introdução

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1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS Um dos equipamentos mais comuns, senão o mais comum e necessário, na indústria atual é o Vaso de Pressão (VP). O termo “Vaso de Pressão” designa genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado (TELLES,1996). Os sistemas industriais que utilizam vasos de pressão são os mais diversos, podemos citar os processos nas indústrias químicas e petroquímicas, indústrias alimentícias e farmacêuticas. Nos dias atuais as exigências de processos são cada vez maiores, em detrimento destas temos sistemas que usam pressões e temperatras de operação cada vez maiores, e com isto, implicando em equipamentos com maior confiabilidade. As condições requeridas, mais criticas para o equipamento, só podem ser alcançadas graças ao desenvolvimento de tecnologias tanto na área dos materiais como nas áreas computacionais quando do projeto. O projeto em engenharia mecânica destes vasos é uma etapa que está cada vez mais complexa, em alguns casos requer o uso de ferramentas computacionais sofisticadas e de equipamentos com poder de processamento cada vez maior. Estes requisitos existem devido ao grau de complexidade que estes vasos alcançam e a necessária confiabilidade que estes requerem. Além destes fatos temos que a criação de modelos e a análise de seus comportamentos com ferramentas existentes no mercado exigem um conhecimento fundamentado no cerne da mecânica. Além deste conhecimento devemos fundamentar o projeto de um vaso de pressão nas normas em vigência na atualidade. A norma ASME ( American Society of Mechanical Engineers- Ed. 2013 ), em sua seção VIII apresenta três divisões: a Divisão 1, a Divisão 2 e a Divisão 3; divisões estas que cobrem o projeto de vasos de pressão. Em paralelo a esta norma internacional também usaremos a norma regulamentador (NR) 13, nacional, que abrange Caldeiras e Vasos de Pressão, a qual foi revisada no

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Breve visão de um vaso de pressão.

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  • 1 INTRODUO

    1.1 CONSIDERAES GERAIS

    Um dos equipamentos mais comuns, seno o mais comum e

    necessrio, na indstria atual o Vaso de Presso (VP). O termo Vaso de

    Presso designa genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer

    tipo, dimenses, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido

    pressurizado (TELLES,1996). Os sistemas industriais que utilizam vasos de

    presso so os mais diversos, podemos citar os processos nas indstrias

    qumicas e petroqumicas, indstrias alimentcias e farmacuticas.

    Nos dias atuais as exigncias de processos so cada vez maiores, em

    detrimento destas temos sistemas que usam presses e temperatras de

    operao cada vez maiores, e com isto, implicando em equipamentos com

    maior confiabilidade. As condies requeridas, mais criticas para o

    equipamento, s podem ser alcanadas graas ao desenvolvimento de

    tecnologias tanto na rea dos materiais como nas reas computacionais

    quando do projeto.

    O projeto em engenharia mecnica destes vasos uma etapa que est

    cada vez mais complexa, em alguns casos requer o uso de ferramentas

    computacionais sofisticadas e de equipamentos com poder de processamento

    cada vez maior. Estes requisitos existem devido ao grau de complexidade que

    estes vasos alcanam e a necessria confiabilidade que estes requerem.

    Alm destes fatos temos que a criao de modelos e a anlise de seus

    comportamentos com ferramentas existentes no mercado exigem um

    conhecimento fundamentado no cerne da mecnica. Alm deste conhecimento

    devemos fundamentar o projeto de um vaso de presso nas normas em

    vigncia na atualidade.

    A norma ASME ( American Society of Mechanical Engineers- Ed. 2013 ),

    em sua seo VIII apresenta trs divises: a Diviso 1, a Diviso 2 e a Diviso

    3; divises estas que cobrem o projeto de vasos de presso. Em paralelo a

    esta norma internacional tambm usaremos a norma regulamentador (NR) 13,

    nacional, que abrange Caldeiras e Vasos de Presso, a qual foi revisada no

  • ano de 2014. E, alm destas podemos tambm utilizar a BS-5500 (Britsh

    Standard ).

    Neste trabalho o equipamento estudado foi um Vaso de Presso

    acumulador/separador para um sistema de refino de petrleo, no qual teremos

    o acumulo de hisrocarbonetos + gua, nas fases liquida e gasoso, e um

    sistema de purgo do fluido mais pesado. O sistema no qual este vaso esta

    inserido trabalha com 102 Kgf/cm (10 Mpa) de presso de projeto, e 49C de

    temperatura de operao. A presso de operao de 31,00 Kgf/cm (3,04

    Mpa).

    Este trabalho consiste de projetarmos um vaso de Presso segundo a

    norma ASME Seo VIII Divises I e II, modelarmos este vaso com software de

    CAD Solidworks e implementarmos o mtodo dos elementos finitos, atravs do

    software Ansys, para entendermos o comportamento dos modelos projetados e

    baseados na norma que regulamenta esta indstria.

    1.2 OBJETIVO

    O presente trabalho tem como objeto um vaso de presso projetado pela

    norma ASME Seo VIII Diviso I e II, e com base nos projetos desenvolveu-se

    uma analise de tenses via norma, e uma analise das tenses pelo mtodo dos

    elementos finitos, esta analise foi tomada em referncia a espessura de parede

    que suporta a presso de operao e as tenses normatizadas.

    Em outras palavras, este trabalho objetiva avaliar:

    1. As tenses obtidas por norma e pelo metodo do elemento finito;

    2. O impacto destas tenses em um projeto e seu principal fator, a

    espessura do vaso de presso;

    3. Pontos criticos do vaso de presso, identificao;

    4. A probabilidade de falha dos vasos de presso em frente as cargas

    aplicadas.