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INTRODUÇÃO:
INTERAÇÃO HUMANO-
COMPUTADOR
Aula 7TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO
Marcelo Henrique dos Santos
Marcelo Henrique dos Santos
Mestrado em Educação (em andamento)
MBA em Negócios em Mídias DigitaisMBA em Marketing e Vendas
Especialista em games : Produção e ProgramaçãoBacharel em Sistema de Informação
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO
Marcelo Henrique dos Santos
Cognição Reflexiva
Envolve pensar, comparar e tomar decisões;
Promove novas idéias e a criatividade;
EX: Perceber, aprender, escrever um livro, etc.
Caract. Métodos de
Avaliação de Interfaces
Etapa do Ciclo de
VidaColeta de Dados Tipos de Dados Tipos de Análise
• Formativas
• Somativas
• Opinião dos usuários
• Observação de usuários
• Registro de Uso
• Quantitativos
• Qualitativos
• Preditiva
• Interpretativa
TIPO DE ANÁLISEPreditiva
Ao analisarem os dados especialistas tentam prever osproblemas a serem enfrentados pelo usuário.
Pode ser realizada através de uma inspeção dainterface ou em função de técnicas de modelagem.
TIPO DE ANÁLISEInterpretativa ou Experimental
Ao analisarem os dados coletados os especialistas procuram
explicar os fenômenos que ocorreram durante a interação do
usuário com o sistema.
São consideradas interpretativas quando realizadas em
ambientes naturais sem a interferência dos observadores
nas atividades normais do usuário.
Quando realizadas em ambientes controláveis
(laboratórios) são denominadas experimentais.
Cognição Reflexiva
Envolve pensar, comparar e tomar decisões;
Promove novas idéias e a criatividade;
EX: Perceber, aprender, escrever um livro, etc.
Métodos de Avaliação
de Interfaces
Analíticos
Empíricos
• Heurísticas
• Percurso
Cognitivo
•
• Testes de laboratório
Preparação: objetivo da avaliação,
seleção de tarefas, seleção de usuários,
material para teste e execução do teste
piloto
Execução: ambiente de teste, questões
éticas, deixando o usuário a vontade,
aplicação de testes e análise de dados
coletados.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ANALÍTICOS
Aqueles em que avaliadores inspecionam ou examinam aspectos deuma interface de acordo com aspectos relacionados a usabilidade.
Avaliadores podem ser especialistas em usabilidade, consultores dedesenvolvimento de SW especializado em determinado estilo deinterface ou usuários finais conhecedores do domínio e da tarefa.
Tem por objetivo:
Identificação de problemas de usabilidade
Seleção de problemas a serem corrigidos
Tipos de conhecimentos envolvidos em uma inspeção analítica:
Conhecimento sobre o domínio; Conhecimento e experiência no projeto e avaliação de interfaces Experiência para realizar um tipo de avaliação específico
Perfis de Avaliadores:
Ideal: possui experiência tanto nos processos e nos princípios de usabilidadequanto nos processos e aspectos relevantes do domínio.
Desejável: especialista em IHC. Conhece o processo de avaliação, bem como osprincípios e diretrizes relevantes. Capaz de aprender o suficiente do domínio paraselecionar as tarefas que devem ser realizadas.
Menos desejável: especialista no domínio e estuda princípios de interface
Menos desejável ainda: membro da equipe de desenvolvimento (tem dificuldadede enxergar o ponto de vista de um usuário comum)
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ANALÍTICOS
Cognição Reflexiva
Envolve pensar, comparar e tomar decisões;
Promove novas idéias e a criatividade;
EX: Perceber, aprender, escrever um livro, etc.
Métodos de
Avaliação de
Interfaces
Analíticos
Empíricos
• Heurísticas
• Percurso Cognitivo
•
• Testes de laboratório
Preparação: objetivo da avaliação, seleção
de tarefas, seleção de usuários, material para
teste e execução do teste piloto
Execução: ambiente de teste, questões
éticas, deixando o usuário a vontade, aplicação
de testes e análise de dados coletados.
Método analítico de avaliação que visa identificar problemas deusabilidade conforme um conjunto de heurísticas ou diretrizes(guidelines).
Se baseia nas melhores praticas definidas por especialistasexperientes e especialistas em IHC.
Não envolve usuários.
Recomenda-se que 3 a 5 especialistas realizem a avaliação.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ANALÍTICOS
HEURÍSTICAS
Sessões curtas (1 a 2 horas) Especialistas julgam a conformidade da interface com um determinado
conjunto de heurísticas Anotação de problemas encontrados e sua localização Julgamento da gravidade do problema encontrado. Elaboração de relatório individual com o resultado da avaliação e
comentários adicionais
Consolidação da avaliação de especialistas. Julgamento consolidado de especialistas Relatório unificado de problemas de usabilidade
Seleção dos problemas a serem corrigidos
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
HEURÍSTICA
Descrevem as propriedades que devem ocorrer em
sistemas de alta usabilidade
(1)Visibilidade do status do sistema: O sistema
precisa manter os usuários informados sobre o que
está acontecendo, fornecendo um feedback
adequado dentro de um tempo razoável.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(2) Correspondência do sistema com o mundo
real: Sistema precisa falar a linguagem do usuário,
com palavras, frases e conceitos familiares ao
usuário, ao invés de termos orientados ao sistema.
Seguir convenções do mundo real, fazendo com que
a informação apareça numa ordem natural e lógica.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(3) Controle de liberdade do usuário: Usuários
freqüentemente escolhem por engano funções do
sistema e precisam ter saídas claras de emergência
para sair do estado indesejado sem ter que percorrer
um extenso diálogo. Prover funções desfazer e refazer.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(4) Consistência e padronização: Fale a mesma
língua o tempo todo, e nunca identifique uma mesma
ação com ícones ou palavras diferentes. Trate coisas
similares, da mesma maneira, facilitando a identificação
do usuário.Usuários não precisam adivinhar que
diferentes palavras, situações ou ações significam a
mesma coisa.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(5) Prevenção de erros: Na tradução livre das
palavras do próprio Nielsen “Ainda melhor que uma
boa mensagem de erro é um design cuidadoso que
possa prevenir esses erros”. Por exemplo, ações
definitivas, como deleções ou solicitações podem vir
acompanhadas de um checkbox ou uma mensagem
de confirmação
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(6) Ajuda aos usuário a reconhecer, diagnosticar e
se recuperar de erros: As mensagens de erro do
sistema devem possuir uma redação simples e clara
que ao invés de intimidar o usuário com o erro,
indique uma saída construtiva ou possível solução.
As mensagem de erro devem ser expressas em
linguagem clara, sem códigos indicando
precisamente o problema.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(7) Reconhecimento em vez de memorização:
Evite acionar a memória do usuário o tempo inteiro,
fazendo com que cada ação precise ser revista
mentalmente antes de ser executada. Permita que a
interface ofereça ajuda contextual, e informações
capazes de orientar as ações do usuário - ou seja -
que o sistema dialogue com o usuário. O usuário não
deve ter que lembrar informação de uma parte para
outra do diálogo.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(8) Flexibilidade e eficiência de uso: O sistema
precisa ser fácil para usuários leigos, mas flexível o
bastante para se tornar ágil à usuários avançados.
Essa flexibilidade pode ser conseguida com a
permissão de teclas de atalhos, por exemplo. No
caso de websites, uso de máscaras e navegação
com tab em formulários são outros exemplos.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(9) Design estético e minimalista: Evite que os
textos e o design fale mais do que o usuário necessita
saber. Os “diálogos” do sistema precisam ser simples,
diretos e naturais, presentes nos momentos em que
são necessários. Os diálogos não devem conter
informação irrelevante ou raramente necessárias.
Qualquer unidade de informação extra no diálogo irá
competir com unidades relevantes e diminuir sua
visibilidade relativa.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
(10) Ajuda e documentação: Um bom design deveria
evitar ao máximo à necessidade de ajuda na utilização
do sistema. Ainda assim, um bom conjunto de
documentação e ajuda deve ser utilizado para orientar
o usuário em caso de dúvida. Deve ser visível,
facilmente acessada, focalizadas na tarefa do usuário
e não muito extensa. Dica: oferecer uma ferramenta
de busca na ajuda.
HEURÍSTICAS - NIELSEN
Para cada heurística violada deve-se definir a sua localização nainterface e a gravidade do mesmo.
O problema pode estar:
Em um único local na interface;
Em dois ou mais locais da interface, casualmente,
Na estrutura geral da interface de forma sistemática,
Pode ser algo que não está lá, ou seja, precisa ser incluído nainterface
Quanto a gravidade (severidade do problema):
Frequência com que o problema ocorre (comum ou raro)
Impacto do problema (de fácil ou difícil superação para ousuário)
Persistência do problema (problema que ocorre apenas uma veze facilmente superado pelo usuário ou problema que ocorrediversas vezes e usuários se sentem incomodas pelo problema
HEURÍSTICAS – NIELSEN
Identificação de Problemas
Defina a gravidade através de escalas de erro :
Nível 0: Não é encarado necessariamente como um problema de usabilidade.
Nível 1: Problema estético que não tem necessidade de ser corrigido (só se houver tempo e recurso disp.)
Nível 2: Pequeno problema com baixa prioridade na correção.
Nível 3: Problema com alta prioridade de correção.
Nível 4: Catástrofe de usabilidade, ou seja, o produto só será liberado se a correção for feita.
HEURÍSTICAS – NIELSEN
Identificação de Problemas
O relatório das violações de heurística vai ficar similar à
tabela abaixo:
HEURÍSTICAS – NIELSEN
Identificação de Problemas
Para cada heurística (Nielsen) construa questõesque possam avaliá-la.
Atenção, cada questão deve servir para avaliaruma heurística.
Há heurísticas que necessitam de mais de umaquestão para ser avaliada.
EXERCÍCIOS DE REVISÃO Avaliação Heurística
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BIBLIOGRAFIA
LEITE, Jair C. Seminário do grupo de pesquisa em IHC doDIMAp-UFRN.
SANTOS, Cristina Paludo. Avaliação de Interfaces:Conceitos eMétodos. Material adaptado do Laboratório deUtilizabilidade da Informática – UFSC.