introdução à teologia para iniciantes
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CURSO BÍBLICO PARA INICIANTES COM DURAÇÃO DE SEIS MESES, COM TODOS OS TEMAS BÁSICOS DA FÉ CRISTÃ. COM UMA VISÃO AMPLIADA ATRAVÉS DOS ENSINAMENTOS CONTIDOS NO LIVRO DE MELQUISEDEQUE, UM DOS ROLOS SAGRADOS DESCOBERTOS NAS CAVERNAS DE QUMRAN, NO MAR MORTO EM 1956.TRANSCRIPT
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CURSO BÍBLICO PARA INICIANTES COM DURAÇÃO DE SEIS MESES,
COM TODOS OS TEMAS BÁSICOS DA FÉ CRISTÃ. COM UMA VISÃO
AMPLIADA ATRAVÉS DOS ENSINAMENTOS CONTIDOS NO LIVRO DE
MELQUISEDEQUE, UM DOS ROLOS SAGRADOS DESCOBERTOS NAS
CAVERNAS DE QUMRAN, NO MAR MORTO EM 1956.
“CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR”...
PASTOR GILBERTO SOUZA
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Introdução à teologia para Iniciantes
Sumário
Introdução.
Nomes Abreviados Para os Livros da Bíblia.
0l. A Bíblia contém a Palavra de Deus.
02. Deus, Fonte e emanação da vida..................................................................................
03. Satanás versus Homem...................................................................................................
04. Vida e Morte........................................................................................................................
05. Jesus.......................................................................................................................................
06. A Cruz....................................................................................................................................
07. O Sangue de Cristo............................................................................................................
08. A Ressurreição...................................................................................................................
09. Arrependimento................................................................................................................
10. Fé e Confiança.....................................................................................................................
11. Graça (Chessêd-
Misericórdia).............................................................................................................................
12. Batismo na Água................................................................................................................
13. Espírito O Santo.................................................................................................................
14. Tentação...............................................................................................................................
15. Comunhão............................................................................................................................
16. O Estilo de Vida do Reino................................................................................................
17. O que é Culto.......................................................................................................................
18. Adoração..............................................................................................................................
29. Oração...................................................................................................................................
20. Céu ou Éden?.......................................................................................................................
21. Quando Jesus Voltar – a Segunda Vinda....................................................................
22. O Chamado de Deus..........................................................................................................
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INTRODUÇÃO
A Bíblia é o livro mais vendido do mundo. Ela consistentemente vende mais do que qualquer
outro livro. Contudo, milhões de pessoas nunca a leram.
A Bíblia já foi traduzida em mais línguas do que qualquer outro livro do mundo. Ela foi
originariamente escrita em três idiomas – hebraico aramaico e grego. Ela foi escrita por
pessoas dedicadas a fim de que você possa saber sobre Alguém que Se importa tanto com
você que deu a própria vida para a sua salvação.
Esse Alguém que o ama tanto tem um plano especial para você e para a seu povo. Esta Pessoa
é o Deus-Criador do Céu e da terra, que criou todas as coisas visíveis e invisíveis, tocáveis e
intocáveis, imagináveis e inimagináveis. Esse Livro (a Bíblia) explica como você pode
conhecê-Lo e ser abençoado. Explica também como você pode abençoar a sua nação e outras
nações.
A prática do que esse Livro diz e o ensino dessas palavras aos outros pode tornar as nações
prósperas, progressivas e lugares maravilhosos de se morar. Se você ensinar aos outros, o
que contém nesse Livro, todos serão bem cuidados em seu país.
À longo prazo a pobreza será substituída pela prosperidade. A fome será substituída pela
abundância de alimentos. As enfermidades serão substituídas pela saúde. O pecado será
substituído pela retidão. A cobiça, a concupiscência e o orgulho serão substituídos pela
generosidade, pela consideração e pela humildade E O AMOR.
Esses fatos fazem da Bíblia o livro mais importante já escrito.
*Eis a seguir a organização da Bíblia usada pelos Cristãos Protestantes nos dias de hoje. A
Bíblia dos Cristãos Católicos contém mais livros, a saber: Tobias, Judite, Macabeus,
Sabedoria, Eclesiástico, Baruc. Além desses, outros estão sendo acrescentados, estes foram
descobertos recentemente às margens do Mar Morto, nas cavernas de Qumran, tais como o
Livro de Melquisedeque, Enock e outros.
NOMES ABREVIADOS PARA OS LIVROS DA BÍBLIA
***ANTIGO TESTAMENTO***
Gn ........................... Gênesis
Êx .............................Êxodo
Lv ......................... Levítico
Nm....................... Números
Dt ............... Deuteronômio
Js ................................ Josué
Jz ............................... Juízes
Rt ................................. Rute
1 Sm .................... 1 Samuel
2 Sm .................... 2 Samuel
1 Rs .......................... 1 Reis
2 Rs .......................... 2 Reis
1 Cr .................. 1 Crônicas
2 Cr .................. 2 Crônicas
Ed ............................. Esdras
Ne ......................... Neemias
Et ................................ Ester
Jó ..................................... Jó
Sl ............................. Salmos
P v ..................... Provérbios
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Ec ..................... Eclesiastes
Ct .......................... Cantares
Is ............................... Isaías
Jr .......................... Jeremias
Lm ................ Lamentações
Ez .......................... Ezequiel
Dn ............................. Daniel
Os ............................. Oséias
Jl .................................. Joel
Am.............................Amós
Ob ........................... Obadias
Jn ............................... Jonas
Mq ........................ Miquéias
Na ..............................Naum
Hc ...................... Habacuque
Sf .......................... Sofonias
Ag ............................... Ageu
Zc .......................... Zacarias
Ml ....................... Malaquias
***NOVO TESTAMENTO***
Mt ........................... Mateus
Mc ......................... Marcos
Lc ............................. Lucas
Jo ................................ João
At ............................... Atos
Rm ...................... Romanos
1 Co ................. 1 Coríntios
2 Co ................. 2 Coríntios
Gl ............................ Gálatas
Ef ............................ Efésios
Fp ...................... Filipenses
Cl .................... Colossenses
1 Ts ...... 1 Tessalonicenses
2 Ts ...... 2 Tessalonicenses
1 Tm ............... 1 Timóteo
2 Tm ............... 2 Timóteo
T t ............................... Tito
Fm ........................ Filemom
Hb .......................... Hebreus
Tg ............................. Tiago
1 Pe ....................... 1 Pedro
2 Pe ....................... 2 Pedro
1 Jo .......................... 1 João
2 Jo .......................... 2 João
3 Jo .......................... 3 João
Jd ............................... Judas
Ap .................... Apocalipse
O QUE A BÍBLIA ENSINA
O Antigo Testamento (Primeira Aliança), assim conhecido popularmente no ocidente, é
composto primeiramente pelos primeiros Cinco Livros conhecidos como PENTATEUCO, mas
no Oriente é conhecido como TORÁH; Os outros livros são Históricos, Poéticos e Proféticos,
nos fala sobre a obra de D’us (Adonai/Há Shem) com o Seu povo antes do nascimento de
Jesus (Yeshua).
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*O Novo Testamento (Aliança Renovada) nos fala sobre o nascimento de Jesus (Yeshua Há
Mashya), a Sua vida, o Seu grande Ministério de curas e perdão para os enfermos e
pecadores, a Sua morte no madeiro, a Sua ressurreição dos mortos, e a Sua ascensão
(retorno ao Céu). Além disso, deixa a esperança da Grande Restauração do Mundo através do
Reino Divino.
Ele também nos fala sobre a continuação do Seu ministério de cura e perdão através dos que
O viram após a Sua ressurreição (Os Talmidim) discípulos.
Os que seguem os ensinos de Jesus executam muitas obras milagrosas, exatamente como Ele
disse que fariam (veja João 14:12). (As subdivisões do Novo Testamento são: Evangelhos,
história da igreja primitiva, Cartas Doutrinais e Revelação).
Os ensinos dos que O viram depois que Ele ressuscitou dos mortos estão contidos nas
Epístolas (Cartas). Eles foram escritos nos primeiros duzentos anos após a ressurreição de
Jesus e compõem cerca da metade do Novo Testamento.
A Bíblia que temos em mãos hoje é proveniente de muitos Rolos Sagrados que foram Escritos
Inspirados pelo Espírito do Eterno aos seus "autores", existentes desde milhares de anos.
Muitos rolos foram achados no decorrer dos anos, mas muitos ficaram para ser encontrados
no fim dos tempos por vontade do Senhor.
A igreja Imperial proveniente de Roma se achou na capacidade de fazer separação entre os
Rolos Sagrados para definir qual era “Sagrado” e qual não era... Muito bem!
Mesmo havendo essa "separação", temos hoje uma situação diferente... Foi encontrada nas
últimas descobertas feitas por arqueólogos em Israel, uma quantidade enorme de Rolos
mais que sagrados, entre eles O MARAVILHOSO ROLO ESCRITO POR ABRAÃO E
MELQUISEDEQUE, sem falar do ROLO ESCRITO POR ENOQUE... Estou publicando este
pequeno artigo a título de informação para aqueles que pensam que já sabem tudo sobre a
“BÍBLIA”, e também para aqueles que estão buscando aprender mais sobre a mesma. Não se
espante com muita coisa que virão à tona acerca de conhecimento concernentes ao Eterno e
ao seu Reino, mas também tomem muito cuidado com as HERESIAS!
Capítulo 01
A “Bíblia” contém a Palavra do Eterno
*Este é o conceito original da “Bíblia Sagrada”: com exceção dos mandamentos dados pelo
Eterno a Moisés e dos ensinos diretos do Salvador, dos quais os discípulos tiraram também
seus ensinamentos, as demais histórias relatadas nela, servem de parábola para nós, os
gentios, visto que tais histórias são vistas como exemplos hora bons e hora ruim.
A. O LIVRO ESPECIAL DE DEUS.
A Bíblia Sagrada – é o Livro especial de Deus. Ela não é como os outros livros, mas é um Livro
sobrenatural. Foi escrita por muitas pessoas diferentes, aproximadamente 40 escritores, os
quais escreveram através da inspiração do Espírito do Senhor (veja 2 Timóteo 3:16). A Bíblia
é o compêndio de livros mais vendido do mundo. Ela consistentemente é a biblioteca mais
lida e vendida do planeta. A Bíblia já foi traduzida mais do que qualquer outro livro do
mundo. Foi originariamente escrita em três línguas – aramaico hebraico e grego. A Bíblia
que você tem foi traduzida, a fim de que você conheça as palavras, as ações, os pensamentos
e os planos Divinos.
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A Bíblia é também um dos livros mais antigos do mundo. Os trechos mais antigos da Bíblia
remontam há quase 4.000 anos.
No entanto, ela ainda é o livro mais moderno do mundo, pois nela encontramos as respostas
às mais importantes perguntas da vida:
• “De onde eu vim?”.
• “Por que estou aqui?”.
• “Para onde irei?”.
Muito embora a Bíblia seja constituída
De 66 livros (no caso da bíblia dos protestantes), ela tem apenas um único tema central: “O
plano amoroso de Deus para a humanidade”.
No início da Bíblia você encontra uma lista dos 66 livros que nela podem ser encontrados. A
Bíblia é dividida em duas partes:
• O Antigo Testamento (Primeira Aliança) e
• O Novo Testamento (Aliança renovada).
A Primeira Aliança nos fala sobre a obra de Deus com o povo de Israel antes do nascimento
do Salvador. No “Antigo Testamento” está contido os Livros da Lei com seus 613
Mandamentos; está também o “Livro do Princípio” conhecido como Gênesis, neste passamos
a conhecer como se deu o início da criação deste universo e da humanidade de forma
sucinta.
O Novo Testamento nos fala sobre o nascimento do Salvador, a Sua vida, o Seu grande
Ministério de curas e perdão para os enfermos e pecadores, a Sua morte num madeiro, a Sua
ressurreição dos mortos, e a Sua ascensão (retorno ao Céu).
Ele também nos fala sobre a continuação do Seu ministério de cura e perdão através dos que
O viram após a Sua ressurreição.
Os que seguem os ensinos de Jesus executam muitas obras milagrosas, exatamente como Ele
disse que fariam (veja João 14:12).
Os ensinos dos que O viram depois que Ele ressuscitou dos mortos estão contidos nas
Epístolas (Cartas). Eles foram escritos nos primeiros 200 anos após a ressurreição de Jesus e
compõem cerca da metade do Novo Testamento.
B. ESTUDE A BÍBLIA.
O relacionamento mais importante que você pode ter nesta vida é com Deus. Através da
leitura da Bíblia você chega a compreender a natureza de Deus – Seus pensamentos, Suas
ações, Seus planos e Suas promessas para você.
A lista (índice) na frente da Bíblia o ajuda a encontrar o número da página do trecho da
Bíblia que você talvez queira estudar.
Para ajudá-lo a encontrar trechos específicos da Bíblia, os tradutores organizaram o texto
em:
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• Livros,
• Capítulos dentro dos Livros, e
• Versículos dentro dos Capítulos.
Por exemplo, se você encontrar uma referência do tipo “Gênesis 3:15”, isso significa:
• O LIVRO de Gênesis,
• CAPÍTULO três, e
• VERSÍCULO quinze.
C. EIS AQUI A MAIOR ESPERANÇA DO MUNDO.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16.)
D. O PROPÓSITO DA BÍBLIA
“... as sagradas letras... Podem fazer-te sábios para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça.” (2 Tm 3:15,16.)
“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo
conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude, pelas quais ele nos tem
dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da
natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo.”
(2 Pe 1:3,4.)
E. AS LEIS DE DEUS PRODUZEM VIDA
“... as palavras que eu vos disse são espírito e vida.” (Jo 6:63.)
1. Ela é criativa.
“Pela PALAVRA DO SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo sopro da sua
boca”... “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.” (Sl 33:6,9 – veja também
Hebreus 11:3.)
F. A PALAVRA DE DEUS É COMO ÁGUA
1. Ela limpa.
Começamos a vida no Reino de Deus totalmente “lavado” pela Palavra de Deus.
“Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.” (Jo 15:3 – veja também Efésios 5:25-
27.)
2. Ela nos mantém limpos.
A Palavra de Deus, plantada em nossos corações, nos mantém livres do pecado.
“Como purificará o jovem o seu caminho”? Observando-o conforme a tua palavra...
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” (Sl 119:9,11.)
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G. A PALAVRA DE DEUS É LUZ PARA NOSSA VIDA
“E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma
luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso
coração.” (2 Pe 1:19.)
1. Ela dá entendimento num mundo de trevas
“... o mandamento do SENHOR é puro e alumia os olhos.” (Sl 19:8).
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho”... “A exposição das tuas
palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”. (Sl 119:105, 130.)
H. A PALAVRA DE DEUS É COMIDA ESPIRITUAL
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a
palavra que sai da boca de Deus. (Mt 4:4.)
1. Ela produz crescimento espiritual
“E eu, irmãos, não vos pude falar como a espiritual, mas como a carnais, como a meninos em
Cristo”. “Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco
ainda agora podeis.” (1 Co 3:1,2.)
“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado,
para que, por ele, vades crescendo.” (1 Pe 2:2.)
O objetivo de Deus para cada um de nós é expresso em Efésios 4:12-15:
“... para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguem à unidade da fé e ao
conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”.
I. A PALAVRA DE DEUS É UMA SEMENTE
Em Lucas 8:14,15, Jesus contou aos Seus discípulos a parábola do semeador.
No versículo 11 Ele disse: “a semente é a Palavra de Deus”. A vontade de Deus para nossa
vida é que sejamos frutíferos (Sl 1:3). “Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão
para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça.”
(2 Co 9:10.)
J. A PALAVRA DE DEUS É COMO UMA ESPADA
“Tomai... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6:17 – veja também Hebreus
4:12.) Observem como Jesus usou a “espada” contra Satanás em Sua tentação no deserto (Lc
4:1-14).
K. A PALAVRA DE DEUS NOS AJUDA A ORAR
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que
quiserdes, e vos será feito.” (Jo 15:7).
“Pedireis tudo o que quiserdes” significa literalmente “peçam como pessoas que têm o
direito – com autoridade” (de pedirem). Agora a palavra criativa encontra-se em NOSSA
BOCA!
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L. A PALAVRA DE DEUS É PODEROSA EM NÓS
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem
prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”. “E desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combate combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada
sobre a rocha.” (Mt 7:24,25 – veja também os versículos 26 e 27.) Jesus disse que o homem
sábio que edificou a sua casa sobre a rocha era uma parábola daqueles que ouvem a Sua
Palavra e a obedecem. A Palavra de Deus produz um concreto (material de construção)
interno em nossa vida de forma tal que ficamos firmes e fortes, não importando o que possa
vir contra nós.
Capítulo 2
Deus, Fonte e Emanação da Vida.
(alguns adjetivos que usamos para nos referir ao Criador haja a vista ninguém poder
pronunciar seu verdadeiro NOME, então os judeus o chamam assim: “ADONAI”, quer dizer
Senhor dos Céus e da Terra/”ELOHIM”, quer dizer Divindade suprema em suas
manifestações)
* “Não tente entender Deus, no dia que um homem entendê-lo e decifrá-lo, ele deixará de ser
Deus”. (Gilberto Souza)
Deus é grandioso demais para que possamos compreendê-Lo. Ele não tem princípio e não
tem fim. Não há lugar onde a Sua presença não seja sentida. A Bíblia faz a seguinte pergunta
em Jó 11:7: “Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo
poderoso?” Deus habita no Céu e Ele reina sobre toda a terra. A Bíblia nos diz: “Assim diz o
SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés...” (Is 66:1.) “Deus reina
sobre as nações; Deus se assenta sobre o trono da sua Santidade.” (Sl 47:8.).
Neste estudo estaremos enfocando algumas verdades especiais sobre Deus. São fatos sobre o
imutável caráter de Deus. Através destas coisas você entenderá mais sobre a natureza de
Deus. Você chegará a entender Deus e a ver como Ele Se importa com você pessoalmente.
A. QUAL É A NATUREZA DE DEUS?
1. Deus é o Criador de tudo. Dele emana toda a vida existente em todas as esferas de vida...
“Tu só és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto
nela há os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército dos
céus te adora.” (Ne 9:6.) “Pois possuíste o meu interior; entreteceste- me no ventre de minha
mãe.” (Sl 139:13).
2. Deus é Onipotente. Para o Eterno ser todo poderoso, ele primeiro precisa ser Onisciente,
saber de todas as coisas, por que só tem poder aquele que detém todo conhecimento e, só
tem todo conhecimento aquele que pode estar em todo lugar ao mesmo tempo
(Onipresença). “... Porquanto, quem resiste à sua vontade? o oleiro não tem poder sobre o
barro...?”.
(Rm 9:19-21.) “Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a
majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te
exaltaste sobre todos como chefe.” (l Cr 29:11.)
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“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que
pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” (Ef 3:20.)
3. Deus é onisciente. Para o Eterno ser onisciente ele primeiro precisa ser Onipresente, por
que só sabe todas as coisas aquele que está em todo lugar ao mesmo tempo. “E não há
criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos
daquele com quem temos de tratar.” (Hb 4:13.) “ ...maior é Deus do que o nosso coração e
conhece todas as coisas.” (l Jo 3:20.)
4. Deus é Onipresente. Ele ocupa todo espaço de tempo passado, presente e futuro. Isto
quer dizer que Ele está presente no passado, Ele está presente no presente e Ele está
presente no futuro. (estes são os atributos de Deus, se ele não os tivesse, então Ele não seria
Deus).
5. Deus é a fonte, a emanação de toda pureza. “Não há santo como é o SENHOR; porque
não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.” (l Sm 2:2.)
6. Deus é Espírito. “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e
em verdade.” (Jo 4:24.).
7. Deus é um pai amoroso. “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que
fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece
a ele.” (l Jo 3:1).
8. Deus é Rei do Universo. Como Rei, Ele luta por seu Reino que é desejado pelo
inimigo e, protege seus súditos. Não só isto, mas, também lhes concebe todo
necessário. Todo Reino é regido por Leis. Todo Rei tem conselheiros, se assim não
for, este rei é arbitrário e tirano. O Rei dos Universos, bendito seja ele eternamente,
é o nosso Elohim.
B. DEUS É GRANDE DEMAIS PARA HABITAR EM TEMPLOS
O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em
templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como
que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e
todas as coisas... “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos como também alguns
dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.” (At 17:24,25,28.). Todas as
coisas estão dentro de Deus, assim sendo, ele não cabe dentro de nada que você possa
imaginar, nem mesmo dentro de uma pessoa.
C. SOMOS:
1. Criados por Deus
“Pois possuíste o meu interior; entreteceste- me no ventre de minha mãe”. Eu te louvarei,
porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras,
e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto
fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. “Os teus olhos viram o meu corpo
ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia
formadas, quando nem ainda uma delas havia.” (Sl 139: l4-l6.).
Adonai criou o homem e, através deste, toda a raça humana. (vide Gênesis 1)
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2. Tabernáculo de Deus
“Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito do Senhor (virtude), que habita em
vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? “Porque fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”
(l Co 6:19,20.)
*Assim como o Eterno se manifestava dentro do Tabernáculo através da Shechináh em cima
da Arca do Testemunho, assim também ele se manifesta e até habita dentro dos seus servos
através sua da palavra. (Mandamentos-Leis)
3. Chamados para servir a Deus
“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por
tua vontade são e foram criadas.” (Ap 4:11).
D. TOME UMA DECISÃO
“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e
de todo o teu pensamento.” (Mt 22:37.).
A Bíblia nos fala sobre um homem chamado Josué. Ele foi um grande líder da nação de Israel.
O povo havia vagado pelo deserto durante quase quarenta anos, sem possuir uma terra
própria. Josué, sob a orientação de Deus, dirigiu o povo na vitória contra as nações que
habitavam em Canaã e tomou posse da terra deles para a nação de Israel, que até então não
possuía um lar. Em seguida, Josué desafiou todo o povo a tomar uma decisão: “... escolhei
hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou
os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao
SENHOR” (Js 24:15).
Esse mesmo desafio vem a cada um de nós. Você quer assumir hoje esse mesmo
compromisso de Josué?
MEU COMPROMISSO
Hoje dou a minha vida, o meu ser e a minha adoração ao único e verdadeiro Deus dos céus e
da terra, e entrego a minha vontade e as minhas posses a Ele. De hoje em diante assumo a
determinação de nunca adorar nenhum outro deus. A minha adoração é somente para Ele, e
ensinarei aos outros as verdades sobre Deus.
UMA PALAVRA FINAL
Lembre-se da lei da multiplicação do Reino de Deus. É a sua vez de ensinar a outra pessoa
sobre Deus e ensinar-lhe a ensinar a outras pessoas.
Capítulo 3
Satanás versus Homem
B. A ORIGEM DO UNIVERSO- A REBELIÃO DE SATANÁS (LIVRO DE
MELQUISEDEQUE)
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Antes que existisse uma estrela a brilhar, antes que houvesse anjos a cantar, já havia um céu,
o lar de Yahweh, o único Deus. Perfeito em sabedoria, amor e glória, vive Yahweh
eternidade, antes de concretizar o Seu lindo sonho, na criação do Universo. Os incontáveis
seres que compõem a criação foram todos idealizados com muito carinho. Desde o íntimo
átomo às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua suprema atenção. Amante da música, Deus
idealizou o Universo como uma grande orquestra que, sob Sua regência, deveria vibrar
acordes harmoniosos de justiça e paz. Para cada criatura Ele compôs uma canção de amor.
Movendo-se com majestade, iniciou Sua obra de criação. Suas mãos moldaram
primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria
para sempre firmado o trono do Universo. Ao monte sagrado denominou: Sião.
Da base do trono, fez jorrar um rio cristalino, para representar a vida que dele fluiria para
todas as criaturas. Como sala do trono, Yahweh criou um lindo paraíso que se estendia por
centenas de quilômetros ao redor do monte Sião. Ao paraíso denominou: Éden. Ao sul do
paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas numerosas mansões
adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos anjos, os ministros do reino da luz.
Circundando o Éden e as mansões angelicais, construiu Deus uma muralha de jaspe luzente,
ao longo da qual podiam ser vistos grandes portais de pérolas. Com alegria, Yahweh
contemplou a Capital sonhada. A cidade em seu esplendor era como uma noiva adornada,
pronta para receber seu esposo. Carinhosamente, o grande Arquiteto a denominou:
Jerusalém, a Cidade da Paz. Deus estava para trazer à existência a primeira criatura racional.
Seria um anjo glorioso, de todos o mais honrado. Adornado pelo brilho das pedras preciosas,
esse anjo viveria sobre o monte Sião, como representante do Rei dos reis diante do Universo.
Com muito amor, o Criador passou a modelar o primogênito dos anjos. Toda sabedoria
aplicou ao formá-lo, fazendo-o perfeito. Com ternura concedeu-lhe a vida; Envolvendo o
primogênito dos anjos com Seu manto de luz, Yahweh passou a falar-lhe dos princípios que
haveriam de reger o reino universal. Leis físicas e morais deveriam ser respeitadas em toda
a extensão do governo divino.
As leis morais resumiam-se em dois princípios básicos: amar a Deus sobre todas as coisas e
ao próximo corno a Si mesmo. Cada criatura racional deveria ser um canal por meio do qual
o Eterno pudesse jorrar aos outros, vida e luz. Dessa forma, o Universo cresceria em
harmonia, felicidade e paz. No reino de Deus, as leis não seriam impostas com tirania; Os
súditos seriam livres. A obediência deveria surgir espontânea, num gesto de
reconhecimento e gratidão. Nesse reino de liberdade, a desobediência também seria
possível. O resultado de tal comportamento seria o esvaziamento das forças vitais. Depois de
revelar ao formoso anjo as leis de Seu governo, Yahweh confiou-lhe uma missão de muita
responsabilidade: seria o protetor daquelas leis, devendo honra-las e revela-las ao Universo
prestes a ser criado. Com o coração trasbordante de amor a Deus e aos semelhantes, caber-
lhe-ia ser um modelo de perfeição: seria Shemael, o portador da luz... Yahweh continuou Sua
obra de criação, trazendo à existência inumeráveis hostes de anjos: os ministros do reino da
luz. A Cidade Santa ficou povoada por essas criaturas radiantes que, felizes e gratas, uniam
as vozes em belíssimos cânticos em louvor ao Criador... Guiados por Yahweh, os anjos
passaram a conhecer as riquezas do Universo. Nessa excursão sideral, ficaram admirados
ante a vastidão do reino da luz. Por todas as partes encontravam mundos habitados por
criaturas felizes que os recebiam em festa... Tão preciosa como a vida, a liberdade de
escolha, através da qual as criaturas poderiam demonstrar seu amor ao Criador, exigia um
teste de fidelidade. Com o propósito de revela-lo, o Eterno conduziu as hostes por entre o
espaço iluminado, até se aproximarem de um abismo de trevas que contrastava com o
imenso brilho das galáxias. Ao longe, esse abismo revelara-se insignificante aos olhos dos
anjos, como um pontinho sem luz; mas à medida de sua aproximação, mostrou-se em sua
enormidade. O Criador, que a cada passo revelava aos anjos os mistérios de Seu reino, ficou
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silencioso, como que guardando para Si um segredo. As trevas daquele abismo consistiam no
teste da fidelidade. Voltando-Se para as hostes, Yahweh afirmou: -“Todos os tesouros da luz
estão abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas. Sois livres
para me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados à Fonte da Vida”. Com estas
palavras, fez Deus separação entre a luz e as trevas, o bem e o mal. O Universo era livre para
escolher seu destino... Havia um forte elo de amor, que a todos unia fortemente. Os seres
racionais, dotados da capacidade de um desenvolvimento infinito, encontravam indizível
prazer em receber os inesgotáveis tesouros da Sabedoria divina, transmitindo-os aos
semelhantes. Eram como canais por meio dos quais a Fonte da Eterna Vida nutria a todos de
amor e luz... Em Jerusalém, os ministros do reino reuniam-se ante o soberano Rei, sempre
prontos a cumprir os Seus propósitos. Era através de Shemael que Yahweh tornava
manifesto os Seus desígnios. Depois de receber uma nova revelação, ele prontamente a
transmitia às hostes angelicais. Estas, por sua vez, a compartilhavam com a criação. Em
célere voo os anjos rumavam para os planetas distantes onde, em grandes assembleias,
reuniam-se os representantes dos mundos vizinhos. Em muitas dessas assembleias, o
querubim fazia-se presente, enchendo os participantes de alegria e admiração. Perfeito em
todas as virtudes, ele os cativava com sua simpatia. Nenhum outro anjo conseguia revelar
como ele os mistérios do amor do Criador... O Universo, alimentando-se da Fonte da Vida,
expandia-se numa eternidade de perfeita paz. A obediência às leis divinas era o fundamento
de todo progresso e felicidade. Ainda que conscientes do livre-arbítrio, jamais subira ao
coração de qualquer criatura o desejo de afastar-se do Criador. Assim foi por muito tempo,
até que tal problema irrompeu na vida daquele que era o querubim protetor das leis.
Shemael, que dedicara sua vida ao conhecimento dos mistérios da luz, sentiu-se aos poucos
atraído pelas trevas. O Rei do Universo, aos olhos de quem nada pode ser encoberto,
acompanhou com tristeza os seus passos no caminho descendente que leva à morte. A
princípio, uma pequena curiosidade levou-o a aproximar-se daquele abismo profundo.
Contemplando-o, começou a indagar o porquê de não poder compreender o seu enigma.
Retornando a seu lugar de honra, junto ao trono, prostrou-se ante o divino Rei, suplicando-
lhe: Pai dá-me a conhecer os segredos das trevas, assim como me revelas a luz.
Ante o pedido do formoso anjo, Yahweh, com voz expressiva de tristeza, disse-lhe: Meu filho,
você foi criado para a luz, que é vida.
Convencendo-se de que o Criador não lhe revelaria os tesouros das trevas, o querubim
decidiu compreender por si o enigma; Julgava-se capacitado para tanto. Com esta triste
decisão, o príncipe dos anjos permitiu que surgisse em seu coração uma mancha de pecado
que poderia trazer uma catástrofe para o Universo. Só Deus sabia o que se passava no
coração de Lúcifer. O anjo, que fora criado para ser o portador da luz, estava divorciando-se
em pensamentos do bondoso Criador que, num esforço de impedir o desastre, rogava-lhe
permanecer ao Seu lado.
Uma tremenda luta passou a travar-se em seu íntimo. O desejo de conhecer o sentido das
trevas era imenso, contudo, os rogos daquele amoroso Pai, a quem não queria também
perder, o torturavam. Vendo o sofrimento que sua atitude causava ao Criador, às vezes
demonstrava arrependimento, mas voltava a cair. Antes de criar o Universo, Deus já previra
a possibilidade de uma rebelião. O risco de conceder liberdade às criaturas era imenso, mas,
sem este dom, a vida não teria sentido. Yahweh não queria reinar sobre seres constrangidos
a fazerem somente a Sua vontade. Ele queria que a obediência fosse fruto de reconhecimento
e amor, por isso decidiu correr o grande risco. Ainda que prosseguisse na busca do sentido
das trevas, Shemael não pretendia abandonar a luz. Esforçava-se para chegar a uma
combinação entre essas partes que, no reino de Deus coexistiam separadas. Finalmente, com
um sentimento de exaltação, concebeu uma teoria enganosa, que pretendia apresentar ao
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Universo como um novo sistema de governo, superior ao governar do Criador. Sua teoria
viria a ser conhecida como “a ciência do bem e do mal”. Estruturada na lógica, a ciência do
bem e do mal se revelou atraente aos olhos do querubim, parecendo descerrar um sentido
de vida superior àquele oferecido por Deus, cujo reino possibilitava unicamente o
conhecimento experimental do bem. No novo sistema, haveria equilíbrio entre o bem e o
mal, entre o amor e o egoísmo, entre a luz e as trevas... Shemael que passara a cobiçar o
trono de Deus, indagou-lhe o motivo de Seu silêncio. O Criador, contemplando-o com infinita
tristeza, disse-lhe: “É chegada a hora das trevas. Você é livre para realizar os seus
propósitos”.
Vendo que o momento propício para a propagação de sua teoria havia chegado, Shemael
convocou os anjos para uma reunião especial... O silêncio divino apresentou-o como sendo a
indicação de que o Universo alcançara a plenitude do conhecimento oriundo da luz.
Silenciando, Yahweh abria-lhes caminho para o entendimento de mistérios ainda não
sondados, mantidos até então além dos limites de Seu governo. Surpresas, as hostes
tomaram conhecimento da experiência de Shemael sobre as trevas. Com eloquência, ele
falou-lhes da ciência do bem e do mal, indicando-a como o caminho das maiores
realizações... Ao fim desse conflito, que se arrastou por longo tempo, revelou-se um terço das
estrelas do céu ao lado de Shemael, e as restantes, ainda que abaladas pela prova, ao lado de
Yahweh... A ciência do bem e do mal fora apregoada por Shemael como um novo sistema de
governo. Mas como exercê-lo, se Yahweh continuava reinando em Sião? Precisavam
encontrar um meio de afastá-lo dali. O conselho, formado pelos anjos rebeldes, passou a
tratar dessa questão. Decidiram, finalmente, solicitar-lhe o trono por um tempo
determinado, no qual poderiam demonstrar a excelência do novo sistema de governo. Caso
fosse aprovado pelo Universo, o novo sistema se estabeleceria para sempre; caso contrário,
o domínio retornaria ao Criador... Foi assim que Shemael, acompanhado por suas hostes,
aproximou-se arrogante daquele Pai sofredor, fazendo-lhe tal pedido. Yahweh não era
ambicioso, apenas queria bem às Suas criaturas. Se a ciência do bem e do mal consistisse
realmente num bem maior, não Se oporia à sua implementação, cedendo o trono a seus
defensores. Mas Ele sabia que aquele caminho conduziria à infelicidade e à morte. Movido
pelo amor protetor, o Criador desatendeu o pedido das hostes rebeldes, que se afastaram
enfurecidas... Ao lhe ser negado o trono, Shemael e suas hostes passaram a acusar o divino
Rei, proclamando ser o seu governo uma tirania. Afirmavam que sua permanência no trono
era a mais patente demonstração de Sua arbitrariedade. Não lhes concedera liberdade de
escolha?! For que neutralizá-la agora, impedindo-os de pôr em prática um sistema de
governo superior?!... As acusações e blasfêmias das hostes rebeldes alcançavam o ponto
culminante quando Yahweh, num gesto surpreendente, ergueu-se de Seu trono, como que
pronto a deixá-lo... Num gesto de humildade, o Criador despojou-Se de Sua Coroa e de Seu
Manto Real, depondo-os sobre o alvo trono. Em Seu semblante não havia expressão de
ressentimento ou ira, mas de infinito amor e tristeza... Com solenidade, Yahweh proclamou
que o momento decisivo chegara, quando cada criatura deveria selar sua decisão ao lado da
luz ou das trevas. Numa ampla revelação, alertou para as conseqüências de um rompimento
com a Fonte da Vida... Com olhar de ternura o Criador contemplou seus filhos. Era um olhar
de humildade, que cheio de amor, suplicava para que permanecessem ao Seu lado... A última
luta travava-se no coração dos infiéis que, estremecidos, chegaram a pensar em recuar...
Finalmente, a lembrança do recente gesto divino, despojando-Se da coroa, deu-lhes a certeza
de que o governo lhes seria entregue. Vendo que o Trono permanecia vazio, Shemael e suas
hostes, dominados pela cobiça, romperam definitivamente com o Criador... Ao ver um terço
dos súditos transporem as divisas da eterna separação, Deus deixou extravasar a dor
angustiante que por tanto tempo martirizava Seu coração, curvando-Se em inconsolável
pranto. Contemplando Seus filhos rebeldes, ergueu a voz numa lamentação dolorosa: “Meus
filhos, meus filhos”! Já não posso chamá-los assim! Queria tanto tê-los nos braços meus!
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Lembro-Me quando os formei com carinho! Vocês surgiram felizes e perfeitos, em acordes
de esperança em eterna harmonia! Vivi para vocês, cobrindo-os de glória e poder! Vocês
foram a minha alegria! Por que seus corações mudaram tanto? O que mais poderia eu ter
feito para fazê-los permanecer comigo? Hoje Minh ‘alma sangra em dor pela separação
eterna! Como olharei para os lugares vazios onde tantas vezes rejubilantes ergueram as
vozes em hosanas festivas, sem me vir à mente um misto da felicidade e dor?! Saudade
infinita já invade o meu ser, e sei que será eterna!
Hoje o meu coração rompeu e quebrou-se; as cicatrizes carregarei para sempre!
Depois de proclamar em pranto tão dolorosa lamentação, Yahweh, dirigindo-Se a Shemael, o
causador de todo o mal, disse: "Você recebeu um nome de honra ao ser criado. Agora não
mais o chamarão Shemael, mas Há Shatan, o inimigo do Criador e de Suas leis”...
Depois de lamentar a perdição das hostes rebeldes, Yahweh, em lentos passos, ausentou-se
do jardim do Éden, lugar do trono Universal... Deixando Sua amada Cidade, o Senhor da luz
conduziu-Se, em meio às glórias do Universo, em direção do abismo imenso, a respeito do
qual silenciara até então. Ali se deteve mais uma vez emudecido, enquanto parecia ler nas
trevas um futuro de grandes lutas... Na face entristecida de Deus manifestou-se, por fim, um
brilho que aos fiéis animou. Erguendo os poderosos braços ante as trevas, ordenou em alta
voz: "Haja luz”...
*No entanto, quando Shemael (Portador da palavra de Adonai) se rebelou, Elohim o
destituiu do seu posto no Reino do Céu.
O HOMEM – A IMAGEM DE ELOHIM – CRIADO PARA REGER.
... Enquanto com admiração as hostes contemplavam as belezas daquela criação,
surpreenderam-se ao reconhecer sobre o novo planeta o jardim do Éden, lugar do trono
divino. Yahweh, pelo poder de Sua palavra, o havia transferido para o seio daquele mundo
especial, onde em justiça seria confirmado o governo do Universo.
Naquele dia primaveril, a brisa acariciou mansamente as verdes florestas e os prados em
flor, inundando a atmosfera com suave aroma e frescor. Contemplando Sua obra, o Criador
com felicidade exclamou: "Eis que tudo é muito bom”.
Exuberante, o planeta cumpriu mais um dia em sua harmoniosa rotação... A Terra tomara-se
extremamente bela, qual princesa adornada para receber o seu rei e senhor. Quem seria
esse ser especial? Movendo-Se com majestade, Yahweh baixou às glórias do novo mundo,
dirigindo-Se ao jardim do Éden, lugar do divino trono. Os anjos da luz acompanharam-no
reverentes, detendo-se qual nuvem sobre os céus do paraíso. Todo Universo observava com
profundo interesse o desdobramento dos atos do Criador, em resposta às acusações de seus
inimigos... Junto à fonte do rio da vida, Yahweh curvou-Se solenemente e, com os elementos
naturais da Terra, começou a moldar, com muito carinho, uma criatura especial. Depois de
alguns instantes, estava estendido diante do Criador o corpo, ainda sem vida, do primeiro
homem. Yahweh contemplou-o e, após acariciar lhe a face fria e descorada, soprou-lhe nas
narinas o fôlego da vida e o homem começou a viver... Como que despertando de um sono, o
homem abriu os olhos e contemplou a face meiga de Seu Criador que, sorrindo, beijou-lhe a
face agora corada e cheia de vida. Emocionou-se ao ouvir Yahweh dizer-lhe com voz suave e
cheia de afeição: "Meu filho, meu querido filho!" Por ter nascido do solo, o primeiro homem
recebeu o nome de Adam... (O nome “Adam” é derivado da palavra “Adamáh” que significa
terra em hebraico) Tomando-o pela mão, Yahweh levantou-o. Sem perceber o cenário de
fulgor que o circundava, Adão, num gesto de gratidão pela existência, envolveu o Criador
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num terno abraço, prostrando-se em reverente adoração... Com o coração cheio de
felicidade, Adão uniu-se aos anjos em seu cântico de louvor. Sua voz, ao ecoar pelos
arredores floridos, misturou-se ao canto das aves e ao mugir de animais que se
aproximavam em festa... Adão foi conscientizado das belezas de seu lar. Com admiração,
contemplou o monte Sião, donde jorrava o rio da vida, numa cascata de luz. O glorioso monte
jazia coroado por um lindo arco-íris. Em seus passos, seguiu o curso do cristalino rio, que
deslizava sereno em meio às maravilhas do Éden... Com intensa alegria, Adão tomava
conhecimento das infindáveis espécies de animais que povoavam o jardim. Todos eram
mansos e submissos e viviam em perfeita harmonia e felicidade. Detendo-se em seus passos,
Adão admirou-se da alvura e meiguice de um animalzinho que brincava no gramado.
Aproximando-se, tomou-o em seus braços, dedicando-lhe um afeto especial. Como era
agradável acariciar sua alva lã! Seus olhinhos meigos refletiam um brilho de amor e
humildade. Havia algo de especial naquele animalzinho. Afetuosamente, Adão chamou-o de
"cordeiro".
Com o animalzinho em seus braços, Adão olhou agradecido para Yahweh e O adorou.
Contemplando Suas alvas vestes, Seus olhos expressivos de um amor sem par, Adão
descobriu que tinha nos braços um símbolo de seu Autor. Feliz, exclamou: "Oh, Senhor, este
cordeirinho revestido de tão branca lã, com olhar expressivo de tanto amor, se parece
Contigo. Eu quero tê-lo sempre junto a mim”...
C. A COROA DA CRIAÇÃO...
... Enquanto Adão olhava para as distantes colinas na esperança de ver alguém, Yahweh
apresentou-Se ao seu lado e disse-lhe: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
companheira." Adão ficou feliz ao ouvir do Criador essa promessa, justamente no momento
em que tanto ansiava ter alguém para estar sempre visível a seu lado. Tomado por um
profundo sono, Adão reclinou-se no peito de seu amoroso Criador que, com carícias, o fez
adormecer... Quando abriu os olhos e emocionou-se ao contemplar uma linda mulher que,
com as mãos perfumadas, acariciava lhe a face com amor. Era a brisa de seu sonho; a
promessa de um Criador que só queria fazê-lo feliz. Agora Adão era completo, pois tinha Eva
(O nome da primeira mulher é “Havah”, que é derivado da palavra AHAV\H, amor em
hebraico) que era carne de sua carne e ossos de seus ossos... Com deleite, o jovem casal
passou a contemplar o sol poente que, através de rosados raios, coloria o céu em lindo
arrebol. Era o sexto dia que chegava ao seu final, dando lugar às horas de um dia especial: o
sábado. Esse dia, em seu significado, seria solene para todos os súditos de Yahweh, pois seu
alvorecer traria a vitória para o reino da luz... Indagavam o sentido das trevas quando, por
entre as ramagens, viram um lindo luar, cujos raios prateados banhavam a natureza em
suave luminosidade. Todo o céu estava iluminado pelo fulgor das estrelas. Admirados,
descobriram que a noite somente era escura quando se olhava para baixo... Adão e Eva em
sua inocência não sabiam que aquela noite simbolizava o futuro sombrio da humanidade.
Quando o compreendessem, ficariam confortados ao contemplar o fulgor dos céus: o luar
falaria de esperança e as estrelas cintilantes testemunhariam o interesse das hostes da luz
em aclarar-lhes as trevas morais, dando alento aos pecadores. Mas seriam iluminados
apenas aqueles que, desviando os olhos da Terra, contemplassem os altos céus... Após
contemplar por algum tempo o céu em sua luminosidade, o casal, lembrando-se das belezas
do paraíso, volveu os olhos, buscando divisá-las. Estavam, porém, ocultas em meio às
sombras. Quanto almejava o alvorecer, pois somente ele traria consigo o paraíso! Ante o
anseio do coração humano, Yahweh surgiu em meio às trevas, devolvendo ao casal a alegria
de se encontrar novamente num jardim colorido. Banhados em suave luz, caminhavam
agora por prados verdejantes e floridos. O brilho do Criador despertava a natureza por onde
passavam, colorindo e alegrando tudo em derredor.
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O casal, admirado, aprendeu que ao lado de Yahweh poderiam ter um paraíso em plena
noite... Num último desafio, as trevas tornaram-se densas nas horas que antecederam o
alvorecer. A noite arregimentava suas forças para lutar pelo domínio usurpado... A negra
noite chegara ao fim, dando lugar à luz do dia sonhado - dia que para Deus tinha um sentido
especial, pois prefigurava a final vitória de Seu reino sobre o domínio da rebeldia... O
Criador contemplando o casal adormecido, e exclamou suavemente: "Acordem meus filhos."
Sua voz penetrou nos ouvidos de Adão e Eva, despertando-os para a mais feliz comunhão... O
Universo vivia um momento deveras solene. Naquela manhã festiva, Yahweh haveria de
revelar a grandeza de Seu caráter, que é justiça e amor. As acusações de que Seu governo era
de egoísmo e tirania seria refutada. Aos olhos de todas as criaturas racionais do vasto
Universo, Deus conduziu o jovem casal ao monte Sião, lugar do divino trono. Ali, o Criador,
num gesto surpreendente, cobriu o homem com o manto real, colocando sobre sua cabeça a
coroa que fora cobiçada por Há Shatan. Movidos por profunda gratidão pela suprema honra
conferida, Adão e Eva prostraram-se reverentes, depondo aos pés do Criador sua coroa
preciosa, em sinal de submissão. Seguiu-se a esse gesto humano um brado de vitória que
sacudiu toda a Criação. Os filhos da luz, que por tanto tempo haviam sofrido afrontas e
humilhações ante as constantes acusações das hostes rebeldes, exaltaram em retumbante
louvor o Deus bendito, que em Sua obra de justiça desmentira os inimigos, revelando Seu
caráter de humildade, desprendimento e amor...
D. O MOTIVO DA CRIAÇÃO DO HOMEM
... Tendo constituído o homem como o senhor de toda a criação, Yahweh, com voz solene,
passou a conscientizá-lo da grandiosidade de sua missão. Como um mordomo fiel, deveria
cuidar do paraíso, mantendo límpida a fonte do rio da vida. As leis da justiça e do amor,
fundamentos do reino da luz, deveriam ser honradas. Como um cetro racional, caberia ao
homem, em gesto de reconhecimento e gratidão, aceitar livremente o governo d'Aquele que
o criou... As hostes, que maravilhadas testemunhavam a revelação do desprendimento
divino, compreenderam que o Senhor da Luz não governaria mais o Universo, a não ser com
o consentimento humano. O homem, pela vontade de Yahweh, fora feito o árbitro da criação;
em seu glorioso ser, feito à imagem do Criador, resplandecia o selo do eterno domínio... Após
revelar ao casal a infinita honra e responsabilidade de sua missão, o Criador conscientizou-o
do conflito espiritual que se travava pela conquista do domínio universal: Há Shatan, que
por incontáveis eras servira ao divino Rei em Sião, havia sido corrompido pelo orgulho e
pelo egoísmo, sendo seguido por um terço das hostes racionais; buscavam agora destronar o
Eterno, desonrando-O com vis acusações...
E. A QUEDA DO HOMEM
Tendo revelado ao ser humano a dolorosa situação em que o Universo se encontrava
Yahweh, num gesto solene, mostrou-lhe duas altaneiras árvores que, carregadas de grandes
frutos, se erguiam em ambas as margens do rio que nascia do trono. A que se elevava à
direita revelou o Senhor ser a árvore da vida monumento do reino da luz. A que se erguia à
outra margem revelou ser a árvore da ciência do bem e do mal - símbolo da rebeldia.
Comendo do fruto da árvore da vida, o homem manifestaria sua submissão ao Criador, que é
Fonte de vida e luz. Comer da outra árvore seria entregar ao inimigo o domínio de Sião. O
inevitável resultado desse passo seria a morte eterna, não somente para o ser humano, mas
para toda a criação, que se reduziria ao caos sob a fúria da rebeldia. Após contemplar
demoradamente as duas altaneiras árvores, que externavam em seus frutos, tão infinita
responsabilidade, Adão prostrou-se ante o Criador, dizendo: "Digno és Senhor de reinar
sobre o Universo, pois pela Tua sabedoria, amor e poder todas as coisas foram criados e
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subsistem." O sábado, emblema do triunfo divino, encheu-se de louvor. Todos os filhos da luz
uniram-se ao ser humano no mais harmonioso cântico de exaltação Àquele cuja grandeza é
sem par...
Em suas considerações, Satã e seus liderados compreenderam que lhes restava uma
oportunidade: no meio do jardim do Éden, nas alturas de Sião, elevava-se, junto ao rio da
vida, a árvore da ciência do bem e do mal. Bastaria um gesto humano, nada mais, e teriam
sob seu poder, para sempre, o domínio cobiçado. Mas como seduzi-lo?.. Concluiu que o
engano haveria de ser sua poderosa arma. Não fora através dele que conseguira dominar um
terço das hostes celestes?! Aguardaria, portanto, um momento propício para armar sua
cilada... Em Sua onisciência, Deus tinha conhecimento do terrível intento do inimigo.
Convocando as Suas hostes principais, revelou-lhes com pesar o iminente perigo que pairava
sobre o Universo. Satã haveria de armar uma cilada, a fim de levar o homem a comer da
árvore da ciência do bem e do mal. Ante essa revelação, os filhos da luz ficaram temerosos,
pois conheciam a tremenda facilidade de Satã em enlaçar criaturas inocentes e atirá-las em
suas malhas de morte... Dois poderosos anjos foram encarregados dessa decisiva missão... Os
mensageiros, todavia, não tendo tempo disponível como outrora, interromperam-nos com
palavras de advertência. Satã haveria de armar-lhes uma cilada, a fim de levá-los a comer do
fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Se dessem ouvi dos à tentação, fariam sucumbir
toda a criação no abismo de um eterno caos... Os anjos lembraram-lhes que o reino lhes fora
confiado como um sagrado depósito, devendo, em uma vida de fidelidade, honrar Aquele
que por amor esvaziou-Se, colocando-Se numa posição de hóspede do ser humano. Adão e
Eva deveriam ser firmes ante as insinuações do inimigo, pois assim selariam a eterna vitória
do reino da luz. Falando-lhes da feliz recompensa que se seguiria ao seu triunfo, os anjos
revelaram que era plano de Deus a transferência de Jerusalém Celeste para a Terra. Ali,
novamente acoplada ao paraíso, permaneceria para sempre. E o homem, submisso ao
Criador, reinaria pelos séculos sem fim sobre o monte Sião, em meio aos louvores das hostes
universais... Mas tudo isso dependia inteiramente do posicionamento humano frente às
tentações do inimigo, que faria de tudo para arrebatar-lhe o reino... Os mensageiros da luz
concluíram sua missão recomendando ao casal permanecerem vigilantes, tendo sempre em
mente a responsabilidade que sobre eles repousava. Não deveriam separar-se um do outro,
nem por um momento sequer, pois a sós poderiam ser seduzidos... Satã, que observava
atentamente o casal, percebeu estar chegando a sua oportunidade.
Aproximou-se de forma invisível do paraíso, e ficou esperando o melhor momento para
armar sua cilada... Inconsciente da presença do inimigo, o casal continuava em sua
desprendida alegria, brincando despreocupadamente com os animais. No semblante
transtornado de Satã estampou-se um maldoso sorriso, ao presenciar um descuido do casal:
em sua exaltação, haviam deixado de atender a última recomendação dos mensageiros,
afastando-se um do outro. O astuto inimigo, não perdendo tempo, apossou-se de uma
serpente, a mais bela do paraíso, fazendo-a aproximar-se graciosamente de Eva... Eva, que
assentada no gramado brincava com os animais, percebeu a presença da atraente serpente,
cujo corpo refletia as cores do arco-íris. Ficou admirada ao vê-la colher flores e frutos do
jardim, depositando-os a seus pés. Agradecida, tomou-a nos braços, dedicando-lhe afeto.
Tendo conquistado a afeição da mulher, Satã, em sua astúcia, começou a atraí-la para junto
da árvore da ciência do bem e do mal. Sem se dar conta do perigo, Eva acompanhou a
serpente até a árvore da prova. Ali, tendo nos braços o inimigo velado, acariciou-o e disse-
lhe palavras de carinho. Tendo nos olhos o brilho da sedução, a serpente pôs-se a falar. Suas
palavras eram cheias de sabedoria e ternura e sua voz como a de um anjo. Eva mal pôde crer
no que via. Sua alegria tornou-se imensa por ter nos braços uma criatura tão fantástica.
Passaram a conversar sobre muitas coisas: o amor; as belezas do jardim; o poder do Criador.
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Eva ficou admirada ante o conhecimento tão vasto da serpente, que discorria com maestria
sobre qualquer assunto. Envolvida por essa experiência, Eva esqueceu-se completamente de
seu companheiro. Nem sequer passavam pela sua mente as advertências dos anjos... Adão,
inteiramente esquecido dos conselhos dos mensageiros celestes, havia se afastado na
companhia de alguns animais. Depois de certo tempo, sobreveio com ímpeto em sua mente a
lembrança das advertências recebidas. Soaram em seus ouvidos com clareza as últimas
palavras proferidas pelos anjos: "Não se afastem um do outro... Não se separem nem por um
instante, pois é perigoso." O seu coração pulsou forte por não ver Eva a seu lado. Ergueu
então a voz num grito ansioso. Sua voz, ao ecoar pelas abóbadas do paraíso, contudo, não
trouxe consigo uma resposta. O silêncio quase o sufocou. Em sua aflição pôs-se a correr de
um lado para outro, procurando-a, em vão... Com a mente tomada por um grande senso de
culpa, Adão apressou o passo na aflitiva procura... Lembrou-se da árvore da ciência do bem e
do mal; ali era o único lugar em que sua companheira poderia ser iludida... Com a serpente
em seus braços, Eva interrogou-a a respeito de muita coisa... Cheia de curiosidade,
perguntou à serpente: Sem perder tempo, Satã, apontando para a árvore da ciência do bem e
do mal, respondeu: - Ali está a fonte de todo meu saber.
Ele conta então uma mentirosa história: disse que era uma serpente como as demais,
comendo dos frutos do paraíso. Provando certo dia daquele fruto proibido, recebeu, como
que por encanto, todas as virtudes... Olhando para a árvore da ciência do bem e do mal, Eva
ficou surpresa e confusa. Privaria o Criador em seu amor algo tão bom às suas criaturas?!
Vendo-a surpresa, Satã perguntou: - É assim que Deus disse: Não comereis de todas as
árvores do jardim? Eva, inquieta, respondeu: - Dos frutos das árvores do jardim comemos,
mas do fruto dessa árvore que você diz ser fonte de sabedoria, disse Deus: "Não comereis
dele, para que não morrais." A serpente em tom de desdém disse: Isso é falso. Se fosse assim,
eu teria morrido. Certamente Yahweh os proibiu de comer dessa árvore para impedir que o
homem venha a se tomar como Ele, conhecendo todas as coisas... As palavras sedutoras da
serpente causaram confusão na mente de Eva... Tinha em mente a lembrança da ordem do
Criador e de sua sentença, mas ao mesmo tempo tinha diante de si uma prova palpável que O
contradizia. Atordoada, começou a duvidar do caráter de Yahweh.
Num desafio, a serpente colheu frutos da árvore proibida e passou a saboreá-los. Colocando
um fruto nas mãos da mulher, incentivou-a a comer, dizendo: - Não disse Yahweh que se
alguém tocasse nesse fruto morreria?.. Um completo silêncio pairava sobre o Universo. Em
cada planeta habitado, os filhos da luz contemplavam impotentes quela angustiante cena. O
futuro deles estava em jogo.
Em Jerusalém havia grande comoção. Poderosos anjos apresentaram-se diante do Criador,
solicitando permissão para esmagarem o covarde inimigo, oculto naquela serpente. Yahweh,
contudo, impediu-lhes tal ação. Se o uso da força fosse a solução, já o teria aplicado. Deviam
respeitar o livre-arbítrio concedido ao homem, podendo ele manifestar sua escolha sob a
tentação do inimigo. Os filhos da luz sofriam imensamente ao verem a mulher duvidando
d'Aquele que tão bondosamente lhes dera a vida e a oportunidade de reinarem naquele
paraíso... Eva vacilava em sua convicção ao contemplar o fruto em suas mãos. Por alguns
momentos o futuro pareceu-lhe sombrio e aterrador, mas venceu esse sentimento, pensando
nas glórias que haveria de conquistar ao comer aquele fruto. Ainda um tanto indecisa,
ergueu vagarosamente as mãos até tocar o fruto com os lábios... Enquanto pálidos os fiéis
indagavam sobre uma possível esperança, presenciaram com horror a terrível decisão de
Eva: resolvera romper para sempre com o Criador, tornando-se cativa da morte. Yahweh,
que em silente dor contemplava aquela cena de rebelião, curvou a fronte tendo a face
banhada de lágrimas. Não podia suportar a dor daquela separação... Os fiéis, que em pânico
julgavam-se vencidos, foram conscientizados de que nem tudo estava perdido. Se Adão
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resistisse à tentação, permanecendo fiel a Yahweh, ele selaria a grande vitória. Eva, que fora
vítima de um engano, poderia ser conscientizada de seu erro, sendo favorecida com o
perdão divino... Quando Adão em sua angustiosa corrida alcançou o lugar da provação, já era
tarde demais... Em completo desespero, ergueu a voz numa dolorosa exclamação: "Eva, Eva,
o que você está fazendo!".. Ao comer do fruto proibido, a mulher foi tomada por emoções
que a fizeram imaginar haver alcançado uma esfera superior de vida. Ao ouvir a voz de seu
esposo, ainda tomada pelas ilusórias emoções, ergueu a fronte estampando um sorriso, mas
surpreendeu-se ao vê-lo chorando. Com profunda amargura, Adão procurou saber a razão
que a levara a rebelar-se contra Yahweh. Eva, prontamente, passou a contar-lhe a fantástica
história da sábia serpente. Satã sabia que essa história de serpente jamais convenceria o
homem a comer do fruto da árvore proibida. Precisava encontrar uma maneira sutil de levá-
lo a selar sua sorte seguindo os passos de sua esposa. Tendo Eva sob seu poder, resolveu
fazer dela o objeto tentador... Adão muito aflito sob a expectativa de ver sua amada
perecendo em seus braços era demais para suportar. Esta aflição, contudo, foi diminuindo,
ao ver que ela continuava feliz e carinhosa ao seu lado, como se nenhum mal lhe houvesse
acontecido. Aliviado, Adão voltou a sorrir, correspondendo aos afetos de sua companheira.
Se rendia às mais doces emoções, longe de saber que era o inimigo quem o envolvia naqueles
abraços... Depois de falar-lhe de sua decisão, Eva, com um doce sorriso, estendeu-lhe as mãos
contendo um fruto, pedindo-lhe que o comesse numa demonstração de seu amor por ela...
Adão assentou-se no gramado em profunda reflexão. Sua face tornou-se novamente pálida e
suas mãos trêmulas. Temia rebelar-se contra o Criador, mas ao mesmo tempo compreendia
que não conseguiria viver separado de sua companheira, a quem amava com infinito amor.
Eva era carne de sua carne, a extensão de seu ser... Depois de intensa luta íntima, Adão olhou
para sua companheira; a ela unira-se em promessas de uma eterna entrega. Não a deixaria
só agora. Partilharia com ela os resultados da rebelião. Tomou então das mãos de Eva um
fruto e, num gesto apressado, levou-o à boca.
Procurando abafar a voz de sua consciência, que lhe falava de uma eterna perdição, Adão
lançou-se nos braços de sua esposa, desfrutando o alto preço de sua rebelião...
“E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore
desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido,
e ele comeu com ela.” (Gn 3:6).
F. O RESULTADO
*Após desfrutar o alto preço do pecado, o jovem casal sentiu-se mal. Inicialmente sentiram
um grande vazio no coração, que logo foi preenchido pelo remorso e pela tristeza.
Perceberam que, inspirados pela cobiça, haviam selado sua triste sorte e a de toda a criação.
Parecia-lhes ouvir ao longe o gemido de um Universo vencido.
Não ousavam sequer olhar para cima, temendo ver cair sobre eles o raio do juízo que os
reduziria a pó.
O amor que reinava no coração humano desaparecia, dando lugar ao orgulho e ao egoísmo,
que se fundiam em ressentimentos e ódio. Sua natureza já não era pura e santa, mas
corrompida e cheia de rebeldia. Tudo estava mudado. Mesmo a brisa mansa que até ali os
havia banhado em carícias refrescantes, enregelava agora o culposo par. As árvores e os
canteiros floridos, que eram seu deleite, consistiam agora em empecilhos ao caminharem
sem rumo naquela noite.
Cabisbaixo, tateavam daqui para ali, na expectativa do juízo iminente, que os reduziria ao
frio pó, esquecido sob aquelas trevas sem fim.
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Surgiu repentinamente um brilho no céu, que ia aumentando à medida que se aproximava
da Terra. O casal estremeceu, pois sabia que era o Criador que vinha dar-lhes o castigo.
Vencidos pelo pânico puseram-se a correr, distanciando-se do monte Sião, o lugar da
vergonhosa queda. Justamente para ali viram o Criador dirigir-Se. Eles, que sempre corriam
ao encontro do amoroso Pai, atraídos por Sua luz, fugiam agora desesperados em busca de
lugares escuros, de densa floresta.
Yahweh, movido por infinito amor, passou a seguir os passos do casal fugitivo. Enquanto
caminhava, chorava ao lembrar os momentos felizes que havia passado junto a eles naquele
paraíso. Como tudo se transformara! Seus filhos não conseguiam mais ver n'Ele um Pai de
amor, mas alguém que, irado, buscava castigá-los. Movido por forte anseio de abraçar Seus
filhos humanos, Deus fez ecoar a voz numa indagação: "Adão, onde vocês se encontram?" Sua
voz, ao soar em meio às trevas, trazia consigo somente um eco vazio que falava de ingratidão
e rebeldia. Como desejava envolver o casal num ardoroso abraço, e com palavras de carinho
confessar-lhe que Seu amor era o mesmo!
Ao ver Seus filhos fugindo de Sua presença, Yahweh foi tomado de grande dor. Ante Seu
olhar mareado de lágrimas, estendia-se o futuro da raça humana. Quantos, enganados por
Satã, fugiriam de Sua presença no decorrer da longa noite de pecado, julgando-No um
Senhor tirano, que vive buscando falhas e fraquezas nos pecadores, a fim de castigá-los! O
Criador, todavia, não desistiria de procura-los pelos vales sombrios do “reino da morte”, até
conquistar um povo arrependido.
Não podendo mais se ocultar de Deus, Adão ergueu-se juntamente com sua companheira e,
cabisbaixos, apresentaram-se ao Criador, prostrando-se trêmulos a Seus pés. O Criador,
carinhosamente, tomou-os pelas mãos, erguendo-os do chão, e, com expressão de tristeza no
semblante, perguntou-lhes: Por que vocês fugiram de Mim? Acaso comeram do fruto da
árvore da ciência do bem e do mal?
Adam, todo trêmulo, com voz entrecortada por soluços de temor, respondeu: A mulher que
me deste por companheira, ela deu-me o fruto e eu comi.
Com esta resposta, Adam procurava desculpar-se, lançando a culpa sobre sua esposa.
Voltando-Se para Eva, Yahweh indagou-lhe: Por que você fez isso?
Eva prontamente respondeu-Lhe: Aquela serpente me enganou e eu comi.
Ambos não queriam reconhecer a culpa, lançando-a sobre outrem. Em suma, atribuíam ao
Criador a responsabilidade por todo o mal praticado: "Por que lhes concedera o livre-
arbítrio? Por que criara a mulher? Por que criara a serpente”?
Com profunda tristeza, Elohim previu que essa seria a experiência de incontáveis seres
humanos no decorrer da história. Quantos haveriam de se perder por não reconhecerem a
própria culpa! Quantos procurariam justificar-se, lançando seus erros sobre os outros e até
mesmo sobre o Criador!
Com palavras brandas, Yahweh procurou fazê-los reconhecer sua culpa. Somente
reconhecendo sua necessidade, poderiam ser ajudados...
Depois de contemplar Seus filhos que, arrependidos, jaziam a Seus pés, Yahweh tomou-os
carinhosamente pelas mãos e os levantou...
O Criador, que acompanhado pelo casal permanecia ainda sobre o monte Sião, concluiu Suas
revelações dizendo: "O jardim do Éden ficará agora vazio”. O ser humano, durante a longa
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noite de pecado, vagueará em seu exílio. Não andará, contudo, sozinho: Yahweh, também
peregrino, trilhará com o homem toda a estrada espinhosa, até poderem juntos galgar o
monte perdido, triunfando gloriosamente sobre o “reino da morte”. Depois de consolar o
casal, Deus levou-os para fora do Éden. Quando o casal, acompanhado pelo Criador, alcançou
o vale ferido pela morte, amanhecia. Ali Há Shatã os enfrentou com fúria, numa tentativa de
se apossar novamente do ser humano. O casal ficou trêmulo em face do inimigo, mas as mãos
protetoras de Deus os acalmaram. Expressando no semblante a firmeza de uma justiça que é
eterna, Yahweh silenciou as ameaças do inimigo com as seguintes palavras: “O ser humano
Me pertence, pois Eu o comprei com o meu sangue”.
Em todo o Universo os filhos da luz sofriam e pranteavam a derrota. Nunca houvera tanta
tristeza e horror ante o futuro. As vozes que viviam a entoar louvores ao Criador proferiam
agora lamentações...
*Através deste isolado ato pecaminoso, o homem perdeu a glória, a imagem de Deus, e o
domínio sobre a criação. “... por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que [em Adam] todos
pecaram.” (Rm5: 12.)
Todas as gerações subsequentes a Adam e Havah herdaram a sua natureza caída. Todos
foram submetidos ao poder e ao domínio da morte. Nós não somos culpados pelo pecado de
Adam, mas, sofremos as consequências das transgreções da Lei do Reino da Luz.
“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes,
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que,
agora, opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também, antes,
andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e
éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” (Ef 2:1-3.) Os corações das
pessoas em toda parte estão agora repletos de:
1. Idolatria
ATOS 15.20... Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da
prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;
antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
(Rm 1:21- 23.)
2. Imoralidade
Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para
desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram
e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que
Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural
de suas relações íntimas, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões,
deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os
outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que
convinha ao seu erro. (Rm 1:24-27.). A imoralidade extingue a pureza e a inocência. Depois
disso, só resta o julgamento para um trágico fim... O Reino dos Céus exala pureza e inocência.
*Por isso está escrito que os impuros não herdaram o reino dos céus.
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3. Todos os tipos de iniquidade
“E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um
sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda
iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda,
engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus,
injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe;
néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os
quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam),
não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Rm 1:28-32).
O GRANDE PLANO DE DEUS PARA A RESTAURAÇÃO
Deus não desistiu do homem por causa do seu pecado! Não! Ao contrário, Ele colocou em
ação outro plano grandioso – o plano de salvar a humanidade do poder das trevas e de
Satanás, e de restaurá-la ao Seu plano original de sermos Seus filhos e de compartilharmos
do Seu Reino. Ele começou a preparar o mundo para a vinda do Salvador – Jesus (Yeshua).
“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo.” (l Co 15:22.) O Novo Testamento registra a história de Jesus, Aquele que veio para
nos resgatar das trevas para sua maravilhosa luz.
Capítulo 4
Vida e Morte
O conceito de morte que temos é proveniente da cultura religiosa de Roma e de sua
“igreja”. Mas biblicamente falando a verdade é outra, vamos conferir.
Gênesis 1.27 “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
macho e fêmea os criou”. Veja que o verbo usado aqui é CRIAR, e criou. Mas no
capítulo 2 versículo 07 está escrito: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da
terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente”,
ou seja, ele vai dar forma. Veja que no cap.2 o Eterno formou, ou seja, primeiro ele
cria, depois Ele dá forma.
Então vamos entender uma coisa; para criar um ser conforme sua imagem,
conforme a sua semelhança o Eterno precisava criar um ser que tivesse duas
naturezas, humana e espiritual. Então primeiro no capítulo 1 de Gênesis o Eterno
cria, gera dentro dele o espírito do homem, que, diga-se de passagem, não tem sexo
nem aparência física (forma), por isso diz: macho e fêmea os criou... Depois de gerar
o espírito, a essência do homem dentro dele, o Eterno agora vai dar forma ao ser,
então o Senhor cria a segunda natureza; a terrena, então do pó e da água Ele faz o
barro e do barro surge o homem. Quando o Eterno assopra para dentro do “Boneco”
o espírito de vida, daí está escrito numa tradução mais próxima do original: “e este
se fez alma vivente”, se referindo ao espírito do homem. Isto é vida: Um espírito
habitando dentro de um corpo. O oposto disso é morte; com um agravante: AGORA
DEPOIS DE HABITAR DENTRO DE UM CORPO, O ESPÍRITO DO HOMEM PASSA A TER CONSCIÊNCIA
DO MUNDO FÍSICO, DAÍ ENTÃO, ELE PASSA A SER RESPONSÁVEL POR SEUS ATOS PRATICADOS NO
CORPO. (1Pedro 2.11, Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos
abstenhais das concupiscências da carne, as quais combatem contra o vosso
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espírito;/ tiago2.26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim
também...
Eclesiastes 12 v 7 “e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que
o deu.” O espirito volta pra Deus, mas não está escrito que ele fica com Deus. Depois
de habitar em um corpo e se manchar com o pecado pelo corpo, esse espírito só
poderá ficar com deus se justificado pelo Salvador.
Hebreus 9. 27 está escrito: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só
vez, vindo depois o juízo..”, isto quer dizer que quando o ser humano morre aqui,
seu espírito vai direto para o julgamento, levando consigo todas as obras praticadas
no corpo, se ele for achado justificado pelo sangue do Cordeiro será aceito pelo
Eterno, se não tiver a marca do Sangue, então será amarrado e lançado nas trevas
exteriores...
Primeiro estágio da morte é quando o espírito se separa do corpo (Lucas 8. 55: E o
seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente; e Jesus mandou que lhe desse
de comer.) , o segundo estágio é quando o espírito não é aceito pelo Senhor e é
lançado nas trevas exteriores ( Mateus 8. 12: mas os filhos do reino serão lançados
nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.) , o terceiro será quando
no Juízo final forem lançados NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE PARA TODA A
ETERNIDADE. (Apocalipse 20.15 E todo aquele que não foi achado inscrito no livro
da vida, foi lançado no lago de fogo.). Nestes últimos dois casos, os espíritos
voltaram para o corpo e estão sendo julgados para o fim.
Agora vamos falar de VIDA: a vida se manifesta quando o espírito passa a habitar
dentro do corpo. Lembrando que o espírito do ser humano saiu de dentro do Eterno
que é a fonte de toda vida existente. Daí quando o espírito deixa de habitar no corpo
mortal ele segue para o julgamento, sendo achado justificado pelo Sangue do
Cordeiro ele então é aceito de volta à morada eterna no REINO DA LUZ. (Ap 3. 5. O
que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o
seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante
dos seus anjos.)
(Ap 21.27: E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação
ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.).
“O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham
vida e a tenham em abundância”. (Jo 10.10)
Capítulo 5
Jesus, O Salvador (Yeshua há Mashyah).
A. JESUS É O FILHO DE DEUS
Há dois mil anos, um Homem entrou no cenário da história. Ele nasceu no mundo e
cresceu até alcançar a maturidade, exatamente igual a todos os seres humanos; mas
este Homem era diferente de qualquer outra pessoa. Ele não era Homem comum.
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Uma virgem O concebeu através do Espírito do Senhor para que Ele pudesse nascer.
Ele era o “Filho de Deus” (Lc 1:26-35).
No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Divino... E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1:1,14.)
B. JESUS VEIO AO MUNDO PARA UM PROPÓSITO ESPECIAL
1.Resgatar a humanidade do poder das trevas e de Satanás
“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lc 19:10.)
Veja Colossenses 1:13.
2. Dar a Sua vida como resgate pela nossa
“...o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida
em resgate de muitos.” (Mt 20:28.)
3. Destruir as obras de Satanás em nossa vida
Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto
o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (l Jo 3:8).
4. Dar-nos a vida eterna
“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu
Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”.
(1 Jo 5:11,12 – veja também João 3:16,17 e João 10:10.)
5. Dar-nos um novo “nascimento” na família de Deus
“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus:
aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” (Jo 1:12 – veja também l João 3:1,2.)
6. Restaurar a nossa comunhão com Deus Pai
“O que vimos e ouvimos isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão
conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.” (1 Jo 1:3.)
C. JESUS VEIO PARA NOS MOSTRAR A NATUREZA DE DEUS
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o
conheceis e o tendes visto... Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos
o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? A palavra que eu vos
digo, não as diz de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras
Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das
mesmas obras... (Jo 14:7-11 – veja também João 1:18.)
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1. Ele nos mostrou o amor de Deus
“Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho
unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está a caridade: não em que
nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para
propiciação pelos nossos pecados.” (l Jo 4:9,10 – veja também Romanos 5:8.)
2. Ele nos mostrou o poder de Deus
A. Ele curou os enfermos, os aleijados e os cegos. “E a sua fama correu por toda a Síria;
e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e
tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.” (Mt
4:24 – veja também João 9:1-7).
B. Ele expulsou os espíritos malignos. “E curou muitos que se achavam enfermos de
diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os
demônios, porque o conheciam.” (Mc 1:34 – veja também Marcos 5:1-17.)
C. Ele realizou milagres. “E levantou- se grande temporal de vento, e subiam as ondas
por cima do barco, de maneira que já se enchia de água... E ele, despertando,
repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e
houve grande bonança... E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: Mas
quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Mc 4:37-41 – veja também João
6: 1-21.)
D. Ele ressuscitou mortos. “... clamou com grande voz: Lázaro vem para fora. E o
defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num
lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.” (Jo 11:43, 44).
D. JESUS COMPARTILHOU DOS NOSSOS SOFRIMENTOS EM SUA VIDA
Durante a Sua vida na terra, Jesus experimentou todos os problemas da vida que
enfrentamos. Assim sendo, Ele compreende os nossos sentimentos. “Porque não
temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém um que, como nós em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hb 4:15 – veja
também Mateus 8:17.)
E. JESUS MORREU NO MADEIRO POR NÓS
Homens malvados tomaram o Senhor Jesus e O executaram, crucificando-O numa
cruz de madeira, como no caso de um criminoso comum. Ele poderia ter salvado a Si
Próprio, mas não o fez, pois foi através da Sua morte na Cruz que Deus salvaria o
mundo. Jesus morreu por nós! (Leia Marcos 15:16- 39.) “Levando ele mesmo em seu
corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (1 Pe 2:24 –
veja também Isaías 53:5,6.)
F. JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS POR NÓS
Depois de permanecer três dias na sepultura, Deus ressuscitou o Seu Filho dos
mortos! (Leia Mateus 28.) Isso também foi por nós! “Mas Deus, que é riquíssimo em
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misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em
nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo, e nos ressuscitou juntamente
com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.” (Ef 2:4-6 – veja
também Romanos 6:4).
G. JESUS ABRIU A PORTA DO ÉDEN PARA NÓS
Lucas 23.
42 Então disse: Jesus lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
43 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Quando a Sua obra na Terra foi completada, Jesus voltou ao Céu para ficar com
Deus, o Seu Pai. Mas isso também foi por nós... Pois Ele abriu para nós o caminho
para a presença de Deus, onde podemos habitar agora e para sempre!
MEU COMPROMISSO
Reconheço hoje que Jesus é o Filho de Deus e que Ele veio ao mundo para suprir a
minha grande necessidade de um Salvador. Também contarei aos outros que Ele
veio ao mundo para eles.
Capítulo 6
A Cruz (O Madeiro)
Quando Jesus Cristo foi morto, tendo sido pregado num madeiro, aqueles homens
malvados pensaram que estavam simplesmente executando um homem que estava
perturbando o seu estilo de vida.
Eles não perceberam que a morte do Salvador fora planejada por Deus desde o
início do mundo.
A. DEUS LIDA COM O PECADO
Através da morte do Seu Filho na Cruz, o grande Deus Criador estava lidando com o
pecado, o sofrimento, e a angústia de todas as pessoas. Jesus estava morrendo no
lugar de todos os indivíduos do mundo. A aceitação pessoal do que Ele fez na Cruz
traz a resposta a todas as nossas necessidades.
1. Deus revela o Seu poder através da cruz. “Porque a palavra da cruz é loucura para
os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Co 1: 18 –
veja também Romanos 1:16).
2. Deus mostra o Seu amor na cruz. “Mas Deus prova o seu amor para conosco em
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5:8).
3. Deus removeu as nossas dores na cruz. “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito,
ferido de Deus e oprimido.” (Is 53:4).
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4. Jesus tomou a punição pelos nossos pecados na cruz. “Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados; Todos nós andamos
esgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez
cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Is 53:5,6 – veja também 1 Pedro 2:24.)
B. UM NOVO RELACIONAMENTO COM DEUS ATRAVÉS DA CRUZ.
Pelo fato de Deus ser tão Santo e Reto, o pecado nos separa d’Ele. Ninguém que
tenha impregnado o pecado em seu coração é capaz de permanecer em Sua
presença.
Portanto, com a Sua morte na Cruz, Jesus não somente sofreu pelo pecado original,
mas também tornou possível que conhecêssemos a Deus pessoalmente e que
experimentássemos o amor, a paz, e a alegria que a comunhão com Ele traz.
1. Tornamo-nos aceitáveis diante de Deus através da cruz. “[quele que não conheceu
pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Co
5:21.)
2. Recebemos o perdão através da cruz. “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos
transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu
sangue, a saber, a remissão dos pecados.” (Cl 1:13,14 – veja também l João 2:1,2.)
3. Tornamo-nos membros da família de Deus através da cruz. “Porque, assim o que
santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se
envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos,
cantar-te-ei louvores no meio da congregação.” (Hb 2:11,12 – veja também João
1:12.)
4. Barreiras raciais são quebradas através da cruz. “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós,
que antes estáveis longes, já pelo sangue de Cristo chegaram perto. Porque ele é a
nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação
que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos,
que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem,
fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com
ela as inimizades.” (Ef 2:13- 16.)
C. LIBERDADE ATRAVÉS DA CRUZ.
A morte de Jesus na Cruz foi uma grande vitória para nós. Pelo fato de Deus ter
tratado com o nosso pecado na Cruz, isto significa também que toda a angústia e
sofrimento, que são resultados do pecado, também foram tratados. Através da Cruz
ganhamos uma grande liberdade!
1. Livres de Satanás
“E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou
em si mesmo.” (Cl 2:15 – veja também Colossenses 1:13.).
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2. Livres do pecado
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.” (Jo 8:36 – veja
também Colossenses 2:13.)
3. Livres da maldição
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gl 3:13 – veja também
Deuteronômio 28:15-68.)
4. Livres do julgamento
“Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do
mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para
aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo”. (Hb 9:26,27.)
5. Livres da morte eterna
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16.)
D. O AMOR E A JUSTIÇA ENCONTRAM-SE NA CRUZ
A Cruz é o lugar onde o amor e os justos julgamentos de Deus se encontram. O Seu
justo julgamento exigia a penalidade de morte pelo pecado – o derramamento de
sangue. O Seu amor satisfez as Suas Próprias exigências, e Jesus, o Filho de Deus,
morreu em nosso lugar.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue,
seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados
com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos
salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por
nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação”.(Rm 5:8-11.)
E. A CRUZ É O CENTRO DA HISTÓRIA
A Cruz de Jesus Cristo é o ponto central da existência da humanidade na terra.
Desde o momento em que o primeiro homem e a primeira mulher pecaram (veja
Gênesis3), já havia sido planejado de antemão por Deus que Jesus morreria pela
humanidade.
Daquela ocasião em diante, as pessoas olhavam adiante, em fé, para o que Deus
havia prometido que faria para salvá-las.
Hoje, olhamos para trás, e, crendo no que Jesus fez por nós na Cruz, recebemos o
perdão e uma nova vida.
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MEU COMPROMISSO
Hoje coloco a minha total confiança no que Deus estava fazendo por mim quando
Jesus morreu na Cruz. Creio que Ele levou a punição pelo meu pecado. Recebo o
perdão que Deus está me oferecendo, e agradeço-Lhe pelo relacionamento que isso
agora me proporciona com Ele. Tomo a decisão hoje de viver cada dia nesse
relacionamento pessoal com Deus e me comprometo a compartilhar essa verdade
com outros.
Capítulo 7
O Sangue de Cristo
O derramamento do sangue de Jesus Cristo na Cruz foi um fator para que
pudéssemos receber o perdão pelos nossos pecados e sermos aceitos na presença
de Deus. “... sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hb 9:22.).
A. A VIDA ESTÁ NO SANGUE
“Porque a alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar,
para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação...” (Lv
17:11.) Quando pecamos, merecemos a morte.
“O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Jesus pagou a penalidade por nós,
derramando o Seu sangue (morrendo em nosso lugar). Expiação significa sermos
reconciliados com Deus. Jesus deu a Sua vida (derramou o Seu sangue) na Cruz para
a nossa reconciliação (expiação). Isso possibilitou a nossa reconciliação com Deus. O
sangue de Jesus significa que não somos mais Seus inimigos e sim, Seus amigos, Seus
filhos e filhas. Pela fé, aceitamos o que Jesus fez por nós.
B. O QUE O PECADO FAZ À NOSSA VIDA.
1. Separa-nos de Deus
“Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos
pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is 59:2).
2. Faz com que nos sintamos culpados
“Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são
demais para as minhas forças.” (Sl 38:4.)
3. Permite que Satanás nos acuse
“...o acusador de nossos irmãos... o qual...os acusava de dia e de noite.” (Ap 12:10.)
4. Exige a penalidade de morte
“...a alma que pecar, essa morrerá.” (Ez 18:4.) O sangue de Cristo supre todas as
nossas necessidades.
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C. O SANGUE É PARA DEUS.
O sangue de Cristo satisfaz plenamente a lei de Deus – que requer uma penalidade
pela quebra da lei. l João 3:4 diz: “a quebra da lei origina o pecado”.
O sangue nos protege da penalidade pela quebra da lei (morte). Em Êxodo 12, Deus
ordenou ao povo de Israel a aplicar o sangue de um cordeiro sob os portais de suas
casas para protegê-los do destruidor – o qual mataria todos os primogênitos.
Esse cordeiro era um protótipo do Cordeiro – Jesus – o Qual viria mais tarde. Deus
disse: “...vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de
mortandade...” (V. 13.)
1. A comunhão é restaurada
“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue,
seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5:8,9.)
2. Somos redimidos (comprados para sermos libertos da escravidão)
“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as
riquezas da sua graça.” (Ef 1:7.)
D. O SANGUE É EM FAVOR DO HOMEM
O sangue satisfez a Deus. Agora ele deve nos satisfazer na purificação da consciência
de nossas culpas.
1. O sangue nos purifica da culpa
“Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes
ao Deus vivo?” (Hb 9:14)
2. O sangue nos santifica
“E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu
fora da porta.” (Hb 13:12.)
3. O sangue através da fé nos aproxima de Deus
“...por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na
terra como as que estão nos céus.
A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas
vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou “...(Cl 1:20-22.)
4. O sangue nos dá intrepidez para
Entrarmos na presença de Deus “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no
Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou,
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pelo véu, isto é, pela sua carne... cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira
certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com
água limpa.” (Hb 10:19-22.)
5. O sangue nos aperfeiçoa diante dos olhos de Deus
“Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.”
(Hb 10:14.)
E. O SANGUE COMBATE O DIABO
A atividade mais estratégica de Satanás nesta era é a de ser o acusador dos irmãos
(Ap 12:10) e é nisto que o Senhor Jesus o confronta: em Seu ministério especial na
qualidade de Sumo Sacerdote através do Seu Próprio sangue (Hb 9:11- 14).
1. O sangue coloca Deus ao lado Do homem e contra o Diabo
“... Se Deus é por nós, quem será contra nós?... Quem intentará acusação contra os
escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo
quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de
Deus, e também intercede por nós.” (Rm 8:31,33, 34.)
O diabo não tem nenhuma base para acusações contra os que receberam a obra do
sangue de Cristo derramado por eles.
2. O sangue dissolve todos os direitos legais de posse de Satanás
“...em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.” (Cl
1:14.)
“Redenção” significa “comprar de volta”. Estamos debaixo da autoridade de um
novo dono, e o preço que foi pago por nós foi o sangue derramado de Jesus.
“...a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” At 20:28 – veja
também 1 Coríntios 6:19,20 e 1 Timóteo 2:6.)
F. O QUE O SANGUE DE CRISTO NOS TROUXE.
1. Pureza de coração
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros,
e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 Jo 1:7.)
2. Vida eterna
“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a
carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós
mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o
ressuscitarei no último dia”. (Jo 6:53, 54.)
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3. Aproximação a Deus
“Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
chegastes perto”. (Ef 2:3.)
MEU COMPROMISSO
Compreendo agora o que o sangue derramado de Jesus significa para Deus, para
Satanás, e para mim. Comprometo- me a compartilhar com os outros a verdade com
relação ao sangue de Cristo.
Lembrarei a mim mesmo constantemente da aliança que Deus tem comigo, de
perdoar o meu pecado, purificar-me do pecado, e proteger-me dos ataques de
Satanás.
Capítulo 8
A Ressurreição
Após a Sua morte na Cruz, Jesus ficou na sepultura por três dias (Mt 12:40). Aí então
– Deus ressuscitou o Seu Filho dos mortos! (Leia Mateus 28.)
“...declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela
ressurreição dos mortos, – Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Rm 1:4.)
A. DEUS RESSUSCITOU VOCÊ JUNTAMENTE COM CRISTO
A morte de Jesus foi para você, bem como também a Sua ressurreição!
...estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes,
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar... Mas
Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo
(pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar
nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. (Veja Efésios 2:1-6; Colossenses 3:1-3).
1. Para lhe dar uma nova vida
“ ...Deus, que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas
obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo
Jesus, antes dos tempos dos séculos, e que é manifesta, agora, pela aparição de
nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a
incorrupção, pelo evangelho.” (2 Tm 1:8-10.)
2. Para lhe dar um novo nascimento
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande
misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de
Jesus Cristo dentre os mortos.” (1 Pe 1:3.)
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3. Para fazer novas todas as coisas
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5:17.)
4. Para lhe dar:
a. Vitória sobre Satanás. ...Filhinhos sois de Deus e já os tendes vencido, porque
maior é o que está em vós do que o que está no mundo... Porque todo o que é
nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?”(1 Jo
4:4; 5:4,5 – veja também Colossenses 2:13-15.)
b. Autoridade sobre Satanás. Após a Sua ressurreição, “...Jesus Cristo ... o qual está à
destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as
autoridades, e as potências” [isso inclui Satanás] (l Pe 3:21,22 – veja também Lucas
10:17-19.)
c. Poder sobre Satanás. “... lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o
Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória... tendo iluminados os olhos do
vosso entendimento, para que saibais... qual a sobre-excelente grandeza do seu
poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que
manifestou em Cristo, ressuscitando- o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se
nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a
seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu
corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.” (Ef 1:16-23 – veja também
Marcos 16:15- 18, Atos 1:8; 4:33.)
5. Para torná-lo um filho e herdeiro no reino de Deus.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor,
mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O
mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós
somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de
Cristo...” (Rm 8:15-17.)
B. A RESSURREIÇÃO SATISFAZ TODAS AS NECESSIDADES DA VIDA
1. É a sua libertação do passado
A sua antiga vida pecaminosa foi aniquilada na Cruz com Jesus, e foi enterrada com
Ele na sepultura. Aí então, quando Jesus foi ressuscitado, você foi ressuscitado com
Ele, como uma nova criação – deixando para trás a sua antiga vida na sepultura de
Jesus!
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como
Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida... Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado;
mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos
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para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6:4-11 –
veja também Efésios 2:1-7 e Colossenses 2:12- 15.)
2. É o seu poder para o presente
Pelo fato de Jesus estar vivo, recebemos agora o poder do Seu Espírito para
vivermos uma vida de vitória sobre o pecado e todos os ataques de Satanás contra
nós.
“Que diremos, pois, a estas coisas”? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos
nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação
contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é
Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à
direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo?
A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a
espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia:
fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos
amou... (Rm 8:31-39.)
3. É a sua esperança para o futuro
A ressurreição de Jesus nos dá uma grande esperança para o futuro. Ele é chamado
de “o Primogênito dentre os mortos” (Cl 1:18). Em Sua ressurreição, Ele estava
abrindo caminho para todos que creriam n’Ele para O seguirem – para também
serem ressurretos dentre os mortos!
Num maravilhoso dia do futuro, Jesus Cristo voltará à terra novamente – não como
um bebê desta vez, porém revelando a todo o mundo quem Ele realmente é – o
glorioso Deus e Rei de toda a Criação. Nesta ocasião, todos os que morreram, crendo
n’Ele, serão ressurretos!
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só
nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora, Cristo
ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como
a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um
homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo.
Mas cada um por sua ordem: “Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na
sua vinda.” (l Co 15:17-23 – veja também l Coríntios 15:50-57 e l Tessalonicenses
4:13-18.)
MEU COMPROMISSO
Devido à ressurreição de Cristo, comprometo- me hoje a receber a plenitude da
minha nova vida e liberação n’Ele.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 32
Permanecerei firme nesta verdade e a compartilharei com todas as pessoas que
puder.
Capítulo 9
Arrependimento
O arrependimento é o primeiro passo que tomamos para recebermos a salvação que
Deus nos oferece no Senhor Jesus Cristo.
“... a esse Jesus, a quem vós crucificastes Deus o fez Senhor e Cristo. Ouvindo eles
isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais
apóstolos: Que faremos varões irmãos? E disse- lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada
um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados...” (At
2:36- 38 – veja também Atos 17:30.)
A. O QUE NÃO É O ARREPENDIMENTO.
1. Não é um mero sentimento de Culpa. O sentimento de culpa com relação ao
nosso pecado vem antes do arrependimento, porém não é o arrependimento em si.
Ninguém se arrepende, a menos que tenha primeiramente se sentido culpado com
relação ao seu pecado, porém nem todos que se sentem culpados arrependem- se de
fato.
“E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido,
respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei”. (At 24:25.)
Félix sentiu-se culpado, porém não se arrependeu.
2. Não é uma mera tristeza pelo seu pecado. Algumas pessoas ficam muito tristes
por causa das conseqüências de seus pecados, ou pelo fato de terem sido pegas.
Muitas pessoas ficam tristes, não pelo que têm feito de errado, mas pela penalidade
que recebem ao serem pegas.
“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual
ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.” (2 Co 7:10.)
3. Não é uma mera tentativa de sermos pessoas boas. Muitas pessoas tentam
com as suas próprias forças tornarem-se pessoas melhores e mudarem o estilo de
vida. Todo esforço próprio traz consigo uma raiz de autojustiça, que é algo que não
reconhece a necessidade de arrependimento pelo pecado.
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da
imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos
arrebatam.” (Is 64:6).
4. Não é adquirir religiosidade. Os fariseus da Bíblia eram extremamente
religiosos em seus comportamentos e práticas. Jejuavam, oravam e tinham muitas
cerimônias religiosas. No entanto, nunca se arrependeram.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 33
E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-
lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos
dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai
a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a
Abraão. E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois,
que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. (Mt 3:7-10 – veja também
Mateus 5:20.)
5. Não é um mero conhecimento da verdade. A posse de um conhecimento intelectual
da verdade não garante necessariamente que a verdade tenha se tornado uma
realidade viva em nossa vida. Crermos com nossa mente e crermos com o nosso
coração são duas coisas diferentes (veja Romanos l0:10).
“Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e
estremecem”. (Tg 2:19,20.)
B. O QUE É O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO.
1. Estar pesaroso para com Deus pelo seu pecado. O verdadeiro arrependimento é
uma tristeza não somente para consigo próprio, ou para com outra pessoa, mas em
primeiro lugar é uma verdadeira tristeza para com Deus. Tem misericórdia de mim,
ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a
multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade e
purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu
pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a
teus olhos é mal. (Sl 51:1-4 – veja também Salmos 38:8.)
2. Ser realista com relação ao seu pecado. “Confessei-te o meu pecado e a minha
maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e
tu perdoaste a maldade do meu pecado.” (Sl 32:5 – veja também l João 1:9).
3. Abandonar o seu pecado. “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;
mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28:13.)
4. Odiar o pecado. “Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu
Deus, te ungiu...” (Hb 1:9.) “... e tereis nojo de vós mesmos, por todas as vossas
maldades que tendes cometido.” (Ez 20:43,44.)
5. Quando possível, restituir aos outros os que você lhes deve. “E, levantando-se
Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metades dos meus bens;
e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.” (Lc 19:8
– veja também Levítico 6: l -7.)
C. O QUE O ARREPENDIMENTO ENVOLVE.
1. O abandono do pecado. E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os
primeiros profetas, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Convertei-vos,
agora, dos vossos maus caminhos e das vossas más obras. Mas não ouviram, nem me
escutaram, diz o SENHOR. (Zc 1:4 – veja também Gálatas 5:19-21 e Efésios 5:5.)
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2. O desamor ao mundo. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém
ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (1 Jo 2:15 – veja também Tiago 4:4.)
3. Morrer para si próprio. “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam
mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Co 5:15 – veja
também Lucas 14:26.)
4. Resistir ao diabo. “...para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e
do poder de Satanás a Deus...” (At 26:18 – veja também Colossenses 1:13.)( Tiago 4.
7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.)
5. Conversão a Deus. Portanto, dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai
para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos
Exércitos. (Lc 1:3.)
6. Conversão a um estilo de vida de retidão. “Nem tampouco apresenteis os vossos
membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus,
como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de
justiça.” (Rm 6:13.)
MEU COMPROMISSO
Decido hoje a arrepender-me e continuarei abandonando o pecado à medida que
Deus me revelar as coisas que são erradas.
Capítulo 10
Fé (Confiança)
Há somente uma referência dessa palavra no Antigo Testamento está em
Habacuque 2. 4 “Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé
viverá”.
A palavra fé na definição oriental é Emunah, que significa CONFIANÇA.
A confiança sempre foi a marca de um discípulo de Jesus. Os primeiros discípulos
eram conhecidos como crentes. Jesus disse: “...Tudo é possível ao que crê.” (Mc
9:23.)
A confiança significa uma total dependência de Deus. Quando Adão pecou, ele
perdeu sua plena comunhão com o Eterno. Antes de pecar, Adan não precisava de fé,
ele sempre via e falava o Senhor, mas depois do pecado Adan teve que crer e confiar
no Criador e Redentor pois Ele se tornou invisível aos olhos humanos devido ao
pecado. Esta é a razão pela qual Deus colocou uma prioridade tão alta assim na
confiança. A fé é a forma pela qual somos restaurados a um relacionamento com
Deus (dependência de Deus). Essa dependência de Deus é chamada de confiança.
A fé, na realidade é uma palavra genérica usada para todo aquele que crê que Deus
existe e é criador de todas as coisas. Na verdade a palavra fé também é usada para
quem não crê em Deus, mas crê em outra coisa. Contudo a fé tem três dimensões:
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 35
1°- a Fé comum- é dada a todo ser humano, todos creem em alguma coisa.
2°- a Fé salvívica- é a dimensão de fé que te leva a crer no salvador e ser salvo por
ele.
3°- a Fé sobrenatural- é a dimensão de fé que te leva a um nível de confiança tão
elevado com o Criador que te faz mover os céus e a natureza ao seu redor. ( Mateus
17. 20 Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se
tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e
ele há de passar; e nada vos será impossível).
A fé o leva além dos seus cinco sentidos de visão, audição, paladar, olfato e tato. A fé
o libera da sua capacidade limitada. Pela fé você passa da “incapacidade’’ para a
“capacidade de Deus”. Este é o caminhar de fé para o qual todos nós somos
chamados – onde “nada vos será impossível” (Mt 17:20).
A. O QUE É FÉ?
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que
se não vêm.” (Hb 11:1.)
Fé significa termos confiança ou certeza numa outra pessoa ou nas palavras desta
pessoa. Ter fé em Deus envolve uma troca da autoconfiança pela confiança em Deus.
Paramos de confiar em nós mesmos e confiamos n’Ele. Abandonamos a dependência
de nossas fontes limitadas de conhecimento e começamos a receber de Suas fontes
ilimitadas. A fé se caracteriza no fato de não só crermos, mas, também de
confiarmos em um Deus invisível, mas real.
B. DOIS TIPOS DE CONHECIMENTO.
A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de
sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa
fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste
mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a sabedoria
de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa
glória. (1 Co 2:4-7 – veja também os versículos 8-16.)
1. Conhecimento através dos sentidos
Todo conhecimento que vem ao homem natural vem a ele através dos cinco sentidos
*visão, audição, paladar, olfato e tato. Esse é um conhecimento limitado e é descrito
como “sabedoria humana”.
2. Conhecimento através de revelações
Esse conhecimento não se baseia nos cinco sentidos nem no raciocínio natural, e
sim numa fonte alternativa – a verdade da Palavra de Deus. É recebido através do
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espírito do homem e é descrito como a “sabedoria de Deus” – “... andamos por fé e
não por vista” (2 Co 5:7).
C. A BASE DA FÉ
A base para termos fé em Deus encontra-se em três importantes realidades:
1. A natureza de Deus
“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por
quem jurar, jurou por si mesmo” (Hb 6:13.)
(a). Ele não pode mudar. “Eu, o SENHOR, não mudo...” (Ml 3:6 – veja também Tiago
1:17.)
(b). Ele não pode falhar. “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus
pensamentos pode ser impedido.” (Jó 42:2 – veja também l Crônicas 28:20.)
(c). Ele não pode mentir. “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem,
para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o
confirmaria?” (Nm 23:19 – veja também Tito l :2.)
2. A obra redentora do Filho de Deus
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava
proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono
de Deus.” (Hb 12:2.) Cristo tornou-Se a fonte da nossa fé em Deus. O fato da Sua
morte e ressurreição fornece as bases para a nossa crença.
““... Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação,
e redenção” (l Co 1:30 – veja também Romanos 5: l ,2.)
3. A Palavra de Deus
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24:35 – veja
também Isaías 40:8.) “Disse-me o SENHOR: ...velo sobre a minha palavra para a
cumprir.” (Jr 1:12.)
A Sua Palavra permanece fiel para sempre.
A fé vem quando Deus traz uma palavra específica – de tudo o que Ele já disse –
diretamente a nós, em nossas circunstâncias.
Verbalizada desta maneira, a Palavra de Deus torna-se viva para nós, liberando a
nossa fé.
D. COMO A FÉ FUNCIONA
O princípio da fé (Rm 3:27) é o de operar em nossa vida continuamente, não
importando quais sejam as circunstâncias (veja 2 Coríntios 5:7 e Tiago 1:5,6). Ela
funciona da seguinte maneira:
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1. Deus nos dá a fé
No Evangelho uma retidão de Deus é revelada, uma retidão que é pela fé, da
primeira à última, exatamente como está escrito:
“O justo viverá da fé [de Deus]” (compare Romanos 1:17 com Habacuque 2:4).
Os justos vivem pela fé de Deus, ou seja, a fé que Ele nos dá como um dom.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso... é dom de Deus. Não vem das
obras, para que ninguém se glorie.
(Ef 2:8,9.) “... conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Rm 12:3.)
2. A fé vem através de uma palavra de Deus
Primeiramente Deus nos encoraja falando uma “palavra” relevante às nossas
circunstâncias. Isso poderá acontecer à medida que você ler a Bíblia, ou ao ouvir a
voz do Espírito Santo em seu espírito. “... a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de
Deus.” (Rm 10:17 – veja também Gênesis 15:3-5; 17:15-21; Js 1:8.)
3. Obediência à Palavra
Para que a fé possa operar em nossa situação, precisamos obedecer esta palavra.
A fé é algo ativo, e não passivo. A maioria das promessas de Deus são condicionais –
Ele faz a Sua parte, se fizermos a nossa parte. “... a fé, se não tiver as obras, é morta
em si mesma.” (Tg 2:17 – veja também Tiago 1:22-25; Gênesis 15:6; Mateus 7:24 27.)
4. A crise, ou “prova da nossa fé”.
Este é um período de provas e testes.
Tudo o que acontece ao nosso redor parece ser contrário ao que Deus disse e
aparentemente não há nenhuma evidência para a nossa crença. Neste ponto, a nossa
fé baseia- se completamente na Palavra de Deus (o que Ele nos falou).
“Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário,
que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da
vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se
ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo.” (1 Pe 1:6,7 – veja
também Romanos 4:16-21; Salmos 105: 17-19.) Com fé lançamo-nos sobre a Sua
fidelidade.
Em nossas ocasiões de dúvidas e lutas, Deus é fiel e não nos abandona.
“Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2 Tm 2:13.)
Ele foi fiel a Tomé e a Pedro quando a fé deles foi provada. Jesus não os abandonou.
“... Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hb 13:5.)
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5. O resultado
O resultado final é sempre a vitória por parte do crente, trazendo glória a Deus.
“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé.” (1 Jo 5:4 – veja também Tiago 1:2-4,12; Gênesis 21:1-3; Salmos
105:19-22; Atos 3:16; Hebreus 6:13-15.)
MEU COMPROMISSO
Decido-me hoje a viver pela fé e a confiar em Deus em todas as áreas da minha vida.
Reconheço a minha necessidade de ser totalmente dependente de Deus – o que
significa a fé em ação. Nos problemas, desafios, e dificuldades, contarei com a Sua
fidelidade. A resposta de Deus será a Sua graça – o Seu poder de capacitação.
Ensinarei aos outros também a depender da fidelidade de Deus e a caminhar com fé
em Deus.
Capítulo 11
Graça (Misericórdia)
Misericórdia é a manifestação do Amor do Senhor. É a benção do perdão oferecido
mesmo sem o merecimento por parte dos pecadores. Não há amor sem
misericórdia, e não há perdão sem amor. Em outras palavras, só pode haver perdão
onde há misericórdia, e a misericórdia exercida manifesta o amor.
“E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor
Jesus, e em todos eles havia abundante graça ”(At 4:33.). “E dali navegaram para
Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que já
haviam cumprido.” (At 14:26.)
Por que a graça de Deus foi tão importante na experiência dos primeiros cristãos?
Por que a Igreja de Antioquia orou para que a graça de Deus estivesse sobre Paulo e
Barnabé, e mais tarde sobre Paulo e Silas, quando partiram em suas viagens
missionárias?
A. O SIGNIFICADO DA GRAÇA.
O conceito mais comum da palavra “graça” é “o favor imerecido de Deus” – em outras
palavras, muito embora fôssemos pecadores, merecedores do julgamento, Deus
olhou para nós com amor e nos perdoou. Isso, no entanto, é somente a metade do
seu significado. Ela também significa “o poder de capacitação de Deus”. “E o próprio
nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma
eterna consolação e boa esperança, console o vosso coração e vos conforte em toda
boa palavra e obra.” (2 Ts 2:16,17.)
A Sua graça não somente nos torna aceitos na família de Deus, mas também supre o
poder que necessitamos para vivermos a vida cristã. Duas passagens bíblicas
indicam os dois aspectos da graça de Deus em todos os crentes:
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1. O favor imerecido de Deus
“Porque pela graça [o favor imerecido de Deus] sois salvos, por meio da fé; e isso
não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Ef
2:8,9.)
2. O poder de capacitação de Deus
“Como também... predestinou-nos para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça
[poder e capacitação], pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.” (Ef 14-6.) Leia
também o capítulo inteiro, o qual descreve tudo o que recebemos pela graça (pelo
Seu poder de capacitação).
Na salvação, não somente é expresso o favor imerecido de Deus (no fato de que
recebemos o perdão e um relacionamento restaurado com Ele, muito embora não o
mereçamos), mas também é expresso o poder de capacitação de Deus – pois é
somente pelo Seu poder que podemos ser transformados.
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5:17.)
Este princípio da graça continua durante todo o nosso caminhar com Deus. Em todas
as áreas de nossa vida cristã, é a graça de Deus que faz com que cresçamos e
sejamos fortes – o poder de capacitação de Deus que nos é dado sem nenhum mérito
de nossa parte.
“... crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” (2 Pe
3:18.)
B. A GRAÇA DADA AOS HERÓIS DA FÉ
A força operacional da graça é revelada na vida de homens e mulheres em toda a
Bíblia. Todos os heróis da fé começaram o seu caminhar com Deus cientes das suas
próprias fraquezas e incapacidades.
Era somente quando permitiam que a graça de Deus – o Seu poder de capacitação –
operasse em sua vida que eles conseguiam tornar-se o tipo de pessoas que Deus
queria que fossem e a cumprir o plano e o propósito que Deus tinha a vida deles.
C. A GRAÇA NA VIDA DE MOISÉS
Leia Êxodo 3:11-13; 4:1-13. A ordem que o Senhor deu a Moisés não foi nenhuma
tarefa medíocre. O Egito era o império dominante da época. Era uma nação maligna,
e Faraó, o seu líder satânico, possuía uma autoridade que era divina segundo o que
alguns afirmavam. Todas as nações do mundo conhecido viviam com temor de
Faraó. Quando Deus disse a Moisés para descer ao Egito e disser a Faraó para
libertar da escravidão os Seus três milhões de pessoas, a resposta imediata de
Moisés – proveniente das suas próprias fraquezas e incapacidades – foi a seguinte:
V. 3:11: “Quem sou eu?” V. 3:13: “Quem és Tu?” V. 4:1: “Eles não crerão em mim!” V.
4:10: “Eu não sou eloquente!”
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V. 4:13: “Senhor, envia outra pessoa!”
Mas com a graça de Deus, Moisés desceu de fato ao Egito, e com sinais e maravilhas
tirou o povo de Israel, assim como Deus lhe havia dito para fazer.
E. A GRAÇA NA VIDA DO APÓSTOLO PAULO
Leia Atos 15:40. Antes que Paulo e Silas partissem juntos em sua viagem
missionária, a Igreja de Antioquia orou por eles e os encomendou “à graça do
Senhor”, para a obra que estava diante deles. Leia a descrição de Paulo da sua
experiência em 2 Coríntios 11:22-33. É compreensível que ele tenha sido
encomendado primeiramente à graça de Deus! Ele necessitava dela para
sobreviver! A resposta do Senhor à confissão de fraqueza de Paulo é a Sua promessa
para nós também: “... A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza...” (2 Co 12:9.)
F. A GRAÇA MANIFESTADA EM NOSSA VIDA
Em nosso relacionamento com Deus – à medida que caminhamos com Ele a cada dia
– constantemente nos deparamos com situações que tenta nos soterrar. A nossa
resposta a Deus é a de confiarmos na Sua Palavra.
Expressamos a nossa confiança através da obediência. Isso prova que cremos no que
a Palavra de Deus diz apesar do que as circunstâncias possam indicar. A resposta de
Deus à nossa fé é a Sua graça – o Seu poder de capacitação, o qual faz com que
triunfemos em todas as situações.
G. DUAS PROMESSAS MUITO IMPORTANTES.
1. Temos um acesso intrépido ao trono da graça. “Cheguemos, pois, com confiança ao
trono da graça [capacitação divina], para que possamos alcançar misericórdia e
achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4:16.)
2. Deus é poderoso. “E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a
fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa
obra.” (2 Co 9:8.)
MEU COMPROMISSO
Decido-me hoje a receber a graça de Deus – o Seu poder de capacitação – em todas
as áreas e problemas que surgirem em minha vida e a ensinar aos outros a fazer a
mesma coisa também.
Capítulo 12
Batismo na Água (Profissão publica de fé)
Jesus ordenou que todos os que cressem n’Ele fossem batizados na água.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 41
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as na realidade do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo.” (Mt 28:18,19 – veja também Atos 2:38-41.)
Ser “batizado” significa ser “totalmente imerso”. Quando uma pessoa se arrepende
do seu pecado e crê que Jesus morreu por ela, diante de muitas testemunhas, esta
pessoa deve ser levada à água, ser submersa, e ser retirada da água. Por que Jesus
ordenaria que os Seus discípulos fizessem uma coisa tão estranha assim?
A. COMPREENDENDO O BATISMO NA ÁGUA.
Qual é o verdadeiro propósito e origem do Batismo em águas?
Desde a antiguidade alguns, ou talvez todos os povos mostram esse costume
chamado de “batismo” ou “passagem” para inserção de um indivíduo à uma devida
religião ou adoração específica a uma entidade. Cabia a cada costume uma forma de
realizar esse “batismo”, ou seja, esse ritual de passagem varia de povo para povo.
No contexto geral, batizar significar dar nome a alguém. Quando nasce uma criança
ela é batizada pelos pais, quando estes dão um nome a ela. É também sabido que
culturalmente, todo batismo deve ser feito mediante a uma autoridade
representante de uma entidade espiritual e, por consequência, o batizando recebe
um nome e a benção dessa entidade através de sua autoridade representante, o
batizando recebe também a incumbência de servir, ser devoto, honrar a essa
entidade espiritual pelo qual foi batizada e recebe agora sua proteção espiritual.
Quando o Eterno tirou os filhos de Israel do Egito através de Moisés, ordenou que
este os levasse pelo caminho do Mar Vermelho afim de “batizá-los”. (I CORINTIOS
10- 1 Pois não quero, irmãos, que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram
pelo mar; 2 e, na nuvem e no mar, todos foram batizados em Moisés,).
Concluímos então que todos foram batizados no Mar Vermelho. Quase quarenta
anos depois a nova geração foi batizada no Jordão (Yarden) em Josué, logo em
seguida, após a travessia, todos os homens foram circuncidados. Nos capítulos 4 e 5
do Livro de Josué está retratado o a travessia, a retirada das doze pedras e, o Altar
erigido em Gilgal, como também a circuncisão dos homens.
Entendemos com isso que, o “batismo” exige algumas coisas imprescindíveis: água
corrente, um altar, um representante do Eterno (“sacerdote”), e por fim batizando
fazendo e assumindo uma aliança com o seu Deus.
Na era messiânica apareceu o Profeta João, o Imersor, pregando e batizando a todos
quanto entendiam sua mensagem, arrependiam de seus pecados e aceitavam o
Governo do Messias, o Filho de Elohim. João, o Imersor não batizava apenas judeus,
mas, a todos quantos queriam independente de raça, tribo, língua reino ou nação. O
povo de Israel foi batizado em nome do Deus que Moisés apresentou ao povo,
Elohim. João pregou e batizou em nome do Messias, Yeshua.
A compreensão do que é de fato o batismo na água é a chave para uma vida
revestida de fé e confiança no Eterno.
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B. QUATRO ESTÁGIOS DA OBRA DE CRISTO ILUSTRADOS NO BATISMO.
1. Ele morreu. Eu morri com Ele “Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele
crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos
mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado.” (Rm
6:6,7.)
2. Ele foi sepultado. Eu fui sepultado com Ele “Ou não sabeis que todos quantos
fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos
mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Rm
6:3,4.)
3. Ele ressuscitou. Tenho uma nova vida n’Ele. “... para que, como Cristo ressuscitou
dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte,
também o seremos na da sua ressurreição.”(Rm 6:4,5.)
4. Ele subiu ao céu. Também subi ao céu n’Ele “...e nos ressuscitou juntamente com
ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.” (Ef 2:6 – veja também
Colossenses 3:1.)
C. O BATISMO NA ÁGUA É...
1. O seu culto fúnebre. Um culto de sepultamento não é para matar alguém. Ele é
somente realizado quando a pessoa já está morta. E assim, pelo fato de você já ter
“morrido” em Cristo, você enterra a sua antiga vida no batismo na água. Este
conceito se aplica pelo fato de as pessoas hoje já na sua maioria, terem sido
oferecidas à outras entidades espirituais. Ao aceitarem ao Salvador como o Senhor
de sua vida, faz-se necessário então ser batizado em o nome Dele.
2. A sua ressurreição para uma nova vida. Você se levanta da água demonstrando e
declarando que é uma nova criação em Cristo! “Ora, se já morremos com Cristo,
cremos que também com ele viveremos; sabendo que, havendo Cristo ressuscitado
dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a
ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus,
em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6:8-11.)
D. OS DOIS REINOS
“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do
seu amor”. (Cl 1:13.)
Todos os homens e mulheres nascidos no mundo são nascidos no Reino das Trevas–
são nascidos escravos do ditador Satanás.
Não há nenhum caminho de saída deste reino, exceto pela morte, e não há nenhum
caminho de entrada no Reino de Deus, exceto pelo nascimento. Assim sendo,
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Jesus tornou-Se a nossa morte, como também o nosso novo nascimento – e isto
declaramos no batismo em água!
1. O primeiro Adão
“Por que... todos morrem em Adão...” (l Co 15:22 – veja também Romanos 5:12.)
Adão foi o pai de todos nós, de toda a raça humana. O pecado de Adão nos separou
de Deus. Devido ao pecado cometido por ele, todos nós herdamos a consequência, e
tornamo-nos sujeitos à morte. Os descendentes de Adão são chamados de “Raça
Adâmica”.
2. O segundo Adão
“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.” (Rm
5:6.) Não havia nenhuma maneira pela qual Deus pudesse transformar a Raça Caída.
Ele tinha que dar um fim a esta raça e começar uma raça humana totalmente nova.
Jesus foi o Segundo Adão. Ele veio como o último nascido de mulher e como
Primogênito de uma nova raça. Enquanto estava pendurado na Cruz, Ele ficou
pendurado lá na qualidade de pecador – o último nascido da Raça Adâmica.
Quando Ele morreu na Cruz, morreram também a Raça e a natureza adâmica
pecaminosa.
N’Ele, Deus aniquilou a criação caída. A Raça Adâmica morreu em Cristo.
3. O segundo homem
“... assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Co 15:22). Jesus veio na
qualidade de Novo Homem de Deus, através do Qual uma nova raça seria criada.
Jesus ressuscitou dentre os mortos – não na qualidade de último Adão, mas na
qualidade de Segundo Homem, a Cabeça da Nova Criação.
“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o
último Adão, em espírito vivificante”... O primeiro homem, da terra, é terreno; o
segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e,
qual o celestial, tais também os celestiais.
“E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem
do celestial.” (1 Co 15:45-49.)
4. A nova criação
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5:17 – veja também Efésios 2:10.)
No batismo da água declaramos a todos os nossos amigos e conhecidos que não mais
fazemos parte da raça adâmica e do Reino das Trevas. Somos uma Nova Criação em
Cristo e pertencemos ao Reino de Deus!
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MEU COMPROMISSO
Através deste estudo percebo agora que a minha antiga vida, com o seu pecado e
julgamento, foi aniquilada na morte de Jesus, e agora, devido à Sua ressurreição
tenho uma vida totalmente nova. Pelo fato de que é isso que o batismo na água
representa, assumo o compromisso de ser batizado na água e de compartilhar essa
verdade com outras pessoas.
Capítulo 13
Espírito o Santo (Ruach há Kadosh)
Depois que Jesus ressuscitou dentre os mortos, Ele apareceu aos Seus discípulos
durante 40 dias. Em seguida, quando todos estavam reunidos com Ele no cume de
um alto monte, Ele foi elevado ao Céu diante dos olhos deles (Leia Atos 1:1-11).
No entanto, antes de partir, Jesus deu aos Seus discípulos uma promessa muito
especial e maravilhosa: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para
que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade”... “Todavia, digo-vos a
verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for o Consolador não virá a
vós; mas, se eu for, enviá-lo-ei” (Jo 14:16-18; 16:5-7).
“Deus não nos deixou sozinhos no mundo. Ele nos enviou o Espírito do Senhor”.
A. O ESPÍRITO DO SENHOR.
A primeira coisa que precisamos compreender sobre o Espírito Santo é que Ele é o
próprio Deus de fato. “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu
coração, para que mentisses ao Espírito Santo... Não mentiste aos homens, mas a
Deus.” (At 5:3,4 – veja também 2 Coríntios 3:17.) Deus escolheu expressar-Se à
humanidade Como Pai, e como Espírito o Santo. Mas isso não quer dizer que são
três, por que Deus e o Espírito o Santo são o mesmo, veja o que Jesus diz à mulher
samaritana: João 4. 24. “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o
adorem em espírito e em verdade”.
B. O DOM DO ESPÍRITO O SANTO.
O Espírito do Senhor é o dom de Deus a todos os crentes. Quando alguém crê em
Jesus e recebe a salvação que Ele oferece, o Espírito do Senhor passa a viver no
crente, transmitindo- lhe vida espiritual.
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito o Santo
(revestimento de virtude)”. “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos
filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.”
(At 2:38,39 – veja também João 7:37-39.)
C. A OBRA DO ESPÍRITO DO SENHOR
a. Na vida pessoal do crente. As virtudes do Espírito o Santo vem habitar dentro do
crente para ministrar-lhe pessoalmente: Ele testifica sobre o nosso relacionamento
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com Deus. “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de
Deus.” (Rm 8:16 – veja também 1João 3:24.) (isto quer dizer que o próprio pai
testifica conosco).
b. Ele ensina. “Mas aquele Consolador, o Espírito o Santo, que o Pai enviará em meu
nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de tudo quanto vos tenho
dito.” (Jo 14:26).
c. Ele guia. “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos
de Deus.” (Rm 8:14).
d. Ele nos ajuda a vivermos uma vida agradável a Deus. “Digo, porém: Andai no
Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5:16 – veja também os
versículos 17-25).
e. Ele nos ajuda na oração. “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas
fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o
mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Rm 8:26).
f. Ele vivifica os nossos corpos. “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a
Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o
vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.” (Rm 8:11).
2. No crente com vistas ao serviço Além de o Espírito o Santo habitar no crente, Deus
também quer encher e batizar o crente, revestindo-o de virtude e autoridade para
capacitá-lo a servir e a glorificar a Deus no mundo.
A. O Espírito o Santo dá poder e intrepidez para testemunhar sobre Cristo.
“Mas recebereis a virtude do Espírito o Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins
da terra.” (At 1:8 – veja também Atos 2:14- 40).
B. Ele introduz o mundo do sobrenatural.
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”... Porque a um, pelo
Espírito é dado a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons
de curar; e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom
de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação
das línguas.” (1 Co 12:4,8-10 – veja também Atos 2:4; 10:46; 19:6.)
C. Ele testifica que Jesus está vivo.
“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus... somos testemunhas acerca destas
palavras, nós e também o Espírito, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” (At
5:30-32 – veja também Atos 4:31-33).
D. Ele traz uma nova compreensão da Palavra de Deus.
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“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviram, e não
subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas
Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas,
ainda as profundezas de Deus.” (1 Co 2:9,10 – veja também João 16:13.)
E. Ele enche o nosso espírito com uma verdadeira adoração a Deus.
“... enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração.” (Ef 5:18,19 – veja
também João 4:24.)
F. Ele glorifica a Jesus.
“Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade,
porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o
que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de
anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que
é meu e vo-lo há de anunciar”. (Jo 16:13-15 – veja também João 15:26.)
D. COMO SER BATIZADO NO ESPÍRITO O SANTO?
Deus quer que o Seu Espírito o Santo, o Qual habita em você, porque você é um
crente em Jesus, o encha com virtude até que você transborde para poder servi-Lo
(Ef 5:18).
1. É um dom prometido por Deus, portanto, peça-o. “... quanto mais dará o Pai
celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem.” (Lc 11:13 – veja também os
versículos 9-12).
2. Comece a louvar a Deus enquanto você o recebe com fé. “E, adorando-o eles,
tornaram com grande júbilo para Jerusalém. E estavam sempre no templo, louvando
e bendizendo a Deus. Amém!” (Lc 24:52,53.)
3. Você pode falar com uma língua sobrenatural. “... veio sobre eles o Espírito o
Santo; e falavam línguas...” (At 19:6 – veja também Marcos 16:17; Atos 2:4; 10:
45,46; l Coríntios 14:5,18.)
MEU COMPROMISSO
Agradeço a Deus pelo Dom do Espírito Santo em minha vida. Decido hoje responder
aos estímulos e orientações do Espírito Santo. Determino-me a aprender a ouvir a
voz do Espírito Santo em meu coração. Escolho estar cheio do Espírito. Abro agora o
meu espírito para ser cheio do Espírito Santo.
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Capítulo 14
Tentação
A. SATANÁS ATACA
Satanás (Há Shatan) odeia a raça humana, desde o início ele ataca os filhos da Luz,
principalmente através da tentação. O objetivo dele é escravizar cada indivíduo nas
trevas do egoísmo, ele enfoca as agressões em duas áreas:
1. Os desejos do mundo
Ele procura tentar os filhos da Luz a envolver-se no sistema mundano corrompido
pelo pecado, deixando de lado o objetivo do Eterno na restauração do Universo:
• fazer das bênçãos materiais que o mundo oferece um desejo central;
• fazer da honra e reconhecimento deste mundo um objetivo importante e,
• fazer do conforto da nossa unidade com as pessoas deste mundo a base para a
nossa segurança. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 Jo 2:15 – veja também Tiago 4:4,1; 1
Timóteo 6:6-11.)
2. Os desejos da carne
Através da obra do Salvador no Madeiro, o verdadeiro súdito do Reino da Luz é
liberto do poder do pecado e das trevas (Rm 6:6- 14). No entanto, ele ainda vive num
corpo físico que é sujeito a apetites e desejos naturais.
Satanás usa estas coisas para tentar fazer com que o ser humano dê maior
importância a elas do que aos estímulos e orientações do Espírito do Senhor dentro
dele (Rm 8:5-9 – veja também Tiago 1:14; Efésios2:3).
B. A VITÓRIA ORIGINAL DE SATANÁS
Foi nas áreas do mundo e da carne que Satanás obteve a sua vitória original na
tentação do primeiro homem e da primeira mulher, e estas ainda são as suas táticas
hoje em dia. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, [desejo de
satisfação sensual] a concupiscência dos olhos [desejos cobiçosos da mente] e a
soberba da vida [confiança em nossos próprios recursos e na estabilidade das coisas
terrenas], não são do Pai, mas do mundo.” (1 Jo 2:16 – Versão Amplificada.)
Compare a tentação de Eva com o versículo acima: Gênesis 3:6 1 João 2:16
Bom para se comer “Concupiscência da carne”
Agradável aos olhos “Concupiscência dos olhos”
Desejável para se ganhar sabedoria “Soberba da vida”
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Desde a queda de Adão e Eva, toda a humanidade tem sido governada por seus
desejos almáticos (os três itens esboçados acima). A carne também foi corrompida
por uma natureza pecaminosa (Gl 5:19-21).
C. A VITÓRIA GANHA POR CRISTO
1. Através da Sua vida
Jesus foi tentado em tudo, exatamente como nós somos tentados, “mas não cedeu ao
pecado” (Hb 4:15). Compare a tentação de Jesus com este versículo: Lucas 4:1-13 1
João 2:16 Pedras em pão “Concupiscência da carne” Reinos da terra “Concupiscência
dos olhos” Pináculo do templo “Soberba da vida”
2. Através da Sua morte e ressurreição
A fé que se apropria (reivindica e recebe) da obra de Cristo liberta o “homem” do
poder e do domínio que o pecado tinha sobre ele (Rm 8:9). Ele agora está livre para
escolher andar em obediência a Deus (Rm 6:8-14).
“Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus,
enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado... para que a justiça da lei
se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.”
(Rm 8:3,4.)
D. A VITÓRIA CONTÍNUA DO CRISTÃO
Com base na grande vitória obtida para nós por Cristo, podemos agora derrotar
qualquer ataque do inimigo. Eis aqui sete chaves para uma vitória contínua:
1. Saiba que a vitória já foi ganha
Devido à sua derrota na Cruz, a única força do diabo encontra-se na ignorância do
homem (Os 4:6). Mas quando este conhece a obra completa da Morte e da
Ressurreição em sua vida, o diabo é despojado de qualquer arma contra ele.
2. Ande em cadência com o Espírito do Senhor
Um novo poder é introduzido no homem – o próprio Espírito do Senhor. Devemos
andar em obediência aos Seus estímulos e orientações internas, dia após dia (Gl
5:22-25).
3. Reconheça a tentação pelo que ela é de fato
A tentação não é pecado. Entregarmos-nos à tentação é que é pecado! (Tg 1:15 – veja
Gênesis 4:6,7.)
4. Compreenda que foi fornecido um caminho de escape
“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará
tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a
possais suportar” (1 Co 10:13). Tiago 4:7 dá em detalhes o caminho de escape:
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.
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5. Mantenha o enfoque de vida correto
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde
Cristo está assentado à destra de Deus”. “Pensai nas coisas que são de cima e não
nas que são da terra.” (C1 3: 1,2 – veja também Filipenses 4:8; 1 Timóteo 6:11,12; 2
Pedro 3:11-13.)
6. Mantenha-se afastado de áreas óbvias de tentações
“Não porei coisa má diante dos meus olhos...” (Sl 101:3 – veja também 1 Timóteo
6:9-11).
7. Esteja ciente das tramas de Satanás
É importante conhecermos as táticas que o inimigo usa contra nós, a fim de que não
sejamos sobrepujados por ele (2 Co 2:11):
A. Ele é um mentiroso (Jo 8:44)
B. Ele é um caluniador e acusador (Ap 12:10)
C. Ele é um enganador (Ap 12:9)
D. Ele é um tentador (Mt 4: 1 -11)
E. Ele é um opressor (At 10:38)
F. Ele é um obstaculizador (1 Ts 2:18)
G. Ele é um amedrontador (1 Pe 5:8)
H. Ele pode transformar-se num anjo de luz (2 Co 11:14) Na qualidade de cristãos,
somos chamados para vivermos em vitória! Através de Cristo esta vitória é nossa:
1. Sobre o mundo (1 Jo 5:4)
2. Sobre a carne (Gl 5:16)
3. Sobre o inimigo (Ef 6:11,13)
MEU COMPROMISSO
Agradeço a Deus pela Sua promessa de me libertar nas ocasiões em que eu passar
por tentação. Comprometo-me a corresponder à Sua ajuda, a qual está sempre
disponível, a fim de que eu possa viver em vitória. Compartilharei essa verdade com
os outros também.
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Capítulo 15
Comunhão (Comum acordo)
Definição; comum acordo, aliança. Disposição de ambas as partes para realização do
mesmo fim.
A. O PROPÓSITO DA COMUNHÃO.
A comunhão dos cristãos é muito importante, pois é nessa união que...
1. O crente é encorajado e cresce em Cristo. “Porque desejo ver-vos, para vos
comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados, isto é, para que
juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha.”
(Rm 1:11,12.)
2. O mundo passa a saber que, os súditos da Luz são diferentes. “E eu dei-lhes a glória
que a mim me deste, para que seja um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim,
para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me
enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.” (Jo 17:22,23.)
B. CONDIÇÕES DA COMUNHÃO.
1. Um compromisso primordial de uns para com os outros. “Amai-vos
cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos
outros.” (Rm 12:10.) Sem uma confiança básica não é possível que haja comunhão
alguma. O nível da comunhão varia de acordo com o nível de compromisso.
2. O nosso compromisso precisa estar baseado no “Ahavá”. “Ahavá” é um amor
unidirecional, que ama “apesar de” e não “por causa de”. Assim sendo, um
compromisso desse tipo não é afetado pelo comportamento inconsistente da outra
pessoa. “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos
amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (Jo 13:34.)
3. A verdadeira comunhão é Divina. A nossa comunhão de uns para com os outros
se baseia em nosso compromisso comum para com o Eterno. “... a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (Yeshua há Mashyah).” (1 Jo 1:3 – veja
também Filipenses 2:1,2.) Isto implica dizer que, se você não se preocupa em sua
comunhão com Deus, como terá comunhão com seu irmão? Se você não ama ao seu
irmão, a quem você vê, como amarás ao teu Deus, que você não vê?
4. Andar na luz. A nossa comunhão inclui a necessidade de sermos abertos,
honestos e verdadeiros uns para com os outros. Isto, às vezes, pode significar:
A. A confissão dos nossos próprios pecados aos outros, ou o perdão amoroso do pecado
de outra pessoa. “Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas,
mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz
está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos
purifica de todo pecado.” (1 Jo 1:6,7 – veja também Mateus 18:15.)
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B. A obediência à luz – mandamentos gerais e específicos que o Eterno nos deu (As
Sete Leis de Noé).
C. A remoção de quaisquer máscaras ou falsas coberturas. Uma grande parte da
comunhão do mundo é hipócrita – as pessoas fazem atuações teatrais e não são
genuínas. “Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade
fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração
puro.” (1 Pe 1:22.)
5. Um interesse genuíno no bem-estar do outro. Não deve haver segundas intenções
de benefício próprio. O nosso desejo deve ser o de darmos, e não o de recebermos.
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere
os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente
seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” (Fp 2:3,4.)
6. Uma disposição de entregarmos a nossa vida. “O meu mandamento é este: Que vos
ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que
este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (Jo 15:12,13.) “Vida” envolve mais
do que a vida física. Ela inclui também nossas posses materiais, nossos interesses e
preferências pessoais, etc. (Tg 2:15,16). Significa também uma disposição de
compartilharmos abertamente sobre a nossa vida. Somente podemos conhecer as
pessoas até o ponto em que estão preparadas para revelarem a si próprias.
C. A COMUNHÃO SIGNIFICA...
1. O compartilhamento de todas as coisas. Houve três estágios de desenvolvimento
na comunhão dos PRIMEIROS DISCÍPULOS em Atos 4:32– em primeiro lugar, eles
tinham um só coração (sentimento puro), em seguida, tinham uma só alma (mente-
pensamento), e aí então se seguiu a expressão física de terem todas as coisas em
comum. “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam
suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha
necessidade.” (At 2:44,45.)
2. A entrega de nossa vida. “Saudai a Priscila e a \quila, meus cooperadores em
Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes
agradeço, mas também todas as “igrejas” (comunidades messiânicas) dos gentios.”
(Rm 16:3,4).
3. A nossa devoção em servirmos os irmãos. “Agora, vos rogo, irmãos (sabeis que a
família de Estéfanas é as primícias da Acaia e que se tem dedicado ao ministério dos
santos).” (1 Co 16:15.)
4. Sermos canais de suprimentos a outros necessitados. “...mas para igualdade; neste
tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a
sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade.” (2 Co 8:13,14 – veja também l
Coríntios 16:17.)
5. O compartilhamento nas aflições. “Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha
aflição.” (Fp 4:14.)
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6. Uma doação sacrificial. “...como, em muita prova de tribulação, houve abundância
do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua
generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda
acima do seu poder, deram voluntariamente.” (2 Co 8:2,3).
7. A prática da hospitalidade. “Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para
com os irmãos e para com os estranhos.” (3 Jo 5 – veja também Hebreus 13:2).
8. A edificação e o encorajamento mútuos. “Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de
boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas
ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos”. (1 Ts 2:8 – veja
também2 Timóteo 3:10-14).
D. OS RESULTADOS DA COMUNHÃO
Os resultados da comunhão na Igreja Primitiva foram:
• Um temor profundo ao Eterno e às suas leis (At 2:43)
• Alegria profunda na alma (At 2:46)
• Simpatia de todas as pessoas (At 2:47)
• Acréscimo no número de discípulos (At 2:47)
• Todas as necessidades supridas (Fp 4:19)
• Surgimento de líderes (l Co 16:15,16).
MEU COMPROMISSO
Através deste estudo compreendo agora a importância de termos comunhão
continuamente com outras pessoas. Comprometo-me hoje a fazer parte de um grupo
de discípulos do Senhor, ao qual darei a minha lealdade, o meu amor e o meu
serviço.
Capítulo 16
O Estilo de Vida do Reino da Luz
A. MUDANÇA DE AUTORIDADE.
Fomos libertos do domínio (reinado ou chefia) de Satanás. Estamos agora sob uma
autoridade totalmente nova – a do Senhor Jesus.
À medida que o crente começa a crescer em sua nova vida no Senhor, ele descobre
que a única maneira pela qual usufruímos a nossa vida no Reino de Deus é através
de um correto relacionamento com Jesus (Ef 1: 17; Fp 3:10). Bem no início da nossa
vida com Deus, esse relacionamento assume duas formas distintas:
1. Salvador. Este é o primeiro relacionamento que é possível termos com Jesus: Não
podemos conhecer a Deus na qualidade de Pai nem Amigo até que primeiramente
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 53
tenhamos tido uma revelação de Jesus como Salvador – Aquele que morreu por nós
e nos resgatou do reino das trevas. Jesus nos salvou:
a. Do julgamento da Lei (l Ts l: 10; 5:9; Rm 5:9).
b. Do poder das trevas e de Satanás (At 26:18; Cl 1:13; Hb 2:14; l Jo 3:8).
c. De nós próprios (Fp 3:19; 2 Co 5:15;Tt 3:3-6; 1 Pe 1:18). “Ainda que era Filho...
ele... veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” (Hb
5:8,9 – veja também Hebreus 2:10; 2 Timóteo 1:10.)
2. Senhor. O nosso conhecimento de Jesus como Salvador nos introduz no Reino de
Deus, porém não é aí que o nosso relacionamento com Ele termina.
Uma vez que estamos dentro do Seu Reino, nosso relacionamento com ele assume
dramáticas e novas mudanças. Agora O conhecemos, não meramente como
Salvador, mas também como Senhor – O nosso Senhor!
Ele é o Rei no Seu Reino (Cl 2:6). “Portanto, vos quero fazer compreender que
ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer
que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.” (1 Co 12:3 – veja também João
13:13; Romanos 1:4; l Coríntios 8:6; 4:5.) Quando entramos no Reino da Luz,
podemos desfrutar daquilo para o qual fomos criados – um amoroso
relacionamento com o Senhor. Por causa disso, quando Jesus Se torna Senhor de
nossa vida, descobrimos que esse domínio nos tira do caos do pecado e nos coloca
numa ordem e paz divinas. Veja Colossenses 2:9,10; 1 Coríntios 8:6.
B. O CIDADÃO MODELO.
O cidadão do Reino da Luz exerce a humildade acima de todas as suas virtudes.
Definição: “Humildade é a capacidade de se submeter à autoridade de alguém, seja
ele superior ou não”.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.”
(Fp 2:5.) Jesus, muito embora fosse o Rei do Reino, tornou-Se um servo. Ele é o
exemplo de como é o verdadeiro cidadão do Seu Reino. “Vós me chamais Mestre e
Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés,
vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para
que, como eu vos fiz, façais vós também.” (Jo 13:13- 15 – leia também João 13:5-17;
Mateus 20:26-28; Lucas 22:27.)
C. OS SÚDITOS DO REI.
Na qualidade de membros do Reino da Luz, entramos num relacionamento Mestre-
servo com Ele (Mt 6:24). Jesus veio para fazer a vontade do Seu Pai (Hb 10:5-9). Em
Sua vida cotidiana, Ele demonstrou como é de fato o estilo de vida do Reino: uma
vivência para agradar a Deus (Ef 5:8-10). Devemos ter um coração de servo
exatamente como o coração de Jesus.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 54
Os homens não gostam do conceito de sermos servos porque isso parece nos tornar
inferiores aos outros. Na Bíblia, porém, encontramos quatro interessantes
paradoxos:
1. Na escravidão há liberdade. “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de
Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Rm 6:22 – leia
também os versículos 16- 23; 12:1; 1 Coríntios 7:22; 2 Coríntios 3:17; Efésios 6:6,7; 1
Pedro 2:16.)
2. No fato de sermos servos há uma grandeza. “Porém o maior dentre vós será vosso
servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar
será exaltado.” (Mt 23:11,12 – veja também Mateus 20:26,27; Marcos 9:35; 10:43;
João 12:26.)
3. Na humildade há exaltação. “Portanto, aquele que se tornar humilde como esta
criança, esse é o maior no Reino dos céus.” (Mt 18:4 – veja também Lucas 18:14;
Provérbios 29:23; Tiago 4:10; l Pedro 5:5,6; Mateus 19:30.)
4. Na submissão há autoridade. O centurião romano (um líder militar de 100
soldados) que veio falar com Jesus compreendia este princípio: “... nem ainda me
julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu
poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze
isto; e ele o faz.” (Lc 7:7,8.)
Pelo fato de o centurião estar sob autoridade, ele pôde exercer autoridade, e
prontamente se submeteu à autoridade de Jesus. Leia também os versículos 1-10 e
Tiago 4:7.
O estilo de vida do Reino da Luz é uma atitude de submissão e obediência a Deus
(veja Mateus 12:50; Efésios 6:6; Hebreus 13:21; l João 2:17; 1 Tessalonicenses 4:1).
Submetemo-nos à vontade de Deus – não com relutância – devido a um temor ou por
ser um dever – mas sim:
a. Por causa de tudo o que Deus fez por nós (Rm 12:1; Ef 4:1; Tt 3:4-7).
b. Porque, fazendo isso, encontramos a nossa realização (Sl 40:8).
c. Por causa do amor (Jo 14:15; 1 Jo 5:3).
D. OS FRUTOS DO REINO
“Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um
de vós, como o pai a seus filhos, para que vos conduzísseis dignamente para com
Deus, que vos chama para o seu reino e glória.” (1 Ts 2:11,12 – veja também 2
Tessalonicenses 1:5.) Em Mateus 21:43, Jesus disse que o Reino pertenceria aos que
“dê os seus frutos”. Os frutos do Reino são explicados em várias passagens bíblicas:
• Amor, alegria, paz (Gl 5:22,23)
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• Bondade, retidão, verdade (Ef 5:9; Tg 3:13-17)
• Retidão, paz, alegria (Rm 14:17; Hb 12:11)
Já que fomos criados por Deus, também fomos criados para o Seu Reino e para o Seu
estilo de vida. Os frutos deste Reino são simplesmente o resultado natural, final, e
visível da operação do milagre do novo nascimento que o Espírito Santo executou
em nós (veja Gálatas 5:22).
A nossa responsabilidade na qualidade de cidadãos do Reino de Deus é vivermos
como as pessoas que somos agora! (1 Pe 2:11.)
... não cessamos de orar por vós... para que possais andar dignamente diante do
Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no
conhecimento de Deus. (Cl 1:9,10 – veja também Colossenses 2:6; Efésios 4:1; 6:8-
10.)
MEU COMPROMISSO
Compreendo, após estudar o estilo de vida do Reino, que devo submeter minha vida
a serviço dos outros, exatamente e como Jesus o fez. Comprometo-me a ser um
disposto e alegre servo de Cristo e dos outros.
Capítulo 17
O que é culto?
(Avodá-Serviço)
INTRODUÇÃO
UMA DAS MINHAS MAIORES PREOCUPAÇÕES NESSES ULTIMOS ANOS ESTÁ
RELACIONADO AO CULTO. MUITO ME INCOMODA A IDÉIA DE MILHARES DE PESSOAS
EVANGÉLICAS DE TODAS AS DENOMINAÇÕES DIZEREM QUE CULTUAM AO SENHOR,
QUANDO NA REALIDADE NÃO SABEM O QUE É CULTO.
EU MESMO REALIZEI UMA PESQUISA PARTICULAR, ONDE A PERGUNTA ERA ESSA: O
QUE É CULTO PARA VOCÊ?
VOCÊ LEITOR FICARÁ SURPRESO, MAS, A VERDADE É QUE NINGUÉM, OU SEJA,
NENHUM DOS ENTREVISTADOS E DIGA-SE DE PASSAGEM, ENTRE ELES, PASTORES E
OUTROS OBREIROS, ACERTARAM A RESPOSTA. DEVO RESSALTAR QUE MESMO SEM
O CONHECIMENTO TÉCNICO, MUITOS SERVOS DO ALTÍSSIMO ESTÃO EM PLENA
CONCORDÂNCIA COM A REALIDADE DO CULTO, MAS NESSE TRABALHO EU ME
REFIRO AOS QUE REALMENTE ESTÃO LONGE DESSE AFIM. MAS É AQUI QUE VAMOS
APRENDER JUNTOS, ATRAVÉS DA BÍBLIA SAGRADA E DA HISTÓRIA.
DEPOIS DE QUINZE ANOS SERVINDO AO SENHOR, O ETERNO REI DO UNIVERSO, FOI
QUE DESCOBRI; EU NÃO SABIA O QUE ERA CULTO.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 56
VOCE LEITOR DEVE ESTAR PENSANDO AGORA: “MAS CULTO É ADORAÇÃO, LOUVOR,
MEDITAÇÃO NA PALAVRA ENFIM”.
EU TAMBÉM PENSAVA ASSIM, ATÉ PORQUE FOI ISSO QUE ME ENSINARAM POR
MUITOS ANOS. UM DIA O SENHOR ME DESPERTOU, EU COMECEI A QUESTIONAR; FOI
AI QUE EU DESCOBRI QUE ESSAS COISAS SÃO “ELEMENTOS DO CULTO”.
ENTÃO EIS A PERGUNTA: O QUE É CULTO?
VAMOS COMEÇAR NOSSO ESTUDO APRESENTANDO O CONCEITO DE TRÊS ILUSTRES
PENSADORES DOS NOSSOS TEMPOS.
“EM ESSÊNCIA, CULTO É A COMUNHÃO DO HOMEM COM DEUS EM CRISTO” (Pr.
JONAS NETO¬/S.P).
“CULTO É O LUGAR ONDE AS EXPECTATIVAS SE FUNDEM”. (Pr. YOSSEF AKIVA/R.J).
CULTO É ESTIMULAR A CONSCIÊNCIA PELA SANTIDADE DO SENHOR...
ALIMENTAR O INTELECTO COM AS VERDADES DO SENHOR...
LIMPAR A IMAGINAÇÃO COM A BELEZA DO SENHOR...
ABRIR O CORAÇÃO AO AMOR DO SENHOR, E DEDICAR A VONTADE AO PROPÓSITO
DO SENHOR. (Pr. TONI GRAY/E.U. A).
A-EM ESSÊNCIA CULTO É COMUNHÃO...
DE ACORDO COM O PASTOR JONAS NETO CULTO É COMUNHÃO. ENTÃO VAMOS
ENTENDER O QUE É COMUNHÃO.
COMUNHÃO: COMUM ACORDO. É QUANDO DUAS PESSOAS CONCORDAM COM UM
PROPÓSITO PARA O MESMO FIM. COMUNHÃO É TAMBÉM UM ELO, UMA ALIANÇA
ENTRE DUAS PESSOAS CUJO PACTO EXIGE FIDELIDADE DE AMBAS AS PARTES.
COM ISSO ENTENDEMOS QUE O CULTO SÓ ACONTECE SE O ADORADOR ESTIVER EM
COMUM ACORDO COM SEU DEUS, E VICE-VERSA. NESSA DEFINIÇÃO APRESENTADA
TEMOS DUAS PALAVRAS CHAVE: ALIANÇA E FIDELIDADE, DAS QUAIS VAMOS FALAR
MAIS TARDE.
SEGUINDO A LINHA DE PENSAMENTO DO PASTOR JONAS NETO, ENTENDEMOS QUE:
“SÓ HAVER\ CULTO GENUINO QUANDO NÓS ESTIVERMOS EM COMUM ACORDO COM
O NOSSO DEUS E VICE VERSA, E ESSE ACORDO DEVERÁ ESTAR FIRMADO NUMA
ALIANÇA, NUM PACTO DE FIDELIDADE ENTRE AMBAS AS PARTES”. A BÍBLIA
SAGRADA DIZ QUE: “ELE É FIÉL E VERDADEIRO” (Ap 19.11)
B-O CULTO É RACIONAL...
ROMANOS 12.1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 57
O APÓSTOLO DOS GENTIOS DEIXA CLARO QUE CULTO NÃO É EMOCIONALISMO. O
CULTO É RACIONAL. ISTO QUER DIZER QUE, É ATRAVÉS DA RAZÃO QUE CULTUAMOS
A DEUS. COM ENTENDIMENTO, A EMOÇÃO É A CONSEQUÊNCIA E NÃO A CAUSA DO
CULTO. (assim também é o relacionamento)
QUANDO SABEMOS O QUE ESTAMOS FAZENDO DAÍ TEMOS A ALEGRIA DE FAZER,
ENTÃO, SE ALEGRAR DIANTE DE DEUS NO CULTO É CONSEQUÊNCIA DO
CONHECIMENTO DE DEUS E A SATISFAÇÃO DE ESTAR DIANTE DELE. (Gilberto
Souza).
C-CULTO É O LUGAR ONDE AS EXPECTATIVAS SE FUNDEM...
A PALAVRA CHAVE NESSE CONCEITO É EXPECTATIVA. E EXPECTATIVA É O QUE
MOVE UM RELACIONAMENTO. DIGA-SE DE PASSAGEM, QUE EXISTEM VÁRIOS TIPOS
DE RELACIONAMENTOS, DOS QUAIS FALAREMOS A SEU TEMPO.
O QUE É EXPECTATIVA?
EXPECTATIVA É AQUILO QUE SE ESPERA DE ALGUÉM. OU SEJA, EM TODO
RELACIONAMENTO HÁ UMA EXPECTATIVA DE AMBAS AS PARTES. E COM DEUS NÃO
É DIFERENTE. QUANDO O ADORADOR SE CHEGA A DEUS, ELE VEM ESPERANDO
RECEBER ALGO DO SENHOR, PELO AO MENOS É ISSO QUE OCORRE NOS NOSSOS
DIAS, PRINCIPALMENTE SE LEVARMOS EM CONSIDAERAÇÃO AS MENSAGENS DE
PROSPERIDADE QUE SE TÊM DIFUNDIDO NOS ULTIMOS ANOS.
MAS É IMPORTANTE LEMBRAR QUE A RECÍPROCA É VERDADEIRA, ISTO É, QUANDO
O ADORADOR SE CHEGA PRA DEUS, O ETERNO TAMBÉM TEM UMA EXPECTATIVA A
RESPEITO DELE. HORA, POIS, QUANDO A EXPECTATIVA DO ADORADOR SE FUNDE,
OU CORRESPONDE COM A EXPECTATIVA DO ETERNO AI ACONTECE O CULTO.
ISTO QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE SE APROXIMA DE DEUS PREOCUPADO
APENAS COM SUAS NECESSIDADES, E QUERENDO QUE O ETERNO CORRESPONDA A
SUAS EXPECTATIVAS NÃO ESTÁ CULTUANDO A DEUS, MAS, A SI MESMO. ESSE TIPO
DE CULTO NÃO É ACEITO PELO SENHOR.
D-CULTO É RELACIONAMENTO
DIANTE DOS CONCEITOS APRESENTADOS ACIMA, CONCLUIMOS QUE: “CULTO É
RELACIONAMENTO NA SUA FORMA MAIS PROFUNDA” (Gilberto Souza)
PARA ENTENDERMOS ESSA AFIRMATIVA PRECISAMOS ENTENDER PRIMEIRO QUE
SÓ HAVERÁ RELACIONAMENTO ENTRE DUAS PESSOAS SE HOUVER COMUM ACORDO,
ISTO É, COMUNHÃO. DEVEMOS LEMBRAR TAMBÉM QUE A EXPECTATIVA É O
COMBUSTÍVEL DE UM RELACIONAMENTO.
DEVO LEMBRAR-LHES QUE O CONCEITO DE RELACIONAMENTO NÃO SE APLICA A
ESTRANHOS, MAS A PESSOAS PROFUNDAMENTE LIGADAS POR ALGUM ELO, SEJA DE
AMIZADE, DE RELIGIÃO OU GRAU DE PARENTESCO.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 58
QUERO CITAR AQUI EM EXCESSÃO O ELO DE AMOR (Gr. EROS), QUE DÁ ORIGEM AO
RELACIONAMENTO ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER LEVANDO-OS A SE
TORNAREM ESPOSO E ESPOSA LEGALMENTE CASADOS.
ESTE É O RELACIONAMENTO MAIS PROFUNDO EXISTENTE EM TODA A RAÇA
HUMANA; ELE É O SÍMBOLO DO RELACIONAMENTO DO ETERNO COM SEU POVO, E
DO SENHOR JESUS COM SEUS DISCÍPULOS.
E-NÃO HÁ RELACIONAMENTO SEM “MORTE”
=TODO RELACIONAMENTO EXIGE ENTREGA, ESSA ENTREGA REPRESENTA MORTE
DO EGO EM ALGUMA \REA DA VIDA, QUANDO NÃO EM TODAS ELAS. ESSA “MORTE” É
NECESSÁRIA PARA A EXISTÊNCIA E MANUTENÇÃO DO FRUTO DESSE
RELACIONAMENTO.
=TODO RELACIONAMENTO TEM QUE GERAR UM FRUTO: ENTRE DUAS MULHERES,
AMIZADE; ENTRE DOIS HOMENS, AMIZADE; ENTRE MEMBROS DE UMA FAMILIA
AMOR (Philleos); ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER, AMOR (Eros) E O FRUTO SERÁ
OUTRO SER (FILHOS). ENTRE EL’OHIM (DEUS) E O POVO DE ISRAEL, JESUS
(YESHUA); ENTRE JESUS (YESHUA) E A IGREJA, O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
(Ruach Ha Kadosh).
ESTA AFIRMATIVA É UM TANTO QUANTO INTRIGANTE EM SI MESMA, MAS A BÍBLIA
DEIXA ISSO MUITO CLARO. NA CARTA ESCRITA PELO APÓSTOLO PAULO AOS
EFÉSIOS CAP.5, NO VERSO 25, ELE EXPLICA ESSE MISTÉRIO QUANDO DIZ QUE
“CRISTO AMOU A IGREJA QUE DEU A SUA VIDA POR ELA”.
ESSA DECLARAÇÃO NOS REMETE A IDÉIA DE QUE A IGREJA É A NOIVA DO CORDEIRO,
E ELE DEU SUA VIDA PARA SE RELACIONAR COM ELA.
FICA CLARO TAMBÉM QUE O APÓSTOLO ESTÁ COMPARANDO O RELACIONAMENTO
DE CRISTO E A IGREJA, COM O RELACIONAMENTO ENTRE UM HOMEM E SUA ESPOSA.
PARA UM RELACIONAMENTO EXISTIR É NECESS\RIO QUE HAJA “MORTE” DOS DOIS,
OU NO MINIMO DE UM.
NO CASO DE UM RELACIONAMENTO AMISTOSO ESSA “MORTE” NÃO ABRANGE
MUITAS ÁREAS DA VIDA, MAS NUM CASAMENTO ENTRE UM HOMEM E UMA
MULHER, SIM. NESSE CASO A REGRA É A SEGUI NTE: “PORTANTO DEIXAR\ O
HOMEM PAI E MÃE, E UNIR-SE-\ A SUA ESPOSA E SERÃO DOIS NUMA SÓ CARNE”. (Ef.
5.31)
ALGUMAS EXIGÊNCIAS DO CULTO
O CULTO EXIGE ALGUMAS COISAS IMPORTANTES E IMPRECINDÍVEIS.
1=NÃO PODE HAVER CULTO SEM ALTAR
2=NÃO PODE HAVER CULTO SEM SACRIFÍCIO
A-NÃO PODE HAVER CULTO SEM ALTAR
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 59
DESDE OS PRIMÓDIOS DA CRIAÇÃO O ALTAR SEMPRE FEZ PARTE DO CULTO, E SEM
ELE NÃO PODE HAVER CULTO. VAMOS ENTENDER POR QUE.
SIGNIFICADO DE ALTAR: A palavra hebraica mizbéahh (altar) deriva do verbo
radical zaváh (abater; sacrificar), abatedouro ou a um lugar de sacrifícios. (Gên.
8:20; 12:21; 16:2) . A palavra grega thysiastérion (altar) deriva do verbo thýo, que
também significa “abater; sacrificar”. (MT 22:4; Mc 14:12). Isto é, tanto no hebraico
como no grego, o significado é sacrificar. É interessante que a transliteração dessas
palavras significa também, usando apenas as consoantes, o seguinte:
M= Mehilá, perdão
Z = Zehut, retidão
B =, Verachah, bênção
H = Hayim, vida
Então, Altar é lugar de conceder e receber perdão (manifestando misericórdia e
amor); Altar é lugar de estar em integridade (completo), retidão (na justiça do
Eterno); altar é lugar de bênçãos e lugar de vida e vida em abundancia.
QUANDO ADAM FOI TIRADO DO ÉDEM, O SENHOR O ENSINOU A SACRIFICAR UM
CORDEIRO NO SEXTO DIA, PORQUE FOI NESSE DIA QUE O HOMEM PECOU. MAS PARA
SACRIFICAR O CORDEIRO ERA-LHE NECESSÁRIO UM ALTAR, COMO O POVO DE DEUS
ERA REPRESENTADO APENAS POR ADAM, ENTÃO O ALTAR ERA DE UMA SÓ MESA DE
TERRA.
DESDE A AURORA DA HISTÓRIA HUMANA, AS OFERTAS ERAM FEITAS NUMA MESA
ELEVADA DE PEDRA OU TERRA (GN 4.3) NO PRINCÍPIO, OS ALTARES DE ISRAEL
ERAM FEITOS DE TERRA.
NA CULTURA JUDAICA ALÉM DOS TRÊS ALTARES DO TEMPLO, UMA CASA DEVIA TER
NO MÍNIMO DOIS ALTARES TAMBÉM, SÃO ELES: A MESA ONDE SE COME; NESSE
ALTAR O PACTO É DE PÃO, PROVIDÊNCIA DE DEUS PARA A FAMÍLIA. O SEGUNDO
ALTAR NUMA CASA É A CAMA DO CASAL, NESSE ALTAR O PACTO É DE “SANGUE
BRANCO”, QUE REPRESENTA A VIDA E A FIDELIDADE.
NOS DIAS DE JOSUÉ O SENHOR LHE DEU UMA ORDEM AO ATRAVESSAR O YARDEN:
“ESCOLHA DENTRE O POVO 12 HOMENS, UM DE CADA TRIBO; E DIGA-LHES QUE
TOMEM DOZE PEDRAS DO LEITO DO JORDÃO, DE ONDE OS SACERDOTES ESTÃO
PARADOS, TRAGAM-NAS COM VOCES E COLOQUEM-NAS NO LOCAL ONDE
ACAMPARÃO ESTA NOITE”. (GILGAL). O ETERNO DEU ESSA ORDEM COM UM
PROPÓSITO; PARA JOSUÉ LEVANTAR UM ALTAR EM GILGAL COM DOZE PEDRAS QUE
REPRESENTAVA A TOTALIDADE DO POVO DE ISRAEL.
B-NÃO PODE HAVER CULTO SEM SACRIFÍCIO
VAMOS RELEMBRAR ROMANOS 12.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 60
= “ROGO-VOS, POIS, IRMÃOS, PELA COMPAIXÃO DE DEUS, QUE APRESENTEIS OS
VOSSOS CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E AGRAD\VEL A DEUS” (Grifo meu).
SACRIFÍCIO VIVO É UM POUCO CONFUSO, ESSE CONCEITO É PARADOXAL DO PONTO
DE VISTA HUMANO, MAS, BÍBLICAMENTE FALANDO É COMPREENSIVO. PORQUE
ISTO QUER DIZER, VIVER NESTE MUNDO COMO SE NÃO VIVESSE NELE. COMO DISSE
O APÓSTOLO PAULO AOS GÁLATAS CAP. 2 VERSO 20: JÁ ESTOU CRUCIFICADO COM
CRISTO; E VIVO NÃO MAIS EU, MAS CRISTO VI VE EM MIM...
... SANTO E AGRADÁVEL A DEUS. SANTIDADE É SEPARAÇÃO, OU SEJA, AQUILO QUE É
DE USO EXCLUSIVO DO SENHOR. AGRADÁVEL FALA DE CHEIRO SUAVE ÀS NARINAS
DO SENHOR. E DIGA-SE DE PASSAGEM, UMA FLOR EXALA MAIS O SEU AROMA
QUANDO MASSACRADA.
ONDE E QUANDO DEVEMOS CULTUAR?
ESTA ERA A RESPOSTA QUE A MULHER SAMARITANA QUERIA OBTER DE JUSUS.
JOÃO CAP. 4 VERSO 20: NOSSOS PAIS ADORARAM NESSE MONTE, MAS VOCES DIZEM
QUE O LUGAR ONDE SE DEVE ADORAR É EM JERUSALÉM...
O QUESTIONAMENTO DESSA MULHER ESTÁ VINCULADO A DUAS COISAS BÁSICAS: A
SUA ETINIA MESCLADA; SEGUNDO, A SUA FALTA DE IDENTIDADE ESPIRITUAL.
OS JUDEUS NÃO FALAVAM COM SAMARITANOS POR CAUSA DO SANGUE MESCLADO
QUE TINHAM DEVIDO A INVASÃO DOS ASSIRIOS EM 722 AC. QUANDO ASSIRIA
INVADIU ISRAEL, LEVOU CATIVO O POVO PARA SUSÃ, SUA CAPITAL, E TROXE DE LÁ
UM POUCO DE GENTE PARA HABITAR EM SAMARIA, DAÍ ENTÃO SURGIRAM OS
SAMARITANOS DE SANGUE MISTURADO. ISTO PARA OS JUDEUS PUROS DA JUDÉIA
ERA ABOMINAÇÃO.
A SEGUNDA COISA É QUE ESSA MULHER NÃO TINHA IDENTIDADE ESPIRITUAL. PRA
COMEÇAR ELA NEM TEM NOME, O ESCRITOR A CHAMA DE “MULHER SAMARITANA”,
O SENHOR PEDE PRA ELA BUSCAR SEU MARIDO E ELA RESPONDE: NÃO TENHO
MARIDO. O SENHOR JESUS REPLICA: DISSESTE BEM, NÃO TENHO MARIDO; PORQUE
JÁ TIVESTES CINCO E O QUE AGORA TENS NÃO É TEU.
ELE ENTÃO ENTENDE QUE ESTE JUDEU NÃO É QUALQUER UM, ELE É PROFETA.
ENTÃO ELA PERGUNTA ONDE DEVE ADORAR. MUITO SEMELHANTE A ALGUNS
CRENTES NOS NOSSOS DIAS QUE SÓ É CRENTE SE ESTIVER DENTRO DA IGREJA,
QUANDO ESTÃO LONGE NÃO SABEM NEM QUANTOS RELACIONAMENTOS TÊM.
O SENHOR JESUS DEIXA CLARO PRA ELA QUE ELOHIM NÃO HABITA EM TEMPLOS
FEITO POR MÃOS DE HOMEM. O ETERNO HABITA EM NÓS PELO SEU ESPÍRITO, E
DEVEMOS ADORÁ-LO EM TODO TEMPO.
CONCLUSÃO
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 61
SÓ HAVERÁ CULTO ONDE HOUVER COMUNHÃO EXPECTATIVA E RELIONAMENTO.
POR QUE ESSAS COISAS DEPENDEM UMAS DAS OUTRAS, E TODAS UNIDAS FORMAM
O CULTO.
Capítulo 18
Adoração
Definição; substantivo feminino. 1.ato ou efeito de adorar. 2.veneração, culto que se
rende a (alguém ou algo) que se considera uma divindade.
A. BENDIZENDO A DEUS.
“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo
nome.” (Sl 103:1.) É algo tremendo considerarmos que temos a capacidade de
bendizer o nosso Criador, mas vez após vezes nas Escrituras somos exortados a
fazermos exatamente isto.
Nós O bendizemos através do nosso louvor e adoração. Veja Salmos 34:1-3.
B. LOUVOR
Há duas formas de louvar ao Eterno.
1°- Com suas atitudes, com a sua vida. Quando um discípulo age de forma coerente
com a palavra do Eterno, numa ocasião em que outra pessoa faria diferente.
2°- Com música. Cantando louvores ao Senhor. Cantando com alegria e com júbilo.
O louvor é uma expressão de admiração e apreciação. Quando elogiamos uma
pessoa, estamos lhe dizendo que a consideramos como uma pessoa tremendamente
maravilhosa, ou que as suas realizações são realmente grandiosas. É a mesma coisa
com o Senhor. O louvor tem a ver com o reconhecimento do caráter e do poder de
Deus. “Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te
louvarão”.
“Assim, eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos” (Sl
63:3,4.)
1. Por que louvamos a Deus?
A. Por causa do que Ele é. “Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores
ao nosso Rei, cantai louvores”. “Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores
com inteligência.” (Sl 47:6,7.)
B. Por causa do que Ele faz. “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em
mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te
esqueças de nenhum de seus benefícios. É ele que perdoa todas as tuas iniquidades
e sara todas as tuas enfermidades; quem redime a tua vida da perdição e te coroa de
benignidade e de misericórdia; quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua
mocidade se renova como a águia.” (Sl 103:1-5).
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2. Quem deve louvar a Deus?
A. Os que buscam a Deus. “... louvarão ao SENHOR os que o buscam...” (Sl 22:26.)
B. Tudo o que tem fôlego.
“Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR”. Louvai ao SENHOR! (Sl 150:6.).
3. Quando louvamos a Deus?
A. Em todo o tempo.
“Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na
minha boca.” (Sl 34:1.)
B. Em todas as circunstâncias.
“Regozijai- vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1 Ts 5:16-18.)
4. Onde devemos louvar a Deus?
A. No meio do povo de Deus. “[Jesus] dizendo: Anunciarei o teu nome a meus
irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.” (Hb 2:12.)
B. Entre as nações. “Louvar-te-ei, Senhor, entre os povos; cantar-te-ei entre as
nações.” (Sl 57:9).
C. Em nossas camas. “Assim, eu te bendirei enquanto viver... a minha boca te louvará
com alegres lábios, quando me lembrar de ti na minha cama e meditar em ti nas
vigílias da noite.” (Sl 63:4-6).
C. ADORAÇÃO
Assim como o louvor é uma expressão de admiração e apreciação, a adoração é uma
expressão de amor e veneração. E possível admirarmos alguém e apreciarmos o que
esta pessoa faz sem estarmos apaixonados por ela. Semelhantemente, a adoração
tem a ver com o nosso amor pelo Senhor. Ela pode ser expressa somente com a
entrega de todo o nosso coração e vida a Ele. “... e que amá-lo de todo o coração, e de
todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a
si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.” (Mc 12:33.)
Os rituais e cerimoniais religiosos de Israel no Antigo Testamento tornaram-se
detestáveis ao Senhor porque o coração deles estava longe d’Ele (Is 1:10-15; 29:13).
Hoje em dia também Deus está interessado na adoração genuína e sincera que
procede do coração. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o
adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
verdade” (Jo 4:23,24). Leia também os versículos 4-26.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 63
1. Em espírito
O nosso espírito é chamado de “homem interior” (Ef 3:16). A verdadeira adoração
acontece quando o homem interior, em resposta aos estímulos do Espírito de Deus,
expressa amor e adoração a Deus. Isso pode assumir a forma de palavras
verbalizadas, um cântico de amor ao Senhor, ou uma adoração silenciosa. A
verdadeira adoração requer a ação do Espírito Santo em nosso espírito. Assim
sendo, somente os que “nasceram do Espírito’’, através da fé em Jesus Cristo, podem
de fato adorar a Deus” (Jo 3:5-8).
2. Em verdade
Adorar a Deus em verdade significa adorá-Lo assim como a Bíblia diz. Nadabe e
Abiú (filhos do Sumo Sacerdote) ofereceram fogo estranho diante do Senhor e
morreram (Nm 3:4; 26:61).
Essa admoestação solene ilustra a necessidade de estudarmos o plano de Deus (o
Tabernáculo de Moisés) para o ministério sacerdotal.
Havia um sacrifício, purificação, unção e uso de vestimentas adequadas antes da
adoração (Êx 30:17-38). Apocalipse 1:5,6 diz que “... em seu sangue nos lavou dos
nossos pecados” antes de sermos feitos “... sacerdotes para Deus e seu Pai...”. Um
apóstolo/mestre dos Estados Unidos estava treinando vários líderes sobre como
curar os enfermos e realizar milagres. Uma profetiza lhe disse: “O Senhor lhe diz:
‘Como você ousa ensinar os que estão impuros a fazerem as Minhas obras? Pare com
isto! ’” Havia muita preparação dos sacerdotes antes que pudessem entrar no Lugar
Santo para adorarem ao Senhor. A negligência dos passos delineados era perigosa.
Precisamos adorar em verdade – da maneira bíblica.
D. EXPRESSÕES DE LOUVOR E ADORAÇÃO NAS ESCRITURAS
1. Com a boca:
a. Cantando (Sl 9:2,11)
b. Louvando (Sl 103:1)
c. Bradando (Sl 47:1)
2. Com as mãos:
a. Levantando-as (Sl 63:4)
b. Batendo palmas (Sl 47:1)
c. Com instrumentos musicais (Sl 150)
3. Com o corpo:
a. Ficando de pé (Sl 134:1)
b. Ajoelhando-se, prostrando-se (Sl 95:6)
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 64
c. Dançando e saltando de alegria (Sl 30:11)
“Ó SENHOR, quem é como tu, entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em
santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas? ... Cantai ao SENHOR,
porque gloriosamente triunfou...” (Êx 15:11,21.)
“Entre os deuses não há semelhante a ti, Senhor... Porque tu és grande e operas
maravilhas; só tu és Deus... Louvar-te-ei, Senhor, Deus meu, com todo o meu coração
e glorificarei o teu nome para sempre.” (Sl 86:8,10,12.)
MEU COMPROMISSO
A coisa mais importante que sempre poderei fazer nesta vida e na eternidade é
adorar a Deus. Determino-me hoje a ser um verdadeiro adorador e a fazer da
adoração o meu supremo objetivo de vida. Também ensinarei a alguém mais este
vital estilo de vida.
Capítulo 19
Oração
“Ele me invocará, e Eu lhe responderei... e lhe mostrarei a minha salvação.” (Sl
91:15,16.) O tempo que passamos com o Senhor em oração pode liberar um poder
capaz de transformar histórias, o poder mais dinâmico que este mundo jamais
conheceu. A Bíblia descreve muitas e diferentes operações da oração, mas nesta
lição examinaremos primeiramente a oração individual. A nossa oração, quando
estamos reunidos como um Corpo, pode somente ser tão forte quanto o nosso tempo
pessoal com o Senhor.
A. O LUGAR SECRETO.
“Mas quando você orar entre no seu quarto mais privativo, e fechando a porta, ore
ao seu Pai, que está em oculto”. “E o seu Pai, o Qual vê secretamente, o
recompensará abertamente”. (Mt 6:6 – Versão Amplificada.)
Fomos convidados para um momento íntimo de oração por nenhum outro, senão o
Próprio Senhor. Esse tipo de oração “em secreto” pressupõe e assegura:
1. As Motivações Corretas (Mt 6:5)
2. Um Correto Relacionamento com Deus na Qualidade de Pai (Lc 11:11-13)
3. Uma Verdadeira Confiança No Senhor (SI 55:16,17)
4. Uma Renúncia de Hipocrisias (Mc 7:6,7)
À medida que expressamos nossos sentimentos e preocupações num diálogo com
Deus, podemos fazê-lo na forma de adoração (SI 34:1-4), confissão (l Jo 1:9), pedidos
(Mt 7:7), ou ações de graças (Ef 5:4-20).
B. CINCO MANDAMENTOS RELACIONADOS À ORAÇÃO.
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1. Vigiarmos e Orarmos Sempre. “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que
sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de
estar em pé diante do Filho do Homem.” (Lc 21:36 – veja também Marcos 13:35-37.)
2. Orarmos Para Não Cairmos Em Tentação. “Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26:41.)
3. Orarmos Pelos Obreiros. “E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago
novas de grande alegria, que será para todo o povo.” (Lc 10:2.)
4. Orarmos Pelos que Estão em Autoridade. “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se
façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,
pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.” (1 Tm 2:1,2.)
5. Orarmos Pelos Nossos Inimigos. “Bendizei os que vos maldizem e orai pelos que
vos caluniam.” (Lc 6:28.)
C. QUANDO DEVEMOS ORAR.
A Bíblia nos dá muitos exemplos de pessoas que oravam (1 Cr 4:10). Podemos
observar que muitos heróis da fé tinham tempos regulares durante o dia, que eram
separados especificamente para a oração – geralmente três períodos determinados
durante o dia: de manhã, ao meio-dia e à noite.
“Mas eu invocarei a Deus, e o SENHOR me salvará. De tarde, e de manhã, e ao meio-
dia, orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.” (Sl 55:16,17 – veja também Daniel
6:10.)
O melhor exemplo de um padrão diário de oração regular e feita com todo coração –
de uma oração que evitava rituais religiosos sem significado – pode ser encontrado
no Próprio Senhor Jesus:
1. Cedo de Manhã (Mc 1:35)
2. Durante Toda a Noite (Lc 6:12)
3. Antes de Cada Refeição (Mc 6:41)
D. PELO QUE DEVEMOS ORAR
1. Por Nós Mesmos. “Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me
abençoares muitíssimo e meus termos amplificares, e a tua mão for comigo, e
fizeres que do mal não seja aflito!… E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” (1
Cr 4:10.)
2. Uns Pelos Outros. “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos
outros...” (Tg 5:16.) 3. Pelos Ministérios do Corpo de Cristo... “No demais, irmãos,
rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada,
como também o é entre vós.” (2 Ts 3:1.)
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 66
4. Pelos Enfermos e Atormentados. Está alguém entre vós aflito? Ore... Está alguém
entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo- o com
azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o
levantará... Orai uns pelos outros, para que sareis... ’’ (Tg 5:14-16.)
5. Pelos que Estão Enredados Pelo Pecado. “Se alguém vir seu irmão cometer pecado
que não é para morte, orará, e Deus dará a vida...” (Jo 5:16.)
E. AJUDA NA ORAÇÃO
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não
sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós com gemidos inexprimíveis.” (Rm 8:26.) Uma parte do propósito do Espírito
Santo é ensinar-nos (Lc 12:12), guiar-nos na oração (Rm 8:27), e ajudar-nos na
nossa fé (Ef 3:16,17). Às vezes o Espírito Santo unge uma oração do crente de uma
maneira especial. Isto é chamado de “oração no Espírito Santo” (Jd 20; Ef 6:18).
Para nos ajudar na oração, o Espírito Santo também forneceu um dom especial ao
crente: O Dom de Línguas – falarmos numa outra língua ao Senhor em oração. Veja l
Coríntios 12:4-11. “... a oração dos retos é o seu contentamento.../... “Mas escutará a
oração dos justos.” (Pv 15:8,29.)
F. COMPANHEIRO DE JUGO.
Duas pessoas que se unem em oração fornecem algumas vantagens tremendas:
“Também vos digo que, se dois de vós concordardes na terra acerca de qualquer
coisa que pedirem isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.” (Mt 18:19.)
G. ORAÇÃO DA IGREJA.
Se há um tremendo poder quando duas pessoas oram o que dizermos então quando
ora toda a assembleia do povo de Deus? Veja Atos 4:24. Hoje Deus está chamando o
Seu povo à oração! A missão da Igreja é transformar vidas individuais, famílias,
comunidades, cidades e nações através da oração!
MEU COMPROMISSO
Através deste estudo compreendo as maravilhosas oportunidades da oração não
somente no meu relacionamento com Deus, mas também nos resultados
sobrenaturais que se seguem. Comprometo- me a fazer da oração uma prioridade
em minha vida.
Capítulo 20
Céu ou Éden?
O destino final dos filhos do Reino da Luz... (Lucas 23. 42 “Então disse: Senhor,
lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. 43 “Respondeu-lhe Jesus: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 67
“...Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra... mas tu, teme a Deus.” (Ec 5:2,7.)
A. O QUE É O CÉU?
1. O Céu é a Habitação de Deus e dos anjos. “Porventura, Deus não está na altura dos
céus”? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão!”(Jó 22:12 – veja também
Deuteronômio 26:15.)”.
2. No Céu está o Trono de Deus. “O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o
seu reino domina sobre tudo.” (Sl 103:19 – veja também Isaías 66:1.)
3. O Céu é o Lugar da Plena Glória de Deus. “Eu continuei olhando, até que foram
postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a
neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as
rodas dele, fogo ardente”. Um rio de fogo emanava e saía de diante dele ... (Dn 7:9,10
– veja também Atos 7:55.)
4. O Éden é o Lar dos Justos (Crentes) que Morreram. Lucas 23. 42 Então disse: Jesus,
lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. 43 Respondeu-lhe Jesus: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
5. O Éden é o Lar Futuro de Todos os Crentes. “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui
uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas
e com palmas em suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao
nosso Deus, que está assentado no trono...” (Ap 7:9,10.)
B. A NATUREZA DO CÉU E DO ÉDEN
O Céu é um lugar que vai além de qualquer coisa que possamos imaginar (1 Co 2:9;
13:12). O Céu é um lugar de santidade, e repleto de glória e Luz.
Mas ainda que a Bíblia não descreva todos os detalhes de como é o Céu, ela nos dá de
fato alguns indícios com relação à sua natureza. O Céu é:
1. Um Lugar de Grande Glória (Ez.1).
2. O Éden é o Reino onde vamos morar. “Então, os justos resplandecerão como o sol,
no Reino de seu Pai...” (Mt 13:43.)
3. Um Lugar de Adoração Contínua. Avida de cada súdito do Reino da Luz é um culto
diário... “E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma
grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem
ao Senhor, nosso Deus... E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que
a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois
já o Senhor, Deus Todo-poderoso, reina.” (Ap 19:1-6 – veja também Apocalipse
5:11,12.)
4. Um Lugar que Nunca se Acabará. “Porque assim vos será amplamente concedida a
entrada no Reino Eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2 Pe 1:11 – veja
também 1 Pedro 1:4.
INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA Página 68
5. Um Lugar Incontaminado Pelo Mal. “E não entrará nela coisa alguma que
contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da
vida do Cordeiro.” (Ap 21:27 – veja também Efésios 5:5.) O Livro do Apocalipse
descreve a Nova Jerusalém, vinda do Céu, como um lugar sem:
A. Noite (22:5)
B. Maldições (22:3)
C. Dor (21:4)
D. Choro, ou tristezas (21:4).
E. Morte (21:4)
Isso é assim porque a natureza do Céu é um produto da natureza de Deus. Já que o
Céu é a plena manifestação da Sua presença, o que Deus é, assim também é o Céu –
um lugar de santidade, repleto de glória e sem fim.
C. A NOSSA LIGAÇÃO COM O ÉDEN
Como crentes, agora vivemos nossa vida num relacionamento especial com o Céu
por que:
1. Pertencemos ao Éden porque fomos criados nele. “Mas chegastes”... “à Jerusalém
celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos
primogênitos, que estão inscritos nos céus...”. (Hb 12:22,23 – veja também
Filipenses 3:20.)
2. Estamos Entronizados Lá. “... e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez
assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.” (Ef 2:6.)
3. Temos a Nossa Fonte de Vida Lá. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais
em Cristo.” (Ef 1:3 – veja também Colossenses 3:1-4.)
4. Temos os Nossos Nomes Registrados Lá. “Mas não vos alegreis porque se vos
sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus.”
(Lc 10:20 – veja também Hebreus 12:23.)
5. Fomos Enviados por Aquele que Habita Lá. “Não são do mundo, como eu do mundo
não sou... Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” (Jo
17:16,18 – veja também 2 Coríntios 5:20.)
6. Temos os Nossos Olhos Fixos Lá. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente, não atentando nós nas
coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais,
e as que se não veem são eternas.” (2 Co 4:17,18 – veja também Hebreus 11:9, 10,
14-16.)
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7. Temos o Nosso Tesouro Lá. “... gerou-nos de novo para uma viva esperança... para
uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada
nos céus para vós.” (1 Pe 1:3,4 – veja também Mateus 6:19- 21.)
8. Estamos Sendo Chamados Para Lá. “... mas, uma coisa faço, e é que, esquecendo-
me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,
prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp
3:13,14.)
O Próprio Jesus, antes de retornar ao Céu, fez uma promessa muito especial a todos
os crentes: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois
vou preparar- vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos
levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.” (Jo 14:1-3
– veja também João 17:24.)
MEU COMPROMISSO
Decido hoje colocar meus pensamentos nas coisas do Céu, e não nas coisas desta
terra. Compreendo que a minha vida na terra é apenas temporária. Assim sendo
viverei de acordo com as prioridades estabelecidas por essa verdade.
Compartilharei com outros as boas novas sobre este maravilhoso lar eterno que
Jesus oferece a todos os que creem n’Ele.
Capítulo 21
Quando Jesus Voltar – A Segunda Vinda
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a
morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 1:26.)/ 14 Porque, se cremos que Jesus
morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os
tornará a trazer juntamente com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do
Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum
precederemos os que já dormem. 16 Porque o Senhor mesmo descerá do céu com
grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos seremos
arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e
assim estaremos para sempre com o Senhor. (1 Ts 4)
A. A PROMESSA DA SUA VOLTA
A Segunda Vinda do Senhor Jesus à terra é um dos assuntos mais importantes para o
cristão. Os escritores do Novo Testamento falaram sobre isto mais de 300 vezes e a
expressão mais usada foi quase sempre imperativa. A primeira coisa que
precisamos saber sobre a Segunda Vinda é que ela é certa!
1. Jesus Falou Sobre a Sua Própria Volta. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do
Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mt 24:30 – veja também João
14:2,3.)
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2. Anjos a Predisseram. “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis
que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram:
Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi
recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” (At 1:10,11.)
3. Os Primeiros Cristãos Encorajavam-se Mutuamente com Ela. “Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus;
e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor
nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos
outros com estas palavras.” (1 Ts 4:16-18 – veja também Apocalipse 1:7.)
4. O Espírito do Senhor Dá Testemunho Dela. “Ora, quem para isso mesmo nos
preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.” (2 Co 5:5.) “Sede,
pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso
fruto da terra, aguardando- o com paciência, até que receba a chuva temporã e
serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do
Senhor está próxima.” (Tg 5:7,8 – veja também Hebreus 10:37.)
B. COMO JESUS VOLTARÁ?
1. “Inesperadamente”. “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não
necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia
do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e
segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto
àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.” (1 Ts 5:1-3 – leia também
os versículos 4-11.)
2. Como o Relâmpago. “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra
até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem.” (Mt 24:27 – veja
Lucas 17:24.)
3. Da Mesma Maneira Como Ele Partiu. “... Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em
cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” (At 1:10,11.)
4. Com Grande Poder e Glória. “E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem,
com poder e grande glória.” (Lc 21:27.)
5. Com Ampla Visão de Todos. “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os
mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim!
Amém!” (Ap 1:7.)
C. EVENTOS DRAMÁTICOS QUE OCORRERÃO.
1. O Mistério das Eras Será Completado. “... não haveria mais demora; mas nos dias da
voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus,
como anunciou aos profetas, seus servos.” (Ap 10:6,7 – veja também Romanos
16:25,26.)
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2. O Povo de Deus Entrará em Sua Plena Glória. Mas a nossa cidade está nos céus,
donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o
nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz
poder de sujeitar também a si todas as coisas. (Fp 3:20,21. – veja também 1
Coríntios 15:35- 53.)
3. Os Mortos em Cristo Serão Ressuscitados. “Sabendo que o que ressuscitou o Senhor
Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco”. (2 Co 4:14 –
veja também João 6:40; 11:25.)
4. Os Crentes que Ainda Estiverem. Vivos Serão Arrebatados Para Encontrar-se com
Ele. “E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os
seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (Mt
24:31.)
5. A Criação Será Liberta da Sua Escravidão. Porque a ardente expectação da criatura
espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade,
não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também
a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da
glória dos filhos de Deus. (Rm 8:19-21 – leia também o versículo 22 e Isaías 35:1-7.)
6. Todos os Inimigos Serão Destruídos. “Depois, virá o fim, quando tiver entregado o
Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e
força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de
seus pés.” (1 Co 15:24,25 – veja também 2 Tessalonicenses 1:7-10; 2-8.)
7. Satanás Será Amarrado. “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e
uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o
diabo e Satanás, e amarrou- o por mil anos.” (Ap 20:1,2 – leia também os versículos
3,7-10.)
8. O Julgamento Será Distribuído por Cada Quinhão. “... se, de fato, é justo diante de
Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós, que sois atribulados,
descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos
do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a
Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais,
por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu
poder.” (2 Ts l :6-9.)
9. Um Reino Será Estabelecido e Nunca Será Destruído. “Mas, nos dias desses reis, o
Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não
passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido
para sempre.” (Dn 2:44 – veja também Apocalipse 19:15,16.)
MEU COMPROMISSO
A Segunda Vinda de Jesus é a minha grande esperança para o futuro. Contarei ao
maior número possível de pessoas sobre Jesus, meu Salvador, antes que Ele volte
novamente. Estou comprometido com Ele e espero com entusiasmo pelo dia da Sua
Vinda.
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Capítulo 22
O Chamado de Deus
Deus tem um plano individual para a vida de cada crente no Senhor Jesus Cristo.
O Seu chamado não somente envolve um maravilhoso propósito para nós por toda a
eternidade, mas também temos uma expressão deste chamado sobre a terra, agora.
“... que nos salvou e chamou com uma santa vocação... mas segundo o seu próprio
propósito e graça...” (2 Tm 1:9.) “E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros
também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo... E sabemos que todas as coisas
contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados por seu decreto.” (Rm 8:17,28 – veja também os versículos 29,30.)
A. DEUS NOS CHAMOU
1. Desde a Fundação do Mundo
“... como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos
santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de
adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.” (Ef
1:4,5 – veja também Efésios 2:10 e Mateus 25:34.)
2. Para que Fôssemos Separados Para Ele
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido,
para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz.” (1 Pe 2:9 – veja também Romanos 9:23-26.)
3. Para Cumprirmos o Seu Propósito
“Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que
sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de
Deus, que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas
obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo
Jesus, antes dos tempos dos séculos.” (2 Tm 1:8,9 – veja também Romanos 8:28,
Filipenses 3:14.)
B. O NOSSO CHAMADO NA TERRA.
“Paulo, um servo [escravo] de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o
evangelho de Deus.” (Rm 1:10.) Ao descrever o seu próprio ministério, o Apóstolo
Paulo nos dá o exemplo do chamado que está sobre todos os crentes. Ele tem três
aspectos:
1. O Chamado Geral – “Um Escravo de Cristo”
Jesus pagou um alto preço por nós: a Sua Própria vida.
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“Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e, da
mesma maneira, também o que é chamado, sendo livre, servo é de Cristo. Fostes
comprados por bom preço...” (1 Co 7:22,23 – veja também 1 Coríntios 6:19,20.)
Quando Paulo se denomina um escravo de Jesus Cristo, ele está apontando para um
significado ainda mais profundo. De acordo com os costumes da sua época, se o
escravo estava se aproximando da época em que poderia ser liberto, mas devido a
um amor pelo seu mestre escolhesse não aceitar a sua liberdade, ele então recebia
uma marca, através de um furo em sua orelha. Este era o sinal de que ele era um
“escravo de amor” ao seu mestre durante toda a sua vida (Êx 21:5,6; Dt 15:16,17). O
Apóstolo Paulo, por escolha própria, declarou-se um escravo de amor pelo Senhor
Jesus.
2. O Chamado Especial – “Chamado Para Ser um Apóstolo”
Assim como o Apóstolo Paulo tinha um chamado especial, todos os crentes também
têm um chamado especial. Paulo foi chamado para ser um apóstolo, mas há muitos
diferentes chamados no Corpo de Cristo. Veja Romanos 12:3-8; Efésios 4:7-16. O
papel especial que Deus tem para cumprirmos é revelado à medida que buscamos
fervorosamente a Sua vontade.
3. O Chamado Específico – “Separado Para o Evangelho”
Dentro de cada chamado especial há um chamado específico. Por exemplo, tanto
Pedro quanto Paulo eram apóstolos, mas um deles foi o apóstolo aos judeus e o
outro aos gentios. Veja Romanos 11:13 ; 1 Timóteo 2:7; l Coríntios 12:4-11.
Passamos para o nosso chamado especial e específico somente à medida que somos
aprovados como “escravos de amor”, pois precisamos primeiramente aprender a
estarmos totalmente sob a autoridade de Cristo antes que possamos ser enviados
por Ele. Veja Mateus 28:18, 19.
C. POR QUE ELE NOS CHAMA?
1. Porque o Mundo se Encontra nas Trevas. “Sabemos que somos de Deus e que todo o
mundo está no maligno.” (1 Jo 5:19 – veja também Efésios 6:12 e Colossenses 1:13.)
2. Porque as Pessoas Estão Famintas e Necessitadas. “E, vendo a multidão, teve
grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que
não têm pastor.” (Mt 9:36.)
3. Para Provar a Sua Sabedoria. “Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria
de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno
propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Ef 3:10,11.)
4. Porque o Tempo é Curto. “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha
a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão
brancas para a ceifa.” (Jo 4:35 – veja também João 9:4.)
D. O QUE ACONTECE QUANDO SOMOS CHAMADOS?
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1. Somos Preparados por Ele. “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei
pescadores de homens.” (Mt 4:19 – veja também Jeremias 18:1-10.)
2. Somos Ensinados por Ele. “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de tudo
quanto vos tenho dito.” (Jo 14:26 – veja 1 Coríntios 2:12; l João 2:27.)
3. Somos Enviados por Ele. “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os
enviei ao mundo.” (Jo 17:18– veja também Marcos 16:15.) Quando Deus chama, Ele
vem e interrompe a nossa vida. Alguns exemplos bíblicos disto são:
Moisés (um pastor no deserto): “Vá – liberte o Meu povo” (Êx 3:1-12).
Samuel (um menino servindo no templo): “Acorde – fale por Mim” (l Sm 3:1-19).
Ezequiel (um prisioneiro numa terra estranha): “Levante-se — Eu o estou enviando”
(Ez 2: l -7). Os discípulos (negociantes, pescadores): “Venham, sigam-Me” (Lc
5:27,28; Mt 4:18-22). Saulo (um inimigo da Igreja): “Vá, Eu lhe direi o que você
precisa fazer” (At 9:1 9).
MEU COMPROMISSO
Percebo agora que Deus sempre teve um plano para a minha vida, até mesmo antes
da fundação do mundo. Comprometo- me agora por completo a este plano e seguirei
ao Senhor totalmente. Também ensinarei aos outros sobre o chamado de Deus para
suas vidas.
PAZ SEJA CONVOSCO, TODOS OS QUE AMAIS AO SENHOR E ESPERAM POR SUA BREVE
VOLTA! GILBERTO SOUZA.
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Pr. Gilberto de Souza
BIOGRAFIA
NASCEU EM 02 DE JANEIRO DE 1975, NA CIDADE DE COLATINA, ESPÍRITO SANTO-
BRASIL, DE FAMÍLIA SIMPLÓRIA, SEM CULTURA, SEM TRADIÇÃO, MAS HONESTA.
CONHECEU O EVANGELHO COM 09 ANOS DE IDADE, FOI O PRIMEIRO ENTRE AS DUAS
FAMÍLIAS A ACEITAR A CRISTO COMO SEU SALVADOR.
CASADO COM CREUSIMAR CAETANO SILVA DE SOUZA.
PAI DE DOIS FILHOS: DAVID DE SOUZA E CAREN EDUARDA DE SOUZA.
ESTUDANTE DE JUDAÍSMO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO.
CURSO DE LIDERANÇA: SENAC (ESPECIALIZAÇÃO-TECNICAS DE CHEFIA E
LIDERANÇA-SECULAR)
CURSO ESPECIALIZADO LIDERANÇA CRISTÃ CPAD- RJ
CAPELÃO: FORMADO EM CAPELANIA PELA INSTITUIÇÃO CAFEBI CAPELANIA
FEDERAL BRASILEIRA E INTERNACIONAL. R-J
CURSOS: CAPELÃO BÁSICO, CAPELÃO SÊNIOR E CAPELÃO INTERNACIONAL.
(DEFINIÇÃO: AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, FACULTADO PELAS LEIS; FEDERAL N°
7672/88 art.5°; ESTADUAL N° 5018/95 e 5715/95; e MUNICIPAL N° 3661/2003)
EDUCADOR DE ENSINO RELIGIOSO: COM DEZOITO ANOS DE MINISTÉRIO E ESTUDO
DA BÍBLIA SAGRADA, EXEGETA COM ALTO NÍVEL DE INTERPRETAÇÃO,
DISCERNIMENTO, REVELAÇÃO E CONHECIMENTO BÍBLICO.
FUNDADOR E DIRETOR DE O INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR