introdução a harmonia felc.docx

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SUMÁRIO Introdução........................................................ 2 Notas musicais e sua localização..................................3 Intervalo......................................................... 4 Exercício......................................................... 5 Acordes sua estrutura e cifragem..................................6 Tríades........................................................... 6 Tétrades.......................................................... 8 Exercícios........................................................ 9 Acordes de sexta .................................................................. 10 Acordes invertidos .................................................................. 10 Exercícios .................................................................. 12 Exercícios .................................................................. 13 Exercícios .................................................................. 14 Harmonia no tom maior .................................................................. 15 Acordes diatônicos .................................................................. 15 Exercícios .................................................................. 16 1

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SUMÁRIO

Introdução.............................................................................................................................................2Notas musicais e sua localização.........................................................................................................3Intervalo................................................................................................................................................4Exercício................................................................................................................................................5Acordes sua estrutura e cifragem........................................................................................................6Tríades...................................................................................................................................................6Tétrades.................................................................................................................................................8Exercícios...............................................................................................................................................9Acordes de sexta...................................................................................................................................10Acordes invertidos................................................................................................................................10Exercícios...............................................................................................................................................12Exercícios...............................................................................................................................................13Exercícios...............................................................................................................................................14Harmonia no tom maior......................................................................................................................15Acordes diatônicos................................................................................................................................15Exercícios...............................................................................................................................................16Exercícios...............................................................................................................................................17Tétrades diatônicos...............................................................................................................................18Exercício................................................................................................................................................18Harmonização em bloco.......................................................................................................................19Ornamentos melódicos.........................................................................................................................20Apogiatura.............................................................................................................................................21Nota de passagem.................................................................................................................................21Aproximação cromática.......................................................................................................................21

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INTRODUÇÃO

No período histórico compreendido entre fins da Renascença e fins do século XIX, organizou-se e desenvolveu-se o sistema tonal. A harmonia é assim, nesse contexto, a área da Teoria Musical que descreve e normatiza as relações de construção e encadeamento dos acordes dentro do sistema tonal. Essa visão foi claramente exposta em 1884 pelo musicólogo alemão Hugo Riemann1 ao comentar que "a teoria da harmonia tem por objeto o estudo e a aplicação das leis que regem o encadeamento logicamente racional e tecnicamente correto dos acordes (ressonâncias simultâneas de vários sons de alturas diferentes)". Assim, a harmonia se articula com a organização interna do sistema tonal, que estrutura uma série específica de acordes que formam o denominado campo harmônico, e os hierarquiza num conjunto de relações e funções. Temos por um lado, então, a noção estrutural dos acordes que se baseiam na sobreposição das notas da tonalidade utilizando o intervalo de terça como gerador e, por outro lado, a noção funcional de que cada acorde desempenha uma função específica dentro do sistema tonal. A Harmonia é às vezes uma terapia para muita gente.

O conceito de Harmonia surge indubitavelmente com os gregos, especificamente em Pitágoras, mas também em Heráclito, Nicômaco e Platão, dentre outros. Resgatar essa origem é importante porque é o conceito grego antigo que permeia a noção de Harmonia tal como ela foi compreendida pela tradição musical européia, em sua práxis e teoria. Para os gregos a "arkhé" (princípio invisível da unidade) e a "phýsis" (princípio visível da unidade) - o Uno, se torna o "kosmos" - o Múltiplo, se articulando através de duas dimensões, ordem e caos. Esse jogo dos opostos é a fonte da Harmonia Cósmica, dado que ela, a Harmonia, representa a qualidade de relação, ordenação e organização dessas dimensões inerentes ao "kosmos". A partir da descoberta tradicionalmente creditada a Pitágoras da relação matemática dos intervalos musicais, a harmonia (e a música como sua principal manifestação) passou a ser considerada como o princípio que organizava a transição do número absoluto, a Unidade, para os números diversos, a Multiplicidade, através da concordância entre os princípios opostos de ordem e caos. É dai que surge o conceito de Harmonia das Esferas, tão característico dos pitagóricos. E este pensamento pode ser rastreado claramente nas praticas composicionais e teóricas da Harmonia européia. Quando Riemann, na definição citada acima, diz "leis" e "logicamente racional", ele reflete claramente essa cosmovisão grega, ainda que possa estar desprovida de seu caráter metafísico mais evidente. Harmonia na visão grega seria a qualidade cósmica que daria ordem e sentido ao jogo entre o caos, as dissonâncias, e a ordem, as consonâncias, vencendo sempre e afirmando-se necessariamente, a ordem ou consonância. Quando começamos a entender a harmonia na sua dimensão técnica e "artesanal", tal como na teoria de Riemann, não podemos nos esquecer que toda a sua construção reflete esse modo antigo de pensamento, que dá um caráter natural e necessário as construções e normas harmônicas. Arnold Schoenberg foi o primeiro a contestar essa visão de "legal" e "logicamente racional", para ver a Harmonia (enquanto teoria) mais como um compêndio das praticas dos compositores históricos (mas mesmo ele acaba cedendo ao caráter cósmico da ordem harmônica quando postula a conquista dos materiais da série harmônica pela estruturação histórica dos acordes. A diferença nesse caso é sua contestação do princípio cósmico da dualidade e sua resolução ao princípio do Um (phýsis)ou série harmônica como repositório de todas as possibilidades harmônicas. Desse modo haveria para Schoenberg apenas "phýsis", sendo que o ordem e caos era apenas definível historicamente e não ontologicamente).

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