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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Suspensão a ICMS - Suspensão ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 04/2014 Mato Grosso do Sul / a Federal IPI Base de cálculo 01 / a Estadual ICMS Isenção 05 / a IOB Setorial Estadual Agroindustrial - Redução da base de cálculo nos insumos destinados à sericicultura 14 / a IOB Comenta Federal Tributos federais - Considerações sobre o processo administrativo- -fiscal 15 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Ativo Imobilizado - Importação de mercadoria 17 Certidão negativa - Prazo de validade 17 Classificação fiscal 17 ICMS/MS Base de cálculo reduzida - Mandioca 18 Fornecimento de refeições - Crédito presumido 18

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Suspensão

a ICMS - Suspensão

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 04/2014

Mato Grosso do Sul

/a Federal

IPIBase de cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a Estadual

ICMSIsenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB Setorial

EstadualAgroindustrial - Redução da base de cálculo nos insumos destinados à sericicultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

/a IOB Comenta

FederalTributos federais - Considerações sobre o processo administrativo--fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

/a IOB Perguntas e Respostas

IPIAtivo Imobilizado - Importação de mercadoria . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Certidão negativa - Prazo de validade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Classificação fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

ICMS/MSBase de cálculo reduzida - Mandioca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Fornecimento de refeições - Crédito presumido . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : base de cálculo.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2051-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00000 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

IPI

Base de cálculo

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Base de cálculo 3. Consignação mercantil 4. Veículos 5. Produtos industrializados por encomenda 6. Locação, arrendamento mercantil ou operação a título

gratuito 7. Arrendamento mercantil 8. Produtos usados 9. Valor mínimo 10. Arbitramento 11. Infrações e penalidades

1. Introdução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante a aplicação das alíquotas constantes da Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, sobre a base de cálculo atribuída à respectiva operação.

Esse procedimento não exclui outra modalidade de cálculo estabelecida pela legislação, como, por exemplo, em relação às bebidas e aos cigarros, hipóteses em que o imposto é recolhido com base na quantidade do produto em classe de enquadramento.

Neste texto, examinaremos as regras previstas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, para a determinação da base de cálculo do imposto.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2. BaSE dE CálCulo

A base de cálculo do IPI consiste, em regra:

a) em relação aos produtos de procedência es-trangeira:

a.1) no valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos adua-neiros, por ocasião do despacho de im-portação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efeti-vamente pagos pelo importador ou dele exigíveis;

a.2) no valor total da operação de que decor-rer a saída do estabelecimento equipara-

do a industrial;

b) no que se refere aos produtos nacionais, no valor total da ope-ração de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou a ele equiparado.

O valor da operação referido nas letras “a.2” e “b” compreende o preço

do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas

ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou ao destinatário.

Será também considerado como cobrado ou debitado pelo contribuinte, ao comprador ou ao des-tinatário, o valor do frete quando o transporte for rea-lizado ou cobrado por empresa coligada, controlada ou controladora ou interligada do estabelecimento contribuinte ou por empresa com a qual este tenha relação de interdependência, mesmo quando o frete seja subcontratado.

(RIPI/2010, art. 190, caput, §§ 1º e 2º)

a Federal

Não podem ser deduzidos do valor da

operação os descontos, as diferenças ou os

abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que

incondicionalmente

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02 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2.1 Valores não dedutíveis

Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, as diferenças ou os abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicio-nalmente.

(RIPI/2010, art. 190, § 3º)

2.2 Preços diferenciados para o mesmo produto

Os preços do vendedor poderão ser diferencia-dos para um mesmo produto, a partir de um preço de venda básico, desde que estabelecidos em tabelas fixadas segundo práticas comerciais uniformemente consideradas, nunca inferiores ao custo de fabri-cação, acrescidos dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, além do lucro normalmente praticado pelo vendedor.

(Instrução Normativa SRF nº 82/2001)

3. ConSIgnação MErCantIl

Nas saídas de produtos a título de consignação mercantil, o valor da operação será o preço de venda do consignatário estabelecido pelo consignante.

Essa regra somente se aplica na hipótese de o consignante estabelecer o preço de venda a ser pra-ticado pelo consignatário.

(RIPI/2010, arts. 190, § 4º, 501, 502, 503 e 504)

4. VEíCuloS

Nas vendas diretas de veículos a consumidor final, poderão ser excluídos da base de cálculo do IPI devido pelos fabricantes ou importadores os valores devidos aos concessionários pela intermediação ou pela entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI, limitados a 9% do valor total da operação.

(RIPI/2010, art. 190, §§ 5º e 6º; Lei nº 10.485/2002, art. 2º, caput, § 2º, I)

5. ProdutoS InduStrIalIzadoS Por EnCoMEnda

Nas hipóteses de produtos industrializados por encomenda, será acrescido pelo industrializador, ao valor da operação, salvo a hipótese de insumos

usados, o valor das matérias-primas, dos produtos intermediários e do material de embalagem forneci-dos pelo encomendante, desde que este não destine os produtos industrializados a:

a) comércio;

b) emprego, como matéria-prima ou produto in-termediário, em nova industrialização; ou

c) emprego no acondicionamento de produtos tributados.

Nas notas fiscais emitidas em nome do encomen-dante, o valor da operação, para fins de destaque do IPI, será o valor total cobrado, acrescido do valor das matérias-primas, dos produtos intermediários e do material de embalagem fornecidos pelo autor da encomenda, desde que os produtos industrializados não se destinem a comércio, a emprego em nova industrialização ou a acondicionamento de produtos tributados, salvo quando se tratar de insumos usa-dos.

(RIPI/2010, arts. 191 e 497)

6. loCação, arrEndaMEnto MErCantIl ou oPEração a título gratuIto

Na saída de produto do estabelecimento indus-trial ou equiparado a industrial a título de locação, arrendamento mercantil (exceto diretamente do importador - veja item 7) ou que decorrer de operação a título gratuito (como, por exemplo, a doação ou o comodato), inclusive aquela que, em virtude de não transferir a propriedade do produto, não importe em fixar-lhe o preço (como, por exemplo, o empréstimo), considera-se valor tributável o preço corrente do pro-duto ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente, observado o valor tributável mínimo descrito no item 9.

(RIPI/2010, art. 192)

7. arrEndaMEnto MErCantIl

Na saída de produtos do estabelecimento do importador, em arrendamento mercantil, o valor tribu-tável será:

a) o preço corrente no mercado atacadista da praça em que o estabelecimento arrendador estiver domiciliado;

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03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b) o valor que serviu de base de cálculo do im-posto no desembaraço aduaneiro, se for de-monstrado comprovadamente que o preço dos produtos importados é igual ou superior ao que seria pago pelo arrendatário se os im-portasse diretamente.

(RIPI/2010, art. 193)

8. ProdutoS uSadoS

O imposto incidente sobre produtos usados, adquiridos de particulares ou não, que sofrerem processo de industrialização nas modalidades reno-vação ou recondicionamento será calculado sobre a diferença de preço entre a aquisição e a revenda.

(RIPI/2010, art. 194)

8.1 Solução de Consulta rFB

Transcrevemos, a seguir, solução de consulta RFB, que trata do assunto:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 42 de 28 de Marco de 2012

-------------------------------------------------------------------------------

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: SUCATAS E APARAS DE PLÁSTICO. VALOR TRIBUTÁVEL PARA PRODUTOS USADOS. TRANSFORMA-ÇÃO. RENOVAÇÃO. A operação de industrialização exer-cida sobre as “sucatas e aparas de plástico” adquiridas de terceiros para emprego como matéria-prima na fabricação de “artigos plásticos” novos, enquadra-se como trans-formação, não sendo aplicável, portanto, aos produtos resultantes, a regra excepcional de determinação do valor tributável prevista no art. 194 do RIPI/2010.

(Solução de Consulta RFB nº 42/2012)

9. Valor MínIMo

A base de cálculo não poderá ser inferior:

a) ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for des-tinado a outro estabelecimento do próprio re-metente ou a estabelecimento de firma com a qual mantenha relação de interdependência;

Nota

Nos termos do art. 612 do RIPI/2010, consideram-se interdependentes duas firmas:

a) quando uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do ca-pital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermé-dio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;

b) quando, de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) quando uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% no caso de distribuição com exclusividade em determi-nada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação;

d) quando uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adqui-rente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a pa-dronagem, marca ou tipo do produto; ou

e) quando uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou impor-tado.

Não caracteriza a interdependência descrita nas letras “c” e “d” a ven-da de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador.

b) a 90% do preço de venda aos consumido-res, não inferior ao mencionado na letra “a”, quando o produto for remetido a outro estabe-lecimento da mesma empresa, desde que o destinatário opere exclusivamente na venda a varejo;

c) ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, admi-nistração e publicidade, assim como do seu lucro normal e das demais parcelas que de-vam ser adicionadas ao preço da operação, no caso de produtos saídos do estabeleci-mento industrial, ou equiparado a industrial, com destino a comerciante autônomo, am-bulante ou não, para venda direta a consu- midor;

d) a 70% do preço da venda a consumidor no estabelecimento moageiro, nas remessas de café torrado a comerciante varejista que pos-sua atividade acessória de moagem.

Na hipótese da letra “b”, sempre que o esta-belecimento varejista vender o produto por preço superior ao que haja servido à determinação da base de cálculo, este será reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para efeito de lançamento e recolhimento do imposto sobre a diferença veri- ficada.

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04 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

No caso da letra “c”, o preço de revenda do produto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

Para efeito de aplicação das bases de cálculo mencionadas nas letras “a” e “b”, será considerada a média ponderada dos preços de cada produto em vigor no mês anterior ao da saída do estabelecimento remetente ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imediatamente anterior àquele.

(RIPI/2010, arts. 195 e 196, caput)

9.1 Inexistência de preço corrente no mercado atacadista

Inexistindo o preço corrente no mercado ataca-dista, para aplicação das regras mencionadas nas letras “a” e “b” do item 9, tomar-se-á por base de cálculo:

a) no caso de produto importado, o valor que ser-viu de base ao Imposto de Importação, acres-cido desse tributo e demais elementos compo-nentes do custo do produto, inclusive da mar-gem de lucro normal;

b) no caso de produto nacional, o custo de fabri-cação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, assim como do seu lucro normal e das demais par-celas que devam ser adicionadas ao valor da operação, ainda que os produtos tenham sido recebidos de outro estabelecimento da mes-ma firma que os tenha industrializado.

(RIPI/2010, art. 196, parágrafo único)

10. arBItraMEnto

Ressalvada a avaliação contraditória, decorrente de perícia, o Fisco poderá arbitrar a base de cálculo ou qualquer dos seus elementos quando forem omis-sos ou não merecerem fé os documentos expedidos pelas partes ou, tratando-se de operação a título gratuito, quando inexistir ou for de difícil apuração o valor.

Salvo se for apurado o valor real da operação, nos casos em que este deva ser considerado, o arbitramento tomará por base, sempre que possível, o preço médio do produto no mercado do domicílio do contribuinte ou, na sua falta, nos principais mercados nacionais, no trimestre civil mais próximo ao da ocor-rência do fato gerador.

Na impossibilidade de apuração dos preços, para fins de arbitramento, será considerada a média ponderada dos preços de cada produto em vigor no mês precedente ao da saída do estabelecimento remetente ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imediatamente anterior àquele, observadas as regras descritas no subitem 9.1.

(RIPI/2010, art. 197)

11. InFraçõES E PEnalIdadES

As infrações são punidas com as seguintes penas, aplicáveis separada ou cumulativamente:

a) multa;

b) perdimento da mercadoria; e

c) cassação de regimes ou controles especiais estabelecidos em benefício de contribuintes ou de outras pessoas obrigadas ao cumpri-mento dos dispositivos do Regulamento do IPI.

Destacamos, sobre o assunto, a multa relacionada ao destaque do imposto na nota fiscal.

Assim, incorrem na multa de ofício de 75% do valor do imposto os que o destacarem indevidamente ou o destacarem com excesso sobre o valor resultante do seu cálculo. Nesse caso, a multa terá por base de cálculo o valor do imposto indevidamente destacado e não será aplicada se o responsável, já tendo reco-lhido, antes de procedimento fiscal, a importância irregularmente destacada, provar que a infração decorreu de erro escusável, a juízo da autoridade julgadora.

(RIPI/2010, arts. 555 e 569, § 1º, IV, § 3º)

N

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05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS

Isenção SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quadro prático 3. Importação 4. Informação no documento fiscal 5. Pagamento do imposto 6. Vedação à manutenção de crédito 7. Penalidades

1. Introdução

A isenção é um benefício que dispensa o contri-buinte do pagamento do imposto devido em deter-minada operação com mercadoria ou prestação de serviço. Apesar de ocorrer o fato gerador e o imposto ser devido, a lei dispensa o seu pagamento.

Contudo, a fruição desse benefício implica ao con-tribuinte o atendimento de condições estabelecidas na legislação que o concede, pois, caso contrário, o imposto deve ser recolhido como se a isenção não existisse.

As isenções são concedidas mediante celebra-ção de convênios entre os Estados, nos termos da Lei Complementar nº 24/1975, e podem ser concedidas

por prazo determinado ou indeterminado e impor con-dições para sua fruição, razão pela qual o contribuinte deve estar sempre atento às alterações na legislação relativas às condições e aos prazos de aplicação do benefício.

A Constituição Federal/1988, em seu art. 150, caput e § 6º, estabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribui-ções, e somente poderão ser concedidos mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias anteriormente enu-meradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2º, XII, “g”, do referido diploma legal.

Neste texto, veremos quais as hipóteses de aplicação da isenção do ICMS previstas no RICMS--MS/1998, Anexo I.

2. Quadro PrátICo

A seguir, relacionamos as operações e as presta-ções beneficiadas pela isenção do imposto, previstas no RICMS-MS/1998, Anexo I.

a Estadual

Quadro prático das situações de isenção

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

Amostras comerciais - as importações do exterior de amostras sem valor comercial, tal como definidas pela legislação federal que outorga a isenção do Imposto de Importação.Aplica-se somente quando não tenha havido contratação de câmbio e a operação não tenha sido onerada pelo Imposto de Importação.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 2º

Tempo inde-terminado

Amostras grátis - as saídas internas e interestaduais, a título de distribuição gratuita, de amostras de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para dar conhecimento da natureza, espécie e quali-dade da mercadoria.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 3º

Tempo inde-terminado

Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) - as importações diretamente promovidas pelas Apae, dos remé-dios a seguir arrolados, sem similar nacional:1) Milupa PKV 1 - 21.06.90.9901;2) Milupa PKV 2 - 21.06.90.9901;3) leite especial sem fenilalanina;4) farinha Hammermuhle;5) reagente para determinação de toxoplasmose - 3822.0090;6) reagente para determinação de hemoglobinopatias - 3822.0090;7) solução 1 para sickle cell - 3822.0090;8) solução 2 para sickle cell - 3822.0090;9) solução 1 para beta thal - 3822.0090;10) solução 2 para beta thal - 3822.0090;11) solução de Lavagem Concentrada (wash) - 402.1900;12) solução intensificadora de fluorecência (enhancement) - 3204.9000;13) posicionador de amostra 9026.9090;14) frasco de diluição (vessel) - 9027.9099;15) ponteiras descartáveis - 9027.9099;16) reagente para determinação do TSH tirotropina - 3002.1029;17) reagente para determinação do PSA - 3002.1029;

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 4º

Até 31.12.2014

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06 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

18) reagente para determinação de fenilalanina (PKU) - 3002.1029;19) reagente para determinação de imunorreativa tripsina (IRT) - 3002.1029;20) reagente para determinação de hormônio folículo estimulante (FSH) - 3002.1029;21) reagente para determinação de estradiol - 3002.1029;22) reagente para determinação de hormônio luteinizante (LH) - 3002.1029;23) reagente para determinação de prolactina - 3002.1029;24) reagente para determinação de gonadotrofina coriônica (HCG) - 3002.1029;25) reagente para determinação de anticorpo antiperoxidase (TPO) - 3002.1029;26) reagente para determinação de anticorpo antitireoglobulina (Anti TG) - 3002.1029;27) reagente para determinação de progesterona - 3002.1029;28) reagente para determinação de hepatites virais - 3002.1029;29) reagente para determinação de galactose neonatal - 3002.1029;30) reagente para determinação de biotinidase - 3002.1029;31) reagente para determinação de glicose 6 fosfato desidrognease (G6PD) - 3002.1029.

Aquecedores solares - as operações com os produtos a seguir indicados e respectivas classificações na Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado (NCM/SH):a) aerogeradores para conversão de energia dos ventos em energia mecânica para fins de bombeamento de água e/ou moagem de grãos - 8412.80.00;b) bomba para líquidos, para uso em sistema de energia solar fotovoltaico em corrente contínua, com potência não superior a 2 HP - 8413.81.00;c) aquecedores solares de água - 8419.19.10;d) gerador fotovoltaico de potência não superior a 750 W - 8501.31.20;e) gerador fotovoltaico de potência superior a 750 W, mas não superior a 75 kW - 8501.32.20;f) gerador fotovoltaico de potência superior a 75 kW, mas não superior a 375 kW - 8501.33.20;g) gerador fotovoltaico de potência superior a 375 kW - 8501.34.20;h) aerogeradores de energia eólica - 8502.31.00;i) células solares não montadas - 8541.40.16;j) células solares em módulos ou painéis - 8541.40.32;k) torre para suporte de gerador de energia eólica - 7308.20.00.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 4º-A

Até 31.12.2015

Artesanato regional - as saídas de produtos típicos do artesanato regional, da residência do artesão, quando aí confeccio-nados sem a utilização de trabalho assalariado.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 5º

Tempo inde-terminado

Ativo Imobilizado - as saídas internas:a) de um estabelecimento para outro da mesma empresa de bens integrados ou destinados ao Ativo Imobilizado;b) de produtos que tenham sido adquiridos de terceiros para uso ou consumo do próprio estabelecimento;c) de bens integrados ao Ativo Imobilizado, bem como de moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e estampos, para fornecimento de serviços fora do estabelecimento ou com destino a outro estabelecimento inscrito como contribuinte para serem utilizados na elaboração de produtos encomendados pelo remetente e desde que retornem ao estabelecimento de origem;d) dos bens a que se refere a letra “c”, em retorno ao estabelecimento de origem.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 6º

Tempo inde-terminado

Diferencial de alíquotas - incidente na aquisição interestadual de bens relacionados no Subanexo XI do Anexo I do RICMS--MS/1998, destinados a integrar o Ativo Imobilizado de empresa portuária para aparelhamento, modernização e utilização exclusivamente em portos localizados no Mato Grosso do Sul.** Observe que se aplica também aos “portos secos”.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 6º-B

Até 31.12.2014

Zidovudina (AZT) - nas seguintes operações:a) entradas, em estabelecimentos importadores:a.1) dos produtos intermediários a seguir relacionados, destinados à produção de medicamento de uso humano para o tratamento de portadores do vírus da AIDS:a.1.1) ácido3-hidroxi-2-metilbenzoico - 2918.19.90;a.1.2) glioxilato de l-mentila, e 1,4-ditiano 2,5 diol, mentiloxatiolano - 2930.90.39;a.1.3) cloridrato de 3-cloro-metilpiridina, 2-cloro-3-(2-clorometil-4-piridilcarboxamido)-4-metilpiridina,2-cloro-3-(2-ciclopropi-lamino-3-piridilcarboxamido)-4-metilpiridina - 2933.39.29;a.1.4) benzoato de [3S-(2(2S*3S*)2alfa,4aBeta,8aBeta)]-N-(1,1-dimetiletil) decahidro-2-(2-hidroxi-3-amino-4-(feniltiobutil)-3--isoquinolina carboxamida - 2933.49.90;a.1.5) N-terc-butil-1-(2(S)-hidroxi-4-(R)-[N-[(2)-hidroxiindan-1(S)-il]carbamoil]-5-fenilpentil) piperazina-2(S)-carboxamida - 2933.59.19;a.1.6) indinavir base: [1(1S,2R),5(S)]-2,3,5-trideoxi-N-(2,3-dihidro-2-hidroxi-1H-inden-1-il)-5-[2-[[(1,1-dimetiletil)-amino]carbonil]-4-(3-piridinilmetil)-1-piperazinil]-2-(fenilmetil)-D-eritro-pentonamida - 2933.59.19;a.1.7) citosina - 2933.59.99;a.1.8) timidina - 2934.99.23;a.1.9) hidroxibenzoato de (2R-cis)-4-amino-1-[2-hidroxi-metil)-1,3-oxatiolan-5-il]-2(1H)-pirimidinona - 2934.99.39;a.1.10) (2R,5R)-5-(4-amino-2-oxo-2H-pirimidin-1-il)-[1,3]-oxatiolan-2-carboxilato de 2S-isopropil-5R-metil-1R-ciclohexila - 2934.99.99;a.1.11) ciclopropil-acetileno - 2902.90.90;a.1.12) cloreto de tritila - 2903.69.19;a.1.13) tiofenol - 2908.20.90;a.1.14) 4-cloro-2-(trifluoroacetil)-anilina - 2921.42.29;a.1.15) N-tritil-4-cloro-2-(trifluoroacetil)-anilina - 2921.42.29;a.1.16) (S)-4-cloro-alfa-ciclopropiletinil-alfa-trifluorometil-anilina - 2921.42.29;a.1.17) N-metil-2-pirrolidinona - 2924.21.90;a.1.18) cloreto de terc-butil-dimetil-silano - 2931.00.29;a.1.19) (3S,4aS,8aS)-2-{(2R)-2-[(4S)-2-(3-hidroxi-2-metil-fenil)-4,5-dihidro-1,3-oxazol-4-il]-2-hidroxietil}-N-(1,1-dimetil-etil) hidroisoquinolina-3-carboxamida - 2933.49.90;

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07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

a.1.20) oxetano (ou: 3’,5’-anidro-timidina) - 2934.99.29;a.1.21) 5-metil-uridina - 2934.99.29;a.1.22) tritil-azido-timidina - 2334.99.29;a.1.23) 2,3-dideidro-2,3-dideoxi-inosina - 2934.99.39;a.1.24) inosina - 2934.99.39;a.1.25) 3-(2-cloro-3-piridil-carbonil)-amino-2-cloro-4-metilpiridina - 2933.39.29;a.1.26) N-(2-cloro-4-metil-3-piridil-2-ciclopropilamino)-3-pridinocarboxamida - 2933.39.29;a.1.27) 5’ – benzoil – 2’ – 3’ – dideidro – 3’ – deoxi-timidina;a.1.28) (s)-5-cloro-alfa-(ciclopropiletinil)-2-[((4-metoxifenil)-metil)amino]-alfa-(trifluormetil)benzenometanol - 2921.42.29;a.2) dos fármacos a seguir indicados, destinados à produção de medicamentos de uso humano para o tratamento de por-tadores do vírus da AIDS:a.2.1) nelfinavir base: 3S-[2(2S*,3S*),3alfa,4aBeta,8aBeta]]-N-(1,1-dimetiletil)decahidro-2-[2-hidroxi-3-[(3-hidroxi-2-etilben-zoil)amino]-4-(feniltio)butil]-3-isoquinolina carboxamida - 2933.49.90;a.2.2) AZT - 2934.99.22;a.2.3) sulfato de indinavir - 2924.29.99;a.2.4) lamivudina - 2934.99.93;a.2.5) didanosina - 2934.99.29;a.2.6) nevirapina - 2934.99.99;a.2.7) mesilato de nelfinavir - 2933.49.90;a.3) dos medicamentos de uso humano para o tratamento de portadores do vírus da AIDS, à base de:a.3.1) zalcitabina, didanosina, estavudina, delavirdina, lamivudina, medicamento resultante da associação de lopinavir e ritonavir - 3003.90.99, 3004.90.99, 3003.90.69, 3004.90.59;a.3.2) saquinavir, sulfato de indinavir, sulfato de abacavir - 3003.90.78, 3004.90.68;a.3.3) ziagenavir - 3003.90.79, 3004.90.69;a.3.4) efavirenz, ritonavir - 3003.90.88, 3004.90.78;a.3.5) mesilato de nelfinavir - 3004.90.68 e 3003.90.78;a.3.6) sulfato de atazanavir - 3004.90.68;a.3.7) darunavir - 3004.90.79;b) saídas internas e interestaduais:b.1) dos fármacos destinados à produção de medicamentos de uso humano para o tratamento dos portadores do vírus da AIDS:b.1.1) sulfato de indinavir - 2924.29.99;b.1.2) ganciclovir - 2933.59.49;b.1.3) zidovudina - 2934.99.22;b.1.4) didanosina - 2934.99.29;b.1.5) estavudina - 2934.99.27;b.1.6) lamivudina - 2934.99.93;b.1.7) nevirapina - 2934.99.99;b.1.8) efavirenz - 2933.99.99;b.2) dos medicamentos de uso humano, destinados ao tratamento dos portadores do vírus da AIDS, à base de:b.2.1) ritonavir - 3003.90.88, 3004.90.78;b.2.2) zalcitabina, didanosina, estavudina, delavirdina, lamivudina, medicamento resultante da associação de lopinavir e ritonavir - 3003.90.99, 3004.90.99, 3003.90.69, 3004.90.59;b.2.3) saquinavir, sulfato de indinavir, sulfato de abacavir - 3003.90.78, 3004.90.68;b.2.4) ziagenavir - 3003.90.79, 3004.90.69;b.2.5) mesilato de nelfinavir - 3004.90.68 e 3003.90.78;b.2.6) AZT e nevirapina - 3004.90.79 e 3004.90.99;b.2.7) darunavir - 3004.90.79.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 7º

Tempo inde-terminado

Bagagem de viajante - o ingresso de bens procedentes do exterior integrantes de bagagem de viajante, quando não tenha havido contratação de câmbio e a operação não tenha sido onerada pelo Imposto de Importação.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 8º

Tempo inde-terminado

Banco de Alimentos - as saídas de produtos alimentícios considerados perdas, com destino aos estabelecimentos do Banco de Alimentos (Food Bank) e do Instituto de Integração e de Promoção da Cidadania (Integra), sociedades civis sem fins lucrativos, em razão de doações que lhes são feitas, com a finalidade, após a necessária industrialização ou reacondiciona-mento, de distribuição a entidades, associações e fundações que os entreguem a pessoas carentes.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 9º

Tempo inde-terminado

Banco de Alimentos - as saídas dos produtos alimentícios recuperados recebidos como perdas, promovidas:a) pelos estabelecimentos do Banco de Alimentos (Food Bank) e do Integra, com destino a entidades, associações e fun-dações, para distribuição a pessoas carentes;b) pelas entidades, associações e fundações em razão de distribuição, a título gratuito, a pessoas carentes.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 10º

Tempo inde-terminado

Befiex - as seguintes operações:a) entrada de mercadorias estrangeiras no estabelecimento do importador;b) saídas internas e interestaduais, observadas as condições previstas no RICMS-MS/1998.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 11

Tempo inde-terminado

Casa da Moeda do Brasil - as saídas de papel-moeda, moeda metálica e cupons de distribuição de leite, promovidas pela Casa da Moeda do Brasil.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 12

Tempo inde-terminado

Combustíveis e lubrificantes - as saídas de combustíveis e lubrificantes para o abastecimento de embarcações e aeronaves nacionais com destino ao exterior.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 13

Tempo inde-terminado

Comércio exterior - o recebimento:a) pelo respectivo importador, de mercadoria remetida pelo exportador localizado no exterior, para fins de substituição de mercadoria importada que tenha sido devolvida por defeito impeditivo de sua utilização, desde que tenha sido pago o im-posto no recebimento da mercadoria substituída;b) de bens contidos em encomendas aéreas internacionais ou remessas postais, destinados a pessoas físicas, de valor free on board (FOB) não superior a US$ 50,00 ou equivalente em outra moeda;c) de medicamentos importados do exterior por pessoa física;d) de mercadorias ou bens, importados do exterior, que estejam isentos do Imposto de Importação e também sujeitos ao regime de tributação simplificada.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.14

Tempo inde-terminado

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08 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

Concessionária de serviços públicos de energia elétrica - as saídas:a) de estabelecimento de concessionária de serviços públicos de energia elétrica, de bens destinados à utilização em suas próprias instalações ou guarda por outro estabelecimento da mesma concessionária daqueles serviços;b) dos bens referidos na letra “a”, em retorno ao estabelecimento de origem.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.15

Tempo inde-terminado

Copa do Mundo de Futebol de 2014 - as operações com mercadorias e bens destinados à construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de Futebol de 2014.A fruição do referido benefício fica condicionada à comprovação do efetivo emprego das mercadorias e dos bens nas obras de estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de Futebol de 2014.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.15-A

Até 31.07.2014

Devolução de mercadoria exportada - o recebimento:a) pelo respectivo exportador, em retorno de mercadoria exportada que:a.1) não tenha sido recebida pelo importador localizado no exterior;a.2) tenha sido recebida pelo importador localizado no exterior, contendo defeito impeditivo de sua utilização;a.3) tenha sido remetida para o exterior, a título de consignação mercantil, e não comercializada;b) do exterior decorrente de retorno de mercadoria que tenha sido remetida com destino a exposição ou feira, para fins de exposição ao público em geral, desde que o retorno ocorra dentro de 60 dias contados da sua saída.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.16

Tempo inde-terminado

Difusão sonora - as prestações de serviços locais de difusão sonora. RICMS-MS/1998, Anexo I, art.17

Até 31.12.2014

Doações - as entradas decorrentes de importações de mercadorias doadas por organizações internacionais ou estran-geiras ou países estrangeiros, para distribuição gratuita em programas implementados por instituição educacional ou de assistência social, relacionados com suas finalidades essenciais.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.18,

I, “a”

Tempo inde-terminado

Doações - as saídas de mercadorias em decorrência de doações a entidades governamentais ou a entidades assistenciais reconhecidas de utilidade pública e que atendam aos requisitos previstos no art. 14 do Código Tributário Nacional (CTN), para assistência a vítimas de calamidade pública declarada por ato de autoridade competente.*** Abrange inclusive a prestação de serviço de transporte.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.18,

I, “b”

Tempo inde-terminado

Doações - as saídas internas relativas a mercadorias ou bens doados à Secretaria de Estado de Educação, para serem distribuídos, também por doação, à rede oficial de ensino, dispensado o estorno do crédito fiscal.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.18, II

Até 31.12.2014

Doações - as operações e prestações referentes às saídas de mercadorias, em decorrência de doação a órgãos e entida-des da administração direta e indireta da União, dos Estados e dos municípios ou a entidades assistenciais reconhecidas como de utilidade pública, para assistência às vítimas de situação de seca nacionalmente reconhecida, na área de abran-gência da Sudene.*** Não se aplica às saídas promovidas pela Conab.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.18, III

Até 31.12.2014

Drawback - as operações de recebimento pelo importador ou de entrada no estabelecimento, de mercadoria importada sob o regime de drawback.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.19

Tempo inde-terminado

Embalagem de agrotóxico - as operações de devolução impositiva de embalagens vazias de agrotóxicos e respectivas tampas, realizadas sem ônus.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.19-A

Tempo inde-terminado

Embalagem de agrotóxico - as seguintes operações com embalagens de agrotóxicos usadas e lavadas e as respectivas prestações de serviço de transporte:a) internas do estabelecimento produtor agropecuário com destino às centrais ou postos de coletas e recebimento de em-balagens de agrotóxicos usadas e lavadas;b) interestaduais promovidas por centrais ou postos de coletas e recebimento de embalagens de agrotóxicos usadas e lavadas, prensadas, com destino a estabelecimentos recicladores.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.19-B

Tempo inde-terminado

Embarcações - as saídas de:a) embarcações construídas no País, exceto as recreativas e esportivas de qualquer porte e aquelas com menos de 3 tone-ladas brutas de registro, salvo as de madeira utilizadas na pesca artesanal;b) peças, partes e componentes, utilizados, pela indústria naval, no reparo, no conserto e na reconstrução das embarca-ções isentas, referidas na letra “a”.*** Não abrange as embarcações (dragas) classificadas na posição 8905.10.0000 da Nomenclatura Brasileira de Mercado-rias-Sistema Harmonizado (NBM/SH).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.20

Até 31.12.2014

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - as importações de aparelhos, máquinas e equipamentos, instru-mentos técnico-científicos laboratoriais, partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediá-rios, destinados à pesquisa científica e tecnológica, realizadas diretamente pela Embrapa, com financiamento de emprésti-mos internacionais, firmados pelo Governo federal.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.21, I

Tempo inde-terminado

Embrapa - nas seguintes hipóteses:a) saída de bens do Ativo Imobilizado e de uso ou consumo de estabelecimento da Embrapa para outro estabelecimento da mesma ou para estabelecimento de empresa estadual integrante do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária;b) relativamente ao diferencial de alíquotas, a aquisição interestadual, pela Embrapa, de bens do Ativo Imobilizado e de uso ou consumo;c) remessa de animais para a Embrapa para fins de inseminação e inovulação com animais de raça, e respectivo retorno, observados os mecanismos de controle estabelecidos na legislação.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.21, II

Até 31.12.2014

Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A (Embratel) - as saídas interestaduais de equipamentos de propriedade da Embratel:a) destinados à prestação de seus serviços, junto a seus usuários, desde que estes bens devam retornar ao estabelecimen-to remetente ou a outro da mesma empresa;b) dos equipamentos referidos na letra “a”, em retorno ao estabelecimento de origem ou a outro da mesma empresa.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.22

Tempo inde-terminado

Energia elétrica - o fornecimento de energia elétrica:a) para consumo residencial até:a.1) 50 kWh mensal, quando gerada por fonte hidroelétrica;a.2) 100 kWh mensal, quando gerada por fonte termoelétrica;b) para as cooperativas de eletrificação rural, inclusive a subsequente saída para consumo dos seus cooperados, que deve ser repassado aos cooperados, mediante redução do valor da operação.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.23

Até 31.12.2014

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09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

Exposições - as saídas e as entradas em retorno ao estabelecimento de origem, de mercadorias com destinação a expo-sições ou feiras, para fins de exposição ao público em geral, desde que retornem ao estabelecimento de origem no prazo de 60 dias contados da saída.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 24

Tempo inde-terminado

Fome Zero - as saídas de mercadorias, em decorrência de doações, nas operações internas e interestaduais destinadas ao atendimento do programa intitulado Fome Zero. RICMS-MS/1998,

Anexo I, art. 24-A

Até 31.12.2014

Farmácia Popular do Brasil - as saídas de produtos farmacêuticos e de fraldas geriátricas:a) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destinadas às farmácias que façam parte do Programa Farmácia Popular do Brasil, instituído pela Lei nº 10.858/2004;b) em operações internas das farmácias que façam parte do Programa Farmácia Popular do Brasil destinadas a pessoa física, consumidor final.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 24-B

Tempo inde-terminado

Operações com fosfato de oseltamivir, classificado no código 3003.90.79 ou 3004.90.69 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), vinculadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil - Aqui Tem Farmácia Popular e destinadas ao trata-mento dos portadores da Gripe A (H1N1).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 24-C

Até 31.12.2014

Fornecimento de refeições - as saídas de refeições:a) para fornecimento a presos recolhidos às cadeias públicas, promovidas por pessoas físicas que não exerçam outra atividade comercial ou industrial, por conta própria;b) para fornecimento, sem fins lucrativos, feito por:b.1) estabelecimentos industriais, comerciais ou produtores, diretamente a seus empregados;b.2) agremiações estudantis, instituições de educação ou de assistência social, sindicatos e associações de classe, direta-mente a seus empregados, associados, professores, alunos ou beneficiários, conforme o caso.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 25

Tempo inde-terminado

Gasoduto Brasil-Bolívia - as transferências de bens relacionados no RICMS-MS/1998, Anexo I, Subanexo X destinados à manutenção do Gasoduto Brasil-Bolívia.A fruição do referido benefício fica condicionada à comprovação do efetivo emprego dos bens na manutenção do Gasoduto Brasil-Bolívia.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 25-A

Até 31.12.2014

Fármacos e medicamentos - Operações - identificados pelas respectivas classificações NBM/SH, derivados do plasma humano coletado nos hemocentros de todo o Brasil, efetuadas pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás):a) albumina humana, 3504.00.90;b) soroalbumina humana a 20% - frasco ampola 200mg/ml, 3002.10.37;c) concentrado de fator IX, 3504.00.90;d) concentrado de fator IX da coagulação frasco de 500 UI, 3002.10.39;e) concentrado de fator VIII, 3504.00.90;f) concentrado de fator VIII da coagulação frasco de 250 UI, 3002.10.39;g) concentrado de fator VIII da coagulação frasco de 500 UI, 3002.10.39;h) concentrado de fator VIII da coagulação frasco de 1.000 UI, 3002.10.39;i) concentrado de fator de Von Willebrand, 3504.00.90;j) concentrado de fator de Von Willebrand frasco de 1.000 UI, 3002.10.39;k) concentrado de fator VIII da coagulação recombinante frasco de 250 UI, 3002.10.39;l) concentrado de fator VIII da coagulação recombinante frasco de 500 UI, 3002.10.39;m) concentrado de fator VIII da coagulação recombinante frasco de 1.000 UI, 3002.10.39.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 25-B

Tempo inde-terminado

Importação - as entradas:a) de máquinas para limpar e selecionar frutas, classificadas no código 8433.60.0200 da NBM/SH (máquinas para limpar frutos, beterrabas, batatas e semelhantes), sem similar nacional, quando importadas diretamente do exterior para integra-ção do Ativo Imobilizado do contribuinte;b) de mercadorias importadas do exterior, sem similar nacional, para integração do Ativo Imobilizado ou para uso ou consu-mo dos órgãos da administração pública direta, suas autarquias ou fundações.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.26, I

Tempo inde-terminado

Importação - as entradas de mercadorias importadas do exterior, a serem utilizadas no processo de fracionamento e in-dustrialização de componentes e derivados do sangue ou na sua embalagem, acondicionamento ou recondicionamento, desde que realizadas por órgãos e entidades de hematologia e hemoterapia dos Governos federal, estadual ou municipal, sem fins lucrativos, observado que o benefício somente se aplica na hipótese de a importação ser efetuada com isenção ou alíquota zero do Imposto de Importação.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 26, II

Até 31.12.2014

Importação - as entradas de aparelhos, máquinas, equipamentos e instrumentos médico-hospitalares ou técnico-científicos laboratoriais, sem similar produzido no País ou nos casos em que a importação seja beneficiada com as isenções previstas na Lei federal nº 8.010/1990, bem como partes e peças, para aplicação em máquinas, aparelhos, equipamentos e instru-mentos, reagentes químicos destinados à pesquisa médico-hospitalar e aos medicamentos arrolados no RICMS-MS/1998, Anexo I, Subanexo VI, observadas, quanto a tais bens, as condições estabelecidas para eles, importados do exterior direta-mente por órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, bem como fundações ou entidades beneficen-tes ou de assistência social, desde que estas observem os seguintes requisitos:a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas, em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.

26, III

Até 31.12.2014

Importação - os recebimentos, por doação, de produtos importados do exterior, diretamente por órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, bem como fundações ou entidades beneficentes ou de assistência social, desde que estas observem os seguintes requisitos:a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas, em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art.

26, IV

Até 31.12.2014

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10 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

Importação - a operação decorrente da importação do exterior de aparelhos, máquinas, equipamentos e instrumentos, suas partes e peças de reposição e acessórios, de matérias-primas e produtos intermediários realizada com o benefício das isenções, previsto na Lei federal nº 8.010/1990, por:a) institutos de pesquisa federais ou estaduais;b) institutos de pesquisa sem fins lucrativos instituídos por leis federais ou estaduais;c) universidades federais ou estaduais;d) organizações sociais com contrato de gestão com o Ministério da Ciência e Tecnologia;e) fundações sem fins lucrativos das instituições referidas nas letras anteriores;f) pesquisadores e cientistas credenciados e no âmbito de projeto aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).**** Somente se aplica na hipótese de as mercadorias se destinarem a atividades de ensino e pesquisa científica ou tecno-lógica, estendendo-se também às importações de artigos de laboratório, desde que não possuam similar produzido no País.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 26-A

Tempo inde-terminado

Importação para modernização de zonas portuárias - as operações decorrentes de importação do exterior dos bens a seguir relacionados, classificados nos códigos da NBM/SH, destinados a integrar o Ativo Imobilizado de empresas benefi-ciadas pelo Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), instituído pela Lei nº 11.033/2004, para utilização exclusiva em porto localizado no território do Estado, na execução de serviços de carga, descarga e movimentação de mercadorias.a) trilhos - 7302.10.10, 7302.10.90;b) aparelhos e instrumentos de pesagem - 8423.82.00, 8423.89.00;c) talhas, cadernais e moitões; guinchos e cabrestantes - 8425.11.00, 8425.19.90, 8425.31.10, 8425.31.90, 8425.39.10, 8425.39.90;d) cábreas; guindastes, incluídos os de cabo; pontes rolantes, pórticos de descarga ou de movimentação, pontes-guin-dastes, carros-pórticos e carros-guindastes - 8426.11.00, 8426.12.00, 8426.19.00, 8426.20.00, 8426.30.00, 8426.41.10, 8426.41.90, 8426.49.00, 8426.91.00, 8426.99.00;e) empilhadeiras; outros veículos para movimentação de carga e semelhantes, equipados com dispositivos de elevação - 8427.10.11, 8427.10.19, 8427.20.10, 8427.20.90, 8427.90.00;f) outras máquinas e aparelhos de elevação, de carga, de descarga ou de movimentação - 8428.10.00, 8428.20.10, 8428.20.90, 8428.32.00, 8428.33.00, 8428.39.10, 8428.39.20, 8428.39.90, 8428.90.20, 8428.90.90;g) locomotivas e locotratores; tênderes - 8601.10.00, 8601.20.00, 8602.10.00, 8602.90.00;h) vagões para transporte de mercadorias sobre vias férreas - 8606.10.00, 8606.20.00, 8606.30.00, 8606.91.00, 8606.92.00, 8606.99.00;i) tratores rodoviários para semirreboques - 8701.20.00;j) veículos automóveis para transporte de mercadorias - 8704.22.10, 8704.22.90, 8704.23.10, 8704.23.90, 8704.90.00;k) veículos automóveis sem dispositivo de elevação, dos tipos utilizados em fábricas, armazéns, portos ou aeroportos, para transporte de mercadorias a curtas distâncias - 8709.11.00, 8709.19.00;l) reboques e semirreboques, para quaisquer veículos; outros veículos não autopropulsados - 8716.39.00, 8716.40.00, 8716.80.00;m) aparelhos de raios X - 9022.19.10, 9022.19.90;n) instrumentos e aparelhos para medida ou controle do nível de líquidos - 9026.10.29.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 26-B

Até 31.12.2014

Importação de máquinas agrícolas - as operações decorrentes da importação do exterior de tratores agrícolas de 4 rodas e de colheitadeiras mecânicas de algodão, classificados, respectivamente, no código 8701.90.00 e na subposição 8433.59 da NBM/SH, sem similar produzido no País, quando a importação for efetuada diretamente do exterior para integração do Ativo Imobilizado, para uso exclusivo na atividade agrícola realizada pelo estabelecimento importador, desde que contem-plados com isenção ou com alíquota zero dos Impostos de Importação e sobre Produtos Industrializados.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 26-C

Tempo inde-terminado

Importação de equipamento médico-hospitalar - as operações de importação de equipamento médico-hospitalar, sem simi-lar produzido no País, realizadas por clínica ou hospital, que se comprometa a compensar este benefício com a prestação de serviços médicos, exames radiológicos, de diagnóstico por imagem e laboratoriais, programados pela Secretaria de Estado de Saúde, em valor igual ou superior à desoneração.O benefício fica condicionado à autorização prévia para a sua fruição, a ser deferida pelo Secretário de Estado de Fazenda, mediante requerimento apresentado à Superintendência de Administração Tributária/Sefaz:a) que contenha a descrição do equipamento, como marca, modelo, tipo, quantidade, código de classificação na NBM/SH, bem como outras indicações indispensáveis à perfeita caracterização do bem ou da mercadoria;b) acompanhado:b.1) da Certidão Tributária Estadual, na condição de negativa;b.2) da declaração de ausência de produto similar produzido no País, expedido pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo);b.3) de termo de compromisso no qual o requerente compromete-se a prestar serviços médicos e laboratoriais, em atendi-mento à requisição de órgão da Secretaria de Estado de Saúde no valor igual ou superior à desoneração.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 26-D

Até 31.12.2014

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) - as operações de saída de veículos de bombeiros, destinados a equipar os aeroportos nacionais, adquiridos pela Infraero, mediante a Concorrência Internacional nº 011/DADL/Sede/96.*** Estende-se às operações de saídas e aos recebimentos decorrentes de importação do exterior de chassis e componen-tes de superestrutura, quando destinados a integrar os referidos veículos.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 27

Tempo inde-terminado

Instituições de assistência social e educação - as saídas:a) de mercadorias importadas, doadas por organizações internacionais ou estrangeiras ou países estrangeiros, para distri-buição gratuita em programas implementados por instituição educacional ou de assistência social, relacionados com suas finalidades essenciais;b) mercadorias de produção própria, promovidas por instituições de assistência social e educação, sem finalidade lucrativa, cujas vendas líquidas sejam integralmente aplicadas na manutenção de suas finalidades assistenciais ou educacionais no País, sem distribuição de qualquer parcela a título de lucro ou participação e cujas vendas no ano anterior não tenham ultrapassado 3.000 UFERMS.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 28

Tempo inde-terminado

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11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

Insumos agropecuários - as saídas internas dos seguintes produtos:a) adubos simples ou compostos, desfolhantes, dessecantes, espalhantes adesivos, fertilizantes em geral, formicidas, fun-gicidas, herbicidas, inseticidas, ureia agrícola, larvas de insetos ou ácaros, bactérias e vírus, usados como inseticidas biológicos, destinados a estabelecimentos agrícolas, pecuários ou agropecuários;b) alho em pó, bagaço hidrolizado, levedura seca e melaço, resultantes da industrialização da cana-de-açúcar; carrapatici-das, desinfetantes, germicidas, medicamentos, parasiticidas, raticidas, sarnicidas, soros, vacinas, vermicidas e vermífugos, caroço de algodão, feno, aveia (excluídas as saídas para consumo humano), alfafa, silagem, capim (cana-de-burro, came-roon etc.); concentrados, suplementos, aditivo e premix ou núcleo; farinha e raspa de mandioca; fosfato bicálcico; rações e ureia pecuária; alevinos, girinos, ovos férteis (ver Decreto nº 8.855/1997), * pintos e marrecos de um dia; embriões e sêmen congelado ou resfriado, exceto os de bovino, ovino, caprino ou suíno (ver arts. 42 e 59, IX), e nitrogênio líquido, ovo e larva do bicho-da-seda, destinados a apicultores, aquicultores, avicultores, cunicultores, ranicultores, sericicultores, pecuaristas e suinocultores;c) acaricidas, nematicidas, estimuladores e inibidores do crescimento (reguladores), sementes destinadas à semeadura, inclusive aquelas destinadas à formação de pastagens, e calcário, gesso e seus resíduos, para a correção ou recuperação do solo, remetidos aos destinatários referidos nas letras “a” e “b”;d) DL metionina e seus análogos, amônia, ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrocálcio, mono-amônio fosfato (MAP), di-amônio fosfato (DAP), calcário calcítico, cloreto de potássio, sal mineralizado, adubos ou fertilizantes minerais ou químicos classificados no código NBM/SH 3105; adubos* (fertilizantes) minerais ou químicos, fosfatados, classificados no código NBM/SH 3103; farinhas de carne, de osso, de ostra, de peixe, de sangue, de pena e de víscera; farelos e tortas de algodão, amendoim, babaçu, cacau, linhaça, mamona, milho, soja e trigo; farelos de arroz, girassol, glúten de milho, casca, semente de uva e polpa cítrica; glúten de milho, feno, resíduos da colheita e da industrialização de produtos agrícolas em geral, principalmente de milho, soja e trigo; esterco animal e óleo de aves, destinados a estabelecimentos produtores rurais ou a estabelecimentos fabricantes de insumos agropecuários;e) sorgo para quaisquer estabelecimentos, exceto quanto aos destinatários fabricantes de produtos não enquadrados como insumos agropecuários, hipótese esta em que se aplica o benefício do diferimento (RICMS, Anexo II);f) ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, adubos ou fertilizantes minerais ou químicos, classificados no código NBM/SH 3105, cloreto de potássio, enxofre, fosfato natural bruto, map sulfurado, monoamônia fosfato, sulfato de amônia, su-perfosfato triplo, superfosfato simples e ureia, saídos dos estabelecimentos extratores, fabricantes ou importadores para:f.1) estabelecimento onde sejam industrializados adubos simples ou compostos, fertilizantes e fosfato bicálcico destinado à alimentação animal;f.2) estabelecimento produtor agropecuário;f.3) quaisquer estabelecimentos com fins exclusivos de armazenagem;f.4) outro estabelecimento da mesma empresa daquela onde se tiver processado a industrialização;g) húmus de minhoca, bem como a própria minhoca de qualquer espécie;h) extrato pirolenhoso decantado, piro alho, silício líquido piro alho e bio bire plus, para uso na agropecuária;i) óleo, extrato seco e torta de Nim (Azadirachta índica A. Juss).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 29

Até 31.07.2014

Laptops educacionais - as operações com as mercadorias a seguir indicadas, adquiridas no âmbito do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), em seu projeto especial Um Computador por Aluno (UCA), do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Portaria nº 522/1997:a) computadores portáteis educacionais, classificados nos códigos 8471.3012, 8471.3019 e 8471.3090;b) kit completo para montagem de computadores portáteis educacionais.

RICMS--MS/1998, Anexo

I, art. 29-B

Até 31.12.2015

Leite - as operações internas com leite de produção sul-mato-grossense:a) em estado natural;b) pasteurizado tipo C ou reconstituído, ambos com 3% de gordura;c) pasteurizado tipo A e tipo B, exceto longa vida.*** Não se aplica nas operações internas destinadas a estabelecimentos industrializadores do leite, salvo aquelas cujo leite seja destinado à pasteurização, ou a qualquer estabelecimento, nos casos em que a operação subsequente com o leite seja de saída interestadual.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 30

Tempo inde-terminado

Lojas francas (free shops) - as operações de:a) saídas promovidas por lojas francas (free shops), instaladas nas zonas primárias dos aeroportos de categoria internacio-nal e autorizadas a funcionar pelo órgão competente do Governo federal;b) saídas com destinação aos estabelecimentos referidos, para fins de comercialização, dispensado o estorno dos créditos relativos a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização dos produtos beneficiados pela isenção, quando a operação for efetuada pelo próprio fabricante;c) entrada ou recebimento de mercadoria importada do exterior por lojas francas para comercialização.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 31

Tempo inde-terminado

Medidores de vazão e condutivímetros - as saídas de medidores de vazão e condutivímetros, bem assim de aparelhos para o controle, registro e gravação dos quantitativos medidos, que atendam às especificações fixadas pela Secretaria da Receita Federal, quando adquiridos por estabelecimentos industriais fabricantes dos produtos classificados nas posições 2202 e 2203 da TIPI.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 31-A

Tempo inde-terminado

Medicamentos - as operações internas com medicamentos quimioterápicos usados no tratamento do câncer. RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 32

Tempo inde-terminado

Medicamentos - as operações realizadas com os fármacos e medicamentos relacionados no RICMS-MS/1998, Anexo I, Subanexo VIII, destinados a órgãos da administração pública direta e indireta federal, estadual e municipal e as suas fun-dações públicas.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 32-A

Até 31.12.2014

Medicamentos - as operações realizadas com os medicamentos relacionados a seguir:a) à base de mesilato de imatinib - NBM/SH 3003.90.99 e NBM/SH 3004.90.99;b) interferon alfa-2A - NBM/SH 3002.10.39;c) interferon alfa-2B - NBM/SH 3002.10.39;d) peg interferon alfa-2A - NBM/SH 3004.90.95;e) peg intergeron alfa-2B - NBM/SH 3004.90.99;f) à base de cloridrato de erlotinibe - NBM/SH 3004.90.69;

RICMS--MS/1998, Anexo

I, art. 32-B

Até 31.12.2014

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12 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

h) telbivudina 600 mg - NBM/SH 3003.90.89 e NBM/SH 3004.90.79;i) ácido zoledrônico - NBM/SH 3003.90.79 e NBM/SH 3004.90.69;j) letrozol - NBM/SH 3004.90.78 e NBM/SH 3004.90.68;k) nilotinibe 200 mg - NBM/SH 3003.90.79 e NBM/SH 3004.90.69.

Operações internas com gêneros alimentícios regionais destinados à merenda escolar da rede pública de ensino. RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 32-C

Tempo inde-terminado

Mudas de plantas - as saídas internas de mudas de plantas, exceto as ornamentais. RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 33

Tempo inde-terminado

Óleo lubrificante - saídas de óleo lubrificante usado ou contaminado para estabelecimento rerrefinador ou coletor revende-dor autorizado pelo Departamento Nacional de Combustíveis (DNC).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 34

Até 31.12.2014

Órgãos públicos - as saídas de:a) mercadorias promovidas por órgãos da administração pública, empresas públicas, sociedades de economia mista e por empresas concessionárias de serviço público, para fins de industrialização, desde que os produtos retornem ao órgão ou empresa remetente, no prazo de 120 dias, condicionadas:a.1) a que o transporte da mercadoria seja acompanhado de nota fiscal de emissão do remetente ou de Nota Fiscal Avulsa;a.2) à incidência do imposto sobre o valor acrescido, quando da saída de produto industrializado em retorno;b) produtos farmacêuticos, realizadas por órgãos ou entidades, inclusive fundações, da administração pública federal, estadual ou municipal, direta ou indireta, com destinação a:b.1) outros órgãos ou entidades da mesma natureza;b.2) consumidor, desde que efetuadas por preço não superior ao custo.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 35

Tempo inde-terminado

Pilhas e baterias usadas - as saídas de pilhas e baterias usadas, após seu esgotamento energético, que contenham em sua composição chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos e que tenham como objetivo sua reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 35-B

Tempo inde-terminado

Preservativos - as operações com preservativos, classificados no código 4014.10.00 da NBM/SH. RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 36

Até 30.04.2014

Produtos manufaturados - as saídas de produtos manufaturados promovidas pelo estabelecimento fabricante, com destino a empresa nacional exportadora dos serviços relacionados na forma do art. 1º do Decreto-lei federal nº 1.633/1978, desde que tais produtos:a) não se enquadrem na condição de semielaborados, tributados nas operações de exportação para o exterior do País;b) sejam exportados em decorrência de contratos de prestação de serviços no exterior;c) constem da relação a que alude o art. 10, II, do referido Decreto-lei federal.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 37

Tempo inde-terminado

Produtos vegetais - produção de biodiesel - as saídas internas de produtos vegetais destinados à produção do biodiesel. RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 37-A

Tempo inde-terminado

Operações com mercadorias, bem como as prestações de serviços de transporte a elas relativas, destinadas a programas de fortalecimento e de modernização das áreas fiscal, de gestão, de planejamento e de controle externo, dos Estados e do Distrito Federal, adquiridas por meio de licitações ou de contratações efetuadas dentro das normas estabelecidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (Convênio ICMS nº 79/2005).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 38

Até 31.12.2014

Reagente para diagnóstico da doença de Chagas - a saída do reagente para diagnóstico da doença de Chagas pela téc-nica de enzimaimunoesai (Elisa) em microplacas, utilizando uma mistura de Antígenos Recombinantes e Antígenos Lisados Purificados, para detecção simultânea qualitativa e semiquantitativa de anticorpos IgG e IgM antitrypanosoma cruzi em soro ou plasma humano (NCM/SH 3002.10.29), destinada a órgão ou entidade da administração pública direta, suas autarquias e fundações.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 39-A

Até 31.12.2014

Reeducação de detentos - as operações internas com produtos resultantes do trabalho de reeducação dos detentos, pro-movidas pelos estabelecimentos do Sistema Penitenciário do Estado.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 40

Tempo inde-terminado

Reporto - as saídas internas de bens relacionados no Anexo Único ao Convênio ICMS nº 3/2006 destinados a integrar o Ativo Imobilizado de empresas beneficiadas pelo Reporto, instituído pela Lei nº 11.033/2004.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 40-A

Até 31.12.2014

Reprodutores e/ou matrizes - as seguintes operações:a) as saídas internas e interestaduais de reprodutores e/ou matrizes de aves, bovinos, bufalinos, ovinos ou suínos, puros de origem, puros por cruza ou de livro aberto de bovinos ou de aves, desde que possuam registro genealógico oficial e sejam destinados a estabelecimentos agropecuários devidamente inscritos no cadastro de contribuintes da Unidade da Federa-ção de sua circunscrição ou, quando não exigida inscrição, inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF), no Cadastro do Imposto Territorial Rural (ITR), ou por outro meio de prova.Abrange, também, as saídas, em operações internas e interestaduais, de fêmea de gado girolando, desde que devidamente registrada na associação própria, bem como o animal que ainda não tenha atingido a maturidade para reproduzir;b) as entradas de reprodutores e/ou matrizes de aves, bovinos, bufalinos, ovinos ou suínos, importados do exterior pelo titular do estabelecimento, em condição de obter no País o registro a que se refere a letra anterior.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 41, I

Tempo inde-terminado

Reprodutores e/ou matrizes - as operações de importação do exterior de reprodutores e matrizes caprinos de comprovada superioridade genética, quando efetuada diretamente por produtores.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 41, II

Até 31.12.2014

Sêmen bovino e embriões - as saídas internas e interestaduais de sêmen congelado ou resfriado e de embrião congelado, resfriado ou transferido, de bovino, ovino, caprino ou suíno, bem como a importação desses produtos do exterior.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 42

Tempo inde-terminado

Serviços de saúde - as operações com os equipamentos e insumos classificados nos códigos da NBM/SH relacionados no RICMS-MS/1998, Anexo I, Subanexo VII.A fruição do benefício fica condicionada ao estabelecimento de isenção ou alíquota zero do Imposto sobre Produtos Indus-trializados ou do Imposto de Importação.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 42-A

Até 30.04.2014

Transporte de calcário - os serviços de transporte interno de calcário, desde que vinculado a programas estaduais de preservação ambiental.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 43

Até 31.12.2014

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13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

DescriçãoFundamentação

legal Vigência

Transporte ferroviário de carga - as prestações de serviços de transporte ferroviário de carga vinculadas a operações de exportação e importação de países signatários do Acordo sobre o Transporte Internacional, e desde que ocorram, cumula-tivamente, as seguintes situações:a) seja emitido o Conhecimento-Carta de Porte Internacional/Declaração de Trânsito Aduaneiro (TIF-DTA), conforme previsto no Decreto federal nº 99.704/1990 e na Instrução Normativa nº 12/1993 da Secretaria da Receita Federal;b) o transporte internacional de carga por ferrovia seja efetuado na forma prevista no Decreto federal nº 99.704/1990;c) não exista mudança no modal de transporte, exceto a transferência da carga de vagão nacional para vagão de ferrovia de outro país e vice-versa;d) a empresa transportadora contratada esteja impedida de efetuar, diretamente, o transporte ao destinatário, em razão da existência de bitolas diferentes nas linhas ferroviárias dos países de origem e de destino.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 44

Tempo inde-terminado

Transporte urbano ou metropolitano - os serviços de transporte de passageiros, desde que apresentem as características de transporte urbano ou metropolitano definidas em ato emitido por órgão estadual competente para disciplinar sobre o sistema de transporte.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 45

Tempo inde-terminado

Trava-blocos - as saídas de trava-blocos para a construção de casas populares, vinculadas a programas habitacionais para a população de baixa renda e promovidas por municípios ou pela associação dos municípios, por órgãos ou entidades da administração pública, direta ou indireta, estadual ou municipal, ou por fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público estadual ou municipal.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 46

Tempo inde-terminado

Vacinas - as importações realizadas pela Fundação Nacional de Saúde e pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordena-ção-Geral de Recursos Logísticos, CNPJ base 00.394.544, ou qualquer de suas unidades, dos produtos imunobiológicos, kits diagnósticos, medicamentos e inseticidas, relacionados no RICMS-MS/1998, Anexo I, Subanexo III, destinados a cam-panhas de vacinação, programas nacionais de combate à dengue, malária, febre amarela e outros agravos, promovidos pelo Governo federal.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 46-A

Até 30.04.2014

Vasilhames - as saídas de vasilhames, recipientes e embalagens, inclusive sacarias:a) quando não cobrados do destinatário ou não computados no valor das mercadorias que acondicionem e desde que retornem ao estabelecimento remetente ou a outro do mesmo titular;b) em retorno ao estabelecimento remetente ou a outro do mesmo titular ou a depósito em seu nome;c) decorrentes de destroca de botijões vazios destinados ao acondicionamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), efe-tuada por distribuidores de gás ou seus representantes.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 47

Tempo inde-terminado

Veículos adaptados - a saída interna e interestadual de veículo automotor novo com até 127 HP de potência bruta (SAE), especialmente adaptado para ser dirigido por motorista portador de deficiência física incapacitado de dirigir veículo con-vencional (normal), desde que as respectivas operações de saída sejam amparadas por isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, nos termos da legislação federal vigente.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 47-A

Tempo inde-terminado

Veículos - Programa Caminho da Escola - as operações com ônibus, micro-ônibus e embarcações, destinados ao transporte escolar, adquiridos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, no âmbito do Programa Caminho da Escola, do MEC, instituído pela Resolução FNDE/CD nº 3/2007.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 48-A

Até 31.12.2014

As saídas internas de produtos previstos na Lei federal nº 11.508/2007, ou outro diploma que venha a substituí-la, com destino a estabelecimento localizado em Zona de Processamento de Exportação - ZPE (Convênios ICMS nºs 99/1998 e 119/2011).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 48-B

Tempo inde-terminado

a) as importações de mercadorias ou de bens, por estabelecimentos localizados em ZPE, excetuadas as importações por conta e ordem de terceiros e por encomenda;b) as prestações de serviços de transporte que tenham origem:b.1) em estabelecimento localizado em ZPE e como destino o local de embarque para o exterior;b.2) em local de desembarque de mercadoria importada do exterior e como destino o estabelecimento localizado em ZPE;c) na modalidade de diferencial de alíquota, as:c.1) aquisições interestaduais de bens destinados ao Ativo Imobilizado;c.2) prestações de serviços de transporte dos bens de que trata a letra “a”.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 48-C

Tempo inde-terminado

Saída de mercadoria de estabelecimento localizado em ZPE, a qualquer título, inclusive a decorrente de admissão temporá-ria ou de aplicação do regime de drawback, para o mercado interno, ficando descaracterizados os benefícios concedidos nos arts. 48-B e 48-C, em relação àquela mercadoria.

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 48-D

Tempo inde-terminado

Zona franca - as saídas de produtos industrializados de origem nacional, para comercialização ou industrialização, desti-nadas:a) à Zona Franca de Manaus, aos Municípios de Rio Preto da Eva (AM) e Presidente Figueiredo (AM);b) às Áreas de Livre Comércio: Macapá (AP), Santana (AP), Bonfim (RR), Boa Vista (RR), Guajará-Mirim (RO), Tabatinga (AM), Cruzeiro do Sul (AC), Brasileia (AC) e Epitaciolândia (AC).

RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 49

Tempo inde-terminado

3. IMPortação

Em razão do disposto no CTN, Lei nº 5.172/1966, art. 98, combinado com o que estabelece a Súmula nº 575 do Supremo Tribunal Federal, aplicam-se às importações realizadas de países-membros do Mercosul, da Associação Latino-Americana de Inte-gração (Aladi) ou da Organização Mundial do Comér-

cio (OMC) os benefícios fiscais concedidos a produto similar nacional, visto que estes acordos estipulam que os produtos oriundos de uma parte contratante que entrem no território de outra parte contratante não terão tratamento menos favorável do que o concedido a produto similar de origem nacional.

(CTN - Lei nº 5.172/1966, art. 98)

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14 MS Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4. InForMação no doCuMEnto FISCal

No caso em que a operação ou prestação for isenta, o contribuinte mencionará esta circunstância no documento fiscal, indicando o dispositivo perti-nente da legislação no campo “Informações Comple-mentares” do quadro “Dados Adicionais”.

(RICMS-MS/1998, art. 5º e Anexo XV)

5. PagaMEnto do IMPoSto

Quando quaisquer benefícios fiscais, imunidade ou mesmo situações fiscais de não incidência esti-verem condicionados à comprovação de requisito indispensável à sua fruição, a ser preenchido de ime-diato ou posteriormente à realização de operação, de prestação de serviço ou de quaisquer outros atos, não sendo aquele preenchido, o ICMS será considerado devido desde o momento da ocorrência do fato.

Assim, quando a isenção do imposto e os bene-fícios fiscais de quaisquer espécies, concedidos por lei ou em face do disposto no RICMS-MS/1998, Anexo I, depender de condição a ser preenchida posteriormente, não sendo esta satisfeita, o imposto será considerado devido no momento em que ocorreu a operação.

O inadimplemento da condição enseja a cobrança imediata do ICMS, da multa e dos juros incidentes, que são devidos desde a data em que o ICMS deveria ter sido pago se a operação ou a prestação ou o fato

não tivessem sido realizados com o benefício ou a imunidade condicionados à comprovação de requi-sito indispensável à sua fruição.

(RICMS-MS/1998, art. 274, § 1º, II, e § 2º)

6. VEdação à ManutEnção dE CrédIto

As isenções citadas neste procedimento, salvo autorização expressa, excluem a manutenção ou a utilização de crédito decorrente de recolhimento do imposto em operações anteriores.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 81)

7. PEnalIdadES

As ações contrárias aos procedimentos determi-nados na legislação tributária implicam ao contribuinte penalidades que são capituladas segundo o ato irre-gular praticado e estão previstas no RICMS-MS/1998, art. 119.

Assim, o contribuinte deve estar atento ao correto procedimento, relativamente à emissão dos docu-mentos fiscais, à escrituração fiscal, à apresentação de informações ou ao pagamento do imposto, de forma que sejam evitados prejuízos decorrentes da aplicação de multas.

(RICMS-MS/1998, art. 119)

N

a IOB Setorial

EStadual

Agroindustrial - Redução da base de cálculo nos insumos destinados à sericicultura

A sericicultura é a arte da criação do bicho-da--seda (casulo), que dá origem ao fio de seda, e está intimamente relacionada com a cultura da amoreira.

Essa atividade agroindustrial é uma das mais anti-gas do mundo e surgiu por volta de 5 mil anos atrás,

na região da China, a qual, por muitos séculos, foi a única produtora de tecidos de seda. Hoje a sericicul-tura é desenvolvida em mais de 50 países, com uma produção estimada em mais de 140 mil toneladas, sendo a China apontada como a maior produtora, já que responde por cerca de 70% de toda a produção mundial.

No Brasil, a sericicultura teve grandes avanços a contar de 1935, quando o Governo criou a “3ª seção de sericicultura”, que fomentava a criação de bicho-da-seda através do fornecimento de ovos e da assistência técnica aos produtores.

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15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 04 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O regime principal de produção do bicho-da-seda é o de integração, no qual há uma parceria entre empresas e produtores. Cabe à empresa distribuir mudas de amoreira, produzir e distribuir lagartas, fornecer assistência técnica e comprar a produção de casulos. Aos produtores cabe comprar as lagartas das empresas integradas, ficar responsáveis por todo o processo de produção do bicho-da-seda e vender sua produção de casulos.

Com relação ao tratamento tributário aplicado à sericicultura, o Estado do Mato Grosso do Sul

beneficia as remessas interestaduais de insumos com a redução da base de cálculo do ICMS a 60% do valor da operação. Convém salientar que o be-nefício da redução da base de cálculo aplicado às remessas com destino à sericicultura é por prazo determinado e teve sua vigência prorrogada até 31.07.2014.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 59, § 5º, VI; Convênio ICMS nº 100/1997; http://www.infoescola.com/zootecnia/sericicultura/)

N

a IOB Comenta

FEdERal

Tributos federais - Considerações sobre o processo administrativo-fiscal

O processo de determinação e de exigência de créditos tributários da União, o processo de consulta sobre a aplicação da legislação tributária federal e outros processos administrativos relativos às matérias de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) são regidos pelo Decreto nº 7.574/2011.

Para efeito da legislação tributária, não têm apli-cação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos empresários e das sociedades, ou da obrigação destes de exibi-los.

São também passíveis de exame os documentos mantidos em arquivos magnéticos ou assemelhados, encontrados no local da verificação, que tenham rela-ção direta ou indireta com a atividade exercida pelo sujeito passivo.

A exigência do crédito tributário e a aplicação de penalidade isolada são formalizadas em autos de infração ou notificações de lançamento, distintos para cada tributo ou penalidade.

Nas hipóteses de em exames posteriores, dili-gências ou perícias realizados no curso do processo serem verificadas incorreções, omissões ou inexa-tidões, de que resultem agravamento da exigência inicial, inovação ou alteração da fundamentação legal desta, será efetuado lançamento complementar por meio da lavratura de auto de infração complementar ou de emissão de notificação de lançamento comple-mentar, específicos em relação à matéria modificada.

Será concedida redução de 50% do valor da multa de lançamento de ofício ao sujeito passivo que, notificado, efetuar o pagamento ou a compensação do crédito tributário no prazo previsto para apresentar impugnação.

No caso de apresentação de impugnação tem-pestiva, ou seja, no prazo legal, a redução será de 30%, caso o pagamento ou a compensação sejam efetuados no prazo de 30 dias, contados da data da ciência da decisão de primeira instância.

Na hipótese de provimento a recurso de ofício interposto pela autoridade julgadora de 1ª instância, será aplicada a redução de 30% se o pagamento ou a compensação forem efetuados no prazo de 30 dias contados da ciência da decisão.

A impugnação, formalizada por escrito, instruída com os documentos em que se fundamentar e apre-

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

sentada em unidade da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo, bem como remetida por via postal no prazo de 30 dias, contados da data da ciência da intimação da exigência, instaura a fase litigiosa do procedimento.

O julgamento de processos sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e os relativos à exigência de direitos antidumping e direitos com-pensatórios, compete em 1ª instância às Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento, órgãos de deliberação interna e natureza colegiada da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

A competência mencionada inclui, dentre outros, o julgamento de:

a) impugnação a auto de infração e notificação de lançamento;

b) manifestação de inconformidade do sujeito passivo em processos administrativos rela-tivos a compensação, restituição e ressarci-mento de tributos, inclusive créditos de Impos-to sobre Produtos Industrializados (IPI); e

c) impugnação ao ato declaratório de suspensão de imunidade e de isenção.

O recurso voluntário total ou parcial, que tem efeito suspensivo, poderá ser interposto contra decisão de 1ª instância contrária ao sujeito passivo no prazo de 30 dias, contados da data da ciência da decisão. Esse recurso, mesmo perempto (fora do prazo para a interposição do recurso), deverá ser encaminhado ao órgão de 2ª instância, que julgará a perempção.

O julgamento de recursos de ofício e os voluntá-rios de decisão de 1ª instância e de recursos de natu-reza especial compete ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Note-se que caberá recurso especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais, no prazo de 15 dias da ciência do acórdão ao interessado, de decisão que der à lei tributária interpretação divergente da que lhe tenha dado outra câmara, turma de câmara, turma especial ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais.

O Carf foi criado pela Medida Provisória nº 449/2008, a qual foi convertida na Lei nº 11.941/2009, e instalado pelo Ministro de Estado da Fazenda, nos termos da Portaria MF nº 41/2009.

Por seu turno, a Portaria MF nº 256/2009 aprovou o Regimento Interno do Carf, sendo que o seu texto está disponível para consulta no site da Receita

Federal, www.receita.fazenda.gov.br, em Institucional/Regimento Interno.

É importante destacar, por oportuno, que são definitivas as decisões:

a) de 1ª instância, esgotado o prazo para o re-curso voluntário sem que este tenha sido inter-posto;

b) de 2ª instância, de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem a sua interposição; ou

c) de instância especial.

São também definitivas as decisões de 1ª instân-cia na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício.

Para efeito de elucidação, transcrevemos, a seguir, algumas súmulas consolidadas do Carf:

Súmula CARF nº 1: Importa renúncia às instâncias adminis-trativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial.

Súmula CARF nº 2: O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária.

Súmula CARF nº 6: É legítima a lavratura de auto de infra-ção no local em que foi constatada a infração, ainda que fora do estabelecimento do contribuinte.

Súmula CARF nº 7: A ausência da indicação da data e da hora de lavratura do auto de infração não invalida o lança-mento de ofício quando suprida pela data da ciência.

Súmula CARF nº 11: Não se aplica a prescrição intercor-rente no processo administrativo fiscal.

Súmula CARF nº 16: O direito ao aproveitamento dos cré-ditos de IPI decorrentes da aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na fabricação de produtos cuja saída seja com isenção ou alíquota zero, nos termos do art. 11 da Lei nº 9.779, de 1999, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabe-lecimento do contribuinte a partir de 1º de janeiro de 1999.

Súmula CARF nº 17: Não cabe a exigência de multa de ofí-cio nos lançamentos efetuados para prevenir a decadên-cia, quando a exigibilidade estiver suspensa na forma dos incisos IV ou V do art. 151 do CTN e a suspensão do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele relativo.

Súmula CARF nº 18: A aquisição de matérias-primas, pro-dutos intermediários e material de embalagem tributados à alíquota zero não gera crédito de IPI.

Súmula CARF nº 20: Não há direito aos créditos de IPI em relação às aquisições de insumos aplicados na fabricação de produtos classificados na TIPI como NT.

Súmula CARF nº 23: A autoridade administrativa pode rever o Valor da Terra Nua mínimo (VTNm) que vier a ser ques-

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

tionado pelo contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) relativo aos exercícios de 1994 a 1996, mediante a apresentação de laudo técnico de avaliação do imóvel, emitido por entidade de reconhecida capacidade técnica ou por profissional devidamente habilitado, que se reporte à época do fato gerador e demonstre, de forma ine-quívoca, a legitimidade da alteração pretendida, inclusive com a indicação das fontes pesquisadas.

Súmula CARF nº 27: É valido o lançamento formalizado por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil de jurisdição diversa da do domicílio tributário do sujeito passivo.

Súmula CARF nº 31: Descabe a cobrança de multa de ofí-cio isolada exigida sobre os valores de tributos recolhidos extemporaneamente, sem o acréscimo da multa de mora, antes do início do procedimento fiscal.

Súmula CARF nº 45: O Imposto sobre a Propriedade Ter-ritorial Rural não incide sobre áreas alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidroelétricas.

Súmula CARF nº 46: O lançamento de ofício pode ser rea-lizado sem prévia intimação ao sujeito passivo, nos casos em que o Fisco dispuser de elementos suficientes à cons-tituição do crédito tributário.

Súmula CARF nº 47: Cabível a imputação da multa de ofício à sucessora, por infração cometida pela sucedida, quando provado que as sociedades estavam sob controle comum ou pertenciam ao mesmo grupo econômico.

Súmula CARF nº 48: A suspensão da exigibilidade do cré-dito tributário por força de medida judicial não impede a lavratura de auto de infração.

Súmula CARF nº 49: A denúncia espontânea (art. 138 do Código Tributário Nacional) não alcança a penalidade decorrente do atraso na entrega de declaração.

Súmula CARF nº 50: É cabível a exigência de multa de ofício se a decisão judicial que suspendia a exigibilidade do crédito tributário perdeu os efeitos antes da lavratura do auto de infração.

Súmula CARF nº 51: As multas previstas no Código de Defesa do Consumidor não se aplicam às relações de natureza tributária.

Súmula CARF nº 70: É imune ao ITR o imóvel pertencente às entidades indicadas no artigo 150, VI, “c”, da Constituição, que se encontra arrendado, desde que a receita assim obtida seja aplicada nas atividades essenciais da entidade.

Súmula CARF nº 72: Caracterizada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, a contagem do prazo decadencial rege-se pelo art. 173, inciso I, do CTN.

(Medida Provisória nº 449/2008; Lei nº 11.941/2009; Decre-to nº 7.574/2011, arts. 1º, 17, 18, 38, 41, 52, 56, 61, 73, 74, 75, 79 e 80; Portaria MF nº 41/2009; Portaria MF nº 256/2009)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Ativo Imobilizado - Importação de mercadoria

1) Na importação de mercadoria destinada ao Ati-vo Imobilizado, deve ser recolhido o IPI?

Na operação de importação de mercadorias, em geral, ocorre o fato gerador do IPI, o qual é devido ainda que a importação seja relativa a bem destinado à incorporação ao Ativo Imobilizado do importador.

(RIPI/2010, art. 35, I)

Certidão negativa - Prazo de validade

2) Qual é o prazo de validade da certidão negativa de débitos de tributos e contribuições federais?

O prazo de validade dessas certidões é de 180 dias contados da data de sua emissão.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2007, art. 12)

Classificação fiscal

3) Como são classificados os produtos na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializa-dos (TIPI)?

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens.

Far-se-á a classificação em conformidade com as Regras Gerais para Interpretação (RGI), Regras Gerais Complementares (RGC) e Notas Complementares (NC), todas da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e integrantes do seu texto.

As Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (NESH), do Conselho de Cooperação Aduaneira na versão luso-brasileira, efetuada pelo Grupo Binacional Brasil/Portugal, e suas alterações aprovadas pela Secretaria

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

da Receita Federal, constituem elementos subsidiários de caráter fundamental para a correta interpretação do conteúdo das posições e subposições, bem assim das notas de seção, capítulo, posições e de subposições da Nomenclatura do Sistema Harmonizado.

(RIPI/2010, arts. 15, 16 e 17; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

ICMS/MS

Base de cálculo reduzida - Mandioca

4) Qual é a redução de base de cálculo nas opera-ções com mandioca promovida por industriais?

Aos estabelecimentos industrializadores da man-dioca, ficam concedidos, até 31.12.2014, os créditos presumidos de 58,824% para as operações internas e de 41,666% para as operações interestaduais, calcu-lados sobre o valor do imposto incidente no momento das saídas dos produtos resultantes da industrialização daquela mercadoria, realizada neste Estado, resultando em uma carga tributária de 7% em ambas as operações.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 73, caput)

Fornecimento de refeições - Crédito presumido

5) Há crédito presumido no fornecimento de refeições?

No fornecimento de refeição promovido por bares, restaurantes e estabelecimentos similares, fica con-

cedido, até 31.12.2014, crédito presumido, de forma que a carga tributária resultante seja equivalente a 7% do valor da operação.

O referido crédito presumido não se aplica às operações com bebidas e somente se aplica por opção do contribuinte e em substituição ao sistema de tributação previsto na legislação estadual.

Além disso, o contribuinte que optar pelo bene-fício previsto aqui não pode utilizar quaisquer outros créditos.

O supracitado benefício aplica-se também às saídas de refeições promovidas por empresas prepa-radoras de refeições coletivas.

Entretanto, o não recolhimento do imposto no prazo regulamentar, bem como a constatação de qualquer irregularidade fiscal tendente a diminuir o valor do imposto devido ou, de qualquer forma, a ocultar a realização de operação tributável, implica a perda do benefício e a aplicação das sanções legais cabíveis, podendo o contribuinte, em tal hipótese, utilizar-se do crédito efetivo.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 77-A)