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1 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE QUEDAS PARA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS (IAQI ILPI): INCLUSÃO NO PRONTUÁRIO DO RESIDENTE RESUMO Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida em uma ILPI de Florianópolis, SC. O objetivo foi analisar a aplicabilidade do Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos (IAQI ILPI) e propor sua inclusão no Prontuário do Residente. O estudo contou com a participação de três enfermeiras e 13 idosos. A coleta ocorreu em 2016, mediante utilização de questionário de avaliação. Os resultados apontam que é de extrema importância a qualificação de profissionais que desempenham o atendimento em ILPI’s, pois o enfermeiro torna-se o elo entre os diferentes profissionais e também entre o idoso e sua família. A adoção do prontuário pelos profissionais de saúde colabora com a qualidade do serviço prestado. O IAQI ILPI é instrumento relevante para as identificações de fatores que predispõe às quedas em idosos residentes, possibilitando prevenção dos acidentes, qualificação do cuidado e segurança do paciente. Descritores: Idoso. Acidentes por Quedas. Instituição de Longa Permanência para Idosos. INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde estima que até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com mais pessoas idosas. Entre os anos de 1980 e 2000, houve aumento de idosos no país, totalizando crescimento de 7,3 milhões entre pessoas de 60 anos ou mais. Isto se dá pelo aumento da expectativa de vida dos idosos, que passaram a viver mais em vários países do mundo. Assim sendo, a diminuição da taxa de fertilidade combinado com a longevidade tendem a caracterizar uma população em envelhecida (WHO, 2005). A consequência do envelhecimento da população passa a favorecer a demanda pela institucionalização dos idosos. No entanto, os idosos que vivem nessas instituições passam a viver entre limites, com normas e rotinas não escolhidas por eles próprios, em um espaço projetado para atendimento coletivo, com separação do espaço institucional da vida sociocomunitária e da vida familiar (FALEIROS; MORANO, 2009). Gomes et. al, (2004) realizou um estudo onde identificou que idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) apresentam diferenciações funcionais e sociais quando comparados a idosos que vivem na comunidade. Isto pode ser atribuído ao fato de que os idosos institucionalizados, geralmente, tendem ao sedentarismo, incapacidade funcional e ausência familiar, fatos estes que podem influenciar no processo de adoecimento. Assim sendo, um dos agravos mais significantes e que interferem na qualidade de vida desta população é a queda. Estudos apontam que, aproximadamente 50 % de residentes em ILPI’s sofrem ao menos uma queda no período de um ano (FERREIRA; YOSHITOME, 2010).

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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE QUEDAS PARA IDOSOS

INSTITUCIONALIZADOS (IAQI ILPI): INCLUSÃO NO PRONTUÁRIO DO

RESIDENTE

RESUMO

Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida em uma ILPI de

Florianópolis, SC. O objetivo foi analisar a aplicabilidade do Instrumento de Avaliação de

Quedas em Idosos (IAQI ILPI) e propor sua inclusão no Prontuário do Residente. O estudo

contou com a participação de três enfermeiras e 13 idosos. A coleta ocorreu em 2016, mediante

utilização de questionário de avaliação. Os resultados apontam que é de extrema importância a

qualificação de profissionais que desempenham o atendimento em ILPI’s, pois o enfermeiro

torna-se o elo entre os diferentes profissionais e também entre o idoso e sua família. A adoção

do prontuário pelos profissionais de saúde colabora com a qualidade do serviço prestado. O

IAQI ILPI é instrumento relevante para as identificações de fatores que predispõe às quedas em

idosos residentes, possibilitando prevenção dos acidentes, qualificação do cuidado e segurança

do paciente.

Descritores: Idoso. Acidentes por Quedas. Instituição de Longa Permanência para Idosos.

INTRODUÇÃO

A Organização Mundial de Saúde estima que até 2025, o Brasil será o sexto país do

mundo com mais pessoas idosas. Entre os anos de 1980 e 2000, houve aumento de idosos no

país, totalizando crescimento de 7,3 milhões entre pessoas de 60 anos ou mais. Isto se dá pelo

aumento da expectativa de vida dos idosos, que passaram a viver mais em vários países do

mundo. Assim sendo, a diminuição da taxa de fertilidade combinado com a longevidade tendem

a caracterizar uma população em envelhecida (WHO, 2005).

A consequência do envelhecimento da população passa a favorecer a demanda pela

institucionalização dos idosos. No entanto, os idosos que vivem nessas instituições passam a

viver entre limites, com normas e rotinas não escolhidas por eles próprios, em um espaço

projetado para atendimento coletivo, com separação do espaço institucional da vida

sociocomunitária e da vida familiar (FALEIROS; MORANO, 2009).

Gomes et. al, (2004) realizou um estudo onde identificou que idosos que vivem em

Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) apresentam diferenciações funcionais e

sociais quando comparados a idosos que vivem na comunidade. Isto pode ser atribuído ao fato

de que os idosos institucionalizados, geralmente, tendem ao sedentarismo, incapacidade

funcional e ausência familiar, fatos estes que podem influenciar no processo de adoecimento.

Assim sendo, um dos agravos mais significantes e que interferem na qualidade de vida

desta população é a queda. Estudos apontam que, aproximadamente 50 % de residentes em

ILPI’s sofrem ao menos uma queda no período de um ano (FERREIRA; YOSHITOME, 2010).

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Em 2015 foi proposto por Cardoso o prontuário do residente, que tem como objetivo a

aplicação de um modelo de prontuário multiprofissional para otimização do cuidado de idosos

institucionalizados e facilitação da rotina dos profissionais que atuam em ILPI’s. Este

prontuário aborda aspectos como identificação do residente, anamnese, exame físico, histórico,

diagnóstico e prescrições de enfermagem, prescrição médica, avaliação cognitiva (Mini-

mental), avaliação afetiva (escala de depressão geriátrica de Yesavage), avaliação funcional

(Katz-ABVD), avaliação social – histórico de vida. No entanto, falta a parte de avaliação para

riscos de quedas.

Diante isto, este trabalho tem como objetivo a inclusão do Instrumento de Avaliação de

Quedas em Idosos Institucionalizados no Prontuário do Residente.

METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida em uma

Instituição de Longa Permanência para Idosos, no município de Florianópolis, Estado de Santa

Catarina, que teve como objetivo analisar a aplicabilidade do Instrumento de Avaliação de

Quedas em Idosos e propor sua inclusão no Prontuário do Residente. Essa ILPI trata-se de uma

instituição particular, mista, de cunho religioso, que conta atualmente com 27 idosos residentes,

com capacidade para 29.

O estudo contou com a participação de três enfermeiras que trabalham no local, que

aplicaram o IAQI ILPI - Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos Institucionalizados

em idosos residentes da Instituição. Ao todo, participaram do estudo 13 idosos – que foram

selecionados através de sua condição física para deambular e sua capacidade cognitiva

preservada.

A coleta ocorreu no período de setembro e outubro de 2016, onde foram aplicados os

questionários (IAQI ILPI) nos idosos, pelas enfermeiras. Após, as enfermeiras responderam

questionário de avaliação sobre o instrumento aplicado, sugerindo, se assim fosse, melhorias.

Os tópicos incluídos neste questionário de avaliação foram:

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TÓPICOS DESCRIÇÃO

Identificação Tempo de atuação na ILPI; tempo de formação; experiências

anteriores

Análise do

Instrumento de

Avaliação de Quedas

em Idosos

Institucionalizados

segundo as

Enfermeiras

a) Você apresentou alguma dificuldade para aplicação do

instrumento?

b) Após aplicação do instrumento, você conseguiu identificar quais

fatores de risco são mais eminentes a ocasionar queda no idoso?

c) Você considera que o Instrumento abordou todos os aspectos que

podem influenciar na queda ao idoso institucionalizado?

d) Você considera o IAQI-Institucionalizado um instrumento útil a ser

utilizado na prevenção de quedas em idosos institucionalizados?

e) Você gostaria de fazer alguma sugestão ou crítica?

Quadro 1: Tópicos incluídos no questionário de avaliação pelas enfermeiras acerca da

aplicação do IAQI ILPI.

Os sujeitos incluídos no processo de amostragem somente foram analisados

após aceitarem participar da pesquisa, mediante assinatura do termo de consentimento

livre e esclarecido, submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos

(CEPSH) da UFSC.

RESULTADOS

O tempo de atuação das enfermeiras, que participaram do estudo, na ILPI de

atuação é de dois anos para duas enfermeiras e de dez meses para a terceira enfermeira.

Quanto ao tempo de formação, uma é formada há quatro anos, outra há dois anos e a outra

há um ano e dez meses. Nenhuma das três enfermeiras tiveram outra experiência

profissional na área.

Com relação à análise do Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos (IAQI)

Institucionalizados, duas das três enfermeiras apresentaram dificuldades para aplicação

do instrumento. A primeira relata falta de tempo para aplicação do questionário e a

segunda que algumas questões deveriam ser perguntadas para a família, pois o idoso não

sabia responder. Ambas alegam que os idosos não sabem responder questões como

vacinação, última consulta ao oftalmologista, histórico de quedas, entre outros.

A resposta das enfermeiras foi unanime quando a facilidade para identificação dos

fatores de risco mais eminentes a ocasionar quedas nos idosos, com a aplicação do

instrumento IAQI ILPI: as três enfermeiras acham possível a identificação destes fatores

após a aplicação do questionário.

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Sobre a consideração de que o IAQI ILPI aborda todos os aspectos que podem

influenciar na queda do idoso, todas as participantes alegam que não, pois no tópico que

aborda exame físico e neurológico, somente foi avaliado a visão. Permanecendo ausente

a avaliação cognitiva.

As três participantes consideram que o IAQI ILPI como instrumento útil a ser

utilizado na prevenção de quedas em idosos.

No campo de sugestões ou críticas, apareceram os seguintes tópicos:

ITEM DESCRIÇÃO SUGESTÃO/CRÍTICA

item II – Diagnósticos

Prévios

não há espaço para

acréscimos de outros

diagnósticos que não

estejam listados;

Opção de “outro” e espaço

para preenchimento

item IV – Vacinação

este item não contempla

todas as vacinações do

idoso e não há espaço para

colocação caso o residente

não obtenha esta

informação;

Inclusão de espaço em

branco para preenchimento

de outras vacinas e opção

para assinalar quando o

idoso não tem a informação.

Item VII – Eliminações

não possui a característica

“normal” ou “sem

alterações”

Inclusão destas categorias

Item Jogos não possui alternativa para

quem não joga;

Inclusão desta categoria

Item VIII – Exame físico e

Neurológico

só aborda a questão da

visão e não tem opção para

quem não lembra da

última consulta com o

oftalmologista;

Inclusão da questão auditiva

e cognitiva e opção para

quando o idoso não lembra

da última visita ao médico.

Item X – Cuidado

Corporal

não tem opção se é com ou

sem auxílio

Inclusão desta categoria

Item IX – Histórico de

Quedas

não tem muitas opções

para quem não apresentou

nenhuma queda, o que

pode gerar dúvida na hora

da leitura do questionário:

não houve nenhuma queda

ou não foi marcado pelo

aplicador?

Inclusão de campos para

serem preenchidos quando o

idoso não apresentou

nenhuma queda.

Quadro 2: Descrição das sugestões feitas pelas enfermeiras e propostas de melhoria.

Deste modo o IAQI ILPI proposto está apresentado na sequência:

Histórico de Saúde:

I. Identificação:

Nome:______________________________________________________________

Idade:______________ Data Nascimento:__________________________________

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Naturalidade:____________________ Profissão:_____________________________

Motivo da Internação:_____________________________________________________

II. Diagnósticos Prévios:

( ) Hipertensão arterial ( ) Osteoporose

( ) Anemias ( ) Parkinson

( ) Úlceras Gástrica ( ) Insuficiência Renal

( ) Demência tipo:________ ( ) Insuficiência Hepática

( ) Valvopatias ( ) IAM ano:_______

( ) AVE ano:______ ( ) Fraturas ano:_______

( ) ICC ( ) Arritmias cardíacas

( ) DPOC ( ) Diabetes Mellitus

( ) Neoplasia

( ) Outros: __________________________________________________________

III. Medicações em Uso: ________________________________________________

IV. Vacinação:

( ) DT ( ) Influenza ( ) Pneumo ( ) Hepatite B ( ) Outra: _________________

( ) Não sabe informar

V. Alergias: __________________________________________________________

VI. Alimentação:

Deglutição: ( ) Inalterada ( ) Disfagia ( ) Dificuldade mastigar

Aceitação: ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ausente

Uso de sondas: ( ) Nasoenteral ( ) gastrostomia Prótese Dentária: ( ) Sim ( ) Não

VII. Eliminações:

Vesicais: Controle do esfíncter ( ) Sim ( ) Não

Características: ( ) Sem alteração ( ) Disúria ( ) Hematúria ( ) Polaciúria ( ) Oliguria

Intestinais: Controle do esfíncter ( ) Sim ( ) Não Frequência:_______

Características: ( ) Pastosa ( ) Amolecida ( ) Líquidas ( ) Escura ( ) Outra: __________

VIII. Sono e Repouso:

( )Bom ( ) Regular ( )Ruim Horas dormidas por noite:_____

Uso de sedativos: ( ) Sim ( ) Não Quais:_______________________

IX. Atividade Física / Lazer: Pratica exercícios: ( ) Sim ( ) Não

Quais:_______________________________________________________________

Mobilidade – Marcha

( ) Sozinho ( ) Ajuda ocasional ( ) Ajuda frequente ( ) Muleta ou bengala

( ) Andador ( ) Cadeira de rodas ( ) Imobilidade completa (acamado)

Fonte: Adaptado de Moraes, 2008a, p. 163

Jogos: ( ) Nenhum ( ) Carta ( ) dominó ( ) Outros:___________________

X. Cuidado Corporal:

Condições de Higiene: ( )Bom ( ) Regular ( )Ruim ( ) Com auxílio ( ) Sem auxílio

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XI. Condições Emocionais:_____________________________________________

XII. Atividades de Vida Diária Básicas/ Índice de Katz Modificado

Atividade Independente SIM

(1 ponto)

NÃO

(0 ponto)

Banho Não recebe assistência ou somente recebe

em uma parte do corpo.

( ) ( )

Vestir-se Escolhe as roupas e se veste sem

nenhuma ajuda, exceto para calçar

sapatos.

( ) ( )

Higiene

Pessoal

Vai ao banheiro, usa-o, veste-se e retorna

sem nenhuma assistência (pode usar

bengala ou andador como apoio e usar

comadre/urinol a noite).

( ) ( )

Transferência

Consegue deitar e levantar de uma cama

ou sentar e levantar de uma cadeira sem

ajuda (pode usar bengala ou andador).

( ) ( )

Continência Tem autocontrole do intestino e da bexiga

(sem “acidentes ocasionais”).

( ) ( )

Alimentação Alimenta-se sem ajuda, exceto para cortar

carne ou passar manteiga no pão.

( ) ( )

Pontuação: ( ) 6 – Independência ( ) 3 a 5 - Dependência Parcial

( ) 0 a 2 - Dependência Importante

Fonte: Freitas, Miranda e Nery, 2002

VIII. Exame físico e neurológico:

Órgãos dos sentidos – Visão

Deficiência visual: ( ) Sim ( ) Não

Uso de lentes corretivas ( ) Sim ( ) Não

Dificuldade para ler jornais ou revistas ( ) Sim ( ) Não

Data da última visita ao oftalmologista: / / . ( ) Não sabe informar

Fonte: Adaptado de Moraes, 2008a, p. 159

Órgãos dos sentidos – Audição

Deficiência auditiva: ( ) Sim ( ) Não

Uso de aparelho ( ) Sim

( ) Esquerdo

( ) Direito

( ) Não

Dificuldade para ouvir ( ) Sim ( ) Não

Data da última visita ao otorrinolaringologista: / / . ( ) Não sabe informar

Dados Vitais: PA:_______ FC:_____ FR:______ T:______ HGT:______ Sat O2:______

( ) Consciente ( ) Desorientado ( ) Confuso ( ) Esquecimento

Pele: Presença de Escara ( )Não ( ) Sim local:_________________________

Pele:________________________________________________________________

Aparelho Respiratório:___________________________________________________

Aparelho Circulatório:___________________________________________________

Abdômen:____________________________________________________________

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Aparelho locomotor:____________________________________________________

Força Motora: MSD MSE MID MIE

Normal ( ) ( ) ( ) ( )

Diminuída ( ) ( ) ( ) ( )

Ausente ( ) ( ) ( ) ( )

Espasticidade ( ) ( ) ( ) ( )

IX. Histórico de Quedas e Fraturas:

Quedas

História de quedas no último ano: ( ) Sim ( ) Não

Número de quedas nos últimos 3anos: ( ) Zero ( ) 1 ( ) 2 ( )3 ( ) 4 ( ) ≥5

E no último ano: ( ) 1 ( ) 2 ( )3 ( ) 4 ( ) ≥5

Repercussão funcional da queda: ( ) Sim ( ) Não Especificar:

Causas/circunstâncias da ultima queda:

( ) Tropeção/escorregão ( ) Ausência de motivo aparente ( ) Perda da consciência

( ) Doença aguda

Tempo de permanência no chão durante a última queda:

Necessidade de ajuda para levantar-se: ( ) Sim ( ) Não

Fraturas

( ) Sim ( ) Não

( ) Vértebra ( ) Fêmur ( ) Antebraço ( ) Pelve ( ) Outro:

Data: / /

( ) Espontânea ( ) Acidental, motivo:_______________________

Fonte: Adaptado de Moraes, 2008ª, p. 164

X. Escala de Avaliação do Equilíbrio – Índice de Tinetti

1. Equilíbrio sentado

Escorrega

Equilibrado

0 ( )

1 ( )

1. Levantando

Incapaz

Usa os braços

Sem os braços

0 ( )

1 ( )

1 ( )

3 Tentativas de levantar

Incapaz

Mais de uma tentativa

Única tentativa

0 ( )

1 ( )

2 ( )

4 Assim que levanta (primeiros 5

segundos)

Desequilibrado

Estável, mas usa suporte

Estável sem suporte

0 ( )

1 ( )

1 ( )

5. Equilíbrio em pé

Desequilibrado

Suporte ou base de sustentação

>12 cm

Sem suporte e base estreita

0 ( )

1 ( )

2 ( )

6. Teste dos três tempos

(examinador empurra levemente

o esterno do idoso, que deve

ficar com os pés juntos)

Começa a cair

Agarra ou balança (braços)

Equilibrado

0 ( )

1 ( )

2 ( )

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7. Olhos fechados (mesma

posição item6)

Desequilibrado, instável

Equilibrado

0 ( )

1 ( )

8. Girando 360°

Passos descontínuos

Passos contínuos

Instável (desequilíbrios)

Estável (equilibrado)

0 ( )

1 ( )

0 ( )

1 ( )

9. .Sentado

Inseguro (erra a distância, cai na

cadeira)

Usa os braços ou movimentação

abrupta

Seguro, movimentação suave

0 ( )

1 ( )

2 ( )

Fonte: Freitas, Miranda e Nery, 2002

Escala de Avaliação da Marcha – Índice de Tinetti

10. Início da marcha

Hesitação ou várias tentativas para iniciar

Sem hesitação

0 ( )

1 ( )

11. Comprimento e altura

dos passos

1 Pé Direito:

Não ultrapassa o pé

esquerdo

Ultrapassa o pé esquerdo

Não sai completamente do

chão

Sai completamente do chão

2 Pé Esquerdo:

Não ultrapassa o pé direito

Ultrapassa o pé direito

Não sai completamente do

chão

Sai completamente do chão

0 ( )

1 ( )

0 ( )

1 ( )

0 ( )

1 ( )

0 ( )

1 ( )

12. Simetria dos passos

Passos diferentes

Passos semelhantes

0 ( )

1 ( )

13. Continuidade dos passos

Paradas ou passos descontínuos

Passos contínuos

0 ( )

1 ( )

14. Direção

Desvio nítido

Desvio leve ou moderado ou uso de apoio

Linha reta sem apoio (bengala ou andador)

0 ( )

1 ( )

2 ( )

15. Tronco

Balanço grave ou uso de apoio

Flexão dos joelhos ou dorso ou abertura

dos braços

Sem flexão, balanço, não usa os braços ou

apoio

0 ( )

1 ( )

2 ( )

16. Distância dos tornozelos

Tornozelos separados

Tornozelos quase se tocam enquanto anda

0 ( )

1 ( )

Fonte: Freitas, Miranda e Nery, 2002

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Pontuação total do Índice de Tinetti: 28 pontos (Equilíbrio + Marcha)

Pontuação < 19 pontos: risco cinco vezes maior de queda

Data:______________

Assinatura do Profissional:_____________________________

DISCUSSÃO

O aumento da população idosa é realidade em diferentes países do mundo e, isso,

não é surpresa. Em países como a Suíça, por exemplo, há muita procura por ILPI’s. Um

estudo realizado em 2009 pelo Observatório da Saúde da Suíça, estimou que a demanda

por esses lares só tende a aumentar: o número de pessoas com mais de 65 anos aumentará

66% entre 2005 e 2030 e o número com mais de 80 anos deve dobrar (WURZ, 2014).

Assim sendo, é de extrema importância a qualificação de profissionais que

desempenham o atendimento de idosos em ILPI’s. Este atendimento deve ser de cunho

multiprofissional, com profissionais capacitados, sendo o enfermeiro o responsável pelas

competências de promoção de autonomia, vigilância em saúde, reabilitação e prevenção

de agravos, garantindo assim, uma melhor qualidade de vida para os idosos (SALCHER;

PORTELLA; SCORTEGAGNA, 2015).

Apesar de a Lei 8.842 de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso

recomendar em seu Capítulo IV, artigo 10º, inciso III, alínea c, que ocorra a inclusão de

disciplinas relacionadas às áreas de Gerontologia e Geriatria nos programas de graduação

dos vários cursos das áreas da saúde, torna este um assunto ainda muito complexo em

nosso país. A implementação do ensino de Gerontologia e Geriatria na graduação tem

alguns empecilhos, como currículos sobrecarregados, atribuição de que os objetivos desta

área já sejam abordados em outras disciplinas, há falta de professores qualificados e

centros de treinamento, entre outros (COSTA; SOARES, 2014).

O enfermeiro atuante em ILPI desenvolve trabalho de suma importância. Além de

desenvolver suas atividades previstas na Lei 7498/86, que regulamenta o exercício

profissional, no seu artigo 11, inciso I, encontra-se como atividade privativa do

enfermeiro o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação do serviço

de Enfermagem, também tornando-se o elo entre os diferentes profissionais e também

entre o idoso e sua família (SANTOS, et. al, 2015).

TOTAL: _________________

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No entanto, o trabalho desenvolvido por enfermeiros em ILPI’s tende a ser

caracterizado por rotinas intensas de cuidados diários para os idosos. Assim sendo, os

enfermeiros necessitam de capacitações e preparo para desenvolver as atividades com os

idosos de forma eficaz (CASTRO; DERHUN; CARREIRA, 2013).

Além das questões abordadas anteriormente, é necessário ainda o apoio da família

no cuidado ao idoso institucionalizado. Apesar da ILPI atender o idoso em questões como

moradia, higiene, alimentação e acompanhamento de saúde, o idoso é afastado do seu

convívio familiar, o que pode favorecer o isolamento e a sua inatividade física e mental,

causando consequências negativas à sua qualidade de vida. Para tanto, é de extrema

importância que os profissionais que trabalham nessas Instituições passem a visualizar e

incorporar a família como uma ferramenta importante na qualificação do cuidado ao idoso

institucionalizado. Assim sendo, deve-se entender que o idoso e sua família devem ser o

foco da atenção da equipe multidisciplinar dos trabalhadores de uma ILPI (MERLOTTI

HEREDIA et al., 2004; CREUTZBERG et al., 2007).

A adoção do prontuário unificado entre os profissionais de saúde em uma ILPI

colabora com a qualidade do serviço prestado. O prontuário do residente elaborado por

Cardoso (2015) tende a facilitar o trabalho da equipe multiprofissional e promover maior

monitoramento no cuidado integral aos idosos residentes.

Como registro do profissional e documento do residente, o prontuário reúne

informações que padroniza registros de intervenções e apontamentos de necessidades do

residente, tornando-se um instrumento indispensável para comunicação entre as

diferentes áreas de atuação profissional envolvidos no cuidado ao idoso (MESQUITA;

DESLANDES, 2010).

No Prontuário do Residente há teste que identifica se há alteração cognitiva,

denominado Mini-Mental. Este consiste em avaliação da orientação espacial, temporal,

memória imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão,

escrita e cópia de desenho (FOLSTEIN et al., 1975). Este teste, em conjunto com o IAQI,

tornam a avaliação de risco de quedas em idosos institucionalizados mais eficiente para

prevenção de acordo com as fragilidades apontadas.

O IAQI ILPI aborda algumas questões pertinentes aos fatores associados ao risco

de quedas em idosos. Para tanto, é necessário a inclusão da avaliação do estado cognitivo

do idoso. Esta abordagem tende a avaliar o tempo de reação do idoso, identificando sua

capacidade de resposta a um evento ambiental, uma vez que envolve fatores como a

percepção e interpretação a um estímulo, e a programação e execução de uma resposta

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motora. Esta velocidade comportamental quando diminuída tende a estar relacionada com

o maior número de acidentes, como as quedas (FERREIRA; YOSHITOME, 2010).

A queda é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como evento de

deslocamento não intencional do corpo para um nível mais baixo que o inicial, sem a

correção em tempo ágil, sendo relacionada a circunstancias multifatoriais que

comprometem a estabilidade, ou seja, mecanismos vinculados à postura. Ainda segundo

informações da OMS, ocorrem cerca de 424 mil quedas fatais por ano em todo o mundo,

tornando este evento um problema de saúde pública global. Os países com baixa e média

renda, como as regiões do Pacífico Ocidental e Sudeste Asiático representam dois terços

dessas mortes. No entanto, as taxas de mortalidade a nível mundial estão mais presentes

e são mais graves em pessoas com idade superior a 60 anos. Sendo assim, a idade é um

dos fatores de risco para a queda, ou seja, pessoas mais velhas tem mais risco de morte

ou ferimentos graves decorrentes de uma queda, aumentando o risco com o avançar da

idade. Nos EUA cerca de 20-30% de pessoas com idade avançada sofrem de lesões

moderadas a graves, incluindo hematomas, fraturas do fêmur ou traumas na cabeça

decorrentes de quedas. Esse aumento do risco em pessoas idosas se dá pelas mudanças

físicas, sensoriais e cognitivas que estão associadas ao envelhecimento e também

combinadas com ambientes não adaptados para idosos (WHO, 2016).

Assim sendo, as quedas podem ser denominadas de eventos intrínsecos ou

extrínsecos. Os fatores intrínsecos são considerados fragilidades apresentadas pelos

idosos: acuidade visual e/ou auditiva diminuída, diminuição de força motora, nutrição

inadequada, sedentarismo, perca da autonomia e independência, déficit cognitivo, entre

outros. E os fatores extrínsecos são relacionados ao ambiente em que o idoso vive que

podem facilitar o desenvolvimento da queda: uso de tapetes não aderentes, pisos de

banheiro escorregadio, falta de acessibilidade, entre outros (BARBOSA;

NASCIMENTO, 2001; RIBEIRO; FILHO; THE, 2012)

Estudos apontam que idosos que vivem em ILPI’s estão mais propensos a

desenvolver a queda se comparados a idosos que vivem na comunidade (Álvares et al.,

2010; Ferreira & Yoshitome, 2010; Gonçalves et al., 2008; Meneses & Bachion, 2008;

Rebelatto, Castro & Chan, 2007). Essa certificação pode ser explicada pelo fato de que

idosos que vivem em ILPI’s tendem a ter menos autonomia devido a maior dependência

para desenvolverem atividades básicas da vida diária. Além de ter uma probabilidade de

desenvolverem um perfil clinicofuncional e psicocognitivo que estão mais associados aos

fatores de risco para quedas, onde também podemos citar a redução da capacidade

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funcional, diminuição da capacidade cognitiva, estado depressivo associado ao fato de

estarem longe do convívio familiar (Ferreira & Yoshitome, 2010).

Para tanto, sugere-se a inclusão o Instrumento de Avaliação de Quedas em Idosos

Institucionalizados no prontuário do residente afim de otimizar a avaliação integral do

idoso. Para que ocorra a melhoria da qualidade do serviço de prevenção de quedas,

sugere-se o acréscimo de alguns itens no IAQI – Institucionalizado:

1. Acréscimo da opção “outros” em diagnósticos prévios; isto faz com que

não haja limitação quanto às patologias que os idosos apresentam,

possibilitando a inclusão de novos diagnósticos.

2. Acréscimo de espaço para a inclusão de outros tipos de vacina e a opção

para quando o idoso ou familiar não sabe informar; inclusão da opção da

hepatite B, uma vez que 5% da população mundial apresenta a infecção

pela vírus da hepatite B e pelo fato que ter ocorrido mudanças no padrão

sexual dos homens com mais de 60 anos, advindos com a possibilidade de

tratamento da disfunção erétil a partir da década de 90, o que lhes

proporciona uma atividade sexual mais ativa (SBGG, 2013/14); e também

a inclusão de uma opção para “outra” e para quem não sabe informar.

3. Inclusão da opção “normal” ou “sem alterações” na categoria de

eliminações; isto garante que, caso não haja alteração quanto à

eliminações, este item não permaneça em branco.

4. Inclusão da questão auditiva e opção para quando o idoso e/ou familiar

não lembram da última visita ao médico; aproximadamente 70% das

pessoas idosas apresentam algum tipo de deficiência auditiva, que se

evidencia mais intensamente a partir dos 65 anos de idade (BRASIL,

2014).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O IAQI ILPI é instrumento relevante para as identificações de fatores que

predispõe às quedas em idosos residentes em ILPI. Apesar de faltar avaliação da função

cognitiva, este instrumento em associação ao prontuário do residente, passa a avaliar de

forma sistemática o idoso, uma vez que o prontuário unificado aborda o teste que nivela

a capacidade funcional do residente.

O apontamento das enfermeiras quanto a dificuldade de aplicação do IAQI ILPI

relacionado a falta de tempo para aplicação, sugere que há sobrecarga de trabalho nessas

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instituições. Isto fere a qualidade na assistência, pois é fundamental o acompanhamento

do idoso quanto a prevenção de fatores de risco para quedas, por exemplo. Logo, o

prontuário do residente tende a facilitar o trabalho da equipe, uma vez que este

instrumento reúne todas as informações de diferentes áreas de atuação dos profissionais

que trabalham na instituição, favorecendo a comunicação entre a equipe

multiprofissional, otimizando a qualidade do cuidado com o idoso e promovendo o perfil

deste idoso. Outra dificuldade encontrada na aplicação do instrumento remete que

algumas questões deveriam ser perguntadas às famílias. É importante que os profissionais

saibam trabalhar com família, pois esta deve dar suporte ao idoso institucionalizado.

Idosos que vivem em ILPI’s tendem a desenvolver depressão devido ao fato de estarem

longe de convívio familiar. Diante disto, os profissionais de saúde que trabalham em

ILPI’s devem planejar suas ações, envolvendo os familiares dos idosos.

Devido às quedas serem um evento que gera importante impacto na qualidade de

vida de idosos, é imprescindível a adoção de mecanismo que previnam seu

desenvolvimento, principalmente em idosos institucionalizados, que apresentam mais

chances de cair se comparados com idosos que vivem em comunidade, como sugerem

diferentes estudos.

Para tanto, este estudo pode identificar que o IAQI ILPI pode ser um instrumento

útil para a prevenção de quedas em idosos institucionalizados, uma vez que aborda

tópicos importantes e que podem ser detectados precocemente. Algumas alterações

apontadas pelas enfermeiras participantes do estudo com o IAQI ILPI foram feitas no

instrumento, tais como espaço para colocação de outras patologias que não estão listadas

previamente, adição de tópico sobre acuidade auditiva, entre outros, visando a melhoria

do instrumento.

O IAQI ILPI, se incorporado no Prontuário do Residente tende a favorecer o

desenvolvimento das ações de saúde voltadas aos idosos, tornando-as mais eficazes e

eficientes, aprimorando a segurança do paciente, qualificando o cuidado de enfermagem

com otimização do tempo, além de promover interação dos profissionais que atuam em

ILPI’s.

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