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INSTRUTIVO ADAPTADOPELO CENTRO DE IMPRENSAANÍBAL DE MELO, PARA OSJORNALISTAS ESTRANGEIROSQUE PRETENDEM DESLOCAR-SEA REPÚBLICA DE ANGOLA, PORUM PERÍODO DE PERMANÊNCIAATÉ 30 DIAS

2019

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INSTRUTIVO ADOPTADO PELO CENTRO DE

IMPRENSA ANÍBAL DE MELO, PARA OS JORNALISTAS ESTRANGEIROS QUE PRETENDEM DESLOCAR-SE A REPÚBLICA DE ANGOLA, POR UM

PERÍODO DE PERMANÊNCIA ATÉ 30 DIAS

O presente instrutivo, adoptado pelo Centro de Imprensa Aníbal de Melo, aplica-se aos jornalistas da comunicação social estrangeiros que pretendem se deslocar a Angola, por um período de permanência não superior a 30 dias.

1.1 É considerado jornalista estrangeiro, todo o cidadão estrangeiro que trabalhe para um órgão de comunicação social estrangeiro, ou um freelancer que exerce com capacidade editorial funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinado a divulgação, com fins Informativos, pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por qualquer outro meio electrónico de difusão;

1.2 Não é considerado jornalista estrangeiro, o cidadão que não se mostre identificado nos termos do número anterior, ou seja, quando desempenhadas ao serviço de publicações que visem fundamental-mente promover actividades, produtos, serviços ou entidades de natureza comercial ou industrial;

1.3 As decisões de indeferimento são fundamentadas e notificadas por escrito ao interessado.

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2. O jornalista ou órgão de informação estrangeiro que pretende fazer deslocar a Angola um seu representante no exercício da sua actividade profissional em regime temporário até 30 dias, deverá dar entrada na Missão Diplomática ou Consulado de Angola naquele país o pedido de acreditação, contendo os seguintes dados:

a) Perfil do órgão de informação;

b) Identificação completa do jornalista;

c) Indicação do nome ou nomes de jornalistas designados por ordem de procedência, referindo as respectivas funções;

d) Fotocópia do passaporte e da carteira profissional;

e) Indicar motivos da deslocação à Angola;

f) Programa estabelecido (incluir indicações relativas as datas de chegada a Angola, locais onde vai incidir o seu trabalho de cobertura e o tempo de duração da estadia;

g) Lista do equipamento e de outros materiais de uso profissional de modo a evitar que se venha a viver embaraços de ordem aduaneira;

h) O Requerente poderá fazer a sua inscrição devendo ser digitalizadas e encaminhadas por via do formulário contido no sistema online: www.ciam.gov.ao ou http://sisac.ciam.gov.ao , observando os prazos de antecedência de 20 dias úteis para a solicitação de visto de correspondente especial.. Após o acto do preenchimento do formulário de solicitação o sistema valída as informações preenchidas e gera a confirmação de solicitação. A foto em formato digital deverá ter um fundo claro, colorida do requerente, em resolução suficiente para a sua impressão.

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FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO PARA O RECONHECIMENTODO JORNALISTA OU ÓRGÃO DE INFORMAÇÃO ESTRANGEIRA

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Não serão aceites documentação de quaisquer eventos com teor jornalístico se o profissional não estiver ligado a alguma empresa de mídia, mesmo que para tal, o profissional tenha um projecto profissional independente precisará de algum parceiro seja em Angola ou no Estrangeiro;

2.2 Observado os pressupostos constantes nos números anteriores e na

base do pedido da parte interessada a Missão Diplomática de Angola remete ao Centro de Imprensa Aníbal de Melo ( CIAM), carta manifestando tal pretensão, ao que deverá juntar outros elementos que se julguem necessários para que o pedido seja homologado;

3. Os profissionais da comunicação social que acompanham Delegações

Oficiais de Chefes de Estado ou de Governo, embora obede çam um conjunto de procedimentos a adoptar em cerimónias e ocasiões do genéro (protocolo diplomático), devem igualmente e sem excepção observar as regras inerentes as disposições normativas constantes no presente instrutivo.

4. CHEGADAS / VOOS

O Aeroporto Internacional de Luanda tem sido de momento o ponto de chegada de todos os voos internacionais, enquanto elo de ligação, ou seja, funciona como um nó na rede de transportes aéreos, com a função de interligar o território nacional e internacional.

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2.1 O jornalista freelancer deve cumprir igualmente, para cada caso, com

as formalidades referidas no ponto anterior, ou seja, só terá aprovação para o visto se contratados por uma organização profissional de mídia.

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Como é do conhecimento público, Angola possui acordos internacionais de supressão de vistos com alguns países do mundo, facto que poderá traduzir, para o profissional da comunicação social alguma apreensão em percorrer os procedimentos adoptados, relativo ao ponto número 2 do presente instrutivo. Ainda assim, torna-se indispensável preencher todos os requisitos, tal como se recomenda, de modo a evitar- se eventuais constrangimentos de natureza migratória ou aduaneira;

7. Em território Angolano, o jornalista estrangeiro deverá acolher o Centro de Imprensa Aníbal de Melo na medida em que será neste local onde deverá obter a sua acreditação e credenciamento como prova da sua identidade; Ao beneficiário lhe será garantido uma permanência em Angola até (30 dias), podendo esse, com homologação do CIAM ser prorrogado por mais duas vezes, em iguais períodos de tempo (90 dias) quando devidamente justificadas e no estrito cumprimento da lei migratória e outros regulamentos em vigor; Para tal procedimento, e outras acções resultantes da intervenção do CIAM, torna - se necessário o pagamento correspondente a USD: 100,00 (Cem Dólares Americanos), susceptíveis de reajuste sempre que para tal se verifique alterações cambiais;

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5. ENTRADA EM ANGOLA POR VIA TERRESTRE OU MARÍTIMA

Para ambos os casos osprocedimentos que antecedem a concessão dos vistos de entrada em Angola, são os mesmos seguidos para quem venha a se fazer transportar por avião.

6.

PAÍSES COM ACORDOS DE SUPRESSÃO DE VISTOSCOM ANGOLA OU UTILIZAÇÃO DE PASSAPORTES DESERVIÇOS

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A carta de solicitação deverá ter a assinatura dos responsáveis (Presidente do Conselho de Administração, Presidente e VicePresidente da Empresa ou Director e Sub- Director, Entidade Eclesiástica para os casos de Instituições Religiosas);

9. O incumprimento das disposições antes mencionadas pode ser

objecto de medidas previstas e das disposições migratórias e administrativas em vigor;

10. Em caso de dúvidas que surgirem da interpretação e aplicação do

presente instrutivo, queiram por favor acessar a website do CIAM: www.ciam.gov.ao.

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8. Para o caso das instituições ou entidades (públicas ou privadas),

entidades religiosas, organizações não governamentais, associações ou outras, em Angola ou no estrangeiro, que pretendam fazer deslocar jornalistas estrangeiros, para determinado fim, dever -se- á observar o seguinte:

Os pedidos deverão ser remetidos ao CIAM ou no país de origem conforme o caso, contendo os elementos essenciais de identificação dos profissionais convidados, a semelhança no estabelecido no ponto (2).