário individual em sociedade ou em Eireli, e vice-versa.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 12)

9. exIgênCIa De CeRtIDõeS negatIvaS

Caso o empresário individual, a sociedade ou a Eireli em transformação não esteja enquadrado na condição de microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), devem ser exigidas pelas Juntas Comerciais as certidões negativas, conforme especificado na Instrução Normativa DNRC que regu-lamenta a matéria.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 13)

10. PRoCeDIMentoS ReFeRenteS à tRanSFoRMação De eMPReSáRIo InDIvIDual eM SoCIeDaDe ou eM eIRelI

A transformação de registro de empresário indivi-dual em sociedade ou em Eireli será processada pela Junta Comercial nos instrumentos próprios, conforme disposto, respectivamente, nos Anexos I e II da Instrução Normativa DNRC nº 118/2011.

11. PRoCeSSo De tRanSFoRMação De eMPReSáRIo eM SoCIeDaDe eMPReSáRIa

Deverão ser protocolados na Junta Comercial dois processos, sendo um referente ao empresário e outro, à sociedade empresária, os quais tramitarão

vinculados entre si. Caso seja de interesse da socie-dade, observados os requisitos necessários, essa poderá protocolar processo de seu enquadramento na condição de ME ou EPP, o qual será vinculado ao processo de arquivamento do contrato. Essa declara-ção será assinada por todos os sócios.

11.1 Processo referente ao empresário

Documentação exigida:

a) capa de Processo/Requerimento:a.1) código e descrição do ato: 002 - Altera-

ção; ea.2) código e descrição do evento: 046 -

Transformação;b) requerimento de Empresário, no mínimo em

4 vias - modelo anexo à Instrução Normativa DNRC nº 95/2003, preenchido na forma das disposições contidas no Manual de Atos de Registro de Empresário, anexo à Instrução Normativa DNRC nº 97/2003, com as adequa-ções introduzidas pela Instrução Normativa DNRC nº 118/2011;

c) caso o empresário não esteja enquadrado na condição de ME ou EPP, devem ser exigidas certidões negativas, conforme o disposto na Instrução Normativa DNRC nº 115/2011; e

d) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço da Junta Comercial e do valor do CNE.

11.2 Processo referente à sociedade empresária

Documentação exigida:

a) capa de Processo/Requerimento:a.1) código e descrição do ato: 090 - Contrato; ea.2) código e descrição do evento: 046 -

Transformação;b) contrato Social por Transformação de Empre-

sário, no mínimo em 3 vias, elaborado com ob-servância das cláusulas obrigatórias previstas no Manual de Atos de Registro de Sociedade Limitada, anexo à Instrução Normativa DNRC nº 98/2003, e com as adequações constantes do modelo a seguir;

c) demais documentos exigidos para o arquiva-mento de contrato, conforme o caso; e

d) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço e do valor do CNE.

Não é devido o valor do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis (CNE) em relação às informa-ções sobre filiais mantidas, pertinentes ao tipo jurídico transformado.

Page 11: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

modelo de conTraTo

Na transformação de empresário individual em sociedade, o capital desta será o que for declarado pelos sócios no contrato social.

Pela exata estimação dos bens conferidos ao capital social, respondem solidariamente todos os sócios até o prazo de 5 anos da data do registro da transformação.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 15)

Page 12: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-10 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

11.3 Procedimento de arquivamentoAs Juntas que mantêm pasta de prontuário devem

manter arquivado no prontuário de:a) empresário: uma via do Requerimento de Empre-

sário, após deferimento, juntamente com uma via original do contrato social, autenticada; e

b) sociedade: uma via do contrato social, após deferimento.

Juntas que utilizam digitalização de documentos e arquivam os documentos em caixas devem digitali-zar no caso de:

a) empresário: o Requerimento de Empresário e o contrato social, na condição de anexo do RE; e

b) sociedade: o contrato social.

Não é necessário arquivar uma via do Requerimento de Empresário, uma vez que o preâmbulo do contrato contempla a qualificação do empresário, endereço da sede, NIRE e CNPJ.

(Instrução Normativa DNRC nº 118/2011, art. 14 e Anexo I)

11.4 Procedimentos em relação a filiais existentes em outras uF

Deverão ser descritos no ato constitutivo os ende-reços completos das filiais existentes e indicados os NIRE respectivos.

A sociedade limitada deverá promover, nas Juntas Comerciais das outras Unidades da Federação em que houver filiais mantidas, o arquivamento de do-cumento que comprove a transformação (via do ato constitutivo referente à transformação, arquivado na Junta Comercial da sede; Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento, ou Certidão Simplificada que contenha a transformação).

No requerimento constante da Capa de Processo, deverá ser indicado o Ato 310 - Outros documentos de interesse da empresa/empresário e o Evento 030 - Alteração de filial com sede em outra UF, para alteração do NIRE da sede, nome empresarial e natureza jurídica.

12. tRanSFoRMação De SoCIeDaDe eMPReSáRIa eM eMPReSáRIo

Deverão ser protocolados na Junta Comercial dois processos, sendo um referente à sociedade e outro, ao empresário, os quais tramitarão vinculados entre si. Caso seja do interesse do empresário, observados os requisitos necessários, esse poderá protocolar processo de seu enquadramento na condição de ME ou EPP, o qual será vinculado ao processo de arquiva-mento da sua inscrição.

12.1 Documentação exigidaNos subtópicos a seguir, a documentação exigida.

12.1.1 empresário

a) capa de Processo/Requerimento, com código e descrição:a.1) do ato: 080 - Inscrição; a.2) do evento: 046 - Transformação;

b) requerimento de Empresário, no mínimo em 4 vias - modelo anexo à Instrução Normativa DNRC nº 95/2003, preenchido na forma das disposições contidas no Manual de Atos de Registro de Empresário, anexo à Instrução Normativa DNRC nº 97/2003, com as adequa-ções introduzidas pela Instrução Normativa DNRC nº 118/2011;

Notas(1) Havendo filiais abertas, para cada uma delas deverá ser apresen-

tado o respectivo formulário Requerimento de Empresário, de modo a re-produzir os registros vigentes na Junta Comercial da sede e pertinentes à sociedade transformada.

(2) Esses formulários constarão como Anexos ao requerimento de ins-crição de empresário, mantidos os Nire e CNPJ próprios das filiais. Em cada um deles deverá constar o ato 080 - Inscrição, o evento 046 - Transformação - e o evento que se refere à última situação da filial mantida.

c) a Junta Comercial deverá proceder à certifi-cação dos documentos anexados ao ato, vin-culando-os ao ato principal, com indicação do número e data do registro, com observação de que não poderão ser utilizados separadamen-te do ato principal (§ 2º do art. 4º da Instrução Normativa Drei nº 3/2014);

d) demais documentos exigidos para a inscrição de empresário individual; e

e) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço e do valor do CNE.

12.1.2 Sociedade empresária

a) capa de Processo/Requerimento, com código e descrição:a.1) do ato: 002 - Alteração;a.2) do evento: 046 - Transformação;

b) alteração contratual de transformação em em-presário, no mínimo em 3 vias, conforme mo-delo abaixo;

c) caso a sociedade não esteja enquadrada na condição de ME ou EPP, devem ser exigidas certidões negativas, conforme o disposto na Instrução Normativa DNRC nº 88/2001;

d) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço e do valor do CNE; e

e) demais documentos exigidos para o arqui-vamento de alteração contratual, conforme o caso.

Page 13: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

12.2 arquivamento

As Juntas que mantêm pasta de prontuário devem arquivar no prontuário de:

a) empresário: uma via original do Requerimento de Empresário, após deferimento, juntamente com uma via da alteração contratual autenticada; e

b) sociedade: uma via da alteração contratual, após deferimento.

Juntas que utilizam digitalização de documentos e arquivam os documentos em caixas devem digitali-zar no caso de:

a) empresário: o Requerimento de Empresário e a alteração contratual, na condição de anexo; e

b) sociedade: somente a alteração contratual.

12.3 Filiais existentes em outras uF

Cabe ao empresário que resultou da transfor-mação promover, nas Juntas Comerciais das outras Unidades da Federação em que estejam localizadas as suas filiais, o arquivamento de documento que

comprove a transformação (via do Requerimento de Empresário referente à transformação, arquivado na Junta Comercial da sede, ou Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento, ou Certidão Simplificada que contenha a transformação) para fins de alteração dos dados das filiais.

No requerimento constante da Capa de Processo, deverão ser indicados:

a) ato 310 - outros documentos de interesse da empresa/empresário; e

b) evento 030 - alteração de filial com sede em outra UF, para alteração do NIRE da sede, nome empresarial e natureza jurídica.

Vale ressaltar que, nos atos de transformação de empresário em sociedade empresária, será exigido o visto do advogado, exceto se a sociedade for enqua-drada como ME ou EPP.

13. tRanSFoRMação De eMPReSáRIo eM eIRelI

Deverão ser protocolados na Junta Comercial dois processos, sendo um referente ao empresário e outro

modelo de alTeração conTraTual

NotaNo caso de único sócio, deve-se observar o seguinte:a) a sociedade em condição de unipessoalidade, independentemente do decurso do prazo previsto no inciso V do art. 1.033, do Código Civil, assim como

a sociedade cujo prazo de 180 dias, previsto no inciso V do art. 1.033 do CCB, tenha sido ultrapassado; ou b) concentração de todas as quotas da sociedade sob sua titularidade, em alteração contratual anterior.

Page 14: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-12 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

13.2.2 ato constitutivo

Sugerimos, conforme segue, modelo de cabeçalho e de preâmbulo para o ato constitutivo da Eireli:

modelo de aTo conSTITuTIvo por TranSformação de empreSárIo

Notas(1) Em relação às cláusulas do ato constitutivo, o empresário deve, no mínimo, incluir as cláusulas obrigatórias previstas no Manual de Atos de Registro de Empresa

Individual de Responsabilidade Limitada, apenso à Instrução Normativa DNRC nº 117/2011, assim como outras do seu interesse, desde que não contrariem a Lei;

(2) Nos atos de transformação de empresário em empresa individual de responsabilidade limitada, será exigido o visto do advogado, exceto se a socie-dade for enquadrada como ME ou EPP.

à Eireli, os quais tramitarão vinculados entre si. Caso seja de interesse da Eireli, observados os requisitos necessários, essa poderá protocolar processo de seu enquadramento na condição de ME ou EPP, o qual será vinculado ao processo de arquivamento do ato constitutivo. Essa declaração será assinada pelo titular.

13.1 Processo referente ao empresário

13.1.1 Documentação exigida

a) capa de Processo/Requerimento, com o códi-go e descrição:a.1) do ato: 002 - Alteração; a.2) do evento: 046 - Transformação;

b) requerimento de Empresário, no mínimo em 4 vias - modelo anexo à Instrução Normativa DNRC nº 95/2003, preenchido na forma das disposições contidas no Manual de Atos de Registro de Empresário, anexo à Instrução Normativa DNRC nº 97/2003, com as adequa-ções introduzidas pela Instrução Normativa DNRC nº 118/2011;

c) caso o empresário não esteja enquadrado na condição de ME ou EPP, devem ser exigidas certidões negativas, conforme o disposto na Instrução Normativa DNRC nº 115/2011;

d) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço da Junta Comercial e do valor do CNE.

Os processos de transformação de registro estão sujeitos ao regime de decisão singular.

13.1.2 Procedimento de arquivamentoNo caso de Juntas que mantêm pasta de prontuá-

rio, deverá ser arquivada no prontuário do Empresário, juntamente com uma via original do ato constitutivo, autenticada, uma via do Requerimento de Empresário, após deferimento.

No caso de Juntas que utilizam digitalização de documentos e arquivam os documentos em caixas, por ordem de digitalização, deverão ser digitalizados, sequencialmente, o Requerimento de Empresário e o ato constitutivo, na condição de anexo do RE.

13.2 Processo referente à eireli

13.2.1 - Documentação exigida

a) capa de Processo/Requerimento, com código e descrição:a.1) do ato: 91 - Ato constitutivo; a.2) do evento: 046 - Transformação;

b) Ato Constitutivo por Transformação de Empre-sário, no mínimo em 3 vias. Elaborado com ob-servância das disposições contidas no Manual de Atos de Registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, anexo à Instrução Normativa DNRC nº 117/2011, com as ade-quações constantes do modelo a seguir;

c) demais documentos exigidos para o arquiva-mento de contrato, conforme o caso;

d) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço e do valor do CNE. Havendo filiais, não estarão sujeitas a pagamento do valor do CNE.

Page 15: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

14.1.2 ato constitutivo Sugerimos, conforme segue, modelo de alteração do ato constitutivo da Eireli:

modelo de alTeração do aTo conSTITuTIvo nº _____ de TranSformação em empreSárIo

13.2.3 Procedimento de arquivamentoNo caso de Juntas que mantêm pasta de prontu-

ário, deverá ser arquivada no prontuário da empresas uma via do ato constitutivo, após deferimento.

Não é necessário arquivar uma via do Requerimento de Empresário no prontuário da empresa individual de responsabilidade limitada, uma vez que o preâmbulo do contrato contempla a qualificação do empresário, endereço da sede, NIRE e CNPJ.

Nas Juntas que utilizam digitalização de documen-tos e arquivam os documentos em caixas, por ordem de digitalização, deverá ser digitalizado o ato constitutivo.

13.2.4 Procedimentos em relação a filiais existentes em outras uF

Deverão ser descritos, no ato constitutivo, os endereços completos das filiais existentes e indicados os NIRE respectivos;

A empresa individual de responsabilidade limitada deverá promover, nas Juntas Comerciais das outras Unidades da Federação em que houver filiais mantidas, o arquivamento de documento que comprove a transfor-mação (via do ato constitutivo referente à transformação, arquivado na Junta Comercial da sede; Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento, ou Certidão Simplificada que contenha a transformação).

No requerimento constante da Capa de Processo deverá ser indicado o Ato 310 - Outros Documentos de Interesse da Empresa/Empresário e o Evento 030 -

Alteração de Filial com Sede em outra UF, para alteração do NIRE da sede, nome empresarial e natureza jurídica.

14. tRanSFoRMação De eIRelI eM eMPReSáRIo Deverão ser protocolados na Junta Comercial

dois processos, sendo um referente à Eireli e outro, ao empresário, os quais tramitarão vinculados entre si. Caso seja do interesse do empresário, observados os requisitos necessários, este poderá protocolar processo de seu enquadramento na condição de ME ou EPP, o qual será vinculado ao processo de arquiva-mento da sua inscrição.

14.1 Processo referente à eireli14.1.1 Documentação exigida

a) capa de Processo/Requerimento com código e descrição:a.1) do ato: 002 - Alteração; a.2) do evento: 046 - Transformação;

b) alteração do ato constitutivo de transformação em empresário, no mínimo em 3 vias, confor-me modelo a seguir;

c) caso a Eireli não esteja enquadrada na condi-ção de ME ou EPP, devem ser exigidas certi-dões negativas, conforme o disposto na Instru-ção Normativa DNRC nº 115/2011;

d) demais documentos exigidos para o arquiva-mento de alteração contratual, conforme o caso;

e) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço e do valor do CNE.

Page 16: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-14 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

14.1.3 Procedimento de arquivamento No caso de Juntas que mantêm pasta de prontu-

ário, deverá ser arquivada no prontuário da Eireli uma via da alteração do ato constitutivo, após deferimento.

Nas Juntas que utilizam digitalização de docu-mentos e arquivam os documentos em caixas, por ordem de digitalização, deverá ser digitalizada a alteração do ato constitutivo.

14.2 Processo referente ao empresário14.2.1 - Documentação exigida

a) capa de Processo/Requerimento com código e descrição:a.1) do ato: 080 - Inscrição; a.2) do evento: 046 - Transformação;

b) requerimento de Empresário, no mínimo em 4 vias - modelo anexo à Instrução Normativa DNRC nº 95/2003, preenchido na forma das disposições contidas no Manual de Atos de Registro de Empresário, anexo à Instrução Normativa DNRC nº 97/2003, com as adequa-ções introduzidas pela Instrução Normativa DNRC nº 118/2011;

Notas(1) Havendo filiais abertas, para cada uma delas deverá ser apresentado o

respectivo formulário Requerimento de Empresário, de modo a reproduzir os re-gistros vigentes na Junta Comercial da sede e pertinentes à Eireli transformada.

(2) Esses formulários constarão como Anexos ao requerimento de ins-crição de empresário, mantidos os NIRE e CNPJ próprios das filiais. Em cada um deles deverá constar o ato 080 - Inscrição, o evento 046 - Transformação e o evento que se refere à última situação da filial mantida.

c) a Junta Comercial deverá proceder à certifi-cação dos documentos anexados ao ato, vin-culando-os ao ato principal, com indicação do número e data do registro, com observação de que não poderão ser utilizados separadamen-te do ato principal (§ 2º do art. 4º da Instrução Normativa Drei nº 3/2014);

d) demais documentos exigidos para a inscrição de empresário individual;

e) comprovantes de pagamento do preço do ser-viço e do valor do CNE.

Os processos de transformação de registro estão sujeitos ao regime de decisão singular.

14.2.2 Procedimento de arquivamento No caso de Juntas que mantêm pasta de prontuá-

rio, deverá ser arquivada no prontuário do Empresário, juntamente com uma via da alteração do ato constitu-tivo, autenticada, uma via original do Requerimento de Empresário, após deferimento.

Nas Juntas que utilizam digitalização de docu-mentos e arquivam os documentos em caixas, por ordem de digitalização , deverão ser digitalizados, sequencialmente, o Requerimento de Empresário e a alteração do ato constitutivo, na condição de anexo.

14.2.3 Procedimentos em relação a filiais existentes em outras uF

Cabe ao empresário que resultou da transfor-mação promover, nas Juntas Comerciais das outras Unidades da Federação em que estejam localizadas as suas filiais, o arquivamento de documento que comprove a transformação (via do Requerimento de Empresário referente à transformação, arquivado na Junta Comercial da sede, ou Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento, ou Certidão Simplificada que contenha a transformação) para fins de alteração dos dados das filiais.

No requerimento constante da Capa de Processo deverá ser indicado o Ato 310 - Outros Documentos de Interesse da Empresa/Empresário e o Evento 030 - Alteração de Filial com Sede em outra UF, para alteração do NIRE da sede, nome empresarial e natureza jurídica.

N

a IOB Setorial

CORRETagEm

IRRF/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Agenciamento marítimo1. IntRoDução

Para a correta aplicação da norma que trata da retenção na fonte do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep,

faz-se necessário, primeiramente, ter ciência de qual serviço está sendo contratado, uma vez que a legisla-ção estabelece e delimita o seu alcance.

Assim, de nada adianta a identificação dos ser-viços sem conhecer o que tais atividades envolvem, quais são as suas peculiaridades, quem as exerce etc.

Neste texto, abordaremos a retenção do imposto e das contribuições sobre os serviços de agenciamento marítimo.

Page 17: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

2. SeRvIçoS PRoFISSIonaIS e De InteRMeDIação

2.1 Serviços de despachante aduaneiro

O RIR/1999, art. 647, § 1º, elenca 40 atividades, cujas remunerações se submetem ao desconto do imposto à alíquota de 1,5%, quando prestados por uma pessoa jurídica a outra.

Entre as atividades listadas, destacamos o serviço de despachante aduaneiro como sujeito à incidência do IRRF.

Nessa hipótese, é importante ressaltar que o exercício das profissões de despachante aduaneiro somente será permitido à pessoa física inscrita (veja nota 1), respectivamente, no Registro de Despachantes Aduaneiros e no Registro de Ajudantes de Despachantes Aduaneiros, mantidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e deve obedecer às disposições da Instrução Normativa RFB nº 1.209/2011.

São atividades relacionadas ao despacho adua-neiro de mercadorias, inclusive bagagem de viajante, na importação, na exportação ou na internação, trans-portadas por qualquer via, as referentes a:

a) preparação, entrada e acompanhamento da tramitação e apresentação de documentos re-lativos ao despacho aduaneiro;

b) subscrição de documentos relativos ao des-pacho aduaneiro, inclusive termos de respon-sabilidade;

c) ciência e recebimento de intimações, de noti-ficações, de autos de infração, de despachos, de decisões e de outros atos e termos proces-suais relacionados com o procedimento de despacho aduaneiro;

d) acompanhamento da verificação da mercado-ria na conferência aduaneira, inclusive da re-tirada de amostras para assistência técnica e perícia;

e) recebimento de mercadorias desembaraça-das;

f) solicitação e acompanhamento de vistoria aduaneira; e

g) desistência de vistoria aduaneira.

Notas

(1) Poderão ser inscritas no Registro de Despachantes Aduaneiros as pessoas físicas que solicitarem formalmente e que atenderem aos seguintes requisitos:

a) comprovação de inscrição há pelo menos 2 anos no Registro de Ajudantes de Despachantes Aduaneiros, mantido pela RFB;

b) ausência de condenação, por decisão transitada em julgado, a pena privativa de liberdade;

c) inexistência de pendências em relação a obrigações eleitorais e, se for o caso, militares;

d) maioridade civil e nacionalidade brasileira;

e) formação de nível médio; e

f) aprovação no exame de qualificação técnica.

(2) Somente mediante cláusula expressa específica do mandato, po-derá o mandatário subscrever termo de responsabilidade em garantia do cumprimento de obrigação tributária, ou pedidos de restituição de indébito, de compensação ou de desistência de vistoria aduaneira.

(3) A RFB poderá dispor sobre outras atividades relacionadas ao des-pacho aduaneiro de mercadorias.

(4) Na execução de suas atividades, o despachante aduaneiro poderá contratar livremente seus honorários profissionais.

(5) O despachante aduaneiro poderá representar o importador, o exporta-dor ou outro interessado no exercício das atividades relacionadas nesse tópico.

(RIR/1999, art. 647, § 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.209/2011, arts. 1º a 3º e 10)

2.2 Serviços de intermediação

Estão sujeitas à incidência do IRRF, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por pes-soas jurídicas a outras pessoas jurídicas a título de comissões, corretagens ou qualquer outra remunera-ção pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais.

(RIR/1999, art. 651)

3. SeRvIçoS De agenCIaMento MaRítIMo

Conforme definição na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), a atividade de agen-ciamento marítimo está enquadrada no código 5232-0/00 e compreende as atividades de atendimento às empresas de navegação, tais como o suporte e a assessoria aos armadores e afretadores, a liberação da documentação de carga e o atendimento às tripu-lações e abastecimento de navios.

Segundo Eliane M. Octaviano Martins:

O conceito de agente marítimo - ou agente autorizado - consubstancia-se na figura contratual do Mandato. Efeti-vamente, o agente marítimo representa o proprietário do navio, o armador, o gestor, o afretador/transportador ou de algum destes simultaneamente. Ademais, encarrega-se de despachar o navio em porto das operações comerciais, bem como assistir o comandante na prática dos atos jurídi-cos necessários à conservação do navio e providenciar a continuação da viagem.”

(Curso de Direito Marítimo, volume I. 3. ed. ver., ampl. e atual. - Barueri, SP: Manole, 2008. Pág. 324)

4. eSClaReCIMentoS Da ReCeIta FeDeRal

Conforme vimos, inexiste qualquer disposição na legislação vigente no sentido de que o serviço de agenciamento marítimo estaria sujeito à retenção IRRF e das contribuições (CSL, Cofins e PIS-Pasep), em

Page 18: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-16 IR/LS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

função das importâncias pagas ou creditadas por pes-soas jurídicas a outras pessoas jurídicas a esse título.

Conclui-se, portanto, que a atividade de agencia-mento marítimo:

a) não pode ser considerada como serviço pro-fissional na forma explicitada no subtópico 2.1;

b) não se confunde com serviços de intermedia-ção, pela representação comercial ou pela me-diação de negócios, conforme o subtópico 2.2.

Em relação aos pagamentos efetuados a título de remuneração pelos serviços de agenciamento marítimo, realizados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, também não estão sujeitos à retenção da CSL, da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, visto que, para a sua in-cidência, nos termos do art. 30 da Lei nº 10.833/2003 e da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, aplica-se somente às seguintes atividades: serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais.

Nesse sentido, a Secretaria da RFB decidiu:

Solução de Consulta Disit nº 332,de 25.08.2009 - 9ª Região Fiscal (Paraná e Santa Catarina)

EMENTA: AGENCIAMENTO MARÍTIMO. RETENÇÃO. O agenciamento marítimo, na medida em que não constitui representação comercial, mediação de negócios nem atividade profissional, não tem suas receitas sujeitas à retenção do Imposto de Renda na fonte com base nos arts. 647 e 651, inciso I, do RIR/1999.

Mais recentemente, a RFB divulgou a Solução de Consulta Cosit nº 49/2013 para esclarecer que as receitas decorrentes de agenciamento marítimo, por não se constituírem em atividade profissional, não se sujeitam à retenção na fonte:

a) da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep de que trata o art. 30 da Lei nº 10.833/2003; e

b) do IRRF, com base nos arts. 647 e 651, I, do RIR/1999.

Nota

A Solução de Consulta Cosit nº 49/2013 esclareceu, ainda, que é inefi-caz a consulta formulada na parte em que o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado na Imprensa Oficial antes de sua apresentação.

N

a IOB Perguntas e Respostas

IRPF

declaração de ajuste anual - exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - contribuinte emancipado -

forma de apresentação

1) De que forma o contribuinte emancipado deve apresentar a Declaração de Ajuste Anual?

Em se tratando de menor antecipado, deve apresentar a declaração em seu nome com número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) próprio.

Se preencher os requisitos para permanecer como dependente, poderá apresentá-la em conjunto com um dos pais.

(Perguntas e Respostas IRPF/2013, questão nº 79)

declaração de ajuste anual - exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - contribuinte incapaz - forma de

apresentação

2) De que forma o contribuinte incapaz deve apre-sentar a Declaração de Ajuste Anual?

Na hipótese de contribuinte incapaz, a Declaração de Ajuste Anual é feita em seu nome pelo tutor, cura-dor ou responsável por sua guarda, usando o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do incapaz.

Opcionalmente, o incapaz pode ser considerado dependente do tutor, curador ou responsável por sua guarda judicial, desde que o declarante inclua os rendimentos do incapaz em sua declaração.

(Perguntas e Respostas IRPF/2013, questão nº 80)

Page 19: IOB - Imposto de Renda - nº 10/2014 - 1ª Sem Marco · 2017. 4. 6. · 3.1 Declarações de inatividade do ano-calendário de 1996 Até o ano-calendário de 1996, a Secretaria da

10-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 10 IR/LS

Imposto de Renda e Legislação Societária

Manual de Procedimentos

declaração de ajuste anual - exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - contribuinte menor -

forma de apresentação

3) De que forma o contribuinte menor deve apre-sentar a Declaração de Ajuste Anual?

O contribuinte menor deve apresentar a Declara-ção de Ajuste Anual da seguinte maneira:

a) em separado: os rendimentos recebidos pelo menor são tributados em seu nome com nú-mero de inscrição no Cadastro de Pessoas Fí-sicas (CPF) próprio; ou

b) em conjunto: os rendimentos recebidos pelo menor devem ser tributados em conjunto com um dos pais.

No caso de menor sob a responsabilidade de um dos pais, em virtude de sentença ou acordo judicial, a declaração em conjunto só pode ser feita com aquele que detém a guarda judicial do menor.

A declaração em conjunto supre a obrigatorie-dade da apresentação da declaração a que porven-tura estiver sujeito o menor.

(Perguntas e Respostas IRPF/2013, questão nº 78)

declaração de ajuste anual - exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - despesas médicas pagas pelo empregador e descontadas em parcelas nos salários

do empregado - dedutibilidade

4) As despesas médicas pagas pelo empregador e descontadas em parcelas nos salários dos empregados podem ser deduzidas na Declaração de Ajuste Anual?

Sim. Os desembolsos relativos a despesas médi-cas ou odontológicas ocorridos no ano podem ser deduzidos pelo contribuinte que suporta o encargo, desde que os descontos sejam devidamente discrimi-nados no documento da fonte pagadora.

(RIR/1999, art. 80; Perguntas e Respostas IRPF/2013, questão nº 357)

declaração de ajuste anual - exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - empréstimo concedido -

Informações

5) Como deve ser informada, na Declaração de Ajuste Anual, exercício 2014, ano-calendário 2013 (DIRPF 2014), a quantia recebida como pagamento de empréstimo concedido?

Na Declaração de Bens e Direitos, constante no programa DIRPF 2014, devem ser informados na coluna “Discriminação” o valor do empréstimo, o nome e o CPF do mutuário e as datas e os valores recebidos

para sua quitação, ainda que o empréstimo tenha sido concedido e integralmente recebido no ano.

Nas colunas do ano anterior e do ano-calendário, devem ser informados os saldos em 31 de dezembro de cada ano.

O valor recebido deve ser não só comprovado por meio de documentação hábil e idônea e pelo lança-mento do mútuo devido nas respectivas declarações, como também deve ser compatível com os rendi-mentos e as disponibilidades financeiras declaradas pelos mutuantes, nas respectivas datas de entrega e recebimento dos valores.

A simples alegação de que parte ou todo o acrés-cimo patrimonial é proveniente do recebimento de quantias anteriormente emprestadas a terceiros não justifica o aumento patrimonial.

(Manual de Orientação DIRPF/2014)

declaração de ajuste anual - exercício de 2014, ano-calendário de 2013 - Imposto retido sobre fgTS

recebido em cumprimento de decisão judicial - Informação

6) Como deve ser informado, na Declaração de Ajuste Anual, o FGTS recebido em cumprimento de decisão judicial federal do qual foi retido 3% de IRRF de acordo com a legislação?

Na Declaração de Ajuste, o beneficiário deve informar os valores recebidos na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis e o imposto de renda inde-vidamente retido na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Jurídicas, informando o CNPJ, mas sem informar rendimentos. Trata-se de matéria exclusivamente procedimental, restringindo-se ao preenchimento da declaração.

O art. 27 da Lei nº 10.833/2003 determina, observado o disposto na Instrução Normativa SRF nº 491/2005, que a instituição financeira responsável pelo pagamento, por ordem judicial, retenha o imposto de renda de 3% por ocasião do pagamento das impor-tâncias ao beneficiário ou seu representante legal, salvo se este informar ao estabelecimento pagador a isenção, quando legalmente prevista.

De outro lado, a remuneração do FGTS é isenta de acordo com o art. 39, XX, do RIR/1999, ainda que decorrente de decisão judicial.

(RIR/1999, art. 39; Lei nº 10.833/2003, art. 27; Instrução Normativa SRF nº 491/2005)