interferÊncia da cifoescoliose na realizaÇÃo da densitometria Óssea
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FACULDADE NOVAUNESC
LARISSE MONTEIRO
INTERFERÊNCIA DA CIFOESCOLIOSE NA REALIZAÇÃO DA
DENSITOMETRIA ÓSSEA.
TERESINA-2012
LARISSE MONTEIRO
INTERFERÊNCIA DA CIFOESCOLIOSE NA REALIZAÇÃO DA
DENSITOMETRIA ÓSSEA.
Trabalho da disciplina de
DENSITOMETRIA OSSEA do curso de
Tecnologia em Radiologia, como pré-
requisito parcial à aprovação na referida
disciplina, sob a orientação da prof.
Dayane Arrais.
TERESINA- 2012
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 O QUE É DENSITOMETRIA OSSEA?
1.2 QUEM DEVE FAZER O EXAME?
1.3 QUE PREPARO É NECESSARIO?
1.4 COMO É FEITO O EXAME?
1.5 RESULTADO DO EXAME.
2. CIFOESCOLIOSE
2.1 O QUE É?
2.2 CARACTERISTICAS
2.3 FAZ COM QUE
2.4 TRATAMENTOS
3. VISUALIZAÇÃO RADIOGRAFICA DA COLUNA LOMBAR ASSOCIADA À CIFOESCOLIOSE
4. INTERFERENCIA DA CIFOESCOLIOSE NA REALIZAÇÃO DE COLUNA LOMBAR EM DO.
5. BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
1.1O que é densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame de radiologia que mede, com rapidez e
precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para idade
e sexo.
É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de
osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são
baixas, e o risco de fraturas é alto. A osteopenia é uma afecção óssea na qual os
ossos perdem estes minerais e têm menor densidade, o que os torna mais frágeis.
Quando a perda óssea é grave, a afecção se chama osteoporose.
Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a
probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do
tempo (quando a avaliação é feita periodicamente), e auxiliar no tratamento médico.
Figura 1: exame de DO, posição do paciente na avaliação da coluna lombar.
1.2Quem deve fazer o exame?
O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa,
menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e
também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e
medicamentos anticonvulsivantes.
Nas crianças, está indicado quando há necessidade de acompanhamento do
desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em
regimes dietéticos para emagrecimento.
1.3Que preparo é necessário?
Caso a paciente acredite estar grávida, ela deve notificar seu médico. A rotina
diária antes deste teste não precisa ser mudada, seja em relação a alimentos,
bebidas ou medicamentos ingeridos, exceto por medicamentos que contenham
cálcio. Estes medicamentos devem ser evitados por 24 horas antes do exame de
densitometria óssea.
O paciente não deverá ter se submetido a exame de Medicina Nuclear
previamente (72 horas) e não deverá ter realizado exame radiológico com uso de
contraste (aguardar pelo menos 5 dias).
No dia do teste, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper,
botões, broches, etc).
1.4Como é feito o exame?
Atualmente, a técnica padrão para determinar a densidade óssea é chamada
densitometria por DEXA (dual-energy X-ray absorptiometry). A densitometria por
DEXA é simples e indolor, e leva de dois a quatro minutos para ser realizada. A
máquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos
absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios X (Fótons são
partículas atômicas sem carga).
Figura 2: maquina de DO por DEXA.
1.5Resultados do exame:
O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea, da área
estudada, em mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada quando a densidade óssea
cai ao ponto onde fraturas acontecerão com um leve estresse local.
A osteoporose é determinada pela medida da densidade óssea e comparando
o resultado com as referências. Deve ser notado que índices baixos de densidade
óssea não são muito específicos em determinar o risco de fraturas, sem se
considerar outros fatores de risco para ocorrência de fraturas.
Figura 3: laudo de exame de DO.
2 CIFOESCOLIOSE
2.1 O que é?
Cifoescoliose é uma anormalidade espinhal progressiva que combina cifose,
curvando diante da parte traseira superior (uma corcunda), com escoliose, o
curvando ao lado da coluna vertebral, de acordo com MedlinePlus, um serviço da
U.S. National Library of Medicine e National Institutes of Health. A condição é
soletrada ocasionalmente cyphoscoliosis e às vezes chamada de scoliokyphosis.
2.2Características
Cifoescoliose ocorre no macho e as fêmeas, embora mais comumente em
meninas, em todas as raças e grupos étnicos, de acordo com Electromed, Inc., que
faz com que um sistema de limpeza das vias respiratórias disponível para tratar os
problemas de respiração que podem resultar de tais deformidades da coluna
vertebral. Uma estatura reduzida, volumes pulmonares restrito e parede torácica
rígida resultam frequentemente da deformidade, de acordo com a rede de educação
médica Loyola University.
Figura 4: criança com cifoescoliose.
2.3Faz com que
De acordo com a associação americana de aposentados pessoas, cifose
pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, como artrite e
fraturas causadas pela osteoporose. Oito e cinco por cento dos casos de escoliose é
“Idiopático”, têm causa conhecida, de acordo com a sociedade de pesquisa de
escoliose, apesar de genética parece desempenhar um papel importante. Embora
cifoescoliose, também, pode ser executado nas famílias, a maioria dos casos tem
causa conhecida.
2.4Tratamentos
Pessoas com deformidades leves podem beneficiar da volta chaves,
enquanto cirurgia pode corrigir a espinha e parar de “progressão da deformidade,”
de acordo com o direito de saúde. Alguns pacientes podem exigir oxigênio se suas
cavidades torácica são suficientemente deformadas e sua capacidade de respiração
é reduzida, de acordo com Loyola University Medical Education Network.
3 VISUALIZAÇÃO RADIOGRAFICA DA COLUNA LOMBAR ASSOCIADA À
CIFOESCOLIOSE
Figura 5: paciente com cifoescoliose.
Figura 6: Tórax cariniforme ou de pombo ou em quilha (pectus carinatum):
4 INTERFERENCIA DA CIFOESCOLIOSE NA REALIZAÇÃO DE COLUNA
LOMBAR EM DO.
Apesar das diversas vantagens da DEXA sobre as outras formas de medição
da massa óssea, existem algumas limitações decorrentes de alterações da anatomia
da coluna, uma dessas limitações é causada por deformidades vertebrais
associadas à escoliose. Se não considerada, a presença desta alteração, isso pode
levar a erro na interpretação dos resultados densitométricos.
O tecido ósseo caracteriza-se pela sua plasticidade, ou seja, capacidade de
se adaptar à força/tração aplicada pelos músculos. Dessa forma, o exame
radiográfico da coluna de pacientes portadores de escoliose mostra uma
heterogeneidade da densidade das vértebras, sendo maior nas estruturas internas
da curvatura da coluna. Isso ocorre em decorrência da mudança das linhas de força
da região e da assimetria da área paravertebral, como modificações compensatórias
do tônus da musculatura paravertebral. A análise dos resultados da densitometria
das vértebras lombares nesses pacientes encontra-se bastante comprometida,
dificilmente refletindo o momento ósseo-metabólico do paciente.
O Posicionamento inadequado é, frequentemente, uma das maiores causas
de erro de precisão e acurácia da densitometria, Na tentativa de se obter um
posicionamento ideal, deve-se observar com cuidado quando este posicionamento é
possível ou não. Frequentemente escolióticos são sacrificados na mesa de exame
tentativa de se obter um exímio alinhamento. Duas coisas então podem ocorrer:
1.º.Conseguirmos um falso alinhamento que não será reproduzido numa futura
oportunidade
2.º.Esgotarmos a paciência do paciente, sem que o objetivo seja alcançado.
Escolioses estruturadas exibem padrão rotacional dos corpos vertebrais, o
que permite facilmente distinguir entre mau posicionamento e escoliose.
Figura 7: exame com mau posicionamento.
Figura 8: diferença entre mau posicionamento e escoliose no exame de DO.
Nos casos onde a cifoescoliose deve ser tratada cirurgicamente, o paciente
fica com astes metálicos na coluna para corrigir o desalinhamento. No exame de DO
se o paciente tiver algum tipo de implante metálico na coluna, isso causará um
artefato na imagem, pois a presença de elementos de densidade elevada incluídos
em áreas de tecido mole, utilizadas pelo método para calcular o "BASELINE" pode
determinar imprecisões e inacuracidades.
Figura 9: exame de DO com presença de implante metalico.
CASO: paciente do sexo feminino, 73 anos.
5 BIBLIOGRAFIA
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/19062/000735657.pdf?sequence=1
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-44422010000100009&lng=pt&nrm=iso
http://www.densitometria.net/04-protocolos-de-analise-em-densitometria-ossea.php
http://www.forp.usp.br/restauradora/Teses/Matzerm/matzerm.html
http://biafisio.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.html
http://www.minhacirurgiadeescoliose.blogspot.com.br/
http://vivacamila.com.br/2007/08/25/escoliose/
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http://portaldaradiologia.com/?p=2289
http://www.google.com.br/webhp?source=search_app#hl=pt-BR&newwindow=1&sclient=psy-ab&q=DENSITOMETRI+OSSEA+DE+COLUNA+DEXA&oq=DENSITOMETRI+OSSEA+DE+COLUNA+DEXA&gs_l=hp.3...12467.14777.2.15409.10.10.0.0.0.9.631.4506.3-6j1j3.10.0...0.0...1c.1.-NjIKT8kK-
Figura 10: ha indefinicoes das vertebras lombares nesse exame.
Figura 11: as radiografias mostram cifoescoliose angular toraco-lombar por provavel sequela de
espondilite.
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Anijar, Jose Ricardo. Densitometria óssea, na pratica medica. São Paulo: savier,
2003.