iob - icms/ipi - são paulo - nº 25/2011 - 4ª sem junho · do do acre (município de brasileia,...

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 1 Manual de Procedimentos ICMS - IPI e Outros Boletim IPI - Áreas de Livre Comércio (ALC) SUMÁRIO 1. Introdução 2. ALC 3. Disposições comuns às ALC 4. Manutenção de crédito fiscal 5. Considerações sobre o ICMS 1. INTRODUÇÃO Com o objetivo de promover o desenvolvimento de determinadas regiões do País ou de incrementar as rela- ções bilaterais com países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana, foram criadas as Áreas de Livre Comércio (ALC), demarcadas em diversos mu- nicípios localizados na região Norte do País, às quais são concedidos incentivos fiscais. A entrada de produtos nas áre- as incentivadas será processada com a suspensão do tributo, que será convertida em isenção, ob- servadas a sua destinação e as demais condições exigidas para a fruição dos benefícios fiscais. Nesse sentido, as obrigações tributárias suspensas resolvem-se com o implemento da condição isencional. É importante observar que, nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se imediata- mente exigível, como se a suspensão não existisse. Se a suspensão estiver condicionada à destina- ção do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pa- gamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse. Portanto, na hipótese de não comprovação do in- ternamento da mercadoria nas ALC, o imposto sus- penso será exigido na forma do dispositivo regula- mentar citado, acrescido dos respectivos encargos legais. Neste texto, examinaremos os benefícios fiscais previstos na legislação do IPI para as ALC, com fun- damento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto n o 7.212/2010, e em legislação complementar. (RIPI - Decreto n o 7.212/2010, art. 42, caput, § 1 o , e art. 102) 2. ALC As ALC legalmente instituídas são as seguintes: a) ALC de Tabatinga (Município de Tabatinga, no Estado do Amazonas); b) ALC de Guajará-Mirim (Municí- pio de Guajará-Mirim, no Esta- do de Rondônia); c) ALC de Boa Vista e de Bonfim (Municípios de Boa Vista e de Bonfim, no Esta- do de Roraima); d) ALC de Macapá e de Santana (Municípios de Macapá e de San- tana, no Estado do Amapá); e e) ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul, no Esta- do do Acre (Município de Brasileia, com exten- são para o Município de Epitaciolândia, e Muni- cípio de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre). (Lei n o 7.965/1989; Lei n o 8.210/1991; Lei n o 8.256/1991; Lei n o 8.387/1991, art. 11; Lei n o 8.857/1994) 2.1 ALC de Tabatinga 2.1.1 Suspensão/isenção A entrada de produtos estrangeiros na ALC de Tabatinga será processada com a suspensão do lan- A entrada de produtos nas áreas incentivadas será processada com a suspensão do tributo, convertida em isenção, observadas a sua destinação e as demais condições exigidas para a fruição dos benefícios fiscais Federal

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 1

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletim

IPI - Áreas de Livre Comércio (ALC) SUMÁRIO 1. Introdução 2. ALC 3. Disposições comuns às ALC 4. Manutenção de crédito fi scal 5. Considerações sobre o ICMS

1. INTRODUÇÃO

Com o objetivo de promover o desenvolvimento de determinadas regiões do País ou de incrementar as rela-ções bilaterais com países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana, foram criadas as Áreas de Livre Comércio (ALC), demarcadas em diversos mu-nicípios localizados na região Norte do País, às quais são concedidos incentivos fi scais.

A entrada de produtos nas áre-as incentivadas será processada com a suspensão do tributo, que será convertida em isenção, ob-servadas a sua destinação e as demais condições exigidas para a fruição dos benefícios fi scais.

Nesse sentido, as obrigações tributárias suspensas resolvem-se com o implemento da condição isencional.

É importante observar que, nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se imediata-mente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à destina-ção do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pa-gamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do in-ternamento da mercadoria nas ALC, o imposto sus-

penso será exigido na forma do dispositivo regula-mentar citado, acrescido dos respectivos encargos legais.

Neste texto, examinaremos os benefícios fi scais previstos na legislação do IPI para as ALC, com fun-damento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto no 7.212/2010, e em legislação complementar.

(RIPI - Decreto no 7.212/2010, art. 42, caput, § 1o, e art. 102)

2. ALC

As ALC legalmente instituídas são as seguintes:

a) ALC de Tabatinga (Município de Tabatinga, no Estado do Amazonas);

b) ALC de Guajará-Mirim (Municí-pio de Guajará-Mirim, no Esta-do de Rondônia);

c) ALC de Boa Vista e de Bonfi m (Municípios de Boa Vista e de Bonfi m, no Esta-do de Roraima);

d) ALC de Macapá e de Santana (Municípios de Macapá e de San-tana, no Estado do Amapá); e

e) ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul, no Esta-do do Acre (Município de Brasileia, com exten-são para o Município de Epitaciolândia, e Muni-cípio de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre).

(Lei no 7.965/1989; Lei no 8.210/1991; Lei no 8.256/1991; Lei no 8.387/1991, art. 11; Lei no 8.857/1994)

2.1 ALC de Tabatinga

2.1.1 Suspensão/isenção

A entrada de produtos estrangeiros na ALC de Tabatinga será processada com a suspensão do lan-

A entrada de produtos nas áre-

Nesse sentido, as obrigações tributárias suspensas resolvem-se com o

a) ALC de Tabatinga (Município de Tabatinga, no Estado do Amazonas);

b) ALC de Guajará-Mirim (Municí-

d) ALC de Macap(Munic

A entrada de produtos nas áreas

incentivadas será processada com a suspensão do tributo, convertida em isenção, observadas a sua destinação

e as demais condições exigidas para a fruição dos benefícios

fi scais

Federal

2 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

çamento do IPI e convertida em isenção quando os produtos forem destinados a:

a) consumo interno;b) beneficiamento, em seu território, de pescado,

recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal;

c) agropecuária e piscicultura;d) instalação e operação de atividades de turis-

mo e serviços de qualquer natureza;e) estocagem para comercialização ou emprego

em outros pontos do território nacional;f) atividades de construção e reparos navais;g) industrialização de outros produtos em seu ter-

ritório, segundo projetos aprovados pelo Con-selho de Administração da Suframa (CAS), consideradas a vocação local e a capacidade de produção já instalada na região; ou

h) estocagem para reexportação.

Nota

O produto estrangeiro estocado na ALC de Tabatinga que sair para qualquer ponto do território nacional fica sujeito ao pagamen-to do imposto, exceto se houver isenção prevista em legislação específica (RIPI/2010, art. 106, § 1o).

(RIPI/2010, art. 106, I a VIII, § 1o)

2.1.1.1 Produtos excluídos

A suspensão/isenção do IPI descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos:

a) armas e munições;b) automóveis de passageiros;c) bens finais de informática;d) bebidas alcoólicas;e) perfumes; ef) fumos.

(RIPI/2010, art. 106, § 2o)

2.1.2 Isenção

São isentos os produtos nacionais ou nacionaliza-dos que entrarem na ALC de Tabatinga quando desti-nados às finalidades indicadas no subitem 2.1.1.

(RIPI/2010, art. 107)

2.1.2.1 Produtos excluídos

Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos res-pectivos códigos da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006:

a) armas e munições do Capítulo 93;

b) veículos de passageiros das posições 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes;

c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e

d) fumo e seus derivados do Capítulo 24.

(RIPI/2010, art. 107, parágrafo único)

2.2 ALC de Guajará-Mirim (ALCGM)

2.2.1 Suspensão/isenção

A entrada de produtos estrangeiros na ALCGM será processada com a suspensão do lançamento do IPI, convertida em isenção quando os produtos forem destinados a:

a) consumo e venda internos;b) beneficiamento, em seu território, de pescado,

recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal;

c) agricultura e piscicultura;d) instalação e operação de turismo e serviços

de qualquer natureza;e) estocagem para comercialização no mercado

externo; ouf) atividades de construção e reparos navais.

NotaRessalvada a hipótese prevista no art. 103 do RIPI/2010 (baga-gem acompanhada de passageiro), a saída de produtos estran-geiros da ALCGM para qualquer ponto do território nacional, inclusive os utilizados como partes, peças ou matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem de produtos ali industrializados, estará sujeita à tributação no momento de sua saída.

(RIPI/2010, art. 103 e art. 109, caput, I a VI, § 2o)

2.2.1.1 Produtos excluídos

A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos:

a) armas e munições de qualquer natureza;b) automóveis de passageiros;c) bens finais de informática;d) bebidas alcoólicas;e) perfumes; ef) fumo e seus derivados.

(RIPI/2010, art. 109, § 1o)

2.2.2 Aquisição de produtos entrepostados na ALCGM

A aquisição de produtos estrangeiros entrepostados na ALCGM, por empresas estabelecidas em qualquer ou-

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 3

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

tro ponto do território nacional, é equiparada, para efeitos administrativos e fiscais, a importação em regime comum.

(RIPI/2010, art. 109, § 3o)

2.2.3 Isenção

São isentos os produtos nacionais ou nacionaliza-dos que entrarem na ALC de Guajará-Mirim quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.2.1.

(RIPI/2010, art. 110, caput)

2.2.3.1 Produtos excluídos

Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos res-pectivos códigos da TIPI/2006:

a) armas e munições do Capítulo 93;b) veículos de passageiros das posições 87.03,

exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes;

c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e

d) fumo e seus derivados do Capítulo 24.(RIPI/2010, art. 110, parágrafo único)

2.3 ALC de Boa Vista (ALCBV) e de Bonfim (ALCB)

2.3.1 Suspensão/isenção

A entrada de produtos estrangeiros na ALCBV e na ALCB é feita com a suspensão do lançamento do imposto, convertida em isenção quando os produtos forem destinados a:

a) consumo e venda internos;b) beneficiamento, em seus territórios, de pesca-

do, pecuária, recursos minerais e matérias-pri-mas de origem agrícola ou florestal;

c) agropecuária e piscicultura;d) instalação e operação de turismo e serviços

de qualquer natureza; oue) estocagem para comercialização no mercado

externo.

Notas

(1) Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou insumos de produtos ali industrializados, estão ao amparo da suspensão do lançamento do imposto, porém sujei-tos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional (RIPI/2010, art. 112, § 1o).

(2) O Decreto no 6.614/2008 regulamentou a Lei no 8.256/1991, que criou a ALCBV e a ALCB.

(RIPI/2010, art. 112, caput, I a V, § 1o; Lei no 8.256/1991; Decreto no 6.614/2008)

2.3.1.1 Produtos excluídos

A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos:

a) armas e munições de qualquer natureza;

b) automóveis de passageiros;

c) bebidas alcoólicas;

d) perfumes; e

e) fumo e seus derivados.

(RIPI/2010, art. 112, § 2o)

2.3.2 Aquisição de produtos estrangeiros armazenados na ALCBV e na ALCB

A aquisição de produtos estrangeiros armazena-dos na ALCBV e na ALCB, por empresas estabeleci-das em qualquer outro ponto do território nacional, é equiparada, para efeitos administrativos e fiscais, a importação em regime comum.

(RIPI/2010, art. 112, § 3o; Lei no 8.256/1991, art. 6o)

2.3.3 Isenção

São isentos os produtos nacionais ou nacionaliza-dos que entrarem na ALCBV e na ALCB, quando des-tinados às finalidades indicadas no subitem 2.3.1.

(RIPI/2010, art. 113, caput; Lei no 8.256/1991, art. 7o)

2.3.3.1 Produtos excluídos

Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos res-pectivos códigos NCM da TIPI/2006:

a) armas e munições do Capítulo 93;

b) veículos de passageiros das posições 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes;

c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00); e

d) fumo e seus derivados do Capítulo 24.

(RIPI/2010, art. 113, parágrafo único; Lei no 8.256/1991, art. 7o, § 2o)

2.3.4 Equiparação a exportação

A venda de produtos nacionais ou nacionalizados efetuada por empresas estabelecidas fora da ALCBV e da ALCB para empresas ali estabelecidas fica equi-parada a exportação.

(RIPI/2010, art. 114)

4 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2.4 ALC de Macapá e de Santana

2.4.1 Suspensão/isenção

A entrada de produtos estrangeiros nas ALC de Macapá e de Santana, feita com a suspensão do lan-çamento do imposto, é convertida em isenção quan-do os produtos forem destinados a:

a) consumo e venda internos;

b) beneficiamento, em seus territórios, de pesca-do, pecuária, recursos minerais e matérias-pri-mas de origem agrícola ou florestal;

c) agropecuária e piscicultura;

d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; ou

e) estocagem para comercialização no mercado externo.

Nota

Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou insumos de produtos ali industrializados, estão sob o amparo da suspensão do lançamento do IPI, porém sujeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional (RIPI/2010, art. 116, § 1o).

(RIPI/2010, art. 116, caput, I a V, § 1o)

2.4.1.1 Produtos excluídos

A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos:

a) armas e munições de qualquer natureza;

b) automóveis de passageiros;

c) bebidas alcoólicas;

d) perfumes; e

e) fumo e seus derivados.

(RIPI/2010, art. 116, § 2o)

2.4.2 Aquisição de produtos estrangeiros armazenados nas ALC de Macapá e de Santana

A aquisição de produtos estrangeiros armazena-dos nas ALC de Macapá e de Santana, por empresas estabelecidas em qualquer outro ponto do território nacional, é equiparada, para efeitos administrativos e fiscais, a importação em regime normal.

(RIPI/2010, art. 116, § 3o)

2.4.3 Isenção

São isentos os produtos nacionais ou nacionaliza-dos que entrarem nas ALC de Macapá e de Santana,

quando destinados às finalidades indicadas no subi-tem 2.4.1.

(RIPI/2010, art. 117, caput)

2.4.3.1 Produtos excluídos

Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos res-pectivos códigos da TIPI/2006:

a) armas e munições do Capítulo 93;b) veículos de passageiros da posição 87.03,

exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes;

c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e

d) fumo e seus derivados do Capítulo 24.

(RIPI/2010, art. 117, parágrafo único)

2.5 ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul

2.5.1 Suspensão/isenção

A entrada de produtos estrangeiros nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul é processada com a suspensão do lançamento do imposto, convertida em isenção quando os produtos forem destinados a:

a) consumo e venda internos;b) beneficiamento, em seus territórios, de pesca-

do, pecuária, recursos minerais e matérias-pri-mas de origem agrícola ou florestal;

c) agropecuária e piscicultura;d) instalação e operação de turismo e serviços

de qualquer natureza;e) estocagem para comercialização no mercado

externo; ouf) industrialização de produtos em seus territó-

rios.

Nota

Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou insumos de produtos ali industrializados, estão sob o amparo da suspensão do lançamento do imposto, porém su-jeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional (RIPI/2010, art. 119, § 1o).

(RIPI/2010, art. 119, caput, I a VI, § 1o)

2.5.1.1 Produtos excluídos

A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos:

a) armas e munições de qualquer natureza;b) automóveis de passageiros;

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 5

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

c) bebidas alcoólicas;d) perfumes; ee) fumo e seus derivados.

(RIPI/2010, art. 119, § 2o)

2.5.2 Aquisição de produtos estrangeiros armazenados nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul

A aquisição de produtos estrangeiros armazena-dos nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul, por empresas estabelecidas em qualquer outro ponto do território nacional, é considerada, para efeitos admi-nistrativos e fiscais, como importação normal.

(RIPI/2010, art. 119, § 3o)

2.5.3 Isenção

São isentos os produtos nacionais ou nacionaliza-dos que entrarem nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.5.1.

(RIPI/2010, art. 120, caput)

2.5.3.1 Produtos excluídos

Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos res-pectivos códigos da TIPI/2006:

a) armas e munições do Capítulo 93;b) veículos de passageiros da posição 87.03,

exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes;

c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e

d) fumo e seus derivados do Capítulo 24.

(RIPI/2010, art. 120, parágrafo único)

3. DISPOSIÇÕES COMUNS ÀS ALC

3.1 Internamento dos produtos

A entrada de produtos nas ALC está sujeita ao controle e à fiscalização da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que atestará o ingresso físico da mercadoria e o seu internamento.

(RIPI/2010, art. 99)

3.2 Entrada de produtos estrangeiros

A entrada de produtos estrangeiros nas ALC será obrigatoriamente feita por meio de porto, aeroporto ou

posto de fronteira da área, sendo exigida consigna-ção nominal a importador nela estabelecido.

(RIPI/2010, art. 100)

3.3 Remessa para empresas autorizadas a operar nas ALC

Os produtos estrangeiros ou nacionais enviados às ALC serão obrigatoriamente destinados às empre-sas autorizadas a operar nessas áreas.

(RIPI/2010, art. 101)

3.4 Conversão da suspensão em isenção

Para fins de controle fiscal, a legislação determina que as mercadorias importadas pelas empresas esta-belecidas nas ALC sejam feitas com a suspensão do lançamento do IPI, que é convertida em isenção quan-do implementada a condição estabelecida, como a sua efetiva entrada na ALC e a destinação do produto.

A partir do momento em que for efetivamente im-plementada a condição para a isenção, resolve-se a obrigação tributária suspensa, isto é, não mais é exi-gido o IPI anteriormente suspenso.

Observe-se que as remessas de produtos de ori-gem nacional ou nacionalizados para as ALC são fei-tas com a isenção do IPI quando tiverem a destinação prevista na legislação (veja os subitens 2.1.2, 2.2.3, 2.3.3, 2.4.3 e 2.5.3).

(RIPI/2010, art. 102)

3.5 Bagagem acompanhada procedente das ALC

A bagagem acompanhada de passageiro proce-dente das ALC será desembaraçada com isenção do IPI, quanto aos produtos de origem estrangeira, ob-servados os limites e as condições correspondentes ao estabelecido para a Zona Franca de Manaus.

(RIPI/2010, art. 103)

3.6 Transformação de veículos em automóveis de passageiros

A transformação de veículos nacionais ou estran-geiros em automóveis de passageiros, no prazo de 3 anos de sua fabricação ou ingresso na ALC com os in-centivos fiscais previstos em cada área, importará na perda do benefício fiscal e sujeitará o seu proprietário ao recolhimento do imposto que deixou de ser pago e dos acréscimos legais cabíveis.

(RIPI/2010, art. 104, I)

6 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.7 Saída temporária de veículos das ALC

Poderá ser autorizada, pela Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil (RFB), a saída temporária de veículos nacionais ou estrangeiros ingressados nas ALC com incentivos fiscais sem o pagamento do IPI, pelo prazo de até 90 dias, improrrogável, exce-to os veículos de transporte coletivo de passageiros e os de transporte de cargas. A autorização pode-rá ser concedida pela RFB na forma do Decreto no 1.491/1995.

(RIPI/2010, art. 104, caput, II, parágrafo único; Decreto no 1.491/1995)

3.8 Isenção

Os produtos industrializados nas ALC de impor-tação e exportação de Tabatinga, de Guajará-Mirim, de Boa Vista e Bonfim, de Macapá e Santana, e de Brasileia e Cruzeiro do Sul ficam isentos do impos-to, quer se destinem a seu consumo interno, quer à comercialização em qualquer outro ponto do território nacional.

A isenção mencionada somente se aplica a pro-dutos:

a) em cuja composição final haja preponderância de matérias-primas de origem regional, prove-nientes dos segmentos animal, vegetal, mine-ral, exceto os minérios do Capítulo 26 da TIPI, ou agrossilvopastoril, observada a legislação ambiental pertinente e conforme definido em regulamento específico; e

b) elaborados por estabelecimentos industriais cujos projetos tenham sido aprovados pela Suframa.

Excetuam-se deste benefício fiscal, para as ALC de importação e exportação de:

a) Tabatinga, de Guajará-Mirim, de Macapá e Santana, e de Brasileia e Cruzeiro do Sul, armas e munições, fumo, bebidas alcoóli-cas, automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, salvo os classi-ficados nas posições 33.03 a 33.07 da TIPI, se destinados, exclusivamente, a consumo interno nas ALC mencionadas ou quando produzidos com utilização de matérias-pri-mas da fauna e da flora regionais, em con-formidade com processo produtivo básico e observada a preponderância a que se refere a letra “a” anterior;

b) Boa Vista e Bonfim, armas e munições, e fumo.

(RIPI/2010, art. 105)

4. MANUTENÇÃO DE CRÉDITO FISCAL

É permitida ao contribuinte a apropriação do crédito do IPI incidente na aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de em-balagem empregados na industrialização de pro-dutos cujas saídas do estabelecimento industrial sejam imunes (quando destinados à exportação), isentos ou sujeitos à alíquota zero, exceto os não tributados (NT).

(Lei no 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF no 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF no 5/2006)

5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ICMS

São isentas do ICMS as saídas de produtos indus-trializados de origem nacional destinados a comercia-lização ou industrialização nas ALC, exceto armas e munições, perfume, fumo, bebida alcoólica ou auto-móvel de passageiros.

Município Fundamento Legal

ALC de Bonfim e Boa Vista (veja nota)

Convênio ICM no 65/1988 e Convênio ICMS no 52/1992

ALC de Guajará-MirimALC de TabatingaALC de Cruzeiro do Sul e Brasileia, com extensão para o Município de EpitaciolândiaALC de Macapá e Santana

Nota

A Medida Provisória no 418/2008, art. 4o, convertida na Lei no 11.732/2008, art. 4o, alterou, desde 15.02.2008, a denominação da Área de Livre Comércio de Pacaraima (ALCP) para Área de Livre Comércio de Boa Vista (ALCBV).

Nas operações interestaduais destinadas às áreas beneficiadas com a isenção do ICMS, caberá ao remetente indicar no documento fiscal o funda-mento legal previsto na legislação de seu Estado, bem como abater o valor correspondente a 7%, que seria o imposto devido se não houvesse o benefício fiscal.

(Medida Provisória no 418/2008, art. 4o; Lei no 11.732/2008, art. 4o; Convênio ICM no 65/1988; Convênio ICMS no 52/1992)

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 7

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS - Estorno de crédito - Procedimentos fiscais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Causas determinantes do estorno 3. Mercadorias destruídas, obsoletas etc. vendidas como

sucata 4. Quebras de estoque 5. Gasolina resultante da mistura de AEAC 6. Mistura de óleo diesel/biodiesel 7. Apuração do valor do estorno 8. Escrituração fiscal 9. Nota fiscal 10. Penalidade

1. INTRODUÇÃO

Examinaremos neste texto as hipóteses em que é obrigatório o estorno do crédito efetuado por oca-sião da entrada da mercadoria no estabelecimento ou da utilização de serviços prestados por terceiros, de acordo com as regras do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto no 45.490/2000.

É conveniente salientar que, se houver previsi-bilidade de que a subsequente operação ou presta-ção não será tributada ou de que será beneficiada por isenção, deve-se deixar de escriturar o crédito de imediato, mesmo que este tenha sido destacado no documento fiscal relativo à entrada da mercadoria ou à utilização do serviço, exceto se na legislação houver expressa previsão de manutenção do crédito fiscal.

(RICMS-SP/2000, art. 67)

2. CAUSAS DETERMINANTES DO ESTORNO

O contribuinte procederá ao estorno do imposto cre-ditado sempre que a mercadoria entrada no estabeleci-mento para comercialização, industrialização, produção rural ou, ainda, prestação de serviço, conforme o caso:

a) vier a perecer, deteriorar-se ou ser objeto de roubo, furto ou extravio;

b) for objeto de saída ou de prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstân-cia imprevisível na data da entrada da merca-doria ou da utilização do serviço;

c) for integrada ou consumida em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, sendo esta cir-

cunstância imprevisível na data de entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

d) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

e) no caso de industrialização ou comercializa-ção, vier a ser utilizada ou consumida no pró-prio estabelecimento;

f) for integrada ou consumida em processo de industrialização ou produção rural ou for obje-to de saída ou de prestação de serviço, com redução da base de cálculo, sendo esta cir-cunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço, hipó-tese em que o estorno deverá ser proporcional à parcela correspondente à redução;

g) estiver acobertada por documento fiscal que, depois de decorridos os prazos de que trata o § 2o do art. 212-P do RICMS-SP/2000 (registro eletrônico, sua retificação ou seu cancelamento), não tenha sido registrado ou apresente divergências entre os dados nele constantes e as informações contidas no res-pectivo Registro Eletrônico de Documento Fiscal (REDF).

O estorno de crédito alcança também o imposto incidente sobre o serviço de transporte ou de comu-nicação relacionado com a mercadoria que tiver qual-quer das destinações mencionadas nas letras “a” a “g” anteriores.

(RICMS-SP/2000, art. 67, I a VII, § 3o, art. 212-P, § 2o)

2.1 Arrendamento mercantil - Devolução do bem arrendado

O arrendatário, por ocasião da entrada do bem em seu estabelecimento, poderá creditar-se do valor do imposto destacado na nota fiscal relativa à aquisi-ção feita pela empresa arrendadora, observadas as regras pertinentes ao crédito, inclusive sobre vedação e estorno, contidas no Regulamento.

Entretanto, sem prejuízo de outras hipóteses pre-vistas na legislação, o imposto creditado na forma an-tes referida deverá também ser estornado quando o arrendatário, qualquer que seja o fator determinante, promover a devolução do bem ao arrendador.

(RICMS-SP/2000, art. 63, VIII, § 5o, e art. 67, § 2o)

Estadual

8 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

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3. MERCADORIAS DESTRUÍDAS, OBSOLETAS ETC. VENDIDAS COMO SUCATA

Em consulta formulada à Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda, determinado contribuinte indagou sobre a exigência (ou não) do estorno do crédito em relação a mercadorias originariamente ad-quiridas para utilização como matéria-prima, as quais são destruídas e vendidas como sucata - com dife-rimento do ICMS - por apresentarem problemas de qualidade, estarem danificadas ou, ainda, por terem se tornado obsoletas.

Ao responder à mencionada indagação, a Con-sultoria Tributária esclareceu que as saídas realizadas ao abrigo do diferimento do imposto são, na verdade, operações tributadas (apenas o recolhimento do im-posto é deslocado para momento ou fase posterior). Diante disso, aquele órgão concluiu que descabe o estorno do crédito em relação às citadas mercadorias - vendidas como sucata -, tendo em vista que a hipó-tese não se enquadra em qualquer das alternativas de exigência do estorno.

Vejamos a íntegra da Resposta à Consulta no 1.014, de 03.02.1983, que contém os mencionados esclarecimentos:

Resposta à Consulta no 1.014, de 03.02.83 - Boletim Tribu-tário no 248/83

Estorno - Industrialização - Descabimento - Expondo que “importa ou adquire no mercado local peças a serem em-pregadas como matéria-prima na industrialização dos seus produtos”; que “as peças importadas ou adquiridas no mercado local podem apresentar problemas de qualidade ou estarem danificadas, ou ainda podem ficar obsoletas”; que tais peças são destruídas (sucata) e a venda “se pro-cessa com diferimento do imposto, tendo em vista as nor-mas constantes do inciso II do art. 173 do Regulamento do ICM”; que, relativamente às peças importadas, consi-derando que “a finalidade a que se destinavam (emprego na industrialização dos nossos produtos) não se caracteri-zou, o ICM de importação é recolhido e o valor lançado a crédito é imediatamente estornado em seus livros fiscais”, estorno que efetua também em relação às peças adquiri-das no mercado nacional; formula a consulente, em sínte-se, questões relacionadas com o cabimento do estorno, na hipótese relatada.

O denominado “diferimento” do ICM consiste em uma sis-temática fiscal de cobrança do imposto, em determinadas hipóteses, em que o recolhimento é deslocado para deter-minado momento ou fase do processo de circulação da mercadoria.

De conseguinte, resulta que a operação submetida a diferi-mento é tributada, hipótese em que se enquadra a referida pela consulente (saída de sucata - art. 173 do RICM).

Nessas condições, em relação à mencionada saída, des-cabe o estorno do imposto pago na operação anterior, lan-

çado como crédito eis que não se tem configurada qual-quer das alternativas ínsitas no art. 49 do RICM.

Moacyr Daré

Consultor Tributário

De acordo.

Cássio Lopes da Silva Filho

Consultor Tributário-Chefe Substituto

Nota

Os arts. 49 e 173 do RICM/1981 correspondem ao RICMS-SP/2000, art. 67 e art. 392.

4. QUEBRAS DE ESTOQUE

As quebras (perdas) de matérias-primas, material secundário e embalagem ocorridas no processo de industrialização, desde que convenientemente com-provadas, não determinam o estorno do crédito cor-respondente, isto é, relativo às respectivas entradas.

Por outro lado, se forem constatadas perdas no estoque de insumos ou de produtos acabados (ati-vidade industrial ou comercial) em decorrência de perecimento, deterioração, furto etc., deverá ser es-tornado o crédito do imposto que tenha sido aprovei-tado por ocasião das respectivas entradas, conforme já nos referimos na letra “a” do item 2.

(RICMS-SP/2000, art. 67, I)

5. GASOLINA RESULTANTE DA MISTURA DE AEAC

O contribuinte que efetuar operações interesta-duais com gasolina resultante da mistura de álcool etílico anidro combustível (AEAC) deverá efetuar o estorno do crédito do imposto correspondente ao vo-lume do álcool contido na mistura.

(RICMS-SP/2000, art. 67, § 4o)

6. MISTURA DE ÓLEO DIESEL/BIODIESEL

O contribuinte que efetuar operações interesta-duais com a mistura óleo diesel/biodiesel deverá efe-tuar o estorno do crédito do imposto correspondente ao volume de B100 contido na mistura.

(RICMS-SP/2000, art. 67, § 5o)

7. APURAÇÃO DO VALOR DO ESTORNO

A importância do imposto a estornar deve corres-ponder exatamente ao valor do crédito efetuado por ocasião da entrada.

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 9

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Todavia, no caso de mais de uma aquisição (ou utilização de serviço) e não sendo possível determinar a qual delas corresponde a mercadoria ou o serviço, o imposto a estornar será calculado mediante a aplica-ção da alíquota vigente na data do estorno sobre o pre-ço mais recente da aquisição ou do serviço tomado.

(RICMS-SP/2000, art. 67, § 1o)

8. ESCRITURAÇÃO FISCAL

O lançamento do estorno será feito diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, no item 003 - “Estornos de Créditos”, com declaração resumida dos motivos que determinaram o estorno.

(RICMS-SP/2000, art. 223)

9. NOTA FISCAL

Segundo entendimento já manifestado em outras oportunidades a despeito da norma cons-

tante no art. 204 do RICMS-SP/2000, que veda a emissão de nota fiscal que não corresponda a uma efetiva saída ou entrada de mercadoria, o contribuinte deverá elaborar demonstrativos que assegurem o acerto do procedimento por ele ado-tado, para exibição em uma eventual fiscalização sobre o caso.

(RICMS-SP/2000, art. 204)

10. PENALIDADE

O contribuinte que deixar de observar as nor-mas relativas ao estorno de crédito fiscal (a que nos referimos no item 2) ficará sujeito à multa equi-valente a 100% do valor do crédito não estornado, sem prejuízo do recolhimento da respectiva impor-tância.

(RICMS-SP/2000, art. 527, II, “j”)

Municipal (São Paulo)Tributos municipais - Recolhimento da TFE de 2011 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Recolhimento 4. Documento de Arrecadação do Município de São

Paulo 5. Exercício de 2011 - Vencimento 6. Recolhimento fora do prazo 7. Tabelas

1. INTRODUÇÃO

A Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos (TFE) foi instituída pela Lei no 13.477/2002 e, desde 2003, é devida pelos estabelecimentos situados no Municí-pio de São Paulo em razão da atuação dos órgãos competentes do Executivo que exercem o poder de polícia, desenvolvendo atividades permanentes de controle, vigilância ou fiscalização do cumprimento da legislação municipal disciplinadora do uso e ocu-pação do solo urbano, da higiene, saúde, segurança, transportes, ordem ou tranquilidade públicas, bem como atividades permanentes de vigilância sanitária.

Veremos, neste texto, as disposições sobre o reco-lhimento, os prazos, entre outras informações de inte-resse do contribuinte paulista no que se refere à TFE.

2. CONCEITO

Para efeitos da legislação que trata da taxa em questão, considera-se estabelecimento o local, públi-co ou privado, edificado ou não, próprio ou de ter-ceiro, onde são exercidas, de modo permanente ou temporário, as atividades:

a) de comércio, indústria, agropecuária ou pres-tação de serviços em geral;

b) desenvolvidas por entidades, sociedades ou associações civis, desportivas, culturais ou re-ligiosas;

c) decorrentes do exercício de profissão, arte ou ofício.

São, também, considerados estabelecimentos:

a) a residência de pessoa física, quando de acesso ao público em razão do exercício de atividade profissional;

b) o local onde forem exercidas atividades de di-versões públicas de natureza itinerante;

c) o veículo, de propriedade de pessoa física, uti-lizado no transporte de pessoas ou cargas, no comércio ambulante, ou em atividades de pro-paganda ou publicidade.

A legislação determina, ainda, que são irrelevantes para a caracterização do estabelecimento as denomi-

10 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

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nações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação ou contato, depósito, caixa eletrônico, cabina, quiosque, barraca, banca, stand, outlet, ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

A circunstância de a atividade, por sua natureza, ser exercida, habitual ou eventualmente, fora do esta-belecimento, não o descaracteriza como estabeleci-mento, para fins de incidência da TFE.

(Lei no 13.477/2002, art. 2o)

3. RECOLHIMENTO

Para o cálculo da TFE, com incidência anual, de-verão ser observados os valores fixados nas tabelas anexas à Portaria SF no 5/2003 e os limites para o seu pagamento, inseridos no Anexo 4 da Portaria SF no 75/2003, considerando-se o número de empregados, prevalecendo como valor devido aquele que conduzir ao menor valor.

O cálculo da taxa referente ao 1o ano de atividade será efetuado com base no número de empregados existentes na data de início da atividade e, para os exercícios seguintes, no número de empregados exis-tentes em 1o de janeiro do exercício de incidência.

No caso de incidência do tributo por mudança de atividade, para o cálculo da TFE deverá ser conside-rado o número de empregados existentes na data da mudança.

(Portaria SF no 5/2003; Portaria SF no 75/2003, itens 3, 6, 9 e 10)

3.1 Períodos de incidência mensais e diários

Na hipótese em que o período de incidência seja mensal, considera-se ocorrido o fato gerador da taxa:

a) relativamente ao 1o mês, no último dia útil ante-rior ao de início de funcionamento do estabele-cimento;

b) relativamente aos meses posteriores, no 1o dia útil do mês de incidência.

Se o período de incidência for diário, considera-se ocorrido o fato gerador da taxa no último dia útil anterior à data:

a) de início de funcionamento do estabelecimen-to, no caso de atividades esporádicas;

b) de início das atividades eventuais.

(Lei no 13.477/2002, arts. 6o e 7o)

4. DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Para o recolhimento da TFE, deverá ser utilizado o Documento de Arrecadação do Município de São Paulo (DAMSP), instituído pela Portaria SF no 53/2006, o qual será emitido por meio eletrônico mediante acesso ao site www.prefeitura.sp.gov.br.

(Portaria SF no 53/2006)

5. EXERCÍCIO DE 2011 - VENCIMENTO

A parcela única ou a 1a parcela deverá ser recolhi-da até o dia 11.07.2011, e as demais parcelas, se for o caso, serão pagas até o dia 10 de cada mês.

O montante da taxa poderá ser pago em, no máxi-mo, 5 parcelas mensais e sucessivas, observando-se que nenhuma delas poderá ser inferior a R$ 73,96.

Veja a seguinte tabela prática:

Parcela Vencimento

Única ou 1a parcela 11.07.20112a 10.08.20113a 12.09.20114a 10.10.20115a 10.11.2011

(Portaria SF no 5/2003, itens 11 e 12)

6. RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO

A falta de recolhimento ou o recolhimento a menor da TFE nos prazos previstos, sem prejuízo das me-didas administrativas e judiciais cabíveis, implicará cobrança dos seguintes acréscimos:

a) recolhimento fora do prazo legal ou regula-mentar efetuado antes do início de ação fiscal: multa moratória de 0,33% por dia de atraso so-bre o valor da taxa devida e não recolhida, ou recolhida a menor, até o limite de 20%;

b) recolhimento fora do prazo legal ou regulamentar exigido por meio de ação fiscal ou efetuado após seu início: multa de 50% sobre o valor da taxa devida e não recolhida ou recolhida a menor;

c) em qualquer caso, juros moratórios de 1% ao mês, a partir do mês imediato ao do vencimen-to, considerado como mês completo qualquer fração dele.

A multa referida na letra “a” será calculada a par-tir do 1o dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o recolhimento da taxa até o dia em que

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 11

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ocorrer o seu efetivo recolhimento, podendo ser lan-çada de ofício, conjunta ou isoladamente, no caso de recolhimento da taxa sem esse acréscimo.

(Lei no 13.477/2002, art. 23)

6.1 Atualização monetária

Os débitos para com a Fazenda Pública Municipal de qualquer natureza, inclusive fiscal, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, não pagos no vencimento serão atualizados monetariamente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para efeito de cálculo, a atualização será feita mensalmente pela variação acumulada entre os índi-ces divulgados no mês do vencimento da obrigação e no mês anterior ao do efetivo pagamento.

Vale notar que os juros moratórios serão calcula-dos à razão de 1% ao mês ou fração dele sobre o montante do débito atualizado monetariamente, e a atualização monetária e os juros de mora incidirão so-bre o valor integral do débito, nele compreendido o valor da multa.

(Lei no 10.734/1989, art. 1o, na redação dada pela Lei no 13.275/2002, e Lei no 13.477/2002, art. 24)

7. TABELAS

Transcrevemos, a seguir, as tabelas anexas às Portarias SF nos 5/2003 e 75/2003, com os valores a serem recolhidos no exercício de 2011.

TABELA DE CÓDIGOS REFERENTES À TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS (TFE)

- ATIVIDADES PERMANENTES

Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

30104 1

Agricultura, pecuária, silvi-cultura, exploração florestal, pesca, aquicultura e serviços relacionados com essas atividades.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

30201 2 Indústria extrativa e de trans-formação.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados

204,05

de 11 a 25 empregados

306,08

+ de 25 em-pregados

626,71

Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

30309 3 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 626,71

30406 4 Construção civil.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 626,71

30503 5

Comércio atacadista de produtos agropecuários in natura; produtos alimentícios para animais.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 626,71

30600 6

Comércio varejista de pro-dutos alimentícios, bebidas e fumo em lojas especiali-zadas.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 470,03

30708 7

Comércio varejista realizado em vias públicas por ambu-lantes ou máquinas automá-ticas.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

30805 8Comércio varejista de jornais e revistas realizado em vias públicas.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

30902 9

Comércio varejista de pro-dutos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 470,03

31003 10 Lojas de departamento ou magazines.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 470,03

12 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

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Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

31100 11 Comércio varejista de com-bustíveis.

0 a 50 em-pregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empregados 1.566,78

31208 12 Comércio atacadista de produtos químicos.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 626,71

31305 13 Comércio atacadista de produtos de fumo.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 470,03

31402 14

Outras atividades do comér-cio; reparação de veículos automotores, objetos pes-soais e domésticos e de representantes comerciais e agentes do comércio ou não especificadas.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

31500 15 Alojamento e alimentação.

0 a 5 empre-gados 102,02

204,05de 6 a 10 empregados

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 em-pregados 783,39

31607 16

Transporte terrestre, aquaviá-rio ou aeroviário, exceto os efetuados por táxi ou lotação prestados por profissional autônomo.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 470,03

31704 17Serviço de táxi ou lotação prestado por profissional autônomo.

0 a 5 empre-gados

102,02

156,67+ de 5 em-pregados

31801 18Atividades anexas e auxilia-res do transporte e agências de viagens.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

31909 19 Correio e telecomunicações.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

31950 19-A

Torres, antenas e demais instalações de Estação Rádio-Base (ERB) de servi-ços de comunicação móvel celular e especializada (vigência a partir de janei-ro/2007).

Não depen-de 6.302,47

32000 20Outras atividades relaciona-das ao transporte, armazena-gem e comunicações.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

32107 21 Intermediação financeira. Não depen-de 1.880,14

32204 22Outras atividades relacio-nadas à intermediação financeira.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

32301 23Atividades imobiliárias, alu-guéis e serviços prestados a empresas.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

32310 -

Condomínios edilícios re-sidenciais ou comerciais que não explorem nenhuma atividade de prestação de serviços.(Instrução Normativa SF/Su-rem no 4/2007)

Não incide 0,00

32409 24 Publicidade.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

32506 25Depósito e reservatório de combustíveis, inflamáveis e explosivos.

Não depen-de 2.350,17

32603 26

Depósito de combustíveis e congêneres para venda a consumidor final exclusiva-mente no estabelecimento.

0 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 em-pregados 1.253,42

32700 27Depósito de produtos quí-micos sem venda direta ao consumidor.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empregados 1.566,78

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 13

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Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

32808 28

Depósito de produtos quími-cos para venda a consumi-dor final exclusivamente no estabelecimento.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 em-pregados 783,39

32905 29Outras atividades relaciona-das com locação e guarda de bens.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

33006 30Atividades de administração pública, defesa e seguridade social.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

33103 31 Serviços públicos conce-didos.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empregados 1.880,14

33200 32 Educação.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

33308 33 Saúde, serviços sociais e comunitários.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

33405 34 Serviços pessoais não espe-cificados.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

33502 35

Bilhar, boliche, tiro ao alvo, vitrola automática e outros aparelhos e jogos de dis-tração; locação de quadras para práticas desportivas; pista de patinação e congê-neres:

até 4 unida-des 102,02

Bilhar, boliche, tiro ao alvo, vitrola automática e outros aparelhos de distração

Bilhar, boliche, tiro ao alvo, vitrola automática e outros aparelhos de distração

com mais de 4 unidades 470,03

Locação de quadras para práticas desportivas, pista de patinação e congêneres

- 470,03

Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

33600 36 Limpeza urbana e de esgoto e atividades conexas.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 em-pregados 940,07

33707 37

Demais atividades de limpe-za, conservação e reparação de logradouros públicos e de imóveis, exceto serviços domésticos.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 315,35

33804 38 Atividades associativas.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

33901 39 Produção de filmes cinema-tográficos e fitas de vídeo.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 626,71

34002 40

Espetáculos artísticos, ro-deios e cinematográficos; parque de diversões; expo-sição; associação esportiva com estádio.

Não depen-de 1.880,14

34100 41Atividades de academias de dança; discotecas, dancete-rias e similares.

Não depen-de 1.880,14

34207 42 Competição de corrida de cavalos.

Não depen-de 18.801,43

34304 43 Competição de cavalos na modalidade trote.

Não depen-de 3.760,28

34401 44 Atividades recreativas, cultu-rais e desportivas.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empregados 1.880,14

34509 45 Demais atividades recreati-vas, culturais e desportivas.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

+ de 25 em-pregados 313,35

14 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código

Item da

Tabela Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002 e a Lei no 14.125/2005

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

34606 46 Serviços funerários e co-nexos.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 empregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 em-pregados 940,07

34703 47 Serviços domésticos.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

34800 48Demais atividades não discriminadas e não asseme-lhadas.

0 a 5 empre-gados 102,02

+ de 5 em-pregados 156,67

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Período de incidência

Valor da Taxa em

Reais (R$)

39994 Nota

Microempreendedor Indivi-dual (MEI) optante pelo Sis-tema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI)(Instrução Normativa SF/Surem no 3/2010)

Anual Isento

Nota:

Código de uso exclusivo pela Administração.

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Período de incidência

Valor da Taxa em

Reais (R$)

39995 -

Profissional autônomo que desenvolva atividade que não exija formação especí-fica(Instrução Normativa SF/Su-rem no 5/2010)

Anual Isento

39996 -

Taxa não exigível em razão de decisão judicial transita-da em julgado(Instrução Normativa SF/Su-rem no 7/2010)

Não incide 0,00

ATIVIDADES PERMANENTES SUJEITAS À INSPEÇÃO SANITÁRIA

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

36005 49

Indústria de alimentos, aditivos, embalagens, gelo, tintas e vernizes para fins alimentícios.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empre-gados 1.812,77

36056 50 Envasadora de água mineral e potável.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empre-gados 1.812,77

36102 51

Indústria de drogas, medicamentos, insu-mos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene e perfumes e saneantes domissanitários.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 empregados 1.326,36

+ de 100 empre-gados 1.812,77

36153 52Cozinhas industriais; embaladoras de ali-mentos.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

de 51 a 100 em-pregados 1.326,36

+ de 100 empre-gados 1.812,77

36200 53 Supermercado e congêneres.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 1.269,09

36250 54 Prestadora de serviços de esterilização.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 empre-gados 1.269,09

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 15

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

36307 55

Distribuidora ou de-pósito de alimentos, bebidas e água mine-ral ou potável.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

36358 56

Restaurante, churras-caria, rotisserie, pizza-ria, padaria, confeitaria e similares.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

36404 57 Sorveteria.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

36455 58

Distribuidora com fra-cionamento de drogas, medicamentos, insu-mos farmacêuticos, cosméticos, produtos de higiene e perfumes e saneantes domissa-nitários.

0 a 5 empre-gados 102,02

de 6 a 10 em-pregados 204,05

de 11 a 25 empregados 306,08

de 26 a 50 empregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

36501 59Aplicadora de produ-tos saneantes domis-sanitários.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

36552 60

Açougue, avícola, peixaria, lanchonete, quiosques, trailer e pastelaria.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

36609 61 Mercearia e congê-neres.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

36650 62 Comércio de laticínios e embutidos.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

36706 63Dispensário, posto de medicamentos e ervanaria.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

36757 64

Distribuidora sem fra-cionamento de drogas, medicamentos, insu-mos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene e perfumes e saneantes domissanitários, casas de artigos cirúrgicos, dentários.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

36803 65

Depósito fechado de drogas, medicamen-tos, insumos farma-cêuticos, correlatos, cosméticos, perfumes, produtos de higiene e saneantes domissa-nitários.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

36854 66 Farmácia.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 905,60

36900 67 Drogaria.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

16 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

36951 68

Comércio de ovos, bebidas, frutas, verdu-ras, legumes, quitanda e bar.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

37001 69Estabelecimento de assistência médico-hospitalar até 50 leitos.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

37052 70

Estabelecimento de assistência médico-hospitalar de 51 a 250 leitos.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 1.269,09

37109 71

Estabelecimento de assistência médico-hospitalar mais de 250 leitos.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

de 51 a 100 em-pregados 1.326,36

+ de 100 empre-gados 1.812,77

37150 72Estabelecimento de assistência médico-ambulatorial.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

37206 73Estabelecimento de assistência médica de urgência.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

37257 74 Serviço ou instituto de hemoterapia.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 905,60

37303 75 Banco de sangue.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 452,80

37354 76 Agência transfusional.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

37400 77 Posto de coleta.

0 a 5 emprega-dos 102,02

+ de 5 empre-gados 180,18

37451 78

Unidade nefrológica (hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua, diálise peri-toneal intermitente e congêneres).

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 905,60

37508 79Instituto ou clínica de fisioterapia, de orto-pedia.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

37559 80Instituto de beleza com responsabilidade médica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 17

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

37605 81Instituto de beleza com pedicuro/podó-logo.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

37656 82

Instituto de massa-gem, de tatuagem, ótica e laboratório de ótica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

37702 83

Laboratório de análi-ses clínicas, patologia clínica, hematologia clínica, anatomia, citologia, líquido cefalorraquidiano e congêneres.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

37753 84

Posto de coleta de laboratório de análises clínicas, patologia clínica, hematologia clínica, anatomia patológica, citologia, líquido cefalorraquidia-no e congêneres.

0 a 5 emprega-dos 102,02

+ de 5 emprega-dos 180,18

37800 85Banco de olhos, ór-gãos, leite e outras secreções.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 452,80

37850 86

Estabelecimento que se destina à prática de esportes com respon-sabilidade médica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

37907 87Estabelecimento que se destina ao transpor-te de pacientes.

0 a 5 emprega-dos 102,02

+ de 5 emprega-dos 180,18

37958 88 Clínica médico-vete-rinária.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

38008 89 Consultório odonto-lógico.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

+ de 10 empre-gados 271,05

38059 90Demais estabeleci-mentos de assistência odontológica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 634,54

38105 91 Laboratório ou oficina de prótese dentária.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

38156 92 Serviço de medicina nuclear in vivo.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

de 26 a 50 em-pregados 714,19

+ de 50 empre-gados 723,85

38202 93 Serviço de medicina nuclear in vitro.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

+ de 10 empre-gados 271,05

38253 94 Serviço de radiologia médica/odontológica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

38300 95 Serviço de radiote-rapia.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

38350 96Serviço de radiotera-pia com conjunto de fontes.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

18 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

38407 97Casa de repouso e de idosos, com responsa-bilidade médica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

38458 98Casa de repouso e de idosos, sem responsa-bilidade médica.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 361,92

38504 99

Demais estabeleci-mentos prestadores de serviços relacionados à saúde, não especifi-cados ou assemelha-dos, sujeitos à fiscali-zação sanitária.

0 a 5 emprega-dos 102,02

de 6 a 10 empre-gados 204,05

de 11 a 25 em-pregados 306,08

+ de 25 empre-gados 543,67

ATIVIDADES EVENTUAIS, PROVISÓRIAS OU ESPORÁDICAS

Código

Item da Tabela

Anexa à Lei

Grupo de atividades conforme a Lei no

13.477/2002

Número de empregados

Valor da Taxa em

Reais (R$) 2011

34916 100

Espetáculo artístico eventual, realizado em locais com capacidade de lotação acima de 10.000 pessoas - Por evento

Não depende 3.133,57

34924 101

Exposições, feiras e de-mais atividades exercidas em caráter provisório, em período de 6 a 90 dias - Valor mensal

Não depende 156,67

34932 102

Exposições, feiras e de-mais atividades exercidas em caráter provisório, em período de até 5 dias - Valor diário

Não depende 31,33

(Portaria SF no 5/2003, Anexo 1, Seções 1, 2 e 3; Portaria SF no 75/2003; Portaria SF no 9/2006; Instrução Normativa SF/Surem no 4/2007)

FEDERAL

Setor de bebidas - IPI - Selo de controle - Tabela de códigos

Os estabelecimentos produtores, os engarra-fadores, as cooperativas de produtores, os esta-belecimentos comerciais atacadistas e os impor-tadores de bebidas a que se refere a Instrução Normativa SRF no 504/2005 deverão adotar os procedimentos relacionados à previsão, ao forne-cimento, à devolução e à transferência de selos de controle, na forma disciplinada pelo Ato Decla-ratório Executivo Cofis no 8/2005.

O Ato Declaratório Executivo Cofis no 10/2011 incluiu, na forma de seu Anexo Único, diversos códi-gos de selo de controle na tabela das instruções de preenchimento dos Anexos I a IV do Ato Declaratório Executivo Cofis no 8/2005, a seguir especificados:

a) Anexo I - Previsão de Consumo Anual do Selo de Controle;

b) Anexo II - Requisição de Fornecimento do Selo de Controle;

c) Anexo III - Requisição de Devolução do Selo de Controle;

d) Anexo IV - Requisição de Transferência de Selos de Controle.

Para facilitar a visualização dos diversos códi-gos de selo de controle constantes da tabela dos mencionados anexos, transcrevemos, a seguir, ta-bela consolidada, com as mencionadas inclusões:

Tipo/ Cor do selo Código

Uísque Verde 9729-11

Uísque Azul 9729-12

Uísque Vermelho 9729-13

IOB Setorial

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 19

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Tipo/ Cor do selo Código

Uísque Amarelo 9729-14

Uísque Miniatura Verde 9729-21

Uísque Miniatura Azul 9729-22

Uísque Miniatura Vermelho 9729-23

Uísque Miniatura Amarelo 9729-24

Bebida Alcoólica Laranja 9737-11

Bebida Alcoólica Cinza 9737-12

Bebida Alcoólica Marrom 9737-13

Bebida Alcoólica Verde 9737-14

Bebida Alcoólica Vermelho 9737-15

Bebida Alcoólica Azul Marinho 9737-16

Bebida Alcoólica Miniatura Verde 9737-21

Bebida Alcoólica Miniatura Vermelho 9737-22

Bebida Alcoólica Miniatura Azul Marinho 9737-23

Aguardente Laranja 9745-11

Aguardente Azul 9745-12

Aguardente Violeta 9745-13

Itens incluídos pelo ADE Cofis no 10/2011:

Vinho Verde 9822-11

Vinho Vermelho 9822-12

Vinho Amarelo 9822-13

Uísque Verde 9829 -11

Tipo/ Cor do selo Código

Uísque Azul 9829-12

Uísque Vermelho 9829-13

Uísque Amarelo 9829-14

Uísque Miniatura Verde 9829-21

Uísque Miniatura Azul 9829-22

Uísque Miniatura Vermelho 9829-23

Uísque Miniatura Amarelo 9829-24

Bebida Alcoólica Laranja 9837-11

Bebida Alcoólica Cinza 9837-12

Bebida Alcoólica Marrom 9837-13

Bebida Alcoólica Verde 9837-14

Bebida Alcoólica Vermelho 9837-15

Bebida Alcoólica Azul Marinho 9837-16

Bebida Alcoólica Miniatura Verde 9837-21

Bebida Alcoólica Miniatura Vermelho 9837-22

Bebida Alcoólica Miniatura Azul Marinho 9837-23

Aguardente Laranja 9845-11

Aguardente Azul 9845-12

Aguardente Violeta 9845-13

(Instrução Normativa SRF no 504/2005; Ato Declarató-rio Executivo Cofis no 8/2005; Ato Declaratório Executivo Cofis no 10/2011)

ICMS/Sped - EFD - Registro 1400 - Informação de valores agregados

1) O estabelecimento obrigado à Escrituração Fis-cal Digital (EFD) deve preencher o registro 1400 - In-formações sobre Valores Agregados?

O registro 1400 - Informações sobre Valores Agre-gados - tem como objetivo fornecer informações para o cálculo do valor adicionado por município, sendo utilizado para subsidiar cálculos de índices de parti-cipação. Deve ser apresentado apenas se a Unidade da Federação do declarante assim o exigir.

O estabelecimento obrigado à EFD deve preencher o registro 1400 desde que, obrigado pela legislação de sua localidade, em relação às seguintes empresas:

a) empresas que adquirirem, diretamente de pro-dutor, produtos agrícolas, pastoris, extrativos

minerais, pescados ou outros produtos extrati-vos ou agropecuários;

b) empresas que emitem documentos fiscais de entrada de produção própria, de produtos agrícolas, pastoris, extrativos minerais, pesca-dos ou outros extrativos ou agropecuários;

c) empresas de transporte intermunicipal e inte-restadual;

d) empresas de serviço de telecomunicação e comunicação;

e) empresas de energia;f) empresas de serviço de utilidade pública de

distribuição de água;g) empresas que tenham inscrição centralizada;h) empresas que tenham operações que influen-

ciem no valor agregado.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão 2.0.4)

IOB Perguntas e Respostas

20 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI-ICMS/Sped - EFD - Registro de documentos fiscais cancelados ou inutilizados

2) De que forma o contribuinte obrigado à Escritu-ração Fiscal Digital (EFD) deve informar os documen-tos fiscais cancelados ou inutilizados?

O contribuinte obrigado à EFD deve informar os do-cumentos fiscais cancelados ou inutilizados no registro 1710 - Documentos Fiscais Cancelados ou Inutilizados.

Neste registro, deverão ser informados os docu-mentos cancelados ou inutilizados no intervalo cons-tante do registro 1700.

Tomemos como exemplo o período de janeiro de 2011, em que foram autorizados e utilizados, na emis-são de documentos fiscais, do intervalo de 95 a 155, os seguintes números dos documentos cancelados ou inutilizados: 98, 129 a 135.

Então, teremos, no registro 1700:

CAMPO 06 (NUM_DOC_INI) 95CAMPO 07 (NUM_DOC_FIN) 155

O registro 1710 será preenchido da seguinte forma:

CAMPO 02 (NUM_DOC_INI) 98CAMPO 03 (NUM_DOC_FIN) 98

O outro registro 1710 será preenchido da seguinte maneira:

CAMPO 02 (NUM_DOC_INI) 129CAMPO 03 (NUM_DOC_FIN) 135

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão 2.0.4)

IPI/Medicamentos - Preço de tabela - Informação na nota fiscal

3) No documento fiscal de saída de medicamen-tos emitido por fabricante, importador ou distribuidor, destinado a estabelecimento atacadista ou varejista, deverá ser mencionado o preço de tabela sugerido por órgão competente para venda a consumidor?

Sim. O documento fiscal emitido por fabricante, importador ou distribuidor, relativamente à saída para estabelecimento atacadista ou varejista, dos produtos classificados nos códigos 3002, 3003, 3004 e 3006.60 da TIPI/2006, exceto em relação às operações com produtos veterinários, homeopáticos ou amostras grá-tis, deverá conter, na descrição dos produtos, a indi-

cação do valor correspondente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consumidor e, na falta desse preço, o valor corres-pondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial.

(RIPI/2010, arts. 413, IV, “b”, e 416, XXII)

IPI/DIPJ 2011 - Apresentação - Pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadoras ou

incorporadas - Procedimento

4) Após a entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ/2011), as pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorpo-radoras ou incorporadas deverão entregar outra DIPJ?

Sim. Após a entrega da DIPJ/2011, as pessoas jurídicas, no caso de serem extintas, cindidas, fusio-nadas, incorporadoras ou incorporadas, deverão en-tregar outra DIPJ até as 23h59min59s do último dia útil do mês subsequente ao do evento, observando o disposto na Instrução Normativa RFB no 946/2009.

(Instrução Normativa RFB no 1.149/2011, art. 5o, parágrafo único)

IPI/DIPJ/2011 - Pessoas jurídicas inativas - Apresentação - Dispensa

5) Deverão entregar a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ/2011) as pessoas jurídicas que no ano-calendário de 2010 não te-nham efetuado qualquer atividade operacional, financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais?

Não. As pessoas jurídicas inativas estão dispen-sadas da entrega da DIPJ/2011, sendo obrigadas à entrega da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídi-ca (DSPJ/2011).

Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, du-rante todo o ano-calendário.

(Instrução Normativa RFB no 1.149/2011, art. 4o, § 1o, III; Instrução Normativa RFB no 1.103/2010, arts. 1o e 2o)

SP/ICMS - Base de cálculo reduzida - Lâmpadas LED

6) Há benefício fiscal de redução da base de cál-culo do ICMS nas saídas internas de lâmpadas LED?

Sim. Há benefício fiscal de redução da base de cálculo do imposto incidente na saída interna de lâm-padas LED, classificadas no código 8543.70.99 da

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 21

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), de esta-belecimento fabricante, exceto se destinado a consu-midor final, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7%.

(RICMS-SP/2000, Anexo II, art. 55)

SP/ICMS - Base de cálculo reduzida - Produtos eletrodomésticos

7) Há benefício fiscal de redução da base de cál-culo do ICMS nas saídas internas com produtos ele-trodomésticos?

Sim. Há benefício fiscal de redução da base de cálculo do imposto incidente na saída interna, exceto se for destinada a consumidor final, efetuada pelo es-tabelecimento fabricante dos seguintes produtos, de acordo com a classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7%:

a) fogões de cozinha de uso doméstico, 7321.11.00;

b) combinações de refrigeradores e congelado-res (freezers), munidos de portas exteriores separadas, de uso doméstico, 8418.10.00;

c) refrigeradores do tipo doméstico, 8418.21.00;

d) congeladores (freezers) horizontais tipo arca, de capacidade não superior a 800 litros, de uso doméstico, 8418.30.00;

e) congeladores (freezers) verticais tipo armário, de capacidade não superior a 900 litros, de uso doméstico, 8418.40.00;

f) secadoras de roupa de uso doméstico, 8421.12.10;

g) máquinas de lavar louça do tipo doméstico, 8422.11.00;

h) máquinas de lavar roupa, mesmo com dis-positivos de secagem, de uso doméstico, 8450.11.00, 8450.12.00 ou 8450.20.10;

i) máquinas de lavar roupa semiautomáticas de uso doméstico, 8450.19.00;

j) máquinas de secar de uso doméstico, 8451.21.00.

(RICMS-SP/2000, Anexo II, art. 54, I a X)

São Paulo/ISS - Sociedades de uniprofissionais - Vedação

8) As sociedades de uniprofissionais poderão emi-tir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)?

Não. As sociedades de uniprofissionais, bem como os profissionais liberais e autônomos, não po-derão optar pela emissão da NFS-e.

(RISS-São Paulo/2009, art. 86, I e II)

São Paulo/ISS - Isenção do imposto - Prestação de serviços em obras de Habitação de Interesse Social e

Programa Minha Casa Minha Vida

9) Há benefício fiscal na prestação dos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços prestados em obras enquadradas como Habitação de Interesse Social (HIS) e Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)?

Sim. Há benefício fiscal de isenção do ISSQN na prestação dos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços prestados em obras enquadradas como HIS e PMCMV.

A HIS é aquela que se destina a famílias com ren-da igual ou inferior a 6 salários-mínimos, de promoção pública ou a ela vinculada, com padrão de unidade ha-bitacional com um sanitário, até uma vaga de garagem e área útil de no máximo 50 m², com possibilidade de ampliação quando as famílias beneficiadas estiverem envolvidas diretamente na produção das moradias.

A isenção do ISSQN aplica-se também aos em-preendimentos habitacionais destinados a população com renda familiar de até 6 salários-mínimos, incluí-dos no PMCMV.

(Lei no 13.701/2003, art. 17, parágrafo único; Lei no 13.430/2002, art. 146, XIII)

São Paulo/TFE - Estabelecimento - Enquadramento em mais de um item

10) Caso o estabelecimento esteja enquadrado em mais de um item das tabelas da Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE), qual prevalecerá?

A taxa será calculada pelo item da tabela que contiver maior identidade de especificações com as atividades exercidas no estabelecimento considera-do, observada a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - Fiscal (CNAE-Fiscal), na forma da legis-lação federal, e a Tabela Anexa, sucessivamente.

Caso o contribuinte esteja enquadrado em mais de um item das tabelas da Lei no 13.477/2002, de que trata a TFE, prevalecerá aquele item que conduza a taxa unitária de maior valor.

(Lei no 13.477/2002, art. 14, §§ 1o e 2o)