calendário artoniano

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1 1 Web-enhancement O Calendário Artoniano História “Qual a verdadeira natureza do tempo?” – Khanasoriatis Andhenaelhr, filósofo élfico Em Arton, muitos povos inteligentes existem desde tempos imemoriais. Mas, como em muitas outras coisas, o primeiro método de contagem de tempo conhecido foi criado pelo ancestral povo élfico, os filhos de Glórienn. Utilizando simultaneamente a contagem das estações, os ciclos lunares e solares, e os movimentos das estrelas, os elfos desenvolveram um calendário elegante e complexo, que funcio- nava perfeitamente para todo tipo de necessidade, tanto religio- sas quanto mundanas. Esse mesmo calendário influenciou a jovem civilização humana, em seu começo. No entanto, muitos dos fatores e datas do calendário élfico não sobreviveram aos séculos, prin- cipalmente aqueles relacionados aos movimentos das estrelas, muito menos estudadas pelos humanos do que pelos elfos. Outro calendário que influenciou o atual Calendário Artoniano foi o calendário anão, e sua correlação direta entre deuses e meses do ano. Mas, ao contrário do calendário élfico, o calendário anão possui escalas de tempo diferentes, já que o método de contagem do tempo nos subterrâneos não pode levar em conta fatores como astros celestes ou estações do ano. Ao invés disso, o tempo é contado pelos ciclos de cresci- mento e decomposição de certos fungos extremamente abun- dantes em todas as regiões subterrâneas naturais. O primeiro calendário humano surgiu no antigo reino de Neridiann, que abrigava a lendária cidade dourada de Nhardmaran, em Lamnor. Seu criador foi esquecido há muito, mas esse calendário viria a servir de base para muitos calendári- os regionais dos vários reinos e nações de Arton-sul. Após o advento da Grande Batalha, os exilados estipularam padrões únicos no novo continente do norte, para lembrar todos de sua origem comum, na tentativa de evitar a segregação e intolerância que levaram à Grande Batalha. Desse modo, o Valkar se tornou o idioma comum entre os povos de Arton-norte; o sistema de Regentes e Conselhos foi amplamente utilizado na maioria dos reinos que surgiam; uma moeda, o Tibar foi institucionalizado e aceito em toda parte; e um calendário, adequado à nova realidade dos exilados, foi cri- ado, baseando-se em vários calendários antigos. Assim, surgiu o Calendário Artoniano.

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Web-enhancement

O CalendárioArtoniano

História“Qual a verdadeira natureza do tempo?”

– Khanasoriatis Andhenaelhr, filósofo élfico

Em Arton, muitos povos inteligentes existem desdetempos imemoriais. Mas, como em muitas outras coisas, oprimeiro método de contagem de tempo conhecido foicriado pelo ancestral povo élfico, os filhos de Glórienn.

Utilizando simultaneamente a contagem das estações, osciclos lunares e solares, e os movimentos das estrelas, os elfosdesenvolveram um calendário elegante e complexo, que funcio-nava perfeitamente para todo tipo de necessidade, tanto religio-sas quanto mundanas.

Esse mesmo calendário influenciou a jovem civilizaçãohumana, em seu começo. No entanto, muitos dos fatores edatas do calendário élfico não sobreviveram aos séculos, prin-cipalmente aqueles relacionados aos movimentos das estrelas,muito menos estudadas pelos humanos do que pelos elfos.

Outro calendário que influenciou o atual CalendárioArtoniano foi o calendário anão, e sua correlação direta entredeuses e meses do ano. Mas, ao contrário do calendário élfico,

o calendário anão possui escalas de tempo diferentes, já que ométodo de contagem do tempo nos subterrâneos não podelevar em conta fatores como astros celestes ou estações doano. Ao invés disso, o tempo é contado pelos ciclos de cresci-mento e decomposição de certos fungos extremamente abun-dantes em todas as regiões subterrâneas naturais.

O primeiro calendário humano surgiu no antigo reino deNeridiann, que abrigava a lendária cidade dourada deNhardmaran, em Lamnor. Seu criador foi esquecido há muito,mas esse calendário viria a servir de base para muitos calendári-os regionais dos vários reinos e nações de Arton-sul. Após oadvento da Grande Batalha, os exilados estipularam padrõesúnicos no novo continente do norte, para lembrar todos de suaorigem comum, na tentativa de evitar a segregação e intolerânciaque levaram à Grande Batalha.

Desse modo, o Valkar se tornou o idioma comum entre ospovos de Arton-norte; o sistema de Regentes e Conselhos foiamplamente utilizado na maioria dos reinos que surgiam; umamoeda, o Tibar foi institucionalizado e aceito em toda parte; eum calendário, adequado à nova realidade dos exilados, foi cri-ado, baseando-se em vários calendários antigos. Assim, surgiuo Calendário Artoniano.

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Calendário “Números redondos funcionam melhor!”

– Huticar Pilorino, matemático deheonni

O Calendário Artoniano possui uma organização sim-ples e funcional. Aproveitando os estudos da Ordem deTanna-Toh, algumas adições e alterações foram feitas nocalendário ao longo dos anos, sempre visando maior pre-cisão e a menor quantidade possível de ajustes periódicos.

O ano possui trezentos e sessenta e cinco dias, distribuí-dos em seis meses de vinte e nove dias, e seis meses de trintae um dias (e justamente pela média entre esses números sertrinta, convencionou-se um mês “prático” como possuindotrinta dias, mesmo que não existam meses de trinta dias). Osmeses da primavera e verão possuem trinta e um dias, en-quanto os meses de outono e inverno possuem vinte e novedias. Também há cinco dias sem mês, que não são incluídosnem mesmo nas semanas.

Os meses são Altossol, Wynn, Cyd, Salizz, Terraviva, Dantal,Luvitas, Weez, Exinn, Lunaluz, Pace, Aurea. Existe uma correla-ção direta entre os deuses mais conhecidos do Panteão e os me-

ses, determinando desse modo a ordem em que os meses sur-gem. Altossol, o mês de Azgher, inicia o verão, sendo seguidopelos meses de outros dois deuses “calorosos”, Wynna e Keenn.Keenn termina o verão num dia de equilíbrio com seu maiorinimigo, Khalmyr, que inicia o mês de Salizz. Terraviva, o mês deAllihanna – e da colheita – é o próximo, seguido pelo mês dotrapaceiro Hyninn, Dantal.

Após o solstício de inverno, temos o início do inverno, esob os auspícios de Tenebra as noites se tornam mais longas.Continuamos com Tanna-Toh e o mês de Weez, numa épocaem que a civilização permite a sobrevivência. O inverno terminacom o mês de Exinn, consagrado ao mortal Leen, irmão deLena. Com o fim de seu domínio, inicia-se um tempo de vida,já que o mês de Lunaluz pertence a Lena. Pace é o mês de Marah,e traz a alegria do desabrochar das flores, seguido pelo últimomês, consagrado a Thyatis – pois o ano que morre logo voltarácomo outro ano.

Os dias sem mês são o Dia do Reencontro (solstício deverão), o Dia do Duelo (equinócio de outono), a Noite Longa(solstício de inverno), o Dia da Alegria (equinócio de primave-ra) e o Dia de Nimb, que vem exatamente depois de um solstícioa cada ano, alternando entre verão e inverno.

Cada dia possui vinte e quatro horas, sendo que cada horaequivale a 1/12 da caminhada de Azgher pelos céus de Arton.Cada conjunto de sete dias é considerado uma semana, emboranão haja um número fixo de semanas por mês. Por fim, cadaestação do ano equivale, em média, a três meses do ano.

Infelizmente, devido à uma pequena discrepância, existe umajuste (idêntico ao ano bissexto) – a cada 4 anos, um dia é acrescen-tado ao calendário, com exceção dos anos múltiplos de 100. Anosmúltiplos de 400, no entanto, possuem esse dia. Esse dia adicio-nal, chamado Selag (um resquício do calendário élfico, cujo signifi-cado é pouco conhecido pelos sábios humanos), também nãopertence a nenhum mês, e aparece no calendário sempre após o Diade Nimb daquele ano.

As Quatro Estações“Primavera, verão, outono e inverno. Porque não há mais estações?

Ou menos? Já pensaram nisso?”

– Benth-rukh, filósofo khubariano

Arton possui quatro estações do ano. Elas se alternam coma passagem do tempo, e são facilmente determináveis, poisestão diretamente relacionadas ao clima e à duração dos dias ounoites. O ano começa exatamente com o início do verão, no Diado Reencontro, durando de Altossol a Cyd. O verão é o tempode calor do ano artoniano. Dependendo da localidade, é umaépoca de chuvas ou de secas.

Separado da estação anterior pelo Dia do Duelo, o outonoocupa os meses de Salizz, Terraviva e Dantal: é a época da colhei-ta e da queda das folhas e frutos das árvores, uma preparação

Clérigos de Tanna-Toh estudamsobre o Calendário Artoniano

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para o inverno. Após a Noite Longa (o solstício de inverno),começa essa estação propriamente dita. O período mais frio detodo ano, durante os meses de Luvitas, Weez e Exinn. Emalgumas localidades, é seco; em outras, chuvoso; em algumasoutras, ainda, ocorre neve.

Felizmente, a esterilidade do inverno é interrompida após oDia da Alegria, que traz a primavera. Passando pelos mesesLunaluz, Pace e Aurea, a primavera é o derretimento da neve e orenascimento das plantas. As flores costumam ser mais vívidasnessa estação, e é nela que é realizado o plantio.

Quatro deuses menores governam as estações, filhos deAllihanna e Azgher. São Suhallin, Príncipe do Sol, deus doverão; Belandaba, a Pensadora, deusa do outono; Crisádis, Damado Sopro Gélido, deusa do inverno; e Camélia, a Renovadora,deusa da primavera. Todos são conhecidos e cultuados emArton.

Dias da Semana“Deixa que eu termino tudo no Valag!”

– Jonas Marinno Travis, escravo escriba tapistano

Os dias da semana são sete, homenageando os seis elemen-tos místicos que formam o mundo de Arton (água, ar, fogo, luz,terra e trevas), e o equilíbrio entre estas forças, no último dia. Semos elementos, Arton seria um estéril deserto sem energia. Osnomes dos dias da semana provêm do élfico antigo, e seus signi-ficados exatos foram perdidos em definitivo com a queda deLenórienn. São eles: Aztag, dia do fogo, primeiro dia da semana;Lanag, dia do ar; Tirag, dia das trevas; Jetag, dia da água; Morag,dia da terra; Kalag, dia da luz, e o Valag, dia do equilíbrio, quetambém é ocasionalmente chamado ‘dia do descanso’.

Na maioria das cidades, os seis primeiros dias são de traba-lho, e o Valag é consagrado ao descanso. Em regiões rurais issonão ocorre, embora seja um costume haver cultos aos deusesno Valag. Desse modo, o Valag é tradicionalmente um dia detranqüilidade, com poucos estabelecimentos abertos, com exce-ção de templos e postos de guarda.

Quanto à contagem das vinte e quatro horas num dia,existem particularidades artonianas. O dia começa ao despontarde Azgher no horizonte, prossegue até o meio-dia (com o sol apino sobre Arton) e termina ao próximo despertar do sol, pas-sando pelo pôr-do-sol e pela meia-noite (que se dá quando sepassaram seis horas após o pôr-do-sol).

Os métodos mundanos de marcação de tempo incluem aclepsidra (relógio-de-água), obeliscos e relógios de sol (que ob-viamente só funcionam com Azgher nos céus) e ampulhetas dediversos tipos. No entanto, o dispositivo de marcação de tem-po mais utilizado na superfície é o uso de pedaços de vidroencantados com a magia runa de Gor, que custam a partir de 150Tibares de Prata, incluindo pequenas algibeiras para carregá-los.Nos subterrâneos, conta-se o tempo através dos ciclos do fun-go athmmarr, encontrável e reconhecível através de testes deSobrevivência com CD 20.

A Lua de Arton“Luna, minha amada,

mais uma vez mostra-te inteira

Tua luz fantasmagórica

Reflete a paz ribeira”

– Donovan Dedos de Prata, bardo ghondrianni

Mística e religiosamente, a Lua é atribuída tradicionalmentecomo sendo um símbolo de Lena, a deusa da vida e da fertilida-de. Assim, embora a noite esteja tradicionalmente associada aTenebra, a luz de Lena protege aqueles de propósito puro ecoração bondoso. No entanto, eclipses solares não são atribuí-dos à Lena, e sim a seu “irmão” Leen (embora o povo doReinado não saiba, Leen é na verdade Ragnar, que com certezanão possui relação de parentesco com Lena).

A Lua (ou poeticamente, Luna) possui quatro fases, queduram em média 29 dias.

Escudo: Também chamada Luna Plena ou Alegria de Lena,na fase de Escudo a lua apresenta-se parcial ou totalmente cheia(assim, às vezes pode-se ouvir a expressão “meio-escudo” ou“escudo pleno”). Nessa fase a lua é, normalmenten prateada,embora não sejam desconhecidos o Escudo Vermelho ouAzulado. Dura dezesseis dias, vindo depois do Arco.

Foice: Aparentando também formar uma tênue letra “C”,esse período de cinco dias vem depois do Escudo.

Treva: Nesta curta fase lunar Tenebra vence Lena e ocupatodo o céu. Felizmente, são apenas três noites de Treva – escu-ras e melancólicas – após as noites de Foice.

Runa de GorUniversalNível: Mag/Fet 0, Brd 0, Clr/Drd 0, Adp 0Componentes: V, G, MTempo de Conjuração: 1 ação padrãoAlcance: ToqueEfeito: Uma runa de 5 cm x 5 cmDuração: PermanenteResistência: NenhumaResistência à Magia: Não

Essa magia, criada pelos sacerdotes de Tanna-Toh, per-mite inscrever uma runa especial, simbolizando a obscuraentidade temporal Gor. Uma runa de Gor pode ser gravadaem qualquer material inerte (não-vivo) com Dureza igual oumenor a 1. Qualquer pessoa alfabetizada pode compreendero significado da runa, que diz ao leitor a data em seu calendá-rio nativo, com precisão de horas. Assim, um nativo deheonnido Reinado pode ler a runa como “sete horas de Jetag 16 sobSalizz, 1400 CE”.

Componente Material: 100 Tibares de Prata em pó deprata, que é jogado sobre a runa e consumido pela magia.

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Arco: Período em que Luna aparenta ser um arco com o“fio” voltado para a esquerda. Camponeses e muitos bárbarosacreditam que os dias de Arco trazem sorte aos caçadores. Duracinco dias, vindo depois de Treva.

Datas“Este calendário contém apenas as datas comemoradas no Reinado

e outras regiões civilizadas.”

– Aviso afixado acima de uma pilha de calendários naCaverna do Saber, em Yuden.

Em Arton, as datas são representadas de maneira culta oucoloquial. No modo culto, podemos usar o exemplo “Aztag 1sob Altossol, mil e quatrocentos anos do Calendário Élfico”.Ou seja, o nome do dia da semana, seguido pelo número dodia naquele mês, “sob” o nome do mês, e o ano por extenso,“do Calendário Élfico” – o método oficial de contagem dosanos no Reinado.

De maneira coloquial, pode-se usar abreviaturas (01/01/1400), simplificações (Aztag 1, Altossol, 1400 CE) ou mesmo amera menção ao dia do mês (primeiro de Altossol).

Outra nota: muitas das datas e dias comemorativos não sãonecessariamente feriados. De modo geral, não há feriados plenos– ou seja, dias sem trabalho – entre os camponeses, exceto quan-do notado. Já nas cidades, a maioria das datas comemorativasinclui pausas nos trabalhos de artesãos e comerciantes.

Dia do Reencontro –Solstício de Verão

O primeiro, e mais importante, dia do ano. Foi no Dia doReencontro, há exatos 380 anos, que a caravana de refugiados deLamnor chegou aos pés da estátua gigante de Valkaria, levadapela coragem e lealdade de Roramar Pruss. Aos seus pés foifundada a maior cidade de Arton, homônima à deusa dos aven-tureiros e de toda a raça humana; foi em torno dessa metrópoleque, mais tarde, veio a surgir o conglomerado de reinos aliadoschamado Reinado. Assim, foi nesse dia que começou a históriamoderna de Arton.

No Dia do Reencontro, grandes festas são dadas em todoo Reinado, em especial em Deheon e Valkaria, época em que acidade atinge sua população máxima. As festas costumam, defato, se estender até a chegada de Vectora, no caso de Valkaria.

Para os minotauros, o solstício de verão é conhecido comoFrater Convergentia, e é coincidentemente o primeiro dia doano tapistano. O Frater Convergentia é o dia em que todos osminotauros (frater) reúnem-se e saúdam o grande Goratikispela unificação do povo minotauro. Grandes festejos se dãonos anfiteatros (uma boa desculpa para os jogos), e as tavernasficam lotadas. No fim do dia, a maioria das cidades de Tapistaestá em cacarecos, devido às ‘briguinhas amigáveis’ que nãodeixam de ocorrer.

Mês 1 – Altossol (au-to-SÓW)

Mês de Azgher06/01 – Dia da chegada de Vectora a Valkaria, marcando o

início de outro ciclo de viagens. Em torno dessa semana, a cidadede Valkaria costuma atingir sua população máxima.

23/01 – Kappa-kappa – O Kappa-kappa é um feriadohalfling muito prezado pelos mesmos. Nesse dia, eles prepa-ram grandes banquetes que duram a tarde e a noite inteiras,em homenagem à estrutura familiar e a todos os seus paren-tes e antepassados. É consenso entre outras raças que o Kappa-kappa é apenas uma desculpa para os halflings festejarem.

30/01 – Dia da Ascensão – O aniversário da fundação deVectora, o Mercado nas Nuvens, acontece durante a viagem dacidade voadora pelas Montanhas Uivantes. Em pleno verão, asmontanhas são menos inclementes, e a magia de Vectorius pro-tege a cidade do pior do frio. Grandes comemorações e festassão organizadas neste dia, durando boa parte da viagem atéMarma, em Tapista.

Mês 2 – Wynn (u-ÍÑ)

Mês de Wynna09/02 – Dia do Arcano – Todos os magos de uma locali-

dade reúnem-se em uma grande confraternização no dia doArcano. Não-magos evitam participar (ou mesmo se aproxi-mar!) desses encontros, mas eles não são de modo algum secre-tos. Conta-se que a maioria das pessoas nascidas nesse dia temuma grande aptidão para a magia. O dia também é consagradoaos seis gênios elementais que dão os nomes às suas respectivassub-raças: Asura, Dao, Div, Djinn, Efreet e Marid.

12/02 a 15/02 – Cerimônia de Admissão da Ordem daLuz referente ao verão.

Mês 3 – Cyd (SÍD)

Mês de KeennTerceira Semana sob Cyd – Sckharal – São sete dias de

festividades em Sckharshantallas. As ruas são tomadas por enor-mes dragões vermelhos feitos de vime, dançarinos, prestidigi-tadores e companhias teatrais. Grandes espetáculos acontecem,culminando com a aparição do próprio regente em sua formade dragão. O dia seguinte ao fim do Sckharal é feriado, e o diaseguinte a esse feriado é reservado à execução de criminosos.

07/03 – O Dia da Grande Batalha – Um dia em que sãocontadas histórias sobre o que foi a Grande Batalha, e no qual aspessoas relembram os grandes e bravos guerreiros que partici-param dela. Na maioria dos reinos de influência lamnoriana, éconsiderado feriado.

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15/03 – Aniversário do Imperador-Rei Thormy – Feri-ado em Valkaria, onde uma grande festa é dada em homena-gem ao monarca.

22/03 – Dia do Guerreiro – Em toda Arton, os guerrei-ros são glorificados nesse dia. Um guerreiro que lute bravamen-te neste dia pode ver-se sob efeito de uma fúria guerreira, algosobrenatural. Essa influência é atribuída ao deus menor Salmoni,um lendário guerreiro.

Dia do Duelo –Equinócio de Outono

O Dia do Duelo assim é chamado pois representa o equilí-brio na disputa entre noite e dia, onde ambos terminam exata-mente empatados: o dia tem a mesma duração que a noite. Ou-tros (especialmente aqueles de maior conhecimento sobre os Rei-nos dos Deuses) vêem nesse dia uma representação da disputasem solução entre Khalmyr e Keenn: um empate técnico.

O certo é que, no Dia do Duelo, temos sempre resoluçõesde disputas difíceis. Sejam as maiores lutas nas arenas de Kannilare Valkaria, julgamentos lendários em Norm ou conclusão degrandes sagas aventurescas em Petrynia, ao dia do Duelo sãoreservados os maiores impasses, que devem ser concluídos –pois o dia parece realmente propício a isso!

O dia é considerado feriado apenas em certas localidades ouocasiões, já que muitas vezes os feitos e acontecimentos dessedia auspicioso não afetam diretamente o povo comum.

Mês 4 – Salizz (SÁ-lis)

Mês de KhalmyrMês do Chamado às Armas – Durante esse mês, ocor-

rem comemorações no reino anão em homenagem ao eventoem que todos os anões espalhados por Arton foram convoca-dos para combater os trolls subterrâneos. Em Doher, ocorre aconhecida “Parada dos Veteranos”, no qual os mais antigosrelembram o passado. O reino de Tollon possui um feriadoem homenagem ao Chamado às Armas, no dia 29/04;Zakharov também possuía este feriado, mas ele não é maisutilizado.

01/04 – Grande Exposição de Inventos – Já há algunsanos, no início do mês de Khalmyr, ocorre uma grande exposi-ção de novas engenhocas, no Palácio Imperial de Valkaria, como apoio de Lorde Niebling. Engenhocas goblins raramente sãoaceitas nessa feira, motivo que levou os goblins a organizaremsua própria feira de ciências.

07/04 – Feira de Ciências Goblin – Nesse dia, os goblinsde todo o Reinado se reúnem em Deheon num evento naFavela dos Goblins de Valkaria. Esse evento tem por finalidadea exposição de criações científicas das mais variadas. Existe, in-clusive, um prêmio para a engenhoca mais interessante (o quenão quer dizer que seja a mais útil!). As estatísticas dizem queeste é o segundo dia com mais mortes de goblins em Valkaria.

12/04 a 15/04 – Cerimônia de Admissão da Ordem daLuz referente ao outono.

15/04 – Dia da Virtude – Este dia, consagrado a Mirinn,o mensageiro de Khalmyr, é feriado em quase todo o Reinado.Nele, os clérigos de Khalmyr costumam realizar grandes ser-mões e discursos fervorosos, atraindo novos fiéis à causa doSenhor da Ordem.

Mês 5 – Terraviva (té-ha-VÍ-va)

Mês de AllihannaPrimeiro Escudo Pleno do mês – Queda das Folhas –

Esta data é comemorada por todos os povos florestais, emarca a aproximação do inverno. Na noite da Queda das Fo-lhas, todos os habitantes da floresta reúnem-se numa clareirae dançam e festejam a noite toda; nenhum outro festejo ocor-rerá até O Renascer, alguns meses depois. Humanos raramen-te são convidados a estas festas, mesmo entre os rangers edruidas; participar de uma delas é uma grande glória.

14/05 – Dia do início da Grande Feira de Malpetrim.Outrora “Feira da Colheita”, atualmente a Grande Feira atraiaventureiros e visitantes de todo o Reinado, numa comemora-ção que dura a semana toda.

21/05 – Dia dos Animais – Este dia, consagrado aRachlazek, deus menor das matas e bosques, é conhecido poracontecimentos estranhos. Nesse dia, diz-se que matar animaiscausa a ira de Allihanna e seu servo Rachlazek; por isso, evitam-se caçadas, ou mesmo o abate de animais para alimentação.

28/05 – Dia dos Cavalos – O Dia dos Cavalos é feriadonacional em Namalkah: nessa data, realizam-se grandes corridasde cavalos, duelos de justa, desfiles e muitas outras atividadesdemonstrando o carinho dos namalkahnianos pelos seus irmãoseqüinos. O dia também é consagrado ao cavalo imortal Hippion,filho de Allihanna.

Mês 6 – Dantal (dãn-TÁW)

Mês de Hyninn01/06 – Dia da Mentira – Não é exatamente um feriado, e

sim uma data significativa. É considerado normal fazerem-sebrincadeiras e trapaças nesse dia. Essas geralmente são inofensi-vas, embora algumas possam ser realmente perigosas.

07/06 – Aniversário da fundação da Grande AcademiaArcana de Valkaria, fundada em 1095 CE por Talude, durante oreinado de Wortar II.

13/06 – A Festa da Colina – O dia treze do mês de Hyninn,o Trapaceiro, é considerado um dia de sorte pelos halflings, queaproveitam o dia como feriado. É um dia de festividades, commuitos jogos e brincadeiras, além das famosas guloseimas eiguarias da cozinha halfling. Até mesmo pequenas caravanas dehalflings de toda Arton para viajam para as colinas para come-morar o grande dia.

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15/06 – O Dia da Morte Rubra – Foi nesta data, há 10 anosatrás, que a Tormenta desabou sobre Tamu-ra. Hoje em dia,todos os tamuranianos sobreviventes ficam de luto em memóriadas vítimas da Tormenta e da perda de sua pátria.

17/06 – Dia das Máscaras – Comemoração da fundaçãodo reino de Ahlen. Durante as festividades que ocorrem nacapital Thartann, todos usam máscaras e as roupas que bementenderem. É o único dia do ano em que não há distinçãoentre nobres, plebeus e famílias. O ponto alto das festividadesé o baile que acontece nos salões do palácio Rishantor, sede dacorte ahleniense.

Noite Longa –Solstício de Inverno

A Noite Longa representa a vitória temporária de Tenebrasobre Azgher. Esse dia é considerado de mau agouro pela maio-ria da população artoniana, que teme menos o Dia de Nimb, jáque o Caos pode trazer sorte, mas as trevas não carregam nada debom para os que não querem receber seus ‘presentes’. Não costu-mam-se realizar rituais religiosos na maioria das ordens, com aexceção dos azgheritas, que choram, em luto, pela vitória da noite.Anões não carregam tais costumes para este dia, mesmo quandovivem entre outras raças, já que a noite nunca lhes fez mal.

Nas Montanhas Uivantes, os bárbaros do gelo fazem gran-des rituais em louvor a Beluhga. Na festa do Nascimento doInverno, eles agradecem à Rainha dos Dragões Brancos por suabondade e pedem a calma da deusa, que faz o frio mais presente.

Entre os trogloditas, a Noite Longa é chamada Thuurj –que é considerado um dia “estranho”, pois tem a noite de mai-or duração (uma bênção de Luah-Kai, sua deusa principal) masmarca o início do inverno, um tempo de sofrimento para seusmetabolismos reptilianos. Qualquer evento diferente que ocor-ra em Thuurj é visto como mau presságio (e ao que parece, Torknasceu em um dia de Thuurj).

Dia de NimbSurgindo a cada ano após um dia diferente, o Dia de Nimb foi

instituído para completar o calendário com 365 dias – e já que o anonão possuía a perfeição lógica de Khalmyr e Tanna-Toh, Nimbdeveria estar devidamente representado. As aparições do dia deNimb são simples, nos anos pares ele vem depois da Noite Longa,e nos ímpares depois do Dia do Reencontro.

Algumas pessoas consideram este o dia mais caótico doano artoniano, no qual quase sempre alguma coisa sai errada(especialmente aquelas que tinham tudo para darem certo). Nessedia algumas pessoas têm medo de sair de casa ou fazer qualquertipo de coisa que possa causar problemas maiores caso dê erra-do. Embora a maior parte dos estudiosos considere isso umamera superstição, existem várias histórias de acontecimentosestranhos relacionados ao dia.

Em Fortuna, o dia é consagrado, com muita cerimônias religi-osas complexas e rituais particulares em toda parte. Há superstições

sobre dança, música, silêncio, jejum, grandes banquetes, o uso deroupas vermelhas, o uso de nenhuma roupa, maneiras de rolardados em jogos de azar etc, que só se aplicam a esse dia. Ou não.

SelagO Selag, de significado perdido, é o ‘dia de ajuste’ ao calen-

dário, já que o ano não possui exatos 365 dias, e sim aproxima-damente 365,24219 dias. Por isso, todos os anos que sejammúltiplos de quatro mas que não sejam múltiplos de 100, comexceção daqueles que são múltiplos de 400, possuem o Selag,que sempre vem depois do Dia de Nimb daquele ano.

Tradicionalmente, o Selag tem o mesmo peso nas supers-tições camponeses que o Dia de Nimb, com a diferença de que ainfluência nos eventos não é atribuída sempre a Nimb, mas aqualquer deus que aparente ter relação com o evento em ques-tão. Por exemplo, se as vacas de um camponês derem mais leiteno Selag, ele provavelmente agradecerá a Allihanna pela graça; damesma maneira, a morte de um parente que saiu à noite seriauma maldição de Tenebra.

Mês 7 – Luvitas (lu-VÍ-tas)

Mês de Tenebra07/07 – Dia das Bruxas – Entre os camponeses da maior

parte de Arton, existe a tradição de que no sétimo dia do sétimomês, todas as bruxas e seres malignos da noite reúnem-se emgrandes conselhos, que terminam com terríveis sacrifícios. As-sim, é costume no Dia das Bruxas manter as portas e janelasfechadas, bem como orar aos deuses por proteção. Coincidente-mente ou não, o dia é consagrado ao suposto filho de Tenebrae deus menor do conhecimento oculto, Mulk.

Segunda Semana sob Luvitas – Festival do Gorad – Napequena cidade hersheyer de Arvhoy, ocorre uma grande come-moração que dura uma semana, quando diversas variedades debarras de gorad são negociadas. Entre outras atividades, as maispopulares são o Concurso de Culinária (sendo que todos ospratos devem ter gorad na receita) e o Concurso de Estátuas deGorad.

25/07 – Aniversário de Triunphus, cuja primeira pedra foiassentada pelo próprio Krilos há 374 anos, nas belas florestasde Hongari.

Mês 8 – Weez (UÍS)

Mês de Tanna-TohPrimeira Semana sob Weez – Semana da Sabedoria –

Nessa semana, todos os servos de Tanna-Toh se dedicam aespalhar ainda mais os seus conhecimentos em homenagem àdeusa (assim como conquistar mais fiéis). Nesse período tam-bém ocorre o final da maior peregrinação de pessoas e caravanaspara o reino de Yuden, em busca da sabedoria do Helladarion,o sumo-sacerdote da deusa.

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12/08 a 15/08 – Cerimônia de Admissão da Ordem daLuz referente ao inverno.

16/08 – Suposto aniversário de Cyrandur Wallas, herói len-dário de Petrynia. Festas são dadas em todo o reino de Petrynia.Acredita-se entre alguns estudiosos que essa seria, na verdade, adata da morte de Cyrandur.

20/08 – Aniversário da fundação do reino de Yuden, há 370anos, pela família Yudennach. Muitas comemorações ocorremem todo o reino, incluindo grandes paradas militares nas princi-pais cidades. Mestre Arsenal costuma visitar Kannilar nessa data,onde é aclamado pelo povo como um herói.

Mês 9 – Exinn (êk-ZÍÑ)

Mês de Leen02/09 – Dia dos Mortos – Consagrado ao mensageiro

dos mortos, o deus menor Ulamm, no Dia dos Mortos aspessoas relembram e prestam homenagens à alma de seusmortos. Cemitérios e túmulos são visitados, e mesmo aventu-reiros evitam desrespeitar tumbas nesse dia.

05/09 – Dia do Acordo Pacífico – Feriado de Trebuck eSambúrdia, que comemora o tratado de paz e cooperação entreos reinos, assinado após a Rebelião dos Servos. Grandes festassão dadas em ambos os reinos.

19/09 – A Morte Final – Neste dia, na cidade de Triunphus,os condenados à Morte Final que só possuem a “última vida”são executados por enforcamento. A maior parte do povo po-bre da cidade se reúne na praça principal para relaxar e “se diver-tir” com as execuções.

30/09 – Dia do Veneno – Segundo a crença popular, esseé o dia em que as serpentes venenosas saem de suas tocas parapicar e matar o maior número de pessoas em honra ao malignoSszzaas. Também é dito que à meia-noite desse dia, uma ser-pente gigante e invisível engole quem estiver fora de suas casas.A data é menos conhecida em cidades, mas muito comum emvilarejos e aldeias, que mantiveram a tradição mesmo após oextermínio do culto a Sszzaas.

Dia da Alegria –Equinócio de Primavera

O Dia da Alegria é comemorado a mais tempo do que opróprio nascimento da civilização humana, já que marca o fimdo inverno e o início da primavera. Nesse dia, um grande almo-ço é preparado pela família ou comunidade, e a comilança seestende por toda tarde até o começo da noite, quando fogueirassão acesas para afastar o frio até o próximo ano. Normalmente,os carvões desta fogueira são considerados itens de sorte, sen-do carregados até o dia da Alegria do ano seguinte.

Aventureiros também costumam comemorar o Dia daAlegria, mesmo em situações difíceis, para manter a esperança

sempre acesa, e lembrá-los de que todo inverno chega ao fim.Os servos de Marah também comemoram o Dia da Alegria,com grandes eventos em prol dos pobres e necessitados.

Os povos silvestres também marcam o equinócio de pri-mavera, chamado Renascer. Nesse dia, todos os habitantes dafloresta reúnem-se novamente na mesma clareira em que sereuniram na Queda das Folhas e, comandados por druidas ouxamãs de Allihanna, agradecem-na pelo fim do inverno. O druidaou xamã então planta uma semente de carvalho no centro daclareira; se a árvore crescer, aquela clareira não mais será palco defestas da Queda das Folhas (mas será considerada uma clareira“da sorte”).

Mês 10 – Lunaluz (lu-na-LÚS)

Mês de LenaPrimeiro Escudo Pleno do mês – A Vitória da Vida –

Ao que parece, ninguém morre neste dia! Não foi comprovadose isso é verdade ou apenas folclore. Histórias de Petrynia con-tam sobre pessoas que foram atacadas por dragões, perderammembros ou foram atingidas por magias poderosas nesse dia eapenas desmaiaram! Acredita-se que essa seja uma influênciadireta de Lena.

Segunda Semana sob Lunaluz – Grandes Jogos deTollon – Uma grande feira, com torneios, comércio e competi-ções de força e habilidade, ocorre na capital Vallahim. Os Gran-des Jogos comemoram o aniversário da fundação da cidade edo reino por Jeantalis Sovaluris.

12/10 – A Cerimônia do Plantio – Este feriado, popularentre camponeses, celebra o início do plantio. Costuma-se plan-tar uma semente simbólica no solo, para afastar o inverno epermitir a chegada da primavera. Também nessa data, a Ordemde Lena realiza a cerimônia que ordena suas jovens clérigas (diz-se que é nesse dia que Lena desce dos céus para fecundá-las).

25/10 – Dia de Lin-Wu, o Sagrado Dragão Celestial– Muito embora os tamuranianos possuam um calendáriopróprio, que continuam a manter, essa data de seu calendárioencontrou seu lugar no Calendário Artoniano, devido aolento crescimento de influência tamuraniana no Reinado. Naantiga ilha, esse dia hospedava uma grande festa em home-nagem ao deus protetor do povo do Império de Jade. Atu-almente, a festa é dada em Ni-tamura, em Valkaria, e é consi-derado desonroso deixar de comparecer às cerimônias.

Mês 11 – Pace (PÁS)

Mês de Marah06 a 08/11 – Duelo das Ordens – Ocorrendo todos os

anos em Malpetrim e famoso em todo o Reinado, em come-moração a um encontro casual entre Cavaleiros da Luz e Cava-leiros de Khalmyr, o Duelo das Ordens comporta justas, due-

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Se preparando para o Dia do Balão!

los de espada e outras competições. Também há testes prelimi-nares para os jovens interessados em se tornarem escudeiros ediscursos feitos pelos principais cavaleiros. No final dos trêsdias de comemoração há um grande baile nas ruas da cidade,com direito a comida e bebida gratuita para todos.

12/11 a 15/11 – Cerimônia de Admissão da Ordem da Luzreferente à primavera.

16/11 – Dia da Paz – Neste dia, a paz é elevada ao máximo.Nenhum tipo de batalha é travado, mesmo em culturas guerrei-ras. É como se Marah influenciasse o mundo todo, impedindoa violência. Tradicionalmente, o dia é considerado feriado, e mui-tas festas são dadas em homenagem à Deusa doAmor.

Mês 12 – Aurea (aw-RÉIA)

Mês de Thyatis03/12 – Dia da Profecia – Neste dia, o povo

busca orientação de seus clérigos. Dizem que, nessadata, as profecias costumam ser mais precisas e in-formativas; ou ainda que as profecias desse dia fa-lam de eventos importantes. Consagrado a Ingol,deus menor das visões proféticas, considerado ser-vo de Thyatis.

12/12 – Dia do Balão (ou do Baloeiro) –Nessa data, dezenas de milhares de goblins se reú-nem em Valkaria para participar de uma festa combalões de ar quente dos mais diversos tipos e cores.O céu fica forrado de goblins em balões tripuladosde formatos estranhos como formato de goblin,formato de banana, formato de lobos-das-cavernasetc. Esse é o dia do ano em que mais acontecemmortes de goblins em Valkaria. Os especialistas con-sideram esse o método de controle populacionalgoblin, dizendo que se não fosse o Dia do Balão(ou do Baloeiro), a população goblin seria três vezesmaior do que o é normalmente.

20/12 – Bênçãos da Bonança – Os portos deArton ficam cheios de navios prontos para partirnesse dia, pois diz-se que as embarcações que inici-am uma jornada nessa data terão uma boa viagem.Esse dia também é consagrado à deusa menor dosmarinheiros, Marina.

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O Calendário Artoniano do ano 1400Dia do Reencontro: Solstício de Verão (primeiro dia do ano)Altossol Wynn CydAzt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val

1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3 4 5 6 77 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 1414 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 2121 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 2828 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31

Dia do Duelo: Equinócio de OutonoSalizz Terraviva DantalAzt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val

1 2 3 4 1 2 3 1 25 6 7 8 9 10 11 4 5 6 7 8 9 10 3 4 5 6 7 8 912 13 14 15 16 17 18 11 12 13 14 15 16 17 10 11 12 13 14 15 1619 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 17 18 19 20 21 22 2326 27 28 29 25 26 27 28 29 24 25 26 27 28 29

Noite Longa: Solstício de InvernoDia de NimbLuvitas Weez ExinnAzt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val

1 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 62 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 7 8 9 10 11 12 139 10 11 12 13 14 15 15 16 17 18 19 20 21 14 15 16 17 18 19 2016 17 18 19 20 21 22 22 23 24 25 26 27 28 21 22 23 24 25 26 2723 24 25 26 27 28 29 29 28 29

Dia da Alegria: Equinócio de PrimaveraLunaluz Pace AureaAzt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val Azt Lan Jet Tir Mor Kal Val

1 2 3 4 5 1 2 1 2 3 4 5 66 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 1313 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 2020 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 2727 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31

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Legenda:Dias em vermelho estão com a Lua em EscudoDias em azul estão com a Lua em FoiceDias em preto estão com a Lua em TrevaDias em verde estão com a Lua em Arco

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