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FACULDADE DE ARACRUZ (FAACZ) DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORLANDO VINICIUS RANGEL NUNES IMPERMEABILIZAÇÃO TÉCNICAS, MATERIAIS E CONFORTO Pesquisa apresentada ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Aracruz, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de CONFORTO AMBIENTAL. Professor: ANTÔNIO ROMERO SANT ANNA ARACRUZ 2009

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Page 1: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

FACULDADE DE ARACRUZ (FAACZ)DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ORLANDO VINICIUS RANGEL NUNES

IMPERMEABILIZAÇÃOTÉCNICAS, MATERIAIS E CONFORTO

Pesquisa apresentada ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Aracruz, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de CONFORTO AMBIENTAL.

Professor: ANTÔNIO ROMERO SANT ANNA

ARACRUZ

2009

Page 2: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

O PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO 5

AS PATOLOGIAS DA FALTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 9

UMIDADE ASCENDENTE 9

INFILTRAÇÕES E VAZAMENTOS EM LAJES 11

AS INFILTRAÇÕES E OS TRATAMENTOS 13

PAREDES 13

COBERTURA 14

FACHADAS 15

FUNDAÇÕES 17

PISCINAS 19

RESERVATÓRIOS ELEVADOS 21

SUB-SOLOS 22

CONCLUSÃO 25

ANEXOS 28

Anexo 1 - Exemplos dos problemas causados pela umidade em paredes 29

Anexo 2 - Concertando o problema de infiltração em paredes 30

Anexo 3 - Foto com efeito do tratamento a base de silicone 32

Anexo 4 - Calhas de fibrocimento recebem pintura de membrana acrílica 32

Anexo 5 - Danos na estrutura devido a patologias 33

BIBLIOGRAFIA 35

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Page 3: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

I. INTRODUÇÃO

"Impermeabilizar é o ato de isolar e proteger os materiais de uma

edificação da passagem indesejável de líquidos e vapores, mantendo assim

as condições de desempenho, habitabilidade e durabilidade de uma

construção. A condição de impermeabilizar está associada a uma pressão

limite, convencionada em ensaio específico." (NBR 9575/03)

A desfavorável luta em busca da estanqueidade em construções deu início

no período entre 3200 e 540 AC na Mesopotânea onde, Egípicios e

Babilônios construíram seus arquedutos, já pensando em como evitar a

passagem d’àgua.

Registros mais antigos constata-se que no interior das pirâmides egípcias,

existiam imagens que seriam piscinas atuais em hieróglifos. Em 2500 a.c.

a natação já era considerada atividade organizada no Egito, os Romanos

foram os primeiro a construir a piscina para natação.

A falta ou falha da impermeabilização é uma das causas de umidade no

interior dos edifícios. A água existente no solo sobe pelos capilares de

blocos e tijolos, fazendo a pintura descascar, o reboco soltar, danifica

móveis e causa doenças respiratórias em seus moradores, já que torna os

ambientes insalubres. O imóvel perde valor. No Anexo 1 um exemplo do

prob lema causado pe la umidade em paredes. Por i sso, a

impermeabilização deve ser projetada para sua durabilidade e seu o

período de vida útil previsto para a construção.

Neste contexto, os sistemas impermeabilizantes divide-se em dois tipos:

• Flexível – suporta maiores deformações sem aparecimento de fissuras.

• Rígido – a fundação não poderá possuir deformações que acarretem o

aparecimento de fissuras.

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Page 4: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Abaixo vide as características de todos os tipos de impermeabilizantes:

A impermeabilização garante a segurança, a estabilidade, a estanqueidade

e o conforto da habitação. Quanto ao conforto, a impermeabilização

garante que infiltrações torne o ambiente úmido, com goteiras, por

exemplo. Quanto a segurança e a estabilidade, a impermeabilização

garante que a água não infiltre pela estrutura da edificação, não

danificando-a. Quanto a estanqueidade, impede-se a entrada de água no

ambiente, ou seja, diminui-se a umidade e consequentemente minimiza-

se as doenças do sistema pulmonar, como bronquite, alergias, fungos e

irritações que as pessoas podem ter dentro dessa edificação.

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Page 5: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

II. O PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

A exemplo dos projetos de instalações hidráulica e elétrica, um projeto de

construção civil deve contemplar igualmente um Projeto de

Impermeabilização. O profissional encarregado de planejar a

impermeabilização deve dispor dos projetos de arquitetura e demais

projetos complementares que tenham ligação direta ou indireta com a

Impermeabilização.

O projetista de impermeabilização deve analisar os projetos básicos da

obra p rocurando ev idenc ia r as á reas que necess i tam de

impermeabilização e avaliar os tipos das estruturas, entre outros

aspectos, iniciando o estudo dos sistemas adequados para cada situação.

Devem ser disponibilizados ao projetista o Projeto de Arquitetura,

Projetos e Informações Complementares, Projeto Estrutural, Projeto de

Instalações Elétricas e Hidráulicas, Existência de pressão negativa e

Histórico da construção.

Naturalmente, é importante termos um projeto em total conformidade

com os aspectos Normativos (ABNT) e de qualidade por isto é

fundamental diferenciar o projeto básico do executivo.

O projeto básico deve compatibilizar os demais projetos da construção, de

modo a equacionar adequadamente as interferências existentes entre

todos os elementos e componentes construtivos. Pela sua característica

deve ser feito durante a etapa de coordenação geral das atividades de

projeto e deve compor os documentos do projeto básico de arquitetura,

definido na NBR 13532 ou, na ausência desse, deve compor o projeto

executivo de arquitetura.

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Page 6: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Alguns pontos que devem ser levados em consideração quanto a execução

do projeto:

1. As definições usadas nos projetos devem estar de acordo com a NBR

9575 e demais normas brasileiras;

2. Classificar os tipos de impermeabilização indicados no projeto (Rígido e

Flexível);

3. Análise e definição do tipo de substratos;

4. Análise da forma de atuação da água a qual o sistema esta sujeito e

deve apresentar estanqueidade:

• Percolação;

• Condensação;

• Umidade de solo;

• Fluidos que atuam sob pressão unilateral ou bilateral;

5.Análise do ambiente e nível de exposição:

• Variação de temperatura;

• Agressividade do ambiente;

• Ataque químico;

• Intensidade de tráfego e cargas atuantes;

• Raios solares e intempéries;

6. Movimentação da estrutura e possíveis acomodações do terreno;

7. Viabilidade de custo;

8. Compatibilização do prazo de execução e o tempo mínimo de execução

e aplicação dos tipos de impermeabilização a serem especificados.

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Page 7: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Um projeto de impermeabilização pode ser dividido em várias etapas,

desde a fase de viabilização, até o acompanhamento da obra, veja abaixo

um esquema com as sete fases de elaboração do projeto de

impermeabilização:

1. Considerado serviço essencial compreende a avaliação preliminar dos

tipos de impermeabilização viáveis de serem adotados e o estudo de

implantação do empreendimento.

2. Esta fase envolve a definição e análise da utilização das áreas a serem

impermeabilizadas, incluindo dados do comportamento estrutural,

visando identificar as interferências que ocorrerão nas áreas

impermeabilizadas, o estudo técnico e econômico para a definição dos

tipos de impermeabilização a serem adotados e a assessoria para

adoção de novas tecnologias.

3. Pode ser compreendida através da consolidação das áreas a serem

impermeabilizadas definidas na etapa anterior, seleção dos tipos a

serem utilizados e principalmente a análise da interface entre os

projetos de impermeabilização, arquitetônico, estrutural, de instalações

hidráulicas, instalações elétricas, paisagismo, ar condicionado/

ventilação mecânica e automação;

4. Esta é a fase onde deve ser apresentado o detalhamento dos tipos de

impermeabilização, os memoriais descritivos e especificações técnicas e

as planilhas com quantitativo de materiais e serviços de

impermeabilização, podem ser acrescidos opcionalmente a elaboração

de orçamento e minutas contratuais.

5. Cabem a esta fase a apresentação do projeto, programa básico de

acompanhamento dos serviços de impermeabilização e como serviços

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Page 8: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

opcionais os esclarecimentos de dúvidas e análise técnica de proposta

de fornecedores.

6. Tem o objetivo de garantir a plena compreensão e utilização das

informações de projeto e a sua correta aplicação e avaliar o

desempenho do projeto em execução. As principais etapas

compreendem essenciais são a análise de soluções alternativas e a

alterações de projeto.

Como serviços opcionais podem ser acordados:

• Acompanhamento técnico da obra;

• Orientação sobre procedimentos de execução;

• Recebimento dos serviços de impermeabilização;

• Desenhos “As.Built”;

• Acompanhamento dos ensaios de materiais de impermeabilização;

• Acompanhamento dos recebimentos de materiais de

impermeabilização na obra;

• Preparação de manual de utilização e manutenção das áreas

impermeabilizadas;

• Manual do proprietário;

7. No pós entrega da obra é considerada de serviço opcional, envolve

coordenar o processo de avaliação e retroalimentação do processo de

projeto e seus diversos agentes do empreendimento, com objetivo de

gerar ações para melhoria em todos os níveis e atividades envolvidas.

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Page 9: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

III.AS PATOLOGIAS DA FALTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

O homem vem evoluindo as técnicas construtivas ao longo dos tempos,

visando sempre atender suas necessidades e desejos e desde os

primórdios da construção um inimigo constante tem sido a água, seja na

fase de construção ou durante toda sua vida útil da edificação.

O desempenho de uma construção está diretamente ligada a longevidade

da mesma, e a umidade indesejada presentes nestas construções são um

dos elementos que podem gerar patologias capazes de reduzir a vida útil

ou prejudicar o conforto dos usuários.

Nas edificações os defeitos mais comuns decorrentes da penetração de

água sob a forma líquida ou vapor, podem variar de bolhas e manchas

nas paredes até problemas de ordem estrutural, comprometendo a

segurança e a estabilidade das construções e até a saúde das pessoas.

A incidência de cada uma delas varia de acordo com cada tipo de obra ou

mesmo da região geográfica, entretanto as mais comuns são:

1. UMIDADE ASCENDENTE

A umidade ascendente é uma das patologias mais comuns nas edificações

e é causada pela umidade proveniente do solo, que danifica os rodapés

das paredes quando a estrutura apresenta os seguintes problemas: falta

de impermeabilização na fundação ou utilização inadequada do sistema

impermeabilizante, aliada a presença de umidade no solo.

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O processo se dá pelo fenômeno da capilaridade, ou seja, a água sobe

pela parede através de pequenos canais que existem nos materiais

constituintes da parede como o concreto, argamassas e alvenaria.

Dependendo de vários fatores como quantidade de água presente no solo,

diâmetro dos capilares entre outros, a umidade pode atingir facilmente

1,50 m do chão. Desta forma quando a água atinge a alvenaria ela

atua atrás da tinta criando bolhas e deteriorando o reboco.

Existem vários produtos para impermeabilização de alicerces/baldrames

para evitar que a umidade por capilaridade chegue a alvenaria, dentre

eles podemos destacar: Emulsões asfálticas ou acrílicas, soluções

asfálticas, argamassa polimérica, aditivos impermeabilizantes, mantas

asfálticas coladas a frio ou com auxílio de maçarico, dentre outros. Todos

os sistemas descritos anteriormente podem ser utilizados na fase da

construção, ou seja, quando ainda não se iniciou a alvenaria.

A diferença básica entre eles se encontra na flexibilidade, e na forma de

aplicação, veja:

Os flexíveis como emulsões asfálticas ou acrílicas, soluções asfálticas,

mantas asfálticas coladas a frio ou com auxílio de maçarico possuem a

vantagem de absorverem possíveis deformações no alicerce sem o

aparecimento de fissuras.

Os moldados “in loco” como Emulsões asfálticas ou acrílicas, soluções

asfálticas, argamassa polimérica, aditivos impermeabilizantes, tem a

vantagem de não possuírem emendas e geralmente são aplicados a frio.

Os pré-moldados como mantas asfálticas coladas a frio ou com auxílio

de maçarico possuem a vantagem na uniformidade de espessura e

velocidade de aplicação.

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Entretanto no caso de já existir a patologia, o tratamento se restringe a

alguns sistemas impermeabilizantes, que suportem a pressão que atua

atrás do sistema (pressões negativas). Alguns sistemas utilizados são as

argamassas poliméricas, cristalizantes, etc. Esta solução pode não ser

suficiente, pois como a água ficará atrás do impermeabilizante ela poderá

“correr” para outra parede que não apresentava o problema, ou então

subir um pouco mais do que o impermeabilizante danificando a parede.

Desta forma fica evidente a necessidade da prevenção.

2. INFILTRAÇÕES E VAZAMENTOS EM LAJES

A origem desta patologia é a falta de impermeabilização principalmente

aliado a crença de que um concreto “forte” é suficiente para barrar a

água, ou o uso de técnicas/sistemas impermeabilizantes inadequados.

A importância da impermeabilização de lajes vai além da estética ou do

desconforto das goteiras, pois, uma estrutura de concreto armado foi

projetada para unir características importantes dos dois materiais, a

resistência a tração do aço e a resistência a compressão do concreto,

quando se permite a passagem de água através da peça de concreto

podem ocorrer danos as armaduras, comprometendo o desempenho da

mesma.

O resultado é a perda da secção das armaduras levando ao colapso da

estrutura, facilmente observado em quedas de marquises, que dependem

sobremaneira das características de resistência a tração do aço. Vide

Anexo 5.

Partindo do principio que uma laje se deforma tanto em função do

gradiente térmico quanto das cargas e vãos envolvidos, não devemos

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Page 12: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

jamais utilizar impermeabilizantes rígidos em tais estruturas. Portanto, a

correta impermeabilização deste tipo de estrutura deve ser feita com

sistemas flexíveis, tais sistemas podem ser Emulsões asfálticas ou

acrílicas, soluções asfálticas, asfaltos moldados “in loco” a quente, mantas

e etc.

Os sistemas pré-fabricados como as mantas asfálticas se destacam por

possuir, como dito anteriormene, espessura constante, boa velocidade de

execução em grandes panos de laje e alta resistência a tração.

Os sistemas moldados “in loco” possuem a vantagem de não

apresentar emendas, conforme dito anteriormente, e ter boa velocidade

de execução em áreas com muitos recortes, como em banheiros.

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Page 13: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

IV. AS INFILTRAÇÕES E OS TRATAMENTOS

1. PAREDES

As paredes são os principais elementos de uma edificação com problemas

de infiltração, sua causa é diversa, e na maioria das vezes, na remoção do

revestimento até atingira alvenaria, é a única solução. Vide Anexo 2.

Depois da remoção fecha-se as possíveis "bicheiras" surgidas. A

impermeabilização consiste na aplicação do sistema Argamassa Polimérica

que é um revestimento bi-componente composto por pó e líquido. O pó é

um cimento modificado e o líquido um polímero. Aplica-se na forma de

pintura, com brocha ou trincha, em demãos cruzadas em intervalos de 6h

entre demãos. Umedecer o substrato previamente. Vide Anexo 2.

O tratamento deve avançar no piso conforme Anexo 2 para evitar

infiltração na emenda.

Após a secagem, faz-se chapisco com argamassa de uma parte de

cimento e três de areia, amolentado com solução de uma parte de adesivo

para duas partes de água. A areia deve ser de média para grossa.

Paredes de encosta também devem ser tratadas sempre que possível do

lado em que a água exerce pressão e prevendo drenagem para que a

água siga seu curso natural. Vide Anexo 2.

Em casos de paredes de encostas, conforme a NBR 9575 –

Impermeabilização – Seleção e Projeto, pode-se trata com Manta

Asfáltica, Argamassa polimérica ou Argamassa com aditivo hidrófugo.

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2. COBERTURA

A cobertura tem por finalidade principal proteger a estrutura contra as

intempéries e deve possuir propriedades isolantes. Para tanto utiliza as

Sub-coberturas que evitam infiltrações e proporcionam isolação térmica.

O sistema de captação de águas é composto pelos elementos utilizados na

coleta e condução de águas. Correspondem a calhas, beiral, platibanda,

condutores, rufos, bandeja, curvas e funis. Os materiais mais utilizados

para confeccionar estes elementos são cobre, ferro galvanizado (chapas) e

o cimento amianto.

A questão é que todo telhado vaza e todo esse sonho pode virar pesadelo.

Para manter a estanqueidade de todo o conjunto, é necessário uma série

de serviços.

A telhas devem ser tratadas para não absorver água. O mercado dispõe

das resinas e dos silicones. A resinas criam filme e alteram o substrato

enquanto os silicones não alteram a aparência do material. A base deve

estar limpa, seca e porosa. As resinas são aplicadas com trincha e os

silicones com trincha ou pulverizador de baixa pressão. Vide Anexo 3.

Calhas metálicas devem ser tratadas com solução asfáltica para evitar

oxidação. Calhas e rufos devem estar perfeitamente aderidos e para tanto

pode-se utilizar selantes. As superfícies devem estar limpas, secas,

isentas de pó e óleo. Vide Anexo 4.

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3. FACHADAS

A fachada dos edifícios além de desempenharem um papel estético possui

a importante função de vedação. Via de regra a fachada é constituída por

argamassas que tem o papel de corrigir pequenas imperfeições, servir de

base para outros acabamentos, realizar a interface entre outros elementos

da fachada, de vedação acústica e estanqueidade.

Dentre as funções apresentadas acima podemos destacar a estanqueidade

que a fachada deve possuir, tal estanqueidade é garantida pelo

revestimento em conjunto com a pintura ou demais acabamentos.

As paredes dos edifícios expostas a constantes chuvas, vento, sol, gases,

necessitam de cuidados especiais, pois tais elementos penetram em

possíveis falhas ocasionadas por erros no projeto de fachada, falta de

manutenção, comportamento não previsto da estrutura e etc.

Por esta razão a ocorrência de paredes úmidas com infiltrações severas é

frequente, sendo sua consequência a formação de mofo, apodrecimento

de armários embutidos, estragos em quadros de pintura e etc.

Se os problemas forem previstos em projeto é possível eliminá-los pela

raiz, ou seja, e possível ter uma fachada totalmente estanque. Dentre os

cuidados necessários podemos destacar alguns como:

- Cuidados na dosagem do traço da argamassa;

- Atenção aos horários e condições climáticas para rebocar e sarrafear a

fachada;

- Previsão de pingadeiras;

- Atenção a juntas de dilatação;

- Realização de cura adequada;

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- Atenção ao modulo de elasticidade da argamassa;

- Atenção ao calafetamento de esquadrias, ar condicionado e etc.

- Compatibilização da estrutura com os painéis de fechamento (ex:

concreto e alvenaria);

- Deformações excessivas da estrutura;

- Ocorrência de desmoldantes, óleos e etc;

- Qualidade da pintura;

A pintura externa de uma edificação tem, além da função decorativa, a de

evitar a penetração da água. A inobservância dos cuidados acima acarreta

em falhas no revestimento que irão maximizar a penetração de fluídos

pela fachada, dentre estas falhas podemos destacar as mais comuns como

fissuras por retração e fissuras entre os painéis de vedação e a estrutura.

Através destas fissuras a água penetra, por absorção capilar, tal força de

sucção, que é a causa do aparecimento de umidade nas superfícies

internas das paredes expostas e consequentemente traz graves problemas

nas paredes altas das edificações. Lembrando que a água penetra sempre

nos poros, nas fissuras, nas saliências e prossegue, por capilaridade, o

seu caminho.

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Page 17: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

4. FUNDAÇÕES

Para uma construção a água pode ser causadora de prejuizos e problemas

quando em contato com locais onde não deveriam. Em casos de

fundações, quando impermeabilizadas incorretamente pode ocasionar uma

série de conseqüências negativas, como a umidade nos revestimentos

internos que começam a desagregar, ou em piso com umidade

ascendente. Além dos desconfortos, podem causar sérios danos

estruturais e até problemas de saúde.

As vigas baldrames expostas à umidade do solo com a impermeabilização

incorreta pode ocorrer a umidade ascendente, ou seja, a água sobe pelo

concreto e alvenaria. Para que não ocorra problemas na obra é de

extrema importância a especificação de um sistema impermeabilizante

rígida / flexível que comprova a eficiência e se atenta para os detalhes de

aplicação.

Os sistemas impermeabilizantes mais utilizados em fundações são:

✔ Argamassas Poliméricas;

✔ Membranas de Polímeros;

✔ Cristalizantes;

✔ Mantas asfálticas aplicadas a quente ou a frio;

✔ Emulsões Asfáticas;

✔ Soluções Asfálticas;

✔ Emulsões Asfálticas.

Quanto a escolha do sistema de impermeabilização, para qualquer

situação, não se pode frisar apenas em aspectos econômicos. Depois da

obra concluída acentua-se os elementos que na maioria das vezes ficam

enterrados e dificultam ações técnicas e operacionais para correção de

falhas.17

Page 18: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Você deve estar se perguntando: Como Preparar a Superficie?

Desta forma o primeiro passo seria a regularização da superfície,

deixando-a limpa e seca para a fase posterior da imprimação. Para um

resultado positivo recomenda-se a utilização de argamassa de areia,

cimento e, aditivos de base acrílica / PVA em traço compatível com as

condições de aplicação.

Para aplicar, dependendo do sistema, existe formas específicas de

aplicação, podendo utilizar em pré moldados ou in loco.

O sistema pré moldado poderá receber aplicação a quente, a frio ou

dispostos sobre as vigas baldrames. Já o sistema in loco é aplicado em

forma de pintura, em demãos cruzadas, respeitando o consumo técnico de

aplicação do fabricante.

Algumas vezes nos deparamos com um problema já instalado, e nossa

tarefa é corrigi-lo, desta forma, utilizamos algumas das técnicas elencadas

baixo, cada uma atende a uma necessidade diferente:

1) Sistema rígido ou flexível para corrigir o desvio.

2) Remover o acabamento ate chegar ao substrato firme para uma

perfeita aderência.

3) Escolhido o melhor sistema, fazer sua aplicação na superfície

horizontal / vertical. (Horizontal – Toda área "recomendada" / ou 1,50 m

da alvenaria) (Vertical – Subir a impermeabilização 0,50 mts acima da

marca úmida apresentada).

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Page 19: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

5. PISCINAS

No Japão há evidências de piscinas com mais de 2000 anos, entretanto,

as piscinas somente tornaram-se populares na metade do século XIX. Em

1837, foram construídas seis piscinas com plataforma de mergulho na

Inglaterra.

Fato importante para a história das piscinas no Brasil, foi à inauguração

em 1919, no Fluminense, no Rio de Janeiro da maior piscina coberta da

América Latina.

Nos dias atuais, apesar de um grande avanço tecnológico, devemos ter

em mente que a “IMPERMEABILIZAÇÃO” é uma necessidade e alguns

conceitos devem ser observados.

Alguns princípios devem ser seguidos antes da escolha do produto e

construção de piscinas:

• Uma impermeabilização não dará resistência à estrutura. Em caso de

aparecimento de fissuras na estrutura, a argamassa também fissurará,

devendo esta ser preenchida com um selante elástico (de base

poliuretano) e não com argamassa (material rígido), evitando o

aparecimento de novas fissuras;

• Em uma obra nova assegure o melhor concreto possível (qualificação da

base).No reparo das áreas ‘brocadas’, retire todo o material solto até

alcançar a superfície resistente, preenchendo-as com material

compatível com as características da base (resistência e aderência);

• Tratamento das tubulações passantes (interface com a base);

• Tenha certeza de que a estrutura foi concebida para o que se destina

(armazenamento de água);

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Page 20: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

• Não há substituto para uma boa mão-de-obra. O cuidado e a observação

constante das instruções de serviço são indispensáveis para qualquer

obra de qualidade;

• Não há métodos / produto multifuncionais para resolver todos os

problemas. Determine o melhor e mais econômico, dependendo das

condições da obra;

• Concreto com consumo mínimo de cimento de 350Kg / m³ e A/C não

superior a 0,5 e argamassa de cimento e areia lavada, sem adição de

cal.

Mesmo tomando todos os cuidados, normalmente, as piscinas tem uma

vida útil pequena, duram um intervalo de tempo variando de 5 a 10 anos,

conforme o sistema adotado, tipo e localização da obra, custos de

execução, etc. Conforme experiência, um Sistema de Impermeabilização

com duração de 20 anos, é considerado muito bom.

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Page 21: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

6. RESERVATÓRIOS ELEVADOS

A perda de água tratada nas cidades brasileiras representa hoje um custo

elevado, tanto monetário quanto social. Sabemos que o racionamento de

água é um problema que afeta a todos, principalmente as classes menos

favorecidas. Do ponto de vista de engenharia, a água perdida nos

reservatórios e caixas d’água muitas vezes percolam de maneira

indesejada reduzindo a vida útil das estruturas de sustentação do próprio

reservatório ou edificações vizinhas. Assim sendo, o custo de recuperação

estrutural se soma ao custo da água tratada que é perdida, aumentando o

prejuízo para as empresas de Saneamento e Autarquias Municipais.

Reservatórios elevados requerem necessariamente ser impermeabilizados

com sistemas flexíveis, esta necessidade provém das movimentações que

tais estruturas sofrem seja em função de cargas ou oscilações térmicas.

O processo começa pela escolha do sistema impermeabilizante que já

sabemos ser flexível, entretanto temos diversas opções como mantas

asfálticas ou resinas termoplásticas. Ambos os sistemas não alteram a

potabilidade da água.

Nos dois casos a superfície deve estar limpa, seca e regularizada, sem

partes soltas, sem falhas de concretagem, quinas vivas, juntas de

alvenaria, argamassas, óleos ou desformantes. Caso seja necessária a

regularização deve ser executada com argamassa de areia, cimento e

aditivos em traço compatível com as condições de aplicação. Os sistemas

devem ser executados por profissionais qualificados.

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Page 22: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

7. SUB-SOLOS

O espaço do subsolo é importante, necessário e imprescindível para um

edifício em qualquer centro urbano ou industrial, seja para atender a

posturas do código de obras às vagas de garagem, viabilizar

comercialmente um empreendimento, permitir armazenamento de

produtos e operação de equipamentos, etc.

Para conseguirmos estanqueidade do subsolo, precisamos avaliar o que

segue:

• Devemos conhecer o tipo de estrutura a ser impermeabilizada, como por

exemplo, paredes diafragma, paredes pré-moldadas, paredes em

concreto convencional, piso em laje de subpressão, etc, pois estas

variáveis interferem na escolha do tipo de impermeabilização.

• A utilização da estrutura deve ser do conhecimento do projetista de

impermeabilização, tanto para prever as cargas atuantes, como para

dimensionar a exigência de desempenho da impermeabilização.

Exemplo: subsolo usado para estoque de produtos, estacionamento,

serviços.

• As cargas atuantes e o tipo de estrutura poderão indicar uma

deformação que poderá exigir maior resistência mecanica, levando-os a

indicar um produto de melhores características para obter um

desempenho adequado.

• Pressão hidrostática negativa: quando atua no sentido oposto ao da

impermeabilização (ex: subsolo com influência de lençol freático e

impermeabilização efetuada pelo lado interno).

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• Água sob pressão bilateral: Ex: subsolo com parede de piscina sujeita a

influência do lençol freático. Nestes casos, a impermeabilização deve

resistir tanto a influência de pressão hidrostática negativa do lençol

freático, quanto a pressão positiva da água armazenada no seu interior,

atuando concomitantemente, ou de forma independente.

• Umidade do solo: atua sem influência de pressão, atuando por contato

ou na forma de vapor, é o caso de subsolo sem ação de lençol freático.

Deve-se prestar atenção ao se especif icar um sistema de

impermeabilização para umidade de solo ou água em forma de vapor,

pois alguns materiais são impermeáveis a água na forma líquida, mas

tem alta permeabilidade a passagem de água em forma de vapor. Ex:

argamassa com hidrófugo.

Existem no mercado brasileiro, diversos materiais impermeabilizantes, de

composição química, propriedades, medotologia de aplicação e

desempenho distintos, que necessitam ser analisados com critério, para a

escolha adequada, considerando-se a necessidade de cada caso.

Discrimino abaixo os materiais impermeabilizantes e algumas de suas

características principais, dando maior ênfase aos de maior consumo e de

domínio das técnicas de aplicação, para o sub-solo.

Cimentos cristalizantes - São desenvolvidos a partir de cimentos e

aditivos químicos minerais, que possuem características de pequena

penetração osmótica nos capilares do concreto (ou outro material poroso),

previamente saturado com água, cristalizando e obturando os poros do

substrato.

São impermeabilizantes rígidos e não devem ser utilizadas em estruturas

sujeita a fissuração. Dependendo do tipo, são utilizados contra umidade

23

Page 24: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

do solo, pressão hidrostática positiva e negativa. Sua maior aplicação é

em subsolos, cortinas, reservatórios enterrados.

Cimentos modificados com polímeros - São produtos compostos de

cimento, aditivos químicos e polímeros, possuindo boa impermeabilidade,

aderência e resistência mecânica.

Possuem alguma flexibilidade e permitem a incorporação de armaduras de

tela de nylon ou poliéster para aplicação como reforços em áreas críticas.

Sua principal aplicação é impermeabilização de reservatórios, subsolos,

cortinas, poços de elevadores e pisos frios, sujeitos a umidade do solo,

pressão hidrostática positiva e negativa (lençol freático).

Mantas asfálticas - Manta asfáltica produzida a partir da modificação

física do asfalto com polímeros plastoméricos (PL) ou elastoméricos (EL),

estruturada com não-tecido de filamentos contínuos de poliéster

previamente estabilizado. Disponível nas espessuras de 3, 4 e 5 mm.

Possuem flexibilidade e suportam as deformações previstas em estruturas

de paredes de subsolo, para aplicação do lado externo, sujeitas ou não à

ação de lençol freático, liberando a parte interna das paredes para fixação

de equipamentos, prateleiras, obras de arte, etc.

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Page 25: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

CONCLUSÃO

Antes de atacarmos um problema devemos conhecer suas causas. Do

contrário, estaremos “mascarando” problemas que poderão surgir no

futuro.

O sucesso da impermeabilização depende de um projeto de

impermeabilização bem detalhado, contemplando o conjunto e todas suas

interferências. A mão de obra deve ser criteriosa, prestando atenção a

todos os detalhes descritos pelo fabricante e conhecimento dos

procedimentos construtivos bem como dos materiais. A NBR 9574 –

Execução de impermeabilização descreve os passos de cada sistema.

Em casos em que a impermeabilização deve obter uma atenção mais

intensa, deve-se executar um projeto de impermeabilização que definirá

qual sistema é o mais adequado em função da pressão d’água existente e

demais característ icas da obra. Para tanto, a NBR 9575 -

Impermeabilização – Seleção e Projeto deve ser consultada.

Muitos são os que perdem com o negligenciamento das técnicas de

impermeabilização. Veja:

"Perdem todos os envolvidos na cadeia da construção, do fabricante de

produtos que tem dificuldades em convencer a real necessidade de

impermeabilizar, ao cliente que passa a conviver com um problema crônico,

passando pelo construtor que perde credibilidade ao entregar um imóvel com

defeito.

Qual seria a imagem de uma empresa que vende um carro novo que quando

chove entra água?

Com certeza de grande descrédito e revolta, então porque não se dá a

importância devida a este item imprescindível?

Sob o ponto de vista de durabilidade as preocupações do setor refletem em

uma norma voltada a garantir o desempenho das edificações."

Revista Téchne. As patologias mais comuns. Publicação de: 25/03/2009.

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Page 26: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Os erros mais comuns durante a impermeabilização das fundações, são:

• Falha na preparação da superfície;

• Escolha do sistema inadequado;

• A falta de observação das instruções do fabricante no momento de

preparação do produto, como adicionar água sem necessidade, não

homogeneizar adequadamente, não seguir a proporção adequada dos

produtos constituintes etc;

• A falsa ideia que o impermeabilizante é uma pintura, ou seja, a fundação

atingiu uma coloração é suficiente, sem preocupação com a espessura;

• Consumos muito abaixo da recomendação do fabricante;

• Tempos de cura em desacordo com as instruções do produto;

• Falhas nas emendas do sistema pré-moldados;

• Falta de cuidado com as vigas impermeabilizada, o que acarreta em

furos que comprometem a estanqueidade;

• O descuido com o nível do contrapiso, que em alguns casos tem o

arremate acima do nível da viga baldrame impermeabilizada,

favorecendo a passagem da umidade do contrapiso para parede sem

passar pela viga.

Com certeza, a impermeabilização, este é um dos itens que mais

proporciona discussões técnicas e jurídicas, face ao desconhecimento

generalizado dos usuários. Construtores e até mesmo Engenheiros, que,

ao primeiro vestígio de vazamento em uma área impermeabilizada,

responsabiliza imediatamente o sistema de impermeabilização, sem

verificar previamente, mesmo que de maneira superficial, outros pontos

suscetíveis a passagem de água, tais como: a instalação hidráulica,

fissuras, etc.

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Page 27: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Devemos nos atentar que esta perícia, se feita de maneira minuciosa,

detectará a origem dos problemas, dando-nos subsídios para a resolução

final.

Nos dias de hoje, onde os investimentos em manutenção são cada vez

menores, nos deparamos quase sempre com “soluções” de custo muito

baixo, que normalmente nos proporcionam conseqüências desastrosas e

aí, o barato sai caro.

Visando o trinômio “Qualidade, Economia e Segurança”; hoje, quase que

inatingível, considerando como pedra basilar em impermeabilização uma

especificação criteriosa, com os detalhamentos necessários a uma boa

execução; de forma, a que a escolha do sistema, bem como do produto a

ser empregado, unido a uma mão de obra qualificada, promova o sucesso

desejado.

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Page 28: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

ANEXOS

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Page 29: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Anexo 1 - Exemplos dos problemas causados pela umidade em paredes

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Anexo 2 - Concertando o problema de infiltração em paredes

Remoção do revestimento

Aplicação do sistema Argamassa Polimérica

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Page 31: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Esquema de tratamento realizado também no piso

Tratamento de impermeabilização externo à parede

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Page 32: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Anexo 3 - Foto com efeito do tratamento a base de silicone

Anexo 4 - Calhas de fibrocimento recebem pintura de membrana acrílica

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Page 33: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Anexo 5 - Danos na estrutura devido a patologias

Corrosão da armadura devido a percolação.

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Page 34: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

Armadura exposta por falha na impermeabilização.

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Page 35: Conf Amb - Trabalho - Impermeabilização - Escrito

BIBLIOGRAFIA

Revista Equipe de Obra. Impermeabilização com Mantas Asfálticas.

Publicação de: 17/04/2009.

Revista Téchne. Tratamento de paredes com umidade. Publicação de:

31/03/2009.

Revista Téchne. Impermeabilização de telhados. Publicação de:

31/03/2009.

Revista Téchne. As patologias mais comuns. Publicação de:

25/03/2009.

Revista Téchne. Impermeabilização x Fachadas. Publicação de:

17/04/2009.

Revista Téchne. Sistemas impermeabilizantes x Fundação. Publicação

de: 17/04/2009.

Revista Téchne. Tratamento Recomendado para Impermeabilização

de Piscinas. Publicação de: 17/04/2009.

Revista Téchne. Sistemas impermeabilizantes x Subsolos. Publicação

de: 17/04/2009.

Revista Téchne. A importância do projeto de impermeabilização.

Publicação de: 17/04/2009.

YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 6 ed. Editora SindusCon.

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