instruÇÕes para classificaÇÃo de produtos e … · ator seprod 3.8 preparação da lista de...

32
MINISTÉRIO DA DEFESA INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Upload: trankhanh

Post on 02-Dec-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MINISTÉRIO DA DEFESA

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE

EMPRESAS DE DEFESA

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 2 de 32

ÍNDICE Pág

DICIONÁRIO DE TERMOS E SIGLAS 3

1. INTRODUÇÃO 6

2. FINALIDADE 8

2.1 Atores do Processo 8

2.2 O que acontece no SisCaPED 9

2.3 O que acontece fora do SisCaPED 9

3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 10

ATOR EMPRESA

3.1 Registro no SisCaPED 10

3.2 Cadastro da Empresa 11

3.3 Cadastro de Produto 12

ATOR ADMINISTRADOR DO SISCAPED

3.4 Validação do Registro da Empresa 16

ATOR FORÇAS ARMADAS

3.5 Emissão de Parecer da Força sobre Classificação do Produto 16

3.5.1 Estudo das Métricas 16

3.5.1.1 Criticidade de Fornecimento 17

3.5.1.2 Essencialidade Operacional 18

3.5.1.3 Trivialidade do Conteúdo Tecnológico 19

3.5.2 O Perfil TOP 20

3.5.3 Parecer Final da Força sobre a Classificação 21

3.5.3.1 Seleção de Parecer 21

3.5.3.2 Justificativa Final em Quatro Passos 22

ATOR CECAFA

3.6 Liberação da empresa para credenciamento 23

3.7 Emissão de Parecer sobre catalogação 23

ATOR SEPROD

3.8 Preparação da Lista de Empresas para Credenciamento 24

3.9 Preparação da Lista de Produtos para Classificação 24

ATOR CMID

3.10 Votação e Proposição 24

ATOR GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA

3.11 Aprovação 25

ATOR MDIC

3.12 Emissão de DPP 25

FIGURAS

FIGURA 1 – A Dinâmica da Capacidade de Defesa 6

FIGURA 2 – Rede de assessores para apoio à decisão do Ministro de Estado da Defesa 7

FIGURA 3 – O Brasil em relação ao mundo no domínio de tecnologias 20

TABELAS

TABELA 1 – Detalhamento dos campos da aba Produto 13

TABELA 2 – Detalhamento dos campos da aba CTP 14/15

TABELA 3 – Criticidade de Fornecimento do Produto 18

TABELA 4 – Essencialidade Operacional do Produto 19

TABELA 5 – Trivialidade do Conteúdo Tecnológico do Produto 20

TABELA 6 – Visualização simultânea dos critérios 21

ANEXOS

ANEXO 1 – Declaração de Comprovação de Conhecimento Científico ou Tecnológico no Brasil 26

ANEXO 2 – Declaração de Continuidade Produtiva no Brasil 27

ANEXO 3 – Declaração de Limite de Votos Exercidos por Conjunto de Sócios ou Acionistas e

Grupos de Sócios ou Acionistas Estrangeiros

28

ANEXO 4 – Declaração de Compromisso de Catalogação 29

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 3 de 32

ANEXO 5 – Declaração de Conteúdo Nacional 30/31

ANEXO 6 – Classificação para PRODE Informação 32

DICIONÁRIO DE TERMOS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ATIVIDADE FINALÍSTICA DE DEFESA (AFD) toda atividade necessária para obter, sustentar,

operar ou desativar uma capacidade de defesa.

AUTONOMIA é a condição de independência em relação ao exterior para obter, sustentar, operar

ou desativar uma capacidade.

AUTONOMIA NACIONAL é o grau de independência que o Brasil tem em relação ao exterior

para obter, sustentar, operar ou desativar uma capacidade.

BID Base Industrial de Defesa brasileira é o conjunto integrado por empresas públicas e privadas, e

de organizações civis e militares, que realizem ou conduzam pesquisa, projeto, desenvolvimento,

industrialização, produção, reparo, conservação, revisão, conversão, modernização ou manutenção

de Produto de Defesa (PRODE) no País.

CAPACIDADE é a aptidão de se alcançar um efeito desejado, sob padrões e condições específicos,

através da combinação de meios e formas de executar um conjunto de tarefas.

CAPACIDADE ALTERNATIVA é uma capacidade que está disponível no País para substituir

outra capacidade nacional, produzindo o mesmo efeito.

CAPACIDADE DE DEFESA é o potencial sustentável e inovador, com autonomias tecnológica,

operacional e produtiva, apoiado em Sistemas de Defesa, destinado a conduzir uma ação, ou a

alcançar uma condição.

CAPACIDADE OPERACIONAL é uma capacidade de defesa vista sob uma perspectiva militar.

CECAFA Centro de Catalogação das Forças Armadas.

CICLO DE VIDA DE CAPACIDADE é o processo com as seguintes macro atividades:

Obtenção, Sustentação, Operação e Desativação.

CMID Comissão Mista da Indústria de Defesa.

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CODEMP Código de Empresa.

CTPP Capacidades Tecnológica e Produtiva de Produto.

DCN Declaração de Conteúdo Nacional.

DECTI Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial / SEPROD.

DEPROD Departamento de Produtos de Defesa / SEPROD.

DPP Declaração de Processo Produtivo.

EB Exército Brasileiro.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 4 de 32

ED Empresa de Defesa é toda pessoa jurídica, cadastrada em conformidade com as normas do

SISMICAT, que produza PRODE ou SD em território nacional ou integre suas cadeias produtivas.

EED Empresa Estratégica de Defesa (Como definida no Inciso IV do Art. 2o da Lei n

o 12.598/12).

EFEITO é um impacto sobre o comportamento humano.

EFEITO OPERACIONAL é o impacto que nossas operações causam no comportamento dos

oponentes. Um efeito pode ser obtido por várias capacidades que, por sua vez, podem empregar

diversos PRODE e SD.

EMCFA Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas / MD.

END Estratégia Nacional de Defesa.

ESSENCIAL é todo item cuja substituição por um item alternativo causa prejuízo significativo ao

efeito pretendido. A essencialidade pode variar segundo o contexto de emprego do item.

FA FORÇAS ARMADAS Marinha; Exército e Aeronáutica.

FAB Força Aérea Brasileira.

INOVAÇÃO DE DEFESA é o efeito surpreendente e intimidador causado por uma Capacidade de

Defesa.

MB Marinha do Brasil.

MD Ministério da Defesa.

MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

NBS Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações

no Patrimônio.

NSN sigla do Inglês que significa Número de Estoque OTAN.

OND Objetivo Nacional de Defesa.

OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte.

PED Produto Estratégico de Defesa, todo PRODE que, pelo conteúdo tecnológico, pela dificuldade

de obtenção ou pela imprescindibilidade, seja de interesse estratégico para a defesa nacional.

PND Política Nacional de Defesa.

PNID Política Nacional da Indústria de Defesa.

POC Política de Obtenção de Capacidades.

PRODE Produto de Defesa, todo bem, serviço, obra ou informação, inclusive armamentos,

munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de uso individual e

coletivo utilizados nas Atividades Finalísticas de Defesa, com exceção daqueles de uso

administrativo.

PRODE ALTERNATIVO é um produto nacional que está disponível no País para substituir outro PRODE

nacional, produzindo o mesmo efeito.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 5 de 32

PRODE Bem é todo bem tangível, ou seja, objeto físico que se pode ver, tocar, estocar, manusear, e operar,

voltado para atender as atividades finalísticas de defesa. Deve estar catalogado no SISMICAT e cadastrado

no SisCaPED.

PRODE Informação é todo resultado de levantamento, processamento, manipulação ou organização

de dados, armazenado em qualquer suporte, e que compõe conhecimento de utilidade para as atividades

finalísticas de defesa. Deve ser cadastrado no SisCaPED com classificação criada pelo MD (Anexo 6).

PRODE Obra é toda infraestrutura em processo, ou já construída, reformada, fabricada, recuperada ou

ampliada, por execução direta ou indireta, destinada a obter determinada utilidade para as atividades

finalísticas de defesa. Deve ser cadastrado no SisCaPED. Utiliza classificação, baseada na NBR 8950/1985

da ABNT.

PRODE Serviço é toda atividade destinada a obter determinada utilidade para as atividades finalísticas de

defesa, entre outras: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação,

adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

Deve ser enquadrado na NBS e cadastrado no SisCaPED.

PRODE CRÍTICO é o PRODE cuja importação ocorre com restrições, podendo evoluir para um embargo

(essa categoria engloba os PRODE SENSÍVEIS).

PRODE SENSÍVEL é o PRODE CRÍTICO sujeito a controles internacionais, tais como: Regime de

Controle de Tecnologias de Mísseis (MTCR); Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas (CPAQ);

Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas (CPAB); e Tratado de Não Proliferação de Armas

Nucleares (TNP).

RESTRIÇÃO LOGÍSTICA pode ser uma dificuldade de transporte ou de distribuição, um prazo

inoportuno de preparação da linha de produção, ou uma capacidade de atendimento abaixo da demanda

necessária.

SD Sistema de Defesa, conjunto inter-relacionado ou interativo de PRODE que atenda a uma finalidade

específica.

SEPROD Secretaria de Produtos de Defesa do MD.

SisCaPED Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa.

SISMICAT Sistema Militar de Catalogação.

TECNOLOGIA CRÍTICA é aquela dominada por um país, ou por um grupo seleto de países, e que tem

seu acesso negado aos demais países (essa categoria engloba a de tecnologias sensíveis).

TECNOLOGIA SENSÍVEL é uma tecnologia crítica sujeita a controles internacionais. Ex: Regime de

Controle de Tecnologias de Mísseis (MTCR); Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas (CPAQ);

Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas (CPAB); e Tratado de Não Proliferação de Armas

Nucleares (TNP).

TOP (Tecnológico; Operacional; Produtivo) número de três algarismos que representa o perfil do PRODE

para a autonomia nacional.

TRIVIAL aquilo que é do conhecimento de todos, ou da maioria.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 6 de 32

1. INTRODUÇÃO

A Política Nacional de Defesa (PND) considera “Defesa Nacional” como o conjunto de

medidas e ações do Estado, com ênfase no campo militar, para a defesa do território, da soberania e

dos interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais ou manifestas.

Essa definição permite inferir diretamente que é necessário ter autonomia em relação ao

exterior para efetivamente enfrentar ameaças externas. Mais especificamente, a PND estabelece em

seus Objetivos Nacionais de Defesa (OND):

“IX – desenvolver a indústria nacional de defesa, orientada para a obtenção da autonomia em tecnologias

indispensáveis;

X – estruturar as Forças Armadas em torno de capacidades, dotando-as de pessoal e material compatíveis

com os planejamentos estratégicos e operacionais;

XI – desenvolver o potencial de logística de defesa e de mobilização nacional.”

O artigo 219 da Constituição Federal preconiza a obtenção de autonomia tecnológica por

meio da atuação no mercado interno. A Defesa Nacional precisa ser autônoma, e essa autonomia

está alicerçada na sua Base Industrial de Defesa (BID), implicando em domínio de conhecimentos,

tecnologias e produção, no País, do necessário para atender às capacidades operacionais das Forças

Armadas (FA).

Na verdade, capacidade operacional é uma capacidade de defesa vista sob a perspectiva

militar. Entretanto, capacidade de defesa abrange também as dimensões tecnológica e produtiva.

Por isso, toda atividade que, proporcionando autonomia tecnológica, operacional e produtiva,

possibilita alcançar uma capacidade de defesa, é denominada Atividade Finalística de Defesa

(AFD) (Figura 1).

Figura 1 – A Dinâmica da Capacidade de Defesa

Autonomia

Nacional

Capacidade

de

Defesa

Atividade

Finalística

de

Defesa

AUTONOMIA NACIONAL é o

grau de independência que o Brasil

tem em relação ao exterior para

obter, sustentar, operar ou desativar

uma capacidade.

ATIVIDADE FINALÍSTICA DE

DEFESA (AFD) toda atividade

necessária para obter, sustentar,

operar ou desativar uma capacidade

de defesa.

CAPACIDADE DE DEFESA é o

potencial sustentável e inovador,

com autonomias tecnológica,

operacional e produtiva, apoiado em

Sistemas de Defesa, destinado a

conduzir uma ação, ou a alcançar

uma condição.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 7 de 32

O Estado Brasileiro direcionou os trabalhos do Ministério da Defesa (MD) no sentido de

dotar as FA das capacidades indispensáveis à Defesa Nacional, e buscou aprovar o arcabouço legal

formado principalmente pela PND, Estratégia Nacional de Defesa (END), Política Nacional da

Indústria de Defesa (PNID), Lei no 12.598, de 21 de março de 2012, Decreto n

o 7.970, de 28 de

março de 2013, e Decreto no 8.122, de 16 de outubro de 2013, dando, assim, o primeiro passo no

sentido de consolidar a BID e adensar suas cadeias produtivas.

Desse arcabouço legal depreende-se um processo para fomentar a BID e adensar suas

cadeias produtivas, terminando por favorecer o Poder Público de modo geral, e as FA em particular.

O MD organizou o presente documento para descrever esse processo, atribuiu à Secretaria

de Produtos de Defesa (SEPROD) a responsabilidade por sua gestão, e desenvolveu o Sistema de

Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (SisCaPED), para cadastros, acompanhamentos,

e registros do seu histórico. O link (https://siscaped.defesa.gov.br), para acesso ao SisCaPED na

Internet, está disponível nas páginas do Ministério da Defesa e do CECAFA.

O principal objetivo do SisCaPED é suportar o processo decisório do Ministro de Estado da

Defesa (Figura 2) para classificar produto como PED e credenciar empresa como EED. O processo

começa com assessores das FA em áreas como doutrina, logística, ciência e tecnologia, entre outras.

Depois disso, representantes das FA e do MD emitem pareceres integrados dessas áreas. Na

sequência, a SEPROD prepara um parecer final e apresenta à Comissão Mista da Indústria de

Defesa (CMID). Caso haja necessidade, a CMID pode ainda solicitar que grupos de assessoramento

específicos analisem as questões. Finalmente, a CMID faz o assessoramento de mais alto nível em

apoio à decisão do Ministro de Estado da Defesa.

Assessores não respondem solidários pelas decisões. A legislação dá poder discricionário ao

Ministro de Estado da Defesa para decidir a despeito do lhe foi assessorado, desde que sejam

cumpridas as exigências legais. Contudo, o assessoramento constituirá apoio à decisão, e não

expressará opiniões pessoais, suposições ou subjetividades.

Figura 2 – Processo decisório do Ministro de Estado da Defesa

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 8 de 32

Outros objetivos do SisCaPED são:

cadastrar empresa e guardar o histórico do seu credenciamento como Empresa de Defesa

(ED) ou como Empresa Estratégica de Defesa (EED);

cadastrar produto e guardar o histórico da sua classificação como Produto de Defesa

(PRODE) ou como Produto Estratégico de Defesa (PED);

simplificar e facilitar os procedimentos para as empresas, solicitando apenas informações

indispensáveis ao cumprimento do arcabouço legal1, sendo que outras exigências poderão

ser feitas quando necessário;

possibilitar acompanhamento e comunicação eficientes e seguras entre atores do processo;

tornar o processo transparente; e

possibilitar consultas e relatórios úteis para planejar o fomento da BID.

2. FINALIDADE

A finalidade destas instruções é descrever os procedimentos contidos no processo de

credenciamento de empresa e de classificação de produto de defesa, conforme previstos na Lei no

12.598/12, e no Decreto no 7.970/13. Esta é uma primeira versão das instruções, pois existe a

expectativa de que o diálogo com a BID molde o processo de seu fomento ao longo do tempo. É

preciso que as empresas compreendam que tudo faz parte de uma proposta de parceria que

proporcione à BID desenvoltura em seu papel de sustentáculo das capacidades produtiva e

tecnológica da defesa nacional.

2.1 Atores do processo

Empresa;

Forças Armadas:

Marinha do Brasil (MB);

Exército Brasileiro (EB); e

Força Aérea Brasileira (FAB);

Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) do MD;

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);

Comissão Mista da Indústria de Defesa (CMID);

Gabinete do Ministro de Estado da Defesa (GabMinDef);

Centro de Catalogação das Forças Armadas (CECAFA);

Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (SisCaPED); e

Administrador do SisCaPED.

1 Para o credenciamento de empresas e classificação de produtos de defesa serão exigidos os requisitos previstos na Lei

no 12.598/12, no Decreto n

o 7.970/13 e, complementarmente, os requisitos e métricas estabelecidos pela CMID.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 9 de 32

2.2 O que acontece no SisCaPED

cada ator realiza, diretamente no SisCaPED, os procedimentos que lhe são atribuídos nestas

instruções;

os processos de classificação de produto e de credenciamento de empresa são registrados no

histórico do SisCaPED;

o que é inserido no SisCaPED fica disponível a todos os atores do sistema simultaneamente;

todas as informações no SisCaPED são reservadas;

os atores podem acompanhar o histórico dos processos, com exceção das empresas entre si;

os processos são interrompidos quando os atores inserem “pendências”, mas são retomados

quando essas pendências são sanadas. Os atores que lançam pendências são responsáveis

por acompanhá-las e retirá-las;

os resultados dos processos são informados à respectiva empresa por mensagem no

SisCaPED;

o SisCaPED manterá um registro das mensagens para fins de arquivo (o usuário opta, na

própria mensagem, se ela deve ou não ser anexada ao histórico do seu processo);

a catalogação de PRODE “Bem” é feita no SISMICAT, mas a catalogação de PRODE Obra,

Serviço ou Informação ainda não é possível, por isso, a classificação no SisCaPED conta

como catalogação para esses tipos de PRODE; e

com exceção das FA e do MD, que podem contar com diversos usuários de assessoramento,

os demais atores participam com apenas um usuário habilitado pelo Administrador do

SisCaPED. Caso haja necessidade de substituição, o usuário deve solicitar ao

Administrador, informando os dados de seu substituto, inclusive e-mail, para que receba

orientações de acesso.

2.3 O que acontece fora do SisCaPED

obtenção de Código de Empresa (CODEMP)2 junto ao CECAFA;

credenciamento da empresa como ED no Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT)3;

catalogação de PRODE Bem no SISMICAT4;

envio de documentos5 fisicamente para o CECAFA, no caso de empresa candidata a EED;

2 a empresa pode solicitar ao CECAFA um CODEMP. O CODEMP é obtido rapidamente pela Internet, bastando seguir

as orientações do CECAFA.

3 para o credenciamento no SISMICAT, o CECAFA exigirá das empresas: CODEMP; comprovante de credenciamento

no SisCaPED; DCN ou DPP de seu PRODE, ou de seu produto com o qual participa na cadeia produtiva de PRODE.

4 a empresa que candidatar um produto a PRODE Bem, e este ainda não estiver catalogado no SISMICAT, deve

entregar os dados técnicos em uma agência de catalogação das FA e, posteriormente, enviar ao CECAFA, pelo

SisCaPED, o protocolo de entrega;

5 Cópia autenticada em cartório do estatuto ou contrato social, atualizados; Declaração de Comprovação de

Conhecimento Científico ou Tecnológico no Brasil (Anexo 1); cópia autenticada de acordo com Instituição Científica e

Tecnológica (ICT), se for o caso; Declaração de Continuidade Produtiva no Brasil (Anexo 2); Declaração de Limite de

Votos Exercidos por Conjunto de Sócios ou Acionistas e Grupos de Sócios ou Acionistas Estrangeiros (Anexo 3); e

Declaração de Compromisso de Catalogação (Anexo 4). Declarações com firmas reconhecidas.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 10 de 32

emissão de Declaração de Processo Produtivo (DPP) pelo MDIC, quando qualquer ator do

SisCaPED solicitar;

emissão de Declaração de Conteúdo Nacional (DCN) pela empresa;

publicação de resultados dos processos de PED e EED no Diário Oficial da União (DOU); e

visita técnica à empresa, para avaliação e/ou verificação de conformidade, executada pelo

MD, em articulação com o MDIC e o MCTI; e

apesar do SisCaPED possuir dois correios eletrônicos internos, um para comunicação entre

atores e o outro para comunicação entre usuários de assessoramento, outros meios podem

ser utilizados para trocar informações caso seja necessário.

3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

ATOR EMPRESA

3.1 Registro no SisCaPED

Estas instruções consideram como ator “empresa” toda entidade que comercialize produtos.

Apenas as empresas podem efetuar cadastros no SisCaPED. Não há necessidade das empresas

enviarem requerimentos. O SisCaPED considera como candidata ao credenciamento toda empresa

que preencher completa e corretamente o cadastro da empresa, e o cadastro de pelo menos um

produto.

No primeiro acesso pelo link, a empresa deve preencher as informações do pré-cadastro

chamado registro. Ao final do registro, o SisCaPED mostrará um aviso de “registro bem

sucedido”, contendo informações sobre os próximos passos.

As informações do registro serão validadas pelo Administrador do SisCaPED, o que inclui,

entre outros procedimentos, contatos telefônicos com a empresa. Caso seja negado o acesso6, isso

será informado por meio de mensagem enviada para o endereço de e-mail fornecido pela empresa.

Porém, se for liberado o acesso, haverá uma mensagem de “boas-vindas” na caixa de entrada da

empresa no SisCaPED. Por isso, é necessário que a empresa tente acessar o SisCaPED após o prazo

recomendado no aviso de registro bem sucedido.

A mensagem de boas-vindas alertará a empresa para:

completar seu cadastro e o cadastro de seus produtos;

solicitar ao CECAFA um Código de Empresa (CODEMP)7, e orientações sobre catalogação

de produtos;

6 Dados incorretos ou inválidos.

7 De acordo com o Art. 4

o da Lei n

o 12.598/12, todos os PRODE devem ser catalogados, e para cumprir isso, segundo o

SISMICAT, as empresas precisarão ter CODEMP.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 11 de 32

iniciar a catalogação, no SISMICAT, de cada PRODE Bem que for cadastrar no SisCaPED,

utilizando para isso uma agência de catalogação das FA, e enviar ao CECAFA, via

SisCaPED, o “protocolo de entrega dos dados técnicos” que a agência lhe fornecer; e

enviar fisicamente a documentação prevista ao CECAFA, caso opte por ser EED em seu

cadastro.

3.2 Cadastro da empresa

Ao ser liberado o acesso, o SisCaPED lança automaticamente “pendências” para a empresa,

que precisam ser resolvidas para que seus processos cheguem ao final. Duas primeiras pendências

são para a empresa completar seu cadastro, e o cadastro de pelo menos um produto. A SEPROD

retirará estas pendências depois de validar os cadastros.

No cadastro da empresa, a opção padrão é EED, mas poderá ser trocada por ED. Salvando o

cadastro com EED, o sistema lançará automaticamente uma pendência, que o CECAFA retirará

depois de validar a documentação que a empresa lhe tiver enviado fisicamente. No caso de escolher

ED, a empresa estará liberada para credenciamento sem pendência.

A empresa deve solicitar cadastro no SisCaPED para cada CNPJ que possuir, associando a

cada cadastro seus respectivos produtos.

Após salvar o cadastro, alguns dados podem ser alterados diretamente pela empresa, outros

necessitarão que a empresa solicite a alteração ao Administrador do SisCaPED por meio de

mensagem. Os atores do SisCaPED podem lançar pendências para a empresa, ou para seus

produtos, quando os dados cadastrais não estiverem conformes. Os processos serão interrompidos

até que as pendências sejam sanadas. Os atores responsáveis por lançar pendências também são

responsáveis por retirá-las.

É possível acompanhar o processo de credenciamento no histórico do sistema, sendo que a

situação corrente da empresa estará sempre em destaque na tela inicial.

Ao final do processo de credenciamento, a empresa receberá uma mensagem do SisCaPED,

comunicando o respectivo resultado. O resultado de empresas e produtos estratégicos será

sempre publicado no DOU. O processo de descredenciamento de empresa segue o mesmo trâmite.

As empresas credenciadas no SisCaPED que não tenham PRODE, mas façam parte da

cadeia produtiva de PRODE, se tiverem interesse, podem se credenciar como ED no SISMICAT.

Contudo, o credenciamento no SISMICAT será indispensável para as empresas que classificaram

produtos, por causa da exigência legal de que todo PRODE seja catalogado.

Para o credenciamento no SISMICAT, o CECAFA solicitará à empresa:

CODEMP;

comprovação de seu credenciamento no SisCaPED (cópia da mensagem do SisCaPED com

o resultado do credenciamento, ou cópia do DOU);

DCN (Anexo 5), ou DPP de seus produtos, sejam eles PRODE, ou integrantes da cadeia

produtiva de PRODE. Caberá ao MD, em articulação com outros órgãos, a verificação da

conformidade da DCN ou DPP.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 12 de 32

3.3 Cadastro de Produto

No cadastro do produto no SisCaPED, é importante que a empresa preencha o nome dado

por ela ao produto, adicione uma foto e escolha entre DCN ou DPP. A seleção padrão é DCN, mas

a empresa pode trocar por DPP. Escolhida DPP, o sistema envia automaticamente uma mensagem

ao MDIC, solicitando a declaração. O SisCaPED lançará uma pendência no processo do produto até

que uma declaração válida seja anexada pela empresa ao SisCaPED. A SEPROD é a responsável

pela retirada dessa pendência.

Segundo a Lei no 12.598/12, um PRODE pode ser dos tipos Bem, Serviço, Obra ou

Informação. Quando a empresa selecionar um desses tipos no cadastro, ficará disponível a

respectiva classificação, na qual deverá ser selecionada uma categoria, ou seja, um grupo-classe

para o produto. A classificação de PRODE “Bem” está prevista na Lei no 12.598/12 como sendo as

categorias do SISMICAT. As classificações de PRODE “Serviço”, “Obra” e “Informação” foram

aprovadas pela CMID, e são, respectivamente, as categorias da Nomenclatura Brasileira de Serviços

(NBS), as categorias da NBR 8950/1985, e categorias definidas pelo MD. É possível encontrar mais

de um tipo para enquadrar um produto e, dentro de um tipo encontrar vários grupos-classe

possíveis, mas apenas um tipo e um grupo-classe podem ser selecionados.

Caso o produto já esteja catalogado no SISMICAT, a empresa pode preencher no cadastro

seu NSN e Part Number, para facilitar a confirmação pelo CECAFA.

Para um produto tipo “bem”, que não esteja catalogado no SISMICAT, a empresa deve

solicitar ao CECAFA um CODEMP e orientações para iniciar o respectivo processo de catalogação

em agências das FA. Uma agência fornecerá então um “protocolo de entrega de dados técnicos”,

que a empresa deve enviar ao CECAFA, anexado em uma mensagem do SisCaPED, para que seus

processos sejam liberados dessa pendência. Os processos de classificação e de credenciamento

dependem da comprovação do início da catalogação e não do seu final, pois a duração da

catalogação varia, entre outros fatores, com a complexidade do produto. Por isso, essa duração será

estimada e acompanhada pelo CECAFA, que acionará a retroação de todas as concessões feitas à

empresa caso, sem motivo justificável, não se complete a catalogação.

O cadastro de produto, no SisCaPED, forma um conjunto de informações chamado

Capacidades Tecnológica e Produtiva de Produto (CTPP). Na CTPP a empresa começa

preenchendo o nome dado por ela ao produto, e adicionando uma foto.

Depois disso, duas abas devem ser preenchidas, a aba “Produto” (Tabela 1) e a outra

chamada “Capacidades Tecnológica e Produtiva” (CTP) (Tabela 2). É importante notar que na aba

Produto também são solicitadas à empresa informações sobre CTP, mas relacionadas ao produto,

enquanto na aba CTP propriamente dita essas informações são detalhamentos do ciclo de vida do

produto. Todas as informações, colocadas como exemplo, devem ser preenchidas pela empresa.

Dois campos estão disponíveis na aba CTP: “Desenvolvimento” e “Produção”. Ainda nesta

aba, haverá um checkbox para a seleção da DPP ou da DCN. A opção padrão é DCN. Selecionada

DPP, o SisCaPED enviará mensagem automática ao MDIC, solicitando a declaração. Quando

estiver pronta, a DPP deve ser anexada ao SisCaPED pela empresa. Selecionada DCN (Anexo 5), a

própria empresa deverá emiti-la e anexá-la ao SisCaPED. A SEPROD manterá a pendência para o

produto até que aconteça a anexação da DCN ou da DPP.

O MD, em articulação com o MDIC e outros órgãos, fará a verificação da conformidade

dessas declarações por meio de visitas técnicas. Por isso, é preciso que a empresa preencha a CTPP

de modo que fiquem consistentes suas informações com as da DCN ou com as da DPP. Uma dessas

declarações deverá ser enviada ao CECAFA, no caso de credenciamento da empresa como ED no

SISMICAT.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 13 de 32

A CTPP embasará os pareceres das FA e da SEPROD sobre o produto, permitirá o

mapeamento das cadeias produtivas, propiciará montar as pautas das visitas técnicas às empresas, e

permitirá o planejamento das ações de fomento às empresas.

Depois que a empresa salva o cadastro do produto, mensagens de alerta são enviadas pelo

sistema aos demais atores para que deem início ao processo. Caso seja necessária alguma alteração

no cadastro, uma mensagem com a solicitação deverá ser enviada pela empresa ao Administrador

do SisCaPED.

TABELA 1 – Detalhamento dos campos da aba Produto

PRODUTO

Tipo: Selecionar Bem, Obra, Serviço ou Informação. Uma vez feita a seleção, aparecerá classificação

correspondente: SISMICAT, NBR, NBS ou MD (Anexo 6).

NSN: preencher apenas se o produto já estiver catalogado no SISMICAT.

Part Number: preencher apenas se o produto já estiver catalogado no SISMICAT.

Descrição:

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: informar as especificações técnico-operacionais do

produto.

APLICAÇÕES: informar empregos usuais e alternativos.

DOMÍNIO DO CONHECIMENTO: informar se os conhecimentos sobre o produto e sobre o seu

processo de produção estão dentro da empresa, distribuídos entre brasileiros.

REFERÊNCIAS: citar todos os PRODE que em seus cadastros no SisCaPED citam o produto da

sua empresa, ou seja, em que o produto de sua empresa participa da cadeia produtiva.

CTP:

PRINCIPAIS DIFICULDADES: informar quais problemas, sistemáticos ou eventuais, que

prejudiquem o fornecimento do produto (prazo do produto dependente de prazo de fornecimento

de insumos ou serviços de terceiros; legislação desfavorável; restrições energéticas, entre

outros).

CAPACIDADE TECNOLÓGICA: A empresa deve colocar aqui um número da Tabela 5,

para expressar a trivialidade do conteúdo tecnológico do produto. Informar também qual é a

expectativa de obsolescência tecnológica, e qual é a capacidade da empresa em superá-la pela

inovação. Informar também o que pode ser feito para agregar valor ao produto durante seu ciclo

de vida (melhora do processo produtivo, incorporação de diferenciais de qualidade, novos

valores de utilidade, uso de tecnologias surpreendentes, entre outros).

CONTINUIDADE DE PRODUÇÃO: informar por quanto tempo é possível fornecer o produto,

sobressalentes e serviços associados.

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO: A empresa deve colocar aqui um número da Tabela 3,

para expressar a criticidade do produto. Informar também a carga (quantidade/prazo) para

entrega da primeira encomenda e para encomendas regulares; e, se for o caso, informar tamanho

dos lotes.

ASPECTOS COMERCIAIS:

PRINCIPAIS CLIENTES: informar os clientes nacionais e internacionais das últimas vendas

realizadas desse produto, citar as datas.

DECLARAÇÕES DE EXCLUSIVIDADE: citar as declarações de exclusividade que possui, as

entidades que as emitiram, e os prazos de validade.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 14 de 32

Qualquer ator poderá solicitar ao MDIC, no SisCaPED, uma DPP para determinado produto.

Nesses casos, a empresa deverá buscar orientações junto ao MDIC. A emissão da DPP será uma

“pendência” para o processo de classificação do produto apenas quando a empresa tiver optado pela

DPP no lugar da DCN. Quando qualquer ator, diferente da empresa, solicitar DPP, não lançará

pendência para o processo. Uma vez pronta, a DPP deverá ser anexada ao SisCaPED pela empresa.

Durante o processo, a empresa poderá receber pendências dos atores, por necessidades de

informações complementares, esclarecimentos, ou orientações diversas. É possível acompanhar os

processos de classificação dos produtos no histórico do SisCaPED. Ao final de cada processo, a

empresa receberá uma mensagem do SisCaPED, comunicando o respectivo resultado. O resultado

será publicado no DOU quando o produto for classificado como PED.

TABELA 2 – Detalhamento dos campos da aba CTP

Capacidades Tecnológica e Produtiva (CTP)

Desenvolvimento: informar a utilização de projetos de desenvolvimento de produto, próprios, ou

com parcerias, ou adquiridos de terceiros.

PROJETOS PRÓPRIOS OU COM PARCEIROS: informar projetos e parceiros.

MÃO DE OBRA: a quantidade e perfil dos empregados que dominam esse

conhecimento (“perfil” é formado por características gerais e específicas como

escolaridade, capacitações, tempo de experiência, pré-requisitos, condicionamentos

físico e psicológico exigidos, exposição a insalubridades, entre outros).

INFRAESTRUTURAS UTILIZADAS: diques, dutos, redes, transportadoras,

sistemas, salas-limpas, depósitos, de processamento, de contingência, de backup,

entre outros / procedências (quem fornece, e de onde vem).

INSUMOS: informar os insumos / empresas fornecedoras (CNPJ) / procedências

dos fornecedores e dos insumos (quando se tratar de produto “informação”, citar

fontes, populações, entre outros).

ETAPAS DE PROJETO OU DE EXECUÇÃO PRÓPRIAS: informar as etapas de

projeto / em cada etapa: maquinários utilizados, empresas fabricantes /

procedências / quantidade e perfil dos empregados que detém o conhecimento da

etapa.

ETAPAS DE PROJETO OU DE EXECUÇÃO TERCEIRIZADAS: informar etapas

de projeto ou de execução terceirizadas / em cada etapa: empresas prestadoras do

serviço e procedências (CNPJ, se for o caso).

MANUTENÇÕES PRÓPRIAS: informar as manutenções próprias / equipamentos e

sobressalentes utilizados com procedências / quantidade e perfil dos empregados

que dominam.

MANUTENÇÕES TERCEIRIZADAS: informar as manutenções terceirizadas/

empresas de manutenção e procedências (CNPJ, se for o caso).

TECNOLOGIAS envolvidas / procedências / quantidade e perfil dos empregados

que dominam.

PROPRIEDADES INTELECTUAIS envolvidas (direitos do autor e direitos

conexos; patentes; marcas; desenhos industriais; cultivares; topografias de circuitos

integrados; informação confidencial, inclusive informação não divulgada; e

conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético) / procedências.

PROJETOS DE TERCEIROS: informar os projetos adquiridos de terceiros, as empresas (o

CNPJ, quando nacionais) e a procedência (o País, quando estrangeira).

Produção: informar a utilização de projetos de produção, próprios, ou com parcerias, e projetos de

produção adquiridos de terceiros.

PROJETOS PRÓPRIOS OU COM PARCEIROS: informar projetos e parceiros.

MÃO DE OBRA: quantidade e perfil dos empregados que dominam esse

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 15 de 32

conhecimento (“perfil” é formado por características gerais e específicas como

escolaridade, capacitações, tempo de experiência, pré-requisitos, condicionamentos

físico e psicológico exigidos, exposição a insalubridades, entre outros).

INFRAESTRUTURAS UTILIZADAS: diques, dutos, redes, transportadoras,

sistemas, salas-limpas, depósitos, de processamento, de contingência, de backup,

entre outros / procedências.

INSUMOS: informar os insumos / empresas fornecedoras (CNPJ) / procedências

dos fornecedores e dos insumos (quando se tratar de produto “informação”, citar

fontes, populações, entre outros).

ETAPAS DE PROJETO OU DE EXECUÇÃO PRÓPRIAS: informar as etapas de

projeto / em cada etapa: maquinários utilizados, empresas fabricantes e

procedências / quantidade e perfil dos empregados que detém o conhecimento da

etapa.

ETAPAS DE PROJETO OU DE EXECUÇÃO TERCEIRIZADAS: informar etapas

de projeto ou de execução terceirizadas / em cada etapa: empresas prestadoras do

serviço e procedências (CNPJ, se for o caso).

MANUTENÇÕES PRÓPRIAS: informar as manutenções próprias / equipamentos e

sobressalentes utilizados com procedências / quantidade e perfil dos empregados

que dominam.

MANUTENÇÕES TERCEIRIZADAS: informar as manutenções terceirizadas/

empresas de manutenção e procedências (CNPJ, se for o caso).

TECNOLOGIAS envolvidas / procedências / quantidade e perfil dos empregados

que dominam.

PROPRIEDADES INTELECTUAIS envolvidas (direitos do autor e direitos

conexos; patentes; marcas; desenhos industriais; cultivares; topografias de circuitos

integrados; informação confidencial, inclusive informação não divulgada; e

conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético) / procedências.

PROJETOS DE TERCEIROS: informar os projetos adquiridos de terceiros, as empresas (o

CNPJ, quando nacionais) e a procedência (o País, quando estrangeira).

A empresa deve informar a todos os fornecedores, quando seu produto for classificado, para

que esses possam fazer referência a esse PRODE ao se cadastrarem no SisCaPED. Os fornecedores

poderão ter acesso aos benefícios do RETID previstos no Decreto no 8.122/13.

ATOR ADMINISTRADOR DO SISCAPED

3.4 Validação do Registro da Empresa

O Administrador do SisCaPED recebe uma mensagem do sistema logo após uma empresa

ter solicitado seu registro, e inicia a validação dos dados pela verificação do CNPJ. Efetua também

contatos telefônicos com o “ator empresa” para confirmar dados e prestar orientações adicionais.

Uma vez validado o registro, o Administrador do SisCaPED libera o acesso da empresa ao sistema,

o que gerará uma mensagem de boas-vindas na caixa de entrada da empresa. Caso o acesso seja

negado, uma mensagem pelo e-mail da Internet informará as causas dessa condição. O SisCaPED

também enviará mensagens à SEPROD, às FA e ao CECAFA, alertando que uma nova empresa foi

registrada. Esses atores podem, assim, lançar pendências se julgarem necessário. O Administrador

do SisCaPED atenderá apenas às solicitações de alteração de dados feitas por meio de mensagens

no sistema, mesmo que aconteçam contatos telefônicos para esclarecimentos.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 16 de 32

ATOR FORÇAS ARMADAS

3.5 Emissão de Parecer da Força sobre Classificação do Produto

Toda vez que uma empresa recebe concessão de acesso ao SisCaPED, ou conclui o cadastro

de um produto, mensagens de alerta são enviadas pelo sistema para os atores empresa, SEPROD,

CECAFA, e para cada uma das FA. Os atores Exército, Marinha, Aeronáutica, CECAFA e

SEPROD são responsáveis pela emissão de Parecer para cada mensagem de alerta de produto que

receberem. A emissão do Parecer da SEPROD está condicionada à existência de pareceres das FA e

do CECAFA. Enquanto não houver Parecer do CECAFA e pelo menos um Parecer de cada Força, o

sistema não liberará a emissão de Parecer para a SEPROD. O CECAFA emite somente um Parecer,

o qual contém a informação de que o produto já está catalogado, ou então que já deu início ao

processo de catalogação no SISMICAT. Uma Força pode emitir diversos Pareceres retificadores,

até que se completem um Parecer de cada Força. Então, o SisCaPED liberará a emissão de Parecer

para a SEPROD, mas não inibirá a emissão para os demais atores. Será considerado pela SEPROD

apenas o Parecer mais recente de cada Força, mas, para controle, os demais não serão descartados.

Antes de emitirem pareceres sobre um produto, os usuários das FA poderão solicitar ao

Administrador do SisCaPED o cadastramento de “Usuários de Assessoramento” para que

contribuam com informações e opiniões sobre aspectos relevantes de doutrina, logística, ciência e

tecnologia, entre outros. Existe um correio eletrônico específico para a comunicação entre os

representantes das FA e seus usuários de assessoramento. Os representantes podem exportar dados

dos produtos, e anexar posteriormente os arquivos nas mensagens para seus assessores.

A emissão de Parecer pela Força é precedida pelo “estudo das métricas”. Antes desse

estudo, a Força deve analisar se o produto é empregado (ou poderá ser) em alguma Atividade

Finalística de Defesa (AFD). Vale lembrar que toda atividade necessária para obter, sustentar,

operar ou desativar uma capacidade operacional é uma AFD. Um torno CNC, por exemplo,

destinado à fabricação de fuzis, pode ser um candidato a PRODE, assim como os serviços de

manutenção desse CNC e de fornecimento de energia para o seu funcionamento também podem ser

candidatos a PRODE. A não conformidade do produto a requisitos estabelecidos pelas FA, a baixa

qualidade do produto, a falta de garantia de continuidade produtiva e de fornecimento de

sobressalentes, a incapacidade de atendimento adequado às demandas, a assistência técnica

inadequada, são motivos para as FA não considerarem um produto como PRODE, ou solicitar sua

desclassificação.

3.5.1 Estudo das Métricas

O inciso II do Art. 2o da Lei n

o 12.598/12, define Produto Estratégico de Defesa (PED)

como todo PRODE que, pelo conteúdo tecnológico, pela imprescindibilidade ou pela dificuldade

de obtenção, seja de interesse estratégico para a defesa nacional.

É fundamental, portanto, que esses três critérios do PRODE sejam analisados, juntamente

com outras informações pertinentes, antes de considerá-lo um PED. Essa classificação será feita no

SisCaPED, inicialmente pelas FA, depois pela SEPROD e, finalmente, apresentadas à CMID, antes

da aprovação do Ministro de Estado da Defesa.

Com o intuito de padronizar o processo de classificação de PED, tornando-o o menos

subjetivo possível, a CMID aprovou uma métrica para cada critério, diretamente relacionadas com a

autonomia nacional.

A métrica do critério “conteúdo tecnológico” foi chamada de métrica “T”, por causa do

termo “Tecnológico”. A métrica do critério “imprescindibilidade” foi chamada de “O”, devido à

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 17 de 32

imprescindibilidade “Operacional”. A métrica do critério da “dificuldade de obtenção” chamou-se

de “P”, porque está relacionada à capacidade “Produtiva” nacional. As métricas juntas são

chamadas de métricas “TOP”.

A relação dessas métricas com a autonomia nacional está nas escalas utilizadas:

a escala numérica utilizada para “conteúdo tecnológico” permite avaliar a “trivialidade” da

tecnologia contida no PRODE, e o seu domínio pelo Brasil;

a escala da “imprescindibilidade” operacional permite avaliar a “essencialidade” do

PRODE para as capacidades operacionais, ou seja, se existe possibilidade de substituir o

PRODE por alternativos, ou se as capacidades operacionais da FA são dependentes do

PRODE; e

a escala da “dificuldade de obtenção” permite avaliar a “criticidade” do PRODE, o quanto

o PRODE torna o País dependente de importações.

Os critérios e as escalas podem ser apreciados nas Tabelas 3, 4 e 5. O TOP não é uma

“pontuação”, mas três algarismos “entradas” nas três tabelas. As cores usadas representam áreas

favoráveis (verdes) ou desfavoráveis (vermelhas) à autonomia nacional. As escalas vão de 1 a 5,

mas, para marcar os casos que não se enquadram nas escalas, o valor “0” estará disponível no

SisCaPED. Os valores das escalas diminuem, quando se passa das áreas vermelhas para as áreas

verdes. Isso significa que a autonomia é mais favorável quando as escalas têm valores mais baixos.

Na análise das FA para emissão de Parecer, se o produto não puder ser empregado em uma

AFD, então não será um PRODE. Mesmo assim, a Força deve emitir o Parecer, com respectivas

justificativas, escolhendo o valor “0” nas escalas dos critérios de criticidade, de essencialidade e de

trivialidade. Cada critério deve ser examinado isoladamente, ou seja, sem levar em consideração sua

influência sobre os demais critérios. As opções para os critérios estarão disponíveis para a seleção

do usuário na tela do SisCaPED. Abaixo das opções do critério estará o campo para preencher sua

respectiva justificativa.

O texto das tabelas está adequado para produto tipo “bem” e, por isso, deve ser adaptado

quando o usuário for empregá-lo para produtos tipo serviço, obra ou informação. Na tela dos

critérios há um campo onde deverão constar a demanda da Força, a Capacidade de Produção da

empresa, e as Capacidades de Produção de outras empresas que também façam produto similar no

Brasil. Essas informações são importantíssimas para justificar o parecer final da Força, onde serão

analisadas em conjunto com os critérios já apresentados, e permitirão propor a classificação do

produto como PED, PRODE ou apenas como um produto da cadeia produtiva.

3.5.1.1 Criticidade de Fornecimento

A primeira avaliação feita pelas FA tem de ser a criticidade de fornecimento. Criticidade

expressa a dependência de fornecedores, externos e internos, para a obtenção do produto. A

autonomia produtiva acontece quando a BID produz no País os PRODE demandados pelas FA.

Diminuir as dificuldades de obtenção dos PRODE significa diminuir a dependência do País do

exterior, e a decorrente vulnerabilidade a embargos.

Na Tabela 3, é possível observar que os valores da criticidade são menores quando o

produto é feito no Brasil. A área verde da escala expressa as condições mais favoráveis à autonomia

nacional. As opções de criticidade da Tabela 3 estarão disponíveis para seleção do usuário na tela

do SisCaPED, assim como a sua justificativa.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 18 de 32

Para os efeitos da Lei no 12.598/12, poderão ser estratégicos somente os PRODE feitos no

Brasil. Um PRODE “estrangeiro” pode ser muito crítico, ou essencial, ou ter conteúdo tecnológico

dominado por poucos países, mas não será estratégico por isso. Será crucial, sim, que se tomem

providências para diminuir a criticidade, a essencialidade, e que se domine o conteúdo tecnológico

do PRODE. Os PRODE, quando feitos no Brasil, estarão enquadrados nas áreas de criticidade 1 ou

2 da Tabela 3. Apenas esses poderão ser estratégicos.

TABELA 3 - Criticidade de Fornecimento do Produto

DIFICULDADE DE OBTENÇÃO PRODUTIVA CRITICIDADE

PRODE embargado 5

PRODE com restrições de importação 4

PRODE sem restrições de importação, mas com restrições logísticas 3

PRODE feito no Brasil, mas com restrições logísticas 2

PRODE feito no Brasil, e sem restrições logísticas 1

3.5.1.2 Essencialidade Operacional

A segunda avaliação feita pelas FA é a essencialidade operacional do produto.

Essencial é tudo para o que não existam alternativas. Uma capacidade operacional é

essencial se não existir capacidade alternativa que produza o mesmo efeito. Um PRODE é essencial

para uma capacidade se não existir PRODE alternativo para substituí-lo na capacidade.

Alguns exemplos:

Considerar o efeito de habilitar um atirador individual para acertar alvos a mais de 100

metros. Pode-se dispor de duas capacidades alternativas, a capacidade de simular tiro de fuzil, e a

capacidade de executar tiro real com fuzil em um estande de tiro. Para a capacidade do tiro real,

pode-se dispor de dois PRODE alternativos: Fuzil 7,62 ou Fuzil 5,56. Escolhido o Fuzil 5,56,

teremos dois fornecedores nacionais:

a IMBEL com o Fuzil de Assalto 5,56 mm IA2; e

as Forjas Taurus com o Fuzil de Assalto ART556.

Para o efeito de conter o ímpeto de avanço de uma coluna de blindados, podem estar

disponíveis duas capacidades alternativas: a capacidade de lançar obstáculos no terreno; e a

capacidade de destruição de parte da coluna. Para a capacidade de destruição da coluna podem estar

disponíveis os seguintes PRODE alternativos:

Aeronave Turboélice de Ataque Leve; e

Lançador de Foguetes de Saturação.

Para o PRODE aeronave, a única opção é o “Embraer EMB-314 Super Tucano”. Para a

opção Lançador, tem-se apenas o sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros II da Avibras.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 19 de 32

Caso fosse definida uma capacidade mais restrita, especificando-se, por exemplo, uma

eficácia (percentagem de carros destruídos em um ataque), ou eficiência (gasto de munição,

suprimentos, entre outros), e mesmo uma efetividade (efeitos colaterais desejados), então esses

PRODE deixam de ser alternativos e passam a ser essenciais.

Essencialidade é o grau que mede a dependência operacional em termos de capacidade e de

PRODE. Sua escala está na Tabela 4. A autonomia operacional da Força aumenta quando se dispõe,

para cada efeito, de capacidades alternativas e, para cada capacidade, de PRODE alternativos.

Um PRODE nacional será considerado estratégico quando estiver nas áreas vermelhas 4 ou

5 da Tabela 4. Quando estiver na área amarela 3 merecerá análises adicionais dos prováveis

contextos de seu emprego8. A autonomia operacional de uma Força fica prejudicada quando os

PRODE são essenciais. As opções de essencialidade estarão disponíveis para seleção do usuário na

tela do SisCaPED. Abaixo da opção de essencialidade deverá ser preenchida a sua justificativa,

constando as capacidades operacionais que o PRODE participa, as capacidades alternativas de cada

uma, e os PRODE alternativos.

TABELA 4 - Essencialidade Operacional do Produto

IMPRESCINDIBILIDADE OPERACIONAL ESSENCIALIDADE

PRODE essencial para mais de uma Capacidade Operacional essencial 5

PRODE essencial para Capacidade Operacional essencial 4

PRODE essencial para Capacidade Operacional com essencialidade variável 3

PRODE essencial para Capacidade Operacional não essencial 2

PRODE não essencial 1

3.5.1.3 Trivialidade do Conteúdo Tecnológico

Por fim, avalia-se a trivialidade do conteúdo tecnológico do produto. Trivial é aquilo que é

do conhecimento de todos, ou da maioria. A autonomia tecnológica nacional aumenta quanto mais

o País dominar conteúdos tecnológicos menos triviais. Deve-se diminuir a trivialidade do conteúdo

tecnológico dos PRODE, por meio do domínio das tecnologias críticas, ou seja, aquelas que poucos

países dominam e, por isso, estão sujeitas a restrições e embargos para a obtenção (Figura 3).

Serão estratégicos os PRODE que estiverem nas áreas amarela 3 ou verdes 2 ou 1 da Tabela

5, ou seja, tenham tecnologia crítica, no mínimo, dominada pelo Brasil.

8 por exemplo, apesar de existirem diversos prestadores de um PRODE Serviço em âmbito nacional, há apenas um

prestador dele em uma região de fronteira de interesse da Defesa. Nessa região, o PRODE será estratégico.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 20 de 32

FIGURA 3 - O Brasil em relação ao mundo no domínio de tecnologias

TABELA 5 - Trivialidade do Conteúdo Tecnológico do Produto

CONTEÚDO TECNOLÓGICO TRIVIALIDADE

Tecnologia trivial não dominada pelo Brasil 5

Tecnologia crítica não dominada pelo Brasil 4

Tecnologia crítica dominada pelo Brasil 3

Tecnologia crítica dominada pelo Brasil e por um grupo seleto de países 2

Tecnologia crítica dominada apenas pelo Brasil 1

3.5.2 O Perfil TOP

Após ter sido avaliado nos três critérios, um PRODE assume um número formado por três

algarismos, na seguinte sequência: Tecnológico, Operacional e Produtiva (TOP). Esse número

permite uma leitura rápida da situação do produto, por exemplo, “342” significa um PRODE com

tecnologia crítica dominada pelo Brasil, essencial para uma capacidade operacional essencial, e

feito no Brasil com restrições logísticas. Caso algum critério não seja aplicável, um “zero” ocupará

seu lugar. O TOP “051” significa PRODE com tecnologia trivial dominada pelo Brasil, essencial

5 4 3

2 1

LEGENDA

Brasil

Países que dominam a tecnologia

Países que não dominam a tecnologia

Brasil é o único que domina a tecnologia

Tecnologia trivial

Tecnologia crítica

“5”

“4, 3, 2 e 1”

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 21 de 32

para mais de uma capacidade operacional essencial, e fabricado no Brasil sem restrições logísticas.

O TOP não serve para identificar inequivocamente um produto, pois pode mudar ao longo do

tempo, sendo um “perfil” momentâneo do PRODE. Para aumentar a autonomia nacional, a meta é

que os valores TOP de todos os PRODE estejam nas áreas verdes dos critérios.

Os três critérios foram condensados na Tabela 6, para facilitar uma visualização simultânea

dos mesmos.

TABELA 6 – Visualização simultânea dos critérios

T O P MÉTRICA

Tecnologia trivial não

dominada pelo Brasil

PRODE essencial para

mais de uma Capacidade

Operacional essencial

PRODE embargado 5

Tecnologia crítica não

dominada pelo Brasil

PRODE essencial para

Capacidade Operacional

essencial

PRODE com restrições de

importação 4

Tecnologia crítica

dominada pelo Brasil

PRODE essencial para

Capacidade Operacional

com essencialidade

variável

PRODE sem restrições de

importação, mas com

restrições logísticas 3

Tecnologia crítica

dominada pelo Brasil e

por um grupo seleto de

países

PRODE essencial para

Capacidade Operacional

não essencial

PRODE feito no Brasil,

mas com restrições

logísticas 2

Tecnologia crítica

dominada apenas pelo

Brasil

PRODE não essencial PRODE feito no Brasil, e

sem restrições logísticas 1

3.5.3 Parecer Final da Força sobre a Classificação

3.5.3.1 Seleção de Parecer

O Parecer para classificar ou não um PRODE como PED necessita, além do TOP, de

informações sobre as empresas que o fazem, e sobre as demandas das FA. Por exemplo, em

princípio, 012 é o TOP de um PRODE não estratégico, pois tem tecnologia não crítica dominada

pelo Brasil, é não essencial, e feito no Brasil com restrições logísticas. Entretanto, o mesmo

PRODE será estratégico quando a cessação de sua fabricação no País implicar que algum outro

PRODE passe a ser essencial. Uma solução para esse problema pode ser aumentar os fabricantes

nacionais, e diminuir a criticidade de fornecimento do PRODE. Contudo, isso pode comprometer a

sobrevivência dos fabricantes já instalados, devido ao tamanho restrito do mercado interno, e à

baixa escala de compra das FA. A Política de Obtenção de Capacidades (POC), a ser formulada

pelo MD, tratará dessa solução de compromisso. O Parecer poderá ser favorável à classificação

como PED, desfavorável como PED e favorável como PRODE, ou desfavorável como PRODE.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 22 de 32

3.5.3.2 Justificativa Final em Quatro Passos

PASSO 1: batizar o produto com o nome pelo qual ele será conhecido pela Força. O nome do

produto deve ser menos genérico do que o nome da categoria do tipo a que pertence, porém, mais

genérico do que a descrição fornecida pela empresa. Exemplo:

as FA batizariam um produto com o nome “PISTOLA 9 MM”;

este nome não é tão genérico quando o nome da categoria a que pertence o seu tipo (bem), “Armas

de calibre até 30 mm” (Grupo-Classe 1005, do SISMICAT);

porém, é mais genérico que o nome do produto das Forjas Taurus: “PISTOLA - PT 24/7 DAO

9MM - CALIBRE RESTRITO, Trava do gatilho, Trava do percussor, Indicador de cartucho

na câmara, 17+1 tiros, Double Action Only (DAO) – Teniferizado - Em polímero com trilho

para acessórios - Mira de Tritium, Calibre 9mm Parabellum, Peso 825g, Comprimento do

Cano 108,6mm, Comprimento Total 182mm, Miras Massa e alça metálicas e fixas, com sistema

de 3 pontos”; e

também mais genérico que o produto da IMBEL: “Pistola 9 M973, calibre 9 mm, capacidade do

carregador 9 + 1, cano 128 mm, peso 1010 g, ferrolho e armação em aço-carbono, peças

externas fosfatizadas e pintadas”.

Outros exemplos de nomes de PRODE dados pelas FA:

Aeronave Turboélice de Ataque Leve;

Bombas de Fins Gerais;

Câmera multiespectral para Satélites (20m);

Carro Automatizado Instrumentado;

Cartucho 9 mm;

Equipamento Comunicações rádio VHF Consec Transec;

Foguetes ar-terra de 70 mm;

Gerência de Construção de Embarcações;

Granada explosiva com gás pimenta;

Míssil ar-ar curto alcance;

Munição 105 mm;

Navio patrulha 500 t;

Paraquedas pessoal de dorso dirigível;

Projeto de aeronave para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo;

Radar de busca e vigilância (3 dimensões) para defesa antiaérea de baixa altura;

Seção de casco resistente para submarinos;

Simulador de voo para helicóptero; e

Simuladores Cibernéticos.

PASSO 2: O “P” do TOP tem de ser obrigatoriamente “1” ou “2” para que o PRODE possa ser

candidato a PED. Caso esse requisito não seja atendido, o PRODE não será PED, quaisquer que

sejam as avaliações dos demais critérios. Atendido esse requisito, em princípio, o PRODE que

tenha diversos fabricantes nacionais, com produção nacional muito além do que é demandado pelas

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 23 de 32

capacidades operacionais, não será PED pelo critério da criticidade. Entretanto, esse PRODE será

inquestionavelmente PED pelo critério da criticidade se:

houver no máximo dois fabricantes nacionais;

houver mais de dois fabricantes nacionais, mas a soma de suas Capacidades de Produção

fica aquém do que é demandado pelas FA para mobilização; ou

a interrupção de sua fabricação tornar essencial um PRODE alternativo.

PASSO 3: O “O” do TOP é “4” ou “5” então será PED pelo critério da essencialidade. Quando o

“O” for “3”, será preciso examinar a particularidade do emprego do PRODE quanto a local e época.

PASSO 4: O “T” do TOP é “3”, “2” ou “1” então o PRODE será PED pelo critério da trivialidade,

pois tem tecnologia crítica, no mínimo, dominada pelo Brasil.

ATOR CECAFA

3.6 Liberação da Empresa para Credenciamento

Após o Administrador do SisCaPED conceder acesso a uma empresa, o CECAFA recebe

uma mensagem de alerta do sistema. O CECAFA aguardará então o término do cadastro da empresa

para saber qual foi a sua escolha: ED ou EED. A escolha padrão é EED, mas a empresa pode trocá-

la. Escolhida EED, o SisCaPED lançará automaticamente uma pendência para a empresa, que fará o

CECAFA aguardar o envio da documentação física pela empresa. Comprovado o atendimento às

exigências da Lei no 12.598/12 para as candidatas a EED, o CECAFA valida a documentação retira

a pendência. O CECAFA é o cartório do processo, por isso, detém a guarda da documentação física

enviada pela empresa.

3.7 Emissão de Parecer sobre Catalogação

Após uma empresa ter completado o cadastro de um produto, o sistema emite mensagens de

alerta para os atores Empresa, Administrador do sistema, SEPROD, FA e CECAFA.

Caso o produto seja do tipo “bem”, o CECAFA verifica se está ou não catalogado no

SISMICAT. Estando catalogado, o CECAFA emite parecer que libera o processo de classificação

do produto para a emissão de parecer pela SEPROD (mesmo com a liberação do CECAFA, a

SEPROD aguarda os pareceres das FA antes de emitir seu parecer). Quando os produtos forem do

tipo Serviço, Obra ou Informação, o CECAFA libera diretamente o processo, pois ainda não podem

ser catalogados no SISMICAT.

Caso o produto “bem” não esteja catalogado, o CECAFA orientará a empresa para que inicie

o processo de catalogação, por meio de uma pendência que lançará para o produto. O CECAFA

retirará a pendência e emitirá parecer favorável para a classificação do produto quando a empresa

lhe enviar, pelo SisCaPED, o “protocolo de entrega dos dados técnicos” fornecido por uma das

agências de catalogação das FA.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 24 de 32

ATOR SEPROD

3.8 Preparação da Lista de Empresas para Credenciamento

A SEPROD recebe mensagens do sistema quando é concedido acesso ao SisCaPED a uma

empresa, e quando um produto é cadastrado. A SEPROD é responsável por retirar as três

pendências automáticas do SisCaPED, sobre o cadastro válido da empresa, cadastro válido de pelo

menos um produto, e DCN ou DPP anexada. Também é responsável por comprovar a ausência de

pendências de todos os atores, antes de colocar a empresa na lista de credenciamento que será

levada à CMID.

O credenciamento de empresa fica condicionado à classificação de algum PRODE, ou da

sua participação em cadeia produtiva de PRODE.

3.9 Preparação da Lista de Produtos para Classificação

Quando a SEPROD fica liberada para emitir Parecer, os Pareceres mais recentes das FA

estarão disponíveis para consulta, bem como as contribuições dos “Assessores das Forças”. Com

todos esses dados, a SEPROD deverá solicitar ainda ao:

EMCFA que avalie o “O” do TOP;

DEPROD que avalie o “P” do TOP, com assessoramento da ABIMDE; e

DECTI que avalie o “T” do TOP.

Após isso, a SEPROD deverá consolidar as avaliações das FA e emitir o Parecer final no

SisCaPED. Esse Parecer final da SEPROD é padronizado com os mesmos campos e regras dos

Pareceres das FA.

Próximo passo será fechar as listas dos produtos e empresas com aqueles que não tenham

pendências no SisCaPED e, com os respectivos Pareceres, apresentá-las à CMID para votação.

Em termos de produto, o que for votado pela CMID como PED comporá uma proposta a ser

levada ao Ministro de Estado da Defesa para aprovação. O que não for votado como PED terá sua

situação atualizada pela SEPROD como PRODE no SisCaPED (inclusive o histórico).

Em termos de empresa, a que for votada pela CMID como EED comporá uma proposta a ser

levada ao Ministro de Estado da Defesa para aprovação. A que não for votada pela CMID como

EED terá sua situação como ED atualizada pela SEPROD no SisCaPED (inclusive o histórico).

ATOR CMID

3.10 Votação e Proposição

A CMID vota a classificação de produtos como PED, e o credenciamento de empresas como

EED. Caso a CMID tenha necessidade de assessoramentos adicionais antes da votação, fará

consultas a especialistas, a órgãos e entidades públicos e privados, ou a subcomissões temáticas

específicas criadas para esse fim, como previstos nos § 4o e 5

o do Art 2

o do Decreto n

o 7.970/13.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 25 de 32

O que não alcançar a categoria de PED e EED segue para a SEPROD para atualização no

SisCaPED como PRODE e ED. A lista do que for votado como PED e EED será convertida em

documento, pela secretaria da CMID, e proposto para a aprovação do Ministro de Estado da Defesa.

Os processos de descredenciamento de empresas e de cancelamento da classificação de

produtos seguem trâmite semelhante.

Sempre que julgar necessário, a CMID poderá solicitar ao MDIC, em mensagem do

SisCaPED, a emissão de DPP para determinado produto de uma empresa, mas não haverá

lançamento de pendência nesse caso.

A constituição e o funcionamento da CMID estão descritos em seu Estatuto que, juntamente

com as atas de suas reuniões, encontram-se publicados na página do MD na Internet.

ATOR GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA

3.11 Aprovação

Da proposta da CMID, o que for aprovado pelo Ministro de Estado da Defesa, como PED e

como EED, irá para a Secretaria da CMID para confeccionar Nota Técnica (NT) e respectiva

Portaria. Uma vez assinada a Portaria pelo Ministro, o seu Gabinete providencia sua publicação no

DOU.

O que não for aprovado pelo Ministro, como PED ou como EED, será considerado como

PRODE ou ED.

Os resultados irão para a SEPROD que atualizará o SisCaPED, o qual enviará mensagem

para as empresas, comunicando os resultados dos credenciamentos ou das classificações.

ATOR MDIC

3.12 Emissão de DPP

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é o responsável

pela emissão da Declaração de Processo Produtivo (DPP), de acordo com o § 2o do Art 7

o do

Decreto 7.970, de 28 de março de 2013.

A solicitação pode ser feita por qualquer um dos atores do SisCaPED, inclusive pela própria

empresa, não sendo necessário que o solicitante apresente justificativa.

As solicitações de DPP não acarretam pendências, e serão feitas no SisCaPED, por meio de

mensagem ao MDIC. A única exceção é para a empresa, que pode escolher uma DPP no cadastro

do produto e, nesse caso, o SisCaPED automaticamente manda mensagem para o MDIC e lança

pendência para o produto. Essa pendência será responsabilidade da SEPROD retirar.

Não importa qual ator tenha solicitado a DPP, será sempre responsabilidade da empresa

anexar a declaração ao cadastro do produto no SisCaPED.

A empresa que desejar DPP deverá buscar as orientações necessárias para a sua emissão

junto ao MDIC. A conformidade da DPP será verificada pelo MD em articulação com o MDIC, de

acordo com o § 6o do Art 7

o do Decreto 7.970/13.

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 26 de 32

ANEXO 1

MODELO

DECLARAÇÃO DE COMPROVAÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO

OU TECNOLÓGICO NO BRASIL

EMPRESA:

PRODUTOS DE DEFESA:

Em cumprimento às determinações legais pertinentes contidas na lei no 12.598, de 21 de março de

2012 e na sua regulamentação, Decreto no 7.970, de 28 de março de 2013, a empresa signatária e

acima qualificada, DECLARA, sob as penas da lei e para fins exclusivamente de Comprovação

de conhecimento científico e tecnológico próprio para fins de seu CREDENCIAMENTO

COMO EMPRESA ESTRATÉGICA DE DEFESA possuir:

a. CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO PRÓPRIO:

- Citar conhecimento científico e tecnológico e aplicação às atividades desenvolvidas relacionadas

ao PRODE da Empresa.

- Citar se a Empresa é a única detentora do conhecimento científico e tecnológico no Brasil ou que

há outras empresas capacitadas.

- Todo o conhecimento tecnológico da empresa está na mão de brasileiros? Como a empresa pode

garantir a continuidade (permanência) do conhecimento científico e tecnológico no Brasil?

- Citar as instalações no Brasil onde são desenvolvidos os trabalhos (laboratórios, equipamentos

especializados disponíveis no Brasil, entre outros).

- Outras informações que comprovem a capacidade científica e tecnológica.

b. ACORDOS DE PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

- Citar os acordos;

- Apresentar o(s) documento(s) que comprove(m) a(s) parceria(s) e os seus resultados.

Local e data.

_____________________________________

Assinatura do responsável pelo preenchimento

Dados do responsável: Nome, Função, Identidade, CPF

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 27 de 32

ANEXO 2

MODELO

DECLARAÇÃO DE CONTINUIDADE PRODUTIVA NO BRASIL

EMPRESA:

PRODUTOS DE DEFESA:

Em cumprimento às determinações legais pertinentes contidas na lei no 12.598, de 21 de março de

2012 e na sua regulamentação, Decreto no 7.970, de 28 de março de 2013, a empresa signatária e

acima qualificada, DECLARA, sob as penas da lei e para fins exclusivamente de Comprovação

de continuidade produtiva para seu CREDENCIAMENTO COMO EMPRESA

ESTRATÉGICA DE DEFESA estar ciente do prescrito no Artigo 9o do Decreto n

o 7.970, de 28

de março de 2013, no caso de descontinuidade da produção de um PED ou na ocorrência de

encerramento da pessoa jurídica relativa à área estratégica de defesa, sem sucessor equivalente que

garanta a sua perenidade, seja assegurada a continuidade das capacitações tecnológica e produtiva

no País.

Local e data.

_____________________________________

Assinatura do responsável pelo preenchimento

Dados do responsável: Nome, Função, Identidade, CPF

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 28 de 32

ANEXO 3

MODELO

DECLARAÇÃO DE LIMITE DE VOTOS EXERCIDOS POR CONJUNTO DE

SÓCIOS OU ACIONISTAS E GRUPOS DE SÓCIOS OU ACIONISTAS

ESTRANGEIROS

EMPRESA:

PRODUTOS DE DEFESA:

Em cumprimento às determinações legais pertinentes contidas na lei no 12.598, de 21 de março de

2012 e na sua regulamentação, Decreto no 7.970, de 28 de março de 2013, a empresa signatária e

acima qualificada, DECLARA, sob as penas da lei e para fins exclusivamente de seu

CREDENCIAMENTO COMO EMPRESA ESTRATÉGICA DE DEFESA que se compromete

assegurar que o conjunto de sócios ou acionistas ou grupos de sócios ou acionistas estrangeiros não

possam exercer em cada assembleia geral número de votos superior a 2/3 (dois terços) do total de

votos que puderem ser exercidos pelos acionistas brasileiros presentes.

Local e data.

_____________________________________

Assinatura do presidente da empresa constante no estatuto social

Nome, Função, Identidade, CPF

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 29 de 32

ANEXO 4

MODELO

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE CATALOGAR OS ITENS NÃO

CADASTRADOS NO SISMICAT

EMPRESA:

PRODUTOS DE DEFESA:

Em cumprimento às determinações legais pertinentes contidas na lei no 12.598, de 21 de março de

2012 e na sua regulamentação, Decreto no 7.970, de 28 de março de 2013, a empresa signatária e

acima qualificada, DECLARA, sob as penas da lei e para fins exclusivamente de seu

CREDENCIAMENTO COMO EMPRESA ESTRATÉGICA DE DEFESA que se compromete

em realizar a catalogação de todos os seus Produtos de Defesa (PRODE).

Local e data.

_____________________________________

Assinatura do responsável pelo preenchimento

Dados do responsável: Nome, Função, Identidade, CPF

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 30 de 32

ANEXO 5

MODELO

INSERIR LOGO DA EMPRESA

DECLARAÇÃO DE CONTEÚDO NACIONAL (DCN)

1. Dados da Empresa Solicitante

PRODUTO DE DEFESA (PRODE)

2. GRUPO / CLASSE DO SISMICAT

3. Descrição do Produto de Defesa

MATERIAIS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO

Elaborados ou Totalmente Obtidos no Brasil:

4. Código NCM 5. Descrição dos Materiais

Importados de Terceiros

6. Código NCM 7. Descrição dos Materiais 8. País de Origem 9. Participação % do valor CIF (R$) de aquisição de cada um dos materiais importados que componham o valor de venda da mercadoria pelo produtor

TOTAL (%)

10.Descrição do Processo Produtivo:

11. DECLARAÇÃO Declaramos para os fins de direito que o descrito neste documento é verdadeiro, submetendo-nos às penalidades legais, por omissão ou falsa informação desta declaração, definidas na legislação brasileira.

12. Local e data Nome, cargo e assinatura do solicitante

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 31 de 32

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA DCN

CAMPO

1 Nome da empresa licitante, endereço completo da empresa, fax, telefone, CNPJ e-mail do responsável na empresa.

2 Grupo / Classe do SISMICAT, publicado como PRODE pela CMID

3 Descrição do PRODE

4 Relacionar os códigos NCM correspondentes aos materiais originários do Brasil que foram incorporados na fabricação do produto ofertado.

5 Descrição dos materiais elaborados ou totalmente obtidos no Brasil utilizados na fabricação do produto correspondente a cada código NCM relacionado no campo 4.

6 Códigos NCM correspondentes aos materiais importados que foram incorporados ao produto.

7 Descrição dos materiais importados que foram incorporados ao produto de acordo com o código NCM disposto no campo 6.

8 País de origem de cada um dos materiais importados.

9 Participação em % do valor CIF em Real (R$) de aquisição de cada um dos materiais importados que compõem o valor de venda da mercadoria pelo produtor, e % total (VMI%) conforme disposto no art. 4º da Portaria nº 279 MDIC, de 18 nov 2011.

10 Descrição detalhada das etapas do processo produtivo utilizado para elaboração da mercadoria ofertada.

11 Declaração conforme o texto disposto no campo 11.

12 Local, data, nome, cargo e assinatura do solicitante.

SISMICAT – Sistema militar de Catalogação

PRODE – Produto de Defesa (lei no 12.598, de 21 Mar 12)

NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul

CIF – Cost, Insurance and Freight = valor dos materiais importados convertidos em Reais (R$) na

data de registro da Declaração de Importação (DI) da mercadoria submetida a despacho aduaneiro.

VMI – valor do material importado no custo final do produto de defesa

VMI = (valor CIF do componente importado) / (valor de venda do PRODE) x 100 %

INSTRUÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE DEFESA

Folha 32 de 32

ANEXO 6

CLASSIFICAÇÃO PARA PRODE INFORMAÇÃO

PRODE Informação – todo resultado de levantamento, processamento, manipulação ou

organização de dados, armazenado em qualquer suporte, e que compõe conhecimento de utilidade

para as atividades finalísticas de defesa. Deve ser cadastrado no SisCaPED, utilizando a seguinte

classificação:

GRUPO CLASSE

10 ACERVOS DE DADOS 01 Antropométricos

02 Anuário

03 Assinaturas

04 Banco de Dados

05 Biométricos

06 Carta Topográfica

07 Censo

08 Envelopes

09 Estatísticos

10 Mapas

11 Outros

20 ATIVOS DE INFORMAÇÕES 01 Algoritmos

02 Códigos fonte

03 Desenhos

04 Fórmulas

05 Metodologias

06 Plantas

07 Procedimentos

08 Processos

09 Projetos

10 Sistemas

11 Outros

30 SOFTWARES 01 Apoio a decisão

02 Avaliação e Testes

03 Busca

04 Comando e Controle

05 Criptografia

06 Desenvolvimento

07 Gerenciamento

08 Segurança da informação

09 Simulação

10 Sistemas operacionais

11 Outros