interação de nanotubos de carbono e cadeias de...

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Interação de nanotubos de carbono e cadeias de polifluoreno Dinâmica molecular e espectroscopia Elton José Figueiredo de Carvalho Orientadora: Profa. Dra. Maria Cristina dos Santos Departamento de Física de Materiais e Mecânica Instituto de Física Universidade de São Paulo Exame de qualificação São Paulo, 09/11/2012 E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 1 / 36

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Interação de nanotubos de carbonoe cadeias de polifluoreno

Dinâmica molecular e espectroscopia

Elton José Figueiredo de CarvalhoOrientadora: Profa. Dra. Maria Cristina dos Santos

Departamento de Física de Materiais e MecânicaInstituto de Física

Universidade de São Paulo

Exame de qualificaçãoSão Paulo, 09/11/2012

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 1 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Estruturas de carbono

Geim, A. L. & Novoselov, K. S. The rise of graphene. Nat Mater 6, 183–191 (2007)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 2 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Nanotubos de CarbonoEstrutura

2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0

1,1

2,2

3,3

4,4

5,5

6,6

2,1 3,1 4,1 5,1 6,1 7,1 8,1 9,1 10,1 11,1

3,2 4,2 5,2 6,2 7,2 8,2 9,2 10,2 11,2

4,3 5,3 6,3 7,3 8,3 9,3 10,3

5,4 6,4 7,4 8,4 9,4 10,4

6,5 7,5 8,5 9,5

7,6 8,6 9,6

1,0

a1

a2

Zigzag Armchair Quiral

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 3 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Nanotubos de CarbonoEstrutura

2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0

1,1

2,2

3,3

4,4

5,5

6,6

2,1 3,1 4,1 5,1 6,1 7,1 8,1 9,1 10,1 11,1

3,2 4,2 5,2 6,2 7,2 8,2 9,2 10,2 11,2

4,3 5,3 6,3 7,3 8,3 9,3 10,3

5,4 6,4 7,4 8,4 9,4 10,4

6,5 7,5 8,5 9,5

7,6 8,6 9,6

1,0

a1

a2

Zigzag Armchair Quiral

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 3 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Nanotubos de carbonoEstrutura eletrônica

Se (n −m) mod 3 = 0, metálicoSe (n −m) mod 3 = 1, 2, semicondutor

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 4 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Nanotubos de carbonoEstrutura eletrônica

Zigzag

Zigzag

Armchair

Se (n −m) mod 3 = 0, metálicoSe (n −m) mod 3 = 1, 2, semicondutor

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 4 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Nanotubos de carbonoEstrutura eletrônica

2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0

1,1

2,2

3,3

4,4

5,5

6,6

2,1 3,1 4,1 5,1 6,1 7,1 8,1 9,1 10,1 11,1

3,2 4,2 5,2 6,2 7,2 8,2 9,2 10,2 11,2

4,3 5,3 6,3 7,3 8,3 9,3 10,3

5,4 6,4 7,4 8,4 9,4 10,4

6,5 7,5 8,5 9,5

7,6 8,6 9,6

1,0

a1

a2

Se (n −m) mod 3 = 0, metálicoSe (n −m) mod 3 = 1, 2, semicondutor

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 4 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Síntese: CoMoCat

Cobalt–Molybdenum CatalystResasco et al. Journal of Nanoparticle Research, 1, 131–136 (2002)

700◦C a 950◦C1 atm a 10 atm

Diâmetros de 7Å a 14Å

Tudo misturado /

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 5 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Síntese: CoMoCat

Cobalt–Molybdenum CatalystResasco et al. Journal of Nanoparticle Research, 1, 131–136 (2002)

700◦C a 950◦C1 atm a 10 atm

Diâmetros de 7Å a 14Å

Tudo misturado /

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 5 / 36

Introdução Nanotubos de Carbono

Síntese: CoMoCat

Cobalt–Molybdenum CatalystResasco et al. Journal of Nanoparticle Research, 1, 131–136 (2002)

700◦C a 950◦C1 atm a 10 atm

Diâmetros de 7Å a 14Å

Tudo misturado /E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 5 / 36

Introdução Estratégias de separação

Estratégias de separação

Funcionalização seletivaDestruição seletivaCromatografiaEletroforese

Solubilização seletivaUltracentrifugação em gradiente de densidade

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 6 / 36

Introdução Estratégias de separação

Estratégias de separação

Funcionalização seletivaDestruição seletivaCromatografiaEletroforeseSolubilização seletivaUltracentrifugação em gradiente de densidade

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 6 / 36

Introdução Estratégias de separação

Ultracentrifugação em gradiente de densidade

Arnold, M. S. et al Nature Nanotech. 1, 60–65 (2006).

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 7 / 36

Introdução Estratégias de separação

Ultracentrifugação em gradiente de densidade

Elton José Figueiredo de Carvalho, Maria Cristina dos Santos ACS Nano, 4, 765–770(2010).

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 7 / 36

Introdução Estratégias de separação

Solubilização seletivaPolifluoreno

Nish et al. Nature Nanotech. 2, 640–646(2007)

Hwang et al J. Am. Chem. Soc. 130,3543–3553 (2008)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 8 / 36

Introdução Estratégias de separação

Solubilização seletivaPolímeros

Polifluoreno:

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9R = C8H17 R = C12H25 ...

OrgânicoConjugadoFluorescente

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 9 / 36

Introdução Estratégias de separação

Solubilização seletivaPolímeros

Polifluoreno:

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9R = C8H17 R = C12H25 ...

OrgânicoConjugado

Fluorescente

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 9 / 36

Introdução Estratégias de separação

Solubilização seletivaPolímeros

Polifluoreno:

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9R = C8H17 R = C12H25 ...

OrgânicoConjugadoFluorescente

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 9 / 36

Introdução Hipótese

Fluorescência do PFO

Jia Gao e Maria Antonietta Loi do Zernike Institute for AdvancedMaterials, RUGEspectro de fotoluminescência (PL) do PFO muda quando interagecom NTsA emissão decai mais rapidamente (arrefecimento — quenching)

Gao, J. and Loi Eur. Phys. J. B 75, 121–126 (2010)E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 10 / 36

Introdução Hipótese

Nossa hipóteseA geometria do PFO é afetada pelos nanotubos

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9

PFO é uma molécula conjugadaníveis de energia — portanto comprimentos de onda de emissão eabsorção — dependem da geometria

PFO é aromáticoInterações π − π podem ligar PFO ao tubo

Questões:1 Qual geometria em torno do NT?2 Por que é seletiva?

Provavelmente a questão 1 responde à questão 2, entãoComo obter a conformação do polímero a partir do espectro de emissão?

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 11 / 36

Introdução Hipótese

Nossa hipóteseA geometria do PFO é afetada pelos nanotubos

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9

PFO é uma molécula conjugadaníveis de energia — portanto comprimentos de onda de emissão eabsorção — dependem da geometriaPFO é aromáticoInterações π − π podem ligar PFO ao tubo

Questões:1 Qual geometria em torno do NT?2 Por que é seletiva?

Provavelmente a questão 1 responde à questão 2, entãoComo obter a conformação do polímero a partir do espectro de emissão?

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 11 / 36

Introdução Hipótese

Nossa hipóteseA geometria do PFO é afetada pelos nanotubos

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9

PFO é uma molécula conjugadaníveis de energia — portanto comprimentos de onda de emissão eabsorção — dependem da geometriaPFO é aromáticoInterações π − π podem ligar PFO ao tubo

Questões:1 Qual geometria em torno do NT?

2 Por que é seletiva?Provavelmente a questão 1 responde à questão 2, entãoComo obter a conformação do polímero a partir do espectro de emissão?

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 11 / 36

Introdução Hipótese

Nossa hipóteseA geometria do PFO é afetada pelos nanotubos

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9

PFO é uma molécula conjugadaníveis de energia — portanto comprimentos de onda de emissão eabsorção — dependem da geometriaPFO é aromáticoInterações π − π podem ligar PFO ao tubo

Questões:1 Qual geometria em torno do NT?2 Por que é seletiva?

Provavelmente a questão 1 responde à questão 2, entãoComo obter a conformação do polímero a partir do espectro de emissão?

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 11 / 36

Introdução Hipótese

Nossa hipóteseA geometria do PFO é afetada pelos nanotubos

n

R R

1

2

34 5

6

7

8

9

PFO é uma molécula conjugadaníveis de energia — portanto comprimentos de onda de emissão eabsorção — dependem da geometriaPFO é aromáticoInterações π − π podem ligar PFO ao tubo

Questões:1 Qual geometria em torno do NT?2 Por que é seletiva?

Provavelmente a questão 1 responde à questão 2, entãoComo obter a conformação do polímero a partir do espectro de emissão?

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 11 / 36

Métodos

Fluorescência

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 12 / 36

Métodos

Fluorescência

“Efeito colateral”: Espectro vibrônico

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 12 / 36

Métodos

Espectro de emissãoZINDO-CI

Costumamos usar a geometria do estadofundamentalSe tomarmos a geometria do estadoexcitado. . .

e calcular seu “espectro de absorção”. . .obteremos o espectro de emissão!

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 13 / 36

Métodos

Espectro de emissãoZINDO-CI

Costumamos usar a geometria do estadofundamentalSe tomarmos a geometria do estadoexcitado. . .e calcular seu “espectro de absorção”. . .

obteremos o espectro de emissão!

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 13 / 36

Métodos

Espectro de emissãoZINDO-CI

Costumamos usar a geometria do estadofundamentalSe tomarmos a geometria do estadoexcitado. . .e calcular seu “espectro de absorção”. . .obteremos o espectro de emissão!

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 13 / 36

Métodos

Ferramentas

Mecânica molecular:Átomos são pontos com massa e cargaLigações são molas que dependem do contexto químico ⇒ tiposatômicosInterações não-ligadas: van der Waals, eletrostática.Campo de forçasMinimização de energia e dinâmica molecular

Métodos ab-initio:DFT: funcional B3LYP, base 6-31G∗ ⇒ Estrutura no estadofundamental e cargas atômicasCI-Singles: 6-31G∗ ⇒ Estrutura no estado excitado

ZINDO/S:SemiempíricoParametrizado com base em dados espectraisEspetros de absorção e emissão

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 14 / 36

Métodos

Ferramentas

Mecânica molecular:Átomos são pontos com massa e cargaLigações são molas que dependem do contexto químico ⇒ tiposatômicosInterações não-ligadas: van der Waals, eletrostática.Campo de forçasMinimização de energia e dinâmica molecular

Métodos ab-initio:DFT: funcional B3LYP, base 6-31G∗ ⇒ Estrutura no estadofundamental e cargas atômicasCI-Singles: 6-31G∗ ⇒ Estrutura no estado excitado

ZINDO/S:SemiempíricoParametrizado com base em dados espectraisEspetros de absorção e emissão

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 14 / 36

Métodos

Ferramentas

Mecânica molecular:Átomos são pontos com massa e cargaLigações são molas que dependem do contexto químico ⇒ tiposatômicosInterações não-ligadas: van der Waals, eletrostática.Campo de forçasMinimização de energia e dinâmica molecular

Métodos ab-initio:DFT: funcional B3LYP, base 6-31G∗ ⇒ Estrutura no estadofundamental e cargas atômicasCI-Singles: 6-31G∗ ⇒ Estrutura no estado excitado

ZINDO/S:SemiempíricoParametrizado com base em dados espectraisEspetros de absorção e emissão

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 14 / 36

Métodos

Amostragem e médias

1 Utilizar dinâmica molecular para obter geometria do polímero2 Parametrizar campo de força para reproduzir estado excitado3 Tomar várias (centenas?) geometrias a partir das trajetórias4 Calcular espectro de cada uma com ZINDO5 Considerar alargamento gaussiano de picos e tomar a média sobre as

configurações

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 15 / 36

Estado atual

Campo de forçascvff-c5

CH3 CH3

CH3 CH3

cpc5

c

cp cp cp

cp

cpcp

c5

c5c5

Método A B C D E F ϕ λmax

DFT – B3LYP 1,397 1,467 1,396 1,394 1,408 1,484 37,9 334,6CIS 1,400 1,434 1,408 1,362 1,440 1,423 9,8 382,7CVFF 1,441 1,384 1,424 1,395 1,440 1,422 30,0 391,6

CVFF-c5 1,428 1,433 1,414 1,397 1,440 1,413 32,1 378,1

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 16 / 36

Estado atual

Sistemas considerados

Tubos: (7, n) e (8, n) com n = 4, 5, 6, 7Conformações:

Alinhado com o eixo do tuboEnrolado em hélice

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 17 / 36

Estado atual

Sistemas considerados

Tubos: (7, n) e (8, n) com n = 4, 5, 6, 7Conformações:

Alinhado com o eixo do tuboEnrolado em hélice

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 17 / 36

Estado atual

Energia de ligaçãoProcedimento

Sistema grande, difícil separar contribuições do tubo, solvente e PFOComparar a energia potencial “Dinâmica” do sistema com a energia dosistema otimizadoE0K = energia da geometria otimizadaE300K = média dos últimos 50ps, então

∆E = E300K − E0K

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 18 / 36

Estado atual

Energia de ligaçãoResultados

Diâmetro (Å)E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 19 / 36

Estado atual

Energia de ligaçãoResultados

0.9

0.95

1

1.05

1.1

1.15

1.2

1.25

18 20 22 24 26 28 30

Ângulo quiralE.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 19 / 36

Estado atual

Efeito zíper

Tolueno é um solvente ruim para o PFOPFO forma fases B em toluenoCadeias laterais de octil encaixam nas vizinhas como “zíper”

Justino, L.L.G et al. Macromolecules 44, 334–343 (2011)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 20 / 36

Estado atual

Efeito zíper

Tolueno é um solvente ruim para o PFOPFO forma fases B em toluenoCadeias laterais de octil encaixam nas vizinhas como “zíper”

Justino, L.L.G et al. Macromolecules 44, 334–343 (2011)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 20 / 36

Estado atual

Efeito zíper

Tolueno é um solvente ruim para o PFOPFO forma fases B em toluenoCadeias laterais de octil encaixam nas vizinhas como “zíper”

Justino, L.L.G et al. Macromolecules 44, 334–343 (2011)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 20 / 36

Estado atual

Espectros de emissãoProcedimento

800ps de simulação de produção25 estruturas dos últimos 50psIntervalo entre estruturas de forma que a autocorrelação de velocidadeseja mínima

3 cadeias por estrutura, total de 75 espectrosZINDO/S: 30 transições, envolvendo 200 orbitais ocupados e 200virtuaisAlargamento de picos de 2nm, média dos 75 espectros

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 21 / 36

Estado atual

Espectros de emissãoProcedimento

800ps de simulação de produção25 estruturas dos últimos 50psIntervalo entre estruturas de forma que a autocorrelação de velocidadeseja mínima3 cadeias por estrutura, total de 75 espectrosZINDO/S: 30 transições, envolvendo 200 orbitais ocupados e 200virtuaisAlargamento de picos de 2nm, média dos 75 espectros

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 21 / 36

Estado atual

ResultadosEspectros de emissão

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 22 / 36

Estado atual

ResultadosEspectros de emissão

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 22 / 36

Estado atual

Balanço

Desenvolvemos um método para calcular o espectro de emissão demoléculas simuladas em dinâmica molecularCálculos mostram que a configuração em hélice do PFO é favorávelem torno dos NTs, em particular sobre o tubo (8,6)A estrutura do polímero em torno do NT é regulada pelo efeito dezíper entre as cadeias lateraisExiste uma relação entre o diâmetro do tubo selecionado, ocomprimento da cadeia lateral e o passo da hélice da cadeia principal.Este método nos permite inferir a estrutura molecular com base emespectros de fotoluminescência.Jia Gao, Maria Antonietta Loi, Elton José Figueiredo de Carvalho,Maria Cristina dos Santos ACS Nano 5 3993–3999 (2011)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 23 / 36

Refinamentos

Refinamentos

Descrição do estado excitadoReparametrizar campo de forçasAjuste de forças baseado em ab initio

Amostragem e estatísticaCondições periódicas, volume de solventeNPTMais estruturas ⇒ simulações mais longasCampo de forças granulado

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 24 / 36

Refinamentos

Refinamentos

Descrição do estado excitadoReparametrizar campo de forçasAjuste de forças baseado em ab initio

Amostragem e estatísticaCondições periódicas, volume de solventeNPTMais estruturas ⇒ simulações mais longasCampo de forças granulado

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 24 / 36

Modelo granulado

Modelo GranuladoMARTINI

Desenvolvido na Universidade de Groningen, pelo grupo de S. J.MarrinkFoco inicial em sistemas biológicosRecentes desenvolvimentos em materiais de carbono

Substitui grupos de átomos por grãos (beads) no centro de massaInterações não ligadas simples: 10 intensidades de van der Waals ecargas inteirasTermos ligados baseados em modelos atomísticosMenos partículas ⇒ permite sistemas maioresInterações mais suaves ⇒ passo de integração maior (dezenas defs)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 25 / 36

Modelo granulado

Modelo GranuladoMARTINI

Desenvolvido na Universidade de Groningen, pelo grupo de S. J.MarrinkFoco inicial em sistemas biológicosRecentes desenvolvimentos em materiais de carbonoSubstitui grupos de átomos por grãos (beads) no centro de massaInterações não ligadas simples: 10 intensidades de van der Waals ecargas inteirasTermos ligados baseados em modelos atomísticos

Menos partículas ⇒ permite sistemas maioresInterações mais suaves ⇒ passo de integração maior (dezenas defs)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 25 / 36

Modelo granulado

Modelo GranuladoMARTINI

Desenvolvido na Universidade de Groningen, pelo grupo de S. J.MarrinkFoco inicial em sistemas biológicosRecentes desenvolvimentos em materiais de carbonoSubstitui grupos de átomos por grãos (beads) no centro de massaInterações não ligadas simples: 10 intensidades de van der Waals ecargas inteirasTermos ligados baseados em modelos atomísticosMenos partículas ⇒ permite sistemas maioresInterações mais suaves ⇒ passo de integração maior (dezenas defs)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 25 / 36

Modelo granulado

MARTINITolueno

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 26 / 36

Modelo granulado

MARTINITolueno

Experimental:Densidade 862 kg/m3

OPLS (base de dados delíquidos): Caleman et al., J. Chem. Theor.

Comput. 8 (2012) DOI: 10.1021/ct200731v

Densidade 872 kg/m3

Martini:Densidade 838 kg/m3

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 26 / 36

Modelo granulado

MARTININanotubo

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 27 / 36

Modelo granulado

MARTINIPolifluoreno

Mapeamento da cadeia principal

Mapeamento das cadeias laterais4-para-1 e 3-para-1

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 28 / 36

Modelo granulado

MARTINIPolifluoreno

Vd (φijkl ) = kφ(1 + cos(nφ+ φ0))

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 29 / 36

Modelo granulado

MARTINIPolifluoreno

Vd (φijkl ) = kφ(1 + cos(nφ+ φ0))

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 29 / 36

Modelo granulado

MARTINITermos ligados

1 Simulação atomística de referência2 Converter trajetória atomística para granulada como referência3 Simulação granulada4 Comparar simulação granulada com referência5 Ajustar parâmetros granulados e repetir

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 30 / 36

Modelo granulado

MARTINIPolifluoreno: ajuste de parâmetros

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 31 / 36

Futuro

Próximos passos

Completar testes dos campos de força atomístico e granulado:Densidade: toluenoCoeficiente de partição: Fluoreno

Executar simulações com MARTINI para obter mais amostras paraespectro

Reproduzir estruturas iniciais com MartiniExecutar centenas de nanossegundos até milissegundos de dinâmicamolecularUsar conformações dessas trajetórias como base para simulaçõesatomísticas como as feitas aquiRecalcular os espectros com maior amostragem.Projeto aceito: supercomputador Huygens (NWO/NCF - Países Baixos)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 32 / 36

Futuro

Próximos passosEfeitos da cadeia lateral

No caso do PFO, cadeias laterais formam zíperPFO em tolueno forma fase B, outras cadeias laterais, nãoCadeias laterais mais longas têm interação mais intensaRelação geométrica entre diâmetro do tubo e cadeia lateral ⇒diferentes diâmetros selecionados

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 33 / 36

Conclusão

Conclusões

Desenvolvemos e aplicamos um novo método para calcular o espectrode emissão de moléculas simuladas através de dinâmica molecularÉ possível acessar a conformação de uma molécula tendo comoreferência de seu espectro de fotoluminescência

Elaboramos e demos início a planos de refinamento do método emmúltiplas abordagensDesenvolvemos e testamos um modelo para a interação entrenanotubos e cadeias de polifluoreno que permite compreender omecanismo de solubilidade seletiva.

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 34 / 36

Conclusão

Conclusões

Desenvolvemos e aplicamos um novo método para calcular o espectrode emissão de moléculas simuladas através de dinâmica molecularÉ possível acessar a conformação de uma molécula tendo comoreferência de seu espectro de fotoluminescênciaElaboramos e demos início a planos de refinamento do método emmúltiplas abordagens

Desenvolvemos e testamos um modelo para a interação entrenanotubos e cadeias de polifluoreno que permite compreender omecanismo de solubilidade seletiva.

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 34 / 36

Conclusão

Conclusões

Desenvolvemos e aplicamos um novo método para calcular o espectrode emissão de moléculas simuladas através de dinâmica molecularÉ possível acessar a conformação de uma molécula tendo comoreferência de seu espectro de fotoluminescênciaElaboramos e demos início a planos de refinamento do método emmúltiplas abordagensDesenvolvemos e testamos um modelo para a interação entrenanotubos e cadeias de polifluoreno que permite compreender omecanismo de solubilidade seletiva.

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 34 / 36

Conclusão

Agradecimentos

Profa. Dra. Maria Cristina dos Santos (orientadora)Profa. Dra. Maria Antonietta Loi (colaboradora experimental - RUG)

Dr. Jia GaoWidianta GomulyaGuadalupe Díaz Constanzo

Prof. Dr. Siewert-Jan Marrink (co-orientador Doutorado Sanduíche)CNPq (financiamento: doutorado)CAPES (financiamento: doutorado sanduíche)

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 35 / 36

Conclusão

Espectros de emissãoResultados

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 36 / 36

Conclusão

Espectros de emissãoResultados

E.J.F. Carvalho (USP) Híbridos CNT + PF Exame de qualificação 36 / 36