instruÇÃo da causa

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INSTRUÇÃO DA CAUSA INSTRUÇÃO DA CAUSA A fase instrutória do A fase instrutória do procedimento ordinário procedimento ordinário inicia quando termina a inicia quando termina a audiência preliminar,' audiência preliminar,' consiste na realização de consiste na realização de provas e oferecimento das provas e oferecimento das alegações finais pelas alegações finais pelas partes e termina quando partes e termina quando

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INSTRUÇÃO DA CAUSA. A fase instrutória do procedimento ordinário inicia quando termina a audiência preliminar,' consiste na realização de provas e oferecimento das alegações finais pelas partes e termina quando estas tiverem sido produzidas. INSTRUÇÃO DA CAUSA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA

A fase instrutória do A fase instrutória do procedimento ordinário inicia procedimento ordinário inicia quando termina a audiência quando termina a audiência preliminar,' consiste na preliminar,' consiste na realização de provas e realização de provas e oferecimento das alegações oferecimento das alegações finais pelas partes e termina finais pelas partes e termina quando estas tiverem sido quando estas tiverem sido produzidas.produzidas.

Page 2: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA Instruir não é sinônimo de provar. Instruir não é sinônimo de provar.

Significa preparar. Prepara-se o Significa preparar. Prepara-se o julgamento do mérito mediante a julgamento do mérito mediante a apresentação de elementos de apresentação de elementos de convicção endereçados ao espírito do convicção endereçados ao espírito do juiz - o autor visando a convencê-lo juiz - o autor visando a convencê-lo de sua razão, o réu da sua própria e de sua razão, o réu da sua própria e o Estado juiz querendo ser o Estado juiz querendo ser esclarecido. esclarecido.

Page 3: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA Daí, ser a instrução da causa um Daí, ser a instrução da causa um

conjunto de atividades desses três conjunto de atividades desses três sujeitos e também de possíveis sujeitos e também de possíveis intervenientes, cada qual em busca intervenientes, cada qual em busca de seu próprio objetivo: enquanto de seu próprio objetivo: enquanto as partes querem convencer, o juiz as partes querem convencer, o juiz procura conhecer. procura conhecer.

Page 4: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA

1.1. Na execução não há julgamento do Na execução não há julgamento do mérito e portanto inexistem fases mérito e portanto inexistem fases para a instrução probatória. A para a instrução probatória. A instrução que ali se faz consiste na instrução que ali se faz consiste na preparação, não de uma sentença de preparação, não de uma sentença de mérito, mas do ato final de entrega do mérito, mas do ato final de entrega do bem ao credor. São atos instrutórios bem ao credor. São atos instrutórios da execução forçada a penhora, a da execução forçada a penhora, a avaliação, a arrematação, a busca e avaliação, a arrematação, a busca e apreensão do bem devido etc.apreensão do bem devido etc.

Page 5: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA Muito embora a instrução probatória Muito embora a instrução probatória

não preencha toda a fase instrutória, não preencha toda a fase instrutória, é nela que se concentram as maiores é nela que se concentram as maiores atenções e as atividades mais atenções e as atividades mais intensas do juiz e dos litigantes. intensas do juiz e dos litigantes.

Page 6: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA Quando a realização da prova Quando a realização da prova

começa, na realidade o começa, na realidade o procedimento probatório já estará procedimento probatório já estará iniciado, porque as partes já iniciado, porque as partes já requereram a realização dos meios requereram a realização dos meios de prova de seu interesse e o juiz já de prova de seu interesse e o juiz já terá deferido ou indeferido os meios terá deferido ou indeferido os meios requeridos (propositura e admissão, requeridos (propositura e admissão, dois momentos do procedimento dois momentos do procedimento probatório).probatório).

Page 7: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA Durante a fase instrutória procede-se à Durante a fase instrutória procede-se à

realização da prova, mediante as realização da prova, mediante as perícias que o juiz houver deferido, perícias que o juiz houver deferido, inquirição de testemunhas, depoimento inquirição de testemunhas, depoimento pessoal das partes etc. Ao menos em pessoal das partes etc. Ao menos em parte, a prova documental já terá sido parte, a prova documental já terá sido produzida antes, seja na inicial, na produzida antes, seja na inicial, na contestação (arts. 283 e 396) ou em contestação (arts. 283 e 396) ou em algum outro momento, quando algum outro momento, quando admissível (art. 397 etc.).admissível (art. 397 etc.).

Page 8: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA As alegações finais são a peça As alegações finais são a peça

escrita ou fala oral com que cada escrita ou fala oral com que cada uma das partes, por seu defensor, uma das partes, por seu defensor, procura convencer o juiz a dar-lhe procura convencer o juiz a dar-lhe sentença favorável. Elas consistem: sentença favorável. Elas consistem: (a) na exploração dos resultados dos (a) na exploração dos resultados dos meios de prova realizados, (b) no meios de prova realizados, (b) no exame dos textos legais pertinentes, exame dos textos legais pertinentes,

Page 9: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA c) na invocação de conceitos c) na invocação de conceitos

doutrinários, (d) no reclamo à doutrinários, (d) no reclamo à jurisprudência dos tribunais e (e) no jurisprudência dos tribunais e (e) no confronto entre os fatos, que a parte confronto entre os fatos, que a parte alega estarem ou não estarem provados alega estarem ou não estarem provados (os favoráveis e os desfavoráveis) e as (os favoráveis e os desfavoráveis) e as conseqüências que em tese a ordem conseqüências que em tese a ordem jurídica lhes atribui. Toda essa atividade jurídica lhes atribui. Toda essa atividade visa a convencer o juiz e, portanto, é de visa a convencer o juiz e, portanto, é de natureza instrutória.natureza instrutória.

Page 10: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA O Código de Processo Civil e a O Código de Processo Civil e a

doutrina partem da falsa premissa de doutrina partem da falsa premissa de que a fase instrutória contenha que a fase instrutória contenha exclusivamente a instrução exclusivamente a instrução probatória. Daí por que muitas vezes probatória. Daí por que muitas vezes se fala em fase decisória, incluindo-se fala em fase decisória, incluindo-se nela as alegações finais como se se nela as alegações finais como se estas fossem um ato de decisão.estas fossem um ato de decisão.

Page 11: INSTRUÇÃO DA CAUSA

INSTRUÇÃO DA CAUSAINSTRUÇÃO DA CAUSA O Código diz que, finda a instrução, o O Código diz que, finda a instrução, o

juiz dará a palavra às partes para juiz dará a palavra às partes para que façam as alegações finais (art. que façam as alegações finais (art. 454). O que tem fim quando 454). O que tem fim quando realizados todos os meios de prova é realizados todos os meios de prova é a instrução probatória, não a fase a instrução probatória, não a fase instrutória.instrutória.