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Interpretação da análise de sol

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Page 1: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo

Page 2: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Definição dos níveis críticos, classes de

fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e

dose de nutrientes a serem aplicadas, quando

necessárias.

Nível crítico – teor do nutriente no solo, que

discrimina solos com baixa e alta probabilidade de

resposta à adubação ou que determina 90% da

produção máxima.

Page 3: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise do solo

Adotando-se as classes para produção máxima

0-40% Muito baixo

40-70% Baixo

71-90% Adequado/médio

> 90% Bom

Page 4: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Tabela de interpretação

A orientação para interpretação da análise de solo

são organizadas em manuais estaduais e regionais.

Manual

Tabelas de interpretação

Recomendações para as culturas

Page 5: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Informações importantes

a) Observar o extrator utilizado na análise do

elemento ou nutriente.

Ex.: P – extrator Mehlich 1 e Resina de troca

Ex.: K – extrator Mehlich 1 e resina de troca

b) Observar as unidades relacionada ao nutriente.

Ex.: mmolc dm-3; cmolc dm-3; mg dm-3, %, g kg-1; g

dag-1.

c) Utilizar tabelas de interpretação e recomendação

para a região a ser implantada a cultura.

Page 6: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação para P (extrator Mehlich) – RS, SC e MG.

Page 7: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação para P e K – SP (Boletim 100)

Page 8: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação para acidez, V% e Mg – SP (Boletim 100)

Page 9: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação para micronutrientes – SP (Boletim 100)

Page 10: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (estado de Minas Gerais)

Page 11: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (estado de Minas Gerais)

Page 12: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação - Milho (estado de Minas Gerais)

Page 13: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação - Mamão (estado de Minas Gerais)

Page 14: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação - Mamão (estado de Minas Gerais)

Page 15: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação - Tomate (estado de Minas Gerais)

Page 16: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Parcelamento da adubação - Tomate (estado de Minas Gerais)

Page 17: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

P (extraído por Mehlich 1) – Culturas anuais

Page 18: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação corretiva - P (Região dos Cerrados)

Page 19: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação manutenção - P (Região dos Cerrados)

Page 20: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

K (extraído por Mehlich 1)

Page 21: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

P (Mehlich 1) – Culturas perenes e semiperenes

Page 22: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação - P (Região dos Cerrados)

P (Mehlich 1) – Culturas perenes e semiperenes

Page 23: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

Page 24: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

Page 25: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

Page 26: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação – Algodão (Região dos Cerrados)

Page 27: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação – Algodão (Região dos Cerrados)

Page 28: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação – Milho (Região dos Cerrados)

Page 29: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação – Milho (Região dos Cerrados)

Page 30: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Exemplos

1- De acordo com o resultado da análise do solo abaixo, faça a interpretação e recomendação de adubação para a cultura do algodão no estado de Minas Gerais.Argila = 130 g kg-1

Silte = 400 g kg-1

Areia = 470 g kg-1

pH (água) = 5,9MO = 8,5 g kg-1; P (Mehlich 1) = 35 mg dm-3;K (Mehlich 1) = 0,20 cmolc dm-3

Ca = 1,2 cmolc dm-3

Mg = 0,2 cmolc dm-3

CTC = 2,95 cmolc dm-3

Page 31: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

MO – BaixoCa – MédioMg – BaixoCTC (T) – BaixoV - Médio

Interpretação

Page 32: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

P – BomK - BomInterpretação

Page 33: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação - Algodão (estado de Minas Gerais)

P – Bom K - Bom

Relação N:P:K (Plantio) 20:40:40

Page 34: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Fertilização simples:

Calcular a quantidade de cada fertilizante

separadamente

20 kg N, 40 kg de P2O5 ;40 kg K2O

A mistura final para ser aplicada por hectare seria:

45 kg de Uréia

222 kg de SS

67 kg de KCl

334 kg ha-1 de fertilizante (20:40:40).

Page 35: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Fertilizante formulado

20:40:40

Relação 1:2:2

Formulação no mercado

10-20-20

Quantidade da formula (10-20-20) = 200 kg ha-1

Page 36: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação e calagem (Algodão-MG):

Calagem – aplicar calcário a lanço incorporado com no mínimo

dois meses de antecedência, para elevar a saturação por bases a

50%. Em virtude do baixo nível de Mg, utilizar calcário dolomitico

ou magnesiano.

Adubação - No plantio, aplicar 200 kg ha-1 da formula 10-20-20

em linha ou sulco, incorporando ao solo (5 cm ao lado e abaixo,

evitando-se o contato com as sementes). Em cobertura, aplicar 30

a 60 kg ha-1 de N e 0 a 30 kg ha-1 de K2O. No caso de utilizar as

doses mais elevadas e neste solo arenoso, recomenda-se parcelar

a adubação em duas coberturas, aos 25 e 40 dias após a

emergência. Caso se utilize a uréia, esta deverá ser aplicada em

solo úmido e incorporada a 5 cm. Caso não tenha sido feita

gessagem na área e o solo seja deficiente em enxofre, aplicar 20

kg ha-1 de S no plantio. Emitido por: Eng. Agr. Ademir Sérgio Ferreira de Araújo

CREA: 0000-D/PI

Page 37: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Exemplos

2- De acordo com o resultado da análise do solo abaixo, faça a interpretação e recomendação de adubação para a cultura da soja (expectativa de produção de 5 ton. de grãos) em solo de primeiro ano de soja na região dos Cerrados.

Argila = 510 g kg-1

pH (água) = 5,6MO = 32,3 g kg-1; P (Mehlich 1) = 11 mg dm-3;K (Mehlich 1) = 0,15 cmolc dm-3

Ca = 2,7 cmolc dm-3

Mg = 0,7 cmolc dm-3

CTC (pH 7,0) = 9,15 cmolc dm-3

Page 38: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

P (extraído por Mehlich 1) – Culturas anuais

P (Mehlich 1) = 11 mg dm-3;Argila = 510 g kg-1 P - Adequado

Page 39: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise de solo (Região dos Cerrados)

K (extraído por Mehlich 1)

K (Mehlich 1) = 0,15 cmolc dm-3 = 58,6 mg dm-3

CTC (pH 7,0) = 9,15 cmolc dm-3

K - Adequado

Page 40: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação – Soja (Região dos Cerrados)

P – Adequado K - Adequado

Obs.: Por ser área de primeiro plantio de soja, recomenda-se fazer adubação com 20 kg de N.

Page 41: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Fertilizante formulado (NPK)

20:100:40

Relação 1:5:2

Formulação no mercado04-20-0806-30-1205-25-10

Quantidade da formula (04-20-08) = 500 kg ha-1

Plantio – 20:100:40

Cobertura – 60 kg de K2O

Page 42: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação e calagem (Soja –

Cerrados):

Calagem – aplicar calcário a lanço incorporado com no mínimo

dois meses de antecedência, para elevar a saturação por bases a

50%.

Inoculação – Proceder a inoculação das sementes com inoculante

para soja na dosagem de 500 g por 50 kg de sementes.

Adubação - No plantio, aplicar 500 kg ha-1 da formula 04-20-08 em

linha ou sulco, incorporando ao solo (5 cm ao lado e abaixo,

evitando-se o contato com a semente). Em cobertura, aplicar 60

kg ha-1 K2O aos 30 dias após a emergência. Caso não tenha sido

feita gessagem na área e o solo seja deficiente em enxofre,

aplicar 30 kg ha-1 de S no plantio. Caso seja necessário aplicação

de micronutrientes, utilizar formulações ou sementes peletizadas

que contenham micronutrientes.

Emitido por: Eng. Agr. Ademir Sérgio Ferreira de AraújoCREA: 0000-D/PI

Page 43: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Exemplos

3- De acordo com o resultado da análise do solo abaixo, faça a interpretação e recomendação de adubação para a cultura do tomate (espaçamento de 1,0 x 0,5 m).

Argila = 430 g kg-1

pH (água) = 5,6MO = 22,3 g kg-1; P (Mehlich 1) = 7,3 mg dm-3;K (Mehlich 1) = 0,05 cmolc dm-3

Ca = 2,7 cmolc dm-3

Mg = 0,7 cmolc dm-3

Page 44: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Interpretação da análise do solo (Estado do Ceará)

P (baixo) K (baixo)

Page 45: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Plantio 0 kg (N) 300 kg (P2O5) 100 kg (K2O)

Cobertura 200 kg (N) 0 kg (P2O5) 150 kg (K2O)

Page 46: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Fertilizante formulado (NPK)

Plantio 00:300:100 (Relação 0:3:1)

Cobertura 200:00:150 (Relação 1,3:0:1)

Formulação comercial

Plantio 00-30-10Cobertura 20-00-15

Quantidade da fórmula 00-30-10 (Plantio) = 1.000 kg ha-1

Quantidade da fórmula 20-00-15 (Cobertura) = 1.000 kg ha-1

Page 47: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

PlantioAplicação por cova – 50 g da fórmula 00-30-10

CoberturaAplicação por metro linear – 100 g da fórmula 20-00-151ª cobertura – 25 g2ª cobertura – 25 g3ª cobertura – 25 g4ª cobertura – 25 g

Page 48: Interpretação da análise de solo. Definição dos níveis críticos, classes de fertilidade ou de disponibilidade do nutriente e dose de nutrientes a serem

Recomendação de adubação e calagem Cliente: João Ninguém (Sobral-CE)

Cultura: Tomate (espaçamento 1,0 x 0,5 m)

Calagem – aplicar calcário a lanço incorporado (20 cm) com

no mínimo dois meses de antecedência.

Adubação –

Pré-plantio – 40 t ha-1 de esterco curtido, 10 dias antes do

plantio.

Plantio - Aplicar 50 g cova-1 da formula 00-30-10 (evitar o

contato direto do adubo com as raízes).

Cobertura – Aplicar 100 g metro-1 da fórmula 20-00-15

dividida em quatro parcelas aos 15 dias (25 g), 30 dias (25

g), 45 dias (25 g) e 60 dias (25 g) após o plantio. Utilizar

fertilizantes que contenham enxofre (sulfato de amônio,

superfosfato simples).Emitido por: Eng. Agr. Ademir Sérgio Ferreira de Araújo

CREA: 0000-D/PI