invasÕes biolÓgicas - aula02•es... · 2 problemas gerados a extensão e custo das invasões...
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INVASÕES BIOLÓGICAS:INVASÕES BIOLÓGICAS:O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES
EXÓTICASEXÓTICAS
Eder Carvalho da SilvaEder Carvalho da Silva
Perimar Espírito Santo de MouraPerimar Espírito Santo de Moura
Rodrigo Nogueira de Vasconcelos Rodrigo Nogueira de Vasconcelos
Aula 02:Aula 02:
Problemas gerados pelas invasões
Como lidar com as invasoras?
Legislação brasileira
Continuidade da Atividades
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Problemas Gerados
A extensão e custo das invasões biológicas são globais
e enormes, em condições ecológicas e econômicas.
Perdas de colheitas, aumento do custo para controle de pragas;
Implicações sanitárias à saúde humana;
Destruição de hábitat naturais e ecossistemas;
Ameaças à biodiversidade com extinção de espécies nativas;
(IUCN, 2000; Yamashita, 2001)
Problemas Econômicos
Espécies Invasoras dão prejuízos de US$1,4 trilhão por ano (5%
da economia mundial) apenas na luta contra o avanço das
mesmas;
Segundo a ONU é a primeira causa de redução de biodiversidade
em ilhas e a segunda nas demais regiões, perdendo apenas para o
desmatamento;
Maior preocupação com os prejuízos na América do Sul
Fonte: COP 8 Oitava Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica
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Problemas Econômicos
Vassoura-de-bruxa (1989);
1989 Início da queda da produção cacaueira (Uruçuca);
Início da década de 1980 População de 20,9 mil para 30,9
mil habitantes;
13o município com maior perda populacional do país, caindo
para 13,8 mil habitantes (1991 2000);
150.000 desempregados em 41 municípios na micro-região
(30 com crescimento populacional negativo na década de
1990);
Fonte:Repórter Brasil (27/12/2006)
Problemas Econômicos
Bicudo-do-algodoeiro (1983);
Oriundo da América Central, aparece na região de Campinas-SP;
2 anos depois disseminado por todo o Nordeste;
Passou de 2,9 milhões para 180 milhões ha (97/98), atingindo
quase metade da população nordestina de forma direta e indireta;
Considerada uma das mais devastadoras pragas na agricultura
brasileira;
Fonte:Repórter Brasil (27/12/2006)
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Problemas Econômicos
Capim Anoni
Graminea introduzida no Rio Grande do Sul;
Altamente resistente às geadas, fácil adaptação;
Causa problemas dentários aos bovinos;
Atualmente há 1,5 milhão de ha cobertos por essa Graminea,
estima-se mais de 15 milhões até 2015 e um prejuízo de milhões
de Reais
Fonte:Repórter Brasil (27/12/2006)
Problemas Econômicos
Fungo (Phytophtora infestans):
Atingiu a agricultura (principalmente a batata) na Irlanda em 1840;
Gerou a Grande Fome , atingindo cerca de 1 milhão de pessoas;
Cerca de 1,5 milhão de pessoas deixaram o país (rumo USA);
Acabaram introduzindo o ´fungo naquela região
Fonte:Repórter Brasil (27/12/2006)
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Problemas Econômicos
Besouro Chinês (Tonicus piniperda)
Recentemente introduzido na América do Norte;
Ataca os brotos dos pinheiros;
Ocasionaram perdas econômicas de cerca de US$10 milhões;
Perda ambiental incalculável pelo corte das árvores em praças
públicas e áreas florestais
Fonte:Repórter Brasil (27/12/2006)
Problemas Econômicos
Outras pragas
Mal-da-vaca-louca;
Gripe asiática do frango;
Febre Aftosa;
Besouro asiático;
Doença do Carvalho;
Dispersão da mosca-branca;
Cancro Cítrico...
Fonte:Embrapa
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Problemas a SaúdeCaramujo Africano (Achantina fulica):
Introduzido no Brasil para alimentação;
Doenças transmitidas:
Angiostrongilíase meningoencefálica humana
Sintomas: dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e
distúrbios do sistema nervoso;
Angiostrongilíase abdominal
Causa perfuração intestinal e hemorragia abdominal (cujos
sintomas são: dor abdominal, febre prolongada, anorexia e
vômitos)( )
Problemas a Saúde
Gripe aviária:
Transmitida pelo vírus influenza aviário H5N1 (mesma família do
vírus da gripe comum);
1a ocorrência na Itália (final do séc. XIX);
Migração tendo pato selvagem como vetor;
Na Ásia causou morte de 33% das pessoas infectadas;
Não há cura ainda para essa doença
Fonte: www.suapesquisa.com
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Problemas a SaúdeFebre amarela:
Flavivirus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti;
Disseminado nas Caraíbas, África, Ásia e América do Sul;
Infesta cerca de 3.600 municípios brasileiros, principalmente em
áreas de Cerrado;
Final do séc. XIX matou mais de 30% da população de
Campinas-SP;
Interferiu na primeira tentativa de construção do Canal do
Panamá, pelos franceses, sendo possível apenas com técnicas
de erradicação do mosquito pelos EUA
Fonte: Fonte: COP 8 Oitava Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica
Perda da Biodiversidade
Diversidade Biológica (Biodiversidade):
variedade de organismos vivos incluindo ecossistemas
terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, e os
complexos ecológicos dos quais elas fazem parte.
Nível de variação genética;
Nível de espécie;
Nível de comunidades e ecossistemas.
(Primack & Rodrigues, 2001)
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Perda da Biodiversidade
Extinção e especiação: processos naturais.
Causas da extinção
destruição de habitat;
fragmentação de habitat;
degradação de habitat;
superexploração das espécies para uso humano;
aumento da ocorrência de doenças;
introdução de espécies exóticas.introdução de espécies exóticas.
(IUCN, 2000; Primack & Rodrigues, 2001; Alowe et al, 2004; Dajoz, 2005)
Perda da Biodiversidade
Os paises desenvolvidos e ricos freqüentemente criticam as nações mais pobres, por falta de políticas ambientais seguras, porém parecem não querer reconhecer que grande parte do
problema é seu próprio consumo excessivo de recursos.
(Primack & Rodrigues, 2001)
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Perda da Biodiversidade
IUCN (The World Conservation Union): introdução de
espécies exóticas como uma das causas principais da
perda da biodiversidade;
Os impactos de espécies invasoras são imensos, insidiosos, e
normalmente irreversíveis;
Tem efeitos sobre indivíduos, populações, comunidades e
ecossistemas;
(IUCN, 2000; Primack & Rodrigues, 2001; Alowe et al, 2004; Dajoz, 2005; Townsend et al, 2006)
Perda da Biodiversidade
Efeitos sobre os indivíduos:
Competição direta por recursos;
Predação das espécies nativas;
Efeitos sobre as populações:
Redução da abundância da espécie e possível extinção;
Mudanças na distribuição da população;
Restrição da área de vida.
(IUCN, 2000; Primack & Rodrigues, 2001; Dajoz, 2005; Townsend et al, 2006)
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Perda da Biodiversidade
Efeitos sobre as comunidades e ecossistemas:
Homogeneização das comunidades locais (antes rica);
Número relativamente pequeno de espécies bem sucedidas
dominando o ambiente.
Efeitos sobre as teias tróficas (Camarão (Mysis relicta) no lago
Flathead Montana, EUA).
(IUCN, 2000; Primack & Rodrigues, 2001; Dajoz, 2005; Townsend et al, 2006)
IMPACTOS DE ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ILHAS
PORÇÕES DE TERRA CERCADAS POR HABITATS PORÇÕES DE TERRA CERCADAS POR HABITATS (MATRIZ) RELATIVAMENTE HOMOGÊNEOS (MATRIZ) RELATIVAMENTE HOMOGÊNEOS
ISOLADAS DO CONTINENTEISOLADAS DO CONTINENTE
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
OS FRAGMENTOS SE COMPORTAM COMO ILHAS ??
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
MODELOS PARA ACESSAR TAXAS DE COLONIZAÇÃO E EXTINÇÃO EM ILHAS E
FRAGMENTOS
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Teoria de Biogeografia de Ilhas
MacArthur & Wilson (1967)
Dinâmica de Colonizações X Extinções => Riqueza específica
Modelo - Ilhas oceânicas => continentes
Generalizações do modelo permitem:
Predizer o número de espécies de uma ilhaAvaliar as taxas de renovação de espéciesAnalisar a influência da distância nas Colonizações X
Extinções
ESPÉCIE X ÁREAESPÉCIE X ÁREA EQUILÍBRIO INSULAREQUILÍBRIO INSULAR
ISOLAMENTOISOLAMENTO
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
O número de espécies em uma ilha deve se tornar mais ou
menos constante como o passar do tempo;
Essa constância será o resultado de um continuo turnover de
espécies, com algumas se tornando extintas e outras imigrando;
Grandes ilhas suportam mais espécies do que ilhas menores;
O número de espécies diminui com o grau de isolamento da ilha.
(IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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Número de espécies que habita uma ilha representa um equilíbrio entre taxa de colonização e de extinção.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
O número de espécies aumenta com o aumento do tamanho da ilhas;
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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O número de espécies diminui com o aumento da distância para o continente mais próximo ou outra fonte de espécies;
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ESPECIES EXÓTICAS EM ILHAS
O número de espécies em uma ilha é resultado de um equilíbrio
dinâmico entre imigrações e extinções.
(IUCN, 2000; Yamashita, 2001; Barroso, 2002)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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Mérito ao Modelo:
Incorporada a pratica da conservação
Reservas maiores são preferíveis que menores
SLOSS (Single large ou Several small)
Unidades são preferíveis que subdivisões
Manchas próximas entre si são melhores do que isoladas
Agrupadas circularmente são preferíveis do que lineares
Devem ser conectados por corredores
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
Criticas ao Modelo:
Ausência de resposta a fatores evolutivos, eventos geológicos e climáticos que criam, mudam e destroem ilhas.
EQUILIBRIO DINÂMICO
Admite que as taxas de colonização e extinção são iguais para todas as espécies
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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Criticas ao Modelo:
Heterogeneidade do habitat e diversificação de nichos ecológicos
HOMOGENEIDADE DOS HABITATS DAS ILHAS
IGNORA AS CARACTERÍSTICAS E IDENTIDADE DAS ESPÉCIES
Teoria alternativa que leve em consideração mecanismos ecológicos da interação entre as espécies.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
METAPOPULAÇÃO
1. São populações divididas em subpopulações discretas, com dois t ipos de processos controladores da dinâm ica dessas populações: migração e colonização (Ricklefs, 1996).
2. É um conjunto de subpopulações dentro de um a am pla área onde é possível que ocorra a m igração de um a população local para pelo m enos algum a outra m ancha ( são interconectadas por indivíduos que se dispersam) (Hanski, 1991).
3 . Um a população form ada por populações locais interat ivas ( Levins, 1 9 6 9 ) isoladas espacialm ente unidas funcionalmente pelos fluxos biológicos
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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Dinâmica de extinções e recolonizações locais
Manchas ocupadas
Manchas vazias
P = 4/10 P = 5/10
P= proporção de manchas ocupadas
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
HISTÓRICO - METAPOPULAÇÃO
O term o m etapopulação surgiu em m eados de
1 9 6 9 e 1 9 7 0 no t rabalho a part ir do t rabalho de
Richard Levins
Os t rabalhos de Sewall Wright ( 1 9 3 1 , 1 9 4 0 ) e
Andrewartha & Birch ( 1 9 5 4 ) , m arcaram o inicio
do desenvolvim ento da biologia de
metapopulações
Pouca ênfase dada a ecologia de m etapopulações
nos últ im os 5 0 anos, devido a um contraste de
escolas de desenvolvimento de pensamento
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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MODELOS EM PAISAGENS FRAGMENTADAS
MODELOS DE METAPOPULAÇÃO - Levins
Uma metapopulação como proposta por Levins. Círculos representam as manchas de habitat (os escuros são manchas ocupadas pela espécie).
Linhas indicam movimentos de dispersão. Linhas pontilhadas são os limites das populações. As linhas indicam direção e sentido.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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MODELOS DE METAPOPULAÇÃO Continente- ilha
Há um a população dita
nuclear , m aior , que nunca se
ext ingue e que serve de fonte
de colonizadores para as
populações satélites,
per ifér icas e m enores, que se
ext ingue com freqüência m as
que estão sendo
cont inuam ente subst ituídas
por recolonizações.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
MODELOS DE METAPOPULAÇÃO População em manchas
O conjunto de populações
entre as quais os m ovim entos
dos indivíduos são tão
freqüentes que nunca chega a
ocorrer extinção.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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MODELOS DE METAPOPULAÇÃO
Existe um núcleo form ado por
um conjunto de populações
pequenas m as conectadas com
tanta freqüência que o núcleo
com o um todo nunca se
ext ingue e serve com o fonte de
recolonização para vár ias
populações perifér icas, m ais
isoladas, que estão sem pre se
ext inguindo e sendo
substituídas.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
MODELOS DE METAPOPULAÇÃO em desequilíbrio
Onde não há fluxo de
indivíduos entre os
fragm entos; as populações
são apenas perdidas pouco a
pouco por ext inção a qual não
pode ser com pensada por
recolonização.
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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Todos os problema são agravados em ilhas;
Isolamento favorece desenvolvimento de um conjunto
único de espécies endêmicas;
Os animais que habitam as ilhas geralmente não tem
defesas contra os predadores introduzidos nem imunidade
contra patógenos ou parasitas;
(IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
Os animais introduzidos são eficazes na predação das
espécies endêmicas e se alimentam das plantas nativas
até sua extinção;
As plantas, de folhas lignificadas e não palatáveis, podem
sobreviver melhor à herbívora tornando-se dominantes a
medida que a vegetação nativa diminui.
Primack e Rodrigues, 2001; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
POR QUE AS ILHAS SÃO MAIS SUSCEPTÍVEIS A
INVASÕES BIOLÓGICAS ??
IMPACTOS DE ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ECONÔMICOSOCIAL
BENEFÍCIO
DESAFIOS
ESPÉCIES INVASORAS
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
GLOBALIZAÇÃOCOMÉRCIO
VIAGENS
TRANSPORTE
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
HISTORICAMENTE
TAXAS DE INVASÃOTAXAS DE INVASÃO
DIVERSIDADE DE INVASORES
VOLUME DE INVASORES
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
HISTORICAMENTE
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ILHAS
ESPÉCIES INVASORAS
USO DA TERRA
ECOSSISTEMAS AMEAÇADOS
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ILHAS
PROPICIA
ISOLAMENTO GEOGRÁFICO
EVOLUÇÃOESTABELECIMENTO
#
CONTINENTES LIMITANDO ESPÉCIES
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ILHAS
AMBIENTE MARINHO
GRAU DE ISOLAMENTO
ALCANCE PARA COLONIZAÇÃO DAS ESPÉCIES
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ILHAS
FRUTO
BIOTA ENDÊMICA
# TOPOGRAFICAS
LONGO HISTORICO DE ISOLAMENTO
# MICROCLIMAS DIVERSIDADE TÍPICA
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
CARACTERISTICAS DAS ESPÉCIES EM
ILHAS
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
N° POPULACIONAISVAGILIDADE
POPULAÇÕES
TAXAS - EXTINÇÃO
PEQUENA
ALTAS
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ESTABELECIMENTO
RISCO DE INTRODUÇÃO
EXPANSÃO
NECESSIDADE DE SER AVALIADO
VULNERABILIDADE DOS ECOSSISTEMAS
EM ILHAS
RESILIÊNCIA INTRÍNSECA
RESILIÊNCIA EXTRÍNSECA
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
QUAL O PAPEL DAS ESPÉCIES INVASORAS ??
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ESPÉCIES INVASORAS
AMEAÇA A DIVERSIDADE DE
ESPÉCIES
MUDANÇAS AMBIENTAIS
ALTERAÇÃO DOS CICLOS
BIOGEOQUÍMICOS
RESPONSÁVEIS
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(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ESPÉCIES INVASORAS
HIBRIDIZAÇÃO
POPULACIONAIS
NÍVEIS DE IMPACTOS ECOLÓGICOS
DIVERSIDADE
ESPÉCIES
ESTRUTURA
COMUNIDADES
RIQUEZA
COMPOSIÇÃOINTERAÇÕES
COMPLEXIDADE
ECOSSISTEMA
(Reaser et all, 2007; IUCN, 2000; Yamashita, 2001, Primack e Rodrigues, 2001; Barroso, 2002; Townsend, 2006)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ESPÉCIES INVASORAS
ECONÔMICA
DEGRADAÇÃO DOS AMBIENTES
SOCIAL INSTABILIDADE
TURISMOAGRICULTURA
PESCA
SAÚDE HUMANA
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ESPECIES EXÓTICAS EM ILHAS
Ex. 01: Superexploração das Ilhas Oceânicas:
Após o descobrimento do Brasil os navegadores portugueses
introduziram cabras nas ilhas do litoral;
Problema: pastejo intensivo impediu a regeneração da
vegetação.
(Savidge, 1987; Primack e Rodrigues, 2001)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
ESPECIES EXÓTICAS EM ILHAS
Ex. 02: Pássaros das Ilhas do Pacífico:
Introdução da cobra arbórea marrom (Boiga irregularis);
Predação de ovos, filhotes e adultos de pássaros;
Em Guam 12 espécies de pássaros
endêmicos foram extintos.
(Savidge, 1987; Primack e Rodrigues, 2001)
ESPÉCIES INVASORAS EM ILHAS
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Legislação Brasileira
Lei nº 5.197 de 3 de janeiro de 1967 - Lei de Proteção a fauna;
A Lei de proteção a fauna prevê em seu artigo 4º que nenhuma espécie
poderá ser introduzida no país sem parecer técnico oficial favorável e
licença expedida na forma da Lei;
Para regulamentar esse artigo, foi instituída a Portaria 029/94, hoje
substituída pela Portaria nº 93/98.
Portaria IBAMA nº 93 de 7 de julho de 1998 normatiza a
importação e exportação de Fauna Silvestres Brasileira e
Exótica;
(IBAMA)
Legislação Brasileira
Portaria IBAMA nº 102 de 15 de julho de 1998 - normatiza a
implantação de criadouros de fauna exótica;
A criação de animais exóticos com finalidade econômica é permitida
mediante apresentação de projeto técnico executado por profissionais
habilitados.
As implicações legais do comércio de animais exóticos sem origem
comprovada são previstas nas Leis de Proteção à Fauna e de Crimes
Ambientais (Lei 5.197/67 e Lei 9.605/98).
Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 - Lei de Crimes
Ambientais(IBAMA)
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Legislação Brasileira
Portaria IBAMA nº 145, 29 de outubro de 1998 - (nº 119/97)
Estabelece normas para a introdução e reintrodução de peixes,
crustáceos, moluscos e algas para fins de aqüicultura, excluindo-se as
espécies cuja finalidade precípua é a ornamental.
Instrução Normativa nº 141 , de 19 de dezembro de 2006
Regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica
nociva.
(IBAMA)
Como Lidar com as Invasoras?
Melhor evitar, não sendo possível ...
Uso de pesticidas;
Coletas manuais e uso de armadilhas;
Captura e abate;
()
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Como Lidar com as Invasoras?
Controle biológico com introdução de inimigos naturais;
Utilização de um organismo (predador, parasita ou patógeno) para o
controle de outro.
Tipos de controle biológico:
Importação: inimigo natural persiste e controla (longo prazo);
Inoculação: inimigo natural não persiste e é reintroduzido
repetidamente;
Inundação: a cultura é deliberadamente inundada por grande
quantidade de um inimigo natural da praga, que pode ser vírus ou
bactéria (efeito rápido).
(Townsend et al, 2006)
Como Lidar com as Invasoras?
Controle biológico com introdução de inimigos naturais;
Insetos têm sido os principais agentes de controle biológico
contra insetos-praga e ervas daninhas;
Problemas: às vezes afetam organismos não-alvo.
Ex: Mariposas Cactoblastis.
(Townsend et al, 2006)
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Como Lidar com as Invasoras?
Restauração da comunidade natural;
reintrodução de espécies nativas acompanhado da remoção das
espécies exóticas.
Ex: Ilhas próximas a costa da Nova Zelândia.
(Townsend et al, 2006)
Conclusão
Às vezes a informação que poderia alertar agências de
administração aos perigos potenciais de introduções de
novas espécies não é conhecida;
Dessa forma não tem como alguns paises agirem de
forma adequada a isto;
Porém, mesmo com estas informações há falta de
recursos, infra-estrutura necessária, compromisso e
pessoal treinado;
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Conclusão
Poucos países desenvolveram os sistemas legais e
institucionais inclusivos que são capaz de responder
efetivamente a este novo problema;
Descaso da sociedade e governantes para o problema
devido aos custos envolvidos.
Conseqüências: respostas fragmentadas, tardia e
ineficazes.