introduÇÃo - colÉgio agrÍcola de foz do iguaÇu...Áreas de administração escolar e operação...
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2015
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Sumário
PREÂMBULO ............................................................................................................................... 6
CAPÍTULO I IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA ............................. 7
CAPÍTULO II .............................................................................................................................. 7
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS ........................................................................................ 7
CAPÍTULO I ............................................................................................................................... 8
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ........................................................ 8
SEÇÃO I ...................................................................................................................................... 8
DO CONSELHO ESCOLAR ...................................................................................................... 8
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 9
DA EQUIPE DE DIREÇÃO ....................................................................................................... 9
SEÇÃO III ................................................................................................................................. 13
DO CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................. 14
SEÇÃO V .................................................................................................................................. 15
DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................................................... 15
SEÇÃO VI ................................................................................................................................. 19
DAS COORDENAÇÕES .......................................................................................................... 19
SEÇÃO VII ............................................................................................................................... 23
DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO ............................................................................ 23
SEÇÃO VIII .............................................................................................................................. 24
DA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO .......................................................................... 24
DA EQUIPE DOCENTE .......................................................................................................... 25
SEÇÃO X .................................................................................................................................. 27
SEÇÃO XI ................................................................................................................................. 32
SEÇÃO XII ............................................................................................................................... 38
DA UNIDADE DIDÁTICO-PRODUTIVA ............................................................................. 38
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO/PEDAGÓGICA ................................................................... 40
Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica ....................................................... 40
Dos Fins e Objetivos da Educação Profissional e das Modalidades de Ensino ........................ 41
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento .......................................................... 41
Seção IV .................................................................................................................................... 44
Da Seleção de Candidatos ......................................................................................................... 44
Da Matrícula .............................................................................................................................. 45
Do Processo de Classificação .................................................................................................... 46
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Da Transferência ....................................................................................................................... 47
Da Progressão Parcial ................................................................................................................ 47
Seção X ...................................................................................................................................... 47
Da Frequência ............................................................................................................................ 47
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção ......................... 48
Do Aproveitamento de Estudos ................................................................................................. 50
Da Adaptação ............................................................................................................................ 51
Da Regularização de Vida Escolar ............................................................................................ 52
Do Calendário Escolar ............................................................................................................... 52
Dos Registros e Arquivos Escolares ......................................................................................... 53
Da Eliminação de Documentos Escolares ................................................................................. 54
Da Avaliação Institucional ........................................................................................................ 54
Dos Espaços Pedagógicos ......................................................................................................... 55
Dos Direitos ............................................................................................................................... 56
Dos Deveres .............................................................................................................................. 57
Das Proibições ........................................................................................................................... 58
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS QUE
ATUAM NAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E OPERAÇÃO DE
MULTIMEIOS ESCOLARES E DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS
ÁREAS DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO DO
MEIO AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E INTERAÇÃO COM O EDUCANDO 59
Dos Direitos ............................................................................................................................... 59
Dos Deveres .............................................................................................................................. 59
Das Proibições ........................................................................................................................... 60
Dos Direitos ............................................................................................................................... 61
Dos Deveres .............................................................................................................................. 63
Das Proibições ........................................................................................................................... 64
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares ................................................................ 65
Dos Direitos ............................................................................................................................... 66
Dos Deveres .............................................................................................................................. 66
Das Proibições ........................................................................................................................... 67
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................... 68
CAPÍTULO I ................................................................................................................................. 69
Capítulo II ...................................................................................................................................... 69
DOS OBJETIVOS ......................................................................................................................... 69
CAPÍTULO III DA ESTRUTURA PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA ............................. 70
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I - DE DIVULGAÇÃO E CULTURA ...................................................................................... 70
III - DE PRODUÇÃO ............................................................................................................... 71
IV - DE TRABALHO ............................................................................................................... 71
CAPITULO IV DA CONSTITUIÇÃO ......................................................................................... 72
CAPÍTULO V ............................................................................................................................... 72
DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES .......................................................... 72
CAPITULO VI .............................................................................................................................. 74
DO CAPITAL SOCIAL ................................................................................................................ 74
CAPITULO VII DOS ÓRGÃOS SOCIAIS .................................................................................. 75
SEÇÃO II DA ASSEMBLÉIA GERAL ....................................................................................... 75
SEÇÃO II ...................................................................................................................................... 78
DA DIRETORIA ........................................................................................................................... 78
SEÇÃO III ..................................................................................................................................... 83
DO CONSELHO FISCAL ............................................................................................................ 83
CAPITULO VIII ........................................................................................................................... 84
DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE .................................................................................... 84
CAPITULO IX .............................................................................................................................. 85
DAS RECEITAS, DESPESAS, SOBRAS E FUNDOS ............................................................... 85
CAPÍTULO X ............................................................................................................................... 86
DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO ......................................................................................... 86
CAPITULO XI .............................................................................................................................. 86
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 86
PRIMEIRA PARTE ...................................................................................................................... 88
Compete ao profissional ou pessoa correspondente ao cargo de bibliotecário: ............................ 88
SEGUNDA PARTE ...................................................................................................................... 89
Direitos e Deveres dos usuários da Biblioteca .............................................................................. 89
Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos professores .................................................... 90
Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos alunos ............................................................ 91
REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ................................................. 92
REGULAMENTO DE INTERNATO .......................................................................................... 94
TÍTULO I .................................................................................................................................. 94
DO INTERNATO ..................................................................................................................... 94
CAPÍTULO I DAS FINALIDADES ........................................................................................ 94
CAPÍTULO II DAS FUNÇÕES ............................................................................................... 95
CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E ESTRUTURA ............................................................. 95
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CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO .................................................. 95
INTERNATO ............................................................................................................................ 96
SEÇÃO I DAS GENERALIDADES ........................................................................................ 97
SEÇÃO I DAS ATRIBUIÇÕES ............................................................................................... 97
SEÇÃO II DAS PROIBIÇÕES ............................................................................................... 100
DO REFEITÓRIO ................................................................................................................... 102
DA LAVANDERIA ................................................................................................................ 102
DA QUADRA E CAMPO DE ESPORTES ............................................................................ 103
DO QUIOSQUE ...................................................................................................................... 103
DOS QUARTOS ..................................................................................................................... 103
DAS MEDIDAS SÓCIO/EDUCATIVAS .............................................................................. 104
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PREÂMBULO
O Colégio Agrícola foi criado pelo Decreto n.º 9.553, em 12 de julho de 1.953, com a
denominação de “ESCOLA DOS TRABALHADORES RURAIS DR. ERNESTO LUIZ DE
OLIVEIRA”.
A partir de 1962, pelo Decreto n.º 7.504, passa a denominar-se “ESCOLA DOS
TRABALHADORES RURAIS MANOEL MOREIRA PENA”.
Em 1.963 passa a ser “ESCOLA DE PREPARAÇÃO PRÉ-GINASIAL”, através das
Portarias n.º 1.049 e n.º 1.204/62.
Pelo Decreto n.º 5.714/78 a nomenclatura passa a “COLÉGIO MANOEL MOREIRA
PENA – ENSINO DE 2º GRAU”.
Pelo Parecer 071/83, o Colégio recupera a identidade de Ensino Agrícola, recebendo a
nomenclatura de “COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL MOREIRA PENA –
ENSINO DE 2º GRAU”.
Em 1.985 sai o Magistério, para instalar-se no Colégio Estadual Barão do Rio Branco.
No ano 2.000 passa a ofertar o Ensino Médio através da Autorização de Funcionamento
Resolução n.º 1.447/00.
No ano 2.001 tem início a extinção dos cursos Pós-Médio com especialização.
No ano de 2002 entraram os cursos sem especialização: Técnico em Agricultura,
Técnico em Pecuária e Técnico em Zoonoses, concomitantes ao ensino médio. Foram extintos
com a implantação do integrado.
No ano de 2004 foi implantado o curso Técnico em Agropecuária Integrado e
Subsequente, de forma gradativa.
No ano de 2005 foram implantados os cursos noturnos de Técnico em Turismo e Guia
Regional e Técnico em Meio Ambiente, na modalidade subsequente.
Atualmente o colégio usa a nomenclatura “Centro Estadual de Educação Profissional
Manoel Moreira Pena” e oferece os cursos de Técnico em Agropecuária Integrado diurno
integral, Técnico em Guia de Turismo Subsequente noturno, Técnico em Meio Ambiente
Subsequente noturno, Técnico em Química Subsequente noturno.
A comunidade escolar contempla uma ampla diversidade. São alunos com diferentes
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais; alunos portadores de
necessidades educacionais especiais com déficit de aprendizagem; alunos de diferentes faixas
etárias; alunos de diferentes etnias e religiões; alunos oriundos de comunidades rurais assim
como provenientes do perímetro urbano; alunos residentes nesta cidade e alunos vindos de
cidades distantes, de outros estados e de países vizinhos. Uma comunidade bem heterogênea,
trazendo consigo a riqueza de diferentes culturas e suas relações.
Aproximadamente 90% dos alunos do curso Técnico em Agropecuária Integrado e
subsequente permanecem na escola em regime de internato. São alunos e alunas com idades que
variam de 14 a 21 anos, filhos e filhas de pequenos agricultores da região e de brasileiros
residentes no Paraguai; os outros 10% são alunos de ambos os sexos, semi internos, que residem
na área urbana ou rural de Foz do Iguaçu.
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No período noturno os cursos são direcionados para pessoas que já concluíram o ensino
médio. Adultos, na sua maioria, que residem em Foz do Iguaçu, tanto em bairros próximos e/ou
distantes ao colégio e que já estão no mercado de trabalho.
O Colégio Agrícola mantém um compromisso coletivo e pedagógico com a construção
da cidadania, que necessariamente está voltado para a compreensão da realidade social, dos
direitos e responsabilidades da comunidade na sua totalidade.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art.1º. O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL
MOREIRA PENA, situado na Avenida General Meira, 391, Jardim Social, em Foz do Iguaçu, no
Paraná, é mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 2º - O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL
MOREIRA PENA tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento,
respeitando os dispositivos constitucionais: Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a Lei
nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 3º - O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de
condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma
Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação.
Art. 4º - O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento do
seu Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios
democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar.
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TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Art. 5º - O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teóricas e práticas
desenvolvidas pelos profissionais da instituição de ensino para a realização do processo
educativo escolar.
Art.6º - A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de
participação e corresponsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para
a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.
Art.7º - A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar, Conselho de
Classe, equipe pedagógica, coordenações, equipe docente, equipe de funcionários que atuam nas
Áreas de Administração Escolar e operação de multimeios escolares e equipe de funcionários
que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,
Alimentação Escolar e Interação com o Educando.
Art.8º - São elementos da gestão democrática a escolha do (a) diretor (a) pela
comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão
colegiada, denominado de Conselho Escolar.
SEÇÃO I
DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 9º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e
orientações da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 10 - O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,
presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor (a) escolar.
§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, estudantes devidamente matriculados e
frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis legais pelos estudantes.
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§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes
na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art. 11 - O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que
o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 12 - O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino.
Art. 13 - Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos
níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,
realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2
(dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art. 14 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. Diretor (a);
II. Representante da equipe pedagógica;
III. Representante da equipe docente (professores);
IV. Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e
Operação de Multimeios Escolares;
V. Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de
Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e
Interação com o Educando;
VI. Representante dos discentes (estudantes e/ou Grêmio Estudantil);
VII. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VIII. Representante da Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários
(APPAF);
IX. Representante da Unidade Didático-produtiva;
X. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade.
Art. 15 - O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
SEÇÃO II
DA EQUIPE DE DIREÇÃO
Art.16 - A direção escolar é composta pelo Diretor (a), Diretor (a) Auxiliar Pedagógico
e Diretor (a) da Unidade Didático-Produtiva, escolhidos democraticamente entre os componentes
da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
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Art.17 - A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-
Pedagógico da instituição de ensino.
Art.18 - Compete ao Diretor (a):
I. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
III. Participar na elaboração Projeto Político Pedagógico e sua regulamentação no
Regimento Escolar, construído coletivamente com a comunidade escolar e acompanhar sua
implementação;
IV. Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
V. Implementar a proposta pedagógica da instituição de ensino, em observância às
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-
lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
VIII. Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a
comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX. Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público;
X. Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao
NRE para a devida aprovação;
XI. Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos
da administração estadual;
XII. Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII. Deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica e coordenações, o calendário
escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à
apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para
homologação;
XV. Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica e coordenações, a reposição
dos dias letivos aos alunos quando estes foram impossibilitados de frequentarem a instituição de
ensino PR calamidades públicas (epidemias, catástrofes, etc.) conforme os dispositivos legais;
XVI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade
estabelecidos;
XVII. Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito
escolar;
XVIII. Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de
cursos;
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XIX.. Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao
Conselho Escolar para aprovação;
XX. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências
sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI. Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
XXII. Definir horário e escalas de trabalho dos funcionários que atuam nas Áreas de
Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares e equipe de funcionários que atuam
nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,
Alimentação Escolar e Interação com o Educando;
XXIII. Articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV. Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento na demanda de funcionários e
professores da instituição, observando as instruções emanadas da SEED;
XXV. Participar, com a equipe pedagógica e coordenação, da análise e definição de
Projetos/Programas a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico e regulamentado no
Regimento Escolar da instituição de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVI. Acompanhar e cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de
vigilância sanitária e epidemiológica;
XXVII. Disponibilizar/providenciar salas/espaços físico/pedagógicos adequados para a
oferta da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas –
CELEM;
XXVIII. Acompanhar a oferta contraturno, das Atividades Complementares
Curriculares e disponibilizar espaços físico/pedagógicos adequados para sua implementação;
Aproximadamente 95% dos alunos do curso Técnico em Agropecuária Integrado e
subsequente permanecem na escola em regime de internato. São alunos e alunas com idades que
variam de 14 a 21 anos, filhos e filhas de pequenos agricultores da região e de brasileiros
residentes no Paraguai; os outros 5% são alunos de ambos os sexos, semi-internos, que residem
na área urbana ou rural de Foz do Iguaçu.
XXXI. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional da instituição de
ensino;
XXXII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXXIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
subordinados, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXXIV. Acompanhar o processo, assegurar as condições e assumir a responsabilidade
compartilhada pela decisão final do processo de atendimento pedagógico domiciliar aos alunos
impossibilitados de frequentar a escola por problema da saúde;
XXXV. Assegurar que todas as informações sobre a situação de saúde e pedagógica do
aluno sejam utilizadas somente para nortear o processo ensino aprendizagem, e jamais permitir
que possibilite constrangimento e/ou humilhação ao educando, a sua família, bem como a todos
os envolvidos no processo;
XXXVI. Acompanhar a frequência dos professores de atendimento domiciliar do
SAREH, informando eventuais ausências;
XXXVII. Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
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Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE (Mais Educação, Pró
Infantil, Ensino Médio Inovador, Pró-Funcionário);
XXXIX. Possibilitar a atuação da Equipe Multidisciplinar no âmbito escolar referente a
educação das Relações Étnico Raciais;
XL. Possibilitar a implementação do “Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na
Escola” com a criação das Brigadas Escolares, bem como a elaboração do organograma da
instituição;
XLI. Indicar os funcionários da instituição de ensino para compor o grupo das Brigadas
Escolares conforme critérios descritos no “Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil
na Escola”;
XLII. Acompanhar o desenvolvimento das ações do grupo das Brigadas Escolares;
XLIII. Possibilitar aos elementos do grupo que compõe a Brigada Escolar a
participarem das capacitações;
XLIV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art.19 – Ao Diretor Auxiliar Pedagógico compete:
I. Assessorar o Diretor em todas as suas atribuições;
II. Substituir o Diretor em suas faltas e impedimento;
III. Coordenar, orientar e acompanhar as atividades desenvolvidas pela Secretaria,
Biblioteca, Laboratórios, salas de aula, Equipe Pedagógica e Coordenações de Cursos e
de Estágios;
IV. Comparecer às reuniões sempre que convocado;
V. Tomar parte nas reuniões dos Conselhos de Classe;
VI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
VII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
IX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art. 20 – Ao Diretor da Unidade Didático-Produtiva (UDP) compete:
I. Assessorar o Diretor nas normas de organização e funcionamento produtivo do
Colégio;
II. Coordenar e executar as atividades agropecuárias, o consumo, a comercialização da
produção e prestação de serviços comunitários;
III. Elaborar o Plano Anual da UDP, no qual deverá constar o Plano de Aplicação
Contábil e Financeiro e o Plano Anual da Cooperativa-Escola e submetê-los à apreciação do
Conselho Escolar;
IV. Supervisionar e avaliar a execução dos Planos e projetos técnicos e propor as
reformulações necessárias, com base no Projeto Político Pedagógico da escola;
V. Incentivar, promover e dinamizar a UDP, priorizando as questões pedagógicas;
VI. Exercer o controle da produção agropecuária;
VII. Coordenar e supervisionar junto ao Agrônomo do Colégio o uso adequado de
veículos, máquinas e implementos agrícolas, e zelar pela manutenção e conservação dos bens
materiais que estão sob sua responsabilidade, zelando pelo patrimônio público alocado na UDP;
VIII. Coordenar, acompanhar e executar atividades técnicas desenvolvidas na UDP;
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IX. Controlar o setor de patrimônio e material, o setor financeiro e a Cooperativa-
Escola;
X. Adotar medidas administrativas para a organização e funcionamento da UDP;
XI. Comunicar aos órgãos superiores qualquer irregularidade que chegue ao seu
conhecimento;
XII.Verificar o controle de assiduidade do pessoal técnico-administrativo e operacional
lotado na UDP, justificando as faltas de conformidade com a legislação vigente;
XIII. Tomar providência de caráter urgente, nos casos omissos do presente Regimento;
XIV. Comparecer às reuniões sempre que convocado;
XV. Tomar parte nas reuniões dos Conselhos de Classe;
XVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XVII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XVIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
SEÇÃO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE
ESCOLAR
Art. 21 - Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de
representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos
próprios.
Art. 22 - A Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários - APPAF ou
similar, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres,
Alunos e Funcionários da instituição de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e
sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída
por prazo determinado.
Parágrafo Único – A APPAF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em
Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
Art. 23 - O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos, incentivando a cultura literária, artística, desportiva e a politização de seus membros;
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e
homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
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SEÇÃO IV
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 24 - Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didáticos pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola
regulamentado no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,
indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
Art. 25 - A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e
dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino/aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares
estabelecidos.
Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações
e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art. 26 - Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica
educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico da
instituição de ensino.
Art. 27 - O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde
todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem
ações pedagógicas educativas que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no
processo ensino e aprendizagem.
Art. 28 - O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, coordenações e por todos os docentes que atuam numa mesma turma
e/ou ano e os alunos representantes de turmas, por meio de:
I. Pré-Conselho de Classe composto de:
- Levantamento de problemas e sugestões, com toda a turma em sala de aula, pelos
líderes de turma, sob a coordenação do professor orientador de turma e/ou pelo (s) pedagogo (s);
- Reunião dos líderes de turma com a direção e equipe pedagógica para discussão dos
assuntos levantados nas salas de aulas;
- Preenchimento das fichas de pré-conselho, por todos os professores, para
levantamento a priori das dificuldades das turmas;
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe
pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de integrante da APPAF e do
Conselho Escolar.
II. Pós Conselho de Classe, com o feedback às turmas feito pelo professor orientador de
cada turma; e com orientações particulares aos alunos que necessitem de acompanhamento
especial pelas dificuldades apresentadas no rendimento escolar, incluindo o envolvimento dos
pais ou responsáveis.
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Art. 29 - A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito)
horas.
Art. 30 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Art. 31 - As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo (a) secretário
(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art. 32 - São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria
do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de
aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta
Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os
dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V. Atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno
para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em
consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI. Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria da
instituição, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
SEÇÃO V
DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Art. 33 - A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto
Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 34 - A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Art. 35 - Compete à equipe pedagógica:
I. Coordenar a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico e a regulamentação
no Regimento Escolar e acompanhar sua implementação e do Plano de Ação no estabelecimento
de ensino;
II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
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III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,
no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular e
sua regulamentação no Regimento Escolar da instituição de ensino, a partir das políticas
educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares
Orientadoras do Estado do Paraná;
V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo
de professores da instituição de ensino;
VI. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando a elaboração de propostas de
intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais da
instituição de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar;
VIII. Organizar, junto a direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
IX. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
instituição de ensino, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiência, debates e oficinas
pedagógicas;
XI. Organizar a hora-atividade dos professores da instituição de ensino, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um
processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a
aprendizagem de todos os alunos;
XIII. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XIV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e
efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XV. Orientar e acompanhar a distribuição, disponibilização, conservação e utilização
dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-
Pedagógico da instituição de ensino;
XVII. Planejar, com o coletivo escolar, os critérios pedagógicos de utilização dos
espaços da biblioteca;
XVIII. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia, Informática e Meio Ambiente;
XIX.. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
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XXI. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED;
XXII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico da instituição de
ensino;
XXIII. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a
serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV. Acompanhar, junto com o Coordenador de Estágio, a realização dos estágios
obrigatórios e não obrigatórios de cada curso;
XXV. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua
adequação à formação cultural e profissional do aluno;
XXVI. Exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXVII. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de estágio não
obrigatório;
XXVIII. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXIX.. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXX. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico
da instituição de ensino;
XXXI. Acompanhar o processo de avaliação institucional da instituição de ensino;
XXXII. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXXIII. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático/
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXXIV. Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXXV. Orientar, acompanhar e visitar periodicamente os Livros de Registro de Classe;
XXXVI. Registrar o acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXVII. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
docentes do estabelecimento de ensino;
XXXVIII. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Psicoeducacional no Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais
especiais: Instrução 16/11-SEED/SUED;
XXXIX. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Psicoeducacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
Instrução 16/11 – SEED/SUED;
XL. Acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando
contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;
XLI. Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XLII. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
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XLIII. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos público alvo da
educação especial, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de
inclusão na escola: Políticas para a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva –
MEC/2008;
XLIV. Acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas – CELEM;
XLVI. Participar com a direção, coordenações, com a equipe docente e com a
comunidade escolar, na definição de projetos/programas a serem inseridos no Projeto Político
Pedagógico e regulamentados no Regimento Escolar e sua implantação e desenvolvimento no
estabelecimento de ensino;
XLVI. Participar com direção, equipe docente e com a comunidade escolar na definição
de Atividades Curriculares Complementares a serem inseridas no Projeto Político Pedagógico e
regulamentadas no Regimento Escolar e sua implantação e desenvolvimento;
XLVII. Coordenar, orientar os professores quanto a forma da elaboração do material
didático a ser disponibilizado para os alunos impossibilitados de frequentar a escola por
problemas da saúde e acompanhar o processo de avaliação, assegurando ao aluno o respeito aos
seus direitos e ao professor sua autonomia quanto a decisão do resultado obtido;
XLVIII. Analisar a qualidade do material disponibilizado aos alunos afastados da escola
por problema de saúde, no aspecto ensino e aprendizagem e disponibilizar ao professor todos os
meios e recursos para que o mesmo labore o material didático para o aluno afastado da escola
por problema de saúde;
XLIX. Manter contato com a equipe SAREH nas entidades conveniadas que atendem os
alunos afastados por problemas de saúde, com o Núcleo Regional de Educação de seu município,
informando sobre as ações da equipe pedagógica e solicitar orientações em casos que extrapolam
a autonomia da escola;
L. Manter o acompanhamento quanto a evolução na aprendizagem após o retorno do
aluno afastado da escola por problemas de saúde, comunicando ao coordenador responsável pelo
SAREH no NRE, por meio de relatório final, o resultado da avaliação ao fim de cada período
letivo (semestre);
LI. Preencher mensalmente relatório de alunos afastados da escola por problema de
saúde;
LII. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
LIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
LIV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
LV. Elaborar seu Plano de Ação;
LVI. Cuidar para que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientações sexuais,
credo, ideologia, condição sócio cultural;
LVII.Viabilizar a igualdade de condições de acesso, permanência, inclusão e sucesso do
aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino aprendizagem;
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LVIII.Participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-raciais,
subsidiando professores, funcionários e alunos;
LIX.Fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de
Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que presta serviço na
instituição conveniada;
LX.Viabilizar junto à equipe docente, o atendimento pedagógico domiciliar, para os
estudantes impossibilitados de frequência às aulas por motivo de enfermidade/saúde/gestante,
conforme os dispositivos legais;
LXI. Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar;
LXII. Assessorar o Diretor na implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar;
LXIII. Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes da
Brigada Escolar;
LXIV. Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
LXV. Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata
específico ao Programa;
LXVI. Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;
LXVII. Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
Instituição de Ensino;
LXVIII. Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também
PRESENCIAL;
LXIX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
SEÇÃO VI
DAS COORDENAÇÕES
Art.36 - Na Educação Profissional Técnica de nível médio, as Coordenações de Cursos
serão supridas por profissionais com habilitação específica no curso e/ou conforme orientações
da SEED e legislação vigente.
Art.37 - Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional:
I. Trabalhar de forma articulada com a equipe pedagógica;
II. Orientar e acompanhar o Plano de Trabalho Docente;
III. Viabilizar os recursos didáticos;
IV. Participar da (re) organização da biblioteca orientando quanto a distribuição,
conservação e utilização dos livros;
V. Organizar a hora-atividade dos docentes do curso;
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VI. Acompanhar a frequência dos docentes, reorganizando horários quando se fizer
necessário;
VII. Acompanhar o Pré-Conselho e o Conselho de Classe;
VIII. Tomar conhecimento dos alunos com dificuldades matriculados no curso, distinguindo
cada uma delas (se houver mais de uma) para viabilizar as ferramentas, recursos, tecnologias
assistivas/assistidas e/ou demais adaptações que se fizerem necessárias.
IX. Solicitar os apoios necessários, visando o bom desempenho dos discentes com
deficiência matriculados no curso.
X. Aproximar as famílias, desses alunos, da escola para favorecer a construção de um
ambiente participativo, promovendo mudanças atitudinais na comunidade escolar.
XI. Orientar os professores quanto à acessibilidade curricular, promovendo articulação
entre os professores de apoio, ou professores de salas de recursos, junto aos professores regentes
das disciplinas.
XII. Acompanhar a frequência, desempenho, recuperação paralela e evasão dos alunos;
XIII. Acompanhar o processo de matrículas, transferências e remanejamentos de alunos;
XIV. Acompanhar o processo de avaliação institucional do curso e da instituição de ensino;
XV. XV. Promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas e
projetos);
XVI. Identificar e divulgar os resultados dos cursos técnicos em âmbito escolar junto ao
Núcleo Regional de Educação/Secretaria de Estado da Educação;
XVII. Analisar as condições de oferta (infraestrutura) do curso e propor as adequações
necessárias;
XVIII. Esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso;
XIX. Elaborar relatórios para avaliação do (s) curso (s);
XX. Orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe pedagógica, quanto à
elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a
prática social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação;
XXI. Orientar os alunos quanto às dúvidas em relação ao (s) conteúdos, horários de aula,
entre outros;
XXII. Definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos de laboratório
pertinentes à sua área de atuação;
XXIII. Definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos danificados do (s)
curso (s) de que estão sob sua coordenação;
XXIV. Supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso sob sua
coordenação;
XXV. Coordenar o estágio não obrigatório da área quando o aluno estiver desempenhando
função na mesma área profissional ao curso técnico ofertado pelo estabelecimento de ensino;
XXVI. Providenciar e divulgar o material didático necessário para o desenvolvimento do
trabalho pedagógico;
XXVII. Coordenar reuniões sistemáticas com a equipe pedagógica e professores para avaliação
do processo de ensino aprendizagem;
XXVIII. Articular, juntamente com a Coordenação de Estágio obrigatório, campos de estágio,
com instituições públicas ou privadas;
XXIX. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
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XXX. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com professores,
funcionários, alunos e pais/responsáveis;
XXXI. Acompanhar juntamente com o pedagogo a efetivação da proposta curricular do curso
para a consolidação do processo de formação integrada;
XXXII. Orientar, analisar e acompanhar com o pedagogo o processo de elaboração do plano de
trabalho docente;
XXXIII. Indicar e sugerir aos docentes, em articulação com a equipe pedagógica metodologias
de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados;
XXXIV. Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades complementares
extracurriculares do curso como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas, etc.;
XXXV. Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões pedagógicas e
grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos às técnicas e tecnologias
pertinentes ao curso;
XXXVI. Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, análise dos dados do
aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto
à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;
XXXVII. Participar do conselho de classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão/ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões;
XXXVIII. Organizar reuniões com alunos incentivando-os quanto à permanência no curso
mostrando a importância do mesmo; informação quanto à diversidade do mundo do trabalho e a
profissionalização que o curso oferece;
XXXIX. Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, internet, bem como deixar estes
ambientes com infraestrutura e recursos materiais adequados para cada curso;
XL. Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula, dentre
outros;
XLI. Articular junto à coordenação de estágio, novas parcerias para firmar cooperação
técnica;
XLII. Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao curso;
XLIII. Acompanhar o planejamento e a execução dos trabalhos de conclusão de curso – TCC
(quando houver) junto aos professores encarregados da orientação dos alunos;
XLIV. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a distribuição,
conservação e utilização dos livros periódicos, equipamentos pedagógicos e de laboratórios;
XLV.Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica, a elaboração de critérios para a
aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de laboratórios, livros e outros;
XLVI. Dominar os pressupostos teóricos da educação profissional (fundamentos políticos e
pedagógicos da educação profissional, do curso e do Projeto Político Pedagógico da Instituição
de Ensino);
XLVII. Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, o processo de avaliação
institucional do curso e da instituição.
XLVIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art.38 - Na Educação Profissional, as Coordenações de Estágio Obrigatório serão
supridas por profissionais com habilitação específica no curso e/ou conforme orientações da
SEED.
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Art.39 - Cabe ao Coordenador de Estágio:
I. Elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
II. Coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio, zelando pelo
cumprimento do Termo de Compromisso;
III. Organizar a Banca de Avaliação de Estágio (quando for o caso);
IV. Realizar a avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
V. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários, pais
e/ou responsáveis;
VI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com professores,
funcionários, alunos e pais/responsáveis;
VII. Viabilizar junto à equipe pedagógica e docente, o atendimento pedagógico
domiciliar, para os alunos impossibilitados de frequência às aulas por motivo de
enfermidade/saúde/gestação, conforme os dispositivos legais;
VIII. Elaborar em conjunto com os docentes, coordenador de curso e supervisor de
estágio, normas e atividades de estágio;
IX. Buscar e contatar parceria junto às instituições públicas e privadas visando a
abertura de vagas para o estágio;
X. Firmar os termos de cooperação técnica/estágio junto à direção da instituição;
XI. Coordenar e acompanhar a execução do plano de estágio;
XII. Elaborar e definir junto ao supervisor de estágio, o cronograma de distribuições de
alunos nos campos de estágios;
XIII. Manter permanentemente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio
procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do estágio;
XIV. Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;
XV. Coordenar e acompanhar junto ao supervisor o cumprimento pelo estagiário, da
assiduidade, responsabilidade, compromisso e desempenho pedagógico;
XVI. Coordenar e participar junto ao supervisor de estágio, reuniões de avaliação do
estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de acordo com o sistema de avaliação;
XVII. Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (fichas);
XVIII. Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas
empresas;
XIX. Informar e orientar a instituição concedente quanto à legislação e normas do
estágio.
XX.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
23
SEÇÃO VII
DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO
Art. 40 - O Internato é o órgão que terá por finalidade alojar e proporcionar bem estar
aos alunos oriundos de outras localidades fora do município sede do Colégio.
Art. 41 - O internato do Colégio deverá obedecer a um regulamento interno próprio, o
qual fará parte, como anexo, do presente Regimento Escolar.
Art. 42 - A administração do Internato ficará sob responsabilidade do Diretor ou Diretor
Auxiliar.
Parágrafo Único - Caberá ao Diretor ou Diretor auxiliar indicar o responsável pelo
funcionamento do Internato.
Art. 43 - Ao responsável pelo funcionamento do Internato compete:
I. Elaborar e reavaliar, sempre que necessário, em conjunto com alunos, inspetores,
auxiliares de internato, equipe pedagógica, técnica e administrativa da Escola, o Regulamento do
Internato;
II. Interagir com todos os setores do Estabelecimento de Ensino;
III. Promover, propor e encaminhar os profissionais que atuam no internato para
processos de capacitação, com a finalidade de proporcionar atendimento adequado aos alunos
internos;
IV. Elaborar e acompanhar o Planejamento de todas as atividades do economato;
V. Relatar e encaminhar à direção todos os casos de infração ao Regimento do Internato
e outros problemas graves;
VI. Orientar os auxiliares quanto ao atendimento emergencial de alunos;
VII. Estabelecer relacionamento com os pais e responsáveis de alunos para que os
alunos internos tenham qualidade de atendimento em suas necessidades básicas de permanência.
VIII. Fazer acompanhamento pedagógico dos alunos internos com a finalidade de
garantir o pleno aproveitamento de seus estudos.
IX. Atender e orientar a entrada e saída dos alunos internos durante a semana e finais de
semana.
X. Supervisionar as atividades e os funcionários da cozinha, lavanderia, alojamentos e
áreas de lazer.
XI. Elaborar relatórios mensais de atividades do economato.
XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XIV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
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SEÇÃO VIII
DA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO
Art. 44 – O Suporte de Laboratório será exercido por profissionais atuantes nas
disciplinas do Núcleo Comum ou Área Técnica que requerem o uso de Laboratório, sendo estes
pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério.
Art. 45 – O Suporte de Laboratório será indicado pela Direção do Colégio.
Art. 46 – Ao Suporte de Laboratório serão designadas, no máximo, 20 horas para o
desenvolvimento de suas atribuições.
Art.47 – Ao Suporte Técnico de Laboratório de Solos, Química, Física, Biologia e Meio
Ambiente compete:
I.Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e
Biologia e Meio Ambiente;
II.Aplicar, em regime de cooperação e de corresponsabilidade com o corpo docente e
discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;
III.Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de
atividades práticas de ensino;
IV.Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório;
V.Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
VI.Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII.Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos de
uso do laboratório, assim como, pela preservação dos materiais de consumo;
VIII.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
IX.Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente
ocorridos no laboratório;
X.Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
XI.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
XII.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
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SEÇÃO IX
DA EQUIPE DOCENTE
Art. 48 - A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Art. 49 - Os docentes especializados em educação especial que atuam na Educação
Básica com alunos com deficiência física neuromotora, são nominados de Professores de Apoio
a Comunicação Alternativa.
Art. 50 - Os docentes especializados em educação especial que atuam na Educação
Básica com alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento são nominados de Professores
de Apoio Educacional Especializado.
Art. 51 - Compete aos docentes:
I.Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico e
sua regulamentação no Regimento Escolar da instituição de ensino, construído de forma coletiva
e apreciado pelo Conselho Escolar;
II.Elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Curriculares da instituição de
ensino, integrando ao Projeto Político Pedagógico e sua regulamentação no Regimento Escolar
em consonância às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais e Operacionais da Educação Básica
as Diretrizes Curriculares Operacionais do Estado do Paraná;
III.Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e
materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;
IV.Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V.Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento, pelo aluno;
VI.Proceder à reposição dos conteúdos, aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de
cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII.Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de
instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político Pedagógico da
instituição de ensino;
VIII.Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino-aprendizagem, no decorrer do período letivo;
IX.Participar do processo de avaliação Psicoeducacional no contexto escolar dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do
pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e
posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário;
X.Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com
vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
XI.Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII.Cuidar para que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório
em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia,
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condição sócio cultural, bem como viabilizar a igualdade de condições para a permanência do
aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino-aprendizagem;
XIII.Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao
(s) professor (es) de Apoios complementares e suplementares Especializados, da Sala de
Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção
educativa;
XIV.Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação
artística;
XV.Participar ativamente dos Pré-Conselhos, preenchendo bimestralmente a ficha de
pré-conselho, e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao
aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e
decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVI.Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual
e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
XVII.Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à
equipe pedagógica;
XVIII.Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XIX.Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas
e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme
determinações da Secretaria de Estado da Educação;
XX.Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;
XXI.Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola
com as famílias a comunidade;
XXII.Desempenhar o papel de orientador de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIII.Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e
educativa;
XXIV.Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de Programas a
serem inseridos no Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;
XXV.Elaborar material didático diferenciado, respeitando as condições de saúde do
aluno afastado da escola por problema de saúde, submetendo-se ao acompanhamento do (a)
pedagogo (a) da Instituição de Ensino;
XXVI.Avaliar todas as atividades propostas e devidamente cumpridas pelo aluno
afastado da escola por problema de saúde, considerando sempre a condição diferenciada do
processo, isto é, o aluno está ausente da sala de aula e enfermo, adequando a quantidade de envio
do material didático ao aluno.
XXVII.Viabilizar junto à equipe pedagógica e coordenações, o atendimento pedagógico
domiciliar, para os alunos impossibilitados de frequência às aulas por motivo de
enfermidade/saúde, conforme os dispositivos legais;
XXVIII.Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que
27
lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXIX.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXX.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXXI.Participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado
da Educação;
XXXII.Trabalhar a temática da Educação das Relações Ético/Raciais para o Ensino de
História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena nas disciplinas, quando o conteúdo exigir;
XXXIII.Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar;
XXXIV.Garantir e participar da implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar;
XXXV.Atentar para as revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos
componentes da Brigada Escolar;
XXXVI.Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
XXXVII.Promover e participar das reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada
Escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em ata específico ao Programa;
XXXVIII.Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;
XXXIX.Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
Instituição de Ensino;
XL.Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também presencial;
XLI.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;
SEÇÃO X
DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DA
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES
Art.52 - Os funcionários das áreas de administração escolar e operação de multimeios
escolares atuam na secretaria, biblioteca e laboratório de informática da instituição de ensino.
Art.53 - Compete aos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e
Operação de Multimeios Escolares indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:
I. Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas;
II.Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma
segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
28
III.Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes do
grupo da Brigada Escolar;
IV.Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
V.Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão
de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata específico
ao Programa;
VI.Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;
VII.Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
Instituição de Ensino;
VIII.Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também presencial.
Art.54 - O funcionário que atua na secretaria como secretário (a) escolar é indicado pela
direção da instituição de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
Art.55 - Compete ao Secretário (a) Escolar:
I.Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II.Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que
regem o registro escolar do aluno e a vida legal da instituição de ensino;
III.Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais funcionários;
IV.Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V.Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI.Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII.Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
VIII.Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX.Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida
escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X.Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
XI.Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII.Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII.Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações
e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento da instituição de
ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
XIV.Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;
XV.Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com
os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;
29
XVI.Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória de
aproveitamento de estudos; progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de
vida escolar.
XVII.Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
XVIII.Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
XIX.Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX.Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
XXII.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
XXIII.Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e
plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades Complementares no Contraturno –
CAIC, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
XXIII.Auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no
Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV.Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
XXV.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXVI.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXVII.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXVIII.Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art. 56 - Compete aos funcionários que atuam na secretaria dos estabelecimentos de
ensino, sob a coordenação do (a) secretário (a):
I.Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao
registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação,
aproveitamento de estudos, e regularização de vida escolar;
II.Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
III.Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
V.Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os
mesmos a quem de direito;
VI.Organizar, em colaboração com o (a) secretário (a) escolar, os serviços do seu setor;
VII.Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
30
VIII.Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX.Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X.Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial da
instituição, sempre que solicitado;
XI.Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
XII.Executar trabalho de reprografia, mecanografia e digitação;
XIII.Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático/pedagógicos;
XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI.Anexar a Ficha Individual de Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta Individual;
XVII.Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Art.57 - Compete ao funcionário que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção
do estabelecimento de ensino:
I.Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização
e funcionamento;
II.Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com Regulamento próprio;
III.Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica
curricular da instituição de ensino;
IV.Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs entre
outros;
V.Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades
indicadas pelos usuários;
VI.Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII.Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII.Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX.Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção;
X.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
XI.Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
31
XIII.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV.Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Art.58 - Compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no laboratório de
Informática da instituição de ensino:
I.Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II.Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
III.Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV.Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V.Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
VII.Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
X.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI.Exercer as demais atribuições decorrentes do regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Art. 59. Compete ao profissional tradutor intérprete tradutor de Libras/Língua
portuguesa:
I.Mediar situações de comunicação entre os alunos surdos e demais membros da
comunidade escolar;
II.Viabilizar a interação e a participação efetiva do aluno nas diferentes situações de
aprendizagem e interação no contexto escolar;
III.Informar à comunidade escolar sobre as formas mais adequadas de comunicação
com o (s) aluno (s) surdo (s);
IV.Interpretar, de forma fidedigna, as informações e conhecimentos veiculados em sala
de aula e nas demais atividades curriculares desenvolvidas no contexto escolar;
V.Dar oportunidade à expressão do (s) aluno (s) surdo (s) por meio da tradução, de
forma fidedigna, de suas opiniões e reflexões;
VI.Ter conhecimento prévio dos temas a serem trabalhados pelo professor, evitando a
improvisação e proporcionando maior qualidade nas informações transmitidas;
32
VII.Ter um relacionamento ético com o professor regente de turma, oferecendo
informações adequadas sobre a importância da interação deste com o (s) aluno (s) surdo (s);
VIII.Sugerir aos docentes a adoção das estratégias metodológicas visuais mais
adequadas ao favorecimento da aprendizagem dos alunos surdos; cumprir integralmente a carga
horária designada (20 ou 40 horas-aula), de modo a oferecer apoio especializado aos alunos
surdos em todas as disciplinas previstas na Matriz Curricular para a série em questão;
IX.Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da escola (reuniões
pedagógicas, conselhos de classe, atividades festivas, entre outros);
X.Submeter-se aos direitos e deveres previstos aos demais profissionais, no Regimento
da escola;
XI.Cumprir o Código de Ética que regulamenta a prática da interpretação/tradução em
Libras, emitido pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos - FENEIS, o qual
deve ser de conhecimento da equipe técnico-pedagógica do estabelecimento de ensino.
SEÇÃO XI
DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE
MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E INTERAÇÃO COM O EDUCANDO
Art.60 - Os Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar
e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem a seu
encargo zelar pela segurança e realizar os serviços de conservação, manutenção, preservação,
alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção da
instituição de ensino.
Art.61 - Compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no Apoio Técnico
Administrativo do Internato do estabelecimento de ensino:
I.Supervisionar os alunos nas dependências do economato e Internato: refeitórios, locais
de recreação, alojamentos, incluindo finais de semana.
II.Comunicar ao Administrador do Internato todos os fatos que necessitarem de tomada
de decisões disciplinares.
III.Proceder a atendimentos emergenciais.
IV.Fazer cumprir o Regulamento do Internato.
V.Orientar os alunos quanto aos aspectos de organização, limpeza e disciplina.
VI.Controlar os horários pré-definidos de entrada e saída de alunos do Internato e da
Escola.
VII.Cuidar, no período noturno, do ambiente (alojamento) e o descanso dos alunos
internos.
33
Art. 62 - Compete aos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção e
Infraestrutura Escolar e Prevenção do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o
Educando, indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:
I.Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar;
II.Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma
segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
III.Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes do
grupo da Brigada Escolar;
IV.Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
V.Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão
de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata específico
ao Programa;
VI.Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;
VII.Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
Instituição de Ensino;
VIII.Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também Presencial.
Art.63 - Compete aos funcionários que zelam pela segurança e atuam nos serviços de
conservação, manutenção e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I.Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II.Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III.Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade
à direção;
IV.Auxiliar no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando
solicitado pela direção;
V.Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
VI.Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,
muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente
escolar;
VII.auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à alimentação
durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do
banheiro;
VIII.auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades
escolares;
IX.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu
período de férias;
34
X.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI.coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido
destino, conforme exigências sanitárias;
XII.participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
XIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV.exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função;
XVI.coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos
períodos de atividades escolares;
XVII.zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
XVIII.comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança
dos alunos;
XIX.percorrer as diversas dependências da instituição, observando os alunos quanto às
necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
XX.encaminhar ao setor competente da instituição de ensino os alunos que necessitarem
de orientação ou atendimento;
XXI.observar e acompanhar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
XXII.acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer
necessário;
XXIII.auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
XXIV.zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático pedagógicos;
XXV.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o
seu período de férias;
XXVI.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional.
XXVII.zelas pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias.
XXVIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais, dos alunos, professores, funcionários
e famílias;
XXIX.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com demais segmentos da comunidade escolar;
XXX.auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático pedagógicos;
XXXI.atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores da instituição de ensino;
35
XXXII.zelar pela segurança e bem-estar dos estudantes e professores com deficiência
física neuromotora, identificando e atendendo às necessidades individuais, solicitando, quando
necessário, atendimento médico de urgência e comunicando as ocorrências à chefia imediata;
XXXIII.atender adequadamente os estudantes e professores com deficiência física
neuromotora, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
XXXIV.auxiliar na locomoção dos estudantes e professores que fazem uso de cadeira
de rodas, andadores, muletas e outros auxiliares de locomoção, viabilizando a acessibilidade e
participação no ambiente escolar;
XXXV.auxiliar os estudantes e professores com deficiência física neuromotora, quanto
à alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e às
correspondentes ao uso do banheiro;
XXXVI.auxiliar o estudantes ou professores na locomoção do início ao término do
turno letivo, principalmente na chegada e saída do transporte escolar;
XXXVII.garantir os cuidados necessários na entrada e saída dos estudantes e
professores durante o intervalo do recreio e das aulas;
XXXVIII.encaminhar e auxiliar estudantes e professores quando da realização de
atividades extraclasse e extracurriculares;
XXXIX.auxiliar na organização e realização dos serviços de cozinha, orientando o pré
preparo, o preparo e a finalização de alimentos e bebidas, observando os cuidados e modo de
alimentação individual e específica sob orientação dos próprios alunos e professores, da família
e/ou da equipe multiprofissional;
XL.auxiliar ou alimentar considerando as orientações dos próprios estudantes e
professores, da família e/ou da equipe multiprofissional;
XLI.transportar, quando necessário, os equipamentos tecnológicos utilizados pelo
estudante ou professor em sala de aula;
XLII.zelar pela manutenção e conservação dos equipamentos e materiais sob sua
responsabilidade, mantendo-os sempre em perfeitas condições de uso, higiene e segurança;
XLIII.auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário em conformidade com as funções de Serviços Gerais estabelecidas no Edital de
Contratação e Regimento Escolar;
XLIV.preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;
XLV.auxiliar na promoção da cultura e da prática inclusiva visando desmistificar mitos
e preconceitos em torno da deficiência.
XLVI.participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art.64 - São atribuições do funcionário que atua na cozinha da instituição de ensino:
I.zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II.selecionar e preparar a alimentação escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
III.servir a alimentação escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
IV.informar ao diretor da instituição de ensino da necessidade de reposição do estoque
da alimentação escolar;
36
V.conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da alimentação escolar,
conforme legislação sanitária em vigor;
VI.zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
alimentação escolar;
VII.receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da
alimentação escolar;
VIII.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
IX.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
X.auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;
XI.respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII.participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
XIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art. 65. As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e deveres de
uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e ordenados
juridicamente em regulamentação própria, com observância às normas do Programa de
Segurança Escolar.
Art. 66. São atribuições do funcionário que atua no almoxarifado do estabelecimento de
ensino:
I.zelar pelo ambiente do almoxarifado e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II.selecionar e entregar os alimentos para a cozinha, conforme o cardápio;
III.informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição de
estoque;
IV.conservar o local de armazenamento e manuseio das refeições escolares conforme
legislação sanitária em vigor;
V.zelar pela organização e limpeza do almoxarifado;
VI.receber, armazenar e prestar contas de todo material e alimentos adquirido para a
cozinha e refeições escolares;
VII.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
VIII.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
IX.auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;
37
X.respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XI.participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV.participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art. 67. São atribuições do funcionário que atua na área de vigilância da movimentação
dos alunos nos espaços escolares:
I.Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos
períodos de atividades escolares;
II.Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
III.Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos
alunos;
IV.Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto
às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
V.Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que
necessitarem de orientação ou atendimento;
VI.Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;
VII.Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer
necessário;
VIII.Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
IX.Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
X.Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI.Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático-pedagógicos;
XII.Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI.Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
38
SEÇÃO XII
DA UNIDADE DIDÁTICO-PRODUTIVA
Art. 68. A Unidade Didático Produtiva (UDP) é composta por toda a área produtiva da
escola, a saber: áreas de plantio, suinocultura, bovinocultura, cunicultura, aviário e outras. Tem
como finalidade gerar produção agropecuária e prestação de serviços comunitários, dar
sustentação prática ao Projeto Político Pedagógico do Colégio e buscar autossuficiência na
manutenção do estabelecimento.
Art. 69. A administração da UDP é feita de forma cooperativa, regida por estatuto
próprio, gerenciada por uma diretoria eleita entre os alunos e supervisionada pelo Diretor
Auxiliar da UDP.
Art. 70. O Setor de Produção Agrícola estará sob a responsabilidade de um Agrônomo,
que terá a incumbência de planejar, programar, coordenar e controlar a execução de todas as
atividades agropecuárias do Estabelecimento.
Art. 71. Ao encarregado do Setor de Produção Agrícola compete:
I.Promover estudos visando o desenvolvimento de projetos agropecuários
economicamente viáveis;
II.Contribuir no planejamento das atividades técnicas e didáticas do estabelecimento,
juntamente com a UDP, a equipe pedagógica e a direção, visando o ensino-aprendizagem dos
alunos e o abastecimento do colégio;
III.Cooperar na execução das atividades agrícolas e na utilização dos insumos
destinados a produção agrícola;
IV.Adequar, correlacionar e integrar os projetos agrícolas ao currículo, procurando
melhorar o desenvolvimento da agricultura regional;
V.Sugerir horários adequados para a realização das atividades práticas;
VI.Integrar as atividades discentes ao planejamento agrícola do estabelecimento, de
acordo com a seriação;
VII.Integrar as atividades discentes quanto a execução dos projetos agrícolas a serem
desenvolvidos no estabelecimento e na comunidade;
VIII.Zelar pelo uso adequado e pela conservação dos bens materiais entregues ao Setor,
efetuando rigoroso controle;
IX.Controlar e zelar pelo uso adequado, manutenção e conservação das máquinas e
implementos agrícolas, que estarão sob sua responsabilidade;
X.Coordenar a execução de plantio, tratos culturais e colheitas das diversas culturas
produzidas pelo estabelecimento, fazendo com que tais práticas sejam condizentes com o Projeto
Político Pedagógico;
XI.Controlar a produção agrícola, seu armazenamento e destinação;
XII.Consultar a Direção da UDP e Direção Geral quanto à tomada de decisões das
atividades correlatas às diversas funções que lhe são incumbidas;
XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
39
XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art. 72. Ao encarregado do Setor de Produção Animal compete:
I.Promover estudos visando o desenvolvimento de projetos agropecuários
economicamente viáveis;
II.Contribuir no planejamento das atividades técnicas e didáticas do estabelecimento,
juntamente com a UDP, a equipe pedagógica e a direção, visando o ensino-aprendizagem dos
alunos e o abastecimento do colégio;
III.Cooperar na execução das atividades com os animais e na utilização dos insumos
destinados a produção animal;
IV.Adequar, correlacionar e integrar os projetos com animais ao currículo, procurando
melhorar o desenvolvimento da produção regional;
V.Sugerir horários adequados para a realização das atividades práticas;
VI.Integrar as atividades discentes ao planejamento com os animais do estabelecimento,
de acordo com a seriação;
VII.Integrar as atividades discentes quanto a execução dos projetos com animais a
serem desenvolvidos no estabelecimento e na comunidade;
VIII.Zelar pelo uso adequado e pela conservação dos bens materiais entregues ao Setor,
efetuando rigoroso controle;
IX.Controlar e zelar pelo uso adequado, manutenção e conservação dos equipamentos e
espaços, que estarão sob sua responsabilidade;
X.Coordenar a execução de todas as atividades envolvendo animais do estabelecimento,
fazendo com que tais práticas sejam condizentes com o Projeto Político Pedagógico e com as
políticas de bem estar animal;
XI.Controlar a produção animal, seu manejo e destinação;
XII.Consultar a Direção da UDP e Direção Geral quanto à tomada de decisões das
atividades correlatas às diversas funções que lhe são incumbidas;
XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
40
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO/PEDAGÓGICA
Art.73 - A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões
coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico
da escola.
Art.74 - A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
I.Das modalidades de ensino da Educação Profissional;
II. Dos fins e objetivos da Educação Profissional em cada e modalidade de ensino;
III. Da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV.Da matrícula;
V.Do processo de classificação;
VI.Do processo de reclassificação;
VII.Da transferência;
VIII.Da progressão parcial;
IX.Da frequência;
X.Da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI.Do aproveitamento de estudos;
XII.Da adaptação;
XIII.Da revalidação e equivalência;
XIV.Da regularização da vida escolar;
XV.Do calendário escolar;
XVI.Dos registros e arquivos escolares;
XVII.Da eliminação de documentos escolares;
XVII.Da avaliação institucional;
XVIII. Dos espaços pedagógicos.
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica
Art.75 - O estabelecimento de ensino oferta:
I.Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio e Subsequente ao Ensino Médio;
- Curso Técnico em Agropecuária Integrado
- Curso Técnico em Agropecuária Subsequente
- Curso Técnico em Guia de Turismo Subsequente
- Curso Técnico em Meio Ambiente Subsequente
- Curso Técnico em Química Subsequente
II.Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contraturno: Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo.
41
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Profissional e das Modalidades de Ensino
Art.76 - A Educação Profissional, em nível médio, será desenvolvida de forma
integrada/articulada ao Ensino Médio e/ou à Educação Profissional Subsequente ao Ensino
médio, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos sócio-históricos,
científicos e tecnológicos.
§ 1º - Serão observados os seguintes princípios:
a) Articulação com a Educação Básica;
b) O trabalho como princípio educativo;
c) Integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;
d) Estímulo à educação permanente e contínua.
§ 2º - A Educação Profissional deverá garantir ao aluno uma sólida formação
científico/tecnológica e histórica, indispensável ao exercício da cidadania, à efetiva participação
nos processos sociais no mundo do trabalho e à continuidade dos estudos.
Art. 77. Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contraturno,
organizadas por Macrocampos, em regime de oferta Permanente e/ou Periódicas, com a
finalidade de atender necessidades socioeducacionais dos alunos, ampliando o tempo escolar
com oportunidades pedagógicas educativas, no âmbito escolar.
Art. 78. A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade a
todos os alunos, público alvo da Educação Especial, em todas as etapas da Educação Básica,
oferecendo apoio, complementação, suplementação dos serviços educacionais regulares.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
Art.79 - A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de
ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes
Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná.
Art.80 - O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte
organização:
I.Por série, no Ensino Médio, nos cursos técnicos de nível médio integrado da Educação
Profissional;
II.Por semestre, para os cursos técnicos de nível médio subsequente da Educação
Profissional.
III.Por Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contra turno, por
Macro campos, em regime de oferta Permanente e/ou Periódicas.
Art. 81. Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contraturno ao da
matrícula do estudante, organizadas em Macrocampos, ampliando o tempo escolar, por meio do
regime de oferta:
42
I. Periódica, no mínimo de 04(quatro) horas/aula semanais, para grupos de alunos de
séries/ano ou séries/ano diferentes.
Art. 82. Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I.Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos humanos e deveres
dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II.Respeito à diversidade;
III.Orientação para o trabalho.
Art. 83. As disciplinas, plano de curso e conteúdos estão organizados na Proposta
Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino, em
conformidade com as Diretrizes Nacionais Gerais da Educação Básica e Diretrizes Operacionais
da Educação Básica do Estado do Paraná.
Art. 84. O estágio é planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos
propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político Pedagógico
e descritos no Plano de Estágio.
Art. 85. A jornada de estágio não ultrapassará 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas
semanais, para alunos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
Art. 86. Serão considerados estagiários, tanto para o estágio obrigatório como para o
não obrigatório, os alunos matriculados e frequentes na Educação Profissional, que tenham no
mínimo 16 anos na data de início do estágio.
Art. 87. O Estágio obrigatório, definido no Plano de Curso da Educação Profissional,
tem como objetivo atender às exigências decorrentes da própria natureza da área do curso e do
Eixo Tecnológico, e são executados e avaliados de acordo com o perfil profissional para a
conclusão do curso.
Art. 88. O estágio não obrigatório, incluído no Projeto Político Pedagógico, como
atividade opcional para o aluno, terá carga horária acrescida à carga horária regular e obrigatória
no Histórico Escolar.
Art. 89. Para o estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.
Art. 90. O estágio não obrigatório não interfere na aprovação ou na reprovação do aluno
e não é computado como componente curricular.
Art. 91. A duração do estágio não obrigatório, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
Art. 92. O Termo de Compromisso para a realização do estágio é firmado entre a
instituição de ensino, o educando ou seu representante ou assistente legal, e a parte concedente,
43
observado o Termo de Convênio, por meio da Secretaria de Estado da Educação e a parte
concedente, mediante prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.
Art. 93. O Estabelecimento de Ensino oferta Educação Profissional, oferecendo os
cursos de Técnico em Agropecuária, Técnico em Turismo, Técnico em Meio Ambiente e
Técnico em Química.
Art. 94. O Curso Técnico em Agropecuária tem organização curricular Integrada sendo
realizado em período diurno.
Art. 95. O curso Técnico em Agropecuária Integrado, Eixo Tecnológico
Recursos Naturais, tem organização curricular integrada.
§ 1º - o curso está estruturado em séries perfazendo um total de 4800 horas/aula (4.000
horas relógio) e 133 horas de estágio obrigatório.
§ 2º - O período de integralização do curso é, no mínimo de 03 anos e no máximo de 05
anos.
§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Agropecuária.
§ 4º - O Plano de Curso do Técnico em Agropecuária Integrado, Eixo Tecnológico
Recursos Naturais, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica (SISTEC).
§ 5º - O Plano de Estágio obrigatório integra o Plano de Curso devidamente aprovado
pelo Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu.
§ 6º - O currículo do Curso Técnico em Agropecuária, Eixo Tecnológico Recursos
Naturais, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no respectivo Plano
de Curso.
Art. 96. O curso Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico Turismo,
Hospitalidade e Lazer, tem organização curricular subsequente.
§ 1º O curso está estruturado em semestres, perfazendo um total de 1.260 horas/aula
(1.050 horas relógio).
§ 2º - O período de integralização do curso é no mínimo, de 1,5 anos e no máximo de 05
anos.
§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Guia de Turismo.
§ 4º - O Plano de Curso do curso Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico
Turismo, Hospitalidade e Lazer, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação
Profissional e Tecnológica (SISTEC).
§ 5º - O currículo do curso Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico Turismo,
Hospitalidade e Lazer, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no
respectivo Plano de Curso.
Art. 97. O curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde,
tem organização curricular subsequente.
§ 1º O curso está estruturado em semestres, perfazendo um total de 1.500 horas/aula
(1.250 horas relógio), e 100 horas de estágio obrigatório.
44
§ 2º - O período de integralização do curso é, no mínimo de 1,5 anos e no máximo de 05
anos.
§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Meio Ambiente.
§ 4º - O Plano de Curso do curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico
Ambiente e Saúde, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica (SISTEC).
§ 5º - O Plano de Estágio integra o Plano de Curso devidamente aprovado pelo Núcleo
Regional de Educação de Foz do Iguaçu.
§ 6º - O currículo do curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico Ambiente e
Saúde, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no respectivo Plano de
Curso.
Art. 98. O curso Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e Processos
Industriais, tem organização curricular subsequente.
§ 1º O curso está estruturado em semestres, perfazendo um total de 1.760 horas/aula
(1.467 horas relógio), e 67 horas de estágio obrigatório.
§ 2º - O período de integralização do curso é, no mínimo de 02 anos e no máximo de 05
anos.
§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Química.
§ 4º - O Plano de Curso do curso Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e
Processos Industriais, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação
Profissional e Tecnológica (SISTEC).
§ 5º - O Plano de Estágio integra o Plano de Curso devidamente aprovado pelo Núcleo
Regional de Educação de Foz do Iguaçu.
§ 6º - O currículo do Curso Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e
Processos Industriais, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no
respectivo Plano de Curso.
Seção IV
Da Seleção de Candidatos
Art. 99. Por dispor de um número de vagas limitado, a escola procederá a inscrição de
todos os interessados que, posteriormente, passarão por um processo de seleção que constará de:
I. Apresentação da documentação requerida;
II. Entrevista com professores da escola conforme roteiro estabelecido;
III. Nos cursos noturnos, as vagas serão destinadas prioritariamente aos alunos egressos
do ensino médio regular ou EJA.
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Seção V
Da Matrícula
Art. 100. A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,
conferindo-lhe a condição de aluno.
Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer natureza
vinculadas à matrícula.
Art. 101. O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme
normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
Art. 102. A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável legítimo,
de acordo com a lei, quando menor de 18 (dezoito) anos, sendo necessária a apresentação dos
seguintes documentos:
I.Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade - RG, para alunos maiores de 16
(dezesseis) anos, cópia e original;
II.Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e
original;
III.Carteira de Vacinação com as vacinas necessárias para o Ensino Profissional
(antitetânica e febre amarela);
IV.Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, está com o
Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;
V.Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino
Profissional.
§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a
documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente
da SEED.
§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste artigo,
o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos competentes para as
devidas providências.
Art. 103. No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto Político
Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art. 104. No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu
pertencimento Étnico-Racial.
Art. 105. O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções
Normativas.
Art. 106. O ingresso nos Cursos Técnico em Agropecuária, Eixo Tecnológico
Agropecuária, Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico Turismo e Hospitalidade, curso
Técnico em Hospedagem, Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, Técnico em Serviços de
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Restaurante e Bar, Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, Técnico em Meio Ambiente, Eixo
Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança e Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e
Processos Industriais, será permitido:
I. Aos egressos do Ensino Fundamental (quando o curso tiver organização curricular
integrada ao Ensino Médio);
II.Aos egressos do Ensino Médio (quando o curso tiver organização curricular
subsequente ao Ensino Médio).
III.Aos egressos de ensino superior (quando o curso tiver organização curricular
subsequente), quando houver vagas após a seleção dos egressos do ensino médio.
§ 1º - A matrícula será efetivada mediante documento comprobatório da escolaridade
que consta no Art. 99, desta Seção.
§ 2º - O aluno, no ato da matrícula, além dos documentos já especificados, deve
apresentar a documentação prevista no processo classificador da instrução de matrícula da
SEED.
§ 3º - Para os cursos de Educação Profissional técnica de nível médio, com organização
curricular integrada e/ou subsequente ao Ensino Médio, a matrícula segue as orientações da
SEED.
Art. 107. Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em
todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos
serviços e apoios especializados.
Seção VI
Do Processo de Classificação
Art. 108. No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada
por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização
anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de
conteúdos para a formação em Educação Profissional.
Seção VII
Do Processo de Reclassificação
Art. 109. A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
47
Seção VIII
Da Transferência
Art. 110. A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional técnica de
nível médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação.
§ 1° - A matrícula por transferência só poderá ser efetuada quando for para a mesma
habilitação profissional, mediante análise do currículo.
§ 2° - A qualquer tempo, alunos da Educação Profissional Integrada poderão solicitar
transferência para o Ensino Médio.
Seção IX
Da Progressão Parcial
Art. 111. É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio Integrado à Educação
Profissional ao aluno com dependência de disciplina no Ensino Fundamental.
Art. 112. É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial nos cursos de
Educação Profissional técnica de nível médio com organização curricular subsequente ao Ensino
Médio (semestral).
Art. 113. É vedada a progressão parcial na Educação Profissional Técnica de Nível
Médio ofertada na Rede Estadual.
Seção X
Da Frequência
Art. 114. É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da carga horária
do período letivo, para fins de promoção.
Parágrafo Único – Nos cursos com regime de matrícula semestral a frequência mínima
exigida é de 75% por semestre.
Art. 115. É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos
alunos que apresentarem impedimento de frequência, conforme as seguintes condições, previstas
na legislação vigente:
I.Portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras
condições mórbidas;
II. Gestantes.
48
Art. 116. É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de
Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios
ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas
ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no
Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.
Art. 117. A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade
de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar
do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.
Seção XI
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção
Art. 118. A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
Art. 119. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto
dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 120. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no
Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Art. 121 - O aluno que faltar à verificação pré-determinada, poderá requerer nova
oportunidade no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que a falta tenha ocorrido
por uma das seguintes causas e comprovadas por documento:
a)Doença ou acidente;
b)Gala;
c)Nojo;
d)Obrigações militares;
e)Serviço público obrigatório;
f)Doação de sangue;
g)Interrupção de transporte;
h)Por força de compromisso inadiável de trabalho;
i)Motivos especiais, a critério da Direção, e nos termos da legislação específica vigente.
49
Art. 122. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.
Art.123. A cada início de ano (para os cursos integrados) e a cada início de semestre
(para os cursos subsequentes), os professores se reunirão em assembleia para deliberar sobre
critérios de nota a serem, adotados pela instituição de ensino, respeitada a legislação vigente.
Parágrafo Único – O resultado desta reunião, a ser lavrado em Ata com assinatura dos
presentes, passará a fazer parte deste Regimento, devendo ser acatado por toda a equipe de
docentes do Estabelecimento.
Art. 124. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento
do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Art. 125. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/
instrumentos/métodos de ensino.
Art. 126. Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,
tomado na sua melhor forma.
Art. 127. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o
estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 128. A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 129. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
Art. 130. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 131. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
§ 1°. Para o curso integrado (anual) a média final será calculada da seguinte forma:
Média final ou MF = soma dos registros de notas trimestrais
Número de trimestres (3)
§ 2°. Para os cursos subsequentes (semestral) a média final será calculada da seguinte
forma:
50
Média final ou MF = soma dos registros de notas bimestrais
Número de bimestres (2)
Art. 132. Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Art. 133. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Art. 134. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência
mínima exigida por lei.
Art. 135. Os alunos dos anos finais do Ensino Profissional, que apresentarem frequência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)
em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art. 136. Os alunos dos anos finais do Ensino Profissional serão considerados retidos ao
final do ano letivo quando apresentarem:
I.Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II.Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula
zero) em cada disciplina.
III.Horas de estágio inferior ao estabelecido na matriz curricular do curso.
Art. 137. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
Seção XII
Do Aproveitamento de Estudos
Art. 138. Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da
carga horária total do curso.
Art. 139. Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento de
estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação
ou habilitação profissional, adquiridas:
51
I.No ensino médio;
II.Em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
III.Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
IV.Em processos formais de certificação; V. no exterior.
Parágrafo Único: o aproveitamento de estudos fica limitado a cinquenta por cento da
carga horária em cada semestre do curso.
Art. 140. O processo de solicitação e avaliação para fins de aproveitamento de estudos
será realizada conforme segue:
I. No prazo máximo de 30 dias a contar do início do semestre letivo, o aluno preencherá
requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando a grade e a ementa do curso
técnico, indicando os cursos realizados que podem ser aproveitados, apresentando originais e
fotocópias de comprovação;
II.Uma comissão de professores do curso técnico, designada pela Direção, fará a análise
da documentação apresentada, deferindo ou indeferindo o requerimento, ou ainda indicando a
necessidade de algum tipo de avaliação para comprovação dos conhecimentos que embasem o
aproveitamento;
III.A avaliação ocorrerá em data e hora previamente agendada, com o aluno e professores
escalados para aplicação e correção;
IV.Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos, será lavrada ata onde
conste o resultado final da avaliação e a (s) disciplina (s) e respectiva (s) carga (s) horária (s)
aproveitadas, de forma legal e pedagógica.
Parágrafo Único – É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao
Ensino Médio.
Seção XIII
Da Adaptação
Art. 141. A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que
o aluno possa seguir o novo currículo.
Art. 142. A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma
Língua Estrangeira Moderna.
Art. 143. A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 144. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando
um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
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Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados,
os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
Seção XIV
Da Regularização de Vida Escolar
Art. 145. O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor
do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme
normas do Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao
Núcleo Regional de Educação.
§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e
administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.
§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola
registrar os resultados do processo na documentação do aluno.
Art. 146. No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno
será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em que
concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.
§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de
ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar
estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro
para o aluno.
Art. 147. No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.
Seção XV
Do Calendário Escolar
Art. 148. O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas
da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após,
enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à
sua vigência.
Art. 149. O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o
mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.
53
Seção XVI
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art. 150. A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I.Identificação de cada aluno;
II.Regularidade de seus estudos;
III.Autenticidade de sua vida escolar.
Art. 151. Os Relatórios de Estágio Profissional Supervisionado obrigatório dos Cursos
de Educação Profissional serão corrigidos pelos Coordenadores de Estágio e devolvidos aos
alunos, ficando armazenados em mídias eletrônicas na secretaria da Escola por um período de
dez anos.
Art. 152. Os Relatórios de Viagens Técnicas Obrigatórias do Curso Técnico em Guia
de Turismo, que constam no Plano de Curso aprovado pelo Conselho Estadual de Educação do
Paraná, serão corrigidos pelo Coordenador do Curso e devolvidos aos alunos, ficando
armazenados em mídias eletrônicas na secretaria da Escola por um período de 10 (dez anos).
Art. 153. Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em
livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.
Art. 154. Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,
imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas
que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do aluno, regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Art. 155. O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para os
registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.
Art. 156. São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III.Parecer Descritivo Parcial e Final;
IV.Histórico Escolar;
V. Relatório Final;
VI. Livro Registro de Classe.
54
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares
Art. 157. A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos
escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de
preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.
Art. 158. A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a
seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de
serem retirados e eliminados.
Art. 159. Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares: I. Pertinentes ao
estabelecimento de ensino:
a)Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
b) Planejamentos didático-pedagógicos (após 1 ano);
c) Calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas (1 ano);
II. Referentes ao corpo discente:
a) Instrumentos utilizados para avaliação retidos pelo professor (até 30 dias após o
término do ano letivo);
b) Documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano; Ficha
Individual, após 5 (cinco) anos;
c) Ficha Individual com requerimento de transferência, após 1 (um) ano, os referentes
aos processos de seleção de candidatos serão eliminados após 2 (dois) anos.
Art. 160. Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverão
constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações que
eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.
Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor,
secretário e demais funcionários presentes.
Seção XVIII
Da Avaliação Institucional
Art. 161. A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.
Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no
fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subsequente.
Art. 162. O CEEP Manoel Moreira Pena, considerando a importância do assunto,
institui um processo de avaliação interno, a ser efetivado da seguinte forma:
55
I.No início do período letivo a comunidade escolar se reunirá para estabelecer um Plano
de Ação abordando todos os projetos da Escola, com o levantamento dos problemas e
encaminhamentos para cada um, estabelecendo prazos e responsáveis.
II.A cada seis meses, uma nova reunião acontecerá para avaliar o andamento de cada
um dos projetos e a efetivação ou não dos encaminhamentos propostos. Nesta oportunidade,
novos encaminhamentos deverão ser estabelecidos e assumidos por todos.
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos
Art. 163. A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à
disposição de toda a comunidade escolar.
Art. 164. A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica e
aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.
Parágrafo Único - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro
técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas no Título
II, Capítulo I, Seção IX, pág. 27 deste Regimento Escolar.
Art. 165. O Laboratório Multidisciplinar (Química, Física, Biologia, Solos e Meio
Ambiente) é um espaço pedagógico para uso dos professores e alunos, com Regulamento
próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de
conteúdos trabalhados nas disciplinas.
Parágrafo Único - O Laboratório Multidisciplinar é de responsabilidade de profissional
atuante em disciplina do Núcleo Comum ou Área Técnica que requer uso de laboratório,
pertencente ao Quadro Próprio do Magistério, indicado pela direção, e suas atribuições estão
especificadas no Título II, Capítulo I, Seção VII, pág. 22 deste Regimento Escolar.
Art. 166. O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos professores
e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade
auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas da Educação
Profissional, como uma alternativa metodológica diferenciada.
Parágrafo Único - O Laboratório de Informática é de responsabilidade de integrante do
quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio básico da ferramenta, e suas
atribuições estão especificadas no Título II, Capítulo I, Seção IX, pág. 28 deste Regimento
Escolar.
Art. 167. O Curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde,
oferece o laboratório de Meio Ambiente, com o objetivo de desenvolver a capacidade de
articular conhecimentos teóricos e práticas laborais, indispensáveis a uma inserção qualificada
no mundo do trabalho.
56
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
Dos Direitos
Art. 168. Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são
assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº 6.174/70 e
Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os seguintes direitos:
I.Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II.Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola,
Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos,
ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional;
IV.Propor aos diversos setores da instituição de ensino ações que viabilizem um melhor
funcionamento das atividades;
V.Requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades da instituição de ensino;
VI.Propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da
avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho no
estabelecimento de ensino;
VII.Utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o
desenvolvimento de suas atividades;
VIII.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho
Escolar e associações afins;
IX.Participar de associações e/ou agremiações afins;
X.Participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz
Curricular, conforme normas emanadas da SEED;
XI.Ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;
XII.Ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;
XIII.Participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;
XIV. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) da instituição de ensino;
57
XV.Compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo;
XVI.Ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art. 169. Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no
Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I.Possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua
competência;
II.Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade
de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III.Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de frequentar a escola,
em atendimento ao disposto no Título II, Capítulo II, Seção IX, deste Regimento Escolar;
IV.Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
V.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu
segmento;
VI.Manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII.Cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico da instituição de
ensino, no que lhe couber;
VIII.Manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
IX.Comunicar aos órgãos competentes quanto à frequência dos alunos, para tomada das
ações cabíveis;
X.Dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem;
XI.Organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;
XII.Manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de
Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;
XIII.Informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a frequência e desenvolvimento
escolar obtidos no decorrer do ano letivo;
XIV.Estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
visando à melhoria do aproveitamento escolar;
XV.Receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, solicitado no prazo
estabelecido de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação das notas;
XVI.Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XIX. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário a fim de cumprir o calendário escolar resguardando prioritariamente o
direito dos alunos;
XX. Ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas horas
efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo
coletivo da escola;
58
XIX. Comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XX. Zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XXI. Cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Seção III
Das Proibições
Art. 170. Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I.Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II.Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado
remunerado a alunos da instituição de ensino;
III.Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV.Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento
ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
V.Ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;
VI.Receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino, durante o
período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;
VII.Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a situações
constrangedoras;
VIII.Ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;
IX.Transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
X.Utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas
telefônicas;
XI.Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XII.Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;
XIII.Comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIV.Fumar nas dependências da instituição de ensino;
XV.Estacionar e manter veículos no interior das dependências do estabelecimento
ensino, não cabendo qualquer reclamação por danos ou furtos caso seja desrespeitada esta
proibição.
Parágrafo único – Consideradas as peculiaridades da escola, será permitido o acesso
durante o horário de expediente diurno, aos veículos que venham suprir as necessidades da
escola, pelo tempo necessário à carga ou descarga de objetos ou mercadorias, não cabendo
qualquer reclamação por danos ou furtos caso o veículo seja deixado sozinho.
Art. 171. Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
59
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS
FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E
OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES E DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS
QUE ATUAM NAS ÁREAS DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E INTERAÇÃO
COM O EDUCANDO
Seção I
Dos Direitos
Art. 172. A equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e
Operação de Multimeios Escolares e a equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de
Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e
Interação com o Educando, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as
seguintes prerrogativas:
I.Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II.Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da instituição
necessários ao exercício de suas funções;
III.Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola;
IV.Colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no Projeto
Político-Pedagógico da escola;
V.Requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades da
instituição de ensino;
VI.Sugerir aos diversos setores de serviços da instituição de ensino ações que
viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;
VII.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho
Escolar e associações afins;
VIII.Participar de associações e/ou agremiações afins;
IX.Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)
Interno(s) do estabelecimento de ensino;
Seção II
Dos Deveres
Art. 173. Além das outras atribuições legais, compete:
I. Cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II. Ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e
faltas eventuais;
60
III.Contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino
cumpra sua função;
IV.Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
V.Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI.Manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do
processo de trabalho escolar;
VII.Colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino proporcionar,
para os quais for convocado;
VIII.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do
seu segmento;
IX.Zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
X.Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
XI.Cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII.Tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;
XII. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de
ação.
Seção III
Das Proibições
Art. 174. À equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e
Operação de Multimeios Escolares e a equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de
Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e
Interação com o Educando, é vedado:
I.Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o
andamento geral da escola;
II.Retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de
ensino, sem a devida permissão do órgão competente;
III.Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV.Ausentar-se da instituição de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia
autorização do setor competente;
V.Expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações
constrangedoras;
VI.Receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino durante o
período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;
VII.Ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;
VIII.Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
IX.Divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, por
qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
X.Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;
61
XI.Comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XII.Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino;
XIII.Estacionar e manter veículos no interior das dependências do estabelecimento
ensino, não cabendo qualquer reclamação por danos ou furtos caso seja desrespeitada esta
proibição.
Parágrafo único – Consideradas as peculiaridades da escola, será permitido o acesso
durante o horário de expediente diurno, aos veículos que venham suprir as necessidades da
escola, pelo tempo necessário à carga ou descarga de objetos ou mercadorias, não cabendo
qualquer reclamação por danos ou furtos caso o veículo seja deixado sozinho.
Art. 175. Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS-
PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS ALUNOS
Seção I
Dos Direitos
Art. 176. Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, da Lei
nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei
nº 6.202/75:
I.Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)
Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;
II.Ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o
processo de ensino e aprendizagem;
III.Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e
permanência no estabelecimento de ensino;
IV.Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V.Solicitar orientação dos diversos setores da instituição de ensino;
VI.Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de
acordo com as normas estabelecidas nos Regulamentos Internos;
VII.Participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII.Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em
lei;
IX.Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de
suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
62
X.Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular da
instituição de ensino;
XI.Participar, de forma representativa, na construção, acompanhamento e avaliação do
Projeto Político-Pedagógico da escola;
XII.Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da instituição de ensino;
XIII.Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
XIV.Solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do
aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do
mesmo;
XV.Ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
XVI.Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores,
ao Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação;
XVII.Requerer transferência, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis,
quando menor;
XVIII.Ter reposição das aulas e conteúdos;
XIX.Solicitar os procedimentos didático/pedagógicos previstos na legislação vigente e
normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
XX.Sugerir, aos diversos setores de serviços da instituição de ensino, ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
XXI.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho
Escolar e associações afins;
XXII.Participar de associações e/ou organizar agremiações afins;
XXIII.Representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho;
XXIV.Realizar as atividades avaliativas pré-estabelecidas, em caso de falta às aulas,
mediante justificativa e/ou atestado médico;
XXV.Receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
da escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como
forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar a escola por
motivo de enfermidade ou gestação;
XXVI.Receber atendimento de escolarização hospitalar, quando impossibilitado de
frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento
hospitalar.
XXVII.Ter registro de carga horária cumprida pelo aluno, no Histórico Escolar, das
atividades pedagógicas complementares e do estágio não obrigatório;
XXVIII.Requerer por escrito, quando maior de 18 anos, a inserção de seu nome social
em âmbito escolar e constando somente nos documentos internos da instituição de ensino, tais
como espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Notas e Boletim Escolar.
Art. 177. No início de cada ano letivo proceder a escolha de um representante de turma
e um vice-representante de turma para atuar como mediador dos alunos junto à direção e aos
órgãos colegiados, sendo atribuições desse representante:
I. Auxiliar os professores em sala de aula;
63
II.Levantar eventuais problemas e dificuldades da sua turma, de forma consensual, sem
impor seu posicionamento pessoal, traçando estratégias para solucioná-las junto com a turma;
III.Levar às esferas competentes as reivindicações e sugestões da turma, evitando a
formação de boatos ou outras formas inadequadas de comunicação;
IV.Manter atitude pessoal condizente com a sua posição de representante, sendo exemplo
de conduta e postura ética;
Parágrafo único: se surgirem problemas entre o representante e a turma, a Direção
poderá intervir para solucionar a situação.
Seção II
Dos Deveres
Art. 178. São deveres dos alunos:
I.Manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II.Realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III.Atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos
respectivos âmbitos de competência;
IV.Participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo
estabelecimento de ensino;
V.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu
segmento;
VI.Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
VII.Compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da
escola, quando comprovada a sua autoria;
VIII.Cumprir as ações disciplinares da instituição de ensino;
IX.Providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao
desenvolvimento das atividades escolares;
X.Tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
XI.Comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,
sempre que lhe for solicitado;
XII.Comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
XIII.Manter-se em sala durante o período das aulas;
XIV.Apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XV.Comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor competente;
XVI.Justificar-se junto à equipe pedagógica, para poder entrar após o horário de início
das aulas;
XVII.Apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando
criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
XVIII.Zelar e devolver os livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca
escolar;
XIX.Observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu
deslocamento;
64
XX.Respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
estabelecidos;
XXI.Comparecer às aulas e atividades práticas devidamente uniformizados;
XXII.Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber;
XXIII.Cumprir as disposições do Regulamento do Internato, no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 179. Ao aluno é vedado:
I.Tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das
atividades escolares;
II.Ocupar-se, durante o período de aula, de atividades alheias ao processo pedagógico;
III.Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento
ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV.Trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;
V.Ausentar-se da instituição de ensino sem prévia autorização;
VI.Receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente,
pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino;
VII.Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
colegas, professores e demais funcionários da instituição de ensino;
VIII.Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
IX.Entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo professor;
X.Consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências da instituição de
ensino;
XI.Fumar nas dependências da instituição de ensino;
XII.Comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIII.Utilizar-se de aparelhos eletrônicos (celulares, computadores e similares), que não
estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem, nos espaços destinados a atividades
pedagógicas (salas de aulas, oficinas, campo de plantio, horta, laboratórios, etc.), no horário de
aulas;
XIV.Danificar os bens patrimoniais da instituição de ensino ou pertences de seus
colegas, funcionários e professores;
XV.Portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a
segurança das pessoas;
XVI.Portar material que represente perigo para sua integridade moral e/ou física ou de
outrem;
XVII.Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XVIII.Promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas
de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção.
XIX.Tomar qualquer atitude que atente ao pudor.
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XX.Estacionar e/ou manter veículos particulares no interior das dependências do
estabelecimento de ensino, não cabendo qualquer reclamação por danos ou furtos caso
desrespeite esta proibição.
XXI.Namorar, beijar, andar de mãos dadas, abraçado, etc., em qualquer espaço interno
do colégio.
Parágrafo único – Consideradas as peculiaridades da escola, será permitido o acesso
durante o horário de expediente diurno, aos veículos que venham suprir as necessidades da
escola, pelo tempo necessário à carga ou descarga de objetos ou mercadorias, não cabendo
qualquer reclamação por danos ou furtos caso o veículo seja deixado sozinho.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art. 180. O aluno que deixar de cumprir ou transgredir, de alguma forma, as disposições
contidas no Regimento Escolar ficarão sujeito às seguintes ações:
I.Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e
direção;
II. Registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura dos pais ou
responsáveis, quando menor;
III.Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis, quando
criança ou adolescente;
IV.Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com registro e
assinatura e/ou termo de compromisso;
V.Quando se tratar da utilização de objetos estranhos ao processo de ensino-
aprendizagem (celulares, computadores, câmeras fotográficas, armas brancas, jogos, etc.) nos
espaços pedagógicos, os mesmos serão recolhidos pelos professores e entregues à equipe
pedagógica para que os pais ou responsáveis venham retirar.
Art. 181. Todas as ações pedagógicas disciplinares previstas no Regimento Escolar
serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos
competentes para ciência das ações tomadas.
Art182. O Ato Infracional praticado pelo aluno será comunicado imediatamente ao
Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude.
Parágrafo Único – A comunicação da prática do Ato Infracional à autoridade policial,
Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude não implica em prejuízo
à frequência do aluno acusado no estabelecimento de ensino, salvo decreto de internação
provisória.
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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Seção I
Dos Direitos
Art. 183. Os pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação
aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:
I.Serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo
educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;
II.Participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
III.Sugerir, aos diversos setores da instituição de ensino, ações que viabilizem melhor
funcionamento das atividades;
IV.Ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das disposições
contidas neste Regimento;
V.Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da instituição de ensino;
VI.Ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento escolar
obtido pelo aluno;
VII.Ter acesso ao Calendário Escolar da instituição de ensino;
VIII.Solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de
revisão de notas do aluno;
IX.Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar;
X.Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores:
Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
XI.Ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
XII.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar
e associações afins;
XIII.Participar de associações e/ou agremiações afins;
XIV.Representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 184. Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I.Matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação vigente;
II.Exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;
III.Manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV.Assumir junto à escola ações de corresponsabilidade que assegurem a formação
educativa do aluno;
67
V.Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no
estabelecimento de ensino;
VI.Respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom
andamento das atividades escolares;
VII.Requerer transferência quando responsável pelo aluno menor;
VIII.Identificar-se na secretaria da instituição de ensino, para que seja encaminhado ao
setor competente, o qual tomará as devidas providências;
IX.Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo
da escola, sempre que se fizer necessário;
X.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento
Escolar, for membro inerente;
XI.Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
XII.Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos
especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;
XIII.Respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou
responsáveis para as quais for convocado;
XIV.Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 185. Aos pais ou responsáveis é vedado:
I.Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar do
aluno pelo qual é responsável, no âmbito da instituição de ensino;
II.Interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão do setor
competente;
III.Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento
ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV.Retirar do âmbito escolar, sem permissão do setor competente, antes do horário
estabelecido, o aluno pelo qual é responsável;
V.Desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo qual é
responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou
verbalmente, no ambiente escolar;
VI.Expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer pessoa da
comunidade a situações constrangedoras;
VII.Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da instituição de ensino, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
VIII.Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;
IX.Comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
X.Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino.
68
Art. 186. Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa
envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 187. A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento
Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação,
mediante Ato Administrativo.
Art. 188. O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do
processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional em vigor,
sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da Educação.
Art. 189. O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de
Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e aprovação
do Núcleo Regional de Educação.
Art.190. Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os
alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento
do disposto no Regimento Escolar.
Art. 191. Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho
Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art. 192. O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subsequente à sua
homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
Foz do Iguaçu, 06 agosto de 2015
______________________________ (Assinatura da Direção)
69
ANEXO 1
ESTATUTO DA COOPERATIVA ESCOLA DOS ALUNOS DO CENTRO
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL MOREIRA PENA
APROVADO PELA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, DURAÇÃO E ANO
SOCIAL.
Art. - 1o. A Cooperativa Escola dos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional
Manoel Moreira Pena, de fins educativos e econômicos, rege-se pelo presente estatuto e pelas
leis e resoluções em vigor.
Art. - 2o. A Cooperativa tem sua sede no Centro Estadual de Educação Profissional
Manoel Moreira Pena cita a Av. General Meira, 391, Jardim Social II, da Cidade de Foz do
Iguaçu, estado do Paraná.
Art. 3o. A sua área de ação para efeito de admissão de cooperados fica circunscrita às
dependências do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.
Art. 4o. O prazo de duração da sociedade é indeterminado e o ano social deverá
coincidir com o ano civil.
Capítulo II
DOS OBJETIVOS
Art. 5º. A Cooperativa tem por objetivos:
1.Educar os alunos dentro dos princípios do cooperativismo e servir de instrumento
operacional dos processos de aprendizagem, como componente curricular da metodologia do
Sistema Escola-Fazenda;
2.Apoiar o CEEP em sua ação educativa, integrando suas atividades ao currículo,
fornecendo a prática e a fixação de conhecimentos necessários à formação integral do técnico;
3.Promover a defesa econômica dos interesses comuns, objetivando a aquisição de
material didático e insumos em geral, necessários ao exercício da vida escolar e do processo
ensino/aprendizagem;
4. Realizar a comercialização dos produtos agropecuários, decorrentes do processo
ensino/aprendizagem, bem como a prestação de outros serviços de conveniência do ensino e do
interesse dos cooperados;
70
5. Para atender as suas finalidades, a Cooperativa atuará conjuntamente com o
colégio de forma a alcançar, seus objetivos procurando:
I.Treinar e capacitar os alunos cooperados, em programas de cursos de educação
profissional;
II.Buscar a fixação, ampliação e reprodução dos conhecimentos de desenvolvimento,
pela efetiva integração de seus Associados e outras entidades de ensino e pesquisa do Paraná, aos
projetos desenvolvidos;
III.Promover eventos, cursos e seminários, que contribuam para o fortalecimento da
instituição;
IV.Promover estudos visando à criação de um sistema de informações que possibilitem
a sintonia dos cursos da instituição com o mercado;
V.Disponibilizar propostas de pesquisas e soluções tecnológicas para a educação
profissional.
VI.Promover e difundir o ensino profissionalizante, através do intercâmbio com outras
Instituições similares no Brasil e no exterior;
VII. Contribuir para o desenvolvimento de projetos cooperativos, otimizando os
recursos materiais e humanos, disponíveis no Centro Estadual de Educação Profissional Manoel
Moreira Pena
.
CAPÍTULO III DA ESTRUTURA PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
Art. 6º - Para alcançar os seus objetivos a Cooperativa se estruturará através das
seguintes seções:
I - DE DIVULGAÇÃO E CULTURA
a) Prover os meios necessários consecução das atividades culturais, sociais e
educacionais na implementação dos cursos;
b) Promover atividades artísticas como: coral, teatro, fanfarra, grupos folclóricos, e
outras afins;
c) Desenvolver atividades educacionais e de recreação, compreendendo: pesquisas,
palestras, certames culturais, debates, impressão de apostilas, biblioteca, museu escolar,
jornalismo, excursões e competições esportivas;
d) Realizar serviços de relações públicas e de divulgação. Estas atividades, visando a
não dualidade de ação, poderão ser desenvolvidas em colaboração com o Centro Cívico do
estabelecimento mediante convênio, Contrato ou ajuste;
II - DE ECOLOGIA E EDUCAÇÃO SANITÁRIA
a) Promover campanhas de educação sanitária junto à comunidade urbana e/ou rural
visando a contribuir para a ampliação do raio de ação do CEEP, como polo de divulgação de
tecnologia;
71
b) Difundir entre os cooperados e comunidade, conhecimentos básicos necessários à
preservação da saúde e ao desenvolvimento de hábitos sadios de higiene e alimentação;
c) Exercer atividades pertinentes à conservação do meio ambiente e uso racional dos
recursos naturais, atuando em estreita colaboração com a política instituída pelo governo.
III - DE PRODUÇÃO
a) Elaborar, em conjunto com os professores das seções afins do CEEP, os programas
agropecuários anuais de finalidade didática e de manutenção do economato;
b) Prover os recursos necessários à execução e ampliação desses programas podendo,
para tanto, firmar contratos, convênios, acordos, receber doações e subsídios e/ou utilizar outros
instrumentos imprescindíveis ao bom desempenho de suas finalidades;
c) Participar, ativa e eficazmente na ampliação e uso racional dos recursos visando ao
melhor aproveitamento do ensino, maior rentabilidade dos projetos, melhor qualidade do
produto, uso adequado de tecnologia moderna e minimização dos custos do ensino.
IV - DE TRABALHO
a) Realizar as atividades pertinentes aos projetos agropecuários na aquisição e
distribuição de insumos em geral e do controle da produção destinada ao economato;
b) Efetuar com terceiros, a comercialização da produção excedente procedendo aos
devidos registros contábeis e administrativos;
c) Exercer atividades de prestação de serviços técnicos e educacionais à comunidade
urbana e/ou rural mediante pagamento dos respectivos valores;
d) Efetuar o recebimento de taxas, emolumentos e valores correspondentes à expedição
de segundas vias de documentos escolares e/ou outros serviços, procedendo à extração e registro
das respectivas notas contábeis.
Parágrafo único - As operações inerentes às seções de produção e trabalho poderão ser
realizadas mediante contrato anual, devidamente firmado, entre a Cooperativa, o órgão regulador
do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.
72
CAPITULO IV DA CONSTITUIÇÃO
Art. 7º - A Cooperativa será constituída por alunos, regulamente matriculados no Centro
de Educação Profissional Manoel Moreira Pena, que estejam de acordo com os dispositivos
estatutários da instituição de ensino.
Parágrafo único - Poderá associar-se à cooperativa, como pessoa jurídica, o próprio
estabelecimento de ensino e entidades a que o mesmo esteja vinculado, de acordo com a
Resolução CNC n9
23/82.
Art. 8º - A admissão do cooperado na cooperativa far-se-á através do preenchimento
da respectiva ficha Proposta de Admissão e após a devida aprovação pela Diretoria.
Art. 9º - Após a aprovação da referida ficha, o cooperado deverá subscrever, no
mínimo, duas quotas-partes do capital social.
Art.10 - O proponente ao tornar-se cooperado, receberá no ato, o cartão de identificação
que deverá conter sua própria assinatura e a do Presidente.
Art.11 - O número de cooperados é ilimitado quanto ao máximo, não podendo, porém,
ser inferior a vinte (20) pessoas físicas.
CAPÍTULO V
DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES
Art. 12 - Constituem direitos dos cooperados:
a) Participar das assembleias gerais, discutindo e votando os assuntos que forem
tratados;
b)Propor à Diretoria e às assembleias medidas de interesse da instituição e de alcance
social; c) Votar para qualquer cargo eletivo;
d)Ser votado para qualquer cargo eletivo desde que obedecido o disposto na Resolução
CNC n9
23/82, e que tenha sua indicação abonada pela Direção do CEEP;
e)Utilizar integralmente de todos os serviços da cooperativa, bem como participar de
todas as atividades programadas pela mesma;
73
f)Demitir-se quando lhe convier, recebendo o valor de suas quotas-partes integralizadas,
de acordo com o art. 23 deste estatuto.
§ lº - A demissão far-se-á mediante requerimento do interessado e somente após seu
deferimento pela Diretoria.
§ 2º - Caso o interessado seja integrante do quadro administrativo da cooperativa sua
demissão, eliminação, exclusão ou afastamento, não o isenta de responsabilidade pelos atos e
fatos administrativos e financeiros realizados enquanto no exercício do cargo ou função.
Art. 13 - Constituem deveres dos cooperados:
a)Cumprir os dispositivos estatutários e o Regimento Interno da cooperativa;
b)Participar ativamente das Assembleias Gerais, sugerindo alternativas que possam
contribuir para a dinamização da instituição e bem estar dos cooperados;
e) Participar das atividades de cunho social, cultural e educacional promovidas e/ou
em articulação com a cooperativa;
d)Zelar pela idoneidade da instituição, cumprindo pontualmente as atribuições que lhes
são próprias;
e)Manter atitudes convenientes e comportamento compatível no desempenho de suas
atividades;
f)Realizar, exclusivamente através da cooperativa, as operações econômicas que
constituem as finalidades da instituição.
Art. 14 - O cooperado poderá ser eliminado da Cooperativa quando:
a)Deixar de cumprir seus deveres de cooperado;
b)Durante um exercício social não tenha operado com a mesma;
c) Tiver comportamento prejudicial à sociedade.
Art. 15 - O cooperado será excluído da Cooperativa quando:
a) Houver a dissolução da pessoa jurídica;
b) Ocorrer morte da pessoa física;
c) Efetivar-se o desligamento do aluno do estabelecimento de ensino.
74
Art. 16 - Os casos de eliminação e exclusão de cooperados são de competência da
Diretoria, com a devida aquiescência do Conselho Fiscal.
Art. 17 - A responsabilidade do cooperado pelos compromissos da sociedade será
limitada ao valor do capital por ele subscrito.
CAPITULO VI
DO CAPITAL SOCIAL
Art. 18 - O capital social da cooperativa é formado pela subscrição de quotas-partes
indivisíveis no valor unitário correspondente a R$ 1,00 (Um Real), cada uma.
Art.19 - O capital social é variável de acordo com o número de cooperados e de quotas-
partes subscritas, não podendo ser inferior a 1 (um) salário mínimo vigente.
Art. 20 - Cada cooperado deverá subscrever, no mínimo 10 (dez) quotas-partes e no
máximo o correspondente a um terço do capital social.
Art. 21 - As quotas-partes subscritas deverão ser pagas à vista, no ato da inscrição.
Art. 22 - O cooperado só poderá transferir suas quotas-partes a outro cooperado quando
integralizadas e autorizado pela Diretoria, sendo-lhe facultado doá-las à cooperativa ao deixar o
estabelecimento.
Parágrafo único - São consideradas automaticamente doadas as quotas-partes dos
cooperados que deixaram o estabelecimento e não as requererem no prazo máximo de 06 (seis)
meses.
Art. 23 - A restituição do valor correspondente às quotas-partes integralizadas em caso
de demissão, eliminação, exclusão ou afastamento somente será efetuada após aprovação do
Balanço anual do respectivo exercício.
Art. 24 - Os bens da cooperativa ficam sob a guarda da sua Diretoria no período de
férias ou de recesso escolar, estabelecendo-se para tanto um esquema de rodízio.
75
CAPITULO VII DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
Art. 25 - A cooperativa será administrada e fiscalizada pelos seguintes órgãos:
a) Assembleia Geral
b) Diretoria
c) Conselho Fiscal
d) Direção do CEEP M. M. Pena.
SEÇÃO II DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 26 - A Assembleia Geral é o órgão supremo da cooperativa dentro dos limites
legais deste estatuto, cabendo-lhe a tomada de toda e qualquer decisão de interesse da sociedade
e suas deliberações vinculam-se a todos, ainda que ausentes ou discordantes.
Parágrafo único - As decisões da assembleia deverão ser homologadas pela Direção do
Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.
Art. 27 - A convocação para as Assembleias Gerais será feita pelo Presidente ou ainda
pela Diretoria, Conselho Fiscal, Conselho de Representantes e, quando absolutamente
necessário, por um 1/5 (um quinto) dos cooperados, em pleno gozo de seus direitos.
Parágrafo único - No caso de ser a convocação feita por cooperados o edital deverá
conter as assinaturas dos 04 (quatro) primeiros signatários do documento que a originou.
Art.28 - Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior as Assembleias Gerais
serão convocadas com antecedência mínima de 10(dez) dias, estabelecendo o Edital os horários
para a 1ª,2ª e 3ª convocações, respeitado o espaço de l(uma) hora entre elas.
Art. 29 - As Assembleias Gerais se instalam com a presença mínima de 2/3 (dois terços)
dos cooperados em primeira convocação, metade mais um na segunda e, com um mínimo de 10
(dez) na terceira.
Art. 30 - As Assembleias Gerais tratarão, unicamente, dos assuntos constantes da
Ordem do Dia do Edital de Convocação.
76
Art. 31 - As Assembleias Gerais poderão ser ordinárias ou extraordinárias.
Art. 32 - Os editais de convocação deverão ser afixados em locais de livre acesso aos
cooperados e deverão conter:
a)Denominação da sociedade seguida pela expressão “Convocação” da Assembleia
Geral (Ordinária ou Extraordinária);
b)Especificar, em cada convocação, o dia, hora e local da assembleia deverá ser sempre
a sede social da cooperativa, salvo motivo justificado; a “Ordem do dia” dos trabalhos,
especificando os assuntos que serão tratados;
c)Número de cooperados na data de expedição do edital, para efeito de cálculo de
“quorum”;
d)Assinatura do(s) responsável (eis) pela convocação.
Art. 33 - A eleição ou destituição dos membros da Diretoria e dos conselhos Fiscal e de
Representantes é da competência das Assembleias Gerais.
Parágrafo único - Caso ocorra destituição ou vacância definitiva dos responsáveis
pelos órgãos sociais que possa comprometer a regularidade administrativa ou fiscal da
instituição, deverá a Assembleia Geral designar substitutos provisórios até que se efetue nova
eleição, a realizar-se no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Art. 34 - A direção dos trabalhos e a composição da mesa serão de competência
Presidente, auxiliado pelo lº Secretário, salvo em se tratando de assembleias não convocadas pela
presidência.
§ lº - Na ausência do lº Secretário e do seu substituto o Presidente convocará outro
cooperado para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata que será assinada por este, pelos
demais membros da mesa e por uma comissão de 10 (dez) cooperados escolhidos pela
assembleia.
§ 2º - Caso a assembleia não tenha sido convocada pelo Presidente, a direção dos trabalhos caberá aos cooperados escolhidos, em plenário, devendo compor a mesa aqueles que assinaram o ato de convocação.
Art. 35 - Cada cooperado terá direito a um só voto, independente de seu número de
quotas partes.
Art. 36 - As eleições nas assembleias poderão ser feitas por aclamação ou secretas,
conforme deliberação do plenário.
77
Art. 37 - A Assembleia Geral ordinária que se realizará anualmente no decorrer dos três
primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos
constantes da “ordem do dia”:
a) prestação de contas da Diretoria referente ao exercício anterior, acompanhada do
parecer
técnico do Conselho Fiscal, compreendendo:
-Relatório da gestão anterior
-Balanço geral analítico
-Demonstrativo da conta “sobras e perdas”
-Destinação das sobras ou formas de rateio dos prejuízos
b)Eleição da Diretoria e dos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal
c)Outros assuntos de interesse social, excluindo os enumerados no art. 39 deste estatuto;
Parágrafo único - As deliberações de que trata este artigo serão aprovadas por maioria
simples de votos.
Art. 38 - A Assembleia Geral Extraordinária será realizada sempre que necessário e
poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade, desde que mencionado no
respectivo edital de convocação.
Art. 39 - É da competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária a deliberação
dos seguintes assuntos:
a)Reforma do estatuto;
b)Fusão, incorporação ou desmembramento;
e) dissolução da sociedade;
d)Nomeação dos liquidantes;
e)Mudança de objetivos da sociedade.
Parágrafo único - As deliberações de que trata este artigo só terão validade quando
aprovadas por 2/3 (dois terços) dos cooperados presentes em qualquer das convocações.
78
SEÇÃO II
DA DIRETORIA
Art. 40 - A sociedade será administrada por uma Diretoria composta de 6(seis) membros
escolhidos pela Assembleia Geral dentre os alunos cooperados devidamente desimpedidos, e
1(um) membro coordenador entre os professores será escolhido pela direção do Centro Estadual
de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.
§ lº - A Diretoria de que trata este artigo terá o mandato de 01 (um) ano, sendo,
obrigatório a renovação de, no mínimo 2/3 (dois terços dos seus componentes).
§ 2º - A citada Diretoria será composta de Presidente, Vice-Presidente, 1º secretário, 2º
secretário, 1º tesoureiro, 2º tesoureiro.
§ 3º - Não podem compor a Diretoria os parentes entre si até 2º grau, em linha reta ou
colateral.
Art. 41 - A Diretoria decidirá por maioria simples de votos e reunir-se-á ordinariamente,
uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.
Parágrafo único - As reuniões da Diretoria serão registradas em livro
ata próprio que, lidas e aprovadas serão assinadas pelos Diretores presentes.
Art. 42 - A Diretoria terá as seguintes atribuições:
a) Elaborar Plano de Trabalho referente à gestão o qual deverá conter a previsão das
atividades educativas, culturais, desportivas e de recreação como complemento do currículo
adotado, além das receitas e despesas, necessárias à sua execução. Este plano deverá ser
aprovado em Assembleia Geral extraordinária a realizar-se no mês de abril;
b) Cumprir e fazer cumprir as decisões das assembleias e os dispositivos estatutários e
regimentais;
c) Alocar os recursos humanos, físicos e financeiros necessários ao cumprimento do
item a;
d) Efetuar a aplicação racional desses recursos e estabelecer os mecanismos para o
devido acompanhamento e avaliação;
79
e) Adquirir recursos e contrair obrigações necessárias à execução das atividades
pertinentes às seções da cooperativa podendo para tanto, alienar ou onerar bens móveis da
sociedade desde que devidamente autorizada pela Assembleia Geral;
f) Fornecer os dados necessários a elaboração dos balancetes mensais com os
respectivos anexos;
g) Proporcionar livre acesso à equipe técnica do CEEP para orientar e acompanhar a
programação dos Projetos em todas as suas fases;
h) Firmar Termo de Contrato com o CEEP quando da entrega de áreas agricultáveis,
instalações, equipamentos, bens móveis e semoventes para o cumprimento da programação dos
Projetos Agropecuários, Agroindustriais e de melhoramentos;
i) No caso de cessar a utilização dos referidos bens ou da dissolução da cooperativa,
deverão ser os mesmos devolvidos ao patrimônio de sua procedência nas mesmas condições de
uso em que foram recebidos ressalvados o desgaste normal de tempo e uso;
j) Receber e aplicar, devidamente contabilizados, os recursos financeiros, insumos e
outros produtos transferidos pelo CEEP à cooperativa na execução dos Projetos aprovados;
k) Receber e aplicar, devidamente contabilizados, os recursos provenientes de taxas e
emolumentos, aprovados pelo órgão regulador do CEEP, em Projetos Agropecuários e na
conservação da infraestrutura didático-pedagógica do CEEP, visando à melhoria do processo
ensino-aprendizagem;
l) Apresentar, através de documentos o comportamento parcial e final dos Projetos;
m) Reprogramar, juntamente com a equipe técnica do CEEP, os recursos oriundos dos
Projetos realizados;
n) Emitir as respectivas notas contábeis dos produtos oriundos dos Projetos, enviando
cópias ao CEEP e aos órgãos de controle que se fizerem necessários;
o) Apresentar a prestação de contas referente aos recursos adquiridos pela cooperativa
junto a órgãos públicos ou privados consignados através de contratos, convênios, acordos,
doações ou outros instrumentos legais;
p) Proceder à convocação das Assembleias Gerais;
q) Encaminhar a OCEPAR - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do
Paraná 1 (uma) via dos seguintes documentos:
•Cópias das atas e respectivos editais das Assembleias Gerais extraordinárias, logo após
sua realização Ata da Assembleia Geral ordinária e respectivo edital de convocação
•Relatório da gestão da Diretoria;
•Balanço Geral Analítico;
80
•Demonstrativo da conta Sobras e Perdas;
•Parecer técnico do Conselho Fiscal;
•Lista Nominativa dos Cooperados admitidos, demitidos, eliminados e excluídos no
decorrer do exercício;
r)Encaminhar ao órgão regulador do CEEP, mensal e anualmente, os documentos
estabelecidos em Portaria sobre controle e acompanhamento;
s) Propor alterações no Regimento Interno da sociedade.
Art. 43 - Compete ao Presidente:
a)Convocar, instalar e presidir as Assembleias Gerais e reuniões da Diretoria;
b)Supervisionar todas as atividades da Diretoria;
c)Autorizar as despesas educacionais e operacionais, ouvido o professor Coordenador e
o conselho de Representantes quando as mesmas ultrapassarem a 5 (cinco) salários mínimos.
d)Verificar, semanalmente, com o lº Secretário e 1º Tesoureiro, o movimento financeiro
com o respectivo saldo em caixa;
e)Assinar, juntamente com o Diretor do CEEP, professor Coordenador, lº Tesoureiro e
Contador, todos os documentos contábeis e, quando necessário, os atos administrativos
referentes ao funcionamento da cooperativa;
f)Firmar, juntamente com os corresponsáveis, Diretor do estabelecimento e professor
Coordenador, termos de com tratos, convênios doações, concessão de financiamentos e outros
instrumentos legais, com órgãos e instituições públicas ou privadas;
g)Contratar serviços julgados indispensáveis ao funciona mento da cooperativa, com a
devida aquiescência do professor Coordenador e do Conselho de Representantes;
h)Representar a cooperativa em juízo ou fora dele, com o devido assessoramento do
professor Coordenador e de um membro do Conselho de Representantes.
Art. 44 - Compete ao Vice-Presidente, substituir o titular em seus impedimentos legais e
eventuais, inferiores a 60 (sessenta) dias.
Art. 45 - Compete ao 1o Secretário:
a)Organizar os serviços da secretaria, observando as normas contidas no Regimento
Interno da cooperativa e outros dispositivos legais;
b)Prestar informações relativas às atividades desenvolvidas pela cooperativa, desde que
autorizado;
81
c)Manter em dia os livros de Matrícula, de atas das reuniões da Diretoria e Assembleias
Gerais e o de Presença dos Cooperados nas assembleias;
d)Manter atualizado o arquivo de documentos publicados e da legislação, pertinente à
sociedade;
e)Receber, expedir e publicar correspondências e instruções relativas ao funcionamento
da cooperativa;
f)Lavrar e subscrever as atas das assembleias Gerais, das reuniões técnicas e da
Diretoria;
g)Receber, instruir e fornecer informações e documentos de interesse dos cooperados
com a devida autorização do Presidente;
h)Elaborar, juntamente com os demais membros da Diretoria e professor Coordenador,
o relatório anual da instituição.
Art. 46 - Compete ao 1o. Tesoureiro
a)Fornecer ao contador os dados necessários à escrituração sempre em dia, dos livros
fiscais e contábeis, à elaboração do balanço anual, dos balancetes mensais e demais encargos que
representem valores e bens referentes ao funcionamento da sociedade;
b)Efetuar os pagamentos das taxas e tributos e ainda das despesas educacionais e
operacionais, desde que autoriza das pelo Presidente;
c)Receber e dar quitação de valores provenientes de venda de produtos, bens de
consumo e/ou prestação de serviços;
d)Verificar diariamente, o movimento financeiro das seções da cooperativa, efetuando
no livro borrão ou similar os devidos registros para fechamento do balanço/dia do movimento;
e)Depositar na agência bancária credenciada os valores, em cheque ou em espécie,
quando estes ultrapassarem R$....(estabelecer o valor mínimo)
Parágrafo único - Todos os pagamentos da sociedade serão efetuados por meio de
cheques nominais, devidamente assinados pelo Presidente e pelo professor Coordenador.
Art. 47 - O Primeiro Secretário e o Primeiro Tesoureiro serão substituídos pelos
segundo Secretário e Segundo Tesoureiro respectivamente, em seus impedimentos.
Art. 48 - Compete também ao professor coordenador:
82
a)Coordenar as atividades de comercialização dos produtos agropecuários decorrentes
do processo ensino-aprendizagem, bem como a venda de outros bens de consumo da
conveniência do ensino e de interesse dos cooperados;
b)Efetuar, ouvida a equipe técnica do CEEP, a aquisição de materiais e insumos
mediante coleta de preços, visando a apoiar o funcionamento pleno das seções;
c)Receber, mediante atesto nos documentos, os insumos e mercadorias adquiridos pela
cooperativa o proceder a sua distribuição e venda aos cooperados;
d)Elaborar o orçamento anual de receitas e despesas baseado no Plano de Trabalho e no
Programa Agropecuário, considerando a infraestrutura existente e os recursos humanos e
financeiros disponíveis;
e)Informar, mensalmente, aos órgãos sociais e cooperados, sobre o desenvolvimento das
operações e atividades comerciais programadas;
f)Prestar ao Conselho Fiscal, à Assembleia Geral e ao Conselho de Representantes os
esclarecimentos solicitados ou que julgarem convenientes.
Art.49 - O Professor coordenador será substituído em seus impedimentos, por outro
professor indicado pelo CEEP, quando o prazo for inferior a 60 (sessenta) dias.
§ lº - A Diretoria deverá designar 06 (seis) alunos cooperados para integrarem as chefias
e subchefias das seções de Divulgação e Cultura, de Ecologia e Educação Sanitária e de
Produção.
§ 2º - As seções de Trabalho e de Consumo serão chefia das pelos 1º e 2º Gerentes
respectivamente, os quais designarão seus substitutos imediatos, ouvidos o Presidente e o
professor Coordenador.
Art. 50 - A execução das atividades da Seção de Produção deverá ter sempre a
orientação técnica e pedagógica do Coordenador de Projetos Agropecuários do CEEP, em
perfeita consonância com os Professores Responsáveis pelas Unidades de Produção.
Art. 51 - Os integrantes da Diretoria não serão pessoalmente responsáveis pelos
compromissos assumidos em nome da sociedade, mas responderão solidariamente pelos
prejuízos resultantes de seus atos, se procederem por culpa ou dolo.
83
SEÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
Art. 52 - O Conselho Fiscal compõe-se de 03 (três) membros efetivos e de igual número
de suplentes, eleitos juntamente com os demais membros da diretoria, dentre os alunos
cooperados, em Assembleia Geral, sendo permitida a reeleição de, apenas, 1/3 (um terço) dos
seus componentes.
§ lº - Para preenchimento das vagas, os suplentes serão convocados na ordem nominal
em que foram eleitos.
§ 2 º - São inelegíveis para o Conselho Fiscal, os parentes entre si, ou dos membros da
Diretoria até 2º grau, em linha reta ou colateral.
Art. 53 - Ao Conselho Fiscal compete:
a) Exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da
cooperativa;
b) Conferir, mensalmente, o saldo do numerário existente em caixa, verificando se o
mesmo está dentro dos parâmetros estabelecidos pela Diretoria;
c) Verificar se os extratos das contas bancárias conferem com a escrituração mensal e
anual da cooperativa;
d) Examinar se o montante das despesas e inversões realiza das estão em conformidade
com o Plano de Trabalho o Programa Agropecuário da sociedade;
e) Certificar-se das exigências e deveres da sociedade junto aos órgãos tributários, de
controle e trabalhistas;
f) Analisar o balanço e os relatórios anuais, os balancetes mensais, e outros
demonstrativos financeiros e administrativos, emitindo o devido parecer técnico para apreciação
da assembleia;
g) Informar à Diretoria e ao Conselho de Representantes da real situação financeira
da sociedade e, quando estritamente necessário, convocar a Assembleia Geral para a notificação
aos cooperados;
h) Articular-se com a equipe técnico-pedagógica do CEEP de maneira a assegurar o
cumprimento das finalidades educativas da cooperativa.
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Parágrafo único - para o exame das operações financeiras e verificação da
escrituração contábil e documentos Lis cais, o Conselho deverá contar com o assessoramento
técnico permanente do Contador e do professor Coordenador.
Art. 54 - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e,
extraordinariamente, sempre que necessário com a participação de, no mínimo, 03 (três) de seus
membros.
Art. 55 - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos que constarão de
atas lavradas em livro próprio, devidamente firmado, pelos presentes, sendo proibida a
representação.
Art. 56 - No caso de ocorrência de 03 (três) ou mais vagas no Conselho Fiscal o
restante de seus membros ou Diretoria convocara a Assembleia Geral para o devido
preenchimento.
CAPITULO VIII
DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE
Art. 57 - A cooperativa deverá, além de outros, ter os seguintes livros:
a) Com termos de abertura e encerramento subscritos pelo Presidente:
1.Matrícula;
2. Presença de cooperados nas Assembleias Gerais;
3. Atas das Assembleias;
4. Atas do Conselho de Administração;
5. Atas do Conselho Fiscal.
c) Autenticados pela autoridade competente:
1.Livros fiscais;
2.Livros contábeis.
Parágrafo único - É facultada a adoção de livros de folhas soltas ou fichas,
devidamente numeradas.
85
Art. 60 - No Livro de Matrícula os cooperados serão inscritos por ordem cronológica de
admissão dele constando:
a)O nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência dos cooperados;
b)A data de sua admissão, e quando for o caso, de seu desligamento, eliminação ou
exclusão;
c)A conta corrente das respectivas quotas-partes do capital social;
d)Assinatura de duas testemunhas.
CAPITULO IX
DAS RECEITAS, DESPESAS, SOBRAS E FUNDOS
Art. 61 - Constituem receitas da cooperativa os recursos oriundos da comercialização
dos produtos agropecuários, venda de material escolar e de bens de consumo, além de serviços
presta dos a terceiros.
Art. 62 - Constituem despesas os recursos despendidos com insumos, material de
expediente, atividades educacionais e operacionais, bens de consumo e outras necessárias ao
pleno funcionamento da sociedade.
Art. 63 - O Balanço Geral será encerrado no dia 31 de dezembro de cada ano quando
serão verificadas as sobras ou perdas do exercício.
Art. 64 - Constituem sobras líquidas os resultados do exercício social apurados no
balanço,
deduzidas todas as despesas.
§ lº - As sobras líquidas apuradas no Balanço serão distribuídas a fundos indivisíveis
entre os cooperados, sendo:
a)10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva destinado a reparar as perdas e
prejuízos da cooperativa e atem der ao desenvolvimento de suas atividades;
b)20% (vinte por cento) para o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social
(FATES) destinado à prestação de assistência médico-odontológica aos cooperados e
desenvolvimento de atividades sociais, educacionais desportivas, culturais e recreativas;
86
c)70% (setenta por cento) para o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Agrícola
destinado a apoiar a execução dos Projetos Agropecuários de finalidade didática e de atendi
mento ao economato.
§ lº - Os prejuízos de cada exercício social apurados em Balanço, após deduzidos os
Fundos de Reserva e de Desenvolvi mento do Ensino Agrícola serão rateados entre os alunos
cooperados na razão direta das quotas-partes por estes subscritas nas cooperativas.
§ 2º - A participação dos alunos cooperados na cobertura dos prejuízos de que trata o
parágrafo primeiro, somente ocorrerá quando decorrentes de fatores climáticos ou epidêmicos.
Nos demais casos serão cobertos pelo CEEP cooperada.
CAPÍTULO X
DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
Art. 65 - A Cooperativa se dissolverá de pleno direito:
a)Quando assim deliberar a Assembleia Geral, desde que os cooperados totalizando o
número mínimo exigido por lei, não se disponham a assegurar a sua continuidade;
Devido a alteração de sua forma jurídica;
b)Pela redução do número mínimo de cooperados ou do capital social mínimo se, até a
Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo não inferior a 06 (seis) meses, eles não forem
estabelecidos;
c)Pelo cancelamento da autorização para funcionar;
d)Pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias.
CAPITULO XI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 66 - O Diretor do estabelecimento de ensino será o representante deste junto à
cooperativa podendo, entretanto, designar um professor Coordenador com atribuições de orientar
as atividades pedagógico-operacionais da sociedade.
Parágrafo único - O professor Coordenador de que trata este artigo terá poderes para
praticar todos os atos administrativos, educacionais e sociais, conjuntamente com a Direto ria ou
com um ou mais Diretores da cooperativa.
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Art. 67 - Em caso de dissolução da cooperativa a Assembleia Geral deverá determinar
as formas de liquidação e nomear os liquidantes, destinando o remanescente, inclusive o dos
Fundos mencionados no art.62, na forma da Lei, após saldar o passivo e reembolsar os
cooperados de suas quotas-partes.
Art. 68 - Os membros dos órgãos sociais que tiverem seus mandatos fim dos
permanecem validamente em seus cargos, até que se realize a Assembleia Geral para eleição dos
respectivos substitutos.
Art. 69 - Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação do presente estatuto
serão resolvidos de acordo com a legislação vigente ouvidos o professor Coordenador e os
órgãos de com trole do cooperativismo.
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ANEXO 2
REGULAMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA
Turnos de Funcionamento: manhã, tarde e noite.
PRIMEIRA PARTE
Compete ao profissional ou pessoa correspondente ao cargo de
bibliotecário:
a)Selecionar, catalogar, arquivar notícias e literatura de forma a facilitar a consulta
específica ou geral;
b)Manter o controle da restauração e encadernação, bem como zelar pelo acervo
bibliográfico;
c)Orientar os usuários (alunos, professores e outros) na utilização adequada das fontes
de referência e recursos bibliográficos disponíveis no acervo;
d)Manter o controle de empréstimos aos usuários e cobranças do material bibliográfico
dentro do prazo estipulado;
e)Retirar do acervo bibliográfico os materiais que estiverem sem condições de uso ou
que os conteúdos não interessem mais aos usuários. Observar os seguintes itens: autor, obra,
editora, ano de publicação e destino final;
f)O acervo deverá ser separado por área ou assunto;
g)Todo material que der entrada na biblioteca deverá ser carimbado e catalogado no
livro de registro em que carimbou, observando data, autor e assunto;
h)Elaborar ficha de controle de empréstimo anotando a data de retirada, juntamente com
a assinatura do usuário e, na devolução, anotar a data da entrega e juntamente com a assinatura
de quem está recebendo o material;
i)As possíveis dúvidas por parte da direção ou demais segmentos do Estabelecimento de
Ensino, em relação ao setor da biblioteca, deverão ser sanadas com a pessoa responsável pelo
referido setor;
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SEGUNDA PARTE
Direitos e Deveres dos usuários da Biblioteca
a)No uso da biblioteca terá direito primeiro os usuários (alunos, professores e outras
pessoas do estabelecimento) devido ao número restrito de uma mesma obra bibliográfica;
b)Dentro do acervo vários conteúdos estarão inseridos na mesma obra sendo usado por
cursos diferentes;
c)O empréstimo para consulta aos professores se possível será feito por tempo
determinado sujeito à cobrança dentro do prazo pelo setor;
d)Não será permitido emprestar os materiais relacionados a assuntos específicos e de
áreas técnicas para os alunos levarem para casa, alojamento, sala de aula, pois poderá ser
procurado ao mesmo tempo para pesquisa na biblioteca;
e)Todo material retirado para xerox deverá ser anotado pelo responsável pela biblioteca
em livro próprio e, após a devolução, deverá ser dado baixa no mesmo;
f)O usuário terá direito a pesquisar no acervo, o qual estará catalogado por disciplina
sendo de fácil acesso;
g)O usuário que danificar ou perder qualquer obra ou outro material, deverá repor num
prazo de 24 horas, ficando sujeito à penalização dentro do regimento escolar;
h)é proibido na Biblioteca qualquer espécie de alimento ou bebida;
i)No final de cada ano letivo o usuário que estiver em débito com a Biblioteca não
poderá retirar a documentação escolar ou renovar matrícula no Estabelecimento de Ensino;
j)As mochilas, bolsas e pastas deverão ser deixadas em armário próprio no interior da
Biblioteca durante a realização da pesquisa por parte dos usuários;
k)O acervo é de pesquisa de todos desde que permaneça na biblioteca.
Foz do Iguaçu, 06 de agosto de 2015.
90
ANEXO 3
REGULAMENTO DO LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR (FÍSICA,
QUÍMICA, BIOLOGIA, SOLOS E MEIO AMBIENTE)
Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos professores
1-Programar a aula prática com antecedência e com conteúdo dentro do programa da
disciplina.
2-Solicitar os materiais necessários ao responsável pelo laboratório com antecedência
mínima de 1 semana.
3-Ao planejar novos experimentos, verificar se no laboratório existem os materiais e os
reagentes citados. Quando não houver, verifique a possibilidade de substituí-los.
4-Ler as instruções do experimento cuidadosamente até o final. Realizar os
experimentos (ensaios) antes do dia da aula, para familiarizar-se com suas técnicas, preparar-se
para eventuais dificuldades e estar apto a responder às possíveis perguntas dos alunos.
5-Verificar se todos os materiais necessários para o experimento existem em quantidade
suficiente.
6-Dar preferência aos trabalhos em grupo ao invés de demonstrações realizadas pelo
professor.
7-Evitar práticas que exijam reagentes concentrados. Quando necessário, avisar e fazer
o uso da capela, esclarecer aos alunos o risco de manipulá-los.
8-Definir os grupos de alunos com antecedência, antes da primeira aula prática. O
trabalho em grupo desenvolve a capacidade de cooperação, o senso de responsabilidade, a
tolerância e o respeito mútuo, levando o aluno compreenderem que a cooperação entre os
indivíduos é indispensável para a plena realização de muitos objetivos.
9-Planejar as atividades práticas para serem interrompidas 5 minutos antes do final para
que tenham tempo de lavar e arrumar o material utilizado. É importante que todos os elementos
de cada grupo participem das atividades, devendo ser estabelecido, em cada grupo, um sistema
de rodízio de atribuições.
10-Prever as aulas práticas para utilização dos materiais (vidrarias) em no máximo 1
semana, devido à pouca vidraria que temos.
91
Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos alunos
1-É obrigatório o uso de jaleco para assistir as aulas práticas;
2-Os materiais desnecessários à prática (bolsas, pastas) devem ser mantidos fora das
mesas de trabalho no laboratório;
3-É proibido fumar e comer no laboratório;
4-Não provar soluções e / ou reagentes;
5-Usar somente o material e reagente que estiver sobre sua mesa, precisando de outros
solicitar ao responsável;
6-Identificar todos os materiais;
7-Não contaminar materiais e soluções, colocando em pipeta já usada ou trocando as
tampas dos frascos;
8-Não jogar material sólido na pia;
9-Se qualquer substância cair no chão ou na mesa, lavar o local imediatamente e avisar
o responsável;
10-Não utilizar materiais escolares (lápis, caneta) para misturar substâncias;
11-Não colocar os dedos ou as mãos na boca, no rosto ou em qualquer parte da pele
durante as aulas práticas;
12-Não pipetar com a boca os ácidos concentrados e outras substâncias perigosas;
13-O trabalho em grupo deve ser encarado com seriedade e não como oportunidade para
brincadeiras;
92
ANEXO 4
REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1.FINALIDADE DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1.1O Laboratório de Informática é um espaço destinado à realização de pesquisas e
atividades de cunho pedagógico, para uso preferencial dos professores;
1.2Quando não utilizado por professores, o uso é livre para funcionários e alunos do
Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.
2.DOS DIREITOS
2.1É direito de todos os alunos, professores e funcionários possuírem um usuário (login
e senha) registrado no sistema Paraná Digital para utilizarem o Laboratório sempre que
necessário, respeitando as regras contidas neste regulamento.
3.DAS PROIBIÇÕES
3.1Por ter a finalidade descrita no item 1, é vedado aos usuários o acesso a sítios:
•De conteúdos ilícitos;
•De bate-papo;
•De relacionamentos (tal como facebook);
•De jogos interativos que não sejam os que já fazem parte do conteúdo dos
computadores.
3.2É vedado, ainda, o consumo de qualquer tipo de alimento ou bebida dentro do
Laboratório de Informática.
3.3Os alunos só poderão utilizar o Laboratório de Informática quando acompanhados de
um professor ou funcionário. Nestes casos, o professor ou funcionário acompanhante será
responsável pela preservação do espaço e dos equipamentos que compõem o laboratório. Além
disso, serão responsáveis, também, por orientar e verificar os conteúdos acessados pelos alunos.
93
3.4Aquele que não cumprir este regulamento poderá ter seu usuário excluído do
sistema.
4.FUNCIONAMENTO E HORÁRIOS
4.1O Laboratório de Informática poderá ser utilizado nos seguintes casos:
•Nas aulas de Informática que compõem a grade curricular dos cursos ofertados neste
Estabelecimento;
•Em atividades previamente planejadas pelo professor que desejar realizar algum
trabalho com os alunos no referido espaço;
•Para pesquisas relacionadas aos temas curriculares, tanto por parte dos professores,
quanto dos alunos;
•Para eventuais cursos de capacitação, ou de formação continuada, que necessite de
computadores para sua realização.
4.2Sobre o horário de funcionamento, deverá ser respeitado:
•Primeiramente, os horários previstos para as aulas de Informática;
•Assegurado isso, o professor que desejar realizar alguma atividade no Laboratório de
Informática com os alunos, deverá avisar com antecedência a Equipe Pedagógica, para que a
mesma possa comunicar e organizar-se com o funcionário responsável pelo setor;
•Das 18h00m às 19h00m, o Laboratório de Informática é dedicado ao uso dos alunos do
período noturno;
•Das 19h00min às 22h:30min o Laboratório de Informática é dedicado ao uso dos
alunos dos cursos de turno integral, preferencialmente para os que são internos, conforme
horários estabelecidos em escala.
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ANEXO 5
REGULAMENTO DE INTERNATO
TÍTULO I
DO INTERNATO
Art. 1º- O internato do Colégio é o órgão responsável por alojar os alunos promovendo
o bem estar e a igualdade social entre seus componentes.
O presente regulamento de internato tem por objetivo orientar o aluno dando-lhe as
informações necessárias sobre as atividades escolares e normas, para que sua passagem pelo
colégio tenha o máximo proveito, assegurando-lhe o sucesso almejado.
O internato é regido por um Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar do
Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena e segue as leis do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
O internato é destinado aos alunos matriculados nesta instituição de ensino no curso
Técnico em Agropecuária Integrado ou modalidade Subsequente Agropecuária sendo ofertado
principalmente para filhos de pequeno produtor rural. A oferta do internato dá-se de acordo com
as vagas existentes no estabelecimento de ensino.
O regime de internato não se destina a alunos residentes na zona urbana do município
de Foz do Iguaçu.
A aplicação deste regimento se destina a todos os que fazem uso do regime de internato
sem distinção entre alunos no que diz respeito a idade ou modalidade de ensino que esteja
cursando.
CAPÍTULO I DAS FINALIDADES
Art. 2º - O internato tem a finalidade de:
I– possibilitar alojamento para alunos de outras regiões, priorizando aqueles
provenientes do meio rural.
II– possibilitar a igualdade social entre os alunos.
III– dar acesso aos alunos com carência econômica comprovada.
95
IV- desenvolver a amizade e companheirismo favorecendo o ensino-aprendizagem. V –
tornar o aluno corresponsável pelo funcionamento do internato.
Parágrafo Único – A concessão do internato não está vinculada a matrícula podendo ser
retirada nos casos previstos neste regimento.
CAPÍTULO II DAS FUNÇÕES
Art. 3º - O INTERNATO DEVERÁ OFERTAR:
I– Alimentação, sendo 04 refeições diárias.
II– serviços de rouparia e lavanderia com dias previamente estipulados pela instituição
para entrega e retirada das roupas.
III– atividades artísticas, esportivas, culturais e recreativas para os alunos internos.
IV– encaminhamento médico a postos de emergência.
V– serviço de orientação educacional.
VI– serviço de biblioteca à noite.
VII– acesso ao Laboratório de Informática.
CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E ESTRUTURA
Art. 4º - O Colégio possui 3 (três) alojamentos, sendo que o número de alunos internos
devera estar em concordância com a estrutura dos alojamentos.
CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO
Art. 5º - A administração do internato visa torná-lo autônomo, isto é, auto dirigido, auto
controlado, auto gestado, onde haja a promoção humana através da convivência harmoniosa e
saudável, geradora do crescimento individual e coletivo, numa administração compartilhada.
Art. 6º - Devem compor a equipe de ADMINISTRAÇÃO COMPARTILHADA DO
INTERNATO:
a)Direção;
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b)Pedagogo Orientador do Internato;
c)Auxiliar administrativo do Internato;
d)Aluno representante de quarto;
CAPÍTULO V
DAS FUNÇÕES DA EQUIPE DE ADMINISTRAÇÃO COMPARTILHADA DO
INTERNATO
Art. 7º - Compete a equipe:
I– Elaborar e reavaliar sempre que necessário, em conjunto com alunos, inspetores,
auxiliar de internato, equipe pedagógica, técnica e administrativa da escola, o Regulamento do
Internato.
II– Interagir com todos os setores do Estabelecimento de Ensino;
III– Propor e encaminhar os profissionais que atuam no internato para processos de
capacitação, com a finalidade de proporcionar atendimento adequado aos alunos internos.
IV– Elaborar e acompanhar o Planejamento de todas as atividades do economato.
V– Relatar e encaminhar à Direção todos os casos em que houver necessidade de
cumprimento de medidas disciplinares e outros problemas graves.
VI– Orientar os auxiliares quanto ao atendimento emergencial de alunos.
VII– Estabelecer relacionamento com os pais e responsáveis de alunos para que os
alunos internos tenham qualidade de atendimento em suas necessidades básicas de permanência.
VIII– Acompanhamento pedagógico dos alunos internos com a finalidade de garantir o
pleno aproveitamento de seus estudos sem prejuízo de sua qualidade de vida.
IX– Supervisionar, avaliar e interferir, sempre que necessário, as condições do
economato, com a finalidade de melhoria das condições de estadia do internato. X – Organizar
programas recreativos, esportivos e culturais.
XI– Fiscalizar a limpeza e ordem dos alojamentos.
XII– Orientar condutas e hábitos saudáveis.
XIII– Garantir a discussão com fins a melhoria de vida no internato.
XIV– Reunir-se mensalmente para avaliar o desempenho do internato.
XV - Aplicar medidas previstas no regulamento interno.
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SEÇÃO I DAS GENERALIDADES
I– durante o período de férias, conforme calendário escolar, só poderá permanecer na
instituição os alunos que estagiarem na escola;
II– a instituição não se responsabilizará por pertences e objetos deixados na instituição
no período letivo ou de férias, bem como objetos pessoais que não sejam didáticos como,
aparelhos de som, tv, celulares, mp3, dinheiro, etc..
III- a escola não se responsabilizará por quaisquer acontecimentos ocorridos nos quartos
quando este permanecer com a porta aberta, bem como furto de aparelhos celulares, dinheiro,
disc-man, mp3, e outros equipamentos eletrônicos pertencentes aos alunos, caso estes optarem
por tê-los no alojamento. Lembrando que não é permitido o uso desses equipamentos durante o
período de aula.
IV– qualquer tipo de comercialização só será permitido com autorização da Direção.
V– para o aluno que ficar retido na série e que não demonstrou empenho e interesse no
processo ensino-aprendizado, não será concedido o direito de requerer o internato para o ano
subsequente.
VI– uma vez que o educando perder o direito de internato este não poderá mais
reingressar ao internato.
VII- Caso o aluno externo causar algum dano no quarto do alojamento e este não for
comunicado ao administrador de internato o dano será pago pelos integrantes do quarto que não
comunicaram e permitiram o externo entrar no alojamento.
CAPÍTULO VI
DAS NORMAS E REGULAMENTOS
SEÇÃO I DAS ATRIBUIÇÕES
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Art. 8º - As atribuições obedecerão ao seguinte:
I– No ato da matrícula, os pais e ou responsáveis pelo aluno, deverão assinar termo de
responsabilidade.
II– No ato da entrada do aluno interno será realizada uma vistoria nas dependências do
alojamento devendo os educandos acompanhar e assinar a ficha de vistoria do imóvel.
III– Cada quarto terá um representante escolhido pelos componentes.
IV– Cada aluno ao ingressar no internato deverá providenciar o enxoval, e quando se
fizer necessário, beliche e armários de acordo com o tamanho estipulado pela instituição para
melhor aproveitamento do espaço dos quartos.
V– Cada aluno se possível deverá, ao ingressar no internato, estar de posse do enxoval
contendo:
a)1 cobertor ou edredom;
b)1 travesseiro;
c)2 toalhas de banho;
d)2 toalhas de rosto;
e)Chapéu/boné;
f)1 colchão (se necessário);
g)Kit de uniformes: camisetas, jalecos e calça;
h)Kit roupa de cama
i)1 botina ou bota
MATERIAL DE HIGIENE
a)Sabonete
b)Escova de dente
c)Pasta de dente
d)Cortador de unhas
e)Escova ou pente de cabelo
f)Papel higiênico
g)Filtro solar
h)Repelente
i)Copo plástico
j)Talheres: 1 faca de mesa, 1 garfo, 1 colher
99
VI- manter diariamente a limpeza do quarto, bem como classificar e retirar o lixo
conforme escala;
VII– Conservar arrumados diariamente camas e armários;
VIII– O representante de quarto organizará a escala de limpeza;
IX– A comissão aplicará as medidas que se fizerem necessárias para garantir o bom
funcionamento do internato.
X– Comparecer pontualmente às aulas e reuniões públicas em geral, não saindo antes de
finalizá-las.
XI– O horário de silêncio: 23h00min h às 06h00min h.
XII– O horário de banho no Alojamento deverá ocorrer antes das 22h:30min. Após esse
horário não será permitida perturbação para aqueles que se encontram dormindo.
XIII-Nos finais de semana os alunos que permanecerem na escola deverão realizar
atividades da Unidade Didático Produtiva e para sair da instituição somente com a autorização
do inspetor de alunos, deverão assinar o livro de saídas e apresentar-se ao inspetor na chegada,
no horário estipulado pelo Regulamento de Internato, 22h00min h.
XIV-Cada aluno, ao ingressar no internato, deverá providenciar as cópias das chaves
dos quartos e os mesmos deverão permanecer com as portas chaveadas.
XV- O aluno não poderá entrar nos outros quartos ou em outro alojamento, sem
permissão do administrador de internato bem como abrir armários ou pegar materiais dos colegas
na ausência dos mesmos;
XVI- Os horários de silêncio deverão ser respeitados, bem como o volume dos
equipamentos eletrônicos, para não perturbarem os demais colegas, (som ambiente).
XVII– Casos de danos no Alojamento deverão ser repostos conforme tabela de preços
estipulados pela instituição.
XVIII- Objetos quebrados ou danificados no alojamento ou de propriedade dos colegas
deverão ser repostos ou indenizados pelo aluno que o cometeu. O valor em espécie deverá ser
entregue a Orientadora de Internato que providenciará a reposição. Quaisquer objetos a serem
repostos no alojamento deverão ser avisados com antecedência ao administrador de internato.
OBS.: no caso de não identificação do infrator ao patrimônio público, seja no
alojamento ou dependências da instituição, o valor ou objeto a ser reposto será dividido entre os
alunos.
XIX- Portar-se convenientemente no alojamento, andar com roupas adequadas nos
corredores;
100
XX- Os banhos deverão ser rápidos evitando desperdício de água e respeitando os
demais colegas quanto ao tempo de uso;
XXI- O aluno deverá observar e cumprir as normas e horário do refeitório;
XXII– Deverá, se escalado, permanecer na escola e cumprir com responsabilidade a
tarefa que lhe for destinada;
XXIII- Os alunos que residirem nas cidades vizinhas e região deverão
preferencialmente ir para casa dos pais nos finais de semana, salvo se forem escalados. Os que
possuem transporte gratuito deverão ir para casa nos finais de semana;
XXIV- O aluno, quando escalado, deverá cumprir a escala. Quando da falta sem
justificativa cabível o educando ficará duas escalas consecutivas, dependendo da circunstância
poderá levar advertência formal;
XXV- Alunos internos deverão estudar, realizar trabalhos, fazer pesquisa, providenciar
cópias e utilizar o laboratório de informática e biblioteca no contraturno;
XXVI- Logo que ingressar no internato o aluno deverá copiar o horário, deverá levar
todo o material necessário para a sala de aula, pois não será permitido buscar materiais nos
alojamentos, caso tenha aula prática ou educação física deverá ir com a roupa adequada para a
sala devendo o material escolar permanecer em sala enquanto realiza atividade prática ou
educação física.
XXVII- Os alunos que necessitarem, por indisposição (motivo de saúde), permanecer
no quarto deverão fazer a solicitação a Orientadora de Internato;
XXVIII- Em caso de doença emergencial o aluno será encaminhado ao médico e a
família será avisada. Tratamento médico prolongado ou casos mais graves serão de
responsabilidade dos pais e ou responsáveis;
XXIX- Quando da desocupação o quarto deverá ser entregue livre de quaisquer objetos
particulares dos alunos, deverá estar limpo e nas condições que recebeu; as chaves deverão ser
entregues ao administrador de internato.
SEÇÃO II DAS PROIBIÇÕES
Art. 9º - É vedado:
I– Ausentar-se do Colégio sem comunicação e autorização da Direção;
II– Apresentar aproveitamento de estudos insuficientes e reprovação;
III– Permanecer nos alojamentos em horários de aula;
101
IV– Usar armas de fogo, arma branca, jogos de azar, fogareiros ou liquinhos, fogos de
artifício, leituras de livros e revistas pornográficos e acesso a sites impróprios, fumar, beber ou
usar drogas de qualquer gênero dentro do colégio.
V- Agredir ou ameaçar física ou moralmente colegas, funcionários e professores.
VI– Correrias, algazarras, “bolinhos”, discussão, brigas, bem como trotes a calouros e
aniversariantes, com ofensas corporais e morais, mesmo com a concordância de todos os
envolvidos.
VII– Atitudes ou brincadeiras que promovam desordens nos alojamentos ou
dependências do colégio.
VIII- Faltar às aulas, reuniões e assembleias, inclusive da UDP;
IX– O acesso ou permanência de pessoas estranhas nos alojamentos, bem como deixar
alunos externos nos quartos.
X– Colar cartazes de qualquer espécie nas paredes e armários.
XI– Usar equipamentos sonoros, eletrodomésticos, bem como equipamentos
audiovisuais da escola, sem permissão.
XII– Usar materiais ou equipamentos de colegas sem a prévia autorização.
XIII– Usar camisetas tipo regata, jaleco, boné, cabelo comprido solto no refeitório.
XIV– Pernoitar fora do alojamento ou em casa de parentes sem o devido termo de
concessão de saída registrado em cartório feito pelos pais e ou responsáveis do aluno.
XV– Mudar de quarto para outro sem prévia autorização da Orientadora de Internato.
XVI– Danificar, escrever nomes ou apelidos nas paredes, armários, beliches, banheiros
ou executar qualquer tipo de riscos ou pichações nas paredes, móveis do quarto e acessórios,
colocar pregos ou gravuras sendo que toda reforma referente a esses itens deverá estar sob a
responsabilidade financeira do usuário.
XVII-A entrada de alunos de um alojamento para o outro.
XVIII-Namorar dentro da escola.
XIX-Cozinhar dentro do alojamento.
XX-Trabalhar fora do horário de aula,
XXI-Organizar rifas, bingo, coletas ou subscrições, sem a devida autorização de
Direção e/ou órgão competente;
XXII-Soltar bombas ou fogos de artifício nas áreas internas e nas adjacências do
Estabelecimento.
XXIII-Impedir a entrada de colegas no Estabelecimento ou salas de aula ou ainda
concitá-los à ausência coletiva;
102
XIV- Organizar festa, bailes de formatura ou similares servindo-se do bom nome do
Estabelecimento, sem autorização da Direção;
XV- Andar em trajes inadequados nas dependências do Estabelecimento; XVI - Fumar
no estabelecimento de ensino;
XVII- Manter relações íntimas nas dependências da escola;
XVIII- Lavar roupas, calçados, pratos, talheres ou outros objetos no banheiro bem como
no chuveiro;
XIX- Tomar banho na troca de aulas práticas e de educação física, no horário normal de
aula, salvo em condições excepcionais;
XX– O aluno interno dispor de qualquer veículo particular nas dependências do
Colégio.
DO REFEITÓRIO
I – O acesso ao refeitório será permitido apenas as pessoas devidamente trajadas e
asseadas. A entrada de pessoas utilizando boné, camiseta regata, jaleco, cabelo comprido solto,
não será permitido.
II- Não é permitido retirar alimentos do Refeitório para utilização nos quartos ou outros
ambientes do Colégio.
III– Nas dependências da cozinha não é permitida a entrada.
IV– O acesso ao refeitório deverá respeitar a ordem da fila, pelos alunos, para não
causar tumulto, comportando-se adequadamente durante as refeições propiciando um ambiente
agradável.
V– Os alunos estarão sujeitos a atender escalas pré-determinadas para atividades
auxiliares no refeitório, tais como: retirada de lixo, limpeza de mesas, auxiliar, servir e outras.
VI– Respeitar os horários de funcionamento do Refeitório, conforme estabelecido.
DA LAVANDERIA
I– a lavanderia é uma unidade do Colégio que estará a serviço para atendimento e
lavagem de uniformes, roupas de cama e banho, apenas dos alunos internos.
II– ao dar entrada na lavanderia, as roupas deverão ser registradas em listas próprias
para cada aluno interno.
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III– serão recebidas para lavagem apenas as roupas devidamente marcadas com o
número do aluno em local estipulado pela orientadora.
IV– os dias, horários de entrega e recepção das roupas serão definidos pela
Administração de internato.
V A lavanderia não aceitará, nem se responsabilizará por roupas não identificadas e
deixadas sem conhecimento das funcionárias.
DA QUADRA E CAMPO DE ESPORTES
I– A quadra de esportes e o campo de futebol poderão ser utilizados pelos alunos
internos, após o horário das aulas para prática de esportes e/ou atividades de lazer, respeitando os
horários do jantar, de estudos e os horários para o banho.
II– A reserva para utilização destes espaços deverá ser feita com os Inspetores do
Internato, durante o dia.
DO QUIOSQUE
I – O quiosque é um espaço reservado aos alunos para comemorações, churrasco, jogos
de xadrez, etc., devendo este ser reservado antecipadamente com a Orientadora de internato.
II – Após utilização o espaço deverá ser entregue limpo.
DOS QUARTOS
OS QUARTOS DEVERÃO POSSUIR SOMENTE:
I – Cama beliche;
II-Armário de acordo com o tamanho estipulado pela instituição;
III-01 televisão;
IV-01 som portátil;
V-01 frigobar em bom estado de conservação;
VI-Uma mesa pequena e uma cadeira para estudo; VII- um varal;
VIII- Cesto de roupas sujas e de lixo com tampa; IX- balde, pá de lixo, pano de limpeza.
CAPÍTULO VII
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DAS MEDIDAS SÓCIO/EDUCATIVAS
Art. 10º - A transgressão ou infração aos deveres estipulados nos artigos anteriores
acarretarão aos alunos, conforme a gravidade da falta, as seguintes medidas disciplinares cuja
aplicação será definida pelo Conselho Escolar sob a presidência do Diretor.
a)Advertência verbal, com comunicado aos pais e ou responsáveis;
b)Advertência formal registrada em livro próprio, com comunicado aos pais e ou
responsáveis;
c)Exclusão do internato com a decisão do Conselho escolar e comunicado aos pais e ou
responsáveis.
A perda ao direito de Internato será aplicada quando o aluno obtiver três advertências
formais registradas em livro próprio no decorrer do curso;
A perda ao direito de Internato será aplicada diretamente pelo Conselho Escolar em uma
só reunião quando se tratar de:
•Dano comprovado do patrimônio público escolar constituindo infração grave,
implicando em ressarcimento do dano causado;
•Fazer uso ou ter bombas;
•Uso de entorpecentes ou psicotrópicos
•Uso de bebidas alcoólicas bem como chegar alcoolizado no estabelecimento;
•Uso ou porte de qualquer arma;
•Roubo;
•Agressão ou trote aos colegas, professores, funcionários e demais trabalhadores da
instituição, mau comportamento social e moral.
Sempre que possível, as medidas sócio-educativas serão aplicadas gradativamente, sem
se acumularem, devendo ser comunicadas aos responsáveis.
PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeito de aplicação de medida sócio-educativa, quando se
tratar de aluno transferido de Estabelecimento de Ensino Agrícola Estadual regido por este
Regimento, serão computadas as infrações do Estabelecimento de origem.