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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE QUEDAS PARA IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS (IAQI ILPI): INCLUSÃO NO PRONTUÁRIO DO
RESIDENTE
RESUMO
Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida em uma ILPI de
Florianópolis, SC. O objetivo foi analisar a aplicabilidade do Instrumento de Avaliação de
Quedas em Idosos (IAQI ILPI) e propor sua inclusão no Prontuário do Residente. O estudo
contou com a participação de três enfermeiras e 13 idosos. A coleta ocorreu em 2016, mediante
utilização de questionário de avaliação. Os resultados apontam que é de extrema importância a
qualificação de profissionais que desempenham o atendimento em ILPI’s, pois o enfermeiro
torna-se o elo entre os diferentes profissionais e também entre o idoso e sua família. A adoção
do prontuário pelos profissionais de saúde colabora com a qualidade do serviço prestado. O
IAQI ILPI é instrumento relevante para as identificações de fatores que predispõe às quedas em
idosos residentes, possibilitando prevenção dos acidentes, qualificação do cuidado e segurança
do paciente.
Descritores: Idoso. Acidentes por Quedas. Instituição de Longa Permanência para Idosos.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde estima que até 2025, o Brasil será o sexto país do
mundo com mais pessoas idosas. Entre os anos de 1980 e 2000, houve aumento de idosos no
país, totalizando crescimento de 7,3 milhões entre pessoas de 60 anos ou mais. Isto se dá pelo
aumento da expectativa de vida dos idosos, que passaram a viver mais em vários países do
mundo. Assim sendo, a diminuição da taxa de fertilidade combinado com a longevidade tendem
a caracterizar uma população em envelhecida (WHO, 2005).
A consequência do envelhecimento da população passa a favorecer a demanda pela
institucionalização dos idosos. No entanto, os idosos que vivem nessas instituições passam a
viver entre limites, com normas e rotinas não escolhidas por eles próprios, em um espaço
projetado para atendimento coletivo, com separação do espaço institucional da vida
sociocomunitária e da vida familiar (FALEIROS; MORANO, 2009).
Gomes et. al, (2004) realizou um estudo onde identificou que idosos que vivem em
Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) apresentam diferenciações funcionais e
sociais quando comparados a idosos que vivem na comunidade. Isto pode ser atribuído ao fato
de que os idosos institucionalizados, geralmente, tendem ao sedentarismo, incapacidade
funcional e ausência familiar, fatos estes que podem influenciar no processo de adoecimento.
Assim sendo, um dos agravos mais significantes e que interferem na qualidade de vida
desta população é a queda. Estudos apontam que, aproximadamente 50 % de residentes em
ILPI’s sofrem ao menos uma queda no período de um ano (FERREIRA; YOSHITOME, 2010).
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Em 2015 foi proposto por Cardoso o prontuário do residente, que tem como objetivo a
aplicação de um modelo de prontuário multiprofissional para otimização do cuidado de idosos
institucionalizados e facilitação da rotina dos profissionais que atuam em ILPI’s. Este
prontuário aborda aspectos como identificação do residente, anamnese, exame físico, histórico,
diagnóstico e prescrições de enfermagem, prescrição médica, avaliação cognitiva (Mini-
mental), avaliação afetiva (escala de depressão geriátrica de Yesavage), avaliação funcional
(Katz-ABVD), avaliação social – histórico de vida. No entanto, falta a parte de avaliação para
riscos de quedas.
Diante isto, este trabalho tem como objetivo a inclusão do Instrumento de Avaliação de
Quedas em Idosos Institucionalizados no Prontuário do Residente.
METODOLOGIA
Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida em uma
Instituição de Longa Permanência para Idosos, no município de Florianópolis, Estado de Santa
Catarina, que teve como objetivo analisar a aplicabilidade do Instrumento de Avaliação de
Quedas em Idosos e propor sua inclusão no Prontuário do Residente. Essa ILPI trata-se de uma
instituição particular, mista, de cunho religioso, que conta atualmente com 27 idosos residentes,
com capacidade para 29.
O estudo contou com a participação de três enfermeiras que trabalham no local, que
aplicaram o IAQI ILPI - Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos Institucionalizados
em idosos residentes da Instituição. Ao todo, participaram do estudo 13 idosos – que foram
selecionados através de sua condição física para deambular e sua capacidade cognitiva
preservada.
A coleta ocorreu no período de setembro e outubro de 2016, onde foram aplicados os
questionários (IAQI ILPI) nos idosos, pelas enfermeiras. Após, as enfermeiras responderam
questionário de avaliação sobre o instrumento aplicado, sugerindo, se assim fosse, melhorias.
Os tópicos incluídos neste questionário de avaliação foram:
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TÓPICOS DESCRIÇÃO
Identificação Tempo de atuação na ILPI; tempo de formação; experiências
anteriores
Análise do
Instrumento de
Avaliação de Quedas
em Idosos
Institucionalizados
segundo as
Enfermeiras
a) Você apresentou alguma dificuldade para aplicação do
instrumento?
b) Após aplicação do instrumento, você conseguiu identificar quais
fatores de risco são mais eminentes a ocasionar queda no idoso?
c) Você considera que o Instrumento abordou todos os aspectos que
podem influenciar na queda ao idoso institucionalizado?
d) Você considera o IAQI-Institucionalizado um instrumento útil a ser
utilizado na prevenção de quedas em idosos institucionalizados?
e) Você gostaria de fazer alguma sugestão ou crítica?
Quadro 1: Tópicos incluídos no questionário de avaliação pelas enfermeiras acerca da
aplicação do IAQI ILPI.
Os sujeitos incluídos no processo de amostragem somente foram analisados
após aceitarem participar da pesquisa, mediante assinatura do termo de consentimento
livre e esclarecido, submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
(CEPSH) da UFSC.
RESULTADOS
O tempo de atuação das enfermeiras, que participaram do estudo, na ILPI de
atuação é de dois anos para duas enfermeiras e de dez meses para a terceira enfermeira.
Quanto ao tempo de formação, uma é formada há quatro anos, outra há dois anos e a outra
há um ano e dez meses. Nenhuma das três enfermeiras tiveram outra experiência
profissional na área.
Com relação à análise do Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos (IAQI)
Institucionalizados, duas das três enfermeiras apresentaram dificuldades para aplicação
do instrumento. A primeira relata falta de tempo para aplicação do questionário e a
segunda que algumas questões deveriam ser perguntadas para a família, pois o idoso não
sabia responder. Ambas alegam que os idosos não sabem responder questões como
vacinação, última consulta ao oftalmologista, histórico de quedas, entre outros.
A resposta das enfermeiras foi unanime quando a facilidade para identificação dos
fatores de risco mais eminentes a ocasionar quedas nos idosos, com a aplicação do
instrumento IAQI ILPI: as três enfermeiras acham possível a identificação destes fatores
após a aplicação do questionário.
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Sobre a consideração de que o IAQI ILPI aborda todos os aspectos que podem
influenciar na queda do idoso, todas as participantes alegam que não, pois no tópico que
aborda exame físico e neurológico, somente foi avaliado a visão. Permanecendo ausente
a avaliação cognitiva.
As três participantes consideram que o IAQI ILPI como instrumento útil a ser
utilizado na prevenção de quedas em idosos.
No campo de sugestões ou críticas, apareceram os seguintes tópicos:
ITEM DESCRIÇÃO SUGESTÃO/CRÍTICA
item II – Diagnósticos
Prévios
não há espaço para
acréscimos de outros
diagnósticos que não
estejam listados;
Opção de “outro” e espaço
para preenchimento
item IV – Vacinação
este item não contempla
todas as vacinações do
idoso e não há espaço para
colocação caso o residente
não obtenha esta
informação;
Inclusão de espaço em
branco para preenchimento
de outras vacinas e opção
para assinalar quando o
idoso não tem a informação.
Item VII – Eliminações
não possui a característica
“normal” ou “sem
alterações”
Inclusão destas categorias
Item Jogos não possui alternativa para
quem não joga;
Inclusão desta categoria
Item VIII – Exame físico e
Neurológico
só aborda a questão da
visão e não tem opção para
quem não lembra da
última consulta com o
oftalmologista;
Inclusão da questão auditiva
e cognitiva e opção para
quando o idoso não lembra
da última visita ao médico.
Item X – Cuidado
Corporal
não tem opção se é com ou
sem auxílio
Inclusão desta categoria
Item IX – Histórico de
Quedas
não tem muitas opções
para quem não apresentou
nenhuma queda, o que
pode gerar dúvida na hora
da leitura do questionário:
não houve nenhuma queda
ou não foi marcado pelo
aplicador?
Inclusão de campos para
serem preenchidos quando o
idoso não apresentou
nenhuma queda.
Quadro 2: Descrição das sugestões feitas pelas enfermeiras e propostas de melhoria.
Deste modo o IAQI ILPI proposto está apresentado na sequência:
Histórico de Saúde:
I. Identificação:
Nome:______________________________________________________________
Idade:______________ Data Nascimento:__________________________________
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Naturalidade:____________________ Profissão:_____________________________
Motivo da Internação:_____________________________________________________
II. Diagnósticos Prévios:
( ) Hipertensão arterial ( ) Osteoporose
( ) Anemias ( ) Parkinson
( ) Úlceras Gástrica ( ) Insuficiência Renal
( ) Demência tipo:________ ( ) Insuficiência Hepática
( ) Valvopatias ( ) IAM ano:_______
( ) AVE ano:______ ( ) Fraturas ano:_______
( ) ICC ( ) Arritmias cardíacas
( ) DPOC ( ) Diabetes Mellitus
( ) Neoplasia
( ) Outros: __________________________________________________________
III. Medicações em Uso: ________________________________________________
IV. Vacinação:
( ) DT ( ) Influenza ( ) Pneumo ( ) Hepatite B ( ) Outra: _________________
( ) Não sabe informar
V. Alergias: __________________________________________________________
VI. Alimentação:
Deglutição: ( ) Inalterada ( ) Disfagia ( ) Dificuldade mastigar
Aceitação: ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ausente
Uso de sondas: ( ) Nasoenteral ( ) gastrostomia Prótese Dentária: ( ) Sim ( ) Não
VII. Eliminações:
Vesicais: Controle do esfíncter ( ) Sim ( ) Não
Características: ( ) Sem alteração ( ) Disúria ( ) Hematúria ( ) Polaciúria ( ) Oliguria
Intestinais: Controle do esfíncter ( ) Sim ( ) Não Frequência:_______
Características: ( ) Pastosa ( ) Amolecida ( ) Líquidas ( ) Escura ( ) Outra: __________
VIII. Sono e Repouso:
( )Bom ( ) Regular ( )Ruim Horas dormidas por noite:_____
Uso de sedativos: ( ) Sim ( ) Não Quais:_______________________
IX. Atividade Física / Lazer: Pratica exercícios: ( ) Sim ( ) Não
Quais:_______________________________________________________________
Mobilidade – Marcha
( ) Sozinho ( ) Ajuda ocasional ( ) Ajuda frequente ( ) Muleta ou bengala
( ) Andador ( ) Cadeira de rodas ( ) Imobilidade completa (acamado)
Fonte: Adaptado de Moraes, 2008a, p. 163
Jogos: ( ) Nenhum ( ) Carta ( ) dominó ( ) Outros:___________________
X. Cuidado Corporal:
Condições de Higiene: ( )Bom ( ) Regular ( )Ruim ( ) Com auxílio ( ) Sem auxílio
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XI. Condições Emocionais:_____________________________________________
XII. Atividades de Vida Diária Básicas/ Índice de Katz Modificado
Atividade Independente SIM
(1 ponto)
NÃO
(0 ponto)
Banho Não recebe assistência ou somente recebe
em uma parte do corpo.
( ) ( )
Vestir-se Escolhe as roupas e se veste sem
nenhuma ajuda, exceto para calçar
sapatos.
( ) ( )
Higiene
Pessoal
Vai ao banheiro, usa-o, veste-se e retorna
sem nenhuma assistência (pode usar
bengala ou andador como apoio e usar
comadre/urinol a noite).
( ) ( )
Transferência
Consegue deitar e levantar de uma cama
ou sentar e levantar de uma cadeira sem
ajuda (pode usar bengala ou andador).
( ) ( )
Continência Tem autocontrole do intestino e da bexiga
(sem “acidentes ocasionais”).
( ) ( )
Alimentação Alimenta-se sem ajuda, exceto para cortar
carne ou passar manteiga no pão.
( ) ( )
Pontuação: ( ) 6 – Independência ( ) 3 a 5 - Dependência Parcial
( ) 0 a 2 - Dependência Importante
Fonte: Freitas, Miranda e Nery, 2002
VIII. Exame físico e neurológico:
Órgãos dos sentidos – Visão
Deficiência visual: ( ) Sim ( ) Não
Uso de lentes corretivas ( ) Sim ( ) Não
Dificuldade para ler jornais ou revistas ( ) Sim ( ) Não
Data da última visita ao oftalmologista: / / . ( ) Não sabe informar
Fonte: Adaptado de Moraes, 2008a, p. 159
Órgãos dos sentidos – Audição
Deficiência auditiva: ( ) Sim ( ) Não
Uso de aparelho ( ) Sim
( ) Esquerdo
( ) Direito
( ) Não
Dificuldade para ouvir ( ) Sim ( ) Não
Data da última visita ao otorrinolaringologista: / / . ( ) Não sabe informar
Dados Vitais: PA:_______ FC:_____ FR:______ T:______ HGT:______ Sat O2:______
( ) Consciente ( ) Desorientado ( ) Confuso ( ) Esquecimento
Pele: Presença de Escara ( )Não ( ) Sim local:_________________________
Pele:________________________________________________________________
Aparelho Respiratório:___________________________________________________
Aparelho Circulatório:___________________________________________________
Abdômen:____________________________________________________________
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Aparelho locomotor:____________________________________________________
Força Motora: MSD MSE MID MIE
Normal ( ) ( ) ( ) ( )
Diminuída ( ) ( ) ( ) ( )
Ausente ( ) ( ) ( ) ( )
Espasticidade ( ) ( ) ( ) ( )
IX. Histórico de Quedas e Fraturas:
Quedas
História de quedas no último ano: ( ) Sim ( ) Não
Número de quedas nos últimos 3anos: ( ) Zero ( ) 1 ( ) 2 ( )3 ( ) 4 ( ) ≥5
E no último ano: ( ) 1 ( ) 2 ( )3 ( ) 4 ( ) ≥5
Repercussão funcional da queda: ( ) Sim ( ) Não Especificar:
Causas/circunstâncias da ultima queda:
( ) Tropeção/escorregão ( ) Ausência de motivo aparente ( ) Perda da consciência
( ) Doença aguda
Tempo de permanência no chão durante a última queda:
Necessidade de ajuda para levantar-se: ( ) Sim ( ) Não
Fraturas
( ) Sim ( ) Não
( ) Vértebra ( ) Fêmur ( ) Antebraço ( ) Pelve ( ) Outro:
Data: / /
( ) Espontânea ( ) Acidental, motivo:_______________________
Fonte: Adaptado de Moraes, 2008ª, p. 164
X. Escala de Avaliação do Equilíbrio – Índice de Tinetti
1. Equilíbrio sentado
Escorrega
Equilibrado
0 ( )
1 ( )
1. Levantando
Incapaz
Usa os braços
Sem os braços
0 ( )
1 ( )
1 ( )
3 Tentativas de levantar
Incapaz
Mais de uma tentativa
Única tentativa
0 ( )
1 ( )
2 ( )
4 Assim que levanta (primeiros 5
segundos)
Desequilibrado
Estável, mas usa suporte
Estável sem suporte
0 ( )
1 ( )
1 ( )
5. Equilíbrio em pé
Desequilibrado
Suporte ou base de sustentação
>12 cm
Sem suporte e base estreita
0 ( )
1 ( )
2 ( )
6. Teste dos três tempos
(examinador empurra levemente
o esterno do idoso, que deve
ficar com os pés juntos)
Começa a cair
Agarra ou balança (braços)
Equilibrado
0 ( )
1 ( )
2 ( )
8
7. Olhos fechados (mesma
posição item6)
Desequilibrado, instável
Equilibrado
0 ( )
1 ( )
8. Girando 360°
Passos descontínuos
Passos contínuos
Instável (desequilíbrios)
Estável (equilibrado)
0 ( )
1 ( )
0 ( )
1 ( )
9. .Sentado
Inseguro (erra a distância, cai na
cadeira)
Usa os braços ou movimentação
abrupta
Seguro, movimentação suave
0 ( )
1 ( )
2 ( )
Fonte: Freitas, Miranda e Nery, 2002
Escala de Avaliação da Marcha – Índice de Tinetti
10. Início da marcha
Hesitação ou várias tentativas para iniciar
Sem hesitação
0 ( )
1 ( )
11. Comprimento e altura
dos passos
1 Pé Direito:
Não ultrapassa o pé
esquerdo
Ultrapassa o pé esquerdo
Não sai completamente do
chão
Sai completamente do chão
2 Pé Esquerdo:
Não ultrapassa o pé direito
Ultrapassa o pé direito
Não sai completamente do
chão
Sai completamente do chão
0 ( )
1 ( )
0 ( )
1 ( )
0 ( )
1 ( )
0 ( )
1 ( )
12. Simetria dos passos
Passos diferentes
Passos semelhantes
0 ( )
1 ( )
13. Continuidade dos passos
Paradas ou passos descontínuos
Passos contínuos
0 ( )
1 ( )
14. Direção
Desvio nítido
Desvio leve ou moderado ou uso de apoio
Linha reta sem apoio (bengala ou andador)
0 ( )
1 ( )
2 ( )
15. Tronco
Balanço grave ou uso de apoio
Flexão dos joelhos ou dorso ou abertura
dos braços
Sem flexão, balanço, não usa os braços ou
apoio
0 ( )
1 ( )
2 ( )
16. Distância dos tornozelos
Tornozelos separados
Tornozelos quase se tocam enquanto anda
0 ( )
1 ( )
Fonte: Freitas, Miranda e Nery, 2002
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Pontuação total do Índice de Tinetti: 28 pontos (Equilíbrio + Marcha)
Pontuação < 19 pontos: risco cinco vezes maior de queda
Data:______________
Assinatura do Profissional:_____________________________
DISCUSSÃO
O aumento da população idosa é realidade em diferentes países do mundo e, isso,
não é surpresa. Em países como a Suíça, por exemplo, há muita procura por ILPI’s. Um
estudo realizado em 2009 pelo Observatório da Saúde da Suíça, estimou que a demanda
por esses lares só tende a aumentar: o número de pessoas com mais de 65 anos aumentará
66% entre 2005 e 2030 e o número com mais de 80 anos deve dobrar (WURZ, 2014).
Assim sendo, é de extrema importância a qualificação de profissionais que
desempenham o atendimento de idosos em ILPI’s. Este atendimento deve ser de cunho
multiprofissional, com profissionais capacitados, sendo o enfermeiro o responsável pelas
competências de promoção de autonomia, vigilância em saúde, reabilitação e prevenção
de agravos, garantindo assim, uma melhor qualidade de vida para os idosos (SALCHER;
PORTELLA; SCORTEGAGNA, 2015).
Apesar de a Lei 8.842 de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso
recomendar em seu Capítulo IV, artigo 10º, inciso III, alínea c, que ocorra a inclusão de
disciplinas relacionadas às áreas de Gerontologia e Geriatria nos programas de graduação
dos vários cursos das áreas da saúde, torna este um assunto ainda muito complexo em
nosso país. A implementação do ensino de Gerontologia e Geriatria na graduação tem
alguns empecilhos, como currículos sobrecarregados, atribuição de que os objetivos desta
área já sejam abordados em outras disciplinas, há falta de professores qualificados e
centros de treinamento, entre outros (COSTA; SOARES, 2014).
O enfermeiro atuante em ILPI desenvolve trabalho de suma importância. Além de
desenvolver suas atividades previstas na Lei 7498/86, que regulamenta o exercício
profissional, no seu artigo 11, inciso I, encontra-se como atividade privativa do
enfermeiro o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação do serviço
de Enfermagem, também tornando-se o elo entre os diferentes profissionais e também
entre o idoso e sua família (SANTOS, et. al, 2015).
TOTAL: _________________
10
No entanto, o trabalho desenvolvido por enfermeiros em ILPI’s tende a ser
caracterizado por rotinas intensas de cuidados diários para os idosos. Assim sendo, os
enfermeiros necessitam de capacitações e preparo para desenvolver as atividades com os
idosos de forma eficaz (CASTRO; DERHUN; CARREIRA, 2013).
Além das questões abordadas anteriormente, é necessário ainda o apoio da família
no cuidado ao idoso institucionalizado. Apesar da ILPI atender o idoso em questões como
moradia, higiene, alimentação e acompanhamento de saúde, o idoso é afastado do seu
convívio familiar, o que pode favorecer o isolamento e a sua inatividade física e mental,
causando consequências negativas à sua qualidade de vida. Para tanto, é de extrema
importância que os profissionais que trabalham nessas Instituições passem a visualizar e
incorporar a família como uma ferramenta importante na qualificação do cuidado ao idoso
institucionalizado. Assim sendo, deve-se entender que o idoso e sua família devem ser o
foco da atenção da equipe multidisciplinar dos trabalhadores de uma ILPI (MERLOTTI
HEREDIA et al., 2004; CREUTZBERG et al., 2007).
A adoção do prontuário unificado entre os profissionais de saúde em uma ILPI
colabora com a qualidade do serviço prestado. O prontuário do residente elaborado por
Cardoso (2015) tende a facilitar o trabalho da equipe multiprofissional e promover maior
monitoramento no cuidado integral aos idosos residentes.
Como registro do profissional e documento do residente, o prontuário reúne
informações que padroniza registros de intervenções e apontamentos de necessidades do
residente, tornando-se um instrumento indispensável para comunicação entre as
diferentes áreas de atuação profissional envolvidos no cuidado ao idoso (MESQUITA;
DESLANDES, 2010).
No Prontuário do Residente há teste que identifica se há alteração cognitiva,
denominado Mini-Mental. Este consiste em avaliação da orientação espacial, temporal,
memória imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão,
escrita e cópia de desenho (FOLSTEIN et al., 1975). Este teste, em conjunto com o IAQI,
tornam a avaliação de risco de quedas em idosos institucionalizados mais eficiente para
prevenção de acordo com as fragilidades apontadas.
O IAQI ILPI aborda algumas questões pertinentes aos fatores associados ao risco
de quedas em idosos. Para tanto, é necessário a inclusão da avaliação do estado cognitivo
do idoso. Esta abordagem tende a avaliar o tempo de reação do idoso, identificando sua
capacidade de resposta a um evento ambiental, uma vez que envolve fatores como a
percepção e interpretação a um estímulo, e a programação e execução de uma resposta
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motora. Esta velocidade comportamental quando diminuída tende a estar relacionada com
o maior número de acidentes, como as quedas (FERREIRA; YOSHITOME, 2010).
A queda é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como evento de
deslocamento não intencional do corpo para um nível mais baixo que o inicial, sem a
correção em tempo ágil, sendo relacionada a circunstancias multifatoriais que
comprometem a estabilidade, ou seja, mecanismos vinculados à postura. Ainda segundo
informações da OMS, ocorrem cerca de 424 mil quedas fatais por ano em todo o mundo,
tornando este evento um problema de saúde pública global. Os países com baixa e média
renda, como as regiões do Pacífico Ocidental e Sudeste Asiático representam dois terços
dessas mortes. No entanto, as taxas de mortalidade a nível mundial estão mais presentes
e são mais graves em pessoas com idade superior a 60 anos. Sendo assim, a idade é um
dos fatores de risco para a queda, ou seja, pessoas mais velhas tem mais risco de morte
ou ferimentos graves decorrentes de uma queda, aumentando o risco com o avançar da
idade. Nos EUA cerca de 20-30% de pessoas com idade avançada sofrem de lesões
moderadas a graves, incluindo hematomas, fraturas do fêmur ou traumas na cabeça
decorrentes de quedas. Esse aumento do risco em pessoas idosas se dá pelas mudanças
físicas, sensoriais e cognitivas que estão associadas ao envelhecimento e também
combinadas com ambientes não adaptados para idosos (WHO, 2016).
Assim sendo, as quedas podem ser denominadas de eventos intrínsecos ou
extrínsecos. Os fatores intrínsecos são considerados fragilidades apresentadas pelos
idosos: acuidade visual e/ou auditiva diminuída, diminuição de força motora, nutrição
inadequada, sedentarismo, perca da autonomia e independência, déficit cognitivo, entre
outros. E os fatores extrínsecos são relacionados ao ambiente em que o idoso vive que
podem facilitar o desenvolvimento da queda: uso de tapetes não aderentes, pisos de
banheiro escorregadio, falta de acessibilidade, entre outros (BARBOSA;
NASCIMENTO, 2001; RIBEIRO; FILHO; THE, 2012)
Estudos apontam que idosos que vivem em ILPI’s estão mais propensos a
desenvolver a queda se comparados a idosos que vivem na comunidade (Álvares et al.,
2010; Ferreira & Yoshitome, 2010; Gonçalves et al., 2008; Meneses & Bachion, 2008;
Rebelatto, Castro & Chan, 2007). Essa certificação pode ser explicada pelo fato de que
idosos que vivem em ILPI’s tendem a ter menos autonomia devido a maior dependência
para desenvolverem atividades básicas da vida diária. Além de ter uma probabilidade de
desenvolverem um perfil clinicofuncional e psicocognitivo que estão mais associados aos
fatores de risco para quedas, onde também podemos citar a redução da capacidade
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funcional, diminuição da capacidade cognitiva, estado depressivo associado ao fato de
estarem longe do convívio familiar (Ferreira & Yoshitome, 2010).
Para tanto, sugere-se a inclusão o Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos
Institucionalizados no prontuário do residente afim de otimizar a avaliação integral do
idoso. Para que ocorra a melhoria da qualidade do serviço de prevenção de quedas,
sugere-se o acréscimo de alguns itens no IAQI – Institucionalizado:
1. Acréscimo da opção “outros” em diagnósticos prévios; isto faz com que
não haja limitação quanto às patologias que os idosos apresentam,
possibilitando a inclusão de novos diagnósticos.
2. Acréscimo de espaço para a inclusão de outros tipos de vacina e a opção
para quando o idoso ou familiar não sabe informar; inclusão da opção da
hepatite B, uma vez que 5% da população mundial apresenta a infecção
pela vírus da hepatite B e pelo fato que ter ocorrido mudanças no padrão
sexual dos homens com mais de 60 anos, advindos com a possibilidade de
tratamento da disfunção erétil a partir da década de 90, o que lhes
proporciona uma atividade sexual mais ativa (SBGG, 2013/14); e também
a inclusão de uma opção para “outra” e para quem não sabe informar.
3. Inclusão da opção “normal” ou “sem alterações” na categoria de
eliminações; isto garante que, caso não haja alteração quanto à
eliminações, este item não permaneça em branco.
4. Inclusão da questão auditiva e opção para quando o idoso e/ou familiar
não lembram da última visita ao médico; aproximadamente 70% das
pessoas idosas apresentam algum tipo de deficiência auditiva, que se
evidencia mais intensamente a partir dos 65 anos de idade (BRASIL,
2014).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O IAQI ILPI é instrumento relevante para as identificações de fatores que
predispõe às quedas em idosos residentes em ILPI. Apesar de faltar avaliação da função
cognitiva, este instrumento em associação ao prontuário do residente, passa a avaliar de
forma sistemática o idoso, uma vez que o prontuário unificado aborda o teste que nivela
a capacidade funcional do residente.
O apontamento das enfermeiras quanto a dificuldade de aplicação do IAQI ILPI
relacionado a falta de tempo para aplicação, sugere que há sobrecarga de trabalho nessas
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instituições. Isto fere a qualidade na assistência, pois é fundamental o acompanhamento
do idoso quanto a prevenção de fatores de risco para quedas, por exemplo. Logo, o
prontuário do residente tende a facilitar o trabalho da equipe, uma vez que este
instrumento reúne todas as informações de diferentes áreas de atuação dos profissionais
que trabalham na instituição, favorecendo a comunicação entre a equipe
multiprofissional, otimizando a qualidade do cuidado com o idoso e promovendo o perfil
deste idoso. Outra dificuldade encontrada na aplicação do instrumento remete que
algumas questões deveriam ser perguntadas às famílias. É importante que os profissionais
saibam trabalhar com família, pois esta deve dar suporte ao idoso institucionalizado.
Idosos que vivem em ILPI’s tendem a desenvolver depressão devido ao fato de estarem
longe de convívio familiar. Diante disto, os profissionais de saúde que trabalham em
ILPI’s devem planejar suas ações, envolvendo os familiares dos idosos.
Devido às quedas serem um evento que gera importante impacto na qualidade de
vida de idosos, é imprescindível a adoção de mecanismo que previnam seu
desenvolvimento, principalmente em idosos institucionalizados, que apresentam mais
chances de cair se comparados com idosos que vivem em comunidade, como sugerem
diferentes estudos.
Para tanto, este estudo pode identificar que o IAQI ILPI pode ser um instrumento
útil para a prevenção de quedas em idosos institucionalizados, uma vez que aborda
tópicos importantes e que podem ser detectados precocemente. Algumas alterações
apontadas pelas enfermeiras participantes do estudo com o IAQI ILPI foram feitas no
instrumento, tais como espaço para colocação de outras patologias que não estão listadas
previamente, adição de tópico sobre acuidade auditiva, entre outros, visando a melhoria
do instrumento.
O IAQI ILPI, se incorporado no Prontuário do Residente tende a favorecer o
desenvolvimento das ações de saúde voltadas aos idosos, tornando-as mais eficazes e
eficientes, aprimorando a segurança do paciente, qualificando o cuidado de enfermagem
com otimização do tempo, além de promover interação dos profissionais que atuam em
ILPI’s.
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