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DEGUSTAÇÃO | PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 43 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA Marília Sayako Yatabe Daniela Gamba Garib Gabriel Salles Barbério Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado Thais Marchini de Oliveira Guilherme Janson INTRODUÇÃO Caninos retidos são relativamente comuns na prática clínica do ortodontista. Em 85% dos casos, o dente se encontra deslocado por palatino. 1-4 A opção mais frequente de tratamento para dentes retidos é o tracionamento dentário. Até alguns anos atrás, o diagnóstico e o planejamento do tratamento nos casos de traciona- mento eram realizados com base em radiografias convencionais, tais como radiografia panorâ- mica, telerradiografias laterais e, principalmente, periapicais, mediante a técnica de Clark. Entretanto, as imagens bidimensionais não fornecem informações precisas quanto ao real posicionamento do canino em relação às estruturas vizinhas, assim como ao grau de reabsorção radicular dos dentes adjacentes. O diagnóstico da exata localização do canino facilita o acesso cirúrgico e o planeja- mento da direção de tracionamento. Além disso, a identificação de reabsorções nos dentes vizinhos aos caninos retidos pode incitar alterações no plano de tratamento ortodôntico.

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INTERPRETAÇÃOTOMOGRÁFICA DE DENTESRETIDOS EM ORTODONTIA

Marília Sayako YatabeDaniela Gamba GaribGabriel Salles BarbérioMaria Aparecida de Andrade Moreira MachadoThais Marchini de OliveiraGuilherme Janson

INTRODUÇÃOCaninos retidos são relativamente comuns na prática clínica do ortodontista. Em 85% doscasos, o dente se encontra deslocado por palatino.1-4

A opção mais frequente de tratamento para dentes retidos é o tracionamentodentário.

Até alguns anos atrás, o diagnóstico e o planejamento do tratamento nos casos de traciona-mento eram realizados com base em radiografias convencionais, tais como radiografia panorâ-mica, telerradiografias laterais e, principalmente, periapicais, mediante a técnica de Clark.Entretanto, as imagens bidimensionais não fornecem informações precisas quanto ao realposicionamento do canino em relação às estruturas vizinhas, assim como ao grau de reabsorçãoradicular dos dentes adjacentes.

O diagnóstico da exata localização do canino facilita o acesso cirúrgico e o planeja-mento da direção de tracionamento. Além disso, a identificação de reabsorções nosdentes vizinhos aos caninos retidos pode incitar alterações no plano de tratamentoortodôntico.

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44 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

OBJETIVOSApós a leitura deste artigo, espera-se que o leitor possa

� interpretar imagens de exames de tomografia computadorizada;� localizar os dentes impactados nas imagens tomográficas;� formular um plano de tratamento ortodôntico e cirúrgico adequados.

ESQUEMA CONCEITUAL

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICOA tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), também conhecida como tomografiacomputadorizada cone-beam, é uma ferramenta diagnóstica muito importante; porém, emrazão da dose de radiação mais elevada, se comparada às radiografias convencionais, deveser utilizada com parcimônia, apenas em casos em que o plano de tratamento poderiaser alterado.

Na literatura, existem relatos da utilização da TCFC na ortodontia para o diagnósticode avaliações cefalométricas, principalmente nos casos de assimetria facial,5,6 bemcomo a determinação do posicionamento tridimensional do dente retido e sua relaçãocom dentes e estruturas adjacentes.7-9

Verificada a correta indicação do exame de TCFC, o profissional deve atentar para os inúmerosprotocolos de exame que podem ser requisitados, os quais variam de acordo com:

� o campo de visão (field of view – FOV);� o tamanho do voxel;� o tempo de exposição.

O FOV refere-se à estrutura que se pretende avaliar. Portanto, se o exame for solicitado comodocumentação inicial, poderá ser requisitado um FOV de 13cm, ou seja, deverá abranger acabeça inteira. Caso o exame seja solicitado após uma documentação inicial convencional, éindicado um FOV menor, selecionando apenas a região de interesse (maxila – 6cm ou mandí-bula – 8cm), diminuindo a dose de radiação.

O tamanho do voxel está relacionado à maior nitidez da imagem e varia de 0,125mm a0,4mm. Quanto menor o voxel, maior a acurácia da imagem e maior a radiação. Portanto,para determinar o posicionamento de um dente retido, é indicado um tamanho de voxelmaior, ou seja, 0,4mm.

O tempo de exposição é automaticamente definido pelo programa conforme a determinaçãodo voxel e do FOV.

Ao receber o exame de TCFC, o profissional poderá visualizá-lo em imagens impres-sas ou em forma de arquivo em CD. O exame de TCFC é analisado por meio decinco diferentes imagens:� axial;� sagital;� parassagital;� coronal;� reconstrução tridimensional.

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46 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

A imagem axial refere-se a um corte horizontal anteroposterior, paralelo ao solo (Fi-gura 1).

A imagem sagital refere-se a um corte vertical anteroposterior, perpendicular ao solo(Figura 2). Visualizando as imagens sagitais sequenciais, é possível determinar o posicionamentodo dente.

Figura 1 – Imagem axial.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A imagem parassagital refere-se aos cortes perpendiculares ao contorno do arco den-tário no sentido vestibulolingual, a qual abrangerá apenas a região de interesse (Figura3). Juntamente com a imagem axial, é uma das principais imagens na interpretação tomográficade dentes retidos.

Figura 2 – Imagem sagital.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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A imagem coronal refere-se a um corte vertical laterolateral, perpendicular ao solo(Figura 4). É indicada para a visualização das alterações transversais dos ossos da maxila e damandíbula.

Figura 3 – Imagem parassagital.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A reconstrução tridimensional refere-se a uma imagem tridimensional da cabeça do pa-ciente (Figura 5).

Figura 4 – Imagem coronal.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 5 – Imagem da reconstrução tridimensional.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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48 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Além das imagens convencionais da TCFC, por meio de programas especializados,é possível também reconstruir imagens de radiografias convencionais, tais comopanorâmica, telerradiografia lateral e posteroanterior, bem como determinar a es-pessura do corte dessas imagens, ou seja, a quantidade de estruturas que serãosobrepostas em uma única imagem.

Este artigo objetiva expor a metodologia de interpretação da TCFC em casos ortodônticosenvolvendo dentes retidos.

1. Marque V (verdadeiro) ou F (falso) quanto à localização do dente retido.

( ) A radiografia panorâmica é suficiente para localizar o dente retido.( ) É possível localizar o dente retido por meio de radiografias periapicais convencio-

nais.( ) Só é possível determinar a correta localização de dente retido por meio da TCFC.( ) É possível localizar o dente retido pela associação de radiografia panorâmica,

telerradiografia lateral e radiografias periapicais pela técnica de Clark.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) F – V – F – V.B) V – V – F – F.C) V – F – V – F.D) F – F – V – V.

Resposta no final do artigo

2. Por que se deve utilizar a TCFC para os casos de dentes retidos?

Resposta no final do artigo

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3. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) quanto às indicações da TCFC.

( ) Dentes retidos.( ) Atraso irruptivo.( ) Transposição dentária.( ) Cárie.( ) Doenças periodontais.( ) Assimetrias faciais.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) V – V – F – F – V – F.B) V – F – F – F – F – V.C) F – V – F – V – F – F.D) F – F – V – V – F – V.

Resposta no final do artigo

4. Quais são os protocolos de exame de TCFC? O que significa cada um?

Resposta no final do artigo

5. Quais são as possíveis imagens obtidas a partir da TCFC?

Resposta no final do artigo

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50 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

6. Associe o número da imagem com a sua respectiva nomenclatura.

( ) Sagital( ) Parassagital( ) Axial( ) Coronal( ) Reconstrução tridimensional

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) 5 – 1 – 2 – 4 – 3.B) 3 – 5 – 1 – 2 – 4.C) 2 – 3 – 4 – 5 – 1.D) 4 – 2 – 3 – 1 – 5.

Resposta no final do artigo

1 2

3 4

5

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7. São características das imagens obtidas por TCFC, EXCETO

A) visualizar dentes retidos e supranumerários.B) orientar o acesso cirúrgico ao dente retido.C) visualizar a proximidade de estruturas nobres.D) serem visualizadas apenas no computador.

Resposta no final do artigo

8. São desvantagens da TCFC, EXCETO

A) presença de artefatos devida a materiais metálicos.B) alto custo do equipamento.C) reconstruções parciais de radiografias panorâmicas e telerradiografias.D) maior dose de radiação comparada a radiografias panorâmicas.

Resposta no final do artigo

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52 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Paciente P.F.M., 15 anos, sexo feminino, foi encaminhada por um especialista comqueixa da estética do sorriso devida à falta do incisivo central e à alteração do posicio-namento do elemento 12 (Figura 6A-H).

Figura 6 – A-H) Fotos extra e intrabucais iniciais.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H

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Figura 7 – Radiografias iniciais. A)Radiografia panorâmica. B) Teler-radiografia lateral. C) Radiografiaaxial. D-E) Radiografias periapicaispela técnica de Clark.Fonte: Arquivo de imagens dos auto-res.

A

B C

D

Clinicamente, é possível notar a ausência do dente 11 e a permanência do 53, semmobilidade. A radiografia panorâmica e a telerradiografia lateral (Figura 7A-B) sugerema presença de dois dentes impactados, o dente 13 e o 11. Pela avaliação das radiografiasperiapicais convencionais e pela técnica de Clark (Figura 7C-D), é possível determinarque o canino se encontra por vestibular e a coroa do incisivo se encontra por palatino.Todavia, não é possível definir a relação entre eles e os dentes adjacentes. Portanto, aTCFC foi indicada para definir o planejamento cirúrgico e ortodôntico.

E

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54 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Ao abrir o exame de TCFC no computador, a tela inicial apresenta-se conforme a Figura 8.

Em cada uma das imagens, é possível alterar a altura do corte em cada tela, o quepermite determinar com exatidão a área que se deseja avaliar. Entretanto, é importan-te salientar que, independentemente do ponto definido, a reconstrução tridimen-sional não se alterará.

Figura 8 – Tela inicial ao abrir o exame no computador.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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O corte axial (Figuras 9 e 10) permite visualizar o canino intimamente ligado à cortical ósseavestibular, indicando que o acesso mais conservador seria o vestibular. Essa análise diminui otempo e o trauma cirúrgico, fatores determinantes para o bom prognóstico. Além disso, épossível observar a distância que existe entre a coroa do canino impactado e a do inci-sivo central impactado.

Figura 9 – Imagem axial em que é possível visualizaro canino impactado (circulado) e a alteração na regiãodo incisivo central (seta).Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A seguir, é possível visualizar imagens axiais sequenciais da paciente para verificar oposicionamento e a relação do canino e do incisivo central impactados com os dentes vizinhos(11A-T).

Figura 10 – Imagem axial em que é possível visualizaro incisivo impactado (circulado) e a sua relação como canino impactado (seta).Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

ENCONTRANDO O DENTE IMPACTADO

A primeira etapa é, por meio do corte axial, definir a localização do centro da coroa dodente impactado no sentido vestibulolingual e sua relação com os dentes vizinhos, determi-nando qual será o melhor acesso para o dente impactado: vestibular ou lingual (Figura 9).

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56 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 11 – A-I) É possível obser-var apenas o canino impactado.J-T) É possível visualizar tanto o ca-nino quanto os incisivos impacta-dos e a relação entre eles.Fonte: Arquivo de imagens dos auto-res.

A B

C D

E F

G H

I J

K L

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A segunda etapa é observar o posicionamento do dente nos três planos. A partir docorte axial, é possível determinar a região que será analisada por meio de linhas de orienta-ção, as quais indicam a altura em que está sendo realizado o corte das imagens coronal esagital (Figura 12).

Figura 11 (continuação) – M-P) Po-de-se sugerir que haja uma reab-sorção dentária de um dos ele-mentos, pois as imagens se mos-tram “fusionadas”.Fonte: Arquivo de imagens dos auto-res.

M N

O P

Q R

S T

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58 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

A terceira etapa é criar imagens parassagitais do dente a ser analisado para que estepossa ser diagnosticado com maiores detalhes, principalmente da sua relação com a tábuaóssea e os dentes adjacentes (Figura 13).

Figura 12 – Imagens axial, coronal e sagital na região do canino impactado (circulado). Observam-se as linhasde orientação. As setas verdes indicam o exato corte da imagem coronal. As setas azuis indicam o exato corteda imagem sagital. As setas rosa indicam o exato corte da imagem axial.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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Para a determinação das imagens parassagitais, deve-se seguir os seguintes passos:� a partir da imagem axial, traçar uma linha no sentido mesiodistal do dente a ser

analisado (linha amarela da Figura 14), determinando a região de interesse;� a partir dessa linha amarela, são gerados inúmeros cortes perpendiculares à essa linha

(representados pela linha rosa na Figura 14). O posicionamento da linha rosa repre-senta as imagens parassagitais que estão sendo ilustradas concomitantemente noquadro vermelho.

Figura 13 – Imagens de cortes pa-rassagitais do canino impactado(seta verde). Observa-se a relaçãodesse dente com a raiz do incisivolateral (seta azul) e com a coroado incisivo central (seta vermelha),o qual também se encontra impac-tado. Observa-se o contato do ca-nino incluso com o incisivo centraltambém incluso (círculo verme-lho).Fonte: Arquivo de imagens dos auto-res.

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60 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Os cortes parassagitais podem ser gerados com um intervalo de 0,1mm entre cada imagem.A espessura de cada corte é determinada pelo operador. Por intermédio dessas imagens, épossível visualizar com precisão:

� a relação do dente impactado com os dentes adjacentes;� o estágio de formação radicular;� a formação do ápice radicular;� o grau de reabsorção dos dentes.

Nesses cortes, pode-se estimar o potencial eruptivo, determinando a necessidade da interven-ção cirúrgica para o tracionamento.

A seguir, são ilustradas as imagens axiais (Figuras 15, 17, 19 e 21) e suas respectivas parassa-gitais (Figuras 16A-Cu, 18A-Cl, 20A-Cl e 22A-Dm).

Figura 14 – Tela ilustrativa dos cortes parassagitais do canino impactado.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 15 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes parassagitais (linhas rosa)ao canino impactado de distal para mesial.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 15, e sua ordem obedece ao sentido daseta, ou seja, é possível visualizar os cortes de distal para mesial do canino impactado(Figura 16A-Cu).

Figura 16 – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qual é possívelobservar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz do incisivolateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, é possívelobservar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observar imagenssequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possível determinara posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com a raiz doincisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarem bempróximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contato entreas estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Esses cortessugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H I

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62 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

M N O

P K R

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Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

V W X

Y Z Aa

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Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

Ae Af Ag

Ah Ai Aj

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Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Aq Ar As

An Ao Ap

Ak Al Am

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66 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Aw Ax Ay

Az Ba Bb

At Au Av

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 67

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

Bf Bg Bh

Bi Bj Bk

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DEGUSTAÇÃO

68 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bt Bu BvBl Bm Bn

Bo Bp Bq

Br Bs Bt

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 69

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bu Bv Bw

Bx By Bz

Ca Cb Cc

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DEGUSTAÇÃO

70 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cd Ce Cf

Cg Ch Ci

Cj Ck Cl

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 71

Figura 16 (continuação) – A-Cu) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, na qualé possível observar uma vista lateral do dente canino impactado (seta azul) e a sua íntima relação com a raiz doincisivo lateral permanente (seta rosa) e do incisivo central impactado (seta verde). Nos cortes de A a R, épossível observar o terço médio e apical do canino impactado. Nos cortes de S a As, é possível observarimagens sequenciais desde o terço médio até parte da coroa do canino impactado. Nesses cortes, é possíveldeterminar a posição vestibular do canino em relação ao incisivo lateral e a relação da coroa do canino com araiz do incisivo lateral, sugerindo um tracionamento do canino para vestibular e oclusal. Apesar de estarembem próximos, é possível visualizar uma linha radiolúcida em todos os cortes, sugerindo que não há contatoentre as estruturas. Nos cortes de At a Cu, é possível visualizar também o incisivo central impactado. Essescortes sugerem que há um contato entre o canino e o incisivo central permanente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cm Cn Co

Cp Cq Cr

Cs Ct Cu

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DEGUSTAÇÃO

72 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 17, e a ordem das imagens obedece aosentido da seta, ou seja, é possível visualizar os cortes de vestibular para lingual docanino impactado (Figura 18A-Cl).

Figura 17 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes parassagitais (linhas rosa)ao canino impactado de vestibular para lingual.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 73

Figura 18 – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual é possível observarvistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre os dentes caninopermanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanente impactado (setaverde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimo contato do caninocom o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes; porém, as imagens dasestruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidade para cada dente, o que éincompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bem como nas imagens Bc aBt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado e incisivo lateral. Entretan-to, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino se encontra por vestibular emrelação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estão sobrepostas. A partir do corteBc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve ter cautela na movimentação dodente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H I

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DEGUSTAÇÃO

74 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

M N O

P Q R

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 75

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

V W X

Y Z Aa

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DEGUSTAÇÃO

76 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

Ae Af Ag

Ah Ai Aj

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 77

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al Am

An Ao Ap

Aq Ar As

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78 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

At Au Av

Aw Ax Ay

Az Ba Bb

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 79

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

Bf Bg Bh

Bi Bj Bk

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DEGUSTAÇÃO

80 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bl Bm Bn

Bo Bp Bq

Br Bs Bt

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Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bu Bv Bw

Bx By Bz

Ca Cb Cc

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82 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 18 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido vestibulolingual, na qual épossível observar vistas frontais do dente. É possível visualizar e identificar a estreita relação que existe entre osdentes canino permanente (seta azul), incisivo lateral permanente (seta rosa), incisivo central permanenteimpactado (seta verde) e primeiro pré-molar (seta laranja). Nos cortes A a Bb, é possível observar o íntimocontato do canino com o incisivo central. Nesses cortes, sugere-se que haja um contato entre os dentes;porém, as imagens das estruturas dentárias mostram limites bem definidos compatíveis com a normalidadepara cada dente, o que é incompatível com imagens sugestivas de reabsorção dentária. Nessas imagens, bemcomo nas imagens Bc a Bt, é possível sugerir que exista um contato ou reabsorção entre canino impactado eincisivo lateral. Entretanto, como foi observado nos cortes parassagitais da Figura 16A a Cu, o canino seencontra por vestibular em relação ao incisivo lateral; portanto, pode-se sugerir que essas imagens estãosobrepostas. A partir do corte Bc, é possível visualizar também a raiz do pré-molar, indicando que se deve tercautela na movimentação do dente, apesar de não haver uma relação tão próxima entre as duas raízes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cd Ce Cf

Cg Ch Ci

Cj Ck Cl

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 83

As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 19, e a ordem das imagens obedece aosentido da seta, ou seja, é possível visualizar os cortes de distal para mesial do incisivocentral impactado (Figura 20A-Cl).

Figura 19 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes parassagitais (linhas rosa)ao incisivo impactado de distal para mesial.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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DEGUSTAÇÃO

84 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 20 – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, do incisivo central, emque é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes canino permanente incluso(seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivo lateral permanente(seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observar a íntima relaçãoentre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturas dentárias, confun-dindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturas dentárias (caninoimpactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivo central incluso com araiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posição horizontal do incisivocentral com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para “dentro”) e a raizvoltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagens a partir do terçomédio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H I

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 85

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

M N O

P Q R

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DEGUSTAÇÃO

86 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

V W X

Y Z Aa

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 87

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

Ae Af Ag

Ah Ai Aj

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DEGUSTAÇÃO

88 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al Am

An Ao Ap

Aq Ar As

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 89

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

At Au Av

Aw Ax Ay

Az Ba Bb

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DEGUSTAÇÃO

90 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

Bf Bg Bh

Bi Bj Bk

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 91

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bl Bm Bn

Bo Bp Bq

Br Bs Bt

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DEGUSTAÇÃO

92 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bu Bv Bw

Bx By Bz

Ca Cb Cc

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 93

Figura 20 (continuação) – A-Cl) Sequência de imagens parassagitais, no sentido de distal para mesial, doincisivo central, em que é possível observar uma vista lateral do dente e visualizar a relação dos dentes caninopermanente incluso (seta azul) com o incisivo central incluso (seta verde), além da sua relação com o incisivolateral permanente (seta rosa) e o incisivo central contralateral (seta lilás). Nos cortes F a Aa, é possível observara íntima relação entre o incisivo central e o canino. As imagens podem até sugerir uma fusão das estruturasdentárias, confundindo o diagnóstico. As linhas tracejadas em rosa sugerem o limite entre as duas estruturasdentárias (canino impactado e incisivo central impactado). Observa-se também a proximidade do incisivocentral incluso com a raiz do incisivo lateral permanente. Nos cortes Ab a Bt, é possível visualizar a posiçãohorizontal do incisivo central com a face vestibular voltada para baixo, a cúspide voltada para palatina (para“dentro”) e a raiz voltada para vestibular (para a “frente”). A partir do corte Bu, é possível visualizar imagensa partir do terço médio do incisivo central e a aparente proximidade com o incisivo central contralateral.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cd Ce Cf

Cg Ch Ci

Cj Ck Cl

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94 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 21 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes parassagitais (linhas rosa)ao incisivo impactado de palatino para vestibular.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 21, e a ordem das imagens obedece aosentido da seta, ou seja, é possível visualizar os cortes de palatino para vestibular doincisivo central impactado (Figura 22A-Dm).

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 95

Figura 22 – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisivo centralimpactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar da estreitarelação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateral perma-nente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observar aporção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H I

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96 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

M N O

P Q R

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Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

V W X

Y Z Aa

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98 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

Ae Af Ag

Ah Ai Aj

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Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al Am

An Ao Ap

Aq Ar As

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100 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

At Au Av

Aw Ax Ay

Az Ba Bb

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Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

Bf Bg Bh

Bi Bj Bk

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102 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bl Bm Bn

Bo Bp Bq

Br Bs Bt

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Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bu Bv Bw

Bx By Bz

Ca Cb Cc

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104 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cd Ce Cf

Cg Ch Ci

Cj Ck Cl

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Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cm Cn Co

Cp Cq Cr

Cs Ct Cu

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106 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

CwCv Cx

CzCy Da

DcDb Dd

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 107

Figura 22 (continuação) – A-Dm) Sequência de imagens parassagitais, no sentido palatino-vestibular, do incisi-vo central impactado (seta verde), observado por uma vista frontal do dente. É possível observar, apesar daestreita relação com o incisivo central contralateral (seta lilás), o canino impactado (seta azul), o incisivo lateralpermanente (seta rosa) e sua relação com o canino decíduo (seta preta). Nos cortes A a R, é possível observara porção coronária do incisivo central impactado. Nos cortes S a X, observa-se a relação de proximidade docanino com o incisivo central, e, nos cortes Y a Cu, o íntimo contato do incisivo central com o canino, masguardando os limites bem definidos e sugerindo que não há reabsorção dentária. A partir do corte Bl, tambémé possível visualizar a relação do incisivo central impactado com o seu contralateral em posição normal, man-tendo sempre uma distância entre os dois dentes devida à sutura intermaxilar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DfDe Dg

DiDh Dj

DlDk Dm

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DEGUSTAÇÃO

108 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

O caso clínico 1 apresenta o seguinte diagnóstico:� dente 11 impactado, apresentando acentuada dilaceração radicular, com a

coroa posicionada horizontalmente e direcionada ao palato;� dente 13 impactado, posicionado por vestibular e distalmente ao dente 11.

Paciente G.S.A., 10 anos, procurou a Faculdade de Odontologia de Bauru em razão dafalta de estética do sorriso e preocupada com a ausência dos dentes permanentes.

Durante a anamnese, foi diagnosticado um histórico de trauma, no qual a pacienterelatou que havia sofrido uma intrusão dos dentes anteriores decíduos por volta dos 3anos. Clinicamente, é possível diagnosticar (Figuras 23A-H):� maloclusão de Classe II com ausência do elemento 21 e do 23;� posicionamento do dente 22 no lugar do 21;� desvio da linha média superior;� dente 15 irrompendo ligeiramente por vestibular;� dente 25 iniciando processo de irrupção;� apinhamento inferior moderado.

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 109

Por meio da radiografia panorâmica (Figura 24A), é possível diagnosticar o caninocom rizogênese incompleta, angulação acentuada e um trajeto irruptivo alterado,estando a sua coroa em íntimo contato com a raiz do incisivo lateral. Inicialmente, épossível visualizar a ausência do dente 21.

Figura 23 – A-H) Fotos extra e intrabucais iniciais.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H

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DEGUSTAÇÃO

110 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Em razão da dificuldade de visualização, foi indicado um exame de TCFC para um corretodiagnóstico e planejamento dos dentes retidos.

ENCONTRANDO O DENTE IMPACTADO

A seguir, são apresentadas as imagens axiais (Figuras 25, 26, 27A-Bb, 29, 31, 33 e 35),sagital (Figura 28) e parassagitais (Figuras 30A-Ew, 32A-Cu, 34A-Bk e 36A-En) referentes aoexame de TCFC realizado no caso clínico 2.

Figura 24 – A-B) Radiografias iniciais.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 25 – Nessa imagem axial, é possível observarque o canino se encontra próximo ao rebordo alveolare bem próximo à raiz do incisivo lateral, aproximada-mente na altura do terço médio da raiz dos dentesadjacentes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A

B

Considerando o histórico de intrusão, foi investigada a presença do dente 21 em regiõesapicais. Foi encontrada uma imagem radiopaca na região da fossa nasal, lateralmente àespinha nasal anterior (Figura 24B). Sugere-se que seja uma estrutura compatível com odente 21.

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 111

Figura 26 – Nessa imagem axial, é possível observarque o incisivo central (dente 21) se encontra horizon-talizado, longe do rebordo alveolar, na altura da fossanasal. Nota-se que não é possível observar nenhumápice radicular dos dentes adjacentes.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 27 – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo central impactado (A aAb), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim como parte do folículodentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde o terço apicalradicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B

C D

E F

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DEGUSTAÇÃO

112 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

G H

I J

K L

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 113

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

M N

O P

Q R

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DEGUSTAÇÃO

114 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T

U V

W X

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 115

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Y Z

Aa Ab

Ac Ad

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DEGUSTAÇÃO

116 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ae Af

Ag Ah

Ai Aj

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 117

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al

Am An

Ao Ap

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DEGUSTAÇÃO

118 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Aq Ar

As At

Au Av

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 119

Figura 27 (continuação) – A-Bb) A sequência de imagens axiais ilustra uma vista superior do incisivo centralimpactado (A a Ab), e os cortes Y a Af mostram a porção apical da raiz do canino permanente, assim comoparte do folículo dentinário do incisivo. A partir de Ag a Bb, é possível visualizar o canino impactado, desde oterço apical radicular até o terço incisal da coroa.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Aw Ax

Ay Z

Ba Bb

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DEGUSTAÇÃO

120 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 29, e a ordem das imagens obedece aosentido da seta, ou seja, é possível visualizar os cortes de mesial para distal do caninoimpactado (Figura 30A-Ew).

Figura 28 – Nessa imagem sagital, é possível obser-var a anomalia de forma e a posição horizontal dodente, paralelo ao plano palatino. Em razão da dis-tância do incisivo central ao rebordo, foi indicada aextração do dente sob anestesia geral em vez damecânica de tracionamento dentário.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 29 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes parassagitais (linhas rosa)ao canino impactado de mesial para distal.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 121

Figura 30 – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do canino impactado.Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação com o incisivolateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo central próximo àfossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz sem relação comnenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primeiro pré-molarpermanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entre-tanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumentar até oscortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ou entre asraízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

FED

G H I

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122 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

ONM

P Q R

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Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

XWV

Y X Aa

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DEGUSTAÇÃO

124 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

AgAfAe

Ah Ai Aj

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Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al Am

ApAoAn

Aq Ar As

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126 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

At Au Av

AyAxAw

Az Ba Bb

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 127

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

BhBgBf

Bi Bj Bk

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128 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bl Bm Bn

BqBpBo

Br Bs Bt

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Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bu Bv Bw

BzByBx

Ca Cb Cc

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130 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cd Ce Cf

CiChCg

Cj Ck Cl

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 131

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cm Cn Co

CrCqCp

Cs Ct Cu

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132 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

CwCv Cx

CzCy Da

DcDb Dd

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 133

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DfDe Dg

DiDh Dj

DlDk Dm

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134 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DoDn Dp

DrDq Ds

DuDt Dv

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 135

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DxDw Dy

EaDz Eb

EdEc Ee

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136 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

EgEf Eh

EjEi Ek

EmEl En

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 137

Figura 30 (continuação) – A-Ew) Sequência de imagens parassagitais no sentido de mesial para distal do caninoimpactado. Nos cortes A a Aa, é possível visualizar o terço incisal da coroa do canino e sua íntima relação como incisivo lateral permanente, sugerindo uma possível reabsorção dentária, e a presença do incisivo centralpróximo à fossa nasal. Nos cortes Ab a Br, visualizam-se a estrutura coronária e o terço cervical da raiz semrelação com nenhuma outra estrutura dentária. A partir da imagem Bs, pode ser notada a presença do primei-ro pré-molar permanente. Nota-se que, até a imagem Di, existe uma linha radiolúcida entre o canino e o pré-molar. Entretanto, na imagem Dj, nota-se um estreitamento da relação entre os dentes, o qual tende a aumen-tar até os cortes Ef a Ew, que sugerem que a porção apical da raiz do canino se encontra superiormente ouentre as raízes do primeiro pré-molar.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

EpEo Eq

EsEr Et

EvEu Ew

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DEGUSTAÇÃO

138 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 31, e a ordem das imagens obedece aosentido da seta, ou seja, é possível visualizar os cortes de mesial para distal do incisivocentral impactado (Figura 32A-Bk).

Figura 31 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes parassagitais (linhas rosa)ao incisivo impactado de mesial para distal.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 139

Figura 32 – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-se que o dentese encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além de a anomaliade forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H I

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DEGUSTAÇÃO

140 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 32 (continuação) – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-seque o dente se encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além dea anomalia de forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

M N O

P Q R

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 141

Figura 32 (continuação) – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-seque o dente se encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além dea anomalia de forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

V W X

Y Z Aa

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DEGUSTAÇÃO

142 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 32 (continuação) – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-seque o dente se encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além dea anomalia de forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

Ae Af Ag

Ah Ai Aj

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 143

Figura 32 (continuação) – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-seque o dente se encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além dea anomalia de forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al Am

An Ao Ap

Aq Ar As

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DEGUSTAÇÃO

144 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 32 (continuação) – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-seque o dente se encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além dea anomalia de forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

At Au Av

Aw Ax Ay

Az Ba Bb

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 145

Figura 32 (continuação) – A-Bk) Sequência de imagens do incisivo central, uma vista lateral do dente. Nota-seque o dente se encontra bem acima do plano oclusal, não estando próximo a nenhuma raiz dentária, além dea anomalia de forma da coroa dentária estar bastante evidente.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

Bf Bg Bh

Bi Bj Bk

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DEGUSTAÇÃO

146 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

As imagens a seguir são referentes ao corte da Figura 33, e a ordem das imagens obedece aosentido da seta, ou seja, é possível visualizar os cortes de vestibular para lingual do incisivocentral impactado (Figura 34A-En).

Figura 33 – Imagem axial utilizada como parâmetropara determinar os cortes (linhas rosa) frontais doincisivo central retido. As imagens frontais são de-monstradas na Figura 34 de vestibular para lingual.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 147

Figura 34 – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente se encontra emposição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molar decíduo, estandoaproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimento cirúrgico deve serplanejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dente permanente durante oacesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B C

D E F

G H I

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DEGUSTAÇÃO

148 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

J K L

M N O

P Q R

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 149

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

S T U

V W X

Y Z Aa

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DEGUSTAÇÃO

150 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ab Ac Ad

Ae Af Ag

Ah Ai Aj

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 151

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ak Al Am

An Ao Ap

Aq Ar As

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DEGUSTAÇÃO

152 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

At Au Av

Aw Ax Ay

Az Ba Bb

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 153

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bc Bd Be

Bf Bg Bh

Bi Bj Bk

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DEGUSTAÇÃO

154 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bl Bm Bn

Bo Bp Bq

Br Bs Bt

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 155

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Bu Bv Bw

Bx By Bz

Ca Cb Cc

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DEGUSTAÇÃO

156 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cd Ce Cf

Cg Ch Ci

Cj Ck Cl

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 157

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Cm Cn Co

Cp Cq Cr

Cs Ct Cu

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DEGUSTAÇÃO

158 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

CwCv Cx

CzCy Da

DcDb Dd

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 159

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DfDe Dg

DiDh Dj

DlDk Dm

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DEGUSTAÇÃO

160 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DoDn Dp

DrDq Ds

DuDt Dv

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 161

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

DxDw Dy

EaDz Eb

EdEc Ee

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DEGUSTAÇÃO

162 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

Figura 34 (continuação) – A-En) Sequência de imagens frontais do incisivo central. Nota-se que o dente seencontra em posição horizontal e se estende desde a região de incisivo lateral e canino até segundo molardecíduo, estando aproximadamente à altura do germe do segundo pré-molar permanente. O procedimentocirúrgico deve ser planejado com base nessas informações para que não haja danos ao germe do dentepermanente durante o acesso cirúrgico.Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

EgEf Eh

EjEi Ek

EmEl En

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 163

9. Correlacione as colunas considerando as etapas que devem ser seguidas para encontraro dente impactado por meio da TCFC.

(1) Primeira etapa ( ) Observa-se a distância que existe entre a coroa do canino(2) Segunda etapa impactado e a do incisivo central impactado.(3) Terceira etapa ( ) A partir do corte axial, é possível determinar a região que

será analisada por meio de linhas de orientação, as quaisindicam a altura em que está sendo realizado o corte dasimagens coronal e sagital.

( ) Por meio do corte axial, determina-se a localização do centroda coroa do dente impactado no sentido vestibulolingual esua relação com os dentes vizinhos.

( ) Criam-se imagens parassagitais do dente a ser analisado paraque este possa ser diagnosticado com maiores detalhes, prin-cipalmente da sua relação com a tábua óssea e os dentesadjacentes.

( ) Observa-se o posicionamento do dente nos três planos.( ) Visualizam-se imagens axiais sequenciais do paciente para

verificar o posicionamento e a relação do canino e do incisivocentral impactados com os dentes vizinhos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) 1 – 2 – 1 – 3 – 2 – 1.B) 2 – 1 – 3 – 2 – 1 – 3.C) 1 – 2 – 3 – 1 – 2 – 1.D) 3 – 3 – 2 – 1 – 3 – 2.

Resposta no final do artigo

10. Para a determinação das imagens parassagitais, quais passos devem ser seguidos?

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DEGUSTAÇÃO

164 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

11. Complete as lacunas, considerando os cortes parassagitais.

� Os cortes parassagitais podem ser gerados com um intervalo de ____________ entrecada imagem.

� A espessura de cada corte é determinada pelo ____________.� Por intermédio das imagens parassagitais, é possível visualizar com precisão a relação

do dente impactado com os dentes ____________, o estágio de formação____________, a formação do ápice radicular e o grau de ____________ dos dentes.

� Nos cortes parassagitais, pode-se estimar o potencial ____________, determinandoa necessidade da intervenção cirúrgica para o ____________.

Qual alternativa apresenta a sequência correta?

A) 0,01mm, operador, proximais, radicular, rejeição, eruptivo, tratamento.B) 0,5mm, cirurgião, proximais, radicular, reabsorção, eruptivo, afastamento.C) 0,1mm, operador, adjacentes, radicular, reabsorção, eruptivo, tracionamento.D) 1cm, cirurgião, adjacentes, radicular, rejeição, eruptivo, tracionamento.

12. São vantagens das imagens oriundas da TCFC, EXCETO

A) avaliação precisa de reabsorções radiculares.B) delimitação precisa dos tecidos cariados.C) visualização das tábuas ósseas.D) realização de análises cefalométricas.

Resposta no final do artigo

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| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 165

13. Complete o quadro com as principais informações conseguidas por meio dos cortesparassagitais obtidos a partir de imagens axiais nos dois casos clínicos apresentados.

CORTES PARASSAGITAIS A PARTIR DE IMAGENS AXIAIS

Direção Principais informações

CASO CLÍNICO 1

Distal para mesialdo dente canino

Vestibular para lingualdo dente canino

Distal para mesialdo incisivo central

Palatino para vestibulardo incisivo central

CASO CLÍNICO 2

Mesial para distaldo dente canino

Lingual para vestibulardo dente canino

Mesial para distaldo incisivo central

Vestibular para lingualdo incisivo central

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166 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

CONCLUSÃOO exame de TCFC é de grande valia para o diagnóstico e o planejamento de dentes retidos.Por meio desses exames imagiológicos, é possível determinar com precisão a correta localizaçãodo dente, a sua relação com os dentes adjacentes e a magnitude de uma possível reabsorçãoradicular.

O diagnóstico preciso beneficia o procedimento cirúrgico de exposição dentária.Além disso, permite um planejamento ortodôntico adequado em relação ao vetorde tracionamento dentário.

RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOSAtividade 1Resposta: AComentário: O exame de TCFC é o mais indicado para o diagnóstico do dente retido, mas, emcasos em que não é possível a aquisição desse exame, é possível determinar a localização dodente por meio da associação das radiografias convencionais, tais como radiografias panorâmi-cas, telerradiografias laterais e, principalmente, periapicais, por meio da técnica de Clark.

Atividade 2Resposta: As imagens bidimensionais não fornecem informações precisas quanto ao realposicionamento do dente em relação às estruturas vizinhas, assim como ao grau de reabsorçãoradicular dos dentes adjacentes. O diagnóstico da exata localização do canino facilita o acessocirúrgico e o planejamento da direção de tracionamento. Além disso, a identificação dereabsorções nos dentes vizinhos aos caninos retidos pode incitar alterações no plano detratamento ortodôntico.

Atividade 3Resposta: BComentário: Na literatura, existem relatos da utilização da TCFC na ortodontia para o diagnós-tico de avaliações cefalométricas, principalmente nos casos de assimetria facial,5,6 a determina-ção do posicionamento tridimensional do dente retido e sua relação com dentes e estruturasadjacentes.7-9

Atividade 4Resposta: Os protocolos de exame de TCFC são FOV – 6cm (maxila), 8cm (mandíbula) ou13cm (face), tamanho do voxel – 0,125mm a 0,4mm (quanto menor o tamanho do voxel,maior a acurácia da imagem) e tempo de exposição, que é automaticamente definido peloprograma conforme a determinação do voxel e do FOV.

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DEGUSTAÇÃO

| PRO-ODONTO ORTODONTIA | CICLO 8 | VOLUME 2 | 167

Atividade 5Resposta: As possíveis imagens obtidas a partir da TCFC são axial, sagital, parassagital, coronal,reconstruções tridimensionais, radiografia panorâmica, telerradiografia lateral e posteroan-terior.

Atividade 6Resposta: B

Atividade 7Resposta: DComentário: As imagens obtidas pelo exame de tomografia computadorizada permitemvisualizar estruturas ósseas e dentárias com alta acurácia e determinar a relação entre asestruturas de tecido duro. Entretanto, as imagens podem ser visualizadas pelo computadorcom programas específicos ou as regiões de interesse podem ser selecionadas pelo operadore impressas em papel.

Atividade 8Resposta: CComentário: As desvantagens da utilização da tomografia computadorizada são o seu altocusto, a grande quantidade de radiação e o fato de, em alguns casos, poder resultar emimagens deterioradas em razão dos artefatos oriundos de restaurações metálicas, implantesdentários e aparelhos ortodônticos.

Atividade 9Resposta: A

Atividade 11Resposta: C

Atividade 12Resposta: BComentário: As imagens de tomografia computadorizada são extremamente nítidas, precisase acuradas para a visualização das estruturas dentárias e peri-implantares. Portanto, é possíveldeterminar as reabsorções radiculares, as tábuas ósseas vestibulares, linguais, mesiais e distaiscom maior precisão e sem sobreposição de imagens. Além disso, programas específicos paraa visualização de exames de tomografia computadorizada permitem a reconstrução detelerradiografias laterais uni ou bilaterais e do traçado cefalométrico dessa imagem.

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DEGUSTAÇÃO

168 INTERPRETAÇÃO TOMOGRÁFICA DE DENTES RETIDOS EM ORTODONTIA

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Como citar este documento

Yatabe MS, Garib DG, Barbério GS, Machado MAAM, Oliveira TM, Janson G. Interpretaçãotomográfica de dentes retidos em ortodontia. In: Associação Brasileira de Odontologia; PintoT, Garib DG, Janson G, Silva Filho OG, organizadores. PRO-ODONTO ORTODONTIA Programade Atualização em Ortodontia: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2014. p. 43-168.(Sistema de Educação Continuada a Distância, v.2).