cpfl instalações elétricas

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    SUMRIO 1- INTRODUO 2- OBJETIVO 3- CAMPO DE APLICAO 4- DEFINIES 4.1- Cabine Mista 4.2- Caixa de Disjuntores das Unidades Consumidoras 4.3- Caixa de Distribuio 4.4- Carga Instalada 4.5- Condomnio Fechado Horizontal 4.6- Demanda 4.7- Edifcio de Uso Coletivo 4.8- Entrada de Servio 4.9- Fator de Demanda 4.10- Loteamento 4.11- Lote 4.12- Ponto de Entrega 4.13- Ponto de Entrada (numa edificao) 4.14- Posto de Transformao Abrigado 4.15- Quadro de Medidores 4.16- Ramal de Entrada 4.17- Ramal de Ligao 4.18- Unidade Consumidora ou de Consumo 5- DISPOSIES GERAIS 6- CRITRIOS DE FORNECIMENTO 6.1- Alimentao a Partir da Rede Secundaria com Ramal Areo 6.2- Alimentao a Partir da Rede Secundria com Ramal de Entrada Subterrneo de um Poste da CPFL 6.3- Alimentao a Partir da Rede Primria 7- TIPOS DE FORNECIMENTO A UNIDADE CONSUMIDORA 7.1- Fornecimento em Tenso Secundria (Baixa Tenso) 7.2- Fornecimento em Tenso Primria (Mdia Tenso)

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    8- POSTO DE TRANSFORMAO COM EQUIPAMENTO DA CPFL 8.1- Condies Especficas 8.2- Localizao 8.3- Tipos 8.4- Caractersticas Construtivas 9- TRANSFORMADORES 9.1- Dimensionamento 9.2- Caractersticas dos Transformadores Particulares 10- PROTEO 10.1- Proteo em Mdia tenso 10.2- Proteo em Baixa tenso 11- SISTEMA DE ATERRAMENTO 11.1- Posto de Transformao da CPFL e Mista 11.2- Quadro de Medidores e Caixas 12- QUADRO E CAIXAS 12.1- Consideraes Gerais 12.2- Caixa de Distribuio 12.3- Quadros de Medidores 12.4- Caixa para Dispositivo de Proteo contra Surtos (DPS) 13- EQUIPAMENTOS DE MEDIO 14- CLCULO DA CARGA INSTALADA E DEMANDA 14.1- Definies Gerais 14.2- Definio do Tipo de Fornecimento Unidade Consumidora 14.3- Iluminao e Tomadas de Uso Geral 14.4- Aparelhos 14.5- Motores Eltricos 14.6- Aparelhos de Ar Condicionado 14.7- Equipamentos Especiais 14.8- Coeficiente de Simultaneidade 14.9- Exemplos 15- FORNECIMENTO A SISTEMA DE PROTEO CONTRA INCNDIO 15.1- Consideraes 15.2- Instalao da Medio 16- PARTIDA DE MOTORES 17- ORIENTAES EXCLUSIVAS PARA A REGIO DA CPFL-SANTA CRUZ

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    18- ORIENTAES EXCLUSIVAS PARA AS REGIES DA CPFL-JAGUARI, CPFL-MOCOCA, CPFL- LESTE PAULISTA E CPFL-SUL PAULISTA. 19- TABELAS 20- ANEXO 21- DESENHOS 22- REGISTRO DE REVISO

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    1- INTRODUO 1.1- Esta Norma substitui as normas anteriores referentes ao assunto, sendo que seu cumprimento exige a observao das disposies vigentes, contidas em: - Normas da ABNT - Portarias e editais do CREA - Resolues da ANEEL - Decretos - Portarias do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTbE) 1.2- A CPFL-Paulista, CPFL-Piratininga, CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul Paulista se reserva o direito de alterar esta norma sem aviso prvio, disponibilizando uma cpia atualizada da mesma no site da empresa na Internet. Caso necessite de alguma orientao, consultar os dias e horrios de atendimento atravs dos telefones abaixo listados ou atravs do documento GED-6120 (no caso da CPFL-Paulista e CPFL-Piratininga). Os atendimentos so realizados via telefone ou pessoalmente nos locais determinados. - CPFL-Paulista: 0800-0101010; - CPFL-Piratininga: 0800-0102570; - CPFL-Santa Cruz: (14) 3305-9147 (os dias e horrios de atendimento pessoal so s teras-feiras e quartas-feiras, das 13:00hs s 16:00hs, com agendamento antecipado); - CPFL-Jaguari: 0800-7744460; - CPFL-Mococa: 0800-7744480; - CPFL-Leste Paulista: 0800-7744430; - CPFL-Sul Paulista: 0800-7744450. 1.3- As seguintes normas devem ser consultadas como complemento a esta: GED-13 - Fornecimento em Tenso Secundria de Distribuio. GED-33 - Ligao de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuio da CPFL. GED-2686 - Poste de Concreto Armado para Entrada Consumidora. GED-2855 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV e 25kV Volume 1. GED-2856 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV e 25kV - Volume 2 Tabelas. GED-2858 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV e 25kV - Volume 3 Anexos. GED-2859 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV e 25kV - Volume 4.1 - Desenhos (1 a 26). GED-2861 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV e 25kV - Volume 4.2 - Desenhos (27 a 50). GED-3412 - Fabricantes de Materiais - Padro de Entrada Consumidor. GED-3668 - Projeto de Rede de Distribuio Terminologia. GED-3735 - Projeto Loteamentos e Ncleos Habitacionais. GED-3978 - Cabo Multiplexado Isolado para 15kV e 25kV. GED-4263 - Rede Primria Compacta 15kV Entrada de Cliente Montagem. GED-4318 - Rede Primria Compacta 25kV Entrada de Cliente Montagem.

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    GED-4345 - Rede Primria Condutores Nus 25kV Entrada de Cliente Montagem. GED-4621 - Medio Agrupada para Fornecimento em Tenso Secundria de Distribuio. GED-4732 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via Internet Fornecimento em Tenso Primria. GED-4742 - Rede Primria Condutores Nus 15kV Entrada de Cliente Montagem. GED-6120 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via Internet Fornecimento a Edifcios de Uso Coletivo. GED-6262 - Caixa de Distribuio Tipo U. GED-6263 - Caixa de Distribuio Tipo V. GED-6264 - Caixa de Distribuio Tipo W. IEC-60287 - Electric cables - calculation of the current rating. NBR-NM-60898 - Disjuntores para proteo de sobrecorrentes para instalaes domsticas e similares (IEC 60898:1995). NBR-IEC-60947-2 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso Parte 2: Disjuntores. NBR-IEC-62271-100 - Equipamentos de alta-tenso - Parte 100: Disjuntores de alta-tenso de corrente alternada. NBR-5361 - Disjuntores de baixa tenso. NBR-5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso. NBR-5580 - Tubos de ao-carbono para usos comuns na conduo de fludos Requisitos e ensaios. NBR-5597 - Eletroduto rgido de ao-carbono e acessrios com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1. NBR-5598 - Eletroduto rgido de ao-carbono com revestimento protetor, com rosca NBR-6414. NBR-8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica - Especificao. NBR-8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica - Padronizao. NBR-14039 - Instalaes Eltricas de Mdia Tenso (de 1,0kV at 36,2kV). Notas: 1) Os documentos com prefixo GED esto disponveis na Internet, endereo www.cpfl.com.br. 2) As normas listadas acima, mesmo no unificadas com as empresas CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul Paulista, tambm devem ser utilizadas como referncia. 2- OBJETIVO Esta norma tem por objetivo fixar as condies tcnicas mnimas, bem como uniformizar os procedimentos para fornecimento de energia eltrica em tenses primria e secundria de distribuio a edifcios de uso coletivo, na rea de concesso

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    das distribuidoras CPFL-Paulista, CPFL-Piratininga, CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul Paulista, doravante designadas neste documento como CPFL. Alm disso, estabelece diretrizes para clculo de demanda, dimensionamento de equipamentos e requisitos mnimos para os projetos. 3- CAMPO DE APLICAO Esta norma se aplica s instalaes consumidoras de edifcios de uso coletivo residenciais, comerciais ou mistos, a serem ligados nas redes areas de distribuio em tenso secundria ou primria, freqncia de 60Hz. A aplicao desta norma deve obedecer a um critrio progressivo, respeitando-se, sempre que as condies tcnicas permitirem, as instalaes existentes e que foram executadas seguindo normas anteriores. Deve ser exigido o cumprimento da presente norma em todas as instalaes novas. Excluem-se desta norma: a) Fornecimento a indstrias, prdios ou edificaes residenciais ou comerciais no coletivas, considerados como uma s unidade consumidora. b) Fornecimento a conjunto com predominncia de estabelecimentos comerciais, devendo ser considerado uma s unidade consumidora, se atendidas cumulativamente as seguintes condies: b.1) Que o conjunto esteja sob a responsabilidade administrativa centralizada da entidade incumbida da prestao de servios comuns a seus integrantes. b.2) Que a entidade, referida no item anterior, assuma as obrigaes regulamentares e contratuais. b.3) Que a propriedade imvel de todas as parcelas do conjunto seja de uma pessoa fsica ou jurdica. b.4) Que a demanda contratada para o conjunto seja igual ou superior a 500kW. b.5) Que o valor da conta relativa ao fornecimento ao conjunto seja rateado entre seus integrantes sem qualquer acrscimo. b.6) Que as instalaes internas de utilizao de energia permitam a colocao, a qualquer tempo, de aparelhos de medio individualizados para cada parcela do conjunto.

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    b.7) A entidade mencionada em "a", deve manifestar a opo pelo fornecimento nas condies previstas neste artigo. b.8) A entidade de que se trata em "a" , no pode interromper, suspender ou interferir na utilizao de energia eltrica por parte dos integrantes do conjunto. b.9) O fornecimento nas condies acima depende da celebrao de contrato escrito especfico, sujeito homologao da ANEEL. b.10) O fornecimento de energia eltrica em um s ponto, a conjunto de estabelecimentos comerciais varejistas com parcelas j ligadas individualmente, depende alm do preenchimento dos demais requisitos previstos nesse item, da concordncia da concessionria. b.11) As instalaes devem ser projetadas conforme documentos GED-2855, GED-2856, GED-2858, GED-2859 e GED-2861. c) Instalao em edifcio coletivo comerciais ou misto e shoppings centers, de caracterstica no usual e, portanto, no abrangida por esta norma, deve ter tratamento especial e liberao prvia da CPFL. d) Edificaes horizontais de uso residencial/comercial com via de acesso interno no empreendimento, com unidades consumidoras individuais, caracterizando um loteamento. Nestes casos devem ser seguidas as diretrizes para atendimento a condomnios horizontais, documento GED-3735. 4- DEFINIES 4.1- Cabine Mista Cabine destinada a abrigar transformadores de propriedade tanto do consumidor quanto da CPFL. 4.2- Caixa de Disjuntores das Unidades Consumidoras Caixa destinada a alojar os disjuntores das unidades consumidoras, instalada aps a medio. 4.3- Caixa de Distribuio Caixa destinada a facilitar a execuo das derivaes de condutores, receber o ramal de entrada, ou cabos oriundos de cabine primria com transformador da CPFL, e alojar os disjuntores termomagnticos tripolares e os barramentos de distribuio.

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    4.4- Carga Instalada a soma das potncias nominais em kW das cargas a serem ligadas ao sistema considerado. 4.5- Condomnio Fechado Horizontal Lotes ou residncias de um local fechado por muro ou cerca, legalmente constitudo, de uso comum e com acesso controlado, e que, por essa razo, pertencem totalidade dos proprietrios que ali residem. 4.6- Demanda a potncia, em kVA ou kW, requisitada por determinada carga instalada. 4.7- Edifcio de Uso Coletivo Para aplicao desta norma, considerado como edifcio de uso coletivo e referido neste texto simplesmente como edifcio ou prdio, qualquer edificao que abrigue duas ou mais unidades consumidoras, incluindo postos de combustveis com lojas de convenincia, e que possua rea em condomnio com utilizao de energia eltrica. Podem ser prdios isolados, interligados ou agrupados. Em qualquer um dos casos, podem ser considerados em conjunto ou isoladamente para aplicao desta norma. Nota: Para edificaes com at 12 unidades consumidoras (classificadas pelos critrios de carga instalada como consumidores a serem atendidos em baixa tenso) monofsicas, bifsicas ou trifsicas, com ou sem rea comum (condomnio), com demanda total calculada de at 76kVA, pode ser utilizado o documento GED-4621. 4.8- Entrada de Servio So os conjuntos de equipamentos, condutores e acessrios instalados a partir do ponto de conexo na rede da CPFL at a medio. constituda pelo ramal de ligao e ramal de entrada. 4.9- Fator de Demanda a relao entre a demanda mxima e a carga instalada, ambas tomadas na mesma unidade. 4.10- Loteamento Subdiviso da gleba em lotes destinados a edificao, com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou ampliao das

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    vias existentes, nos termos do art. 2o da Lei no 6766, de 19 de dezembro de 1979, com a redao dada pela Lei no 9785, de 29 de janeiro de 1999, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal, ou Distrito Federal, quando for o caso. Nesse contexto incluem-se os loteamentos urbanos, condomnios fechados horizontais e loteamentos de prdios verticais. 4.11- Lote Terreno servido de infra-estrutura bsica cujas dimenses atendam aos ndices urbansticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal. 4.12- Ponto de Entrega o ponto at o qual a CPFL se obriga a fornecer energia eltrica a consumidores em carter permanente, com participao ou no nos investimentos necessrios, conforme legislao e prtica de atendimento de mercado da CPFL. Em conformidade com a Resoluo da ANEEL n 456 de 29/11/2000, o ponto de entrega tem a seguinte localizao: 4.12.1- Entrada de Servio Area em Tenso Secundria: o ponto de fixao do ramal de ligao no(s) isolador(es) fixo(s) na fachada do prdio ou poste particular, incluindo o conector, devendo estar situado no limite da via pblica ou recuado no mximo a 1(um) metro do limite da propriedade do consumidor com a via pblica. O ramal de ligao no poder atravessar propriedade de terceiros. Vide desenho 1, folhas 1/7, 2/7, 5/7, 6/7 e 7/7. 4.12.2- Entrada de Servio Subterrnea em Tenso Secundria: o ponto de conexo do ramal de entrada na rede de distribuio da CPFL. Quando a conexo for no borne secundrio do transformador da CPFL, o empreendedor dever fornecer os terminais/conetores adequados aos cabos do ramal de entrada, tendo em vista que os mesmos so definidos pelo projetista/responsvel tcnico da obra, dentro dos parmetros tcnicos desta norma. Vide o desenho 1, folhas 3/7 e 4/7 . Sugerimos que sempre que for ser realizado ou programado um servio de escavao ou construo em vias pblicas, deve-se consultar COMGS (site www.comgas.com.br e/ou [email protected]) e/ou empresa fornecedora de gs encanado de sua regio. 4.12.3- Entrada de Servio Subterrnea em Tenso Primria: Sugerimos que sempre que for ser realizado ou programado um servio de escavao ou construo em vias pblicas, deve-se consultar COMGS (site

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    www.comgas.com.br e/ou [email protected]) e/ou empresa fornecedora de gs encanado de sua regio. 4.12.3.1- Em cabines com somente transformadores da CPFL: o ponto de entrega no borne secundrio deste equipamento. Sendo que, em funo dos cabos utilizados pelo projetistas/responsvel tcnico, o empreendedor dever fornecer os terminais/conetores adequados aos cabos do ramal de entrada. 4.12.3.2- Em cabines mistas com transformadores da CPFL e de particulares, h dois pontos de entrega: a) Para unidades consumidoras atendidas em baixa tenso, o ponto de entrega no borne secundrio do transformador da CPFL. Sendo que, em funo dos cabos utilizados pelo projetistas/responsvel tcnico, o empreendedor dever fornecer os terminais/conetores adequados aos cabos do ramal de entrada. Vide o desenho 2. b) Para unidades consumidoras atendidas em mdia tenso, o ponto de entrega na conexo do ramal primrio subterrneo de entrada na rede de distribuio da CPFL, sendo a mufla de entrada de responsabilidade do consumidor. Vide GED-2855. Nota: No ser permitida entrada de servio area em tenso primria, exceo se faz quando da instalao de cabines, cubculos blindados e postos de transformao simplificados, isolados da edificao e para atendimento exclusivo a consumidor com carga instalada acima de 75kW. 4.13- Ponto de Entrada (numa edificao) Ponto em que uma linha externa penetra na edificao. Em particular, no caso das linhas eltricas de energia, no se deve confundir ponto de entrada com ponto de entrega. A referncia fundamental do ponto de entrada a edificao, ou seja, o corpo principal ou cada um dos blocos de uma propriedade. No caso de edificaes com pavimento em pilotis (geralmente o trreo) e nas quais a entrada da linha eltrica externa se d no nvel do pavimento em pilotis, o ponto de entrada pode ser considerado como o ponto em que a linha penetra no compartimento de acesso edificao (hall de entrada). Alm da edificao em si, outra referncia indissocivel de ponto de entrada o barramento de eqipotencializao principal (BEP), localizado junto ou bem prximo do ponto de entrada. 4.14- Posto de Transformao Abrigado

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    o conjunto constitudo pelo transformador, chaves de proteo em mdia tenso, pra-raios e demais acessrios, instalados no interior de um recinto fechado (cabine). Vide desenhos 12, 13 e 14. 4.15- Quadro de Medidores Quadro destinado instalao de medidor de energia e acessrios, bem como dos dispositivos de proteo geral e individual. 4.16- Ramal de Entrada So os condutores e acessrios, instalados pelo cliente, compreendidos entre o ponto de entrega e a medio. 4.17- Ramal de Ligao So os condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de conexo na rede da CPFL e o ponto de entrega. 4.18- Unidade Consumidora ou de Consumo Nos edifcios considerado como unidade consumidora, cada escritrio, sala, apartamento, loja, administrao ou conjunto destes elementos de um s proprietrio, individualizado pela respectiva medio de energia. 5- DISPOSIES GERAIS 5.1- Para dar incio ao processo de ligao da unidade consumidora, o interessado deve seguir os procedimentos apresentados no documento GED-6120 (no caso da CPFL-Paulista e CPFL-Piratininga) ou captulo 17 (no caso da CPFL-Santa Cruz) ou captulo 18 (no caso da CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul Paulista). 5.2- A liberao do projeto pela CPFL, bem como o atendimento ao pedido de ligao, no transfere a responsabilidade tcnica a CPFL quanto ao projeto e execuo das instalaes eltricas particulares. Esta responsabilidade tcnica regulamentada e exigida pelo CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. 5.3- Toda obra civil e/ou eltrica somente deve ser iniciada aps o projeto receber o visto e liberao da CPFL, bem como autorizaes ou aprovaes dos rgos pblicos nos casos aplicveis.

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    5.4- Os consumidores, cujas instalaes no estiverem em conformidade com esta norma, no sero ligados pela CPFL. Recomenda-se ainda, a observncia da norma NBR-5410 e NBR-14039. 5.5- Os materiais e equipamentos, a serem utilizados nas instalaes eltricas at a primeira proteo aps a medio, devem atender s normas NBR vigentes e possuir certificao INMETRO. 5.6- Toda instalao ou carga que ocasionar perturbaes ao servio regular de fornecimento a outras unidades consumidoras, somente pode ser ligada aps a prvia concordncia da CPFL que neste caso, providenciar s expensas do consumidor, alteraes no seu sistema eltrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da rea. 5.7- Mesmo quando, depois de efetuada a ligao da unidade consumidora, for constatado que determinados aparelhos ou cargas ocasionam perturbaes no tolerveis ao servio regular de fornecimento a outras unidades de consumo, ou se o consumidor utilizar na unidade consumidora, revelia da CPFL, carga susceptvel de provocar distrbios ou danos no sistema eltrico de distribuio ou nas instalaes e/ou equipamentos eltricos de outros consumidores, facultado concessionria exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigaes: a) a instalao de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessrias no sistema eltrico da CPFL, destinadas correo dos efeitos desses distrbios; e b) o ressarcimento concessionria de indenizaes por danos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades. 5.8- Em tenso secundria de distribuio no permitido o paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema da CPFL, devendo, em caso de haver gerao prpria, apresentar o respectivo projeto, obedecendo a uma das condies seguintes: a) Instalar uma chave reversvel de acionamento manual ou eltrico, aps o dispositivo de proteo geral, com intertravamento mecnico, separando os circuitos alimentadores do sistema da CPFL, do gerador particular, de modo a impossibilitar o paralelismo entre a gerao particular e o sistema da CPFL. b) Construir um circuito interno independente, cujas cargas sejam alimentadas unicamente pelo gerador particular. 5.9- Os consumidores autoprodutores, interessados em paralelismo com o sistema 15kV ou 25kV devem consultar o documento GED-33.

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    5.10- Os medidores e equipamentos de medio de propriedade da CPFL, so instalados por ela em quadro de medidores adquiridos e montados pelo consumidor em local de fcil acesso, com iluminao, ventilao e condies de segurana adequadas. 5.11- A entrada de servio que, em conseqncia de decises jurdicas ou desmembramento do terreno ficar em propriedade de terceiros, passvel de correo no seu todo ou em parte, a critrio da CPFL e sob responsabilidade do consumidor. 5.12- A ligao do edifcio a partir da rede secundria trifsica na tenso nominal de 220/127V, freqncia de 60Hz, neutro solidamente aterrado, com exceo das cidades de Lins e Piratininga, cujo fornecimento em 380/220V, com neutro solidamente aterrado. 5.13- A ligao do edifcio a partir da rede primria trifsica, em tenso primria nominal padronizada pela CPFL para cada municpio de sua rea de concesso, conforme Anexo I do documento GED-3668, e na freqncia de 60Hz. 5.14- Qualquer parcela do conjunto, com potncia instalada superior ao limite mnimo estabelecido para atendimento em tenso primria de distribuio, pode ser atendida diretamente pelo concessionrio desde que haja pedido neste sentido, e que sejam satisfeitas as condies regulamentares e tcnicas pertinentes; 5.15- A CPFL fornece energia eltrica a cada edifcio, de acordo com os critrios de fornecimento estabelecidos no captulo 6, e a cada unidade consumidora, de acordo com o estabelecido no captulo 7. 5.16- A rea de administrao do edifcio (incluindo o sistema de preveno e combate a incndio) considerada uma nica unidade consumidora. 5.17- A instalao ser definitivamente energizada, aps vistoria da CPFL, se for executada de acordo com esta norma e projeto liberado, e se coberta por ART de execuo assinada por responsvel tcnico habilitado. 5.18- De um modo geral, a CPFL examina o projeto das instalaes at proteo instalada aps a medio (cabine e quadro de medidores), e detalhes do acesso s chaves reversoras, no caso de existir gerao prpria. Outros detalhes por ventura existentes, tais como, instalaes eltricas das unidades consumidoras, no so examinados pela CPFL. 5.19- Os cabos e barramentos de fase devem ser identificados, desde o ponto de entrega, nas extremidades, at o barramento do quadro de medidores, por cores distintas, conforme abaixo:

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    Fase V cor vermelha (antiga fase A) (MUNSELL 5R-4/14) Fase A cor azul escuro (azul Royal) (antiga fase B) (MUNSELL 2,5PB-4/10) Fase B cor branca (antiga fase C) (MUNSELL N9,5) Os barramentos devem ser identificados com faixas de tinta a leo ou esmalte, e os cabos atravs de sua prpria cobertura ou fita. O neutro, quando em cabo dever ter sua cobertura/isolao (no sendo permitido enfitamento) na cor azul claro e em barramento dever ser identificado atravs de fita, tinta a leo ou esmalte na cor azul claro. 5.20- Os afastamentos dos barramentos de baixa tenso, no especificados nos desenhos constantes desta norma, devem atender a uma espaamento entre si, de no mnimo 150mm. 5.21- Sempre, quando da utilizao de cabos com classe de encordoamento superior a 2 (extra-flexveis), deve-se estanhar suas pontas ou utilizar terminais tipo ilhs. 5.22- Casos especiais, prevendo condies diferentes das mnimas exigidas por esta norma, ficam condicionados liberao prvia da CPFL. 5.23- Recomenda-se cuidados especiais na observncia das normas de segurana de pessoal, proteo das instalaes contra agentes externos e de preservao do meio ambiente. 5.24- A operao de equipamentos de proteo ou manobra deve ser feita por pessoal tcnico qualificado, habilitado e autorizado pelo responsvel tcnico das instalaes, conforme NR-10 da Portaria 3214/Mtb/78, sendo imprescindvel o uso de luvas de borracha isolante, classe 1 em instalaes de 15kV e de classe 3 em instalaes de 25kV; e bastes adequados para trabalhos em 15kV ou 25kV conforme a tenso da instalao. Devem tambm ser afixadas em local bem visvel, as instrues para operao das chaves e disjuntores de 15kV ou 25kV. 5.25- Edifcio com Demanda Calculada superior a 300kVA e todas as unidades consumidoras do prdio possurem carga instalada inferior ou igual a 75kW, o responsvel tcnico deve realizar Consulta Preliminar conforme procedimento constante do documento GED-6120 (no caso da CPFL-Paulista e CPFL-Piratininga) ou captulo 17 (no caso da CPFL-Santa Cruz) ou captulo 18 (no caso da CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul Paulista). 5.26- Edifcio que possua unidade(s) consumidora(s) com carga instalada superior a 75kW e alimentado a partir da rede primria, deve consultar o documento GED-4732 (no caso da CPFL-Paulista e CPFL-Piratininga) ou captulo 17 (no caso da CPFL-Santa Cruz) ou captulo 18 (no caso da CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e

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    CPFL-Sul Paulista), e verificar os limites estipulados, para os quais o responsvel tcnico deve realizar Consulta Preliminar. 5.27- Aps a concluso das instalaes, dever ser fixado quadro ou painel com diagrama unifilar, junto ao quadro de medidores ou internamente cabine, contendo nmero de cadastro do projeto junto CPFL, informaes das cargas, condutores, barramentos, proteo e detalhamentos tcnicos necessrios em caso de reformas/ampliaes, desde o ponto de conexo rede da CPFL at proteo individual de cada unidade consumidora. 6- CRITRIOS DE FORNECIMENTO 6.1- Alimentao a Partir da Rede Secundria com Ramal Areo A alimentao de edifcios de uso coletivos preferencialmente ser a partir da rede secundria da via pblica, com ramal de entrada subterrneo, seguindo os critrios do item 6.2, sendo que o projetista particular poder optar por atendimento atravs de ramal de ligao areo. Abaixo apresentamos as condies para atendimento com ramal areo: a) Edifcios residenciais com Demanda Calculada igual ou inferior a 200kVA: neste caso o atendimento ser atravs de um ramal de ligao areo. b) Edifcios residenciais com Demanda Calculada maior que 200kVA at 400kVA: neste caso o atendimento ser atravs de 2 ramais de ligao areo em paralelo ou ramal de entrada subterrneo partir de poste da CPFL, conforme disposto no item 6.2. c) Edifcios residenciais com Demanda Calculada superior a 400kVA: neste caso o projetista particular dever solicitar atendimento atravs de ramal de ligao subterrneo em tenso primria e atender as diretrizes do item 6.3. d) Edifcios comerciais ou mistos com Demanda Calculada igual ou inferior a 112,5kVA: neste caso o atendimento ser atravs de um ramal de ligao areo. e) Edifcios comerciais ou mistos com Demanda Calculada maior que 112,5kVA at 225kVA: neste caso o atendimento ser atravs de 2 ramais de ligao areo em paralelo ou ramal de entrada subterrneo partir de poste da CPFL, conforme disposto no item 6.2. f) Edifcios comerciais ou mistos com Demanda Calculada maior que 225kVA at 300kVA: neste caso o atendimento ser atravs de ramal de entrada subterrneo partir de poste da CPFL, conforme disposto no item 6.2.

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    g) Edifcios comerciais ou mistos com Demanda Calculada superior a 300kVA: neste caso o projetista particular dever solicitar atendimento atravs de ramal de ligao subterrneo em tenso primria e atender as diretrizes do item 6.3. h) Edifcios de uso coletivo para atendimento a clientes em baixa tenso em que haja uma ou mais unidades de consumo com carga instalada acima de 75kW, esta(s) recebe(m) em tenso primria atravs de ramal de entrada subterrneo e as demais em tenso secundria. Neste caso haver uma segunda entrada em mdia tenso, sendo que os circuitos internos da instalao devero ser independentes e dever ser preenchido pelo responsvel tcnico e proprietrio das instalaes Termo de Responsabilidade Consumidor do Grupo A, constante do documento GED-6120. O edifcio ser atendido por no mximo 2 ramais de entrada em pontos distintos e isolados eltrica e fisicamente, sendo um em tenso primria para atendimento a cliente(s) em mdia tenso e outra em tenso secundria para atendimento a cliente(s) em baixa tenso. Devem tais entradas estarem situadas no mesmo logradouro em postes contguos. Nota: No caso acima, dever ser feita a identificao, atravs de placa de alumnio, no alto do poste, junto ao(s) ramal(is) de entrada subterrneo(s), informando da existncia de outra alimentao do edifcio/prdio, com os dizeres: ATENO: H OUTRA ALIMENTAO EDIFICAO. Tal identificao deve ser legvel e indelvel, gravado em baixo relevo, com tipo de altura de 30mm. 6.1.1- Ramal de Ligao So dimensionados e instalados pela CPFL, com condutores e acessrios de sua propriedade. A fixao do ramal de ligao em baixa tenso areo, na propriedade particular, deve ser localizada de modo a obedecer as seguintes condies: a) Partir de um poste da rede de distribuio, em que haja consenso com a CPFL, e executado conforme desenho 3; b) No cortar terrenos de terceiros; c) Preferencialmente, entrar pela frente do edifcio; d) Respeitar as leis dos poderes pblicos e ABNT; e) No ser acessvel de janelas, sacadas, telhados, etc., devendo manter sempre um afastamento mnimo de 1,2 metros desses pontos na horizontal, e uma distncia vertical igual ou superior a 2,5 metros acima ou 500mm abaixo do piso da sacada, terrao ou varanda (Vide desenho 1 7/7).

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    f) Os condutores do ramal de ligao devem ser instalados de forma que, no ponto de flecha mais baixo, sua altura mnima em relao ao solo ou piso seja de 5,5 metros no cruzamento de ruas e avenidas; g) Havendo cruzamento com cabos e fios isolados de comunicao, o ramal de ligao deve situar-se, no mnimo, a 600mm acima deste e, a 1 metro, quando o cabo for nu. h) Obedecer ao vo mximo de 30 metros. i) Poste, Coluna/Poste Moldado no Local e Fachada do Prdio: A altura do poste, coluna ou ponto de ancoragem na fachada do prdio, para o ramal de ligao, deve atender s premissas de instalao do mesmo, citadas neste item, bem como posicionar o ponto de entrega altura mnima de 6 metros com relao ao solo (vide desenho 1). No caso do ponto de ancoragem na fachada, deve ser instalado olhal chumbado na parede, prximo ao eletroduto/tubo de entrada, para amarrao da escada. Os postes e colunas/postes moldados devem ser dimensionados conforme tabela 21. Postes devem ser adquirido de fornecedores cadastrados no GED-3412 e atender especificao GED-2686 (at 300daN) e para postes de resistncias nominais superiores, devem atender s NBR-8451 e NBR-8452. Nos casos de postes/colunas moldados no local, o responsvel tcnico, dever apresentar a devida ART pelo projeto e construo dos mesmos. 6.1.2- Ramal de Entrada - Consideraes a) A instalao do ramal pode ser subterrnea ou no, a partir de poste particular, coluna/poste particular moldado no local ou fachada do prdio. b) Em trechos de energia no medida somente permitido o uso de eletrodutos/tubos fechados, aparentes ou embutidos, ou dutos enterrados, no sendo permitido o uso de eletrocalhas, bandejas, perfilados, prateleiras ou mtodos de instalao que permitam acesso aos cabos, mesmo que estes possuam dispositivos de lacre. 6.1.2.1- Ramal de Entrada No Subterrneo Ramal de entrada no subterrneo, deve obedecer as seguintes condies mnimas: a) Preferencialmente, entrar pela frente do edifcio. b) Condutores: Cabos singelos de cobre, devem possuir isolao mnima para 750V, dimensionados conforme a tabela 11, baseados nos clculos da demanda conforme o captulo 14, e limitados a cabos de at 185mm. c) Os cabos devem ser sempre dimensionados e instalados pelo cliente, sendo os mesmos e os acessrios de sua propriedade.

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    d) O cabo de neutro deve ser isolado, ter a mesma bitola do cabo de fase. e) O ramal de entrada ser limitado a cabos de at 185mm, com circuito nico, duplicado, triplicado, etc, observando-se que os cabos devem ser de mesmas caractersticas (bitolas, isolao, etc.). f) O projeto deve conter os clculos de queda de tenso, com limite mximo de 3% entre o ponto de entrega e o quadro de medidores. g) No caso de existir trecho de ramal de entrada subterrneo instalado, todos os quesitos citados no item 6.1.2.2 devem ser atendidos. h) Os eletrodutos/tubos so dimensionados conforme a tabela 18, devem conter circuitos completos, trs fase e neutro, e podem ser de PVC rgido, rosquevel, classe A ou B, ou de ao-carbono zincado por imerso a quente conforme NBR-5597, NBR-5598 ou NBR-5580. A extremidade do eletroduto/tubo no topo do poste particular, na coluna/poste particular moldado no local ou na fachada do prdio deve possuir curva de 135 ou 180 graus, ou terminal externo (cabeote), para evitar a entrada de gua. A curva ou terminal externo (cabeote) deve ser instalado na posio indicada nos desenhos 5 e 6. Nota: Eletrodutos/tubos instalados em locais sujeitos a possveis impactos ou colises devero ser obrigatoriamente de ao-carbono. i) Os eletrodutos/tubos de descida podem ser instalados externamente ao poste/coluna ou embutidos nos mesmos. Em fachadas do prdio devem ser embutidos na alvenaria. j) O eletroduto/tubo externo deve ser preso ao poste/coluna atravs de cintas ajustveis ou amarrao com arame zincado no 12BWG e bandagens de 5 voltas, eqidistantes e no mnimo 3 bandagens. A curva ou terminal externo (cabeote) deve ser instalado na posio indicada no desenho 3. k) No permitido emendas dos cabos dentro dos eletrodutos/tubos; l) No permitido qualquer alterao na isolao dos cabos dentro dos eletrodutos/tubos e caixas de passagem; m) No permitido curvas dos cabos com raio inferior a 12 vezes o seu dimetro externo, salvo garantia expressa dos fabricantes;

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    6.1.2.2- Ramal de Entrada Subterrneo Ramal de entrada subterrneo, alm das diretrizes citadas no item 6.1.2.1, devem ser obedecidas as seguintes condies mnimas: a) Condutores: Cabos singelos de cobre, isolados para 0,6/1kV, com isolao de polietileno reticulado (XLPE) ou borracha etileno propileno (EPR) ou cloreto de polivinila (PVC especial) dotados de cobertura de PVC, dimensionados conforme tabela 11, baseados nos clculos da demanda conforme o captulo 14, e limitados a cabos de at 185mm. b) Caixa de Passagem: Em cada curva dos eletrodutos/tubos superior a 30 graus, obrigatria a instalao de caixas de passagem com dimenses internas mnimas de 800mm x 800mm x 1200mm, com tampa de concreto ou metlica e fundo falso com pedra britada no 2, para drenagem de gua, com altura de 200mm. Vide desenho 4-2/2. Para at 4 cabos de at 95mm, esta caixa poder ter suas dimenses reduzidas para 500mm x 500mm x 1000mm. A interligao do eletroduto/tubo de descida caixa de passagem deve ser feita com curva de PVC ou tubo corrugado flexvel de polietileno (PEAD), de igual dimetro do eletroduto/tubo e envelopada em 50mm de concreto. c) Duto Enterrado: deve ser instalado profundidade mnima de 600mm, podendo ser de tubo de PVC envelopado em concreto, ou tubo corrugado flexvel de polietileno, de seo circular. Dimensionamento do duto conforme tabela 18, sendo que o dimetro mnimo interno de 40mm, e deve ter declividade mnima de 1% entre caixas para permitir escoamento de gua. Todos os cabos do mesmo circuito (fases e neutro) devem ser instalados no mesmo duto. Nota: Em caso de necessidade de utilizao de mais de um duto, haver a exigncia de construo de banco de dutos conforme indicado no item 6.3.1.1-h. d) No permitida a instalao de cabos diretamente enterrados no solo. 6.2- Alimentao a Partir da Rede Secundria com Ramal de Entrada Subterrneo de um Poste da CPFL 6.2.1- Sugerimos que sempre que for ser realizado ou programado um servio de escavao ou construo em vias pblicas, deve-se consultar COMGS (site www.comgas.com.br e/ou [email protected]) e/ou empresa fornecedora de gs encanado de sua regio. 6.2.2- Toda a solicitao de alimentao atravs de entradas subterrneas do poste da concessionria dever ser submetida apreciao da CPFL, atravs de pedido de estudo de viabilidade via site de projetos particulares.

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    6.2.3- Aps definio atravs do estudo de viabilidade, pela adoo de entrada subterrnea para a instalao consumidora, a mesma pode ser construda pelo cliente, sendo de sua propriedade, devendo obedecer as seguintes condies mnimas: a) Geral - O atendimento est limitado a uma Demanda Calculada de at 400kVA para edifcios residenciais e 300kVA para edifcios comerciais ou mistos. - Partir de um poste da rede de distribuio, indicado pela CPFL, e executado conforme o desenho 4. - No cortar terrenos de terceiros. - O projeto deve conter os clculos de queda de tenso em referncia tenso nominal de fornecimento, com limite mximo de 3% entre o ponto de entrega e o quadro de medidores. - Preferencialmente, entrar pela frente do edifcio. - No trecho interno da propriedade particular, o ramal de entrada subterrneo deve atender ao disposto no item 6.1.2.2. - O atendimento atravs de entrada subterrnea pode ser executado com circuito nico, duplicado ou triplicado de cabos, com cada circuito completo (3 fases + neutro) instalados em eletrodutos distintos. b) No permitido: - instalao de cabos diretamente enterrados no solo; - emendas ou qualquer alterao na isolao dos cabos dentro dos eletrodutos; - curvas dos cabos com raio inferior a 12 vezes o seu dimetro externo, salvo garantia expressa dos fabricantes; - mais de trs eletrodutos num mesmo poste; - utilizao de poste que tenha instalado religador, chave de manobra em carga ou outro equipamento de manobra. - exclusivamente na rea de concesso da CPFL-Santa Cruz, no permitida instalao de ramal de entrada subterrneo em postes com transformadores.

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    - instalao de ramal de entrada subterrneo em postes com linhas de 33kV e 66kV. c) Condutores - Cabos singelos de cobre, isolados para 0,6/1kV, com isolao de polietileno reticulado (XLPE) ou borracha etileno propileno (EPR) ou cloreto de polivinila (PVC especial) dotados de cobertura de PVC, conforme tabela 11. d) Eletroduto e Caixa de Passagem: - Eletroduto/Tubo Externo: O eletroduto/tubo de descida junto ao poste da CPFL pode ser, no mximo, em nmero de 3, e cada eletroduto deve conter circuitos completos (trs fases e neutro). O eletroduto/tubo deve ser de ao-carbono zincado por imerso a quente, conforme NBR-5597, NBR-5598 ou NBR-5580, devendo as extremidades serem vedadas com massa calafetadora, para evitar a entrada de gua, insetos e etc. Deve ser preso ao poste na posio indicada no desenho 4, atravs de cintas ajustveis ou amarrao com arame zincado no 12BWG e bandagens de 5 voltas, de 2 em 2 metros e no mnimo 3 bandagens. A interligao do eletroduto/tubo de descida caixa de passagem deve ser feita com curva de PVC ou tubo corrugado flexvel de polietileno (PEAD), de igual dimetro do eletroduto/tubo e envelopada em 50mm de concreto. Os eletrodutos/tubos externos devem ser dimensionados conforme tabela 18. - Duto Enterrado: deve ser instalado profundidade mnima de 600mm, quando em caladas e passeios pblicos, e 800mm quando instalado em vias de circulao de veculos, podendo ser de tubo de PVC rgido com parede de 3mm no mnimo, envelopado em concreto, ou tubos corrugados flexveis de polietileno (PEAD), ambos de seo circular, instalados conforme a construo indicada no desenho 4. Dimensionamento do duto conforme tabela 18, sendo que o dimetro mnimo interno de 40mm, e deve ter declividade mnima de 1% entre caixas para permitir escoamento de gua. Todos os cabos do mesmo circuito (fases e neutro) devem ser instalados no mesmo duto. Nota: Em caso de necessidade de utilizao de mais de um duto, haver a exigncia de construo de banco de dutos conforme indicado no item 6.3.1.1-h. - Caixa de Passagem: obrigatria a instalao de caixas de passagem com dimenses internas mnimas de 800mm x 800mm x 1200mm, com tampa de concreto ou metlica e fundo falso com pedra britada no 2 para drenagem de gua, com altura de 200mm. Vide desenho 4. Para at 4 cabos de at 95mm, esta caixa poder ter suas dimenses reduzidas para 500mm x 500mm x 1000mm. Devendo tambm serem atendidas as seguintes condies: 1) a 500mm da face do poste de transio da rede area para a subterrnea, exceo se faz quando houver implicaes com determinaes de prefeituras ou autarquias,

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    sendo nestes casos a obrigatoriedade das caixas dentro da propriedade do cliente prximo ao seu limite com a calada; 2) nos pontos em que houver ngulos nos dutos iguais ou superiores a 30 graus; 3) dentro da propriedade particular, a partir da divisa com a via pblica deve ser instalada uma caixa a no mximo a cada 50 metros de duto. Em casos em que no seja possvel a instalao desta caixa devem ser atendidas s prescries da NBR-5410. 6.3- Alimentao a Partir da Rede Primria A alimentao do edifcio ser a partir da rede primria da via pblica, quando atendida uma ou mais das seguintes condies: a) Em caso de edifcios residenciais, quando a Demanda Calculada for superior a 400kVA. Edifcios residenciais com Demanda Calculada maior que 300kVA at 400kVA, podem ser atendidos a partir da rede primria em funo da opo do projetista, conforme item 6.1. b) Em caso de edifcios comerciais ou mistos, quando a Demanda Calculada for superior a 225kVA. Notas: 1) Em caso de Demandas Calculadas superiores e prximas aos limites acima estabelecidos, o projetista particular deve realizar Consulta Preliminar conforme procedimento constante do documento GED-6120 (no caso da CPFL-Paulista e CPFL-Piratininga) ou captulo 17 (no caso da CPFL-Santa Cruz) ou captulo 18 (no caso da CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul Paulista), quanto possibilidade de atendimento a partir da rede secundria. 2) Caso hajam clientes com carga instalada superior a 75kW dever ser construda cabine mista ou cabine exclusiva para o transformador particular. 6.3.1- Entrada de Servio A entrada de servio deve ser subterrnea, exceto para edifcios contendo cabine/cubculo ou posto primrio simplificado (transformador em poste) exclusivos para atendimento a consumidor(es) com carga instalada acima de 75kW e que no seja parte integrante da edificao, a qual tambm pode ser area atendendo ao documento GED-2855. Sugerimos que sempre que for ser realizado ou programado um servio de escavao ou construo em vias pblicas, deve-se consultar COMGS (site

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    www.comgas.com.br e/ou [email protected]) e/ou empresa fornecedora de gs encanado de sua regio. 6.3.1.1- Entrada de Servio Subterrnea a) Para edifcios com demanda calculada at um total de 1000kVA, para atendimento aos clientes individuais com carga igual ou inferior a 75kW, a CPFL instala o ramal de ligao subterrneo (somente cabos e acessrios). O empreendedor tem a opo de instalar o ramal de ligao, visando uma agilizao do processo de interligao a rede, para tanto o projetista deve atender aos critrios estabelecidos nesta norma para dimensionamento e instalao deste ramal. b) No caso de edifcios com demanda calculada para atendimento aos clientes com carga igual ou inferior a 75kW, num total acima de 1000kVA e, portanto, no abrangida por esta norma, deve ter tratamento especial e liberao prvia da CPFL. c) No caso de unidades consumidoras com carga instalada acima de 75kW, e havendo interesse em compartilhar o mesmo espao fsico, o projeto dever prever a construo de cabine mista, havendo tambm a hiptese de compartilhamento de transformadores entre clientes alimentados em mdia tenso, nos ditames da Resoluo n 456 da ANEEL. Deve possuir um ramal de entrada (entrada de servio) subterrneo exclusivo, em condomnio, para os seus postos de transformao, devendo o projeto deste trecho ser elaborado conforme documento GED-2855, sendo de sua responsabilidade. d) O ramal de ligao subterrneo deve obedecer as seguintes condies: - Partir de um poste da rede de distribuio, em que haja consenso com a CPFL. - No cortar terrenos de terceiros. - Preferencialmente, entrar pela frente do edifcio. - Respeitar as leis dos poderes pblicos e ABNT. - Identificar as fases dentro e fora da cabine. - O ramal dever constituir-se de apenas um condutor por fase, neutro (condutor de proteo) e cabo reserva, sendo que no trecho subterrneo o neutro deve ser instalado paralelamente aos condutores fase em duto exclusivo. Todos devem ser de mesma seo. e) No permitido: - Instalao de cabos diretamente enterrados no solo.

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    - Emendas ou quaisquer alteraes no isolamento original do cabo internamente aos eletrodutos. - Mais de dois eletrodutos num mesmo poste, exceo se faz em redes de distribuio de classe 25kV, em que somente ser permitido um ramal por poste e portanto apenas um duto; - Derivao em poste com transformador, religador, chave de manobra em carga ou outro equipamento de manobra. f) Condutores de 35mm ou 70mm (para conexes s redes de distribuio de classe 15kV) e 50mm (para conexes s redes de classe 25kV), isolao em XLPE/EPR, tripolar ou monopolar, demais caractersticas conforme padronizao disposta no GED-3978, dimensionado conforme tabela 15, devendo tambm ser instalado condutor reserva de mesma caracterstica e instalao em poste conforme GED-4263, GED-4318, GED-4345 e GED-4742, de acordo com a situao local. O condutor reserva dever ser mantido energizado, devendo ser instalada placa de advertncia na mufla de entrada na cabine informando sua condio de cabo energizado. g) Eletrodutos/Tubos conforme GED-2855 e Caixa de Passagem conforme desenho 10. h) Bancos de Dutos Subterrneos: Devem ser instalados profundidade mnima de 600mm quando em caladas e passeios pblicos, e 800mm quando instalado em vias de circulao de veculos, com dimetro de 100mm (4"), devendo ser de tubo de PVC rgido com parede de 3mm no mnimo, envelopados em concreto, ou tubos corrugados flexveis de polietileno (PEAD), ambos de seo circular, com declividade mnima entre caixas de passagem de 1%, conforme desenho 10. Para cada duto utilizado com um circuito alimentador deve ser previsto um duto reserva, portanto sempre haver no mnimo 3 dutos (um para cabos fase, outro para cabo neutro e outro reserva). 7- TIPOS DE FORNECIMENTO A UNIDADE CONSUMIDORA Dependendo da carga instalada e das caractersticas de cada aparelho, se distinguem os tipos de fornecimento indicados a seguir. Para efeito da determinao do tipo de fornecimento, a carga instalada deve ser sempre arredondada para a unidade em kW superior, devendo ser calculada conforme o item 14.2. Caso haja solicitao/projeto de atendimento em padro superior ao fixado pelos limites estabelecidos por esta norma (exemplo: carga aptos = 10kW e medio bifsica), haver a cobrana da diferena de preo do medidor, sendo que a mesma dever ser paga pelo proprietrio do empreendimento, ficando a liberao da ligao condicionada a quitao da referida diferena.

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    7.1- Fornecimento em Tenso Secundria (Baixa Tenso) 7.1.1- Monofsico - Dois Fios (Fase e Neutro) Aplicado instalao com carga instalada at 12kW para tenso de fornecimento 127/220V, e nas cidades de Lins e Piratininga, exclusivamente, at 15kW para tenso de fornecimento 220/380V. Basta o cliente relacionar as cargas instaladas, sendo que a somatria das mesmas deve ser inferior ou igual a 12kW para tenso de fornecimento de 127V e de 15kW para tenso de fornecimento de 220V. No permitida a ligao de mquina de Raio X ou mquina de solda a transformador, sendo que a limitao para instalao do maior motor ou solda a motor, est indicada na tabela 19 ou 20. 7.1.2- Bifsico - Trs Fios (Duas fases e Neutro) Aplicado instalao com carga instalada acima de 12kW at 25kW para tenso de fornecimento 127/220V, e nas cidades de Lins e Piratininga, exclusivamente, acima de 15kW at 25kW, para tenso de fornecimento 220/380V. Tambm est includa neste tipo de fornecimento, unidade consumidora com carga inferior a estipulada no item 7.1.1, que possua aparelhos de Raio X ou mquina de solda a transformador. Para esse tipo de fornecimento, basta o cliente relacionar as cargas. No permitida a ligao de: a) mquina de solda a transformador classe 127V com mais de 2kVA, ou da classe 220V com mais de 10kVA. b) aparelhos de Raio X da classe de 220V, com potncia superior a 1500W. A limitao para instalao do maior motor ou solda a motor, est indicada na tabela 19 ou 20. 7.1.3- Trifsico - Quatro Fios (Trs Fases e Neutro) Aplicado instalao com carga instalada acima de 25kW at 75kW para tenso de fornecimento 127/220V, e exclusivamente na tenso de fornecimento 220/380V nas cidades de Lins e Piratininga.

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    Para efeito de definio do tipo de fornecimento, nesse caso, o cliente deve relacionar as cargas e fornecer o clculo da demanda prevista, sendo que para os apartamentos e/ou lojas, o dimensionamento deve ser feito conforme GED-13 e aplicao da tabela 13 desta norma. No permitida a ligao de: a) mquina de solda a transformador da classe 127V com mais de 2kVA, da classe de 220V com mais de 10kVA ou mquina de solda trifsica com retificao em ponte, com potncia superior a 30kVA; b) aparelhos de Raio X da classe 220V com potncia superior a 1500W, ou trifsicos com potncia superior a 20kVA. A limitao para instalao do maior motor ou solda a motor, est indicada na tabela 19 ou 20. Permite-se a ligao na rede secundria de distribuio, de motores eltricos trifsicos de potncia individual at 5CV, para a tenso de 220/127V, e 7,5CV para tenso de 380/220V, com partida direta. Para a partida de motor trifsico, com capacidade superior aos limites acima estabelecidos, deve ser usado dispositivo que limite a corrente de partida a 225% de seu valor de corrente nominal. 7.2- Fornecimento em Tenso Primria (Mdia tenso) Acima de 75kW de carga instalada, o fornecimento unidade consumidora ser em mdia tenso, e a medio obedece a um dos critrios abaixo: a) Para transformador particular at 300kVA, inclusive, a medio pode ser na baixa tenso, indireta, conforme disposto no documento GED-2855. b) Para transformador particular acima de 300kVA, a medio efetuada na mdia tenso, conforme disposto no documento GED-2855. Neste tipo de fornecimento, na rea de concesso da CPFL, a ligao da unidade consumidora trifsica, em tenso primria padronizada pela CPFL para cada municpio de sua rea de concesso, na frequncia de 60Hz, sendo o dimensionamento dos transformadores definido no captulo 9. Na CPFL-Paulista e CPFL-Piratininga as tenses so conforme anexo I do documento GED-3668.

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    Nas demais concessionrias citadas neste documento, conforme tabela abaixo:

    CPFL-Mococa

    Municpio/Localidade Tenso Primria Nominal (fase-fase)(kV) Tenso Secundria

    Nominal (fase-fase/fase-neutro)(V)

    Arceburgo 11,4 220/127 Igarai (Localidade) 11,4 220/127

    Itamogi 11,4 220/127 Milagres (Localidade) 11,4 220/127

    Mococa 11,4 220/127 Monte Santo de Minas 11,4 220/127

    So Benedito das Areias (Localidade) 11,4 220/127

    CPFL-Jaguari

    Municpio/Localidade Tenso Primria Nominal (fase-fase)(kV)Tenso Secundria Nominal

    (fase-fase/fase-neutro)(V) Duas Marias (Localidade) 11,4 220/127

    Jaguarina 11,4 220/127 Pedreira 11,4 220/127

    CPFL-Leste Paulista Municpio/Localidade Tenso Primria Nominal (fase-fase)(kV)

    Tenso Secundria Nominal (fase-fase/fase-neutro)(V)

    Barrania (Localidade) 6,6 220/127 Caconde 11,4 220/127

    Caconde (rea rural) 11,4 e 6,6 220/127 Campestrinho (Localidade) 11,4 220/127

    Casa Branca 11,4 220/127 Divinolndia 11,4 220/127

    Itobi 11,4 220/127 Lagoa Branca (Localidade) 11,4 220/127

    Ribeiro Santo Antonio (Localidade) 11,4 220/127

    So Jos do Rio Pardo 11,4 220/127 So Sebastio da Grama 11,4 220/127

    Tapiratiba 11,4 220/127 Tapiratiba (rea rural) 11,4 e 6,6 220/127

    Trs Barras (Localidade) 11,4 220/127 Venda Branca (Localidade) 11,4 220/127

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    CPFL-Sul Paulista

    Municpio/Localidade Tenso Primria Nominal (fase-fase)(kV)Tenso Secundria Nominal

    (fase-fase/fase-neutro)(V) Alambari 11,4 220/127

    Cocais (Localidade) 11,4 220/127 Gramadinho (Localidade) 11,4 220/127

    Guarei 11,4 220/127 Itapetininga 11,4 220/127

    Morro do Alto (Localidade) 11,4 220/127 Rechan (Localidade) 11,4 220/127 So Miguel Arcanjo 11,4 220/127

    Sarapui 11,4 220/127 Tupy (Localidade) 11,4 220/127

    CPFL-Santa Cruz

    Municpio Tenso Primria Nominal (fase-fase)(kV)Tenso Secundria Nominal

    (fase-fase/fase-neutro)(V) guas de Santa Brbara 11 220/127

    Arand 11 220/127 Avar 11 220/127

    Barra Jacar 11 220/127 Bernardino de Campos 11 220/127

    Canitar 11 220/127 Cerqueira Csar 11 220/127

    Chavantes 11 220/127 Esprito Santo do Turvo 11 220/127

    Iaras 11 220/127 Ipaussu 11 220/127

    Ita 11 220/127 Jacarezinho 11 220/127

    Manduri 11 220/127 leo 11 220/127

    Ourinhos 11 220/127 Paranapanema 13,8 220/127

    Piraj 11 220/127 Ribeiro Claro 11 220/127

    Santa Cruz do Rio Pardo 11 220/127 So Pedro Turvo 11 220/127

    Sarutai 11 220/127 Tagua 11 220/127

    Taquarituba 11 220/127 Tejup 11 220/127 Timburi 11 220/127

    Ubirajara 11 220/127

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    8- POSTO DE TRANSFORMAO COM EQUIPAMENTO DA CPFL. 8.1- Condies Especficas Em caso de construo de posto transformao, o mesmo deve ser executado pelo cliente, em local de fcil acesso, com condies adequadas de iluminao, ventilao e segurana, destinada instalao de equipamentos de transformao e outros, pertencentes CPFL. Para dimensionamento da rea/espao destinado a alojar o(s) transformador(es) da concessionria, adotar a potncia do equipamento igual demanda em kVA de projeto para atendimento s unidades consumidoras com carga instalada inferiores ou igual a 75kW, cujo clculo de inteira responsabilidade do projetista, ou seja, o transformador previsto deve ser considerado para atender a prpria demanda calculada. Esta sistemtica aplica-se exclusivamente para dimensionamento dos cubculos dos transformadores da concessionria, sendo que a CPFL utiliza transformadores de no mximo 500kVA. Se uma ou mais unidades de consumo tiverem cargas instaladas superiores a 75kW, estas unidades devem ter transformadores e instalaes particulares que podem ou no ser localizadas dentro do mesmo posto de transformao, ao lado dos transformadores da CPFL que alimentam as demais unidades consumidoras. Nesse caso os equipamentos devem ser instalados em compartimentos individuais. Cabines com os transformadores da CPFL devem possuir pelo menos, um compartimento individual de 2,0m x 2,6m alm do necessrio, para futuros aumentos de carga. Vide desenho 14. No caso de unidades consumidoras com transformao prpria, essa previso ficar a critrio do particular. 8.2- Localizao A localizao deve atender as premissas a seguir, sendo que em qualquer caso, obrigatria a facilidade de acesso para o pessoal da CPFL e para eventual troca de transformador com potncia prevista de at 500kVA: a) Sendo isolada do edifcio principal a, sua localizao deve ser no mximo a 6 metros da via pblica, com acesso fcil a partir desta. b) Fazendo parte integrante do edifcio principal, a cabine deve se localizar no limite do edifcio, o mais prximo possvel da via pblica, locada no andar trreo. 8.3- Tipos 8.3.1- Cabine exclusiva para transformadores da CPFL, com potncia nominal de at 1 transformador de 500kVA; dimenses conforme desenho 12, ficando opcional a

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    construo de um barramento, dimensionado conforme a tabela 12 no interior da cabine. Esse barramento alimentado pelos condutores de ligao ao transformador e que, por sua vez, alimenta a caixa de distribuio ou quadro de medidores. 8.3.2- Cabine exclusiva para transformadores da CPFL, com potncia nominal de at 2 transformadores de 500kVA; com divises internas e dimenses conforme desenho 13. 8.3.3- Cabine mista (com equipamentos particulares e transformadores da CPFL). a) O desenho 14 ilustra um exemplo de dimenses da cabine com os compartimentos exclusivos da CPFL para capacidade de transformao at 500kVA, inclusive, e os compartimentos para os equipamentos do particular. b) Para capacidade de transformao acima de 500kVA, os compartimentos de transformadores da CPFL devem ser conforme os itens 8.3.1 ou 8.3.2. c) Para capacidade de transformao particular at 300kVA, inclusive, no so necessrios os compartimentos do disjuntor e da medio em alta tenso, porm, deve ser previsto um quadro de medio indireta em baixa tenso, conforme GED-2855. d) A alimentao feita por cabos classe 15kV ou 25kV distintos. 8.3.4- Cabine exclusiva do particular deve ser construda conforme GED-2855. 8.3.5- O p direito mnimo e outras dimenses recomendadas para cabines, constam na tabela 8. Compartimentos destinados a transformadores ou outros equipamentos de proteo e manobra, cujas dimenses forem diferentes das indicadas nesta tabela, devem possuir dimenses mnimas, de forma a manter um espaamento mnimo de 300mm em todos os lados. 8.4- Caractersticas Construtivas Para projeto e construo das cabines, devem ser obedecidas as seguintes condies mnimas: 8.4.1- Cabines em Alvenaria - Consideraes Gerais Devem ser construdas com paredes de alvenaria ou concreto, com teto e piso em concreto armado, para qualquer potncia de transformador at o limite previsto por esta norma, e apresentar caractersticas definitivas de construo, conforme os desenhos 12, 13 e 14. As cabines devem ter, pelo menos, duas aberturas para iluminao natural e circulao de ar e sua instalao deve obedecer aos critrios abaixo indicados:

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    a) tanto a abertura de entrada de ar como a de sada dever ter rea livre mnima de 1m ou 0,002m/kVA, adotando-se o critrio de maior valor; b) 400mm do piso, e as de sada, o mais prximo do teto, ambas com acesso direto para o ar livre. Somente em casos em que isto for totalmente invivel, se admite ventilao para dentro do edifcio; c) devem ser protegidas, pelo lado de fora, com tela de arame no 18BWG, de malha 13mm e vitraux fixo na posio aberta, ou por chicana, no caso de janelas ao alcance de pessoas, conforme desenho 15; d) para ventilao e iluminao natural, devem ser utilizados vitraux fixos, sem a existncia de laterais fixas na posio aberta e, externamente ao vitraux deve ser instalada uma tela de proteo de arame zincado no 18BWG e malha de 13mm de abertura livre. Vide o desenho 15; e) para ventilao apenas, pode ser utilizada, no lugar do conjunto acima, uma chicana feita de cantoneira, com as condies indicadas no desenho 15; f) a rea livre da abertura para iluminao natural e/ou circulao de ar acima citada, se refere rea efetivamente livre, isto , deve-se descontar a rea ocupada pelas laterais do vitraux, pelos arames da tela e pelas cantoneiras da chicana. Vide o coeficiente de utilizao do desenho 15; g) caso no seja possvel a instalao de abertura, conforme os itens acima, deve ser feita a instalao de dutos de ventilao, inclusive com ventiladores comandados por rel trmico (se necessrio); h) quando houver acesso pelo lado de fora da cabine, as aberturas de ventilao devem contar com venezianas tipo chicana, conforme o desenho 15; i) o piso no deve conter ressalto para fixao da grade, que venha a dificultar a movimentao do(s) transformador(es). Todas as partes metlicas no energizadas da cabine, devem ser interligadas ao sistema de terra da mesma, atravs de fio ou cabo de bitola mnima de 25mm de cobre nu, e conectores adequados (tipo terminal) para conexo de cabo-ferragens e tipo parafuso fendido para conexo cabo-cabo. Quando as paredes estiverem externamente em contato com o solo, elas devem ser convenientemente vedadas umidade e, no caso da possibilidade de surgimento de presso hidrosttica, ser de concreto armado calculada para resistir a esta presso.

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    Para separar as reas de circulao das reas energizadas com pontos em alta tenso, deve-se colocar telas de proteo com malha mxima de 13mm de arame de ao no 12BWG. Tais telas devem ser instaladas a uma altura mxima de 100mm em relao ao piso da cabine e ter altura de 1,70 metros. Em cabines mistas em alvenaria, em que a medio do cliente for em mdia tenso, nos cubculos da mufla de entrada e de medio, devem-se colocar telas de proteo instaladas a uma altura mxima de 100mm em relao ao piso da cabine e ter altura at o teto, devendo a parte superior ser fixada na alvenaria e a parte inferior mvel, que possibilite sua remoo para manutenes dos equipamentos, este acesso dever ter altura de 1,80 metros. obrigatria a instalao de sistema de proteo contra incndio (extintor CO2-6kg ou PQS-P Qumico Seco 4kg), instalado do lado de fora da cabine e junto porta, ou em outro ponto prximo conveniente, fora da cabine, com proteo contra intempries, quando ao tempo. obrigatria a fixao em local visvel, tanto no lado externo da porta como na grade de proteo dos transformadores, de placa de advertncia com os dizeres PERIGO MDIA TENSO, conforme desenho 20. Quando a cabine for de uso exclusivo da concessionria, deve ser pintada na porta da mesma, a seguinte inscrio: PROIBIDA A ENTRADA - USO EXCLUSIVO DA CPFL - EMERGNCIA FONE (conforme concessionria da regio e telefones constantes no item 1.2). Toda cabine deve ter iluminao artificial, devendo a(s) luminria(s) ser(em) prova de exploso: a) nas cabines com as dimenses mnimas estabelecidas no desenho 12 basta um ponto de luz colocado sobre a porta, quando cabines com compartimentos para os equipamentos, devem ser instalados mais pontos de luz devendo os mesmos estarem distanciados entre si, no mximo a 3 metros; b) os pontos de luz devem ser colocados na parede lateral do corredor de acesso s pessoas, altura mxima de 2 metros, com lmpadas de potncia mnima de 150W. O interruptor deve ficar fora da cabine, junto porta; c) conforme NBR-14039, as cabines devem ser providas de iluminao de segurana, com autonomia mnima de 2 horas. As dimenses mnimas dos compartimentos individuais das muflas, disjuntores e transformadores, esto indicadas na tabela 8, onde j esto includos os afastamentos mnimos do equipamento das paredes e grades de proteo. Cubculos destinados a transformadores particulares devem possuir as dimenses de acordo com o transformador adquirido, com espaamento livre mnimo de 300mm em todos os lados.

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    Para possibilitar o acesso de transformadores, a cabines em condies adversas, devem ser instalados ganchos nos tetos ou vigas para instalao de talhas, com resistncia mnima de 3 toneladas, para transformadores at 500kVA. Para transformadores no dotados de rodas, obrigatria a construo de uma base de concreto, na posio definitiva do transformador, com dimenses de 600mm x 900mm x 50mm, para apoio dos mesmos. Como alternativa, podem ser usados dois perfilados (palets) de ferro U, chapa 3/8 com as seguintes dimenses: altura livre de 100mm, largura mnima de 200mm e comprimento de 500mm. Caso o piso da cabine seja inferior ao piso externo e haja a necessidade de degraus, estes devem ser de ferro, anti-derrapante e removveis. No havendo necessidade de degraus, fazer rampa bem suave e com largura mnima de 1,20 metros. obrigatria a instalao, acima da porta da cabine, do lado externo, de uma caixa metlica com as dimenses 100mm x 100mm x 50mm, vedada na sua parte frontal com vidro transparente, para a guarda de uma chave reserva de abertura da porta da cabine, a ser usada somente em casos de emergncia. Vide desenho 21. O espao situado em frente porta da cabine deve ficar sempre livre, para facilitar o acesso de pessoas ou equipamentos em situaes normais ou de emergncia. Os barramentos de mdia tenso das cabines devem ser constitudos de preferncia de vergalho ou tubo de cobre nu ou alumnio e dimensionados conforme a tabela 16. Todas as emendas, derivaes e ligaes de equipamentos aos barramentos, devem ser feitas atravs de conectores apropriados, no sendo permitido o uso de solda. O sistema de proteo geral e/ou a medio em mdia tenso, quando houver esta ltima, devem estar em cubculos com as mesmas condies de localizao das cabines (item 8.2), e sua instalao deve obedecer s exigncias mnimas constantes do documento GED-2855 para instalaes industriais. 8.4.2- Cabines No Integrantes do Edifcio Quando a cabine no for parte integrante do edifcio, deve ser provida de porta metlica ou inteiramente revestida de chapa metlica, com duas folhas abrindo para fora, com dimenses de 2,10m x 1,00m por folha, no mnimo, e possuir trinco tipo ferrolho com cadeado. 8.4.3- Cabines Integrantes do Edifcio Conforme NBR-14039, quando a cabine fizer parte integrante de edificao residencial e/ou comercial, somente permitido o emprego de transformadores a seco, mesmo

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    que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo. Quando forem utilizados disjuntores com lquidos isolantes no inflamveis, estes devem ter um volume de lquido por plo inferior a 1 litro. permitida a abertura para o interior do mesmo, desde que seja rea de garagem ou outra rea ampla. Caso a previso por parte da concessionria seja o uso de transformadores isolados leo (possvel situao em funo da indisponibilidade de transformador a seco e urgncia de interligao por parte do cliente) todas as aberturas devem ter abafadores ou vedadores corta-fogo, com fechamento automtico e dispositivo para travamento, em caso de fogo no interior da cabine. Vide detalhes no desenho 15; 9- TRANSFORMADORES 9.1- Dimensionamento A CPFL, atravs de critrios prprios, efetuar o dimensionamento e a instalao do transformador, com exceo dos casos em que a carga instalada da unidade consumidora supere 75kW. Nesse caso, so de responsabilidade do cliente o dimensionamento e instalao do transformador. Para transformadores particulares, recomenda-se que possuam as capacidades definidas na tabela 10, em funo da demanda calculada conforme o captulo 14 desta norma ou de acordo com o documento GED-2855. 9.2- Caractersticas dos Transformadores Particulares 9.2.1- Transformador a Isolante Lquido Os transformadores particulares podem ter isolao a leo mineral ou silicone, ou ainda outro fludo similar no caso de cabine que no faz parte integrante da edificao. No ser permitido o uso de askarel como isolante. O(s) transformador(es) deve(m) ter as seguintes caractersticas mnimas: a) para transformadores at 300kVA, obedecer norma pertinente da ABNT e ser de fabricante cadastrado pela CPFL; o transformador deve ser novo ou possuir o laudo tcnico de oficina cadastrada pela CPFL. Para transformao acima de 300kVA, a situao de cadastramento passa ser uma condio apenas desejvel. b) possuir as seguintes caractersticas tcnicas: b.1)Taps Primrios - Tenso Nominal 11,0kV ou 11,4kV ou 11,9kV: 13,8/13,2/12,0/11,4/10,8kV - Tenso Nominal 13,8kV: 13,8/13,2/12,6kV - Tenso Nominal 23,1kV: 23,1/22,0/20,9kV

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    b.2) Taps Secundrios: 380/220V (neutro aterrado) ou 220/127V (neutro aterrado). Nota: Tratando-se de medio em mdia tenso, admitem-se outras tenses secundrias; nestes casos, deve ser instalado em local bem visvel na caixa ou quadro de medio e no quadro de distribuio, uma placa ou pintura indicativa da tenso utilizada. b.3) Ligaes: - Primria - TRIANGULO (Delta) - Secundria - ESTRELA com neutro acessvel b.4) Isolamento: - classe: 15kV - NBI: 95kV - classe: 25kV - NBI: 125kV b.5) Freqncia: 60Hz 9.2.2- Transformador a Seco A utilizao, pelo cliente, de transformador a seco, dispensa a construo da cabine prova de fogo, por se tratar de um equipamento que confere s instalaes eltricas uma grande segurana contra incndios, obrigatrio o seu uso nos edifcios em condomnio no caso de cabines que so parte integrante da edificao. Estes transformadores devem atender as caractersticas padronizadas para transformadores de distribuio a isolante lquido. 10- PROTEO 10.1- Proteo em Mdia Tenso A localizao e tipo de proteo normalmente utilizados em mdia tenso esto indicados no GED-2855. Os transformadores a seco de propriedade da CPFL, so protegidos por chaves fusveis instaladas em poste, havendo mais de um transformador haver necessidade de instalao de disjuntor para proteo geral (o mesmo deve atender NBR-IEC-62271-100) e chave-fusvel (fusvel HH) para cada equipamento, conforme NBR-14039. 10.2- Proteo em Baixa Tenso 10.2.1- Sobrecorrente Quando da utilizao de caixas de distribuio, dever ser instalado disjuntor tripolar geral no ramal de sada da caixa.

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    No quadro de medidores, deve ser instalado antes do barramento do mesmo (desenhos 22), um disjuntor termomagntico, tenso de isolamento nominal mnima de 380V, de corrente nominal maior ou igual demanda do quadro de medidores e menor ou igual capacidade de conduo de corrente dos condutores, conforme NBR-5410. Na tabela 12, constam as correntes nominais padronizadas de disjuntores de baixa tenso, sendo que para edifcio atendido pela rede de distribuio secundria, o disjuntor dever ter capacidade de interrupo mnima de 20kA; em edifcios atendidos por cabine interna, a capacidade de interrupo mnima (kA), esta definida na tabela 12 em funo do transformador da concessionria. Para a administrao, deve ser instalada uma chave blindada de abertura com carga, exceo se faz quando a medio da administrao estiver junto com as demais medies das unidades consumidoras, sendo que para tal situao a administrao deve ser atendida com cabeamento igual ou inferior a 35mm e no possuir cargas especiais (elevadores, bomba de incndio, etc). A proteo geral para cada unidade consumidora, deve ser localizada depois do medidor e executada pelo consumidor, de acordo com a tabela 13 ou 14, e com o que estabelece esta norma. A proteo individual para ligaes monofsicas, bifsicas e trifsicas, deve ser feita respectivamente, por disjuntores termomagnticos unipolares, bipolares e tripolares, instalados aps os medidores. Alm da proteo individual aps a medio, recomenda-se que a unidade consumidora possua, em sua rea privativa, um ou mais quadros de distribuio com proteo para circuitos parciais a dois ou trs fios, conforme recomendao da NBR-5410. At a proteo individual (disjuntores das unidades consumidoras) incluindo esta, instalados no quadro de medidores, o condutor neutro no deve conter nenhum dispositivo capaz de causar sua interrupo, assegurando-se assim, sua continuidade. Segundo as recomendaes do item 5.1.3.2 da norma NBR-5410, poder ser necessria instalao de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade (DR) nos quadros de distribuio da unidade consumidora para a proteo das pessoas contra choques eltricos. O condutor neutro somente poder ser seccionado pelo dispositivo DR, o qual possui terminal prprio para a sua conexo e seccionamento. No dever existir nenhum outro dispositivo capaz de causar sua interrupo.

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    10.2.2- Subtenso A proteo contra subtenso no exigida pela CPFL. Caso o consumidor julgue imprescindvel a sua instalao, os equipamentos de proteo devem localizar-se, preferencialmente, junto s cargas. 10.2.3- Sobretenso Temporria Sobretenso temporria causada por situaes eventuais como falta de fase ou perda do neutro na instalao ou parte dela. A sua proteo garantida pelas prescries do captulo 11 (Sistema de Aterramento), atravs do aterramento do PEN na entrada da instalao e da equipotencializao de todos os elementos metlicos no aterramento. Em ateno norma NBR-5410, caso o consumidor julgue imprescindvel alguma proteo complementar contra sobretenses, a instalao dos equipamentos de proteo devem localizar-se junto s cargas. 10.2.4- Sobretenso Transitria (Surtos) A proteo contra sobretenso transitria (surtos) deve ser feita atravs da instalao de dispositivos de proteo contra surtos (DPS), conforme disposto no item 6.3.5 da norma NBR-5410. O objetivo deste item garantir a proteo contra sobretenses de origem atmosfrica transmitida pela linha externa de alimentao bem como de descargas atmosfricas diretas sobre a edificao ou em suas proximidades e tambm a proteo contra sobretenses de manobra. Os DPSs devem ser instalados, no ponto de entrada da linha na edificao conforme orientaes contidas no item 12 desta norma. Devemos entender como ponto de entrada de uma edificao como o ponto em que uma linha externa penetra na edificao (conforme item 3.4.4 da norma NBR-5410). A referncia fundamental de ponto de entrada a edificao, ou seja, o corpo principal ou cada um dos blocos de uma propriedade. Para atender as prescries acima, os DPSs devem ser instalados em caixa, com dispositivos para lacres, com cabeamento derivando dos barramentos (no caso de utilizao de caixa de distribuio) ou dos bornes de entrada do disjuntor geral ou barramento de entrada (no caso de um nico quadro de medidores). No sendo permitido o acesso energia no medida. As alternativas de arranjo para instalao dos dispositivos de proteo contra surtos, devem estar conforme figuras 14(a) ou 14(c) e 15 da NBR-5410. A aquisio, instalao e manuteno do sistema de proteo contra surtos, so de responsabilidade do consumidor e/ou condomnio da edificao, sendo que o acesso ao trecho lacrado, dever ser solicitado CPFL.

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    At ao quadro de medidores, incluindo este, protees contra subtenso e sobretenso, exceto os dispositivos de proteo contra surtos (DPS) citados, no so permitidas pela CPFL, conforme indicado nos itens 10.2.2 e 10.2.3. 11- SISTEMA DE ATERRAMENTO As hastes de aterramento devem ter comprimento mnimo de 2,40 metros, sendo aceitos os seguintes tipos: - cantoneira de ao zincado, 25mm x 25mm x 5mm; - haste de ao zincado de dimetro de 5/8 (16mm); - haste de ao revestido de cobre ou haste de cobre de dimetro de 5/8 (16mm); As conexes haste-cabo devem ser feitas com conexo mecnica (conectores ou grampos adequados) ou com solda exotrmica. Conexes mecnicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corroso, atravs de caixa de inspeo com dimetro mnimo de 250mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigncia no se aplica a conexes entre peas de cobre ou cobreadas, com solda exotrmica. 11.1- Posto de Transformao da CPFL e Mista Os sistemas de aterramento para cabines devem ser projetados e construdos conforme orientaes contidas no documento GED-2855. 11.2- Quadro de Medidores e Caixas Junto ao quadro de medidores, quando alimentado diretamente pela rede secundria, deve ser executado o aterramento atravs de malha constituda de cabo de cobre nu, sem emendas, de no mnimo 50mm e eletrodo(s) de terra, conforme desenho 19. A malha deve ser conectada ao neutro do barramento com condutor de cobre nu de 35mm, e o valor da resistncia de aterramento no deve exceder a 25 Ohms, sob quaisquer condies. Quando da utilizao de caixa de distribuio o aterramento ser feito conforme pargrafo anterior, devendo ser instalada uma barra de aterramento (barra terra-neutro) no interior da caixa. Nesta barra de aterramento dever ser interligado o neutro, sendo que este por sua vez se interligar com os quadros de medidores e com o eletrodo de aterramento da caixa. Vide desenhos 7, 8 e 9. O aterramento dos quadros/caixas deve ser interligado ao barramento de equipotencializao principal (BEP) do sistema de aterramento do prdio/instalao, configurando um sistema PEN, conforme NBR-5410.

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    Todas as caixas, tampas ou portas metlicas devem ser aterradas ao neutro por condutor de cobre de 10mm, no mnimo. 12- QUADRO E CAIXAS 12.1- Consideraes Gerais Para a instalao de caixas e quadros de medidores, no so aceitos locais sem condies de segurana ou de difcil acesso, tais como: copas, cozinhas, banheiros, interior de vitrines, rea entre prateleiras, depsitos, proximidade de mquinas, ambientes sujeitos a gases ou inundaes. Recintos para instalao de quadros de medidores devem ser exclusivos para esta finalidade, no sendo permitida sua utilizao para depsito de qualquer espcie; devendo ser ventilado e devidamente iluminado e, quando possuir portas, estas devem ser do tipo veneziana. O ponto luminoso deve ser de no mnimo de 150W, a cada 3 metros linear de quadro, com interruptor junto ao mesmo, de tal forma que facilite a leitura e servios internos ao(s) quadro(s). Quando o fornecimento se der atravs de cabine, o quadro de medidores e/ou caixas no poder ser instalado dentro da mesma. Pode tambm, ser localizado em recinto exclusivo com quadros vista, no subsolo ou outro local conveniente e de fcil acesso, sendo neste caso, dispensadas as portas externas. No quadro junto proteo individual de cada unidade consumidora, deve ser pintado atravs de gabarito, o nmero do apartamento ou unidade consumidora correspondente, com tinta a leo ou esmalte sinttico. Tambm podem ser utilizadas plaquetas metlicas gravadas ou esmaltadas a fogo, devidamente fixadas. 12.2- Caixa de Distribuio 12.2.1- Ca