introdução a língua de sinais libras

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ANDRESSA BEZERRA DE SOUZA SANTOS ÂNGELA MARIA DAMÁSIO SANTOS JOSÉ FRANCISCO FILHO SUÊNIA SAIONARA BEZERRA DE SOUZA FERREIRA VALDETE COSTA ALVES BERNARDINO Introdução a Língua Brasileira de Sinais Cuité,2014

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introdução a língua de sinais LIBRAS

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Page 1: introdução a língua de sinais LIBRAS

ANDRESSA BEZERRA DE SOUZA SANTOSÂNGELA MARIA DAMÁSIO SANTOS

JOSÉ FRANCISCO FILHOSUÊNIA SAIONARA BEZERRA DE SOUZA

FERREIRAVALDETE COSTA ALVES BERNARDINO

Introdução a Língua Brasileira de Sinais

Cuité,2014

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A Cultura Surda

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Comunidade e Cultura Surda do Brasil

As comunidades surdas estão espalhadas pelo país, e como o Brasil é muito grande e diversificado, as pessoas possuem diferenças regionais em relação a hábitos alimentares, vestuários e situação socioeconômica, entre outras. Estes fatores geraram também algumas variações linguísticas regionais.

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A Fita Azul

Tornou-se parte da cultura surda usar uma fita azul

- Uma conhecida fita azul representa um motivo: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo.

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- A cor azul foi escolhida para representar "O Orgulho Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de serem classificados como "surdo" durante o reinado da Alemanha nazista.

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Quantos Surdos no Brasil?

  "A população surda global está estimada em torno de quinze milhões de pessoas (Wrigley, 1996, p. 13), que compartilham o fato de serem linguística e culturalmente diferentes em diversas partes do mundo. No Brasil, estima-se que, em relação à surdez, haja um total aproximado de mais de cinco milhões, setecentos e cinquenta mil casos (conforme Censo Demográfico de 2000),

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LIBRAS

No Brasil eles desenvolveram a LIBRASJá outros, por viverem isolados ou em locais onde não

exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.

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Progresso na cultura surda

Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.

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Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;

E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias linguístico

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- culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.

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 Surdos

Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua.

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Surdo-mudo

Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência.

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Como agir diante de um surdo

Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é real.

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Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas.

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Falar de maneira clara, pronunciando bem as palavras, sem exageros, usando a velocidade normal, a não ser que ela peça para falar mais devagar.

Usar um tom normal de voz, a não ser que peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta.

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Quando falar com uma pessoa surda, tentar ficar num lugar iluminado.

Evitar ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta a visão do rosto.

Se souber alguma língua de sinais, tentar usá-la.

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Falar diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou

segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.

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Ser expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz, que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos ou sinais e o movimento do corpo são excelentes indicações do que se quer dizer.

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A conversar, manter sempre contato visual, se desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou

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26 de setembro

Outra orgulhosa conquista feita pelo povo surdo é a comemoração de seu dia, o “Dia do Surdo”. Esta data é comemorada em muitos países, na maioria no mês de setembro com variação de dias. Aqui no Brasil comemoramos o Dia do Surdo em 26 de Setembro, porque nesta data foi um marco histórico importante – foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil .

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Foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, o atual INES – Instituto Nacional de Educação dos Surdos, em Rio de Janeiro no dia 26 de setembro de 1857 pelo prof. Francês surdo Eduard Huet.

Antes a história cultural dos povos surdos não era reconhecida, os sujeitos surdos eram vistos como deficientes, anormais, doentes ou marginais.

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Somente depois do reconhecimento da língua de sinais, das identidades surdas e, na percepção da construção de subjetividade, motivada pelos Estudos Culturais, é que começaram a ganhar força as consciências político-culturais.

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Bibliografia

http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/comunidade_culturasurda.htm

http://www.portaldosurdo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=208&Itemid=194