invasÕes biolÓgicas - aula03 · 8 15 (gisp, 2005;paine, 2004;wilms, et al, 1996)) apismellifera...

57
1 1 INVASÕES BIOLÓGICAS: INVASÕES BIOLÓGICAS: O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS EXÓTICAS Eder Carvalho da Silva Eder Carvalho da Silva Perimar Perimar Espirito Espirito Santo de Moura Santo de Moura Rodrigo Nogueira de Vasconcelos Rodrigo Nogueira de Vasconcelos 2 Apis mellifera Abelha - ordem Hymenoptera, família Apidae; Alta sociabilidade Agressividade; Extremamente generalistas; Alimentação: Néctar e Pólen Apis mellifera Quem é Apis mellifera? (Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Upload: others

Post on 18-Aug-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

1

1

INVASÕES BIOLÓGICAS:INVASÕES BIOLÓGICAS:O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES O PERIGO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES

EXÓTICASEXÓTICAS

Eder Carvalho da SilvaEder Carvalho da SilvaPerimarPerimar EspiritoEspirito Santo de MouraSanto de MouraRodrigo Nogueira de Vasconcelos Rodrigo Nogueira de Vasconcelos

2

Apis mellifera

Abelha - ordem Hymenoptera,

família Apidae;

Alta sociabilidade

Agressividade;

Extremamente generalistas;

Alimentação: Néctar e Pólen

Apis mellifera

Quem é Apis mellifera?

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Page 2: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

2

3(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

4(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

Page 3: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

3

5(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

6(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

Page 4: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

4

7(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

8(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

Page 5: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

5

9(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

+ + 100.000,00100.000,00INDIVÍDUOS INDIVÍDUOS POR NINHO !POR NINHO !

10(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

Page 6: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

6

11(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

12(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

Page 7: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

7

13(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

14(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

2414,56,53Zangão

201253Operária

15753Rainha

TotalPupaLarvaOvoCasta

Período de Desenvolvimento (dias)

Page 8: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

8

15(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996))

Apis mellifera

Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia..

18º ao 21º dia

Coleta de néctar, pólen, resinas e água.22º dia até a morte

Produção de cera e construção de favos.11º ao 20º dia

Cuidam da alimentação das larvas e produção de geléia real.

5º ao 10º

Limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas.

1º ao 5º dia

FUNÇÃOIDADE

16

Apis mellifera

Origem:

Europa, Ásia e uma parte do

norte do continente Africano;

Distribuição atual:

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Page 9: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

9

17

Apis mellifera

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

18(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

MarrocosApis mellifera major

Norte da GréciaApis mellifera macedonica

Costa Leste da ÁfricaApis mellifera litórea

Egito, Sudão e Vale do NiloApis mellifera lamarckii

Somália, Uganda, SudãoApis mellifera jemenetica

Líbia até MarrocosApis mellifera intermissa

Mediterrâneo e Sudoeste da EuropaApis mellifera cypria

Sul da GréciaApis mellifera cecropia

Sul da África do SulApis mellifera capennsis

ArmêniaApis mellifera armenica

Turquia até Oeste do IrãApis mellifera anatolica

Costa Oeste da ÁfricaApis mellifera andansonii

CretaApis mellifera adami

DISTRIBUIÇÃORAÇA

Page 10: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

10

19(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

DISTRIBUIÇÃORAÇA

Tanzânia, em altitudeApis mellifera monticola

Costa Leste da ÁfricaApis mellifera litorea

Yemen e OmanApis mellifera yementica

MadagascarApis mellifera unicolor

Palestina e SíriaApis mellifera syriaca

Sicília - ItáliaApis mellifera siciliana

ArgéliaApis mellifera sahariensis

Região caucasianaApis mellifera remipes

ÁfricaApis mellifera nubica

Turquia até Oeste do IrãApis mellifera meda

20

Introdução no Brasil - 1956

Em 1956, o Ministério da Agricultura do Brasil importou da África do Sul

rainhas

Objetivo: criar por seleção e melhoramento genético, uma abelha que fosse

melhor adaptada ao clima quente e úmido do país

A abelha-africanizada Apis mellifera L. scutellata é um híbrido resultante do

cruzamento entre linhagens européias e africanas

Expansão de cerca de 450 Km/ano

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

Page 11: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

11

21(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

Abelha européia sem adaptação satisfatória em termos econômicos

Abelha africana tentativa de melhor adaptação e produção

22(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

Abelha européia Abelha africana

Page 12: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

12

23(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

24

Ausência de predadores naturais;

Ausência de competidores;

Grande disponibilidade de alimentos encontrados nas culturas

agrícolas e no ambiente natural;

Elevada capacidade de adaptação a variados ambientes;

Taxa reprodutiva superior à maioria das espécies nativas;

Motivos do sucesso de Motivos do sucesso de Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

Page 13: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

13

25

Economia:

danos em culturas agrícolas;

Desvalorização da meliponicultura

ataques a animais de criação (cordeiros, aves e cães);

Problemas relacionados Problemas relacionados Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

26

Saúde:

podem atacar pessoas e animais com violência, causando grave

indução de reações alérgicas ou tóxicas ;

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

Page 14: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

14

27

Ecológicos:

alteração de processos ecológicos;

Extinção de espécies nativas

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

28

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

ABELHA AFRICANIZADA

ABELHAS NATIVAS

SOBREPOSIÇÃO DE RECURSO FLORAL

Page 15: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

15

29

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

REDUÇÃO DAS TAXAS DE VISITAÇÃO A FLORES POR

ESPÉCIES NATIVAS

REDUÇÃO DE RECURSO COLHIDO

SOBREPOSIÇÃO DE RECURSO FLORAL

30

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis melliferaAbelha-Africanizada

REDUÇÃO DE RECURSO COLHIDO

REDUÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA E

FECUNDIDADE

REDUÇÃO DOS TAMANHOS POPULACIONAIS E EXTINÇÃO

Page 16: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

16

31

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Apis mellifera L. scutellata

(Gisp, 2005; Paine, 2004; Wilms, et al, 1996)

Apis mellifera

32

Não existem métodos comprovadamente eficientes.

Alternativas:

MELIPONICULTURA

(GRIFFEN, 1977; IBAMA/MMA, 2006)

Formas de ControleFormas de Controle

Apis melliferaAbelha-Africanizada

Page 17: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

17

33(IBAMA/MMA, 2006)

Apis mellifera

34(Hight, et all. 2002; Hight, et all.; 2003 Klein, et all; 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Mariposa - Ordem Lepidoptera,

família Pyralidae;

Este gênero possui cinco

espécies: C. cactorum,

C. bucyrus, C. mundelli,

C. doddi , C. ronnai;

Nativa da América do Sul;

Planta hospedeira: Opuntia ssp.

Quem é Cactoblastis cactorum ?

Cactoblastis cactorum

Page 18: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

18

35(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

36(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumCICLO DE VIDA

Page 19: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

19

37

Origem:

Peru, Bolívia, Paraguai,

Uruguai, Argentina, Sudeste

do Brasil ;

Distribuição atual:

(Hight, et all. 2002; Hight, et all.; 2003 Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

38(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

Page 20: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

20

39(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumROTAS DE INVASÃO

40(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumCONTROLE BIOLÓGICO

Page 21: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

21

41(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumROTAS DE INVASÃO

42(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumIMPACTOS

Page 22: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

22

43(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumIMPACTOS

44(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

Page 23: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

23

45(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003 Klein, et all 2006 Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

46(Hight, et all. 2002; Hight, et all.; 2003 Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

Page 24: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

24

47(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

48(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

Page 25: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

25

49(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

50(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

Page 26: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

26

51(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumUso de Opuntia spp.

52(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumUso de Opuntia spp.

Page 27: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

27

53(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

CONTROLE

54(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorumCONTROLE

Page 28: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

28

55

(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

CONTROLE

56

(Hight, et all. 2002; Hight, et all. 2003; Klein, et all 2006; Habeck & Bennette, 2002)

Cactoblastis cactorum

Page 29: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

29

57

58

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Achatina fulica (Bowdich, 1822)

Conhecido caramujo

Gigante Africano;

Pode alcançar 20 cm de

comprimento de concha

e pesar 200g;

Concha: mosqueada

com tons de marrom

claro e marrom escuro.

Quem é Achatina fulica?

(Teles et al, 1997; Vasconcellos & Pile 2001)

Page 30: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

30

59

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

60

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Origem: África Oriental;

(Dorst, 1965)

Page 31: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

31

61

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Chegou ao Brasil na década de 80;

Como chegou?

Oficialmente: Cidade de Curitiba - PA;

Primeiros registros: 1988 Itariri-SP;

Atualmente ocorre em 23 estados;

(Dorst, 1965; Vasconcellos & Pile, 2001; Teles et al, 2004.)

62

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Distribuição espacial de Achatina fulica na Bahia

(Conquiliologistas do Brasil, 2006)

Page 32: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

32

63

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Sucesso evolutivo relacionado com:

Habito generalista;

Pode se alimentar de, pelo menos, 500 espécies de plantas de

culturas agrícolas de interesse comercial;

Predador e canibal.

(Raut & Chose, 1981; Tomiyama & Miyashita, 1992; Raut & Barker, 2002; Teles et al, 2004.)

64

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Elevado potencial reprodutivo;

Hermafrodita protândrica com cópula recíproca;

Capaz de armazenar esperma, a longo prazo;

Um animal adulto realiza em média 5 a 6 oviposições por ano

Podendo depositar até 400 ovos por postura;

Maturidade: 4 à 8 meses;

Longevidade: 3 a 5 anos;

Em três anos a descendência potencial de um só individuo pode

atingir 8 bilhões.

(Raut & Chose, 1981; Tomiyama & Miyashita, 1992; Tomiyama 1993 Raut & Barker, 2002; Teles et al, 2004.)

Page 33: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

33

65

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Alta resistência a variáveis ambientais:

Por terem evoluído em borda de florestas;

Apresentam uma alta adaptação e resistência a fatores abióticos

como temperatura e umidade;

Confere-lhe uma vantagem competitiva com caramujos de

tamanhos similares

(Raut & Chose, 1981; Tomiyama & Miyashita, 1992; Raut & Barker, 2002; Teles et al, 2004.)

66

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Agricultura:

Devastação de plantações e lavouras comerciais;

Destruição de grãos armazenados;

Além de hortas e jardins em áreas domiciliares;

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica

(Teles et al, 1997; Alowe et al, 2000; Vasconcellos & Pile, 2001)

Considerado pela IUCN como uma das 100 piores espécies exóticas invasoras

Page 34: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

34

67

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Saúde Pública:

Envolvida na transmissão de nematódeos (Angiostrongylus sp);

A. cantonensis (CHEN, 1935) meningite eosinofílica;

A. costaricensis (MORERA e CÉSPEDES, 1971)

angiostrongilíase abdominal.

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica

(Bender, 2003)

68

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Saúde Pública:

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica

(Bender, 2003)

Page 35: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

35

69

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Saúde Pública:

Conchas viradas podem

ser reservatórios de

larvas de mosquito da

dengue.

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica

(IBH-CEDIC; Bender, 2003)

70

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Meio Ambiente:

Introdução de espécies exóticas:

Perda de diversidade biológica;

Competição por recursos;

Muco causando letargia e morte.

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Achatina fulicaAchatina fulica

(Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)

Page 36: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

36

71

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Parecer nº 006/03, 17/01/2003 IBAMA

Parecer nº 003/03, 20/01/2003 MAPA

Formas de ControleFormas de Controle

(IBAMA, 2003; MAPA, 2003)

Erradicação Imediata da Espécie

72

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Introdução de inimigos naturais

Formas de ControleFormas de Controle

(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)

Gonaxis sp Eugandina rosea

Page 37: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

37

73

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Uso de moluscicidas:

Origem química: causam grande impacto;

Origem vegetal: timbó, cruapé, tingui, possuem atividade

moluscicida;

Uso justificado para pequenos focos.

Formas de ControleFormas de Controle

(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)

74

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Coletas manuais - Medidas a serem obedecidas:

Apenas adultos treinados devem recolher os caramujos;

Recolher sempre utilizando luvas descartáveis;

Os animais recolhidos devem ser incineradas;

Os restos devem ser enterrados;

Não deixe pneus, latas, entulhos, plásticos, tijolos, madeiras,

lixos em geral espalhados no quintal.

Formas de ControleFormas de Controle

(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)

Page 38: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

38

75

Achatina fulicaCaramujo Gigante Africano

Coletas manuais;

Formas de ControleFormas de Controle

(Dorst, 1965; Vasconcellos e Pile, 2001; Raut e Barker, 2002)

76

Sus scrofaJavali Europeu

Sus scrofa (Linnaeus 1758)

Mamífero da ordem

Artiodactyla, família Suidae;

Robusto;

Pelagem entre o cinza e o

preto, com variações para o

marrom ou o castanho escuro;

Não ruminantes e onívoros;

Quem é Sus scrofa?

(IBAMA/MMA, 2006)

Page 39: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

39

77

Sus scrofaJavali Europeu

(IBAMA/MMA, 2006)

78

Sus scrofaJavali Europeu

Origem:

Europa, Ásia e uma parte do norte do continente Africano;

Distribuição atual:

(Giuffra et al, 2000; IBAMA/MMA, 2006)

Page 40: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

40

79

Sus scrofaJavali Europeu

Introdução na América do Sul data de 1904 e 1906;

Indivíduos trazidos da Europa para a Província de La Pampa na

Argentina;

Ano seguinte: primeiras populações asselvajadas;

Entre 1920 e 1930, javalis cruzaram os Andes, invadindo o

Chile;

1928 foram levados para o Departamento de Colônia, no

Uruguai com propósitos cinegéticos.

(Jaksic, 1998; Jaksic et al. 2002; Merino & Carpinetti, 2003; IBAMA/MMA, 2006)

80

Sus scrofaJavali Europeu

No Brasil:

Primeiro: invadiram pela fronteira Sudoeste do Rio Grande do

Sul com o Uruguai, motivados pela diminuição de alimento;

Segundo: na década de 90, resultante dos animais oriundos de

fugas ou solturas de criadouros (sul e sudeste do país);

Atualmente: RS, SC, PR, SP, MG, MS, MT, GO e recentemente

no sul da Bahia;

Populações de javalis que ocorrem no Brasil são todos híbridos.

(Jaksic, 1998; Jaksic et al. 2002; Merino & Carpinetti, 2003; IBAMA/MMA, 2006)

Page 41: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

41

81

Sus scrofaJavali Europeu

No Brasil:

(Jaksic, 1998; Jaksic et al. 2002; Merino & Carpinetti, 2003; IBAMA/MMA, 2006)

82

Sus scrofaJavali Europeu

Ausência de predadores naturais;

Grande disponibilidade de alimentos encontrados nas

culturas agrícolas e no ambiente natural;

Cruzamento com porcos domésticos e criação de

híbridos;

Motivos do sucesso de Motivos do sucesso de Sus Sus scrofascrofa

(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)

Page 42: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

42

83

Sus scrofaJavali Europeu

Possuem um faro muito apurado e aprendem

rapidamente a evitar o homem e suas armadilhas;

Elevada capacidade de adaptação a variados ambientes;

Taxa reprodutiva superior à maioria ungulados silvestres;

Motivos do sucesso de Motivos do sucesso de Sus Sus scrofascrofa

(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)

84

Sus scrofaJavali Europeu

Economia:

danos em culturas agrícolas;

ataques a animais de criação (cordeiros, aves e cães);

transmissão de doenças para animais (febre aftosa, cisticercose

doenças dos cascos e da boca e raiva silvestre);

Sindicato Rural de Herval-RS: R$ 4.320.000,00 o prejuízo anual.

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Sus Sus scrofascrofa

(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)

Considerado pela IUCN como uma das 100 piores espécies exóticas invasoras

Page 43: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

43

85

Sus scrofaJavali Europeu

Saúde:

transmissão de doenças para humanos (a leptospirose, teníase,

cisticercose e a raiva silvestre);

podem atacar pessoas e animais com violência quando

acuados, causando graves ferimentos ou até a morte;

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Sus Sus scrofascrofa

(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)

86

Sus scrofaJavali Europeu

Ecológicos:

dispersão de plantas daninhas;

alteração de processos ecológicos;

impactos na regeneração de espécies ameaçadas como a

araucária e a imbúia.

Problemas relacionados a Problemas relacionados a Sus Sus scrofascrofa

(Choquenot, et al, 1996; Oliver & Brisbin, 1993; Issg, 2000; IBAMA/MMA, 2006)

Page 44: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

44

87

Sus scrofaJavali Europeu

Não existem métodos comprovadamente eficientes.

Alternativas:

Caça realizada com o auxílio de cães treinados;

Abate direto a partir de helicópteros;

Envenenamento utilizando o composto 1080 (fluoro-acetato de

sódio);

Armadilhas e cercas tem sido utilizadas em parques nacionais e

áreas remotas.

(GRIFFEN, 1977; IBAMA/MMA, 2006)

Formas de ControleFormas de Controle

88

Sus scrofaJavali Europeu

Portaria Ibama no 7 de 26/01/1995:

Autoriza a caça amadorista do javali, por 3 meses e meio, em

caráter experimental em algumas cidades do RS. 26 javalis;

Sem sucesso devido a falta de experiência na caça do javali;

Portaria Ibama no 138 de 14/10/2002:

Autoriza a captura e o abate do javali por um ano em municípios

do RS. 510 javalis foram oficialmente abatidos na temporada;

(IBAMA/MMA, 2006)

Formas de ControleFormas de Controle

Page 45: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

45

89

Sus scrofaJavali Europeu

Instrução Normativa Ibama no 25 de 31/03/2004:

Autoriza o controle do javali, por meio da captura e do abate, pelo

período de 1 ano, em municípios do RS. 827 javalis.

Instrução Normativa Ibama no 71 de 04/08/2005:

Autorizado o manejo do javali para o controle populacional em

todo o Estado do Rio Grande do Sul, por tempo indeterminado.

(IBAMA/MMA, 2006)

Formas de ControleFormas de Controle

90

Sus scrofaJavali Europeu

Implantação de normas especificas nos outros estados;

Problemas:

pessoas ou entidades ligadas aos movimentos de proteção dos

animais;

mercado informal voltado para as caçadas, que aumenta o

interesse na manutenção do animal livre na natureza;

depois de instalada, uma população de javalis dificilmente será

erradicada. Será que vale controlar? (IBAMA)

(IBAMA/MMA, 2006)

Formas de ControleFormas de Controle

Page 46: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

46

91

Sus scrofaJavali Europeu

Formas de ControleFormas de Controle

Armadilhas com ceva Armadilhas com porca no cio

92

Sus scrofaJavali Europeu

Formas de ControleFormas de Controle

Caça com cães

Page 47: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

47

93

Sus scrofaJavali Europeu

Formas de ControleFormas de Controle

Abate:

94

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Características do Cerrado;

Assentado sobre o Planalto Central Brasileiro;

Clima tropical úmido (clima savânico);

Solos apesar de serem quimicamente pobres e inférteis,

possuem uma boa estrutura física;

Relevo predominantemente plano ou suavemente ondulado;

(Walter 1986; Camargo 1971; Ab´Saber 1971; Pivello, 2005)

Page 48: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

48

95

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Características do Cerrado;

(Walter 1986; Camargo 1971; Ab´Saber 1971; Pivello, 2005)

96

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Características do Cerrado;

Fisionomias do cerrado: sensu lato - campo limpo, campo sujo,

campo cerrado, cerrado sensu stricto e cerradão;

(Coutinho 1978; Pivello, 2005)

Page 49: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

49

97

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Características do Cerrado;

Biodiversidade do Cerrado;

Têm sido registradas mais de 6.000 espécies de plantas

vasculares e cerca de 1.270 espécies de vertebrados terrestres;

O alto grau de endemismo: 44% para plantas vasculares, 30%

para anfíbios, 20% para répteis, 12% para mamíferos e 1,4%

para aves;

(Mendonça et al. 1998; Myers et al. 2000; Pivello, 2005)

98

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Ameaças ao Cerrado:

Monoculturas e pecuária;

Invasões Biológicas.

Praticamente todas as unidades de conservação que

visam a proteção do cerrado encontram-se atualmente

invadidas por espécies exóticas.

(Mendonça et al. 1998; Myers et al. 2000; Pivello, 2005)

Page 50: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

50

99

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Espécies de gramineas mais utilizadas nas pastagens

Melinis minutiflora (Capim gordura);

Hyparrhenia rufa (capim jaraguá);

Panicum maximum (capim colonião);

Brachiaria spp. (braquiárias).

Invasoras mais agressivas do cerrado.

(Pivello, 2005)

100

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Condições ecológicas semelhantes às de seus habitats

de origem (savanas africanas);

Biologia apropriada;

Rápida re-colonização de áreas queimadas e/ou

perturbadas;

(Pivello, 2005)

Page 51: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

51

101

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Biologia das gramíneas:

são heliófilas;

possuem metabolismo C4, sendo adaptadas para colonizar

áreas abertas e ensolaradas;

têm alta eficiência fotossintética e na utilização dos nutrientes;

sobrevivem em solos menos férteis;

(Pivello, 2005)

102

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Biologia das gramíneas:

apresentam altas taxas de crescimento, rebrotamento e

regeneração.

alta tolerância ao desfolhamento e à herbivoria;

eficiência reprodutiva: ciclo reprodutivo rápido, intensa produção

de sementes com alta viabilidade, alta capacidade de dispersão

por sementes anemocóricas e por reprodução vegetativa, à alta

capacidade de germinação;

(Pivello, 2005)

Page 52: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

52

103

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Caracterizam um comportamento oportunista;

Competir com vantagem e deslocar espécies nativas do

cerrado;

Impactam o ecossistema como um todo;

(Coutinho 1982; Baruch et al. 1985; D Antonio & Vitousek 1992; Freitas 1999; Pivello et al. 1999a; Pivello, 2005)

104

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Perda direta da biodiversidade vegetal;

Descaracterizam as fisionomias e modificando sua

estrutura;

Podem alterar o regime de fogo das áreas invadidas;

Facilitando a ocorrência de grandes incêndios.

Alteram processos vitais, como o ciclo de nutrientes.

(Hughes et al. 1991; D Antonio & Vitousek 1992; Asner & Beatty 1996; Pivello, 2005)

Problemas relacionadosProblemas relacionados

Page 53: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

53

105

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

A fauna também pode ser afetada:

Por exemplo: patativa-verdadeira (Sporophila plumbea) - ave

típica de beira de mata e vegetação ribeirinha;

Come sementes de gramíneas, mas não das gramíneas

invasoras;

Encontra-se hoje em perigo de extinção local.

(Develey et al. (no prelo); Pivello, 2005)

Problemas relacionadosProblemas relacionados

106

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

(Develey et al. (no prelo); Pivello, 2005)

Problemas relacionadosProblemas relacionados

Page 54: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

54

107

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Ainda são escassas as pesquisas que diagnostiquem os

efeitos dessas invasões biológicas no cerrado;

Cerrado de Emas (Pirassununga, SP):

Das 52 espécies herbáceas amostradas, duas gramíneas

africanas - Melinis minutiflora e Brachiaria decumbens -

estiveram entre as quatro espécies mais freqüentes e

abundantes na comunidade.

(Pivello et al. 1999a, 1999b)

Problemas relacionadosProblemas relacionados

108

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Os estudos até agora realizados com gramíneas

africanas no Brasil tiveram o enfoque pecuarista.

Com o objetivo de aumentar a produtividade e o vigor;

O inverso dos objetivos conservacionistas.

(Pivello, 2005)

Como lidar com as invasorasComo lidar com as invasoras

Page 55: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

55

109

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Fazendo-se o manejo de populações e comunidades:

desfavorecer a espécie invasora e/ou favoreçam as nativas;

por meio de técnicas:

mecânicas (arranquio, o corte raso, o sombreamento e a queima),

químicas (herbicidas de baixo efeito residual),

biológicas (parasitas (bactérias, vírus inoculados) ou insetos

predadores; Gado (sobrepastejo));

(Pivello, 2005)

Como lidar com as invasorasComo lidar com as invasoras

110

Gramíneas Africanas: As Grandes Vilãs dos nossos Cerrados

Por meio do manejo de habitats;

onde são centrados esforços na recuperação do habitat afetado;

Pelo manejo da paisagem;

aplicando-se medidas que alterem os usos das terras ou as

relações espaciais entre os elementos da paisagem;

(Pivello, 2005)

Como lidar com as invasorasComo lidar com as invasoras

Page 56: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

56

111

MelinisMelinis minutifloraminutiflora

112

HyparrheniaHyparrhenia rufarufa

Page 57: INVASÕES BIOLÓGICAS - Aula03 · 8 15 (Gisp, 2005;Paine, 2004;Wilms, et al, 1996)) Apismellifera Defesa da colméia e controle da temperatura na colméia.. 18ºao 21ºdia 22ºdia

57

113

PanicumPanicum maximummaximum