intervenÇÃo breve - saude.sp.gov.br · 1 - uso na vida 2 - freqüência nos últimos 3 meses 3 -...
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Selma Rejane Setani
Pós Graduada em Psicoterapias Cognitivas para o tratamento
de dependentes de álcool e outras drogas
Departamento de Psicobiologia-Unifesp
E-mail [email protected]
Fone: (11) 9372-1065
INTERVENÇÃO BREVE
Alcohol
Smoking and
Substance
Involvement
Screening
Test
ASSIST - Teste de detecção do envolvimento
com álcool, tabaco e substâncias
ASSIST
1 - Uso na vida
2 - Freqüência nos últimos 3 meses
3 - Forte desejo ou urgência em consumir
4 - Problemas associados
5 - Negligência de atividades
6 - Preocupação por pessoas próximas
7 - Tentativa de redução/ parada de uso
8 - Uso de injetáveis
Feedback (retorno do resultado)
Após a aplicação do ASSIST é feito o
cálculo da pontuação para cada droga e
informado ao paciente.
ASSIST
27 ou >
DEPENDÊNCI
A
4 a 26 RISCO
0 A 3 ABAIXO
DA FAIXA DE
RISCO
* ÁLCOOL – 0 a 10 sem risco; 11 a 26 sob risco
Continuum do Risco e Intervenções na Comunidade
Uso de risco Uso nocivo
Dependência Sem risco ou baixo risco
Prevenção Universal
Intervenção Breve/
Precoce ou Prevenção Seletiva
Tratamento Intensivo Prevenção Indicada
Intervenção Breve
É uma estratégia de atendimento com
tempo limitado, cujo foco é a mudança
de comportamento do paciente.
Após a etapa de avaliação é dado um retorno ou “feedback” relacionado aos riscos que envolvem o padrão de consumo. Por exemplo: “Eu observei o resultado do questionário que você completou há poucos minutos atrás. Se você se lembra, as perguntas eram a respeito da quantidade de drogas que você consome e alguns problemas relativos a esse consumo. Pelas suas respostas, parece que você apresenta um risco de ter problemas relacionados ao uso de drogas se você continuar com esse padrão de consumo. Eu gostaria de falar sobre isso com você durante poucos minutos
Feedback
Responsability
Advice
Menu of option
Empathy
Self efficacy
Feedback
Responsability
Advice
Menu of option
Empathy
Self efficacy
Ênfase na responsabilidade pessoal do
paciente pela mudança.
“Você é que vai decidir o que fazer com
estas informações”
“Ninguém pode decidir por você”
Vários autores relatam que a percepção de
“responsabilidade”, age como motivador
para a mudança de comportamento
(OCKENE et al.,1988;
MILLER, 1985,1991).
Feedback
Responsability
Advice
Menu of option
Empathy
Self efficacy
- Orientações claras com vistas a
mudança de comportamento.
-Discussão sobre possíveis metas.
-Folhetos informativos
O que um paciente pode EVITAR e
GANHAR com a moderação:
O que você vai evitar?
• Ressaca • Situações embaraçosas/risco
• Pressão familiar/escolar a respeito das notas
O que você vai ganhar?
• Maior prazer • Economia ($)
• Melhor desempenho escolar • Controle da situação
Feedback
Responsability
Advice
Menu of option
Empathy
Self efficacy
Identificação das situações de risco
(onde, com quem, etc)
Oferecer várias estratégias para
enfrentar as situações de risco (com
vistas a mudança de comportamento)
Oferecer várias opções, aumentar a sensação
de controle e escolha pessoal.
Mais chance de persistir no comportamento.
Feedback
Responsability
Advice
Menu of option
Empathy
Self efficacy
Empatia do profissional = forte
determinante para motivação e mudança.
Mesmo quando os pacientes são confrontados
com feedback ou recebem conselhos diretos,
isso pode e DEVE ser feito de modo empático.
“imagino o quanto deva ser difícil, mas tenho
certeza que você consegue”
Feedback
Responsability
Advice
Menu of option
Empathy
Self efficacy
Refere-se à crença de um indivíduo
em sua capacidade de realizar ou ter
êxito em uma tarefa específica.
Neste caso, deve-se persuadir o
paciente de que ele pode fazer
a mudança.
Estimular a auto-confiança do
paciente.
“tenho certeza que você vai conseguir” .
A cada progresso:
“Viu como você consegue?
Você consegue isso e muito mais, é só
você querer”
Manual de IB
Follow Up
O ideal é que a IB seja reaplicada após 3 meses para avaliar o impacto sobre o paciente
Bibliografia
Apostilas do Curso à Distância “Aspectos Básicos do Tratamento das Dependências Químicas” SENAD
Beck A., et al, Terapia Cognitiva dos Transtornos da personalidade, 2ª ed, Porto Alegre, Artmed 2005
Datilio, F.M., Estratégias cognitivo-comportamentais de intervenção em Situações de crise, Porto Alegre, Artmed,, 2004
Formigoni, M.L.O,S., “A Intervenção Breve na Dependência de Drogas, A Experiência Brasileira”, Gráfica Editora FCA,1992
Kanpp, P. et al, Terapia Cognitivo Comportamental na prática psiquiátrica, Porto Alegre, Artmed, 2004