integra do processo que suspendeu as ações de fgts no stj - resp 1.381.683

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Economy & Finance


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Trata-se da integra do processo movido pelos Sindipetro-PE contra a Caixa, cujo Recurso Especial foi acolhido como repetitivo pelo Ministro Benedito Gonçalves e determinou a suspensão nacional das ações do FGTS

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substituidos. Recurso conhecido e provido.(RE 193503, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Relator(a) p/Acórdão: Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em12/06/2006, DJe-087 DIVULG 23-08-2007 PUBLIC 24-08-2007 DJ24-08-2007 PP-00056 EMENT VOL-02286-05 PP-00771)

2. DA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA RE

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL é controladora, gestora, operadora eadministradora do FGTS, centralizando todas as contas vinculadas dotrabalhador, cabendo-lhe a aplicação dos reajustes dos depósitos da referidaconta para reposição da inflação e atribuição de juros, devendo figurar, deforma exclusiva, no pólo passivo da presente ação nos termos da Lei 8.036/90 edecreto 99.684/90.

Mesmo porque, possui a Ré personalidade jurídica e patrimônios próprios, comrepresentante legal em juízo ou fora dele, descaracterizando inteiramente anecessidade da União Federal figurar no pólo passivo da presente ação, por serparte completamente ilegítima, ainda mais tendo em vista o objeto da presentedemanda.

Nesse caminho, tem sido o entendimento uníssono da jurisprudência pátria,assim vejamos:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO - FGTS -

TRABALHADORES AVULSOS - JUROSPROGRESSIVOS - LEIS 5.107/66 E 5.480/68 - ORDEMDE SERVIÇO 02/78 - MINISTÉRIO DO INTERIOR -

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA UNIÃO- MULTA - ART. 538 DO CPC - SÚMULA 98/STJ.1. A jurisprudência do STJ é assente no sentido de quesomente a CEF tem legitimidade passiva nas ações emque se discute a correção monetária e os juros dossaldos das contas vinculadas do FGTS.2. A edição de atos normativos por agentes políticos nãotem o condão de conferir à União legitimidade passivaad causam.3. Multa do art. 538 do CPC que se afasta em atenção àSúmula 98/STJ.4. Recurso especial provido.(STJ - Resp 653933/ES- 2' Turma - Rel.Mi.EanCalmon - DJ 26.10.2004 - p. 00501) M in

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3. DA PRESCRIÇÃO

As ações visando a cobrança de diferenças existentes nas contas vinculadas doFGTS, conforme orientação da Súmula 210 do Superior Tribunal de justiça,prescrevem em 30 (trinta) anos.

Dessa forma, apenas estão prescritas as parcelas que antecedem aos trinta anos

anteriores ao ajuizamento da presente demanda.

4. DOS FATOS

Os substituidos, por se submeterem ao regime do Fundo de Garantia porTempo de Serviço - FGTS têm direito ao saldo de suas contas vinculadasdepositados pelo empregador nos termos da legislação de regência do fundo.

Conforme estabelece a legislação que regulamenta o FGTS, o saldo das contasvinculadas deverá ser acrescido de juros de 3% ao ano e correção monetária.

Contudo, a Caixa Econômica Federal - CFF vem aplicando índices de correçácmonetária ao saldo das contas vinculadas que não traduzem a real preservaçãcdo valor da moeda, o que faz com que os fundistas percam o poder aquisitivcdo saldo de suas contas com o passar dos anos.

Dessa forma, cumpre modificar tal forma de correção para que se preserve creal valor da moeda e se mantenha incólume a garantia constitucional previst2no inciso 111, do artigo 70, da Constituição Federal de 1988.

5. DA APLICAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA AO FGTS

A Lei 5.107/66, que criou o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço,determinava, apenas, que o saldo das contas vinculadas ao FGTS deveria sofrerincidência da correção monetária de acordo com legislação específica, sem,contudo, estabelecer qual índice deveria ser aplicado.

Nesse sentido, o demandante traz à colação o disposto no artigo 30 da referidalei:

Art. 30 Os depósitos efetuados na forma do art. 20 são sujeitos àcorreção monetária de acôrdo com a legislação específica,ecapitalizarão juros, segundo o disposto no art. 40. ~7

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A partir da edição da Lei 7.839/89, a correção monetária do saldo das contasvinculadas passou a ser realizada com os mesmos parâmetros fixados paraatualização das cadernetas de poupança, nos termos do seu artigo 11:

Art. 11. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serãocorrigidos monetariamente, com base nos parâmetros fixados paraatualização dos saldos dos depósitos de poupança, e capitalizarãojuros de 3% a.a.

Essa sistemática permaneceu no cenário legislativo criado pela Lei 8.036/90 epelo Decreto 99.684/ 90, que em seus artigos 131 e 192, respectivamente,mantiveram a adoção dos índices de correção dos saldos da caderneta depoupança como parâmetro para a atualização monetária do saldo das contas deFGTS.

Entretanto, com base em uma interpretação equivocada dos dispositivos legaisacima transcritos, a CEF vem aplicando a Taxa Referencial - IR como índice decorreção monetária do saldo das contas vinculadas do FGTS.

O mencionado equívoco se dá porque os dispositivos legais acima citadosestabelecem que a correção monetária do saldo do FGTS será realizada deacordo com os parâmetros fixados para a atualização das cadernetas depoupança, e a TRZ, ao contrário do que pressupõe a demandada, é índice quecompõe a remuneração básica da caderneta de poupança, não podendo serconfundido com a correção monetária tratada na legislação supra, face ànatureza distinta das duas rubricas.

Acerca do caráter remuneratório da TRZ nas aplicações das cadernetas depoupança, o demandante traz à colação o disposto no artigo 12 da Lei 8.177/ 91,verbis:

Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos depoupança serão remunerados:1 - como remuneração básica, por taxa correspondente àacumulação das TRD, no período transcorrido entre o dia doúltimo crédito de rendimento, inclusive, e o dia do crédito derendimento, exclusive;

O III - como adicional, por juros de meio por cento ao mês. ý

Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nosparâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de (três)por cento ao ano.2 Art. 19. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nosparâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalizarão juros de três porcento ao ano.

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§ 10 A remuneração será calculada sobre o menor saldoapresentado em cada período de rendimento.§ 20 Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-se períodode rendimento:1 - para os depósitos de pessoas físicas e entidades sem finslucrativos, o mês corrido, a partir da data de aniversário da contade depósito de poupança;11 - para os demais depósitos, o trimestre corrido a partir da datade aniversário da conta de depósito de poupança.§ 30 A data de aniversário da conta de depósito de poupança seráo dia do mês de sua abertura, considerando-se a data deaniversário das contas abertas nos dias 29, 30 e 31 como o dia 10

do mês seguinte.§ 4'0 crédito dos rendimentos será efetuado:1 - mensalmente, na data de aniversário da conta, para os

depósitos de pessoa física e de entidades sem fins lucrativos; e11 - trimestralmente, na data de aniversário no último mês dotrimestre, para os demais depósitos.

(grifos nossos)

Com o advento da Lei 8.660/93 a TRD mencionada no excerto acima transcritofoi extinta e substituida pela TR (Taxa Referencial), a qual compõe, até hoje, a

remuneração básica das cadernetas de poupança e é, de forma equivocada,utilizada como índice de correção monetária das contas vinculadas do FGTS.

Deve-se considerar, ainda, que a Taxa Referencial (TR) apresentou percentuafde 0% (zero por cento) em determinados períodos (setembro a novembro de

2009, janeiro, fevereiro e abril de 2010),3 fato que somente corrobora a tese deque não pode a mesma ser utilizada como índice de correção monetária dascontas vinculadas.

Admitir entendimento diverso seria entender que nos meses citados acima

inexistiu defasagem do poder aquisitivo da moeda pela não ocorrência da

inflação, o que, de fato, não existiu, tendo o IPCA no período atingido os

percentuais de 0,24%, 0,28% e 0,41%, (set. a nov/09) e 0,75%, 0,78% e 0,57%(para os meses respectivos de jan, fev e abr/10)4 .

Shttp://www.portalbrasil.net/tr_-mensal.htm4~ http://www.portalbrasil.net/ipca.htm

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6. DA DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA E DA QUEBRA DE GARANTIACONSTITUCIONAL

O termo correção monetária constante das leis acima mencionadas, pordefinição, representa a atualização monetária da Moeda em virtude de suadesvalorização por conta de um processo inflacionário5.

No caso concreto, os substituidos, enquanto submetidos ao regime do FGTS,têm direito à remuneração do saldo de suas contas vinculadas na formaestabelecida em lei, além da preservação do valor real da moeda, com aaplicação dos índices de correção monetária que, de fato, reponham as perdasdecorrentes do processo inflacionário.É ponto pacífico na jurisprudência pátria que "»a correção monetária não seconstitui em um plus; não é uma pena lidade, sendo, apenas, a reposição dovalor real da moeda, corroído pela inflação, independe de culpa das partes [1... 1o STJ adota o princípio de aplicar, em qualquer situação, o índice que melhorreflita a realidade inflacionária do período, independente das determinaçõesoficiais. Assegura-se, contudo, seguir o percentual apurado por entidade deabsoluta credibilidade e que, para tanto, mereceu credenciamento do PoderPúblico, como é o caso da Fundação IBGE.-" (REsp 956.258/SP, Rei. MinistroJOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/02/2008, Uje05/03/2008; REsp 942.759/SP, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRATURMA, julgado em 07/08/2007, DJ 27/08/2007 p. 205)

Seguindo a orientação firmada no âmbito do C. Superior Tribunal de Justiça,conforme excerto acima transcrito, na atualização das contas vinculadas doFGTS deve-se aplicar os índices oficiais de inflação com vistas a preservar o realpoder aquisitivo dos valores envolvidos.

Conforme estudo realizado pelo DIEESE6, é absurda a diferença entre a supostacorreção monetária aplicada às contas vinculadas e os índices oficiais adotadospelo Governo.

Segue abaixo tabela demonstrativa dos valores aplicados ao fundo, comparadoscom o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, onde se vêuma diferença acumulada de mais de 4.587,97% em desfavor dos fundistas.:

Plácido e Silva, Vocabulário Jurídico, 17~' ed., 2000, pág. 225.6 http://www.dieese.org.br/bol/esp/esl1mai97.xml

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O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, por sua vez, é uma garantiaconstitucional assegurada desde a Constituição de 19677, permanecendo na EC01/19698 e na Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 70, 111, reconhece-o como direito fundamental nos seguintes termos:

Art. 70 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além deoutros que visem à melhoria de sua condição social:

111 - fundo de garantia do tempo de serviço;

Nesse diapasão, goza o FGTS da prerrogativa de garantia constitucional,devendo ser a ele distribuído tratamento compatível com a sua finalidade, que éa de constituir uma reserva financeira, proporcional ao tempo de serviço, quevenha a assegurar ao trabalhador subsistência temporária em caso de perdaimotivada de seu emprego.

Com isso, o valor dos depósitos fundiários deve ser preservado com a aplicaçãode índice de correção monetária capaz de anular os nefastos efeitos da inflação,sob pena de se vilipendiar a vontade suprema do legislador constituinte.

.Aceitar a imposição de que as contas vinculadas tenham a correção monetáriade seus saldos vinculada à Taxa Referencial - TRZ seria o mesmo que adotar porverdadeira, por exemplo, a afirmação de que a inflação do ano de 2009 foi deapenas 0,71 % (nos termos da tabela supra), o que, notoriamente, não condizcom a realidade econômica do Brasil.

Dessa forma, deve ser afastada a utilização da TRZ como índice de correçãcmonetária dos saldos das contas vinculadas do FGTS dos substituidos,aplicando-lhes os índices oficiais de inflação divulgados pelo Governo Federal.

Com a adoção de tal medida, estar-se-ia preservando o real valor dos depósitosfundiários e, com isso, respeitando a Garantia Constitucional estabelecida nodispositivo constitucional acima transcrito.

7. DOS PEDIDOS

ISTO POSTO, REQUER:

'Art. 158, X11I8Art. 165, X111

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r~NDCAUDO T BLDO~'SNA NÚ-I DO- PI:!iROLFO DOS É5-IADOS ?-

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31JAN. 2011

ATA DE ELEIÇÃO MF-&DICATõ DOS TRABALHLADORES NA INýDUST DE

PETRÓLEO DOS ESTAD)OS DE PERNAMBUCO E PARAIBA - SUND[PETRO-PEII'B,PARA O TRIiENIO 2011/2014

Ao segundo dia do mês de dezembro do anio de dois e dez, às 20:00 horas no

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE PETRÔLEO DOS

ESTADOS DE PERNAMB3UCO E PARAIBA - SINDIPETRO-PE/I'B, sito a Av.

Visconde de Jequitinhon'ha, 209, SI 706, Boa Viagem, Recife-PE, foi concluída a apuração

dos votos da eleição da nova diretoria do SINDIPETRO PE/B, onde concorreram 2

(duas) Chapas assim denominadas. 1-Unidade Nacional, e a 2-Resgate e Respeito ao

Trabalhador. Foi eleita a chapa 1, conforme consta na Ata de Apuração. Foramn assim

eleitos; Coordenador Geral do SINDIPETRO-PEíPB3, Marcos Aurélio Monteiro da

-; silva; Secretário de Administração e Assuntos Jurídicos: Luiz Antonio Lourenzoil;

Secretário de Finanças: Paulo Sérgio de Farias Castro; Secretário de Comunicação e

Formação: Luciano Ramos da Silva; Secretário de Relações de Trabalho: Alexandre

Rodrigues Evangelista; Secretário de Aposentados e Previdência: Daniel Furtunato da

Silva; Primeiro Suplente da Diretoria: Herbert de Luna Soares; Segundo Suplente da

Diretoria; Manoel Rodrigues de Andrade Filho; Terceíro Suplente da Diretoria:

Edmilson Gonzaga Lopes; Primeiro Titular do Conselho Fiscal: Marcos Moreno da

Silva; Segundo Titular do Conselho Fiscal: Maria da Glória de Biase; Terceiro Titular

do Conselho Fiscal: Marcos Guilherme Costa e Suplente do Conselho Fiscal: Reinaldo

da Cruz Ribeiro Sobrinho; eleitos para exercício do mandato sindical no período

compreendido entre o dia cinco de janeiro do ano de dois mil e onze e quatro de janeiro do

ano de dois mil e quatorze. Nada mais havendo para tratar foi lavrada a presente Ata, que

vai assinada por mim, Marcos Aurélio Monteiro da Silva, (Coordenador Geral eleito)

Luciano Ramos da Silva (Secretário de Comunicação eleito).

Recife, 02 de Dezembro de 20 10.

Coor~~~D PEletoRNX10D

* ANOREP

LuciaABZ0602951 U EI1f 2* Oficir di? Registre de Titulos P. Dioméftó Rgsr Cý 1 eti Jurídic23

£CIF ~~~Rua jo Imperado! D. Fedro ti, tiO4 B. Sano'oA Rn-Pd P~CPSSO25(~ io o e t .om o o tFone,

(P.1 342-1ý516-wurdeceOfr

TRIBUNA DE JUSTIÇA DE PERS o twc09 1 I 80 t

IP TtWX R5iE "C'1~ E FEISTRX) SOB e 451

~$eIQ~eAutW R$a~~1 F 1 CifaE/I Z11 de JArfl' Yrt de 201i.

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SIDI AO OS TRABALHADOR.ES NA EýDUST1 DEPERL OSETADOS DE PE

A'~VS deJeurtnhnha 29, al 70. oa iaem Recife/PE - CEP: 5 1.021-190-- Fone/Fa (81) 3463-8 -ýqTW 2%,

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REFORMA

ESTTIO SCIDo s1NDI( l'Ã DOS ER 4 BMMAXOU

NA INDUTRATT DE PETRÔLE DOS ESTADOS DE PERNAMBUCOE AWB

TRSlN DE PETÓLEO PE/

cAPITL 0 1 - DO SINDICATO E SEU FiNSFýPOPUB

A R I l- O S in iC 8 O o s r a b ll a d O e s a n d U t ~ d e p etro l o d o s E s t a d o s d e P e r n a m b u c o e P a r a ib a B . cíD P T o m f oB .aicr, aerC1a0ã' d

com se e rOV 5O àRu da AuOr, on UftO 4l~ B a isaRecfe P~ eDelegacia s ividica em a ed O B o n forote ã

el eieP uã)ind e d st eaýWad osla é constt 4l 2 30 Vei 5st e, eStatUtO pa ra fins de estudo. coordelç O rtníapeeOaã)lgldstaa

iaoe aaiaeaoenao aidSra eutdsfbí , rnsO l ~ ia iad

e, T oerba e emprea s M OS~ na s te te t atuo s Estadose de penaTiu o l ilz od

CeO ýa nas p o n.d uraç o de tinda trbah cs da,,,entados da ýnd cCfla ef111 e o sfl d fp eSefltço -íd 1 e (1

petroleO ~ ~ ~ ~ aos deiao doSitea

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a~ ePf5~~8~ erate smo como sibst .tuto processual , Poded nlSV n

b~celebrar acords e us associads coetioas de trabalhiou suscitar dissido lti 5

irdvçurý e conen ções ç0 triuiÇõ" eýoPCl í parae todauto a cate f ia de acordo cm a

E.gro da categoria na for a dste estaut , ,,Cpini aal

d) stabelecer mensalidades pr soid

d e c is õ e s to m a d a s e m . css e m b eia s , o J Ço d ý qu au ee Çmi O

ed R e p r e s e n t a a c a te g o n n o s c 0nt1 1\0 o c a C e , e n11~c m ~ a e o í

f) Colaborar como ogiã' téncO eConuto n sUO CsIçods~ otc a u

A T Sodeveres do indicatoý oisP oi s

ART. lte relçoe com as de na'5 s scaõ d cte o a prf soni paaa on r ~ dasl aidde oilea

teiaçõe stritii solidariedadea

defesa dos ~neessnacionais, íiieso(

b)L ta otr sformas de oprCss o e \lrça)epeta uado i l i~ d nNeftd

h),lcnt raasa YOi. S

c> utr pladeesada jierads idiiduise oleivspelo respeito ajsiaSc& eo ietstnaeuasd

comeciimio ssald a

c ~~ià de a e rak 1 e

d Etab elecers liberdCa d e s a n ispraento a

dat'4 caegei Just

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hon.ii nedosçõe eO 0n nçe coeia deta alho, sentell a no rnai a

melhores condições de ida e de trabalho Para a categoria proiso~. lçã , codo e ... eçõ $ o i ais ota r u p aiLa ço das empresas

c) Z elar Pelo cum prim ento de e a i a à si d c s, ý 1 T o n I a v&

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~ a se preM p o o aeimento da cnsitii 0ra ço s eios de Produ ção ' ,a ncld s a

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seus nteresses na soctu.ieae sta e dincati ac ili a e ini as ed

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DVERS DO OCIADO

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prv5t5 no A d l*e garantido o direito de se assc r ao onrtui

preiasot ddo de5 0 iaiÇã<) seja recusado. cabe ra r ecurso do interessad n ri ações e gasoo , sem li ir

o O s 5 0 i d O d e n t i d a z n r e s p o n d e r ã o , n e e m u b s i d i a r ia n len tL p l a 0 r g a ç C e a s o t a U s o u r

Ou Sl. ssu ids ea irtO e dem á1s instancias do SN)lPET PF

R T - - S à o d ire ito s d o s a s s o e ;in d ic aa t, a d e s c o m p re e n d id a e s te e s a tu '

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bVoar e ser votado nasliõe a retsnaisdo Sniao epiadsa et

beneficios propor ýouao

c~G zrdos serviÇ S e lus A..U!çOR5.~

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Requerer. coemuo Ase l a is e intraise e'"l

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8? O assciad esa sueit a dvCieííiã. usp ns~ e e ijrnaça d ( quadro s >cial, quando comete , desrespe t a este

eA t t R T a de,cisões das asse i bib c as . d , r è c a e s c a

esatutot fa,, awní a falta co netida plo associ ztdo e aplic "' no o aã do h adroes5~ ~ ~apn aíe

ô 2* A ndiara aradelberaão e A sem l eral. a pena de .eliin a d qu rocia lo

~ ~ > 3 ~ar nci e a , e a afod o am plo direito de d f s au ss cB >

i~~~~~m~d penaUC cao eepiaço dc

qualque c O asao qe-8 a4od quadro social poder á reitgress riooýrbuç e

8 3 o asoiad qu tnhasi o C'1m. nad a ard auo sofre ante na o d&ragCn do tempo antCio de filiação

Ge e lquide seus ibl ,qunos

da AssembleiN Geral, ou qlu radnússaOo ascad .PARARAI UNCO a hi pótese der

p A C A FO ( ! I O ' . A E 1 R T 1 A C A D l í T ~ S IN D IC A T O

Ai~i. São istâncias do Snl~

a> ssembíi a Geral.

b}DiretOri1 a, e,

c) onselho Fiscal.

as BLsouçõe epit dasa e~te iínações deste estatuto.

S E Ã G R l' U N (. A ss e bl i G eralý s r co o a a p r e da pu lc d m j r a e g a d Tcul ç ào no E -stado ou

in;p ota

oaii de grrabalho

os todos os te

a> prestaansãoadeconcaas e preasisão orçamentariaab ) efj iç o d p a ta ~ ~ ~ ifl ic ção e d p o c aSd e ~ o da çã d e rC 1 ã 0 a c r o c l t N d e tr b a h e.in e)

A ~ i* 3.0 s A s em bl ias erai e r á í< er O ,oi o~ a or a e cio dá xm ao fl a D r t r a o i d , p r a a

,,l 0 d obriatri clo pasd recim lo) d 2/ (di teçs do i tflt obpn de uidd da s seblé i sa ss nocený to dosa taalsC<~ nomndoqad

~ 2 A A s e m l é a e r l x t a o d í f t í a s e r ã o t r a t a r ad o s ea n O uie t ro ar s u a d e t raol h o . e

AsT. 14 Oq i ara letaisçã o d ias ouem

lea aeoado oelei

inunt> o

tratarçâ d e o ta s~ e. em pruda~ oc sso me hCoradp i o ulurniem d so idSpCCiC

d l.~ A asembleia erBdiridaplsdireto es do Sniaoo o um es se beadsga

S A õ ~ i C rç õ S d e rp a ut a d a s p o r m a odip es d r los p n te u a l d o ) S ia t o\ e õ ~ e s e e t t l

b) efi i e a!.id a es e P aa D i et f a o pos a de 06 e toa . triu ain a nt eleab ito)

0 p ovç odeieatrla.03 speon c(t s p r ump isunão exciia a eise aýaeO i

A'r. 13. s s1 o pen

Sndiao Ger.s >tadm -in T l d oa l osgí Cad o u m daC M1 nldd ai,,m

fomreit nt a) stat nto moiaiseí UI) e-o)d s oiiatet uac n o aã

obr i . )10 D ire to ria e seó o n p o5ta a , e at a r o a s u t ,n oq a d s

elas~ de5)(Cnunt)V

1 S, ecru a a ins~traço ea AssUO'0 ' murid oradpi,.

ulqe uir I

r atrd rirlac Is (SaUde.e resAfentes salvo ";L"~IgaseEnPCter~

-D um Dieoi colha 2 de 0612býI

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ARI. 17, À Diretoria, comipeteai) Administrar o Sindicato de acordo com o presente estatuto,h) Giarantir a filiação de qualquer integrante da categoria, ativo ou apo-.senitado, obseNrvado as disposiçõóes deste estatuto.

c) Organizar o quadro de pessoal, fixando os respectivos vencimentos.d) Administrar o patrimônio social do Sindicato e promover o bemi geral dos associados e da categoria,e) Representar o Sinídicato no estabeleci mento de negociações coletivas e dissidios,f) Execuitar as determinações, das Assembléias Gerais e do Congresso Nacional da Federação única dos Petroleiros,g) Ao término de cada ano, apresentar aos associados relatório das atividades executadas e programa de trabalhon para o

ano seguinte,li) Organizar e submetei à Assembléia Gerai até .30 (trinta) de junho de cada ano, com parecer previu do~ Uonselho Fiscal,

o balanço financeiro do exercício anterior, providenciando a respectivas publicações.PARÁGRAFO [NICO A Diretoria reunir-se-á ordinariamente unia vez por mês e ex!taordinariamente quando necessarro)

ART. 18-* Ao Coordenador Geiral, competea) Coordenar as atividades gerais do Sindicato e acompanhar as atividades de cdÓu Secretariah) Representar o Sindicato perante as autoridades administrativas eljudiciárias, podendo delegar poderes.c) Convocar as sessões extraordinárias da Diretoria.d) Assinar (,onjuntamnente côrr o Secretário de Admninistração e Assuntos Jurídicos e com o Secretai, ... . ías as.,

atas das sessóes. os orçarriento anuais e woos papeis que dependam da sua assnatra 1cm coim) ubr1;;aI osui- os administrtativ os e Iinanceiros-,

e) Ordenar as despesas autorizadas e visar os cheqlues e cotntas a pagar de acordo com o Secretário de Finanças

ART. t9.* Ao Secretário de Administração e Assunos Juridicos. compete:a) ler sob sua guar da os arquivos do Sindicato.b)i Administrar o patrimônio imobiliário do Sitídito,c) Garantir a confecção e mantemý organizadas as atas das reuniões de Diretoria e Assembleias Gerais,

d) Supervisioniar a admniístração do pessoal e o almioxarifado,e) Maner atualizado o regzistro dos associados;i) Substituir o Coordenador Geral em seus impedimentos,g> Estudar a situação da categoria. no tocante a conquistas e direitos trabalhistas.h) Supervisionar e acompanhar o trabalho das assessorias e escritórios advocaticios, recebendo relatórios peri dicos (Ias

questões de interesse da categoria e também tios casos individuais dos associadosý

ART. 2Oý' Ao Secretário de Finanças, compete-a) Assinar solidariamente com o Coordenador Ger al os cheques e efetuar os pagamentos e recebimentos,

li) Ter sob guarda e responsabil Idade valores do Sindicato,c) Dirigir e fiscalizar os trabalhos desta Secretaria,d) Apresentar ao Conselho Fiscal os balancetes m*ensais e o balanço anual.e) Propor medidas que visem a melhoria da situação financeirai do Sindicato,1) Elaborar o planejamiento financeiro e liberar recursos para as Secretarias, ate o limite fixado tio orçamento anua],g) Garantir o pagamento das obrigações com credores externos

ART. 21-* Ao Secretário de C.omunicação e Formíação. conipeie:a) Elaborar, fazer circular as publicaçõesý do Sindicato para os órgãos de divulgação externas e no meio da categoria.b) Elaborar política de conmunicação com .í sociedade, de forma i anmpliar a influência dos trabalhadores no seu mecio

social.c) Orgaizar a participação dos associados em semiínarios e cursos de tormaçáo politici ,,indical, promo,,idas pelo

Sindicato ou por outras entidades.

ART'. 22.0 Ao Secretário de Relações de Trabalho (Saúde, Meio Ambiente, Novass Tecnologias e Empreiteiras), compete:

a>i Acompanhar, organizar e fiscalizar as co)ndições de trabalho e saúde ocupacional da categoria.

b) Organi7ar e realizar eventos de coríscientização sobre as questões de saúde do trabalhador.

e) AXcompanhar e efertuar estudos e pesquisas sobre o progresso tecítologíco. automação Industrial e politica dereestruturação do mercado de trabalho e suas implicações na atividade profissional da categoria.

d) Articular-se com outros Sindicato, de trabalhadores de emipreiteiras, visando a unificação da luta de interesses dos

trabalhadores e pelo fim da mão-de-obra terceirizadaý

ART. 230' Ao Secretário de Aposentados e Previdéncia, competea) Conscientizar os trabalhadores da ativa, aposentados e pensioníistas. sobre seus problemas comuns. pronmovendo a

iíítegração entre os mecsmos:b) Defender as reivindícações e direitos dos trabalhadores aposentados e pensionistas perante a P1revidência Social.

PETROS. PETROBR.AS, Órgãos Publicos e Privados,C) Supervi o a e aconmpanhar o trabalho das assessorias e escritórios advocaticros, nas questóes de interesses individulais

o pensionistas

TRIBUNAL Dt JUSTIÇA Dt PERNAMBI ni~o un ulnt.eei>L'jltmel oríýkSý.ôleAtní 1:4 k'i s ai~Tl LI nwilho Fiscal composto de 03 (très) membros coniuispeieetsjrtnel o

ý0n#Ido de FígÓ d 0. Filho - TeNfoPík oh e1f~~-\ 1112G.R 1 iad rnieaswv Escrevente Autorizadoi oh e1

AffIB&Tr>Ã~I, . nrfl2tr.o,? L

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ART. 25- Ao (.onstão Fiscal, conípete thblno aactserttcçoo 1PeeLçod rae*

a) I)ar parecer sobre previsàoOorçamientfla.blno aactserttcçoo ulnetçod ran~

b>) l xamlinar as contas e escrituração contábl do0 Sindicato,

C) Propor medidas que visem a melhoria da situação financeira do Sindicato

.4RT. 26 ' Conselho lHiscal reunir-se-a ordinariamlente umaiý vez por semrestre e extraordinariamente quando necessario.

SF.VAO wV DOSn' DL AOSINDICAIS:

ART. 27o (0 Sindicato tera delegadOs sindicais nos prinicipais locais de tiabalho, de acordo com a localiizção geográfilca da

cidade ou o número de associados lotados num prédio. a cnterio da Diretoria ou da Assembléia Geral

õ 1. ,Os delegados sindicais serão eleitoS Pelo'. ass)ciados da cidade ou local de trabalho respectivo

b 2 *a Somente os associados do Sindicato poderão se candidatar à delegado sindical, e no proprio local de trabalho

8 3. ' mandato de Delegado Sindical terá duração de 1 humr) ano, podendo; sei íenuí\ado

5 4,' Hlavendo renuncia, ipedimento ou destituição do delegado. realizar-se-ão novas eleições para a escolha dc umn substituto.

à S.' A Dijretoria coordenara o processo de eleiçà4o de delegados sindicais. qtíe serão eleitos em votação secreta e por maioria

simples drc ',oLo

8 6-* 0 delegado que solicitar ou aceitar transt'eiCfii que 1impOrte nio afastamento da base que o elegeu pei dc-i < o r1aíídato.

ART. 28-0 Ao Delegado Sindical, compete

a) Representar o Sindicato no( local de trabalho,

h) Identificar os problemas e reivindicaçóes dos, associados na localidade, solucionando-os 00. não( conseguindo.

encarminhandos a Diretoria ou a AsebeaGeral.

c) azer sindicalizações.

dí) Distribuir as publicações do Sindicato.

e) Propor medidas à Diretoria ou a .\ssembleia (iciai u visem ai -- oluçãio da consciência e organização sindical da

o C~omparecer as reuniões dIa Diretoria

PARÁGORAFO ÚNICO 0 Delegado que faltar se jst otiVo, a três, reuniões da Diretoria, -,r destituído, a criterio desta.

ad referendumn da base que o elegeu

ART. 29-' 0 Delead Sidclpdr e estituído por solicitação de 2- dois terços) da base que o elegeu

3 1 -" A solicitação para destituição deverá ser fundamrentada. gairaiiiiici-sc amplo dii eito de defes' do delegado

5 2-' Compete à Diretoria decidir sobre o pedido de destituição do delegado sindical, cabendo recurso, para a Assembléia Geral.

.ART. 30,0 Os delegados sindicais gozar ão das mesmas prerrogativa.. que os merrbros da Diretoria gozam para o exercicío de sua

CAPíITLO N - DO PROCESSO ELEITORAL

ART. 31- As eleições para a renovação da Diretoria do Sindicato serao realizadas, ttjenalitente em co)nfoirmidade com o disposto

ARTU. 32-* As eliõSpara a reýnovação da Diretoria do Conselho Fiscal, Efetivos e Suplentes. serão realizadas dentro do pra7o

maxínlo de 60 (sessenta) dias e minimo de 30 (trinta), antes do término do,, mandato' iýgentes.

AR.30O rcs< eleitoral será organizado e conduzido por uma )unta Elioa.composta de representantes de todasç as

SEC 0O 1- DA CONVOCA ÃO DAS ELEI ÕS:.

ART. 34-0 As eleições serão convocadas pelo C'oordeiMdoi (jeral do Sindicato, por edital, e publicado) nos boletins da categoria.

onde se mencionara obrigatoriamentea) [)tita, horário e locais de votação,

ti) prazo para registro de chapas e liumanos de tuncioiamientkO da Secretaria do Sindicato onide asý chapas serão

c) Prazo para impugnação de candidaturas.

d) Data. horaik e local das segundaí votação, caso não seja atinigido o quoiurí na primeira. d)cuiino da nova eleição

em caso, de empate entre as chapa,> mais, votadas.

6 A leçes serão convocadas rI 1!~ -1E NO,

e O11111 30 (rit)CisIFE;,itç o a

término do maindato viuet o H.CUL 138ld~oBa 563 . .18

5 2. Coópia do edital a que se fel 1ei v mi;ndicato, em local visível de grande cii cuiaça'.

bem como nios ouadros de avtso dSindicato, existenites as i ~ - opi )do a se garantir a mais ampla divulgação das

TlIiçNAL DEJSIAD EN fP 011 IIII1SÉWlte I 4F

ildo de Fguo"do . INitbicodo rancÁso da . screvet<iI Autonizado

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SC > i-DOS (:DIDATOS*

ýýL 35C O s a d da1 serão -ei t a c s a r v s d hapas que Conterão s no meS d to d o s os 'o c r e l e . e e i o

35,lO1C 05te cndidaos %c'nfn t (dois terços'i olo cargo -a preencher

AR.360 N ão poderá se candasuscotsd elidatar

0 asso1ciado que coCiCaC1 dadfnsf*0

a)Sotvrdefinitivamente aprovadas assasc nd xc, i aro eamiW ta~

\b o tio ver le a o o p Iti m niof O de qualquer entidade sindical.a d C CI ã O

b) C ontar e sad e o P (seis) m eses de nsc riã no quadro social do Sindic to na d a da le ç O

d) ão stier o gzo d deitos sociais Confedos Por e ,te estatuto

S C O ii - Do REGISTRO D F C IA PA S â do e i a . x lu n -S 0

ARÍ £ .0 lir, aa rgstO d h p s sra d 5 (un e dias, contado , da data da publiCaçaO d dtl x liid s

prmero e ncuidoe iltmo di, ue ser po ad para oqiz prm io dast u sq e t s o ve cm no cair em sábado ,

s g i 3 8 ~ o re q e r e to a l reg s t io d e c h a p , e m 2 < u- i n er O d a o ( : o rs u s e e n t r e r a o S n i a ~ a s f . o

A lque dos caddao que a ý queg~ ser a aconipanad ar do PegIntsdcm n

p r m e r C oe ý n I d a C re i r d e T rb1h 1n

d c o s a a, n ,,i~

C ç ã c i v i l v e s o e a n e

d o m ng O t f fid o u e t o p o a o i a c n i ã d > vio s e nd r Ç d , C o d n d r e a o S I d a

.X R A GR A F 3 8C O r e q íc h a d e m a f c ma hado c a d i d a t s c o t e i d o s u e g n t s d d s o e i i ç o a a e l c l d

ua lquero esad ao s ciil re s can dimero % e datri u alidica Ç ci'ilt da C a er o cd nt aeeOrgo epdd r nm

da s ópie da Carte Trab al u eo o CF no e tdomrs m qetaah ag cpd ep eeeccO d

prohssde ou de apsetdoi

~ R. 00 oord no eal o indct oful~ precioaE pea eto de e8 qurnta e yot)hrs i

d oF j 0 e rc u s ade o etso d a c a a q u ã o o n t h c a n d i d a t o s e f etCÍ i vo e u p e n t ae e u e edi d ort , o u q e ã

eseaap ahd da fica de qaIfIca precia eIp asinda porci toodoaadiao

pRomo a'orç op azo d erno) de Iias, a s pena do re tno se e lia d

ata mecínafdo es èca ei aas eaod o a o rdem n u ec rtr idala , noa rt3

n a s c ., e nA , A t a d cs e.Ira s i a a l ho .C o o r d e o r G e d S i n ic a o p or p l e o , u m c n i a o d c d h p . e s l r c n

da otiv da C e ienta l falt d e ua lq e assim eorattb e ec ndraor em d

8, f 5 0 2 0 1 s re q u e i n t o s d e re i t o e ch p uc m p a a d s se do s nt re s pe c ti ro u e t S e a A a s r o n r g e u t l i O

que p.39 -As a a s rgir O prce 5 deletoral.48 ( u re t ot ) ho a ,o i

A .430ínerd opaopaaoregistro dccat c hriiapa, ose t o n iua ,"m ea , jna letrlc pot de2 do )rpesentnte

deegdo cadat chap inscrita

2. g N a ft a d e nd ic ç O d r p ta n ã oel c neha, n a ost no d . co pte , er D ir e r a o S n i a o d s g . o

AR1. 44ýd ou t g tr q eda a s ch pa cuii rrní tenham a s mesasndiat s eop ru ia s p ra~ lzÇã)

A R '. 4 5 .0e r re m p s a d , J u t , e t r v d c a n o p r e s a o d e , o < c o ) d ia s , ea l b lfica d e t s s a a itad P a ' . Pe

edital ~ ~ efichaçã n s dbo ul ievicaçoS pe enchidasâ de asnd a t~ d ooas aatram rsa pa~ vrg dsnm

aR'.pnhd 46 a uttEeiO I.om t.

a O r g a n iz a r os p r c o ) dl i a o br aa dle g sr,ã v a m d a a l a 1 L u a d

b2 i " de s chpar o s m rosdas. e a coto ra eo capudat de T R c I

AR'aera reg0 iaôSep iaõs previat e po Peom en unt aifl 5 ui

s u .A t a s e r a s s I a e laq ouer a n t e s . a o d s r s e c i . o u e t

6) ,e i i p.l na l e t sobr requueri mendetc

2- r o PocessO eeitoral

-Ã) t)cíV so- quisue outras questões1' Juntaelt aoctr, o p sade2 rp eetLl

e cda hap eincar Edta l osd o n o ras al de (Cico dias . aota o do d te- gnr'ochapase,,eseante pla rhpatn

2 . -i l d

,, f a l t a~ã d e i n d iI

4 T I CAd

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1w Iví aa0íLntC (urna) 'Ve por senta0,1i àr;aI'e

h T l- ., TedC5 5d una , pque poSe t cl&aP) c n esuýjJand ata d Sua erà betas! o oo

un

a i a f d ) a d e 4 C s u a i s4 5 q e rá I m d i 5

M, r o to a d s p r C 1 5 1 " d e e u m m

~ , 2. I av fl O i pa sse a d e c isã o se a t mdp l i i l f a 5 to í" O O s d e s u n i b r

ART.48. A unta leitora seta dSovd Ol O~ o Il0

SECAO!i( N A DAS MN-~õSN

c a d d a ( ,uta

r e n h r d u b C ç ~ a be l ida s c h p a 1i c n a e m n e d ita l..conteela-iodÇC

ncIa

9.' ~ od (cinco) (lias, a dm

a oíiO eth kía o ar uta oeâ e ~ ug a o u ie

asoidno praz aJs-tam

de se lii 1, Junta E l iO d

<,ceal 52.0 dauuío pro11WUWlaç1paflça

j u l g a d a t ( p r c n t ep u VaP uogn d dt11

ag a d o e r e

AR1. ~ ~ S3-

a

ístiUid

pe, C n t ad o

sm u ~ d

a d P S .p e a j n t J ý

a s'.5. . hp dei au fize part o cad dato nao pema ý(in o d eseqeo e ai atiao. ftaC C~

su;CflC5 batL ao hi~et~~de to . s carOs "

S eltU r todoo opssoi adqeesier. 0ol dosý díiltO socia s ti ldospieseet

wAR aG dM ' U N ICOd (; p a aPOçã e v t lt derã no t g e o a s c a a .n0:ít S s b r c b . ae

dias an es do l O o p enrt de nulidadekdasispostoeW

A R T . n.*0 O i i d v et a d e u ad '0d a t s s g in e r v d i c d

up e t , a" U so de c d l o c i n o t d s a h psregi t a a

O ELEITO R,

ocia .nc aiíad s ub frisdos I se rsd ea o leoa s cnuc'a

b) hOl8l~~~~" do co'l cabin indiasa e j a tod, v tr

109, ta dia autntciad

da cediýtC éCt id oas a do ie que oe introduzidas

N'i 5. A cdl .itfL as er chapa qUitad O des se r licons~m ds Ci aC iai ~ dv'~ pu

,ar.0 a edu ia í 0nc dee ra d sei t one itoraad nní ~~'

iiod oo sm qesl e-sai

e7.~preo'ç de cadas chsasa 0-,atdsa hpsCTC

ýINICO COIasdaO'e SpR 061 soo pado denldd dseCÇý

Asinte dias npesed

do ~ ~ d votoca< sef 35c9 hap., tegI.....

taldda mesas Coletora,

só d. e d in t oda mea c oleoa s itin ta te s . t m laP r u ã

b)podaierã o .- ae cunsijít.odas a 1z 'et o ea sl ,Iliet

déua a s dm esa..

tra do

-ídc DAS E nr as chapa sigilo do ,0, e q es)

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ART1. 6l' Mão poderão ser nomeados membros das niesascoenrsý ' la) Os candidatos. seus cônjuges eý pai-entes, i jh) Os membros da D.iretoria do Sindicato

ART. 62 Os mesarios suibsituirão io presidente da Mesa coletora. de nodo que haja sempre quem responda pessoalmente pelaordem e regularidade do processo eleitoral<5 1-* Todos os membros da mesa coletora deverão estar presentes ao ato da aIberiura e encerramento da votação, sivocvo det'orça imali<5 2-' Não comnparecendo o., presidente da mesa coletora ate 3'0 (trinta) inifllfuos ante,, da hora determinada para inicio da votaçào,assumira a presidència icl .t esario e. na sua falta o ,cgundo mesariu ou o suplente<3 Poderá o tmesánio, ou)t meýmbro da mesa que assumir a presidência, notnear ad hoc", dentre aspessoas prestntes, eobservados os impeditmentos do ART 61 .', os, membi os que Forem necessarios para comipletar a mesa.

SEÇÃÂO XI - DA VOTAÇÃO:

ART. 63 *No dia e locali designados, 30iO trinta) minutos antes da hora do inicio da votação, os membros da mesia coletoraverificarão se esta cem ordenm o material eleitoral e a urnia destinada a recolher votos. providenciando ri presidente para que, sej amsupridas eventuais deficiênciais

ART. 64.* AX hora fixada no edital, e tendo considerado ô recinto e o material eni condições. o presidente da miesa declararaabertos os trabalhos

ART. 6N. Uos tr abalhios eleitorais da mesa coletora terãào duração miiiinia de 8 (oit o horas, das quais parte fora do hoiraro nortmalde trabalho da categoria, observadas sempre as horas de inicio e de entcerramento previstas no edital de convocaçãoPARÂGR.4F0 ÚNICO, Os trabalhos de votação poderão ser encerrados antecipadamente se tiveremr votado todos os eleitoresconstantes da folha de votação.

ART. 66-' Somente poderão permanecer tio recinto da mesa coletora os seus membros, os fiscais designiados. advogardosprocuradores das chapas concorrentes, e., durante o tempo necessário à votação, o eleitoiPARÁGRAFO úNIMO Nenhuma pessoa estranha à direção da mesa poderá interfer no s>eu funcionamento durante ostrabalhos de votação, salvo os nmembros da Junta eleitoral

A RT. V * Iniciada a votação. cada eleitor, pela ordem de apresetrtaçao a mesa depois de identificado, assinará a folha de votantese na cabina indevassável, após assinar no( retángulo proprio a chripa de sua preferência, a dobrará depositando-a. em seguida, naurnia colocada na mesa coletora,<5 1 -' Antes de depositar a cédula ria unia o eleitor de,, eta exibir a parte ribricada à mesa e aos fiscais, para que verifiquem, sem atocar, se é a mesma que lhe foi entregue<5 2-' Se a cédula não for a mestria, o eleitor será convidado a voltar à cabina indevassável e a trazer seu voto nia cédula quer ecebeu Se o eleitor nàto proýceder confornie determinado. nãoc podcrá \,otar, anotando-se a ocorTéncia na ata

ART. 68-' Os eleitores cujos votos foremí impugnados e os associados cujos nomes não constatem da lista de votantes, votarãocio separado. O voto separado será tomado da seguiníte formaa) O presidente da mtesa coletora entregará ao eleitor envelope apiopriado, para que ele, na presença da mesa, nele

coloque a cédula que assinalou, colando o envelope.h) O presidente da mesa coletora colocará o envelope dentro de uni outro maior e anotará no( verso deste o nomie do

eleitor e o rnotivo do voto etn separado, dcpositanidoQ ýia ui nacl) Os envelopes serão padronizados de modo 3 resguardar o sigilo do voto.d)i O presidente da mesa apuradora depois de ouvir os representantes da chapas, decidirá se apura ou não o voto colhido

separadamente

ART. 69.* São documentos validos para identificação do eleitora) Carteira Social do Sindicato,b) Carteira do Tra8balha.c') Crachá da empresa eni que trabalha,(i) Carteira de identidade ou titulo de eleitor.

.ART. 70..' A hora determinada no Edital , .serão os trabalhos de votação encerrados. devendo a urnia ser lacrada com aposição detiras de papel sulfite e cola branca, rubricadas pelos membros daniesa e pelos fiscais Etm seguida, o presidente da mesa fana lavrarata, que sera também assinada pelos niesarios e fiscais, registrando a data e hora do inicio e do eniceri-amento dos trabalhos, totalde votantes e dos associados em condições de voao numero de votos eor separado, se os houver bem como. r esumidamnmce. o.-protestos apresentados pelos eleitores candidatos ou fiscais A seguir o presidente da mesa coletora fará entrega, ao presidente damesa apuradora, mediante recibo, de todo o matenial utilizado durante a votação

TRItUNAL~~~ wtJSIAO ttAt lado para a votação, instalar-se-ri a mesa apuradora. emi assemrbleia eleitoral publica eTRBN DJSOAtlll )er ran ni e ria sede o Si diae~ de serão enviadas as urnas ef ds respectivas atas de votação

AUTNT~AÃO tvailod FuitdO. daO abe o Folha 7 de 1 2~ 11 OO ~ 7 ~ Frc scoyE~,et Autoniza

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AIt. 2 ~A esaapradraConstituída de uni presidet e 2dos) kJx)aS ser desgnadà\C 8 (oito) dias antes da data das Oý

72íç e nA tom aeos T l . foda unta cleitfal po dendo ser designados os n esrnos he nbros da mesa coletora

ARI 30isaldams puradora veriicara, Pela littfl de CO~ . partíciliaam dz otaÇão mais de :3 umi te io) dos

e l i O e . r c d n O . c u c s a lim a tid i . á a b e rtu r a d a , u r 11 ,1 els a a a e a a

a c o n ta g e m d e . o o

1 . Os otos em separado, desde que decidida sua apuraço. seão (computado, para efeito de quorumi

8 2 ..s mess supletivas apurarão os votos Independentemente do quorum e, logo após enceramenlto dos seus Trabalho,.

comnicrã a esaapradrade sede, por via ílfsic.o numeiro de associados em condições de votar, o numero e.çtne

e o resultado obtido, eivIando potnrfeí~pela via masraia rd), ~emt1aa

Ali ão sendo obtido o quorum referido no al«igo anterior, o presidente da mesa apuradora enceraráa 1eleiçZu. ara

nutili,'ai as cedultis e sobrecatias. sem abrir, notificando em seguia a ut lioa aaqee1àcnON ~ li o

ô 1.* A nova eleição sera valida comi qualquer numero de eleitOfC«s obser;8das asmeaslradaedapiia

S CÃo XIV ý-DA ÃIPUA O

ij AR T'. 5.* on adas is cedulas% da u na, o presidente erfica á se o seu tlollV coi nlcide com r o da lista de votan ts.

.~ 8 o nuer de céua b ga uirior ao de otantes que assinaram a respectiva lista. faý-se-a a apuraçãO.

J o unjeo decédua,,,for gualou !ife 1 -a a puraão, etrolsea osevoroa

8 20Se toal d ceula lbrsuprio aoda respeCcVa lista de votantes proceder-seaaauaã.dscn'os OO

di Sen(a enteas dua chaplas fo apior otadase(

atribuidos a chapa mnais votada o número de votOS eqyrvlentes ás cedulas cmi e\eS~ tideqe esse nuieoi, 1fI0

dif eeoç entceso dea chdulas fr ial vou supertor a diferença entre as duas chapas mais votadas a urna será anulada

8 4.* A admissão Ou rejeição dos votos colhidos em separado sera decidida pelo presidente da mesa, depoisdouiascpa

c 0 Arsentand a ula qualquer. sinal, rasura ou dizer suscetível de identificar o eleitor. ou ,endo este assinalado (luas ou1

mais chapas, o voto será anulado

ARi.76 empe qe huver protesto fundado emi contagem errônea de votos. vcios de sobrecapa ou cedulas. deverão estas ser

conrvada '7, empivur rao que acompanhtíra o processo eleitoral até decisão final

conrad;as c Ni O Hnýluracado oue nãol oeO Sivar.se.ão as cdulas apuradas sob a guarda do presidente da mesa

apurado a, ate proclamado final do resultado. a fim, de assegurar eventual recontaetil de votos

ARi ~ *\srteao eleitor o) direito de formulam, perate a mesa, qualquer protesto teuente a apua&ão

8 l. O rotStOpodrá er verbal ou por escrito, devendo neste ultimo caso. ser anexado a ata de apuraçãol

0 , cendo o prott e rblrtcd.n us dos trabalhos de apuração sob formaecitdlenosetmr

j SECAO XV - SO REULADO:

ARI.78. Fida apraço opreidete a msa purdor prclaara eleitoc os candidatos que obverenm maioria simples de

votos, ema relação ao total d associados votantes e fará lavrar a ata dos trabalhos eleitorais

810A ata mnencionara obrigatoriamfeníte

a) Dia e hora da abertura e encerramenlto dos trabalhios. oe o epcioc)iPnne!

b)loclou locais em que funcioaram as mesas coletoras comn ome doOSetVS~ 0 1 ,iets

c) Resultado de cada urna apurada. especificandolose o nu~mero de votantes, sobrecaitas- cédulas apurada. 1otos

atribuídos a cada chapa registrada- vOos c"m branco e votos nulos,

d) Nuýmero total de eleitores que votaraMý

e) Resultado geral da apulaçã-so. ãeios iiclOainalo euod aapoet o uaoprneanea

r) Apreentaã<í ou não de protet t~ed mcs fraio esm cada prdoeso formulo paerntea la e

20Aaa sera assinada pelo presidente demais membros da mesa e rrt .eslrenoe mtiodevtulflae

quurI a9-sesnur o de>tsd raauaafr superior a diferença entre as duas chapas mais votadas, não havera

proclamação de eleitos Pela mesa, apuradora. sendo realizadas eleição uplementaes., no( prazo naXInroeI S tor/.)a

circunscrtas aos eleitos constantes da lista de votações urna correspufldelte

as mnais votadas, realizar-se-ão novas eleiçõ)e's no Prazo de 1 5(qurlze) dias limitada a

U tt o ~ n e oM

pre ado

~ tUAftSCAotffi n .. 1 ra por escritio a(, empregadordnr de 24 lias. a eteiçaO do %eue

Te~b% Fol1ha 8 de '12

<~ ~~t SMSsc ~p~~czado

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ART. 97'. (s membros da Diretoria ou do ( 'onselho Fi scal, perderão o seu mnandato nos seguintes Cas05i

a) \,alversação) ou dilapidação do ptiõfi 1socral,

1) Grave violação deste estatuto,

c) Abandono do cargo nia forma prevista no I>ARAGRAF() U.ýNiCO do AR4 102- ,

d) Aceitação Ou solicitação de transferência que importe no( afastamento do exercíio do calQ.~o

C) por abaixo assinado de 213 (dois terços) dsassociados qjuites

6 1. Troda suispensão ou destituição administrativa deverá ser precedida de notificação que assegure ao interessado o pleno direito

de defesa, cabendo recurso na forma deste estatuto

6 2"' Nos casos das alíneas -a- -'. "' e ~d-, a perda do mandato será deliberada pela Diretoria, que notificaraá àcategoria crm

Assembleia Geral 'ad posteriori~

8 3.' No caso da alinea ~c. a perda do mandato sera deliberada por umia Assemibleia Getrali íodnra instalada comr a

presença míinima 2/13 (dois terços) dos solicitantes, sendo válida a decisão. com a provação de 2/3 (dois terços) dos presentes.

A RI1. 98-* Em caso de miorte, i enuncia ao careo ou na perda do mandato). a,- suhsííruiçóes se farão de acordo coni o ART 9

PARÁG;RAFO ÚINICO - As renuncias ,ei-ao co.riunicadas por escnÍto e comi firma reconhecida à Diretoria,

ART. q9 " Compvete a Diretoria a convocação dos, eleitos para sua suplênci.i ou para o C'onselho Fiscal

ART. 100 ' Se ocoirrer a renúncia coletiva da Diretoria e Conselho Fiscal e se não houver suplentes. o Coordenador Geral. ainda

qeresigntl covocara a Assembleia Geral 21 tini de que esta constitua uma Junta Governativa Provisoria

ART.1010 AJuna Gveratia POvíOtid, rintítida nos termos do arigo antenor. procedera a diligência necessaflaa

realização de novas eileições para a inmvestidur a dos carv.osý de Dliretor ia e Conselho Fiscal, de conformidade com este estatuto

AR'T. 102 ' No caso de abandono de carigo, processar-se a na flormta dos artigos, anteries, não podendo, entretanlto. o Mnembro

da Diretoria ou do Conselho Fiscal que houver abandonadOo ucargo, ser eleito para qualquer niandato de admninistraçãio sindical ou

de representação. durante 00 (.seis) anos,

PARÁGRAFOI . NIC(> - Considera-se abandono de cargo a ausência não justiticada a 03 1<três) reuiniões ordinarias sucessivas da

Diretoria oui do Conselho Fisca

CAPíTtULO VI - DO PATRIMÔNIO DO SINDICATO

ART. 103-* Constitui património do Sindicato

a) A-s contribuições daqueles que participam da categor ia reçpresentada. consoarnte a alínea -d- do ..RT 2"

b> As doações e legados.

c) Os bens e valores adquirido., e asv endas pelos mesmos produzidos,

d) Os altuguéis de imoveis e juros de títulos e depósitos,

e) Multas e outras vendas evenituais.

ARI. 104-' os titulos de renda e os bens imosci. -;o poderaào ser alienados mediante permissão expressa da Assembléia Gieral.

especialrmente convocada para este tini

8 1?' A assemibleia de autorização de venda de iiríroveis. SO poderá ser instalada Em 1-' (primeira) convocação conm a mioria

absoluta (5i0 (ciníquenta) por cento mais 1 )1dos assocýaJos quites e, em 2. *<segunda) convocaçaO> com t0 (dez) por cento do,.

associados quites.

5 2-0 Da deliberação da Assembléia Geral, concernente -à alienação dos bens imóveis,, cabera recurs5o voluntario. dentro do praze

de 30 (trinta) dias, para a autoridade competente com efeito suspensivo

5 3-" Para alienação, locação ou aquisição dte bens imóveis- deverá ser realizada avaliação previa peIa Cai,\a I-conrérfica Federal ok

ainda, por qualquer outra organização legalmoOnte habilitada para tal fim

8 40' A venda do imovel será efetuada pela Diretoria da entidade, apos a decisão da Assembléia Geral. mediante concorrêriciý

pública, com edital publicado tia impretnsa diária, comr antecedència mininta de 30 (trinta) dias da data de sua i alização

AR11. 105-* Todas as operações de ordem finanice ira ou patrimonial serão evidenciadas pior registros contábeis.

5 1," A escrituração contábil a que se refere este artigo, será baseado em documentos de receita e despesa, que ficarão arquivado:

ria Secrecretaria de Finanças, à disposição dos associados e do C;onselho Fiscal

6 2.., Os documentos coniprobr'tórios dos atos de receita i. despesas. a que se referem o parágrafo anterior, poderão si

incinerados, apos decorridos 5 (cinco) anos da data da quitação de contas, pelo orgão competente

3-0 É obrigatório o uso de livro diário, ecdrdo omflasgiasipgraficamente numeradas. para a escrituração, pe

metodo das partidas dobradas, diretatrente o11 por reproiução, do, ato ou operações que modifiquem ou venham a miodificar

situação patrimionial da entidade, o qual ç;onttiý esecianene na primeira e ultima pagina, os termos de abertura

54-, cavo Sc- utilizado sistema mecaflico ou eletrônlico para escrituração contábil, podera slubstituir o dia.rro e ois l

TA rp n<)rfichas ou formulários continuos, cujos tançarílentos deverão satisfazer a todos os registros e norrt

8. 1 . caos livros mercantis, inclusve rio que respeita a rernros <.e abertura e encerrament(

0ýF ERN UCde e tíchas ou forinulanos contínuos, o Sindicato adotará rr ptoprio para iíscOçuio

TiRIBUNAL DEJUSTIA EPt dt do res;ultado do exercícioý o que contera os mesmos reqírisitos exigidos para cs h\ ros

cacit aç R$ ý 48

EM Tet4. ...... .Folha 10 de 12

A>i E-~E .~6i~dode FiqueiRUZ de FlRho - TabelioPúlo

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á SndC LO m a te á re íS "~ e pe íl O dos hen1i de qua qu el tna ureza d o sua p opn edadc. 'I1 & l ivro s ou ficha , proprias. que

aoede1 àsmsla om ldds exIgidas para o lir ddel

mR 1 1 e ma s q o r aim p o r e m e m ~ I e 5 Ç ( u ~ p d ç o d a ri o d o S n d c a to fic a m e q u ip a a d o a o c im e d

peuAX. l"gDe pnd na onformidade da legsaçcpe l

4RT. alo 007 No a o e Punio na do SidCan ahp teed dsc pfflí dos seus objetivos aqui es ab el cidos o que so se

d1ar a p oo ~ ~C c e p s s a l o d. A s e m l e a r p a r a e s s e t _1 1 c o n v o c a d a e c o m a p r e s e n ç a m in i r a d / d i e ç s o

A Rs T.d~ qu es ão seu p sai no pla s-asdividas legitimas decorrentes de suas responsabííida de.ser dodUa in i ato )

m e o ads ca te la o u e U at er V s m i ar o cor ex a. o u ain d a, a q u alq u e en t id d qid caureisi f a d qualq1r t br a

i n c l s i v , a ~ d r a ,A o u d e nc t gral S i d i l a u a o S n d i c a t o e s t .v e r ig a d , a c r teriO d a A s s e m b l éi a ( e l q e c e ~ C o o r

dissouçãoCAP T LO il - 1>1 po NIÇÕ ES ERAIS E . IR ANSIT ÓRJAS

A R r o *~ S e jâo a d o ta d o s P o- 0 13r c u tiflio s c çre to ) Is j~~C a oe s a es te ia e a l o n c ! l O C a s s e 0 n e a s í

a) Eleçrão de associad paa~ pSeia idaçtgra a óm dsersatt

h) Aprovação de conias da Diretoria,

0 t I) A ata ent o u p edT1 im o d assocuído ou duetol sindical

All. 10. Afasaeitç ou pa o go tl sda E>OirCW r2 1 do Si di .,w, exi ira o brigaç o de resídel cia ia regiã

metroolitna d cidde d Recfe. u nala.d one indicao estiver sediado

A R i 11 . S e rã o cn u lo d e le n i re ) i to o s C ao s p i i a dcob je tiv o d e d e s Nv i rtuua '. im p e d ir )u fra u d a r a a p lic a ç ã o d o s

preceitos co td sn e et ;e i Os t os palc a

ree. 110' ni os n ese membro d aDiosi do1 .110indicato) recebera reuefa ÇO Pelos sevÇ 5prest ados entidade, nem diáias o ,u

1eoiu5 d co primeniosrue da t)ireto rl3

~ t~ C so lgu me broda ireori doSinicao ro sja ibeadocom~~0~illaço arantid , Pelo seu empregador " ara o

exercício e mnto, oe se beaGrld& i easa1hrç~ cm orsetv paga ento de SUa ternuneração

tr i s dee c a o a deu e a ã p a gt ra p e o , S n d c a t o n u csxe e a uea r c e b id n a e sp rc s&v se m p re ju i zo d a c o n ta g em d e

RTem 10 d e t od a o l si o d di1t uO co t io a este estat t em a iado da A ssem bleia ou da 1ie o l . p d r

alqe assoiad reor esnto d d0 iritao dias para a autoridade competente

A .1 2.0 De Set aio o de nr Apose (t ri na ) drei as SoilpeetansaAe béa eral xtrafirdin Ia Revisora. exercer á

o ,andao ate a 1)dApossedaprxi adeoria d indct

A RT.d p1 . sta a h d res im apo retao s -ujsuir n o l D P . R P Í~ a a lr d 9 d lho de 1 998, ate a dat

final ara rs~istO de hapas tere direit a p ri i a te o pr c SsO IP T e itrl par roxim a Diretoria <1 ser eleita para o trini

final00 paac\c 1, cpc anente ao dispostO no AR -r.~ 3 alnca cÇ deste estatUt 0 ,d ni0d 9Q llncrãt

ART. 15" O meni~o~ leito da atual diretoria do Sinicao o adt t i utod aer et$.praee

e m c r o c o rre a to s a e sta re v Isã O , o n d c u e r. a t e d s adS e ea p r0im d e Jire od e

emT carg Es teettt b u m td Assembleia G rle aprovadO em 30 ) de m 'aio d e 1"S ' e re 1v ad emr est e f md

199 . p r idi açã to o o s be i o iea tv m Ase b a G rl xtraordinan a especialmenrte co no a a p r se m

Estredi o u o es rauaí tm d s a vez es d m ioria im ale doE rsft S nrn o e io nesta data, e ser á

ref or d indic o avie ora oeam i ri ipes d os a o ci dsla e C 5~ o um a assem bléia especialm ~ t

covcd aaes iobservado o quo ufidn ilfi. 1 di eçs o associados tom adas as vez e da maioria

5AmT Ie d10os as oste ,mss deste estatuto ,erao d iíid<)5 pela Diretoria do S indicat ,.) e submetidos ca rv~ aA sm li

R«i( d julho de 1998 -

presdent Fr- .t

te

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SECAO XVI - DAS NULIDADES:

ART. 82.* Secrá nula a eleição quando

a) Realizada em dia, hora, e local adverso dos designados no edital. ou encerrada antes da hora determinada, sem que

hajam votado iodos os eleitores constantes da folha de votação,h) Realizada ou apurada perante miesa não constituida de acordo com o estabelecido neste estatuto.

c) Preterida qualquer formalidade essencial estabelecida neste estatuto,

d) Não for observ'ado qualquer um dos prazos essenciais constantes neste estatuto

ART'. 83 Será anulavel a eleição quando ocorrer vicio que compromieta sua legltlimidade. ImIportando prejuizo a qualquer

candidato ou chapa concorrentePARáGRAFO úNICO A anulação do voto não implicara na da uma em que i ocorrència se verificar. nemt a anuliaçãoý da urna

impoflará na da eleiçào. NaflNo se o número de votos anulados for igual ou superli ao da diferença final entre as dutas chapas

votadas

ART'. 84-' Não poderá a nulidade ser invocada por quemi lhe deu causa, niem aproveiiara ao seu responsável

SEC*ÃO XVII - DOS RECURUSOS:

ART. 85 ' Qualquer associado poder a interpor recurso para a Junta Eleitoral, contra o resultado do processo eleitoral, no prazo,

de 3 (três) dias, a contar do término da eleição.

ART. 86 O recurso dirigido a Junta Eleitoral e entregu(:. em dutas vias contra retibo, na Secretaria do Sindicato. Ti,. oorário

normal de tfuncionamento

ART. 8~7-' protocolado o recurso, cumpre a Junta Eleitoral anexýar a primeira via ao processo eleitoral e encaminhar a segkmida via

dentro de 24 (vinte e quatro) hOras,.-contra recibo ao Recorrido, para em 0ý i t!ès dias apresentar a defesa

ART. 88-0 Fiýndo o prazo estipulado tio artigo anterior, recebida ou nàko a defe.sa do recorrido, e estando devidanriente instruido oí

processo, a Junta devera prof erir sua decisão, sempre fundamentada, no( prazo de 5 (cinco) dias.

ART. 89-'0 recurso não suspendera a posse dos eleitos, salvo se pro, tdo e comunic;ado oficialmentie ao Sindicato arítes (ia posse

ART. 90.0 Anuladas as eleições pela Junta, outras serão promovidas 90 (noventa) dias após a decisão anulatória.

fi 1. 'Nessa hipótese a [)iretOria permianeccia emi exercício até a posse dos eleitos, salvo se: qualquer de seus membros for

responsabilizado pela anulação, caso em que a Assemibléia Geral especialmente convocada. elegera umna Junti Gjovernativa para

convocar as eleiç6es5

& 2-' Aquele que der causa á anulação das eleições, seja responsabilizado civilmnente po, perdas e danos, ficando o Sindicato

obrigado, dentro de 30 (trinta) dias após a decisão anulatória a providenciar a propositura da respectiva ação.judicial.

SECA() XVIII - DISPOSIÇõES ELEITORAIS:

ART1. 9t.' A Junta Eleitoral incube organizar o processo eleítoí a] cri) duas vias, constituídas a primreira dos documnentos originais

e outra das respectivas copiasPARÁGR.AFO ÚNICO)- São peças essenciais do processo eleitoral

a) Edital de Convocação.h) Relação das chapas inscritas,

c) Copias dos requerimentos de registro de chapas, fichas de qualificação o.

d) Relação dos eleitores. mlafi

e) Expediente relativo a comrposição das mesas eleitotais TRIiBUNAL DE JUTIÇA Gww1M

1') L.istas de votantes, uI8IIR$JDa2

g) Atas dos trabalhos eleitorais,h) ExenipJar de cédula única,

i) Impugnações, recursos e defesas d oça

jResultado da eleição 1 BHDO2 ~ nied N EcvMAI<Z

AWR. 92.' A Junta Eleitoral, dentro de 30 (trinta) dias da realização (tas eleiçõNes, corriunicara o iesol tdo a Fedeiaçãv a que o

Sindicato estiver filiado, bem como publicara o resultado da eleição

ART. 93-' A- posse dos eleitos ocorrera na data ie, nin,: do níandato da administração anierior

ART. 94,0 Ao assumir o cargo o eleito Prestará, solenemente, compromisso de respeitar o exercício do mandato e a este estatuto

ARI. 95 * Caso eleições não estejami convocadas ou realizadas nios prazos previstos neste estatuto, sem q~ualquer juý--,tficativa

plausi,,el. qualquer associado emír gozo dos direitos sociais podera requerer a convocação de uma Assembléia Geral para eleição de

umoa Junta (iiovernativa, que tera a incumbência de convocar e fazei eleições. obedtecidos os preceitos contidos neste estatuto

ART. k)6. *Pa-ra organitação do processo eleitoral serão utilizados os modelos anexo,ý ai este estatuto.

F'olha 9 de 12

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31JAN. 2011

ATA ~ ~ ~ 0.k D LÇO 6 CA DOS T ABA1JBADORS NA IINDUST DEE

ATA ELEÇO D ESTAJýÀTS DE PECOL E P~RIA - SINDIiPETROPEYPB1

FETUEODOSPARA O T13-IENIO 2011/2014

Ao sguno da d mêsde ezebrodo ao de dois e dez, às2000 horas no

SIndo didoS InesALdeADezembrA INDÚSTRA DE ETRLEO DOS

ESTAO D ERABAUC E PARAIBA - SINDIiPETROPE/B sito a Av-

V1scoiiAM3le deiqino~ 0,S 0,BaVaewRcf-PE, fooncluida a apuração

dos voto da eleção da nva direofla doSIDIPETRO PF,/PB, necnotr

(dus)Chaasasimã daenovfla daitnid Nacional, e a ~esteeespeito ao

Trabalhaor Foa eleit a capa 1 cnorme cNst na Ata de Apuraçao. -Foramfl assim

eleits: C oordeadorm eral m dorm ScTo nstaB M arcos Aurélio M onteiro da

eleSiva; Sc rde a dr e ~ J sra ã e Assuntos jur dicos Luiz Ant o, Lu refl on e

Secr e etrio de i anças:P aul o : ri e F ra Castro; Secretáio de C0 ulo cçà

rçã de Lu i an Pa lo d S il a Secretario de Relaç e s de Tra a 1o A lexuan de

~ o r g e ~ n C i t;Secretario de A posentailva ,os e P revidência D aniel u len t da

Silva; primeiro Suplente da Diretofla: Uerbert de Luflnors eud ulned

Dirtola:Maoel odrigues de Andrade Filho; Terc lenedteOi

D iretoia M n ag pe prim eiro Titular do conselho Fis a M a Trcs iMreo dia r

Siva; Segundo Titular do conselho Fiscal- Mai dGlrae iTrei itlar

dol CnehFiscal: Marcos Guilherme Costa e Suplente do Conselho Ficl Rerado

da cruzlh Ribeiro Sob-rinh.o eleitos para exercício do mandato sindical no' período

Comreendioeteodacnod aer do ano de dois mil e onze e quatro de janerod

ano de dosmjequtre a eiravo paattr foi lavrada a presente Ata, que

assinadadi mimnMarcosdAur.lio Monteiropa Siva, (C ador Geral eleito)quaOrzteio a Slva(Cord - au% Enhcdd

M a c s A u é i M o n ol h e o e tO ' u ' a o ni n l 0 7e~ 3 -0 o

l' %a Tý¶.rda icldade

Rei fes02ad e Dezm bro de 2010 C o u i a ã_li o . _ o t

M ~~O U G P E -.q u me_ b

F íu .i$CnO 0i N u laelo P b l

U - s~i Reyi~ld~ M aiaASbI

1e BHB019775Mar s elio M ter da iv

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Fone: ~ ~ ~ ~ P 0.l32~1l6 «

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An e CIB O " DE Pn Fo o :~ SIlÇA DE PERNAMBUCO

-~ ~~~Válido som ente Com eod u i

Test0 ........ 9 7

lvaíid~ d Fi eife O . F de Flho 1 7 1

o5 p

D A c-ri/~ý .~ ......

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ctSq Alvo'~ J37-Do*-- s 01 6.m

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Page 31: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

Nom. SIbIO obeto SuZf uía Nme;Antônio Ediva Fernandes

etone

ce _presídente

preside1nte Estado Civil; industrial

0 o

jý,gi nai de B aepro são? lS .225 .854-72 rod Galinhas

~ .~fdOa; idStio Cp ý. S lna-2, n 09 pot deo

Cndreç 558604-25o Ferteir .a de Meo, ~ drç 9~C~P

N-of16. Edi Sã Sebastio,pt 102,

Biee T oa j .Vi Rec f éPE Josirnar Jo nes da Silva

B o a V ý 9 e n ' C a ip s r a ci c o Ný o n e ; l S e c r e t á r io

josé Daflhiao de CaP 5 Fanic acionldae; Brasileir

None Tesoureiro ,ai njd C 5d

C a rg o ; r si e r E sta d o C i -vil; In d u ti á so

NaiOídad Crasilad324.1-7 ui

O lindense 35l. 24 , 277 - .' 01' 1u ifg

pstad CIV L ndustrIáalo En8rço 1280

de Lacer

prof'sã0 224 3 59 '5 4 % 1 % p o 0Cn d te ç , fo n so On d e r ç O A L U i d e ara as r

EnP eeF; v rzea, Recife/PE ' N re Spe te d DPEOl

N acionaliade Brasileita,

N o m e . J o s é d o S i l v e i r a d e o l i v e i r a N ao n ae ;d e aad é o d a s C s

jýojný 2,secreárioEstado Civ iL Ca sd ro

59 Brasileir a pro fss ão ,. 1 21 .0 0

Nýacionalidade; solteiro 1322240 . n 4 1Jna

Estado Civil;. ndstfiàrio CpF; Rua Edon Regis, n 4,]na

404-7 nde eÇ0 ý paulista/P E -

CpoFsso 1k.7 Catí na Batista Alencar, ~ 61

Endereoý Casa Caida, Olinda!?E

Nome; Paulo M4arcelo Torres Feitosa

"Nomeý Suplente da Ditetofa

Cargo B ai erNacionalidade; BCasileirEstado Civil; Cadsdáo

profss& o; 84 .329 374 7 0 4 1

CPreçO R. ne Menelau, 1540

Endereqoý Candeias___________c_____A Daniel Furtunato da Silva

Nome; Titular do Conselho Fiscal

Glória Teresa IVO da Silva ag B sier

N o ne i u d o C o n s e lh o f i s c a l N a dci a í d a C a s a io

*ngo asilei a e Brasaý i leir

Nj adýo nalidade . 10B r.04 3 opEstado Civil; Soltei rýa .CpF;

R. ade, n 98 ?

p r f i s a- n d ý it ri E n er e ç O ; l n a P

proissoý 626.93.23 7-0 Apto 04, Oid -E

CPF; Rua 03, Quadra 12, BL 01, aarpes/PE MroFreiad iv

~Fnereço; curado4V, 3aboato dos Gu a -on Mki Fer rad Slv

Nome;ý suplente do Conselho Fiscal

zi d l- d a S ilv a C argo;eira

O zre ' i ld a r db re 'C F isc al N a cio n a ü ddhC s d

N aro e i u a o C E sta d o C iv l; C a s a io

Cargo; aI a e rsl.erap oi s 090.214 .264 (4 B- £ 1 94 - Apt 4

Nacon iad e CI 1- Solteira CPF R 04 - Q uadra 02

E ista o ý i Ist ia i ~ a t a o2 3 E dereç o; M u rib eca, R ecifei'E .

C P F ; K 1a n F e i~ p e s a ti g a r a r a p e s fP E e i a

Mao aboat-ao dos G R b t p riad Slv

E d e r e ç o ; C a n d e i a s , ] N o m e ; u l n e d o s l o F s a

A le x a n d r e j s d e M r i n e C a r g o : S u p le n te d oaC oleie o

Suplente do Conselho Fiscal Nac1onaliae Brasileir

Esplado Civild Cividustrúsríano-Cargo; Brasileira

profissao; 1 23846

Nin aldde

4lR369 4 6eeOR A em rP ria rvs 2'75 Ap. 201-

çPF. 900

Prfsso 458 .865 .554-0 %1tiga Oln

(e-STJ Fl.31)D

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Page 33: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

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O D O S Tg ~1 A L jj D O ý N A IN -B A _ g D I P lT R O . E " O

S:NDIC T O AM0B1CO E PA "~ - 1' 1 TR -?E P

ESTADOS DE FVW iiado FIj1?C U'TD

EDITA IJE ONVOAÃ

ASSEAI GERAL EXTW

siNDCAT DOS TRA1ALIIAD RE NA

pelo presente E]l L D o ýESTA DO S D E r1 -õAM I sd

1RI. D PTRóF,0D middecom as dispOs e integrante qu

IN D ús jý _j T ,em c o-o ..e Convocar O s docl, p ra d

G o.Dj f l L i o Trabal Io v ae cn tidad osi d0 e 7

-S soli~~~~~~~~3daÇãO das Leili d saseai a aro i s P i er

da pl C ntofissiona tiaaram sea r e e cri t s , mm r

re p c va ca e o ia P i G e l tad iná a est ar i d sidicm al qupa ra que

Te P t (tà Ase rta 1 é q ta feiý) os comqolq ernies

1 la e Ç 2 1 joxafer q i ou trinta m i-utOs apo

Convocaço COM qucim stiot

de presentes. cbvidseqecM

?AUTA. m~~~Ia ju ed u nrsOeMddas iciais cabívistaomroamso

Ingeso egMic1aço especica abai,o1sda

(leíiúdosera egislç à ransetIe à etrobrá'

requ Asi o d NN Todos o s filiados vinculados .T rflP m0 taça.O de

(OU A lu e r ou m resa c9 igada que possua compleme is

1.ýý0, qualuer oura as dasbhitlsiaís.a

b j~ã d a s 1i o a s -EX tr a s p e l ,e U d a s F Go ta se X t

c) Açã o s juros pogressivos de5 onl e

C) Ação d0 t ~osl oe t ára que se ap s n a aproporcio a

à) .Ç o s br co Te ã c o que a

A çã ýO sb e d0 ~e a o maosen tarOào p ra o I S 1 amt s 2 0 3

e) l i~ a a t i v a , moi r b í dl s e a p o s e n t o u a nm n a Ç o o

d e 1 5 d e b elnn ef cio S P a ra q u e ' a s b e a c mo i

S A ç ã o d e r e i s ã d eê n c i a d e I m p o s t o d e R e n d a u 5 o bu am ~ 0 p e n t r eá

g) ~ã de nã rd n a o í iliados qu co ti r m en e

dea 198 e a E R SP rr sa ii n ipre idexci a i

to d comda so

de~~~ ~ ~ au9exêii e v1Ps li m~1 entação / auxíliO

1) A ção s e a nãO '-nCid nc ia dem o de uR ndai o bt s a i i n i

,e ue bi o sê

n e c .A ssem ble ias -

abaiXO OSer locais' datas e hOT áâ 'o das respectiva snd t Ia

e er ial de S ae0)etç (u o - End Comple-x usra

PotU~'de SuaPe, RodoviaPE6,<M0,/n

poicEda

20/ 01 /2011 às 23:001', (SUAP~

(e-STJ Fl.34)D

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Page 35: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

ýSINDICATO DOS TRA1IADOýtS NA PI IND TW DE FEROEO DO

ESTADOS DE, PEUINAMBC5E1RM SINDLPETO - VE(P

Filiado Fl>UTÍIE

* Terinalde Sape - Opetação (Turno) - End: Complexo industrial

TrmUinal de ' Sup R dovia I'E 60, I<M 10, s/fl, Ipoluca-PE , dia

21/ 01/ 2011 às 07:00h, (SUAVEo);Ed Cnpex nusra

* erfl1~l e Suape - pe aç o (Turno -,c

-E E d Co p e o I d t ia

FortuáW'o de Stiape, RdvaF 0 < 0 / 0 pjc-E

i

21/01/2011 às 1500h, (SUAPFE); Egrh

Gasoduo / Bse ~ao - End: Rodovia BR 232, Knim 15,5 Ene~

Goabeir ae jaboat ds Gu~alaaPsPE, dia 24/01/2011 s 07:20h,

(GASODUTO! IABOATAO)Lmckd

Empresarial Center j, 1i e 1 -ADM - End: Rua A -ntofl0 u às 12:0do

Mont, n' 96,Boa Viagem, RecifePE, dia 24/01/2011 às l2:OO

Moneng 6,ao lado do liali de entrada prinlcipai do Edfci

(EstacionamentoEmpresarial Center II);in

ut alp r áiod

* Re inara - RENES - ADM - End Com ple I nd St 0o t a l de1 s 73 h

suape, Rod. PE 60, l'GsI 1,sn 1 íoua i 50/01à 73h

(Entrada do pV _l) - (SU AVE)d: C m l x in u t al p r á io e

* T rm i al de Suape - A D M En& C m l x dia ri 25 0 o2 1 uàsí de0 -1

Suape Rod. PE 60, KMI1,sn~iouaE i 50/01à

2Oh

Termial e Cbeel ADM - End: Rua Coronel Jlosé Teles, ný 497,

Cabedelo - PB, dia 26/ 01/ 2011 às 11:00h, (CADEO'

eSede do indipetro - End: Av. visconde de equitIilhOr ,ha n? 209, sala

706, Boa Viagem RecifeVE,ý dia 27/ 01/ 2011 às 1:OOh.

Recife, 1-8 de janeiro de 2011.

.....................AtenCiosI~entefva

- Coordenador ea

Marcos Aurélo SI pETROI'E/PB

Diretoria Co eiada 9

Av.Vis ond dejeq itiho ha n ,209, Sala 706, Boa Viagem Recife - , Caíl5.149

FoeF<(81) 3463-8473 - CN3239.610 -~jlsnierP

(e-STJ Fl.35)D

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Page 36: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

ATADA SSEBLÉIA GERAL EXTRAORDINRIA DOS TRABALHADORES

NA

ATNDSA DSEM IETRÓLEO DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAÍBA-

SINDIPETROPEJB

Aos 1 (int e rrOdias do mês' de janeiro de 2011 (dois mil e onze), às 07:30 (sete e trinta)

hors,2 (ve segund vocação, reunliamse em Assemblia Geral Extraordinária,

cofom lsepeuna emanxrbahdoe na Indústria de Petróleo dos Estados

de Pernambucoa e Paraíba, n o Terminal de Suape - Oprç o (urno)- pand elComplexo

IdustrialPortuário de Suape Rodovia PE 60, KM 10, s no' ípojcPipr eieae

sobre os seguinte pontos'

o lgreS 0 de Medidas 3udiciais cabíveis, desde que comprovem os requisitos

dingrdsos emLgsaa seífica, abaixo listadas:

a) Aão d RMN - odos 0 filiados vinculados à Transpetro e a Perobr)s(o

a lquerão ur empes colig-Tada que possua cormplementaço de RN)

b) Ação das Ii-orasExtras pela eduodahraetrsabui.

c) Ação dos juros Progressivos de FGTS;

d) Ação sobre correção monetária do FGTS;pooconlet

e) çãosobe ~sapsentação dos que se aposentaramproconmete

continuaram na ativa, contriunoproISS

f) Aão e revisão de benefícios para quem se aposentou ne 03

g)Ação de nã iniência de Imposto de Renda sobre a omplem enta ãode1 8 e

previode nco.arid PETROS para os filiados que contribuiramn entre os anosde98e

h)Aço9orea;a incidência de Im'pOStO de Renda sobre os adicionais percebidos

pelAçosoberoeir tai como auxílio alimenltação/ auxílio ceche/ licença prêmio,

tc .. asebéia, o Coordenador Geral do SINDIPETRO PE/PB, Marcos Aurélio

Mneirno~ da Slaseprocedeu à leitura do Edital de convocação, explicando da necessidade

da ntizao da la prsneAsmbéaafm eepia e deliberar sobre o ingresso das

ae referent d pes ent m Até ssoeméaafr disso emplcontinuidade, o Presidente ressaltou

ques aefAsnesàs mauríicas ornatve estudando as matérias há algum tempo e que

existe grande viabilidade de vitória. Após, afirmou aos peetsqepsai

aar

Assssoia uríic doSinicaoa qual iria expor o embasamento jurídico das açõsequ

Apsessra palaraísia abrt Sniaos prsentes, para que possamn tirar suas dúvidas. Comn a

palavra , o Assessor Jurídico explicou de oasiad aente os obtosz a s aeeçõoe Na%

cotnuação foi colocado que em caso de êxito, osniaiaoatrz eeçod 5

(e-STJ Fl.36)D

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE PETROLEO DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAIBA -

SINDIPETROPE/B

Aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro de 2011 (dois mil e onze), às 15:00 (quinze)

horas, emn primeira convocação, reuniram-se emn Assembléia Geral Extraordinária,

conforme lista de presença, em anexo, trabalhadores na Indústria de Petróleo dos Estados

de Pernambuco e Paraíbia, no Terminal de Suape - Operação (Turno) - End: Complexo

Industrial Portuário de Suape, Rodovia PE 60, KM 10, s/n 0 , Ipojuca-PE, para deliberarem

sobre os seguinte pontos:

Ingresso de Medidas judiciais cabíveis, desde que comprovem os requisitos

definidos em Legislação específica, abaixo listadas:

a) Ação de RMNR - Todos os filiados vinculados à Transpetro e à Petrobrás (ou

qualquer outra empresa coligada que possua complementação de RMNR);

b) Ação das Horas-Extras pela redução das horas-extras habituais.

c) Ação dos Juros Progressivos de FGTS;

d) Ação sobre correção monetária do FGTS;

e) Ação sobre desaposentação dos que se aposentaram proporcionalmente e

continuaram na ativa, contribuindo para o INSS;

f) Ação de revisão de benefícios para quem se aposentou antes 2003;

g) Ação de não incidência de Imposto de Renda sobre a complementação

previdenciária da PETROS para os filiados que contribuiram entre os anos de 1989 e

1995; eio

h) Ação sobre a não incidência de Imposto de Renda sobre os adicionais perceio

pelos Petroleiros, tais como auxilio alimentação/ auxílio creche/ licença prêmio,

etc...

lniciandose a assembléia, o Coordenador Geral do SINDIPETRO PE/PB, Marcos Aurélio

Monteiro da Silva, procedeu à leitura do Edital de Convocação, explicando da necessidade

da realização da presente Assembléia a fim de explicar e deliberar sobre o ingresso das

ações referentes às matérias ora em discussão. Em continuidade, o Presidente ressaltou

que a Assessoria jurídica do Sindicato vem estudando as matérias há algum tempo e que

existe grande viabilidade de vitória. Após, afirmou aos presentes que passaria a palavra a

Assessoria jurídica do Sindicato, a qual iria expor o embasamento jurídico das ações, e que

após, a palavra seria aberta aos presentes, para que possam tirar suas dúvidas. Com a

palavra, o Assessor jurídico explicou detalhadarmente os objetos das ações. Na

continuação, foi colocado que em caso de êxito, o sindicalizado autoriza a retenção de 15%

(e-STJ Fl.37)D

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RDNRIA DOS TRABALHADORES NA

AT A SEBLÉIA GERAL EXTRAOR NABC -EP MB

ATNDSA E P1ETRóLEO DOS ESTADOS DE PERNAMB OEPAAB -

SINDIpETRO-FEíPB

Aos 20 (vinte) dias do Mês de janeiro d201(osmle one), Geal 233 x(ite e rês

trina) ora, e se und cnvocaç o reuniram -se em Assem li ea xrodn ra

contaforelstdeeeç, em anexoa trabalhadores na indústria de Petróleo dos Estados

de p rnam uco e py s n eaa b , an em n lo e Su, - peraç o (Turno) - End: C om plexo

i nusri lsa ortuári de Suape, ooi E6,K 0 / 0 ipjc - para deliberarem

so)bre os seguinte pontos: dseqeclnrvi

srq

ingrssode Medidas judiciais cabíveis, ltdseqecmrvm:srqii

dinids emLgslaço específica abaixolitds

a) Aão e RMR -Todo osfilidosvinculados

à Tran5SPetr e à Petrobrás (ou

qualquer outra empresa coligaaqepsucmpentãodRM

)

b) çãodasi~iraExtras pela eduço das horasextras habituais-

c) çãodos juros rogressivos de FGTS;

d) Ação sor ã~rço monetária do FGTS; nlet

d) çã ,o recoýeç tçá dos que se aposentaram proporcion

e Aç o sobre desapos e açãot

e a a N S

co ti ua a naã ativa, contribuindo par a o enou antSS03

f) Aão e rviso de benefícios para quemsapeno

) Ação de neã niêcad m ot de Renda sobre a c0 plementaço e 9 e

previdenciária da pETRZoS para os filiados que cotribuiramienores anosbdo9'

h) 95 Aç o s br0 incidência de Im posto de Renda s lo rec/ad ic n ça perebidos

pelos Petroleiros f tais com o x ílO 1 e t ç o u íi My~ e lc n a r o prêri i o

e c . .. a se bea o re a o eral do SíNDIPETRO PE /PB, M ro uéi

Moneir da s léa, oe à leuador Gdta de~ ocaço explicando da necessidade

inicente A sleiua ao fim de ex c ar e deliberar sobre o ingresSo das

açõsrfeents set Atéissoemi dicao Em continuidade/ o Presidente eslo

d a raliz aç o d a p re s ria aic ss o h al u te p a la v ra ua

que a Assessoria Jurídica do sindicato vem etdnos aseatris háe sa tepo e que

exite rane vabiidade de vitória. Apó , afirmou ao prsents que passad

Asessori jrdcd Sindicato, a qual iria expo o embasamntor suic dúas e eNqu

após, a palavra seria abrt aospeene;daa iucpa ira suias tã dúvs Cori%

palvra oAssessor Jurídico explicou daahdaet osoeeo

cotinuaço foi colocado que e aod xtosn iaiaoatrz eeçO d 5

(e-STJ Fl.39)D

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE PETRÓLEO DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAIBA-

SINDIPETRO-PE/PB

Aos 24 (vinte e quatro) dias do mês de janeiro de 2011 (dois m il e onze), às 07:20 (sete e

vinte) horas, em primeira onvocação, reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária,

conforme lista de presença em anexo, trabalhadores na Indústria de Petróleo dos Estados

de Pernambuco e Paraíbia, no Gasoduto / Base Jaboatão - End: Rodovia BRZ 232, Km 15,5 -

Engenho Goiabeira, laboatão dos GuararaPesPE,, para deliberarem sobre os seguintes

pontos,

Ingresso de Medidas judiciais cabíveis, desde que comprovem os requisitos

definidos em Legislação específica, abaixo listadas:

a) Ação de RMNRZ - Todos os filiados vinculados à Transpetro e à Petrobrás (ou

qualquer outra empresa coligada que possua complemnentaçao de RMNR);

b) Ação das Horas-Extras pela redução das horas-extras habituais.

c) Ação dos juros Progressivos de FGTS;

d) Ação sobre correção mnonetária do FGTS;procinlete

e) Ação sobre desaposentação dos que se aposenta ramprocinmete

continuaram na ativa, contribuindo para o INSS;'

f) Ação de revisão de benefícios para quem se aposentou antes 2003;

g) Ação de não incidência de Imiposto de Renda sobre a complementação de18e

previdenciária da PETROS para os filiados que contribuiramn entre os anosde98e

h)Aço9orea;a incidência de imposto de Renda sobre os adicionais percebidos

pelAçosoPeroeir tai como auxílio limentaço/ auxílio creche! licença prêmio,

etc...

Iniciandose a assembléia, o Coordenador Geral do SINDIPETRO PE/PB, Marcos Aurélio

Monteiro da Silva, procedeu à leitura do Edital de Convocação, explicando da necessidade

da realização da presente Assembléia a fim de explicar e deliberar sobre o ingresso das

ações referentes às matérias ora em discussão. Em continuidade, o Presidente ressaltou

que a Assessoria jurídica do Sindicato vem estudando as matérias há algum tempo e que

existe grande viabilidade de vitória. Após, afirmou aos presentes que passaria a palavra a

Assessoria jurídica do Sindicato, a qual iria expor o embasamento Jurídico das ações, e que

após, 4 palavra seria aberta aos presentes, para que possam tirar suas dúvidas. Com a

palavra, o Assessor jurídico explicou detalhadamnente os objetos das ações. Na

cntinuação, foi colocado que em caso de êxito, o sindicalizado autoriza a retenção de 15%

(e-STJ Fl.41)D

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Page 43: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

ATADAASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDNRA

DOS UCABAEflAREAA

INDÚSTRIA DE ETRÕLEO DOS ESTND5 D ENMUOElAAB

Aos24 vine equaro dis d mê dejaeir de201 (dismi e onze), às 12 ..30 (doze

horS e trnta min tc~) m egu d cooaçio~ e ufl1(is~se em Assembl ia Geýal

c toorm e m sd, c n oc Ç O, ý un r r na indústria de

E tAos rdí(n teea . is ta de psegu n a i e ane o trabalhadores

h o ,e tr ino s ta d o d1 u e lern am b c d e p ar a b aia n o E m r sa ria C e n te r 1, 11 e 111- A D

E n t od nru a , n on o eum ack d o on e n0 96 , o V aem p r ecife E (Estacio nam en t ao

ladoóldo dosali s de ad prnt d Edifício Emraialm Center 11), para deliberarem

saor dos s111egnepntos:Pinia o euiio

s o r s gin es P od eoMe d id as ju d iciais cab í veis, d esd e q u e co m p ro v em o s r u i to

deiios açã esMCed abaixo listadas:

a Aode R N -T dons iia o vinculados à TranSp et ro0 e a perob Ras(o

qualquer outra empresa coiga uOda u ors ~0 e etadeRM

b) Ação das IorasExtras pela 1~ u d as hoas ta hbiuas

c) Ação os juro Progressivos d GS

) Ação dob r s ~ore monetária do VGTS proporcionalmentee

e)Ação obre deoetaao dos que se aposentaram

co tiuaa naatvont ribuind paa o NS 5;-

f) Ação doe esão deva benef i i o par e se aposentou antes 2003;

g)Ação de nião cdê nfc Imposto de Renda obre an ~0 pentranos

previãde ncãri da PERO para os filiados que contribuiram nr sao e18

ei ncá ão i c d n ia d-mo to d e R en d a sob re o ad c o a s p r e i s

hY) Ação sobre a n ascl a xloa

p o etle ros do G r loX D PETR ,O PE/p B M arcos A urélio

etc...~~~~ dod n r G r l d 1e xli a nor o a in gressoid a se

Iniciandose aassembléia, o r CodEia eiearsbeoiges

da~aização da presente Assembléia a fi deão Explcar áagm ep u

a e re fe en e às m atérias ora em discu and o Em con tin d d i ossarie t resal tou a

q õesa A ss eneso i ju i a d in d icato v e m e stu d a n o , pa s t ri s h q lu m tep e q u e

eXiSe n e v abi ia de vióra Apó , afirm ou ao-re e ts que pí ias i a çpa avas

e x s eg r a n d p abl

d d e t , a q a r a q u e p o s s a m tir a r s u a s dN

.. e s ri u í ic os nd c a spresentes , a a co b e o das ações. N

aó'apalavra seria aberta a05alaaret

pl s, o Assessor jurídico explicou eahdm ne o beo

(e-STJ Fl.43)D

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE PETRÓLEO DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAIBA-

SINDIPETRO-PEB

Aos 2"5 (vinte e cinco) dias do mês de janeiro de 2011 (dois mil e onze), às 07:30 (sete horas

e trntamintos, e seunda convocação, reuniram-se em Assembléia Geral

extriardin utia, ofome lste peen em anexo, trabalhadores na Indústria de

Petróleo dos Estados de Pernambuco e Paraíbia, na eiai EET-AM-Ed

Complexo Industrial Portuário de Suape, Rod. PE 60, KM 10, s/n0 , Ipojuca-PE, (Entrada

do PV-1) - (SUAPE), para deliberarem sobre os seguintes pontos:

oIngresso de Medidas judiciais cabíveis, desde que comprovem os requiSitOS

definidos em Legislação específica, abaixo listadas:

a) Ação de RMNRZ - Todos os filiados vinculados à Transpetro e à Petrobrás (ou

quaque oura mprsa oliada que possua complementação de RMNR);

b) Ação das Horas-Extras pela reduã a oa-xrshbtas

c) Ação dos juros Progressivos de FGTS;

d) Ação sobre correção monetária do FGTS;

e) Ação sobre desaposentação dos que se aposentaram proporcionalmente e

continuaram na ativa, contribuindo para o INSS;

f)Ação de revisão de benefícios para quem se aposentou antes 2003;

g) Ação de não incidência de imposto de Renda sobre a complemnentação

previdenciária da PETROS para os filiados que contribuiram entre os anos de 1989 e

h) 95 Aosoranão incidência de imposto de Renda sobre os adicionais percebidos

pelos Petroleiros, tais como auxílio alimentação/ auxílio creche/ licença prêmio,

etc...

Iniciando-se a assembléia, o Coordenador Geral do SINDIPETRO PE/PB, Marcos Aurélio

Monteiro da Silva, procedeu à leitura do Edital de Convocação, explicando da necessidade

da realização da presente Assembléia a fim de explicar e deliberar sobre o ingresso das

ações referentes às matérias ora emn discussão. Em continuidade, o Presidente ressaltou

que a Assessoria jurídica do Sindicato vem estudando as matérias há algum tempo e que

existe grande viabilidade de vitória. Após, afirmou aos presentes que passaria a palavra a

Assessoria jurídica do Sindicato, a qual iria expor o embasamento jurídico das ações, e que

após, a palavra seria aberta aos presentes, para que possam tirar suas dúvidas. Comn a

palavra, o Assessor jurídico explicou detalhadamente os objetos das ações. Na

cntinuação, foi colocado que em caso de êxito, o sindicalizado autoriza a retenção de 15%

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DINARA DOS'TRABAL1IDORES N

ATA DA ASSEMIBLEIA GERA ETrAO S EpE

iNDÚSTrRIA DE pETRóLEO DOSESAO DEENMUOEPRA A-

SINDII)ETRO^TB

AOS 5 (int e jflO) iasdo êS e jneio d 201 (dois mil e onze), s 12:30 (doze horas

etntmiuto) eia dnseunda cneirçod0 reuniram-se emn Assembléia Geral

xtra dint a cIonfor me lst de p esença, em anexo, tra al ado e na Ind sri de

e t le d onta os rde lera m buco e paraíba, Term inal de Suap - PE D Mrad

Com plexo ndustr a Portu ro de Su Ve tosP

0, K 0 /n , í o uc P ; p r

deliberarem Sobre os seguintes Pontos:d se q eC m rv m O e

Inrso de Medidas judiciais cabíveis, ed u opoe srqiiO

dlenios em Legislaçao especfica, abaixo listadas'

a Aodei RM R -T d so iid svn ados à Transp etr e à petrobrás (ou

quaque otra empresa coligada que ossa 0 pmntaodRM )

b)Açouase orau t pela redução das horasextras habituais.

c) Aão do ju os-ressivos de FGTS1

c)ta á A ã d o j u o rr a d G S a lm e n te e

e) Ação sobre doeaão doeáos que se aposentaram proporCin

continuaram na ativa, contribuindo parapo S;i

dereisode benefícios para que se aposento

) Ação de nãoviincidência de l mposto de Renda sobre a coplementação

previãode incad EIO para os filiados que contribuiramn entre os anosde99e

h) çãosobe anã inidêciadeImposto de Renda sobre os adicoaspreio

pelo s o r aet r ios; tais com o auxílio alm entaç o/ aux lo~ ~ h /íe ç r m o

lniciandose aasmliOcoordenador Geral do SINDIPETRO PE/B Mac sidAi

M n ei rno -s d a S la ,s oe d euéi a le itu r a d o E d ita l .d e on v o c a ç o e x l c n dn e e s s da e

da~eliaço a ret sebaafmde explicar e deliberar sobre o ingeso a

açõenrer ene da s mra s or em dsuso m cniuddo Presidente ressalo

qua seiaçoriatjurias or Sindiscão vem escad as matérias há algum tempo e que

çe s ra e via i a de vitóri ca o vp ea m o aos p resen tes qu e p assaria aqal v r e

ASsessor ia biid ad S dic to a qua ia expor o em basam nento jurídico das . C s e u

Apssesra plara eia aberta aos presentes; para que possam tirar suas dúas.aComsa

a,apalavra Asessrjuíioepcu detalhadamente os objetos deÇOd 5

~ 0ntinu A ssesfoi coloc d io e lc o êxito, o sindicalizado autoriza a rete ç o d 5

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE PETRÓLEO DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAIBA -

SINDIPETRO-PEPB

Aos 27 (vinte e sete) dias do mês de janeiro de 2011 (dois mil e onze), às 18:00 (dezoito

horas), em primeira convocação, reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária,

confdorme lista de presença, em anexo, trabalhadores na Indústria de Petróleo dos Estados

de Pernambuco e paraíbia, na Sede do Sindipetro - End: Av. Visconde de jequitinhonha, n'

209, sala 706, Boa Viagem, Recife-PE, para deliberarem sobre os seguintes pontos:

Ingresso de Medidas judiciais cabíveis, desde que comprovem os requisitos

definidos em Legislação específica, abaixo listadas:

a) Ação de RMNRZ - Todos os filiados vinculados à Transpetro e à Petrobrás (ou

qualquer outra empresa coligada que possua complementaçao de RMNR);

b) Ação das Horas-Extras pela redução das horas-extras habituais.

c) Ação dos juros Progressivos de FGTS;

d) Ação sobre correção monetária do FGTS;

e) Ação sobre desaposentação dos que se aposentaram proporcionalmente e

continuaram na ativa, contribuindo para o INSS;

f) Ação de revisão de benefícios para quem se aposentou antes 2003;

g) Ação de não incidência de Imposto de Renda sobre a complementação

previdenciária da PETROS para os filiados que contribuiram entre os anos de 1989 e

1995;

h) Ação sobre a não incidência de Imposto de Renda sobre os adicionais percebidos

pelos Petroleiros, tais comno auxílio alimentação/ auxílio creche/ licença prêmio,

etc...

Iniciandoe a assembléia, o Coordenador Geral do SINDIPETRO PE/PB, Marcos Aurélio

Monteiro da Silva, procedeu à leitura do Edital de Convocação, explicando da necessidade

da raliaçã dapreent Asembléia a fim de explicar e deliberar sobre o ingresso das

ações referentes às matérias ora em discussão. Em continuidade, o Presidente ressaltou

que a Assessoria jurídica do Sindicato vem estudando as matérias há algum tempo e que

existe grande viabilidade de vitória. Após, afirmou aos presentes que passaria a palavra a

Assessoria jurídica do Sindicato, a qual iria expor o embasamento jurídico das ações e que

após, a palavra seria aberta aos presentes, para que possamr tirar suas dúvidas. Com a

palavra1 o Assessor Jurídico explicou detalhadamente os objetos das ações. Na

continuação foi colocado que em caso de êxito, o sindicalizado autoriza a retenção de 15%

(quinze por cento) dos seus créditos para o Escritório de Advocacia contratado pelo

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Page 51: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

TADA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINA DOS TABALh ARA

ANT I DE ETROLEO DOS ESTADOS DE ENM OEPAAB -

SINO IIETRO 1'EIP

Aos26 vine eseS) iasdo êS e anero e 2Y1(dois mil e onze), às 11.00 (onze horas),

em rim ira~0~Ocaao;reulir ~ e r de Ass 0béi Gea xtraordin ra conf rm e lista

de ~~eflaemaneo, trabalhadores na Indústria de Petróleo do e od

p ie a co I pría no Termialhd e Caeeo- ADM - End: Rua Coronel osé een

Pe7rnamb oe 1 P~ ara a deliberarem sobre os seguintes pontos: usio

Ingrsso e Meidas Jludiciais cabíveis, desde que comprovem os reqito

din ideos em eg aa epecifica; abaixo listadas: o

a) f A o s e m MNR Todos os filiados vinculados a Transpetro e à. Petrobr s(o

alqe outra empMR resa coligada que possua complementação de RMNR);

bqAçouase ouras Era pela redução das horasextas habituais.

c) Aão ds Huo rogExrs'ivs de FGTS;

) A ç ã o s b r e r or e s s i v m.et r a d o F G T S ; o n a l e -t e

sobre ~ tçã doseçã que se aposentaram POoc

e) A ção obre desapo se ta ã dm ent eu

e

continuaram na ativa, cnrio para sao s eno antes 2003; çã

f) Ação de revisãode benefícios t ar que d seaoset o pe ede18filiado que contribuiram entre os anosde98e

g) A ção de não in nc c de R O I P a os fides ue s or n 0 p e e l a

previdenciária da oERO par osd o r sa ic o asp r e i o

h) 95 çã Sor anão incidência de Imposto deli Redcores /ad ic n ça prebido ,

p e l o s P e t r o l e i r o s , t a i sP B

c o 0 a x l oM a~na

á / u i i r m o s ; u é i

eni ci... a s e bléia; o C oordenador G e -ral do SIN I PETRO PE! nd da M ar c s idade

Monteiro d Silva, pocedeu a litura do dital de onvocação explcnodnesiae

daniciao-s a pesenteu Aseleiua ao fi dexlicar e deliberar sobre o ingresso das

açõe refrne das milatéia ora m dso Em continuidade; o Presidente ressaltou

qua eali aço a pr esdi ta do Si di scão vem esca d as m atérias há algum tem po e que

çe s rae viab i a de vitória o A veam o ao peentes que passaria aa r

q aAssessoria luc do Sin ica A ó afirex o o s e me t jurídico das .ações; e que

após;and lveia aet o rsnesaaqepsa tirar suas dúvidas.Cora

a ,apalavra A ses o jurdico explicou deta ha d a ente os obuto s a are e ç

~ 0ninaço;foi colocado que em caO aerxio o si riio auorz aAeeçod

(quinze -por cento) dssu rdtSpr srtrod

doai otaaopl

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pâginal1 de 2

A T A ýD D ,1S S E M I3 L I oo horas.

C0OvoCAÇÃo 1:0 orS

D)ATA. 26101111 á deo )B-P C E Eý

LOCAL kDM /Cab56ed es d,4o,-PàI cn ro

EV N D ' , R a p C r O V n 0 s ore < d e M e d i d< 1 u d 'C i ' a ' c a b IT C 1 s , d e s d e q u e c m p o e

osre13istp, A r a def ino s , Legislaço sPec ffica abio hOlstadas:

"dos e tro à Pjrodoáos r quistOs e a os v ncul d os 0r pe e ntção de

(Ou qalqur outra emp-,ea coligadaqepsu

a o) A ç ã o d e N N o o oeii d s ~t r a s P ' eha b it u ai sa

b ) A ã o d s f o r a s -E x t r a P e la re d u ç ã o> d a s h o r a sh b i u a s

C) Ação dos Juros PrOgresswvosr d -GT; rpc~ete

d) Ação sobre coreçãO ll<neá do aFGT s; na

sobr dea tivs a do'i qdO pa a o 1N 5520 3

e) A ção a m na at va co t do q e n e apO sel to ta a«I pr p t cI oT a n

conin1,1 . ýode benefícios pa a qu e s a o bei a C U ente 2003;

g) A ç Lo de re .ã ,,e~ d n Posto de R e d s b e a rite a nO

previde nc d ca dfUSp tao filiados que con bu1t~i eiro lo

de 1989 e 1995; niêcad fLO uxlo~naã uíi

1) Ação sobre a ão icdf' dei Imostodeedasbeo doi

percebidos pelos Petrolel! TajS cm uilOf 1 letç

crce icenlça -ptêUfl0 etc...

M ATRICULA ..........

.................................. ... ....

.. ... ............................. ......... ....................

...........................

2~... . .. . . . . . . . . ..................

4491í4/1I~ ~ ~ ~ ~ 195é. ............... ............. .

............. ....................... ........... ... .... .... .... ........ ~....... ............

...........................................

5 ... . .. . . . . . . ....... .. ............

6................

Nv.visond deJq> > "~ n'209, sala -706iBoaV e"'dipe

F 5 .21i9

F ^Oe1IFa(81 34638 -C

P 2 92 6 -F di <> e

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Page 56: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

SINDCAT DOSTRAM ~ORES NA INDÚSTRIA DE PETROLEO DOS

SCTDOS DEPERAB UCO E PARABA - SINDIPETRO - PEIPB

Filiado FUPICU1IEESE

ATA DE AS-SEMBLÉI GERAL FXTRAOR1-D-IMÁ-RÃ

DATA:25/01Vi OVOCAÇÃO 12:00 horas.

LOCAL.. AM/ Suape. od uPR>-P o - 0 ho pjc-E

END: Complexo Industrial PortualOd upRd.P 0 M1,s/ 0 pjc-E

PUA: Igrss de medidas Judiciais cabíveis, desde que comprovem os

requitS dnenios em LegslaÇO especifica abaixo listadas:

a) Ação de R~N _ Todos os filiados vinculados à Transpetro e à Petrobrás

(ou qualquer outra emnpresa coligada que possua cornpleetaçao de

b)Aço asdoasEXI pela reduçãO das horas-extras habituais,

c) Ação dos Juros Progesi>Sd FGT5;

d) Ação sobre correção monetária do oriGTSene

e) Ação sobre deaposentaÇãO dos que se aposentararr proporifa~et

conifl3l~na tiv, ontrbu1ido para o INSS;

OAção de revisão de beneficios paa quem se apostoane203

g) Ação de não incidência de Imposto de Renda sobre a cornp1ementaçao

previdenciária da PETROS para os filiados que contribuiram entre o s anos

de 1989 e 1995;iad plt dRedsorosdions

h) Ação sobre a não incidênciad ot deli Rna soeço aicioi

percebidos pelos Petroleiros, tais corflO auxlo~retç/auli

creche/licença prêmio1 etc...

NOMEMATRCULA ASSIN, TI31RA

.......... . . . . . . . . . . . ................

l..•.hj~. .~J ...........

5 ..3 $ o ...Q. .A* * 4 Q > . .

Av.Visone d Jeuiinabla n. 20>9, Sala 7% Boa Viagem, Recife-PE, CEP 51.021-190

FoneJFaI (81) 3463-843 - CNFJ 24392.20(1448

(e-STJ Fl.56)D

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SINICAO OS R A ,oRES NA INDÚSTRIA DE pETROLEO DOS

ESTADOS DE pERNAMBUCO £ PARAÍBA-SNlEO-P/BFiliado FUPCTD1ESE

ATA DFASMLEÃGRLEXRO~Ã

DATA:25/0111COVOCAÇÃO

07:30 horas.

LOCAL' Refinaria - RENEST od uje ooi E6,Y11XiI

ENi) Corplexo IndustTla1 PortulOd upRdva-P 6,1MXX I 0 pjcP

PAntavad VIngrs de M edidas Jud i aí' cabiveis, desde que comprovem Os

reqUiTOS dnesose LegislaçãO especfica abaixo listadas:

a)quAçios defiio e~M'R -oo os filiados vinculados à Transpeü e à Petrobrás

a)(o u qu alqu er ou tra em presa coligad a qu e p ossu a s h abieft~ a is d

RMvNR); HrsEta eardÇodshrse

b) Ação das rsEXpeaeuçOdshtetrSabtas

c) Ação dos Juros Progressivos d G5

d) Ação sobre correÇãO mofletá~ do FGTS; naa rrcoaret

e) Ação sobre desap0Seniço dos que se aposet8iUpprCnane

e

conti1nuaranm na ativa, contribuindo para o INSS; ne 03

O Aão e rvisO d beefiio5 para quem se aposentouane203

g)Ação de neão niIa de impOS<) d Renda sobre a coplementaÇaO

preVidenc~ a eS paost fidosqu contribuiram entre os anos

h) Ação s be a9 5 .ã cdê nci de Imposto de Rendaso eosa i O a~

percebidos pelos Petoleirostcooauio ~nta/aulo

crce/lcença prêniO, etc...

MATi ~JJRCULA ASSINAT~

.............. ............ .. .

1 1\~~V ............................................................

4. . . . . . . ..........................

6........................ .. .......

6 ........... Vi n e d e iii h n a n 2 9 aa 1 6 oa V íagem Re -cilfe-PE, CEP 51 -021-1 90

A (81)3463e de-8413 - CNIPJ -24.392.268Mo01-4ê>íýpt0pp(ý1

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DOS V

NT" NFp

1)pjÇN- 24101111 aoto

0bcr' 3b~ dsG raPePE

LOC s dutOí 1*

j~xgeSSQ e M d~d~ ~ud C abíi s, dsde que cO rPoveli Os

çea~ 0 1 ad 5 as ..

d e' W dda s { o r si)ta e l lb a iO so b :

'05 .ssivOS de

-re ui it s d fide rOOS O flu~ 1ado s Vil', ý a i onxple5 elIta0e

d 'R - c o l i g a d a q u e

a) P,,ÇO d OsR '< o0 t e 0 ta'x que ..e oess2003as.sxdei19a9

ou ýàuer ~ ~ sor aeuã

das ~elL~ mse8s- osd 5pOc0Xiex

b) Pnca ,,Os p o ss par o ç11 TS ; q e ttubU 'r1 nr 5 P

a) Oã 5 Te dea e1 -. l )sX e i-da -0bt ose S

ç l d d e a e l t de V c m p e

de xadê ci de re~m

POO de Iloctef5obreend

sobreroS tOs COTciolu)ciljO a

e nlOSdéc s aao ted oCeh

!VCcébdO PC'~4~

p2M ..........

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~ e q O ~ 20,

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(e-STJ Fl.60)D

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TOrR

LE DOSl

S I N D C A A U UN A N D 'S r pI D E V E R O L E D OSI

SjN ICA (ýDOS TR '.AMPJ OS

h0 ýoras

DATA . 121/01/1e 1e u P ý 0 o ý , E 0

LOC L. o ea ça ( .1 ?ortuario der SeiapeO

VA~YI?~ igreso e ~edias diCaíscabíveis

desde que cO~ tvenO

requ Sit 5 d fin doe dida~g s ç esp icai ab ai yo listad as. -

d ' 1 .e s deiN - l oese íf c à Pet rO Tá5

a). si o d efçã0 0 eiia o vi culados à lvan ,-sp etr e ç od

a) ou quaqu r a emjpresa coliga&a qã

eTdsO í'dsv.ue

posu operet

( o u q u alq u ýpla red u çã o d a h o ras extra s1 ?b t a s

b) P.ç ý,o das 1 oTas --Extrdas

shabitGI'aís

c) ~~~d AGT ~ 10eáIseaosenta r ptopotcionalttlente e

d) Açao esaP 5 setaçãO dos que se a NSS; ,R v520 3

d) Aç ão ob e 0,,tteçãOnd p a a 0 o etn l m n a ã

e) olxil alaxna ativa , C f c o aa que mi se ap o re o anre s lto

isid de Imp t de Renda s cbte a co¶V4'

Aão de revi 0 de b ene lco p ii do u

previdencíaria da PE R U pat OSe fii d souson r i a diient Sas

g) kçaOdennãO inidenc 0

d e 9 8 9 e *9 5 í d é n c i a d e p o s t o d e R e d 5 e n t ç o ou cí

h) Ação bre a não c 1

s admoicionaisli

prcebidOS pelos F ,,oe ro tais cO 0 auROAUçlnt~ /au ii

..... ............. ... . .... . . . 4 ý . . . . . .. . . . . .

.................

............................ . . . . . . . .. ...... . . . . ......

.. . . . . . . . . . ..... ... .................

..................... ....................

~~............... ............'.............

A v . is c o d e e 3 e U iti lI l .ri0 2 0 9 , S a la '7 0 6 , B o a li-ge 1 n ipe ? r F Y 5 1 0 2 4 9

v o e V a ( 8 1 ) 3 4 6 3 -W 37 N ~

1 2 3 2 6

1

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SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE PETROLEO DOS

ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAÍBA - SINDIPETRO - PE/PB

Filiado FUP/CUT[DIEESE

ATADEASSMBÉA GERAL EXVTRPAORDINARIA

DATA: 20/01/l1 CONVOCAÇÃO: 23:00 horas.

LOCAL: Operação (Turno) / Suape.

END: Comrplexo Industrial Portuário de Suape, Rodovia - PE 60, KMI l0, s/n0, ipojuca-PE

(SUAPE).

PAUTA: Ingresso de Medidas judiciais cabíveis, desde que comprovem os

requisitos definidos em Legislação específica, abaixo listadas:

a) Ação de RMNR - Todos os filiados vinculados à Transpetro e à Petrobrás

(ou qualquer outra empresa coligada que possua complemnentação de

RMNR);

b) Ação das Horas-Extras pela redução das horas-extras habituais.

C) Ação dos juros Progressivos de FGTS5;

d) Ação sobre correção monetária do FGTS;-

e) Ação sobre desaposentação dos que se aposentaram proporcionalmente e

continuaram nia ativa, contribuindo para o INSS;

f) Ação de revisão de benefícios para quem se aposentou antes 2003;

g) Ação de não incidência de Imposto de Renda sobre a complemnentação

previdenciária da PETRUS para os filiados que contribuiram entre os anos

de 1989 e 1995;

h) Ação sobre a não incidência de imposto de Renda sobre os adicionais

percebidos pelos Petroleiros, tais comno auxilio alimentação/ auxílio

creche/licença prêmio, etc...

NOME MATRICULA ASSIN-ATUPA

.. .l ..........

C, ..... 1... .................. ..... ....... ...

3.. .. ....... .... ... . .... . .............. ........

5.... . . . . . . . . . . . . . ...... ........

...................................... ..................................... .....

6 ......................... ....................................................

Av. Visconde de Jequitinhonha no 209, Sala 706, Boa Viagem, Recife-PE, CEP 51.021-190

Fone/Fax (81) 3463-8473 - CNpJ 24.392.26810001-84 _ E-mnaij1:[email protected]

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pjÇOj , DE

-P

S l $ ~ c D O S C 0 E 1 ) Ú S E A D E T O E O

UOCAL.~~~~~

~~~ ýpEço(Uf~ ~ ~ upRdva-v

60, 5<.NX 10 I P0 juCaPE

COrnP ,X0 Idustria cbvidseqeC

j d i c a s b i O i t d s

d , es ú d e o e s p e c I a b a í >t rosa

d a s

OeqlsaO e, ,, s e l

req isi os deS]aido - -ýiodOa05 s vincu ados àa isp ýeIt aÇ de

I~qe emTod sao coliada que possua c~ 1~ e

( u al u r o u tra e m a sb o a s -e cta s I a b it 1 a s -

b ~~el ça u Ção ca

as E tra S ivo de ýG lST5 s ntrai er

P 0 3

'b ç das I y -pl r s peXi sa d O GT ; s it al P rp cIonam e

do , 31tOS ro on tria

C)e ç o o r A ÇO r e a ~ taç o dos que 5 seýS ;a te 0 3

d) ý5 obre desap oSa 1b .,nd p ar s ap sentou a te

e) , joSk para que nd se br a o nP e en a o

de be t at de

vís 5 cia de arao que con ItribuIrar en e

f) ý~ d eÇão de n j a cd , V E p ai sfl a O

pmevde n ~ de am ot e1.ed or os adicionais

kçao .. d, P TIW, Re yd asoetç o au -iliO

d e 1 9 8 9 e 1 9 9 5 ; c i d ê n c i a c l i u ; í i

Xx) ~ 0bre a nã o 1,1etr o r s tais O a X í

dspelos ýerlPecei Têýu/etc... N¶T X U

...............................

. . . . . . . . . . . . . . ........................................

P.. . . . ........... . . ...........

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.. ... .......... ....

.................. ~ ~ .. ............ ...... .............

5 .................................6...................

....................

......... -BoaopeP@Vi6,~ age R rfe ,b Znl cT

V i c o d e d e 6 3 S 4 ~ l ioa n a l 1 R e-e C ? 5 .0 1 9

ison e qutU O p

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SiNDCAT DO TRN~~9 NA N1JSTRA DE pETROLEO DOS

SICTDOS DEM N~AYIB1CO E-AAB SIiNDIPETR-PEJ

ESTADOSDE PER iliado FiJV/CXUTÍDíE

A T E A SSE1~Iff L É .......... Co-t ~ C Ç Ã 1g .0 or s

D ATA ..27/ 1 111 1 R -F/ B 2 9 sl 706 03oV O Cage A O 18:00 hora

L O C A L S e d e 51 -D I E

R e c ife PE,

~ND AV,sconde de iequiihnan

0 29sla76BoVagm

A v-,iaí qu o p o e ns requisito '

Pn AUes* de N e id scbíveis, desde q e co po m o

deIigvd oS e m eg is aç o esp ec ífica ab aixO loistad as:b Tá

a) Açdos e RN- dOosfa vcúados à Taflsp~e àperb1ã

(ou qualquer outra empresa coligada que possuacmpent§d

ýMN); 10.as_-Xtas ela reduÇãO das horas-eXtras habituas

c ) A ç ã o d s j u ro~ s p r o g r e , vs d e I FG T 5 ;l e t e

C ç o d sm netáfla do FG TS; os n a a r p riona1In t e

cl A ão obre correão mo s a 5NS ;e) A sobre cesaPi'u taÇã dos qu se ap osna m INropo 00

e) Aço I ua " na ativa, co -n rb i i , -,o e t u a t

c)Aontdeure a de beeii5 pr uem se aposno ne 03

gi ção de ão d ade en f pcos t daa qe R en da ob e a CO Mp em enta Çãa

f) A ã e v . d ia .deIpra o d5 ntibuiram entre os anos

viãode n ãio In ET paaOS filiados que c

p vd e n c á 1 9 6 eE R O 1 9 5d e n d a s o b r e o s a d i c i o n a i s

de 1 89 e1995 a i eImom o aud li P ~ ntç o/ auxiílio

h)Ação sobre a não incidêni ai e moo li lmetÇ

percebidos Pelos Petroeíirs

crcelieç prêmfio, etc...

MtATRICULA

.............................

............. .................................

3 ................. ........

ESO

Votos contra(

Abstenção CE'51.021190

ha n 09, Sala 706, Do gm i-i di er P ~

A v .V j ~ o d e e q u Ct n VO 2 4 .3 9 2 . -26 8 1 0 0 0 1 8 - F ' a l s n i p t ~

Fo* e1Fajý (81> 3463-8473- "

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SINDICATO DOS TRABALHÁDORES NA INDÚSTRIA DE PETROLEO DOS

ESTADOS DE PERNAMBUCO E PARAIBA - SIND)llETRO - PEIPB

Filiado FUP/CUTIDIEESE

ATA E ASEMLIA GERAL EXTRAORDINARIA

DATA: 24/01/11 CONVOCAÇÃO: 12:00 horas.

LOCAL: ADM/ Empresafl ai Center HI e 1II.

END: Rua Antonio Lumack do Monte, d0 96, Boa Viagem, Recife-PE (Estacionamento ao

lado do Hail de entrada principal do Edificio Empresarial Center 1I);

PAUTA: : ingresso de Medidas judiciais cabíveis, desde que comprovem os

requisitos definidos em Legislação especifica, abaixo listadas:

a) Ação de RIMNR _ Todos os filiados vinculados à Transpêtro e à Petrobrás

(ou qualquer outra empresa coligada que possua complemefltaçao de

RMNR);

b) Ação das Horas-Extras pela redução das horas-extras habituais.

c) Ação dos juros Progressivos de FGTS;

d) Ação sobre correção Monetária do FGTS5;

e) Ação sobre desaposentação dos que se aposentaram proporcionalmnente e

continuaram na ativa, contribuindo para o INSS;

OAção de revisão de benefícios para quem se aposentou antes 2003;

g) Ação de não incidência de Imposto de Renda sobre a complementação

previdenciafla da PETROS para os filiados que contúibuitaml entre os anos de 1989

e 1995; Ação sobre a não incidência de Imposto de Renda sobre os adicionais

percebidos pelos Petroleiros, tais como auxilio alimentação/auxílio crechellicenlça

prêmio, etc,...

NOMi M.ATRICULA

#b

.............

~17/v..4~?~ 7~-......... 2........ .........

Av. Visconde de jequitinhonha n* 209, Sala '706, Boa Viagem, Recifeý-PE, CEP 51.021-190

Fone/Fax (81) 3463-8473 - CNPJ 24.392.268~0<18 - E-mail:sifldipetropepbggIiai.com

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RELAÇÃO DO SINDICALIZADOS DA TRANSPETRO ABRIL/2011

1066 FERNANDO DE FREITAS SILVA

1164 MICHELANGELO DOMENICO GRISI.

1165 GIDEONI BRAZ CAVALCANTI JUNIOR

1180 ARNOBIO GOMES DE MORAIS

1427 MANOEL RODRIGUES DE NDRADE FILHO

1477 ýCRIS-TIANE BEZERRA DA PAIXAO ALMEIDA

1518 DAIZES CLAIZONI DOS SANTOS

1539 MARYHELEM FABlIANE DE SOUZA

1546 EVANDRO, JOSE DA SILVA

1583 FAÀTIMA DE LOURDES ARAUJO Z-AC.ARIAS

1602 CES LNS DE ALMEIDA

1619 SIDNEY CANDIDO DA SILVA

1634 KAREN JOYCE LYRIO ARAGAO

1784 EMMANUEL JURUPYTAN SILVA ROCHA

1799 WLADIMIR MARQUES DOS SANT OS

18ý0GLUCIA CRISTINA DA SILVA

2063 ARNALDO GUEDES PEREIRA

2147 DOMINGOS SAVIO MELO DA SILVA

2148 RITA DE CASSIA MORAES DURVAL

2159 CLAUDIO CLAIR CHAGAS CARVALHO

2466 ýGEýRGE FLORENTINO ALVES DE LIMA

2470 JULIO CESAR SANTOS DA SILVA

2478 DOMINGOS SILVINO DE OLIVEIRA NETO

2481 VICTOR HUGO BATISTA BEZERRA

2607 EINLDO DA CRUZ RIBEIRO SOBRINHO

3573 MARIA INEZILA CAVALCANTI DA SILVA

3737 RICARDO JOSE FERREIRA DE ALMEIDA

3741 MARIVALDO JOSE MARIANO

3762 HEITOR FAGNER LOPES DE LIMA

3779 FELIPE TEIXEIRA DA SILVA

3807 HERBERT DE LUNA SARES

3929 GILSON VILA FLOR FURTADOU

3972 JAIR OLIVEIRA VIEIRA DE- SOUZ1A

4059 JULIANO SERGIO DUARTE

4264 ADOLFO MARINHO DE BARROS LLEITE

4485 ALEXANDRE HENRIQUE DO N SANTIAGO

4585 LUCIANA VILARIM FERNANDES EPITACIO

457ANTO-NIO LEONARDO TINOCO DE LIRA

4730 ERIC FREDERICO SOARES RIBEIRO

4764 JONATHAN ALVES DE OLIVEIRA

480 ó FABIANO QUEIROZ DE ARAUJO

4885 CARLOS EDUARDO ALVES DE LIMA

4960 LUCIANO FERREIRA DE SOUZA

4985 FABIOLA LISBOA NASCIMENTO

4986 LEONOR BORGES ALBUQUERQUE BARROS

5612 PAULO SERGIO DE SOUZA LACERDA

5656 HUGO LEONARDO NUNES DOS SANTOS

5880 BRENO LEITE TORRES

5913 ANDRE LUIS MARQUES DA SILVA

5914 FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES

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RELAÇÃO DE 25.05.2011 PETROBRAS

NoNOME MATRICULA01 Luiz Justiniano da Camara Junior 0016174702 Rubens Pinto Coelho 0016726603 Wagner Leonardo de Souza Teixeira 0020835704 Wagner Ped rosa Rodrigues Goncalves 0023157005 Joao Severino dos Santos Acioiy dos Sant 0031311006 Mario Barbosa Silva 0032762307 Esmeraldo Roque Fernandes 0032769608 Alexandre de Meio Ferreira 0032770309 Kleber de Albuquerque Gondim 0050505110 Maristela de Barros Carvalho 0050507511 Angela Maria Araujo Lira de Menezes 0050519212 Sergio Jose Bezerra 0050526013 Valmir Belarmino da Paixao 00505272

14 Jose de Ribamar Chaves da Rocha 00505339

15 Antonio Alexandre da Silva Filho 00505388

16 Ana Cristina Ramos de Souza 00505470

17 Mercia Maria Araujo Cabral 00505550

18 Antonio Aiberto de Lima 00505757

19 Sonia Maria Lima de Oliveira 00505782

20 Ayrton Alt dos Reis Junior 00906018

21 Ely Pereira das Flores 00906043

22 Josue Antonio de Oliveira 01560210

23 Jose Geraldo de Oliveira 01705206

24 Paulo Cesar dos Santos e Silva 01711784

25 Roberto Kenedy Torres Feitosa 01713009

26 Paulo Sergio de Farias Castro 01713022

27 Severino Jose Bezerra da Silva 01720664

28 Marcos Moreno da Silva 01724663

29 Edgar Santos Medeiros Dessoy 01725162

30 Adelmo Jose Leao Brasil 01725727

31 Aluisio da Silva Xavier Neto 01725740

32 Geraldo Guilherme Alcantara 01725776

33 RonalIdo Jose Leite Filho 01725819

34 Lenini Felix do Nascimento 01726110

35 Abdias Lidio de Carvalho Junior 01726171

36 Riva Ido Jose Barbosa de And rade 01726238

37 Joao Dehon Reboucas 01727364

38 Fernando Jose Machado Barbosa de MeIo 01730006

39 Carlos Alberto Tabosa de Souza 01730031

40 Lavaneres Vaguines Gomes de Araujo 01730565

41 Sergio Paes da Silva 01732964

42 Olimpio Roque Fernandes 01853610

43 Carlos Henrique Dias Pinto 01867810

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01868185

44 Jose de Anchieta da Silva Batista 0881

45 Carlos Alberto Lira de Menezes 01762167

46 Marcos Aurelio Monteiro da Silva 05172277

47 Gibsofl Marques da Silva 056437

48 ~~Marcos Vcnclos Beravacni0293

87 J efe C rsOnanBezerra d aval ho 7294

88 e rniano e zerp ranam scFlo 07209 8

5 9 AnieCrs driue Sadeeo 0 978045

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RELAÇÃO DE 2-5.05.2011 REFINARIA

MATRICULA

N9 NOME 09828053

01 arcito Cabral de ý,ouza 09828065

02 ca rios AuguSto A1VCý> ý-O 1 1 1., - 09828077

03 João BoSCO Nunes de souza 09829664

04 wilson Jorge junior 09829676

05 na Manuela silva Almeida 09830165

06 1(assiO Marques e Silva 09830177

07 Bruno Beckrnan costa lo de Matos 09830199

08 Luciano Henrique Be: e ra 09830663

9 afaei Sales de Araujo 0983o823

10 Renato Barbosa de oliveira Silva 09830847

11 Gutemberg Gome, Silva 09830859

12 joao Carlosde Lima Neto 09830894

13 RobsOn Henrique dos Santos 09930988

14 Lourival Antomo dos Santos tý5PL) o9831069

Filipe NerV Maciei Líns 0983107015 Adamack Wendel Silva de Almeida 0983108216

17 Helder Ferreira Barbosa e Lima 09831149

18 leande n Goncalves d 09831150

19 Gabriel Reis de 'Nadai o9831162

20 -Tiago da Costa e SiNd o9831186

21 Nago Farias Bezerra 09831198

22 Beilton Gomes C rdoso Junior 09831205

Katiussiã Michele de Lira 0983122923 .a silva 0983123024 Felipe Sampa,0 aý e oliveira25 oscar Adelino Matos d 09831242

26 o9831266

27 Bruno Lins Maia 09831291

Thaurus Viniciý sde oliveira Cavalcanb 09831310,lo Azevedo29 Lucas Batista de 09831322

2930 Alexandre Don,1 ngues Branco o9831346

31 Luis carios Rodrigues Côrtes 09831371

32 Nildesson Correia WanderleY o9831393

33 Ewersorl ýã-rlos Barbosa 09931402

34 Aldney dos Santos Praxecles o9831438

35 Bruno Eduardo correia de Lima 09831520

36 Hiram Santos Monteiro 09ý831531

Miguei Alves da Costa Neto 0993154337 Myria Moura Chalegre 0983158038 José Sinésio Pontes JUI1,01 o98316963 Isis Correia Lima 0983172740 P)'r- i s Alves de Araújo 098317524142 iônathas Aives da Cruz

09831764

jansie nandes antana dos Santos43 ---

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09831776

44 iacksofl James Galdiflo Campos 09831870

45 Laersofl Martins Soares 0819

46 Dayvisofl Fernando Jesus Carvalho 0810

47 Cleber Mesquita de lima 09831900

48 egio icado as Brre deolivira098319248

50 G;ildo Amancio dos Santos0819

60 risla Luséea Seirva de83Lima

83 7 oA Brno Reatn Cunha da83Hora

88 Marcio eer Lenao Roeda 0983 3002

9 aliope s edresa da Silv eia 0983 3038

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4q

09833040

90 Well-ngton Jose de Meio Silva dos Santos 09833051

91 Alexandre Ceza, Cie Meio 09833120

92 GeorgiO Barros po18ri 09833211

93 CrtstiancO) ý-SýIJva Araújo 09833247

94 Marciano Pazzoia de Abreu 09833284

95 ErasMO Luiz da Cruz Junior 09833296

96 enis Leonardo Santana dos Santos 09833388

97 victor Vasconcelos Moreira 09833390

98 avid Barbosa Barros o9833444

99 atiana da Silva Nogueira 09833456

100 jo Daniei BOzerra de Miuuquerque 09833597

101 jose Cicero soare do, Santos o98336115

102 Carios Alberto Pereira da Silva 09833690

Cruz 098337081 Denisson GUS-- --

04 Maria Júlia Pinto Azevedo 09933710

ios Márcio Albuquerque de Carvalho o9833721

106 Renata Barros dos Santos o9833794

107 Albe to Henrique DWhosch Filho 09833801

108 Alan Bernardino de Oliveira 09833837

109 Petrus Borgres Vieira 09833874

110 Rogerio Soares de Almeida 09833991

111 maxwell Hertz Ferreira o9834023

112 Paulo Henrique Camara dos Santos 09834035

Marcelo José dos Prazeres 09834127113 Márcio Victor do Nascimento 09934139114 israel Luiz Bareto Utý Lima 09834244115 Paulo Luiz, Domingos dos Santos 09834404116 rinho de Barros Leite 09834416117 DiogO Ma

118 A rson Lima Ferreira 09834428

119 Alex Guerra Alves do Arnaral o9834613

120 DiogO Vieira Darnascena 09835204

121 josé Jean Tavares 09835216

juiz Carlos Barbosa Junior 09838138122 Everte Alvaro dos Santos Barbosa 09940484123 Letícia cios Santos Martins 09840607124 Ales andro Soares Ferreira 09841167125 Silvio Borba Guerra Neto 09841179126 Paulo Alexandre Lira Silva 09841180127

128 Rogerio Cesar Carneiro LOI 1 o9841192

129 Leonardo Santos Buarque . 09841296

Antonio Francisco do Nascimento 09941303130 eorgia Cavaicanti de Farias 09843449131 . . Crispin-i Dutra de:)dilLO11. 098434ýOU132 Thebio Silva Sampaio133

(e-STJ Fl.79)D

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JJL k -J--

09843609

134 Ranielly Manteiro Batista 09843683

135 Marcelo Basilio Nunes 09843695

136 Flávio Henrique da Silva 09844110

137 Rodrigo Max Ferreira dos Santos Bezerra 09844317

10 SAry Alnes VaeBriana9518

14 165 ill Raqul Gomes Bdeflivea08524

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Gerado a partir do sitio da Secretaria do Tesouro Nacional

SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERA SER LIQUIDADA COM CHEQUE

Código de Recolhimnento 18710-0MINISTERIO DA FAZENDA Nmr

Núeodo ProcessoSECRETARIA DO TESOURO NACIONALCoptni0621

Guia de Recolhimento da União__________ _______ ____-

GRU JUDICIAL Vencimento 2210612011

Nom doConribint 1 ecohedr:CNPJ ou CPF do Contribuinte 24.392.26810001-4SIN. DOS TRAB. NA IND. DO PETROLEO DE PEIPBI

Noeda U nidade Favorecida j Getã 090009/100001JUSTICA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU - PE

DE~~.... .E... rnipl.750Nome do Requerente / Autor. SIN. DOS TRAB. NA IND. DO PETROLEO ()Valor do Picpl150

CNPJ/CPF do Requerente /Autor: 24.392.268/00014 - Desconto/Abatimento

Seção Judiciária: PE Vr:Classe:V- Outrasdeduções

Base de Cálculo: 35.000,00.......... j+Mora/1Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva ()Juros/ Encargs,-.esponsabilidade do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar aUnidade Favorecida dos recursos. ()Outros Acréscimos -

SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUEPagamento exclusivo na Caixa Econômica Federal Valor Total 175,00

[STN34BAD31 77A4ED40586EBED43E1 E564991

85870000001-4 75000281187-2 10001292243-5 92268000184-9

~11111111 III III 11111 iii liii liii 1111111111

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CAIXA ECONO' MICA [E DERAL

EXMO. JUIZ FEDERAL DA 5 a VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE

PERNAMBUCO.

PROCESSO N. . (AÇÃO ORDINÁRIA -FGTS).

*000818242201140830

AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA DE PETROLEO4"

NO ESTADO DE PERNAMBUCO E DA PARAíBA - SINDIPETRO PEIPB3

RÉ: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL -CAIXA, Instituição financeira

sob a forma de empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direitq;,privado, criada pelo Decreto-Lei n.0 759, de 12 de Agosto de 1969, regendo-s~atualmente através de seu Estatuto aprovado pelo Decreto nO 5.056/2004, de 29 de,1

abril de 2004, alterado pelo Decreto nO 4.371/2002, de 12 de setembro de 2002..ambos arquivados na Junta Comercial do Distrito Federal, inscrita no CNPJMF sobi.2

o n.0 00. 360.305/0001-04, com sede no SBS, Quadra 04, Lote 34, Brasília-DF, por

sua Superintendência de Negócios Institucionais - Recife/PE, cuja Unidade Jurídica

se situa na Av. Frei Matias Teves, nO 285, 150 andar, bairro da Ilha do Leite, Recife-

PE, local onde recebe intimações, vem, por seu advogado signatário, devidamente

constituído pelo instrumento de mandato anexo (doc. 01), com o acatamento de

estilo, à presença de V. Exa., no prazo legal (artigo 191 c/c o artigo 241, li, todos do

Código de Processo Civil Brasileiro), apresentar

CONTESTAÇÃO

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CAIXA ECO--NOMýICA E DERA.1

a todos os termos da presente Ação Ordinária, com base nas razões de fato e dedireito a seguir aduzidas.

1 - SíNTESE DO PEDIDO

Busca-se com a presente ação seja a CAIX<A condenada apagar/recompor as contas do FGTS dos autores com os supostos expurgosinflacionários, bem como a alteração da taxa de atualização monetária das contasfundiárias, juros moratórios, verba de sucumbência e condenação em custasprocessuais.

11I- PRELIMINARMENTE

A) PREJUDICIAL DE MÉRITO - DA FALTA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL

Na presente demanda, a parte autoral requer o reconhecimento dedireitos de seus filiados. O Sindicato, substituto processual, se limitou a juntar emsua exordial a lista com o relatório de socios, não havendo nenhuma qualifcaçãopara estes socios impossibilitando a analise e defesa desta Empresa Pública.Cumpre-se ressaltar que o direito aqui pleiteado necessita de uma análise ampladas documentações dos fundistas, pois não é possível vislumbrar o caso de umasentença genérica. No presente feito, a discussão da matéria cinge-se ao casoconcreto e faz-se necessário, para viabilizar a defesa desta Empresa Pública, queos autores sejam identificados.

Os documentos indispensáveis para a propositura desta demandasão as cópias das CTPS, número de PIS dos autores e documento de identidade.Ora, para que a Caixa possa saber se os autores se enquadram os pleitos aquiempreendidos é necessário a apresentação destes documentos que são ÔNUS DAPARTE AUTORA. A título de exemplo, como verificar se determinaodos autores

tinham admissão nas datas em que o sindicato pleiteia a aplicação de determinadosíndices de correção, ou seja, do bem da vida que se busca com a presente ação.

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Inclusive no art. 282 do CPC é possível vislumbrar que éobrigação do autor juntar todos os documentos indispensáveis para a propositurada demanda. Ora, se a Caixa não tem nenhuma qualificação dos substituidos comoseria possível que ela apresentasse uma defesa própria a que tem direitoconstitucional?

Portanto, fica evidente que há um cerceamento do direito dedefesa desta Empresa Pública e há, também, infração dos dispositivos legaiscogentes. O que acaba por culminar na solução prevista no art. 267 do CPC.

Não sendo aceita essa hipótese e face ao alto número dedemandantes substituidos, resta então a recomendação de que seja oprocesso desmembrado e dividido em, no máximo, dez autores por processo.

B) CARÊNCIA DE AÇÃO - LBC de junho de 1987

O índice referente ao mês de junho/87, qual seja, o 18,02% jáfoi efetivamente aplicado, uma vez que a Súmula 252 do Superior Tribunal deJustiça, que sustenta esta afirmação, onde afirma que as perdas ocorridas noperíodo acima citado deverão ser corrigidas pelo índice da L13C que é de 18,02%.

Uma vez que a Resolução no 1.338, de 15-06-87, do BancoCentral do Brasil-BACEN, diz que a OTN fosse atualizada no mês de julho de 1987pelo valor das LB3C, apurado no período de 01 a 30-06-87, e que os depósitos noFGTS fossem remunerados em julho/87, mês base junho/87, pelo valor da OTN,

então corrigida pelo índice da LB3C.

Assim, todas as alterações levadas a efeito pelo ConselhoMonetário Nacional estavam respaldadas pelos termos do ad. 12 do Decreto-lei no

2.284/86, com a redação dada pelo Decreto-lei no 2.290/86, e pelo DL no 2.311/86,bem como pelo ad. 16 do Decreto-lei no 2.335/87, que facultava àquele órgão

Deliberativo definir qual o índice aplicável ao FGTS.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito ser extinto,

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sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos do art. 267, VI, do

C) CARÊNCIA DE AÇÃO - BTIN de maio de 1990.

O índice referente ao mês de maio/90 deve ser em relação aBTN\ o qual equivale a 5,38%, este por sua vez já foi devidamente aplicado.

Uma vez que, a Lei n1 8.024, de 12-04-90, alterada pela MP n'180, de 17-04-90, estabeleceu no art. 24:

'A partir de maio de 1990, os saldos das contas de poupança

serão atualizados pela variação do BTN, na forma divulgada

pelo Banco Central do Brasil. "

Assim, resta claro que o índice referente ao mês de maio de1990 já foi devidamente aplicado com base no BTN.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito ser extinto,sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos do art. 267, VI, doepe.

Q) CARÊNCIA DE AÇÃO - TIR a Dartir de fevereiro de 1991.

Assim como os demais índices supracitados, o referente ao mêsde fevereiro de 1991, também já o fora, com base na TIR, já que em 31 de janeirode 1.991 foi editada a MP 294, convertida na Lei 8.177, de 01-03-91, estabeleceuno art. 17 que a partir de fevereirolgl, os saldos das contas FGTS passariam aser corrigidas pelos mesmos índices de remuneração das cadernetas depoupança (art. 12, 1)

Desta forma resta claro que não é possível por vontade da parteautora que a forma de atualização das contas fundiárias seja diversa daquela

definida por lei. Portanto, carece de lógica o pleito do autor, uma vez que o agente

operador do FGTS tenha aplicado o índice estabelecido por Lei.

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Inclusive, a parte autora em seu devaneio, citou a Lei 8.177/91,citando o art. 12:

Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos depoupança serão remunerados:

- como remuneração básica, por taxa correspondente áacumulação das TRD, no período transcorrido entre o dia doúltimo crédito de rendimento, inclusive, e o dia do crédito derendimento, exclusive;

11 - como adicional, por juros de meio por cento ao mês.

§ 10 A remuneração será calculada sobre o menor saldoapresentado em cada período de rendimento.

§ 20 Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-seperíodo de rendimento:

- para os depósitos de pessoas físicas e entidades semfins lucrativos, o mês corrido, a partir da data de aniversário daconta de depósito de poupança;

11 - para os demais depósitos, o trimestre corrido a partir dadata de aniversário da conta de depósito de poupança.

§ 30 A data de aniversário da conta de depósito depoupança será o dia do mês de sua abertura, considerando-se adata de aniversário das contas abertas nos dias 29, 30 e 31como o dia 10 do mês seguinte.

§ 4'0 crédito dos rendimentos será efetuado:

- mensalmente, na data de aniversário da conta, para osdepósitos de pessoa física e de entidades sem fins lucrativos; e

11 - trimestralmente, na data de aniversário no último mês dotrimestre, para os demais depósitos.

Entretanto esqueceu de ler que logo em seguida, em seu art.

17, a lei 8.177/91 é bem clara ao dizer como será feita a atualização das contas dos

fundistas:ART. 17. A PARTIR DE FEVEREIRO DE 1991, OS SALDOSDAS CONTAS DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DESERVIÇO (FGTS) PASSAM A SER REMUNERADOS PELATAXA APLICAVEL Á REMUNERAÇÃO BÁSICA DOSDEPÓSITOS DE POUPANÇA COM DATA DE ANIVERSÁRIONO DIA 10, OBSERVADA A PERIODICIDADE MENSAL PARAREMUNERAÇÃO.

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CAIXA ECONÓMICA E DERIAL

Assim, postulado a alteração de tal índice, há que se considerara parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito ser extinto, semanálise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos do art. 267, VI, doCPC.

E) CARÊNCIA DE AÇÃO - IPC de Março de 1990.

Especificamente em relação ao índice de 84,32% (março/90)que, inobstante a decisão do STF, o Judiciário local vem insistindo em conceder,são merecidas algumas considerações, por pertinentes:

É fato público e notório (edital publicado no DOU de 19/04/90,Seção 1, pág. 7382), independendo, portanto, de prova, que esse percentual foiacrescido às contas do FGTS em 02 de abril de 1990.

Com efeito, nos meses que se seguiram à implantação dointitulado Plano ColIor, os saldos das contas vinculadas do FGTS foram atualizadosem obediência ao disposto no artigo 11, da Lei 7.839/89 ("Lei do FGTS" à época) eao disposto no art. 60, § 21, da Medida Provisória nO 168/90, convertida na Lei nO8.024/90, na Medida Provisória nO 172/90 e no 180/90, e na Medida Provisória no189/90, convertida na Lei nO 8.088/90.

Nesse diapasão, as contas receberam a aplicação do mesmoíndice de correção monetária aplicado à poupança, sendo que, no mês de abril/90,foi creditado, para que não se tenha mais dúvidas, o índice de 84,32%, relativo ao

IPC do mês anterior, acrescido da taxa de juros da espécie.

Relativamente aos créditos efetuados em maio/90 e junho/90não há se falar em variação do IPC, porque outra era a legislação regente dossaldos das contas vinculadas do FGTS. E que, nessas datas, já vigorava o novosistema, cujo referencial tinha passado a ser a variação do BTN.

Em síntese: com o advento do denominado Plano ColIor 1, os

créditos nas contas vinculadas do FGTS foram feitos nas datas apropriadas e

conforme a legislação pertinente, que se esmerou para não causar qualquer ofensa

ao direito adquirido dos titulares dessas contas. Portanto, não existe nenhum direito

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a crédito de diferença de correção monetária, mormente ao percentual de 84,32%do IPC de MARÇO/90, o qual já foi creditado em todas as contas do FGTS emABRIL/90.

Corroborando esta assertiva, faz-se necessário juntar, emanexo, decisão do egrégio STF no RE N1 275.435-8 Pernambuco, na qual o MM.Ministro Nelson Jobim afirma que o índice de março de 1990 (84,32%) já foicreditado nas contas vinculadas ao FGTS.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito ser extinto,sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos do art. 267, VI, doCPC.

F) DA APLICAÇÃO - IPC de Fevereiro de 1989

A atualização referente à Fevereiro de 1990 (10,14%) aqui pleiteadaé inferior ao índice efetivamente creditado pelos Bancos Depositários à época, quefoi de 18,35%.

A correção monetária referente ao mês de fevereiro/89 foi paga nocrédito havido em 01.03.89, sobre o saído existente em 01.12.88, incluída nopercentual de 86.5095%, correspondente ao trimestre dezembro/88, janeiro/89 efevereiro/89. No cálculo deste percentual foram utilizados os percentuais de 28,79%(variação da OTN em dezembro/88, ainda calculada de acordo com o IPC),22,359% (LFT de janeiro/89) e 18,353831 % (LFT de fevereiro/89).

Ora, o índice oficial do IPO de fevereiro/89, apurado pelo IBGE, foide 3,60%, e o extra-oficial, decorrente do critério estabelecido pelo STJ nojulgamento do Recurso Especial n' 43.055-0, foi de 10,14%. Ambos, portanto.

inferiores ao índice utilizado para a atualização trimestral das contas do FGTS.

de 18, 353831 %.Ressalte-se ainda, que resta pacificada pelo STJ a inexistência

de qualquer correção referente ao mês de fevereiro de 1989, conforme

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esclarecimentos prestados pela Ministra Eliana Calmon, divulgados no dia09/06/2005, após o julgamento do Resp n.0 581 .8551DF:

19:59 - Ministra Eliana Calmon esclarece: não há novo índice decorreção monetária do FGTS

Em relação à matéria veiculada por esta redação na manhãdesta quinta-feira, 9, com o título "Mantido índice de correção

do FGTS em razão de planos econômicos do governo ColIor", aministra Eliana Calmon, relatora nos embargos de declaraçãoem recurso especial nos quais se discutiram os índices decorreção aplicados pelo Tribunal às contas vinculadas ao FGTS(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em períodos dosplanos Verão e Coilor 1 e Il, faz o seguinte esclarecimento:

"0 STJ, no julgamento dos Embargos de Declaração no REsp

581.855/1F, não reconheceu a existência de novo índice decorreção monetária. Apenas explicitou como seriam feitos, naprática, os ajustes dos índices já sedimentados na Súmula

2 52/S TJ. "

Neste diapasão, restou demonstrado que as contas vinculadasdo FGTS foram atualizadas em 18,35% em fevereiro/89: e que tal percentualaplicado é superior ao pleiteado na presente demanda (10,14%): e que. não háqualquer diferença a ser paga, não havendo novo índice de correção monetária

para o FGTS.

Portanto, não há qualquer fundamento para postular eventualexpurgo supostamente ocorrido em fevereiro/89, sendo a parte autora, em relação a

este pedido, carecedora de ação, por falta de interesse de agir, pois não é útil nem

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necessário o provimento jurisdicional postulado. Em vista do exposto, impõe-se aextinção do processo sem julgamento do mérito em relação a este pedido.

G) DA APILICACÃO DO IPC DE JUNHO DE 90 E JULHO DE 1990.

0 índice referente aos meses de junho/90 e julho/90 devem sero BTN, este por sua vez já foi devidamente aplicado.

Uma vez que, a Lei no 8.024, de 12-04-90, alterada pela MP no180, de 17-04-90, aplicada para a correção da conta vinculada do FGTS,estabeleceu no art. 24:

"A partir de maio de 1990, os saldos das contas de poupançaserão atualizados pela variação do BTN, na forma divulgadapelo Banco Central do Brasil. "

Assim, resta claro que o índice referente AOS MESES DEJUNHO/90 E JULHO/90 devem ser aplicados com base no BTN.

Assim, postulou o autor, a aplicação do /PC AOS MESES DEJUNHO/90 E JULHO/90, com o percentual de reajuste de 9,55% e 12,92%respectivamente. Este pedido de aplicação do /PC de junho/90 e julho/90, deacordo com a Lei no 8.024, de 12-04-90, alterada pela MIP no 180, de 17-04-90,deve ser julgado improcedente, uma vez que o índice a ser aplicado as contas dofgts, nesses meses é o BTN e não o /PC.

H) PLANO COLLOR 11 (JANI91 - 13,69 % E MARI9I 13,90 %)

Em 31 de janeiro de 1.991 foi editada a MVP 294, convertida naLei 8.177, de 01-03-91, estabeleceu no art. 17 que a partir de fevereirol9l, ossaldos das contas FGTS passariam a ser corrigidas pelos mesmos índices deremuneração das cadernetas de poupança que, por sua vez, seriam reajustados

pela TR-D (art. 12, 1).

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No caso, a mudança do critério de correção das contas do FGTSocorreu em 31-01-91, quando ainda não havia sequer iniciado o período deapuração do índice (01-02-91 a 28-02-91, para crédito na conta em MAR/1991),valendo frisar que a correção era mensal. Logo, a MP 294/91 produziu efeitos antesde iniciado o período de apuração, donde surge a inexistência do direito a índiceoutro diverso daquele previsto na legislação de regência.

Também quanto a este plano econômico não têm os fundistasdireito adquirido ao índice deferido, sendo a pretensão do autor uma afronta àlegislação acima e ao art. 50, XXXVI, da Constituição Federal, vigentesanteriormente à formação do direito à correção monetária deferida.

No que tange a esse plano econômico, o eminente MinistroMOREIRA ALVES, ao relatar o RE n0. 226855-RS deixou consignada a lisura daaplicação da TR para as cadernetas de poupança e, também, para as contasvinculadas do FGTS.

Desta maneira, não há como sustentar a existência de direitoadquirido a índice diverso da TR, porque não existe direito adquirido a regimejurídico, eis que o FGTS é de natureza institucional, e não contratual.

1) DA PRESCRIÇÃO TRINTENÁRIA

Já é cediço na jurisprudência pátria que a prescrição paraajuizamento de ação que vise correção de contas vinculadas do FGTS é de trintaanos. Assim só podem ser contemplados aqueles que postularem o direito no

interregno trintenário.

No caso dos autos, portanto, força reconhecer que, ainda quefossem devidos os valores postulados, o que não é o caso, as parcelas anteriores a21/03/1981 já estariam prescritas.

A súmula 210 do STJ já sedimentou o entendimento:

A AÇÃO DE COBRANÇA DAS

CONTRIBUIÇÕES PARA O FGTS PRESCREVE EM TRINTA

(30) ANOS.

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rrT

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Ademais, não pode passar despercebida a presente alegação,vez que a mesma tem sido utilizada constantemente pelos titulares de contas deFGTS, e na mesma proporção, aceita pelo Judiciário.

A prescrição, inclusive, passou a ser matéria de ordem pública,devendo V. Exa. decretá-la de ofício, nos moldes do art. 219, §5', CPC.

Desta feita, conclui-se que as parcelas anteriores a 17/07/1981encontram-se prescritas, haja vista que a ação foi proposta em 17/07/2011.

111 - NO MÉRITO

DO MÉRITO PROPRIAMENTE DITO

DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO ESPECFICA NO MOMENTO DAAPLICAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS FUNDIÁRIAS

Acatar o pleito autoral contido na exordial é ferir frontalmente osdispositivos legais específicos que regularam a matéria de FGTS.

Em uma breve análise do histórico da legislação pertinente épossível vislumbrar vários comandos legais que orientavam o agente operador aaplicação de determinados índices de correção monetária. 0 decreto n159.820/11966foi o responsável pela primeira regulamentação do FGTS. Nele se estabeleceu, emseu art. 190:

"Os depósitos efetuados de acôrdo com o art. 90 sãosujeitos à correção monetária, na forma e pelos critérios adotados pelo SistemaFinanceiro da Habitação, cabendo ao BNH expedir as necessárias instruções. "

Como é possível observar na leitura da presente contestação,não raro foram os índices aplicados e reconhecidos para a correção das contasfundiárias. Portanto, carece de razão o autor no momento que pleiteia que, atravésde sua vontade, a lei seja alterada e o agente operador do FGTS aplique a taxa decorreção que ele entende devida.

Afinal, os índices de inflação são usados para medir a variaçãode presços e o impacto no custo de vida da população. Entretanto, cada índice tem

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uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados,como o IB3GE, a FGV e a FIPE, por exemplo.

Entre as diferenças no método estão os dias em que os índicessão apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composição geral e a faixade população estudada. Desta forma, não poderia ficar a critério do gestor do FGTSa escolha de qual índice aplicar, devendo, portanto, o legislador, representante dopovo, editar a norma que indicasse qual o melhor índice representaria o interesseda população.

Ora, se o FGTS tem caráter social e público, nada mais naturalque ele esteja ligado aos princípios da Administração Pública, ou seja, tudo que oagente operador do FGTS pode fazer está contido na legislação específica. Como écediço, a Administração Pública, ao contrário do particular, só pode fazer tudoque esteja contido na Lei.

Portanto, da leitura da presente petição, não obstante oflagrante cerceamento de defesa que esta Empresa Pública está sofrendo pornão ter acesso aos documentos indispensáveis, é possível vislumbrar que aCaixa sempre operou o FGTS segundo os ditames legais. Todos os índicesaplicados foram frutos de comandos normativos e não de livre vontade destaEmpresa Pública.

Inclusive, ao contrário do que alega a parte autora, a Lei5.177/91 é bastante clara ao dizer como será atualizada as contas fundiárias:

"Art. 17. A partir de fevereiro de 1991, os saldos dascontas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a serremunerados pela taxa aplicável à remuneração básica dos depósitos depoupança com data de aniversário no dia 10o, observada a periodicidade mensalpara remuneração."

Não podendo, portanto, o Judiciário furte a competência dolegislativo e defina qual índice deveria ser aplicado. Tal comportamento feririafrontalmente a separação dos poderes, item consagrado na nossa atual

Constituição da República de 1988.

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CAIXA ECONÓMICA E DERAL

Diante do exposto fica evidente que carece de lógica o pleitoautoral, devenendo a ação ser julgada, no MÉRITO, improcedente.

A) PLANO VERÃO - JANI89 (42,72%) e PLANO COLLOR 1 - ABRI9O (44,80%)LEI COMPLEMENTAR n0. 1101 2001.

Com o julgamento do RE 226.855-RS, pelo c. STF, ficouconsignado, conforme entendimento já consolidado daquela excelsa Corte, de quenão há direito adquirido a regime jurídico, confirmando mais uma vez a naturezaiurídica do FGTS. como contribuição social institucional, sem quaisquer nuancescontratuais.

Em conseqüência, o e. STJ reformulou o seu entendimento,consolidando a nova situação, ao editar a Súmula 252, verbis:

"Os saldos das contas do FGTS, pela legislação infraconstitucional, sãocorrigidos em 42,72% (/PC) quanto as perdas de janeiro de 1989 e 44,8% (IPC)quanto as de abril de 1990, acolhidas pelo Superior Tribunal de Justiça os índicesde 18,02% (LBC) quanto às perdas de junho de 1987, de 5,38% (BTN) para maiode 1990 e 7% (TR) para fevereiro de 1991, de acordo com entendimento doSupremo Tribunal Federal (S TF) ".

Nessa conformidade, é certo que os índices de.18.02%, 5,38%e 7%, referentes aos índices dos meses de "unho/87, maio/90 e fevereiro/91,respectivamente. foram os oficialmente aplicados pelo banco depositário.

No entanto, no mês de janeiro/89, deixou-se de creditar16,64%, correspondente à diferença entre o valor lançado e o efetivamente devidoe, em abril/90, não houve creditamento de atualização monetária, sendo devido opercentual de 44,80%, de acordo com o estabelecido no art. 40 da LeiComplementar nO 110/2001.

Entretanto, a questão do FGTS merece maior reflexão, eis quese trata de contribuição social e, como é sabido, o Fundo não possui liquidez, atéporque se destina a compensação pelo tempo de serviço, sendo os recursos

aplicados para financiamento da casa própria, direcionado a camadas mais

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CAIXA EC0NO)MICA F EDERIAL

carentes da população, além de saneamento básico, também com grande alcancesocial. Enfim, o pagamento dessas diferenças não pode se operar em desacordocom o cronograma estabelecido nos art. 40, 50 e 60, da Lei Complementar n1. 110/01(majoração da multa por rescisão imotivada e aumento da contribuição doempregador), única fonte de recurso criada para suportar tal encargo.

Mas não é só. É imperioso lembrar que as aplicações do FGTSnão receberam os expurgos relativos a janeiro/89 e abril/90, inferindo-se que opagamento de tais índices submete-se à regra orçamentária de que não pode haverdesembolso sem os necessários recursos, agora delineados pelo LOC 110/2001, masa longo tempo.

0 respeito aos termos da Lei Complementar n1 110/01, deve-seexclusivamente ao fato de que é necessário, primeiramente, compor o custeiodessas diferenças, nos termos do art. 40, li, da aludida Norma Complementar,evitando-se dessa forma a violação dos arts. 149 e 195, 1, § 50, da Constituição daRepública.

De fato, considerando a natureza tipicamente institucional doFGTS, em tudo semelhante ao regime da Previdência Social, que exige acorrespondente fonte de custeio para possibilitar o desembolso de quaisquermodalidades de contribuições sociais, não há como, no caso do FGTS, deixar deadotar o mesmo procedimento. Vale dizer, tratando-se de um Fundo Público, opagamento de um benefício só poderá ocorrer na hipótese de haver a necessáriacontrapartida de receitas.

Como é notório, a composição das perdas inflacionáriasreferentes aos Planos Verão e ColIor 1 (abril/90) gerará para o Tesouro Nacional umpassivo da ordem de R$ 40 bilhões de reais. Para compor esta situação foinecessário adotar duas medidas básicas no campo da receita pública, trazidas pelaLei Complementar nO 110/01: 1) aumento de 10 pontos percentuais da multarescisória sobre o saldo do FGTS para a dispensa sem justa causa; 2) majoração

de 0,5 ponto percentual da contribuição mensal do empregador para o FGTS. Além

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CAIXA ECONóMICA F EDERAIL

destas providências, foi previsto um deságio das contas vinculadas, de acordo como valor a ser recebido pelo titular que firmar o acordo administrativo.

Desse modo, enquanto não composta a fonte de custeio, adeterminação de recomposição das contas vinculadas do FGTS, deverá observar oprazo estabelecido na LC 110/01, pois, do contrário, estar-se-ia violandoexpressamente o disposto no art. 195, § 50, da Constituição da República.

Note-se que essa composição dos recursos necessários para opagamento da correção das contas vinculadas, o que se dará basicamente com oingresso nos cofres do Fundo dos recursos provenientes das majorações dascontribuições sociais referidas, é matéria não apenas pertinente aos titulares dascontas que firmaram o acordo administrativo previsto no art. 40 a 60. da LC 110/01 .Atinge, também, todos os titulares que preferiram ingressar na via judicial, tendo emvista a total impossibilidade do FGTS saldar estas obrigações de forma imediata,visto que os recursos necessários para esta composição ainda não foramincorporados ao patrimônio do Fundo, o que somente se dará de forma diferida, nos

moldes do art. 13 da LC 110/0 1.

A Lei Complementar 110/01, embora não obrigue o titular daconta vinculada a firmar o Termo de Adesão para a composição administrativa dasperdas inflacionárias, aplica-se obrigatoriamente a todos os titulares das contasvinculadas, mesmo os que ingressaram em juízo, ao menos no que toca àforma de pagamento diferido preconizada implicitamente em seu art. 13. Taldispositivo, diga-se, aplica-se não somente em relação à composição administrativa

das contas, mas principalmente no tocante às questões submetidas ao crivo do

Poder Judiciário.

Trata-se, como se pode observar, de verdadeira mudança noregime jurídico do FGTS, que se deu por meio de lei, o que é plenamente

possível, dada a natureza institucional do FGTS. A Lei Complementar veio

regular, para o futuro, duas situações verificadas no passado, relativamente aos

planos econômicos reconhecidos pela jurisprudência do STF e do STJ.

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CAIXA ECONõMICA [ E DRAL

Dessa forma, não há como proceder o pagamento dasdiferenças dos Planos Verão (42,72% - janI89) e Colior 1 (44,80% - abrI9O), emdesobediência aos termos da LC 110/01. Entendimento diverso viola frontalmentedispositivos dessa Lei Complementar e da própria Constituição.

Com relação aos vínculos acostados pelo autor, é evidente queele não faz jus aos expurgos inflacionários nos vínculos que se encerraram antes daaplicação dos referidos expurgos. Tanto é verdade, que a demissão é causa parasaque, desta forma as contas do autor para esses vínculos já haviam sido zeradosantes da aplicação do fundo.

B) DA PRETENSA APILICAÇÃO DOS PERCENTUAIS DE 12,92% E 11,79%NOS SALDOS DE CONTA DO FGTS, RESPECTIVAMENTE, EM JULHO/90 EMARÇO/91.

Reclamam os autores as aplicações dos índices de 12,92%(julho/90) e 11,79% (março/91) em suas contas de FGTS. Fundamentam essespedidos basicamente em entendimentos jurisprudenciais citados na exordial. Os

percentuais almejados são do IPC (julho/90) e INPC (março/91).

Acontece que a jurisprudência colacionada pelos autores seencontra superada, pois já se foi pacificado nos âmbitos do Superior Tribunal deJustiça e do Supremo Tribunal Federal que, para julho de 1990 e março de 1991,são aplicáveis, respectivamente, os índices do BTN e da TR. Sobre o tema, vejam-se os seguintes julgados em embargos de divergência no Superior Tribunal de

Justiça:

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA - FGTS -CORREÇÃO

MONETÁRIA - ÍNDICES APLICÁVEIS -JULHO/90 E

MARÇO/91.

Na trilha de entendimento esposado pelo egrégio Supremo

Tribunal Federal esta colenda Seção de Direito Público, por

unanimidade, firmou que "os índices de junho e julho de 1990 e

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CAIXA ECONÔMICA ERA

de março de 1991 devem adequar-se ao posicionamentoadotado na Suprema Corte para os meses em que vigoraramos 'Planos Colior 1 e II'. Assim, devem ser observados o BTNfpara junho e julho/90 e a TR para o mês de março/91" (REsp282.201/AL, da relatoria deste Magistrado, DJ 29.09.2003).Embargos de divergência acolhidos, para fixar o índice de

março de 1991 pela TR e julho de 1990 pela variação do BTN.(STJ, Primeira Seção, ERESP 624206, DJ 16.05.2005, p. 226).

ADMINISTRATIVO. FGTS. CONTAS VINCULADAS.CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICES APLICÁVEIS. MATÉRIAO APRECIADA PELO COLENDO STF. SÚIMULA N. 252/STJ.1. Os índices de reajuste das contas vinculadas do FGTS paraos meses de junho e julho de 1990 e março de 1991, conformeorientação firmada pela Primeira Seção do STJ no julgamentodo Recurso Especial n. 282.201/AL (relator Ministro FranciulliNetto, DJ de 29.9.2003), devem adequar-se aos percentuais

definidos pelo Supremo Tribunal Federal para os meses emque vigoraram os Planos ColIor 1 e li. Portanto, com relação às

perdas de junho/90, julho/90 e março/91, os saldos das contasvinculadas do FGTS devem ser corrigidos, respectivamente, em

9,61 % (BTN), 10, 79% (B3TN) e 8, 5% (TR).2. Os índices aplicáveis na atualização dos depósitos das

contas vinculadas do FGTS nos meses de junho/87, janeiro/89,

abril e maio/90 e fevereiro/91 são, respectivamente, 18,02%(LB3C), 42,72%, 44,80% (IPC), 5,38 (B3TN) e 7% (TR). Súmula n.

2 52/STJ

3. Embargos de divergência providos.

(STJ, Primeira Seção, ERESP 585299, DJ 19.09.2005, p. 182)

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CAIXA ECONOMICA [ EDERAL

A CAIXA, seguindo a legislação pertinente, defende que osíndices devidos são o BTN, em julho de 1990, e a TIR, em março de 1991:

Aplicabilidade da BTN em iulho de 1990 - De acordo com o art.11 da Lei 7839/89, os depósitos de FGTS seriam atualizados pelos mesmosparâmetros da poupança, e o art. 24 da Lei 8024/90 (redação dada pela MP 180)estabelecia que as contas de poupança seriam atualizadas com base na BTN.

Aplicabilidade da TIR em marco de 1991 - A Lei 81 77/91, apósextinguir o BTN (art. 30, 1), estabeleceu que a TR seria aplicável à atualização dascontas do FGTS a partir de fevereiro de 1991 (arts. 12 e 17 combinados).

Assim, não pode prosperar a pretensão dos autores quantoà aplicação de índices apartados da legalidade e já tidos como indevidos pelajurisprudência, devendo, acaso atingido o mérito, ser a ação julgadaimprocedente.

JUROS DE MORA

Ainda que se admita, tão-somente para argumentar, oacolhimento do pedido quanto aos índices de correção, impõe-se indeferir o pleitono que tange aos juros de mora sobre as diferenças decorrentes dos expurgosinflacionários em tela, em decorrência da manifesta impossibilidade, eis que o autor

não era titular de direito que lhe facultasse exigir o pagamento do valor pleiteado,nos períodos em questão, e, igualmente, não deveria a CAIXA adimplir uma

obrigação a que não estava sujeita, pelo que, eventual deferimento da parcela sob

comento, implica em literal violação do art. 960 do Código Civil.

"Ad argumentandum tantum", em que pese à impossibilidade

jurídica do pedido acima denunciado, outros argumentos apontam pela inviabilidade

do pedido de juros de mora. Verifique-se que, nos termos do art. 955 do Código

Civil, é de constituir-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento no tempo,

lugar e forma convencionados. Logo, como a CAIXA não estava obrigada a pagar

os índices dos Planos Econômnicos na época de sua implementação, impossível

atribuir-lhe os efeitos da mora.

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CAIXA ECONÓMICA E DERAt

Da mesma forma, nao se pode imputar fato ou omissão àCAIXA pelo fato de não haver ter efetuado as correções ora pleiteadas, o que, por sisó, afasta a legitimidade de pleitear a inclusão dos juros de mora nos cálculos, nadicção do art. 963, do "codex" Civil.

Ainda quanto ao mérito, na hipótese de concluir pelaprocedência, esta só poderá ser parcial, já que a quase totalidade do crédito naconta vinculada do FGTS, pleiteado pelo autor, já fora disponibilizado ao autor, navia administrativa, nos expressos termos da LC 110/2001, pelo que eventualprocedência deve ater-se apenas e tão-somente à diferença entre o valor a sercreditado via termo de adesão e o pedido, este obedecidos os índices oficiais.

Não se pode olvidar, ainda, que o autor, na eventualidade deprocedência da ação, já terá computado os juros próprios do FGTS. Logo, a sedeferir juros moratórios, mesmo sendo incabíveis, ocorreria a incidência de juros

sobre juros, o que não encontra guarida no direito pátrio.

Aliás, este tem sido o entendimento dos Tribunais, como sedemonstra aresto do TRF-51 Região:

"Ação ordinária. FG TS. legitimidade. prescrição, cobrança de

correção monetária, sentença ultra-petita. redução aos limites

do pedido exordial. nulidade em parte. juros de mora.

sucumbência mínima.

-Ilegitimidade passiva da união federal e legitimidade passiva

da cef

-Prescrição trintenária...

-A incidência de juros moratórios não está condicionada à

disponibilidade econômica do crédito obrigacional, mas

apenas à sua exigibilidade jurídica e à ocorrência da morano cumprimento da obrigação legal ou convencional

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CAIXA ECONOMICA F EDERAIL

Decisão unanime.. (AO 197691-CE, TRF-58 , 30 Turma, rei.Ridalvo Costa, DJU 06/11/12000, pág. 000355)

Nessa conformidade, requer que seja também julgadoimprocedente o pedido de aplicação dos juros de mora no presente caso, ante osargumentos acima delineados.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Admitindo-se, apenas para argumentar, a procedência da ação,é imperioso consignar que não cabe honorários na espécie, a teor do comando doart. 29-C, da Lei 8.036/90, com a alteração inserida pela MP 2.164-40, de 26 dejulho de 2.001, verbis:

"Nas ações entre o FGTS e os titulares de contasvinculadas, bem como naquelas em que em que figurem os respectivosrepresentantes ou substitutos processuais, não haverá condenação emhonorários advocatícios. "

Mas ainda que, por absurdo, se entenda de forma diversa,também não deverá haver condenação, eis que se o órgão Operador,administrativamente, possibilita ao autor ver realizado o crédito da quase totalidadedos índices pleiteados, infere-se que o requerente decaiu da maior parte do pedido,atraindo a aplicação da regra esculpida no caput art. 21 do Diploma Processual

Civil, com o conseqüente reconhecimento do princípio da sucumbência recíproca.

Não se pode olvidar, ademais, que ingressando o autor emJuízo, pleiteando índices a maior do que os considerados devidos pelos ColendosSTF/STJ, a toda evidência é de ser reconhecida a sucumbência recíproca.

DA CONDENAÇÃO EM CUSTAS PROCESSUAIS

Em relação à condenação da Caixa Econômica Federal ao

pagamento de custas processuais, em observância à nova redação do art. 24-A,

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CASIXA ECONOMICA E DERAL

E, no mérito,

a) Que as contas do FGTS foram corretamente remuneradasnos períodos questionados, em conformidade com a legislação então em vigor, nãose podendo falar em violação a direito adquirido, matéria, aliás, de cunhoconstitucional (CF, 50, XXXVI), e como tal deve ser objeto de expressamanifestação por esse órgão julgador para fins de preciuestionamentorecu rsa 1;

b) que as normas que definem os critérios de remuneração dascontas FGTS (ou das contas de poupança) são normas de ordem pública, comincidência plena e aplicabilidade imediata, alcançando situações jurídicas não

consolidadas, como é o caso de índices ainda em formação;

c) que são inaplicáveis à espécie os juros de mora, acondenação em honorários advocaticios e em custas processuais.

d) Que eventual julgamento pela procedência dos pedidosconfigurará violação às disposições contidas:

io nos arts. 40, 50 60, 70, 80, 12, 13 e §§, 23 e § 50, da Lei nO

8.036/90 (Lei do FGTS);

" na MP nO 813/95 (que trata sobre a gestão do FGTS e de

sua representação);

" no art. 10, do Decreto nO 29.910/32; art. 20, do DL- nO

4.597/42; e 178, do Cód. Civil (quanto à prescrição);

" no art. 10, § 20, da Lei n1 6.899/81 (quanto à correção

monetária);

" nos art. 12, do DL n1 2.284/86, art. 10, do DL- nO 2.290/86, art.

10, do DL n1 2.311/86 (Plano Cruzado);

o art. 16, do DL nO 2.335/87 (Plano Bresser);

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CA.IXA ECONOMICA [EDERA.L

o art. 17, da Lei n1 7.730/89 (ex-MP 32/89), art. 60 da Lei n'7.738/89 (ex-MP 38/89), art. 11 da Lei nO 7.839/89 (Plano Verão);

* arts. 60, § 20, 20, 23, 24 e 25 da MP 168/90 (redação dadapela MP 172/90), arts. 60, § 21, 20, 23, 24 e 25 da Lei nO 8.024/90 (ex-MP 168/90,redação dada pela MP 180/90), arts. 20 e 30 da Lei nO 8.088/90 (ex-MP 189/90)(Plano Colior 1);

o art. 17 e parágrafo único, da Lei nO 8.177/91 (ex-MP 294/91)(Plano Coilor 11);

*9 Lei 5.107166, art. 40, incisos 1 a IV; Lei 5.705/71, que alteradisposições da Lei 5.107/66, arts. 10 e 20, incisos 1 a IV; Lei 5.958/73, art. 10 e § 10

(taxa de juros do FGTS);

* no art. 50, incisos 1I e XXXVI, da CF/88 (direito adquirido),pelo que se requer que esse MM. Juizo se manifeste expressamente na sentençasobre tais violações, ficando, assim, desde já, prectuestionados os dispositivoslegais supracitados, para efeitos recursais.

Nesta conformidade, a CAIXA espera de Vossa Excelência oacolhimento das preliminares de carência de ação com relação ao autor supracitadoe caso adentrado o mérito, requer sejam os pedidos julgados IMPROCEDENTES,com base nos argumentos expendidos, condenando o autor nas cominações legais.

Por fim, protesta por todos os meios de prova em direitoadmitidos, notadamente a prova documental.

Pede deferimento.

Recife, 14 de Julho de 2011.

<uiz Augusto Correia Costa

Est ijário de Direito

Antônio Henrr uie Freire GuerraADVOGADO-O B3/PE n' 12.922

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Análise comparativa dos indicadores que medem a inflação na economia brasileira

de produção e produtos transacionados na economia, ponderadoscom sua participação na formação de renda e do produto nacional.

Nesse contexto, o estudo tem por objetivo descrever e elaborarum comparativo dos aspectos metodológicos dos principais indica-dores que medem a inflação no Brasil. Para tanto, o texto está orga-nizado como segue. A seção 2 descreve resumidamente os aspectosteóricos conceituais de inflação. 0 item 3 traz uma abordagem sin-tética da metodologia e dos critérios de cálculo da inflação brasilei-ra. A análise comparativa dos indicadores que medem a inflação naeconomia brasileira é tratada na seção 4. Por fim, a seção 5 apresen-ta as considerações finais e as conclusões.

2. A inflação e suas regras: aspectos conceituais eteoria da inflação

A inflação é o aumento continuo e generalizado dos preços deuma economia. A origem da palavra inflação decorre da idéia de quea causa do aumento de preços é o resultado da emissão excessiva depapel-moeda, que infla o volume de dinheiro em circulação. Essa éuma das primeiras explicações das causas do fenômeno inflacioná-rio. Mais tarde, segundo Costa (2003), os adeptos da escola marxistae da keynesiana ampliaram as causas da inflação como os aumentosdos custos de fatores de produção, contudo para correntes marxistasesses aumentos de custos refletem movimentos de luta de classesque procuram apropriar-se de uma parcela maior do produto social.

A elevação dos preços implica em depreciação do valor da moe-da, isto é, ocorre redução de seu poder aquisitivo de bens e serviçosofertados na economia. Por isso, como observa Lopes e Rosseti (1990),a inflação é, essencialmente, um fenômeno de natureza monetária emacroeconômica. As questões inflacionárias são tratadas no ámbitoda macroeconomia, visto que a inflação é resultante da variação dagrande maioria dos preços de uma economia.

A inflação pode ser classificada de acordo com o grau de oscila-ção dos níveis gerais de preços dos bens e serviços. Por exemplo, umpais pode apresentar taxas inflacionárias decrescentes, constituin-do um processo de deflação, ou então índices elevados e crescímen-

PESWDA & DI S, voume 16, iL 1<27), pp. 179-200, 2M15

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Dívanildo Triches e Aline Vanessa da Rosa Furlaneto

to dos preços, o que se caracteriza por hiperinflação ou inflação galo-pante. Tanto um caso como o outro tendem a ser altamente prejudi-ciais à economia global. Assim, a inflação rastejante ocorre quandoos preços aumentam até 2% ao ano, isto é, as variações de preços sãoquase imperceptíveis. A faixa de valores superiores a 2% até 10% aoano é, em geral, observada nos países desenvolvidos. Já as taxas devariações de preços acima de 50% ao mês são tratadas na literaturacomo hiperinflação.

Outra designação de inflação está associada ao processo conhe-cido como estagflação, resultado de políticas de controle rigido depreços. Nesse caso, a taxa de variação do produto e a de acumulaçãodo capital tornam-se decrescentes, o que, em última análise, con-siste em recessão econômica. Segundo Fusari (1981), o controle domeio circulante, a fim de conter a demanda, causa queda nos inves-timentos e muitas vezes até formação de estoques, enquanto custose preços de bens e serviços finais continuam elevando-se.

Além disso, a intervenção do governo na economia, para a fixa-ção ou o congelamento dos preços, é denominada pela literaturaeconômica de inflação reprimida. Fusari (1981) explica esse fenô-meno como típico da economia de guerra, em que o poder públicocongela os preços, reprimindo a inflação e forçando a mudança deuma situação de desemprego para o pleno emprego. O caso contrárioda inflação reprimida, segundo Lopes e Rossetti (1990), é considera-do inflação aberta, em que não existem mecanismos repressores naeconomia.

Os principais efeitos provocados pelo processo inflacionário, se-gundo Luque e Vasconcelos (1998), são: a) concentração de renda -

quem mais perde são os trabalhadores de baixa renda pela reduçãode seu poder aquisitivo; b) distorçôes no balanço de pagamentos - oaumento do nível de preços doméstico superior ao internacional pro-voca crescimento das importaçôes e diminuição das exportaçôes; c)disfunções no mercado de capitais - a perda do valor da moedaprovocada pela inflação desestimula as aplicações de recursos nomercado de capitais financeiros.

A origem da inflação pode ser de demanda ou de oferta. A infla-ção de demanda se caracteriza pelo excesso de procura em relação àprodução. Esse tipo de aumento de preços é mais sensível a altera-

&~ 00*11. SP, volum 1, L 1(27), pp. 19-20k 2M15

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çóes de política econômica que a oferta agregada, no curto prazo. 0governo utiliza políticas para combater a inflação de demanda pormeio de instrumentos que provocam redução da procura agregadapor bens e serviços'. A inflação de oferta, também designada inflaçãode custo, associa-se à oferta agregada de bens e serviços. Nesse caso,a inflação é provocada pela mudança dos custos de alguns insumos,como matéria-prima, salários, impostos, combustíveis etc., repassa-dos para o preço dos produtos. Gordon (2000) define a inflação deoferta como o aumento de preços resultante da elevação dos custosdas empresas, não diretamente relacionados à prévia aceleração docrescimento do produto interno bruto (PIB) nominal. A velocidadeda inflação de custo depende da estrutura do mercado dominantena economia. 0 efeito inflacionário de acréscimos salariais, como foiabordado previamente, acontece com malor rapidez em mercadosmonopolizados ou oligopolizados, em comparação com estruturas demercado mais competitivas.

A abordagem estruturalista explica a inflação por meio dedesequilíbrios na estrutura da economia 2 . Nesse contexto, osdesequilíbrios formami os chamados "pontos de estrangulamrento", queelevam os preços dos produtos finais. Esses gargalos ocorrem quandoa oferta de determinado bem ou serviço é inelástica ou ainda se tornainsuficiente para atender à demanda existente, o que limita a produ-ção de outros setores. Inevitavelmente, tal fato provoca a elevação nopreço das mercadorias. Ribeiro (2003) afirma que a ineficiência deserviços fornecidos pela infra-estrutura de deter-minada economia é aorigem básica da inflação estrutural, tipicamente observada em paisesem desenvolvimento.

1Esses instrumentos podem ser: elevação da taxa de juro, restrições de cré-dito, aumento de impostos, redução dos gastos públicos etc. Ver Vasconcelios(2002, p. 342).

2 Os pesquisadores da Comissão Econômica para América Latina (Cepal) de-senvolveram a abordagem estruturalista da inflação a fim de explicar o pro-cesso inflacionário crônico que acontecia nas décadas de 1950 e 1960, naAmérica Latina. Acreditavam que a falta de infra-estrutura não supor-ta asmodificaçôes provocadas pelo desenvolvimento econômico. Essa explicaçãoé encontrada em Fusari (1981).

P[~q & IHA1L SI, ~dn 19& & 1(27), wp 179-M9, M95

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onde representa o Índice de Laspeyres Modificado I, com base noperíodo zero, e preços dos bens no período imediatamente anteriorao período de referência.

O Índice de Laspeyres Modificado Il considera as quantidadesfixas no período-base. Entretanto, cada mercadoria tem importânciaou participação diferente, de acordo com a magnitude de sua redu-ção ou aumento dos preços do período de referência, em comparaçãocom o mês anterior. Desse modo, os testes de circularidade e inver-são de tempo passam a ser atendidos, apesar de não corresponderaos de identidade e proporcionalidade 3, considerados característicacomum entre os índices em cadeia (Gualda, 1988).

O índice Agregativo proposto por Paasche é também conhecidocomo Método da Época Atual. Constitui-se da média harmônica pon-derada de relativos, em que os pesos são calculados com base nospreços e nas quantidades dos bens na época atual. A dificuldadeprincipal no cálculo do índice está na obtenção das ponderações,pois variam a cada período de tempo. Esse fato onera substancial-mente a pesquisa por causa da dificuldade de estimar as quantida-des, no caso do índice de preços, por meio da pesquisa de orçamentofamiliar. Portanto, o cálculo do Índice de Paasche, na concepção deGualda (1988), não se torna viável para o IPC.

O Índice de Paasche tende a subestimar enquanto o de Laspeyrcsapresenta tendência de superestimar o verdadeiro valor do índice.Os resultados finais de ambos são diferentes para a mesma série dedados. Isso ocorre porque, segundo Endo (1988), a média aritméticaé maior que a média harmônica. Para Fonseca (1985), esses resulta-dos somente seriam iguais se os preços de todos os bens que com-põem o índice variassem na mesma proporção.

A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) é o ponto de partidapara a estimativa do IPC. A POF, portanto, origina a estrutura básicade ponderação que permite obter as proporções gastas pelos consu-

3 No teste de proporcionalidade, se todos os preços individuais mudarem namesma proporção, o indice deverá ser igual ao fator comum daproporcionalidade (Gualda, 1988). No teste de identidade, o número-índicedeve ser igual à unidade (1) quando a época-data (t) coincidir com a épocabásica (Toledo, 1985).

PWJUA & ffiA SP, v~ imak iL 1<27), Wi UM920, 2005

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midores na aquisição de bens e serviços. Para sua composição le-vam-se em conta costumes, nível de vida, preferências ou necessi-dades de um grupo de individuos. Tal fato permite elaborar um orça-mento representativo do consumo desses individuos. Atribui-se umpeso a cada produto e, em seguida, por meio do método de pondera-ção, uniformizam-se todas famílias'. Esses produtos são classifica-dos em grupos como: alimentação, habitação, despesas pessoais,transporte, vestuário, saúde, educação etc.

A POF deve satisfazer alguns critérios básicos, conforme aborda Kirsten(1985). Primeiramente, é necessário fazer a pesquisa em todas as classesde renda da população. Isso é efetuado por meio de uma amostra aleató-ria ou probabiiística. Outro critério refere-se à necessidade de realizar apesquisa durante pelo menos um ano. Com isso é possível avaliar as alte-rações sazonais que afetam o padrão de consumo.

A amostra, segundo Toledo (1985), é definida como um subcon-junto ou uma parte selecionada da totalidade de observações abrangidaspela população, por meio da qual se faz um juízo ou inferência de suascaracterísticas. Gualda (1988) explica que os principais métodos em-pregados nas pesquisas são: amostragem estratificada, amostragem porconglomerados, amostragem aleatória simples e sistemática, distribui-ção amostral com igual probabilidade de seleção das unidades amnostraise amostragem multifásica 5.

A pesquisa de marcas e locais de compras, segundo Kirsten (198 5),é desenvolvida juntamente com a pesquisa de orçamento familiar. Essainvestigação tem como objetivo promover o sistema de ponderação,bem como analisar a importância de cada marca de produtos consu-

4Os gostos e as preferências das pessoas de iguais niveis de renda tornam-se constantes e homogéneos (Kirsten, 1985).

5 A amostragem aleatória simples ou casual é aquela em que se pressupoeque todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de serincluídos na amostra extraida. A amostragem sistemática é um processopelo qual as amostras são retiradas periodicamente a partir de determinadoelemento (hora em hora ou progressão aritmética). A amostra por conglome-rados subdivide a população estudada em grupos com características (ca-sas, quarteirões, bairros etc.) próximas, independentemente de ser homno-géneos. A amostragem estratificada ou por extratos divide a população emgrupos homogéneos sem considerar se são próximos ou não (Milone, 1993).

POIUS & DOAI! SP, Mubn 1, IL 1(27), pI. 179-200, 200

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0 IB3GE é responsável pela elaboração mensal do Índice de Pre-ços ao Consumidor Restrito (INPC) e do Índice de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA). O primeiro, como cita Carmo (1998), tem a fina-lidade de constituir um indexador oficial de salários, e o segundocaracteriza-se por sua aplicação geral, já que a população-objetivosão as famílias. O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor (SNIPC)foi criado em julho de 1978 pelo IB3GE e tem como principal objetivoacompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e ser-viços consumidos pelas famílias. O sistema abrange onze regiõesmetropolitanas, que são: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizon-te, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além doDistrito Federal e do município de Goiânia (SNIP, 1996).

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), criado em 1951, é respon-sável pelo levantamento de dados na Fundação Getúlio Vargas (FGV)para o cálculo de índices de preços no pais. Essa instituição faz a apura-ção do Índice Geral de Preços (IGP), do índice de Preços por Atacado(IPA), do índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do índice Nacional deCustos da Construção (INCC). 0 IPA tem a finalidade de medir o ritmode evolução dos preços praticados em nível de comercialização ataca-dista. 0 IPC mede o movimento de preços de determinado conjunto debens e serviços no último segmento de comercialização, ou seja, nomercado varejista, 0 INCC, com menor participação, afere a evoluçãodos custos de construções habitacionais. O IGP é 60% formado peloIPA, 30% pelo IPC e 10% pelo JNCC 6. A Tabela 1 mostra as caracteristi-cas da pesquisa de orçamento familiar de cada instituição que calculaos índices de preços regionais e nacionais:

6 0 IGP apresenta-se de três formas, com idênticas metodologias, mas dife-rentes em sua periodicidade: o IGP-DI, o IGP-M e o IGP-10. 0 primeirocompreende o período do primeiro ao último dia do mês de referência; osegundo, do dia 2 1 ao dia 20; e o terceiro, do dia 11 ao dia 10. A estruturadesses índices de preços possuí diferenças no que se refere ao peso de seuscomponentes, mas são idênticos nos cálculos. 0 IGP-DI, segundo Carmo(1998), é utilizado como deflator implícito da renda e até novembro de 1985foi considerado o principal indexador de contratos monetá.rios firmados nopais. O IGP-M volta-se predominantemente para o mercado financeiro.

MMNS & IBWI SP, vuini 10& n. 1<21), pp. 179-200k 205

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a pesquisa para uma categoria específica de trabalhadores. Algumasdelas selecionam as classes de renda modais, ou seja, procuram aten-der todas as classes, o que acaba dispersando a pesquisa entre váriospadrões de consumo e diferentes ocupações.

O método amostral empregado pela maioria das instituições é oaleatório simples e a amostragem estratificada. Esse procedimento éutilizado pela Fipe, Ipes e FGV. A metodologia de amostragemestratificada, que divide a população em grupos homogéneos,correlacionada com a variável de renda, foi empregada por SEI,Ipardes, IB3GE, Dieese, Iepe e FJN.

O universo investigado pelas instituições para a composição daamostra da pesquisa de orçamento familiar é demonstrado na Tabela1. O número de domicílios pesquisados para índices de preços regio-nais é em média 1.031, bem inferior, por-tanto, que os índices nacio-nais, que chegam a ultrapassar 15.500 domicílios. Os índices nacio-nais, por seu lado, possuem pouca representatividade espacial. Apenaspara efeito ilustrativo, o número total de domicílios urbanos dos 11estados que integram o índice do IB3GE é de aproximadamente 30,7milhões, segundo o Censo demográfico de 2000 (2003). No Brasil, exis-tem em torno de 37,9 milhões de domicílios urbanos, logo o índiceincorpora cerca de 8 1% do total. É possível verificar ainda, por meio daTabela 1, que os itens que compõem os índices de preços de cadainstituição são também bastante variados. As instituições selecionamos mais representativos de acordo com o nível de renda e o padrão deconsumo familiar observados no levantamento da POF.

A Tabela 2 apresenta as ponderações de cada grupo de consumonos índices de preços nacionais e regionais. Observa-se que os índi-ces de preços são formados por diferentes bens e serviços, distribuí-dos em vários grupos de consumo. Claramente verifica-se que nãohá uniformidade nas bases de ponderação deles. Tal fato resulta dasdiferenças nas bases metodológicas de época das POF, no nível derenda, na formulação de cálculo entre os índices, além dos elemen-tos que cada grupo compõe. Alguns itens podem estar incluídos emum ou outro grupo conforme cada instituição. Entretanto, a caracte-rística básica e comum é que os grupos de alimentação e habitaçãoapresentam elevada participação no total. A exceção é feita apenasao IPC-SEI, com 41% do total. No outro extremo, encontra-se o IPC-

MQW 9 M1 v*1, i0, 1(27), pp.179-200, Mh5

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índice de Laspeyres, principalmente adotado por 11BGE, Dieese e SEI.A exceção dessa regra é encontrada nos indice da Fipe e do Ipardes,que utilizam o Índice de Divisia, ou média geométrica de pesos cons-tantes em época fixa7. O Índice de Paasche é empregado por IBGE,FGV e Fipe para corrigir a sazonalidade de alguns produtos, especi-almente frutas e legumes. O Laspeyres Modificado I é usado por Itag,lepe e FGV. O Índice de Laspeyres Modificado II é utilizado pelo Ipes.A Tabela 3 mostra ainda que há heterogeneidade no levantamentode preços. A pesquisa de marcas e locais de compras é mantida con-tinuamente por algumas instituições como SEI, Tepe, IB3GE e FGV.Porém outras como Ipes, Itag, Uniderp a realizam juntamente com aPOF e mantêm por vários anos os dados ou fazem alterações de acor-do com as tendências do mercado consumidor.

A análise de correlação foi empregada para verificar o grau derelação entre as taxas de variações mensais calculadss pelas insti-tuições brasileiras no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2002.As estimativas do grau de correlação são encontradas na Tabela 4.Nota-se que os coeficientes entre os índices com periodicidade men-sal das diversas instituições são altamente relacionados ou próxi-mos à unidade. Os mais elevados graus de correlação encontram-seentre os índices de preços da FGV, IB3GE e Fipe, isto é, o IPC-DI daFGV com relação ao INPC e IPCA, ambos do IB3GE, foi de 0,96 e 0,97respectivamente. O IPC-DI da FGV também apresentou coeficientede correlação acima de 0,90 com o índice de preço do Iepe e Ipardes.O IPO da Fipe mostrou-se altamente correlacionado com IPCA e INPC,do IB3GE, com coeficiente de aproximadamente 0,89. Esses resulta-dos, de certa forma esperados, ocorrem por causa da semelhança naabrangência geográfica da coleta dos preços, principalmente entreFVG e IB3GE. A exceção diz respeito apenas ao IPC da Fipe.

Os índices de preços medidos pelas instituições meridionais doBrasil, isto é, Ipes (Caxias do Sul), Jepe (Porto Alegre) e Ipardes(Curitiba), apresenta-ram-se fortemente correlacionados. O IPC do Ipese o do Jepe apresentam os coeficientes de correlação em tomo de0,86, e com o Ipardes, de 0,88. O coeficiente de correlação entre oIPC do lepe e o do Ipardes situou-se em 0,94. Essas três últimas áre-as tendem a possuir padrões de consumo relacionados a costumes,

pESlWA & EMILý SP, Mmun 11, o. 1(27), pp. 179-290, 2005

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0 menor grau de correlação foi registrado entre os índices depreços do Dieese e o da FGV (IGP-M), entre Dieese e o índice do Ipes,Dieese e SEI e Dieese e FJN. Porém o índice Díeese apresentou ele-vada correlação com o IPCA do 113GE, ou seja, 0,876.

Ressalta-se, entretanto, que os resultados indicam que aheterogeneidade das metodologias, do número de tomadas de preços,da periodicidade de cálculo, da pesquisa de orçamento familiar etc.não permite fazer comparações diretas mais efetivas entre os índices.Contudo, por meio da utilização do método por meio da análise decorrelação, verificou-se que a grande parte dos indicadores que me-dem a inflação na economia brasileira apresenta coeficientes de cor-relação fortemente positivos.

Por último, se forem observadas as divergências nos índices depreços, poderá haver várias distorções na economia. Apenas para efei-to ilustrativo, o IPC restrito e amplo acumulou, no período de janeiro ajulho de 2003, 7,88% e 6,85% respectivamente, conforme o IB3GE(2002). A correção salarial com base no INPC, indexador utilizado parao Rio de Janeiro, deveria ser de 5,32% em 2003. No entanto, o reajus-te foi de 7,88% com relação à indexação nacional. Isso significou umacréscimo de 2,56%. Por outro lado, cidades como Brasília e PortoAlegre tiveram correções salariais menores que os índices locais de1,89% e 1,48% respectivamente. Esse fato também ocorreu com o IPCA,que obteve no periodo 6,85%. Todavia, os reajustes salariais registradosem Belo Horizonte foram de 8,57% e, em Curitiba, de 5,58%. Clara-mente nota-se que a adoção de índices de preços nacionais para ascorreções de valores monetários dos contratos regionais pode imporperdas para determinados agentes econômicos e ganhos para outros.

5. Conclusão

As altas taxas de inflação causam graves distorções no sistemaeconômico, com conseqüências muito perversas para toda a socie-dade. A maior precisão dos indicadores que procuram medir a taxade variação do nível geral de preços depende da área de abrangência.Isso significa que os índices nacionais tendem a ser menos adequa-dos para expressar a variação do poder da população que os índicesregionais ou locais. Dentro desse contexto, os aspectos metodológicos

& IMD & O SP, vulun 10, iL 1(27), pp. 179-200, 2005

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Divanildo Triches e Aline Vanessa da Rosa Furlaneto

comparativos dos principais indicadores que medem atualmente ainflação, na economia brasileira, têm sido investigados.

Os resultados permitiram concluir que não há semelhança quan-to à classe económica investigada na pesquisa de orçamento famili-ar, ao número de itens considerados pelas instituições, à fórmula decalculo do IPC, às bases de ponderação e às metodologias. Outra ca-racteristica identificada é que a Pesquisa de Orçamento Familiar temsido realizada em periodos de tempo diferentes e muitas instituiçõestendem a não atualizá-la com a freqüência tecnicamente desejada.

Ao analisar os índices nacionais, pode-se concluir que, quanto mai-or a abrangência geográfica, menor tende a ser sua representatividade.Por exemplo, os índices do IBGE e da FGV, em geral, apresentam algu-mas limitações na medição efetiva da taxa de inflação da economia brasi-leira. O Brasil é um pais de extensões continentais que possui regiõescom padrões de consumo, nível de renda e culturas bastante distintosentre si. Esses aspectos geram uma complexidade adicional na definiçãodo indicador e na medição da inflação nacional.

Por fim, essas conclusões reforçam a idéia de que as diferençasde vários fatores que compõem os indicadores que medem a inflaçãona economia brasileira dificultam sua comparação de forma direta e,portanto, a seleção do índice de preços mais adequado. Todavia, aanálise de correlação entre os índices de preços, embora num perío-do relativamente curto - de janeiro de 2001 a dezembro de 2002 -

indicou que grande parte deles é fortemente positiva.

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SEI. IPC -íÍndice de Preços ao Consumidor. Disponível em: <http://WWW.sei.ba.gov/indicadores/ ipc/index.html>. Acesso em: 03 jul. 2003.

SIMONSEN, Mário Henrique. Dinâmica macroeconômica. São Paulo: McGraw-Hilldo Brasil, 1983. p. 278-311.

@Mouu & IHATr SP, viu 10, iL 1(27), w 179200k 2E05

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Rodrigo Galindo,Rornuto Falcão

ÚCLNíSM()SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ FEDERAL DA 5VAADA SEÇÃOs

JUDICIÁRIA DO ESTADO DE FOERNAMBUCO

~<

Procso n0£ 0008182-42.2011.4.05.8300

Autora: SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE PETROLEO

NO ESTADO DE PERNAMBUCO E DA PARAÍBA a

Réu: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE PETRIÓLEO NO ESTADO DE

PERNAMBUCO E DA PARAÍBA, já qualificado nos presentes autos, por intermédio de seus

Advogados devidamente constituídos, vem, mui respeitosa mente, perante Vossa Excelência,

~apresentar a pertinente RÉPLICA à contestação apresentada pela parte Ré, com fundamento

nas razões de fato e de direito a seguir ap.resentadas:

1. DA TEMPESTIVIDADE

O Sindicato Autor foi intimado, para apresentar réplica por meio de publicação no DOE

do dia 21/07/2011, tendo o prazo se iniciaidono dia 2 2/07/2011.

Assim, tempestiva é a presente manifestação já que apresentada antes do último dia

do prazo de 10 dias concedido (31/07/2011).

~ ' ~ 2. BREVE SNTESE DA CONTESTACÃO

A parte ré apresentou contestação alegando, em preliminar, a inépcia da petição inicial

por entender que não teria o Demandante acostado a documentação necessária à apreciação

do pedido.

No mérito, realizou defesa acerca dos planos econômicos Bresser, Verão e Coilor e

sustentou que foram utilizadas as legislações específicas concernentes à aplicação da correção

monetária do FGTS.

Rua Fr2 isco Alves7 75, si, 105-106 - Empresarial Sérgio Maia Beltrão1Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50.070-490

(81) 3083-3315/1 Fax: 3221- 7795

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Page 139: Integra do processo que suspendeu as ações de FGTS no STJ - Resp 1.381.683

~ "444~ ~ Rodrigo Galindo

RouloaFalcãoGutvoGons4

"vAlegou que a utilização da TR como índice de correção do saldo das contas vincula'das

éevista no artigo 13 da lei 8.036/90, pois tal índice consiste na remuneração básica das

'4"cadernetas de poupança, não podendo ser atendida a pretensão autoral.

Refuta a incidência de juros de mora em caso de procedência da demanda pois, na

4hipótese, já teriam sido computados os juros do próprio FGTS, ocorrendo a incidência de juros

~sobre juros.

44 ~ i x 3~, DA REALIDADE DOS FATOS.

Primeiramente, quanto à alegação de que a petição inicial seria inepta, não merecem

prosperar as legações da Demandada uma vez que se trata a presente ação de processo

~ coletivo.

Nas demandas coletivas ajuizadas por entidade sindical na qualidade de substituto

processual na defesa de interesses individ 'uais homogêneos de seus filiados, é pacífico que a

condenação se dá4 de forma genérica, reconhecendo apenas a lesão ao direito invocado na

inicial e o dever do réu de repará-lo. "

4As situações individualizadas, dos substituídos, dev erão ser objeto de apreciação em

processo autônomo e individual decumprimento de sentença condenatória genérica, nos

termos do artigo 95 da lei 8.078/90, inexistindo a hipótese de tumulto processual defendida

na decisão agravada.

A esse respeito, é pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a quem

cumpre, em última instância, zelar pelo escorreito cumprimento da Lei Processual, nos termos

dos precedentes abaixo transcritos:

Processo civil. Recurso especial. Ação coletiva ajuizada por sindicato na defesa de

direitos individuais homogêneos de integrantes da categoria profissional. Previdência

444,44complementar. Levantamento da reserva de poupança, por trabalhadores, na ocasião

da rescisão de seu contrato de trabalho. Expurgos inflacionários. Prescrição

4 quinquenal. liquidação de sentença. - A legitimidade ativa do sindicato para propor

ação coletiva foi reconhecida, pelo TJ/DF, com fundamento exclusivamente

4.constitucional. - A transferência da administração dos fundos discutidos, após o¥

44Rua Francisco Alves, 75, si, 105-106 - Empresarial Sérgio Maia Beltrão 2Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50.070-490

k (81) 3083-3315/1 Fax: 3221- 7795

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Rodrígo Galindo~ <' . fomulo Falcão

~Gustavo Gomes,

ajuizamento da ação, não produz reflexos na legitimidade passiva, consoante a regra

do art. 42 do CPC. - A dlenunciação da lide, requerida pela ré com fundamento no art.

70, IlI, do CPC, foi rejeitada pelo TJ/DF mediante a análise de cláusula contratual, de

modo que sua revisão, em sede de recurso especial, é vedada pelo óbice da Súmula

A 5/STJ. - A prescrição da pretensão ao recebimento de diferenças de correção

A' monetária por ocasião da rescisão de planos de previdência complementar é

quinquenal, nos termos da Súmula 291/STJ1. Precedentes. - Em ações coletivas a

condenação deve ser genérica, de modo que a verificação quanto à prescricão do

crédito de cada um dos particulares substituídos pela entidade legitimada à

propositura da ação deve ser verificada em liquidação de sentença. Recurso

conhecido e parcialmente provido.

A' (RESP 200800882121, NANCY ANDRIGHI, STJ - TERCEIRA TURMA, 28/04/2010)

PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO

FEDERAL. AÇÃO COLETIVA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL NO DOMICÍLIO DO AUTOR. FORO

DIVERSO DO FORO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA

1;DAS LEIS 8.078/90 E 7.347/85. CONFLITO CONHECIDO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA

FEDERAL DO ESTADO DO AMAZONAS. 1.. As ações coletivas lato sensu - ação civil

pública ou ação coletíva ordinária - visam proteger o interesse público e buscar a

realização dos objetivos da sociedade, tendo, como elemento's essenciais de sua

formação, o acesso à Justiça e a economia processual e, em segundo plano, mas não

de somenos importâýncia, .,a redução d.oscuçustos, a uniformização dos julgados e a

segurança jurídica. 2. A sentença coletiva (condenação genérica, art. 95 do CDC). ao

revés da sentença que é exrada em uma demanda individualizada de interesses

fliquidez e certeia. art. 460 doi PC). unilcamente determina que as vítimas de certo

fato seiam ndenizadas Pelo. seu agente, devendo,. porém, 'ser auizadas demandas

Y individuais a fim de se comprovar que realmente é vítima, que sofreu preiuízo e qual

o seu valor. 3. O art. 98, 1, do CDC permitiu expressamente que a liquidação e

execução de sentença sejam feitas no domicílio do autor, em perfeita sintonia com o

disposto no art. 101, 1, do mesmo código, que tem como objetivo garantir o acesso à

Justiça. 4. Não se pode determinar que os beneficiários de sentença coletiva sejam

A"' obrigados a liquidá-la e executá-la no foro em que a ação coletiva fora processada e

julgada, sob pena de lhes inviabilizar a tutela dos direitos individuais, bem como

A' congestionar o órgão jurisdicional. 5. Conflito de competência conhecido para declarar

competente o Juízo Federal da 22 Vara da Seção Judiciária do Estado do

Amazonas/AM, o suscitado.

(CC 200801353311, ARNALDO ESTEVES LIMA, STJ - TERCEIRA SEÇÃO, 23/03/2010ú6

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Rodrgo Galindo~ Y KQmulo Falcão:

G tavo Gomes

CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL COLETIVA. DIFERENÇAS~ DE~

CORREÇÃO MONETÁRIA DE CONTAS DO FGTS. LEGITIMAÇÃO ATIVA DAS ENTIDADES

SINDICAIS. NATUREZA E LIMITES. PROVA DO FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO

__ AFIRMADO E DOCUMENTO ESSENCIAL A PROPOSITURA DA DEMANDA. DISTINÇÕES. 1.

~ As entidades sindicais têm legitimidade ativa para demandar em juízo a tutela de

direitos subjetivos individuais dos integrantes da categoria, desde que se tratem de

direitos homogêneos e que guardem relação de pertencialidade com os fins

A.. institucionais do Sindicato demandante. 2. A legitimação ativa, nesses casos, se opera

em regime de substituição processual, visando a obter sentença condenatória de

caráter genérico, nos moldes da prevista no art. 95 da Lei n. 8078/90, sem qualquer

juízo a respeito da situação particular dos substituidos, dispensando, nesses limites, a

autorização individual dos substituidos. 3. A individualização da situação Particular.

bem assim a correspondente lipuidacão e execucão dos valores devidos a cada um

dos substituídos, se não compostas espontaneamente. serão obieto de ação própria

(acão de cumprimento da sentença condenatória genérica), a ser promovida pelos

interessados ou pelo Sindicato, aqui em regime de representação. 4. Não se pode

confundir "documento essencial à propositura da ação" com "ânus da prova do fato

constitutivo do direito". Ao autor cumpre provar os fatos que dão sustento ao direito

afirmado na petição inicial, mas isso não significa dizer que deve fazê-lo mediante

apresentação de prova pré-constituída e já por ocasião do ajuizamento da demanda.

Nada impede que o faça na ins~trução processual. e pelos meios de prova regulares. 5.

Em se tratando de ação coletiva,~aattl dedireitos individuais homogêneos, que

visa a uma sentença condenatória genérica, a prova do fato constitutivo do direito

¼subjetivo individual deverá ser produzida, por ocasião: da ação de cumprimento,

oportunidade emÍýque se fará o exame das'ýsituações particulares dos substituidos,

visando -a identificar e men5urar cada um,,,dos direitos subjetivos genericamente

re conhecidos na sentença de procedência. 6. Recurso especial a que se nega

provimento.

(RESP 200201385318, TEORI AL-BINO ZAVASCKI, STJ - PRIMEIRA TURMA, 24/05/2004)

No caso da presente ação ordinária, cumpre ao MVM Juízo Monocrático analisar o

direito invocado pelo autor, apreciando o pedido de forma genérica para que seja assegurada

a aplicação da correta correção monetária às contas vinculadas do FGTS dos substituidos que

se enquadrem nos requisitos legais para tanto estabelecidos.

A apresentação da documentação comprobatória do enquadramento dos substituídos

na hipótese legal apenas deverá ser exigida após o trânsito em julgado da ação coletiva,

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RdrigoGaf ndo

Gustavo Gomes

quano do ingresso das ações individuais, ou em grupos reduzidos, de cumprimente de~

<1 ~ sentença condenatória gené ,rica por parte dos associados.

'A exigência de exibição de tais elementos de prova no processo de conhecimento

desvirtaria a natureza coletiva da ação ajuizada e violaria garantia constitucional conferida a

Ssndicatoautor.

Dessa forma, deve ser rechaçada a preliminar aventada pela Demandada.

Quanto ao mérito da contestação, primeiramente, cumpre esclarecer que, embora a

~ Ré tenha discorrido longamente sobre os planos econômicos Bresser, Verão e ColIor, os

mesmos não compõem o pedido principal da demanda, sendo referidos, apenas, de forma

rlexa quando da menção à súmula 252 do C. STJ.

~kA Como bem ressaltou a Demandada, a.TR constitui a remuneração-base das cadernetas

de poupança, quando o artigo 13, da Lei ,8.030/90 estabelece que os depósitos efetuados nas

A contas vinculados serão corriaidos monetariamente com base nos parâmetros fixados poro

atualizaicão dos saldos dos depósitos de pou oancal.

Não se podem confundir os conceitos de REMUNERAÇÃO com os de CORREÇÃO

MONETÁRIA e ATUALIZAÇÃO,_ vez que aquele tem por finalidade acrescer capital a

determinado investimento, enquanto estes ostentam, unicamente, o objetivo de manter atual

o poder aquisitivo da moeda.

Quanto à aplicação de juros de mora na certa hipótese de procedência da demanda,

não merece prosperar a pretensão defendida pela Ré, haja vista que as parcelas apresentadas

possuem natureza jurídica distinta.

Os juros aplicados às contas vinculadas possuem natureza remuneratória, enquanto os

juros de mora possuem natureza compensatória pela mora do devedor em adimplir a sua

obrigação. Dessa forma, podem e devem coexistir em caso de condenação da ré a atualizar os

saídos das contas vinculadas dos substituí os.

1Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vincula serão corrigidos monetariamente com base nos

parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de (três)

S por cento ao ano.

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Romfulo FalcoXGustavo Gomes

Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. FGTS. JUROS REMUNERATÓRIOS. ACóRDÃO

RECORRIDO EM CONFORMIDADE COM A SÚMULA 154/STJ. JUROS MORATÓRIOS. Çr

INAPLICABILIDADE DO PERCENTUAL DE 0,5% AO MÊS.

1. Fazem jus à capitalização dos juros, na forma progressiva estabelecida pelo art. 4P

da lei 5.107/66, os trabalhadores que optaram pelo regime do FGTS na vigência dessa

4 lei e os não-optantes que laboraram nesse período, exercendo, no entanto, opção

retroativa, nos moldes previstos pela Lei 5.958, de 10 de dezembro de 1973.

2. A Lei 5.705, de 21 de setembro de 1971, a qual alterou o art. 42 da lei 5.107/66,

para estabelecer a taxa fixa de remuneração dos depósitos fundiários em 3% ao mês,

não foi revogada pela Lei 5.958/73. Esta última apenas permitiu que os empregados

admitidos na vigência da legislação original do FGTS pudessem optar pelo regime em

vigor à época de suas admissões (Súmula 154/STJ1).

3. A Primeira Turma desta Corte, na assentada do dia 5 de dezembro de 2006, ao julgar

o REsp 864.620/RN, sob a relatoria do Ministro Luiz Fux, consignou que "os juros

moratórios, nas ações em que se discutea inclusão de expurgos inflacionários nas

contas vinculadas ao FGTS, são devidos a partir da citação (.)à base de 0,5% (meio

ponto percentual) ao mês, até a entrada em vigor do Novo Código Civil (Lei n.2

10.406/2002> -e, apartir de então, segundo a taxa que ,estiver em vigor para a mora do

pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional (art. 406>. Taxa esta que, como de

vi ~,sabença, é a SELIC, nos expressos'termos da, lei 9.250/95'.

4. Considerando a-função instituciona.i precípua deste Superior Tribunal de Justiça, de

uniformização da interpretação da legislação fe deral infraconstitucional, ressalvado,

ainda, o entendimento~ pessoal desta Relatora, passa-se a adotar a orientação

predominante.

'4 5. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, desprovido.

(REsp 888.104/PE, Rei. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em

08/05/2007, DJ1 31/05/2007 p. 393)

Por fim, no que se refere à condenação em honorários advocatícios, a demandada ou

não está atualizada com os julgamentos proferidos pelo C. STF ou está tentando induzir esse

douto Juizo em erro, fundamentando pedido em dispositivo declarado inconstitucional pela

Corte Suprema.

É que o C. STF, no julgamento da ADI 2736/D)F, declarou inconstitucional o artigo 29-C

da Lei 8.036/90, com a redação dada pela MPii 2.164-40, nos seguintes termos:

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~Rodrígo GalindoRorulo FalcãoGutao Gomes

EMENTA: INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Art. 9.* da Medida Provisóa n.'

~1~2.164-41/2001 Introduçào do art. 29-C na Lei n.' 8.036/1990. Edição de medida

provisória. Sucumbência. Honorários advocatícios. Ações entre F GTS e titulares de

conas inclads.Inexistência de relevância e de urgência. Matéria, aeas íiad

drioprocessual. Competência exclusiva do Poder Legislativo. Ofensa asarts. 22,

inc. 1, e 62, caput, da CF. Precedentes. Ação julgada procedente. É inconstitucional a

medida provisória que, alterando lei, suprime condenação em honorários

advocatícios. por sucumbência. nas acões entre o Fundo de Garantia por Tempo de

__ Servico (FGTS) e titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem

os respectivos representantes ou substitutos processuais.

(ADI 2736, Relator(a): Min CEZAR PELUSO (PRESIDENTE>, Tribunal Pleno, julgado em

- 08/09/2010, Die-058 DIVULG 28-03-2011 PUBLIC 29-03-2011 EMENT VOL-02491-01

- -' PP-00051)

Logo, cabível a condenação da parte vencida nos honorários advocatícios

Xsucumbenciais.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto em todo o' processo, requer o Demandante a rejeição das

preliminares levantadas pela parte Ré aoý. mesmo tempo, em que ratifica os fundamentos de

fato e de direito apresentados na exordial e, expressamente, ante o estado em que se

encontra o processo, tendo em vista tratar-se de mnatéria apenas de direito, REQUERER O

JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, combase no artigo 330, 1 do Códcigo de Processo Civil.

Nestes Termos

-~ Pede Deferimento

Gusta ênrique es Rômulo Marinho Falcão

- AB3/PIE 20.427

Rua Francisco Alves, 75, sil, 105-106 - Empresarial Sérgio Maia Beltrão 7Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50.070-490

(81) 3083-3315 1 Fax: 3221- [email protected]

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PODER JUDICIAÁRIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Seção Judiciária de Pernambuco5a VARA

Sentença TIPO 1

A ÇÃO DE RITO ORDINÁRIO N- 0008182-42.2011.4.05.8300A UTOR: SINDIPETR O - PE/PBRE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

[Sentença Registrada Eletronicamente

SENTENÇA

Vistos etc.

I1- RELA TÓRIO

Trata-se de ação civil coletiva de rito ordinário proposta peloSINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND ÚS TREIA DO PETRÓLEO DEPERNAMBUCO E PARAÍBA - SINDIPETRO - PE/PB, pessoa jurídica de direitoprivado sediada em Recife-PE, inscrito no CNPJ sob o no 24.392.26810001-84, pormeio de advogados devidamente constituídos, contra a CAIXA ECONÔMICAFEDERAL, empresa pública federal, cujo objeto é a aplicação de índice de correçãomonetária distinto da TR nas contas vinculadas dos substituidos, com a aplicação dosexpurgos inflacionários constantes na Súmula n0 252 do Superior Tribunal de Justiça -STJ.

Alegou o sindicato, em síntese, vir a CAIXA aplicando, nas contas deFGTS dos substituidos, índices de correção monetária que não traduzem a realpreservação do valor da moeda.

A inicial veio acompanhada de procuração e documentos (fis. 14/8 0).Custas satisfeitas, conjôrme GRU Judicial defi. 81.

Citada, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL apresentou resposta sob aforma de contestação (fis. 85/10 7), arguindo as preliminares de falta de documentosindispensáveis à propositura da ação e de carência de ação referente a diversosíndices. No mérito, sustentou, em resumo, ter aplicado os índices previstos em lei, nãopodendo o Poder Judiciário determinar algo em contrário, sob pena de ofensa aoPrincípio da Separação dos Poderes (descumprimento à determinação do PoderLegislativo).

Intimado, o sindicato rechaçou a preliminar deJalta de documentos erefutou os argumentos de mérito apresentados pela CAIXA ('fis. 136/142).

E o relatório.

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Sentença TIPO 1Ação de Rito Ordinário n0 0008182-42.2011.4.05.8300

II - FUNDAMENTOS

PRELIMINARES - DA A USÉNCIA DE DOCUMENTOSINDISPENSÁ VEIS A PR OPOSITURA DA AÇÃO0

Suscita a CAIXA a preliminar de ausência de documentos indispensáveisà propositura da ação, alegando não terem sido acostados à inicial documentosreferentes aos substituidos, os quais possibilitaria à CAIXA4 formular a sua dçfesa.

Por se tratar de ação coletiva, proposta por sindicato, a sentença selimitará a apreciar a tese jurídica, de modo que as situações individuais só serãoanalisadas quando da execução do julgado.

Assim, rejeito a preliminar.

PRELIMINAR DE CARÊNCIA DA A ÇÃO - FALTA DE INTERESSEPROCESSUAL PELA JA APLICA ÇÁO DOS JUROS REQUERIDOS

Quanto à arguição da preliminar de carência da ação por falta deinteresse processual, em virtude da efetiva aplicação de vários expurgos inflacionáriosjá aplicados, é de ver-se que tal argumento se confunde com o próprio mérito da ação,razão pela qual deixo de conhecer desta preliminar.

PRESCRIÇÃO

0 Superior Tribunal de Justiça - STJ sumulou seu entendimento sobre oprazo prescricional das ações nas quais se discute o Fundo de Garantia por Tempo deServiço - FGTS,,fixando-o em 30 (trinta) anos.

Súmula 210 do STJ - A ação de cobrança das contribuições para o FGTSprescreve em? trinta (3 0) anos (DJ 05/06/1998 p. 112).

Destarte, acolho a prescrição apenas das parcelas porventura devidashá mais de 30 (trinta) anos, a contar da data do ajuizamento da ação.

MÉRITO

Cinge-se a questão de mérito da demanda à verificação do direito dossubstituídos de verem suas contas vinculadas corrigidas por índices distintos da TR,com a aplicação dos expurgos inflacionários constantes na Súmula no 252 do SuperiorTribunal de Justiça - STJ

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Sentença TIPOBA ção de Rito Ordinário n' 0008182-42.2011.4.05.8300

Dessa forma, por falta de amparo legal ou constitucional, não há comoacolher a pretensão fiormulada na inicial.

PEDIDO SUBSIDIARIO

Como pedido subsidiário, pugnou o sindicato pela aplicação dos índicesoficiais de inflação para correção das contas de FGTS para o período anterior àedição da Lei no 7.83911989.

Contudo, tal como ocorre para o período posterior à edição da Lei no7.839/1989, não há qualquer dispositivo legal ou constitucional impondo umacorrelação entre a correção aplicada e a inflação oficial divulgada pelo GovernoFederal.

Assim, por/alta de amparo legal ou constitucional, também não há comoacolher o pedido subsidiário. formulado na inicial.

CORREÇÃO0 PRE VISTA NA SÚUMULA N- 252 DO0 STJ

A questão referente aos índices de correção (expurgos inflacionários) aserem aplicados nas contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS foiunjoórmizada pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ quando do julgamento dosRecursos Especiais Representativos de Controvérsia n' 1.111.201-PE e no 1.112.520-PE, processados pelo regime do artigo 543-C do Código de Processo Civil - CPC e daResolução n' 8/2008. Veja-se:

RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. FGTS. CORREÇÃO DOS SALDOS DASCONTAS VINCULADAS DIFERENÇAS DE EXPURGOS INFLACIONÁRIOSTEM1A JÁ JULGADO PELO REGIME DO ART 543-C DO CPC E DARESOLUÇÃO N. 8/08 DO STJ, QUE TRATAM DOS RECURSOSREPRESENTA TI VOS DE CONTRO VÉRSIA.1. A matéria referente à correção monetária das contas vinculadas ao FGTS,em razão das diferenças de expurgos inflacionários, foi decidida pelaPrimeira Seção deste Superior Tribunal, no REsp n. 1.111.201 - PE e noREsp n. 1.112.520 - PE, de relatoria do Exmo. Mini. Benedito Gonçalves,ambos submetidos ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução ni. 8/08 doSTJ, que tratam dos recursos representativos da controvérsia, publicados noDJe de 4.3.201 0.2. No REsp n. 1.111.201 - PE, decidiu-se a questão desta forma: 2. Na tocanteà correção monetária incidente no mês de fevereiro de 1989, o SuperiorTribunal de Justiça.firmnou entendimento de que deve ser calculada com basena variação do ]PC, ou seja, no percentual de 10, 14%0, como decorrêncialógica da redução do índice de 72,2800 para 42, 7200 do ]PC do mês anterior(janeiro/89), interpretação essa conferida à Lei n. 7. 73 0/89 pela CorteEspecial, por ocasião do julgamento do Resp n. 43. 0SS-0/SP, de relataria do

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Sentença TIPOBA ção de Rito Ordinário n 0 0008182-42.2011.4.05.8300

Min. Sálvio de Figueiredo. Precedentes.- EDcI nos EREsp 352.41 1/PR, Rei.Min. José Delgado, Primeira Seção, DJ 12/06/2 006; REsp 883. 241/SP, Rei.Min Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 1 0/06/2008; REsp 1.110.683/ES,Rei. Min Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 23/04/2 009. 3. Emrelação aos demais índices postulados, firmnou-se a jurisprudência desta Corteno sentido de que a correção dos saldos deve ser de 9,61% em junho/90 (BTN,),10, 790% em julho/90 (BTN), 13, 69% em janeiro/91 (JPC) e 8,50% em março/91(TR), de que são exemplos os seguintes julgados: AgRg no REsp 1097077/Ri.Re. Min Denise Arruda, Primeira Turma, DJe 1/7/2009; REsp 876. 452/R.JRel. Min Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 3 0/3/2009. 4. Comefeito, no caso dos autos, com relação às perdas de junho/90, julho/90 emarço/91, a pretensão recursal não merece acolhida, tendo em vista que ossaldos das contas vinculadas do FGTS devem ser corrigidos, respectivamente,em 9,610% (BTN), 10, 790% (BTN) e 8,50% (TR), e não pelos índices do ]PCrequeridos pelo titular da conta vinculada, quais sejam, 9,550%, 12 ,9 2 %o e13,09. Nesse sentido: AgRg no REsp 1.076850RJ, Re. Min Mauro CampbelMarques, Segunda Turma, DJe 25/3/2009: AgRg no REsp 848. 752/SP, Rei.Min Eliana Calinon, Segunda Turma, DJ 2 9/8/2007; REsp 903. 362/SP, Rei.Min. João Otávio de Noronha, Segunda Turma, DJ 17/4/2007. Por outro lado,há que prosperar o pleito atinente ao índice de janeiro de 1991 (IPC - 13,690 o),já que, comto visto, o Superior Tribunal de Justiça entende ser cabível estepercentual. 5. Recurso parcialmente provido, para condenar a CEF a aplicar,no saldo da conta vinculada do FGTS do recorrente, os índices referentes aosmeses de fevereiro/89 ('10,14016) e janeiro/91 (13,6900o), compensando-se asparcelas já creditadas. 6. Recurso qietado à Seção, por ser representativo decontrovérsia, submetido ao regime do artigo 543-C do C'PC e da Resolução8/STJ.3. No REsp n. 1.112.520 - PE, por seu turno, firmou-se o seguinteentendimento: 1. Não se conhece da suposta afronta ao artigo 535 do ECquando a parte recorrente se limita a afirmar, genericamente, sua violação,sem, contudo, demonstrar especificamnente que temtas não foram abordados peloaresto vergastado, incidindo, por conseguinte, o enunciado 284 da Súmula doSTF. 2. No que diz respeito às preliminares atinentes ao indeferimento dainicial, denunciação da lide ao banco depositário, impossibilidade jurídica dopedido e caréncia da ação em relação à taxa progressiva de juros, ressente-seo recurso especial do devido prequestionamento, já que sobre essas matériasnão houve emissão de juízo pelo acórdão recorrido, tampouco foram elasagitadas nos embargos de declaração apostos pela recorrente, incidindo aorientação inserta nas Súmiulas 21 1/STJ e 282/STF. 3. Quanto às demaispreliminares alegadas, devidamente pre questionadas, esta Corte tem oentendimento no sentido de que, nas demandas que tratam da atualizaçãomonetária dos saldos das contas vinculadas do FGTS, a legitimidade passivaad causam é exclusiva da Caixa Económica Federal, por ser gestora do Fundo,com a exclusão da União e dos bancos depositários ('Súmula 24951T,). 4.Outrossim, não deve prevalecer a interpretação da recorrente quanto aocorréncia de prescrição quinquenal, pois este Tribunal já decidiu que étrintenária a prescrição para cobrança de correção monetária de contasvinculadas ao FGTS, nos termos das Súmula 21 0/STJ: "A ação de cobrança das

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contribuições para o FGTS prescreve em (30) trinta anos ". 5. Em relação àmatéria de fundo, a presente irresignação está centrada no posicionamentoadotado, pelo Tribunal de origem de que o ]PC há de incidir como índice decorreção monetária sobre os depósitos das contas vinculadas ao FGTS,mediante os seguintes percentuais.- a) 26,06% o (unho/87); b) 42,720%(ianeiro89, c) 44,800% ('abril/90); d) 7,870% (mnaio/90); e) 1,920% ju/90), ef,)21,05% (fevereiro/91). 6. A questão não enseja maiores indagações diante doemblemnáticol julgamento do RE 226.855/PS pelo Plenário do Supremo TribunalFederal, Re. Min. Moreira Alves, DJU de 13.10.2000), e do Resp 265.556AL,ReI. Min. Franciuilli Netto, pela Primeira Seção do Superior Tribunal deJustiça, DJU de 18.12.2000, em que se consolidou o entendimento sobre amatéria, o qual foi inserido na Súmula n. 252, verb is: "Os saldos das contas doFGTS, pela legislação infraconstitucional, são corrigidos em 42, 7200 (IPC)quanto às perdas de janeiro de 1989 e 44,800% (JPC) quanto às de abril de1990, acolhidos pelo STJ os índices de 18,02% (LBC) quanto as perdas dejunho de 1987, de 5,380% (BTN) para maio de 1990 e 7, 000% (TR) para fevereirode 1991, de acordo com o entendimento do STF (RE 226.855- 7-RS) ". 7. Assim,os acréscimos monetários nas contas vinculadas ao Fundo de Garantia doTempo de Serviço, nos meses de junho/87, janeiro/89, abril e maio/90 e

fevereiro/91 são, respectivamente, 18,020% (LBC), 42,720%, 44,800% (JPC), 5,38(BTN) e 700 (TR). Enunciado da Súmula 252/STJ. 8. Quanto ao índice atinenteao mês de julho de 1990, firmou-se a jurisprudência desta Corte no sentido deque a correção dos saldos deve ser de 10, 790% (BTN). Precedentes.- EAg527. 695/AL, Min. Humberto Martins, DJ 12.02.200 7, EDREsp 801. 052/RN,Min. Herman Benjamin, DJ 15.02.2 00 7. 9. Dessarte, a pretensão deduzida pelaCaixa Económica Federal quanto a exclusão do ]PC merece acolhida no queconcerne aos meses de julho de 1990, bem como em relação à junho de 1987,maio de 1990, fevereiro de 1991, sendo estes últimos, respectivamente, PlanosBresser, ColIor I e ColIor II. Nos demais, ou seja, janeiro de 1989 ("PlanoVerão ") e abril de 1990 ("Plano ColIor 1"9, é devida a aplicação do ]PC no

percentual fixado, pelo acórdão recorrido. 10. Recurso parcialmente provido,no que se refere à não incidência do ]PC referente aos meses de junho de 1987,maio de 1990, julho de 1990 e fevereiro de 1991, mantendo-se a utilização dosíndices oficiais de correção mionetária. 11. Custas processuais e os honoráriosadvocaticios, estes no percentual já estipulado, deverão ser recíproca eproporcionalmente distribuídos e compensados, na forma apurada no juízo daexecução (art. 21, caput, do CPC), ressalvada a hipótese de beneficiários daassistência judiciária gratuita. 12. Recurso afetado à Seção, por serrepresentativo de controvérsia, submetido ao reginme do artigo S43-C do CPC eda Resolução 8/STJ4. No caso em teia,..5. Recurso especial parcialmente provido para condenar a CEF a aplicar, nosaldo da conta vinculada do FGTS do recorrente, os índices referentes afevereiro de 1989 - 10,140% e janeiro de 1991 - 13,690% (JPC), compensando-seas parcelas já creditadas.(REsp 11S0446/RJ, Rei. Ministro MA URO CAMPBELL MARQUES,SEGUNDA TURMA, julgado em 1"/8/2010, DJe 10/9/2010).

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Além dos índices acima elencados, o Superior Tribunal de Justiça - STJjá havia pacifficado sua jurisprudência no sentido de ser devido ainda o percentual de84,32%o, referente ao mês de março/1990:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CI VIL. FGTS EXPURGOSINFLA CIONÁRIOS. MARÇO/90 (IPC - 84,32% ). ALEGA ÇÃO DE DEPÓSITOEFETIVADO. REEXAME DE PROVAS INVIABILIDADE EM SEDE DEESPECIAL. SÚM 07/STJ. RECURSO PREJUDICADO EM VISTA DEA CORDO EXTRA JUDICIAL.1 - É pacífico nesta Corte Superior de Justiça o entendimento de que o índicede 84,32%o relativo ao mês de março de 1990 (aplicado em abril) é devido,embora a CEF alegue que tal valor já foi depositado.II - A análise da matéria exigiria o reexame de elementos fático-probatórios, oque faz incidir, na hipótese, o enunciado sumnular no 07 deste STJ.III - Recurso prejudicado com relação a MIANOEL MESSIAS DOS SANTOS,haja vista que, de acordo com as informnações prestadas pela cEF, não maistem interesse recursai, ante a sua desistência da ação, por força de acordoextrajudicialfirniado com a CEF.IV - Agravo regimental improvido.(AgRg no REsp 458.21 7/CE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRATURMA, julgado em OS/O04/2005, DJ 1 6/05/2005, p. 231)

Embora a CAIXA4 venha reiteradamente alegando já ter aplicado oíndice de 8 4,3 2 %o, a afirmativa não pode induzir ao julgamento de improcedência dopedido, pois tal análise deve ser feita por ocasião da fase de cumprimento desentença.

Portanto, dos julgados acima transcritos, constata-se o SuperiorTribunal de Justiça - STJ ter entendido aplicáveis os seguintes índices de corre ção:

Junho de 1987 18,020% (LBC)Janeiro de 1989 42, 72% (1PC)Fevereiro de 1989 10, 140 o <'PC)

Março de 1990 84,32%o (IPC)Abril de 1990 44,800% (IPC)Maio de 1990 5,38% (BTN)Junho de 1990 9,610 o (B TN)Julho de 1990 10. 7900 (BTN)Janeiro de 1991 13, 69%o (IP)Fevereiro de 1991 7,000% (TR)

Março de 1991 8,50 o (TR)

No caso dos autos, como o sindicato pleiteia a correção das contas, deFGTS dos substituidos para os meses de junho/1987, janeiro1989, abril/1990,

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maio/~1990 e fevereiro/1991 (constantes na Súmula n' 252 do STJ), fazem ossubstituidos jus aos índices de 18,02% (LBC de Junho de 1987), 42,72% (IPC deJaneiro de 1989), 44,800% (IPC de Abril de 1990), 51,380% (BTN de Maio de 1990) e7, 00% (TR de Fevereiro de 199]).

A aplica ção dos índices deve ser seguida, até a data da citação, daincidência da correção própria das contas de FGTS, com aplicação da TER e juros de3%o (três por cento) ao ano (artigos 3'e 40 da Lei n'5.10711966, substituído pelo artigo13 da Lei n' 8.036190), para guardar estreita correspondência com os valoresporventura depositados, caso a correção.fosse feita nas épocas devidas, evitando-se,assim, enriquecimento indevido da instituiçãofinance ira.

A partir da data da citação, as quantias devem ser acrescidas apenas dataxa SELIC, sucedânea da atualização monetária e dos.juros de mora (inacumulávelcom outros índices), conforme definido pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ noRecurso Especial Representativo de Controvérsia n' 1. 102.552-CE. Veja-se:

FGTS CONTAS VINCULADAS CORREÇÃO MONETÁRIA. DIFERENÇASJUROS MORA TÓRIOS. TAXA DE JUROS ART 406 DO CC/2002. SELIC.G.)

2. Relativamente aos juros moratórios a que está sujeita a CEF - por não terefetuado, no devido tempo e pelo índice correto, os créditos de correçãomonetária das contas vinculadas do FGTS -, seu cálculo deve observar, à faltade norma específica, a taxa legal, prevista art. 406 do Código Civil de 2002.3. Conforme decidiu a Corte Especial, "atualmente, a taxa dos jurosmoratórios a que se refere o referido dispositivo [art. 406 do CC'/2002J é ataxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, porser ela a que incide comiojuros moratórias dos tributosfederais (ar-ts. 13 da Lei9.065/95, 84 da Lei 8.981/95, 39, § 4~, da Lei 9.250/95, 61, § 3', da Lei9.430/96 e30 da Lei 1 0.522/02)" (ER.Esp 727842, DJde 20/11/08).4. A incidência de juros moratórios com base na variação da taxa SELIC nãopode ser cumulada com a aplicação de outros índices de atualizaçãomonetária, cumnulação que representaria "bis in idem" <'REsp - EDcl 853.915,1(" Turma, Min Denise Arruda, DJ de 24.09.08; REsp 926.140, Mi. Luiz Fux,DJ de 15.05.08; REsp 1008203, 2"' Turmia, Min Castra Meira, DJ 12.08.08;REsp 8 75.093, 2<' Turma, Min Eliana Calmnon, DJ de 08.08.08).5. Recurso especial improvido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C doCPC e da Resolução STJ 08/08.(REsp 1102552/CE, Rei. Ministro TEOR] ALBINO ZA VASCKI, PRIMEIRASE ÇA O, julgada em 25/03/2 009, DJe 06/04/2 009).

III - DISPOSITIVO

Posto isso, julgo procedente em parte o pedido, para condenar a CAIXAa revisar os cálculos de correção das contas de FGTS dos substituidos, aplicando os

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Posto isso, julgo procedente em parte o pedid'o, para y

condenar a CAIXA a revisar os calculos de correçao das contasde FGTS dos substituídos, aplicando os índices de atualizaçãomonetária (expurgos inflacionários) correspondentes a 18,02%

e.(LB3C de Junho de 197,4,2 1Cde Janeiro de 18)44,80% (1PC de Abril de 1990), 5,38% (BTN de Maio de 1990) e

e 7,00% (TR de Fevereiro de 1991), respeitando-se ospercentuais efetivamente já aplicados e ressalvando-se a

eeee'efetiva titularidade de conta de FGTS nos respectivos períodos,devendo as quantias serem atualizadas de acordo com a

'e ~ . sistemática de correção própria das contas de FGTS (aplicaçãoda TR mais juros de 3% ao ano) até a data da citação, a partirde quando deverá incidir apenas a SELIC, como sucedânea daatualização e dos juros de mora, tudo a ser devidamenteapurado quando do cumprimento do julgado, proferindo, assim,

e e~ julgamento com resolução de mérito, nos termos do artigo 269,inciso 1, do Código de processo Civil - CPC.

Sem custas (Lei nO 9.028195art. 24-A , Darácirafo únicoii - redação dada pela Medida. Provisória ný?K2.1 021200Q1), nemhono"rários advocaticios de sucumbência (att. 29-C da Lei8036190. com redação dada pela MP 2.164-41 de 24I0812001).

eeePublique-se. Registre-se. Intimem-se.(grifos nossos)

Ocorre que, em setembro de 2010, a c omposição plenária do c. SupremoTribunal Fedéera, o ulgar a ADI 2736-DF, declarou incostiucíonal o artigo29-C da Lei 8.036/90 por ter Tsid& incluído via 'Medida Provisória,e sendo amatéria reservada ao. Poder? Legislativo, nos termos da emeneta abaixocolacionada: . .-- -

INCONSIIUIONALIDADE. Ação direta'. eArt 9.O' da MedidaProvisória n.o 2.164-41/2001. Itrodução do art. 29-O na Lei n.'8.0:36/1 990. Edição "de-medida p rovisória. Sucumbência.Honorários aclvocat-cios. -Ações eentre FGTS e titulares decontas vinculadas. Inexistência de relevância e de urgência.Matéria- ademais, típica de direito 'procesual. Competênciaexclusiva do Poder Legislativo. Ofensa aos arts. 22, inc. 1, e 62,caput, da CF. Precedentes. Ação julgada procedente. Einconstitucional a medida provisória que, alterando lei, suprimecondenação em honorários advocatícios, por sucumbência, nasações entre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)e titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que

'1 Yfigurem os respectivos representantes ou substitutosprocessuais.(ADI 2736, Relator(a): Min CEZAR PELUSO (PRESIDENTE),

Tribunal Pleno, julgado em 08/09/2010, DJe-058 DIVULG 8

RUA CARDEAL ARCOVERDE, 347GRAÇAS - RECIFE - CEP 52011-240

<1 (81) 3083-3315 / FAX (81) 3221-7795~ L [email protected]

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Rodrig indo~

03-2011 PUBLIC 29-03-2011 EMENT VOL-02491-01~ P-00051RDDP ri. 99, 2011, p. 132-144)

Como é de amplo conhecimento, as decisões proferidas pelo SupremoTriunl Federal em sede de controle concentrado de constitucionalidadepossuem efeito erga omnes, e, no caso em debate, a legislação expurgada

doreamento jurídico por vício de constitucional idade tem seus efeitoscassdosex tunc, assemelhando-se, como dizem alguns juristas, à sua total

inxitência no tempo.

Asia r. sentença proferida com base em dispositivo inexistente, encontra-se eivada de erro material, o qual deve ser sanado pela via dos embargos

lecaratórios.

Acrca dessa possibilidade, o demandante/embargante traz à colação oseguinte precedente:

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DEDESAPROPRIAÇÃO. JUROS COMPENSATÓRIOS. IMISSÃO

* DE POSSE OCORRIDA APÓS A VIGÊNCIA DA, MP N.O1.577/97 E REÊIÇI0iS E, EM DATA ANTERIOR À MIA

1DEFERIDA NA ADIN 2.332/DIF, DE 13.09.2001. JUROS~COMPENSATÓRIOS DE 6% AO ANO ATÉ A DATA DE13.9.2001. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃOCONFIGURADA ACOLHIMENTO. 1., Os embargos de

~declaração constituen instrumento processual com o~~ escopo deeliminar do julgamnento obscuridade, contradição ou omissãosobre tema cujo pronunciamento seipnapl crã-uainda, de corrigir evýdente erro material, servindo, dessa forma,como instrumento de apreçaet do julgado (CPC, art.~535)j. Configurada ~a contradiç?ão do julgado, impõe-se o seuacolhimnento. 2. Esta Corte Superior~ de Justiça consolidouposicionamenito-de que não se aplica ~a MP n.0 1.577/97 (comsuas ulteriores reedições até a MP n." 2.183-56 de 27.8.01) às

-imissões de posse Aocorridas antesde~ sua publicação, em11.6.97 ou após ~a publicação do acóôrdão 'do STIF, que

ê suspendeu comu efeitos ex nhc. a-eficácia da expressão "atéseis por cento ao ano", n-aA-DIN n.01 2.332-DF, em 13.9.2001.Precedentes. 3. No caso concreto, a imissão na posse seefetivou no dia 31.8.1999, ou seja, após a vigência da MP n.01.577/97 e reedições e, em data anterior à liminar deferida naADIN 2.332/DF, de 13.9.2001, razão pela qual os juros serãofixados no limite de 6% ao ano apenas entre a data doapossamento ou imissão na posse até 13.9.2001, período apóso qual voltará a incidir no percentual de 12% ao ano. 4.Embargos de declaração acolhidos, com efeitos modificativos,para conhecer parcialmente do recurso especial e, nesta parte,dar-lhe parcial provimento.

RUA CARDEAL ARCOVERDE, 347GRAÇAS - RECIFE - CEP 52011-240

(81) 3083-3315 / FAX (81) [email protected]

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()So oakâ&

(EDRESP 200300430315, MAURO CAMPBELL MARQUES,~

STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA- 0710412009.)

3. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer o embargante que sejam recebidos e acolhidos os~presentes embargos de declaração para que, afastado o erro material

apontado, seja modificada a parte final do dispositivo da sentença para quecons~$te condenação da parte vencida, a CEF, no pagamento de honoráriosadvocatícios ao demandante, no percentual de 20% incidente sobre o valorapon~tado na condenação, nos moldes do artigo 20, § 30, do CPC, que será

susiudos que comprovarem que se adéquam à hipótese traçada no título

judicial.

Nestes TermosPede Deferimento

~Recife, 07 de fevereiro de,2012.

Gustavo Henrique Amorim Gome Rodi o e r to Galindo

QABIPE 20.722 OA IPE 20. 60

Rômulo Marinho Falcão , NoeI de Souza Dantas Lapa

QABIPE 20.427 QABI/PE 28.943

RUA CARDEAL ARCOVERDE, 347GRAÇAS - RECIFE - CEP 52011-240

(81) 3083-3315 / FAX (81) [email protected]

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Os documentos indispensáveis para a propositura destademanda são as cópias das CTPS, número de PIS dos autores e documentode identidade.

Ora, para que a Caixa possa saber se os autores seenquadram os pleitos aqui empreendidos é necessário a apresentação destesdocumentos que são ONUS DA PARTE AUTORA. A titulo de exemplo, comoverificar se determinados autores tinham admissão nas datas em que osindicato pleiteia a aplicação de determinados índices de correção, ou seja, dobem da vida que se busca com a presente ação.

Inclusive no art. 282 do CPC é possível vislumbrar que éobrigação do autor juntar todos os documentos indispensáveis para apropositura da demanda. Ora, se a Caixa não tem nenhuma qualificação dossubstituidos como seria possível que ela apresentasse uma defesa própria aque tem direito constitucional?

Portanto, fica evidente que há um cerceamento do direito dedefesa desta Empresa Pública e há, também, infração dos dispositivos legaiscogentes. O que acaba por culminar na solução prevista no art. 267 do CPC.Não sendo aceita essa hipótese e face ao alto número de demandantessubstituídos, resta então a recomendação de que seja o processodesmembrado e dividido em, no máximo, dez autores por processo.

3- DA CARÊNCIA DA AÇÃO QUANTO AOS ÍNDICES JÁ APLICADOS

A) - L13C de junho de 1987.

O índice referente ao mês de junho/87, qual seja, o 18,02% já foiefetivamente aplicado, uma vez que a Súmula 252 do Superior Tribunal deJustiça, que sustenta esta afirmação, onde afirma que as perdas ocorridas noperíodo acima citado deverão ser corrigidas pelo índice da LB3C que é de18,02%.

Uma vez que a Resolução n0l 1.338, de 15-06-87, do BancoCentral do Brasil-BACEN, diz que a OTN fosse atualizada no mês de julho de1987 pelo valor das LBC, apurado no período de 01 a 30-06-87, e que osdepósitos no FGTS fossem remunerados em julho/87, mês base junho/87, pelovalor da OTN, então corrigida pelo ind ice da LB3C.

Assim, todas as alterações levadas a efeito pelo ConselhoMonetário Nacional estavam respaldadas pelos termos do art. 12 do Decreto-leina 2.284/86, com a redação dada pelo Decreto-lei na 2.290/86, e pelo DL na2.311/86, bem como pelo art. 16 do Decreto-lei na 2.335/87, que facultavaàquele órgão Deliberativo definir qual o índice aplicável ao FGTS.

Deste modo, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito ser

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extinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos do ~ \

art. 267, VI, do CPC.

Q) CARÊNCIA DE AÇÃO - BTIN de maio de 1990.

0 índice referente ao mês de maio/90 deve ser em relação aBTN o qual equivale a 5,38%, este por sua vez já foi devidamente aplicado.

Uma vez que, a Lei na 8.024, de 12-04-90, alterada pela MIPn'180, de 17-04-90, estabeleceu no art. 24:

"A partir de maio de 1990, os saldos das contas de poupançaserão atualizados pela variação do BTN, na forma divulgadapelo Banco Central do Brasil.

Assim, resta claro que o índ ice referente ao mês de maio de1990 já foi devidamente aplicado com base no BTN.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito serextinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos doart. 267, VI, do CPC.

C) CARÊNCIA DE ACÃO - TIR a partir de fevereiro de 1991.

Assim como os demais índices supracitados, o referente ao mêsde fevereiro de 1991, também já o fora, com base na TR, já que em 31 dejaneiro de 1.991 foi editada a MIP 294, convertida na Lei 8.177, de 01-03-91,estabeleceu no art. 17 que a partir de fevereiro/91, os saldos das contas FGTSpassariam a ser corrigidas pelos mesmos índices de remuneracão dascadernetas de poupança (art. 12, 1).

Vale destacar que o art. 17 da lei 8.177/91 é bem clara ao dizercomo será feita a atualização das contas dos fundistas:

ART. 17. A PARTIR DE FEVEREIRO DE 1991, OSSALDOS DAS CONTAS DO FUNDO DE GARANTIA PORTEMPO DE SERViÇO (FGTS) PASSAM A SERREMUNERADOS PELA TAXA APLICÁVEL ÁREMUNERAÇÃO BÁSICA DOS DEPÓSITOS DEPOUPANÇA COM DATA DE ANIVERSÁRIO NO DIA 10,

OBSERVADA A PERIODICIDADE MENSAL PARAREMUNERAÇÃO.

Assim, postulado a alteração de tal índice, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito serextinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos doart. 267, VI, do CPC.

Q) CARENCIA DE AÇÃO - IPC de Março de 1990.

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Especificamente em relação ao índice de 84,32% (março/90)que, não obstante a decisão do STF, o Judiciário local vem insistindo emconceder, são merecidas algumas considerações, por pertinentes:

É fato público e notório (edital publicado no DOU de19/04/90, Seção 1, pág. 7382), independendo, portanto, de prova, que essepercentual foi acrescido às contas do FGTS em 02 de abril de 1990.

Com efeito, nos meses que se seguiram à implantação dointitulado Plano ColIor, os saldos das contas vinculadas do FGTS foramatualizados em obediência ao disposto no artigo 11, da Lei 7.839/89 ("Lei doFGTS" à época) e ao disposto no art. 60, § 20, da Medida Provisória n' 168/90,convertida na Lei n'8.024190, na Medida Provisória nO 172/90 e n'180/90, e naMedida Provisória n0189190, convertida na Lei nO 8.088/90.

Nesse diapasão, as contas receberam a aplicação do mesmoíndice de correção monetária aplicado à poupança, sendo que, no mês deabril/90, foi creditado, para que não se tenha mais dúvidas, o índice de 84,32%,relativo ao IPC do mês anterior, acrescido da taxa de juros da espécie.

Relativamente aos créditos efetuados em maio/90 e junho/90não há se falar em variação do IPC, porque outra era a legislação regente dossaldos das contas vinculadas do FGTS. E que, nessas datas, já vigorava onovo sistema, cujo referencial tinha passado a ser a variação do BTN.

Em síntese: com o advento do denominado Plano ColIor 1, oscréditos nas contas vinculadas do FGTS foram feitos nas datas apropriadas econforme a legislação pertinente, que se esmerou para não causar qualquerofensa ao direito adquirido dos titulares dessas contas. Portanto, não existenenhum direito a crédito de diferença de correção monetária, mormente aopercentual de 84,32% do 1PC de MARÇO/90, o qual já foi creditado em todasas contas do FGTS em ABRIL/90.

Corroborando esta assertiva, faz-se necessário mencionardecisão do egrégio STF no RE NW 275.435-8 Pernambuco, na qual o MM.Ministro Nelson Jobimn afirma que o índice de março de 1990 (84,32%) já foicreditado nas contas vinculadas ao FGTS.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Autora carecedora do direito de ação, devendo o feito serextinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos doart. 267, VI, do CPC.

E) DA APLICACÃO do IPC de Fevereiro de 1989

A atualização referente à Fevereiro de 1990 (10,14%) aquipleiteada é inferior ao índice efetivamente creditado pelos Bancos Depositáriosá época, que foi de 18,35%.

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A correção monetária referente ao mês de fevereiro/89 foipaga no crédito havido em 01.03.89, sobre o saldo existente em 01.12.88,incluída no percentual de 86.5095%, correspondente ao trimestre dezembro/88,janeiro/89 e fevereiro/89. No cálculo deste percentual foram utilizados ospercentuais de 28,79%(variação da OTN em dezembro/88, ainda calculada deacordo com o IPO), 22,359% (LFT de janeiro/89) e 18,353831 % (LFT defevereiro/89).

Ora, o índice oficial do IPO de fevereiro/89, apurado peloIBGE, foi de 3,60%, e o extra-oficial, decorrente do critério estabelecido peloST J no julgamento do Recurso Especial n' 43.055-0, foi de 10,14%. Ambos,portanto, inferiores ao índice utilizado para a atualização trimestral dascontas do FGTS, de 18, 353831%.

Ressalte-se ainda, que resta pacificada pelo ST J ainexistência de qualquer correção referente ao mês de fevereiro de 1989,conforme esclarecimentos prestados pela Ministra Eliana Calmon, divulgadosno dia 09/06/2005, após o julgamento do Resp n.O 581 .855/DF:

19:59 - Ministra Eliana Calmon esclarece: não há novoíndice de correção monetária do FGTS

Em relação à matéria veiculada por esta redação na manhãdesta quinta-feira, 9, com o título "Mantido índice de correçãodo FGTS em razão de planos econômicos do governo ColIor", aministra Eliana Calmon, relatora nos embargos de declaraçãoem recurso espeçial nos quais se discutiram os índices decorreção aplicados pelo Tribunal às contas vinculadas ao FGTS(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em períodos dosplanos Verão e ColIor 1 e 11, faz o seguinte esclarecimento:"0 ST J, no julgamento dos Embargos de Declaração no REsp581.855/DF, não reconheceu a existência de novo índice decorreção monetária. Apenas explicitou como seriam feitos, naprática, os ajustes dos índices já sedimentados na Súmula2 52/S TJ. "

Neste diapasão, restou demonstrado que as contasvinculadas do FGTS foram atualizadas em 18,35% em fevereiro/89; e que talpercentual aplicado é superior ao pleiteado na presente demanda (10,14%); eque, não há qualquer diferença a ser paga, não havendo novo índice decorreção monetária para o FGTS.

Portanto, não há qualquer fundamento para postular eventualexpurgo supostamente ocorrido em fevereiro/89, sendo a parte autora, emrelação a este pedido, carecedora de ação, por falta de interesse de agir, poisnão é útil nem necessário o provimento jurisdicional postulado, Em vista doexposto, impõe-se a extinção do processo sem julgamento do mérito emrelação a este pedido.

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DO MÉRITO

DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA NO MOMENTO DA

APLICACÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS FUNDIÁRIAS

Acatar o pleito autoral contido na exordial é ferirfrontalmente os dispositivos legais específicos que regularam a matéria deFGTS.

Em uma breve análise do histórico da legislação pertinenteé possível vislumbrar vários comandos legais que orientavam o agenteoperador a aplicação de determinados índices de correção monetária. Odecreto n'59.820/1966 foi o responsável pela primeira regulamentação doFGTS. Nele se estabeleceu, em seu art. 190:

"Os depósitos efetuados de acórdo com o art. 90 sãosujeitos á correção monetária, na forma e pelos critériosadotados pelo SistemaFinanceiro da Habitação, cabendo ao BNH expedir asnecessárias instwuções.N

Como é possível observar na leitura da presentecontestação, não raro foram os indices aplicados e reconhecidos para acorreção das contas fundiárias. Portanto, carece de razão o autor no momentoque pleiteia que, através de sua vontade, a lei seja alterada e o agenteoperador do FGTS aplique a taxa de correção que ele entende devida.

Afinal, os índices de inflação são usados para medir avariação de preços e o impacto no custo de vida da população. Entretanto,cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversosórgãos especializados, como o IB3GE, a FGV e a FIPE, por exemplo.

Entre as diferenças no método estão os dias em que osíndices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composiçãogeral e a faixa de população estudada. Desta forma, não poderia ficar a critériodo gestor do FGTS a escolha de qual índice aplicar, devendo, portanto, olegislador, representante do povo, editar a norma que indicasse qual o melhoríndice representaria o interesse da população.

Ora, se o FGTS tem caráter social e público, nada maisnatural que ele esteja ligado aos princípios da Administração Pública, ou seja,tudo que o agente operador do FGTS pode fazer está contido na legislaçãoespecífica. Como é cediço, a Administração Pública, ao contrário doparticular, só pode fazer tudo que esteja contido na Lei.

Portanto, da leitura da presente petição, não obstante oflagrante cerceamento de defesa que esta Empresa Pública está sofrendo pornão ter acesso aos documentos indispensáveis, é possível vislumbrar que aCaixa sempre operou o FGTS segundo os ditames legais. Todos os índices

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aplicados foram frutos de comandos normativos e não de livre vontade desta rJEmpresa Pública.

Inclusive, ao contrário do que alega a parte autora, a Lei5.177/91 é bastante clara ao dizer como será atualizada as contas fundiárias:-

"Art. 17. A partir de fevereiro de 1991, os saldos dascontas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço(FGTS) passam a ser remunerados pela taxa aplicável áremuneração básica dos depósitos de poupança comdata de aniversário no dia 1', observada a periodicidademensal para remuneração."

Não podendo, portanto, o Judiciário furte a competência dolegislativo e defina qual índice deveria ser aplicado. Tal comportamento feririafrontalmente a separação dos poderes, item consagrado na nossa atualConstituição da República de 1988.

Diante do exposto fica evidente que carece de lógica o pleitoautoral, devendo a ação ser julgada, no MÉRITO, improcedente.

A) PLANO VERÃO - JAN/89 (42,72%) e PLANO COLLOR 1- ABIRI9O(44,80%)LEI COMPLEMENTAR no. 110/2001.

Com o julgamento do RE 226.855-RS, pelo c. STF, ficouconsignado, conforme entendimento já consolidado daquela excelsa Corte, deque não há direito adquirido a regime jurídico, confirmando mais uma vez anatureza jurídica do FGTS. como contribuição social institucional, semquaisquer nuances contratuais.

Em consequência, o e. ST J reformulou o seu entendimento,consolidando a nova situação, ao editar a Súmula 252, verbis:

"Os saldos das contas do FG TS, pela legislação infraconstitucional, sãocorrigidos em 42,72%0 (/PC) quanto as perdas de janeiro de 1989 e 44,8% (/PC)quanto as de abril de 1990, acolhidas pelo Superior Tribunal de Justiça osíndices de 18,02% (LBC) quanto às perdas de junho de 1987, de 5,38% (BTN)para maio de 1990 e 7% (TR) para fevereiro de 1991, de acordo comentendimento do Supremo Tribunal Federal (S TF) "

Nessa conformidade, é certo que os índices de 18,02%,5,38% e 7%. referentes aos índices dos meses de iunho 87. maio/90 efevereiro/91, respectivamente, foram os oficialmente aplicados pelo bancodepositário.

No entanto, no mês de janeiro/S9, deixou-se de creditar16,64%, correspondente à diferença entre o valor lançado e o efetivamentedevido e, em abril/90, não houve creditamento de atualização monetária, sendodevido o percentual de 44,SO%, de acordo com o estabelecido no art. 40 da LeiComplementar no 110/2001.

Entretanto, a questão do FGTS merece maior reflexão, eis quese trata de contribuição social e, como é sabido, o Fundo não possui liquidez,

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até porque se destina a compensação pelo tempo de serviço, sendo osrecursos aplicados para financiamento da casa própria, direcionado a camadasmais carentes da população, além de saneamento básico, também com grandealcance social. Enfim, o pagamento dessas diferenças não pode se operar emdesacordo com o cronograma estabelecido nos art. 40, 50 e 60, da LeiComplementar n' 110/01 (majoração da multa por rescisão imotivada eaumento da contribuição do empregador), única fonte de recurso criada parasuportar tal encargo. Mas não é só. É imperioso lembrar que as aplicações doFGTS não receberam os expurgos relativos a janeiro/S9 e abril/90, inferindo-seque o pagamento de tais índices submete-se à regra orçamentária de que nãopode haver desembolso sem os necessários recursos, agora delineados peloLOC 110/2001, mas a longo tempo.

0 respeito aos termos da Lei Complementar n' 110/01, deve-se exclusivamente ao fato de que é necessário, primeiramente, compor ocusteio dessas diferenças, nos termos do art. 40, 11, da aludida NormaComplementar, evitando-se dessa forma a violação dos ar-ts. 149 e 195, 1, § 50,

da Constituição da República.

De fato, considerando a natureza tipicamente institucional doFGTS, em tudo semelhante ao regime da Previdência Social, que exige acorrespondente fonte de custeio para possibilitar o desembolso de quaisquermodalidades de contribuições sociais, não há como, no caso do FGTS, deixarde adotar o mesmo procedimento. Vale dizer, tratando-se de um FundoPúblico, o pagamento de um beneficio só poderá ocorrer na hipótese de havera necessária contrapartida de receitas.

Como é notório, a composição das perdas inflacionáriasreferentes aos Planos Verão e ColIor 1 (abril/90) gerará para o TesouroNacional um passivo da ordem de R$ 40 bilhões de reais. Para compor estasituação foi necessário adotar duas medidas básicas no campo da receitapública, trazidas pela Lei Complementar n' 110/01: 1) aumento de 10 pontospercentuais da multa rescisória sobre o saldo do FGTS para a dispensa semjusta causa; 2) majoração de 0,5 ponto percentual da contribuição mensal doempregador para o FGTS. Além destas providências, foi previsto um deságiodas contas vinculadas, de acordo com o valor a ser recebido pelo titular quefirmar o acordo administrativo.

Desse modo, enquanto não composta a fonte de custeio, adeterminação de recomposição das contas vinculadas do FGTS, deveráobservar o prazo estabelecido na LO 110/01, pois, do contrário, estar-se-iaviolando expressamente o disposto no art. 195, § 50, da Constituicão daRepública.

Note-se que essa composição dos recursos necessários para opagamento da correção das contas vinculadas, o que se dará basicamentecom o ingresso nos cofres do Fundo dos recursos provenientes dasmajorações das contribuições sociais referidas, é matéria não apenaspertinente aos titulares das contas que firmaram o acordo administrativoprevisto no art. 40 a 60. da LO 110/01.

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Atinge, também, todos os titulares que preferiram ingressar navia judicial, tendo em vista a total impossibilidade do FGTS saldar estasobrigações de forma imediata, visto que os recursos necessários para estacomposição ainda não foram incorporados ao patrimônio do Fundo, o quesomente se dará de forma diferida, nos moldes do art. 13 da LOC 110/01.

A Lei Complementar 110/01, embora não obrigue o titular daconta vinculada a firmar o Termo de Adesão para a composição administrativadas perdas inflacionárias, aplica-se obrigatoriamente a todos os titulares dascontas vinculadas, mesmo os que ingressaram em juizo, ao menos no que tocaà forma de pagamento diferido preconizada implicitamente em seu art, 13. Taldispositivo, diga-se, aplica-se não somente em relação à composiçãoadministrativa das contas, mas principalmente no tocante às questõessubmetidas ao crivo do Poder Judiciário.

Trata-se, como se pode observar, de verdadeira mudança noregime jurídico do FGTS, que se deu por meio de lei, o que é plenamentepossível, dada a natureza institucional do FGTS. A Lei Complementar veioregular, para o futuro, duas situações verificadas no passado, relativamenteaos planos econômicos reconhecidos pela jurisprudência do STF e do ST J.Dessa forma, não há como proceder o pagamento das diferenças dos PlanosVerão (42,72% - jan/89) e ColIor 1 (44,80% - abr/90), em desobediência aostermos da LOC 110101. Entendimento diverso viola frontalmente dispositivosdessa Lei Complementar e da própria Constituicão.

DOS REQUERIMENTOS FINAIS

Assim sendo, a Apelante requer que esse EgrégioTribunal reforme a sentença proferida pelo juízo a quo, acolhendo a preliminarde carência da ação com relação ao apelado e caso adentre no mérito, requerque sejam os pedidos julgados IMPROCEDENTE, com base nos argumentosexpendidos, condenando o autor nas cominações legais.

Assim espera,

Recife, 17 de fevereiro de 2011.

lbrahim Ojaimi de A. Brasil

-Estagiário de Dir-

Aldo . ins e Silva 'ie-Advogado QABIPE n0' 21.657

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EXMO. JUIZ FEDERAL DA 5a VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA EMPERNAMBUCO.

PROCESSO NO:*00081824220114058300*

PARTE AUTORA: SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DEPETROLEO NO ESTADO DE PERNAMBUCO E DA PARAIBA.

PARTE RÉ: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA.

A CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CAIXA, já devidamente

qualificada nos autos, vem apresentar aos EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO interposto pelo ora Recorrente, pelos fatos e fundamentos de

direito adiante expostos.

A presente peça é tempestiva, tendo em vista que a

intimação se deu em 13/02/2012 e o prazo final caiu no dia 20/02/2012, em

pleno feriado de carnaval, o que prorrogou o seu prazo de interposição até o dia

23/02/2012.

- DOS FATOS DA R. SENTENÇA RECORRIDA.

Os autores ingressaram com ação ordinária pleiteando aaplicação em sua conta do FGTS dos índices de reajuste referentes aos meses deJunho/87, Janeiro/1989, fevereiro/89, março/1990, abril/1990, maio/1990, junho/1990,julho/1990, janeiro/1 991, fevereiro/1991 e março 1991. U

A CAIXA, ora embargada, apresentou contestação informandoque os reajustes requeridos pelo embargante não são devidos e salientou acerca dainaplicabilidade dos honorários advocatícios.

O MM. Juízo a quo, condenou ainda a CAIXA a aplicar osexpurgos inflacionários de 18,02% (LB3C de Junho de 1987), 42,72% (IPC de Janeirode 1989), 44,80% (IPC de Abril de 1990), 5,38% (BTN de Maio de 1990) e 7,00% (TRde Fevereiro de 1991), respeitando-se os percentuais os percentuais efetivamente jáaplicados, sem honorários advocatícios e sem custas.

O embargante alegou erro material na sentença do Juízo a quoalegando que é cabível a cobrança dos honorários advocatícios nas ações queenvolvem FGTS.

O que não merecer prosperar, pelos fatos expostos a segu

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PODER JUDICIAÁRIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Seção Judiciária de PernambucoSa VARA

PROCESSO N. 0 0008182-42.2011.4.05.8300 (A ÇAO ORDINÁRIA)EMBARGANTE. SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND USTRIA4 DE PETROLEO NOESTADO0 DE PERNA MB UCO E DA PA RAíBGAEMBARGADA: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA

FSentença Registrada Eletronicamente

SENTENCA

Trata-se de recurso de embargos de declaração oposto pelo síndicatoautor contra a sentença defis. 144/152, ao argumento de o julgado ter incorrido emomissão, ao não se maniestar sobre o pedido de condenação da CAIXA ao pagamentode honorários de sucumbência. observando-se a decisão profer ida pelo STF na ADI n0

2 73 6'.

De fato, ao se manifestar sobre a contestação apresentada pela CAIX,o sindicato autor reiterou o pedido de condenação da ré ao pagamento de honoráriosde sucumbência, em observância à decisão pro ferida pelo STF na ADI n2 2736

Na sentença de fis. 144/152, contudo, não houve pronunciamentojudicial a respeito desse fundamento invocado pelo embargante, deixando-se decondenar a CAIX em honorários de sucumbência justamente com base no dispositivolegal declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Intimada para manifestar-se acerca dos embargos de declaração, ante apossibilidade de efeitos infringentes, a CAIXA sustentou a ADI no 2736 não ter sidojulgada em definitivo, pois se encontrar pendente de apreciação os embargos dedeclaração opostos pela CAIXA perante o STF.

Conforme já decidido pelo próprio STF, quando do julgamento daReclamação no 2576, as decisões pro feridas em sede de ação direta deconstitucionalidade produzem efeito a partir da data da publicação da ata da sessão de

'Art. 29-C da Lei 803 6/90, com redação dada pela MP 2.164-41 de 24/O08/2001, declaradoinconstitucional pelo STF: INCONSTITUCIONA LIDA DE. A ção direta. Art. 90 da Medida Provisórian.' 2.164-41/2001. Introdução do art. 29-C na Lei n.' 8.036/1990. Edição de medida provisória.Sucumbência. Honorários advocatícios. Ações entre FGTS e titulares de contas vinculadas. Inexistênciade relevância e de urgência. Matéria, ademais, típica de direito processual. Competência exclusiva doPoder Legislativo. Ofensa aos arts. 22, mnc. 1, e 62, caput, da C. Precedentes. Ação/julgada procedente.E inconstitucional a medida provisória que, alterando lei, suprime condenação em honoráriosadvocatícios, por sucumbência, nas ações entre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FEGTS) etitulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representantes ousubstitutos processuais. (A DI 2736, Relator: Min. CEZA R PEL USO (PRESIDENTE), Tribunal Pleno,Julgado em 08/O09/2010, DJe-058 DIVULG 28-03-20 11 PUBLIC 29-03-20 11 EMENT VOL-02491-01 PP-00051 RD)DP n. 99, 2011, p. 132-144)

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PODER JUDICIA RIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTANCIA

Seção Judiciária de PernambucoSa VARA

Processo n'0008182-42.2011.4. 05.8300

.julgamento no Diário da Justiça, independentemente de seu trânsito ou da oposição deembargos de declaração. Veja-se:

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE EMBARGOS DEDECLARA ÇAO. CUMPRIMENTO DA DECISÃO.1. Desnecessário o trânsito em julgado para que a decisão proferida no

julgamento do mérito em ADI seja cumprida. Ao ser julgada improcedentea ação direta de inconstitucionalidade - ADI no> 2.335 - a Corte,tacitamente, revogou a decisão contrária, proferida em sede de medidacautelar. Por outro lado, a lei goza da presunção de constitucionalidade.Além disso, é de ser aplicado o critério adotado por esta Corte, quando dojulgamento da Questão de Ordem, na ADI 711 em que a decisão, emjulgamento de liminar, é válida a partir da data da publicação no Diário daJustiça da ata da sessão de julgamento.2. A interposição de embargos de declaração, cuja conseqüência

fundamental é a interrupção do prazo para interposição de outrosrecursos (art. 538 do CPC), não impede a implementação da decisão.Nosso sistema processual permite o cumprimento de decisôes judiciais, emrazão do poder geral de cautela, antes do julgamento final da lide.3. Reclamação procedente.(Rcl 2576, Relatora: Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em23/06/2004, DJ 20-08-2004 PP-00038 EMENT VOL-02160-01 PP-00105RTJ VOL-00193-01 PP-00103).

Com base nesse entendimento, e tendo em vista o caráter vinculante dasdecisões proferidas pelo Supremo em sede de controle concentrado, conclui-se deva elaser obrigatoriamente observada, até decisão em contrário do próprio STF.

Posto isso, conheço dos embargos de declaração opostos pelo sindicatoautor, dando-lhes provimento, para conferir nova redação ao dispositivo da sentença,na parte referente às verbas de sucumbéncia, nos seguintes termos:,

III - DISPOSITIVO

Condeno a CAIXA a ressarcir o Sindicato autor das custas processuaisadiantadas (~fl. 81)2, como também a pagar honorários de sucumbência aosadvogados constantes na procuração de ~fl. 14, os quais arbitro, com basenos critérios estabelecidos pelo artigo 20, §3, do CPC, em 10% (dez porcento) do valor da condenação, a ser apurado em.fase de cumprimento desentença.

2 Súmula 462 do STJ - Nas ações em que representa o FGTS, a CEF, quando sucumbente, não esáiX

isenta de reembolsar as custas antecipadas pela parte vencedora (Die 08/09/20 10).

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Ç--J

11 PRELIMINARMENTE

A) PREJUDICIAL DE MÉRITO - DA FALTA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL

Na presente demanda, o Sindicato ora apelado requer oreconhecimento de direitos de seus filiados. O Sindicato, substituto processual,limitou-se a juntar em sua exordial a lista com o relatório de associados, nãohavendo nenhuma qualificação para os mesmos, impossibilitando a analise edefesa desta Empresa Pública.

Cumpre-se ressaltar que o direito aqui pleiteado necessita deuma análise ampla das documentações dos fundistas, pois não é possívelvislumbrar o caso de uma sentença genérica. No presente feito, a discussão damatéria cinge-se ao caso concreto e faz-se necessário, para viabilizar a defesadesta Empresa Pública, que os substituidos sejam identificados.

Os documentos indispensáveis para a propositura destademanda são as cópias das CTPS, número de PIS dos substituidos edocumento de identidade.

Ora, para que a CAIXA possa saber se os substituidos seenquadram os pleitos aqui empreendidos é necessário a apresentação destesdocumentos que são ÔNUS DA parte apelada. A titulo de exemplo, comoverificar se determinados substituidos tinham admissão nas datas em que osindicato pleiteia a aplicação de determinados índices de correção, ou seja, dobem da vida que se busca com a presente ação.

Inclusive no art. 282 do CPC é possível vislumbrar que éobrigação do apelado juntar todos os documentos indispensáveis para apropositura da demanda. Ora, se a Caixa não tem nenhuma qualificação dossubstituídos como seria possível que ela apresentasse uma defesa própria aque tem direito constitucional?

Portanto, fica evidente que há um cerceamento do direito dedefesa desta Empresa Pública e há, também, infração dos dispositivos legaiscogentes. O que acaba por culminar na solução prevista no art. 267 do CPC.

Não sendo aceita essa hipótese e face ao alto número dedemandantes substituidos, resta então a recomendação de que seja oprocesso desmembrado e dividido em, no máximo, dez substituidos porprocesso.

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2- DA CARÊNCIA DA AÇÃO QUANTO AOS ÍNDICES JÁ APLICADOS

B- LBCC de junho de 1987

O índice referente ao mês de junho/87, qual seja, o 18,02% já foiefetivamente aplicado, uma vez que a Súmula 252 do Superior Tribunal deJustiça, que sustenta esta afirmação, onde afirma que as perdas ocorridas noperíodo acima citado deverão ser corrigidas pelo índice da LBC que é de18,02%.

Uma vez que a Resolução na 1.338, de 15-06-87, do BancoCentral do Brasil-BACEN, diz que a OTN fosse atualizada no mês de julho de1987 pelo valor das LBC, apurado no período de 01 a 30-06-87, e que osdepósitos no FGTS fossem remunerados em julho/87, mês base junho/87, pelovalor da OTN, então corrigida pelo índice da LBC.

Assim, todas as alterações levadas a efeito pelo ConselhoMonetário Nacional estavam respaldadas pelos termos do art. 12 do Decreto-leina 2.284/86, com a redação dada pelo Decreto-lei na 2.290/86, e pelo DL na2.311/86, bem como pelo art. 16 do Decreto-lei na 2.335/87, que facultavaàquele Orgão Deliberativo definir qual o índice aplicável ao FGTS.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte apelada carecedora do direito de ação, devendo o feito serextinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos doart. 267, VI, do CPC.

C) CARÊNCIA DE ACÃO - BTN de maio de 1990.

O índice referente ao mês de maio/90 deve ser em relação aBTN o qual equivale a 5,38%, este por sua vez já foi devidamente aplicado.

Uma vez que, a Lei na 8.024, de 12-04-90, alterada pela MPn' 180, de 17-04-90, estabeleceu no art. 24:

"A partir de maio de 1990, os saldos das contas de poupançaserão atualizados pela variação do BTN, na forma divulgadapelo Banco Central do Brasil. "

Assim, resta claro que o índice referente ao mês de maio de1990 já foi devidamente aplicado com base no BTN.

Assim, postulado o crédito deste percentual, há que seconsiderar a parte Apelada carecedora do direito de ação, devendo o feito ser

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extinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos do Çýrj

art. 267, VI, do CPC.

Q) CARÊNCIA DE AÇÃO - TIR a partir de fevereiro de 1991 .

Assim como os demais índices supracitados, o referente aomês de fevereiro de 1991, também já o fora, com base na TR, já que em 31 dejaneiro de 1.991 foi editada a MP 294, convertida na Lei 8.177, de 01-03-91,estabeleceu no art. 17 que a partir de fevereiro/91! os saídos das contas FGTSpassariam a ser corrigidas pelos mesmos índices de remuneracão dascadernetas de poupança (art. 12, 1).

Vale destacar que o 17, a lei 8.177/91 é bem clara ao dizercomo será feita a atualização das contas dos fundistas:

ART. 17. A PARTIR DE FEVEREIRO DE 1991, OS SALDOS DASCONTAS DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERViÇO(FGTS) PASSAM A SER REMUNERADOS PELA TAXA APLICAVELÁ REMUNERAÇÃO BÁSICA DOS DEPÓSITOS DE POUPANÇACOM DATA DE ANIVERSÁRIO NO DIA 10, OBSERVADA APERIODICIDADE MENSAL PARA REMUNERAÇÃO.

Assim, postulado a alteração de tal índice, há que seconsiderar a parte apelada carecedora do direito de ação, devendo o feito serextinto, sem análise de mérito, quanto ao mencionado índice, nos termos doart. 267, VI, do CPC.

E) CARÊNCIA DE AÇÃO -IPC de Março de 1990.

Especificamente em relação ao índice de 84,32% (março/90)que, inobstante a decisão do STF, o Judiciário local vem insistindo emconceder,sáo merecidas algumas considerações, por pertinentes:

É fato público e notório (edital publicado no DOU de19/04/90, Seção 1, pág. 7382), independendo, portanto, de prova, que essepercentual foi acrescido às contas do FGTS em 02 de abril de 1990.

Com efeito, nos meses que se seguiram à implantação dointitulado Plano ColIor, os saldos das contas vinculadas do FGTS foramatualizados em obediência ao disposto no artigo 11, da Lei 7.839/89 ("Lei doFGTS" á época) e ao disposto no art. 60, § 20, da Medida Provisória n' 168/90,convertida na Lei n08.024/90, na Medida Provisória nO 172/90 e n'180/90, e naMedida Provisória n'189/90, convertida na Lei n1 8.088/90.

Nesse diapasão, as contas receberam a aplicação do mesmoíndice de correção monetária aplicado à poupança, sendo que, no mês de

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Ressalte-se ainda, que resta pacificada pelo ST J ainexistência de qualquer correção referente ao mês de fevereiro de 1989,conforme esclarecimentos prestados pela Ministra Eliana Calmon, divulgadosno dia 09/06/2005, após o julgamento do Resp n.O 581 .8551DF:

19:59 - Ministra Eliana Calmon esclarece: não há novoíndice de correção monetária do FGTS

Em relação à matéria veiculada por esta redação namanhã desta quinta-feira, 9, com o título "Mantido índicede correção do FGTS em razão de planos econômicos dogoverno Collor', a ministra Eliana Calmon, relatora nosembargos de declaração em recurso especial nos quaisse discutiram os índices de correção aplicados peloTribunal às contas vinculadas ao FGTS (Fundo deGarantia por Tempo de Serviço) em períodos dos planosVerão e ColIor 1 e 11, faz o seguinte esclarecimento:"O STJ, no julgamento dos Embargos de Declaração noREsp 581.8551DF, não reconheceu a existência de novoíndice de correção monetária. Apenas explicitou comoseriam feitos, na prática, os ajustes dos índices jásedimentados na Súmula 25215TJ."

Neste diapasão, restou demonstrado que as contasvinculadas do FGTS foram atualizadas em 18,35% em fevereiro/89; e que talpercentual aplicado é superior ao pleiteado na presente demanda (10,14%); eque, não há qualquer diferença a ser paga, não havendo novo índice decorreção monetária para o FGTS.

Portanto, não há qualquer fundamento para postular eventualexpurgo supostamente ocorrido em fevereiro/89, sendo a parte apeladoa, emrelação a este pedido, carecedora de ação, por falta de interesse de agir, poisnão é útil nem necessário o provimento jurisdicional postulado, Em vista doexposto, impõe-se a extinção do processo sem julgamento do mérito emrelação a este pedido.

DO MERITO

DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO ESPECIFICA NO MOMENTO DAAPLICAÇÃO DA CORRECÃO MONETÁRIA DAS CONTAS FUNDIÁRIAS

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Acatar o pleito do apelado contido na exordial é ferirfrontalmente os dispositivos legais específicos que regularam a matéria deFGTS.

Em uma breve análise do histórico da legislação pertinente épossível vislumbrar vários comandos legais que orientavam o agente operadora aplicação de determinados índices de correção monetária. O decreton'59.820/11966 foi o responsável pela primeira regulamentação do FGTS. Nelese estabeleceu, em seu art. 190>:

"Os depósitos efetuados de acórdo com oar. 90 sãosujeitos á correção monetária, na forma epelos critérios adotados pelo SistemaFinanceiro da Habitação, cabendo aoBNH expedir as necessárias instruções. N

Como é possível observar na leitura da presentecontestação, não raro foram os indices aplicados e reconhecidos para acorreção das contas fundiárias. Portanto, carece de razão o apelado nomomento que pleiteia que, através de sua vontade, a lei seja alterada e oagente operador do FGTS aplique a taxa de correção que ele entende devida.

Afinal, os índices de inflação são usados para medir avariação de preços e o impacto no custo de vida da população. Entretanto,cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversosórgãos especializados, como o IB3GE, a FGV e a FIPE, por exemplo.

Entre as diferenças no método estão os dias em que osíndices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composiçãogeral e a faixa de população estudada. Desta forma, não poderia ficar a critériodo gestor do FGTS a escolha de qual índice aplicar, devendo, portanto, olegislador, representante do povo, editar a norma que indicasse qual o melhoríndice representaria o interesse da população.

Ora, se o FGTS tem caráter social e público, nada maisnatural que ele esteja ligado aos princípios da Administração Pública, ou seja,tudo que o agente operador do FGTS pode fazer está contido na legislaçãoespecífica. Comno é cediço, a Administração Pública, ao contrário doparticular, só pode fazer tudo que esteja contido na Lei.

Portanto, da leitura da presente petição, não obstante oflagrante cerceamento de defesa que esta Empresa Pública está sofrendo pornão ter acesso aos documentos indispensáveis, é possível vislumbrar que aCaixa sempre operou o FGTS segundo os ditames legais. Todos os índicesaplicados foram frutos de comandos normativos e não de livre vontade destaEmpresa Pública.

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Inclusive, ao contrário do que alega a parte apeladoa, a Lei5.177/91 é bastante clara ao dizer como será atualizada as contas fundiárias:

"Art. 17. A partir de fevereiro de 1991, ossaldos dascontas do Fundo de Garantia por Tempode Serviço (FGTS) passam a serremunerados pela taxa aplicável áremuneração básica dos depósitos depoupança com data de aniversário no dia1', observada a periodicidade mensalpara remuneração."

Não podendo, portanto, o Judiciário furte a competência dolegislativo e defina qual índice deveria ser aplicado. Tal comportamento feririafrontalmente a separação dos poderes, item consagrado na nossa atualConstituição da República de 1988.

Diante do exposto fica evidente que carece de lógica o pleitoapeladoal, devendo a ação ser julgada, no MÉRITO, improcedente.

A) PLANO VERÃO - JANI89 (42,72%) e PLANO COLLOR 1- ABIR/90(44,80%)LEI COMPLEMENTAR no. 110/2001.

Com o julgamento do RE 226.855-RS, pelo c. STF, ficouconsignado, conforme entendimento já consolidado daquela excelsa Corte, deque não há direito adquirido a regime jurídico, confirmando mais uma vez anatureza jurídica do FGTS. como contribuição social institucional, semquaisquer nuances contratuais.

Em consequência, o e. ST J reformulou o seu entendimento,consolidando a nova situação, ao editar a Súmula 252, verbis:

"Os saldos das contas do FG TS, pela legislação infraconstitucional, sãocorrigidos em 42,72% (/PC) quanto as perdas de janeiro de 1989 e 44,8% (IPO)quanto as de abril de 1990, acolhidas pelo Superior Tribunal de Justiça osíndices de 18,02% (LBC) quanto às perdas de junho de 1987, de 5,38% (B TN)para maio de 1990 e 7% (TR) para fevereiro de 1991, de acordo comentendimento do Supremo Tribunal Federal (S TF) "

Nessa conformidade, é certo que os índices de 18,02%,5,38% e 7%, referentes aos índices dos meses de fiunho 87, maio/90 efevereiro/91, respectivamente. foram os oficialmente aplicados pelo bancodepositário.

No entanto, no mês de janeiro/S9, deixou-se de creditar16,64%, correspondente à diferença entre o valor lançado e o efetivamentedevido e, em abril/90, não houve creditamento de atualização monetária, sendo

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devido o percentual de 44,80%, de acordo com o estabelecido no art. 40 da LeiComplementar n' 110/2001.

Entretanto, a questão do FGTS merece maior reflexão, eis quese trata de contribuição social e, como é sabido, o Fundo não possui liquidez,ate porque se destina a compensação pelo tempo de serviço, sendo osrecursos aplicados para financiamento da casa própria, direcionado a camadasmais carentes da população, além de saneamento básico, também com grandealcance social. Enfim, o pagamento dessas diferenças não pode se operar emdesacordo com o cronograma estabelecido nos art. 40, 50 e6T, da LeiComplementar n' 110/01 (majoração da multa por rescisão imotivada eaumento da contribuição do empregador), única fonte de recurso criada parasuportar tal encargo. Mas não é só. É imperioso lembrar que as aplicações doFGTS não receberam os expurgos relativos a janeiro/S9 e abril/90, inferindo-seque o pagamento de tais índices submete-se à regra orçamentária de que nãopode haver desembolso sem os necessários recursos, agora delineados peloLC 110/2001, mas a longo tempo.

0 respeito aos termos da Lei Complementar n' 110/01, deve-se exclusivamente ao fato de que é necessário, primeiramente, compor ocusteio dessas diferenças, nos termos do art. 40, 11, da aludida NormaComplementar, evitando-se dessa forma a violação dos arts. 149 e 195, 1, § 50,da Constituição da República.

De fato, considerando a natureza tipicamente institucional doFGTS, em tudo semelhante ao regime da Previdência Social, que exige acorrespondente fonte de custeio para possibilitar o desembolso de quaisquermodalidades de contribuições sociais, não há como, no caso do FGTS, deixarde adotar o mesmo procedimento. Vale dizer, tratando-se de um FundoPúblico, o pagamento de um benefício só poderá ocorrer na hipótese de havera necessária contrapartida de receitas.

Como é notório, a composição das perdas inflacionáriasreferentes aos Planos Verão e Collor 1 (abril/90) gerará para o TesouroNacional um passivo da ordem de R$ 40 bilhões de reais. Para compor estasituação foi necessário adotar duas medidas básicas no campo da receitapública, trazidas pela Lei Complementar n' 110/01: 1) aumento de 10 pontospercentuais da multa rescisória sobre o saldo do FGTS para a dispensa semjusta causa; 2) majoração de 0,5 ponto percentual da contribuição mensal doempregador para o FGTS. Além destas providências, foi previsto um deságiodas contas vinculadas, de acordo com o valor a ser recebido pelo titular quefirmar o acordo administrativo.

Desse modo, enquanto não composta a fonte de custeio, adeterminação de recomposição das contas vinculadas do FGTS, deveráobservar o prazo estabelecido na LC 110/01, pois, do contrário, estar-se-iaviolando expressamente o disposto no art. 195, § 50, da Constituicão daRepública.

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Note-se que essa composição dos recursos necessários para opagamento da correção das contas vinculadas, o que se dará basicamentecom o ingresso nos cofres do Fundo dos recursos provenientes dasmajorações das contribuições sociais referidas, é matéria não apenaspertinente aos titulares das contas que firmaram o acordo administrativoprevisto no art. 40 a 60. da LOC 110/01.

Atinge, também, todos os titulares que preferiram ingressar navia judicial, tendo em vista a total impossibilidade do FGTS saldar estasobrigações de forma imediata, visto que os recursos necessários para estacomposição ainda não foram incorporados ao patrimônio do Fundo, o quesomente se dará de forma diferida, nos moldes do art. 13 da LOC 110/01.

A Lei Complementar 110/01, embora não obrigue o titular daconta vinculada a firmar o Termo de Adesão para a composição administrativadas perdas inflacionárias, aplica-se obrigatoriamente a todos os titulares dascontas vinculadas, mesmo os que ingressaram em juízo, ao menos no que tocaà forma de pagamento diferido preconizada implicitamente em seu art, 13. Taldispositivo, diga-se, aplica-se não somente em relação à composiçãoadministrativa das contas, mas principalmente no tocante ás questõessubmetidas ao crivo do Poder Judiciário.

Trata-se, como se pode observar, de verdadeira mudança noregime jurídico do FGTS, que se deu por meio de lei, o que é plenamentepossível, dada a natureza institucional do FGTS. A Lei Complementar veioregular, para o futuro, duas situações verificadas no passado, relativamenteaos planos econômicos reconhecidos pela jurisprudência do STF e do STJ.Dessa forma, não há como proceder o pagamento das diferenças dos PlanosVerão (42,72% - jan/89) e ColIor 1 (44,80% - abr/90), em desobediência aostermos da LOC 110101. Entendimento diverso viola frontalmente dispositivosdessa Lei Complementar e da própria Constituicão.

Com relação aos vínculos acostados pelo apelado, é evidenteque ele não faz jus aos expurgos inflacionários nos vínculos que se encerraramantes da aplicação dos referidos expurgos. Tanto é verdade, que a demissão écausa para saque, desta forma as contas do apelado para esses vínculos jáhaviam sido zerados antes da aplicação do fundo.

DA CONDENAÇÃO ILEGAL DA CAIXA EM HONORÁRIOS ADVOCATICIOS

Estabeleceu a sentença recorrida a condenação da CAIX<A,ora apelante, no pagamento de honorários advocatícios, fixados em 10% DOVALOR DA CONDENAÇÃO.

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Afrontou-se claramente o art. 29-O da Lei 8.036/90,acrescentado pela Medida Provisória nO 2.164-41. De acordo com o dispositivoem comento:

"Art. 29-O. Nas ações entre o FGTS e os titulares decontas vinculadas, bem como naquelas em quefigurem os respectivos representantes ou substitutosprocessuais, não haverá condenação em honoráriosadvocatícios."

Pela simples leitura da sentença recorrida percebe-se que aCAIX(A atua no feito no interesse do FGTS, defendendo-o, ou seja, não poderiaser condenada em honorários.

0 dispositivo acima transcrito, não obstante previsto emmedida provisória não convertida em lei, continua em pleno vigor, consoante oart. 20 da Emenda Constitucional nO 32, de 11 de setembro 2001, o qual dispõe:

"Art. 20. As medidas provisórias editadas em dataanterior à da publicação desta emenda continuamem vigor até que medida provisória ulterior asrevogue explicitamente ou até deliberação definitivado Congresso Nacional."

Não houve posterior edição de nenhuma medida provisóriatratando da mesma matéria nem dispondo sobre a revogação da MP 2.164-40,de 26 de julho de 2001. Tampouco ocorreu deliberação do Congresso Nacionalacerca do objeto da referida MP, qual seja, a não condenação em honoráriosadvocatícios nas ações envolvendo o FGTS. Depreende-se, portanto, quecontinua em plena vigência o art. 29-O da Lei 8.036/90.

Nota-se ainda que, mesmo que se entenda que a vedação ácondenação em honorários só tem validade para as ações ajuizadasposteriormente à edição da aludida medida provisória, no caso atual, a ação deEmbargos à Execução foi distribuída em 14.06.2004, conforme certificado à fl.2 dos autos.

Por fim, registre-se que, no âmbito do Superior Tribunal deJustiça, já está pacificada a aplicabilidade do art. 29-O da Lei 8.036/90, emconsonância com os argumentos acima expostos. O assunto em pauta foiapreciado pela Primeira Seção daquele Tribunal, reunindo as duas Turmascompetentes para decidir a matéria. Veja-se a ementa dos Embargos deDivergência no Recurso Especial 681770/RS (DJ de 14.11.2005, p. 180):.

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PROCESSO CIVIL. FGTS. HONORARIOSADVOCATÍCIOS. ART. 29-C DA LEI 8036/90.MEDIDA PROVISÓRIA 2164-41. APLICABILIDADE.1 . A Medida Provisória 2.164-41 mantém-se emvigor, porquanto a Emenda Constitucional n1 32ressalvou as medidas provisórias editadas em dataanterior á sua publicação (11/09/2001),permanecendo incólumes até que outra medidaprovisória as revogue explicitamente ou atédeliberação definitiva do Congresso Nacional.2. " (... ) é indubitável que os direitos discutidosnessas ações intentadas contra a CEF pelostitulares das contas vinculadas ao FGTS nãose destinam a incidir em dissídios de naturezatrabalhista, aqueles estabelecidos entretrabalhadores e empregadores e de competênciada Justiça do Trabalho, pois não decorrem diretae imediatamente de uma relação de trabalho, esim da condição da Caixa Econômica Federalde gestora do FGTS e da condição dostrabalhadores de titulares das contas vinculadas".(ERESP n1 559959, ia Seção, Rel. Min Teori AlbinoZavascki, DJ de 2 1/03/2005).3. A fixação dos honorários advocatícios decorre dapropositura do processo. Em consequência, regeessa sucumbência a lei vigente à data dainstauração da ação. Por isso, a Medida Provisórian0l 2.164-40/2001 só pode ser aplicável aosprocessos iniciados após a sua vigência.4. ln casu, a ação foi ajuizada após a edição da MPn0l 2164-40/2001, razão pela qual incabível a fixaçãode honorários.5. Deveras, a Medida Provisória 2.164-41 continuaem vigor, porquanto a Emenda Constitucional n0l 32ressalvou as medidas provisórias editadas em dataanterior á sua publicação (11/09/2001),permanecendo incólumes até que outra medidaprovisória as revogue explicitamente ou atédeliberação definitiva do Congresso Nacional.6. Embargos de divergência providos.

Nessa ordem de idéias, verifica-se que o arbitramento dehonorários em feitos como o presente é indevido, devendo a sentença serreformada também nesse ponto.

Caso não sejfa admitida a exclusão dos honoráriosadvocatícios, em razão da baixíssima complexidade do caso em tela, deveser reduzido o valor da condenação, tendo em vista que a condenação em

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exemplo, a afirmação de que a inflação do ano de 2l[09 foi da- a;jenas 0,71% (nos termos da

tabela supra), o qiue, notoriamente, não condiz com a saideeconómica do Brasil.

Dessa forma, deve ser afastada a utilização da TR como indice de correção monetária

dos saldos das contas vinculadas do FGTS dos substitui.dos-,. aumfando-lhes os índlices oficiais de

inflação divulgados pelo Governo Federal.

Com a aooção de sal med_,cida, eszar-se-ía r~e:noo real valor dos depósitos

fundiários e, corri isso, respeitkando a Garantia orsiíln estabelecida no dispositivo

constitucional acima traniscrito.

4. DO PREQUESTIONAMEINTO

No improvável caso- de improvimento do rset apelo, fica, desde já,

prequestionada a mnatéria relIativa á quebra da gar-anta ros.cÍonaI do direito ao FGTS, bem

como à vilação à Lei que disciplina o Fundo de Garantia ortempo de Serviço.

Assim, requer o Apelante que esta- E. Corte se rruieexpressamente acerca da

aplicação dos dispositivos legais a seguir enumerados, para-_ efeito de prequestionamento da

matéria, validando assim uma eventual interposição de Pau: i-uma os Tribunais Superiores.

Trata-se aqui de violação à Constituição Feder,79 19S, mais precisamente, o seu

artigo 72, 111, uma vez que a corrosão do saldo das contýas v.ancuiadas com a aplicação de taxas

de atualização monetária abaixo da inflação vai deI -rncontro à vontade do legislador

constituinte de assegurar ao trabalhador uma garant:ýa e'aceira no caso de rescisão do

contrato de trabaglho.

Restaram violados tamrbém o artigo 11 da eir. 7.83,3)S9, o artigo 13 da lei 8.036/90 e

o artigo 19 do Decreto 99.684190, uma vez que esses 1-,spositivos estabelecemr que a ss

depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos mnonetaria mente com base nos

parâmetros fixados para atualização dos saldos dos deóisde poupança, e a TR é taxa que

compõe a remuneração básica da caderneta de pou.pança 1.rL 2 da Lei 8.177/91), não sendo

índice de atIualização por não repor a desvalorização da :Že em decorrência do processo

inflacionário.

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_______________SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE

It. ,.Códd90 de Recolhimento1800NmeroI DA FAZENDA 8122010810A

SECRETARIA DO TESOURO NAC!ONAL N1 .r1o.d .Pr1 s 12201080

Guia de Recolhimerito da Cometci 0412012GRU JUDílIAL

Venc=enio 1810412012

Nome do Contribuinte 1Recolhedor .....Sindicato. Trab. nas ind. de Petroleo PE PB .CNPJ ou CFF do Contribuinte 24.392.26810001-84L,.-...... .--................ . . . . . . . . . . . .,, .Nome da Unidade Favorecida. -----JUSlICA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU - PE UG1G o090009 100001

Nomedo Rqueente1 Ator indcato Trb. nas Ind. de Petroleo PE ~V 0Picpl166

[CNPJ/CPF do Requerente Autorý 24.392.268!0001.84 -íDesconto/Abatimento-Seção Judiciária: Vara: la sse3: -)Outras dcouçoes

Base de Cálculo:.........................Mora / multaInstruções: As informações inserldas nes sa quia são de exciuniva . 1Juros/1 Encargosresponsabilidade do contribuinte, que deverá ,-,, te.so die dúvaas consultara .......Unidade Favorecida dos recursoý . Ouetros Acréscimos

SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUEPagamento exclusivo na Caixa Econõmica Federal HValor Total 176,68[STN66755033A74E23672C56187E88C2320

2i& ....-.-....-.-.........----- ----- .-- . --.-i.

85840000001 -9 76680281187.3 10001292243-5 92268000184-9

CEF2657042í2 2 67 000 4 92 76, 68W100i85840O00000197668028i 1873100eí2922435j9226800084

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Nas demandas coletivas ajuizadas por entidade sindical, na qualidade de substituto

processual na defesa de interesses individuais homogêneos de seus filiados, é pacífico que a

condenação se dê de forma genérica, reconhecendo apenas a lesão ao direito invocado, bem

como o dever do réu de repará-lo.

A doutrina e a prática processual brasileira apontam para a existência de um

regramento próprio do processo coletivo, instituído, principalmente, pela Lei de Ação Popular

(Lei 4.717/65), seguido pela Lei de Ação Civil Pública (LACP - Lei 7.347/85) e pelo Código de

Defesa do Consumidor (CDC - Lei 8.078/90).

0 microssistema processual coletivo, como é conhecido, cuja aplicação não se

restringe às ações civis públicas e às demandas consumeiristas, mas se estende a todos os

processos de natureza coletiva, determina que, nos processos coletivos em que se busca

proteger direito individual homogêneo de determinada categoria, a condenação será sempre

genérica, reconhecendo apenas a lesão ao direito invocado na inicial e o dever do réu de

repará-lo.

É o que acontece nas demandas coletivas ajuizadas por entidade sindical na qualidade

de substituto processual na defesa de interesses de seus filiados, como no presente caso.

As situações individualizadas dos substituídos deverão ser objeto de apreciação em

processo autônomno e individual de cumprimento de sentença condenatória genérica (artigo

95 da lei 8.078/90). como bem fundamentou o juízo a quo.

A esse respeito, é pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a quem

cumpre, em última instância, zelar pelo escorreito cumprimento da Lei Processual, nos termos

dos precedentes abaixo transcritos:

Processo civil. Recurso especial. Ação coletiva ajuizada por sindicato na defesa de

direitos individuais homogêneos de integrantes da categoria profissional. Previdência

complementar. Levantamento da reserva de poupança, por trabalhadores, na ocasião

da rescisão de seu contrato de trabalho. Expurgos inflacionários. Prescrição

quinquenal. Liquidação de sentença. - A legitimidade ativa do sindicato para propor

ação coletliva foi reconhecida, pelo TJ/IDF, com fundamento exclusivamente

constitucional. - A transferência da administração dos fundos discutidos, aó

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ajuizamento da ação, não produz reflexos na legitimidade passiva, consoante a regra

do art. 42 do CPC. - A denunciação da lide, requerida pela ré com fundamento no art.

70, 11I, do CPC, foi rejeitada pelo TJ1/DF mediante a análise de cláusula contratual, de

modo que sua revisão, em sede de recurso especial, é vedada pelo óbice da Súmula

5/STi. - A prescrição da pretensão ao recebimento de diferenças de correção

monetária por ocasião da rescisão de planos de previdência complementar é

quinquenal, nos termos da Súmula 291/STJ1. Precedentes. - Em ações coletivas a

condenação deve ser genérica, de modo que a verificação quanto à prescrição do

crédito de cada um dos particulares substituídos pela entidade legitimada à

propositura da ação deve ser verificada em liquidação de sentença. Recurso

conhecido e parcialmente provido.

(RESP 200800882121, NANCY ANDRIGHi, STJ1 - TERCEIRA TURMA, 28/04/2010)

PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO

FEDERAL. AÇÃO COLETIVA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL NO DOMICÍLIO DO AUTOR. FORO

DIVERSO DO FORO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA

DAS LEIS 8.078/90 E 7.347/85. CONFLITO CONHECIDO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA

FEDERAL DO ESTADO DO AMAZONAS. 1. As ações coletivas lato sensu - ação civil

pública ou ação coletiva ordinária - visam proteger o interesse público e buscar a

realização dos objetivos da sociedade, tendo, como elementos essenciais de sua

formação, o acesso à Justiça e a economia processual e, em segundo plano, mas não

de somenos importância, a redução dos custos, a uniformização dos julgados e a

segurança jurídica. 2. A sentença coletiva <condenação genérica, art. 95 do CM,> ao

revés da sentença que é exarada em uma demanda individualizada de interesses

(liquidez e certeza, art. 460 do CPC). unicamente determina que as vítimas de certo

fato sejam indenizadas pelo seu agente, devendo, porém, ser ajuizadas demandas

individuais a fim de se comprovar que realmente é vítima, que sofreu preiuízo e qual

o seu valor. 3. O art. 98, 1, do CDC permitiu expressamente que a liquidação e

execução de sentença sejam feitas no domicílio do autor, em pe-rfeita sintonia com o

disposto no art. 101, !, do mesmo código, que tem como objetivo garantir o acesso à

justiça. 4. Não se pode determinar que os beneficiários de sentença coletiva sejam

obrigados a liquidá-la e executá-la no foro em que a ação coletiva fora processada e

julgada, sob pena de lhes inviabilizar a tutela dos direitos individuais, bem como

congestionar o órgão jurisdicional. S. Conflito de competência conhecido para declarar

competente o Juízo Federal da 2@ Vara da Seção Judiciária do Estado do

Arnazonas/AM, o suscitado.

(CC 200801353311, ARNALDO ESTEVES LIMA, STJ - TERCEIRA SEÇÃO,

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CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL COLETIVA. DIFERENÇAS DE

CORREÇÃO MONETÁRIA DE CONTAS DO FGTS. LEGITIMAÇÃO ATIVA DAS ENTIDADES

SINDICAIS. NATUREZA E LIMITES. PROVA DO FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO

AFIRMADO E DOCUMENTO ESSENCIAL A PROPOSITURA DA DEMANDA. DISTINÇÕES. 1.

As entidades sindicais têm legitimidade ativa para demandar em juízo a tutela de

direitos subjetivos individuais dos integrantes da categoria, desde que se tratem de

direitos homogêneos e que guardem relação de pertencialidade com os fins

institucionais do Sindicato demandante. 2. A legitimação ativa, nýesses casos, se opera

em regime de substituição processual, visando a obter sentença condenatória de

caráter genérico, nos moldes da prevista no art. 95 da Lei n. 8078/90, sem qualquer

juizo a respeito da situação particular dos substituidos, dispensando, nesses limites, a

autorização individual dos substituidos. 3. A individualização da situação particular,

bem assim a correspondente liquidação e execução dos valores devidos a cada um

dos substituídos, se não compostas espontaneamente, serão obieto de ação própria

(ação de cumprimento da sentença condenatória genérica), a ser promovida pelos

interessados, ou Pelo Sindicato, aqui em regime de representação. 4. Não se pode

confundir dcocumento essencial à propositura da ação" com "ônus da prova do fato

constitutivo do direito". Ao autor cumpre provar os fatos que dão sustento ao direito

afirmado na petição inicial, mas isso não significa dizer que deve fazê-lo mediante

apresenTação de prova pré-constituída e já por ocasião do ajuizamento da demanda.

Nada impede que o faça na instrução processual e pelos meios de prova regulares. 5.

Emn se tratando de ação coletiva para tutela de direitos individuais homogéneos, que

visa a umra sentença condenatória genérica, a prova do fato constitutivo do direito

subjetivo individual deverá ser produzida por ocasião da ação de cumprimento,

oportunidade em que se fará o exame das situações particulares dos substituidos,

visando a identificar e mensurar cada um dos direitos subjetivos genericamente

reconhecidos na sentença de procedência. 6. Recurso especial a que se nega

provi mento. (R ESP 200201385318, TEORI ALBI1NO ZAVASCKI, STJ1 - PRIMEIRA TURMA,

24/05/2004)(grifos nossos)

A exigência de exibição de tais elementos de prova no processo de conhecimento

desvirtuaria a natureza coletiva da ação ajuizada, violando a garantia constitucional conferida

ao sindicato autor.

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Com o advento da Lei 8.660/93 a TRID mencionada no excerto acima transcrito foi

extinta e substituída pela TR (Taxa Referencial), a qual compõe, até hoje, a remuneração básica

das cadernetas de poupança e é, de forma equivocada, utilizada como índice de correção

monetária das contas vinculadas do FGTS.

Deve-se considerar, ainda, que a Taxa Referencial (TR) apresentou percentual de 0%

(zero por cento) em determinados períodos (setembro a novembro de 2009, janeiro, fevereiro

e abril de 2010), fato que somente corrobora a tese de que não pode a mesma ser utilizada

como índice de correção monetária das contas vinculadas.

Admitir entendimento diverso seria entender que nos meses citados acima inexistiu

defasagem do poder aquisitivo da moeda pela não ocorrência da inflação, o que, de fato, não

existiu, tendo o IPCA no período atingido os percentuais de 0,24%, 0,28% e 0,41%, (set. a

nov/09) e 0,75%, 0,78% e 0,57% (para os meses respectivos de jan, fev e abr/10).

No que tange à da desvalorização da moeda e à quebra de garantia constitucional, vale

destacar que o termo correção monetária constante das leis acima mencionadas, por

definição, representa a atualização monetária da Moeda em virtude de sua desvalorização por

conto de um processo inflacionário.

No caso concreto, os substituidos, enquanto submetidos ao regime do FGTS, têm

direito à remuneração do saldo de suas contas vinculadas na forma estabelecida em lei, além

da preservação do vaior real da moeda, com a aplicação dos índices de correção monetária

que, de fato, reponham as perdas decorrentes do processo inflacionário.

É ponto pacífico na jurisprudência pátria que "a correção monetária não se constitui

em um plus; não é uma penalidade, sendo, apenas a reposição do valor real da moeda,

corroído pela inflação, independe de culpa das partes [ ..1 o STJ adota o princípio de aplicar,

em qualquer situação, o índice que melhor reflita a realidade inflacionária do período,

independente das determinações oficiais. Assegura-se, contudo, seguir o percentual apurado

por entidade de absoluta credibilidade e que, para tanto, mereceu credenciamento do Poder

Público, como é o caso da Fundação IBGE." (REsp 956.258/SP, Rei. Ministro JOSÉ DELGADO,

PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/02/2008, Die 05/03/2008; REsp 942.759/SP, ReI. Ministro

JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2007, Di 27/08/2007 p. 205v

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CONTRARRAZOES DE RECURSO ADESIVO

Processo: 00081824220114058300

Recorrente: SINDIPETRO PEI1PB SINDIC DOS TRABAL NA IND DO PETROLEO

Recorrida: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

EGRÉGIA TURMA

DOS FATOS DA R. SENTENÇA RECORRIDA

Os autores ingressaram com ação ordináriapleiteando a aplicação em sua conta do FGTS dos índices dereajuste referentes aos meses de Junho/87, Janeiro/11989,fevereiro/89, março/1990, abril/1990, maio/1990, junho/1990,julho/1990, janeiro/1991, fevereiro/1991 e março 1991.

A CAIXA, ora recorrida, apresentou contestaçãoinformando que os reajustes requeridos pelo apelado não sãodevidos.

O MM. Juízo a quo, julgou procedente o pedido,para condenar a Caixa a revisar os cálculos de correção das contasde FGTS dos substituidos, aplicando os índices de atualizaçãomonetária (expurgos inflacionários) correspondentes a 18,02%(LB3C de junho de 1987), 42,72% (IPC de abril de 1990), 5,38%(B3TN de maio de 1990) e 7,00% (TIR de fevereiro de 1991),respeitando-se os percentuais efetivamente já aplicados eressalvando-se a efetiva titularidade de conta de FGTS nosrespectivos períodos, devendo as quantias serem atualizadas deacordo com a sistemática de correção própria das contas de FGTS(aplicação da TR mais juros de 3% ao ano) até a data da citação, apartir de quando deverá incidir apenas a SELIO, como sucedâneada atualização e dos juros de mora. Por último, o juiz a quocondenou a Caixa ao pagamento dos honorários advocatíciosarbitrados em 10% (dez por cento) do valor da condenação.

A Caixa não conformada com a sentença do Juízoa quo, apelou, requerendo a reforma da sentença.

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Portanto, fica evidente que há um cerceamento dodireito de defesa desta Empresa Pública e há, também, infração dosdispositivos legais cogentes. 0 que acaba por culminar na soluçãoprevista no art. 267 do CPC. Não sendo aceita essa hipótese e faceao alto número de demandantes substituídos, resta então arecomendação de que seja o processo desmembrado e dividido em,no máximo, dez autores por processo.

2- DA CARÊNCIA DA AÇÃO QUANTO AOS ÍNDICES JÁAPLICADOS

B) - LBCC de junho de 1987

0 índice referente ao mês de junho/87, qual seja, o18,02% já foi efetivamente aplicado, uma vez que a Súmula 252 doSuperior Tribunal de Justiça, que sustenta esta afirmação, ondeafirma que as perdas ocorridas no período acima citado deverão sercorrigidas pelo índice da LBC que é de 18,02%.

Uma vez que a Resolução na 1.338, de 15-06-87,do Banco Central do Brasil-BACEN, diz que a OTN fosse atualizadano mês de julho de 1987 pelo valor das ILBC, apurado no período de01 a 30-06-87, e que os depósitos no FGTS fossem remuneradosem julho/87, mês base junho/87, pelo valor da OTN, então corrigidapelo índice da ILBC.

Assim, todas as alterações levadas a efeito peloConselho Monetário Nacional estavam respaldadas pelos termos doart. 12 do Decreto-lei na 2.284/86, com a redação dada peloDecreto-lei na 2.290/86, e pelo DIL na 2.311/86, bem como pelo art.16 do Decreto-lei na 2.335/87, que facultava àquele OrgãoDeliberativo definir qual o índice aplicável ao FGTS.

Assim, postulado o crédito deste percentual, háque se considerar a parte Autora carecedora do direito de ação,devendo o feito ser extinto, sem análise de mérito, quanto aomencionado índice, nos termos do art. 267, VI, do CPC.

C) CARÊNCIA DE AÇÃO - BTN de maio de 1990.

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O índice referente ao mês de maio/90 deve ser emrelação a BTN o qual equivale a 5,38%, este por sua vez já foidevidamente aplicado.

Uma vez que, a Lei na 8.024, de 12-04-90,alterada pela MP n'180, de 17-04-90, estabeleceu no art. 24:

"A partir de maio de 1990, os saldos das contas de poupançaserão atualizados pela variação do BTIN, na forma divulgadapelo Banco Central do Brasil.

Assim, resta claro que o índice referente ao mêsde maio de 1990 já foi devidamente aplicado com base no BTN.

Destarte, postulado o crédito deste percentual, háque se considerar a parte Autora carecedora do direito de ação,devendo o feito ser extinto, sem análise de mérito, quanto aomencionado índice, nos termos do art. 267, VI, do CPC.

Q) CARÊNCIA DE AÇÃO - TIR a partir de fevereiro de 1991.

Assim como os demais índices supracitados, oreferente ao mês de fevereiro de 1991, também já o fora, com basena TR, já que em 31 de janeiro de 1.991 foi editada a MP 294,convertida na Lei 8.177, de 01-03-91, estabeleceu no art. 17 que apartir de fevereiro/91! os saldos das contas FGTS passariam a sercorrigidas pelos mesmos índices de remuneracão das cadernetasde poupança (art. 12, 1).

Vale destacar que o 17, a lei 8.177/91 é bem claraao dizer como será feita a atualização das contas dos fundistas-

ART. 17. A PARTIR DE FEVEREIRO DE 1991, OSSALDOS DAS CONTAS DO FUNDO DE GARANTIA PORTEMPO DE SERVIÇO (FGTS) PASSAM A SERREMUNERADOS PELA TAXA APLICÁVEL ÁREMUNERAÇÃO BÁSICA DOS DEPÓSITOS DEPOUPANÇA COM DATA DE ANIVERSÁRIO NO DIA 10,

OBSERVADA A PERIODICIDADE MENSAL PARAREMUNERAÇÃO.

Assim, postulado a alteração de tal índice, há quese considerar a parte Autora carecedora do direito de ação,devendo o feito ser extinto, sem análise de mérito, quanto aomencionado índice, nos termos do art. 267, VI, do CPC. 4

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E) CARENCIA DE AÇÃO -IPO de Març~o de 1990.

Especificamente em relação ao índice de 84,32%(março/90) que, inobstante a decisão do STF, o Judiciário local veminsistindo em conceder,são merecidas algumas considerações, porpertinentes-

E fato público e notório (edital publicado noDOU de 19/04/90, Seção 1, pág. 7382), independendo, portanto, deprova, que esse percentual foi acrescido às contas do FGTS em 02de abril de 1990.

Com efeito, nos meses que se seguiram àimplantação do intitulado Plano Colior, os saldos das contasvinculadas do FGTS foram atualizados em obediência ao dispostono artigo 11, da Lei 7.839/89 ("Lei do FGTS" à época) e ao dispostono art. 60, § 20, da Medida Provisória n' 168/90, convertida na Lein'8.024190, na Medida Provisória nO 172/90 e n'180190, e naMedida Provisória n0189/90, convertida na Lei nO 8.088/90.

Nesse diapasão, as contas receberam aaplicação do mesmo índice de correção monetária aplicado àpoupança, sendo que, no mês de abril/90, foi creditado, para quenão se tenha mais dúvidas, o índice de 84,32%, relativo ao IPC domês anterior, acrescido da taxa de juros da espécie.

Relativamente aos créditos efetuados emmaio/90 e junho/90 não há se falar em variação do IPO, porqueoutra era a legislação regente dos saldos das contas vinculadas doFGTS. E que, nessas datas, já vigorava o novo sistema, cujoreferencial tinha passado a ser a variação do BTN.

Em síntese: com o advento do denominadoPlano Collor 1, os créditos nas contas vinculadas do FGTS foramfeitos nas datas apropriadas e conforme a legislação pertinente, quese esmerou para não causar qualquer ofensa ao direito adquiridodos titulares dessas contas. Portanto, não existe nenhum direito acrédito de diferença de correção monetária, mormente aopercentual de 84,32% do IPC de MARÇO/90, o qual já foi creditadoem todas as contas do FGTS em ABRIL/90.

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Corroborando esta assertiva, faz-se necessáriojuntar, em anexo, decisão do egrégio STF no RE No 275.435-8Pernambuco, na qual o MM. Ministro Nelson Jobim afirma que oíndice de março de 1990 (84,32%) já foi creditado nas contasvinculadas ao FGTS.

Assim, postulado o crédito deste percentual, háque se considerar a parte Autora carecedora do direito de ação,devendo o feito ser extinto, sem análise de mérito, quanto aomencionado índice, nos termos do art. 267, VI, do CPC.

F) DA APLICAÇÃO. IPC de Fevereiro de 1989

A atualização referente á Fevereiro de 1990(10,14%) aqui pleiteada é inferior ao índice efetivamente creditadopelos Bancos Depositários á época, que foi de 18,35%.

A correção monetária referente ao mês defevereiro/89 foi paga no crédito havido em 01.03.89, sobre o saldoexistente em 01.12.88, incluída no percentual de 86.5095%,correspondente ao trimestre dezembro/88, janeiro/89 e fevereiro/89.No cálculo deste percentual foram utilizados os percentuais de28,79%(variação da OTN em dezembro/88, ainda calculada deacordo com o IPO), 22,359% (LFT de janeiro/89) e 18,353831 %(LFT de fevereiro/89).

Ora, o índice oficial do IPC de fevereiro/89,apurado pelo IB3GE, foi de 3,60%, e o extra-oficial, decorrente docritério estabelecido pelo ST J no julgamento do Recurso Especialn' 43.055-0, foi de 10,14%. Ambos, portanto, inferiores ao índiceutilizado para a atualização trimestral das contas do FGTS, de 18,353831%.

Ressalte-se ainda, que resta pacificada pelo STJ a inexistência de qualquer correção referente ao mês de fevereirode 1989, conforme esclarecimentos prestados pela Ministra ElianaCalmon, divulgados no dia 09/06/2005, após o julgamento do Respn.O 581 .855/DF:

19:59 - Ministra Eliana Calmon esclarece: não há novoíndice de correção monetária do FGTS

Em relação à matéria veiculada por esta redação na manhã

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desta quinta-feira, 9, com o título "Mantido índice de correçãodo FGTS em razão de planos econômicos do governo Collor', aministra Eliana Calmon, relatora nos embargos de declaraçãoem recurso espeçial nos quais se discutiram os índices decorreção aplicados pelo Tribunal às contas vinculadas ao FGTS(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em períodos dosplanos Verão e ColIor 1 e 11, faz o seguinte esclarecimento:1 ' S T J, no julgamento dos Embargos de Declaração no REsp581.855/DF, não reconheceu a existência de novo índice decorreção monetária. Apenas explicitou como seriam feitos, naprática, os ajustes dos índices já sedimentados na Súmula2 52/S TJ. 0

Neste diapasão, restou demonstrado que ascontas vinculadas do FGTS foram atualizadas em 18,35% emfevereiro/89; e que tal percentual aplicado é superior ao pleiteadona presente demanda (10, 14%); e que, não há qualquer diferença aser paga, não havendo novo índice de correção monetária para oFGTS.

Portanto, não há qualquer fundamento parapostular eventual expurgo supostamente ocorrido em fevereiro/89,sendo a parte autora, em relação a este pedido, carecedora deação, por falta de interesse de agir, pois não é útil nem necessário oprovimento jurisdicional postulado, Em vista do exposto, impõe-se aextinção do processo sem julgamento do mérito em relação a estepedido.

DO MÉRITO

DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇAO ESPECÍFICA NO MOMENTO DAAPLICAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS FUNDIÁRIAS

Acatar o pleito do recorrente contido norecurso adesivo é ferir frontalmente os dispositivos legaisespecíficos que regularam a matéria de FGTS.

Em uma breve análise do histórico dalegislação pertinente é possível vislumbrar vários comandos legaisque orientavam o agente operador a aplicação de determinadosíndices de correção monetária. 0 decreto n'59.82011966 foi oresponsável pela primeira regulamentação do FGTS. Nele seestabeleceu, em seu art. 190:

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"Os depósitos efetuados de acórdo com o ar. 90 sãosujeitos á correção monetária, na forma e pelos critériosadotados pelo SistemaFinanceiro da Habitação, cabendo ao BNH expedir asnecessárias instruções.N

Como é possível observar na leitura da presentecontestação, não raro foram os indices aplicados e reconhecidos para acorreção das contas fundiárias. Portanto, carece de razão o autor nomomento que pleiteia que, através de sua vontade, a lei seja alterada e oagente operador do FGTS aplique a taxa de correção que ele entendedevida.

Afinal, os índices de inflação são usados para medir avariação de preços e o impacto no custo de vida da população. Entretanto,cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita pordiversos órgãos especializados, como o IB3GE, a FGV e a FIPE, porexemplo.

Entre as diferenças no método estão os dias em que osíndices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composiçãogeral e a faixa de população estudada. Desta forma, não poderia ficar acritério do gestor do FGTS a escolha de qual índice aplicar, devendo,portanto, o legislador, representante do povo, editar a norma que indicassequal o melhor índice representaria o interesse da população.

Ora, se o FGTS tem caráter social e público, nadamais natural que ele esteja ligado aos princípios da Administração Pública,ou seja, tudo que o agente operador do FGTS pode fazer está contido nalegislação específica. Como é cediço, a Administração Pública, aocontrário do particular, só pode fazer tudo que esteja contido na Lei.

Portanto, da leitura da presente petição, não obstante oflagrante cerceamento de defesa que esta Empresa Pública está sofrendopor não ter acesso aos documentos indispensáveis, é possível vislumbrarque a Caixa sempre operou o FGTS segundo os ditames legais. Todos osíndices aplicados foram frutos de comandos normativos e não de livrevontade desta Empresa Pública.

Inclusive, ao contrário do que alega a parte autora, a Lei5.177/91 é bastante clara ao dizer como será atualizada as contasfundiárias:

"Art. 17. A partir de fevereiro de 1991, os saldos dascontas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço(FGTS) passam a ser

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remunerados pela taxa aplicável á remuneração básicados depósitos depoupança com data de aniversário no dia 1', observadaa periodicidade mensalpara remuneração."

Não podendo, portanto, o Judiciário furte acompetência do legislativo e defina qual índice deveria ser aplicado.

Tal comportamento feririafrontalmente a separação dos poderes, item consagrado na nossaatual Constituição da República de 1988.

Diante do exposto fica evidente que carece delógica o pleito autoral, devendo a ação ser julgada, no MÉRITO,improcedente.

A) PLANO VERÃO - JANI89 (42,72%) e PLANO COLLOR 1 - ABRI9O(44,8O%)LEI COMPLEMENTAR no. 110/2001.

Com o julgamento do RE 226.855-RS, pelo c.STIF, ficou consignado, conforme entendimento já consolidadodaquela excelsa Corte, de que não há direito adquirido a regimejurídico, confirmando mais uma vez a natureza jurídica do FGTS.como contribuição social institucional, sem quaisquer nuancescontratuais.

Em consequência, o e. ST J reformulou o seuentendimento, consolidando a nova situação, ao editar a Súmula252, verbis:

"Os saldos das contas do FGTS, pela legislação infraconstitucional, sãocorrigidos em 42,72%0 (IPO) quanto as perdas de janeiro de 1989 e 44,8% (IPC)quanto as de abril de 1990, acolhidas pelo Superior Tribunal de Justiça osíndices de 18,02% (LBC) quanto às perdas de junho de 1987, de 5,38% (BTN)para maio de 1990 e 7%o (TR) para fevereiro de 1991, de acordo comentendimento do Supremo Tribunal Federal (S TF) ".

Nessa conformidade, é certo que os índices de18,02%, 5,38% e 7%, referentes aos índices dos meses de junho87, maio/90 e fevereiro/91, respectivamente, foram os oficialmenteaplicados pelo banco depositário.

No entanto, no mês de janeiro/S9, deixou-se decreditar 16,64%, correspondente à diferença entre o valor lançado eo efetivamente devido e, em abril/90, não houve creditamento deatualização monetária, sendo devido o percentual de 44,SO%, de

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da multa rescisória sobre o saldo do FGTS para a dispensa semjusta causa; 2) majoração de 0,5 ponto percentual da contribuiçãomensal do empregador para o FGTS. Além destas providências, foiprevisto um deságio das contas vinculadas, de acordo com o valor aser recebido pelo titular que firmar o acordo administrativo.

Desse modo, enquanto não composta a fonte decusteio, a determinação de recomposição das contas vinculadas doFGTS, deverá observar o prazo estabelecido na LC 110/01, pois, docontrário, estar-se-ia violando expressamente o disposto no art.195, § 50, da Constituicão da República.

Note-se que essa composição dos recursosnecessários para o pagamento da correção das contas vinculadas,o que se dará basicamente com o ingresso nos cofres do Fundodos recursos provenientes das majorações das contribuiçõessociais referidas, é matéria não apenas pertinente aos titulares dascontas que firmaram o acordo administrativo previsto no art. 40 a 60.da LOC 110/01.

Atinge, também, todos os titulares que preferiramingressar na via judicial, tendo em vista a total impossibilidade doFGTS saldar estas obrigações de forma imediata, visto que osrecursos necessários para esta composição ainda não foramincorporados ao patrimônio do Fundo, o que somente se dará deforma diferida, nos moldes do art. 13 da LOC 110/01.

A Lei Complementar 110/01, embora não obrigueo titular da conta vinculada a firmar o Termo de Adesão para acomposição administrativa das perdas inflacionárias, aplica-seobrigatoriamente a todos os titulares das contas vinculadas, mesmoos que ingressaram em juízo, ao menos no que toca à forma depagamento diferido preconizada implicitamente em seu art, 13. Taldispositivo, diga-se, aplica-se não somente em relação àcomposição administrativa das contas, mas principalmente notocante às questões submetidas ao crivo do Poder Judiciário.

Trata-se, como se pode observar, de verdadeiramudança no regime jurídico do FGTS, que se deu por meio de lei, oque é plenamente possível, dada a natureza institucional do FGTS.A Lei Complementar veio regular, para o futuro, duas situaçõesverificadas no passado, relativamente aos planos econômicosreconhecidos pela jurisprudência do STF e do ST J.

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5A. REGIÃO

GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERHARDT

APELAÇÃO CíVEL 542460-PE (0008 182-42.2011.4.05.8300).APTE CEF - CAIXA ECONÓMICA FEDERAL

ADV/PROC PEDRO JORGE SANTANA PEREIRA E OUTROS

APDO SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

DE PERNAMBUCO E PARAIBA - SINDIPETRO - PE/PB

ADV/PROC GUSTAVO HENRIQUE AMORIM GOMES E OUTROS

RECTE AD SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRóLEO

DE PERNAMBUCO E PARAIBA - SINDIPETRO - PE/PB3.

ORIGEM JUÍZO DA 5a VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO.

RELATOR DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT.

RELATÓRIO

1 . Trata-se de recurso de apelação da CAIXAECONÔMICA FEDERAL - CEF e de recurso adesivo do SINDICATO DOSTRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETROLEO NO ESTADO DEPERNAMBUCO E PARAIBA, interpostos da sentença contendo o

seguinte dispositivo (fis. 151/152):

"Posto isso, julgo procedente em parte o pedido,

para condenar a CAIXA a revisar os calculos de corre çao

das contas de FGTS dos substituídos, aplicando os índicesde atualização monetária (expurgos inflacionários)correspondentes a 18,02% (LB3C de Junho de 1987),42,72% (IPC de Janeiro de 1989), 44,80%1 (]PC de Abril de

1990), 5,3801 (BTN de Maio de 1990) e 7,00% (TR deFevereiro de 1991), respeitando-se os percentuaisefetivamente já aplicados e- ressalvando-se a efetivatitularidade de conta de FGTS nos respectivos períodos,

devendo as quantias serem atualizadas de acordo com asistemática de correção própria das contas de FGTS(aplicação da TR mais juros de 3% ao ano) até a data dacitação,a partir de quando deverá incidir apenas ai5LIC,como sucedãnea da atualização e dos juros de a,,f oa ser devidamente apurado quando do wp do

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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5A. REGIÃO

GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERHARDT

julgado, proferindo, assim julgamento com resolução de

mérito, nos termos do artigo 269, inciso I, do Código de

Processo Civil - CPC.

Condeno a CAIXA a ressarcir o Sindicato autor das custas

processuais adiantadas (fl 81)2, como também a pagar

honorários de sucumbéncia aos advogados constantes na

procuração de fi. 14, os quais arbitro, com base nos

critérios estabelecidos pelo artigo 20, § 30, do CPC, em

1 0%/ (dez por cento) do valor da condenação, a ser apurado

em fase de cumprimento de sentença.Sem custas finais, em razão da isenção estabelecida pela

Lei n' 9028/95 (artigo 24-A, parágrafo único - redação

dada pela Medida Provisória n' 2.102/2001)."

2. 0 Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do

Petróleo de Pernambuco e Paraíba - SINDIPETRO - PE/PB3 promove apresente ação para aplicação dos índices corretos de correção monetárianos saldos das contas vinculadas do FGTS dos substituidos.

3. A parte demandante requer, em resumo, oseguinte: a) que seja afastada a aplicação da TR como índice decorreção monetária dos saldos das contas vinculadas dos substituidos,devendo ser utilizados índices que reponham a inflação oficial divulgadapelo Governo Federal, preservando assim o real valor da moeda durantetodo o período em que estiveram submetidos ao regime do FGTS, semprejuízo da aplicação dos juros de 3% ao ano; b) alternativamente, emcaso de acolhimento da tese referente à aplicação da TRZ, que sejamaplicados os índices de correção monetária que reponham a inflaçãooficial divulgada pelo Governo Federal no período anterior à vigência daLei 7.839/89, haja vista a falta de determinação do indice a serutilizado na Lei 5. 107/66; c) que se faça incidir, nas parcelas que saodevidas aos substituidos em razão da aplicação dos corretos índices decorreção monetária os expurgos inflacionários constantes da Súmula. n'252 do STJ.

4. A CEF apresentou on W es ção 's .132.

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GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERHARDT

5. 0 MM. Juiz do V<' Grau de Jurisdição não aferiu

qualquer irregularidade na correção aplicada pela CEF aos saldos dascontas fundiárias, tendo em vista o cumprimento às legislações

específicas que disciplinam a matéria.

6. Em sequência, reconheceu o direito àaplicabilidade dos índices de correção constantes da Súmula 252 do

Superior Tribunal de Justiça, julgando a ação parcialmente procedente,nos termos do dispositivo de sentença já transcrito alhures.

7. A CEF, em sede de recurso, alega em preliminar

a prejudicial de mérito, concernente à ausência de documentos que

considera indispensáveis ao ajuizamento da ação, a exemplo das cópias

da CTPS, número de PIS e documentos de identidade dos substituidos.

8. No mérito, alega o seguinte: a) já ter ocorrido o

creditamento do índice de 18,02% referente ao mês de junho/87; b) a

carência de ação relativa ao mês de março/90, por já ter sido aplicado;

c) a carência de ação concernente à aplicação da TR a partir de fevereiro

de 1991, vez que, nos termos da Lei 8.177/91 os saldos das contas doFGTS foram corrigidos pelos mesmos índices de remuneração das

contas poupança; d) que a atualização referente a fevereiro de 10, 14% éinferior ao índice efetivamente creditado, de 18,35%; e) ter cumprido as

determinações legais no reajuste das contas fundiárias; f) que com o

julgamento do RE 226.855-RS pelo STF foi consolidado entendimentono sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico; g) ter sido

editada Súmula 252 do STJ sobre os índices efetivamente devidos; hi)

que os índices de 18,02%, 5,38% e 7% já foram aplicados pelo banco

depositário; i) que no mês de janeiro/89 deixou-se de creditar 16,64%,referente à diferença entre o valor lançado e o efetivamente devido; j)que em abril de 1990 não houve creditamento da atualizaçãomonetária, sendo devido o índice de 44,80%, nos termos da LC110/2001; 1) a condenação ilegal da CEF em honorários advocaticios,

por ter sido afrontado o disposto no art. 29-C da Lei 8036/907*e, acaso

não acolhido o entendimento, que sejam re zid oe, enidoshonorários sucumbenciais.

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GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERHARDT

APELAÇÃO CIVEL 542460-PE (0008 182-42.2011.4.05.8300).APTE CEF - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

ADV/PROC PEDRO JORGE SANTANA PEREIRA E OUTROS

APDO SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

DE PERNAMBUCO E PARAIBA - SINDIPETýIRO - PE/PB

ADV/PROC GUSTAVO HENRIQUE AMORIM GOMES E OUTROS

RECTE AD) SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETROLEO

DE PERNAMBUCO E PARAIBA - SINDIPETRO - PE/PB3.

ORIGEM JUÍZO DA 5a VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO.

RELATOR -DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT.

VOTO

1 . A matéria referente à correção monetária a ser

aplicada nas contas vinculada ao FGTS rege-se por legislação específica.

2. 0 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço -

FGTS foi instituído pela Lei n' 5.107/66, ocasião em que, nos termos doart. 30 do referido diploma legal, foram editadas normas com a

determinação do índice que deveria incidir na correção das contas

fundiárias no período respectivo.

3. Posteriormente, o FGTS passou a ser

disciplinado pela Lei n' 7.839/89 e, atualmente, pela Lei n' 8036/90,tendo sido determinado nas referidas Leis a aplicação dos mesmos

índices aplicados aos depósitos de poupança.

4. Desta feita, não subsiste o pedido da parte

demandante para aplicação dos índices divulgados pelo Governo

Federal que garantem a reposição da inflação oficial, seja antes da

edição da Lei n' 7.839/89, ou em período posterior.

5. A matéria referente aos expurgos irnflac ýáris

correspondem a uma época de grande instabilidade econômica n 50

País, razão, por que, em caráter excepcional, foi rec nhe *do i , o0à

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aplicação dos expurgos inflacionários constantes da Súmula n' 252 doSuperior Tribunal de Justiça.

6. A Súmula 252 do STJ, assim menciona:

"Os saldos das contas do FGTS, pela legislação

infraconstitucional, são corrigds em 42,72% (]IPC) quanto

às perdas de janeiro de 1989 e 44,8001 (IPC) quanto às de

abril de 1990, acolhidos pelo STýJ os índices de 18,02%(LBC) quanto às perdas de junho de 1987, de 5,3801 (BTN)para maio de 1990 e 7,00% (TR) para fevereiro de 1991,de acordo com o entendimento do STF (RE 226.855-7-RS)"

7. A preliminar do recurso de apelação da CEF, de

ausência de documentos necessários ao ajuizamento da demanda, não

se mostra subsistente, pois, como já aferido pela sentença, osdocumentos dos substituidos serão avaliados em sede de execução do

julgado.

8. Já em matéria de mérito, a CEF em seu

recurso, alega já ter sido creditado o índice de 18,02%(junho/87), assimcomo o de março/90, contudo, como já determinado no dispositivo dasentença recorrida, serão observados, no cumprimento do julgado, ospercentuais efetivamente aplicados.

9. Os demandantes não requerem a aplicação daTR, na correção das contas vinculadas ao FGTS, mas, sim, dos índicesda inflação divulgados pelo Governo Federal, desta feita, não conheçodo recurso nesta parte, assim como na parte referente ao índice de10, 14%(fevereiro/89) por não ter sido objeto da presente demanda.

10. Por fim, a alegativa concernente aos honoráriossucumbenciais não se mostra subsistente, por se tratar de matériamentendimento já consolidado no STJ e no STF (ADI n' 2736), desta it

a CEF não está mais isenta de honorários sucumbenciais nas çõ sque representa o Fundo de Garantia por Tempo d Servi, o -FTS

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GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERIIARDT

li. 0 SINDPETRO PE/PB, mantém a sua

irresignação sobre a aplicação da TR para correção das contas

fundiárias, contudo, como já dito anteriormente, mnexiste irregularidade

na aplicação da TR, após a sua instituição (Lei n. 8.177/1991), por se

tratar de índice utilizado para remunerar as contas de poupança, o que

já estava previsto na legislação específica do FGTS desde a edição da Lei

n- 7.839/89.

12. A Súmula 459 do STJ, assim dispõe sobre a

matéria:"A Taxa Referencial (TR) é o índice aplicável, a

título de correção monetária, aos débitos com o FGTSrecolhidos pelo empregador mas não repassados ao

fundo."

13. Os índices de correções monetária aplicados no

setor da economia nacional foram instituidos a partir da Lei n0 4.357,

de 16.07.1964, de forma que, diversos indexadores foram sucedidos ao

longo de décadas até o início da implantação do plano real, tendo sido o

último índice oficial o IPC-r, extinto em junho de 1995.

14. Os referidos indexadores objetivavama a

reposição do valor aquisitivo da moeda, mantendo-a estável no período

apurado.

15. Tais indexadores não poderiam se sobrepor,

ressalte-se, aos índices de reajustes previstos em lei especifica para um

determinado setor da economia, pois se tratavam de índices genéricos,

que objetivavam sobretudo acompanhar as perdas e ganhos efetivos de

uma empresa, através das planilhas contábeis.

16. Desta feita, a correção monetária aplicável aos

saldos depositados nas contas vinculadas ao FGTS nunca estiv e

equiparadas aos mesmos índices adotadas pelo governo par m direcst

inflação do período, razão por que, no caso dos (t~os, prev ec o

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GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL ERIIARDT

4. Conforme já esclarecido pela sentençarecorrida, serão aferidos os índices Z reajustes já aplicados nas contasfundiárias, obstando-se o creditamento em duplicidade.

5. O índice de 10, 14% (fevereiro/89) não foi objetoda presente demanda.

6. O Plenário do STF, em sede de julgamento daAção Direta de Inconstitucionalidade n'. 2.736-DF, em 17.09.2010,decidiu, por unanimidade, declarar a inconstitucionalidade do art. 29-Cda Lei no. 8.036/90, introduzido por força da MP? n'. 2. 164-41, por estarazão a CEF não mais usufrui da isenção de honorários sucumbenciaisem matéria de FGTS.

7. A correção monetária aplicável aos saldosdepositados nas contas vinculadas ao FGTS nunca estiveremequiparadas aos mesmos índices adotadas pelo governo para medir ainflação do período, razão por que, no caso dos autos, prevalecem osíndices descritos nas Leis que disciplinaram o Fundo de Garantia porTempo de Serviço - FGTS, ou seja, as Leis n0s 5.107/66, 7.839/89 e8036/90.

8. Apelação da CEF improvida e recurso adesivodo SiNDIPRETRO PE/PB3 improvido.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de AC542460-PE, em que são partes as acima mencionadas, ACORDAM osDesembargadores Federais da Primeira Turma do TRF da 5a. Região,por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO À -APELAÇÃO DA CEF EAO RECURSO ADESIDO DO SINDIPETRZ , nos termos dorelatório, voto e notas taquigráfic st es s autos, que 'camfazendo parte do presente julgado.i

Recife, 20 dese m d 2 12.

Manoel de o ',ve E r t

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REMESSARýmeto, nesta data, os presentes autos àDivisão d 0c wra

r José Claudianof de Abra

TrIbunal Regional Fedôral da T5 I

Certifico que o ACÓRDÃO retro foi incluido no expediente ACO/20 12.153 -

1a Turma, disponibilizado no DJE TRF5 n0 18912012, de 27.09.2012 e

considerado publicado em 28/09/2012, nos termos do art. 30, da Resolução n'

29, de 26.10.2011, da Presidência desta Corte. O referido é verdade e dou fé.Recife,28109/20 12.Enie1-eAbueqe

Téc. Judiciário - 246

vi 1 1 -

N@0 doa.aç-..sats mvM

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Inconform-ado com o julgamento proferido pelo MM Juízo singular, o ora Recorrenteinterpôs recurso de apelação, tendo o Tribunal a quo negado provimento ao apelo emantido a sentença recorrida.

Entendeu o Exmo. Desembargador Federal Relator que é legal a aplicação da TR niacorreção dos saldos das contas vinculadas do FGTS, afastando a pretensão autoral.

11I- DO CABIMENTO DO RECURSO ESPECIAL

2.1 - DOS FUNDAMENTOS PARA REFORM'A DIRETA DO ACÓRDÃO

Os substituidos, por se submeterem ao regime do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço- FGTS têm direito ao saldo de suas contas vinculadas depositados pelo empregador nostermos da legislação de regência do fundo.

Conforme estabelece a legislação que regulamenta o FGTS, o saldo das contas vinculadasdeverá ser acrescido dei juros de 30% ao ano e correção mnonetária.

Contudo, a Caixa Econômica Federal - CEF vem aplicando índices de correção monetáriaao saldo das contas vinculadas que não traduzem a real preservação do valor da moeda, oque faz com que os fundistas percam o poder aquisitivo do saldo de suas contas com opassar dos anos.

Dessa for-ma, cumpre modificar tal forma de correção para que se preserve o real valor damoeda e se mantenha incólume a garantia constitucional prevista nio inciso 111, do artigo 70,

da Constituição Federal de 1988.

A Lei 5.107/66 determinava, apenas, que o saldo das contas vinculadas ao FGTS deveriasofrer incidência da correção monetária de acordo com legislação específica, sem, contudo,estabelecer qual índice deveria ser aplicado.

Nesse sentido, o Recorrente traz à colação o disposto no artigo 3)0 da referida lei:

Art. 30 Os depósitos efetuados na forma do art. 20 são sujeitos à correçãomonetária de acôrdo com a legislação específica, e capitalizarão juros,segundo o disposto no art. 40.

A partir da edição da Lei 7.839/89, a correção mnonetária do saldo das contas vinculadaspassou a ser realizada com os mesmos parâmetros fixados para atualização das cadernetasde poupança, nos termos do seu artigo 11:

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Art. 11. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidosmonetariamente, com base nos parâmetros fixados para atualização dossaldos dos depósitos de poupança, e capital izarão. juros de 3% a.a.

Essa sistemnática permaneceu no cenário legislativo criado pela Lei 8.036/90 e pelo Decreto99.684/90, que em seus artigos 131 e ,9 respectivamente, rnantiveramn a adoção dosíndices de correção dos saldos da caderneta de poupança como parâmetro para aatualização mnonetária do saldo das contas de FGTS.

Entretanto, entende o Recorrente que tal determinação não pode prosperar, halia vista que autilização da TR nas contas de poupança se dá a título de remuneração do capital e não decorreção mnonetária, nios termos do artigo 12 da Lei 8.177/91, verýbis:

Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos de poupança serãoremunerados:1- como remuneração básica, por taxa correspondente à acumnulação das

TRD, no período transcorrido entre o dia do último crédito de rendimrento,inclusive, e o dia do crédito de rendimento, exclusive;11 - como adicional, por juros de meio por cento ao mês.§ 1 'A remuneração será calculada sobre o menor saldo apresentado em cadaperíodo de rendimento.§ 2' Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-se período derendimrento:

- para os depósitos de pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos, o mêscorrido, a partir da data de aniversário da conta de depósito de poupança;11 - para os demnais depósitos, o trimestre corrido a partir da data deaniversário da conta de depósito de poupança.§ 30' A data de aniversário da conta de depósito de poupança será o dia domês de sua abertura, considerando-se a data de aniversário das contas abertasnios dias 29, 30 e 3 1 como o dia 1 ' do mês seguinte.§ 4'0 crédito dos rendimentos seirá efetuado:

- mensalmente, na data de aniversário da conta, par-a os depósitos de pessoafísica e de entidades sem fins lucrativos, e11 - trimestralmente, nia data de aniversário nio último mês do trimestre, pairaos demais depósitos.

(grifos nossos)

Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos

parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capital ização.juros de (três) porcento ao ano.

-Art. 19. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos mnonetariamente comr base nosparâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalizarão _juros de três porcento ao ano.

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Com o advento da Lei 8.660/93 a TRD mencionada nio excerto acima transcrito foi extinta esubstituida pela TR (Taxa Referencial), a qual compõe, até hoje, a REMUNERAÇÃOBÁSICA das cadernetas de poupança e é. de forma equivocada, utilizada como índice decorreção monetária das contas vinculadas do FGTS.

Deve-se considerar, ainda, que a Taxa Referencial (TR) apresentou percentual de 000 (zeropor cento) em determinados períodos (setemrbro a novembro de 2009, janeiro, fevereiro eabril de 2 0 1 0 ), fato que somente corrobora a tese de que não pode a mesma ser utilizadacomno índice de correção mnonetária das contas vinculadas.

Admitir entendimento diverso ser-ia entender que nos mneses citados acima inexistiudefasagem do poder aquisitivo da moeda pela não ocorrência da inflação, o que, de fato,não existiu, tendo o IPiCA no período atingido os percentuais de 0,24%, O,28% e 0,41%,(set. a nov/09) e 0,75%o, 0,78% e 0,57%o (para os mneses respectivos de jan. fev e abr/ 10).

O term-o correção mronetária constante das leis acima mencionadas, por definição,represenla a atualização inonetária da Moeda em virtude de sua desvalorização por contade um pro cesso üf/iacionârio .

No caso concreto, os substituídos, enquanto submetidos ao regime do FGTS, têm direito àremuneração do saldo de suas contas vinculadas na forma estabelecida em lei, além dapreservação do valor real da moeda, comr a aplicação dos índices de correção monetáriaque, de fato, reponham as perdas decorrentes do processo inflacionário.

E ponto pacífico na jurisprudência pátria que "a correção monetária não se constitui emum plus; não é uma penalidade, sendo, apenas, a reposição do valor real da moeda,corroído pela inflação, independe de culpa das partes 1... .1 o STJ adota o princípio deaplicar, em qualquer situação, o índice que melhor reflita a realidade inflacionária doperíodo, independente das determinações oficiais. Assegura-se, contudo, seguir opercentual apurado por entidade de absoluta credibilidade e que, para tanto, mereceucredenciamento do Poder Público, como é o caso da Fundação IBGE. " (REsp956.258/SP, ReI. Ministro JOSE DELGAD)O, PRIMEIRA TURMA, julgado em19/02/2008. D.Je 05/03/2008; REsp 942.759/SP, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO.PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2007, DJ 27/08/2007 p. 205)

Seguindo a orientação firmada nio âmbito do C. Superior Tribunal de Justiça, conformeexcerto acima transcrito, nia atualização das contas vinculadas do FGTS deve-se aplicar osíndices oficiais de inflação com vistas a preservar o real poder aquisitivo dos valoresenvolvidos.

*http://www.portalbrasi1 .net/ti-__mlenisal .liti4http://www.poiialbrasil.net/ipca.htni

Plácido e Silva, Vocabulário Jurídico, 1 T ed., 2000,. pág. 225.

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Com a adoção de tal mnedida, estar-se-ia preservando o real valor dos depósitos fundiários e,com isso, respeitando a Garantia Constitulcional estabelecida no dispositivo constitucionalacima transcrito.

Verifica-se, também, que anteriormente à criação da TR, os índices aplicados à correçãomonetária das contas vinculadas não representa a correta manutenção do valor da moeda,razão pela qual deverão ser afastados e, em seu lugar, aplicados os índices de inflaçãooficiais divulgados pelo Governo Federal.

Trata a legislação aqui violada, do artiQo Y0, 1<>, da Lei 5.107/66, uma vez que, com aaplicação de índices que não comrpõemn as perdas geradas pela inflação, não existe acorreção monetária garantida por lei.

Tamrbém restaramn violados os artigos 11 da Lei 7.839/89, 13 da Lei 8.036/90 e 19 doDecreto 99.684/90. uma vez que a utilização da TR como índice de correção monetária dascontas vinculadas não reflete a vontade do legislador, haja visto que a TR é índice quecompõe a REMUNERXAO das cadernetas de poupança enquanto que os referidosdispositivos estabelecem que será utilizado o índice usado para a ATUALIZACÃO dosseus saldos.

111 - DOS PEDIDOS

Diante do exposto, estando atendidos os pressupostos de admissibil1idade, pede e espera sejaconhecido e provido o presente Recurso Especial, a fim de que seja reform-ado in lo/um o r.acórdão no sentido de determinar a aplicação dos índices de correção monetária oficiaisadotados pelo Governo Federal aos saldos das contas vinculadas do FGTS durante toda asua vigência, observada a prescrição trintenária e paira afastar a aplicação da TRZ comoíndice de correção monetária a partir de sua criação, reconhecendo-se o direito dossubstituidos ao pagamnento das diferenças resultantes da correta aplicação dos índices que,de fato, reponham as perdas sofridas pelo desgaste inerente ao processo inflacionário,reytabelecendlo o respeito aos artigos 1 1 da Lei 7.839/89, 1 3 da Lei 8.03 6/90, 19 do Decreto99.684/90 e 3)0, § lO, da Lei 5.107/66.

Nesses termosPede deferimrentoRecife, 1 de, outubro de 2012.

Rôõi 1 ari o Fa ãoOAB-P L20427

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CAIXA ECC>NOMICA FEDERAL

como, não serve para revisão de matéria de fato, e, como já visto, possuifundamentos de natureza constitucional.

O que deve o recorrente quando buscar essa via excepcionalé atacar o acórdão em todos os seus pontos, tendo em vista que o recurso especialnão é terceira instância, mas sim a utilização de uma Corte Excepcional.

Portanto, cabe ao STJ, no julgamento do recurso especial,velar pela inteireza positiva, a validade, a autoridade e a uniformidade deinterpretação das leis federais. O que não ocorre no caso trazido à baila, orecorrente busca através da interposição do recurso especial ora guerreado, umajulgamento de terceira instância, que não faz jus aos permissivos constitucionais dorecurso excepcional.

Na lição de José Afonso da Silva: "O recurso extraordinário,entretanto, não visa fazer justiça subjetiva, justiça às partes, a não serindiretamente, tanto que não tem cabimento por motivo de sentença injusta; é certoque a parte, ao servir-se dele, quer ver reformada a decisão desfavorável, e nistoestá o seu caráter eminentemente processual; e o Supremo Tribunal, ao julgá-lo,exerce função jurisdicional, mas com finalidade diversa dos outros órgãosjurisdicionais".

A finalidade principal do recurso especial é, porém, apreservação da ordem pública, de modo particular, neste recurso, das normasinfraconstitucionais. Deve, o recorrente, quando acionar esta via excepcional, ater-se tão somente às matérias previstas no art. 105, lii, da Constituição Federal, ouseja, dos permissivos constitucionais do cabimento do recurso especial e nãotentar, ao recorrer excepcionalmente, corrigir alguma espécie de injustiças por elesupostamente sofrida.

Pois, no recurso ora guerreado, unicamente se discutemquaestio juris, e apenas relativo ao direito federal, porque o recurso especial tempor finalidade ideal a exata aplicação da lei.

Aspecto importantíssimo para o cabimento do recurso especialé a demonstração analítica do dissídio pretoriano, mediante confronto das tesesdos acórdãos recorrido e paradigma, supostamente em confronto. Não basta, pois,a mera alusão a uma possível divergência de entendimento sobre o mesmoassunto entre diferentes cortes de justiça, mas sim, o verdadeiro enfrentamentosobre a questão, mostrando claramente, de forma analítica, a divergência,comparando as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casosconfrontados.

É preciso escandir, detalhar, fazer o confronto do texto doacórdão recorrido com o texto paradigma, para compor o conflito de teses, paramostrar a dissidência, para evidenciar a divergência. Necessário o contrasteanalítico entre o acórdão recorrido e o acórdão padrão.

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CAIX<A ECONIC.)MICA FEDERAL

período respectivo. Posteriormente, o FGTS passou a ser disciplinado pela Lei n17.839/89 e, atualmente, pela Lei nO 8036/90, tendo sido determinado nas referidasLeis a aplicação dos mesmos índices aplicados aos depósitos de poupança.

Desta feita, não subsiste o pedido da recorrente paraaplicação dos índices divulgados pelo Governo Federal que garantem a reposiçãoda inflação oficial, seja antes da edição da Lei nO 7.839/89, ou em período posterior.

A matéria referente aos expurgos inflacionários corresponde auma época de grande instabilidade econômica de nosso País, razão, por que, emcaráter excepcional, foi reconhecido o direito à aplicação dos expurgosinflacionários constantes da Súmula nO 252 do Superior Tribunal de Justiça, queassim menciona:

Súmula 252 do STJ: "Os saldos das contas do FGTS,pela legislação infraconstitucional, são corrigidos em42,72% (IPC) quanto às perdas de janeiro de 1989 e44,80% (/PC) quanto às de abril de 1990, acolhidospelo STJ os índices de 18,02% (LBC) quanto àsperdas de junho de 1987, de 5,38% (BTN) para maiode 1990 e 7,00% (TR) para fevereiro de 1991, deacordo com o entendimento do STF (RE 226.855-7-

Quanto a irresignação sobre a aplicação da TR para correçãodas contas fundiárias, contudo, como já dito anteriormente, inexiste irregularidadena aplicação da TR, após a sua instituição (Lei n. 8.177/1991), por se tratar deíndice utilizado para remunerar as contas de poupança, o que já estava previsto nalegislação específica do FGTS desde a edição da Lei nO 7.839/89.

A Súmula 459 do STJ, assim dispõe sobre a matéria:

"A Taxa Referencial (TR) é o índice aplicável, a titulo decorreção monetára, aos débitos com o FG TS recolhidospelo empregador mas não repassados ao fundo."

Desta feita, a correção monetária aplicável aos saldosdepositados nas contas vinculadas ao FGTS nunca estiverem equiparadas aosmesmos índices adotadas pelo governo para medir a inflação do período, razão porque, no caso dos autos, prevalecem os índices descritos nas Leis que disciplinaramo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

Assim, observa-se que não houve violação de dispositivoslegais, como argumenta a autora, devendo ser mantido o v.acórdáo em suaintegralidade.

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PODER JUDICIáRIO R~ie

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5- IREGIãO

GABINETE Do IDESEMBARGADOR FEDERAL ROGéRio FiALHo MOREIRA

VICE-PRESIDENTE

AC 542460-PE 0008182-42.2011.4.05.8300

APTE :CEF - CAIXA ECONÔMICA FEDERALADV/PROC :PEDRO JORGE SANTANA PEREIRA E OUTROSAPDO: SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA DO PETRIÓLEO DEPERNAMBUCO E PARAIBA - SINDIPETRO - PE/PBADV/PROC GUSTAVO HENRIQUE AMORIM GOMES E OUTROSRECTE AD SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEODE PERNAMBUCO E PARAIBA - SINDIPETRO - PE/PBRECORRENTE EM RESP: SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚ3STRIADO PETROLEO DE PERNAMBUCO E PARAÍBA - SINDIPETRO - PE/PB3

DECISÃO

Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105,inciso lii, "a"~ e "c", da Constituição Federal, em face de acórdão proferido por estaCorte.

Sustenta o recorrente vulneração ao disposto nos artigos 30, §11, daLei n1 5.107/66; 11 da Lei nO 7.839/89; 13 da Lei n1 8.036/90 e 19 do Decreto nO99.684/90, assim como a ocorrência de divergência jurisprudencial.

Contrarrazões apresentadas.

Vieram-me os autos conclusos para o juizo de admissibilidade (artigo542, § 10, do Código de Processo Civil).

Recurso tempestivo, consoante certidão nos autos, contra decisãoproferida em última instância por este Tribunal, o que esgota as vias recursaisordinárias.,

Encontra-se satisfeito, de igual modo, o requisito doprequestionamento, considerando que a matéria suscitada no recurso foi examinadano acórdão e a motivação adotada permite o entendimento da controvérsia,atendendo-se ao disposto no artigo 105, l11, "a", da Constituição Federal, c/c o artigo541, 11 e lii, do Código de Processo Civil.

No tocante à alínea "c", observo que o recorrente sequer colacionajulgados que possam demonstrar entendimento acerca da matéria em questão,

FPOFIRL. Documento em OleContainer Pãg..112I Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: 4643849 -1 - 0 - 1 - 2 -423816

ROGERIO DE MENESES FIALHO MOREIRAConferir no site http://ww.trf 5.jus.brivalidarassinatura

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