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TEORIA DO CRIME 1) Em relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opção incorreta. A Um bombeiro em serviço não pode alegar estado de necessidade para eximir-se de seu ofício, visto que tem o dever legal de enfrentar o perigo. B Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. C Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. D Considera-se causa supralegal de exclusão de ilicitude a inexigibilidade de conduta diversa. QUESTÃO 90 2) Constitui conduta criminosa A emitir cheque pré-datado, sabendo-o sem provisão de fundos. B destruir culposamente a vidraça de prédio pertencente ao departamento de polícia civil. C deixar o pai de prover, sem justa causa, a instrução primária do filho em idade escolar. D cometer adultério. 3) Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta.

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TEORIA DO CRIME

1) Em relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opçãoincorreta.

A Um bombeiro em serviço não pode alegar estado denecessidade para eximir-se de seu ofício, visto que tem odever legal de enfrentar o perigo.B Entende-se em legítima defesa quem, usandomoderadamente dos meios necessários, repele injustaagressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.C Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fatopara salvar de perigo atual, que não provocou por suavontade nem podia de outro modo evitar, direito próprio oualheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoávelexigir-se.D Considera-se causa supralegal de exclusão de ilicitude ainexigibilidade de conduta diversa.QUESTÃO 90

2) Constitui conduta criminosa

A emitir cheque pré-datado, sabendo-o sem provisão defundos.B destruir culposamente a vidraça de prédio pertencente aodepartamento de polícia civil.C deixar o pai de prover, sem justa causa, a instrução primáriado filho em idade escolar.D cometer adultério.

3) Acerca dos institutos da desistência voluntária, doarrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale aopção correta.

A Crimes de mera conduta e formais comportamarrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução,o resultado naturalístico pode ser evitado.B A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causageradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca aadequação típica indireta, de forma que o autor não respondepela tentativa, mas pelos atos até então praticados.C O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir naexecução ou impede que o resultado se produza responderápelo crime consumado com causa de redução de pena de uma dois terços.

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D A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espéciesde tentativa abandonada ou qualificada, passam por trêsfases: o início da execução, a não consumação e ainterferência da vontade do próprio agente.

4) De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crimequando, iniciada a execução, este não se consuma porcircunstâncias alheias à vontade do agente. Em relação aoinstituto da tentativa (conatus) no ordenamento jurídicobrasileiro, assinale a opção correta.

A A tentativa determina a redução da pena, obrigatoriamente,em dois terços.B As contravenções penais não admitem punição por tentativa.C O crime de homicídio não admite tentativa branca.D Considera-se perfeita ou acabada a tentativa quando o agenteatinge a vítima, vindo a lesioná-la.

5) Com relação ao dolo e à culpa, assinale a opção correta.A A conduta culposa poderá ser punida ainda que sem previsãoexpressa na lei.B Caracteriza-se a culpa consciente caso o agente preveja eaceite o resultado de delito, embora imagine que suahabilidade possa impedir a ocorrência do evento lesivoprevisto.C Caracteriza-se a culpa própria quando o agente, por erro detipo inescusável, supõe estar diante de uma causa dejustificação que lhe permite praticar, licitamente, o fatotípico.D Considere que determinado agente, com intenção homicida,dispare tiros de pistola contra um desafeto e, acreditando teratingido seu objetivo, jogue o suposto cadáver em um lago.Nessa situação hipotética, caso se constate posteriormenteque a vítima estava viva ao ser atirada no lago, tendo a morteocorrido por afogamento, fica caracterizado o dolo geral doagente, devendo este responder por homicídio consumado.

6) Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade),assinale a opção correta.

A Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato parasalvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por suavontade ou era escusável.B Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, erepelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesaputativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo,o denominado erro de tipo permissivo.C Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao

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terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele paradominá-lo.D O exercício regular do direito é compatível com o homicídiopraticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata oinimigo.

7) É elemento do crime culposo

A a observância de um dever objetivo de cuidado.B o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente.C a conduta humana voluntária, sempre comissiva.D a previsibilidade.

8) A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes

A tentados.B omissivos próprios.C praticados em concurso de pessoas.D comissivos por omissão.

9) O agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do deverLegal

A não comete crime, pois sua conduta não é culpável.B não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.C comete crime, mas terá sua pena atenuada.D comete crime, mas estará isento de punibilidade.

10) São consideradas causas legais de exclusão da culpabilidade:

a. coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

b. coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal.

c. coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

d. coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

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11) Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Mário, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava José.

Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Joséa. não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa.b. não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa.c. não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade

putativo.d. configurou crime de dano.

12) Assinale a alternativa CORRETA:

a. Na tentativa perfeita e na tentativa imperfeita não ocorre a consumação do delito; na tentativa perfeita, após iniciado o processo executório, o agente interrompe a execução do tipo e impede a consumação do mesmo; já na tentativa imperfeita, após iniciado o processo executório, a conduta do agente é interrompida por circunstâncias alheias à sua vontade;

b. A tentativa e o arrependimento posterior possuem natureza jurídica de causa de diminuição de pena;

c. A desistência voluntária e o arrependimento eficaz somente são aplicados aos delitos praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa;

d. O crime impossível, quando comprovado, caracteriza causa excludente de culpabilidade.

13) Na teoria finalista, o dolo exige:

a. O conhecimento dos elementos que integram o tipo objetivo; b. O conhecimento dos elementos que integram o tipo subjetivo;c. O conhecimento da ilicitude;d. O conhecimento das permissões.

14) Para a maioria dos autores brasileiros a tipicidade:

a. É um indício da ilicitude;b. Não tem relação com a antijuridicidade;c. É a essência da antijuridicidade e da inimputabilidade;d. É um aspecto a ser avaliado na determinação da

pena.

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15) Sobre as offendiculas pode-se dizer que:

A. São instrumentos que objetivam impedir ou dificultar a ofensa ao bem jurídico; e aquele que deles faz uso não pratica conduta antijurídica;

B. São instrumentos de defesa da honra e perfeitamente passíveis de utilização;C. Aquele que delas se utiliza não pratica crime, tendo em vista que a conduta não é

típica;D. Aquele que delas se utiliza não pratica crime, tendo em vista que a conduta não é

culpável.

16) O "furto de uso" e o "furto famélico", excluem, respectivamente, a:

a. tipicidade e ilicitude;b. culpabilidade e ilicitude;c. tipicidade e culpabilidade;d. ilicitude e tipicidade;

17) Na conformidade do que dispõe o Código Penal, o crime culposo admite:

a. Tentativa;b. Co-autoria;c. Participação;d. Forma omissiva

própria.

Gabarito

1 – D2 – C3 – D4 – B5 – D6 – B7 – D8 – D9 – B10 – D11- C12 – B13 – A14 – A15 – A16 – A17 – B

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CRIMES CONTRA A VIDA

1) Tércia, maior de 18 anos, engravida de Tício. Rejeitando a criança, Tércia resolve ir a uma clínica de aborto. Em lá chegando, o médico Mévio provoca o aborto com o consentimento dela. Tércia e Mévio responderão:

( ) a - Pelo mesmo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante, considerando a Teoria Monista adotada pelo nosso Código Penal, segundo a qual todos os que, de alguma forma, concorrerem para um delito, devem responder pelo mesmo crime.

( ) b - Mévio responderá pelo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante e Tércia pelo crime de aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento. Trata-se de exceção à Teoria Monista adotada pelo nosso Código Penal.

( ) c - Mévio responderá pelo crime de aborto e Tércia, considerando-se que é menor de 21 anos, por nada responderá.

( ) d - Nenhuma das alternativas está correta.

2) Mévio e sua família, em um domingo pela manhã, dirigiram-se para um churrasco na casa de amigos no Lago Sul. Mévio preparava o fogo para o churrasco, quando, agindo sem as devidas cautelas, a garrafa de álcool escorregou de sua mão, caindo o líquido sobre o carvão em brasa, vindo a causar graves queimaduras em sua esposa e filho que, em decorrência, vieram a falecer.

Considerando a situação proposta, assinale a alternativa correta.

( ) a) Mévio responderá por homicídio culposo, sendo que o juiz poderá deixar de aplicar pena, concedendo-lhe o perdão judicial, tendo em vista que a infração o atingiu de forma tão grave que a sanção penal torna-se desnecessária.

( ) b) Mévio responderá pelo crime de homicídio culposo, sendo que o juiz deverá aplicar a pena prevista em abstrato no seu grau mínimo, tendo em vista que a hipótese está prevista nas circunstâncias atenuantes da pena.

( ) c) Mévio não responderá por crime algum por atipicidade da conduta por ele praticada.

( ) d) Mévio responderá pelo crime de homicídio culposo e terá a pena aumentada, tendo em vista que causou a morte de seu descendente e de seu cônjuge – circunstâncias agravantes, nos termos do Código Penal.

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3) Na tentativa de homicídio, o agente está animado pela vontade de:

a) apenas praticar lesões corporais contra a vítima;b) realmente tirar a vida da vítima, razão por que usaria de tudo a seu alcance

até consumar a execução;c) apenas tentar contra a vida da vítimad) realmente tirar a vida da vítima, mas estanca a ação impelido por motivos

éticos.

4) Para os que defendem poder pessoa do sexo masculino ser condenada por crime cometido sob influência de estado puerperal, fenômeno próprio e peculiar a mulheres, a justificação será:

( ) a) Eis que homem e mulher concorrem para o fenômeno do puerpério, seria injusto considerar a agravante em relação à mulher e dela isentar o homem co-autor;

( ) b) porque, em sendo o estado puerperal uma circunstância elementar de crime, comunica-se ao co-autor;

( ) c) porque, em sendo o estado puerperal uma circunstância pessoal de um dos agentes do crime, comunica-se obrigatoriamente ao co-autor;

( ) d) se o co-autor for pai do neonato, e só assim, a circunstância se comunica dadas as regras que informam o crime próprio.

5) Sob jocosa provocação de Tício, Caio excede-se em velocidade, desapercebendo-se dos cuidados objetivos necessários à condução de veículos, atropela e mata o setuagenário Severino:

( ) a) crime é agravado em relação ao motorista Caio, eis que a circunstância de ser cometido contra criança, velho ou enfermo é agravante legal;

( ) b) crime é agravado em relação a ambos, dado o princípio da unidade do crime, que rege a co-autoria;

( ) c) Tício não terá a pena agravada pela aludida circunstância, pois sua conduta se insere na espécie “participação de menor importância”;

( ) d) Ora, a circunstância é despicienda em relação a Caio.

6) O chamado aborto terapêutico praticado por médico:

( ) a) não é fato penalmente típico;( ) b) é fato típico; não será antijurídico se precedida de autorização do juiz competente;( ) c) é fato típico e antijurídico;contudo, se precedida de autorização do órgão do Ministério Público não ensejará o oferecimento de denúncia, eis que inexistirá justa causa para tanto;( ) d) configura exemplo de descriminante putativa; o agente é isento de pena.

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7) O filho intervém, energicamente, a favor da mãe, diante das ameaças que o pai, embriagado, fazia à esposa. O marido não se conforma. Vai até o guarda-roupa, retira de lá uma espingarda e, pelas costas, aciona várias vezes o gatilho contra o filho. Nada acontece. A mãe, pressentindo aquele desfecho, retirara da arma todos os cartuchos. O pai cometeu:

( ) a) crime falho;( ) b) crime impossível;( ) c) tentativa perfeita;( ) d) tentativa imperfeita.

8) Face à sistemática adotada por nosso Código Penal, aquele que manda alguém matar outrem:

( ) a) É partícipe e não autor, eis que a teoria monística ( o crime é único e indivisível) resultou temperada pela nova redação da Parte Geral do Código Penal ( Lei n° 7.209/1984).

( ) b) Só ele é responsabilizado como autor, face à teoria da causalidade adequada, que informa o Código Penal; o executor é partícipe.

( ) c) É também considerado autor do crime face à adoção pelo Código da teoria da conditio sine qua non ,que informa o nexo causal.

( ) d) Não é responsabilizado, eis que não tinha o domínio do fato no momento mesmo da execução.

9) Um caçador, no meio da mata, dispara sua arma de fogo sobre um objeto escuro, supondo tratar-se de um animal, e atinge um fazendeiro. Nesta hipótese, restou configurado:

a) ( ) erro sobre pessoa.b) ( ) erro de tipo.c) ( ) erro provocado por terceiro.d) ( ) aberratio ictus.

10) Sobre o crime de homicídio, é CORRETO afirmar-se que:

a) No Direito Penal Brasileiro, o momento da morte da pessoa natural dá-se com a cessação irreversível das funções cerebrais.;

b) No Direito Penal Brasileiro, o momento da morte da pessoa natural dá-se com a cessação irreversível das funções cardio-respiratórias.;

c) No Direito Penal Brasileiro, o momento da morte da pessoa natural dá-se com a falência nos órgãos internos de maneira que a vítima fique impedida de comunicar-se com o mundo exterior.;

d) Nenhuma das alternativas acima.;

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11) Assinale a alternativa CORRETA. Dois indivíduos, sem saber um do outro, colocam-se de tocaia e quando a vítima passa desferem tiros, ao mesmo tempo, matando-a, tendo-se apurado o autor da morte. Pergunta-se : diante do concurso de pessoas está-se diante:

a) De uma autoria mediata.;b) De uma co-autoria.;c) De uma participação.;d) De uma autoria colateral.;

12) Mônica vai à piscina com o filho de 5(cinco) anos e , lá chegando, pede para uma pessoa que estava sentada na cadeira ao lado para tomar conta da criança enquanto vai ao toalete, recebendo do estranho um aceno de cabeça em sinal de concordância. Enquanto a mãe se ausenta, o menor corre para a piscina e morre afogado porque a pessoa que deveria vigiá-lo acabou por adormecer. Esta pessoa poderá responder pelo crime de:

a) Homicídio culposo.;b) Homicídio preterdoloso.;c) Conduta atípica, cabendo à mãe a responsabilidade.;d) Homicídio doloso.;

13) Considerando-se o crime de Aborto no Código Penal Brasileiro, é correto afirmar que:

a. O Aborto é permitido somente nos casos em que não haja outra maneira de salvar a vida da gestante

b. O Aborto é permitido nos casos em que não haja outra maneira de salvar a vida da gestante ou a gravidez tenha sido resultado de estupro, devendo existir autorização da gestante ou, se incapaz, de seu representante legal

c. O Aborto é permitido nos casos em que não haja outra maneira de salvar a vida da gestante ou a gravidez tenha sido resultado de estupro, devendo existir autorização do médico

d. O Código Penal Brasileiro somente permite o Aborto nos casos de gravidez resultante de estupro

14) Pedro, aborrecido com sua esposa Luana, que estava grávida de outro homem, logo após o parto mata o recém-nascido, sem o consentimento dela, com a intenção de evitar sua desonra.

a. Pedro praticou o crime de aborto provocado por terceiro (art. 125, CP); b. Pedro praticou o crime de homicídio (art. 121, CP); c. Pedro praticou o crime de infanticídio (art. 123, CP); d. Pedro praticou o crime de abandono de incapaz (art. 133 § 2, CP).

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15) Everaldo pretendendo obter a confissão de Alexander acerca da prática de determinada conduta delituosa queima-o por meio de choques com um fio desencapado. Entretanto, sem prestar atenção a corrente elétrica utilizada vem a causar a morte de Alexander. Diante do fato narrado é correto afirmar-se que:

a. Everaldo praticou os delitos de homicídio qualificado e tortura em concurso formal de crimes;

b. Everaldo praticou os delitos de homicídio qualificado e tortura em concurso material de crimes;

c. Everaldo praticou o delito de homicídio qualificado pela tortura;d. Everaldo praticou o delito de tortura qualificada pelo resultado morte.

16) A e B pretenderam matar a vítima C. Ambos se esconderamem determinado local e, sem que um soubesse daintenção do outro, atiraram com seus respectivosrevólveres quando C passava próximo ao ponto em quese encontravam. C veio a falecer porque foi atingido porum dos projéteis, não se esclarecendo se proveniente dorevólver de A ou de B, pois a arma do crime não foiencontrada. Assim, A e B respondem por homicídio

(A) tentado, como co-autores.(B) consumado.(C) tentado.(D) consumado, como co-autores.

17) Se alguém causa a morte de outrem porque, tendo o dever jurídicode agir para impedir o resultado, omitiu-se, comete crime

(A) omissivo próprio.(B) omissivo puro.(C) comissivo próprio.(D) comissivo por omissão.

18) Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano.Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o café.Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o antídotoa Sicrano, que sobrevive, sem qualquer seqüela. Diante disso,é correto afirmar que se trata de hipótese de

(A) crime impossível, pois o meio empregado por Fulanoera absolutamente ineficaz para obtenção do resultadopretendido.(B) tentativa, pois o resultado não se consumou por circunstânciasalheias à vontade de Fulano.(C) arrependimento posterior, pois o dano foi reparado porFulano até o recebimento da denúncia.(D) arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamenteque o resultado se produzisse.

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GABARITO

1 – B2 – A3 – B4 – B5 – D6 – A7 – B8 – C9 – B10 – A11 – D12 – A13 – B14 - B15 – D16 – C17 – D18 - D

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CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

1) Fulana, prostituta, é convidada por Beltrano para ir a seu apartamento para um “programa”. Uma vez na residência do rapaz, a messalina pede a Beltrano para ir ao banheiro, tendo sido informada que o mesmo ficava localizado no segundo andar da casa. A caminho do toalete a moça, ao passar por um dos cômodos, repara que há em cima de uma cama um relógio caríssimo e raro. Voltando do sanitário, Fulana apanha o relógio e põe dentro de sua bolsa, retornando em seguida para o primeiro piso, onde Beltrano a aguardava ansioso e com duas taças de vinho. Após alguns minutos de conversa, a meretriz despeja algumas gotas de uma substância sedativa na bebida do jovem que, ao bebê-la cai desmaiado. Com esse quadro fático, a conduta de Fulana pode ser capitulada como:

a) Furto em concurso (material ou formal) com lesão corporal.;b) Roubo impróprio.;c) Roubo próprio.;d) Nenhuma das alternativas acima.;

 

 

2) Sobre o crime de furto, é corrente na doutrina penal que:

a) Coisa móvel é aquela passiva de apreensão por ação humana, podendo ser deslocada no tempo e no espaço.;

b) Coisa móvel é aquela assim ditada pela Lei Civil.;c) Coisa móvel é tudo o que não se agregar ao solo ou subsolo de maneira

funcional.;d) Nenhuma das alternativas acima.;

 

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3) Osteobaldo subtrai de seu pai a quantia de R$ 65,00, utilizando-se para tanto de uma arma de brinquedo. Diante do fato acima narrado, marque a alternativa INCORRETA:

a. Deverá ser concedida a Osteobaldo a escusa absolutória, tendo em vista

haver a prática de crime contra o patrimônio contra ascendente b. Osteobaldo praticou o crime de roubo, não devendo haver aplicação da

majorante pelo emprego da arma de brinquedo c. Aplica-se no caso em questão a circunstância agravante em se tratando

de crime praticado contra ascendente d. O juiz não deverá reconhecer o princípio da insignificância, em virtude do

emprego de grave ameaça exercida pelo uso da arma de brinquedo

4) Jorge (21 anos), um viciado em drogas e com dívidas contraídas junto a diversos credores, subtraiu, sem qualquer violência, da casa de seu pai (50 anos) uma televisão portátil e um aparelho de DVD. Ao deixar a casa na posse desses bens, foi detido por policiais chamados por seu pai. Conduzido a Delegacia de Polícia onde aguardava o desfecho do caso, admitiu a subtração demonstrando estar arrependido. Para a hipótese temos:

a. Furto simples;b. Furto qualificado pelo abuso de confiança;c. Uma escusa absolutória; d. Arrependimento posterior.

5) Adelaide, empregada doméstica, após efetuar o pagamento de Rodrigo pela limpeza da piscina, fica com o troco destinado a sua patroa Lucinda. Considerando o fato de Adelaide trabalhar para Lucinda assinale a opção correta acerca da tipificação dada à sua conduta:

a. Adelaide praticou o delito de furto simples;b. Adelaide praticou o delito de furto qualificado pelo abuso de confiança;c. Adelaide praticou o delito de apropriação indébita;

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d. Adelaide praticou o delito de apropriação indébita majorado pelo abuso de confiança.

6) João e Pedro, agindo de comum acordo, subtraíram, para si,importância em dinheiro que Maria, mãe de João, com 62(sessenta e dois) anos de idade, guardava em sua casa. Emface desse fato,

(A) João e Pedro podem ser processados, porque Pedro não éatingido por escusa absolutória, e João porque, emborapudesse ser beneficiado pela escusa, esta não se aplica pelofato de a vítima ter mais de 60 (sessenta) anos de idade.(B) João e Pedro não podem ser processados, porque ambosseriam beneficiados por escusa absolutória.(C) João não poderia ser processado porque seria beneficiadopela escusa absolutória, mas Pedro poderia ser processadoporque a ele não se aplicaria a escusa.(D) João e Pedro podem ser processados porque não há maisescusa absolutória em crime patrimonial praticado porfilho contra a mãe.

7) Qual das alternativas não representa uma qualificadora docrime de dano (art. 163, do CP)?

(A) Lesão ao patrimônio da União, Estado, Município, empresaconcessionária de serviços públicos ou sociedadede economia mista.(B) Violência à pessoa ou grave ameaça.(C) Assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou avantagem de outro crime.(D) Emprego de substância inflamável ou explosiva.

8) Mévio há muito tempo vinha planejando subtrair para si o relógio de Tício. Certa feita, utilizando-se de um revólver, Mévio subjugou Tício, retirando-lhe dito objeto. Entretanto, Tício, que conhecia Mévio já algum tempo, não acreditou que este fosse capaz de disparar a arma de fogo. Ledo engano. Mévio disparou contra Tício para garantir a subtração do bem cobiçado. Tício, gravemente ferido, foi socorrido por transeuntes que passavam pelo local, sendo levado ao hospital mais próximo, onde veio a falecer, em decorrência do ferimento, 15 dias depois. Diante da situação apresentada, pode-se concluir que o crime praticado por Mévio foi o de:

( ) a -Roubo Próprio.

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( ) b -Roubo Impróprio.( ) c -Latrocínio. ( ) d -Homicídio.

9) Mévio, não desejando pagar pelo consumo de energia elétrica, contratou Tício para que ambos, conscientemente, efetuassem uma ligação clandestina de desvio, antes do relógio- medidor de uso, o que gerou prejuízo para a CEB. Tal fato, importa registrar, restou comprovado por perícia oficial realizada no local e pela confissão dos dois.

Nesse contexto, é possível afirmar que a conduta praticada :

( ) a) está tipificada como crime de concorrência desleal;( ) b) está tipificada como crime de furto; ( ) c) está tipificada como apropriação indébita; ( ) d) é penalmente atípica, inserindo-se apenas no campo das penalidades

administrativas.

10) Avalie as seguintes proposições e marque a alternativa incorreta:

( ) a) No crime de roubo a intimidação feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena.

( ) b) No roubo próprio o agente subtrai coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.

( ) c) A distinção entre roubo próprio e impróprio reside no momento em que o sujeito emprega a violência ou grave ameaça contra a pessoa. Quando isso ocorre para a subtração do bem, há roubo impróprio. Quando o emprego da violência visa a assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa, há roubo próprio.

( ) d) No roubo a violência é praticada contra a pessoa; no furto, contra a coisa.

11) Durante um julgamento pelo Tribunal do Júri, um dos jurados, percebendo a distração dos circunstantes, subtrai a arma do crime para presentear o seu enteado. Assim praticou o crime de

( ) a) apropriação indébita;( ) b) furto simples;( ) c) peculato;( ) d) furto qualificado.

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12) Desastrado, nervoso pela demora em ser atendido no posto do INSS, quebra o vidro do guichê, ferindo com os estilhaços o funcionário da Previdência e ainda adentrando o recinto, danifica um computador com um potente soco. Desastrado responde:

( ) a) tão-só pelo crime de dano;( ) b) por crime de dano e lesão corporal dolosa;( ) c) por crime de dano e lesão corporal culposa;( ) d) por crimes de dano em concurso material e lesão corporal culposa.

13) A subtração da coisa com violência à pessoa tipifica o crime de:

( ) a) roubo;( ) b) furto;( ) c) roubo com causa de aumento de pena;( ) d) furto qualificado pelo resultado.

14) Abigeato é a subtração criminosa de

a) carros, carroças, bigas puxados por tração animalb) coisa comum fungível;c) de objetos sacrosd) de semoventes

15) Por motivo de viagem, Antonio incumbiu a João guardar moedas de ouro que possuía. Passado algum tempo, João, precisando de algum dinheiro para trocar seu velho carro por um novo, induziu Pedro a comprá-las de si, dizendo-se dono delas e assim vendeu-as a preço vil. Em termos de tipicidade, o problema apresenta várias soluções na doutrina e na jurisprudência. Tomando-se o fenômeno denominado “exaurimento do crime” como baliza, a solução certa seria:

( ) a) Houve crime contra o patrimônio em que Antonio fora o sujeito passivo; o destino dado aos bens por João apenas confirma sua ganância.

( ) b) Houve crime contra o patrimônio em que Pedro fora o sujeito passivo (forma de estelionato), porquanto só com a venda da coisa haveria consumação de eventual fato típico praticado contra Antonio.

( ) c) Houve crime contra o patrimônio (receptação) em que Antonio fora o sujeito passivo, e Pedro o sujeito ativo, dado que, valendo-se da oportunidade fora mesmo ele o exauridor do patrimônio de Antonio.

( ) d) Levando-se em conta o fato novo de haver João indenizado Pedro mediante a entrega de dinheiro equivalente ao real valor das moedas, não houve crime pois, restou ele exaurido.

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16) - Quem comete qualquer um dos crimes contra o patrimônio em detrimento de cônjuge na constância da sociedade conjugal, nos termos do artigo 181 do Código Penal está amparado por uma causa de:

a) - Inexistência de ilicitude;b) - Excludente de tipicidade;c) - Imunidade absoluta.d) - Imunidade relativa;

GABARITO

1) A2) A3) A4) C5) C6) A7) C8) C9) B10)C11)C12)D13)A14)D15)A16)C

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PRISÃO CAUTELAR E CONTRA CAUTELA

1) Indique abaixo a alternativa incorreta:

( ) a -Da decisão que conceder liberdade provisória cabe habeas corpus.( ) b -A apresentação espontânea não impede a decretação da prisão preventiva.( ) c -A sentença de pronúncia é uma decisão interlocutória mista não terminativa.( ) d -Juiz, entendendo necessário, poderá interrogar o acusado mais de uma vez.

2) Analise a situação exposta e, logo após, assinale a alternativa correta.

Após furtar diversos aparelhos celulares da loja em que trabalhava, Mévio, por intermédio de Tércia, ajustou vendê-los para Níveo. Combinaram realizar a transação no Conjunto Nacional, em determinado local, marcando dia e hora para tanto. A Autoridade Policial foi avisada do fato e deslocou para aquele local, no dia e horário aprazados, uma equipe de policiais que, disfarçada, lá permaneceu. Quando Mévio e Níveo realizavam a operação comercial delituosa, a polícia deu-lhes voz de prisão.

( ) a) A prisão não será válida porque o flagrante foi preparado.( ) b) A prisão será válida porque se trata de flagrante presumido .( ) c) A prisão não será válida porque o flagrante foi ficto.( ) d) A prisão será válida porque o flagrante foi esperado e não preparado.

3) A respeito da matéria prisões processuais ou cautelares, analise as proposições que se seguem e, logo após, assinale a alternativa incorreta:

( ) a) se a prisão mostra-se ilegal, deve o advogado do preso requerer o seu relaxamento.

( ) b) desde que demonstrada a necessidade, o Magistrado pode decretar a prisão temporária de ofício.

( ) c) a prisão preventiva pode ser decretada de ofício pelo Juiz, em decisão fundamentada, em qualquer fase do inquérito ou da instrução criminal.

( ) d) verificando o advogado que seu cliente, menor de 21 e maior de 18 anos, foi autuado em flagrante pela Autoridade Policial, sem que lhe tivesse sido nomeado curador, deve requerer a imediata liberdade do mesmo, por invalidade e ineficácia do auto.

4) Analise as proposições seguintes e, após, marque a alternativa correta.

I - A prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal.

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II – O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.III – A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei autoriza. IV - O despacho policial que decretar ou denegar a prisão preventiva deverá ser sempre fundamentado.

( ) a) apenas duas alternativa estão corretas.( ) b) apenas três alternativas estão corretas. ( ) c) todas as alternativas estão corretas.( ) d) todas as alternativas estão incorretas.

5) O lapso de 24 horas tem significativo papel no Código de Processo Penal; quando trata de prisão processual do acusado:

( ) a) é limite temporal para a autoridade proceder à prisão em flagrante do infrator; após cometer infração penal, é de boa técnica que o infrator se resguarde oculto para fugir ao flagrante; ( ) b) é limite temporal estabelecido para a autoridade, pena de abuso e arbítrio, informar ao acusado preso em flagrante, por escrito, o motivo de sua prisão, nome de condutor e de testemunhas ;( ) c) é limite temporal estabelecido para a soltura do acusado preso, contado a partir da prisão, nos casos em que a lei lhe permita livrar-se solto;( ) d) é limite estabelecido para a oitiva, pela autoridade policial, de acusado em liberdade ( meramente detido para averiguação ), sem prisão preventiva ou temporária decretadas e sem flagrante lavrado.

6) O juiz, em curso de processo movido contra A, verificando que B sofre coação ilegal por parte da autoridade policial ( vedado a prestar cabível fiança, por ex.) tem a faculdade legal de

( ) a) mandar cópias ao Ministério Público, dominus litis, para providenciar a soltura do coagido ou ratificar sua detenção;( ) b) mandar cópias dos atos à defensoria pública ou a órgão semelhante da OAB , ou designar advogado ad hoc para providenciar o relaxamento da prisão ilegal; ( ) c) impetrar habeas corpus em favor do coagido junto ao Tribunal de Justiça;( ) d) dentro dos limites de sua jurisdição, passará de ofício e imediatamente ordem de habeas corpus em favor do coagido.

7)Azarado, preso em flagrante – prisão legal – foi denunciado por tráfico de drogas. Contratado para defendê-lo, para que aguarde o julgamento em liberdade, você deverá requerer:

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( ) a) habeas corpus;( ) b) liberdade provisória;( ) c) relaxamento da prisão em flagrante;( ) d) nenhuma das alternativas.

8)Segundo as normas constitucionais e legais que regem a espécie, é correto afirmar-se que:

( ) a) a liberdade é a regra, enquanto a custódia preventiva constitui exceção;

( ) b) a liberdade provisória não é cabível quando o crime é cometido com violência à pessoa;( ) c) a prisão preventiva tem caráter obrigatória quando é crime é punido

com reclusão;( ) d) a liberdade provisória não pode ser concedida ao agente

desempregado.

9) O auto de prisão em flagrante:

( ) a) É ato judicial; o que está nele contido presume-se legal e verídico com natureza juris et de jure.

( ) b) É ato do processo; a veracidade e legalidade dele decorrentes fundam-se na apreciação normal do juiz, como o faria qualquer homem ao apreciar qualquer fato; daí dizer-se presunção hominis.

( ) c) É ato administrativo e como tal goza de presunção de veracidade e legalidade, posto que juris tantum.

( ) d) É ato policial; há de se prová-lo verídico e legal para surtir efeitos.

10) Acerca das prisões provisórias, assinale a premissa correta:

a) ( ) A prisão temporária pode ser decretada pelo juiz, de ofício ou em face de requerimento do Ministério Público, em qualquer fase do processo penal.

b) ( ) A prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, mas sempre por ordem judicial, tendo entre suas finalidades a garantia da ordem econômica.c) ( ) A prisão em flagrante delito só poderá ser efetuada pela autoridade policial.d) ( ) A prisão em flagrante somente é válida se efetuada no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a ocorrência do crime.

11) A prisão preventiva, uma vez, decretada de ofício ou a requerimento do Ministério Público ou do querelante, no curso do inquérito policial ou da instrução criminal:

( ) a) Pode ser revogada se, no decorrer do processo, verificar-se a falta de motivos para que a mesma subsista;

( ) b) Só pode ser revogada pelo tribunal de justiça competente;

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( ) c) Uma vez revogada ou cassada, não pode ser novamente decretada;( ) d) Não impede que o juiz, cessados o motivos que a determinaram, conceda

liberdade provisória ao réu, mediante compromisso de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação.

12) O habeas corpus:

( ) a) Destina-se a sanar qualquer coação ilegal, mesmo que para sua demonstração se torne indispensável a dilação probatória;

( ) b) Poderá ser impetrado de ofício pelo juiz, sempre que o ato por ele praticado configurar coação ilegal;

( ) c) Poderá ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive pelo membro do Ministério Público, em favor do réu, mesmo sem procuração;

( ) d) Não é cabível para argüir nulidade processual, pois para esta finalidade o Código de Processo Penal destinou as alegações finais e as razões recursais.

13) No tocante à prisão em flagrante delito, assinale a única alternativa correta:

( ) a) qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito;( ) b) qualquer do povo poderá e as autoridades judiciais e policiais e os respectivos agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito;( ) c) qualquer do povo deverá prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Deverá, contudo, incontinenti fazer a entrega do preso à autoridade policial competente;( ) d) a autoridade policial e seus agentes poderão prender que quer que seja encontrado em flagrante delito e, incontinenti, deverão fazer a comunicação ao juiz, que relaxará a prisão, desde que a considere ilegal.

14) Em relação às prisões cautelares, é correto afirmar que:

( ) a) a prisão preventiva pode ser decretada contra a testemunha que, regularmente intimada, não comparece ao depoimento perante a autoridade judiciária;( ) b) é nula a prisão em flagrante realizada 24 horas após o crime;( ) c) a apresentação espontânea do acusado à autoridade não impede a decretação de sua prisão preventiva;( ) d) a prisão temporária pode ser decretada por até 81 dias, relativamente a crime de homicídio doloso qualificado.

15) Sobre a prisão temporária, prevista na Lei nº 7.960/60, assinale a alternativa CORRETA:

( ) a) Providência ínsita à investigação criminal;( ) b) Medida cautelar destina a suprir a falta de prisão em flagrante;

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( ) c) Medida discricionária, de atribuição da autoridade policial;( ) d) Medida administrativa, substitutiva da prisão preventiva.

16) Flagrante presumido consiste na prisão do agente que:

( ) a) é encontrado logo depois do fato, com instrumentos, armas ou objetos que estejam relacionados com o fato;

( ) b) é surpreendido na prática efetiva do crime;( ) c) é surpreendido logo depois do fato delituoso;( ) d) é perseguido e encontrado logo depois do fato delituoso.

GABARITO

1 – A2 – D3 – B4 – B5 – B6 – D7 – B8 – A9 – C10 – B11 - A12 – C13 – A14 – C15 – A16 – A