alimentador canino metodologia

Upload: poojn-gvgvh-kk

Post on 31-Oct-2015

67 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

    CURSO DE ENGENHARIA MECNICA

    EMC 5302 METODOLOGIA DE PROJETO EM ENG. MECNICA

    ALIMENTADOR CANINO

    Equipe/email

    Daniel Slongo Gonzalez - [email protected]

    Dante Silveira de Abreu [email protected]

    Gaetan Borba Labi [email protected]

    Henrique Dela Bruna Noronha [email protected]

    Mateus Correa Guarezi Zenatti [email protected]

    Rafael Boschini Albuquerque Passarella - [email protected]

    Vitor Silveira Szpoganicz [email protected]

    Professor

    Andr Ogliari

  • 2

    Junho/2012/0.1

  • 3

    SUMRIO

    Resumo .......................................................................................................................................... xx

    Introduo .................................................................................................................................... xx

    AA ................................................................................................................................................... xx

  • 4

    RESUMO

    Nossa mquina de interesse para um mercado consumidor bastante

    abrangente. Diversas famlias possuem um cachorro como animal de estimao e as

    vezes precisam que algum fique cuidando dos animais durante uma viagem, ou

    mesmo passam o dia todo fora e no tem como alimentar o animal durante o dia.

    Nosso objetivo projetar uma mquina que possa alimentar o animal durante esse

    perodo em que seus donos ficam fora, evitando que os animais passem fome ou que

    dependam da boa ao de um vizinho.

    Atravs da utilizao do modelo PRODIP chegamos a uma concepo funcional,

    utilizando basicamente mtodos de brainstorming, pesquisa de mercado e pesquisas

    com o nosso publico alvo. Com o estudo das necessidades dos usurios foram

    pensados os requisitos de projetos e a partir disto foi feita uma concepo da

    mquina.

  • 5

    1 - INTRODUO

    Na sociedade moderna inmeras solues esto surgindo no sentido de facilitar a

    vida das pessoas e pesquisas indicam que a cada ano mais dinheiro gasto com

    animais de estimao, evidenciando assim um mercado crescente nessa rea.

    1.1 - Descrio do problema de projeto

    Diversas famlias possuem animais de estimao e precisam deixar o animal

    sozinho por um certo perodo de tempo. Algumas famlias passam o dia todo fora e

    no tem alimentar o animal adequadamente enquanto outras famlias viajam

    ocasionalmente, seja para visitar a famlia, a trabalho ou a lazer. Nem sempre

    possvel ou fcil levar o animal junto e ficar dependendo da boa vontade dos vizinhos

    ou amigos pode ser desgastante. Surge ento o problema de como alimentar o

    animal durante esse perodo.

    1.2 - Plano do projeto

    A nossa equipe realizou um trabalho de planejamento para melhor se organizar e

    melhor distribuir as funes e tarefas do projeto entre os membros.

    Foi feita assim a estrutura de desdobramento de trabalho (EDT), que organiza e

    define o escopo total do projeto por meio da subdiviso do trabalho do projeto em

    partes menores e mais facilmente gerenciveis. A EDT foi dividida em Gerenciamento,

    Informacional e Conceitual, mostrado na Figura 1.1.

    Gerenciamento

    Definio do Projeto

    Matriz Responsabilidade

    Cronograma

    Definio de Equipes

  • 6

    Informacional

    Pesquisas

    o Pesquisa de Mercado

    Tamanho Cronograma

    o Sustentabilidade

    o Viabilidade

    Questionrios

    Requisitos de usurios

    Requisitos do Projeto

    Casa de qualidade

    Projeto Conceitual

    Funes do Produto

    Matriz Morfolgica

    Matriz de Pugh

    Concepo

    o Estudo de Materiais

    o Design

    o Modelagem Virtual

    Figura 1.1 Estrutura do desdobramento do Trabalho

    Aps a elaborao da EDT, foi feita a matriz de responsabilidades, onde se atribuiu

    as tarefas de cada integrante do grupo com base nas suas habilidades. As tarefas

    mais importantes foram feitas com o grupo todo, enquanto que outras mais

    especficas foram divididas. A matriz de responsabilidades mostrada na Tabela 1.1.

  • 7

    Tabela 1.1 Matriz de responsabilidades

    Daniel Dante Gaetan Henrique Mateus Rafael Vitor

    Definio de Projeto x x x x x x x

    Matriz

    responsabilidade x x x x x x x

    Cronograma x x x x x x x

    Definio de Equipes x x x x x x x

    Tamanho de Mercado

    x x

    x

    Concorrncia de

    Mercado

    x x

    Espao de Mercado

    x

    Sustentabilidade

    x

    x

    x

    Viabilidade x x

    Questionrios

    x x

    Requisitos do Usurio x x x x x x x

    Requisitos do Projeto x x x x x x x

    Casa de Qualidade x x x x x

    x

    Funo do Projeto x x x x x x x

    Matriz Morfolgica x x x x x x x

    Matriz de Pugh x

    x

    Estudo de Materiais

    x

    Design

    x x

    Modelagem Virtual

    x

    Relatrio Final x x x x x x x

    Junto com a matriz de responsabilidades foi elaborado um cronograma das

    atividades a serem realizadas. O cronograma mostrado na Tabela 1.2.

  • 8

    Tabela 1.2 Cronograma

    Ms Maro

    Abril

    Maio

    Junho

    Semana 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1

    Definio de Projeto

    x

    Matriz

    x

    Cronograma

    x

    Definio de Equipes

    x

    Tamanho de

    Mercado

    x x

    Concorrncia de

    Mercado

    x x

    Espao de Mercado

    x x

    Sustentabilidade

    x

    Viabilidade

    x

    Questionrios

    x

    Requisitos do Usurio

    x

    Requisitos do Projeto

    x x

    Casa Qualidade

    x x

    Funo do Projeto

    x

    Matriz Morfolgica

    x x

    Matriz de Pugh

    x x

    Estudo de Materiais

    x x

    Design

    x

    Modelagem Virtual

    x

    Relatrio Final

    x

    1.3 - Metodologia de projeto

    Para a resoluo do problema proposto foi utilizado o modelo PRODIP, modelo o

    qual foi mais estudado ao longo do semestre. O projeto no entrou na fase de

    implementao, indo apenas at o projeto conceitual na fase de projetao,

    conforme a Figura 1.2.

  • 9

    Figura 1.2 - Modelo de desenvolvimento de produtos PRODIP

    No projeto informacional objetivou-se, em sntese, a identificao e definio do

    problema de forma concisa a fim de abordar as necessidades dos usurios e

    transform-las em requisitos de projeto. Sua execuo deu-se atravs de uma

    identificao preliminar de necessidades, tendo como stakeholders uma pesquisa

    baseada em questionrio feito com colegas, familiares, amigos e vizinhos. As

    necessidades de usurio nas demais fases do ciclo de vida foram obtidas atravs de

    exerccios de simulao em que a equipe se ps no lugar dos usurios. A definio

    dos requisitos de projeto foi feita a partir de uma matriz de auxlio converso, sendo

    aplicados posteriormente Casa de Qualidade para a elaborao das

    especificaes de projeto.

    Em seguida, no projeto conceitual, empregamos as tcnicas de brainstorming em

    busca de princpios de soluo para elaborar concepes para o produto.

    Posteriormente foi feita a combinao dessas concepes para chegar a

    concepes cabveis. Esta parte foi feita com o auxlio de ferramentas como a Matriz

    Morfolgica e a Matriz de Pugh.

  • 10

    1 - PROJETO INFORMACIONAL

    2.1 - Introduo

    De acordo com Fonseca (2000), a fase inicial da etapa de projetao,

    denominada de projeto informacional, responsvel por desenvolver a lista de

    especificaes de projeto, conjunto de princpios que nortearo busca de uma

    soluo adequada ao problema inicial.

    Na fase de projeto informacional foi feita uma pesquisa de mercado, para gerar

    as informaes necessrias para a concepo de uma ideia do produto. Depois foi

    feita a definio do ciclo de vida junto especificao das necessidades dos

    usurios para cada uma de suas etapas, tais necessidades foram traduzidas em

    requisitos de usurio e depois transformadas em requisitos de projeto. Atravs da casa

    da Casa da Qualidade foi feita a avaliao dos requisitos de projeto em funo dos

    requisitos de usurio. O resultado dessa avaliao a lista de especificaes de

    projeto.

    2.2 - Problema de projeto

    Na introduo, abordamos as causas e observaes que levaram ideia da

    mquina, agora buscamos projetar essa mquina capaz de alimentar os cachorros

    deixados em casa durante certo perodo de ausncia. Ela deve ser capaz de se

    ajustar para diversos casos, diversos tamanhos de cachorros e para diferentes tempos

    de ausncia, como quando a ausncia mais curta (o caso de pessoas que

    trabalham fora e no tem quem alimente seus animais) ou mais longa (como quando

    a famlia viaja).

  • 11

    2.3 - Ciclo de vida e usurios do produto

    O ciclo de vida e os usurios de cada fase foram definidos de acordo com a

    Tabela 2.1.

    Tabela 2.1 Ciclo de vida e usurios de cada fase

    Fases Usurios

    Produo Funcionrios da linha de produo e Engenheiros

    Distribuio Distribuidores e transportadores

    Venda Empresas e estabelecimentos comerciais

    Uso Famlias

    Manuteno Tcnicos

    Descarte Empresas que recolhem lixos

    2.4 - Necessidades dos usurios do produto

    As necessidades dos usurios foram levantadas com a ajuda do questionrio

    apresentado na Figura 2.1 e de pesquisas. As necessidades de usurios e clientes

    ajudaram a direcionar o projeto da equipe, que pde ento focar nos itens

    identificados.

    Questionrio sobre o Projeto de alimentador canino:

    1) Voc possui cachorro em sua casa?

    2) Voc mora em casa ou apartamento?

    3) Quantas vezes por dia voc alimenta seu cachorro?

    4) Quantos quilos de comida ele consome por semana?

    5) Voc costuma viajar? Por quanto tempo?

    6) Voc trabalha ou estuda fora durante o dia?

    7) Tem algum que alimente seu cachorro na sua ausncia?

    8) Se uma mquina fosse desenvolvida para alimentar seu animal

    na sua ausncia, numere de 1 a 5 a importncia de alguns

    requisitos, sendo 1 sem importncia e 5 indispensvel.

    ( )Tamanho ( )Conservao da comida ( ) Preo

    ( )Design ( )Facilidade de manuteno

    9) Cite as suas sugestes para a mquina:

  • 12

    Figura 2.1 Questionrio

    Algumas pesquisas foram feitas e possveis riscos e problemas foram

    estudados. A Figura 2.2 ilustra possveis riscos para a mquina.

    Figura 2.2 Possveis Riscos

    Dos questionrios foram obtidos dados que indicam que 67% dos donos de

    cachorros viajam, 83% trabalham ou estudam em tempo integral e 75% do at

    2kg de comida por semana. De pesquisas foi obtido que 44% das famlias possuem

    animal de estimao. Tambm de pesquisas foram conseguidos dados da

    quantidade de rao diria para cachorros e da quantidade de vezes, como

    mostra a Tabela 2.2 e a Tabela 2.3.

    Tabela 2.2 - Nmero de refeies por porte e idade

    At 6 meses De 6 a 9 meses De 9 a 12 meses Acima de 12 meses

    Pequeno 4 4 3 2

    Mdio 4 4 3 2

    Grande 4 3 2 1

    Gigante 4 3 2 1

  • 13

    Tabela 2.3 Quantidade de rao diria

    Porte do co Caloria por dia Lata Meio Seca Seca

    Muito pequeno: 5kg 210 105g 70g 60g

    Pequeno: 10kg 590 300g 190g 170g

    Mdio: 20kg 900 450g 300g 260g

    Grande: 40kg 1680 850g 545g 480g

    Gigante: 80kg 2800 1400g 900g 900g

    Assim, com base em todas essas pesquisas as necessidades dos usurios

    levantadas foram:

    Fcil limpeza, manuteno, uso e transporte

    Deve ser Confivel

    Deve ser capaz de funcionar mesmo que caia ou acabe a luz

    Deve ser seguro para o cachorro

    Deve ser estvel

    Deve ser silencioso

    Deve ser bonito, colorido e com um bom design

    Deve ter tamanho para ser capaz de alimentar o cachorro por 1 semana

    2.5 - Requisitos dos usurios

    Analisamos as necessidades dos usurios e as transformamos em requisitos dos

    usurios, mostrados abaixo.

    Transportabilidade

    Silencioso

    Atrativo

    Armazenamento

    Higienizvel

    Custo

    Prtico

  • 14

    Robustez

    Estabilidade

    Segurana

    Confiabilidade

    2.6 - Requisitos de projeto

    Com os requisitos de usurio prontos, definimos os requisitos de projeto, atravs

    da anlise dos requisitos de usurio, para relacion-los a parmetros mensurveis

    (unidades). Os requisitos de projeto esto listados abaixo:

    Tamanho (m)

    Peso (kg)

    Rudos (dB)

    Cor

    Design (%)

    Capacidade de armazenamento (m)

    Material

    Consumo energtico (KW)

    Resistncia mecnica (Pa)

    Geometria simples

    Segurana

    Confiabilidade (%)

    Custo (R$)

    Tempo de manuteno (min)

    2.7 - Especificaes de projeto

    De acordo com a metodologia utilizada, as especificaes de projeto deveriam ser

    organizadas por ordem de importncia pela equipe atravs do cruzamento de

  • 15

    informaes entre requisitos de usurio e projeto no conceito de Casa da Qualidade .

    Fig. 2.3 Casa da Qualidade

  • 16

    Tabela 2.4 Especificaes de Projeto

    Aps estar com a ordem de importncia definida, a equipe passou a trabalhar

    em alguns valores meta, com base em todas as informaes conseguidas at aqui no

    projeto, com questionrios, especificaes de produtos j no mercado, incluindo

    pesquisa as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministrio do Trabalho.

    Requisitos de projeto

    priorizados

    Valores meta Forma de

    avaliao

    Riscos de no

    atendimento do requisito

    Dimetro dos encaixes

    20 mm

    Paqumetro

    Pea no fixada

    corretamente

    Potncia do gerador

    100 W

    Testes

    No realizao do

    trabalho

    Geometria

    1,2x0,6x0,85 (m)*

    Trena

    Difcil acomodao

    Capacidade de

    armazenamento

    0,01 m*

    Paqumetro

    Falta de material

    durante o trabalho

    Massa

    15 kg

    Balana de

    preciso

    Dificuldade de

    transportabilidade

    Tempo total de uso

    7 dias

    Calendrio

    Esgotamento

    da rao

    Centro de gravidade

    (0,6;0,3;0,3) (m)*

    Trena

    Dificuldade de

    estabilidade

    Altura do solo*

    0,1 m*

    Paqumetro

    Instavilidade

    Estabilidade

    alta

    Testes

    Instabilidade

    Resistncias

    Mdia

    Testes

    Quebra durante o

    servio

    Folga entre os

    componentes

    +/- 0,05 mm Micrmetro Pea folgada ou no

    encaixvel

    Custo de peas

    (unitrio)

    R$ 50

    Aumento do custo do

    produto e de

    manuteno

    Rudo 20 dB Medidor de

    Decibis

    Ultrapassar o limite de 65

    dB da NR-17

  • 17

    3 - PROJETO CONCEITUAL

    3.1 - Introduo

    Na fase de projeto conceitual a equipe buscou a definio das funes globais do

    produto, para a posterior estrutura de funes do mesmo, onde foram identificadas

    todas as necessidades do produto para realizao de cada funo ou subfuno

    requeridas para as tarefas.

    A seguir a matriz morfolgica apresentou solues para as necessidades definidas

    e foram geradas, a partir dessas, soluo de configurao para o produto. O

    resultado final dessa fase foi a escolha da melhor concepo avaliada pela equipe.

    3.2 - Funo global do produto

    Depois da definio do problema proposto, sobre os donos de animais de

    estimao que tinham necessidade de se ausentar com frequncia, a funo global

    do produto j havia sido pensada, e aps o projeto informacional, com as

    necessidades de usurio especificadas tambm, ela foi facilmente definida. A Funo

    Global foi definida como Armazenar e Alimentar Rao em doses e tempo

    regulveis.

    A funo foi definida com unanimidade dentro da equipe, pois desde o comeo

    todos tinham uma ideia semelhante a respeito da Funo global. Depois foram

    definidas as entradas e sadas da funo global, com enfoque na sada do material,

    que foi escolhido como Rao dosada no tempo correto, como mostra a Fig.

    3.1

    Fig. 3.1 Funo Global

  • 18

    3.3 - Estrutura de funes do produto

    A estrutura de funes visava ajudar a equipe a identificar cada funo ou

    subfuno necessrio para o funcionamento do produto durante a execuo de suas

    tarefas, para que a gerao de solues fosse uma tarefa mais fcil. Com o intuito de

    dividir a funo global em subfunes especificas que possuem soluo mais direta,

    como por exemplo Transporte da rao que pode ser efetuado com esteiras,

    rampas ou um pisto.

    As funes parciais, aps debate da equipe, ficaram definidas como Receber a

    rao Armazenar Dosar Transportar Alimentar a rao.

    Fig. 3.2 Estrutura das Funes

    As funes parciais foram abertas em subfunes, que seriam funes mais

    especificas de cada funo parcial. Receber a rao seria a maneira que a rao

    ser entregue ao produto, que diz respeito ao mecanismo de admisso.

  • 19

    Armazenar entra na questo da estrutura do compartimento de armazenagem e

    se a rao ter controle trmico. Dosar o elemento chave do produto, e precisa

    ser especificado como ser a interface com o usurio que ira dosar, como a maquina

    far a dosagem correta, qual mecanismo e no tempo correto. O Transporte da rao

    entre as fases requer solues para o problema de como ser a interface e o

    mecanismo. Por fim, como a rao ser alimentada para o animal de estimao.

    Cada funo principal foi detalhada na matriz morfolgica, ao se estabelecer

    opes para seu funcionamento.

    .

    3.4 - Matriz morfolgica

    Aps expor e identificar as funes necessrias para o funcionamento do produto

    a equipe iniciou a construo da matriz morfolgica, onde para cada funo foram

    atribudas possveis solues de realizao.

    O principal mtodo de criatividade foi o Brainstorm, realizado pela equipe em

    encontros, foi feita primeiramente uma matriz morfolgica de rascunho, junto com o

    esboo de algumas concepes. Vrias funes semelhantes tiveram solues iguais,

    como por exemplo, o transporte da rao entre as funes e a interface com o

    usurio.

    A matriz morfolgica final foi feita de maneira bem simples, apenas com os

    conceitos das solues de cada subfuno. Vale ressaltar que foram adicionadas as

    funes de Estrutura e Fonte de Energia, que no foram devidamente

  • 20

    mencionadas na estrutura de funes. Segue abaixo a Matriz Morfolgica:

    Fig. 3.3 Matriz Morfolgica part. 1

    Fig. 3.4 Matriz Morfolgica part. 2

    A partir das solues apresentadas, foram geradas concepes do produto, as

    concepes seguiam certas tendncias, como por exemplo, uma concepo

  • 21

    visando um custo menor, outra visando o mximo de tecnologia e conforto, etc.

    Durante a criao das concepes, vrias foram descartadas, pois possuam

    inviabilidades gigantescas, no final ficamos com quatro principais concepes.

    Um exemplo de como as concepes foram geradas usando a matriz morfolgica

    pode ser visto na Fig 3.5:

    Fig. 3.5 Utilizao da matriz morfolgica na criao de concepes

    Fig. 3.6 Concepes Geradas

    3.5- Avaliao das concepes

  • 22

    Com as concepes em mos, a equipe teve ento a necessidade de avali-las

    pelo relacionamento de suas solues propostas com os requisitos de usurio e seus

    respectivos valores de importncia, foi usado o mtodo de avaliao proposto em

    sala. Como notado nas aulas, complicado avaliar concepes to abstratas, mas a

    anlise foi promissora.

    O primeiro passo foi avaliar a viabilidade das concepes, e como as solues da

    matriz morfolgica j foram pr-selecionadas com esse quesito, as concepes I e II

    so muito viveis, pois todo o seu transporte feito de maneira utilizando a energia

    potencial da rao atravs de rampas, sem desprendimento de uma fonte de

    energia, e tambm de peas automatizadas e um custo agregado ao produto. Todas

    as concepes cumprem bem as funes parciais e consequentemente a funo

    global, o problema da viabilidade da concepo III o custo agregado ao produto,

    com interface Digital, esteiras para a movimentao da rao entre as fases,

    agregando um custo de energia tambm. O maior problema da concepo IV o

    motor combusto, alem de gerar um rudo alto e afastar o animal, possui problemas

    de segurana, aquecimento do produto, entre outros.

    Mesmo assim as concepes III e IV passaram para os prximos passos da

    avaliao, pois foram classificadas como devem ser consideradas.

    O segundo passo foi avaliar a disponibilidade tecnolgica, mas nenhuma das

    solues da matriz morfolgica possua algo fora do cotidiano, sendo que nenhuma

    concepo possui esse problema.

    O terceiro passo foi avaliar de uma maneira geral com as necessidades dos

    usurios as concepes. Como as concepes possuem todas uma estrutura

    semelhante, a montagem, transporte e armazenagem semelhante. Alm dos

    problemas j apresentados para as concepes anteriormente, a concepo 2

    possui o problema de ser parafusada no cho, tendo um nvel de dificuldade de

    montagem maior, e tambm que nem todas as pessoas querem furar o cho de suas

    casas, mesmo com todos esses problemas todas as concepes foram avaliadas

    atravs da Matriz de Pugh.

    Esse mtodo toma como referncia uma das concepes e faz a comparao

    direta com as outras, indicando em cada item avaliado um sinal positivo (+) no caso

    de melhoria em relao a referncia, sinal negativo (-) em caso de perdas e sinal de

    igual (=) no caso de igualdade na realizao do requisito. Para fins de clculos os

  • 23

    sinais obtidos so multiplicados pelo valor do requisito de usurio, tornando-o positivo

    ou negativo. Esses valores so ento somados e ao final a concepo vencedora

    ser a que obtiver o maior valor positivo, em caso de no haver qualquer valor

    positivo, a vencedora ser a referncia.

    No caso a Concepo I foi tomada com referncia, a concepo IV foi

    fortemente descartada, e sua ideia de usar um motor a combusto, por sua baixa

    pontuao e os problemas j apresentados. A concepo II teve uma nota negativa

    tambm, apesar de ser mais robusto e estvel, o preo alto demais, sendo que

    existem alternativas. A concepo III teve uma nota melhor, mas a equipe resolveu

    que o produto tentaria atingir a maior faixa de pblico possvel dentro do mercado

    consumidor alvo, porm a concepo III no foi descartada, e sim deixada como

    uma opo de luxo do produto, ou uma atualizao do mesmo aps a marca se

    fixar no mercado.

  • 24

    Fig. 3.7 Matriz de Pugh

    Portanto a referncia, concepo I, foi a escolhida.

    3.5 - Viso geral da concepo gerada

    Nesta seo iremos apresentar imagens e explicaes que mostram a aplicao

    das solues para a concepo adotada.

    O esboo da concepo gerada foi modelada de maneira simples no SolidWorks,

    de maneira a gerar imagens que exemplifiquem de maneira simples a concepo.

    Primeiramente vamos mostrar a viso geral da concepo, ressaltando que o

    detalhe de esttica no foi levado em conta , sendo deixado para o projeto

    detalhado.

    Segue agora as imagens com as explicaes da concepo:

  • 25

    Fig. 3.8 Viso geral da concepo

    Na Fig. 3.8 temos a viso geral da concepo, componentes desmontveis para

    facilitar o transporte, tendo em vista que as dimenses no esto sendo levadas em

    conta tambm.

    Fig 3.9 Viso geral com corte transversal

    Na Fig. 3.9 temos a viso dos conceitos de soluo definidos na matriz morfolgica

    e que passaram pela avaliao, como um reservatrio cilndrico, rampas para o

    transporte da rao, ps para a dosagem, e uma bateria e motor eltrico para

    gerao de energia.

  • 26

    Fig. 3.10 Viso do transporte com rampas

    Fig. 3.11 Viso Geral das Ps para dosagem

    Na estrutura externa, temos uma interface simples com relgios analgicos para

    controle da dosagem e do tempo, valendo ressaltar que isso vai necessitar uma

    programao de software. Os ps emborrachados ajudam a no riscar o cho e

    dificultam o deslizamento. As alas em U servem para o transporte da maquina.

  • 27

    Fig. 3.12 Viso simplificada da Interface

    Fig. 3.13 Viso simplificada dos ps emborrachados

  • 28

    Fig 3.14 Viso simplificada da ala em U para transporte

    Baseado no mtodo de TRIZ, com o mtodo de evoluo por gerao e

    preenchimento de lacunas com componentes ativos, pensou em se colocar a bateria

    dentro da estrutura, de uma maneira desmontvel, que no caso durante o uso do

    produto ajudaria na estabilidade, deixando o centro de gravidade baixo, e poderia

    ser desmontvel para transporte.

    Fig. 3.15 Viso de espao para bateria e motor eltrico

    A concepo adotada pare ser bem satisfatria para cumprir as funes definidas

    no comeo da fase, atendendo bem as necessidades dos usurios .

  • 29

    CONCLUSES

    4.1 - Concluses

    Como este trabalho vai apenas at o projeto conceitual, no pudermos aplicar

    toda a metodologia do PRODIP, porem os mtodos usados at agora mostraram

    serem bem efetivos.

    O planejamento de projeto e produto ajudaram muito no gerenciamento e diviso

    de tarefas, sem sob carregar nenhum integrante e gerando uma viso de todo o

    projeto desde o comeo do mesmo. Com a definio do problema correta, a equipe

    pode focar totalmente e solues para ele.

    Durante o Projeto Informacional, alm de levantar as necessidades de usurio,

    requisitos de projeto, e definio dos mais importantes atravs do mtodo da casa de

    qualidade. Durante essa etapa, as pesquisas tambm revelaram que esse tipo de

    produto possui um grande mercado consumidor e uma grande oportunidade de

    negcio.

    Com a metodologia do Projeto Conceitual, aps a definio da Estrutura das

    funes com as informaes obtidas nas etapas anteriores, pudermos gerar solues

    utilizando a matriz morfolgica, e depois o mtodo de avaliao das concepes

    geradas com a matriz de Pugh. A concepo final escolhida satisfaz bem a funo

    global e as necessidades de usurios.

    4.2- Recomendaes

    A recomendao para trabalhos futuros continuar a usar a metodologia do

    PRODIP, pois ela tem grande utilidade e facilita a todos os passos do projeto de

    produtos em geral.

  • 30

    Referencias

    http://www.pet-eshop.com.br/alimentador-automatico-duplo-para-caes-8kg-10l-b-

    bildsam.html

    http://alimentacaoparacaes.blogspot.com.br/

    http://www.amfpet.com.br/

    http://anfalpet.org.br/

    Literatura discutida em sala de aula e disponvel pelo site

    http://emc5302.ogliari.prof.ufsc.br/