investigaçãode surto de rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose...

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Investigação de Surto de Rubéola e fatores associados a não-vacinação, Luziania/GO, 2007 Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Coordenação de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis Camile de Moraes Michael Lise, José Romério Melo, Cristina Abreu, Carla Spindarelli, Tatiana Lanzieri Porto Alegre, 24 de setembro de 2008.

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Page 1: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Investigação de Surto de Rubéola e

fatores associados a não-vacinação,

Luziania/GO, 2007

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância Epidemiológica

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis

Coordenação de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis

Camile de Moraes

Michael Lise, José Romério Melo, Cristina Abreu, Carla Spindarelli,

Tatiana Lanzieri

Porto Alegre, 24 de setembro de 2008.

Page 2: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Introdução

Doença exantemática viral aguda

• Agente etiológico

• Família Togaviridae

• Gênero Rubivirus

Transmissão respiratória: 5–7 dias pré/pós

exantema

Período de incubação: 14–21 dias

Fonte: ietsciences.free.fr//virus01.htm

Rubéola

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Importância

Rubéola na gravidez

Transmissão transplacentária

• Período de maior risco

• 10ª - 12ª semana gestação

Complicações

• Aborto, Natimorto

• Surdez, Cardiopatias, Lesões oculares

Síndrome da Rubéola Congenita (SRC)

Fonte: www.immune.org.br

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Histórico

Estratégias de controle e incidência anual da rubéola, Brasil, 1992-2005

0

5

10

15

20

25

92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05

Incidência/105

VACINA TV* (1-11 ANOS)

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

MIF**-PR

MIF-RN

MIF-11 UF

MIF-13 UF

Ano

*Tríplice Viral; **Mulheres em Idade Fértil - Fonte: COVER/SVS/MS

Page 5: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Antecedentes

Agosto/2007

• 09 casos confirmados em Luziânia/GO

Setembro/2007

• Convite ao EPISUS/SVS para apoiar a

investigação do surto

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Local da Investigação

Luziânia/GO

População: 194.238 habitantes

Área territorial: 3.975 km²Fonte: www.ibge.gov.br

DF

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Objetivos

• Confirmar a existência do surto

• Descrever o surto por tempo, lugar e pessoa

• Avaliar possíveis fatores associados à

não-vacinação

• Recomendar as medidas de prevenção e

controle

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Métodos

Fonte dos dados

• Sistema de Informação de Agravos de

Notificação (SINAN)

• Registros de atendimento médico do Pronto

Atendimento do Hospital Santa Luzia

Período

• Janeiro a Outubro de 2007

Estudo Descritivo

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Suspeito

• Residente ou visitante de Luziânia/GO

que apresentou exantema, independente

da situação vacinal

Confirmado

• Caso suspeito, residente em Luziânia/GO,

com sorologia IgM reagente para rubéola

Definições de casos*

*Fonte: Manual das Doenças Exantemáticas – SVS/MS, 2003

Métodos

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Métodos

LACEN/GO

Sorologia IgM para rubéola

• até 28 dias do início do exantema

Diagnóstico Diferencial

• Sarampo, Dengue

FIOCRUZ/RJ

Isolamento viral (secreção nasofaríngea/urina)

• 3-5 dias do início dos sintomas

Análise Laboratorial

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• Caso-Controle

• Fatores de risco para não vacinação

População de estudo (“Alvo de Vacinação”)

• Residente de Luziânia/GO

• Caso suspeito de rubéola notificado (SINAN)

• Mulheres: 1 a 35 anos

• Homens: 1 a 19 anos

Estudo Analítico

Métodos

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• Estratégias de vacinação de Luziânia/GO

1999 – Implantação da Tríplice Viral (TV)

• 1 a 11 anos

2000 – Campanha de Segmento

• 1 a 4 anos

2001 – Campanha de Vacinação Direcionada

• Mulheres em idade fértil: 12 a 49 anos

2004 – Campanha de segmento

• 1 a 4 anos

• 5 a 6 anos – implantação do reforço

Definição da População Alvo

Métodos

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Caso

• Alvo de vacinação, que

• Não apresentou cartão vacinal, ou

• Cartão vacinal sem registro de vacina

Controle

• Alvo de vacinação, que

• Apresentou cartão vacinal com registro

de pelo menos uma dose de Tríplice Viral

Estudo Caso-Controle

Métodos

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Resultados

Classificação dos casos de rubéola

292

Casos suspeitos

62 (21%)

Confirmados*

230 (79%)

Descartados

*Critério Laboratorial

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Resultados Laboratoriais

IgM Resultado n %

Rubéola*

(n=292)

Reagente 62 21

Não reagente 230 79

Sarampo

(n=118)

Reagente 0 0

Não reagente 118 100

Dengue

(n=19)

Reagente 6 32

Não reagente 13 68

Resultados

*Genótipo: 2B

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0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41

Semana Epidemiológica, 2007

Nº Casos

Distribuição dos casos confirmados de rubéola por semana epidemiológica de início de sintoma

EPISUS

n=62

Resultados

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Idade

Variável nMediana(anos) Intervalo %

Confirmados* 62 24 6m – 47a 21

Sexo

Masculino 40 23 9a – 35a 65

Feminino 22 17 6m – 47a 35

Características demográficas dos casos confirmados de rubéola

*Nenhuma Gestante

Resultados

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Número de casos e coeficiente de incidência por grupo de idade

Idade n População CI* RR IC95%Valor de p

≥ 15 55 126.223 4,3 4,2 1,9–9,3 <0,01

< 15 7 68.015 1,0 1

*Coeficiente de Incidência = casos/10.000 habitantes

Resultados

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Número de casos e coeficiente de incidência segundo sexo

Sexo n População CI* RR IC95%Valor de p

Masculino 40 97.464 4,1 1,8 1,1–3,0 0,02

Feminino 22 96.774 2,3 1

*Coeficiente de Incidência = casos/10.000 habitantes

Resultados

Page 20: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Sinais e sintomas dos casos confirmados

0 20 40 60 80 100

Exantema

Febre

Gânglio

Triade*

Dor retrocular

Artralgia

Conjuntivite

Tosse

Coriza

%

n=62

*Tríade: Exantema + Febre + Gânglio

Resultados

Page 21: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Resultados

População do Estudo Caso-Controle

174

Alvo de Vacinação

41 (24%)

Não localizados

133 (76%)

Entrevistados

292 casos suspeitos

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Resultados

População do Estudo Analítico

133

Alvo de Vacinação

(entrevistados)

60 (45%)

Casos

73 (55%)

Controles

“Não-vacinado” “Vacinado”

(com cartão)

Page 23: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Características sócio-demográficas

Características (n=133)

Idade Mediana (anos), (intervalo) 9 (1 - 36)

Sexo, Feminino % 57

Casos confirmados de Rubéola, % (n) 20 (26)

Renda Familiar Mediana (R$) 750,00

(intervalo) (0 – 6.000)

Nível de Instrução

Fundamental Incompleto, % (n) 46 (61)

Resultados

Page 24: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Resultados

Idade associada a não vacinação

Idade(anos)

n (%)

Caso* Controle** OR IC95%Valor de p

≥ 15 42 (70) 2 (3) 82,8 16,8–555,3 <0,001

1-14 18 (30) 71 (97) 1

*Caso=Não vacinado; **Controle=Vacinado

Page 25: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Resultados

Renda associada a não vacinação

Renda(SM¥, R$)

n (%)

Caso* Controle** OR IC95% Valor de p

> 3 21 (35) 12 (16) 2,7 1,1–6,8 0,01

≤ 3 39 (65) 61 (84) 1

¥SM: Salário Mínimo

*Caso=Não vacinado; **Controle=Vacinado

Page 26: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Resultados

Fatores não associados a não vacinação

Variável OR IC 95% p

Unidade de Saúde

Ausência na região 1,6 0,6 – 4,7 O,3

Distante da residência 0,9 0,3 – 2,0 0,7

Dificuldade de atendimento 2,3 0,9 – 6,0 0,07

> 3 pessoas na casa 0,7 0,3 – 1,8 0,4

Não usar o SUS 0,9 0,2 – 4,5 0,6

Não ter plano de saúde 0,7 0,3 – 2,1 0,6

Page 27: Investigaçãode Surto de Rubéola e fatores associados a não ... de... · de pelo menos uma dose de Tríplice Viral Estudo Caso-Controle Métodos. Resultados Classificação dos

Limitações

• Ausência de endereço completo e contato

nas fichas de notificação

• Falta de informação sobre escolaridade dos

responsáveis

• Viés de memória e informação

• Não apresentação do cartão de vacina

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Conclusões

• Ocorreu um surto de rubéola em Luziânia/GO

• Homens adultos jovens foram os mais

acometidos

• Fatores associados ao adoecimento

• ≥ 15 anos

• Sexo masculino

• Fatores associados a não-vacinação

• ≥ 15 anos

• Renda familiar > 3 salários mínimos

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Recomendações

• Manter atualizado sistema de informação

• Preencher corretamente fichas de investigação

• Intensificar as medidas de prevenção e controle

• Melhorar oportunidade de bloqueio vacinal

• Aprimorar o fluxo de informação

• Desenvolver estratégias que busquem atingir a

população não vacinada

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Obrigada!!

[email protected]

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Introdução

Sintomas

• Febre baixa (inicia com exantema)

• Exantema róseo maculopapular puntiforme

difuso (duração: 5-10 dias)

• Linfoadenopatia retroauricular, cervical e

occipital (5-10 dias antes do exantema)

• Tosse; Coriza; Conjuntivite; Artralgia

25-50% dos casos são assintomáticos

Apresentação Clínica

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Introdução

Doenças

• Sarampo

• Eritema Infeccioso (Parvovírus B19)

• Escarlatina (Streptococcus pyogenes)

• Exantema Súbito (Herpes vírus 6, 7)

• Mononucleose (Vírus Epstein Barr)

• Enteroviroses (Vírus Coxsackie)

• Dengue

Diagnóstico Diferencial

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Introdução

Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba)

• Rotina

• Campanhas

• de Segmento

• de Vacinação Direcionada

• Surtos

• Bloqueio

• Intensificação

Medidas de Prevenção e Controle

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Introdução

Surtos (casos confirmados)

• 1997 – 30 mil

• 2002 – 1.480

• 2006/2007 – 4.178 (2007)

• Maior freqüência em homens (20 a 29 anos)

• Genótipo viral: 2B (RJ, MG, CE, RS, PB e MT)

• 17 Estados com registro de surto

Situação da Rubéola no Brasil

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• Microsoft Excell

• Epiinfo 6.04d

• Medida de associação: Risco Relativo (RR)

• Intervalo de confiança: 95% (IC 95%)

• Nível de significância: 5%

• Testes estatísticos:

• Qui-quadrado ou Exato de Fisher

• t de Student ou Kruskal-Wallis

Análise dos Dados

Métodos – Estudo Descritivo

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Instrumento de Coleta

• Questionário Padronizado

Análise dos Dados

• Epiinfo 6.04d

• Medida de associação: Odds Ratio (OR)

• Intervalo de confiança: 95% (IC 95%)

• Nível de significância: 5%

• Testes estatísticos:

• Qui-quadrado ou Exato de Fisher

• t de Student ou Kruskal-Wallis

Métodos – Estudo Analítico

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Situação vacinal dos casos de rubéola

n (%)

Vacinado 118 (40)

Não-vacinado 97 (33)

Ignorado 72 (25)

Sem preenchimento 5 (2)

n=292

Resultados - Descritivo

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• 43% (33/77) dos bairros com ≥ 1 caso confirmado

Distribuição dos casos confirmados de rubéola por bairro de residência

Resultados - Descritivo

Fonte: PM Luziânia

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Medidas de Controle

Resultados - Descritivo

• ~ 30.000 doses aplicadas

• Vacinação de Bloqueio: contato de caso suspeito

• Intensificação

• Vacinação em empresas e escolas

• Postos abertos em final de semana

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Ações Realizadas

• Atualização do sistema de informação

• Avaliação das medidas de prevenção e controle

• Capacitação em serviço

• Investigação, medidas de controle e prevenção

• Apoio na investigação dos casos suspeitos

• Apoio no ajuste do fluxo de informação

• Acompanhamento das gestantes vacinadas

inadvertidamente

• Organização dos dados de doenças exantemáticas

• Construção de rotina para análise dos dados