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1 [Data] INTRODUÇÃO 1.O Projecto Educativo, Científico e Cultural do Instituto Superior Politécnico Tocoísta de Angola (ISPTA) foi construído no respeito pela missão e linhas de acção definidas nos Estatutos da Instituição, pelas exigências legislativas impostas pelo novo regime jurídico das Instituições do Ensino Superior e demais legislação nacional vigente, e, ainda, pelas especificidades decorrentes da identidade da Entidade Promotora e do Seu Patrono. 2.Traduz, por isso, orientações estatutariamente consagradas, bem como a procura de conformidade com as novas exigências decorrentes do actual contexto do Subsistema do Ensino Superior. De facto, as instituições de Ensino Superior são, reconhecidamente, organizações complexas. Essa complexidade decorre quer da diversidade social, cultural, e de interesses dos seus públicos (e grupos no seu interior), quer das características do trabalho académico, quer ainda da imprevisibilidade de factores externos que as condicionam e afectam. 3.Sem prejuízo da necessidade e pertinência da elaboração deste Projecto, ele será sempre um documento aberto, que englobará não só acções conscientemente planeadas e deliberadas, como também as associadas a estratégias emergentes, que resultem quer da futura dinâmica do próprio Instituto, quer de

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O Projecto Educativo, Científico e Cultural do Instituto Superior Politécnico Tocoísta de Angola (ISPTA) foi construído no respeito pela missão e linhas de acção definidas nos Estatutos da Instituição, pelas exigências legislativas impostas pelo novo regime jurídico das Instituições do Ensino Superior e demais legislação nacional vigente, e, ainda, pelas especificidades decorrentes da identidade da Entidade Promotora e do Seu Patrono.

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INTRODUÇÃO

1. O Projecto Educativo, Científico e Cultural do Instituto Superior Politécnico Tocoísta de Angola (ISPTA) foi construído no respeito pela missão e linhas de acção definidas nos Estatutos da Instituição, pelas exigências legislativas impostas pelo novo regime jurídico das Instituições do Ensino Superior e demais legislação nacional vigente, e, ainda, pelas especificidades decorrentes da identidade da Entidade Promotora e do Seu Patrono.

2. Traduz, por isso, orientações já estatutariamente consagradas, bem como a procura de conformidade com as novas exigências decorrentes do actual contexto do Subsistema do Ensino Superior. De facto, as instituições de Ensino Superior são, reconhecidamente, organizações complexas. Essa complexidade decorre quer da diversidade social, cultural, e de interesses dos seus públicos (e grupos no seu interior), quer das características do trabalho académico, quer ainda da imprevisibilidade de factores externos que as condicionam e afectam.

3. Sem prejuízo da necessidade e pertinência da elaboração deste Projecto, ele será sempre um documento aberto, que englobará não só acções conscientemente planeadas e deliberadas, como também as associadas a estratégias emergentes, que resultem quer da futura dinâmica do próprio Instituto, quer de mudanças/condicionantes externas não previstas no momento em que é produzido.

4. O Instituto Superior Politécnico Tocoísta de Angola (ISPTA) pretende assim desenvolver na Região Geo-académica correspondente um projecto no domínio do Ensino Superior Politécnico, ministrando essencialmente numa primeira fase do seu desenvolvimento institucional cursos de licenciatura nos mais variados domínios do conhecimento cientifico e numa segunda fase com a sua evolução para Universidade de cursos de Mestrado e Doutoramento, e acessoriamente cursos de formação e de pós-graduação, acompanhados de processos e linhas de investigação compatíveis com os recursos existentes e adequadas aos cursos em funcionamento e propostos tendo em conta o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

5. O Projecto Educativo, Científico e Cultural do ISPTA pretende contribuir, em primeiro lugar, para o desenvolvimento humano, técnico, cultural e científico da Região Académica Nº1 em termos de desenvolvimento global, através da oferta de um alargado leque de cursos superiores de licenciatura podendo contribuir tanto para a melhor formação dos jovens oriundos das diversas Províncias do País que buscam Ensino de Qualidade, Excelência e Rigor Científicos.

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6. Respeitando os principios estabelecidos na missão do este documento de referência define as directrizes do Projeto Educativo, Científico e Cultural (PECC) do ISPTA. O PECC é um conjunto de orientações que guiam a construção e a consolidação de uma comunidade educativa, científica e cultural mais dinâmica, com a participação activa de toda a academia.

I — SÍNTESE HISTÓRICA

1. A criação do ISPTA, instituição de ensino superior que desenvolve a sua actividade no âmbito do ensino universitário e de que é titular a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Os Tocoístas) mantida e gerida pela SAPIÊNCIA SGT – Gestão e Promoção de Projectos Académicos S.A, insere-se num contexto vivamente associado ao forte dinamismo imprimido pelo seu Patrono Sua Santidade o Profeta Simão Gonçalves Tôco à luz da Doutrina Social defendida e promovida pela INSJCM.

2. No quadro da implementação das Resoluções do III Congresso da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo realizado de 22 a 24 de Julho de 2010 e considerando as linhas de orientação expressas no Plano Estratégico Quinquenal 2010/2015, Sua Eminência o Bispo Dom Afonso Nunes, Líder Espiritual da INSJCM, nos termos do Decreto Nº ___/2010 de 17 de Outubro criou a Comissão Técnica Instaladora de Projectos Universitários assumindo a iniciativa de criar Instituições de Ensino Superior depois de uma larga experiência acumulada à escala nacional desde 2000 com a implementação de projectos educativos nos diferentes Níveis e Subsistemas de Ensino, tais como: Ensino Geral e Educação de Adultos, Primário e I e II Ciclos do Ensino Secundário.

3. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Os Tocoístas), mantêm sob sua gestão e responsabilidade directas mais de 40 Instituições de Ensino Básico que enquadram cerca de 15.000 alunos e mais de 500 docentes, tendo com efeito celebrado com o Ministério da Educação e alguns Governos Provinciais bem como com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, os respectivos Protocolos de Parceria e Cooperação.

4. Consequentemente, Sua Eminência o Bispo Dom Afonso Nunes na qualidade de Patrono do Projecto desencadeou vários contactos institucionais com os Ministérios do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia; Ensino Superior (actualmente) e com o Governo da Província do Uíge nas pessoas dos respectivos Titulares Maria Cândida Teixeira, Adão Gaspar Ferreira do Nascimento e Paulo Pombolo, respectivamente, à quem manifestou o interesse da INSJCM em contribuir no esforço nacional da melhoria da qualificação humana da Juventude Angolana.

5. Em Fevereiro de 2013 e por ocasião do VII Encontro de Quadros Tocoístas consagrada à problemática do Ensino Superior Sua Eminência o Bispo Dom

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Afonso Nunes convidou Sua Excelência o Ministro do Ensino Superior Prof. Doutor Adão Gaspar Ferreira do Nascimento a proferir a “Oração de Sapiência” tendo na ocasião se congratulado com a iniciativa da INSJCM bem como da pertinência do Projecto.

6. Ainda a Fevereiro de 2013 foi celebrado o Contrato de Construção e Equipamento do Instituto Superior Politécnico Tocoísta de Angola e sido lançada a Primeira Pedra cuja conclusão se estima para 15 Meses a partir daquela data.

7. Em Maio de 2014 e nos termos da Lei foi criada a Entidade Promotora do Projecto com a consequente indicação dos respectivos Administradores.

8. Em Julho de 2014 têm lugar as I Jornadas Cientifico-pedagógicas do ISPTA como antecâmara da legalização da Instituição e com o objectivo de validar previamente os principais documentos reitores, normativos e metodológicos.

II – CONTEXTO E ENQUADRAMENTO

1. O ISPTA, como espaço de construção de conhecimento, concebeu o seu Projecto Educativo a partir dos desafios percebidos da comunidade educativa, do meio local e global envolvente e das exigências académico-profissionais requeridas no contexto actual do ensino superior.

2. Nesse sentido, o ISPTA preocupa-se em:

a) Consciencializar para a importância do aprender a aprender ao longo da vida;

b) Garantir a qualidade de ensino, desafiando o gosto pela curiosidade científica, incentivando o espírito de investigação;

c) Proporcionar e favorecer o desenvolvimento nas dimensões intelectual, social, estética e criativa, dada a natureza dos cursos ministrados;

d) Respeitar a diversidade de referências culturais da comunidade educativa;

e) Propor uma sólida formação científica e sócio-cultural;

f) Atender à formação harmoniosa da pessoa humana, considerando e respeitando as diferenças;

g) Fomentar o interesse pelas manifestações de carácter cultural em geral;

h) Preparar para a sensibilização e respeito pelo meio ambiente;

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i) Desafiar para a aquisição de competências que enriqueçam os formandos pessoal e profissionalmente.

3. Em fidelidade ao seu Projecto Educativo, Cientifico e Cultural o ISPTA dará passos que melhor a configurem como Instituição de Ensino Superior e e que permitam a formação qualificada dos seus Estudantes.

4. Nesse sentido, procurará, progressivamente, a qualificação e a estabilidade de um corpo docente próprio. Pautará a sua acção educativa pela exigência que visa continuar a construir-se como Instituição de Excelência, Rigor e Qualidade garantindo, na participação e na complementaridade, a qualidade pedagógica e o nível científico requeridos no Subsistema do Ensino Superior.

5. O Projecto Educativo, Cientifico e Cultural do ISPTA, nasce de uma análise cuidada da realidade angolana dos nossos dias. Os cursos de licenciatura a ministrar possuem entre si uma evidente coerência lógica, pois abrangem, a nível Nacional e de uma forma complementar, as áreas mais carentes em termos de recursos humanos especializados. Vale a pena salientar que os planos de estudo dos diversos cursos a ministrar englobam disciplinas e áreas temáticas transversais (Inglês, Empreendedorismo, Educação Cristã, sobretudo), que possibilitarão não só uma articulação horizontal entre todos eles, como uma mais eficaz utilização dos escassíssimos recursos humanos pós-graduados disponíveis.

III – OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

1. O Projecto Educativo, Científico e Cultural do ISPTA, tendo em vista a excelência do ensino e o prestígio institucional, aponta nomeadamente para os seguintes objectivos estratégicos:

a) Formar Estudantes, nas vertentes cultural, científica, humana e técnica, com elevada capacidade de desempenho;

b) Realizar estudos de pesquisa e de investigação científica e tecnológica, devidamente articulados com os cursos ministrados e a ministrar;

c) Celebrar Acordos de Cooperação Cultural, Científica e Técnica com outras instituições de ensino e com outras entidades nacionais e estrangeiras, como forma de contribuir para a melhoria do ensino ministrado;

d) Participar de Projectos de cooperação e desenvolvimento, nacionais e estrangeiros, no âmbito dos cursos ministrados e a ministrar;

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e) Estabelecer e aprofundar relações com organismos públicos e entidades privadas, por forma a tornar mais eficaz o ensino ministrado e a investigação desenvolvida;

IV – ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

1. Os objectivos estratégicos do Projecto Educativo, Cientifico e Cultural do ISPTA desenvolver-se-ão através de várias estratégias paralelas e complementares, sendo indicativamente:

a) O recrutamento e a formação de um corpo docente cada vez mais especializado, sempre que possível nacional;

b) A diversificação da oferta de cursos adequados às necessidades específicas do País, nomeadamente nas áreas económicas, humanidades e tecnológicas;

c) A ampliação e a dignificação de instalações disponíveis, nomeadamente através da construção de outras instalações de raiz;

d) O desenvolvimento de projectos de formação e de investigação em colaboração com instituições públicas, as empresas e as instituições de solidariedade social;

e) A organização de um dinâmico programa de actividades extra-curriculares, incluindo cursos livres, exposições, conferências, colóquios, congressos e outras manifestações;

f) O lançamento de uma linha editorial própria, que contemple as necessidades institucionais em termos de ensino e investigação.

V – OFERTA EDUCATIVA

1. Após ter ganho plena afirmação institucional, o ISPTA tem como estratégia projectar uma oferta formativa gradualmente diversificada, introduzindo as necessárias medidas de flexibilização organizacional e equacionando uma matriz de desenvolvimento orientada para o momento actual e para as novas competências que pessoas, empresas e outras organizações reclamam, seja por imperativo profissional, seja por antecipação individual.

2. O caminho percorrido e em curso tem vindo a dar corpo à ambição de uma contínua melhoria de resultados, de uma rigorosa gestão de recursos e meios, do recrutamento e fixação de pessoal docente altamente qualificado, da identificação e concretização de novas oportunidades de desenvolvimento, da produção e divulgação do conhecimento, da mobilização crescente para a investigação, do fomento de parcerias e

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cooperação com outros estabelecimentos de ensino e entidades, nacionais e estrangeiras, do alargamento progressivo do intercâmbio de estudantes, docentes e colaboradores no âmbito de Programas internacionais e de cooperação multilateral.

3. A execução e cumprimento destas actividades e processos requerem a existência de procedimentos e instrumentos de avaliação interna, enquanto ferramenta sistemática de monitorização do desenvolvimento do Instituto. Foi com essa consciência que o ISPTA assumiu um claro compromisso institucional com a garantia da qualidade, dentro do princípio de que esta é uma responsabilidade intrínseca às organizações, nomeadamente às instituições de ensino superior.

4. Em termos científicos, o Projecto Educativo, Cientifico e Cultural do ISPTA pretende abranger um importante leque de áreas disciplinares, todas elas estreitamente relacionadas com a realidade económica, social e cultural do País. De entre os cursos já definidos pelo Patrono e pela Entidade Promotora destacam-se: ·

a) O Curso de Licenciatura em Arquitectura e Urbanismo pretende contribuir para a formação local de especialistas que possam inverter o processo de total desordenamento arquitectónico e urbanístico que nas últimas décadas se tem vivido no País como consequência do conflito armado. A carência e a insuficiência gritantes de arquitectos urbanistas e a dimensão e gravidade do problema justificam este Curso.

b) O Curso de Licenciatura em Contabilidade destina-se a formar técnicos superiores altamente especializados, capazes de responderem aos desafios e as dinâmicas do desenvolvimento empresarial e institucional que impõe um rigor e uma transparência cada vez maiores em todos os sectores de actividade. E a justiça social, será preciso afirmá-lo, anda estreitamente associada ao rigor contabilístico e tributário. Entretanto, as novas regras de contabilidade recentemente impostas fizeram aumentar exponencialmente a necessidade de Contabilistas. As entidades competentes públicas e empresariais têm enfatizado a premente necessidade do País em termos de pessoal altamente especializado parecem justificar esta licenciatura em Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria.

c) O Curso de Licenciatura em Direito corresponde a imperiosidade da edificação de um Estado Democrático de Direito onde se procura promover o direito à diferença, tolerância, respeito ao próximo, vem reforçar sobremaneira a oferta disponibilizada pelo ISPTA em termos de Ensino Superior.

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d) O Curso de Licenciatura em Engenharia Informática veio alargar a oferta do ISPTA, numa área que tem conhecido em anos mais recentes intensa procura. Com este curso, o ISPTA pretende dar resposta aos desafios informáticos e tecnológicos que se colocam às organizações e empresas do País no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação, pois, a componente informática e de sistemas, em qualquer organização, é hoje uma necessidade básica, pretendendo este curso dar resposta adequada.

e) O Curso de Licenciatura em Gestão de Empresas veio recentemente alargar a oferta do ISPTA, numa área que tradicionalmente conhece significativa procura. Com este curso, o ISPTA pretende dar resposta aos desafios que se colocam ao País num momento especialmente importante da vida nacional.

f) O Curso de Licenciatura em Sociologia pretende formar técnicos superiores habilitados a responder às necessidades mais urgentes da sociedade contemporânea angolana com situações de crescente inadaptação social. A Sociologia, hoje mais do nunca, transformou-se numa disciplina essencial a nível da interacção e compreensão dos fenómenos sociológicos pois, tal como em outras sociedades de consumo, em Angola fazem-se cada vez mais sentir os problemas de ajustamento e de inadaptação às características e ao ritmo da vida moderna. O nosso País, assim, irá necessitar cada vez mais de pessoal altamente especializado, e com formação superior, na área da Sociologia, de forma a conseguir manter elevados níveis de prestação neste domínio.

g) O Curso de Licenciatura em Engenharia Civil justifica-se não só pelo facto de Angola estar a ritmo acelerado de reconstrução e de construção à diferentes níveis e escalões, bem como a complexidade desse ramo sobretudo nas áreas de edificações, estruturas, vias de comunicação serem domínios que clamam por especialistas.

h) O Curso de Licenciatura em Engenharia Electrotecnia enquadra-se na estratégia global de electrificação do País e do desenvolvimento das telecomunicações, sendo por excelência áreas fundamentais para o nosso desenvolvimento integrado nas quais o País está extremamente carente em quadros especializados para sustentação deste desiderato. Pelas suas características tecnológicas este Curso terá uma componente muito prática assente em práticas laboratoriais e ligação as Empresas no âmbito do binómio estudo/produção.

i) O Curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica apresenta características e propósitos similares ao anterior, sendo uma Licenciatura com várias valências nos perfis de egresso profissional.

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5. Ao ministrar este leque de Cursos de Licenciatura o ISPTA pretende assumir-se como um importante potenciador do desenvolvimento nacional a todos os níveis. É que, para além de pretender ministrar ensino superior de qualidade a um conjunto de Estudantes visa congregar um conjunto de largas dezenas de docentes das mais variadas especialidades, possibilitando a muitos deles o início ou a retoma de projectos de formação a nível de pós-graduação.

6. E o mundo do ensino superior, como é bem sabido, tem a virtualidade de se interpenetrar com todos os sectores da sociedade, desde o núcleo familiar, de onde saem os alunos, às instituições e empresas onde são promovidos estágios e protocolos, às Escolas, e Universidades onde são recrutados os docentes, para não falar no mais imediato tecido económico que gravita em torno de alunos e de docentes que farão do ISPTA o centro geográfico das suas actividades.

VI – INFRA-ESTRUTURAS

1. Instituto Superior Politécnico Tocoísta de Angola (ISPTA) oferece um ambiente de trabalho privilegiado, com instalações modernas e construídas de raiz para a função que exerce, adequadamente equipadas e climatizadas, onde se encontram amplos e confortáveis espaços de ensino, estudo e mobilidade.

2. A par da luz natural e da iluminação apropriada de que dispõem as salas de formação, de reunião e de estudo, os gabinetes de professores, o bar e refeitório, os serviços académicos, de informática, de produção gráfica, a biblioteca, a sede da associação de estudantes, o Instituto dispõe, em cada piso do edifício, de instalações sanitárias e rampas de acesso para pessoas portadoras de deficiência, com acessos facilitados por elevadores.

3. Com a possibilidade de ser utilizado pela comunidade do Instituto, bem como por outros públicos, existe, ainda, um auditório com capacidade para 326 pessoas, complementado por um amplo “foyer” e uma sala para exposições/”workshops”/….

4. Em suma, as excelentes condições dimensionais, de equipamentos, de conservação e de acessibilidades do ISPTA evidenciam, por um lado, total adequabilidade aos indicadores de referência exigidos para instituições deste tipo e proporcionam, por outro, um elevado bem-estar e conforto aos seus utentes, visitantes e parceiros.

5. Todas as salas de aula serão equipadas de projectores.

6. Numa cultura institucional ancorada na vivência democrática em ambiente de trabalho aberto, acolhedor e disciplinado, merece especial destaque a

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proximidade entre professores e estudantes, decorrente do excelente ratio que apresentam, o que permite a prática de um sistemático regime tutorial no contexto de ensino – aprendizagem.

7. A este conjunto de condições, o ISPTA associa, como contributo decisivo para a qualidade da formação que ministra, um corpo docente com elevada qualificação e reconhecida competência, constituído por professores com o grau de doutor em áreas diversas.

8. Quanto aos docentes qualificados com o grau de mestre, vem constituindo preocupação do Instituto o incremento da sua formação académica, pelo que a quase totalidade se encontra a frequentar cursos conducentes ao grau de doutor, estando parte deles em fase de conclusão.

9. Além disso, o facto de, quer os estágios, quer os trabalhos de campo (inerentes à elaboração de monografias de cursos de formação ) poderem ser realizados/apoiados nas demais valências que integram a entidade instituidora constitui não só uma significativa mais valia para a comunidade académica do Instituto, por se tratar de uma “incubadora” de conhecimento, saberes e competências, como optimiza as conjunturas necessárias para o desenvolvimento de investigação e de projectos de natureza multidimensional, que privilegiem a interdisciplinaridade nas áreas das ciências económicas e sociais, das ciências jurídicas e das tecnologias de informação.

3 — Missão

Nos termos dos seus Estatutos, o ISPTA é uma comunidade educativa comprometida com a formação humanista, científica, técnica e cultural de profissionais socialmente reconhecidos, com a promoção de investigação acreditada, com a difusão do conhecimento e da cultura, e com a prestação de serviços.

Ancorado nessa missão e tendo em vista o constante aperfeiçoamento da sua actividade, tanto no domínio da investigação e do ensino, como no da formação permanente, o ISPTA define como atribuições:

a) A realização de ciclos de estudos, visando a atribuição de graus académicos correspondentes ao primeiro e segundo ciclos;

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b) A realização de outros cursos pós-secundários, nomeadamente cursos de formação pós-graduada, cursos de formação especializada e outros, nos termos da lei;

c) A realização de acções de formação profissional e de actualização de conhecimentos;

d) A realização de investigação e o apoio e participação em instituições científicas;

e) A cooperação com outras instituições universitárias no âmbito de cursos superiores;

f) A transferência e valorização económica do conhecimento científico e tecnológico;

g) A prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento;

h) A cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres, nacionais e estrangeiras;

i) A contribuição, no seu âmbito de actividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, com especial destaque para os países de língua portuguesa e os países europeus;

j) A produção e difusão do conhecimento e da cultura;

k) O desenvolvimento das dimensões intelectual, social, ética e estética no âmbito dos cursos ministrados; l) A garantia da qualidade de ensino.

VII — Principios e Valores Gerais de Funcionamento

1. Para concretizar essas atribuições, o funcionamento do ISPTA subordina -se aos seguintes princípios:

a) Independência em relação a qualquer força ou instituição política, social, económica ou religiosa;

b) Participação do corpo docente e do corpo discente na sua gestão académica e administrativa, de acordo com a lei e os estatutos;

c) Adopção de uma dinâmica global aberta e orientada por uma gestão estratégica, visando a melhor satisfação possível dos seus estudantes;

d) Procura da excelência nas formações e actividades que desenvolve;

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e) Articulação sequencial, possibilitando uma progressão e valorização crescente dos diplomados, através de cursos adequados e vocacionados para uma formação continuada;

f) Dinâmica curricular, com vista à actualização e adaptação, sempre que necessário, dos planos de estudo às mutações sociais, económicas e empresariais;

g) Satisfação de solicitações de “formação à medida”;

h) Ênfase no espaço europeu, possibilitando um quadro de estudos e de referência alargado e adaptado ao fenómeno da internacionalização e da globalização dos mercados.

2. Os principais valores organizacionais que norteiam a Instituição são:

a) A ética profissional e institucional, caracterizada pelo respeito, independência e responsabilidade, baseada na cooperação, no respeito por críticas, na aceitação de sugestões e opiniões diferentes, e na mobilização de pessoas e meios;

b) A visão da Instituição como uma “organização aprendiz”, e não como local de execução de tarefas e prestação de serviços;

c) A compreensão da influência da cultura e do clima organizacional no progresso da Instituição;

d) O pensamento flexível sobre os modos de interpretar novos acontecimentos e sobre a operacionalização das acções planeadas e emergentes;

e) A transparência nas decisões tomadas e na sua comunicação aos diversos públicos (interno e externo), com fundamentação das razões de determinada actuação, das formas escolhidas para a concretizar e dos seus objectivos;

f) A assunção de riscos que não desvirtuem os objectivos de acções planeadas nem comprometam a sua consistência temporal, numa lógica de equilíbrio entre a estabilidade e a inovação;

g) A atitude pró-activa e de antecipação face à identificação de constrangimentos, necessidades e problemas nos diversos processos organizacionais;

h) A ambição de uma melhoria contínua dos resultados, da gestão dos recursos e meios, da qualificação das pessoas, e da produção, utilização e divulgação do conhecimento.

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Nesse sentido, concebeu e pôs em acção um Sistema Interno de Garantia da Qualidade, encontrando-se claramente definidas as responsabilidades dos diferentes agentes e órgãos nos processos de acompanhamento, monitorização e retroacção para a melhoria contínua do Instituto, bem como as formas de participação da comunidade académica interna e dos parceiros externos nos processos de avaliação inerentes a essa garantia.

No âmbito da oferta formativa, da investigação e desenvolvimento, da interacção com a comunidade e dos recursos humanos e materiais, tal compromisso está amplamente explicitado nas disposições do Manual da Qualidade Científico – Pedagógica do ISPTA, em que se definem as formas de organização e funcionamento do Sistema.

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