13 - introduÇÃo À teologia

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CETAD Curso de Educao Teolgica a Distancia R General Sampaio,1572 - Centro - CEP 60020-034 Fone 226-3569 Fortaleza Cear INFORMACES NECESSRIAS O CETAD Curso de Educao Teolgica Distancia, visa a preparao de crentes, homens e mulheres para ampliar seus conhecimentos bblicos e assim servir de maneira mais eficaz a Crista nas Igrejas Evanglicas do Brasil. Muitas so as pessoas que tm o desejo de estudar a Bblia para serem mais teis no trabalho do Senhor, mas poucas tem a oportunidade de se deslocarem a outra cidade para fazer um curso na sala de um Instituto Bblico. As 1ices do CETAD proporcionam a todos os cristo a oportunidade de se prepararem para toda boa obra em sua prpria localidade. O CETAD utiliza o moderno mtodo de ensino chamado auto didtico ou instruo programada, em que a Lio especialmente preparada e o professor leva o aluno passo a passo a compreender as verdades da palavra de Deus. O estudo pode ser feito sem o auxilio do professor, ou mesmo estudando em grupos com um orientador. Ao final de cada Lio voc responder a um questionrio de que ser corrigido e devolvido ao aluno logo aps a correo. A nota mnima para a aprovao em cada lio 6,0 (seis). O aluno que no atingir esta nota far nova prova. Ao enviar o questionaria (prova) para correo. o aluno dever enviar tambm o comprovante de pagamento da Lio seguinte, no valor de R$ 10,00 (dez reais), por VALE POSTAL em nome de FATECE Faculdade de Teologia do Cear, na rua General Sampaio, 572 - Centro - CEP 60020-034 Fortaleza-Cear ou DEPSITO BANCRIO no nome da FATECE Faculdade de Teologia do Cear, seguindo as seguintes instrues: Agencia: Operao: Conta: Banco: Para que o aluno conclua o CETAD necessrio que estude 20 (vinte) lies diferentes. O Curso de Educao Teolgica Distncia tem durao mnima de 2 (dois) anos. dependendo do interesse e da disponibilidade do a1uno. O Certificado de concluso do CETAD ser outorgado pela FATECE Faculdade de Teologia do Cear. Para obter maiores informaes escreva para: Curso de Educao Teolgica Distncia ou se preferir ligue: 226-3569 INTRODUAO GERAL O alcance dos assuntos abordados na presente Lio, obedece aos devidos limites de tempo e de espao, conforme o mtodo de ensino teolgico

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura por correspondncia adotado pelo CETAD. Esta lio parte de um todo, obedecendo a um programa de contedo devidamente coordenado. Que cada aluno do CETAD tire o maior proveito possvel desta Lio, que esta lio venha a contribuir para uma assimilao mais profunda no sentido de que cada aluno aplique sua vida os princpios ticos e morais da palavra do Senhor. O anelo e as oraes da Diretoria do CETAD que a presente lio resulte em ricas bnos sobre todos os que dela se utilizarem, uma vez que a mesma est baseada na viva e poderosa palavra de Deus. Seja a graa do Senhor com cada um dos alunos do CETAD. COMO ESTUDAR ESTA LIO As vezes, estudamos muito e aprendemos pouco, ou nada. Isto em parte acontece pelo fato de estudarmos sem ordem, nem mtodo. Embora em poucas palavras, a orientao que passamos a expor, ser-lhe- muito til: 1) Primeiro; busque a orientao da de Deus, ore a Deus suplicando direo e iluminao do alto, nunca execute qualquer tarefa de estudo ou trabalho, sem primeiro orar. 2) A seguir; seja organizado ao estudar, e ao primeiro contato com a lio, procure obter uma viso global da mesma, isto , uma viso geral. No sublinhe nada. No escreva nada. No procure referencias na Bblia. Procure descobrir o que deseja a lio ensinar-lhe. Passe ento o estudo da lio: 1) Agora a medida que for estudando, sublinhe palavras, frases e trechos-chaves, faa anotaes, olhe as referencias bblicas. 2) Ao final do estudo da lio, procure lembrar o que estudou. Caso tenha alguma dificuldade, volte lio. O aprendizado um processo metdico e gradual. No algo automtico em que se aperta um boto e a mquina trabalha! Pergunte aos que sabem, como foi que aprenderam! 3) Quando estiver seguro do seu aprendizado, passe ao questionrio. As respostas deveram ser dadas sem consultar a lio. Observando estes itens voc ter chegado a um final feliz do seu estudo, tanto no aprendizado quanto no crescimento espiritual. 2Trn 2,15 FL 4.13.

FATECE Curso de Educao Distancia

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Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura O QUE TEOLOGIA Definio A palavra teologia vem de duas palavras gregas: thes (Deus) e logos (palavra, assunto, tratado). Ento, no sentido etimolgico, teologia quer dizer palavra, assunto ou tratado sobre Deus. A teologia a cincia que trata de Deus e das relaes entre Deus e o universo. A teologia, consiste em fatos relacionados com Deus e sua relaes com o universo, apresentados de maneira lgica, ordenada e consistente. O campo de estudo bastante abrangente: Deus e suas relaes com o universo. No enfoque teolgico o homem est no centro desse universo. ele que pode refletir sobre a revelao que Deus d de Si mesmo, e elabora uma explicao racional desses fatos, de modo orgnico e consistente. Uma outra definio dizer que teologia o estudo e a declarao cuidadosa e sistemtica da doutrina crist. Por doutrinas crist entende-se a declarao das crenas mais fundamentais do cristo. A teologia investiga criteriosamente e sistematiza os princpios, as verdade bsicas da religio cristo. A teologia deve ser exprimida no idioma contempornea, no contexto da cultura gral, relacionada com a maneira de viver do homem. Da o seu carter dinmico na sua forma de expresso e na sua aplicao. A Distino Entre Teologia e Outros Estudos Para melhor compreenso da natureza da Teologia, precisamos observa a distino que h entre ela e algumas outras disciplinas semelhantes. Teologia e Religio A palavra religio, para alguns, deriva de religare (ligar de novo), e significa religar o homem a Deus. Outros, entendem que a palavra vem de relegere (considerar, rever, retomar o caminho). O termo religio tem sido usado para expressar idias crist e no crist. Num sentido mais amplo do termo, podemos dizer que religio a vida do homem nas suas relaes com o poder soberano e sobrenatural do universo. Esse relacionamento baseias-se em conceito diferentes da realidade sobrenatural, assume formas diferentes e materializam a religio na vida prtica de cada povo. A religio crist est acima de qualquer outra religio do mundo, porque nela encontra-se a idia mais esclarecida, desenvolvida e correta acerca de Deus e suas relaes com o mundo e do meio de se cultivar uma relao efetiva com o sobrenatural, dada a revelao especial que temos nas Escrituras (At 17.2428).FATECE Curso de Educao Distancia 3

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura A Teologia se relaciona com Religio, mas dela se distingue, tal como a Botnica est relacionada com a vida das plantas mas distinta dela. A Teologia estuda as verdades que na religio o homem procura vivenciar e expressar em atitude e aes. Assim como a religio um fenmeno natural na vida do ser humano, por isso tambm um fenmeno universal, tambm a teologia, que surge da necessidade de se explicar o que se cr na religio, inevitvel e imprescindvel para a vida humana. Teologia e Apologtica Apologtica significa um discurso sistemtico e argumentativo na defesa da origem e da autoridade da f crist. A Apologtica tem como propsito justificar a religio crist diante das idias contrria e provar sua veracidade. O propsito da Teologia outro: conhecer e expor o contedo e o significado da f crist, para fins prticos. Teologia e Filosofia da Religio A Filosofia da Religio investiga a natureza e os fundamentos das crenas religiosas. Trata de problemas tais como a origem, a natureza e a funo da religio na vida do homem. Investiga a verdade e o valor da interpretao religiosa no mundo. Quando Teologia, a sua maior considerao com os espectos prtico da religio na vida, e busca interpretar o cristianismo mas em mincias. Teologia e tica Crist A tica Crist investiga as obrigaes morais do homem luz da revelao bblica. Ela expe o significado do cristianismo para a vida moral do homem. Na Teologia muitas vezes observamos o efeito tico de uma doutrina, mas este no o nico objetivo, e nem sempre o principal interesse imediato ao considerar-se uma doutrina. A IMPORTNCIA DA TEOLOGIA Negao da Importncia da Teologia Muitas vezes tem se negado a importncia do estudo da doutrina crist ou da teologia, alegando-se que o que importa a vida com Deus, a experincia ou a f. Esta uma posio equivocada do cristianismo. Algumas possveis razes para essa negao da importncia da teologia so: 1 Uma nfase exagerada na doutrina em contraposio ao cuidado com o carter cristo, evangelizao e servio social, que por vezes tem-se verificado na histria da Igreja.FATECE Curso de Educao Distancia 4

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura 2 O dogmatismo sobre vrios aspecto da religio, resultando da atrito, rejeio, confuso doutrinria e desinteresse pela doutrina e por questes especulativas, preferindo-se os aspectos prticos da vida crist. 3 A falta de conhecimento o que seja Teologia ou doutrina, seus objetivos e efeitos na vida do crente. Razes da Importncia da Teologia 1 A Teologia Satisfaz a Mente Humana da natureza da mente humana querer raciocinar e entender aquilo que se cr ou se faz. Se a Teologia a sistematizao dos princpios, das doutrinas, das verdades bsicas da religio que professamos, indispensvel que tenhamos um estudo tcnico terico daquilo que aceitamos e reputamos como sendo de absoluto valor para a existncia. No podemos separar os aspectos da vida crist dos aspectos tericos. A vida humana requer esse lastro terico em que repousa nossa atitude e ao. Enfim, o estudo da doutrina uma expresso de amor ao Senhor atravs de nossas mente. 2 A Teologia Ajuda na Formao do Carter As verdades incorporadas ao nosso conhecimento afetam o nosso carter. O conhecimento de Deus e das relaes entre Deus e todas as coisas um fator de primeira grandeza na formao do carter do crente. O desenvolvimento da vida do cristo depende do conhecimento da verdade de Deus (2Pe 1.28). 3 A Teologia Serve para a Pureza e Defesa do Cristianismo Na sua caminhada histrica, a doutrina crist est sujeita a ataques e contaminao de supersties, imoralidades, correntes de pensamentos filosficos, cientficos e religiosos. Uma teologia bem fundamentada na Bblia necessria para combater esses ataque e preservar a pureza da vida crist. O ministro de Deus tem o dever denunciar o falso ensino e defender a verdade (1Tm 1.3ss; 3.15; Hb 13.9; Jo 9.10). 4 A Teologia Ajuda na Propagao do Evangelho Onde no h uma base doutrinaria segura e firme, um lastro teolgico bem fundado, a igreja perde sua capacidade militante. Para se propagar o evangelho na sua inteireza necessrio Ter alguma compreenso inteligente do seu contedo e significado ser capaz de dar uma explicao inteligvel da verdade a outrem. A teologia uma arma poderosa no ministrio (Tt 1.9). Uma das grandes necessidades da igreja, desde os seus primrdios, o seu doutrinamento (Ef 4.14). Os lderes so responsveis por essa firmeza doutrinria. 5 A Teologia Fundamenta a Prtica CristFATECE Curso de Educao Distancia 5

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura A doutrina o contedo da f e a base de toda a prtica. O apstolo Paulo, em suas epstolas, via de regra, antes de apelar para a prtica da vida, oferece, primeiro, uma explicao doutrinaria da verdade. Quanto mais conhecemos a verdade, tanto mais entusiasmo vamos ter por ela, e mais comprometido com ela ficamos. Para uma vida consagrada e santa, imprescindvel um bom conhecimento doutrinrio. H grande necessidade de se compreender a teologia crist, tanto para a vida pessoal do crente, como para o cristianismo em si e para o ministrio cristo. O mundo est em crise de verdade fundamental. A teologia crist pode ajudar na resposta s indagaes mais profundas do ser humano. nosso dever conhecer toda a verdade e ajudar os que esto na dvida. A DIVISO EMTODOS DA TEOLOGIA A Diviso da Teologia Para fins de estudo, a teologia poder ser dividida em quatros ramos: A Teologia Bblica, a Teologia Histrica, a Sistemtica e a Teologia Prtica. 1 A Teologia Bblica Teologia Bblica a parte da Teologia que se ocupa com a exposio do contedo ou contedo de ensinos dos assuntos bblicos. Poder ser subdividida em Teologia do Antigo Testamento; ou ainda Teologia de Paulo, de Pedro, de Joo, dos Evangelhos Sinticos, etc. O material exclusivo da Teologia Bblica a Bblia, e serve-se da exegese bblica. Por isto alguns a denominam de Teologia Exegtica. 2 A Teologia Histrica Teologia Histrica o estudo do desenvolvimento doutrinrio no curso da histria da igreja, enfocando as origem, o progresso e as aberraes da doutrina. Pode ser subdividida em Teologia Patrstica, Teologia Medieval, Teologia dos Reformadores, Teologia Contempornea, e os movimentos mais atuais, como a Teologia da Libertao, a Teologia da Prosperidade, e outras. 3 A Teologia Sistemtica A Teologia Sistemtica o estudo de toda a verdade crist, no aspecto mais abrangente e sistemtico, tomando-se por base principal o material fornecido pela Escritura, mas servindo-se tambm de outros ramos do conhecimento, como a Filosofia, a Histria, a Psicologia, a Cincia, na medida em que esses ramos do saber humano podem ajudar no esclarecimento de verdades tratadas na revelao. A Teologia Sistemtica tenta dar uma exposio coerente, ordeira, e inclusiva da f crist. Por isto ela chamadaFATECE Curso de Educao Distancia 6

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura sistemtica. Se o sistema doutrinrio baseado num credo ou credos adotados por alguns grupos crists, ento essa Teologia normalmente denominada Dogmtica. Entretanto, em toda a qualquer Teologia Sistemtica h um carter dogmtico que reflete o modo de crer do telogo ou de sua denominao. Por isto que a Teologia Sistemtica no completamente uniforme e homognea, diferindo em alguns aspectos das verdades revelados, porque h pontos doutrinrios que outros telogos sustentam de modo diferente, com base na mesma fonte. 4 A Teologia Prtica A Teologia Prtica cuida da aplicao prtica das verdades tratadas noutros ramos da Teologia, especialmente na Teologia Sistemtica, objetivando uma vida espiritual mais profunda. Ela deve nos orientar como viver, orar, pregar, e como evangelizar. A Teologia Prtica, portanto, trata da aplicao das doutrinas na vida dos cristos e da Igreja. Inclui disciplina como Evangelismo, Homiltica, tica, etc. A classificao acima da Teologia Prtica, isto , a que baseia na revelao especial registrada na Bblia. Outro ramo da teologia, distinto da teologia Revelada, a Revelao Natural, cuja fonte a revelao de Deus dada na natureza. Mas esta teologia baseada na natureza no serve para o cristo que j tem maior e melhor conhecimento de Deus atrav4es das Escrituras. Mtodos do Estudo da Teologia H vrios mtodos que so utilizados no estudo teolgico. Cada mtodo determina a natureza do sistema daquela teologia. Da a importncia de se adotar um mtodo que conduza a uma teologia vlida do ponto de vista bblico. 1 Mtodo Dedutivo Este mtodo deduz o sistema de princpios filosficos aceitos a priori. Isto , leva-se o sistema teolgico a se acomodar a princpio filosficos previamente aceitos. Por exemplo, se o telogo aceita o demo, o pantesmo, o evulucionismo, o racionalismo como princpios filosficos, certamente os temas teolgicos estudos sero substancialmente modificados. Este a razo de termas na histria da Teologia, teologias diversas que se afastaram da ortodoxia crist. 2 Mtodo Mstico Alguns tm afirmados ter recebido revelao especial de Deus, independente das Escrituras, e com base mesas revelaes tm elaborado suas teologias. Ellen G. White (adventitas do stimo dia), Joseph Smith (mrmon), Charles Taze Russel (testemunha de Jeov), Abulqasim MohammadFATECE Curso de Educao Distancia 7

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura ibn Abdullah Abd al-Muttalib ibn Hashim Maom(islamismo) e Hippolyte Lon Denizard Rivail Allan Kardec (espiritismo) so alguns exemplos do mtodo mstico. O mstico depende mais de impresses internas ou subjetivas do que de autoridade e instrues externas. Um tipo mais moderno de misticismo teolgico encontramos em alguns movimentos pentecostais e carismticos, onde as revelaes de Deus so abundantes. Entretanto, preciso lembra que a experincia tem seu valor, mas deve sempre ser submetida prova da Palavra de Deus, e no o contrario. Marcar, por exemplo, o dia e hora da volta de Jesus, como j tem sido feito por alguns, contrariar a Palavra de Deus que diz que: Daquele dia e hora, porm, ningum sabe, nem os anjos do cu, nem o Filho, seno s o Pai. (Mt 24.36). 3 Mtodo Indutivo Este o mtodo da cincia natural, a saber, a coleo de fatos, a sua classificao e o estudo das leis que os regem. Este o principal mtodo da Teologia, como o em toda a cincia. As doutrinas devem ser fundamentadas na Bblia, mediante o estudo natural e objetivo dos fatos narrados nos textos bblicos. possvel entender as verdades divinas atravs do estudo da Bblia com critrio de mtodo cientifico, empregando o raciocnio e recebendo ajuda do Espirito Santo. Na Teologia, tanto a induo como a deduo devem ser empregadas. A induo vem, naturalmente, primeiro, mas a deduo um mtodo vlido se as dedues so tiradas logicamente de premissas corretas. 4 Um Mtodo Bsico Gordon R. Lewis e Brruce A. Demarest apresentaram um mtodo bsico til para o estudo da Teologia. Este mtodo contm seis passos: 1 Primeiro passo, definir e esclarecer o problema ou a questo teolgica; 2 Segundo passo, identificar as vrias solues do problema que foram sugeridas na histria crist; 3 Terceiro passo, estudar fontes da Teologia Crist, a Bblia, para determinar exatamente o que diz o texto, e chegar s concluses preliminares; 4 Quarto passo, relacionar as condies preliminares com a revelao geral e com as outras doutrinas j estabelecidas para concretizar esta resposta teolgica; 5 Quinto passo, defender esta concluso diante da oposio das ideologias contrrias; e 6 Sexto passo, aplicar as concluses teolgicas s situaes especificas da vida neste mundo. H uma verdade divina, mas h muitas aplicaes nos diferentes contextos e situaes em que vive o ser humano.FATECE Curso de Educao Distancia 8

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura preciso cuidar do mtodo que vamos adotar, porque ele vai determinar aonde que vamos chegar. Portanto, nossa base fundamental e autoridade final a Bblia. Para tanto, precisamos tentar esquecer nossas idias prvias e vir Escritura com uma mente aberta e disposta para ouvir e aprender. No podemos evitar completamente nossos preceitos e os efeitos da cultura e da histria, mas podemos ter conscincia deles e tentar no permitir que eles controlem nosso interpretaes da Bblia. REVELAO E ESCRITURA A revelao bblica a fonte principal da Teologia. Da a necessidade de estudarmos na considerao dos temas referidos pela Escrituras. Precisamos estar seguros de que o material que estamos utilizados como fonte de verdade fidedigno. Trataremos da Revelao e da Escritura, incluindo seus aspectos de inspirao e inerrncia. A REVELAO Conceitos e Necessidade da Revelao O termo revelao significa a exposio daquilo que anteriormente era desconhecido. Na teologia, revelao o ato de Deus manifestar a Si mesmo e a sua mensagem ao homem, e o produto dessa manifestao. A revelao, portanto, no consiste apenas em tornar o homem sabedor do poder, dos atributos e dos propsitos de Deus, mas tambm em estabelecer o contato pessoal entre Deus e o homem, advindo da a experincia religiosa. No fora a revelao de Deus, o homem no poderia ter conhecimento da divindade. Deus no parte da criao, logo Ele no pode ser descoberto na natureza pela pesquisa humana. Alm disto, h uma distncia muito grande entre o homem e Deus, em duplo aspecto: o mental e o moral. A soluo para esta dificuldade no conhecimento de Deus a revelao. Onde no h revelao de Deus resta apenas o intelecto humano, lutando com toda sorte de hipteses. Mas o que se verifica que Deus Se revelou tanto por meio da criao como tambm por meios. Podemos classificar a revelao em dois grupos: Revelao Geral e Revelao Especial. Revelao Geral Conceito e Meio da Revelao Geral Revelao geral a automanifestao de Deus mais abrangente e para toda a humanidade, e ocorre por meio da criao, da natureza humana, da providncia e da histria.FATECE Curso de Educao Distancia 9

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura 1 A criao, isto , a existncia do mundo fsico revela Deus como Realidade Eterna, seu poder infinito, sua sabedoria insondvel (Sl 8.1,3; 19.1,2; Is 40.26; Rm 1.19,20). 2 O homem, feito imagem e semelhana de Deus, reflete, em sua natureza moral e religiosa, o Criador (Gn 1.26,27; At 17.28; Rm 1.32; 2.14,15). De modo geral, o homem no vive sem a idia da divindade e sem religio, pois sabe que h uma divindade da qual dependente e qual ter de prestar contas. 3 Na providencia divina, isto , na constante atividade de Deus em manter e dirigir a Criao, Ele tambm se revela a ns (At 14.17; Mt 6.26,30). O curso das leis da natureza, mantendo a existncia das coisas criadas, mostra ao homem que h uma Providncia infinita, poderosa, bondosa e sbia, que criou essas leis e as sustenta, tendo em vista um propsito. A histria o mundo tambm manifesta a ao de Deus (Sl 75.6,7; Dn 2.20,21; 4.25; Rm 13.1; At 17.26,27). Enfim, toda a criao, a conscincia humana, os fenmenos da natureza e os acontecimentos histricos manifestam Deus, assim como qualquer obra revela aspecto do seu autor. A cincia moderna, descobrindo cada vez mais este universo, pode enriquecer nosso conhecimento da grandeza de Deus. Efeitos da Revelao Geral A revelao geral produz efeito em todo a humanidade. Os principais efeitos so: Proporciona Conhecimento de Deus Pela revelao geral o homem pode ter conhecimento de Deus, embora seja um conhecimento limitado. Refletindo e analisando, com base na revelao geral, possvel entender, at certo ponto, a existncia de Deus e algumas das Suas qualidades caractersticas, como soberania, poder, eternidade (Rm 1.20). A filosofia, em certo casos, tem palmilhado este caminho. com base no conhecimento que vem da revelao geral que surge a teologia natural. Entretanto, por causa da sua natureza pecaminosa, o homem s consegue perceber Deus, atravs dessa revelao, com dificuldade e apenas parcialmente. Por isto, a revelao geral no suficiente para levar o homem salvao, mesmo porque a salvao no vem pelo saber acerca de Deus, mas pelo poder de Deus operando por meio de Cristo (Rm 1.16). D Base para a Estrutura da Vida Moral da Sociedade Na organizao da sociedade, as normas morais so aceitas a priori, porque so fundamentadas na lei escrita em seus coraes (Rm 2.14,15). H uma noo de justia na conscincia do homem, e as normas so elaboradasFATECE Curso de Educao Distancia 10

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura com base na natureza moral humana. No estudo do Direito esta justia inerente ao ser humano chamado de Direito Natural. Torna o Homem Indesculpvel Diante de Deus Pelo conhecimento que a revelao geral pode proporcionar ao homem, todos ser humano se torna indesculpvel diante de Deus pela sua recusa em adorar ao Criador como o nico e soberano Deus (Rm 1.1923). A negao do culto ao nico Deus e a prtica da idolatria e da injustia no podem ser justificados diante de Deus, mesmo que o indivduo s tenha a revelao geral (Rm 1.2432). Ajuda no Entendimento da Revelao Especial Pela revelao geral o homem est mais apto a entender e revelao especial. Da porque nas atividades evangelsticas e missionrias percebemos que as pessoas, por mais ignorante que sejam do cristianismo, elas tm alguma noo de Deus e da responsabilidade diante dEle. assim Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos (At 17.28). Revelao Especial Conceitos e Meios da Revelao Especial A revelao especial a manifestao que Deus faz de Si mesmo e da sua mensagem a um indivduo ou a um grupo deles, por meio de palavras ou acontecimentos especiais histricos, tendo em vista um determinado fim, notadamente a redeno. Na revelao especial Deus se serviu de palavras, vises, sonhos (Nm 12.6; Gn 28.1215; 31.1113; Dn 2.1ss; Mt 2.12,13,1922; Gl 1.11,12; At 9.3 6; 10.1013; 16.9,10, e as vises do Apocalipse); atos miraculosos, particulares e histricos (x 4.25; 1Rs 18.24; Jo 5.36; 20.30,31; Hb 1.3); a encarnao do filho (Jo 1.13,14,18; 14.8,9; Gl 2.9; Hb 1.3). Os principais agentes de Deus que recebemos e comunicaram a revelao especial foram os profetas e Jesus Cristo (Hb 1.1,2). Os profetas de Israel foram os grande portadores da revelao de Deus no passado (1Sm 3.1,7,20; 4.1; Hb 1.1). Eles tinham vises de Deus, e por isto eram chamados videntes (1Sm 3.1; 9.9). Deus lhes falou acerca da Sua vontade e do Seu propsito para com o Seu povo. Eles ento predisseram acontecimentos que vieram a acorrer na histria. O principal acontecimento histrico anunciado pelos profetas foi a vinda e o trabalho de Jesus Cristo. Antes dos profetas, pessoas como Enaque, No, e outros tiveram revelaes e experincias pessoais mercantes com Deus, que enriqueceram o conhecimento religioso deles, e cujas noes foram posteriormente transmitidas s suas descendncias.FATECE Curso de Educao Distancia 11

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura Os profetas duraram at Joo Batista. Depois dos profetas veio o filho de Deus. O meio mais extraordinrio da revelao especial foi a encarnao do Verbo divino (Jo 1.13,14,18; 14.8,9; Cl 2.9; Hb 1.2). Ele revelou mais profundamente o Pai e seus propsitos para com a humanidade (Jo 1.1618; Hb 10.20). Em Jesus, a revelao teve o seu clmax. Por meio de Jesus os apstolos receberam os mais excelentes conhecimentos da verdade redentora de Deus e no-las transmitiram. As escrituras, medida em que nelas foram sendo registradas os conhecimentos j adquiridos de Deus, serviram, por sua vez, de meio de revelao para as novas geraes, como acontece at o dia de Hoje (Dt 29.29; Is 8.19,20; 2Tm 3.16,17). Ns hoje no ouvimos os profetas nem o Filho de Deus diretamente, mas ouvimo-los indiretamente atravs das Escrituras. Por meio delas Deus fala a ns hoje como outrora falou atravs dos profetas, do Filho e dos apstolo. Caractersticas da Revelao Especial A revelao especial tem caracterstica que a distinguem da revelao geral. A Revelao Especial Redentiva A finalidade da revelao especial levar o homem de volta para Deus, livre do pecado e de suas conseqncias. A Revelao Especial Gradativa e Progressiva Deus aos poucos foi Se revelando como Salvador e dando a conhecer os mistrios da redeno. Essa revelao foi tambm atingindo nveis cada vez maior no plano especial. De Gnesis ao Apocalipse podemos notar uma gradao progressiva na revelao. A Revelao Especial Revelao de Deus Mesmo No se trata apenas de idias a respeito de Deus, como conceitos tericos sobre os atributos da divindade, mas a apresentao das Pessoa de Deusa mesmo e o Seu comparecimento junto aos indivduos para tratar de problemas visava antes de tudo a comunho do homem com Deus. A Revelao Especial Crist Jesus Cristo no somente o principal meio dessa revelao como tambm o tema que permeia toda a revelao (Dt 18.15; At 3.22; Lc 24.27). Cristo a perspectiva pela qual a Bblia deve ser lida e interpretada. A Revelao Especial Escriturstica O seu contedo foi suficientemente registrado na Bblia para ns, e por meio dela que tomamos conhecimento dessa revelao ocorrida no passado e temos nossa compreenso de Deus e da Sua vontade hoje. A Revelao Especial Fora da BbliaFATECE Curso de Educao Distancia 12

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura A Bblia no registra toda a revelao ocorrida na histria da humanidade (Jo 21.25). Mas o que ela registra suficiente para os propsitos de Deus. Tambm provvel que Israel no tinham sido os nicos a receber revelao de Deus. Melquesedeque, cuja investidura divina foi reconhecida por Abrao, como tambm o no Novo Testamento, seja uma prova de como Deus Se revelou tambm a outros indivduos e a outros povos. Ablimeleque um exemplo de homem mpio que recebeu revelao especfica de Deus, embora no fosse com propsito redentivo (Gn 20.3). Temos naes fora de Israel cooperando para a vinda de Jesus ao mundo. Entretanto, a revelao bblica sem igual pelo seu contedo, caractersticas e propsitos. Por isto, todas as naes precisam ouvir sua mensagem de salvao por meio de Cristo (Mt 28.19,20). A ESCRITURA A Bblia, tambm chamada de Escritura ou Escrituras, o registro inspirado da revelao especial de Deus ao homem. Ela fonte de revelao para ns. Nela podemos ouvir a Deus, conhec-Lo e a Sua vontade como se Deus, falasse diretamente conosco. Nenhuma outra revelao necessria hoje para a humanidade acerca de Deus e dos Seus planos. Nada mais a acrescentar ao registro bblico. Apenas entender, mediante o auxilio do Espirito Santo, o que j est revelado. Entretanto, quando Cristo voltar ele trar mais luz acerca do que j foi falado, mas que agora ...vemos como por espelho... (1Co 13.12). A Autoridade da Escritura Quando falamos em autoridade referimo-nos ao direito ou ao poder de um indivduo realizar aquilo que determina ou exigir obedincia. Porm, em relao Escritura autoridade indica exatido estabelecida, em cujas informaes pode-se confiar. Na perspectiva crist, Deus a autoridade suprema, e a Escritura a fonte final onde encontramos a mente e a vontade de Deus. Fontes Segundaria de Autoridade Durante a histria, os cristo tm procurado fontes secundrias de autoridade para as questes de f. As principais so: Os credos, que resumos da verdades crist que foram produzidos nos primeiro sculos para declarar a essncia da f em uma poca de confuso teolgica. As confisses histricas, que pertencem ao perodo da Reforma e psReforma.FATECE Curso de Educao Distancia 13

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura A opinio da Igreja, como tendncia principal do entendimento cristo, indicativo da mente de Deus, a experincia crist, o raciocnio cristo e a conscincia, como a voz do Espirito Santo. Todas elas, entretanto, especialmente os credos e as confisses histricas, pretendem apoiar-se na Bblia, denunciando que so fontes secundrias de autoridade e apontando para a Bblias como fonte final. Argumentos a Favor da Autoridade Final das Escritura A bblia a forma material da revelao especial de Deus para ns hoje. Atravs das palavras da Bblia, Deus Se revela a ns hoje como quando Ele falou pela primeira vez. A palavra de Deus eterna. O que Ele disse no passado vale para hoje e para sempre (Dt 29.29). Significa que Deus diria a ns hoje, nas mesmas condies das pessoas do passado, o que Ele disse para eles outrora. Mas que base temos para afirmarmos que a Bblia hoje fonte final de autoridade religiosa? O que se segue uma base segura para os cristo ...edificados sobre o fundamento dos apstolos e dos profetas, sendo o prprio Cristo Jesus a principal pedra de esquina. (Ef 2.20). O Reconhecimentos da Autoridade do Antigo Testamento Nossa f est fundada em Jesus e nos ensinos dos Seus apstolos. Desta forma, a atitude de Jesus e Seus apstolos para com a Escritura serve de base para ns. Se nossa f est em Jesus, ento o que Ele creu e ensinou devemos tambm crer. O mesmo se pode dizer acerca dos apstolos, em cujos fundamentos estamos alicerados. Eles reconheceram a autoridade final do Antigo Testamento. Jesus citou as Escrituras do Antigo Testamento e se sujeitou a elas (Mt 4.4; 26.53,54; Mc 14.27). Ele referiu-se Escritura como Palavra de Deus (Mc 7.13), e acreditou serem uma revelao de Deus dada sob a inspirao do Espirito Santo (Mc 12.36). Ele cria na autoridade de todo o Antigo Testamento (Lc 24.2527). Referiu-se a cada uma das suas principais divises: a lei (Mt 4.4), os livros poticos (Mc 11.10s) e os profetas (Mc 7.6). Jesus aceitou as histria do Antigo Testamento como sendo verdadeiras. Aceitou os milagres, as profecias e a tica. e no foi uma simples acomodao crena de Sua poca, pois permitiu que a Palavra escrita dirigisse Sua misso, fez uso dela para resistir Satans no deserto e citou-as durante Seu momento Final de agonia na cruz. Portanto, para Jesus a Escritura antiga era fonte final de autoridade. Os apstolos tambm reconheceram a autoridade final do Antigo Testamento. Eles citaram as letras e os pensamentos da Escritura antiga como apoio aos seus ensinos. Com freqncias apresentaram a f crist comoFATECE Curso de Educao Distancia 14

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura cumprimento das Escrituras (At 2.1635; 3.2225; 4.11; Rm 1.2; Gl 3.1618). Para os apstolos, assim como para o seu Mestre, o Antigo Testamento era a Palavra de Deus escrita (At 4.25; 2Tm 3.16; Hb 4.3; 10.1517; 2Pd 1.21). O Reconhecimentos da Autoridade do Novo Testamento As palavra de Jesus foram reconhecidas de autoridade por Ele prprio e pelos Seus apstolos. Jesus afirmou que Sua palavra tinham poder e autoridade sem igual (Jo 6.63; Is 15.3). Disse que elas no passaro (Mc 13.31) e devem ser ouvidas e obedecidas (Mt 5.21ss; 7.24; Jo 8.31). Os apstolos tambm reconhecimento a autoridade divina do seu Senhor (At 20.35; 1Co 7.10; 11.23). Em 1Tm 5.18 temos a combinao de um versculo do Antigo Testamento (Dt 25.4) com outro do Novo Testamento (Lc 10.7), extrado dos ensinos de Jesus, sob a designao de Escrituras. Isto confere s palavras de Cristo autoridade igual a das Escrituras do Antigo Testamento. As palavras dos apstolos tambm foram reconhecidas por Jesus e por ele mesmos. Jesus concedeu aos apstolos uma uno especial do Espirito Santo (Jo 20.22; At 1.5). Deu-lhe autoridade para que ensinassem em seu nome (Mt 28.1820); Jo 20.21; At 1.8), prometeu que o Espirito Santo os guiaria em seus ensinos e testemunhamos (Jo 14.26; 15.26; 16.13). Assim, Jesus Cristo autenticou previamente os ensinos e os escritos dos apstolos. Os apstolos tambm criam que estavam falando pelo Espirito Santo (1Pd 1.12), de quem recebiam o contedo de sua mensagem (1Co 2.13). Tinham segurana absoluta no que falavam (Gl 1.8,9), e deram ordens com autoridade (2Ts 3.6,12). Pedro classifica os escritos do apstolo Paulo como escritura (2Pe 3.16). Desta forma, o Antigo Testamento e o contedo do Novo Testamento, enfim, toda a Escritura foi reconhecida por Jesus e seus apstolos como sendo de autoridade final em matria de f e prtica. O Testemunho do Espirito Santo Acerca da Autoridade da Bblia Muitos cristo afirmam que a maior evidncia de que a Bblia a Palavra de Deus o fato de que nela Deus fala conosco, em nosso ntimo. Em ltima anlise, o testemunho do Espirito Santo no corao da pessoa que dissipa toda e qualquer dvida quanto origem, ao carter e a autoridade divina da Escritura. Essa convencimento do Espirito se faz acompanhar pelo poder transformados da Palavra de Deus na vida do crente (1Ts 2.13; 2Tm 3.17; 1Pe 1.23). Outros Indcios da Autoridade da Bblia H outras fatores que testificam da autoridade final da Escrituras. Entre eles, a consistncia interna, o contedo e os efeito das escrituras. A Bblia tem muitas variedades, mas uma mensagem uniforme. Ela foi escrita durante umFATECE Curso de Educao Distancia 15

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura tempo de 1500 anos, em trs lnguas, por cerca de 40 autores, falando muito assuntos, contudo, a Bblia tem uma surpreendente unidade e consistncia na sua mensagem. Alm disto, ela contm muitas coisas que a mente humana nunca poderia ter imaginado. Seu contedo surpreende as mentes mais brilhantes. A Bblia tem transformado pases, sociedades e milhes de vidas atravs da histria. A Bblia a Palavra poderosa de Deus. A Inspirao da Bblia A autoridade da Bblia encontra justificativa na sua inspirao. Mas qual a natureza e a extenso da inspirao bblica? A Teoria da Inspirao Para explicar a natureza e a extenso da inspirao da Bblia surgiram vrios teorias. A Teoria da Inspirao Verbal Segundo este modo de entender, cada palavra da Bblia foi inspirada (soprada) por Deus. Deus guiou os escritos na escolha de cada palavra, segundo as caractersticas da poca e da cultura de cada autor, de modo que as palavra expressavam adequadamente a revelao divina, no obstante os diferente estilos e linguagem. Esta teoria ento afirma que cada palavra da Bblia inspirada. Como apoio a esta teoria esto os texto onde o argumento todo de Jesus ou do escritor bblico se apoia numa s palavra (Jo 10.35; Lc 20.37,38; Gl 3.16). Outros argumentos em favor desta teoria o fato de que a idia expressa em palavras e o conjunto destas contm a mensagem. Se uma ou mais palavras no so digna de confiana, ento a mensagem pode estar comprometida. Uma forma extremamente dessa teoria conhecida por inspirao mecnica ou do ditado verbal. Segundo este modo de pensar, Deus teria ditado as palavras aos escritores. Uma objeo ao ditado verbal que os escritores da Bblia no eram apenas receptores passivos, mas homens ativos que apresentaram sua colaboraes, imprimindo nos seus escritos sua linguagem, seu estilo e sua cultura. No obstante, h casos em que Deus poderia Ter ditado algumas palavras, como no caso das duas tbuas da lei no Monte Sinai, ou Deus mesmo teria escrito e entregue as tbuas a Moiss. Mas no se deve pensar que Deus ditou todas as palavras da Bblia, embora Ele tenhas resguardado os escritores de qualquer engano nos seus escritos. A Teoria da Inspirao Plenria Esta teoria diz que a Bblia toda, em todas as suas partes, inspirada. Nada ficou sem a inspirao divina. Assim toda a Bblia a Palavra de Deus. No se pode pensar que uma passagem da Escrituras tenha sida inspirada eFATECE Curso de Educao Distancia 16

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura outra no. Como se v, uma decorrncia natural da primeira teoria, quer dizer, a teoria da inspirao verbal leva necessariamente teoria da inspirao plenria; entretanto, o inverso pode no ser correto, pois possvel pensar numa inspirao plenria sem necessariamente implicar na teoria da inspirao verbal. A Teoria da Inspirao Parcial Este modo de entender afirma que algumas partes das Escrituras receberam inspirao, e outras no. As partes histricas, poticas, pessoais e aquele que no so substancialmente doutrinrias, so humanas, e, por isto, podem conter erros. Neste caso a Bblia no a Palavra de Deus, mas ela contm a palavra de Deus. Uma objeo a este entendimento que, alm de ser contrrio posio de Jesus e de Seus discpulos, as doutrinas crists se baseiam em fatos histricos, e se estes fatos no so verdicos, como que as doutrinas podem ser verdadeiras? Por estas razo, esta teoria no corresponde com o pensamento da igreja crist, de modo geral, segundo o qual toda a Escritura inspirada por Deus. A Teoria da Inspirao Dinmica Segundo esta teoria, Deus escolheu e capacitou determinados homens para a comunicao e registro da Sua vontade e do Seu plano para a humanidade. Deus concedeu a eles os pensamentos e guiou-os no relato das mensagem divina, mas eles ficam livres para escolher e usar as suas prprias palavras. Da a razo da variao estilstica e de erros lingsticos. Mas apesar disto, a Bblia a Palavra de Deus e no h erro nos seus ensinos. No fundo, esta teoria apenas deixa os autores humanos mais livres para se expressarem em sua linguagem, possibilitando relatos diferentes do mesmo fato, sem, contudo, comprometer a veracidade daquilo que Deus quis que soubssemos, porque Deus mesmo estava na superviso do registro. Conceitos de Inspirao da Bblia O que significa inspirao da Bblia? Inspirao das Escrituras a influncias sobrenatural do Espirito Santo sobre os autores das Escrituras, que converteu seus escritos em um registro preciso da revelao ou que faz com que seus escritos sejam realmente a Palavra de Deus. O conceito de inspirao implica numa direo efetiva do Espirito de Deus sobre os autores humanos, de tal modo que o que eles escreveram exatamente aquilo que Deus disse na revelao original e diz para as geraes seguintes, e, portanto, a Palavra de Deus atual (Pv 30.5,6; Mt 15.4; At 28.25; Hb 3.7). Tambm h a participao dos autores humanos nos escritos: elesFATECE Curso de Educao Distancia 17

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura buscaram entendimento da revelao dada, compuseram e registraram as verdades de Deus, sob a influncia do Espirito Santo.(Lc 1.14; 1Co 7.25,26). necessrio tambm distinguir inspirao de revelao. Revelao Deus dando a conhecer as verdades at ento ocultas, enquanto que inspirao diz respeito comunicao ou registro dessas verdade reveladas. Portanto, a revelao tem sentido vertical Deus se dirigindo ao homem, e a inspirao tem sentido horizontal o homem se dirigido ao homem, embora esse processo seja tambm dirigido pelo Espirito Santo. possvel haver uma coisa sem a outra. Algum pode ter recebido uma revelao de Deus e no ter a inspirao para comunicar ou registrar essa verdade; como tambm possvel algum ter recebido inspirao sem ter tido revelao, tendo que buscar a verdade de Deus noutras fontes, e no de Deus diretamente. Parece que este o caso de Lucas (Lc 1.14). A Inspirao Bblica Vista na Prpria Bblia A Bblia testifica de sua prpria inspirao. Vejamos os seguintes aspectos: Alguns Textos que Tratam da Inspirao 2Tm 3.16 nos fala da extenso ...Toda..., do objeto ...Escrituras..., e da fonte ...por Deus... da inspirao. Aqui temos a idia de uma inspirao plenria, de Toda Escritura.... Ela produto da ao de Deus nos homens. 2Pe 1.20,21 tambm nos d o objeto ...os homens..., a extenso ...todas as profecias... e a fonte ...da parte de Deus... da inspirao. A profecia foi produzida por Deus, atravs de homens que foram movidos pelo Espirito Santo. 1Co 2.13 afirma que a inspirao alcanou as ...palavras.... Os apstolos falaram ...palavras ensinadas pelo Espirito Santo de Deus.... A concluso que tiramos que o Espirito Santo de Deus impeliu e dirigiu os homens para que falassem palavras controladas tambm por Deus, a fim de que tudo quanto escrevessem ou falassem trouxesse a garantia de Deus, sem nenhum engano na mensagem que Ele quis comunicar aos homens. Afirmao da Inspirao do Antigo Testamento Passagens como 2Sm 23.2; Sl 119.89; Is 40.8, reivindicam inspirao para as Escrituras do Antigo Testamento. A expresso to costumeira Assim diz o Senhor indica a inspirao de Deus sobre os profetas. E como j observamos, Jesus e os apstolos acreditaram que toda a Escritura era a verdadeira e infalvel Palavra de Deus. Afirmao da Inspirao do Novo TestamentoFATECE Curso de Educao Distancia 18

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura Jesus Cristo pr-autenticou os escritos do Novo Testamento ao afirmar que o Espirito Santo, que viria sobre os seus discpulos, os ensinaria ...todas as coisas... e os fariam lembra ...de tudo quanto... Ele lhes havia dito (Jo 14.26). O mesmo Espirito os guiaria ...a toda a verdade... e lhes anunciaria ...as coisas vindouras... (Jo 16.13). Assim, o que os apstolos escreveram (o Novo Testamento) est includo na categoria de Escritura, justamente com o Antigo Testamento (1Tm 5.18; 2Pe 3.16). Alm disto, os apstolos deram testemunho de sua inspirao ao escreverem seus livros (1Co 14.37; 1Ts 4.2; 2Pe 3.2; Ap 22.610). Outras Evidncias da Inspirao da Bblia Alm do testemunho explicito interno da prpria Bblia, h outras evidncias que comprovam a inspirao da Escritura. Destacamos aqui as principais: As Profecias Cumpridas; so muitas as profecias que se cumpriram, especialmente as relativas pessoa e obra de Cristo, com detalhes e preciso considerveis. Todas elas testificam da inspirao da Bblia. A unidade da Bblias; no obstante a diversidade de escritores, de pocas, de circunstncia histricas e culturas em que a Bblia foi escrita, contudo, seus testemunhos, ensinos e princpios so harmnicos entre si; sua mensagem uma s. Existe uma unidade na diversidade. Este fato testifica que ela foi produzida sob a inspirao divina. O Poder Transformador das Escrituras; as palavras da Bblia tm se mostrado poderosas para mudar a vida das pessoas que as aceitam e crem. Alm dos exemplos tirados da prpria Escritura (1Ts 2.13; 1`Pe 1.23) podemos apontar exemplos das experincias de milhares de pessoas. Este poder inerente mensagem da Bblia mostra que ela diferente dos demais livros, um livro inspirado por Deus. O Contedo do Ensino Bblico; a profundidade, a consistncia e a revelao sempre atual do ensino da Bblia mais uma indicao de que seus autores escreveram debaixo da direo infalvel do Espirito de Deus. Por exemplo, suas informaes sobre a origem do mundo, a profundidade dos seus pensamentos, a coerncia dos seus ensinos, o padro elevado de sua tica, tudo isto indica que a Bblia um livro de Deus para a humanidade. A Histria Maravilhosa da Bblia; a histria da Bblia, tanto na sua formao, divulgao e preservao, enfrentando e vencendo as mais tremendas batalhas daqueles que queriam a sua destruio, sendo ela hoje o livro mais divulgado, mais desejado e mais lido em todo o mundo, tudo isto seFATECE Curso de Educao Distancia 19

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura constitui num forte indcio de que Deus estava na direo de tudo para que a humanidade no ficasse sem o testemunho fidedigno de Sua revelao. A Inerrncia da Bblia A autoridade e a inspirao da Bblia nos levam questo da inerrncia. Conceitos de Inerrncia A inerrncia diz respeito veracidade da Bblia, afirmando que ela confivel em todos os seus ensinos. H trs maneira de se entender a inerrncia da Bblia: a inerrncia absoluta, a inerrncia plena e a inerrncia limitada. A inerrncia absoluta; considera a Bblia totalmente verdadeira at nas referncia cientifica e histrica. Todas as declaraes so exatas e as aparente discrepncias podem ser explicadas. O defensor deste tipo de inerrncia argumentam que o problema surge porque o conhecimento do homem ainda muito limitado; no fim no haver conflito. A inerrncia plena; tambm considera a Escritura totalmente verdadeira, mas entende as referncia cientificas e histricas como descries fenomenais, isto as coisas foram registradas como se apresentam aos olhos humanos, e no so necessariamente descrito exatas do ponto da vista da cincia, mas so corretas dentro da viso e do propsito do autor. A inerrncia limitada; considera a Bblia verdadeira mas apenas no tocante s referncias doutrinrias salvao. As menes cientificas e histricas expressam o entendimento da poca dos autores e no tm exatido, e por isto no so verdadeiras. Afinal, o que inerrncia? A definio que mais se aproxima da inerrncia plena afirma que a Bblia, quando corretamente interpretada, de acordo com o nvel a que a cultura e os meio de comunicao haviam chagado na poca em que foi escrita e de acordo com os propsitos a que foi destinada, plenamente fidedigna em tudo que afirma. Em concluso podemos alinhar os seguintes pontos: 1 A inerrncia implica em afirmar que a Bblia totalmente verdadeira em todas as suas partes em tudo que ela ensina. No h nela falsidade. 2 No sentido estrito, a inerrncia aplica-se s partes da Bblia conforme foram originalmente escritas; mas em sentido secundrio, ela tambm se aplica s cpias e s tradues na medida em que refletem os originais. 3 A inerrncia deve ser definida mais em termos de verdade e de falsidade do que em termos de erro. A idia bsica de inerrncia que no hFATECE Curso de Educao Distancia 20

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura engano ou falsidade nos ensinamentos das Escrituras, por conseqncia da inspirao divina, resultando da sua autoridade mxima em questes de f. 4 A inerrncia est relacionada com uma boa hermenutica. necessrio interpretar corretamente um texto, antes de dizer que sua afirmao falsa. Muitas aparente discrepncia so resolvidas com uma boa interpretao. Na interpretao preciso levar em conta o contexto cultural da poca e o propsito do autor. A finalidade da Bblia no ensinar verdades cientificas ou esclarecer detalhes de fatos histricos. Seu propsitos espiritual: levar o homem reconciliao com Deus. As referncia cientificas e histria so feitas dentro da cultura da poca, tendo em vista um propsito espiritual. Assim, a fidedignidade da Escrituras deve ser vista de acordo com aquilo que as afirmaes significavam no ambiente cultural em que foram expressos, e suas afirmaes so plenamente verdadeiras quando julgadas de acordo com o propsito para o qual foram escritos, A Inerrncia na Histria No decurso da histria, a igreja tem sido de opinio que a Bblia inerrante. Agostinho (354430 d.C.) descreve: Aprendi a dar este respeito e honra somente aso livros cannicos da Escrituras; somente acerca destes que creio com muita firmeza que os autores estavam completamente livres de erro. Anselmo (10331109 d.C.), Toms de Aquino (12241274 d.C.) e outros grande telogos da Idade Media declararam sua crena na Bblia como sendo verdadeira em tudo que afirma. Aquino assim se expressa: As Sagradas Escrituras, porm, devem manifestar a verdade de modo eficaz, sem erro de qualquer espcia. Lutero, Calvino e outros reformadores tambm defenderam a total fidedignidade da Escritura. Lutero diz: mas todos realmente sabem que, s vezes, eles (os pais) tm errado conforme os homens tendem a fazer; por isto, estou disposto a confiar neles somente quando comprovam pelas Escrituras suas opinies, sendo que as Escrituras nunca erraram. Atualmente o tema da inerrncia da Bblia tem merecido grande ateno dos estudiosos da Bblia, e uma questo bsica para a f crist. A Inerrncia e a Prpria Bblia O argumentos de maior peso em favor de uma Bblia inerrante e infalvel vem da prpria Escrituras. A inerrncia ensinada de maneira implcita na Bblia, da seguinte maneira. 1 A Bblia ensina sua prpria inspirao e isto implica num registro, sem nenhum engano; portanto, a inspirao requer inerrncia.FATECE Curso de Educao Distancia 21

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura 2 As mensagem divinas eram distinguidas das falas dos falsos profetas em Israel pela sua veracidade total e absoluta (Dt 13.15; 18.2022). Se o que temos na Bblia a mensagem escrita de Deus para a humanidade, logo sua marca de veracidade total e absoluta deve acompanhar a Escritura. 3 A Bblia ensina sua prpria autoridade, e isto demanda inerrncia (Mt 5.1720; Jo 10.34,35). A Escrituras ter de ser cumprida em cada detalhe. 4 A Escrituras usa textos dela mesmo para apoiar sua inerrncia. s vezes um argumento inteiro depende de uma nica palavra (Jo 10.34,35; Sl 82.6), ou do tempo de um verbo (Mt 22.32), ou da diferena de um substantivo no singular e no plural (Gl 3.16). Estes argumentos no se estendesse aos mnimos detalhas. 5 A natureza de Deus, como verdadeiro, implica numa Palavra inerrante. Deus no pode mentir (Nm 23.19; 1Sm 15.29; Tt 1.2; Hb 6.18). E se a Bblia vem da parte de Deus, para que os homens conheam a verdade e vivam eternamente, forosamente ela inerrante e infalvel. Argumentos Contra a Inerrncia Os argumentos em favor da inerrncia no esto isento de objees. Os principais argumento contrrios so: 1 A inerrncia deixa de considerar suficientemente o elemento humano na produo da Bblia. O homem falvel, logo o que ele escreve falvel. Esta objeo, porm, subestima o elemento divino na inspirao. A Bblia um livro divino-humano. Os portas-vozer de Deus eram humanos, mas a inspirao os preservou de erros. Jesus Cristo, como um ser humano sem pecado, umexemplo de que o homem no implica necessariamente em erro. Assim tambm as palavras de Deus exprimidas em linguagem humana so palavra sem erro, graas ao divina naquele homens. 2 A inerrncia no faz sentido, visto que ela s se aplica aos escritos originais, os quais no mais existem. Em resposta preciso dizem que uma cpia perfeita tem o mesmo valor do original. A Bblia mesma se utiliza de cpias anteriores (Dt 10.2,4; 17.18; Jr 36.8). Os autores do Novo Testamento no tinham os origem do Antigo Testamento, mas at o prprio Senhor Jesus destacou a inerrncia do cdice do Antigo Testamento (Jo 10.35). Atualmente, luz da cincia do cristianismo textual, podemos ter grande confiana de que a Bblia que possumos extraordinariamente exata. A Palavra de Deus permanece para sempre: Para sempre, Senhor, a tua palavra est firmada nos cus (Sl 119.89).

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Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura A RAZO DA NECESSIDADE DAS ESCRITURAS Deus tem se revelado atravs dos tempos por meio de suas obras, isto , a criao (Rm 1.20 Sl 19.16). Porm, na Palavra de Deus temos uma revelao especial e muito maior. dupla esta revelao; temo-la de duas maneiras: A Na Bblia A PALAVRA ESCRITA, e B Em Cristo A PALAVRA VIVA (Jo 1.1). Esta dupla revelao especial e tornou-se necessria devido a queda do homem. 1 A Necessidade do Estudo das Escrituras. A necessidade do estudo das Escrituras est implcita nos seguintes textos: A ... santificai a Cristo, como Senhor, em vossos coraes, estando sempre preparados para responder aquele que vos pedir a razo da esperana que h em vs (1Pe 3.15). (Este preparo vem pelo estudo das Escrituras). B Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro de que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15). C Buscai o livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas falhar, nem uma nem outra faltar; porque a boca do Senhor o ordenou, e o seu Esprito mesmo as ajudar (Is 34.16). D A revelao das tuas Palavras esclarece, e d entendimento aos simples (Sl 119.130).O estudo destes versculos nos conduz a dois pontos de suma importncia, que so: 1) Porque devemos estudar a Bblia, e 2) Como devemos estudar a Bblia. Estudar mais que ler; aplicar a mente ao assunto, de modo sistemtico e constante. 2 Porque devemos estudar a Bblia A Ela o nico manual do crente na vida crist e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (1 Pe 2.9 Ef 2.10). Sendo a bblia o livro-texto do cristo, imperioso que este maneje-a bem para o eficiente desempenho de sua misso (2 Tm 2.15). Um bom profissional sabe empregar bem as ferramentas de seu ofcio. Essa eficincia no automtica; vem pelo estudo e prtica. Assim deve ser o crente em relao ao seu manual - a Bblia. Entre as promessas de Deus quele que conhece devidamente a sua Palavra, temos a de Isaas 55.11: ... assim ser a palavra que sair da minha boca; no voltar para mim vazia, mas far o que me apraz, e prosperar naquilo para que a designei. B Ela alimenta nossas almas.FATECE Curso de Educao Distancia 23

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura 1)Jesus porm respondeu: Est escrito: No s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt 4.4). 2)Achadas as tuas palavras, logo as comi: as tuas palavras me foram gozo e alegria para o corao, pois pelo teu nome sou chamado, Senhor, Deus dos Exrcitos (Jr 15.16). 3) Desejai ardentemente, como crianas recm-nascidas, o genuno leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para salvao. No h dvida que o estudo da Palavra de Deus traz nutrio e crescimento espiritual. Ela to indispensvel alma, como o po ao corpo. Nas passagens citadas, ela comparada ao alimento, porm, este s nutre o corpo quando absorvido pelo organismo. O texto de 1 Pe 2.2 fala do intenso apetite dos recm-nascidos; assim deve ser o nosso apetite pela Palavra divina. Bom apetite pela Bblia sinal de sade espiritual. C Ela o instrumento que o Esprito Santo usa. (Ef 6.17). Se em ns houver abundncia da Palavra de Deus, o Esprito Santo ter o instrumento com que operar. preciso pois meditar nela (Sl 1.2 Js 1.8). preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida, nossos pensamentos, nosso corao e assim molde todo nosso viver dirio. Em suma: (precisamos ficar saturados da Palavra de Deus.) D Um requisito primordial para Deus responder nossas oraes, estarmos possudos da sua Palavra. Aqui est em parte, a razo de muitas oraes no serem respondidas: desinteresse pela Palavra de Deus. Leia o texto de Jo 15.7 Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vs, pedireis o que quiserdes e vos ser feito. Pelo menos trs fatos esto explcitos aqui: 1) na orao precisamos apoiar nossa f nas promessas de Deus, e essas promessas esto na Bblia; 2) a Palavra de Deus produz f em ns (Rm 10.17) e 3) devemos fazer nossas peties segundo a vontade de Deus (1 Jo 5.14), e um meios de saber a vontade de Deus atravs De sua Palavra. E Na vida cristo e no trabalho do Senhor em geral, o Esprito Santo s nos lembra o texto bblico preciso, se o conhecermos (Jo 14.26). possvel o aluno ser lembrado de algo que no sabe? evidente que no. Portanto o Esprito Santo quer no somente encher o crente, mas tambm encontrar nele o instrumento com que operar a Palavra de Deus. Ter o Esprito e no conhecer a Palavra, conduz ao fanatismo. (pessoas assim querem usar o Esprito Santo, em vez de permitir que Ele as use). Conhecer a Palavra e no ter o Esprito, conduz ao formalismo. Estes dois extremos so igualmente perigosos.FATECE Curso de Educao Distancia 24

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura F Ela enriquece espiritualmente a vida do cristo. (Sl 119.72). Essas riquezas vem pela revelao do Esprito, primeiramente. Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glria, vos conceda esprito de sabedoria e de revelao no pleno conhecimento dEle (Ef 1.17). A pessoa que procurar entender a Bblia somente atravs da capacidade intelectual, muito cedo desistir da leitura. S o Esprito de Deus conhece as coisa de Deus (1 Co 2.10). Um renomado expositor cristo informa que h 32.000 promessas na Bblia toda! Pense que fonte de riqueza h ai! Entre as riquezas derivadas da Bblia est a formao do carter ideal, bem como a formao da vida crist. a Bblia a melhor diretriz de conduta humana; a melhor formadora de carter. Os princpios que modelam nossa vida devem proceder dela. A falta de correta e pronta orientao espiritual, dentro da Palavra de Deus, especialmente quanto a novo convertidos, tem resultado em inmeras vidas desequilibradas e doentias pelo resto da existncia, as quais s um milagre de Deus pode reajustar. Pessoas assim ferem-se a si mesmas e aos demais ao redor. A Bblia a revelao de Deus humanidade. Tudo que Deus tem o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus, quanto a sua redeno, conduta crist e felicidade eterna, est revelado na Bblia. Tudo o que o homem tem que fazer tomar o livro e apropriar-se dele PELA F. O autor da Bblia Deus, seu real interprete o Esprito Santo, e seu tema central o Senhor Jesus Cristo. 3 Como Devemos Estudar a Bblia J mostramos que a Bblia um livro para ser no apenas lido, mas estudado tambm. Como a divina e inspirada Palavra de Deus, a Bblia o livro singular, do qual tirar maior proveito aquele que melhor souber estudlo. E exatamente com o propsito de ajud-lo a tirar o mximo de proveito do estudo da Bblia que lhe damos os cinco passos seguintes a serem seguidos: A Leia a Bblia conhecendo o seu autor. Isto de suprema importncia. a melhor maneira de estudar a Bblia. Ela o nico livro cujo Autor est presente quando se o l. O autor de um livro pode explic-lo como ningum. A Bblia um livro fcil e ao mesmo tempo difcil; simples e ao mesmo tempo complexo. No basta apenas ler suas palavras e analisar detidamente suas declaraes. Tudo isso indispensvel, mas no basta. preciso conhecer e amar o Autor do Livro. Conhecendo o Autor, a compreenso ser mais fcil. Faamos como Maria, que aprendia aos ps do Mestre (Lc 10.39). Aos ps do Mestre ainda o melhor lugar para aluno. Bendito e santo lugar! B Leia a Bblia diariamente. (Dt 17.19). Esta regra excelente. estimado que 90% dos crentes no lem a Bblia diariamente; portanto, no FATECE Curso de Educao Distancia 25

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura de admirar haver tantos deles frios e infrutferos nas igrejas, Mais do que isto: so anos, raquticos, mundanos carnais e indiferentes, nervosos, iracundos. Sem crescimento espiritual da nossa parte, Deus no nos revelar suas verdades profundas (Jo 16.12 Hb 5.12 Mc 4.33). de admirar pessoas que acham tempo para ler, ouvir e ver tudo, menos a Palavra de Deus. resultado: comem tanto outras coisas que perdem o apetite pelas coisas de Deus. justo e prprio ler boas coisas, mas tomar mais tempo com as Escrituras. tambm de estarrecer o fato que muitos lderes de igrejas no levem seu povo a ler a Bblia. No basta assistir aos cultos, ouvir sermes e testemunhos, assistir estudos bblicos, e ler boas obras de literatura crist. preciso a leitura bblica individual, pessoal. H crentes que s comem espiritualmente, quando lhe do comida na boca. a colher do pastor, do professor da Escola Dominical, etc. Se ningum lhe der comida, ele morrer de inanio espiritual. C Ler a Bblia com a melhor atitude mental e espiritual. Isto de capital importncia para o xito do estudo bblico. A atitude correta a seguinte: 1) Estudar a Bblia como a Palavra de Deus, e no como a obra literria qualquer; 2) Estudar a Bblia com o corao e atitude devocional, e no apenas com intelecto. as riquezas da Bblia so para os humildes que temem ao Senhor (Tg 1.21). Quanto maior for a nossa comunho com Deus, mais humilde seremos. Os galhos mais carregados de frutos so os que mais abaixam. preciso ler a Bblia crendo sem duvidar do seu ensino. A dvida ou a descrena cega o leitor (Lc 24.25). D Leia a Bblia com orao, devagar, meditando. Assim tm feito os servos de Deus no passado a exemplo de Davi (Sl 119.12,18), Daniel (Dn 9.2123). O caminho ainda o mesmo. Na presena do Senhor em orao, as coisas incompreensveis so esclarecidas (Sl 73.16,17). a meditao aprofunda o sentido. Muitos lem a Bblia para estabelecer recorde de leitura somente. Ao leres a Bblia, aplica-a primeiro a ti prprio, seno no haver virtude nenhuma. E Leia a Bblia toda. H uma riqueza insondvel nisso! a nica maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos tratados na Bblia, visto que a revelao de Deus mediante ela progressiva. Como o irmo pensa compreender um livro que nem sequer o leu todo ainda? Podemos ler a Bblia toda, porm jamais a compreenderemos toda. Sendo a Palavra de Deus, ela infinita. Mesmos as mentes mais frteis do mundo no podem abarc-la completamente. No h no mundo ningum que esgote a Bblia. Todos somos sempre alunos (Rm 11.33,34 1 Co 13.12 Dt 29.29). portanto, h dificuldadesFATECE Curso de Educao Distancia 26

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura na Bblia, mas o problema do lado humano. O Esprito Santo que conhece as profundezas de Deus pode ir revelando o conhecimento da verdade, medida em que buscamos a Sua face e andarmos mais perto dEle. A BBLIA COMO LIVRO 1 Os Livros Antigos A Bblia um livro antigo. os livros antigos tinham a forma de rolos (Jr 36.2). Eram feitos de papiro ou pergaminho. O papiro era uma planta aqutica que crescia junto aos rios, lagos e banhados do oriente, cuja entrecasca servia para escrita. Essa planta existe ainda hoje no Sudo, Galilia superior e Vale de Sarom. As tiras extradas do papiro eram coladas umas as outras at formarem um rolo de qualquer extenso. Este material grfico primitivo mencionado muitas vezes na Bblia, exemplos: x 2.3 J 8.11 e Is 18.2 Em certas verses da Bblia o papiro mencionado como junco; de fato um tipo de junco de grandes propores. De papiro deriva-se a nossa palavra papel. Seu uso nas escrituras vem do ano 3.000 antes de Cristo. Pergaminho a pele de animais cortida e polida, utilizada na escrita. melhor material que o papiro. Seu uso mais recente do que o daquele; vem dos primrdios da era crist, apesar de j ser conhecido antes. tambm mencionado na Bblia como em 2 Tm 4.13. 1 O formato primitivo da Bblia. A Bblia foi originalmente escrita em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim, vemos que a princpio, os livros sagrados no estavam reunidos uns aos outros como os temos agora em nossa Bblia. O que tornou isso possvel foi a inveno do papel no sculo II pelos chineses, bem como a do prelo de tipos mveis em 1450 a.D. por Guttenberg, tipgrafo alemo. At ento era tudo manuscrito pelos escribas, de modo laborioso, lento e oneroso. Quanto a este aspecto da difuso da sua Palavra, Deus tem abenoada maravilhosamente, de modo que hoje em dia milhes de exemplares das Escrituras so impressos com rapidez e facilidade em muitos pontos do globo. Tambm, graas ao progresso alcanado no campo das invenes e tecnologia, hoje podemos transportar com toda comodidade um exemplar da Bblia, coisa impossvel nos tempos primitivos. Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sagrados das escrituras hebraicas continuam em uso nas sinagogas Judaicas. 2 O vocbulo Bblia. O vocbulo Bblia no se acha no texto das Sagradas Escrituras. Consta apenas na capa mas no no texto do volume. Donde pois vem este vocbulo?FATECE Curso de Educao Distancia 27

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura Vem do grego, a lngua original do Novo Testamento. derivado do nome que os gregos davam folha do papiro preparada para a escrita - biblos. Um rolo de papiro pequeno era chamado biblion , e vrios destes era uma bblia. Portanto, literalmente a palavra bblia quer dizer coleo de livros pequenos. Com a inveno do papel desapareceram os rolos, e a palavra biblos deu origem a livro, como se v em biblioteca, bibliografia, biblifilo, etc. consenso geral entre os doutos no assunto que o nome Bblia foi primeiramente aplicado s Sagradas Escrituras por Joo Crisstomo, patriarca de Constantinopla, no sculo IV da nossa era. Devido as Escrituras formarem uma unidade perfeita, a palavra Bblia sendo um plural como acabamos de ver, passou a ser singular, significando O LIVRO, isto : O livro dos livros: O Livro por Excelncia. Como o Livro Divino, a definio cannica da Bblia A revelao de Deus humanidade. Os nomes mais comuns que a Bblia da a si mesma , isto , nomes cannicos, so: Escrituras: Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e maravilhoso aos nossos olhos? (Mt 21.42). Sagradas Escrituras: ... o qual foi por Deus outrora prometido por intermdio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras (Rm 1.2). Livro do Senhor: Buscai no Livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas falhar... (Is 34.16). A Palavra de Deus: ... invalidando a Palavra de Deus pela vossa prpria tradio (Mc 7.13). ... a Palavra de Deus viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes... (Hb 4.12). Os Orculos de Deus: ... aos judeus foram confiados os orculos de Deus (Rm 3.2). A ESTRUTURA DA BBLIA 1 Os dois testamentos. A Bblia divide-se em duas partes principais: Antigo e Novo Testamentos, tendo ao todo 66 livros; sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo. Estes 66 livros foram escritos num perodo de 16 sculos e tiveram cerca de 40 autores. Aqui est alguns milagres da Bblia. Esses escritores pertenciam s mais variadas profisses e atividades, viveram e escreveram em pases, regies e continentes diferentes, distantes uns dos outros, em pocas eFATECE Curso de Educao Distancia 28

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura condies diferentes. Entretanto seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isto prova que Um s os dirigia no registro da revelao divina. A palavra testamento vem do termo grego diatheke, e significa aliana ou concerto, e b) testamento, isto , um documento contendo a ltima vontade de algum quanto a distribuio de seus bens, aps a morte. Esta a ltima palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22.20. No Antigo Testamento a palavra usada berith que significa apenas concerto. O duplo sentido do termo grego mostra duas coisas: que a morte do testador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliana, e portanto nos garante toda a herana (Hb 9.1517). O ttulo Antigo Testamentos foi primeiramente aplicado aos primeiros 39 livros da Bblia por Tertuliano e Orgenes. Na primeira diviso principal da Bblia temos o primeiro concerto (tambm chamado pacto, aliana), vindo pela Lei, feito no Sinai, e selado com sangue de animais (x 24.38 Hb 9.19,20). Na segunda diviso principal (o Novo Testamento) temos o novo concerto, vindo pelo Senhor Jesus Cristo, feito no calvrio e selado com Seu prprio sangue (Lc22.20 Hb 9.1115). pois um concerto superior. 2 O Antigo Testamento Como j dissemos, o Antigo Testamento contem 39 livros, e foi escrito originalmente em hebraico com exceo dos pequenos trechos que esto em aramaico. O aramaico foi a lngua que Israel trouxe do exlio Babilnico. H tambm algumas palavras persas. Seus 39 livros esto classificados em 4 grupos, conforme os assuntos a que pertencem: Lei, Histria, poesia e Profecia. O grupo ou classe poesia tambm conhecido por devocionais. Vejamos os livros por grupos: A Lei: So 5 livros: Gnesis, xodo, Levtico, Nmeros e Deuteronmio. So comumente chamados O Pentateuco. Esse livros tratam da origem de todas as coisas, da lei, e estabelecimento da nao israelita. B Histria: So 12 livros: de Josu a Ester. Ocupam-se da histria de Israel nos seus perodos: 1) Teocracia, sob os Juizes; 2) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomo; 3) Diviso do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Jud e Israel, este levado em cativeiro para a Assria, e aquele para Babilnia; d) Pscativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias em conjunto com os profetas, seus contemporneos.

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Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura C Poesia: So 5 livros: de J a Cantares de Salomo. So chamados poticos, no porque sejam cheios de imaginao e fantasias, mas devido ao gnero de seu contedo. So tambm chamados devocionais. D Profecia: So 17 livros, de Isaas a Malaquias, e so subdivididos: 1) Profetas Maiores: Isaas a Daniel (5 livros). 2) Profetas Menores: Osias a Malaquias (12 livros). Os nomes maiores e menores no se refere ao mrito ou notoriedade do profeta, mas ao tamanho dos livros e extenso do ministrio proftico.ANTIGO TESTAMENTO

O PENTATEUCO

LIVROS HISTRICOS

LIVROS POTICOS

LIVROS PROFTICOS

Os 5 Livros de Moiss

12 Livros

5 Livros

17 Livros

5 Profetas maiores

12 profetas menores

A ESTRUTURA DA BBLIA A classificao dos livros do Antigo Testamento, por assuntos, vem da verso Setuaginta, atravs da Vulgata, e no leva em conta a ordem cronolgica dos mesmos, o que para o leitor menos avisado, da lugar a no poucas confuses, quando o mesmo procura agrupar a narrativa cronologicamente. Estudaremos a cronologia bblica mais adiante em lio separada. Na Bblia hebraica (que o nosso Antigo Testamento), a diviso dos livros bem diferente, como veremos mais tarde. 1 Peculiaridades das Bblias catlicas. Nas Bblias de edio catlico-romana, os livros 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Crnicas so chamados 1, 2, 3 e 4 Reis respectivamente. 1 e 2 Crnicas so chamados Paralipnemos. Esdras e Neemias so chamados 1 e 2 Esdras. Tambm, nas edies catlicas de Matos Soares e Antnio Pereira de Figueiredo, o Salmo 9 corresponde da verso de Joo Ferreira de Almeida aos Salmos 9 e 10. O de nmero 10 o nosso de nmero 11. isto vai assim at aosFATECE Curso de Educao Distancia 30

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura Salmos 146 e 147, que nas nossas Bblias o de nmero 147. Deste modo os trs Salmos finais so idnticos em qualquer das verses acima mencionadas. Essas diferenas de numerao em nada afetam o texto em si, e no poderia ser doutra forma, sendo a Bblia o livro do Senhor. O Novo testamento. O Novo Testamento se compe de 27 livros. Foi escrito em grego, no no grego clssico dos eruditos, mas no do povo comum, chamado Koin. Seus 27 livros tambm esto classificados em 4 grupos conforme o assunto a que pertencem: Biografia, Histria, Epstolas e Profecia. O terceiro grupo tambm chamado Doutrina. 1 Biografia: So os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus Cristo e seu glorioso ministrio. Os trs primeiros Evangelhos so chamados sinpticos devido ao paralelismo que h entre eles. Os Evangelhos so os livros mais importantes da Bblia. Todos os livros que os precedem tratam da preparao para a manifestao de Jesus Cristo, e os que lhes seguem so explicaes da doutrina de Cristo. 2 Histria: o livro de Atos dos apstolos. Registra a histria da Igreja primitiva, seu viver a propagao do Evangelho. Tudo atravs do Esprito Santo conforme Jesus prometera (At 1.8). 3 Epstolas: So 21 as epstolas ou cartas, e vo de Romanos a Judas. Elas contm a doutrina da Igreja: A 9 So dirigidas a Igrejas ( de Romanos a 2 Tessalonicenses). B 4 So dirigidas a indivduos (duas a Timteo, uma a Tito e outra a Filemom). C 1 dirigida aos hebreus cristos. D 7 dirigida a todos indistintamente (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 Joo e Judas). Estas so tambm chamadas universais, catlicas, ou gerais, apesar de duas delas (2 e 3 Joo) serem dirigidas a pessoas). 4 Profecia: o livro do Apocalipse ou Revelao. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus Cristo terra e as coisas que precedero a esse glorioso evento. Nele vemos o Senhor Jesus vindo com Seus santos para, A Destruir o poder gentlico mundial sob o reinado da Besta; B Livrar a Israel que estar no centro da Grande Tribulao; C Julgar as naes; e D Estabelecer Seu reino milenial.

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Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura

NOVO TESTAMENTO

OS EVANGELHOS

ATOS DOS APSTOLOS 1 livro sobre a histria da Igreja primitiva

EPSTOLAS

O APOCALIPSE

4 Livros sobre a vida de Jesus Cristo

21 Cartas

1 Livro Proftico

Epstolas Paulinas

Epstolas gerais

Os livros do Novo Testamento tambm esto situados em ordem cronolgica, pelas mesmas razes expostas quanto tratamos do Antigo Testamento. BREVE INTRODUO AOS LIVROS DA BBLIA Neste captulo procuraremos dar rpidas informaes acerca dos livros da Bblia, no intuito de deixar o leitor com uma viso geral do Livro de Deus. Para cada livros temos o nmero de captulos, o significado no nome, o versculo chave, o assunto principal e sua possvel autoria. A leitura evanglica possui significantes obras nas quais faz estudos mais aprofundados sobre o livro da Bblia, seu contedo e a sua mensagem. 1 Antigo Testamento Gnesis l (50 captulos) hebraico bereshith, no princpio. l Palavra-chave: comeos. l Versculo-chave: 1.1 No princpio criou Deus os cus e a terra l Assunto: a fundao da Nao Hebraica. l Autor: Moiss. xodo l (40 captulos) grego: xodus, sada (emigrao de um povo). l Palavra-chave: partida.FATECE Curso de Educao Distancia 32

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Versculo-chave: 3.10. Vem, agora, eu te enviarei a Fara, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. l Assunto: o concerto com a nao hebraica. l Autor: Moiss. Levtico l (27 captulos) grego: levitikon, livro do sacerdcio Levtico. l Palavra-chave: santidade. l Versculo-chave: 10.10. Para fazerdes diferena entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo. l Assunto: As Leis da Nao Hebraica l Autor: Moiss. Nmeros l (36 captulos) grego: arthmoi, numerao. l Palavra-chave: peregrinao. l Versculo-chave: 33.2. Escreveu Moiss as suas sadas, caminhada aps caminhada, conforme ao mandado do Senhor; e so estas as sua caminhadas Segunda as suas sadas. l Assunto: a viagem para a Terra Prometida. l Autor: Moiss Deuteronmio l (34 captulos) hebraico: mishnah, repetio da Lei. l Palavra-chave: Lei. l Versculo-chave: 1.1 So estas as palavras que Moiss falou a todo Israel, dalm do Jordo no deserto, na Arab, defronte do mar de Sufe, entre Par , Tfel, Lab, Hazerote e Di-Zaabe. l Assunto: as leis da Nao Hebraica. l Autor: Moiss, exceto o ltimo captulo. Josu l (24 captulos) hebraico: Jeov Salvao. l Palavra-chave: conquista. l Versculo-chave: 1.6 S forte e corajoso, porque tu fars a este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais. l Assunto: a conquista de Cana l Autor: Josu, exceto os ltimos cinco versculos, segundo o talmude. Juizes l (21 captulos). l Palavra-chave: anarquia (Juizes 21.25).FATECE Curso de Educao Distancia 33

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Versculo-chave: 2.16. Naqueles dias no havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto. l Assunto: os primeiros 300 anos na Terra Prometida. l Autor: segundo a tradio Samuel. Rute l (4 captulos). l Palavra-chave: redentor (Rute 4.14). l Versculo-chave: 1.16. Disse porm Rute: No me instes para que te deixe, e me obrigue a no seguir-te; porque aonde quer que fores, eu irei, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo meu povo, o teu Deus meu Deus. l Assunto: os primrdios da famlia messinica de Davi (4.22) l Autor: Samuel 1 e 2 Samuel l (31 captulos 24 captulos). l Palavra-chave: reino. l Versculo-chave: 1 Samuel 8.5 E lhe disseram V, j ests velho, teus filhos no andam pelos teus caminhos; constitui-nos pois, agora, um rei sobre ns, para que nos governe, como o tm todas as naes. l Assunto: a organizao do reino reinado de Davi. l Autor: desconhecido (originalmente 1 e 2 Samuel chamavam-se 1 Reis, e 1 Reis e 2 Reis chamavam-se 2 Reis. 1 e 2 Reis l (1 Reis 22 captulos, 2 Reis 25 captulos) hebraico: melakim, reis. l Palavra-chave: realeza. l Versculo-chave: 1 Reis 2.2,3. Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e s homem! Guarda os preceitos do Senhor teus Deus, para andares nos teus caminhos, para guardares os seus estatutos e os seus mandamentos, e os seus juzos, e os seus testemunhos, como est escrito na lei de Moiss, para que prosperes em tudo quanto fizeres, e por onde quer que fores. l Assunto: a diviso do reino. l Autor: Jeremias (segundo a tradio rabnica). 1 e 2 Crnicas l (1 Crnicas 29 captulos, 2 Crnicas 36 captulos) hebraicos: dirios. l Palavra-chave: teocracia )enquanto os livros dos reis so polticos e rgios, os das crnicas so eclesisticos e sacerdotais). Os reis tratam de Jud e Israel; as crnicas apenas de Jud.FATECE Curso de Educao Distancia 34

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Versculo-chave: 2 Crnicas 1.10. D-me, pois, agora sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me testa desde povo; pois quem poderia julgar a este grande povo? l Assunto: o reino de Jud l Autor: Esdras Esdras l (10 captulos) l Palavra-chave: ensino. l Versculo-chave: 7.10. Porque Esdras tinha disposto o corao para buscar a lei do Senhor e para cumprir e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juzos. l Autor: Esdras Neemias l (13 captulos) l Palavra-chave: restaurao. l Versculo-chave: 6.3. Enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo grande obra, de modo que no poderei descer, por que cessaria a obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco? l Assunto: a reconstruo de Jerusalm... l Autor: Neemias Ester l (10 captulos). l Palavra-chave: 4.14. Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantar para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal conjuntura como esta que foste elevada a rainha? l Assunto: Israel escapa do extermnio. l autor: Esdras J l (42 captulos). l Palavra-chave: tribulao. l Versculo-chave: 1.8. Perguntou ainda o Senhor a Satans: observaste o meu servo J? Porque ningum h na terra semelhante a ele, homem ntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. l Assunto: o problema do sofrimento. l Autor: desconhecido. Salmos l (150 Salmos).FATECE Curso de Educao Distancia 35

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Palavra-chave: louvor l Versculo-chave: 111.1. Aleluia! De todo meu corao renderei graas ao Senhor; na companhia dos justos e na assemblia. l Assunto: o Hinrio Nacional de Israel. l Autor: Davi e outros. Provrbios l (31 captulos) l Palavra-chave: sabedoria. l Versculo-chave: 1.7. O temor do Senhor o princpio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino. l Assunto: a sabedoria de Salomo l Autor: Salomo e outros trs mil provrbios. Eclesiastes l (12 captulos) l Palavra-chave: vaidade. l Versculo-chave: 1.2. Vaidade de vaidade! Diz o pregador; vaidade de vaidade! Tudo vaidade. l Assunto: a vaidade da vida terrena. l Autor: Salomo. Cantares de Salomo l (8 captulos). l Palavra-chave: amor l Versculo-chave: 2.4. Leva-me sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim o amor. l Assunto: a glorificao do amor conjugal. l Autor: Salomo. Isaas l (66 captulos). l Palavra-chave: salvao. l Versculo-chave: 53.5. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgresses, e modo pelas nossas iniqidade; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas nossas pisaduras fomos sarados. l Assunto: o profeta messinico o Messias. l Autor: Isaas. Jeremias l (52 captulos). l Palavra-chave: aviso.FATECE Curso de Educao Distancia 36

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Versculo-chave: 9.1. Oxal a minha cabea se tornassem em guas, e os meus olhos em fonte de lgrimas! Ento choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo. l Assunto: o ltimo esforo para salvar Jerusalm. l Autor: Jeremias Jud. Lamentaes l (5 captulos). l Palavra-chave: tristeza. l Versculo-chave: 1.1. Como jaz solitria a cidade outrora populosa! Tornou-se como viva, a que foi grande entre as naes; princesa entre as provncias, ficou sujeita a trabalhos forados! l Assunto: a desolao de Jerusalm l Autor: Jeremias Jud. Ezequiel l (48 captulos). l Palavra-chave: vises l Versculo-chave: 1.3. Veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar; e ali esteve sobre ele a mo do Senhor. l Assunto: sabero que Eu Sou Deus. l Autor: Ezequiel. Daniel l (12 captulos). l Palavra-chave: revelao l Versculo-chave: 6.10. Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa, e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas da banda de Jerusalm, trs vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graas diante do seu Deus, como costumava fazer. l Assunto: o profeta na Babilnia l Autor: Daniel. Osias l (14 captulos). l Palavra-chave: adultrio espiritual. l Versculo-chave: 4.6. O meu povo est sendo destrudo, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, tambm eu, te rejeitarei, para que no sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da Lei do teu Deus, tambm eu me esquecerei de teus filhos.FATECE Curso de Educao Distancia 37

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Assunto: a apostasia de Israel. l Autor: Osias, profeta de Israel, contemporneo de Isaas em Jud. Joel l (3 captulos). l Palavra-chave: julgamento. l Versculo-chave: 2.1. Tocai a trombeta em Sio, e da voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se toso os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, j est prximo. l Assunto: a predio da dispensao do Esprito. l Autor: Joel. Ams l (9 captulos). l Palavra-chave: castigo. l Versculo-chave: 6.1. Ai dos que andam a vontade em Sio, e dos que vivem sem receio no monte de Samaria: homens notveis da principal das naes, aos quais vem a casa de Israel. l Assunto: o governo de Davi, final e universal. l Autor: Ams. Obadias l (1 captulo). l Palavra-chave: Edom l Versculo-chave: 1.1. Viso de Obadias: Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom: Temos ouvido as novas do Senhor; e s naes foi enviado um mensageiro que disse: Levantai-vos e levantemo-nos contra Edom para a guerra. l Assunto: a destruio de Edom. l Autor: Obadias Jud. Jonas l (4 captulos). l Palavra-chave: destruio. l Versculo-chave: 3.2. Dispe-te, vai grande cidade de Nnive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo. l Assunto: um recado de misericrdia para Nnive. l Autor: Jonas - Israel Miquias l (7 captulos). l Palavra-chave: idolatria.FATECE Curso de Educao Distancia 38

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Versculo-chave: 4.1. Mas nos ltimos dias acontecer que o monte da casa do Senhor ser estabelecido no cume dos montes, e se elevar sobre os outeiros, e para ele afluiro os povos. l Assunto: Belm ser o bero do Messias. l Autor: Miquias Jud. Naum l (3 captulos). l Palavra-chave: fim. l Versculo-chave: 1.3. O Senhor tardio em irar-se, mas grande em poder, e jamais inocenta o culpado; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade e as nuvens so o p dos seus ps. l Assunto: a destruio de Nnive. l Autor: Naum Israel. Habacuque l (3 captulos). l Palavra-chave: f. l Versculo-chave: 1.13. Tu to puro de olhos, que no podes ver o mal, e a opresso no pode contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente, e te calas quando o perverso devora aquele que mais justo do que ele? l Assunto: o justo viver pela f l Autor: Habacuque Jud Levita. Sofonias l (3 captulos). l Palavra-chave: resto. l Versculo-chave: 2.3. Buscai ao Senhor, vs todos os mansos da terra, que cumpris o seu juzo; buscai a justia, buscai a mansido; porventura lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor? l Assunto: juzo, arrependimento e restaurao. l Autor: Sofonias Jud. l Profetizou durante o reinado de Josias. Ageu l (2 captulos). l Palavra-chave: edificai. l Versculo-chave: 1.8. Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o Senhor. l Assunto: a reconstruo do templo. l Autor: Ageu Jud.FATECE Curso de Educao Distancia 39

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura Zacarias l (14 captulos). l Palavra-chave: novo templo. l Versculo-chave: 13.1. Naquele dia haver uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalm, para remover o pecado e a impureza. l Assunto: a reconstruo do templo. l Autor: Zacarias Jud. Malaquias l (4 captulos). l Palavra-chave: roubo l Versculo-chave: 3.10. Trazei todos os dzimos casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exrcitos, se eu no vos abrir as janelas do cu, e no derramar sobre vs bnos sem medida. l Assunto: a ltima mensagem a um povo desobediente. l Autor: Malaquias. 2 Novo Testamento Mateus l (28 captulos). l Palavra-chave: reino l Versculo-chave: 22.2. O reino dos cus semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. l Assunto: Jesus, o Messias prometido. l Autor: Mateus. Marcos l (16 captulos). l Palavra-chave: servio l Versculo-chave: 10.45. Pois o prprio filho do homem no veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. l Assunto: Jesus, o Maravilhoso em poder. l Autor: Marcos (Joo Marcos) Lucas l (24 captulos). l Palavra-chave: humanidade. l Versculo-chave: 19.10. porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido. l Assunto: Jesus, o Filho do homem.FATECE Curso de Educao Distancia 40

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Autor: Lucas o mais cronolgico de todos. Joo l (21 captulos). l Palavra-chave: vida eterna. l Versculo-chave: 3.16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unignito, para que todo o que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. l Assunto: Jesus, o Filho de Deus. l Autor: Joo. Atos l (28 captulos). l Palavra-chave: testemunha. l Versculo-chave: 1.8. Mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalm, como em toda a judia e Samaria, e at os confins da terra. l Assunto: a formao da igreja. l Autor: Lucas. Romanos l (16 captulos). l Palavra-chave: justia. l Versculo-chave: 8.30. E aos que predestinou, a esses tambm chamou; e aos que chamou, a esses tambm justificou; e aos que justificou, a esses tambm glorificou. l Assunto: a natureza da obra de Cristo. l Autor: Paulo. 1 Corntios l (16 captulos). l Palavra-chave: templo. l Versculo-chave: 3.16. No sabeis que sois santurio de Deus, e que o Esprito de Deus habita em vs? l Assunto: as vrias desordens da igreja. l Autor: Paulo. 2 Corntios l (13 captulos). l Palavra-chave: conforto. l Versculo-chave: 9.6. E isto afirmo: Aquele que semeia pouco, pouco tambm ceifar; e o que semeia com fartura, com abundncia tambm ceifar.FATECE Curso de Educao Distancia 41

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Assunto: Paulo reivindica seu apostolado. l Autor: Paulo. Glatas l (6 captulos). l Palavra-chave: andar. l Versculo-chave: 5.16. Digo, porm: Andai no Esprito, e jamais satisfareis a concupiscncia da carne. l Assunto: pela graa, no pela lei. l Autor: Paulo. Efsios l (6 captulos). l Palavra-chave: lugares celestiais. l Versculo-chave: 3.10. Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tome conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais. l Assunto: a unidade da Igreja. l Autor: Paulo. Filipenses l (4 captulos). l Palavra-chave: ganho. l Versculo-chave: 3.7. Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. l Assunto: uma epstola missionria. l Autor: Paulo. Colossenses l (4 captulos). l Palavra-chave: perfeito. l Versculo-chave: 2.2. Para que os seus coraes sejam confortados, vinculados juntamente em amor, e tenham toda riqueza da forte convico do entendimento, para compreenderem plenamente o mistrio de Deus, Cristo. l Assunto: a Divindade de Jesus. l Autor: Paulo. 1 Tessalonicenses l (5 captulos). l Palavra-chave: vinda. l Versculo-chave: 5.2. Pois vs mesmos estais inteirados com preciso de que o dia do Senhor vem como ladro de noite.FATECE Curso de Educao Distancia 42

Conhecendo as Escrituras, atravs da formao, inspirao e estrutura l Assunto: a Segunda vinda de Cristo. l Autor: Paulo 2 Tessalonicenses l (3 captulos). l Palavra-chave: esperando. l Versculo-chave: 3.5. Ora, o Senhor conduza os vossos coraes ao amor de Deus e constncia de Cristo. l Assunto: a Segunda vinda de Cristo. l Autor: Paulo. 1Timteo l (6 captulos). l Palavra-chave: doutrina l Versculo-chave: