introduÇÃo - resposta pt_444.000.006-2016_r07... · zus urbana - para as áreas urbanas inseridas...

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Página 1 de 43 INTRODUÇÃO Em atenção ao Parecer Técnico 444.000.006/2016 GEUSO/COINF/SULAM, encaminhamos o caderno que objetiva prestar os esclarecimentos, complementações e ações tomadas a fim de sanar os assuntos apontados pela equipe técnica do IBRAM.

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INTRODUÇÃO

Em atenção ao Parecer Técnico Nº 444.000.006/2016 –

GEUSO/COINF/SULAM, encaminhamos o caderno que objetiva prestar os

esclarecimentos, complementações e ações tomadas a fim de sanar os

assuntos apontados pela equipe técnica do IBRAM.

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4 DA ANÁLISE PROCESSUAL E DOCUMENTAÇÃO

4.1 QUESTÃO FUNDIÁRIA

RESPOSTA:

DIVERGENCIA DE ÁREAS ENTRE MATRICULA E PROJETO

Seguem as matriculas, atualizadas, de cada gleba que compõe o projeto em

tela. Será possível observar que as matriculas sofreram retificação de área

junto ao Cartório de Registro de imóveis competente. Tal situação se deve à

averbação do georrefereciamento em cada documento.

Seguem as explicações:

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a matricula nº8590, de propriedade de DULCINEIA SCHUCK

SCHUNCK, LUAN MIKAEL FARIAS PENCAK e MARCO ANDRÉ

SCHWARSTEIN, foi encerrada, em 08/01/2016, através da averbação

14/8590 (AV 14/8590) - Anexo A. Foi criada nova matricula com número

152.391 - Anexo B - cuja área é de 21ha07a88,96ca;

a matricula nº 9168, de propriedade de JOSÉ ARI SAVIOTI, foi

encerrada, em 29/07/2016, através da averbação 11/9168 (AV 11/9168)

Anexo C. Foi criada nova matricula com número 154.833 - Anexo D -

cuja área é de 16ha29a71,95ca;

a matricula nº 75839, de propriedade de RUBEM NOÉ WILKE, foi

encerrada através da averbação 9/75839 (AV 9/75839), em 03/11/2016

- Anexo E - Foi criada nova matricula com número 155317 - - Anexo F -

cuja área é de 14ha62a40,38ca.

A somatória das retificações acima mencionadas totaliza 52ha00a01,29ca.

Portanto, essa deve ser a área considerada para fins de projeto urbanístico.

DA PROPRIEDADE

Os proprietários das glebas, DULCINEIA SCHUCK SCHUNCK, LUAN

MIKAEL FARIAS PENCAK, MARCO ANDRÉ SCHWARSTEIN, JOSÉ ARI

SAVIOTI e RUBEM NOÉ WILKE, juntamente com a empresa GEOLÓGICA

CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA criaram uma SPE – Sociedade de

Propósito Especifico denominada VALE DAS ÁGUAS INCORPORAÇÃO E

EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, onde as matriculas supracitadas

integralizam o capital social da empresa.

O contrato social da SPE VALE DAS ÁGUAS foi encaminhado ao processo por

meio do Oficio Nº 41/2013 – Geológica, datado de 21 de fevereiro de 2013,

folhas 67 a 72 do processo - Anexo G -Segue, em complemento, a última

alteração contratual registrada na junta comercial do Distrito Federal - Anexo H.

Segue em anexo o Requerimento de Licença Prévia com a área de

52ha00a01,29ca - Anexo I.

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DA RESERVA LEGAL

O traçado das reservas legais considera a inscrição no Cadastro Ambiental

Rural (CAR) - Anexo J.

Cabe ressaltar que, de acordo com o Art. 19 da Lei Nº 12.651 de 25 de maio de

2012, a área de Reserva Legal será extinta concomitantemente ao registro do

parcelamento do solo.

Art 19 A inserção do imóvel rural em perímetro urbano

definido mediante lei municipal não desobriga o

proprietário ou posseiro da manutenção da área de

Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente

ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos

aprovado segundo a legislação específica e consoante as

diretrizes do plano diretor de que trata o § 1o do art. 182

da Constituiçăo Federal.

4.2 PROJETO URBANÍSTICO

RESPOSTA:

Encontra-se em tramitação junto à SEGETH o processo nº 3910.000.096/2010

que trata do parcelamento de solo em questão.

Nesse sentido, por meio do protocolo nº 888.005.044/15, foi encaminhado ao

processo a Diretriz Urbanística Especifica de Parcelamento de Solo – DIUPE

01/2015 que delimita as condições urbanísticas que o projeto deverá atender.

No que tange ao estudo urbanístico, este IBRAM recebeu o estudo preliminar,

junto com o estudo ambiental da área e o estudo de áreas de restrição

ambiental (grotas secas). De acordo com a Informação Técnica Nº 05-2017

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(Anexo P), estas informações foram consideradas suficientes para indicar quais

as áreas com restrição locacional e quais as áreas previstas para instalação do

parcelamento.

Anotação de Responsabilidade Técnica

RESPOSTA:

Informamos que alguns profissionais que compunham a equipe do estudo

ambiental protocolado, atualmente não compõem mais o quadro técnico da

empresa.

Portanto, apresentamos a atualização da equipe multidisciplinar responsável

pelas informações aqui prestadas. Em tempo, esclarecemos que houve

alterações do conceito urbanístico e, também, da infraestrutura do

parcelamento aqui proposto. Ao longo do presente documento, serão

apresentados/esclarecidas as novas soluções urbanísticas e de infraestrutura.

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Apresento quadro com a equipe técnica:

PROFISSIONAL CATEGORIA

PROFISSIONAL

ORGÃO DE

CLASSE Nº REGISTRO

COORDENAÇÃO

Cristiano Goulart Simas Gomes

Geólogo CREA DF 10854/D-DF

Verena Felipe Mello Engenheira

Florestal CREA DF 16460/ D- DF

URBANISMO

Adriano Bueno Machado Arquiteta/Urbanista CAU A44059-0

INFRAESTRUTURA

Davi Navarro de Almeira (Estudo de grotas)

Engenheiro civil

CREA 12602/D-DF

Acerca do encaminhamento das ARTs e, em conformidade com a Lei Nº 1.869

de 21 de Janeiro de 1998 (que dispõe sobre os instrumentos de avaliação de

impacto ambiental no Distrito Federal), encaminho (Anexo K.) as Anotações de

Responsabilidade Técnica de 04 (quatro) profissionais que compõe a equipe.

“Art. 4º O relatório de impacto de vizinhança - RIVI - será exigido em empreendimentos de iniciativa pública ou privada, com impactos ambientais localizados nas zonas urbanas e de expansão urbana do Distrito Federal ou nas áreas onde seja permitido o uso urbano § 2º O RIVI será elaborado por, no mínimo, dois profissionais cadastrados na Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - SEMATEC.”

LEI Nº 1.869 DE 21 DE JANEIRO DE 1998

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RESPOSTA:

Segue parecer IPHAN - Anexo L.

RESPOSTA:

Esclarecemos que o interessado é Pessoa Jurídica, constituída por SPE –

Sociedade de Propósito Específico denominada VALE DAS ÁGUAS

INCORPORAÇÃO E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

A administração da sociedade poderá ser exercida pelos Diretores

apontados na Cláusula Primeira do contrato. Portanto, encaminhamos -

Anexo M – cópias de identidade e CPF de: DULCINEIA SCHUCK

SCHUNCK e CRISTIANO GOULART SIMAS GOMES.

RESPOSTA:

Vide os Anexos B, D e F, conforme descrito no item 4.1.

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Segue em anexo Plano de Uso e Ocupação proposto para área em estudo

(Anexo N ).

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7.ANÁLISE DO RIVI E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

7.1 PENDENCIAS ELENCADAS NA INFORMAÇÃO TÉCNICA 74/2013.

A seguir serão prestados os esclarecimentos referentes aos itens identificados

como Não Atendido ou Atendido Parcialmente de acordo com o Quadro de

Acompanhamento do Cumprimento das Complementações elencadas na IT Nº

074/2013.

Item 1.5.

Anotação de Responsabilidade e Equipe

RESPOSTA:

Vide Anexo K

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Item 2.4.

Área do empreendimento

RESPOSTA:

Conforme Item 4.1 e, de acordo com o registro de imóveis, a área exata do

empreendimento é 52ha00a01,29ca.

Item 2.5

Objetivos e Justificativas

RESPOSTA:

O presente estudo objetiva dar seguimento na aprovação de parcelamento de

solo urbano. Considera-se a implantação de loteamento com as seguintes

características:

Parcelamento do Solo com vias Públicas, seguindo Diretrizes

viárias na DIUR 07/2013, com 3 lotes residenciais com área

aproximada de 6ha, destinado a implantação de Condomínios

Urbanísticos, com frações ideais,

01 (um) lote destinado a uso misto (residencial + comercial)

01 lote destinado a Equipamento Público Urbano;

01 lote destinado a Equipamento Público Comunitário; e

02 lotes destinados a uso Institucional (Clubes).

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O empreendimento ainda conta com áreas destinadas a áreas

verdes e espaços livres de uso público para a implantação de

praças e espaços de convivência.

A justificativa, em termos de importância no contexto econômico se dá pelas

seguintes razões:

Atender a parte da demanda por equipamentos públicos e

urbanos na região;

Criação de condomínios urbanísticos;

Aproveitar a qualidade paisagística do terreno para agregar valor

ao uso residencial;

Criação de sistema viário na porção interior do projeto;

Criar área de lazer e convivência para os moradores;

Além disso, a Diretriz Urbanística – DIUR 07/2013, estabelece que o percentual

mínimo de áreas públicas é de 15%, distribuídos entre Equipamento Público

Comunitário/Urbano – EPC/EPU, Espaços Livres de Uso Público - ELUP e

Áreas Verdes.

O Equipamento Público Comunitário – EPC está assentado sobre a Via de

Circulação - Nível 02, permitindo amplo acesso ao público para atendimento da

demanda estudada pela Secretaria de Gestão do Território e Habitação –

Segeth.

No que tange aos Espaços Livres de Uso Público – ELUP, estes estão

dispostos em ambas as áreas, de forma a tornar a área do emprendimento em

grande parte permeável, além de possibilitar a criação de uma ambiente

harmônico e bucólico para as áreas residenciais.

POPULAÇÃO FIXA as pessoas que permanecerão regularmente na área do

empreendimento, ou seja, a população residente das unidades habitacionais.

A população estimada é de 2.603 habitantes, distribuídos a partir do índice de

domicilidade (IBGE 2010) de 3,3 habitantes por moradia, totalizando o máximo

de 789 unidades domiciliares, que serão dispostas em: 329 lotes residenciais

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(casas) dentros dos condomínios urbanísticos e 460 apartamentos localizados

no lote de uso misto.

POPULAÇÃO FLUTUANTE BENEFICÁRIA: No período de implantação do

empreendimento podem-se considerar os trabalhadores e operários que

atuarão na execução das obras de infraestrutura. Com a operação do

empreendimento, há de se considerar àqueles trabalhadores e operários que

atuarão na construção das residências (pedreiros, mestres de obra, etc) e a

mão de obra que atuará na manutenção da rotina condominial e particular

(porteiro, equipes de limpeza, empregadas domésticas, etc).

Item 2.7

Zoneamento Ambiental

RESPOSTA:

Esclarecemos que o estudo foi protocolado em 30 de outubro de 2014 sob o

protocolo nº 777.003.578/14. Portanto, à época, a Portaria nº 28 de 17 de abril

de 2015 NÃO existia, logo, não havia como ser contemplada no estudo.

Entretanto, considerando a vigência dessa legislação, o referido zoneamento

será contemplado nos termos expostos a seguir:

Cabe mencionar também que a área de estudo se encontra na Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, unidade de conservação de uso sustentável criada pelo Decreto s/ nº de 10 de janeiro de 2002. A Portaria do Instituto Chico Mendes (ICMBio) Nº 28, de 17 de Abril de 2015, aprovou o Plano de Manejo desta unidade de conservação.

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De acordo com a o referido Plano, o empreendimento está situado em Zona de Uso Sustentável (ZUS). Conforme o Planejamento, constante no Resumo Executivo do Plano de Manejo: ZUS Urbana - Para as áreas urbanas inseridas nesta zona:

A impermeabilização máxima do solo fica restrita a 50% da área total da gleba do parcelamento.

Os parcelamentos urbanos deverão adotar medidas de proteção do solo, de modo a impedir processos erosivos e assoreamento de nascentes e cursos d'água.

As atividades e empreendimentos urbanos devem favorecer a recarga natural e artificial de aquíferos.

Fica proibido o corte de espécies arbóreas nativas existentes nas áreas verdes delimitadas pelos projetos de urbanismo de novos empreendimentos imobiliários.

Item 2.8

Manifestação IPHAN

RESPOSTA:

Vide Anexo L.

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Item 3.1

Meio Físico

RESPOSTA:

Conforme já mencionado no item 4.1, as matriculas sofreram processo de

retificação de área junto ao cartório de registro de imóveis.

Nesse sentido, também esclarecemos que a emissão da Diretriz Urbanística

Especifica (DIUPE) se deu em período anterior à conclusão deste tramite

cartorial. Portanto, reiteramos que a área que deve ser considerada é a de

52ha00a01,29ca.

O cálculo das reservas hídricas permanente, renovável e explotável foi refeito

utilizando-se a área de 52ha00a01,29ca. Segue em anexo (Anexo O), o estudo

de demanda hídrica, que compatibiliza as áreas e capacidade de atendimento.

No que tange aos processos de escorregamento, vale ressaltar que nas áreas

onde serão necessários cortes do terreno, predominam cambissolos. Por suas

características diagnósticas, a delgada espessura dos cambissolos, por si só,

pode ser considerada uma característica que atenua significativamente

qualquer possibilidade de grandes deslizamentos de terra.

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Não obstante, o procedimento de contenção de encostas no âmbito da

construção da infraestrutura do parcelamento em tela obedecerá rigorosamente

às normas técnicas e referenciais teóricos afetos ao tema. Dessa forma, estes

estudos específicos serão desenvolvidos para a fase de instalação conforme

validado pela Informação Técnica Nº 5/2017 – IBRAM/PRESI/SULAM. (Anexo

P)

Flora

RESPOSTA:

Considerando que a Tabela 17 - Família botânica, Nome científico, Nome

Popular e os parâmetros fitossociológicos, apresentada no RIVI, identificas as

espécies levantadas bem como seus parâmetros fitossociológicos, foram

demarcadas as espécies tombadas pelo Decreto Distrital Nº 14.783/93 e, em

complemento, indicaremos àquelas caracterizadas como raras, ameaçadas de

extinção e endêmicas.

Espécies raras

O termo raro descreve um amplo arranjo de padrões de amplitude geográfica,

preferências por habitat e tamanho populacional, que são as principais medidas

para se aferir raridade. Em face dessa grande amplitude de significados,

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optamos por aplicar o conceito de raridade que leva em consideração a

dimensão da população proposto por Rabinowitz et al.(1986) 1

Dessa forma, foram extraídos dados do inventário florístico a fim de identificar

quais seriam as espécies raras em função da classificação proposta pelo autor

supracitado.

Dimensão da população de espécies raras

Segundo Rabinowitz (1986), a espécie ocorre sempre com frequência baixa,

formando populações pequenas e esparsas. Para essa classificação, foram

consideradas como raras as espécies que apresentaram um único indivíduo

em toda amostragem.

Tabela 1 - Espécies que apresentaram um único indivíduo em toda amostragem.

Nome Científico Nome Popular Família DA

Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Pimenta de macaco Annonaceae 1

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Ipê-verde Bignoniaceae 1

Hancornia speciosa Gomes Mangaba Apocynaceae 1

Vochysia rufa Mart. Pau-doce Vochysiaceae 1

Diospyros burchellii Hiern Olho-de-boi Ebenaceae 1

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Ipê-amarelo-do-cerrado Bignoniaceae 1

Eremanthus glomerulatus Less. Coração-de-negro Asteraceae 1

Cecropia pachystachya Trécul. Embaúba Urticaceae 1

Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev Amargosinha Fabaceae 1

Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson Pau-de-leite Apocynaceae 1

Annona crassiflora Mart. Araticum Annonaceae 1

Machaerium acutifolium Vogel Jacarandá-bico-de-papagaio Fabaceae 1

Styrax ferrugineus Nees & Mart. Laranjinha-do-cerrado Styracaceae 1

DA = Densidade absoluta.

1 Rabinowitz, D., Cairns, S., and Dillon, T.(1986) Seven forms of rarity and their frequency in the

flora of the British Isles. In Conservation Biology: the science of scarcity and diversity. (M. Soulé, ed.) pp.182-204. Sunderland, Massachusetts: Sinauer Associates.

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Espécies ameaçadas de extinção

Considerou-se a Lista Nacional das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas

de Extinção, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, a partir da avaliação

do risco de extinção das espécies conduzido pelo Centro Nacional de

Conservação da Flora (CNCFLORA/JBRJ).

A lista em vigor considera a Portaria do MMA Nº 443 de 17 de dezembro de

2014.

Não foram identificadas espécies ameaçadas de extinção.

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Tabela 17 - Família botânica, Nome científico, Nome Popular e os parâmetros fitossociológicos.

Nome Científico Nome Popular Família DA DR FA FR DoA DoR IVI

Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev ** Amargosinha Fabaceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,08 0,85

Aegiphila lhotzkiana Cham. Milho-de-grilo Lamiaceae 7 1,39 40 2,29 0,03 0,76 4,43

Annona crassiflora Mart. ** Araticum Annonaceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,06 0,83

Aspidosperma tomentosum Mart.* Peroba Apocynaceae 7 1,39 50 2,86 0,03 0,64 4,88

Bowdichia virgilioides Kunth Sucupira-preta Fabaceae 8 1,58 50 2,86 0,15 3,36 7,81

Byrsonima coccolobifolia Kunth Murici Malphigiaceae 24 4,75 50 2,86 0,20 4,51 12,12

Byrsonima pachyphylla A. Juss. Murici Malphigiaceae 6 1,19 30 1,71 0,02 0,47 3,37

Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Muricizão Malphigiaceae 3 0,59 20 1,14 0,02 0,40 2,13

Caryocar brasiliense Cambess.* Pequi Caryocaraceae 9 1,78 30 1,71 0,08 1,80 5,29

Casearia sylvestris Sw. Lingua-de-tamanduá Salicaceae 5 0,99 30 1,71 0,02 0,39 3,10

Cecropia pachystachya Trécul.** Embaúba Urticaceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,09 0,85

Copaifera langsdorffii Desf.* Copaíba Fabaceae 7 1,39 30 1,71 0,21 4,67 7,77

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.** Ipê-verde Bignoniaceae 1 0,20 10 0,57 0,02 0,45 1,22

Dalbergia miscolobium Benth.* Jacarandá-do-cerrado Fabaceae 5 0,99 50 2,86 0,03 0,65 4,49

Davilla elliptica A. St.-Hil. Lixeirinha Dilleniaceae 15 2,97 50 2,86 0,10 2,19 8,02

Dimorphandra mollis Benth. Faveira Fabaceae 7 1,39 40 2,29 0,06 1,42 5,09

Diospyros burchellii Hiern** Olho-de-boi Ebenaceae 1 0,20 10 0,57 0,01 0,16 0,93

Enterolobium gummiferum (Mart.) J.F. Macbr. Orelha-de-macaco Fabaceae 2 0,40 20 1,14 0,01 0,18 1,72

Eremanthus glomerulatus Less.** Coração-de-negro Asteraceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,10 0,87

Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl Paineira-do-cerrado Malvaceae 8 1,58 60 3,43 0,13 2,86 7,88

Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. Fruta-de-pomba Erythroxylaceae 6 1,19 40 2,29 0,04 0,88 4,36

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Tabela 17 - Família botânica, Nome científico, Nome Popular e os parâmetros fitossociológicos.

Nome Científico Nome Popular Família DA DR FA FR DoA DoR IVI

Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. Fruta-de-pomba Erythroxylaceae 11 2,18 60 3,43 0,05 1,06 6,66

Erythroxylum tortuosum Mart. Muxiba-comprida Erythroxylaceae 2 0,40 20 1,14 0,01 0,18 1,72

Guapira noxia (Netto) Lundell Caparrosa Nyctaginaceae 2 0,40 20 1,14 0,05 1,13 2,67

Hancornia speciosa Gomes** Mangaba Apocynaceae 1 0,20 10 0,57 0,02 0,36 1,13

Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. Murici-macho Malphigiaceae 4 0,79 20 1,14 0,02 0,35 2,28

Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson ** Pau-de-leite Apocynaceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,07 0,84

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Jatobá-do-cerrado Fabaceae 3 0,59 20 1,14 0,02 0,48 2,22

Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Pau-santo Calophyllaceae 11 2,18 70 4,00 0,11 2,37 8,55

Lafoensia pacari A. St.-Hil. Pacari Lythraceae 21 4,16 20 1,14 0,17 3,68 8,98

Machaerium acutifolium Vogel ** Jacarandá-bico-de-papagaio Fabaceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,06 0,83

Maprounea guianensis Aubl. Cascudinho Euphorbiaceae 2 0,40 20 1,14 0,01 0,16 1,70

Miconia albicans (Sw.) Steud. Quaresmeira-branca Melastomataceae 5 0,99 20 1,14 0,01 0,24 2,37

Miconia burchellii Triana Pixirica Melastomataceae 54 10,69 50 2,86 0,60 13,22 26,77

Miconia ferruginata DC. Pixirica Melastomataceae 33 6,53 60 3,43 0,26 5,84 15,80

Mimosa claussenii Benth. Mimosa Fabaceae 4 0,79 30 1,71 0,03 0,57 3,07

Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Cafezinho Primulaceae 5 0,99 10 0,57 0,04 0,78 2,34

Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill. Vassoura de bruxa Ochnaceae 10 1,98 40 2,29 0,06 1,35 5,62

Palicourea rigida Kunth Bate-caixa Rubiaceae 4 0,79 30 1,71 0,01 0,21 2,71

Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker Coração-de-negro Asteraceae 10 1,98 20 1,14 0,04 0,93 4,05

Plenckia populnea Reissek Marmelo-do-cerrado Celastraceae 2 0,40 50 2,86 0,01 0,23 3,48

Psidium myrsinoides O. Berg Araça Myrtaceae 34 6,73 50 2,86 0,21 4,63 14,22

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Tabela 17 - Família botânica, Nome científico, Nome Popular e os parâmetros fitossociológicos.

Nome Científico Nome Popular Família DA DR FA FR DoA DoR IVI

Qualea grandiflora Mart. Pau-terra-grande Vochysiaceae 28 5,54 70 4,00 0,21 4,67 14,22

Qualea multiflora Mart. Pau Terra liso Vochysiaceae 4 0,79 20 1,14 0,03 0,75 2,69

Qualea parviflora Mart. Pau-terra-roxo Vochysiaceae 49 9,70 70 4,00 0,69 15,35 29,05

Roupala montana Aubl. Carne-de-vaca Proteaceae 9 1,78 40 2,29 0,06 1,27 5,33

Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G.Don Bacupari Celastraceae 4 0,79 10 0,57 0,03 0,73 2,09

Salvertia convallariaeodora A. St.-Hil. Chapéu-de-couro Vochysiaceae 4 0,79 20 1,14 0,15 3,35 5,29

Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin Mandiocão-do-cerrado Araliaceae 15 2,97 60 3,43 0,13 2,79 9,19

Sclerolobium paniculatum var. subvelutinum Benth. Carvoeiro Fabaceae 3 0,59 20 1,14 0,01 0,26 2,00

Solanum lycocarpum A. St.-Hil. Lobeira Solanaceae 15 2,97 40 2,29 0,06 1,22 6,48

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Barbatimão Fabaceae 5 0,99 20 1,14 0,06 1,38 3,51

Styrax ferrugineus Nees & Mart. ** Laranjinha-do-cerrado Styracaceae 1 0,20 10 0,57 0,00 0,04 0,81

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl.* / ** Ipê-amarelo-do-cerrado Bignoniaceae 1 0,20 10 0,57 0,01 0,11 0,88

Tachigali aurea Tul. Pau bosta Fabaceae 2 0,40 10 0,57 0,06 1,23 2,20

Tapirira guianensis Aubl. Pau-pombo Anacardiaceae 3 0,59 10 0,57 0,02 0,34 1,50

Terminalia argentea Mart. Capitão do mato Combretaceae 12 2,38 10 0,57 0,06 1,41 4,35

Vochysia elliptica Mart. Pau-doce Vochysiaceae 3 0,59 20 1,14 0,02 0,37 2,11

Vochysia rufa Mart.** Pau-doce Vochysiaceae 1 0,20 10 0,57 0,01 0,17 0,94

Xylopia aromatica (Lam.) Mart.** Pimenta de macaco Annonaceae 1 0,20 10 0,57 0,03 0,56 1,33

505 100 1750 100 4,509 100 300

* = Espécie tombada pelo Decreto Distrital nº 14.783/93 ** = Espécies raras, Rabinowitz (1986)

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Ressaltamos que a área total da gleba é de 52ha00a01,29ca.

Esclarecemos que a supressão de vegetação NÃO ocorrerá em toda a área,

até mesmo porque existem áreas de preservação permanente que não

sofrerão intervenção. Portanto, para fins de compensação florística, não faz

sentido aplicar o cálculo para extensão total da gleba.

Ante o exposto, e considerando que o empreendimento se encontra na fase de

licenciamento prévio, e que o estudo urbanístico preliminar se encontra em

análise junto à SEGETH, sugerimos à equipe técnica do IBRAM que

primeiramente valide o inventário florístico apresentado.

Para fase de licença de instalação, será possível delimitar as áreas que

sofrerão supressão. Portanto, entendemos que a emissão da Licença Prévia

poderá ser feita condicionando a compensação florística para etapa

subsequente e, para tanto, os parâmetros fitossociológicos apresentados no

inventário florístico deverão ser considerados.

Fauna

RESPOSTA:

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Esclarecemos que grande parte da gleba objeto do parcelamento está

representada por áreas verdes e por áreas de preservação permanente ou

com restrição à ocupação. Nesse sentido, estes espaços podem ser

considerados como áreas de refugio de fauna e possíveis corredores ou

conectores ecológicos. (Vide Anexo N - Plano de Uso e Ocupação da gleba).

No que tange ao apontamento de conectores ambientais, este estudo

corrobora com o apontamento feito ao Ribeirão Cachoeirinha, de acordo com o

disposto pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

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Os conectores ambientais, apontados pelo PDOT, correspondem a porções do

território, dispostas linearmente que mantém ambientes preservados, tais

como: fragmentos de vegetação nativa, ou estrutura física e ambiental própria,

tal como vales fluviais, que por estes aspectos possibilitam a conexão funcional

entre ecossistemas.

De acordo com a metodologia proposta (protocolada através do Oficio Nº

430/2013 - 777.003.572/2013 - Anexo Q), e aprovada através da Informação

Técnica Nº 106/2013 – GEUSO/COLAM/SULFI - Anexo R), seguem as

especificações para o levantamento de fauna realizado:

Herpetofauna

Materiais de apoio: gancho ofídico, câmera fotográfica digital, GPS,

Nº de horas amostradas: 100 horas

Período (diurno/noturno): 5horas diurnas e 5 horas noturnas por 5 dias

Sazonalidade (Seca Jun.2014 / Chuva Jan.2014): 50 horas período chuva e 50

horas seca;

Avifauna

Materiais de apoio: câmera fotográfica digital, GPS, binóculos e gravador.

Nº de horas amostradas: 100 horas

Período (diurno/noturno): 8 horas diurnas e 2 horas noturnas por 5 dias.

Sazonalidade (Seca Jun.2014 / Chuva Jan.2014): 50 horas período chuva e 50

horas seca;

Mastofauna

Materiais de apoio: câmera fotográfica digital, GPS, régua, paquímetro, luva

cirúrgica, saco plásticos;

Nº de horas amostradas: 100 horas

Período (diurno/noturno): 5horas diurnas e 5 horas noturnas por 5 dias

Sazonalidade (Seca Jun.2014 / Chuva Jan.2014):50 horas período chuva e 50

horas seca;

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Item 3.3

Meio Socioeconômico

RESPOSTA:

Vide Anexo L (Parecer IPHAN Nº 49/2012).

A seguir, apresentamos as informações complementares solicitadas pelo

Parecer.

As informações apresentadas consideraram a Pesquisa Distrital por amostra de

domicílios (PDAD 2015/2016), que aborda, dentre outros, aspectos relativos às

características das unidades domiciliares. No que tange às informações de

Sistema Viário foram extraídas informações das Diretrizes Urbanísticas

Específica do Parcelamento de solo (DIUPE 01/2015.) e da Diretriz Urbanística

da Região Sul Sudeste (DIUR 07/2013).

Saneamento básico e Infraestrutura Domiciliar

A seguir apresentamos as informações extraídas do

PDAD (2015/2016) da Região Administrativa de São

Sebastião.

As tabelas apresentadas apontam os percentuais de

domicílios atendidos pelos serviços públicos de:

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Abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de

lixo e abastecimento de energia elétrica.

O PDAD 2016 inseriu uma questão com referencia à

condição fundiária de ocupação dos domicílios, aspecto

que também foi abordado nesta complementação.

Abastecimento de água

Em São Sebastião, quase a totalidade dos moradores

contam o abastecimento de água fornecido pela

concessionária pública (Caesb).

Tabela 2 - Domicílios ocupados segundo o abastecimento de água - São

Sebastião- Distrito Federal - 2016

Energia Elétrica

Quase totalidade dos moradores conta com o

fornecimento de energia elétrica pela rede geral.

Tabela 3 - Domicílios ocupados segundo o abastecimento de energia elétrica - São Sebastião- Distrito Federal - 2016

Esgotamento sanitário

Em relação ao esgotamento sanitário, em São Sebastião,

92,07% dos domicílios drenam seus esgotos na rede

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geral, 3,66%, na fossa séptica e 3,93%, em fossa

rudimentar.

Tabela 4 - Domicílios ocupados segundo o esgotamento sanitário - São Sebastião- Distrito Federal - 2016

Coleta de lixo

Nos domicílios desta Região, a quase totalidade conta

com serviços de limpeza urbana. Destes, 1,78% informou

que contam com o serviço de coleta seletiva.

Tabela 5 - Domicílios ocupados segundo a existência de coleta de lixo - São Sebastião- Distrito Federal - 2016

Sistema Viário e Transportes

As informações acerca do Sistema Viário foram extraídas

da Diretriz Urbanística das Diretrizes Urbanísticas

Específica do Parcelamento de solo (DIUPE 01/2015) e

da Diretriz Urbanística da Região Sul Sudeste (DIUR

07/2013), ambas de acesso público através do site:

http://www.segeth.df.gov.br/preservacao-e-planejamento-

urbano/diretrizes-urbanisticas.html.

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A poligonal do parcelamento é cortada por uma via do

sistema estruturante da Região da DF-140, estabelecida

pela DIUR- 07/2013.

O Sistema Viário e de Circulação previsto para região tem

o intuito de proporcionar permeabilidade, fluidez e

integração ao conjunto do espaço urbano da região. Para

tanto, a DIUR07/2013 apresenta um traçado viário

estruturante, que consiste no conjunto de vias principais

propostas, com papel central de estruturação da malha

urbana, responsáveis pela articulação das diferentes

áreas do tecido urbano e por conferir mobilidade

satisfatória à população. Esse sistema é norteador da

ocupação, na medida em que possibilita a integração

espacial entre os diversos parcelamentos e outros

núcleos urbanos do DF. Mas, também, deve proporcionar

acessibilidade, garantindo mobilidade com a integração

dos diferentes modais de transporte, especialmente dos

modais não motorizados (pedestre e ciclista) ao modal de

transporte coletivo, a ser planejado e implantado.

A proposta das diretrizes para o sistema viário da região

reconhece o papel da DF-140 como: principal eixo viário

condutor da ocupação. Com relação ao transporte

rodoviário de carga na DF-140, de acordo com estudos de

tráfego elaborados a pedido do DER-DF, esse tipo de

tráfego é hoje de pequeno volume nessa rodovia. No

entanto, diante da hipótese de aumento do trânsito de

caminhões, considera-se a possibilidade futura de

utilização da DF-135 para o transporte rodoviário de

carga. Esse tipo de transporte é previsto para a DF-001 e

BR-251, que integram o anel viário planejado para o DF

em trechos que atravessam a região.

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As vias principais propostas são classificadas, de acordo

com o contexto urbano, em Via de Circulação Expressa,

Vias de Circulação (nível 1 e 2) e Vias de Atividades,

cujas definições constam da Nota Técnica nº

572.000.002/2013 – GETER/DIPLU/SUPLAN. O traçado e

suas dimensões, no entanto, poderão adequar-se às

necessidades técnicas, tais como implantação de um

sistema de transporte coletivo ou exigências do processo

de licenciamento ambiental

Na região Sul/Sudeste deverá ser planejado sistema de

transporte coletivo, associado a implementação de

integração multimodal dos seus serviços. Em sua

concepção, o sistema a ser proposto deve calcado nos

modos coletivos de transporte, composto de um eixo

troncal (eixo leste), ao longo da DF-140, de caráter

regional, e de linhas circulares (alimentadoras e

distribuidoras), vinculadas ao transporte coletivo local.

O eixo troncal de transporte coletivo (DF-140),tem

abrangência regional, estabelecendo ligação entre a

região, o entorno do DF e a área do Plano Piloto. Nesse

eixo, sugere-se a implantação de modal de alta

capacidade, a exemplo de um Veículo Leve sobre Trilho –

VLT, ou similar, proposta inversa à visão automobilística,

que torna a mobilidade cada vez mais um desafio a ser

vencido no dia a dia da população, além dos prejuízos

que causa ao meio ambiente.

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Item 4.1.4

Estudo Urbanístico

RESPOSTA:

O Anexo N apresenta a proposta de uso e ocupação do solo com a

identificação das Áreas de Preservação Permanente. A referida proposta

permitirá compreender os acessos previstos para o empreendimento.

No que tange ao estudo urbanístico, esclarecemos que as demandas de

estacionamento, número de vagas e áreas de carga e descarga são requisitos

de projetos arquitetônicos. Como o empreendimento se encontra em fase de

licenciamento prévio, o IBRAM desconsidera a necessidade de se posicionar

sobre essas informações (vide Anexo P)

Item 4.1.6– Taxa de ocupação da área de influência indireta.

RESPOSTA:

Conforme apontado no Anexo P (Informação Técnica nº 05/2017): “De fato não

há como saber qual a taxa de ocupação da área de influência indireta. Sabe-se

somente que o PDOT define uma densidade máxima para as áreas definidas

como Zona Urbana. Assim, de fato é necessário saber qual é a taxa de

ocupação do projeto, informação que já fora dada.”

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Item 4.1.7– Equipamentos de Lazer e Serviço

RESPOSTA:

Em atenção à Informação Técnica nº 05-2017 (Anexo P), a informação

constante no estudo ambiental sobre Meio antrópico da Área de Influência

Indireta já é suficiente. Outrossim, este IBRAM não necessita se posicionar

sobre esse assunto que é inteiramente de responsabilidade da SEGETH.

Item 4.2.3

RESPOSTA:

Em atenção à Informação Técnica nº 05-2017 (Anexo P), esta solicitação pode

ser desconsiderada pois é assunto exclusivo de análise pela SEGETH, que se

posiciona sobre as medidas necessárias para absorver o aporte de tráfego

gerado pelo parcelamento. Todavia, a consultoria optou por inserir, em caráter

complementar, informações constantes no Plano Diretor de Transporte Urbano,

apresentadas abaixo.

O Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal e Entorno se insere

no contexto do ordenamento do território na medida em que visa atender a

diretriz setorial para o sistema viário, mobilidade e transporte, que influencia

diretamente a dinâmica urbana. Portanto, o referido plano foi o principal

instrumento de consulta.

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A área em estudo, se encontra inserida ao longo do Eixo Leste ,definido pela

DF 001 no trecho entre as BR 040/050 e BR 010/020, mais a DF 140 que leva

ao Jardim ABC.

O (PDTU), para o carregamento do transporte público coletivo, apresenta o

carregamento da rede simulada para o Distrito Federal.

Analisando os resultados, verificam-se eixos principais que interligam as

regiões administrativas e municípios do Entorno imediato ao Plano Piloto, que é

o principal destino das viagens.

Atualmente circulam pelo São Sebastião, as seguintes linhas de ônibus:

Tabela 6 – Linhas de ônibus que circulam pela área de influência do empreendimento na DF 001.

Linha Descrição

181.1 SAO SEBASTIAO / PARANOA - (VIA CONDOMINIOS / EPCT - DF 001

181.5 SAO SEBASTIAO / LAGO SUL (CONDOMINIOS DA DF 001 - EPDB)

Fonte: Portal virtual da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal.

A Área de Influência do empreendimento possui a DF 001 e a DF 140 como as

vias que atualmente possibilitam à população viagens através de transporte

coletivo.

No que tange à capacidade de absorção, os mapas apresentados no PDTU

demonstram o volume de veículos do transporte público coletivo que circulam

pelas vias do DF.

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Figura 1 - Carregamento no transporte publico coletivo da situação atual. Fonte: PDTU – Altran/TCBR.

No que tange à mobilidade urbana, ou seja, a integração do

empreendimento com o sistema de transporte público e bairros vizinhos, cabe

destacar o disposto na Diretriz Urbanística da Região (DIUR 07/2013), que

apresenta a DF-140, como uma Via de Circulação Expressa, por integrar o

sistema rodoviário do Distrito Federal.

Considerando sua inserção no contexto urbano, essa rodovia deverá dar

suporte à implantação de um sistema de transporte coletivo de alto

desempenho, como o BRT, integrado a circuitos internos de transporte. Devido

às suas dimensões e características tão peculiares, o Governo do Distriito

Federal planeja cruzamentos/transposições, especialmente com as vias de

atividades, que atenderão à critérios da integração urbana e segregação de

fluxos, da continuidade das vias e do transporte público e privado local, de

forma a garantir maior fluidez do tráfego motorizado e rodoviário, conferindo

segurança aos pedestres e ciclistas. Esses cruzamentos/transposições têm a

finalidade de evitar que a DF-140 se torne barreira física, dissociando algumas

porções internas da região.

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Item 4.3 Uso e Ocupação do Solo

Item 4.3.2

RESPOSTA:

Ainda de acordo com Diretriz Urbanística da Região (DIUR 07/2013), na

Região Sul/Sudeste, por sua dimensão e articulação a outras áreas urbanas no

DF e Entorno, a formação de um sistema de centralidades visa organizar a

ocupação urbana, distribuir fluxos e deslocamentos, criando referências

espaciais e lugares de convívio.

A concepção urbanística da Região Sul /Sudeste, conforme exposto na

DIUR 07/2013, tem o objetivo de prover a região de espaços necessários ao

pleno atendimento das demandas da sua futura população, tanto na criação de

emprego e renda (mercado de trabalho), como na oferta de bens e serviços

(necessidades de consumo). A intenção é possibilitar maior autonomia urbana

e, consequentemente, reduzir os deslocamentos dos seus moradores para a

área central de Brasília.

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Item 5 Infraestrutura

Item 5.2.2 e 5.2.3

RESPOSTA:

Conforme esclarecido anteriormente, houve alterações do conceito

urbanístico e, também, da infraestrutura do parcelamento aqui proposto.

Como já é de conhecimento, deste Instituto, a CAESB informou que não

existe na região sistema de coleta de esgotos, e recomenda o uso de sistemas

individuais de esgotamento sanitário. Nesse sentido, o empreendedor passa a

optar pelo sistema de tratamento de esgotamento sanitário do tipo de Fossa

Vala de Infiltração.

O projeto de esgotamento obedecerá às normas da ABNT e diretrizes

usuais estabelecidas pela NBR 7229/1993: Projeto, construção e operação de

sistemas de tanques sépticos e ABNT-NBR Nº13.969/1997.

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DAS FOSSAS SÉPTICA

As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto

domestico nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida

contida no esgoto.

As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar e necessária às

moradias, são fundamentais no combate a doenças, verminoses e endemias

(como a cólera), pois evitam o lançamento dos dejetos humanos diretamente

em rios, lagos, nascentes ou mesmo na superfície do solo.

Figura 2: Princípios de uma fossa séptica (Fonte: ABNT - NBR 7229/93)

Para o correto entendimento desse dispositivo, é importante a

compreensão de alguns termos:

Retenção: o esgoto é detido na fossa por um período racionalmente

estabelecido, que pode variar de 12 a 24 horas, dependendo das contribuições

afluentes.

Decantação: simultaneamente à fase de retenção, processa-se uma

sedimentação de 60 a 70% dos sólidos em suspensão contidos nos esgotos,

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formando-se o lodo. Parte dos sólidos não decantados, formados por óleos,

graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases é retida na

superfície livre do líquido, no interior do tanque séptico, denominados de

escuma.

Digestão: tanto o lodo como a escuma são atacados por bactérias

anaeróbias, provocando uma destruição total ou parcial de organismos

patogênicos;

Redução de Volume: da digestão, resultam gases, líquidos e acentuada

redução de volume dos sólidos retidos e digeridos, que adquirem

características estáveis capazes de permitir que o efluente líquido do tanque

séptico possa ser lançado em melhores condições de segurança do que as do

esgoto bruto.

As fossas sépticas, quando bem construídas e operadas, representam

baixo risco de contaminação de lençol freático. Sua instalação acarreta custos

concentrados no tempo, mas depois os custos de manutenção são muito

inferiores aos de tarifas de amortização e manutenção de redes coletoras e

sistemas de tratamento coletivos.

Embora costumem ter vida longa, tendo em vista que o efluente das

fossas sépticas terá deixado, no interior dessas unidades, grande parte dos

sólidos e gorduras, podem exigir a implantação de poços adicionais no futuro,

em virtude da perda de sua capacidade de infiltração. Seguem em anexo os

resultados dos ensaios de infiltração realizados na área (Anexo S).

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO VALAS DE INFILTRAÇÃO

As valas de infiltração consistem em um sistema de disposição do

efluente do tanque séptico, que orienta a sua infiltração no solo e consiste em

um conjunto ordenado de caixa de distribuição, caixas de inspeção e tubulação

perfurada assente sobre camada suporte de pedra britada.

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O sistema é composto por um conjunto de canalizações assentado a

uma profundidade racionalmente fixada, em um solo cujas características

permitam a absorção do esgoto efluente da fossa séptica conectada ao

sistema. A Figura abaixo representa um esquema geral de sistema de valas de

infiltração.

A percolação do líquido através do solo permitirá a mineralização dos

esgotos, antes que estes se transformem em fonte de contaminação das

·águas subterrâneas e de superfície. A área por onde são assentadas as

canalizações de infiltração também são chamados de "campo de nitrificação".

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Figura 3: Esquema geral de um sistema de valas de infiltração. Fonte: ABNT-NBR nº13.969/1997

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Ante o exposto e considerando que há viabilidade de implantar o sistema

fossa séptica (Vala de Infiltração), solicitamos que a Licença Prévia condicione

a apresentação do Projeto em nível executivo.

Item 5.3.2 ‘ a)’

Item 5.3.2 ‘ b)’

RESPOSTA:

Tendo em vista que o cálculo de vazão máxima, antes e depois da

impermeabilização, atende aos parâmetros previstos na Resolução ADASA

nº09 de 08 de abril de 2011, solicitamos que a caracterização do corpo hídrico

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receptor da drenagem pluvial esteja condicionada na Licença Prévia do

empreendimento.

Apresentamos em anexo (Anexo T) os parâmetros físicos, químicos e

biológicos que foram avaliados em trechos situados à montante e á jusante do

empreendimento. As referidas análises servirão de embasamento quando da

caracterização do corpo hídrico receptor.

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Item 7 Cartografia

RESPOSTA:

Segue em anexo os Mapas revisados com relação à localização Politico-

administrativa e declividade (Anexo U).

Item 9.2.6 -

RESPOSTA:

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A(s) forma(s) de recuperação nas áreas que por ventura, possam sofrer

alguma alteração de sua condição original, demanda a ocorrência de um caso

concreto, Ou Seja, atualmente, a área em questão não apresenta local que

demande recuperação.

Sabendo que, somente com o inicio das obras, as alterações poderão ser

mensuradas e avaliadas e, considerando que o presente empreendimento se

encontra em fase de Licenciamento Prévio, declaramos que o empreendedor

possui o compromisso de recuperar, eventuais, áreas degradadas que estejam,

inseridas na poligonal do projeto.

Nesse sentido, foi solicitado que, caso haja necessidade, um Plano de

recuperação de áreas degradadas poderá ser elaborado e, portanto, esta

deverá ser uma condicionante da Licença de Instalação.

A Informação Técnica nº 05-2017 valida o entendimento supracitado (Anexo P).

Item 10.3

RESPOSTA:

Considerando os resultados de campo do diagnóstico do meio biótico, bem

como a fase de licenciamento prévio que se encontra o empreendimento em

tela, solicitamos que a elaboração de planos específicos, seja pela remoção de

vegetação ou para o monitoramento da fauna, esteja condicionada para fins de

obtenção de Licença de Instalação.

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Item 11

RESPOSTA:

Segue em anexo (Anexo K) as ARTs e comprovação de cadastro dos

profissionais apresentados na página 6 e 7 do presente documento.