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2015

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2015

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Sumário

PREÂMBULO ............................................................................................................................... 6

CAPÍTULO I IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA ............................. 7

CAPÍTULO II .............................................................................................................................. 7

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS ........................................................................................ 7

CAPÍTULO I ............................................................................................................................... 8

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ........................................................ 8

SEÇÃO I ...................................................................................................................................... 8

DO CONSELHO ESCOLAR ...................................................................................................... 8

SEÇÃO II .................................................................................................................................... 9

DA EQUIPE DE DIREÇÃO ....................................................................................................... 9

SEÇÃO III ................................................................................................................................. 13

DO CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................. 14

SEÇÃO V .................................................................................................................................. 15

DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................................................................... 15

SEÇÃO VI ................................................................................................................................. 19

DAS COORDENAÇÕES .......................................................................................................... 19

SEÇÃO VII ............................................................................................................................... 23

DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO ............................................................................ 23

SEÇÃO VIII .............................................................................................................................. 24

DA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO .......................................................................... 24

DA EQUIPE DOCENTE .......................................................................................................... 25

SEÇÃO X .................................................................................................................................. 27

SEÇÃO XI ................................................................................................................................. 32

SEÇÃO XII ............................................................................................................................... 38

DA UNIDADE DIDÁTICO-PRODUTIVA ............................................................................. 38

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO/PEDAGÓGICA ................................................................... 40

Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica ....................................................... 40

Dos Fins e Objetivos da Educação Profissional e das Modalidades de Ensino ........................ 41

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento .......................................................... 41

Seção IV .................................................................................................................................... 44

Da Seleção de Candidatos ......................................................................................................... 44

Da Matrícula .............................................................................................................................. 45

Do Processo de Classificação .................................................................................................... 46

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Da Transferência ....................................................................................................................... 47

Da Progressão Parcial ................................................................................................................ 47

Seção X ...................................................................................................................................... 47

Da Frequência ............................................................................................................................ 47

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção ......................... 48

Do Aproveitamento de Estudos ................................................................................................. 50

Da Adaptação ............................................................................................................................ 51

Da Regularização de Vida Escolar ............................................................................................ 52

Do Calendário Escolar ............................................................................................................... 52

Dos Registros e Arquivos Escolares ......................................................................................... 53

Da Eliminação de Documentos Escolares ................................................................................. 54

Da Avaliação Institucional ........................................................................................................ 54

Dos Espaços Pedagógicos ......................................................................................................... 55

Dos Direitos ............................................................................................................................... 56

Dos Deveres .............................................................................................................................. 57

Das Proibições ........................................................................................................................... 58

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS QUE

ATUAM NAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E OPERAÇÃO DE

MULTIMEIOS ESCOLARES E DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS

ÁREAS DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO DO

MEIO AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E INTERAÇÃO COM O EDUCANDO 59

Dos Direitos ............................................................................................................................... 59

Dos Deveres .............................................................................................................................. 59

Das Proibições ........................................................................................................................... 60

Dos Direitos ............................................................................................................................... 61

Dos Deveres .............................................................................................................................. 63

Das Proibições ........................................................................................................................... 64

Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares ................................................................ 65

Dos Direitos ............................................................................................................................... 66

Dos Deveres .............................................................................................................................. 66

Das Proibições ........................................................................................................................... 67

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................... 68

CAPÍTULO I ................................................................................................................................. 69

Capítulo II ...................................................................................................................................... 69

DOS OBJETIVOS ......................................................................................................................... 69

CAPÍTULO III DA ESTRUTURA PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA ............................. 70

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I - DE DIVULGAÇÃO E CULTURA ...................................................................................... 70

III - DE PRODUÇÃO ............................................................................................................... 71

IV - DE TRABALHO ............................................................................................................... 71

CAPITULO IV DA CONSTITUIÇÃO ......................................................................................... 72

CAPÍTULO V ............................................................................................................................... 72

DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES .......................................................... 72

CAPITULO VI .............................................................................................................................. 74

DO CAPITAL SOCIAL ................................................................................................................ 74

CAPITULO VII DOS ÓRGÃOS SOCIAIS .................................................................................. 75

SEÇÃO II DA ASSEMBLÉIA GERAL ....................................................................................... 75

SEÇÃO II ...................................................................................................................................... 78

DA DIRETORIA ........................................................................................................................... 78

SEÇÃO III ..................................................................................................................................... 83

DO CONSELHO FISCAL ............................................................................................................ 83

CAPITULO VIII ........................................................................................................................... 84

DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE .................................................................................... 84

CAPITULO IX .............................................................................................................................. 85

DAS RECEITAS, DESPESAS, SOBRAS E FUNDOS ............................................................... 85

CAPÍTULO X ............................................................................................................................... 86

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO ......................................................................................... 86

CAPITULO XI .............................................................................................................................. 86

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 86

PRIMEIRA PARTE ...................................................................................................................... 88

Compete ao profissional ou pessoa correspondente ao cargo de bibliotecário: ............................ 88

SEGUNDA PARTE ...................................................................................................................... 89

Direitos e Deveres dos usuários da Biblioteca .............................................................................. 89

Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos professores .................................................... 90

Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos alunos ............................................................ 91

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ................................................. 92

REGULAMENTO DE INTERNATO .......................................................................................... 94

TÍTULO I .................................................................................................................................. 94

DO INTERNATO ..................................................................................................................... 94

CAPÍTULO I DAS FINALIDADES ........................................................................................ 94

CAPÍTULO II DAS FUNÇÕES ............................................................................................... 95

CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E ESTRUTURA ............................................................. 95

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CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO .................................................. 95

INTERNATO ............................................................................................................................ 96

SEÇÃO I DAS GENERALIDADES ........................................................................................ 97

SEÇÃO I DAS ATRIBUIÇÕES ............................................................................................... 97

SEÇÃO II DAS PROIBIÇÕES ............................................................................................... 100

DO REFEITÓRIO ................................................................................................................... 102

DA LAVANDERIA ................................................................................................................ 102

DA QUADRA E CAMPO DE ESPORTES ............................................................................ 103

DO QUIOSQUE ...................................................................................................................... 103

DOS QUARTOS ..................................................................................................................... 103

DAS MEDIDAS SÓCIO/EDUCATIVAS .............................................................................. 104

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PREÂMBULO

O Colégio Agrícola foi criado pelo Decreto n.º 9.553, em 12 de julho de 1.953, com a

denominação de “ESCOLA DOS TRABALHADORES RURAIS DR. ERNESTO LUIZ DE

OLIVEIRA”.

A partir de 1962, pelo Decreto n.º 7.504, passa a denominar-se “ESCOLA DOS

TRABALHADORES RURAIS MANOEL MOREIRA PENA”.

Em 1.963 passa a ser “ESCOLA DE PREPARAÇÃO PRÉ-GINASIAL”, através das

Portarias n.º 1.049 e n.º 1.204/62.

Pelo Decreto n.º 5.714/78 a nomenclatura passa a “COLÉGIO MANOEL MOREIRA

PENA – ENSINO DE 2º GRAU”.

Pelo Parecer 071/83, o Colégio recupera a identidade de Ensino Agrícola, recebendo a

nomenclatura de “COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL MANOEL MOREIRA PENA –

ENSINO DE 2º GRAU”.

Em 1.985 sai o Magistério, para instalar-se no Colégio Estadual Barão do Rio Branco.

No ano 2.000 passa a ofertar o Ensino Médio através da Autorização de Funcionamento

Resolução n.º 1.447/00.

No ano 2.001 tem início a extinção dos cursos Pós-Médio com especialização.

No ano de 2002 entraram os cursos sem especialização: Técnico em Agricultura,

Técnico em Pecuária e Técnico em Zoonoses, concomitantes ao ensino médio. Foram extintos

com a implantação do integrado.

No ano de 2004 foi implantado o curso Técnico em Agropecuária Integrado e

Subsequente, de forma gradativa.

No ano de 2005 foram implantados os cursos noturnos de Técnico em Turismo e Guia

Regional e Técnico em Meio Ambiente, na modalidade subsequente.

Atualmente o colégio usa a nomenclatura “Centro Estadual de Educação Profissional

Manoel Moreira Pena” e oferece os cursos de Técnico em Agropecuária Integrado diurno

integral, Técnico em Guia de Turismo Subsequente noturno, Técnico em Meio Ambiente

Subsequente noturno, Técnico em Química Subsequente noturno.

A comunidade escolar contempla uma ampla diversidade. São alunos com diferentes

condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais; alunos portadores de

necessidades educacionais especiais com déficit de aprendizagem; alunos de diferentes faixas

etárias; alunos de diferentes etnias e religiões; alunos oriundos de comunidades rurais assim

como provenientes do perímetro urbano; alunos residentes nesta cidade e alunos vindos de

cidades distantes, de outros estados e de países vizinhos. Uma comunidade bem heterogênea,

trazendo consigo a riqueza de diferentes culturas e suas relações.

Aproximadamente 90% dos alunos do curso Técnico em Agropecuária Integrado e

subsequente permanecem na escola em regime de internato. São alunos e alunas com idades que

variam de 14 a 21 anos, filhos e filhas de pequenos agricultores da região e de brasileiros

residentes no Paraguai; os outros 10% são alunos de ambos os sexos, semi internos, que residem

na área urbana ou rural de Foz do Iguaçu.

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No período noturno os cursos são direcionados para pessoas que já concluíram o ensino

médio. Adultos, na sua maioria, que residem em Foz do Iguaçu, tanto em bairros próximos e/ou

distantes ao colégio e que já estão no mercado de trabalho.

O Colégio Agrícola mantém um compromisso coletivo e pedagógico com a construção

da cidadania, que necessariamente está voltado para a compreensão da realidade social, dos

direitos e responsabilidades da comunidade na sua totalidade.

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art.1º. O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL

MOREIRA PENA, situado na Avenida General Meira, 391, Jardim Social, em Foz do Iguaçu, no

Paraná, é mantido pelo Governo do Estado do Paraná.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º - O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL

MOREIRA PENA tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento,

respeitando os dispositivos constitucionais: Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a Lei

nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

Art. 3º - O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de

condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma

Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação.

Art. 4º - O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento do

seu Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios

democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar.

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TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art. 5º - O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teóricas e práticas

desenvolvidas pelos profissionais da instituição de ensino para a realização do processo

educativo escolar.

Art.6º - A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de

participação e corresponsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para

a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.

Art.7º - A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar, Conselho de

Classe, equipe pedagógica, coordenações, equipe docente, equipe de funcionários que atuam nas

Áreas de Administração Escolar e operação de multimeios escolares e equipe de funcionários

que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando.

Art.8º - São elementos da gestão democrática a escolha do (a) diretor (a) pela

comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão

colegiada, denominado de Conselho Escolar.

SEÇÃO I

DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 9º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e

orientações da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 10 - O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,

presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor (a) escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no estabelecimento de ensino, estudantes devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis legais pelos estudantes.

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§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes

na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

Art. 11 - O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que

o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 12 - O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino.

Art. 13 - Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos

níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2

(dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

Art. 14 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. Diretor (a);

II. Representante da equipe pedagógica;

III. Representante da equipe docente (professores);

IV. Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e

Operação de Multimeios Escolares;

V. Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de

Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e

Interação com o Educando;

VI. Representante dos discentes (estudantes e/ou Grêmio Estudantil);

VII. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

VIII. Representante da Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários

(APPAF);

IX. Representante da Unidade Didático-produtiva;

X. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade.

Art. 15 - O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes.

SEÇÃO II

DA EQUIPE DE DIREÇÃO

Art.16 - A direção escolar é composta pelo Diretor (a), Diretor (a) Auxiliar Pedagógico

e Diretor (a) da Unidade Didático-Produtiva, escolhidos democraticamente entre os componentes

da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.

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Art.17 - A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico da instituição de ensino.

Art.18 - Compete ao Diretor (a):

I. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

III. Participar na elaboração Projeto Político Pedagógico e sua regulamentação no

Regimento Escolar, construído coletivamente com a comunidade escolar e acompanhar sua

implementação;

IV. Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

V. Implementar a proposta pedagógica da instituição de ensino, em observância às

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-

lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

VIII. Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a

comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público;

X. Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao

NRE para a devida aprovação;

XI. Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos

da administração estadual;

XII. Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. Deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica e coordenações, o calendário

escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à

apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para

homologação;

XV. Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica e coordenações, a reposição

dos dias letivos aos alunos quando estes foram impossibilitados de frequentarem a instituição de

ensino PR calamidades públicas (epidemias, catástrofes, etc.) conforme os dispositivos legais;

XVI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade

estabelecidos;

XVII. Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito

escolar;

XVIII. Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de

cursos;

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XIX.. Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

XX. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências

sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

XXII. Definir horário e escalas de trabalho dos funcionários que atuam nas Áreas de

Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares e equipe de funcionários que atuam

nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando;

XXIII. Articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento na demanda de funcionários e

professores da instituição, observando as instruções emanadas da SEED;

XXV. Participar, com a equipe pedagógica e coordenação, da análise e definição de

Projetos/Programas a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico e regulamentado no

Regimento Escolar da instituição de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

XXVI. Acompanhar e cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica;

XXVII. Disponibilizar/providenciar salas/espaços físico/pedagógicos adequados para a

oferta da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas –

CELEM;

XXVIII. Acompanhar a oferta contraturno, das Atividades Complementares

Curriculares e disponibilizar espaços físico/pedagógicos adequados para sua implementação;

Aproximadamente 95% dos alunos do curso Técnico em Agropecuária Integrado e

subsequente permanecem na escola em regime de internato. São alunos e alunas com idades que

variam de 14 a 21 anos, filhos e filhas de pequenos agricultores da região e de brasileiros

residentes no Paraguai; os outros 5% são alunos de ambos os sexos, semi-internos, que residem

na área urbana ou rural de Foz do Iguaçu.

XXXI. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional da instituição de

ensino;

XXXII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXXIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

subordinados, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXIV. Acompanhar o processo, assegurar as condições e assumir a responsabilidade

compartilhada pela decisão final do processo de atendimento pedagógico domiciliar aos alunos

impossibilitados de frequentar a escola por problema da saúde;

XXXV. Assegurar que todas as informações sobre a situação de saúde e pedagógica do

aluno sejam utilizadas somente para nortear o processo ensino aprendizagem, e jamais permitir

que possibilite constrangimento e/ou humilhação ao educando, a sua família, bem como a todos

os envolvidos no processo;

XXXVI. Acompanhar a frequência dos professores de atendimento domiciliar do

SAREH, informando eventuais ausências;

XXXVII. Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo

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Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE (Mais Educação, Pró

Infantil, Ensino Médio Inovador, Pró-Funcionário);

XXXIX. Possibilitar a atuação da Equipe Multidisciplinar no âmbito escolar referente a

educação das Relações Étnico Raciais;

XL. Possibilitar a implementação do “Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na

Escola” com a criação das Brigadas Escolares, bem como a elaboração do organograma da

instituição;

XLI. Indicar os funcionários da instituição de ensino para compor o grupo das Brigadas

Escolares conforme critérios descritos no “Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil

na Escola”;

XLII. Acompanhar o desenvolvimento das ações do grupo das Brigadas Escolares;

XLIII. Possibilitar aos elementos do grupo que compõe a Brigada Escolar a

participarem das capacitações;

XLIV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art.19 – Ao Diretor Auxiliar Pedagógico compete:

I. Assessorar o Diretor em todas as suas atribuições;

II. Substituir o Diretor em suas faltas e impedimento;

III. Coordenar, orientar e acompanhar as atividades desenvolvidas pela Secretaria,

Biblioteca, Laboratórios, salas de aula, Equipe Pedagógica e Coordenações de Cursos e

de Estágios;

IV. Comparecer às reuniões sempre que convocado;

V. Tomar parte nas reuniões dos Conselhos de Classe;

VI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

VII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

IX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 20 – Ao Diretor da Unidade Didático-Produtiva (UDP) compete:

I. Assessorar o Diretor nas normas de organização e funcionamento produtivo do

Colégio;

II. Coordenar e executar as atividades agropecuárias, o consumo, a comercialização da

produção e prestação de serviços comunitários;

III. Elaborar o Plano Anual da UDP, no qual deverá constar o Plano de Aplicação

Contábil e Financeiro e o Plano Anual da Cooperativa-Escola e submetê-los à apreciação do

Conselho Escolar;

IV. Supervisionar e avaliar a execução dos Planos e projetos técnicos e propor as

reformulações necessárias, com base no Projeto Político Pedagógico da escola;

V. Incentivar, promover e dinamizar a UDP, priorizando as questões pedagógicas;

VI. Exercer o controle da produção agropecuária;

VII. Coordenar e supervisionar junto ao Agrônomo do Colégio o uso adequado de

veículos, máquinas e implementos agrícolas, e zelar pela manutenção e conservação dos bens

materiais que estão sob sua responsabilidade, zelando pelo patrimônio público alocado na UDP;

VIII. Coordenar, acompanhar e executar atividades técnicas desenvolvidas na UDP;

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IX. Controlar o setor de patrimônio e material, o setor financeiro e a Cooperativa-

Escola;

X. Adotar medidas administrativas para a organização e funcionamento da UDP;

XI. Comunicar aos órgãos superiores qualquer irregularidade que chegue ao seu

conhecimento;

XII.Verificar o controle de assiduidade do pessoal técnico-administrativo e operacional

lotado na UDP, justificando as faltas de conformidade com a legislação vigente;

XIII. Tomar providência de caráter urgente, nos casos omissos do presente Regimento;

XIV. Comparecer às reuniões sempre que convocado;

XV. Tomar parte nas reuniões dos Conselhos de Classe;

XVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XVII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XVIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

SEÇÃO III

DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE

ESCOLAR

Art. 21 - Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de

representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos

próprios.

Art. 22 - A Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários - APPAF ou

similar, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres,

Alunos e Funcionários da instituição de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e

sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída

por prazo determinado.

Parágrafo Único – A APPAF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em

Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

Art. 23 - O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos

alunos, incentivando a cultura literária, artística, desportiva e a politização de seus membros;

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

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SEÇÃO IV

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 24 - Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didáticos pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola

regulamentado no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

Art. 25 - A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino/aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações

e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art. 26 - Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica

educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico da

instituição de ensino.

Art. 27 - O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde

todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem

ações pedagógicas educativas que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no

processo ensino e aprendizagem.

Art. 28 - O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, coordenações e por todos os docentes que atuam numa mesma turma

e/ou ano e os alunos representantes de turmas, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe composto de:

- Levantamento de problemas e sugestões, com toda a turma em sala de aula, pelos

líderes de turma, sob a coordenação do professor orientador de turma e/ou pelo (s) pedagogo (s);

- Reunião dos líderes de turma com a direção e equipe pedagógica para discussão dos

assuntos levantados nas salas de aulas;

- Preenchimento das fichas de pré-conselho, por todos os professores, para

levantamento a priori das dificuldades das turmas;

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de integrante da APPAF e do

Conselho Escolar.

II. Pós Conselho de Classe, com o feedback às turmas feito pelo professor orientador de

cada turma; e com orientações particulares aos alunos que necessitem de acompanhamento

especial pelas dificuldades apresentadas no rendimento escolar, incluindo o envolvimento dos

pais ou responsáveis.

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Art. 29 - A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito)

horas.

Art. 30 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art. 31 - As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo (a) secretário

(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art. 32 - São atribuições do Conselho de Classe:

I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;

II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria

do processo ensino e aprendizagem;

III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de

aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta

Pedagógica Curricular da escola;

IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os

dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. Atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno

para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em

consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria da

instituição, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

SEÇÃO V

DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Art. 33 - A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto

Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e

orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 34 - A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Art. 35 - Compete à equipe pedagógica:

I. Coordenar a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico e a regulamentação

no Regimento Escolar e acompanhar sua implementação e do Plano de Ação no estabelecimento

de ensino;

II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

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III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,

no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular e

sua regulamentação no Regimento Escolar da instituição de ensino, a partir das políticas

educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares

Orientadoras do Estado do Paraná;

V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo

de professores da instituição de ensino;

VI. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando a elaboração de propostas de

intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais da

instituição de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho

pedagógico escolar;

VIII. Organizar, junto a direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

IX. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

X. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da

instituição de ensino, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiência, debates e oficinas

pedagógicas;

XI. Organizar a hora-atividade dos professores da instituição de ensino, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um

processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a

aprendizagem de todos os alunos;

XIII. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XIV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e

efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XV. Orientar e acompanhar a distribuição, disponibilização, conservação e utilização

dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-

Pedagógico da instituição de ensino;

XVII. Planejar, com o coletivo escolar, os critérios pedagógicos de utilização dos

espaços da biblioteca;

XVIII. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e

Biologia, Informática e Meio Ambiente;

XIX.. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

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XXI. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED;

XXII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico da instituição de

ensino;

XXIII. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a

serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. Acompanhar, junto com o Coordenador de Estágio, a realização dos estágios

obrigatórios e não obrigatórios de cada curso;

XXV. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua

adequação à formação cultural e profissional do aluno;

XXVI. Exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)

meses, de relatório das atividades, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

XXVII. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de estágio não

obrigatório;

XXVIII. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

XXIX.. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXX. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico

da instituição de ensino;

XXXI. Acompanhar o processo de avaliação institucional da instituição de ensino;

XXXII. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

XXXIII. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático/

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,

aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

XXXIV. Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias

letivos, horas e conteúdos aos discentes;

XXXV. Orientar, acompanhar e visitar periodicamente os Livros de Registro de Classe;

XXXVI. Registrar o acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXXVII. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

docentes do estabelecimento de ensino;

XXXVIII. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Psicoeducacional no Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais

especiais: Instrução 16/11-SEED/SUED;

XXXIX. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Psicoeducacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

Instrução 16/11 – SEED/SUED;

XL. Acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando

contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;

XLI. Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XLII. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

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XLIII. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos público alvo da

educação especial, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de

inclusão na escola: Políticas para a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva –

MEC/2008;

XLIV. Acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM;

XLVI. Participar com a direção, coordenações, com a equipe docente e com a

comunidade escolar, na definição de projetos/programas a serem inseridos no Projeto Político

Pedagógico e regulamentados no Regimento Escolar e sua implantação e desenvolvimento no

estabelecimento de ensino;

XLVI. Participar com direção, equipe docente e com a comunidade escolar na definição

de Atividades Curriculares Complementares a serem inseridas no Projeto Político Pedagógico e

regulamentadas no Regimento Escolar e sua implantação e desenvolvimento;

XLVII. Coordenar, orientar os professores quanto a forma da elaboração do material

didático a ser disponibilizado para os alunos impossibilitados de frequentar a escola por

problemas da saúde e acompanhar o processo de avaliação, assegurando ao aluno o respeito aos

seus direitos e ao professor sua autonomia quanto a decisão do resultado obtido;

XLVIII. Analisar a qualidade do material disponibilizado aos alunos afastados da escola

por problema de saúde, no aspecto ensino e aprendizagem e disponibilizar ao professor todos os

meios e recursos para que o mesmo labore o material didático para o aluno afastado da escola

por problema de saúde;

XLIX. Manter contato com a equipe SAREH nas entidades conveniadas que atendem os

alunos afastados por problemas de saúde, com o Núcleo Regional de Educação de seu município,

informando sobre as ações da equipe pedagógica e solicitar orientações em casos que extrapolam

a autonomia da escola;

L. Manter o acompanhamento quanto a evolução na aprendizagem após o retorno do

aluno afastado da escola por problemas de saúde, comunicando ao coordenador responsável pelo

SAREH no NRE, por meio de relatório final, o resultado da avaliação ao fim de cada período

letivo (semestre);

LI. Preencher mensalmente relatório de alunos afastados da escola por problema de

saúde;

LII. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

LIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

LIV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

LV. Elaborar seu Plano de Ação;

LVI. Cuidar para que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientações sexuais,

credo, ideologia, condição sócio cultural;

LVII.Viabilizar a igualdade de condições de acesso, permanência, inclusão e sucesso do

aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino aprendizagem;

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LVIII.Participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-raciais,

subsidiando professores, funcionários e alunos;

LIX.Fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que presta serviço na

instituição conveniada;

LX.Viabilizar junto à equipe docente, o atendimento pedagógico domiciliar, para os

estudantes impossibilitados de frequência às aulas por motivo de enfermidade/saúde/gestante,

conforme os dispositivos legais;

LXI. Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar;

LXII. Assessorar o Diretor na implementação do Plano de Abandono, que consiste na

retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em

calendário escolar;

LXIII. Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes da

Brigada Escolar;

LXIV. Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

LXV. Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata

específico ao Programa;

LXVI. Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;

LXVII. Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

Instituição de Ensino;

LXVIII. Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também

PRESENCIAL;

LXIX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

SEÇÃO VI

DAS COORDENAÇÕES

Art.36 - Na Educação Profissional Técnica de nível médio, as Coordenações de Cursos

serão supridas por profissionais com habilitação específica no curso e/ou conforme orientações

da SEED e legislação vigente.

Art.37 - Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional:

I. Trabalhar de forma articulada com a equipe pedagógica;

II. Orientar e acompanhar o Plano de Trabalho Docente;

III. Viabilizar os recursos didáticos;

IV. Participar da (re) organização da biblioteca orientando quanto a distribuição,

conservação e utilização dos livros;

V. Organizar a hora-atividade dos docentes do curso;

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VI. Acompanhar a frequência dos docentes, reorganizando horários quando se fizer

necessário;

VII. Acompanhar o Pré-Conselho e o Conselho de Classe;

VIII. Tomar conhecimento dos alunos com dificuldades matriculados no curso, distinguindo

cada uma delas (se houver mais de uma) para viabilizar as ferramentas, recursos, tecnologias

assistivas/assistidas e/ou demais adaptações que se fizerem necessárias.

IX. Solicitar os apoios necessários, visando o bom desempenho dos discentes com

deficiência matriculados no curso.

X. Aproximar as famílias, desses alunos, da escola para favorecer a construção de um

ambiente participativo, promovendo mudanças atitudinais na comunidade escolar.

XI. Orientar os professores quanto à acessibilidade curricular, promovendo articulação

entre os professores de apoio, ou professores de salas de recursos, junto aos professores regentes

das disciplinas.

XII. Acompanhar a frequência, desempenho, recuperação paralela e evasão dos alunos;

XIII. Acompanhar o processo de matrículas, transferências e remanejamentos de alunos;

XIV. Acompanhar o processo de avaliação institucional do curso e da instituição de ensino;

XV. XV. Promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas e

projetos);

XVI. Identificar e divulgar os resultados dos cursos técnicos em âmbito escolar junto ao

Núcleo Regional de Educação/Secretaria de Estado da Educação;

XVII. Analisar as condições de oferta (infraestrutura) do curso e propor as adequações

necessárias;

XVIII. Esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso;

XIX. Elaborar relatórios para avaliação do (s) curso (s);

XX. Orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe pedagógica, quanto à

elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a

prática social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação;

XXI. Orientar os alunos quanto às dúvidas em relação ao (s) conteúdos, horários de aula,

entre outros;

XXII. Definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos de laboratório

pertinentes à sua área de atuação;

XXIII. Definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos danificados do (s)

curso (s) de que estão sob sua coordenação;

XXIV. Supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso sob sua

coordenação;

XXV. Coordenar o estágio não obrigatório da área quando o aluno estiver desempenhando

função na mesma área profissional ao curso técnico ofertado pelo estabelecimento de ensino;

XXVI. Providenciar e divulgar o material didático necessário para o desenvolvimento do

trabalho pedagógico;

XXVII. Coordenar reuniões sistemáticas com a equipe pedagógica e professores para avaliação

do processo de ensino aprendizagem;

XXVIII. Articular, juntamente com a Coordenação de Estágio obrigatório, campos de estágio,

com instituições públicas ou privadas;

XXIX. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

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XXX. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com professores,

funcionários, alunos e pais/responsáveis;

XXXI. Acompanhar juntamente com o pedagogo a efetivação da proposta curricular do curso

para a consolidação do processo de formação integrada;

XXXII. Orientar, analisar e acompanhar com o pedagogo o processo de elaboração do plano de

trabalho docente;

XXXIII. Indicar e sugerir aos docentes, em articulação com a equipe pedagógica metodologias

de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados;

XXXIV. Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades complementares

extracurriculares do curso como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas, etc.;

XXXV. Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões pedagógicas e

grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos às técnicas e tecnologias

pertinentes ao curso;

XXXVI. Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, análise dos dados do

aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto

à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;

XXXVII. Participar do conselho de classe, de forma a garantir um processo coletivo de

reflexão/ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões;

XXXVIII. Organizar reuniões com alunos incentivando-os quanto à permanência no curso

mostrando a importância do mesmo; informação quanto à diversidade do mundo do trabalho e a

profissionalização que o curso oferece;

XXXIX. Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, internet, bem como deixar estes

ambientes com infraestrutura e recursos materiais adequados para cada curso;

XL. Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula, dentre

outros;

XLI. Articular junto à coordenação de estágio, novas parcerias para firmar cooperação

técnica;

XLII. Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao curso;

XLIII. Acompanhar o planejamento e a execução dos trabalhos de conclusão de curso – TCC

(quando houver) junto aos professores encarregados da orientação dos alunos;

XLIV. Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a distribuição,

conservação e utilização dos livros periódicos, equipamentos pedagógicos e de laboratórios;

XLV.Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica, a elaboração de critérios para a

aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de laboratórios, livros e outros;

XLVI. Dominar os pressupostos teóricos da educação profissional (fundamentos políticos e

pedagógicos da educação profissional, do curso e do Projeto Político Pedagógico da Instituição

de Ensino);

XLVII. Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, o processo de avaliação

institucional do curso e da instituição.

XLVIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art.38 - Na Educação Profissional, as Coordenações de Estágio Obrigatório serão

supridas por profissionais com habilitação específica no curso e/ou conforme orientações da

SEED.

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Art.39 - Cabe ao Coordenador de Estágio:

I. Elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

II. Coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio, zelando pelo

cumprimento do Termo de Compromisso;

III. Organizar a Banca de Avaliação de Estágio (quando for o caso);

IV. Realizar a avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

V. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários, pais

e/ou responsáveis;

VI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com professores,

funcionários, alunos e pais/responsáveis;

VII. Viabilizar junto à equipe pedagógica e docente, o atendimento pedagógico

domiciliar, para os alunos impossibilitados de frequência às aulas por motivo de

enfermidade/saúde/gestação, conforme os dispositivos legais;

VIII. Elaborar em conjunto com os docentes, coordenador de curso e supervisor de

estágio, normas e atividades de estágio;

IX. Buscar e contatar parceria junto às instituições públicas e privadas visando a

abertura de vagas para o estágio;

X. Firmar os termos de cooperação técnica/estágio junto à direção da instituição;

XI. Coordenar e acompanhar a execução do plano de estágio;

XII. Elaborar e definir junto ao supervisor de estágio, o cronograma de distribuições de

alunos nos campos de estágios;

XIII. Manter permanentemente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio

procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do estágio;

XIV. Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;

XV. Coordenar e acompanhar junto ao supervisor o cumprimento pelo estagiário, da

assiduidade, responsabilidade, compromisso e desempenho pedagógico;

XVI. Coordenar e participar junto ao supervisor de estágio, reuniões de avaliação do

estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de acordo com o sistema de avaliação;

XVII. Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (fichas);

XVIII. Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas;

XIX. Informar e orientar a instituição concedente quanto à legislação e normas do

estágio.

XX.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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SEÇÃO VII

DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO

Art. 40 - O Internato é o órgão que terá por finalidade alojar e proporcionar bem estar

aos alunos oriundos de outras localidades fora do município sede do Colégio.

Art. 41 - O internato do Colégio deverá obedecer a um regulamento interno próprio, o

qual fará parte, como anexo, do presente Regimento Escolar.

Art. 42 - A administração do Internato ficará sob responsabilidade do Diretor ou Diretor

Auxiliar.

Parágrafo Único - Caberá ao Diretor ou Diretor auxiliar indicar o responsável pelo

funcionamento do Internato.

Art. 43 - Ao responsável pelo funcionamento do Internato compete:

I. Elaborar e reavaliar, sempre que necessário, em conjunto com alunos, inspetores,

auxiliares de internato, equipe pedagógica, técnica e administrativa da Escola, o Regulamento do

Internato;

II. Interagir com todos os setores do Estabelecimento de Ensino;

III. Promover, propor e encaminhar os profissionais que atuam no internato para

processos de capacitação, com a finalidade de proporcionar atendimento adequado aos alunos

internos;

IV. Elaborar e acompanhar o Planejamento de todas as atividades do economato;

V. Relatar e encaminhar à direção todos os casos de infração ao Regimento do Internato

e outros problemas graves;

VI. Orientar os auxiliares quanto ao atendimento emergencial de alunos;

VII. Estabelecer relacionamento com os pais e responsáveis de alunos para que os

alunos internos tenham qualidade de atendimento em suas necessidades básicas de permanência.

VIII. Fazer acompanhamento pedagógico dos alunos internos com a finalidade de

garantir o pleno aproveitamento de seus estudos.

IX. Atender e orientar a entrada e saída dos alunos internos durante a semana e finais de

semana.

X. Supervisionar as atividades e os funcionários da cozinha, lavanderia, alojamentos e

áreas de lazer.

XI. Elaborar relatórios mensais de atividades do economato.

XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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SEÇÃO VIII

DA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIO

Art. 44 – O Suporte de Laboratório será exercido por profissionais atuantes nas

disciplinas do Núcleo Comum ou Área Técnica que requerem o uso de Laboratório, sendo estes

pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério.

Art. 45 – O Suporte de Laboratório será indicado pela Direção do Colégio.

Art. 46 – Ao Suporte de Laboratório serão designadas, no máximo, 20 horas para o

desenvolvimento de suas atribuições.

Art.47 – Ao Suporte Técnico de Laboratório de Solos, Química, Física, Biologia e Meio

Ambiente compete:

I.Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e

Biologia e Meio Ambiente;

II.Aplicar, em regime de cooperação e de corresponsabilidade com o corpo docente e

discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

III.Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de

atividades práticas de ensino;

IV.Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório;

V.Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

VI.Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII.Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos de

uso do laboratório, assim como, pela preservação dos materiais de consumo;

VIII.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função;

IX.Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente

ocorridos no laboratório;

X.Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

XII.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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SEÇÃO IX

DA EQUIPE DOCENTE

Art. 48 - A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Art. 49 - Os docentes especializados em educação especial que atuam na Educação

Básica com alunos com deficiência física neuromotora, são nominados de Professores de Apoio

a Comunicação Alternativa.

Art. 50 - Os docentes especializados em educação especial que atuam na Educação

Básica com alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento são nominados de Professores

de Apoio Educacional Especializado.

Art. 51 - Compete aos docentes:

I.Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico e

sua regulamentação no Regimento Escolar da instituição de ensino, construído de forma coletiva

e apreciado pelo Conselho Escolar;

II.Elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Curriculares da instituição de

ensino, integrando ao Projeto Político Pedagógico e sua regulamentação no Regimento Escolar

em consonância às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais e Operacionais da Educação Básica

as Diretrizes Curriculares Operacionais do Estado do Paraná;

III.Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e

materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;

IV.Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V.Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento, pelo aluno;

VI.Proceder à reposição dos conteúdos, aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de

cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII.Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de

instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político Pedagógico da

instituição de ensino;

VIII.Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino-aprendizagem, no decorrer do período letivo;

IX.Participar do processo de avaliação Psicoeducacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do

pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e

posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário;

X.Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com

vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;

XI.Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII.Cuidar para que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório

em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia,

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condição sócio cultural, bem como viabilizar a igualdade de condições para a permanência do

aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino-aprendizagem;

XIII.Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao

(s) professor (es) de Apoios complementares e suplementares Especializados, da Sala de

Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção

educativa;

XIV.Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

XV.Participar ativamente dos Pré-Conselhos, preenchendo bimestralmente a ficha de

pré-conselho, e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao

aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e

decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

XVI.Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual

e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

XVII.Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à

equipe pedagógica;

XVIII.Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XIX.Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas

e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme

determinações da Secretaria de Estado da Educação;

XX.Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

XXI.Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola

com as famílias a comunidade;

XXII.Desempenhar o papel de orientador de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXIII.Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e

educativa;

XXIV.Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de Programas a

serem inseridos no Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;

XXV.Elaborar material didático diferenciado, respeitando as condições de saúde do

aluno afastado da escola por problema de saúde, submetendo-se ao acompanhamento do (a)

pedagogo (a) da Instituição de Ensino;

XXVI.Avaliar todas as atividades propostas e devidamente cumpridas pelo aluno

afastado da escola por problema de saúde, considerando sempre a condição diferenciada do

processo, isto é, o aluno está ausente da sala de aula e enfermo, adequando a quantidade de envio

do material didático ao aluno.

XXVII.Viabilizar junto à equipe pedagógica e coordenações, o atendimento pedagógico

domiciliar, para os alunos impossibilitados de frequência às aulas por motivo de

enfermidade/saúde, conforme os dispositivos legais;

XXVIII.Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que

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lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXIX.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXX.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXI.Participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado

da Educação;

XXXII.Trabalhar a temática da Educação das Relações Ético/Raciais para o Ensino de

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena nas disciplinas, quando o conteúdo exigir;

XXXIII.Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar;

XXXIV.Garantir e participar da implementação do Plano de Abandono, que consiste na

retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em

calendário escolar;

XXXV.Atentar para as revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos

componentes da Brigada Escolar;

XXXVI.Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

XXXVII.Promover e participar das reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada

Escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em ata específico ao Programa;

XXXVIII.Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;

XXXIX.Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

Instituição de Ensino;

XL.Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também presencial;

XLI.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;

SEÇÃO X

DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DA

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES

Art.52 - Os funcionários das áreas de administração escolar e operação de multimeios

escolares atuam na secretaria, biblioteca e laboratório de informática da instituição de ensino.

Art.53 - Compete aos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e

Operação de Multimeios Escolares indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:

I. Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas;

II.Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma

segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de

exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;

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28

III.Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes do

grupo da Brigada Escolar;

IV.Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

V.Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão

de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata específico

ao Programa;

VI.Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;

VII.Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

Instituição de Ensino;

VIII.Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também presencial.

Art.54 - O funcionário que atua na secretaria como secretário (a) escolar é indicado pela

direção da instituição de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

Art.55 - Compete ao Secretário (a) Escolar:

I.Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

II.Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que

regem o registro escolar do aluno e a vida legal da instituição de ensino;

III.Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais funcionários;

IV.Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V.Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI.Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII.Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às

autoridades competentes;

VIII.Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX.Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida

escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X.Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

XI.Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII.Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII.Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações

e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento da instituição de

ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

XIV.Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

XV.Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com

os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;

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XVI.Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória de

aproveitamento de estudos; progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de

vida escolar.

XVII.Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

XVIII.Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

XIX.Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX.Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

XXII.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função;

XXIII.Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e

plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades Complementares no Contraturno –

CAIC, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

XXIII.Auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no

Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

XXIV.Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

XXV.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXVI.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXVII.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXVIII.Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 56 - Compete aos funcionários que atuam na secretaria dos estabelecimentos de

ensino, sob a coordenação do (a) secretário (a):

I.Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao

registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação,

aproveitamento de estudos, e regularização de vida escolar;

II.Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

III.Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função;

V.Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os

mesmos a quem de direito;

VI.Organizar, em colaboração com o (a) secretário (a) escolar, os serviços do seu setor;

VII.Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,

Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

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30

VIII.Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

IX.Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

X.Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial da

instituição, sempre que solicitado;

XI.Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

XII.Executar trabalho de reprografia, mecanografia e digitação;

XIII.Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático/pedagógicos;

XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI.Anexar a Ficha Individual de Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização

Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta Individual;

XVII.Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art.57 - Compete ao funcionário que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção

do estabelecimento de ensino:

I.Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização

e funcionamento;

II.Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

III.Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica

curricular da instituição de ensino;

IV.Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs entre

outros;

V.Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades

indicadas pelos usuários;

VI.Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII.Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

VIII.Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

IX.Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua

manutenção;

X.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função;

XI.Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

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XIII.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV.Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art.58 - Compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no laboratório de

Informática da instituição de ensino:

I.Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

II.Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e

equipamentos de informática;

III.Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários

para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV.Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

V.Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI.Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua

função;

VII.Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

VIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

IX.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

X.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XI.Exercer as demais atribuições decorrentes do regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art. 59. Compete ao profissional tradutor intérprete tradutor de Libras/Língua

portuguesa:

I.Mediar situações de comunicação entre os alunos surdos e demais membros da

comunidade escolar;

II.Viabilizar a interação e a participação efetiva do aluno nas diferentes situações de

aprendizagem e interação no contexto escolar;

III.Informar à comunidade escolar sobre as formas mais adequadas de comunicação

com o (s) aluno (s) surdo (s);

IV.Interpretar, de forma fidedigna, as informações e conhecimentos veiculados em sala

de aula e nas demais atividades curriculares desenvolvidas no contexto escolar;

V.Dar oportunidade à expressão do (s) aluno (s) surdo (s) por meio da tradução, de

forma fidedigna, de suas opiniões e reflexões;

VI.Ter conhecimento prévio dos temas a serem trabalhados pelo professor, evitando a

improvisação e proporcionando maior qualidade nas informações transmitidas;

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VII.Ter um relacionamento ético com o professor regente de turma, oferecendo

informações adequadas sobre a importância da interação deste com o (s) aluno (s) surdo (s);

VIII.Sugerir aos docentes a adoção das estratégias metodológicas visuais mais

adequadas ao favorecimento da aprendizagem dos alunos surdos; cumprir integralmente a carga

horária designada (20 ou 40 horas-aula), de modo a oferecer apoio especializado aos alunos

surdos em todas as disciplinas previstas na Matriz Curricular para a série em questão;

IX.Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da escola (reuniões

pedagógicas, conselhos de classe, atividades festivas, entre outros);

X.Submeter-se aos direitos e deveres previstos aos demais profissionais, no Regimento

da escola;

XI.Cumprir o Código de Ética que regulamenta a prática da interpretação/tradução em

Libras, emitido pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos - FENEIS, o qual

deve ser de conhecimento da equipe técnico-pedagógica do estabelecimento de ensino.

SEÇÃO XI

DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE

MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO DO MEIO

AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E INTERAÇÃO COM O EDUCANDO

Art.60 - Os Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar

e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem a seu

encargo zelar pela segurança e realizar os serviços de conservação, manutenção, preservação,

alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção da

instituição de ensino.

Art.61 - Compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no Apoio Técnico

Administrativo do Internato do estabelecimento de ensino:

I.Supervisionar os alunos nas dependências do economato e Internato: refeitórios, locais

de recreação, alojamentos, incluindo finais de semana.

II.Comunicar ao Administrador do Internato todos os fatos que necessitarem de tomada

de decisões disciplinares.

III.Proceder a atendimentos emergenciais.

IV.Fazer cumprir o Regulamento do Internato.

V.Orientar os alunos quanto aos aspectos de organização, limpeza e disciplina.

VI.Controlar os horários pré-definidos de entrada e saída de alunos do Internato e da

Escola.

VII.Cuidar, no período noturno, do ambiente (alojamento) e o descanso dos alunos

internos.

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Art. 62 - Compete aos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção e

Infraestrutura Escolar e Prevenção do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o

Educando, indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:

I.Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar;

II.Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma

segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de

exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;

III.Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes do

grupo da Brigada Escolar;

IV.Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

V.Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão

de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata específico

ao Programa;

VI.Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias;

VII.Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

Instituição de Ensino;

VIII.Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também Presencial.

Art.63 - Compete aos funcionários que zelam pela segurança e atuam nos serviços de

conservação, manutenção e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

I.Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II.Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III.Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade

à direção;

IV.Auxiliar no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de recreio,

de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando

solicitado pela direção;

V.Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

VI.Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,

muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente

escolar;

VII.auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à alimentação

durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do

banheiro;

VIII.auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades

escolares;

IX.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu

período de férias;

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X.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI.coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido

destino, conforme exigências sanitárias;

XII.participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

XIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV.exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função;

XVI.coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos

períodos de atividades escolares;

XVII.zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

XVIII.comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança

dos alunos;

XIX.percorrer as diversas dependências da instituição, observando os alunos quanto às

necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

XX.encaminhar ao setor competente da instituição de ensino os alunos que necessitarem

de orientação ou atendimento;

XXI.observar e acompanhar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

XXII.acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer

necessário;

XXIII.auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

XXIV.zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais

didático pedagógicos;

XXV.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o

seu período de férias;

XXVI.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional.

XXVII.zelas pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias.

XXVIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais, dos alunos, professores, funcionários

e famílias;

XXIX.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com demais segmentos da comunidade escolar;

XXX.auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático pedagógicos;

XXXI.atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores da instituição de ensino;

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XXXII.zelar pela segurança e bem-estar dos estudantes e professores com deficiência

física neuromotora, identificando e atendendo às necessidades individuais, solicitando, quando

necessário, atendimento médico de urgência e comunicando as ocorrências à chefia imediata;

XXXIII.atender adequadamente os estudantes e professores com deficiência física

neuromotora, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

XXXIV.auxiliar na locomoção dos estudantes e professores que fazem uso de cadeira

de rodas, andadores, muletas e outros auxiliares de locomoção, viabilizando a acessibilidade e

participação no ambiente escolar;

XXXV.auxiliar os estudantes e professores com deficiência física neuromotora, quanto

à alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e às

correspondentes ao uso do banheiro;

XXXVI.auxiliar o estudantes ou professores na locomoção do início ao término do

turno letivo, principalmente na chegada e saída do transporte escolar;

XXXVII.garantir os cuidados necessários na entrada e saída dos estudantes e

professores durante o intervalo do recreio e das aulas;

XXXVIII.encaminhar e auxiliar estudantes e professores quando da realização de

atividades extraclasse e extracurriculares;

XXXIX.auxiliar na organização e realização dos serviços de cozinha, orientando o pré

preparo, o preparo e a finalização de alimentos e bebidas, observando os cuidados e modo de

alimentação individual e específica sob orientação dos próprios alunos e professores, da família

e/ou da equipe multiprofissional;

XL.auxiliar ou alimentar considerando as orientações dos próprios estudantes e

professores, da família e/ou da equipe multiprofissional;

XLI.transportar, quando necessário, os equipamentos tecnológicos utilizados pelo

estudante ou professor em sala de aula;

XLII.zelar pela manutenção e conservação dos equipamentos e materiais sob sua

responsabilidade, mantendo-os sempre em perfeitas condições de uso, higiene e segurança;

XLIII.auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário em conformidade com as funções de Serviços Gerais estabelecidas no Edital de

Contratação e Regimento Escolar;

XLIV.preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;

XLV.auxiliar na promoção da cultura e da prática inclusiva visando desmistificar mitos

e preconceitos em torno da deficiência.

XLVI.participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art.64 - São atribuições do funcionário que atua na cozinha da instituição de ensino:

I.zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II.selecionar e preparar a alimentação escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

III.servir a alimentação escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

IV.informar ao diretor da instituição de ensino da necessidade de reposição do estoque

da alimentação escolar;

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V.conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da alimentação escolar,

conforme legislação sanitária em vigor;

VI.zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

alimentação escolar;

VII.receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da

alimentação escolar;

VIII.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

IX.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

X.auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;

XI.respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou

manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII.participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

XIII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 65. As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e deveres de

uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e ordenados

juridicamente em regulamentação própria, com observância às normas do Programa de

Segurança Escolar.

Art. 66. São atribuições do funcionário que atua no almoxarifado do estabelecimento de

ensino:

I.zelar pelo ambiente do almoxarifado e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II.selecionar e entregar os alimentos para a cozinha, conforme o cardápio;

III.informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição de

estoque;

IV.conservar o local de armazenamento e manuseio das refeições escolares conforme

legislação sanitária em vigor;

V.zelar pela organização e limpeza do almoxarifado;

VI.receber, armazenar e prestar contas de todo material e alimentos adquirido para a

cozinha e refeições escolares;

VII.cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

VIII.participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

IX.auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;

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X.respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou

manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XI.participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XII.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV.participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 67. São atribuições do funcionário que atua na área de vigilância da movimentação

dos alunos nos espaços escolares:

I.Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos

períodos de atividades escolares;

II.Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

III.Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos

alunos;

IV.Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto

às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V.Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

VI.Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

VII.Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer

necessário;

VIII.Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

IX.Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

X.Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI.Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais

didático-pedagógicos;

XII.Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI.Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

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SEÇÃO XII

DA UNIDADE DIDÁTICO-PRODUTIVA

Art. 68. A Unidade Didático Produtiva (UDP) é composta por toda a área produtiva da

escola, a saber: áreas de plantio, suinocultura, bovinocultura, cunicultura, aviário e outras. Tem

como finalidade gerar produção agropecuária e prestação de serviços comunitários, dar

sustentação prática ao Projeto Político Pedagógico do Colégio e buscar autossuficiência na

manutenção do estabelecimento.

Art. 69. A administração da UDP é feita de forma cooperativa, regida por estatuto

próprio, gerenciada por uma diretoria eleita entre os alunos e supervisionada pelo Diretor

Auxiliar da UDP.

Art. 70. O Setor de Produção Agrícola estará sob a responsabilidade de um Agrônomo,

que terá a incumbência de planejar, programar, coordenar e controlar a execução de todas as

atividades agropecuárias do Estabelecimento.

Art. 71. Ao encarregado do Setor de Produção Agrícola compete:

I.Promover estudos visando o desenvolvimento de projetos agropecuários

economicamente viáveis;

II.Contribuir no planejamento das atividades técnicas e didáticas do estabelecimento,

juntamente com a UDP, a equipe pedagógica e a direção, visando o ensino-aprendizagem dos

alunos e o abastecimento do colégio;

III.Cooperar na execução das atividades agrícolas e na utilização dos insumos

destinados a produção agrícola;

IV.Adequar, correlacionar e integrar os projetos agrícolas ao currículo, procurando

melhorar o desenvolvimento da agricultura regional;

V.Sugerir horários adequados para a realização das atividades práticas;

VI.Integrar as atividades discentes ao planejamento agrícola do estabelecimento, de

acordo com a seriação;

VII.Integrar as atividades discentes quanto a execução dos projetos agrícolas a serem

desenvolvidos no estabelecimento e na comunidade;

VIII.Zelar pelo uso adequado e pela conservação dos bens materiais entregues ao Setor,

efetuando rigoroso controle;

IX.Controlar e zelar pelo uso adequado, manutenção e conservação das máquinas e

implementos agrícolas, que estarão sob sua responsabilidade;

X.Coordenar a execução de plantio, tratos culturais e colheitas das diversas culturas

produzidas pelo estabelecimento, fazendo com que tais práticas sejam condizentes com o Projeto

Político Pedagógico;

XI.Controlar a produção agrícola, seu armazenamento e destinação;

XII.Consultar a Direção da UDP e Direção Geral quanto à tomada de decisões das

atividades correlatas às diversas funções que lhe são incumbidas;

XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

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XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 72. Ao encarregado do Setor de Produção Animal compete:

I.Promover estudos visando o desenvolvimento de projetos agropecuários

economicamente viáveis;

II.Contribuir no planejamento das atividades técnicas e didáticas do estabelecimento,

juntamente com a UDP, a equipe pedagógica e a direção, visando o ensino-aprendizagem dos

alunos e o abastecimento do colégio;

III.Cooperar na execução das atividades com os animais e na utilização dos insumos

destinados a produção animal;

IV.Adequar, correlacionar e integrar os projetos com animais ao currículo, procurando

melhorar o desenvolvimento da produção regional;

V.Sugerir horários adequados para a realização das atividades práticas;

VI.Integrar as atividades discentes ao planejamento com os animais do estabelecimento,

de acordo com a seriação;

VII.Integrar as atividades discentes quanto a execução dos projetos com animais a

serem desenvolvidos no estabelecimento e na comunidade;

VIII.Zelar pelo uso adequado e pela conservação dos bens materiais entregues ao Setor,

efetuando rigoroso controle;

IX.Controlar e zelar pelo uso adequado, manutenção e conservação dos equipamentos e

espaços, que estarão sob sua responsabilidade;

X.Coordenar a execução de todas as atividades envolvendo animais do estabelecimento,

fazendo com que tais práticas sejam condizentes com o Projeto Político Pedagógico e com as

políticas de bem estar animal;

XI.Controlar a produção animal, seu manejo e destinação;

XII.Consultar a Direção da UDP e Direção Geral quanto à tomada de decisões das

atividades correlatas às diversas funções que lhe são incumbidas;

XIII.Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV.Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XV.Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI.Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO/PEDAGÓGICA

Art.73 - A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões

coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico

da escola.

Art.74 - A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:

I.Das modalidades de ensino da Educação Profissional;

II. Dos fins e objetivos da Educação Profissional em cada e modalidade de ensino;

III. Da organização curricular, estrutura e funcionamento;

IV.Da matrícula;

V.Do processo de classificação;

VI.Do processo de reclassificação;

VII.Da transferência;

VIII.Da progressão parcial;

IX.Da frequência;

X.Da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;

XI.Do aproveitamento de estudos;

XII.Da adaptação;

XIII.Da revalidação e equivalência;

XIV.Da regularização da vida escolar;

XV.Do calendário escolar;

XVI.Dos registros e arquivos escolares;

XVII.Da eliminação de documentos escolares;

XVII.Da avaliação institucional;

XVIII. Dos espaços pedagógicos.

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica

Art.75 - O estabelecimento de ensino oferta:

I.Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio e Subsequente ao Ensino Médio;

- Curso Técnico em Agropecuária Integrado

- Curso Técnico em Agropecuária Subsequente

- Curso Técnico em Guia de Turismo Subsequente

- Curso Técnico em Meio Ambiente Subsequente

- Curso Técnico em Química Subsequente

II.Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contraturno: Aulas

Especializadas de Treinamento Esportivo.

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Seção II

Dos Fins e Objetivos da Educação Profissional e das Modalidades de Ensino

Art.76 - A Educação Profissional, em nível médio, será desenvolvida de forma

integrada/articulada ao Ensino Médio e/ou à Educação Profissional Subsequente ao Ensino

médio, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos sócio-históricos,

científicos e tecnológicos.

§ 1º - Serão observados os seguintes princípios:

a) Articulação com a Educação Básica;

b) O trabalho como princípio educativo;

c) Integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;

d) Estímulo à educação permanente e contínua.

§ 2º - A Educação Profissional deverá garantir ao aluno uma sólida formação

científico/tecnológica e histórica, indispensável ao exercício da cidadania, à efetiva participação

nos processos sociais no mundo do trabalho e à continuidade dos estudos.

Art. 77. Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contraturno,

organizadas por Macrocampos, em regime de oferta Permanente e/ou Periódicas, com a

finalidade de atender necessidades socioeducacionais dos alunos, ampliando o tempo escolar

com oportunidades pedagógicas educativas, no âmbito escolar.

Art. 78. A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade a

todos os alunos, público alvo da Educação Especial, em todas as etapas da Educação Básica,

oferecendo apoio, complementação, suplementação dos serviços educacionais regulares.

Seção III

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

Art.79 - A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de

ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes

Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná.

Art.80 - O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte

organização:

I.Por série, no Ensino Médio, nos cursos técnicos de nível médio integrado da Educação

Profissional;

II.Por semestre, para os cursos técnicos de nível médio subsequente da Educação

Profissional.

III.Por Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contra turno, por

Macro campos, em regime de oferta Permanente e/ou Periódicas.

Art. 81. Atividades Complementares Curriculares desenvolvidas em contraturno ao da

matrícula do estudante, organizadas em Macrocampos, ampliando o tempo escolar, por meio do

regime de oferta:

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I. Periódica, no mínimo de 04(quatro) horas/aula semanais, para grupos de alunos de

séries/ano ou séries/ano diferentes.

Art. 82. Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I.Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos humanos e deveres

dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II.Respeito à diversidade;

III.Orientação para o trabalho.

Art. 83. As disciplinas, plano de curso e conteúdos estão organizados na Proposta

Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino, em

conformidade com as Diretrizes Nacionais Gerais da Educação Básica e Diretrizes Operacionais

da Educação Básica do Estado do Paraná.

Art. 84. O estágio é planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos

propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político Pedagógico

e descritos no Plano de Estágio.

Art. 85. A jornada de estágio não ultrapassará 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas

semanais, para alunos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Art. 86. Serão considerados estagiários, tanto para o estágio obrigatório como para o

não obrigatório, os alunos matriculados e frequentes na Educação Profissional, que tenham no

mínimo 16 anos na data de início do estágio.

Art. 87. O Estágio obrigatório, definido no Plano de Curso da Educação Profissional,

tem como objetivo atender às exigências decorrentes da própria natureza da área do curso e do

Eixo Tecnológico, e são executados e avaliados de acordo com o perfil profissional para a

conclusão do curso.

Art. 88. O estágio não obrigatório, incluído no Projeto Político Pedagógico, como

atividade opcional para o aluno, terá carga horária acrescida à carga horária regular e obrigatória

no Histórico Escolar.

Art. 89. Para o estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.

Art. 90. O estágio não obrigatório não interfere na aprovação ou na reprovação do aluno

e não é computado como componente curricular.

Art. 91. A duração do estágio não obrigatório, contratado com a mesma instituição

concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

Art. 92. O Termo de Compromisso para a realização do estágio é firmado entre a

instituição de ensino, o educando ou seu representante ou assistente legal, e a parte concedente,

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observado o Termo de Convênio, por meio da Secretaria de Estado da Educação e a parte

concedente, mediante prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.

Art. 93. O Estabelecimento de Ensino oferta Educação Profissional, oferecendo os

cursos de Técnico em Agropecuária, Técnico em Turismo, Técnico em Meio Ambiente e

Técnico em Química.

Art. 94. O Curso Técnico em Agropecuária tem organização curricular Integrada sendo

realizado em período diurno.

Art. 95. O curso Técnico em Agropecuária Integrado, Eixo Tecnológico

Recursos Naturais, tem organização curricular integrada.

§ 1º - o curso está estruturado em séries perfazendo um total de 4800 horas/aula (4.000

horas relógio) e 133 horas de estágio obrigatório.

§ 2º - O período de integralização do curso é, no mínimo de 03 anos e no máximo de 05

anos.

§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Agropecuária.

§ 4º - O Plano de Curso do Técnico em Agropecuária Integrado, Eixo Tecnológico

Recursos Naturais, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e

Tecnológica (SISTEC).

§ 5º - O Plano de Estágio obrigatório integra o Plano de Curso devidamente aprovado

pelo Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu.

§ 6º - O currículo do Curso Técnico em Agropecuária, Eixo Tecnológico Recursos

Naturais, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no respectivo Plano

de Curso.

Art. 96. O curso Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico Turismo,

Hospitalidade e Lazer, tem organização curricular subsequente.

§ 1º O curso está estruturado em semestres, perfazendo um total de 1.260 horas/aula

(1.050 horas relógio).

§ 2º - O período de integralização do curso é no mínimo, de 1,5 anos e no máximo de 05

anos.

§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Guia de Turismo.

§ 4º - O Plano de Curso do curso Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico

Turismo, Hospitalidade e Lazer, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação

Profissional e Tecnológica (SISTEC).

§ 5º - O currículo do curso Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico Turismo,

Hospitalidade e Lazer, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no

respectivo Plano de Curso.

Art. 97. O curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde,

tem organização curricular subsequente.

§ 1º O curso está estruturado em semestres, perfazendo um total de 1.500 horas/aula

(1.250 horas relógio), e 100 horas de estágio obrigatório.

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§ 2º - O período de integralização do curso é, no mínimo de 1,5 anos e no máximo de 05

anos.

§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Meio Ambiente.

§ 4º - O Plano de Curso do curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico

Ambiente e Saúde, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e

Tecnológica (SISTEC).

§ 5º - O Plano de Estágio integra o Plano de Curso devidamente aprovado pelo Núcleo

Regional de Educação de Foz do Iguaçu.

§ 6º - O currículo do curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico Ambiente e

Saúde, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no respectivo Plano de

Curso.

Art. 98. O curso Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e Processos

Industriais, tem organização curricular subsequente.

§ 1º O curso está estruturado em semestres, perfazendo um total de 1.760 horas/aula

(1.467 horas relógio), e 67 horas de estágio obrigatório.

§ 2º - O período de integralização do curso é, no mínimo de 02 anos e no máximo de 05

anos.

§ 3º - Ao término do curso o aluno receberá o Diploma de Técnico em Química.

§ 4º - O Plano de Curso do curso Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e

Processos Industriais, está inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação

Profissional e Tecnológica (SISTEC).

§ 5º - O Plano de Estágio integra o Plano de Curso devidamente aprovado pelo Núcleo

Regional de Educação de Foz do Iguaçu.

§ 6º - O currículo do Curso Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e

Processos Industriais, está organizado por disciplinas, estando suas ementas detalhadas no

respectivo Plano de Curso.

Seção IV

Da Seleção de Candidatos

Art. 99. Por dispor de um número de vagas limitado, a escola procederá a inscrição de

todos os interessados que, posteriormente, passarão por um processo de seleção que constará de:

I. Apresentação da documentação requerida;

II. Entrevista com professores da escola conforme roteiro estabelecido;

III. Nos cursos noturnos, as vagas serão destinadas prioritariamente aos alunos egressos

do ensino médio regular ou EJA.

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Seção V

Da Matrícula

Art. 100. A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,

conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer natureza

vinculadas à matrícula.

Art. 101. O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme

normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

Art. 102. A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável legítimo,

de acordo com a lei, quando menor de 18 (dezoito) anos, sendo necessária a apresentação dos

seguintes documentos:

I.Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade - RG, para alunos maiores de 16

(dezesseis) anos, cópia e original;

II.Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e

original;

III.Carteira de Vacinação com as vacinas necessárias para o Ensino Profissional

(antitetânica e febre amarela);

IV.Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, está com o

Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;

V.Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino

Profissional.

§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a

documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente

da SEED.

§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste artigo,

o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos competentes para as

devidas providências.

Art. 103. No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o

funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto Político

Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art. 104. No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu

pertencimento Étnico-Racial.

Art. 105. O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções

Normativas.

Art. 106. O ingresso nos Cursos Técnico em Agropecuária, Eixo Tecnológico

Agropecuária, Técnico em Guia de Turismo, Eixo Tecnológico Turismo e Hospitalidade, curso

Técnico em Hospedagem, Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, Técnico em Serviços de

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Restaurante e Bar, Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, Técnico em Meio Ambiente, Eixo

Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança e Técnico em Química, Eixo Tecnológico Controle e

Processos Industriais, será permitido:

I. Aos egressos do Ensino Fundamental (quando o curso tiver organização curricular

integrada ao Ensino Médio);

II.Aos egressos do Ensino Médio (quando o curso tiver organização curricular

subsequente ao Ensino Médio).

III.Aos egressos de ensino superior (quando o curso tiver organização curricular

subsequente), quando houver vagas após a seleção dos egressos do ensino médio.

§ 1º - A matrícula será efetivada mediante documento comprobatório da escolaridade

que consta no Art. 99, desta Seção.

§ 2º - O aluno, no ato da matrícula, além dos documentos já especificados, deve

apresentar a documentação prevista no processo classificador da instrução de matrícula da

SEED.

§ 3º - Para os cursos de Educação Profissional técnica de nível médio, com organização

curricular integrada e/ou subsequente ao Ensino Médio, a matrícula segue as orientações da

SEED.

Art. 107. Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em

todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos

serviços e apoios especializados.

Seção VI

Do Processo de Classificação

Art. 108. No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada

por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização

anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de

conteúdos para a formação em Educação Profissional.

Seção VII

Do Processo de Reclassificação

Art. 109. A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

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Seção VIII

Da Transferência

Art. 110. A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional técnica de

nível médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação.

§ 1° - A matrícula por transferência só poderá ser efetuada quando for para a mesma

habilitação profissional, mediante análise do currículo.

§ 2° - A qualquer tempo, alunos da Educação Profissional Integrada poderão solicitar

transferência para o Ensino Médio.

Seção IX

Da Progressão Parcial

Art. 111. É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio Integrado à Educação

Profissional ao aluno com dependência de disciplina no Ensino Fundamental.

Art. 112. É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial nos cursos de

Educação Profissional técnica de nível médio com organização curricular subsequente ao Ensino

Médio (semestral).

Art. 113. É vedada a progressão parcial na Educação Profissional Técnica de Nível

Médio ofertada na Rede Estadual.

Seção X

Da Frequência

Art. 114. É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da carga horária

do período letivo, para fins de promoção.

Parágrafo Único – Nos cursos com regime de matrícula semestral a frequência mínima

exigida é de 75% por semestre.

Art. 115. É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento

pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos

alunos que apresentarem impedimento de frequência, conforme as seguintes condições, previstas

na legislação vigente:

I.Portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras

condições mórbidas;

II. Gestantes.

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Art. 116. É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de

Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios

ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas

ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no

Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art. 117. A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade

de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar

do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

Seção XI

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art. 118. A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Art. 119. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto

dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 120. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no

Projeto Político-Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Art. 121 - O aluno que faltar à verificação pré-determinada, poderá requerer nova

oportunidade no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que a falta tenha ocorrido

por uma das seguintes causas e comprovadas por documento:

a)Doença ou acidente;

b)Gala;

c)Nojo;

d)Obrigações militares;

e)Serviço público obrigatório;

f)Doação de sangue;

g)Interrupção de transporte;

h)Por força de compromisso inadiável de trabalho;

i)Motivos especiais, a critério da Direção, e nos termos da legislação específica vigente.

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Art. 122. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.

Art.123. A cada início de ano (para os cursos integrados) e a cada início de semestre

(para os cursos subsequentes), os professores se reunirão em assembleia para deliberar sobre

critérios de nota a serem, adotados pela instituição de ensino, respeitada a legislação vigente.

Parágrafo Único – O resultado desta reunião, a ser lavrado em Ata com assinatura dos

presentes, passará a fazer parte deste Regimento, devendo ser acatado por toda a equipe de

docentes do Estabelecimento.

Art. 124. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 125. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/

instrumentos/métodos de ensino.

Art. 126. Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,

tomado na sua melhor forma.

Art. 127. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 128. A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 129. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

Art. 130. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina.

Art. 131. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

§ 1°. Para o curso integrado (anual) a média final será calculada da seguinte forma:

Média final ou MF = soma dos registros de notas trimestrais

Número de trimestres (3)

§ 2°. Para os cursos subsequentes (semestral) a média final será calculada da seguinte

forma:

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50

Média final ou MF = soma dos registros de notas bimestrais

Número de bimestres (2)

Art. 132. Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art. 133. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Art. 134. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência

mínima exigida por lei.

Art. 135. Os alunos dos anos finais do Ensino Profissional, que apresentarem frequência

mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)

em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art. 136. Os alunos dos anos finais do Ensino Profissional serão considerados retidos ao

final do ano letivo quando apresentarem:

I.Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II.Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula

zero) em cada disciplina.

III.Horas de estágio inferior ao estabelecido na matriz curricular do curso.

Art. 137. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

Seção XII

Do Aproveitamento de Estudos

Art. 138. Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da

carga horária total do curso.

Art. 139. Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento de

estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação

ou habilitação profissional, adquiridas:

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51

I.No ensino médio;

II.Em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em

outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

III.Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por

meios informais;

IV.Em processos formais de certificação; V. no exterior.

Parágrafo Único: o aproveitamento de estudos fica limitado a cinquenta por cento da

carga horária em cada semestre do curso.

Art. 140. O processo de solicitação e avaliação para fins de aproveitamento de estudos

será realizada conforme segue:

I. No prazo máximo de 30 dias a contar do início do semestre letivo, o aluno preencherá

requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando a grade e a ementa do curso

técnico, indicando os cursos realizados que podem ser aproveitados, apresentando originais e

fotocópias de comprovação;

II.Uma comissão de professores do curso técnico, designada pela Direção, fará a análise

da documentação apresentada, deferindo ou indeferindo o requerimento, ou ainda indicando a

necessidade de algum tipo de avaliação para comprovação dos conhecimentos que embasem o

aproveitamento;

III.A avaliação ocorrerá em data e hora previamente agendada, com o aluno e professores

escalados para aplicação e correção;

IV.Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos, será lavrada ata onde

conste o resultado final da avaliação e a (s) disciplina (s) e respectiva (s) carga (s) horária (s)

aproveitadas, de forma legal e pedagógica.

Parágrafo Único – É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao

Ensino Médio.

Seção XIII

Da Adaptação

Art. 141. A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que

o aluno possa seguir o novo currículo.

Art. 142. A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma

Língua Estrangeira Moderna.

Art. 143. A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art. 144. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando

um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

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Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados,

os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

Seção XIV

Da Regularização de Vida Escolar

Art. 145. O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor

do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme

normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao

Núcleo Regional de Educação.

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.

§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola

registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art. 146. No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno

será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em que

concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de

ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar

estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro

para o aluno.

Art. 147. No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

Seção XV

Do Calendário Escolar

Art. 148. O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas

da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após,

enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à

sua vigência.

Art. 149. O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o

mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

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Seção XVI

Dos Registros e Arquivos Escolares

Art. 150. A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I.Identificação de cada aluno;

II.Regularidade de seus estudos;

III.Autenticidade de sua vida escolar.

Art. 151. Os Relatórios de Estágio Profissional Supervisionado obrigatório dos Cursos

de Educação Profissional serão corrigidos pelos Coordenadores de Estágio e devolvidos aos

alunos, ficando armazenados em mídias eletrônicas na secretaria da Escola por um período de

dez anos.

Art. 152. Os Relatórios de Viagens Técnicas Obrigatórias do Curso Técnico em Guia

de Turismo, que constam no Plano de Curso aprovado pelo Conselho Estadual de Educação do

Paraná, serão corrigidos pelo Coordenador do Curso e devolvidos aos alunos, ficando

armazenados em mídias eletrônicas na secretaria da Escola por um período de 10 (dez anos).

Art. 153. Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em

livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Art. 154. Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,

imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas

que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do aluno, regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

Art. 155. O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para os

registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art. 156. São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de Matrícula;

II. Ficha Individual;

III.Parecer Descritivo Parcial e Final;

IV.Histórico Escolar;

V. Relatório Final;

VI. Livro Registro de Classe.

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Seção XVII

Da Eliminação de Documentos Escolares

Art. 157. A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos

escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de

preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.

Art. 158. A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a

seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de

serem retirados e eliminados.

Art. 159. Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares: I. Pertinentes ao

estabelecimento de ensino:

a)Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

b) Planejamentos didático-pedagógicos (após 1 ano);

c) Calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas (1 ano);

II. Referentes ao corpo discente:

a) Instrumentos utilizados para avaliação retidos pelo professor (até 30 dias após o

término do ano letivo);

b) Documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano; Ficha

Individual, após 5 (cinco) anos;

c) Ficha Individual com requerimento de transferência, após 1 (um) ano, os referentes

aos processos de seleção de candidatos serão eliminados após 2 (dois) anos.

Art. 160. Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverão

constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações que

eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.

Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor,

secretário e demais funcionários presentes.

Seção XVIII

Da Avaliação Institucional

Art. 161. A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo

estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.

Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no

fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subsequente.

Art. 162. O CEEP Manoel Moreira Pena, considerando a importância do assunto,

institui um processo de avaliação interno, a ser efetivado da seguinte forma:

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I.No início do período letivo a comunidade escolar se reunirá para estabelecer um Plano

de Ação abordando todos os projetos da Escola, com o levantamento dos problemas e

encaminhamentos para cada um, estabelecendo prazos e responsáveis.

II.A cada seis meses, uma nova reunião acontecerá para avaliar o andamento de cada

um dos projetos e a efetivação ou não dos encaminhamentos propostos. Nesta oportunidade,

novos encaminhamentos deverão ser estabelecidos e assumidos por todos.

Seção XIX

Dos Espaços Pedagógicos

Art. 163. A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à

disposição de toda a comunidade escolar.

Art. 164. A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica e

aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.

Parágrafo Único - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro

técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas no Título

II, Capítulo I, Seção IX, pág. 27 deste Regimento Escolar.

Art. 165. O Laboratório Multidisciplinar (Química, Física, Biologia, Solos e Meio

Ambiente) é um espaço pedagógico para uso dos professores e alunos, com Regulamento

próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de

conteúdos trabalhados nas disciplinas.

Parágrafo Único - O Laboratório Multidisciplinar é de responsabilidade de profissional

atuante em disciplina do Núcleo Comum ou Área Técnica que requer uso de laboratório,

pertencente ao Quadro Próprio do Magistério, indicado pela direção, e suas atribuições estão

especificadas no Título II, Capítulo I, Seção VII, pág. 22 deste Regimento Escolar.

Art. 166. O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos professores

e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade

auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas da Educação

Profissional, como uma alternativa metodológica diferenciada.

Parágrafo Único - O Laboratório de Informática é de responsabilidade de integrante do

quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio básico da ferramenta, e suas

atribuições estão especificadas no Título II, Capítulo I, Seção IX, pág. 28 deste Regimento

Escolar.

Art. 167. O Curso Técnico em Meio Ambiente, Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde,

oferece o laboratório de Meio Ambiente, com o objetivo de desenvolver a capacidade de

articular conhecimentos teóricos e práticas laborais, indispensáveis a uma inserção qualificada

no mundo do trabalho.

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TÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE

PEDAGÓGICA E DIREÇÃO

Seção I

Dos Direitos

Art. 168. Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são

assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº 6.174/70 e

Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os seguintes direitos:

I.Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

II.Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola,

Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

III. Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos,

ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante

aperfeiçoamento profissional;

IV.Propor aos diversos setores da instituição de ensino ações que viabilizem um melhor

funcionamento das atividades;

V.Requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das

possibilidades da instituição de ensino;

VI.Propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da

avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho no

estabelecimento de ensino;

VII.Utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o

desenvolvimento de suas atividades;

VIII.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho

Escolar e associações afins;

IX.Participar de associações e/ou agremiações afins;

X.Participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz

Curricular, conforme normas emanadas da SEED;

XI.Ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;

XII.Ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;

XIII.Participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;

XIV. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) da instituição de ensino;

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XV.Compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo;

XVI.Ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

Seção II

Dos Deveres

Art. 169. Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no

Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar, compete:

I.Possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua

competência;

II.Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade

de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

III.Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de frequentar a escola,

em atendimento ao disposto no Título II, Capítulo II, Seção IX, deste Regimento Escolar;

IV.Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

V.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu

segmento;

VI.Manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

VII.Cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico da instituição de

ensino, no que lhe couber;

VIII.Manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

IX.Comunicar aos órgãos competentes quanto à frequência dos alunos, para tomada das

ações cabíveis;

X.Dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem;

XI.Organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;

XII.Manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de

Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;

XIII.Informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a frequência e desenvolvimento

escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

XIV.Estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

visando à melhoria do aproveitamento escolar;

XV.Receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, solicitado no prazo

estabelecido de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação das notas;

XVI.Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

XIX. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário a fim de cumprir o calendário escolar resguardando prioritariamente o

direito dos alunos;

XX. Ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas horas

efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo

coletivo da escola;

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XIX. Comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XX. Zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

XXI. Cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Seção III

Das Proibições

Art. 170. Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:

I.Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

II.Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado

remunerado a alunos da instituição de ensino;

III.Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

IV.Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento

ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

V.Ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;

VI.Receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino, durante o

período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;

VII.Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a situações

constrangedoras;

VIII.Ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;

IX.Transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

X.Utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas

telefônicas;

XI.Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XII.Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;

XIII.Comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIV.Fumar nas dependências da instituição de ensino;

XV.Estacionar e manter veículos no interior das dependências do estabelecimento

ensino, não cabendo qualquer reclamação por danos ou furtos caso seja desrespeitada esta

proibição.

Parágrafo único – Consideradas as peculiaridades da escola, será permitido o acesso

durante o horário de expediente diurno, aos veículos que venham suprir as necessidades da

escola, pelo tempo necessário à carga ou descarga de objetos ou mercadorias, não cabendo

qualquer reclamação por danos ou furtos caso o veículo seja deixado sozinho.

Art. 171. Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão

apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

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CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DOS

FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E

OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES E DA EQUIPE DOS FUNCIONÁRIOS

QUE ATUAM NAS ÁREAS DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR E

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E INTERAÇÃO

COM O EDUCANDO

Seção I

Dos Direitos

Art. 172. A equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e

Operação de Multimeios Escolares e a equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de

Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e

Interação com o Educando, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as

seguintes prerrogativas:

I.Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

II.Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais da instituição

necessários ao exercício de suas funções;

III.Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola;

IV.Colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no Projeto

Político-Pedagógico da escola;

V.Requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades da

instituição de ensino;

VI.Sugerir aos diversos setores de serviços da instituição de ensino ações que

viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho

Escolar e associações afins;

VIII.Participar de associações e/ou agremiações afins;

IX.Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)

Interno(s) do estabelecimento de ensino;

Seção II

Dos Deveres

Art. 173. Além das outras atribuições legais, compete:

I. Cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. Ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e

faltas eventuais;

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III.Contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino

cumpra sua função;

IV.Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

V.Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI.Manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do

processo de trabalho escolar;

VII.Colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino proporcionar,

para os quais for convocado;

VIII.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento;

IX.Zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X.Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

XI.Cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII.Tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XII. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de

ação.

Seção III

Das Proibições

Art. 174. À equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e

Operação de Multimeios Escolares e a equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de

Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e

Interação com o Educando, é vedado:

I.Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento geral da escola;

II.Retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de

ensino, sem a devida permissão do órgão competente;

III.Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

IV.Ausentar-se da instituição de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia

autorização do setor competente;

V.Expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações

constrangedoras;

VI.Receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino durante o

período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;

VII.Ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;

VIII.Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IX.Divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, por

qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

X.Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;

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XI.Comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XII.Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino;

XIII.Estacionar e manter veículos no interior das dependências do estabelecimento

ensino, não cabendo qualquer reclamação por danos ou furtos caso seja desrespeitada esta

proibição.

Parágrafo único – Consideradas as peculiaridades da escola, será permitido o acesso

durante o horário de expediente diurno, aos veículos que venham suprir as necessidades da

escola, pelo tempo necessário à carga ou descarga de objetos ou mercadorias, não cabendo

qualquer reclamação por danos ou furtos caso o veículo seja deixado sozinho.

Art. 175. Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão

apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS-

PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES DOS ALUNOS

Seção I

Dos Direitos

Art. 176. Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, da Lei

nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei

nº 6.202/75:

I.Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)

Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

II.Ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o

processo de ensino e aprendizagem;

III.Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e

permanência no estabelecimento de ensino;

IV.Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V.Solicitar orientação dos diversos setores da instituição de ensino;

VI.Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de

acordo com as normas estabelecidas nos Regulamentos Internos;

VII.Participar das aulas e das demais atividades escolares;

VIII.Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em

lei;

IX.Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de

suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

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62

X.Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular da

instituição de ensino;

XI.Participar, de forma representativa, na construção, acompanhamento e avaliação do

Projeto Político-Pedagógico da escola;

XII.Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da instituição de ensino;

XIII.Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

XIV.Solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do

aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do

mesmo;

XV.Ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

XVI.Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores,

ao Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação;

XVII.Requerer transferência, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis,

quando menor;

XVIII.Ter reposição das aulas e conteúdos;

XIX.Solicitar os procedimentos didático/pedagógicos previstos na legislação vigente e

normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

XX.Sugerir, aos diversos setores de serviços da instituição de ensino, ações que

viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XXI.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

XXII.Participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

XXIII.Representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho;

XXIV.Realizar as atividades avaliativas pré-estabelecidas, em caso de falta às aulas,

mediante justificativa e/ou atestado médico;

XXV.Receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento

da escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como

forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar a escola por

motivo de enfermidade ou gestação;

XXVI.Receber atendimento de escolarização hospitalar, quando impossibilitado de

frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento

hospitalar.

XXVII.Ter registro de carga horária cumprida pelo aluno, no Histórico Escolar, das

atividades pedagógicas complementares e do estágio não obrigatório;

XXVIII.Requerer por escrito, quando maior de 18 anos, a inserção de seu nome social

em âmbito escolar e constando somente nos documentos internos da instituição de ensino, tais

como espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Notas e Boletim Escolar.

Art. 177. No início de cada ano letivo proceder a escolha de um representante de turma

e um vice-representante de turma para atuar como mediador dos alunos junto à direção e aos

órgãos colegiados, sendo atribuições desse representante:

I. Auxiliar os professores em sala de aula;

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63

II.Levantar eventuais problemas e dificuldades da sua turma, de forma consensual, sem

impor seu posicionamento pessoal, traçando estratégias para solucioná-las junto com a turma;

III.Levar às esferas competentes as reivindicações e sugestões da turma, evitando a

formação de boatos ou outras formas inadequadas de comunicação;

IV.Manter atitude pessoal condizente com a sua posição de representante, sendo exemplo

de conduta e postura ética;

Parágrafo único: se surgirem problemas entre o representante e a turma, a Direção

poderá intervir para solucionar a situação.

Seção II

Dos Deveres

Art. 178. São deveres dos alunos:

I.Manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

II.Realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III.Atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos

respectivos âmbitos de competência;

IV.Participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo

estabelecimento de ensino;

V.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu

segmento;

VI.Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;

VII.Compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da

escola, quando comprovada a sua autoria;

VIII.Cumprir as ações disciplinares da instituição de ensino;

IX.Providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao

desenvolvimento das atividades escolares;

X.Tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

XI.Comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,

sempre que lhe for solicitado;

XII.Comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

XIII.Manter-se em sala durante o período das aulas;

XIV.Apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XV.Comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor competente;

XVI.Justificar-se junto à equipe pedagógica, para poder entrar após o horário de início

das aulas;

XVII.Apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

XVIII.Zelar e devolver os livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca

escolar;

XIX.Observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu

deslocamento;

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64

XX.Respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

estabelecidos;

XXI.Comparecer às aulas e atividades práticas devidamente uniformizados;

XXII.Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber;

XXIII.Cumprir as disposições do Regulamento do Internato, no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 179. Ao aluno é vedado:

I.Tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das

atividades escolares;

II.Ocupar-se, durante o período de aula, de atividades alheias ao processo pedagógico;

III.Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento

ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV.Trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;

V.Ausentar-se da instituição de ensino sem prévia autorização;

VI.Receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente,

pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino;

VII.Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

colegas, professores e demais funcionários da instituição de ensino;

VIII.Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras;

IX.Entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo professor;

X.Consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências da instituição de

ensino;

XI.Fumar nas dependências da instituição de ensino;

XII.Comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIII.Utilizar-se de aparelhos eletrônicos (celulares, computadores e similares), que não

estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem, nos espaços destinados a atividades

pedagógicas (salas de aulas, oficinas, campo de plantio, horta, laboratórios, etc.), no horário de

aulas;

XIV.Danificar os bens patrimoniais da instituição de ensino ou pertences de seus

colegas, funcionários e professores;

XV.Portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a

segurança das pessoas;

XVI.Portar material que represente perigo para sua integridade moral e/ou física ou de

outrem;

XVII.Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XVIII.Promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas

de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção.

XIX.Tomar qualquer atitude que atente ao pudor.

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65

XX.Estacionar e/ou manter veículos particulares no interior das dependências do

estabelecimento de ensino, não cabendo qualquer reclamação por danos ou furtos caso

desrespeite esta proibição.

XXI.Namorar, beijar, andar de mãos dadas, abraçado, etc., em qualquer espaço interno

do colégio.

Parágrafo único – Consideradas as peculiaridades da escola, será permitido o acesso

durante o horário de expediente diurno, aos veículos que venham suprir as necessidades da

escola, pelo tempo necessário à carga ou descarga de objetos ou mercadorias, não cabendo

qualquer reclamação por danos ou furtos caso o veículo seja deixado sozinho.

Seção IV

Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares

Art. 180. O aluno que deixar de cumprir ou transgredir, de alguma forma, as disposições

contidas no Regimento Escolar ficarão sujeito às seguintes ações:

I.Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e

direção;

II. Registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura dos pais ou

responsáveis, quando menor;

III.Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente;

IV.Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com registro e

assinatura e/ou termo de compromisso;

V.Quando se tratar da utilização de objetos estranhos ao processo de ensino-

aprendizagem (celulares, computadores, câmeras fotográficas, armas brancas, jogos, etc.) nos

espaços pedagógicos, os mesmos serão recolhidos pelos professores e entregues à equipe

pedagógica para que os pais ou responsáveis venham retirar.

Art. 181. Todas as ações pedagógicas disciplinares previstas no Regimento Escolar

serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos

competentes para ciência das ações tomadas.

Art182. O Ato Infracional praticado pelo aluno será comunicado imediatamente ao

Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude.

Parágrafo Único – A comunicação da prática do Ato Infracional à autoridade policial,

Conselho Tutelar ou à Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude não implica em prejuízo

à frequência do aluno acusado no estabelecimento de ensino, salvo decreto de internação

provisória.

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66

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Seção I

Dos Direitos

Art. 183. Os pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação

aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:

I.Serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo

educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;

II.Participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

III.Sugerir, aos diversos setores da instituição de ensino, ações que viabilizem melhor

funcionamento das atividades;

IV.Ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das disposições

contidas neste Regimento;

V.Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da instituição de ensino;

VI.Ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento escolar

obtido pelo aluno;

VII.Ter acesso ao Calendário Escolar da instituição de ensino;

VIII.Solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de

revisão de notas do aluno;

IX.Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar;

X.Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores:

Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XI.Ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a

permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

XII.Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar

e associações afins;

XIII.Participar de associações e/ou agremiações afins;

XIV.Representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho Escolar.

Seção II

Dos Deveres

Art. 184. Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:

I.Matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação vigente;

II.Exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

III.Manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV.Assumir junto à escola ações de corresponsabilidade que assegurem a formação

educativa do aluno;

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67

V.Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

VI.Respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom

andamento das atividades escolares;

VII.Requerer transferência quando responsável pelo aluno menor;

VIII.Identificar-se na secretaria da instituição de ensino, para que seja encaminhado ao

setor competente, o qual tomará as devidas providências;

IX.Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo

da escola, sempre que se fizer necessário;

X.Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento

Escolar, for membro inerente;

XI.Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

XII.Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos

especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;

XIII.Respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado;

XIV.Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 185. Aos pais ou responsáveis é vedado:

I.Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar do

aluno pelo qual é responsável, no âmbito da instituição de ensino;

II.Interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão do setor

competente;

III.Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento

ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV.Retirar do âmbito escolar, sem permissão do setor competente, antes do horário

estabelecido, o aluno pelo qual é responsável;

V.Desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo qual é

responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou

verbalmente, no ambiente escolar;

VI.Expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer pessoa da

comunidade a situações constrangedoras;

VII.Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome da instituição de ensino, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

VIII.Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;

IX.Comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

X.Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino.

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Art. 186. Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão

apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa

envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 187. A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento

Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação,

mediante Ato Administrativo.

Art. 188. O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do

processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional em vigor,

sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da Educação.

Art. 189. O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de

Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e aprovação

do Núcleo Regional de Educação.

Art.190. Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os

alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento

do disposto no Regimento Escolar.

Art. 191. Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho

Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.

Art. 192. O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subsequente à sua

homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

Foz do Iguaçu, 06 agosto de 2015

______________________________ (Assinatura da Direção)

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ANEXO 1

ESTATUTO DA COOPERATIVA ESCOLA DOS ALUNOS DO CENTRO

ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL MOREIRA PENA

APROVADO PELA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, DURAÇÃO E ANO

SOCIAL.

Art. - 1o. A Cooperativa Escola dos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional

Manoel Moreira Pena, de fins educativos e econômicos, rege-se pelo presente estatuto e pelas

leis e resoluções em vigor.

Art. - 2o. A Cooperativa tem sua sede no Centro Estadual de Educação Profissional

Manoel Moreira Pena cita a Av. General Meira, 391, Jardim Social II, da Cidade de Foz do

Iguaçu, estado do Paraná.

Art. 3o. A sua área de ação para efeito de admissão de cooperados fica circunscrita às

dependências do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.

Art. 4o. O prazo de duração da sociedade é indeterminado e o ano social deverá

coincidir com o ano civil.

Capítulo II

DOS OBJETIVOS

Art. 5º. A Cooperativa tem por objetivos:

1.Educar os alunos dentro dos princípios do cooperativismo e servir de instrumento

operacional dos processos de aprendizagem, como componente curricular da metodologia do

Sistema Escola-Fazenda;

2.Apoiar o CEEP em sua ação educativa, integrando suas atividades ao currículo,

fornecendo a prática e a fixação de conhecimentos necessários à formação integral do técnico;

3.Promover a defesa econômica dos interesses comuns, objetivando a aquisição de

material didático e insumos em geral, necessários ao exercício da vida escolar e do processo

ensino/aprendizagem;

4. Realizar a comercialização dos produtos agropecuários, decorrentes do processo

ensino/aprendizagem, bem como a prestação de outros serviços de conveniência do ensino e do

interesse dos cooperados;

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5. Para atender as suas finalidades, a Cooperativa atuará conjuntamente com o

colégio de forma a alcançar, seus objetivos procurando:

I.Treinar e capacitar os alunos cooperados, em programas de cursos de educação

profissional;

II.Buscar a fixação, ampliação e reprodução dos conhecimentos de desenvolvimento,

pela efetiva integração de seus Associados e outras entidades de ensino e pesquisa do Paraná, aos

projetos desenvolvidos;

III.Promover eventos, cursos e seminários, que contribuam para o fortalecimento da

instituição;

IV.Promover estudos visando à criação de um sistema de informações que possibilitem

a sintonia dos cursos da instituição com o mercado;

V.Disponibilizar propostas de pesquisas e soluções tecnológicas para a educação

profissional.

VI.Promover e difundir o ensino profissionalizante, através do intercâmbio com outras

Instituições similares no Brasil e no exterior;

VII. Contribuir para o desenvolvimento de projetos cooperativos, otimizando os

recursos materiais e humanos, disponíveis no Centro Estadual de Educação Profissional Manoel

Moreira Pena

.

CAPÍTULO III DA ESTRUTURA PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

Art. 6º - Para alcançar os seus objetivos a Cooperativa se estruturará através das

seguintes seções:

I - DE DIVULGAÇÃO E CULTURA

a) Prover os meios necessários consecução das atividades culturais, sociais e

educacionais na implementação dos cursos;

b) Promover atividades artísticas como: coral, teatro, fanfarra, grupos folclóricos, e

outras afins;

c) Desenvolver atividades educacionais e de recreação, compreendendo: pesquisas,

palestras, certames culturais, debates, impressão de apostilas, biblioteca, museu escolar,

jornalismo, excursões e competições esportivas;

d) Realizar serviços de relações públicas e de divulgação. Estas atividades, visando a

não dualidade de ação, poderão ser desenvolvidas em colaboração com o Centro Cívico do

estabelecimento mediante convênio, Contrato ou ajuste;

II - DE ECOLOGIA E EDUCAÇÃO SANITÁRIA

a) Promover campanhas de educação sanitária junto à comunidade urbana e/ou rural

visando a contribuir para a ampliação do raio de ação do CEEP, como polo de divulgação de

tecnologia;

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71

b) Difundir entre os cooperados e comunidade, conhecimentos básicos necessários à

preservação da saúde e ao desenvolvimento de hábitos sadios de higiene e alimentação;

c) Exercer atividades pertinentes à conservação do meio ambiente e uso racional dos

recursos naturais, atuando em estreita colaboração com a política instituída pelo governo.

III - DE PRODUÇÃO

a) Elaborar, em conjunto com os professores das seções afins do CEEP, os programas

agropecuários anuais de finalidade didática e de manutenção do economato;

b) Prover os recursos necessários à execução e ampliação desses programas podendo,

para tanto, firmar contratos, convênios, acordos, receber doações e subsídios e/ou utilizar outros

instrumentos imprescindíveis ao bom desempenho de suas finalidades;

c) Participar, ativa e eficazmente na ampliação e uso racional dos recursos visando ao

melhor aproveitamento do ensino, maior rentabilidade dos projetos, melhor qualidade do

produto, uso adequado de tecnologia moderna e minimização dos custos do ensino.

IV - DE TRABALHO

a) Realizar as atividades pertinentes aos projetos agropecuários na aquisição e

distribuição de insumos em geral e do controle da produção destinada ao economato;

b) Efetuar com terceiros, a comercialização da produção excedente procedendo aos

devidos registros contábeis e administrativos;

c) Exercer atividades de prestação de serviços técnicos e educacionais à comunidade

urbana e/ou rural mediante pagamento dos respectivos valores;

d) Efetuar o recebimento de taxas, emolumentos e valores correspondentes à expedição

de segundas vias de documentos escolares e/ou outros serviços, procedendo à extração e registro

das respectivas notas contábeis.

Parágrafo único - As operações inerentes às seções de produção e trabalho poderão ser

realizadas mediante contrato anual, devidamente firmado, entre a Cooperativa, o órgão regulador

do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.

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72

CAPITULO IV DA CONSTITUIÇÃO

Art. 7º - A Cooperativa será constituída por alunos, regulamente matriculados no Centro

de Educação Profissional Manoel Moreira Pena, que estejam de acordo com os dispositivos

estatutários da instituição de ensino.

Parágrafo único - Poderá associar-se à cooperativa, como pessoa jurídica, o próprio

estabelecimento de ensino e entidades a que o mesmo esteja vinculado, de acordo com a

Resolução CNC n9

23/82.

Art. 8º - A admissão do cooperado na cooperativa far-se-á através do preenchimento

da respectiva ficha Proposta de Admissão e após a devida aprovação pela Diretoria.

Art. 9º - Após a aprovação da referida ficha, o cooperado deverá subscrever, no

mínimo, duas quotas-partes do capital social.

Art.10 - O proponente ao tornar-se cooperado, receberá no ato, o cartão de identificação

que deverá conter sua própria assinatura e a do Presidente.

Art.11 - O número de cooperados é ilimitado quanto ao máximo, não podendo, porém,

ser inferior a vinte (20) pessoas físicas.

CAPÍTULO V

DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES

Art. 12 - Constituem direitos dos cooperados:

a) Participar das assembleias gerais, discutindo e votando os assuntos que forem

tratados;

b)Propor à Diretoria e às assembleias medidas de interesse da instituição e de alcance

social; c) Votar para qualquer cargo eletivo;

d)Ser votado para qualquer cargo eletivo desde que obedecido o disposto na Resolução

CNC n9

23/82, e que tenha sua indicação abonada pela Direção do CEEP;

e)Utilizar integralmente de todos os serviços da cooperativa, bem como participar de

todas as atividades programadas pela mesma;

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f)Demitir-se quando lhe convier, recebendo o valor de suas quotas-partes integralizadas,

de acordo com o art. 23 deste estatuto.

§ lº - A demissão far-se-á mediante requerimento do interessado e somente após seu

deferimento pela Diretoria.

§ 2º - Caso o interessado seja integrante do quadro administrativo da cooperativa sua

demissão, eliminação, exclusão ou afastamento, não o isenta de responsabilidade pelos atos e

fatos administrativos e financeiros realizados enquanto no exercício do cargo ou função.

Art. 13 - Constituem deveres dos cooperados:

a)Cumprir os dispositivos estatutários e o Regimento Interno da cooperativa;

b)Participar ativamente das Assembleias Gerais, sugerindo alternativas que possam

contribuir para a dinamização da instituição e bem estar dos cooperados;

e) Participar das atividades de cunho social, cultural e educacional promovidas e/ou

em articulação com a cooperativa;

d)Zelar pela idoneidade da instituição, cumprindo pontualmente as atribuições que lhes

são próprias;

e)Manter atitudes convenientes e comportamento compatível no desempenho de suas

atividades;

f)Realizar, exclusivamente através da cooperativa, as operações econômicas que

constituem as finalidades da instituição.

Art. 14 - O cooperado poderá ser eliminado da Cooperativa quando:

a)Deixar de cumprir seus deveres de cooperado;

b)Durante um exercício social não tenha operado com a mesma;

c) Tiver comportamento prejudicial à sociedade.

Art. 15 - O cooperado será excluído da Cooperativa quando:

a) Houver a dissolução da pessoa jurídica;

b) Ocorrer morte da pessoa física;

c) Efetivar-se o desligamento do aluno do estabelecimento de ensino.

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Art. 16 - Os casos de eliminação e exclusão de cooperados são de competência da

Diretoria, com a devida aquiescência do Conselho Fiscal.

Art. 17 - A responsabilidade do cooperado pelos compromissos da sociedade será

limitada ao valor do capital por ele subscrito.

CAPITULO VI

DO CAPITAL SOCIAL

Art. 18 - O capital social da cooperativa é formado pela subscrição de quotas-partes

indivisíveis no valor unitário correspondente a R$ 1,00 (Um Real), cada uma.

Art.19 - O capital social é variável de acordo com o número de cooperados e de quotas-

partes subscritas, não podendo ser inferior a 1 (um) salário mínimo vigente.

Art. 20 - Cada cooperado deverá subscrever, no mínimo 10 (dez) quotas-partes e no

máximo o correspondente a um terço do capital social.

Art. 21 - As quotas-partes subscritas deverão ser pagas à vista, no ato da inscrição.

Art. 22 - O cooperado só poderá transferir suas quotas-partes a outro cooperado quando

integralizadas e autorizado pela Diretoria, sendo-lhe facultado doá-las à cooperativa ao deixar o

estabelecimento.

Parágrafo único - São consideradas automaticamente doadas as quotas-partes dos

cooperados que deixaram o estabelecimento e não as requererem no prazo máximo de 06 (seis)

meses.

Art. 23 - A restituição do valor correspondente às quotas-partes integralizadas em caso

de demissão, eliminação, exclusão ou afastamento somente será efetuada após aprovação do

Balanço anual do respectivo exercício.

Art. 24 - Os bens da cooperativa ficam sob a guarda da sua Diretoria no período de

férias ou de recesso escolar, estabelecendo-se para tanto um esquema de rodízio.

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CAPITULO VII DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Art. 25 - A cooperativa será administrada e fiscalizada pelos seguintes órgãos:

a) Assembleia Geral

b) Diretoria

c) Conselho Fiscal

d) Direção do CEEP M. M. Pena.

SEÇÃO II DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 26 - A Assembleia Geral é o órgão supremo da cooperativa dentro dos limites

legais deste estatuto, cabendo-lhe a tomada de toda e qualquer decisão de interesse da sociedade

e suas deliberações vinculam-se a todos, ainda que ausentes ou discordantes.

Parágrafo único - As decisões da assembleia deverão ser homologadas pela Direção do

Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.

Art. 27 - A convocação para as Assembleias Gerais será feita pelo Presidente ou ainda

pela Diretoria, Conselho Fiscal, Conselho de Representantes e, quando absolutamente

necessário, por um 1/5 (um quinto) dos cooperados, em pleno gozo de seus direitos.

Parágrafo único - No caso de ser a convocação feita por cooperados o edital deverá

conter as assinaturas dos 04 (quatro) primeiros signatários do documento que a originou.

Art.28 - Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior as Assembleias Gerais

serão convocadas com antecedência mínima de 10(dez) dias, estabelecendo o Edital os horários

para a 1ª,2ª e 3ª convocações, respeitado o espaço de l(uma) hora entre elas.

Art. 29 - As Assembleias Gerais se instalam com a presença mínima de 2/3 (dois terços)

dos cooperados em primeira convocação, metade mais um na segunda e, com um mínimo de 10

(dez) na terceira.

Art. 30 - As Assembleias Gerais tratarão, unicamente, dos assuntos constantes da

Ordem do Dia do Edital de Convocação.

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Art. 31 - As Assembleias Gerais poderão ser ordinárias ou extraordinárias.

Art. 32 - Os editais de convocação deverão ser afixados em locais de livre acesso aos

cooperados e deverão conter:

a)Denominação da sociedade seguida pela expressão “Convocação” da Assembleia

Geral (Ordinária ou Extraordinária);

b)Especificar, em cada convocação, o dia, hora e local da assembleia deverá ser sempre

a sede social da cooperativa, salvo motivo justificado; a “Ordem do dia” dos trabalhos,

especificando os assuntos que serão tratados;

c)Número de cooperados na data de expedição do edital, para efeito de cálculo de

“quorum”;

d)Assinatura do(s) responsável (eis) pela convocação.

Art. 33 - A eleição ou destituição dos membros da Diretoria e dos conselhos Fiscal e de

Representantes é da competência das Assembleias Gerais.

Parágrafo único - Caso ocorra destituição ou vacância definitiva dos responsáveis

pelos órgãos sociais que possa comprometer a regularidade administrativa ou fiscal da

instituição, deverá a Assembleia Geral designar substitutos provisórios até que se efetue nova

eleição, a realizar-se no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 34 - A direção dos trabalhos e a composição da mesa serão de competência

Presidente, auxiliado pelo lº Secretário, salvo em se tratando de assembleias não convocadas pela

presidência.

§ lº - Na ausência do lº Secretário e do seu substituto o Presidente convocará outro

cooperado para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata que será assinada por este, pelos

demais membros da mesa e por uma comissão de 10 (dez) cooperados escolhidos pela

assembleia.

§ 2º - Caso a assembleia não tenha sido convocada pelo Presidente, a direção dos trabalhos caberá aos cooperados escolhidos, em plenário, devendo compor a mesa aqueles que assinaram o ato de convocação.

Art. 35 - Cada cooperado terá direito a um só voto, independente de seu número de

quotas partes.

Art. 36 - As eleições nas assembleias poderão ser feitas por aclamação ou secretas,

conforme deliberação do plenário.

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Art. 37 - A Assembleia Geral ordinária que se realizará anualmente no decorrer dos três

primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos

constantes da “ordem do dia”:

a) prestação de contas da Diretoria referente ao exercício anterior, acompanhada do

parecer

técnico do Conselho Fiscal, compreendendo:

-Relatório da gestão anterior

-Balanço geral analítico

-Demonstrativo da conta “sobras e perdas”

-Destinação das sobras ou formas de rateio dos prejuízos

b)Eleição da Diretoria e dos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal

c)Outros assuntos de interesse social, excluindo os enumerados no art. 39 deste estatuto;

Parágrafo único - As deliberações de que trata este artigo serão aprovadas por maioria

simples de votos.

Art. 38 - A Assembleia Geral Extraordinária será realizada sempre que necessário e

poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade, desde que mencionado no

respectivo edital de convocação.

Art. 39 - É da competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária a deliberação

dos seguintes assuntos:

a)Reforma do estatuto;

b)Fusão, incorporação ou desmembramento;

e) dissolução da sociedade;

d)Nomeação dos liquidantes;

e)Mudança de objetivos da sociedade.

Parágrafo único - As deliberações de que trata este artigo só terão validade quando

aprovadas por 2/3 (dois terços) dos cooperados presentes em qualquer das convocações.

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SEÇÃO II

DA DIRETORIA

Art. 40 - A sociedade será administrada por uma Diretoria composta de 6(seis) membros

escolhidos pela Assembleia Geral dentre os alunos cooperados devidamente desimpedidos, e

1(um) membro coordenador entre os professores será escolhido pela direção do Centro Estadual

de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.

§ lº - A Diretoria de que trata este artigo terá o mandato de 01 (um) ano, sendo,

obrigatório a renovação de, no mínimo 2/3 (dois terços dos seus componentes).

§ 2º - A citada Diretoria será composta de Presidente, Vice-Presidente, 1º secretário, 2º

secretário, 1º tesoureiro, 2º tesoureiro.

§ 3º - Não podem compor a Diretoria os parentes entre si até 2º grau, em linha reta ou

colateral.

Art. 41 - A Diretoria decidirá por maioria simples de votos e reunir-se-á ordinariamente,

uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.

Parágrafo único - As reuniões da Diretoria serão registradas em livro

ata próprio que, lidas e aprovadas serão assinadas pelos Diretores presentes.

Art. 42 - A Diretoria terá as seguintes atribuições:

a) Elaborar Plano de Trabalho referente à gestão o qual deverá conter a previsão das

atividades educativas, culturais, desportivas e de recreação como complemento do currículo

adotado, além das receitas e despesas, necessárias à sua execução. Este plano deverá ser

aprovado em Assembleia Geral extraordinária a realizar-se no mês de abril;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões das assembleias e os dispositivos estatutários e

regimentais;

c) Alocar os recursos humanos, físicos e financeiros necessários ao cumprimento do

item a;

d) Efetuar a aplicação racional desses recursos e estabelecer os mecanismos para o

devido acompanhamento e avaliação;

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e) Adquirir recursos e contrair obrigações necessárias à execução das atividades

pertinentes às seções da cooperativa podendo para tanto, alienar ou onerar bens móveis da

sociedade desde que devidamente autorizada pela Assembleia Geral;

f) Fornecer os dados necessários a elaboração dos balancetes mensais com os

respectivos anexos;

g) Proporcionar livre acesso à equipe técnica do CEEP para orientar e acompanhar a

programação dos Projetos em todas as suas fases;

h) Firmar Termo de Contrato com o CEEP quando da entrega de áreas agricultáveis,

instalações, equipamentos, bens móveis e semoventes para o cumprimento da programação dos

Projetos Agropecuários, Agroindustriais e de melhoramentos;

i) No caso de cessar a utilização dos referidos bens ou da dissolução da cooperativa,

deverão ser os mesmos devolvidos ao patrimônio de sua procedência nas mesmas condições de

uso em que foram recebidos ressalvados o desgaste normal de tempo e uso;

j) Receber e aplicar, devidamente contabilizados, os recursos financeiros, insumos e

outros produtos transferidos pelo CEEP à cooperativa na execução dos Projetos aprovados;

k) Receber e aplicar, devidamente contabilizados, os recursos provenientes de taxas e

emolumentos, aprovados pelo órgão regulador do CEEP, em Projetos Agropecuários e na

conservação da infraestrutura didático-pedagógica do CEEP, visando à melhoria do processo

ensino-aprendizagem;

l) Apresentar, através de documentos o comportamento parcial e final dos Projetos;

m) Reprogramar, juntamente com a equipe técnica do CEEP, os recursos oriundos dos

Projetos realizados;

n) Emitir as respectivas notas contábeis dos produtos oriundos dos Projetos, enviando

cópias ao CEEP e aos órgãos de controle que se fizerem necessários;

o) Apresentar a prestação de contas referente aos recursos adquiridos pela cooperativa

junto a órgãos públicos ou privados consignados através de contratos, convênios, acordos,

doações ou outros instrumentos legais;

p) Proceder à convocação das Assembleias Gerais;

q) Encaminhar a OCEPAR - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do

Paraná 1 (uma) via dos seguintes documentos:

•Cópias das atas e respectivos editais das Assembleias Gerais extraordinárias, logo após

sua realização Ata da Assembleia Geral ordinária e respectivo edital de convocação

•Relatório da gestão da Diretoria;

•Balanço Geral Analítico;

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•Demonstrativo da conta Sobras e Perdas;

•Parecer técnico do Conselho Fiscal;

•Lista Nominativa dos Cooperados admitidos, demitidos, eliminados e excluídos no

decorrer do exercício;

r)Encaminhar ao órgão regulador do CEEP, mensal e anualmente, os documentos

estabelecidos em Portaria sobre controle e acompanhamento;

s) Propor alterações no Regimento Interno da sociedade.

Art. 43 - Compete ao Presidente:

a)Convocar, instalar e presidir as Assembleias Gerais e reuniões da Diretoria;

b)Supervisionar todas as atividades da Diretoria;

c)Autorizar as despesas educacionais e operacionais, ouvido o professor Coordenador e

o conselho de Representantes quando as mesmas ultrapassarem a 5 (cinco) salários mínimos.

d)Verificar, semanalmente, com o lº Secretário e 1º Tesoureiro, o movimento financeiro

com o respectivo saldo em caixa;

e)Assinar, juntamente com o Diretor do CEEP, professor Coordenador, lº Tesoureiro e

Contador, todos os documentos contábeis e, quando necessário, os atos administrativos

referentes ao funcionamento da cooperativa;

f)Firmar, juntamente com os corresponsáveis, Diretor do estabelecimento e professor

Coordenador, termos de com tratos, convênios doações, concessão de financiamentos e outros

instrumentos legais, com órgãos e instituições públicas ou privadas;

g)Contratar serviços julgados indispensáveis ao funciona mento da cooperativa, com a

devida aquiescência do professor Coordenador e do Conselho de Representantes;

h)Representar a cooperativa em juízo ou fora dele, com o devido assessoramento do

professor Coordenador e de um membro do Conselho de Representantes.

Art. 44 - Compete ao Vice-Presidente, substituir o titular em seus impedimentos legais e

eventuais, inferiores a 60 (sessenta) dias.

Art. 45 - Compete ao 1o Secretário:

a)Organizar os serviços da secretaria, observando as normas contidas no Regimento

Interno da cooperativa e outros dispositivos legais;

b)Prestar informações relativas às atividades desenvolvidas pela cooperativa, desde que

autorizado;

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c)Manter em dia os livros de Matrícula, de atas das reuniões da Diretoria e Assembleias

Gerais e o de Presença dos Cooperados nas assembleias;

d)Manter atualizado o arquivo de documentos publicados e da legislação, pertinente à

sociedade;

e)Receber, expedir e publicar correspondências e instruções relativas ao funcionamento

da cooperativa;

f)Lavrar e subscrever as atas das assembleias Gerais, das reuniões técnicas e da

Diretoria;

g)Receber, instruir e fornecer informações e documentos de interesse dos cooperados

com a devida autorização do Presidente;

h)Elaborar, juntamente com os demais membros da Diretoria e professor Coordenador,

o relatório anual da instituição.

Art. 46 - Compete ao 1o. Tesoureiro

a)Fornecer ao contador os dados necessários à escrituração sempre em dia, dos livros

fiscais e contábeis, à elaboração do balanço anual, dos balancetes mensais e demais encargos que

representem valores e bens referentes ao funcionamento da sociedade;

b)Efetuar os pagamentos das taxas e tributos e ainda das despesas educacionais e

operacionais, desde que autoriza das pelo Presidente;

c)Receber e dar quitação de valores provenientes de venda de produtos, bens de

consumo e/ou prestação de serviços;

d)Verificar diariamente, o movimento financeiro das seções da cooperativa, efetuando

no livro borrão ou similar os devidos registros para fechamento do balanço/dia do movimento;

e)Depositar na agência bancária credenciada os valores, em cheque ou em espécie,

quando estes ultrapassarem R$....(estabelecer o valor mínimo)

Parágrafo único - Todos os pagamentos da sociedade serão efetuados por meio de

cheques nominais, devidamente assinados pelo Presidente e pelo professor Coordenador.

Art. 47 - O Primeiro Secretário e o Primeiro Tesoureiro serão substituídos pelos

segundo Secretário e Segundo Tesoureiro respectivamente, em seus impedimentos.

Art. 48 - Compete também ao professor coordenador:

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a)Coordenar as atividades de comercialização dos produtos agropecuários decorrentes

do processo ensino-aprendizagem, bem como a venda de outros bens de consumo da

conveniência do ensino e de interesse dos cooperados;

b)Efetuar, ouvida a equipe técnica do CEEP, a aquisição de materiais e insumos

mediante coleta de preços, visando a apoiar o funcionamento pleno das seções;

c)Receber, mediante atesto nos documentos, os insumos e mercadorias adquiridos pela

cooperativa o proceder a sua distribuição e venda aos cooperados;

d)Elaborar o orçamento anual de receitas e despesas baseado no Plano de Trabalho e no

Programa Agropecuário, considerando a infraestrutura existente e os recursos humanos e

financeiros disponíveis;

e)Informar, mensalmente, aos órgãos sociais e cooperados, sobre o desenvolvimento das

operações e atividades comerciais programadas;

f)Prestar ao Conselho Fiscal, à Assembleia Geral e ao Conselho de Representantes os

esclarecimentos solicitados ou que julgarem convenientes.

Art.49 - O Professor coordenador será substituído em seus impedimentos, por outro

professor indicado pelo CEEP, quando o prazo for inferior a 60 (sessenta) dias.

§ lº - A Diretoria deverá designar 06 (seis) alunos cooperados para integrarem as chefias

e subchefias das seções de Divulgação e Cultura, de Ecologia e Educação Sanitária e de

Produção.

§ 2º - As seções de Trabalho e de Consumo serão chefia das pelos 1º e 2º Gerentes

respectivamente, os quais designarão seus substitutos imediatos, ouvidos o Presidente e o

professor Coordenador.

Art. 50 - A execução das atividades da Seção de Produção deverá ter sempre a

orientação técnica e pedagógica do Coordenador de Projetos Agropecuários do CEEP, em

perfeita consonância com os Professores Responsáveis pelas Unidades de Produção.

Art. 51 - Os integrantes da Diretoria não serão pessoalmente responsáveis pelos

compromissos assumidos em nome da sociedade, mas responderão solidariamente pelos

prejuízos resultantes de seus atos, se procederem por culpa ou dolo.

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SEÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL

Art. 52 - O Conselho Fiscal compõe-se de 03 (três) membros efetivos e de igual número

de suplentes, eleitos juntamente com os demais membros da diretoria, dentre os alunos

cooperados, em Assembleia Geral, sendo permitida a reeleição de, apenas, 1/3 (um terço) dos

seus componentes.

§ lº - Para preenchimento das vagas, os suplentes serão convocados na ordem nominal

em que foram eleitos.

§ 2 º - São inelegíveis para o Conselho Fiscal, os parentes entre si, ou dos membros da

Diretoria até 2º grau, em linha reta ou colateral.

Art. 53 - Ao Conselho Fiscal compete:

a) Exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da

cooperativa;

b) Conferir, mensalmente, o saldo do numerário existente em caixa, verificando se o

mesmo está dentro dos parâmetros estabelecidos pela Diretoria;

c) Verificar se os extratos das contas bancárias conferem com a escrituração mensal e

anual da cooperativa;

d) Examinar se o montante das despesas e inversões realiza das estão em conformidade

com o Plano de Trabalho o Programa Agropecuário da sociedade;

e) Certificar-se das exigências e deveres da sociedade junto aos órgãos tributários, de

controle e trabalhistas;

f) Analisar o balanço e os relatórios anuais, os balancetes mensais, e outros

demonstrativos financeiros e administrativos, emitindo o devido parecer técnico para apreciação

da assembleia;

g) Informar à Diretoria e ao Conselho de Representantes da real situação financeira

da sociedade e, quando estritamente necessário, convocar a Assembleia Geral para a notificação

aos cooperados;

h) Articular-se com a equipe técnico-pedagógica do CEEP de maneira a assegurar o

cumprimento das finalidades educativas da cooperativa.

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Parágrafo único - para o exame das operações financeiras e verificação da

escrituração contábil e documentos Lis cais, o Conselho deverá contar com o assessoramento

técnico permanente do Contador e do professor Coordenador.

Art. 54 - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e,

extraordinariamente, sempre que necessário com a participação de, no mínimo, 03 (três) de seus

membros.

Art. 55 - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos que constarão de

atas lavradas em livro próprio, devidamente firmado, pelos presentes, sendo proibida a

representação.

Art. 56 - No caso de ocorrência de 03 (três) ou mais vagas no Conselho Fiscal o

restante de seus membros ou Diretoria convocara a Assembleia Geral para o devido

preenchimento.

CAPITULO VIII

DOS LIVROS E DA CONTABILIDADE

Art. 57 - A cooperativa deverá, além de outros, ter os seguintes livros:

a) Com termos de abertura e encerramento subscritos pelo Presidente:

1.Matrícula;

2. Presença de cooperados nas Assembleias Gerais;

3. Atas das Assembleias;

4. Atas do Conselho de Administração;

5. Atas do Conselho Fiscal.

c) Autenticados pela autoridade competente:

1.Livros fiscais;

2.Livros contábeis.

Parágrafo único - É facultada a adoção de livros de folhas soltas ou fichas,

devidamente numeradas.

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Art. 60 - No Livro de Matrícula os cooperados serão inscritos por ordem cronológica de

admissão dele constando:

a)O nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência dos cooperados;

b)A data de sua admissão, e quando for o caso, de seu desligamento, eliminação ou

exclusão;

c)A conta corrente das respectivas quotas-partes do capital social;

d)Assinatura de duas testemunhas.

CAPITULO IX

DAS RECEITAS, DESPESAS, SOBRAS E FUNDOS

Art. 61 - Constituem receitas da cooperativa os recursos oriundos da comercialização

dos produtos agropecuários, venda de material escolar e de bens de consumo, além de serviços

presta dos a terceiros.

Art. 62 - Constituem despesas os recursos despendidos com insumos, material de

expediente, atividades educacionais e operacionais, bens de consumo e outras necessárias ao

pleno funcionamento da sociedade.

Art. 63 - O Balanço Geral será encerrado no dia 31 de dezembro de cada ano quando

serão verificadas as sobras ou perdas do exercício.

Art. 64 - Constituem sobras líquidas os resultados do exercício social apurados no

balanço,

deduzidas todas as despesas.

§ lº - As sobras líquidas apuradas no Balanço serão distribuídas a fundos indivisíveis

entre os cooperados, sendo:

a)10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva destinado a reparar as perdas e

prejuízos da cooperativa e atem der ao desenvolvimento de suas atividades;

b)20% (vinte por cento) para o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social

(FATES) destinado à prestação de assistência médico-odontológica aos cooperados e

desenvolvimento de atividades sociais, educacionais desportivas, culturais e recreativas;

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c)70% (setenta por cento) para o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Agrícola

destinado a apoiar a execução dos Projetos Agropecuários de finalidade didática e de atendi

mento ao economato.

§ lº - Os prejuízos de cada exercício social apurados em Balanço, após deduzidos os

Fundos de Reserva e de Desenvolvi mento do Ensino Agrícola serão rateados entre os alunos

cooperados na razão direta das quotas-partes por estes subscritas nas cooperativas.

§ 2º - A participação dos alunos cooperados na cobertura dos prejuízos de que trata o

parágrafo primeiro, somente ocorrerá quando decorrentes de fatores climáticos ou epidêmicos.

Nos demais casos serão cobertos pelo CEEP cooperada.

CAPÍTULO X

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 65 - A Cooperativa se dissolverá de pleno direito:

a)Quando assim deliberar a Assembleia Geral, desde que os cooperados totalizando o

número mínimo exigido por lei, não se disponham a assegurar a sua continuidade;

Devido a alteração de sua forma jurídica;

b)Pela redução do número mínimo de cooperados ou do capital social mínimo se, até a

Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo não inferior a 06 (seis) meses, eles não forem

estabelecidos;

c)Pelo cancelamento da autorização para funcionar;

d)Pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias.

CAPITULO XI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 66 - O Diretor do estabelecimento de ensino será o representante deste junto à

cooperativa podendo, entretanto, designar um professor Coordenador com atribuições de orientar

as atividades pedagógico-operacionais da sociedade.

Parágrafo único - O professor Coordenador de que trata este artigo terá poderes para

praticar todos os atos administrativos, educacionais e sociais, conjuntamente com a Direto ria ou

com um ou mais Diretores da cooperativa.

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Art. 67 - Em caso de dissolução da cooperativa a Assembleia Geral deverá determinar

as formas de liquidação e nomear os liquidantes, destinando o remanescente, inclusive o dos

Fundos mencionados no art.62, na forma da Lei, após saldar o passivo e reembolsar os

cooperados de suas quotas-partes.

Art. 68 - Os membros dos órgãos sociais que tiverem seus mandatos fim dos

permanecem validamente em seus cargos, até que se realize a Assembleia Geral para eleição dos

respectivos substitutos.

Art. 69 - Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação do presente estatuto

serão resolvidos de acordo com a legislação vigente ouvidos o professor Coordenador e os

órgãos de com trole do cooperativismo.

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ANEXO 2

REGULAMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA

Turnos de Funcionamento: manhã, tarde e noite.

PRIMEIRA PARTE

Compete ao profissional ou pessoa correspondente ao cargo de

bibliotecário:

a)Selecionar, catalogar, arquivar notícias e literatura de forma a facilitar a consulta

específica ou geral;

b)Manter o controle da restauração e encadernação, bem como zelar pelo acervo

bibliográfico;

c)Orientar os usuários (alunos, professores e outros) na utilização adequada das fontes

de referência e recursos bibliográficos disponíveis no acervo;

d)Manter o controle de empréstimos aos usuários e cobranças do material bibliográfico

dentro do prazo estipulado;

e)Retirar do acervo bibliográfico os materiais que estiverem sem condições de uso ou

que os conteúdos não interessem mais aos usuários. Observar os seguintes itens: autor, obra,

editora, ano de publicação e destino final;

f)O acervo deverá ser separado por área ou assunto;

g)Todo material que der entrada na biblioteca deverá ser carimbado e catalogado no

livro de registro em que carimbou, observando data, autor e assunto;

h)Elaborar ficha de controle de empréstimo anotando a data de retirada, juntamente com

a assinatura do usuário e, na devolução, anotar a data da entrega e juntamente com a assinatura

de quem está recebendo o material;

i)As possíveis dúvidas por parte da direção ou demais segmentos do Estabelecimento de

Ensino, em relação ao setor da biblioteca, deverão ser sanadas com a pessoa responsável pelo

referido setor;

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SEGUNDA PARTE

Direitos e Deveres dos usuários da Biblioteca

a)No uso da biblioteca terá direito primeiro os usuários (alunos, professores e outras

pessoas do estabelecimento) devido ao número restrito de uma mesma obra bibliográfica;

b)Dentro do acervo vários conteúdos estarão inseridos na mesma obra sendo usado por

cursos diferentes;

c)O empréstimo para consulta aos professores se possível será feito por tempo

determinado sujeito à cobrança dentro do prazo pelo setor;

d)Não será permitido emprestar os materiais relacionados a assuntos específicos e de

áreas técnicas para os alunos levarem para casa, alojamento, sala de aula, pois poderá ser

procurado ao mesmo tempo para pesquisa na biblioteca;

e)Todo material retirado para xerox deverá ser anotado pelo responsável pela biblioteca

em livro próprio e, após a devolução, deverá ser dado baixa no mesmo;

f)O usuário terá direito a pesquisar no acervo, o qual estará catalogado por disciplina

sendo de fácil acesso;

g)O usuário que danificar ou perder qualquer obra ou outro material, deverá repor num

prazo de 24 horas, ficando sujeito à penalização dentro do regimento escolar;

h)é proibido na Biblioteca qualquer espécie de alimento ou bebida;

i)No final de cada ano letivo o usuário que estiver em débito com a Biblioteca não

poderá retirar a documentação escolar ou renovar matrícula no Estabelecimento de Ensino;

j)As mochilas, bolsas e pastas deverão ser deixadas em armário próprio no interior da

Biblioteca durante a realização da pesquisa por parte dos usuários;

k)O acervo é de pesquisa de todos desde que permaneça na biblioteca.

Foz do Iguaçu, 06 de agosto de 2015.

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ANEXO 3

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR (FÍSICA,

QUÍMICA, BIOLOGIA, SOLOS E MEIO AMBIENTE)

Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos professores

1-Programar a aula prática com antecedência e com conteúdo dentro do programa da

disciplina.

2-Solicitar os materiais necessários ao responsável pelo laboratório com antecedência

mínima de 1 semana.

3-Ao planejar novos experimentos, verificar se no laboratório existem os materiais e os

reagentes citados. Quando não houver, verifique a possibilidade de substituí-los.

4-Ler as instruções do experimento cuidadosamente até o final. Realizar os

experimentos (ensaios) antes do dia da aula, para familiarizar-se com suas técnicas, preparar-se

para eventuais dificuldades e estar apto a responder às possíveis perguntas dos alunos.

5-Verificar se todos os materiais necessários para o experimento existem em quantidade

suficiente.

6-Dar preferência aos trabalhos em grupo ao invés de demonstrações realizadas pelo

professor.

7-Evitar práticas que exijam reagentes concentrados. Quando necessário, avisar e fazer

o uso da capela, esclarecer aos alunos o risco de manipulá-los.

8-Definir os grupos de alunos com antecedência, antes da primeira aula prática. O

trabalho em grupo desenvolve a capacidade de cooperação, o senso de responsabilidade, a

tolerância e o respeito mútuo, levando o aluno compreenderem que a cooperação entre os

indivíduos é indispensável para a plena realização de muitos objetivos.

9-Planejar as atividades práticas para serem interrompidas 5 minutos antes do final para

que tenham tempo de lavar e arrumar o material utilizado. É importante que todos os elementos

de cada grupo participem das atividades, devendo ser estabelecido, em cada grupo, um sistema

de rodízio de atribuições.

10-Prever as aulas práticas para utilização dos materiais (vidrarias) em no máximo 1

semana, devido à pouca vidraria que temos.

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Instruções Gerais para o uso do Laboratório pelos alunos

1-É obrigatório o uso de jaleco para assistir as aulas práticas;

2-Os materiais desnecessários à prática (bolsas, pastas) devem ser mantidos fora das

mesas de trabalho no laboratório;

3-É proibido fumar e comer no laboratório;

4-Não provar soluções e / ou reagentes;

5-Usar somente o material e reagente que estiver sobre sua mesa, precisando de outros

solicitar ao responsável;

6-Identificar todos os materiais;

7-Não contaminar materiais e soluções, colocando em pipeta já usada ou trocando as

tampas dos frascos;

8-Não jogar material sólido na pia;

9-Se qualquer substância cair no chão ou na mesa, lavar o local imediatamente e avisar

o responsável;

10-Não utilizar materiais escolares (lápis, caneta) para misturar substâncias;

11-Não colocar os dedos ou as mãos na boca, no rosto ou em qualquer parte da pele

durante as aulas práticas;

12-Não pipetar com a boca os ácidos concentrados e outras substâncias perigosas;

13-O trabalho em grupo deve ser encarado com seriedade e não como oportunidade para

brincadeiras;

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ANEXO 4

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1.FINALIDADE DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1.1O Laboratório de Informática é um espaço destinado à realização de pesquisas e

atividades de cunho pedagógico, para uso preferencial dos professores;

1.2Quando não utilizado por professores, o uso é livre para funcionários e alunos do

Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena.

2.DOS DIREITOS

2.1É direito de todos os alunos, professores e funcionários possuírem um usuário (login

e senha) registrado no sistema Paraná Digital para utilizarem o Laboratório sempre que

necessário, respeitando as regras contidas neste regulamento.

3.DAS PROIBIÇÕES

3.1Por ter a finalidade descrita no item 1, é vedado aos usuários o acesso a sítios:

•De conteúdos ilícitos;

•De bate-papo;

•De relacionamentos (tal como facebook);

•De jogos interativos que não sejam os que já fazem parte do conteúdo dos

computadores.

3.2É vedado, ainda, o consumo de qualquer tipo de alimento ou bebida dentro do

Laboratório de Informática.

3.3Os alunos só poderão utilizar o Laboratório de Informática quando acompanhados de

um professor ou funcionário. Nestes casos, o professor ou funcionário acompanhante será

responsável pela preservação do espaço e dos equipamentos que compõem o laboratório. Além

disso, serão responsáveis, também, por orientar e verificar os conteúdos acessados pelos alunos.

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3.4Aquele que não cumprir este regulamento poderá ter seu usuário excluído do

sistema.

4.FUNCIONAMENTO E HORÁRIOS

4.1O Laboratório de Informática poderá ser utilizado nos seguintes casos:

•Nas aulas de Informática que compõem a grade curricular dos cursos ofertados neste

Estabelecimento;

•Em atividades previamente planejadas pelo professor que desejar realizar algum

trabalho com os alunos no referido espaço;

•Para pesquisas relacionadas aos temas curriculares, tanto por parte dos professores,

quanto dos alunos;

•Para eventuais cursos de capacitação, ou de formação continuada, que necessite de

computadores para sua realização.

4.2Sobre o horário de funcionamento, deverá ser respeitado:

•Primeiramente, os horários previstos para as aulas de Informática;

•Assegurado isso, o professor que desejar realizar alguma atividade no Laboratório de

Informática com os alunos, deverá avisar com antecedência a Equipe Pedagógica, para que a

mesma possa comunicar e organizar-se com o funcionário responsável pelo setor;

•Das 18h00m às 19h00m, o Laboratório de Informática é dedicado ao uso dos alunos do

período noturno;

•Das 19h00min às 22h:30min o Laboratório de Informática é dedicado ao uso dos

alunos dos cursos de turno integral, preferencialmente para os que são internos, conforme

horários estabelecidos em escala.

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ANEXO 5

REGULAMENTO DE INTERNATO

TÍTULO I

DO INTERNATO

Art. 1º- O internato do Colégio é o órgão responsável por alojar os alunos promovendo

o bem estar e a igualdade social entre seus componentes.

O presente regulamento de internato tem por objetivo orientar o aluno dando-lhe as

informações necessárias sobre as atividades escolares e normas, para que sua passagem pelo

colégio tenha o máximo proveito, assegurando-lhe o sucesso almejado.

O internato é regido por um Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar do

Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena e segue as leis do Estatuto da

Criança e do Adolescente.

O internato é destinado aos alunos matriculados nesta instituição de ensino no curso

Técnico em Agropecuária Integrado ou modalidade Subsequente Agropecuária sendo ofertado

principalmente para filhos de pequeno produtor rural. A oferta do internato dá-se de acordo com

as vagas existentes no estabelecimento de ensino.

O regime de internato não se destina a alunos residentes na zona urbana do município

de Foz do Iguaçu.

A aplicação deste regimento se destina a todos os que fazem uso do regime de internato

sem distinção entre alunos no que diz respeito a idade ou modalidade de ensino que esteja

cursando.

CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

Art. 2º - O internato tem a finalidade de:

I– possibilitar alojamento para alunos de outras regiões, priorizando aqueles

provenientes do meio rural.

II– possibilitar a igualdade social entre os alunos.

III– dar acesso aos alunos com carência econômica comprovada.

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IV- desenvolver a amizade e companheirismo favorecendo o ensino-aprendizagem. V –

tornar o aluno corresponsável pelo funcionamento do internato.

Parágrafo Único – A concessão do internato não está vinculada a matrícula podendo ser

retirada nos casos previstos neste regimento.

CAPÍTULO II DAS FUNÇÕES

Art. 3º - O INTERNATO DEVERÁ OFERTAR:

I– Alimentação, sendo 04 refeições diárias.

II– serviços de rouparia e lavanderia com dias previamente estipulados pela instituição

para entrega e retirada das roupas.

III– atividades artísticas, esportivas, culturais e recreativas para os alunos internos.

IV– encaminhamento médico a postos de emergência.

V– serviço de orientação educacional.

VI– serviço de biblioteca à noite.

VII– acesso ao Laboratório de Informática.

CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E ESTRUTURA

Art. 4º - O Colégio possui 3 (três) alojamentos, sendo que o número de alunos internos

devera estar em concordância com a estrutura dos alojamentos.

CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO

Art. 5º - A administração do internato visa torná-lo autônomo, isto é, auto dirigido, auto

controlado, auto gestado, onde haja a promoção humana através da convivência harmoniosa e

saudável, geradora do crescimento individual e coletivo, numa administração compartilhada.

Art. 6º - Devem compor a equipe de ADMINISTRAÇÃO COMPARTILHADA DO

INTERNATO:

a)Direção;

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b)Pedagogo Orientador do Internato;

c)Auxiliar administrativo do Internato;

d)Aluno representante de quarto;

CAPÍTULO V

DAS FUNÇÕES DA EQUIPE DE ADMINISTRAÇÃO COMPARTILHADA DO

INTERNATO

Art. 7º - Compete a equipe:

I– Elaborar e reavaliar sempre que necessário, em conjunto com alunos, inspetores,

auxiliar de internato, equipe pedagógica, técnica e administrativa da escola, o Regulamento do

Internato.

II– Interagir com todos os setores do Estabelecimento de Ensino;

III– Propor e encaminhar os profissionais que atuam no internato para processos de

capacitação, com a finalidade de proporcionar atendimento adequado aos alunos internos.

IV– Elaborar e acompanhar o Planejamento de todas as atividades do economato.

V– Relatar e encaminhar à Direção todos os casos em que houver necessidade de

cumprimento de medidas disciplinares e outros problemas graves.

VI– Orientar os auxiliares quanto ao atendimento emergencial de alunos.

VII– Estabelecer relacionamento com os pais e responsáveis de alunos para que os

alunos internos tenham qualidade de atendimento em suas necessidades básicas de permanência.

VIII– Acompanhamento pedagógico dos alunos internos com a finalidade de garantir o

pleno aproveitamento de seus estudos sem prejuízo de sua qualidade de vida.

IX– Supervisionar, avaliar e interferir, sempre que necessário, as condições do

economato, com a finalidade de melhoria das condições de estadia do internato. X – Organizar

programas recreativos, esportivos e culturais.

XI– Fiscalizar a limpeza e ordem dos alojamentos.

XII– Orientar condutas e hábitos saudáveis.

XIII– Garantir a discussão com fins a melhoria de vida no internato.

XIV– Reunir-se mensalmente para avaliar o desempenho do internato.

XV - Aplicar medidas previstas no regulamento interno.

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SEÇÃO I DAS GENERALIDADES

I– durante o período de férias, conforme calendário escolar, só poderá permanecer na

instituição os alunos que estagiarem na escola;

II– a instituição não se responsabilizará por pertences e objetos deixados na instituição

no período letivo ou de férias, bem como objetos pessoais que não sejam didáticos como,

aparelhos de som, tv, celulares, mp3, dinheiro, etc..

III- a escola não se responsabilizará por quaisquer acontecimentos ocorridos nos quartos

quando este permanecer com a porta aberta, bem como furto de aparelhos celulares, dinheiro,

disc-man, mp3, e outros equipamentos eletrônicos pertencentes aos alunos, caso estes optarem

por tê-los no alojamento. Lembrando que não é permitido o uso desses equipamentos durante o

período de aula.

IV– qualquer tipo de comercialização só será permitido com autorização da Direção.

V– para o aluno que ficar retido na série e que não demonstrou empenho e interesse no

processo ensino-aprendizado, não será concedido o direito de requerer o internato para o ano

subsequente.

VI– uma vez que o educando perder o direito de internato este não poderá mais

reingressar ao internato.

VII- Caso o aluno externo causar algum dano no quarto do alojamento e este não for

comunicado ao administrador de internato o dano será pago pelos integrantes do quarto que não

comunicaram e permitiram o externo entrar no alojamento.

CAPÍTULO VI

DAS NORMAS E REGULAMENTOS

SEÇÃO I DAS ATRIBUIÇÕES

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Art. 8º - As atribuições obedecerão ao seguinte:

I– No ato da matrícula, os pais e ou responsáveis pelo aluno, deverão assinar termo de

responsabilidade.

II– No ato da entrada do aluno interno será realizada uma vistoria nas dependências do

alojamento devendo os educandos acompanhar e assinar a ficha de vistoria do imóvel.

III– Cada quarto terá um representante escolhido pelos componentes.

IV– Cada aluno ao ingressar no internato deverá providenciar o enxoval, e quando se

fizer necessário, beliche e armários de acordo com o tamanho estipulado pela instituição para

melhor aproveitamento do espaço dos quartos.

V– Cada aluno se possível deverá, ao ingressar no internato, estar de posse do enxoval

contendo:

a)1 cobertor ou edredom;

b)1 travesseiro;

c)2 toalhas de banho;

d)2 toalhas de rosto;

e)Chapéu/boné;

f)1 colchão (se necessário);

g)Kit de uniformes: camisetas, jalecos e calça;

h)Kit roupa de cama

i)1 botina ou bota

MATERIAL DE HIGIENE

a)Sabonete

b)Escova de dente

c)Pasta de dente

d)Cortador de unhas

e)Escova ou pente de cabelo

f)Papel higiênico

g)Filtro solar

h)Repelente

i)Copo plástico

j)Talheres: 1 faca de mesa, 1 garfo, 1 colher

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VI- manter diariamente a limpeza do quarto, bem como classificar e retirar o lixo

conforme escala;

VII– Conservar arrumados diariamente camas e armários;

VIII– O representante de quarto organizará a escala de limpeza;

IX– A comissão aplicará as medidas que se fizerem necessárias para garantir o bom

funcionamento do internato.

X– Comparecer pontualmente às aulas e reuniões públicas em geral, não saindo antes de

finalizá-las.

XI– O horário de silêncio: 23h00min h às 06h00min h.

XII– O horário de banho no Alojamento deverá ocorrer antes das 22h:30min. Após esse

horário não será permitida perturbação para aqueles que se encontram dormindo.

XIII-Nos finais de semana os alunos que permanecerem na escola deverão realizar

atividades da Unidade Didático Produtiva e para sair da instituição somente com a autorização

do inspetor de alunos, deverão assinar o livro de saídas e apresentar-se ao inspetor na chegada,

no horário estipulado pelo Regulamento de Internato, 22h00min h.

XIV-Cada aluno, ao ingressar no internato, deverá providenciar as cópias das chaves

dos quartos e os mesmos deverão permanecer com as portas chaveadas.

XV- O aluno não poderá entrar nos outros quartos ou em outro alojamento, sem

permissão do administrador de internato bem como abrir armários ou pegar materiais dos colegas

na ausência dos mesmos;

XVI- Os horários de silêncio deverão ser respeitados, bem como o volume dos

equipamentos eletrônicos, para não perturbarem os demais colegas, (som ambiente).

XVII– Casos de danos no Alojamento deverão ser repostos conforme tabela de preços

estipulados pela instituição.

XVIII- Objetos quebrados ou danificados no alojamento ou de propriedade dos colegas

deverão ser repostos ou indenizados pelo aluno que o cometeu. O valor em espécie deverá ser

entregue a Orientadora de Internato que providenciará a reposição. Quaisquer objetos a serem

repostos no alojamento deverão ser avisados com antecedência ao administrador de internato.

OBS.: no caso de não identificação do infrator ao patrimônio público, seja no

alojamento ou dependências da instituição, o valor ou objeto a ser reposto será dividido entre os

alunos.

XIX- Portar-se convenientemente no alojamento, andar com roupas adequadas nos

corredores;

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XX- Os banhos deverão ser rápidos evitando desperdício de água e respeitando os

demais colegas quanto ao tempo de uso;

XXI- O aluno deverá observar e cumprir as normas e horário do refeitório;

XXII– Deverá, se escalado, permanecer na escola e cumprir com responsabilidade a

tarefa que lhe for destinada;

XXIII- Os alunos que residirem nas cidades vizinhas e região deverão

preferencialmente ir para casa dos pais nos finais de semana, salvo se forem escalados. Os que

possuem transporte gratuito deverão ir para casa nos finais de semana;

XXIV- O aluno, quando escalado, deverá cumprir a escala. Quando da falta sem

justificativa cabível o educando ficará duas escalas consecutivas, dependendo da circunstância

poderá levar advertência formal;

XXV- Alunos internos deverão estudar, realizar trabalhos, fazer pesquisa, providenciar

cópias e utilizar o laboratório de informática e biblioteca no contraturno;

XXVI- Logo que ingressar no internato o aluno deverá copiar o horário, deverá levar

todo o material necessário para a sala de aula, pois não será permitido buscar materiais nos

alojamentos, caso tenha aula prática ou educação física deverá ir com a roupa adequada para a

sala devendo o material escolar permanecer em sala enquanto realiza atividade prática ou

educação física.

XXVII- Os alunos que necessitarem, por indisposição (motivo de saúde), permanecer

no quarto deverão fazer a solicitação a Orientadora de Internato;

XXVIII- Em caso de doença emergencial o aluno será encaminhado ao médico e a

família será avisada. Tratamento médico prolongado ou casos mais graves serão de

responsabilidade dos pais e ou responsáveis;

XXIX- Quando da desocupação o quarto deverá ser entregue livre de quaisquer objetos

particulares dos alunos, deverá estar limpo e nas condições que recebeu; as chaves deverão ser

entregues ao administrador de internato.

SEÇÃO II DAS PROIBIÇÕES

Art. 9º - É vedado:

I– Ausentar-se do Colégio sem comunicação e autorização da Direção;

II– Apresentar aproveitamento de estudos insuficientes e reprovação;

III– Permanecer nos alojamentos em horários de aula;

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IV– Usar armas de fogo, arma branca, jogos de azar, fogareiros ou liquinhos, fogos de

artifício, leituras de livros e revistas pornográficos e acesso a sites impróprios, fumar, beber ou

usar drogas de qualquer gênero dentro do colégio.

V- Agredir ou ameaçar física ou moralmente colegas, funcionários e professores.

VI– Correrias, algazarras, “bolinhos”, discussão, brigas, bem como trotes a calouros e

aniversariantes, com ofensas corporais e morais, mesmo com a concordância de todos os

envolvidos.

VII– Atitudes ou brincadeiras que promovam desordens nos alojamentos ou

dependências do colégio.

VIII- Faltar às aulas, reuniões e assembleias, inclusive da UDP;

IX– O acesso ou permanência de pessoas estranhas nos alojamentos, bem como deixar

alunos externos nos quartos.

X– Colar cartazes de qualquer espécie nas paredes e armários.

XI– Usar equipamentos sonoros, eletrodomésticos, bem como equipamentos

audiovisuais da escola, sem permissão.

XII– Usar materiais ou equipamentos de colegas sem a prévia autorização.

XIII– Usar camisetas tipo regata, jaleco, boné, cabelo comprido solto no refeitório.

XIV– Pernoitar fora do alojamento ou em casa de parentes sem o devido termo de

concessão de saída registrado em cartório feito pelos pais e ou responsáveis do aluno.

XV– Mudar de quarto para outro sem prévia autorização da Orientadora de Internato.

XVI– Danificar, escrever nomes ou apelidos nas paredes, armários, beliches, banheiros

ou executar qualquer tipo de riscos ou pichações nas paredes, móveis do quarto e acessórios,

colocar pregos ou gravuras sendo que toda reforma referente a esses itens deverá estar sob a

responsabilidade financeira do usuário.

XVII-A entrada de alunos de um alojamento para o outro.

XVIII-Namorar dentro da escola.

XIX-Cozinhar dentro do alojamento.

XX-Trabalhar fora do horário de aula,

XXI-Organizar rifas, bingo, coletas ou subscrições, sem a devida autorização de

Direção e/ou órgão competente;

XXII-Soltar bombas ou fogos de artifício nas áreas internas e nas adjacências do

Estabelecimento.

XXIII-Impedir a entrada de colegas no Estabelecimento ou salas de aula ou ainda

concitá-los à ausência coletiva;

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XIV- Organizar festa, bailes de formatura ou similares servindo-se do bom nome do

Estabelecimento, sem autorização da Direção;

XV- Andar em trajes inadequados nas dependências do Estabelecimento; XVI - Fumar

no estabelecimento de ensino;

XVII- Manter relações íntimas nas dependências da escola;

XVIII- Lavar roupas, calçados, pratos, talheres ou outros objetos no banheiro bem como

no chuveiro;

XIX- Tomar banho na troca de aulas práticas e de educação física, no horário normal de

aula, salvo em condições excepcionais;

XX– O aluno interno dispor de qualquer veículo particular nas dependências do

Colégio.

DO REFEITÓRIO

I – O acesso ao refeitório será permitido apenas as pessoas devidamente trajadas e

asseadas. A entrada de pessoas utilizando boné, camiseta regata, jaleco, cabelo comprido solto,

não será permitido.

II- Não é permitido retirar alimentos do Refeitório para utilização nos quartos ou outros

ambientes do Colégio.

III– Nas dependências da cozinha não é permitida a entrada.

IV– O acesso ao refeitório deverá respeitar a ordem da fila, pelos alunos, para não

causar tumulto, comportando-se adequadamente durante as refeições propiciando um ambiente

agradável.

V– Os alunos estarão sujeitos a atender escalas pré-determinadas para atividades

auxiliares no refeitório, tais como: retirada de lixo, limpeza de mesas, auxiliar, servir e outras.

VI– Respeitar os horários de funcionamento do Refeitório, conforme estabelecido.

DA LAVANDERIA

I– a lavanderia é uma unidade do Colégio que estará a serviço para atendimento e

lavagem de uniformes, roupas de cama e banho, apenas dos alunos internos.

II– ao dar entrada na lavanderia, as roupas deverão ser registradas em listas próprias

para cada aluno interno.

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III– serão recebidas para lavagem apenas as roupas devidamente marcadas com o

número do aluno em local estipulado pela orientadora.

IV– os dias, horários de entrega e recepção das roupas serão definidos pela

Administração de internato.

V A lavanderia não aceitará, nem se responsabilizará por roupas não identificadas e

deixadas sem conhecimento das funcionárias.

DA QUADRA E CAMPO DE ESPORTES

I– A quadra de esportes e o campo de futebol poderão ser utilizados pelos alunos

internos, após o horário das aulas para prática de esportes e/ou atividades de lazer, respeitando os

horários do jantar, de estudos e os horários para o banho.

II– A reserva para utilização destes espaços deverá ser feita com os Inspetores do

Internato, durante o dia.

DO QUIOSQUE

I – O quiosque é um espaço reservado aos alunos para comemorações, churrasco, jogos

de xadrez, etc., devendo este ser reservado antecipadamente com a Orientadora de internato.

II – Após utilização o espaço deverá ser entregue limpo.

DOS QUARTOS

OS QUARTOS DEVERÃO POSSUIR SOMENTE:

I – Cama beliche;

II-Armário de acordo com o tamanho estipulado pela instituição;

III-01 televisão;

IV-01 som portátil;

V-01 frigobar em bom estado de conservação;

VI-Uma mesa pequena e uma cadeira para estudo; VII- um varal;

VIII- Cesto de roupas sujas e de lixo com tampa; IX- balde, pá de lixo, pano de limpeza.

CAPÍTULO VII

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DAS MEDIDAS SÓCIO/EDUCATIVAS

Art. 10º - A transgressão ou infração aos deveres estipulados nos artigos anteriores

acarretarão aos alunos, conforme a gravidade da falta, as seguintes medidas disciplinares cuja

aplicação será definida pelo Conselho Escolar sob a presidência do Diretor.

a)Advertência verbal, com comunicado aos pais e ou responsáveis;

b)Advertência formal registrada em livro próprio, com comunicado aos pais e ou

responsáveis;

c)Exclusão do internato com a decisão do Conselho escolar e comunicado aos pais e ou

responsáveis.

A perda ao direito de Internato será aplicada quando o aluno obtiver três advertências

formais registradas em livro próprio no decorrer do curso;

A perda ao direito de Internato será aplicada diretamente pelo Conselho Escolar em uma

só reunião quando se tratar de:

•Dano comprovado do patrimônio público escolar constituindo infração grave,

implicando em ressarcimento do dano causado;

•Fazer uso ou ter bombas;

•Uso de entorpecentes ou psicotrópicos

•Uso de bebidas alcoólicas bem como chegar alcoolizado no estabelecimento;

•Uso ou porte de qualquer arma;

•Roubo;

•Agressão ou trote aos colegas, professores, funcionários e demais trabalhadores da

instituição, mau comportamento social e moral.

Sempre que possível, as medidas sócio-educativas serão aplicadas gradativamente, sem

se acumularem, devendo ser comunicadas aos responsáveis.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeito de aplicação de medida sócio-educativa, quando se

tratar de aluno transferido de Estabelecimento de Ensino Agrícola Estadual regido por este

Regimento, serão computadas as infrações do Estabelecimento de origem.