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SEMINÁRIO DOS PORTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA São Paulo, 04 de abril de 2017 Eng. Adalmir José de Souza Diretor-Executivo ABEPH Representante do Brasil / Comissão de Portos CPLP

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Page 1: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

SEMINÁRIO DOS PORTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

São Paulo, 04 de abril de 2017

Eng. Adalmir José de SouzaDiretor-Executivo ABEPHRepresentante do Brasil / Comissão de Portos CPLP

Page 2: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

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A Língua Portuguesa como Fator de Integração

Com cerca de 280 milhões de habitantes, o português é a 5ª língua mais falada no mundo.

É a 3ª língua mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul da terra.

Os paises somados possuem 15.000 km de costa.

A ZEE-zona econômica exclusiva atinge uma área de 7,2 Milhões de Km².

Depois de aprovado o processo da avaliação de extensão solicitado por Brasil, Moçambique e Portugal à ONU, essa área deverá atingir os 10 Milhões de Km².

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Resenha Histórica Objetivos

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A Associação dos Portos de Língua Portuguesa (APLOP) foi formalmente constituídaa 13 de Maio de 2011 em Lisboa, PORTUGAL

A sua criação resulta da vontade unânime dos participantes nos vários encontros e iniciativas dos Portos dos Países de Língua Portuguesa, realizados nos anos mais recentes, nomeadamente:

• I Encontro de Portos da CPLP. Organizado pela Associação dos Portos de Portugal (APP), realizado em 2008 em Leixões, PORTUGAL;

• II Encontro de Portos da CPLP, com o alto patrocínio e Apoio da Secretaria de Portos do Brasil, realizado em 2009 em Fortaleza, BRASIL;

• Encontro organizado pela ENAPOR em 2010 no Mindelo, CABO VERDE, para análise\apreciação do Estudo do Mercado dos países da CPLP;

• III Encontro de Portos da CPLP, organizado pelo Porto de Luanda, realizado em 2010 em Luanda, ANGOLA;

Overview – Principais desenvolvimentos

RESENHA HISTÓRICA

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• IV Encontro organizado pelos Portos e Caminho-de-ferro de MOÇAMBIQUE em 2011 em Maputo, MOÇAMBIQUE;

• V Encontro de Portos da CPLP, que decorreu a 17 e 18 de Novembro de 2011 no Mindelo, CABO VERDE;

• Congresso Intercalar dos Portos de Língua Portuguesa da APLOP, realizado no mês de março de 2012 no Rio de Janeiro , BRASIL;

• VI Congresso dos Portos de Língua Portuguesa da APLOP, realizado nos dias 6 e 7 de dezembro de 2012 em Lisboa , PORTUGAL;

. VII Congresso APLOP em outubro 2013, Lobito, ANGOLA;

• Encontro Intercalar da APLOP nos dias 10 e 11 de julho 2014 em Sao Tomé e Príncipe , SÀO TOMÉ;

• VIII Congresso APLOP em Maputo, março de 2015, MOÇAMBIQUE;

• Encontro Intercalar da APLOP em Cabo Verde, nov de 2015, CABO VERDE;

• IX Congresso APLOP em Itajaí, abril de 2016, BRASIL

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ASSOCIADOS

FUNDADORES

1. APP – Associação dos Portos de Portugal, PORTUGAL2. Empresa Portuária de Luanda, E.P., ANGOLA3. Companhia Docas do Rio de Janeiro, BRASIL4. Empresa Nacional da Administração dos Portos – ENAPOR, CABO VERDE5. Administração dos Portos da Guiné-Bissau – GUINÉ BISSAU6. CFM -Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, MOÇAMBIQUE7. ENAPORT- Empresa Nacional da Administração dos Portos , S. TOMÉ8. APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A., PORTUGAL9. APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A., PORTUGAL 10. APS – Administração do Porto de Sines, S.A., PORTUGAL 11. APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A., PORTUGAL 12. APL – Administração do Porto de Lisboa, S.A., PORTUGAL

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FORTALECER AS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE OS PORTOS DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

E ASSOCIADOS

Overview – Principais desenvolvimentos

MISSÃO

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Nos termos do artigo 4.º dos estatutos da Associação, para a prossecução dos seus fins, compete à APLOP, designadamente:

Promover, o prestígio e a dignificação dos Associados e da sua atividade, no âmbito dos países envolvidos ou no estrangeiro em relação a qualquer deles;

Promover a cooperação entre os seus membros, designadamente nos domínios comercial, da formação, da gestão e da exploração e contribuir para a melhoria da sua eficácia e eficiência;

Patrocinar a realização de estudos, cursos e ações de integração no âmbito da atividade portuária e do transporte marítimo;

Fomentar e patrocinar a circulação de informação e a troca de experiências e conhecimentos entre os associados; Fomentar e patrocinar o aumento do movimento de mercadorias e passageiros por via marítima entre os seus portos e

as relações comerciais entre as suas comunidades portuárias, procurando incrementar a oferta de transporte marítimo na CPLP para os exportadores e importadores das suas regiões;

Overview – Principais desenvolvimentos

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Page 9: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

Propiciar uma forma de encontro e debate de ideias entre os associados; Criar serviços de interesse comum para os associados, designadamente os de consultadoria e assistência técnica sobre

questões ligadas em exclusivo à atividade dos seus membros; Promover a tradução para língua portuguesa de tratados, convenções e demais documentação de interesse para os

associados; Criar e manter relações com empresas ou associações do setor marítimo-portuário, com organizações internacionais,

governos e instituições, no quadro de questões que interessem aos associados; Contribuir para a simplificação dos procedimentos administrativos entre os intervenientes, bem como promover as

relações entre as partes, no despacho de navios e mercadorias.

Overview – Principais desenvolvimentos

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Estudo de Mercado no âmbito dos Portos de Língua Portuguesa e

Associados

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1. Compreender as principais oportunidades de captação de tráfego para os países de Língua Portuguesa, através de modelos específicos que permitam estimar:

Tráfegos de crescimento Oportunidades captação tráfego gateway Oportunidades captação tráfego transhipment

2. Encontrar um Modelo Integrado para a rede de portos de Língua Portuguesa

Overview – Principais desenvolvimentosEnquadramento Global:

Principais Objetivos do Estudo

Page 12: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

3. Obter um levantamento exaustivo de todas as linhas de navegação regulares que escalem países CPLP, incluindo:

Tipo de tráfego Portos de escala Armador e Agente Tempos de trânsito

4. Compreender a vocação para a rede de portos de cada país, incluindo:

Potencial posicionamento estratégico nas cadeias globais

Hinterlands de referência Constrangimentos a ultrapassar Análise de concorrentes Vocação global

Enquadramento Global:

Principais Objetivos do Estudo

Page 13: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

Oportunidade: Brasil como plataforma de transbordo para tráfegos da América do Sul e Transoceânicos

Posicionamento e Vocação Estratégica dos Portos do Brasil

Page 14: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

Cabotagem e shipping;

Regime aduaneiro e possibilidade de criação de condições aduaneiras

especiais;

Atualização e melhoria do “Estudo de Mercado no Âmbito dos Portos da

CPLP ”;

Sistemas de informação nos portos da rede CPLP e respetivos interfaces.

OPORTUNIDADES

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PROMOVER marca comum APLOP – “PORTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA ”

Identificar oportunidades de captação de tráfego marítimo

Criar condições para o networking efetivo entre Comunidades Portuárias e Logísticas da Rede APLOP

1

2

3

Desenvolver medidas de agilização, simplificação e homogeneização no espaço dos PORTOS APLOP

4

POTENCIAR MERCADODO COMÉRCIO E TRANSPORTE

MARÍTIMO dos PAÍSES de LÍNGUA PORTUGUESA

Face às oportunidades identificadas e ao enquadramento dos portos da CPLP nas redes de transporte globais, a APLOP tem como linhas de orientação estratégica:

Projeto Integrado APLOP

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A marca APLOP

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Com o preenchimento dos questionários pretende-se:

- O levantamento e caraterização das formalidades inerentes ao movimento de mercadorias e do transporte marítimo em cada porto;- A identificação das entidades envolvidas e respetivo nível de intervenção;- A identificação da respetiva regulamentação imperativa;- A identificação de constrangimentos;- Debate sobre medidas facilitadoras para o fluxo de mercadorias nos portos da APLOP;- Definição de critérios para obtenção da marca APLOP.

QUESTIONÁRIO

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CRONOGRAMA

AÇÃO ATIVIDADE

MÊS/PRAZO FINAL

maio junho julho agosto setembro outubro novembro

1 Preparação do questionário/template (coordenador)

4 Envio a todos os representantes 20

5 Preenchimento do inquérito 15

6 Produção primeiro relatório síntese das respostas aos questionários pelo coordenador 15

7 Contributos dos demais representantes 31

8 Apresentação da versão final

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Nota (1): respostas ao nível do nº de concessões”Brasil

Portugal

Cabo Verde

CabindaLobitoLuanda

S. Tomé e Príncipe

Açores – Lajes das Flores Praia da Graciosa Vila do Porto Horta Ponta Delgada Praia da Vitória São Roque do Pico VelasAveiro e Figueira da FozLeixões e Viana do CasteloLisboaSines e do Algarve (Faro e Portimão) Beira

MaputoNacalaPemba

Cabo Verde

AngolaTimor Leste

S. Tomé e Príncipe

Moçambique Guiné Bissau

RESPOSTAS AOS QUESTIONÁRIOS

Angra dos Reis (1)

Itaguaí (1)

Niterói (1)

Rio de JaneiroSantosSão Francisco

Guiné Bissau

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A.3 - Subcontratações

Resposta A.1 - MODELO DE GESTÃO

A.1 - Modelo de Gestão Angola Brasil Cabo Verde Guiné Bissau Moçambique Portugal S. Tomé e Príncipe Total

Service Port 2 1 1 1 3 1 9

Toolport 8 8

LandLord Port 1 3 1 3 8

Outro 1 1

CONCLUSÕES A.1:

No conjunto dos 7 países que responderam ao Questionário, o correspondente a 26 portos da APLOP, concluiu-se que o modelo de gestão predominante é o “Service Port”, imediatamente seguido pelos modelos “Toolport” e “LandLord Port”, diferindo estes em apenas um porto;

Poder-se-á assim afirmar, que aqueles modelos de gestão traduzem o TOP THREE no ranking dos portos da APLOP.

Page 21: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

A.3 - Subcontratações

Resposta A.1 - MODELO DE GESTÃO

CONCLUSÕES A.1:

Normalmente, os portos localizados em ilhas (por isso em maior número) e os de menor dimensão em termos de volume do tráfego (navios e mercadorias) integram os modelos “Service Port” e “Toolport”. Nos portos de maior dimensão predomina o modelo “LandLord Port”;

Porém e de um modo geral, verificou-se não constituírem por si só um modelo exclusivo na gestão de cada porto, coexistindo com infraestruturas portuárias geridas em diferentes contextos.

Page 22: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

A.2 - Concessões Angola Brasil Cabo Verde Guiné Bissau (*) Moçambique Portugal S. Tomé e Príncipe

(*) Total

Infraestruturas

Portuárias

Terminal de contentores 3 3 1 3 5 15

Cais de carga geral 1 4 1 3 5 14

Cais de granéis Sólidos 1 3 1 2 6 13

Cais de granéis Líquidos

1 1 1 5 8

Outro(s) cais, especificar quais

1 1 3 5

Terminal de cruzeiros (passageiros)

1 1 1 1 4

Terminal roll-on/roll-off

1 1 1 1 4

Terminal petrolífero 1 1 2 4

Porto (cais) de pesca 1 3 4

Resposta A.2 – NÚMERO DE CONCESSÕES POR INFRAESTRUTURA

(*) Sem resposta a este tema

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A.3 - Subcontratações

CONCLUSÕES A.2:

A infraestrutura portuária onde se verifica um maior número de Concessões são os Terminais Especializados em Contentores. Tal importância se deve, muito provavelmente, ao papel que desempenha a carga contentorizada nas trocas comerciais internacionais - import/export, consequentemente com maior número de Cais dedicados, no conjunto dos portos da APLOP;

Todavia, imediatamente a seguir, a ocupar o segundo lugar no ranking das Concessões e com a diferença de apenas uma concessão, identificam-se os Cais de Carga Geral;

Em terceira posição, com a diferença de apenas menos uma concessão face ao 2º lugar e de duas concessões face ao 1º lugar, encontramos os Cais de Granéis Sólidos;

Por último, as restantes infraestruturas representam no seu conjunto, menos de metade do número de concessões existentes nas três primeiras infraestruturas.

Resposta A.2 – NÚMERO DE CONCESSÕES POR INFRAESTRUTURA

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O Primeiro Porto com Certificado APLOP

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Marca APLOPPORTO PILOTO - Lisboa

Page 26: Intervenção de Adalmir José de Souza, Director da ABEPH

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O Porto Piloto do Brasil

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Muito obrigado