alimentador canino metodologia
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSO DE ENGENHARIA MECNICA
EMC 5302 METODOLOGIA DE PROJETO EM ENG. MECNICA
ALIMENTADOR CANINO
Equipe/email
Daniel Slongo Gonzalez - [email protected]
Dante Silveira de Abreu [email protected]
Gaetan Borba Labi [email protected]
Henrique Dela Bruna Noronha [email protected]
Mateus Correa Guarezi Zenatti [email protected]
Rafael Boschini Albuquerque Passarella - [email protected]
Vitor Silveira Szpoganicz [email protected]
Professor
Andr Ogliari
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Junho/2012/0.1
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SUMRIO
Resumo .......................................................................................................................................... xx
Introduo .................................................................................................................................... xx
AA ................................................................................................................................................... xx
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RESUMO
Nossa mquina de interesse para um mercado consumidor bastante
abrangente. Diversas famlias possuem um cachorro como animal de estimao e as
vezes precisam que algum fique cuidando dos animais durante uma viagem, ou
mesmo passam o dia todo fora e no tem como alimentar o animal durante o dia.
Nosso objetivo projetar uma mquina que possa alimentar o animal durante esse
perodo em que seus donos ficam fora, evitando que os animais passem fome ou que
dependam da boa ao de um vizinho.
Atravs da utilizao do modelo PRODIP chegamos a uma concepo funcional,
utilizando basicamente mtodos de brainstorming, pesquisa de mercado e pesquisas
com o nosso publico alvo. Com o estudo das necessidades dos usurios foram
pensados os requisitos de projetos e a partir disto foi feita uma concepo da
mquina.
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1 - INTRODUO
Na sociedade moderna inmeras solues esto surgindo no sentido de facilitar a
vida das pessoas e pesquisas indicam que a cada ano mais dinheiro gasto com
animais de estimao, evidenciando assim um mercado crescente nessa rea.
1.1 - Descrio do problema de projeto
Diversas famlias possuem animais de estimao e precisam deixar o animal
sozinho por um certo perodo de tempo. Algumas famlias passam o dia todo fora e
no tem alimentar o animal adequadamente enquanto outras famlias viajam
ocasionalmente, seja para visitar a famlia, a trabalho ou a lazer. Nem sempre
possvel ou fcil levar o animal junto e ficar dependendo da boa vontade dos vizinhos
ou amigos pode ser desgastante. Surge ento o problema de como alimentar o
animal durante esse perodo.
1.2 - Plano do projeto
A nossa equipe realizou um trabalho de planejamento para melhor se organizar e
melhor distribuir as funes e tarefas do projeto entre os membros.
Foi feita assim a estrutura de desdobramento de trabalho (EDT), que organiza e
define o escopo total do projeto por meio da subdiviso do trabalho do projeto em
partes menores e mais facilmente gerenciveis. A EDT foi dividida em Gerenciamento,
Informacional e Conceitual, mostrado na Figura 1.1.
Gerenciamento
Definio do Projeto
Matriz Responsabilidade
Cronograma
Definio de Equipes
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Informacional
Pesquisas
o Pesquisa de Mercado
Tamanho Cronograma
o Sustentabilidade
o Viabilidade
Questionrios
Requisitos de usurios
Requisitos do Projeto
Casa de qualidade
Projeto Conceitual
Funes do Produto
Matriz Morfolgica
Matriz de Pugh
Concepo
o Estudo de Materiais
o Design
o Modelagem Virtual
Figura 1.1 Estrutura do desdobramento do Trabalho
Aps a elaborao da EDT, foi feita a matriz de responsabilidades, onde se atribuiu
as tarefas de cada integrante do grupo com base nas suas habilidades. As tarefas
mais importantes foram feitas com o grupo todo, enquanto que outras mais
especficas foram divididas. A matriz de responsabilidades mostrada na Tabela 1.1.
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Tabela 1.1 Matriz de responsabilidades
Daniel Dante Gaetan Henrique Mateus Rafael Vitor
Definio de Projeto x x x x x x x
Matriz
responsabilidade x x x x x x x
Cronograma x x x x x x x
Definio de Equipes x x x x x x x
Tamanho de Mercado
x x
x
Concorrncia de
Mercado
x x
Espao de Mercado
x
Sustentabilidade
x
x
x
Viabilidade x x
Questionrios
x x
Requisitos do Usurio x x x x x x x
Requisitos do Projeto x x x x x x x
Casa de Qualidade x x x x x
x
Funo do Projeto x x x x x x x
Matriz Morfolgica x x x x x x x
Matriz de Pugh x
x
Estudo de Materiais
x
Design
x x
Modelagem Virtual
x
Relatrio Final x x x x x x x
Junto com a matriz de responsabilidades foi elaborado um cronograma das
atividades a serem realizadas. O cronograma mostrado na Tabela 1.2.
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Tabela 1.2 Cronograma
Ms Maro
Abril
Maio
Junho
Semana 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1
Definio de Projeto
x
Matriz
x
Cronograma
x
Definio de Equipes
x
Tamanho de
Mercado
x x
Concorrncia de
Mercado
x x
Espao de Mercado
x x
Sustentabilidade
x
Viabilidade
x
Questionrios
x
Requisitos do Usurio
x
Requisitos do Projeto
x x
Casa Qualidade
x x
Funo do Projeto
x
Matriz Morfolgica
x x
Matriz de Pugh
x x
Estudo de Materiais
x x
Design
x
Modelagem Virtual
x
Relatrio Final
x
1.3 - Metodologia de projeto
Para a resoluo do problema proposto foi utilizado o modelo PRODIP, modelo o
qual foi mais estudado ao longo do semestre. O projeto no entrou na fase de
implementao, indo apenas at o projeto conceitual na fase de projetao,
conforme a Figura 1.2.
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Figura 1.2 - Modelo de desenvolvimento de produtos PRODIP
No projeto informacional objetivou-se, em sntese, a identificao e definio do
problema de forma concisa a fim de abordar as necessidades dos usurios e
transform-las em requisitos de projeto. Sua execuo deu-se atravs de uma
identificao preliminar de necessidades, tendo como stakeholders uma pesquisa
baseada em questionrio feito com colegas, familiares, amigos e vizinhos. As
necessidades de usurio nas demais fases do ciclo de vida foram obtidas atravs de
exerccios de simulao em que a equipe se ps no lugar dos usurios. A definio
dos requisitos de projeto foi feita a partir de uma matriz de auxlio converso, sendo
aplicados posteriormente Casa de Qualidade para a elaborao das
especificaes de projeto.
Em seguida, no projeto conceitual, empregamos as tcnicas de brainstorming em
busca de princpios de soluo para elaborar concepes para o produto.
Posteriormente foi feita a combinao dessas concepes para chegar a
concepes cabveis. Esta parte foi feita com o auxlio de ferramentas como a Matriz
Morfolgica e a Matriz de Pugh.
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1 - PROJETO INFORMACIONAL
2.1 - Introduo
De acordo com Fonseca (2000), a fase inicial da etapa de projetao,
denominada de projeto informacional, responsvel por desenvolver a lista de
especificaes de projeto, conjunto de princpios que nortearo busca de uma
soluo adequada ao problema inicial.
Na fase de projeto informacional foi feita uma pesquisa de mercado, para gerar
as informaes necessrias para a concepo de uma ideia do produto. Depois foi
feita a definio do ciclo de vida junto especificao das necessidades dos
usurios para cada uma de suas etapas, tais necessidades foram traduzidas em
requisitos de usurio e depois transformadas em requisitos de projeto. Atravs da casa
da Casa da Qualidade foi feita a avaliao dos requisitos de projeto em funo dos
requisitos de usurio. O resultado dessa avaliao a lista de especificaes de
projeto.
2.2 - Problema de projeto
Na introduo, abordamos as causas e observaes que levaram ideia da
mquina, agora buscamos projetar essa mquina capaz de alimentar os cachorros
deixados em casa durante certo perodo de ausncia. Ela deve ser capaz de se
ajustar para diversos casos, diversos tamanhos de cachorros e para diferentes tempos
de ausncia, como quando a ausncia mais curta (o caso de pessoas que
trabalham fora e no tem quem alimente seus animais) ou mais longa (como quando
a famlia viaja).
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2.3 - Ciclo de vida e usurios do produto
O ciclo de vida e os usurios de cada fase foram definidos de acordo com a
Tabela 2.1.
Tabela 2.1 Ciclo de vida e usurios de cada fase
Fases Usurios
Produo Funcionrios da linha de produo e Engenheiros
Distribuio Distribuidores e transportadores
Venda Empresas e estabelecimentos comerciais
Uso Famlias
Manuteno Tcnicos
Descarte Empresas que recolhem lixos
2.4 - Necessidades dos usurios do produto
As necessidades dos usurios foram levantadas com a ajuda do questionrio
apresentado na Figura 2.1 e de pesquisas. As necessidades de usurios e clientes
ajudaram a direcionar o projeto da equipe, que pde ento focar nos itens
identificados.
Questionrio sobre o Projeto de alimentador canino:
1) Voc possui cachorro em sua casa?
2) Voc mora em casa ou apartamento?
3) Quantas vezes por dia voc alimenta seu cachorro?
4) Quantos quilos de comida ele consome por semana?
5) Voc costuma viajar? Por quanto tempo?
6) Voc trabalha ou estuda fora durante o dia?
7) Tem algum que alimente seu cachorro na sua ausncia?
8) Se uma mquina fosse desenvolvida para alimentar seu animal
na sua ausncia, numere de 1 a 5 a importncia de alguns
requisitos, sendo 1 sem importncia e 5 indispensvel.
( )Tamanho ( )Conservao da comida ( ) Preo
( )Design ( )Facilidade de manuteno
9) Cite as suas sugestes para a mquina:
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Figura 2.1 Questionrio
Algumas pesquisas foram feitas e possveis riscos e problemas foram
estudados. A Figura 2.2 ilustra possveis riscos para a mquina.
Figura 2.2 Possveis Riscos
Dos questionrios foram obtidos dados que indicam que 67% dos donos de
cachorros viajam, 83% trabalham ou estudam em tempo integral e 75% do at
2kg de comida por semana. De pesquisas foi obtido que 44% das famlias possuem
animal de estimao. Tambm de pesquisas foram conseguidos dados da
quantidade de rao diria para cachorros e da quantidade de vezes, como
mostra a Tabela 2.2 e a Tabela 2.3.
Tabela 2.2 - Nmero de refeies por porte e idade
At 6 meses De 6 a 9 meses De 9 a 12 meses Acima de 12 meses
Pequeno 4 4 3 2
Mdio 4 4 3 2
Grande 4 3 2 1
Gigante 4 3 2 1
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Tabela 2.3 Quantidade de rao diria
Porte do co Caloria por dia Lata Meio Seca Seca
Muito pequeno: 5kg 210 105g 70g 60g
Pequeno: 10kg 590 300g 190g 170g
Mdio: 20kg 900 450g 300g 260g
Grande: 40kg 1680 850g 545g 480g
Gigante: 80kg 2800 1400g 900g 900g
Assim, com base em todas essas pesquisas as necessidades dos usurios
levantadas foram:
Fcil limpeza, manuteno, uso e transporte
Deve ser Confivel
Deve ser capaz de funcionar mesmo que caia ou acabe a luz
Deve ser seguro para o cachorro
Deve ser estvel
Deve ser silencioso
Deve ser bonito, colorido e com um bom design
Deve ter tamanho para ser capaz de alimentar o cachorro por 1 semana
2.5 - Requisitos dos usurios
Analisamos as necessidades dos usurios e as transformamos em requisitos dos
usurios, mostrados abaixo.
Transportabilidade
Silencioso
Atrativo
Armazenamento
Higienizvel
Custo
Prtico
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Robustez
Estabilidade
Segurana
Confiabilidade
2.6 - Requisitos de projeto
Com os requisitos de usurio prontos, definimos os requisitos de projeto, atravs
da anlise dos requisitos de usurio, para relacion-los a parmetros mensurveis
(unidades). Os requisitos de projeto esto listados abaixo:
Tamanho (m)
Peso (kg)
Rudos (dB)
Cor
Design (%)
Capacidade de armazenamento (m)
Material
Consumo energtico (KW)
Resistncia mecnica (Pa)
Geometria simples
Segurana
Confiabilidade (%)
Custo (R$)
Tempo de manuteno (min)
2.7 - Especificaes de projeto
De acordo com a metodologia utilizada, as especificaes de projeto deveriam ser
organizadas por ordem de importncia pela equipe atravs do cruzamento de
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informaes entre requisitos de usurio e projeto no conceito de Casa da Qualidade .
Fig. 2.3 Casa da Qualidade
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Tabela 2.4 Especificaes de Projeto
Aps estar com a ordem de importncia definida, a equipe passou a trabalhar
em alguns valores meta, com base em todas as informaes conseguidas at aqui no
projeto, com questionrios, especificaes de produtos j no mercado, incluindo
pesquisa as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministrio do Trabalho.
Requisitos de projeto
priorizados
Valores meta Forma de
avaliao
Riscos de no
atendimento do requisito
Dimetro dos encaixes
20 mm
Paqumetro
Pea no fixada
corretamente
Potncia do gerador
100 W
Testes
No realizao do
trabalho
Geometria
1,2x0,6x0,85 (m)*
Trena
Difcil acomodao
Capacidade de
armazenamento
0,01 m*
Paqumetro
Falta de material
durante o trabalho
Massa
15 kg
Balana de
preciso
Dificuldade de
transportabilidade
Tempo total de uso
7 dias
Calendrio
Esgotamento
da rao
Centro de gravidade
(0,6;0,3;0,3) (m)*
Trena
Dificuldade de
estabilidade
Altura do solo*
0,1 m*
Paqumetro
Instavilidade
Estabilidade
alta
Testes
Instabilidade
Resistncias
Mdia
Testes
Quebra durante o
servio
Folga entre os
componentes
+/- 0,05 mm Micrmetro Pea folgada ou no
encaixvel
Custo de peas
(unitrio)
R$ 50
Aumento do custo do
produto e de
manuteno
Rudo 20 dB Medidor de
Decibis
Ultrapassar o limite de 65
dB da NR-17
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3 - PROJETO CONCEITUAL
3.1 - Introduo
Na fase de projeto conceitual a equipe buscou a definio das funes globais do
produto, para a posterior estrutura de funes do mesmo, onde foram identificadas
todas as necessidades do produto para realizao de cada funo ou subfuno
requeridas para as tarefas.
A seguir a matriz morfolgica apresentou solues para as necessidades definidas
e foram geradas, a partir dessas, soluo de configurao para o produto. O
resultado final dessa fase foi a escolha da melhor concepo avaliada pela equipe.
3.2 - Funo global do produto
Depois da definio do problema proposto, sobre os donos de animais de
estimao que tinham necessidade de se ausentar com frequncia, a funo global
do produto j havia sido pensada, e aps o projeto informacional, com as
necessidades de usurio especificadas tambm, ela foi facilmente definida. A Funo
Global foi definida como Armazenar e Alimentar Rao em doses e tempo
regulveis.
A funo foi definida com unanimidade dentro da equipe, pois desde o comeo
todos tinham uma ideia semelhante a respeito da Funo global. Depois foram
definidas as entradas e sadas da funo global, com enfoque na sada do material,
que foi escolhido como Rao dosada no tempo correto, como mostra a Fig.
3.1
Fig. 3.1 Funo Global
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3.3 - Estrutura de funes do produto
A estrutura de funes visava ajudar a equipe a identificar cada funo ou
subfuno necessrio para o funcionamento do produto durante a execuo de suas
tarefas, para que a gerao de solues fosse uma tarefa mais fcil. Com o intuito de
dividir a funo global em subfunes especificas que possuem soluo mais direta,
como por exemplo Transporte da rao que pode ser efetuado com esteiras,
rampas ou um pisto.
As funes parciais, aps debate da equipe, ficaram definidas como Receber a
rao Armazenar Dosar Transportar Alimentar a rao.
Fig. 3.2 Estrutura das Funes
As funes parciais foram abertas em subfunes, que seriam funes mais
especificas de cada funo parcial. Receber a rao seria a maneira que a rao
ser entregue ao produto, que diz respeito ao mecanismo de admisso.
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Armazenar entra na questo da estrutura do compartimento de armazenagem e
se a rao ter controle trmico. Dosar o elemento chave do produto, e precisa
ser especificado como ser a interface com o usurio que ira dosar, como a maquina
far a dosagem correta, qual mecanismo e no tempo correto. O Transporte da rao
entre as fases requer solues para o problema de como ser a interface e o
mecanismo. Por fim, como a rao ser alimentada para o animal de estimao.
Cada funo principal foi detalhada na matriz morfolgica, ao se estabelecer
opes para seu funcionamento.
.
3.4 - Matriz morfolgica
Aps expor e identificar as funes necessrias para o funcionamento do produto
a equipe iniciou a construo da matriz morfolgica, onde para cada funo foram
atribudas possveis solues de realizao.
O principal mtodo de criatividade foi o Brainstorm, realizado pela equipe em
encontros, foi feita primeiramente uma matriz morfolgica de rascunho, junto com o
esboo de algumas concepes. Vrias funes semelhantes tiveram solues iguais,
como por exemplo, o transporte da rao entre as funes e a interface com o
usurio.
A matriz morfolgica final foi feita de maneira bem simples, apenas com os
conceitos das solues de cada subfuno. Vale ressaltar que foram adicionadas as
funes de Estrutura e Fonte de Energia, que no foram devidamente
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mencionadas na estrutura de funes. Segue abaixo a Matriz Morfolgica:
Fig. 3.3 Matriz Morfolgica part. 1
Fig. 3.4 Matriz Morfolgica part. 2
A partir das solues apresentadas, foram geradas concepes do produto, as
concepes seguiam certas tendncias, como por exemplo, uma concepo
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visando um custo menor, outra visando o mximo de tecnologia e conforto, etc.
Durante a criao das concepes, vrias foram descartadas, pois possuam
inviabilidades gigantescas, no final ficamos com quatro principais concepes.
Um exemplo de como as concepes foram geradas usando a matriz morfolgica
pode ser visto na Fig 3.5:
Fig. 3.5 Utilizao da matriz morfolgica na criao de concepes
Fig. 3.6 Concepes Geradas
3.5- Avaliao das concepes
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Com as concepes em mos, a equipe teve ento a necessidade de avali-las
pelo relacionamento de suas solues propostas com os requisitos de usurio e seus
respectivos valores de importncia, foi usado o mtodo de avaliao proposto em
sala. Como notado nas aulas, complicado avaliar concepes to abstratas, mas a
anlise foi promissora.
O primeiro passo foi avaliar a viabilidade das concepes, e como as solues da
matriz morfolgica j foram pr-selecionadas com esse quesito, as concepes I e II
so muito viveis, pois todo o seu transporte feito de maneira utilizando a energia
potencial da rao atravs de rampas, sem desprendimento de uma fonte de
energia, e tambm de peas automatizadas e um custo agregado ao produto. Todas
as concepes cumprem bem as funes parciais e consequentemente a funo
global, o problema da viabilidade da concepo III o custo agregado ao produto,
com interface Digital, esteiras para a movimentao da rao entre as fases,
agregando um custo de energia tambm. O maior problema da concepo IV o
motor combusto, alem de gerar um rudo alto e afastar o animal, possui problemas
de segurana, aquecimento do produto, entre outros.
Mesmo assim as concepes III e IV passaram para os prximos passos da
avaliao, pois foram classificadas como devem ser consideradas.
O segundo passo foi avaliar a disponibilidade tecnolgica, mas nenhuma das
solues da matriz morfolgica possua algo fora do cotidiano, sendo que nenhuma
concepo possui esse problema.
O terceiro passo foi avaliar de uma maneira geral com as necessidades dos
usurios as concepes. Como as concepes possuem todas uma estrutura
semelhante, a montagem, transporte e armazenagem semelhante. Alm dos
problemas j apresentados para as concepes anteriormente, a concepo 2
possui o problema de ser parafusada no cho, tendo um nvel de dificuldade de
montagem maior, e tambm que nem todas as pessoas querem furar o cho de suas
casas, mesmo com todos esses problemas todas as concepes foram avaliadas
atravs da Matriz de Pugh.
Esse mtodo toma como referncia uma das concepes e faz a comparao
direta com as outras, indicando em cada item avaliado um sinal positivo (+) no caso
de melhoria em relao a referncia, sinal negativo (-) em caso de perdas e sinal de
igual (=) no caso de igualdade na realizao do requisito. Para fins de clculos os
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sinais obtidos so multiplicados pelo valor do requisito de usurio, tornando-o positivo
ou negativo. Esses valores so ento somados e ao final a concepo vencedora
ser a que obtiver o maior valor positivo, em caso de no haver qualquer valor
positivo, a vencedora ser a referncia.
No caso a Concepo I foi tomada com referncia, a concepo IV foi
fortemente descartada, e sua ideia de usar um motor a combusto, por sua baixa
pontuao e os problemas j apresentados. A concepo II teve uma nota negativa
tambm, apesar de ser mais robusto e estvel, o preo alto demais, sendo que
existem alternativas. A concepo III teve uma nota melhor, mas a equipe resolveu
que o produto tentaria atingir a maior faixa de pblico possvel dentro do mercado
consumidor alvo, porm a concepo III no foi descartada, e sim deixada como
uma opo de luxo do produto, ou uma atualizao do mesmo aps a marca se
fixar no mercado.
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Fig. 3.7 Matriz de Pugh
Portanto a referncia, concepo I, foi a escolhida.
3.5 - Viso geral da concepo gerada
Nesta seo iremos apresentar imagens e explicaes que mostram a aplicao
das solues para a concepo adotada.
O esboo da concepo gerada foi modelada de maneira simples no SolidWorks,
de maneira a gerar imagens que exemplifiquem de maneira simples a concepo.
Primeiramente vamos mostrar a viso geral da concepo, ressaltando que o
detalhe de esttica no foi levado em conta , sendo deixado para o projeto
detalhado.
Segue agora as imagens com as explicaes da concepo:
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Fig. 3.8 Viso geral da concepo
Na Fig. 3.8 temos a viso geral da concepo, componentes desmontveis para
facilitar o transporte, tendo em vista que as dimenses no esto sendo levadas em
conta tambm.
Fig 3.9 Viso geral com corte transversal
Na Fig. 3.9 temos a viso dos conceitos de soluo definidos na matriz morfolgica
e que passaram pela avaliao, como um reservatrio cilndrico, rampas para o
transporte da rao, ps para a dosagem, e uma bateria e motor eltrico para
gerao de energia.
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Fig. 3.10 Viso do transporte com rampas
Fig. 3.11 Viso Geral das Ps para dosagem
Na estrutura externa, temos uma interface simples com relgios analgicos para
controle da dosagem e do tempo, valendo ressaltar que isso vai necessitar uma
programao de software. Os ps emborrachados ajudam a no riscar o cho e
dificultam o deslizamento. As alas em U servem para o transporte da maquina.
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Fig. 3.12 Viso simplificada da Interface
Fig. 3.13 Viso simplificada dos ps emborrachados
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Fig 3.14 Viso simplificada da ala em U para transporte
Baseado no mtodo de TRIZ, com o mtodo de evoluo por gerao e
preenchimento de lacunas com componentes ativos, pensou em se colocar a bateria
dentro da estrutura, de uma maneira desmontvel, que no caso durante o uso do
produto ajudaria na estabilidade, deixando o centro de gravidade baixo, e poderia
ser desmontvel para transporte.
Fig. 3.15 Viso de espao para bateria e motor eltrico
A concepo adotada pare ser bem satisfatria para cumprir as funes definidas
no comeo da fase, atendendo bem as necessidades dos usurios .
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CONCLUSES
4.1 - Concluses
Como este trabalho vai apenas at o projeto conceitual, no pudermos aplicar
toda a metodologia do PRODIP, porem os mtodos usados at agora mostraram
serem bem efetivos.
O planejamento de projeto e produto ajudaram muito no gerenciamento e diviso
de tarefas, sem sob carregar nenhum integrante e gerando uma viso de todo o
projeto desde o comeo do mesmo. Com a definio do problema correta, a equipe
pode focar totalmente e solues para ele.
Durante o Projeto Informacional, alm de levantar as necessidades de usurio,
requisitos de projeto, e definio dos mais importantes atravs do mtodo da casa de
qualidade. Durante essa etapa, as pesquisas tambm revelaram que esse tipo de
produto possui um grande mercado consumidor e uma grande oportunidade de
negcio.
Com a metodologia do Projeto Conceitual, aps a definio da Estrutura das
funes com as informaes obtidas nas etapas anteriores, pudermos gerar solues
utilizando a matriz morfolgica, e depois o mtodo de avaliao das concepes
geradas com a matriz de Pugh. A concepo final escolhida satisfaz bem a funo
global e as necessidades de usurios.
4.2- Recomendaes
A recomendao para trabalhos futuros continuar a usar a metodologia do
PRODIP, pois ela tem grande utilidade e facilita a todos os passos do projeto de
produtos em geral.
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Referencias
http://www.pet-eshop.com.br/alimentador-automatico-duplo-para-caes-8kg-10l-b-
bildsam.html
http://alimentacaoparacaes.blogspot.com.br/
http://www.amfpet.com.br/
http://anfalpet.org.br/
Literatura discutida em sala de aula e disponvel pelo site
http://emc5302.ogliari.prof.ufsc.br/