introdução à contabilidade com abordagem para não-contadores

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Contabilidade

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Autor: Clóvis Luís Padoveze

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Page 1: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

Contabilidade

Introdução à Contabilidade

9 7 8 8 5 2 2 1 0 4 6 6 6

I SBN 8 5 - 221 - 0 466 - 2

ISBN 13 978-85-221-0814-5ISBN 10 85-221-0814-5

9 7 8 8 5 2 2 1 0 8 1 4 5

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INTRO DU ÇÃO À CON TA BI LI DA DE

Com abordagem para não-con ta do res

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Padoveze, Clóvis LuísIntrodução à contabilidade, com abordagem para não-conta-dores : texto e exercícios / Clóvis Luís Padoveze. -- SãoPaulo : Cengage Learning, 2006.

BibliografiaISBN 978-85-221-0814-5

1. Contabilidade 2. Contabilidade - Problemas, exercícios etc. I. Título.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

05-6900 CDD–657

Índice para catálogo sistemático:1. Contabilidade 657

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À OÃÇ UD ORTNIED AD IL IB AT NOC

Com abordagem para não-con ta do res

Texto e Exercícios

Clóvis Luís Padoveze

••• MIIM MIIM MIIM MIIM MIIMAustrália • Brasil • Japão • Coreia • México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos

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Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores: textos e exercícios

Clóvis Luís Padoveze

Supervisor de Produção Editorial: Patricia La Rosa

Editora de Desenvolvimento: Tatiana Pavanelli Valsi

Produtor Editorial: Fábio Gonçalves

Produtora Gráfica: Fabiana Alencar Albuquerque

Copidesque: Fernanda Izabel Bitazi

Revisão: Silvana Gouveia Sandra Lia Farah

Diagramação: Cia. Editorial

Capa: Eduardo Bertolini

Imagem da Capa: iStockphoto.com

© 2006 Cengage Learning Edições Ltda.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro po-derá ser reproduzida, sejam quais forem os meios empregados, sem a permissão, por escrito, da Editora.Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107 da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

© 2006 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

ISBN-13: 978-85-221-0814-5

Cengage LearningCondomínio E-Business Park Rua Werner Siemens, 111 – Prédio 20 – Espaço 04 Lapa de Baixo – CEP 05069-900 – São Paulo – SP Tel.: (11) 3665-9900 – Fax: (11) 3665-9901SAC: 0800 11 19 39

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Para informações sobre nossos produtos, entre em contato pelo telefone 0800 11 19 39

Para permissão de uso de material desta obra, envie seu pedido para [email protected]

Impresso no Brasil.Printed in Brazil.1 2 3 4 5 10 09 08 07 06

Page 7: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

Este tra ba lho é dedi ca do à minha que ri da espo sa Cida, que não mede sacri fí cios para os meus

tra ba lhos serem desen vol vi dos, e aos meus filhos Amilcar, Ariane e Amanda.

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AgradecimentosQueremos regis trar nos sos sin ce ros agra de ci men tos à Profa Miltes Angelita

Machuca Martins pelas idéias gerais tanto acer ca do con teú do como da revi -são da meto do lo gia ado ta da. Também agra de ce mos imen sa men te à Profa

Vânia Cristiane Sula de Oliveira e ao Prof. Paulo Roberto Galvão pelas diver -sas suges tões de con teú do. Nossos agra de ci men tos ao Dr. Cyro Galvão doAmaral por con tri buir com infor ma ções sobre a cons ti tui ção das socie da desempre sa riais, bem como ao Sr. Anastácio Banov por revi sar o capí tu lo sobretri bu tos. Aos demais pro fes so res con sul ta dos, que re mos tam bém agra de cerpela ines ti má vel e des pren di da cola bo ra ção. Registramos um agra de ci men toespe cial à Sra. Erika Baptistella da Silva pela valio sa ajuda na for ma ta ção e naqua li da de desse tra ba lho.

Esperamos que esta obra seja de uti li da de para pro fes so res, alu nos, pro fis -sio nais e demais pes soas inte res sa das no enten di men to e na uti li za ção da con -ta bi li da de empre sa rial, sendo que fica re mos à dis po si ção para rece ber crí ti case suges tões.

Professores ConsultadosSugestões de con teú doMiltes Angelita Machuca Martins – Universidade Metodista de Piracicaba – SPVânia Cristiane Sula de Oliveira – Centro Universitário Salesiano – Ameri-cana – SPPaulo Roberto Galvão – Faculdade Policamp – Campinas – SP

Demais pro fes so resAntônio Marcos do Amaral – Faculdade São Geraldo – Cariacica – ESAdilson Luís Pedron – Instituto Superior de Ciências Aplicadas – Limeira – SPAmarildo Bertassi – Faculdades de Americana (FAM) – SPAndré de Cillo – Centro Universitário Salesiano – Americana – SP Gideon Carvalho de Benedicto – PUC – Campinas – SPGeraldo Romanini – Universidade Metodista de Piracicaba – SPHurgor Kitzberger – Faculdade Comunitária de Santa Bárbara d’Oeste – SantaBárbara d’Oeste – SPJair Antonio de Souza – Universidade Metodista de Piracicaba – SPJosé Carlos Pantaroto – Centro Universitário Salesiano – Americana – SP

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SumárioPrefácio XIII

Parte I – ESTRU TU RA CON CEI TUAL

Capítulo 1 – Primeiros Conceitos e Contabilidade Pessoal 31.1 Contabilidade, Contador e Conta 31.2 Método Contábil de Registro nas Contas: Partidas Dobradas 91.3 Contabilidade Pessoal 121.4 Demonstrações Contábeis para a Pessoa Física 16Anexo: Fac-Símile da Declaração de Imposto de Renda – Pessoa Física 21Questões e Exercícios 26

Capítulo 2 – A Importância da Contabilidadenas Organizações 29

2.1 Entidades Empresariais como Investimento 292.2 Contabilidade: Linguagem dos Negócios 322.3 O Que Torna a Contabilidade Importante para as Organizações 322.4 O Sistema Empresa 342.5 O Aspecto Tridimensional da Gestão Empresarial 372.6 Controle Empresarial e Processo de Gestão 382.7 A Contabilidade no Processo de Gestão 402.8 Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial 412.9 Contabilidade, Informação e Tomada de Decisão 432.10 Usuários da Informação Contábil e Seus Interesses 452.11 A Contabilidade na Estrutura Hierárquica 47Apêndice: Breve História da Contabilidade 48Questões e Exercícios 51

Capítulo 3 – Estruturando as Demonstrações FinanceirasBásicas 53

3.1 Patrimônio e Controle 533.2 Patrimônio Líquido 553.3 Equação de Equilíbrio Patrimonial e Balanço Patrimonial 58

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3.4 Formação de um Patrimônio Empresarial e Capital Social 593.5 Ativo e Passivo: Origens e Aplicações de Recursos 643.6 Eventos Econômicos e Alterações Patrimoniais 673.7 Estruturação das Demonstrações Contábeis (Financeiras) Básicas 693.8 Balanço Patrimonial 703.9 Apuração do Lucro ou Prejuízo: a Quantificação do Ganho ou Perda 843.10 Demonstração de Resultados: a Evidenciação

de como se Ganhou ou Perdeu 853.11 Equação de Trabalho 893.12 Demonstração de Resultados 953.13 Distribuição de Lucros 973.14 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 98Apêndice 1: Princípios Fundamentais de Contabilidade 99Apêndice 2: Tipos de Sociedades 106Questões e Exercícios 111

Capítulo 4 – Modelos e Sistemas de Controles Contábeis 1274.1 Registro e Apuração do Saldo dos Elementos Patrimoniais 1284.2 Livros Contábeis 1424.3 Classificação das Contas 1454.4 Relatórios de Trabalho 1494.5 Relatórios para Usuários Externos: Demonstrações

Contábeis Básicas 151Questões e Exercícios 152

Parte II – CON TA BI LI DA DE FINAN CEI RA

Capítulo 5 – Estrutura das Demonstrações FinanceirasPublicadas 161

5.1 Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados 1625.2 Conceitos Fundamentais e Estrutura do Balanço Patrimonial 1625.3 Apresentação Legal das Demonstrações Contábeis Básicas 1685.4 Relatórios Contábeis e Principais Eventos Econômicos 1775.5 Balanço Patrimonial e Demonstração

de Resultados de um Período 179

XMMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

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5.6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 1815.7 Demonstração das Origens e das Aplicações de Recursos 1815.8 Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Indireto 1845.9 Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Direto 1865.10 Resultados ver sus Fluxo de Caixa, Regime de

Competência ver sus Regime de Caixa 1875.11 Visão Interativa das Demonstrações Contábeis Básicas 1915.12 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 1935.13 Notas Explicativas 1965.14 Relatório da Administração 2045.15 Parecer de Auditoria 208Apêndice 1: Demonstrações Contábeis Consolidadas 215Questões e Exercícios 219

Capítulo 6 – Conhecendo os Principais Elementos Patrimoniais e sua Dinâmica 227

6.1 Caixa e Bancos 2276.2 Aplicações Financeiras 2276.3 Duplicatas a Receber de Clientes 2316.4 Provisão para Créditos Duvidosos ou Incobráveis 2386.5 Duplicatas Descontadas 2416.6 Estoques e Custo das Mercadorias Vendidas 2456.7 Despesas do Exercício Seguinte 2606.8 Investimentos 2636.9 Imobilizado e Depreciação 2716.10 Diferido e Amortização 2846.11 Duplicatas a Pagar a Fornecedores 2906.12 Salários e Encargos Sociais a Pagar 2966.13 Contas a Pagar 3036.14 Empréstimos e Financiamentos 3036.15 Provisões 3096.16 Reservas 315Questões e Exercícios 321

CLÓVIS LUÍS PADOVEZEMMSUMÁRIOMMXI

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Capítulo 7 – Introdução à Contabilidade Tributária 3397.1 Classificação dos Tributos para Fins Contábeis e Gerenciais 3397.2 Tributos sobre Compra e Venda de Mercadorias 3417.3 Tributos sobre o Lucro 3517.4 Sistema Simples 3587.5 Tributos na Formação de Preços de Venda 3607.6 Registros Fiscais e Procedimentos Administrativos 3617.7 Gestão e Planejamento Tributário 362Questões e Exercícios 363

Parte III – INTRO DU ÇÃO À CON TA BI LI DA DE GEREN CIAL

Capítulo 8 – Contabilidade e Gestão de Custos 3698.1 Fundamentos da Contabilidade de Custos 3718.2 Apuração dos Custos Unitários e Contabilização 3828.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 3958.4 Formação de Preços de Venda a Partir do Custo 413Questões e Exercícios 421

Capítulo 9 – Análise das Demonstrações Financeiras 4319.1 Análise Financeira ou de Balanço 4319.2 Exemplo Numérico – Análises Vertical e Horizontal 4349.3 Exemplo Numérico – Indicadores Econômico-Financeiros 4399.4 Análise da Rentabilidade 4459.5 EVA – Economic Value Added (Valor Econômico Agregado

ou Adicionado) 452Questões e Exercícios 454

Referências Bibliográficas 457

XIIMMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

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PrefácioÉ com muita satis fa ção que temos a opor tu ni da de de ofe re cer à comu ni da deaca dê mi ca mais um tra ba lho na área con tá bil-finan cei ra, com o obje ti vo deaten der a deman da para o ensi no intro du tó rio de con ta bi li da de geral emqual quer curso de gra dua ção.

Sabemos que exis tem mui tas e boas obras sobre o assun to, e um novo tra -ba lho pode ria ser con si de ra do redun dan te. Contudo, qual quer ciên cia per -mi te sem pre algum avan ço em ter mos teó ri cos, con cei tuais, meto do ló gi cosetc.; no caso espe cí fi co da ciên cia con tá bil são neces sá rios avan ços nas abor -da gens prá ti ca e de uti li za ção no campo.

Considerando essa pos si bi li da de, estru tu ra mos o pre sen te tra ba lho con -tem plan do as seguin tes abor da gens prin ci pais:

• Texto ela bo ra do em lin gua gem sim ples, bus can do fácil assi mi la ção doslei to res.

• Conteúdo estru tu ra do, obje ti van do uma linha meto do ló gi ca de ensi nopara apli ca ção com ple ta em sala de aula.

• Ênfase na com pa ra ção com o coti dia no das pes soas, intro du zin do os con -cei tos de con ta bi li da de pes soal.

• Associação dos con cei tos de con ta bi li da de pes soal aos de con ta bi li da deempre sa rial.

• Exemplos numé ri cos apre sen ta dos de forma gra da ti va, sain do da con ta bi -li da de pes soal para a con ta bi li da de empre sa rial, até a cons tru ção demode los mais com ple tos.

• Ênfase nos prin cí pios e con cei tos ado ta dos para o for ma to da apre sen ta -ção legal das demons tra ções con tá beis/finan cei ras.

• Exercícios pro pos tos, seguin do a abor da gem geral ado ta da.

• Introdução aos prin ci pais ins tru men tos de con ta bi li da de geren cial.

Aspectos meto do ló gi cos Em razão da ênfa se para não-con ta do res e exe cu ti vos, a meto do lo gia con tá -bil das par ti das dobra das (débi tos e cré di tos), tra di cio nal para o ensi no noscur sos de ciên cias con tá beis, bem como a apre sen ta ção dos livros con tá beis,foi tra ta da sepa ra da men te no Capítulo 4, de modo a ficar como uma opçãopara os pro fes so res uti li za rem-na em outros cur sos.

Da mesma forma, no Capítulo 6, no qual apre sen ta mos os pro ce di men tosde con ta bi li za ção dos prin ci pais even tos e con tas con tá beis, todos os tópi cos

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XIVMMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

são expos tos ini cial men te den tro de um mode lo de con tro le deno mi na domodelo finan cei ro, fican do o mode lo con tá bil como opcio nal a ser apre sen ta -do pos te rior men te. Dessa manei ra, na con du ção dos exer cí cios, o pro fes sorpode rá esco lher pelo mode lo finan cei ro ou pelo mode lo con tá bil. Ainda nessecapí tu lo, visan do sim pli fi car a expla na ção do assun to, os exem plos de con ta -bi li za ção foram ela bo ra dos basi ca men te des con si de ran do-se os tri bu tos sobremer ca do rias.

A con ta bi li za ção dos prin ci pais tri bu tos, em razão de sua com ple xi da de eespe ci fi ci da de, foi tra ta da sepa ra da men te no Capítulo 7, com o intui to de daruma opção meto do ló gi ca aos docen tes, em fun ção do curso em que está inse -ri da a dis ci pli na ou da dis po ni bi li da de de tempo para a apli ca ção do tema.

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PARTE I

Estrutura Conceitual

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Mesmo que even tual men te não seja tão visí vel, a con ta bi li da de está pre sen tena vida das pes soas a todo ins tan te. O moti vo disso é que elas vivem emtorno de suas pro prie da des, preo cu pam-se con ti nua men te com a sua capa ci -da de de con su mir e de adqui rir novos bens e ser vi ços, bus cam a todomomen to aumen tar a sua renda, pro cu ram cons truir uma pou pan ça paraasse gu rar um futu ro mais tran qüi lo etc.

Todas essas ati vi da des têm, como ele men to comum, o dinhei ro, pois tudo émedi do tendo-se por base a moeda do país, o real. A con ta bi li da de das empre -sas, assim como a das pes soas, tam bém ocupa-se das mes mas coi sas, ou seja,de iden ti fi car suas pro prie da des e direi tos, saber seus gas tos, apu rar as recei tase con tro lar as coi sas a rece ber e a pagar. Portanto, é pos sí vel asso ciar, com muitapre ci são, a con ta bi li da de das empre sas e a con ta bi li da de das pes soas.

1.1 Contabilidade, Contador e ContaA pala vra “conta” é uma das pala vras que se apli ca à diver si da de de uti li za çõesapro pria das; nas ciên cias con tá beis, pode mos con si de rá-la uma pala vra-chave. Dela podem-se extrair pra ti ca men te os pri mei ros e fun da men tais con -cei tos para enten der essa ciên cia.

O pro fis sio nal de con ta bi li da de é deno mi na do contador. De acor do com asemân ti ca, con ta dor é aque le que conta a quan ti da de de algo, sendo que afun ção de con tar vem dos pri mór dios da his tó ria da con ta bi li da de, quan doos pri mei ros res pon sá veis tinham, como tare fa bási ca, con tar as coi sas (ele -men tos patri mo niais) de pro prie da de deles, para conhe cer a exten são de seupatri mô nio. Dessa fun ção pri mor dial é que se fun da men tou o con cei to deinven tá rio, qual seja, con tar o que exis te de deter mi na do ele men to patri mo -nial. O con cei to de inven tá rio é uti li za do até hoje, prin ci pal men te para con -tar os esto ques das empre sas.

Primeiros Conceitos e Contabilidade Pessoal

1capítulo

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O pro ces so de con ta gem dos ele men tos patri mo niais, apa ren te men te sim -ples, envol ve, con tu do, uma tec no lo gia espe cí fi ca: iden ti fi car tanto o que deveser con ta do como a medi da apro pria da para quan ti fi car ade qua da men te a con -ta gem, deter mi nar o méto do mais apro pria do para a con ta gem, iden ti fi car anatu re za, os rela cio na men tos e os atri bu tos do ele men to patri mo nial, clas si fi -car em cate go rias o que está sendo con ta do, veri fi car a uti li za ção futu ra dainfor ma ção para o des ti no ade qua do des ses ele men tos etc. e, moder na men te,atri buir men su ra ção mone tá ria a cada um dos ele men tos-obje tos da con ta gem.Verificam-se, nes sas carac te rís ti cas gerais do pro ces so de con ta gem, a impor -tân cia e a exten são do conhe ci men to neces sá rias ao pro fis sio nal con ta dor.

Após efe tua da a con ta gem, o méto do bási co para reter a infor ma ção obti -da é registrar em algum meio que per mi ta uti li zá-la futu ra men te; nomes,datas, núme ros, letras, mídia, mode los são neces sá rios para tanto, sendo omode lo con tá bil o regis tro em contas. Assim, depois de con se guir o dado obti -do pela con ta gem, deve-se regis trá-lo em um meio (memó ria, papel, livro,com pu ta dor). O regis tro em con tas carac te ri za-se tam bém por ser um pro ces -so de acumulação de dados, geran do infor ma ções aglu ti na das ou suma ria das.Portanto, todo regis tro con tá bil tem como base dados pas sa dos para uti li za çãofutu ra. Nenhum dado con tá bil é ape nas regis tro do pas sa do, como tambémper mi te sua uti li za ção em algum futu ro na toma da de deci são.

A conta deve pre ser var ao máxi mo todas as carac te rís ti cas do pro ces so decon ta gem, trans for man do-se, assim, em um resu mo cien tí fi co da ati vi da debási ca do con ta dor. Essas duas fun ções, a con ta gem e o regis tro da con ta gem(con ta dor e conta), são os ele men tos fun da men tais das ciên cias con tá beis.

Esse pro ces so bási co está repre sen ta do pela Figura 1.1. Convém, con tu do,res sal tar que essa é uma repre sen ta ção bási ca e ini cial, uma vez que a uti li za -ção das con tas e dos meios de regis tros, em ter mos moder nos e no sis te ma deinfor ma ção con tá bil, são feitos por um méto do cien tí fi co com carac te rís ti case fun da men tos mais avan ça dos, deno mi na do méto do das par ti das dobra das,que vere mos mais adian te.

O res pon sá vel pela ges tão con tá bil da empre sa é nomea do contador, con-tador geral ou, mais recen te men te, con trol ler. O setor que ope ra cio na li za essecon tro le se chama Setor de Contabilidade ou Setor de Controladoria. É inte -res san te notar que a pala vra con trol ler, a qual suge re con tro la do ria, é na rea -li da de deri va da tam bém da pala vra “conta”, con for me vemos em Horngren(1985, p. 9).

O títu lo de con trol ler apli ca-se a diver sos car gos na área de con ta bi li da de,cujo nível e cujas res pon sa bi li da des variam de uma empre sa para outra. Nestelivro, tal termo con trol ler (às vezes escri to com p, comp trol ler, deri va do dofran cês comp te, que quer dizer conta) sig ni fi ca o prin ci pal exe cu ti vo da áreade con ta bi li da de admi nis tra ti va. Já vimos que o con trol ler moder no não faz

4MMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

Page 21: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

AccountabilityO con cei to de con ta bi li da de como sis te ma de con tro le eco nô mi co da empre -sa, tanto por parte do con ta dor quan to por parte dos demais ges to res inter -nos, pode ser abran gi do pelo con cei to de accountability, termo deri va do do inglês account, que sig ni fi ca conta. Em linhas gerais, accountability cor res pon -de à res pon sa bi li da de do ges tor de prestar con tas pelos seus atos bem comoa obri ga ção de rela tar os resul ta dos obti dos (Nagakawa apud Catelli, 1999,

CLÓVIS LUÍS PADOVEZEMM1 PRIMEIROS CONCEITOS E CONTABILIDADE PESSOALMM5

Conta 1: Saldo em Caixa Conta 2: Saldo em Banco Conta N: VeículosData $ Data $ Data Quantidade $Janeiro 200 Janeiro 500 Janeiro 1 10.000 Fevereiro 100 Fevereiro 400 Fevereiro 2 22.000 .... 120 .... 100 .... 2 22.000.... 130 .... 700 .... 3 45.000.... 170 .... 400 .... 3 38.000.... 220 .... 700 .... 2 21.000Dezembro 150 Dezembro 250 .... 1 12.000

Contabilidade: Controle da empre sa por meio das con tas

A empre sa: toda a empre sa e sua movi men ta ção eco nô mi ca é repre sen ta da pelas con tas

Contas

Figura 1.1 Empresa, con ta bi li da de, con ta gem e con tas con tá beis.

Contagem

con tro le algum em ter mos de auto ri da de de linha, exce to em seu pró priodepar ta men to. No entan to, o con cei to moder no de con tro la do ria sus ten taque, em um sen ti do espe cial, o con trol ler real men te con tro la: faz rela tó rios einter pre ta dados per ti nen tes, exer ce uma força, uma influên cia ou pro je ta umaati tu de que impe le a admi nis tra ção rumo a deci sões lógi cas e com pa tí veis comos obje ti vos.

Page 22: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

p. 208). Mais gene ri ca men te, pode mos defi nir accountability como a res pon -sa bi li da de indi vi dual ou depar ta men tal de desem pe nhar uma certa fun çãoque pode ser dele ga da ou impos ta por lei, regu la men tos ou acor dos (Siegel eShim, 1995, p. 4).

Desta manei ra, cabe ao con ta dor uma res pon sa bi li da de gené ri ca pelapres ta ção de con tas de toda a movi men ta ção e situa ção eco nô mi ca-finan cei -ra da empre sa, que é obti da pelo sis te ma de infor ma ção con tá bil. Esta é umafun ção de gran de res pon sa bi li da de que exige conhe ci men tos pro fun dos deeco no mia, finan ças e ges tão; e o sis te ma de infor ma ção con tá bil deve estarpre pa ra do para sub si diar este pro ces so den tro de uma abor da gem geren cial,sem pre em pers pec ti va de futu ro.

Exemplo da uti li za ção das con tas no con tro le de uma enti da deÉ pos sí vel veri fi car, por meio da con ta gem e das con tas, como pode ser o con -tro le de uma enti da de, con si de ran do um exem plo de empreen di men to dosetor pecuá rio. Vamos supor um empreen di men to em fase ini cial, no qual jáhaja gado bovi no e suíno na fazen da. Um tra ba lho ini cial seria a con ta gem dogado, quan do se cons ta ta que exis tem 200 cabe ças de gado bovi no e 100cabe ças de suí nos. A repre sen ta ção pri má ria na conta con tá bil indi ca ria asquan ti da des obti das na con ta gem.

6MMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

Como o sis te ma con tá bil tra duz tudo em moeda cor ren te do país, a contacon tá bil tem que incor po rar a men su ra ção mone tá ria des ses bens. Nessemomen to, vê-se que não con vém o con tro le em uma conta só de bens de natu -re za físi ca e eco nô mi ca tão dis tin tos; os pre ços da carne de boi e da carne deporco são nor mal men te dife ren tes. Assim, faz-se neces sá rio des do brar o con -tro le no míni mo em duas con tas. Nesse pro ces so, vê-se tam bém que, mesmoden tro do mesmo tipo de gado, podem exis tir outras cate go rias que mere çamuma con ta bi li da de em sepa ra do. Apresentamos essas duas con tas com aspos si bi li da des:

Conta 1: Gado

Data Quantidade

Mês 1Gado bovi no 200Gado suíno 100Total 300

Page 23: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

CLÓVIS LUÍS PADOVEZEMM1 PRIMEIROS CONCEITOS E CONTABILIDADE PESSOALMM7

Conta 1: Gado Bovino Conta 2: Gado Suíno

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Gado de corte 50 45.000 Porcos 30 5.400 Gado leiteiro 30 36.000 Leitoas 30 3.600 Gado até um ano 60 21.000 Leitões até um ano 40 2.800 Gado até dois anos 60 30.000 Total 200 132.000 Total 100 11.800

Possivelmente, para um melhor con tro le, essas duas con tas teriam que serdes do bra das nova men te, para cada cate go ria de ani mais. Continuando nossoexem plo, vamos supor que além des ses bens, a fazen da tenha ter ras e qua trogal pões para tra ta men to e engor da dos ani mais, bem como guar da de insu -mos e uten sí lios. Seriam aber tas mais duas con tas pelo menos:

Conta 3: Terras Conta 4: Edifícios

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Alqueires de terra 20 100.000 Galpões 4 20.000Total 20 100.000 Total 4 20.000

Já havía mos con si de ra do que a tec no lo gia da con ta gem envol ve a iden ti -fi ca ção do que deve ser con ta do. Dentro de uma enti da de não há neces sa ria -men te ape nas bens e direi tos; podem exis tir obri ga ções, seja por com pra debens e ser vi ços a pra zos seja por obten ção de finan cia men tos ou emprés ti mosban cá rios. Vamos ima gi nar que os gal pões foram finan cia dos por um banco,para paga men to em cinco anos, e que o valor do gado bovi no até um ano foicom pra do de ter cei ros, para paga men to em 90 dias, mas ainda não foi pago;uma conta deve ser aber ta para repre sen tar essas dívi das. De modo idên ti coao que fize mos com o gado e com os imó veis, não con vêm regis trar, em umaúnica conta, dois tipos de dívi das dis tin tos. Convém abrir uma conta paracada um, para pos si bi li tar melhor visi bi li da de e con tro le.

Page 24: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

Supondo que o valor dos demais inves ti men tos tenha sido feito com recur -sos pró prios do inves ti dor na fazen da a títu lo de capi tal ini cial, esses valo res,que foram apor ta dos na empre sa, devem ser geren cia dos tam bém por umaconta dis tin ta, para melhor con tro lar o capi tal inves ti do pelo pro prie tá rio:

8MMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

Conta 6: Capital Social

Data Quantidade $

Mês 1Capital Integralizado 1 222.800Total 1 222.800

Deixando de con si de rar outros ele men tos patri mo niais e even tos eco nô mi -cos ou finan cei ros, pode mos agora mon tar, a par tir das con tas, a situa ção eco -nô mi ca do patri mô nio da fazen da, uti li zan do os totais de cada uma delas.Como todo empreen di men to é um inves ti men to que neces si ta ser finan cia do e,por con se guin te, o total inves ti do é igual ao total dos recur sos obti dos para asapli ca ções nos inves ti men tos, tal empreen di men to deve ser apre sen ta do iden -ti fi ca dos tanto os inves ti men tos e sua com po si ção, como os finan cia men tos eos recur sos obti dos e sua com po si ção, con for me ates tam os dados a seguir:

Conta 5: Empréstimos Bancários Conta 6: Fornecedores de Gado

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Empréstimo do 1 20.000 Fornecimento de 60 21.000Banco do Brasil gado de um anoTotal 1 20.000 Total 60 21.000

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1.2 Método Contábil de Registro nas Contas:Partidas Dobradas

Apesar de apre sen tar alguns pon tos posi ti vos, o méto do de con ta gem ouinven tá rio, uti li za do nos pri mór dios da con ta bi li da de, não se con fi gu ra comoo melhor para um con tro le ade qua do do patri mô nio das enti da des. Suasprin ci pais des van ta gens são:

a) não evi den ciar as movi men ta ções ocor ri das nos ele men tos patri mo niais(entra das, saí das, aumen tos, dimi nui ções, dados da acu mu la ção);

b) qua li fi car-se como um levan ta men to perió di co, ou seja, tem-se a posi çãodos ele men tos patri mo niais ape nas nos momen tos em que se faz o levan -ta men to;

c) não iden ti fi car as rela ções de causa e efei to dos even tos eco nô mi cos quedão ori gem aos ele men tos patri mo niais;

d) não iden ti fi car os even tos eco nô mi cos gera do res do resul ta do das enti da -des (lucro, pre juí zo, sobra, falta, supe rá vit, défi cit).

O méto do da con ta gem ou inven tá rio é lem bra do tam bém por fazer partedo con jun to de téc ni cas con tá beis da fase não cien tí fi ca da con ta bi li da de, queé o método das par ti das sim ples1, nome dado em opo si ção ao méto do cien tí fi -co, que fun da men ta a moder na ciên cia con tá bil e que é deno mi na do métododas par ti das dobra das.

O méto do das par ti das sim ples fazia o regis tro do even to eco nô mi co emcada conta, seja por inven tá rio seja por movi men ta ção, sem con si de rar osefei tos do mesmo even to eco nô mi co em outras con tas. Assim, a par ti da nãotinha a con tra par ti da.

CLÓVIS LUÍS PADOVEZEMM1 PRIMEIROS CONCEITOS E CONTABILIDADE PESSOALMM9

Balanço das Operações e Situação Patrimonial – Final do Mês 1

Investimentos Fontes de Recursos

Discriminação Valor Discriminação Valor

Gado bovino 132.000 Fornecedores 21.000Gado suíno 11.800 Empréstimo 20.000Terras 100.000 Capital Social 222.800Edifícios 20.000Total 263.800 Total 263.800

1 A pala vra par ti da, em con ta bi li da de, sig ni fi ca regis tro, escri tu ra ção ou lan ça men to.

Page 26: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

O méto do das par ti das dobra das, que é o méto do ado ta do moder na men -te, fun da men ta-se exa ta men te na con di ção de regis trar o efeito do even to eco -nô mi co em uma conta e, ao mesmo tempo, o impac to da causa do mesmoeven to eco nô mi co na conta que o ori gi nou, por exem plo, o efei to da enti da -de que passa a ter uma dívi da com for ne ce do res decor re da causa de ter com -pra do gado suíno a prazo.

Partindo das con tas apre sen ta das no exem plo intro du tó rio, evi den cia re -mos como se devem regis trar as con tas pelo méto do das par ti das dobra das,suge rin do uma ordem em que os even tos eco nô mi cos devem ter se suce di do.

Consideramos como o pri mei ro even to eco nô mi co a entra da de capi tal emdinhei ro pelo inves ti dor, no valor de $ 222.800; pode mos supor que tenhafica do tem po ra ria men te em caixa. O regis tro seria feito em duas par ti das, apri mei ra na conta Capital Social e a segun da, tam bém cha ma do con tra par ti -da, na conta Caixa. Ambas são apre sen ta das a seguir:

10MMINTRODUÇÃO À CONTABILIDADEMM

Conta 7: Caixa Conta 1: Gado Bovino

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Entrada de 1 222.800 Aquisição de:capi tal em dinhei ro Gado de corte 50 45.000Aquisição de 1 (111.000) Gado leiteiro 30 36.000gado bovi no Gado até dois anos 60 30.000Saldo 111.800 Saldo 140 111.000

Com o dinhei ro oriun do do Capital Integralizado, a empre sa come çou aope ra ção adqui rin do alguns tipos de gado bovino, tiran do dinhei ro do caixa.A conta Caixa regis tra uma nova movi men ta ção (des ta ca da, em negri to, noqua dro a seguir). Assim, a conta tem a fina li da de de obter o saldo, bem comode regis trar as movi men ta ções ocor ri das, sendo o saldo a resul tan te arit mé ti -ca das entra das e saí das dos valo res na conta.

Conta 6: Capital Social Conta 7: Caixa

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Capital Integralizado 1 222.800 Entrada de 1 222.800

capi tal em dinhei roSaldo 222.800 Saldo 222.800

Page 27: Introdução à Contabilidade com abordagem para não-contadores

Com saldo em caixa, foram fei tas aqui si ções de gado suíno:

CLÓVIS LUÍS PADOVEZEMM1 PRIMEIROS CONCEITOS E CONTABILIDADE PESSOALMM11

Conta 7: Caixa Conta 2: Gado Suíno

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Entrada de 1 222.800 Aquisição de:capi tal em dinhei ro Porcos 30 5.400Aquisição de Leitoas 30 3.600gado bovi no 1 (111.000) Leitões até um ano 40 2.800Aquisição de 1 (11.800)gado suínoSaldo 100.000 Saldo 100 11.800

Conta 7: Caixa Conta 3: Terras

Data Quantidade $ Data Quantidade $

Mês 1 Mês 1 Entrada de 1 222.800 Aquisição de 20 20 100.000Capital em dinhei ro alquei resAquisição de 1 (111.000)gado bovi noAquisição de gado suíno 1 (11.800)Aquisição de ter ras 1 (100.000)Saldo 0 Saldo 100.000

O saldo de Caixa ficou zera do, esse é o moti vo pelo qual, na apre sen ta çãoini cial das con tas, não elen ca mos a conta Caixa no rol dos inves ti men tos efon tes de recur sos.

Consideramos, como pró xi mo even to, o paga men to dos gal pões com ovalor obti do por meio de Empréstimos Bancários:

Note que a Conta Caixa, além de regis trar o saldo do dinhei ro após astran sa ções, tam bém evi den cia as movi men ta ções de entra da e saída, dei xan -do a conta de ser mera repre sen ta ção de uma con ta gem ou inven tá rio.

Ainda com dinhei ro em caixa, a empre sa adqui riu as ter ras para pas ta geme cria ção:

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Contabilidade

Introdução à Contabilidade

9 7 8 8 5 2 2 1 0 4 6 6 6

I SBN 8 5 - 221 - 0 466 - 2

ISBN 13 978-85-221-0814-5ISBN 10 85-221-0814-5

9 7 8 8 5 2 2 1 0 8 1 4 5