introdução em acordes funão harmonicas, aem

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Introdução em Acordes Extraido do meu livro : AS ESCALAS E OS ACORDES NA GUITARRA E NO VIOLÃO ACORDES Por definição Acorde é a combinação de 3 (três) ou mais sons simultâneos originados normalmente de uma Escala ou Modo. Ele pode ser tocado em forma de Arpejo ( uma nota de cada vez) , ou em um só "golpe" nas cordas da Guitarra , do Violão , no teclado do Piano ou qualquer instrumento de Harmonia. Os Acordes devidamente concatenados são chamados de: Progressão Harmônica ou Cadência Harmônica . Cada nota que está dentro de um Acorde pode ser considerada uma " voz ", estas vozes vão se combinando no processo de evolução das Cadências ou Progressões que acabam por definir a Harmonia de uma melodia. Então, a combinação ou concatenação dos Acordes resulta naquilo que chamamos de Ciência Harmônica ,que nos referimos à ela simplesmente ,como: Harmonia , que pode ser estudada dentro de conceitos aos quais nos referimos com o nome de ; Tradicional , Funcional ...etc... O estudo da Harmonia é fundamental na vida de um Guitarrista , Violonista e Tecladista profissionais ou até mesmo à um simples compositor , porque ela é quem veste a Melodia enriquecendo a musica à ponto de poder torná-la mais "sofisticada" ou elaborada, podendo inclusive alterar seu resultado estético , dependendo do gosto e conhecimento de quem Harmoniza. Sem a Ciência Harmônica ( Ciência da combinação dos Acordes ) , teríamos apenas ritmo e melodia ( escala ), tal como no passado remoto , na musica mais antiga e primitiva , bem como em algumas formas de manifestações musicais do Folclore ainda existentes no mundo. Entretanto, não é a proposta aqui , estudarmos as regras de Harmonia, mas

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Page 1: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Introdução em AcordesExtraido do meu livro : AS ESCALAS E OS ACORDES NA GUITARRA E NO VIOLÃO

ACORDES

Por definição Acorde é a combinação de 3 (três) ou mais sons simultâneos originados normalmente de uma Escala ou Modo. Ele pode ser tocado em forma de Arpejo ( uma nota de cada vez) , ou em um só "golpe" nas cordas da Guitarra , do Violão , no teclado do Piano ou qualquer instrumento de Harmonia. Os Acordes devidamente concatenados são chamados de: Progressão Harmônica ou Cadência Harmônica . Cada nota que está dentro de um Acorde pode ser considerada uma " voz ", estas vozes vão se combinando no processo de evolução das Cadências ou Progressões que acabam por definir a Harmonia de uma melodia. Então, a combinação ou concatenação dos Acordes resulta naquilo que chamamos de Ciência Harmônica ,que nos referimos à ela simplesmente ,como: Harmonia , que pode ser estudada dentro de conceitos aos quais nos referimos com o nome de ; Tradicional , Funcional ...etc...

O estudo da Harmonia é fundamental na vida de um Guitarrista , Violonista e Tecladista profissionais ou até mesmo à um simples compositor , porque ela é quem veste a Melodia enriquecendo a musica à ponto de poder torná-la mais "sofisticada" ou elaborada, podendo inclusive alterar seu resultado estético , dependendo do gosto e conhecimento de quem Harmoniza. Sem a Ciência Harmônica ( Ciência da combinação dos Acordes ) , teríamos apenas ritmo e melodia ( escala ), tal como no passado remoto , na musica mais antiga e primitiva , bem como em algumas formas de manifestações musicais do Folclore ainda existentes no mundo. Entretanto, não é a proposta aqui , estudarmos as regras de Harmonia, mas sim as localizações e relações geométricas dos Acordes no braço da Guitarra e do Violão.

Como dissemos , os Acordes se originam nas Escalas ou Modos através do processo de empilhamento dos Intervalos de 3 ( terças ) maiores e menores (*), sendo que primeiramente temos a : Tônica ( T ) na Escala, depois a 3 (terça ) e a seguir a 5 (quinta justa), que forma aquilo que chamamos de Tríade que é o empilhamento de terças de cada 3 notas dentro da Escala , à partir disto passamos a obter Acordes que podem ser Maiores, Menores, Aumentados e Diminutos ..etc... Vejamos:

ACORDES GERADOS NA ESCALA MAIOR

 

* Conforme podemos observar os graus da Escala Maior tornaram - se graus de Acordes, então temos;

1) o I e o IV graus formam Acordes Maiores com 7- [sétima maior]- ( T 3 5 7 ) ,

Page 2: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

2) o IIm, IIIm e VIm formam Acordes Menores com 7b - (T 3b 5 7b),

3) o V forma um Acorde Maior com 7b ( T 3 5 7b ) que o torna um Acorde Dominante

4) o VII m5b/7b forma um Acorde Menor com 5b e 7b ao qual chamamos de meio diminuto por ter uma quinta diminuta com sétima menor- ( T 3b 5b 7b )

Bem, à isto que fizemos acima chamamos de " Campo Harmônico Maior " por ter sido empilhado na Escala Maior , se fizermos com a Escala Menor Harmônica , obteremos os Acordes Diminutos ( que é : T 3b 5b 7bb) e Aumentados ( que é ; T 3 5# ). Na realidade este assunto é introdutório no estudo da Harmonia -

TRIADES

Conforme já comentamos , Tríade é por definição o empilhamento de 3 notas em Intervalos de 3 ( terças ) , resta conhecermos as principais :

1) Maior ( T 3 5 ) = é a tríade que possue a terça maior ; Ex : Do Mi Sol

2) Menor ( T3b5 ) = é a tríade que possue a terça menor ; Ex : Do Mib Sol

3) Aumentada( T35# )= é a tríade que possue a terça maior com quinta aumentada ; Ex : Do Mi Sol#

4) Diminuta ( T3b5b )= é a tríade que possue a terça menor e a quinta diminuta ; Ex: Do Mib Solb

Nota: Quero ressaltar que embora a Tríade Diminuta seja um Acorde , ainda não é o Diminuto ao qual nos referimos normalmente , porque lhe falta mais um intervalo , que é o de 7bb ( sétima Diminuta) que surge no empilhamento das terças conforme vimos acima, na montagem do Campo.

Nota : As Tríades Aumentadas e Diminutas são Simétricas , embora a Diminuta não se constitua absolutamente Simétrica porque falta o intervalo de 7bb (sétima diminuta ),porém ai teremos a Tétrade Diminuta que possui a Simetria absoluta, que veremos à seguir -

 

TÉTRADES

Por definição Tétrade é o empilhamento de 4 notas em intervalos de terças que se formam naturalmente no Campo Harmônico , conforme vimos até aqui. As 8 ( oito ) Tétrades que estão digitadas abaixo , parecem ser as principais :

1)Tétrades (Acordes) com 3 ( terça maior ) com : 7b ( T 3 5 7b ), maj.7 ( T 3 5 7 ) , 5#/maj.7 ( T 3 5# 7 ) e 4#/7b ( T 3 4# 7b )-

Page 3: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

2)Tétrades (Acordes) com 3b ( terça menor) acrescentada de : 7b (T 3b 5 7b) e maj.7 (T 3b 5 7 )-

3)Tétrades (Acordes) Diminuta ( T 3b 5b 7bb) e Meio Diminuta ( T 3b 5b 7b )

 

AS PRINCIPAIS QUALIDADES DE ACORDES

Conforme já pudemos observar na Formação dos Campos Harmônicos ,os Acordes Basicos do cotidiano da Musica Ocidental do ponto de vista da Harmonia Funcional , se classificam da seguinte maneira:

1) Maiores = ( T 3 5 )

2) Menores = ( T 3b 5 )

3) Aumentados = ( T 3 5# )

4) Diminutos = ( T 3b 5b 7bb)

Page 4: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

5) Meio Diminutos = ( T 3b 5b 7b )

6) Suspensos = ( T 4 5 )

 

CIFRAGEM DOS ACORDES BASICOS

Além das suas " Qualidades " os Acordes podem vir com Dissonâncias ( Intervalos Dissonantes) acompanhadas que se formam naturalmente nos seus respectivos pontos de origem ( como vimos no inicio desta parte ) então o Acorde Maior por exemplo , poderá vir com adição de Intervalos de 7 ( sétima maior ) , 7b ( sétima menor ) , 9 ( nona maior ) , 9b ( nona menor ) ,...etc... Vejamos:

 

CIFRAGEM DAS DISSONÂNCIAS NOS ACORDES

 

Na Tabela à seguir veremos a " Convenção Americana e Brasileira de Cifragem de Dissonâncias de Acordes " que está sujeita não só à mudanças, mas também à discórdia , pelo fato de que ( as Cifragens ) são usadas no cotidiano dos estudantes , professores e músicos nos estúdios de gravação e na vida do profissional em geral , ou seja é uma linguagem que está " viva "podendo sofrer alterações à qualquer momento , então torna-se difícil estabelecer e fixar definitivamente este tipo de informação ,..etc.. Entretanto , temos aqui uma média das Padronizações de Cifragens de Dissonâncias que ocorrem na pratica. Antes vamos ver como se Classificam:

Os Acordes Maiores podem vir acompanhados de Dissonâncias do tipo: maj.7 , 9 , 6 ..etc... neste caso costumam ser " Tônicos ou Subdominantes" que cujos nomes explicam a Função Harmônica que um Acorde pode ter, quando um Acorde Maior vem acompanhado de; 7b , 7b9, 7b13, 7b5b,7b5#,7b9b,7b9# ,... deverá exercer Função de Acorde Dominante que

Page 5: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

poderá ser Natural ( se originado do Campo Harmônico Maior ) ou Alterado ( se originado do Campo Harmônico Menor Melódico)

- É bom lembrar que os Acordes surgem na pratica Musical independente do Sistema ao qual os atribuímos ,ou seja , poderão exercer Funções Harmônicas em um contexto Musical Tonal ,porém os mesmos Acordes se estiverem em um contexto Modal não estarão exercendo tais Funções , poderão estar portanto ,em um contexto Harmônico Funcional ou Não Funcional ,..etc...

Os Acordes Menores podem vir com ; 7b , 7( sétima maior ) , 7b9, 9 , 6 ...etc..

Os Acordes Diminutos não costumam vir acompanhados de Dissonâncias, entretanto podem vir com ; 13b ,...

Os Acordes Meio Diminutos normalmente na pratica não costumam vir acompanhados à mais Dissonâncias -

Os Acordes Aumentados são Tríades ,então não possuem Dissonâncias à mais , entretanto ,o Acorde de 5# com 7b ( T 3 5# 7b ) é muito comum-

Os Acordes Suspensos poderão vir sómente com a sua base ( T 4 5 ) ,porém é muito comum aparecer com ; 7b , 9 , 11 ( a 4 assume papel de 11 )

Devemos lembrar ainda que tanto nos Acordes Maiores com 7 e 9 ou 7b e 9 , quanto nos Menores com 7 e 9 ou 7b e 9 ; a 5 ( quinta justa ) é omitida , ou seja , ela não aparece -

 

CONVENÇÃO DE CIFRAGEM DE ACORDES E RESPECTIVAS DISSONÂNCIAS

Page 6: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM
Page 7: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Veja mais no meu livro : " AS ESCALAS E OS ACORDES NA GUITARRA E NO VIOLÃO "

Page 8: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Funções Harmônicas

A função harmônica é a posição que se dá ao acorde dentro do campo harmonico. Ela

pode variar de acordo com a posição que o acorde se encontra: Coloco abaixo as três

principais funções:

Função Tônica:

Possui características de conclusão. O principal acorde é o primeiro grau do campo

harmônico que também pode ser substituído pelos VI e III graus.

Função Subdominante:

Possui características  de  um acorede meio suspensivo porque está entre as funções

Tônica e Dominante. O principal acorde é o IV grau, e pode ser substituído pelo II grau.

Função Dominante:

Possui características de suspensão. O principal acorde é o V grau, podendo ser

substituído pelo VII grau.

I7M – função tonica

IIm7 – função subdominante

IIIm7 – função tônica

IV7M – função subdominante

V7 – função dominante

VIm7 – função tônica

VIIm7 (b5) – função dominante

CAMPOS HARMÔNICOS

 

Campo Harmônico Maior:

Page 9: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Exemplo em DÓ MAIOR

Graus:  I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)

Maior Natural (jônio)

  C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)

Dica: O sétimo grau também é conhecido como "meio-diminuto".

 

Campo Harmônico Menor:

Exemplo em LÁ MENOR

Graus: Im7 IIm7(b5) bIII7M IVm7 Vm7 bVI7M bVII7

Menor Natural (eólio)

  Am7 Bm7(b5) C7M Dm7 Em7 F7M G7

 

Graus:Im7M IIdim bIII7M(#5) IVm7 V7 VI7M VIIdim

Menor Harmônico     

Am7M Bdim C7M(#5) Dm7 E7 F7M G#dim

 

Graus:Im7M IIm7 bIII7M(#5) IV7 V7 #VIdim VIIdim

Menor Melódico         

Am7M Bm7 C7M(#5) D7 E7 F#dim G#dim

Dicas:

Aplique também em outras tonalidades. Experimente inverter os acordes, usar acordes abertos (dão uma sonoridade diferente).

Um simples acorde E7/A pode ser um A7M(9) e vice-versa. Um Bm7(b5) pode substituir um simples G7(9) com a primeira inversão.

Os acordes diminutos podem ser invertidos apenas subindo o acorde um tom e meio acima, mantendo a mesma posição dos dedos. Ou seja, um F(dim)transforma-se em Ab(dim) e B(dim).

Os acordes aumentados (5#) também são simétricos, mantendo a mesma formação em regiões diferentes.

Observe os acordes, eles oferecem várias possibilidades de serem executados. Você já pensou em fazer um arpejo de Em7 sobre um C7M?

 

 

Page 10: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Campo Harmônico

Explicações

Sem duvida este é um dos assuntos mais importantes para quem quer realmente se tornar músico, pois o campo harmônico nos dá a completa visão das possibilidades harmônicas que temos assim como toda a visualização de escalas, tornando assim o estudo puramente matemático e claro. A principio olhando a tabela tudo é meio confuso, mas é muito mais simples do que parece. Primeiramente temos que entender para quê serve o campo harmônico, qual sua finalidade.

O campo harmônico traduz na verdade algo que nós sabemos por instinto, por exemplo, quando você esta compondo uma musica, instintivamente você tenta achar uma seqüência melódica que te agrade, e nas tentativas, é claro que as vezes tocamos seqüências de acordes que parecem não combinar entre si, isso se deve ao fato de que existe uma seqüência de acordes que se combinam, existe portanto uma seqüência melódica, por exemplo, seria a diferença de tocar em seqüência um acorde maior/ menor/ menor/ menor/ menor/ maior temos uma progressão, que quando tocada soa estranho, isso porque existe uma regra para combinação de acordes, isso não pode ser feito aleatoriamente, você terá um efeito horrível se você tocar uma seqüência :

Cm/Dm/Em/Fm/Gm/Am/Bm, isso não pode ser feito, então o campo harmônico serve para nos mostrar a sequência de acordes que irá soar perfeitamente e aonde estariam as escalas para aplicação. Vendo o campo, perceba que ele é composto por 7 graus, a escala musical é composta por sete notas, portanto uma seqüência melódica de acordes está relacionado com a escala musical que é a base de tudo.

A primeira coisa a ser feita é entender o campo harmônico natural, o campo da escala musical, onde você não encontra sustenidos, seria a "mãe" dos campos. Cada grau será também de uma escala, sendo o primeiro grau, da escala jônio, e os outros na seqüência das escalas, segundo grau, dórico, terceiro grau, frigio e assim por diante.

Na seção das escalas você percebeu, quê as escalas estão escritas na posição original delas ou seja, todas as notas das escalas são naturais, nenhuma têm sustenido ou bemol, vejamos lá em que nota começa a escala jônio?

Nota C.é claro, a escala musical começa com a nota C.

Agora temos que entender a relação que existe entre escalas e acordes, veja a escala jônio, tente em cima da escala, que começa em C, montar um acorde de CM e depois um de Cm, veja em qual desses dois acordes você consegue encaixar na escala, é só pensar, nós estamos vendo o campo harmônico natural sem sustenidos, então veja qual desses dois acordes não têm sustenido! É O CM!

Esse é o principio do campo harmônico, é você associar a escala ao acorde, veja no campo harmônico a seqüência de acordes do campo natural,já com os acordes associados.

CM/Dm/Em/FM/GM/Am/Bo

Pois bem aqui temos o campo harmônico natural, ele servira de base para criarmos os outros. Para a compeensão de escalas e campo harmônico consulte a seção deescalas e campo harmônico .  Agora feito o primeiro campo temos uma definição sobre os graus.

primeiro grau será sempre maior

Page 11: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

segundo grau será sempre menor

terceiro grau será sempre menor

quarto grau será sempre maior

quinto grau será sempre maior

sexto grau será sempre menor

e o sétimo grau será sempre meio diminuto ou quinta aumentada

Antes de seguir adiante vou explicar porque o sétimo grau é chamado de meio diminuto.A explicação básica do campo harmônico natural é que você tem uma seqüência de acordes que casam com as escalas, e que nenhum dos acordes e escalas nesse posicionamento tem sustenidos ou bemóis, pois bem faça um acorde de B, tanto faz ser maior ou menor, veja

que notas fazem parte do acorde.... você irá achar oF#! Ele é a quinta justa de B!

Quinta justa seria o seguinte, quando você monta, por exemplo, o modelo maior ou menor da corda E ou A, existe um modelo para o acorde certo? Note que onde está o dedo 3 no acorde corresponde a quinta do acorde, a quinta justa então seria sempre onde está seu dedo 3, é chamado quinta justa porque a quinta de B é na verdade, vamos contar juntos

B/C/D/E/F

1/2/3/4/5

1/2/3/4/5, é a nota F, mas montando um acorde, a quinta é F#, baseado que no campo harmônico natural não pode haver sustenidos, temos que tirar esse sustenido do acorde!

Temos dois modelos para esse grau o meio diminuto e o quinta aumentada, ora a quinta

justa de B é F# ,a quinta aumentada é G! Tiramos o sustenido que não pode ter! Agora como faremos para entender e criar os outros campos?muito fácil!!

O primeiro que fizemos vai servir de base para nós! Uma coisa já esta definida, que são as funções dos graus maior/menor/menor/maior/maior/menor/meio diminuto, agora mais uma regrinha irá aparecer, é ver quantos tons vamos andar de um grau para o outro,veja abaixo:

PRIMEIRO PARA O SEGUNDO 1 TON

SEGUNDO PARA TERÇEIRO 1 TON

TERÇEIRO PARA QUARTO ½ TON

QUARTO PARA QUINTO 1 TON

QUINTO PARA SEXTO 1 TON

SEXTO PARA SÉTIMO  1 TON

Page 12: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

NOTE QUE NO CAMPO HARMÔNICO NATURAL ESSA REGRA SE APLICA!

Pronto é só seguir esse raciocínio que não têm erro! Vamos pegar um exemplo Vamos criar o

campo harmônico de G

PRIMEIRO GRAU MAIOR GMDO PRIMEIRO PARA O SEGUNDO GRAU ANDE 1 TON

SEGUNDO GRAU É MENOR: AmSEGUNDO PARA O TERCEIRO GRAU ANDE 1 TON

TERÇEIRO GRAU MENOR: BmTERCEIRO PARA QUARTO GRAU ANDE ½ TON 

QUARTO GRAU MAIOR: CMQUARTO PARA QUINTO GRAU ANDE 1 TON

QUINTO GRAU MAIOR: DMQUINTO PARA SEXTO GRAU ANDE 1 TON

SEXTO GRAU MENOR: EmSEXTO PARA SETIMO GRAU ANDE 1 TON

SÉTIMO GRAU MEIO DIMINUTO OU 5+: F#o ou 5+

É pura matematica, é só seguir a regra que não têm o que errar, você tem 12 campos para criar, porque existem na verdade 12 notas .E O CAMPO HARMÔNICO NATURAL É O ÚNICO QUE NÃO TÊM SUSTENIDO OU BEMOL!!!

Agora você sabe quais acordes se casam, mas veja bem, existe sempre as exceções, muitas musicas são criadas com 2 campos diferentes, ou até 3, mas agora tudo têm uma explicação lógica e matematica, 2 casos comuns é em uma determinada musica, ela se progredir para

o campo harmônico relativo, por exemplo vejamosqual seria o campo harmônico relativo de C,

É SO VÊR QUAL É A QUINTA DE C

Campo harmônico relativo de C é o de G,então determinada musica esta se desenvolvendo no

de C e repentinamente vai para o de G, SOA MUITO BEM! Outra opção e fazer uma base por exemplo

Am/FM/GM  e andar essa mesma base 1 ton para frente ficaria então Bm/GM/AM outro efeito bem legal.Então o campo harmônico alem de facilitar o seu trabalho de composição, já te mostra onde estão as escalas para solar,já lhe da opções de acordes e facilita e muito para tirar musicas de ouvido, ache dois, três acordes e tente identificar em que campo está, você poderá tirar o resto vendo quais os acordes que fazem parte do campo, e para solos ficará muito mais fácil tira-lo, sabendo onde estão as escalas.

Agora não esqueça de consultar a seção escalas e campo harmônico! E lembre-se que, o sétimo

grau sempre você terá que usar o acorde ou de 5+ ou meio diminuto!em qualquer campo harmônico!

Harmonia

Conteúdo:

Page 13: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Tríade

o Tríade extendida

o Tríade com nota adicionada

o Acordes Derivados das Tríades

Harmonia Quartal

o Extensão da Harmonia Quartal

o Harmonia Quartal com nota adicionada

Harmonia por Quintas

o Quinta com nota adicionada

Harmonia por Segundas e Clusters

Acorde de Empréstimo Modal

Cadências

Modulação

Movimento de engano

Definição

Harmonia é a relação vertical das notas que são executadas num mesmo momento. A harmonia pode ser ternária (sons formados pelo intervalo de terças, ex. Do/Mi/Sol ou Do/Mi bemol/Sol), quaternária (formada por intervalos de quarta, ex. Fa/Si/Mi ou Fa/Si bemol/Mi), quinária (intervalo de quinta, inversão do de quarta, ex. Si/Fa/Do), intervalo de segunda (ex. Do/Re/Mi) e assim por diante. É irrelevante se estes intervalos são maiores ou menores ou mesmo aumentados.

É básico para o estudo da Harmonia e para a composição, que se tenha em mente a seguinte tabela de intervalos, que são os graus dos tons com relação a uma nota fundamental, neste exemplo (Dó).

Neste exemplo, Re# ou Mi bemol, forma com respeito à Do, um intervalo de terça menor (3m).

Tríade

A tríade pode assumir 4 formas distintas:

1.Maior

2.menor

3.Diminuta

4.Alterada

Page 14: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Tríade Extendida

Na harmonia a quatro vozes é habitual suprimir-se a 5a. na tríade extendida. Neste tipo de acorde as notas principais são:

1.Fundamental - indica a tonalidade

2.Terça - Qualidade do acorde (maior, menor, etc.)

3.Sétima - indicação da extensão

4.A dissonância característica

Tríade com Nota Adicionada

A diferença entre a Tríade Extendida e a Tríade com Nota Adicionada é que a segunda sempre terá uma:

1.Fundamental

2.Terça

3.Quinta

4.A adição

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Acordes Derivados das Tríades

1.Acorde Diminuto:Qualquer nota do acorde diminuto pode ser a sensível superior ou inferior do acorde de resolução (seguinte). Na verdade, só são possíveis três acordes diminutos, já que invertidos cada um deles gerariam três novos acordes diminutos diferentes. Ex.:

2.Acorde de sexta aumentada (sexta Italiana):O acorde de sexta Italiana nasce derivado do 6 grau da escala menor, da qual é suprimida a quinta e substituída por uma sexta aumentada.

3.Acorde de sexta Alemã:

Page 15: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Derivado do acorde de 6 Italiana, apenas acrescenta-se a 6 aumentada. Em termos de sonoridade este acorde não tem nada de novo pois soa enarmonicamente como uma 7a. de dominante. A peculiaridade deste acorde reside na possibilidade de uma nova resolução de uma sonoridade tradicional. Quando se escreve Fá# ao invés de Gb a sensível deixa de ser a terça.

Obs.: Todo acorde do tipo de sétima dominante pode se resolver em oito acordes diferentes, sendo que cada uma das notas que formam trítono pode ser uma sensível superior ou inferior de um acorde menor ou maior.

4.Acorde de sexta Francesa:Nasce do acorde de 6 Alemã, substitui-se a 5a. pela 4a. aumentada. Resolve como um acorde diminuto, isto é, pode resolver para 16 novos acordes.

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Harmonia Quartal

A harmonia quartal se caracteriza por manter a relação intervalar de 4a. entre as notas que compõe um acorde. A harmonia quartal para acordes de três sons pode assumir três formas:

1.Duas quartas justas sobrepostas

2.Uma quarta justa e 1 quarta aumentada

3.Uma quarta aumentada e 1 quarta justa

Extensão da Harmonia Quartal

Pode ser acrescentada tanto uma quarta justa como uma aumentada. Exs.:

Obs.: Por quarta justa se pode fazer um acorde com todas as notas da escala.

Harmonia Quartal com Nota Adicionada

Page 16: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Duas quartas justas ou não, mais uma nota qualquer: o acorde mais comum por adição de quarta é o que adiciona uma terça à nota mais aguda. Ex:

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Harmonia por Quintas

A harmonia por quintas pode ser formada por intervalos de quinta justa, quinta diminuta ou quinta aumentada. Observe o exemplo:

Quintas com Nota Adicionada

Possui a mesma regra da Harmonia Quartal Adicionada. Na verdade os acordes de quinta são inversões dos acordes de quarta.

Harmonia por Segundas (Clusters)

1.Diatônico: Formada pelas notas de uma escala diatônica. É mais comum que estas notas sejam formadas pela escala de Dó Maior, chamado de cluster branco porque é tocado nas teclas brancas do piano.

Escrita:

2.Cromático: Usa a escala cromática.

Escrita:

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Acordes de Empréstimo Modal (AEM)

Acordes de empréstimo modal (AEM) são acordes do modo (tonalidade) menor usados no modo maior paralelo e vice-versa. Tonalidade homônima ou parelela é quando temos tonalidades diferentes para a mesma tônica. Por exemplo, a tonalidade paralela de Dó maior é Dó menor. A tabela abaixo representa os tipos de acordes que podem ser utilizados nos graus indicados em substituição ao modo homônimo ou paralelo.

Page 17: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Modulação

1.Apresentação do tom inicial (com cadência forte)

2.Criação de uma região pivot (comum a ambos os tons)

3.Apresentação de um acorde diferencial, fixando o novo tom.

4.Cadência no tom de chegada.

Cadências

1.Conclusiva:

Perfeita - V-IPlagal - IV-I

2.Suspensiva:

Meia-cadência (à dominante) - II-V; I-V; IV-VCad. Imperfeita - V-I3; V7-I3

Cad. de Engano (interrompida) - V-VI

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Cadência de Engano Ampliada

A.Resolução das notas atrativas.

B.A nota de resolução da sensível pode ser a 5a., a 7a., a 9a., etc. do acorde de resolução.

Obs.: Cada acorde de resolução pode possuir uma ou mais alterações. Isto implicará necessariamente numa harmonia cromática.

Page 18: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

Obs.: Todos estes procedimentos podem ser aplicados também à resolução da 7a. da dominante na 3a. do acorde de tônica.

Obs.: Ao aplicarmos estes procedimentos em trechos intermediários de frases , e não somente em cadências, será construída uma estrutura constantemente cambiante, em plena mutação de acordes que se movimentarão livremente para diversos pontos

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ACORDE DE EMPRÉSTIMO MODAL  

A palavra modal vem de modo. Modo é a maneira de como os tons e semitons são distribuídos entre os graus da escala.

Acordes do modo (tonalidade) menor usados no modo (tonalidade) maior paralelo e vice-e-versa são denominados acordes de empréstimo modal AEM.

É raro  encontrar, na progressão harmônica de uma música, mais de dois acordes seguidos deste tipo.

Quando acontecem mais de dois acordes seguidos de AEM, na maioria das vezes, se tem modulação para a tonalidade paralela. Os acordes de empréstimo modal AEM podem ser derivados também de qualquer outro modo (dórico, lídio, mixolídio, etc.). Tonalidade homônima ou paralela é quando temos tonalidades diferentes para a mesma tônica. Por exemplo, a tonalidade paralela de Dó maior é Dó menor e vice-e-versa.

  Exemplo de acordes de empréstimo modal AEM

Faça sua

Page 19: Introdução Em Acordes Funão Harmonicas, AEM

  AEM AEM AEM AEM

I7M bVII7M I7M IV7M IVm7 I7M bIII7M bII7M

C7M Bb7M C7M F7M Fm7 C7M Eb7M Db7M

 exemplo da progressão em midi.

 Os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) não fazem parte dos acordes diatônicos em nenhuma das tonalidades, logo, será de empréstimo modal em ambas as tonalidades. Esses dois acordes são derivados do VIIm7(b5) e IIm7(b5), respectivamente com a fundamental abaixada em meio-tom. Pode-se dizer, também, que esses acordes são emprestados do modo dórico e frígio, respectivamente.