RELAÇÕES COM INVESTIDORES | 34 | ANO 6 | SETEMBRO/OUTUBRO DE 2010

Foz do Chapecó em operação

Crescer com responsabilidadeDepois de colocar em operação a hidrelé-

trica Foz do Chapecó, a sexta de um conjun-to de empreendimentos entregues desde o IPO do Grupo em setembro de 2004, nossos olhos se voltam aos novos empreendimen-tos que serão leiloados pelo governo federal ainda este ano. Esse movimento segue o nosso planejamento estratégico que prevê em 2014 uma potência instalada em torno de 5 mil MW, primordialmente de fontes

sustentáveis como eólica, biomassa e PCH’s, além das hidrelétricas.

Para alcançar esse objetivo, a CPFL Energia já manifestou publicamente seu interesse em participar dos leilões de hidrelétricas localizadas nos rios Teles Pires (MT), Parnaíba (MA/PI) e Canoas (SC), prestes a serem licitadas. São os casos das usinas Teles Pires (1.820 MW) e Sinop (461 MW), no rio Teles Pires; além de Ribeiro Gonçalves (113 MW) e Castelhano (64

MW), ambas no rio Parnaíba. Outro empre-endimento avaliado é a usina São Roque, no rio Canoas, em Santa Catarina.

Com essas iniciativas, a CPFL Energia ra-tifica seu compromisso pela busca do cres-cimento com sustentabilidade, baseado na geração de valor para seus acionistas.

Wilson Ferreira Jr.Presidente da CPFL Energia

Palavra do PresidenteN

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O parque gerador da CPFL Energia deu um salto com o início da geração da hidrelétrica Foz do Chapecó em 14/outubro, fazendo de 2010 um ano especial para a empresa. A usina possui 855 MW de potência instalada e 436 MWmé-dios de energia assegurada, sendo a CPFL deten-tora de 51% do empreendimento.

Foz do Chapecó é uma das primeiras usinas incluídas no pacote do PAC – Plano de Acelera-ção do Crescimento. Em operação plena, a usina gerará energia elétrica suficiente para atender a 25% do consumo de energia do Estado de Santa

Catarina ou a 18% do consumo do Rio Grande do Sul. Sua capacidade seria suficiente também para abastecer mais de 5 milhões de residências.

A barragem de Foz do Chapecó, no futuro, será utilizada como estrada de ligação entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Foz do Chapecó também merece destaque pelos excelentes indicadores ambientais: 10,7 MW de potência por km2 inundado, cinco vezes mais eficiente que a média nacional.

O projeto, que envolveu R$ 2,6 bilhões de investimentos, é gerenciado pela Foz do Cha-

pecó Energia, detentora da concessão da usina e formada pelas empresas CPFL Geração (51%), Furnas (40%) e CEEE-GT (9%).

Até o final do ano a potência instalada de geração do grupo CPFL alcançará 2.396 MW, incluindo a termelétrica à biomassa Baldin, em operação desde agosto e as outras duas termelétricas na Paraíba, que deverão entrar em operação no 4T10. Traduzindo em ener-gia assegurada, serão 1.220 MWmédios, o equivalente ao consumo de uma megalópole com quase 15 milhões de habitantes.

O melhor Relatório Anual do Brasil

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Mercado de Capitais

Veja abaixo o gráfico com o desempenho das ações da CPFL Energia no período de 12 meses findos em outubro de 2010, tanto na Bovespa (CPFE3) quanto na Bolsa de Nova Iorque (CPL) em comparativo com os principais índices de referência das respectivas bolsas.

Fonte: Economática Variações com ajuste por proventos

Desempenho em bolsa

19,9%

CPFE3 IEE IBOV30/10/09 28,22 22.086 61.54529/10/10 39,89 26.473 70.673Var. 41,3% 19,9% 14,8%

41,3% 14,8%

Performance das ações - Bovespa - 12 meses

CPL DJBr20 DJIA

Performance das ações - Nyse - 12 meses

13,5%

30/10/09 48,61 31.348 9.71329/10/10 71,83 35.594 11.118Var. 47,8% 13,5% 14,5%

47,8% 14,5%

O Relatório Anual 2009 da CPFL Energia foi considerado o melhor do ano pela ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas. A conquista é inédita para a empresa e valoriza a inovação porque foi utilizado o formato de blog no documento, que possibilitou um diálogo permanente e constante com diferentes públicos de interesse. A pre-miação aconteceu em São Paulo, dia 09 de novembro/2010.

Elaborado de acordo com modelo da GRI (Global Reporting Initiati-ve), o Relatório Anual 2009 da CPFL Energia teve verificação externa feita pela KPMG Auditores Independentes, iniciativa que agregou confiabili-dade aos dados e indicadores reportados, conferindo nível de aplicação A+ ao documento.

A CPFL Energia pagou dividendos intermediários refe-rentes ao primeiro semestre de 2010, para detentores de ações ordinárias, negociadas na BM&FBOVESPA, no dia 30 de setembro. O valor total declarado foi de R$ 774 milhões, equivalentes a R$ 1,609579599 por ação e cor-respondentes a 100% do lucro líquido do período.

Para os detentores de ADRs negociados na Bolsa de Valo-res de Nova Iorque (NYSE), o pagamento ocorreu dia 12 de outubro de 2010, também relativo aos dividendos do primeiro semestre. O valor pago equivale a US$ 2,8204 por ADR.

O dividend yield dos últimos 12 meses é de 8,6%, com base na média das cotações de fechamento da ação no período.

Prêmio Remuneração

Recomendações de analistas

Avaliação AnalistasAs ações da CPFL Energia fecharam o mês de outubro de 2010 com a cobertura de 28 instituições financeiras. Com relação às avaliações dessas instituições, 71% recomen-dam compra ou manutenção para os papéis de CPFL.

Interação onlineNo website de Relações com Investidores da CPFL Energia, as recomendações elaboradas por essas instituições financeiras estão disponíveis para consulta. Para conferir a tabela completa, visite o site www.cpfl.com.br/ri. No menu, escolha a seção “Informações aos Investidores” e clique na opção “Analistas e Consensus”.

Dividendos 100%

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A CPFL Energia fechou o terceiro trimestre de 2010 com lucro líquido de R$ 388 milhões, resultado 33,8% superior ao obtido no mesmo período do ano passado. Esse resultado reflete crescimento de 7,6% nas vendas de energia na área de concessão, sendo 4,5% no mercado cati-vo e 17,2% na TUSD, além dos reajustes tarifários e resultados dos segmentos de comercialização e geração. No trimestre tivemos também a entrada em operação da UTE Baldin, que funciona por biomassa. O Ebtida no período atingiu R$ 817 milhões (crescimento de 21,9%).

As vendas de energia elétrica na área de concessão alcançaram 13.201 GWh no terceiro tri-mestre, sendo 9.779 GWh para o mercado cativo.

O resultado e destaques do trimestre foram reportados para analistas e investidores em tele-conferência realizada na manhã do dia 11 de novembro.

Desenvolvido para unificar todos os seus servidores e sis-temas, a CPFL Energia colocou em funcionamento um novo datacenter baseado no con-ceito de Green IT ou TI verde. A principal característica dessa

estrutura é uma economia de até 30% no consumo de ener-gia elétrica, com a vantagem de preservar a integridade física, de informação e logística de todos os dados da companhia.

Os investimentos nessa solução

atingiram R$ 20 milhões na estru-tura, que garantirá a segurança e a agilidade dos processos de trans-missão e armazenamento de da-dos do grupo, além de assegurar a sinergia para os processos, inclusive no caso de novas aquisições.

A RGE foi, pelo segundo ano consecutivo, finalista do PNQ – Prê-mio Nacional de Qualidade. Este é o prêmio mais importante do país quando o assunto é excelência e qualidade da gestão dentro das organizações sediadas no Brasil. Foram 43 empresas inscritas, 23 se-lecionadas para visita, 4 destaques, 3 finalistas e 2 vencedoras.

A RGE – Rio Grande Energia foi vencedora do Prêmio Abradee 2010, ao lado da Coelce e Elektro. A distribuidora gaúcha, do grupo CPFL Energia, venceu entre as distribuidoras da região Sul, e nas categorias Responsabilidade Social e Gestão Operacional. A CPFL Piratininga, outra dis-tribuidora do Grupo, dividiu o prêmio da catego-ria Qualidade da Gestão com a AES Eletropaulo.

Desde que entrou para o grupo, em 2006,

a RGE tem buscado, cada vez mais, altos níveis de eficiência e investido em melhorias e am-pliação da rede de distribuição, visando elevar a qualidade no fornecimento de energia e me-lhorar o atendimento ao cliente.

A RGE e a CPFL Piratininga concorreram entre as concessionárias com mais de 500 mil clientes. Também foram finalistas as distribui-doras CPFL Paulista e CPFL Leste Paulista.

Resultado

Servidores

Qualidade Qualidade

Lucro líquido de R$ 388 milhões no 3T10

Datacenter “verde” possibilita economiade 30% no consumo de energia

RGE finalista do PNQ

RGE vence Prêmio Abradee

Datacenter: mais segurança nas informações

Executivos da CPFL recebem troféu em Brasília

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Sustentabilidade

INVESTIDOR é uma publicação da área de Relações com Investidores da CPFL Energia, editada pela Diretoria de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais, Rodovia Campinas Mogi Mirim, Km 2,5 - Jd. Santana - Campinas/SP, CEP 13.088-900. Fone: (19) 3756-8197 Fax: (19) 3756-8040 - Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores: Wilson Ferreira Jr., Diretor de RMI: Gustavo Estrella, Diretor de Comunicação Empresarial: Augusto Rodrigues, Gerente de Jornalismo: Carlos Henrique Matos Ramos. Jornalista Responsável: Maria Helena Portinari MTB15577. Conteúdo e edição: Marcos Sambo. Design: Leonardo Castagna - site: Relações com Investidores: www.cpfl.com.br/ri - email: ri@cpfl.com.br.

Uma parceria entre a CPFL Energia e a Em-presa de Correios e Telégrafos - ECT está viabili-zando a entrega de sedex por um dos veículos elétricos da empresa de energia. O veículo elé-trico, diariamente, percorrerá cerca de 70 qui-lômetros pelas ruas e avenidas de Campinas, com eletroabastecimento da bateria em dois períodos. Essa experiência inovadora reforça a postura de valorização de soluções sustentá-veis e coloca a CPFL como uma das empresas mais engajadas nesse tema.

O veículo utilizado nesse trabalho compõe a frota de veículos elétricos da CPFL, modelo Edra, que está sendo utilizado por um motorista dos

Correios especialmente treinado para esse tipo de transporte.

Para esse serviço, o veículo elétrico é uma alter-nativa absolutamente viável. Trafega a 80 Km por hora. Extremamente leve, o veículo elétrico da CPFL Energia tem bateria com autonomia entre 90Km e 120 Km, com capacidade para transportar até 350 Kg e dois passageiros. O chassi é de alumínio e as baterias, de lítio, são fabricadas na China.

Para o vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL, Paulo Cezar Coelho Tavares, “a empresa está abrindo portas para a utilização maciça des-ses veículos que têm como principal característica a emissão zero de gases de efeito estufa”.

Desde 2002, quando passou a adotar o programa de destinação das lâmpadas subs-tituídas na iluminação pública, a CPFL Paulista tem intensificado suas ações de sustentabili-dade e cadeia reversa. Nos dois últimos anos, a empresa descontaminou e reciclou mais de 380 mil lâmpadas nas 234 cidades em que a distribuidora fornece energia elétrica. No mes-mo período, 27 mil postes passaram pelo pro-cesso de reciclagem.

No caso das lâmpadas, ao serem quebradas liberam vapor metálico (de sódio ou mercúrio). Esses elementos químicos podem contaminar tanto o homem quanto o meio ambiente. Re-centemente várias cidades têm demonstrado preocupação com o destino dado às lâmpa-das a vapor de mercúrio, aprovando leis que obriguem o recolhimento e descontaminação. Pelo processo adotado pela CPFL o mercúrio, por exemplo, é direcionado para a indústria que o utiliza como componente de produtos como termômetros, barômetros, bombas de vácuo e outros equipamentos.

Em busca de outras soluções sustentáveis no manejo de materiais provenientes de subs-tituições em sua rede elétrica, a CPFL Paulista investe no programa “Cadeia Reversa”. Atra-vés desse processo, a empresa descontamina e recicla peças e equipamentos retirados de serviço, evitando danos ao homem e ao meio ambiente. Porcelanas de isoladores, alumínio de cabos e luminárias, madeira de postes, me-tais componentes de transformadores, vidro de lâmpadas, tudo o que poderia ser dispen-sado é reaproveitado e retorna ao mercado.

Depois da triagem, os equipamentos e peças que não podem ser reaproveita-dos passam por um processamento, são classificados e viram matéria-prima para a indústria. Os materiais são destinados para setores diversos como construção civil, indús-tria cerâmica, moveleira e metalúrgica, entre outras. A comercialização desses insumos gera recursos, que tornam toda a cadeia sustentável. O programa também beneficia entidades como a APAE.

O campus da Unesp em Bauru, interior pau-lista, recebeu investimentos da CPFL Energia que atingiram R$ 1 milhão para implantar programa de Eficiência Energética com a substituição de 13.602 lâmpadas por outras mais econômicas e eficientes. O pacote de melhorias que vai dei-xar o campus mais iluminado e seguro envolve também a utilização de materiais mais eficientes e reatores eletrônicos.

A expectativa da CPFL é que, com essas substi-tuições, a Unesp economize cerca de R$ 150 mil por ano nas contas de energia elétrica. “O pro-jeto, além de proporcionar economia, também busca melhorar a iluminação das instalações da universidade, de acordo com a necessidade de cada ambiente. O resultado deve trazer mais con-forto e segurança aos funcionários e alunos, pois as lâmpadas adotadas são de menor potência, porém com melhor fluxo luminoso que as exis-tentes”, explica Marney Tadeu Antunes, gerente de Relacionamento com os Clientes da empresa.

Veículo elétrico da CPFL na entrega de Sedex

Soluções sustentáveisUnesp de Bauru recebe lâmpadas eficientes

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