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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA Curso de PHP em modo de e-Learning Por : 970380 – Wilson Manuel Ruivo Carvalho Relatório de Projecto Lic. Eng. Informática – Ramo Computadores e Sistemas Orientador: Constantino Martins Setembro de 2003

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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

Curso de PHP em modo de e-Learning

Por :

970380 – Wilson Manuel Ruivo Carvalho

Relatório de Projecto

Lic. Eng. Informática – Ramo Computadores e Sistemas

Orientador: Constantino Martins

Setembro de 2003

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

1ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Índice

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4

MOTIVAÇÃO................................................................................................................. 5

AGRADECIMENTOS ................................................................................................... 6

METODOLOGIA USADA............................................................................................ 7

LIMITAÇÕES DE ESTUDO ........................................................................................ 8

ESQUEMA DO RELATÓRIO...................................................................................... 9

ÍNDICE DE IMAGENS........................................................................... 10

ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................... 10

GLOSSÁRIO ..................................................................................................... 11

E-LEARNING .................................................................................................. 17

O QUE É O E-LEARNING? ....................................................................................... 18

HISTÓRIA .................................................................................................................... 20

TIPOS DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 21

PRINCIPAIS INTERVENIENTES ............................................................................ 22

ALUNOS....................................................................................................................... 22 PROFESSOR................................................................................................................. 24 O PROGRAMA ............................................................................................................. 27 A TECNOLOGIA ........................................................................................................... 27

PLATAFORMAS EXISTENTES ............................................................................... 29

FERRAMENTAS DE DESENVOLVIMENTO ........................................................ 30

VANTAGENS E DESVANTAGEM DO E-LEARNING ......................................... 31

VANTAGENS ................................................................................................................ 31 DESVANTAGENS.......................................................................................................... 33

AS DIFERENTES ACTIVIDADES EXISTENTES.................................................. 35

E-MAIL........................................................................................................................ 35 MAILINGS LISTS ......................................................................................................... 35 FTP............................................................................................................................. 35 SITES WEB .................................................................................................................. 36 CHAT........................................................................................................................... 36

CONCEPÇÃO DE UM CURSO EM MODO DE E-LEARNING........................... 37

CONCEPÇÃO DA ARQUITECTURA GERAL DO SISTEMA .............................................. 37 CONCEPÇÃO, REALIZAÇÃO E AJUSTES DOS DIFERENTES MÓDULOS......................... 37

ESTILOS DE APRENDIZAGEM .............................................................................. 38

VISUAL / VERBAL........................................................................................................ 38

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

2ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

VISUAL / NÃO VERBAL............................................................................................... 39 AUDIÇÃO / VERBAL .................................................................................................... 39 CONTACTO ................................................................................................................. 39

OBJECTIVOS DO E-LEARNING............................................................................. 40

SITUAÇÃO DO E-LEARNING NO I.S.E.P.............................................................. 41

CONCLUSÃO............................................................................................................... 43

O PHP ...................................................................................................................... 44

INTRODUÇÃO AO PHP............................................................................................. 45

O QUE É O PHP? ......................................................................................................... 46

O QUE O PHP PODE FAZER?.................................................................................. 48

UMA BREVE HISTÓRIA DO PHP ........................................................................... 52

CURSO DE PHP EM MODO DE E-LEARNING .......... 54

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 55

CONTEÚDO ................................................................................................................. 56

PHP BÁSICO ............................................................................................................... 56 PHP CÓDIGO .............................................................................................................. 56 PHP FUNÇÕES ............................................................................................................ 56 PHP E BASE DE DADOS ............................................................................................... 56

VISUAL ......................................................................................................................... 57

TEXTO PRINCIPAL ...................................................................................................... 57 NOTAS......................................................................................................................... 57 INFORMAÇÃO IMPORTANTE....................................................................................... 58 CÓDIGO REALÇADO.................................................................................................... 58

ESQUELETO................................................................................................................ 59

BARRA DE NAVEGAÇÃO............................................................................................... 59

AULA ............................................................................................................................. 60

PHP BÁSICO ............................................................................................................... 60 Introdução.............................................................................................................. 61 As origens do PHP ................................................................................................. 61 As funções do PHP ................................................................................................ 62 Instalação............................................................................................................... 63 Conclusão............................................................................................................... 65 Exemplo de exercício............................................................................................. 65 Exemplo da aula.................................................................................................... 65

PHP CÓDIGO .............................................................................................................. 68 Introdução.............................................................................................................. 68 O PHP e o HTML .................................................................................................. 68 As constantes.......................................................................................................... 69 As Expressões......................................................................................................... 70 Conclusão............................................................................................................... 72 Exemplo de exercícios ........................................................................................... 72

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

3ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Exemple da aula..................................................................................................... 72 PHP FUNÇÕES ............................................................................................................ 75

Introdução.............................................................................................................. 75 Operadores ............................................................................................................. 75 Estruturas de controlo........................................................................................... 80 Funções principais................................................................................................. 84 Conclusão............................................................................................................... 88 Exemplo de exercícios ........................................................................................... 89 Exemplo da aula.................................................................................................... 89

PHP E BASE DE DADOS ............................................................................................... 92 Introdução.............................................................................................................. 92 Acesso ..................................................................................................................... 92 Funções de controlo ............................................................................................... 93 Conclusão............................................................................................................... 95 Exemplo de exercícios ........................................................................................... 95 Exemplo da aula.................................................................................................... 96

TESTE.......................................................................................................................... 98 FERRAMENTAS DE AJUDA........................................................................................... 99

Anotações e Apontamentos.................................................................................... 99 Mensagem ao professor ....................................................................................... 100 Mensagens recebidas ........................................................................................... 101 Fórum e Chat ....................................................................................................... 102

CONCLUSÃO ................................................................................................ 103

REFERÊNCIAS ........................................................................................... 105

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

4ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Introdução

Com o desenvolvimento e aproveitamento das novas tecnologias, surgiu

uma nova geração de ensino, o ensino à distância. O uso do telefone,

televisão, cassetes de áudio e vídeo, tornaram esta nova geração de ensino

mais acessível e atractiva. Mas foi com a aparição de meios de comunicação

interactivos, que houve uma verdadeira revolução do ensino à distância.

Possibilitando, por exemplo, a troca de informação através de correio

electrónico, discussão em fóruns de modo a possibilitar que a interacção entre

professor/aluno e aluno/aluno fosse mais directa.

Algumas instituições de ensino superior adoptaram o ensino à distância

como um apoio ou complemento ao ensino tradicional, por exemplo, o Instituto

Superior de Engenharia do Porto (ISEP), desenvolveu cursos de e-Learning

para apoio ou complemento das aulas leccionadas.

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5ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Motivação

O que me levou à escolha e realização deste trabalho foi o facto de eu já

ter conhecimentos na linguagem de programação que é o PHP e achar

interessante aprender a desenvolver um curso em modo e-Learning sendo uma

área com grandes perspectivas de futuro.

O facto do e-Learning encontrar-se já em uso no ISEP aumentou a

minha vontade de explorar este tema tendo em conta que a linguagem PHP

está cada vez mais à tornar-se uma linguagem importante no ambiente Web e

infelizmente ao meu conhecimento, ainda não ser um tema de aprendizagem

na Instituição que é o ISEP.

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6ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Agradecimentos

Gostaria de agradecer a todos os professores do ISEP pela preparação

que me deram, assim como, sugestões e orientações por eles transmitidas ao

longo de todo o curso.

Em especial ao meu orientador Dr. Constantino Martins, pela

disponibilidade e ajuda dada no decorrer do projecto.

Agradeço também a todos os colegas de curso que directamente ou

indirectamente, contribuíram para que a minha vida de estudante esteja agora

perto do fim.

Agradeço também à minha família pelo apoio dado ao longo de todo o

meu percurso académico.

Por último, à minha namorada, Ana, por toda a paciência e dedicação

que sempre teve para comigo.

A todos, muito obrigado.

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7ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Metodologia usada

Este trabalho por mim realizado para a cadeira de Projecto do 5º ano do

curso de Engenharia Informática do Ramo de Computadores e Sistemas tem

como objectivo a abordagem de um curso de PHP em modo de e-Learning.

Foi proposto pelo Dr. Constantino Martins, e pelo qual me interessei de

imediato, visto ser um tema emergente na sociedade actual, principalmente ao

nível empresarial/ensino e por ser uma linguagem(PHP) já conhecida por mim.

A realização do projecto decorreu segundo algumas fases, as quais

passo a descrever:

A primeira fase foi a de pesquisa sobre o e-Learning e a linguagem PHP,

pesquisa esta que me proporcionou poder adquirir os conhecimentos

adequados a realização de um curso de PHP em modo de e-Learning. Esta

incidiu principalmente em pesquisas na Internet, consultas a alguns livros e

troca de conhecimentos com colegas com experiência nesse ramo.

A segunda fase foi a de elaborar uma amostra de como seria realizado o

curso ao meu ver. Isso depois de ter ganho uns certos conhecimentos e

aprendizagem de como se constrói um curso em modo de e-Learning e

elaborado um esquema de como seria apresentado o tema que é linguagem

PHP.

A terceira fase, diz respeito à elaboração do relatório, esta foi a mais

demorada, já que se tratou de passar para o “papel”, todo o conhecimento

anteriormente adquirido, de uma forma perceptível para todos.

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8ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Limitações de Estudo

A falta quer da dificuldade em obter informação concreta acerca dos e-

Learning existentes quer do tempo disponível foram factores determinantes na

realização do relatório deste projecto. Também, devido ao facto do tempo para

a elaboração deste trabalho ser muito reduzido , não foi possível a aplicação na

prática de um curso de PHP em modo e-Learning no ISEP.

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

9ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Esquema do Relatório

Este relatório encontra-se dividido em sete capítulos:

Capítulo 1 – Introdução, aonde é feita uma breve introdução ao relatório em si,

os agradecimentos e limitações de estudo.

Capítulo 2 – Glossário, aonde os termos relacionados com o curso de PHP em

modo e-Learning são explicados para uma melhor percepção.

Capítulo 3 – e-Learning, aonde se trata da evolução do ensino à distância até

ao e-Learning nos dias de hoje, das vantagens e desvantagens deste,

características diversas e da sua situação actual no ISEP.

Capítulo 4 – PHP, fazendo uma breve introdução ao tema, fala-se da definição

deste, as suas origens e uma breve apresentação da sua linguagem.

Capítulo 5 – Curso de PHP em modo e-Learning, parte implementação do

projecto. Aqui serão apresentados os estilos escolhido que seja na parte visual

como apresentação, o conteúdo das aulas e exemplos de como seria a

aplicação.

Capítulo 6 – Conclusão, deste relatório.

Capítulo 7 – Referências, locais que foram consultados e locais aonde foram

retiradas informações para a realização do projecto.

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

10ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Índice de imagens

Fig. 1 – Exemplo de interacção entre os intervenientes................................................22 Fig. 2 – Esqueleto da aplicação....................................................................................59 Fig. 3 – Exemplo da parte “As Origens do PHP”...........................................................66 Fig. 4 – Exemplo da parte “As Origens do PHP”...........................................................66 Fig. 5 – Exemplo da parte “As Origens do PHP”...........................................................67 Fig. 6 – Exemplo da parte “As Funções do PHP”..........................................................67 Fig. 7 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”..............................................................73 Fig. 8 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”..............................................................73 Fig. 9 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”..............................................................74 Fig. 10 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”............................................................74 Fig. 11 – Exemplo da parte “Operadores”.....................................................................90 Fig. 12 – Exemplo da parte “Operadores”.....................................................................90 Fig. 13 – Exemplo da parte “Operadores”.....................................................................91 Fig. 14 – Exemplo da parte “Acesso”............................................................................96 Fig. 15 – Exemplo da parte “Acesso”............................................................................97 Fig. 16 – Exemplo da parte “Acesso”............................................................................97 Fig. 17 – Exemplo de um teste da parte “PHP básico”.................................................98 Fig. 18 – Exemplo de como seria a parte “anotações e apontamentos”.......................99 Fig. 19 – Exemplo de como seria a parte “mensagem ao professor”..........................100 Fig. 20 – Exemplo de como seria a parte “mensagens recebidas”.............................101 Fig. 21 – Exemplo de como seria a parte “Fórum e Chat”..........................................102

Índice de tabelas

Tabela 1 – Várias possibilidades de ferramentas.........................................................30 Tabela 2 – Os diferentes estilos existentes...................................................................38 Tabela 3 – As diferentes base de dados compatíveis com o PHP................................50 Tabela 4 – Tabela de operadores aritméticos...............................................................75 Tabela 5 – Tabela de operadores bit-à-bit....................................................................77 Tabela 6 – Tabela de operadores de comparação........................................................77 Tabela 7 – Tabela de operadores de incrementação / decrementação........................79

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

11ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Glossário

Correio

Electrónico

( E-mail)

Permite a troca de mensagens através da rede de

computadores. O protocolo de suporte a esta aplicação

é o SMTP.

FTP Acrónimo para File Transfer Protocol (Protocolo de

Transferência de Arquivos). É o protocolo usado para

a cópia de arquivos entre sistemas de computadores,

numa rede que utiliza o TCP/IP, como é o caso da

Internet. Esse protocolo permite que os utilizadores

sem

comandos do FTP para manipulação de arquivos, nas

seguintes operações: listar arquivos e directórios em

computadores

remotos, etc.

Fórum ou Grupos

de Discussão

Newsgroups, Recurso da Internet, que utiliza um

protocolo próprio (NNTP), este protocolo permite o

intercâmbio de opiniões através de

grupos de discussão temáticos. Para que os

utilizadores possam participar nos Newsgroups é

necessário terem acesso a um servidor de news,

disponibilizado pelo fornecedor de acesso à Internet e

um programa específico. Os programas de E-mail do

Netscape e da Microsoft, já trazem recursos para

aceder a

Newsgroups.

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12ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

HTML Acrónimo para HyperText Markup Language

(Linguagem de Marcação de Hipertexto).

É uma linguagem de formatação de textos e imagens

utilizada para mostrar os documentos que são

publicados na WWW, e que serão posteriormente lidos

pelos browsers.

HTTP Acrónimo para HyperText Transfer Protocol (Protocolo

de Transferência de Hipertexto).

É um protocolo que controla o envio de uma página em

HTML, de um servidor para um cliente.

Internet Rede mundial de computadores que utilizam a

arquitectura de protocolos de comunicação TCP/IP.

Teve origem a partir de um sistema de

telecomunicações descentralizado criado pelo

Departamento de Defesa dos Estados Unidos durante

a Guerra Fria. Durante os anos 70 e 80, desenvolveu-

se no meio académico, tendo como principal aplicação

o correio electrónico. Com o aparecimento da World

Wide Web em 1993, houve uma popularização da

Internet. Apresenta como principais serviços:

?? Transferência de arquivos

?? Login remoto

?? Correio electrónico

?? News

?? Navegação na Web

?? Etc.

Internet Explorer

(IE)

Programa de navegação ( browser) da Microsoft.

Permite a consulta à WWW.

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13ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Intranet Rede corporativa que utiliza a tecnologia e a infra-

estrutura de transferência de dados da Internet, numa

comunicação interna da própria empresa ou numa

comunicação entre várias

empresas.

IRC Acrónimo para Internet Relay Chat. Serviço que

possibilita a comunicação escrita entre

utilizadores online. É a forma mais próxima do que

seria uma "conversa escrita" na Rede.

Java Linguagem de programação desenvolvida e criada pela

Sun Microsystems, baseada totalmente na teoria da

orientação a objectos. Permite o desenvolvimento de

aplicações e applets Java. Gera um código que é

interpretado na máquina do utilizador através de uma

Máquina Virtual Java, o que torna a

linguagem numa multiplataforma, permitindo que ela

seja executada em praticamente todas as máquinas e

sistemas operativos.

Link Conexão, ou seja, elementos físicos e lógicos que

interligam computadores de uma Rede. Na Web, são

palavras-chave destacadas no texto, que quando

clicadas, conduzem o utilizador para outro assunto,

que se encontra num outro

arquivo ou servidor. Nos sistemas Unix, o link é um

atalho para um directório ou arquivo. Existe o link

simbólico, que aponta para o caminho do arquivo, e o

hardlink, que aponta para uma

área no sistema de arquivos.

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14ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Mailing list Listas temáticas semelhantes aos grupos de

discussão, mas que funcionam através de E-mail.

Modem A palavra tem origem na abreviação de

MOdulator/ DEModulator (Modulador/Demodulador).

Este dispositivo permite que os dados em formato

binário utilizados por um computador sejam enviados,

por meio de telefone, através da sua conversão em

sinais analógicos de som, padrão pelo qual podem ser

transmitidos por uma linha telefónica. O processo de

conversão de sinais binários para analógicos, é

chamado modulação. Quando o sinal é recebido, um

outro modem reverte o processo, o que é chamado

demodulação.

Newsgroups Grupos de discussão. Recurso da Internet que utiliza

um protocolo próprio (NNTP) para permitir o

intercâmbio de opiniões através de grupos de

discussões temáticos.

Online Palavra utilizada para identificar quando um utilizador

está conectado à Internet. É também usada para

descrever uma variedade de actividades que se podem

realizar na Internet,

como Chat online, games online, compras online, etc.

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

15ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

TCP/IP Acrónimo para Transfer Control Protocol/ Internet

Protocol (Protocolo de Controle de

Transmissão/Protocolo de Internet). É o protocolo de

comunicação utilizado na Internet. O IP trata do

endereçamento das máquinas, e o TCP do transporte

da informação sobre duas máquinas com endereço IP.

É sem dúvida o protocolo aberto mais difundido e

utilizado em todo o planeta.

Telnet Protocolo que permite ao utilizador da Internet,

conectar-se a um computador remoto, como se

estivesse a utilizar um terminal baseado em texto,

directamente conectado àquele

computador.

URL Acrónimo para Uniform Resource Locator (Localizador

de Recurso Uniforme).

Trata-se do modo padrão para expressar uma

localização na Internet, traduzido normalmente por

endereço. Por exemplo:

http://www.enderecodapagina.pt

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16ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

WWW Acrónimo para World Wide Web. Sistema de

hipermédia desenvolvido por Timothy Berners-Lee, em

1990, no CERN. É a mais importante aplicação da

Internet. O termo é usado em geral como sinónimo de

Internet; mas numa definição rígida, refere-se às

aplicações da Rede que usam o HTTP, protocolo de

transferência de hipertexto (baseado na linguagem

HTML). Na prática, isso exclui a maior parte das

aplicações de E-mail , de FTP e a Usenet, por

exemplo.

XML Acrónimo para Extensible Markup Language.

É uma linguagem universal para permitir a troca de

informações de forma estruturada através da Internet.

Permite que os programadores transportem dados de

um servidor para outro da rede de forma transparente

e organizada.

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17ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

e-Learning

Neste capítulo será apresentada o que é o e-Learning. Será

referenciada a sua definição, a sua evolução histórica, quais as suas vantagens

e desvantagens, os principais intervenientes, as características, os estilos de

aprendizagem adequados a tal ou tal tipo de aluno, os objectivos de um e-

Learning, algumas das tecnologias utilizadas para uma boa gestão do conteúdo

dos cursos e, por fim, será abordada de um modo resumido a situação actual

do e-Learning no ISEP.

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18ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

O que é o e-Learning?

A palavra e-Learning traduzindo literalmente significa “aprendizagem

electrónica” sendo uma forma existente do dito “Ensino à Distância”. O Ensino

à distância é um processo de aprendizagem que implica a separação temporal

e/ou local entre o formador e o formando.

Quando esta acção formativa é efectuada via computador, Internet ou

Intranet fala-se de e-Learning. Em principio, o material é acedido pela Web ou

CD-Rom via um computador sendo a comunicação feita por E-mail ou Fórum

de discussão. Actualmente, é a forma mais moderna de Ensino à Distância.

O e-Learning representa todos os

tipos de dispositivos de aprendizagem

utilizando a Internet como meio de difusão.

É um processo personalizado, que

permite a flexibilidade em termos de tempo

e espaço, pois o formador e o aluno não se

encontram fisicamente no mesmo local,

mas ligados através da rede. É através da Internet que são transmitidos os

conteúdos educativos e é feito o acompanhamento pelo formador.

Esta metodologia permite ao formando aprender ao seu ritmo,

desenvolvendo as competências individuais que necessita, no menor tempo

possível.

Um curso em e-Learning está dividido por unidades de conhecimento,

que representam graus de evolução. O formando é avaliado em cada módulo

pelo seu desempenho, o que lhe permite obter o “feedback” necessário para

corrigir os erros e identificar os progressos efectuados.

É um processo que aplica o potencial das tecnologias de informação e

comunicação ao desenvolvimento da aprendizagem e da formação. Utiliza

assim, as tecnologias de Internet para fornecer à distância um conjunto de

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

19ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

soluções, tendo em vista o aperfeiçoamento ou a aquisição de conhecimentos

e da aplicabilidade prática dos mesmos, com resultado na vida de cada um.

Sendo assim, a aprendizagem é possível no local de trabalho (via uma

Intranet por exemplo) ou em casa.

Libertando o acto da formação da preocupação de tempo e local, o e-

Learning permite gerir a progressão pedagógica de conjuntos de formandos

situados em sites distantes ou até em países diferentes sendo eles próprios a

definir o ritmo e momento de aprendizagem desejado.

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

20ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

História

A evolução do Ensino à Distância tem actualmente como principal

representante o e-Learning. O Ensino à Distância evolui ao longo do tempo

tendo quatro gerações marcado a sua existência.

?? Primeira geração do Ensino à Distância: Durante a segunda

metade do século XIX, com a evolução dos serviços postais graças à

expansão da rede de caminhos de ferro, começaram a surgir os

primeiros cursos de ensino à distância nos Estados Unidos e na Europa.

Esta geração caracterizou-se pela troca de material em papel entre

formador e formando através de correio.

?? Segunda geração de Ensino à distância: Com a difusão através

de rádio, televisão ou vídeo, o ensino a distância ganhou uma nova

dinâmica de troca de dados, mas ficou com a impossibilidade de uma

comunicação bidireccional.

?? Terceira geração de Ensino à distância: Esta geração veio trazer

um factor essencial ao modo de ensino à distancia, permitindo agora ao

formador e formando comunicar via fórum ou E-mail e formando com

formando trocar ideias e opiniões.

?? Quarta geração de Ensino à distância (e-Learning): Com a

evolução das tecnologias, principalmente a Internet e uma maior

facilidade de acesso a todas essas tecnologias, permitiu uma maior

interactividade entre formador e formando, possibilitando a criação de

Universidades e Escolas Virtuais oferecendo cursos online.

(Learning space 2002)

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Tipos de Comunicação

Numa aula tradicional, as perguntas e os comentários são feitos numa

discussão verbal com o professor ou com a colaboração de um pequeno grupo.

Esta forma de interagir e essas colaborações existem igualmente num curso

online com algumas diferenças, tal como, a comunicação escrita em vez da

falada.

Existem dois tipos de modelos de comunicação que permitem essa

interacção entre o professor e os alunos. São a comunicação síncrono e

assíncrono.

?? Comunicação Síncrono: consiste em ter a presença, em rede, do

professor e alunos numa aula realizada com uma hora já pré

estabelecida, interagindo através de ferramentas de conversas online

tais como o Chat.

?? Comunicação Assíncrono: esse tipo de comunicação oferece uma

maior autonomia aos alunos. Os alunos participam na aula sem

restrições de horário fazendo o download de conteúdos e/ ou

participando em fóruns de discussão. Não é uma forma directa de

comunicação.

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Principais Intervenientes

Fig.1 – Exemplo de interacção entre os intervenientes (Statis 2002)

Como no ensino tradicional os principais actores dum curso em modo de

e-Learning são o professor e os alunos.

No modo de e-Learning, esses intervenientes têm que corresponder com

certas características para o bom funcionamento e sucesso do curso online.

Alunos

Como noutras formas de educação, o estudante é o principal elemento

do curso em modo de e-Learning. Os programas online são especialmente

concebidos para alunos limitados as suas áreas residenciais, vivem fora de

uma Instituição Educacional, trabalham ou têm outras responsabilidades. No

entanto, um aluno tradicional pode necessitar do e-Learning para aprofundar os

conhecimentos.

Sendo uma aprendizagem não tradicional e devido ao isolamento do

aluno, além de bons conhecimentos sobre utilização de um computador e

Internet, o maior requerimento técnico necessário a um aluno é a motivação.

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23ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

O e-Learning permite uma grande flexibilidade de espaço e tempo

dependendo do tipo de metodologia escolhida (síncrono ou assíncrono) .Os

estudantes com responsabilidade sociais e profissionais encontram no e-

Learning a solução para integrar a aprendizagem as suas vidas ocupadas.

Em geral o aluno deve ter as seguintes característica para ter sucesso

numa educação online:

?? Capacidade para expor as suas experiências na vida: Os

alunos assim podem aprender graças a experiências e ideias dos seus

colegas.

?? Capaz de comunicar por escrito: Actualmente, a grande parte da

comunicação feita no e-Learning é realizada pela utilização do teclado

do computador. O que representa para o aluno, um certo esforço para

reproduzir as suas ideias por escrita.

?? Auto-motivação e auto-disciplina: Devido a flexibilidade e a

liberdade dos cursos online, o aluno deverá ser responsável e

disciplinado durante o processo de aprendizagem.

?? Capaz de auto-crítica: Numa aula tradicional, o professor tem a

capacidade de ver se tal ou tal aluno tem problemas de aprendizagem.

No e-Learning, tendo em conta que o professor não está cara à cara

com o aluno, esse próprio deverá ter a capacidade de expor os seus

problemas e pedir ajuda.

?? Dedicar um certo tempo a aprendizagem: Como em todas as

formas existentes de aprendizagem, para ter sucesso é preciso tempo e

dedicação.

?? Possibilidade de aceder a um computador com conexão a

Internet: É o mínimo dos requerimentos para uma aprendizagem

online.

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24ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Para determinar se um aluno tem perfil desejado, um questionário pode

ser entregado ao aluno no inicio do curso para ele avaliar as dificuldades e

esforços necessários.

(Donald Clark 1999)

Professor

O professor do seu lado é o

segundo elemento mais importante. Um

professor com bastante experiência

pode marcar a diferencia no sucesso dos

alunos. A atitude, comunicação,

profissionalismo e interacção com os

alunos é muito relevante da sua

experiência. O professor pode liderar a

sua turma virtual de uma maneira positiva, da maneira que os alunos se sintam

confortável com o ambiente de trabalho. O seu papel é muito importante

porque a criação de um bom grupo (comunidade) é crucial no e-Learning por

ter uma maioridade de estudantes adultos que tem formas diferentes de discutir

e interagir.

Perante este cenário o professor está perante duas responsabilidades:

?? Concepção de uma aula apropriada (conteúdo, actividades, etc...).

?? Concepção de um bom tutorial para ajudar os alunos.

Como os alunos, o professor deve ser um fiel crente da eficácia dos

cursos online.

Em suma, as responsabilidade dele serão:

?? Planear e organizar o curso.

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25ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

?? Criar um grupo solidário, tendo em conta que ele próprio deverá

estar integrado nesse grupo.

?? Criar processos de aprendizagem divididos em vários níveis.

?? Ajudar os alunos individualmente.

O professor tem um papel crucial no desenvolvimento e mantimento do

programa online, para garantir que os objectivos da aprendizagem sejam

obtidos de uma maneira simples. A habilitação em ensinar num e-Learning vá

além da simples transmissão de informação e inclua a facilidade da

aprendizagem. Isso significa que nem todos os professores habituados a dar

aulas “cara à cara” com os alunos tem capacidades para ser um bom professor

num ambiente virtual.

O professor como o aluno terá que corresponder a certas características

para o bom funcionamento de um e-Learning:

?? Experiência com a metodologia e ambiente de aulas

online: O professor tem que estar à vontade com o método de

comunicação, as ferramentas, o ritmo de trabalho e a forma de

liderança do grupo de alunos.

?? Capacidade de integrar experiências não académicas no

curso: A aprendizagem online baseia-se nas experiências de

vida de cada aluno para exemplificar especificamente os

conteúdos da aula.

?? Motivado e interessado: Devido a falta de presença física, o

professor tem de compensar essa desvantagem, criando um

ambiente que permite aos alunos sentirem se confortáveis e

activos.

?? Capacidade de comunicar por escrita: Como para o aluno,

o professor tem de ter a capacidade de se exprimir por escrita. (Donald Clark 1999)

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Características do e-Learning

O que caracteriza o e-Learning são:

?? A redução de custo

?? A personalização

?? O conteúdo

?? A disponibilidade

?? A facilidade de manuseamento

?? A universalidade

?? A escalabilidade.

O e-Learning permite reduzir drasticamente os custos necessários a

frequência de uma aula comparado à uma aula tradicional. Pelo facto, do aluno

poder aceder ao curso directamente a partir de casa permite eliminar tanto o

custo de transporte e outras despesas necessárias, como também diminui o

uso de salas de aulas, eliminando assim um custo adicional a acção formadora.

Cada aluno acede a uma forma de aprendizagem personalizada mas

com o mesmo conteúdo, apresentando como vantagem o facto de respeitar os

ritmos de aprendizagem de cada um.

O conteúdo sendo disponível online torna-se mais simples a sua

actualização sempre que seja necessário.

A disponibilidade é a imagem de marca do e-Learning. Permite a cada

aluno aceder e frequentar o curso em qualquer altura e em qualquer lugar, o

que facilita o seu uso para alunos com menos tempo disponível.

O acesso ao e-Learning como já referenciado anteriormente só

necessita de poucos conhecimentos na área da informática. A utilização de um

browser da Internet e a ligação da própria como o conhecimento básico de

utilização de um computador. Sendo aloucado na Internet e, tendo em conta

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que a Internet é um protocolo universal, o e-Learning pode ser acedido em

qualquer lugar e por qualquer utilizador.

Por último, o e-Learning não tem restrições de espaço físico de uma sala

de aula tradicional. Uma turma de um e-Learning por ser virtual poderá ter um

número ilimitado de alunos.

O programa

O desenvolvimento de um programa online (curriculum) deve respeitar

especificamente a natureza dos cursos online. A integridade do curso online é

crucial para garantir a sua qualidade e a sua eficiência. O conteúdo do curso

deve ser organizado em módulos, com datas específicas para teórica e prática.

O professor deve incluir instruções simples usando para isso a ajuda dos Chats

e fórum para eliminar duvidas persistentes. Estes novos programas devem

passar por um processo similar de aprovação dos seus equivalentes

presenciais, deve ser projectado para promover o diálogo entre os

participantes. Os programas e cursos online devem ter objectivos claros e

relevantes aos olhos dos alunos. Deve aproveitar de toda a tecnologia para

seguir o caminho do sucesso.

A tecnologia

A tecnologia é o componente final de um programa online. Deve ser fácil

de utilização (intuitiva), acessível e barata, deve ser uma ferramenta e não o

foco da aprendizagem. A selecção de uma tecnologia apropriada é difícil

devido as constantes alterações e melhorias na Internet. Actualmente, os

Chats, Fóruns, E-mails são os mais utilizados mas com a chegada de novas

tecnologias, mais intimamente relacionadas ao áudio e ao vídeo como por

exemplo com a utilização de “WebCam”, o futuro promete uma interacção mais

realista entre alunos e professores e alunos entre eles.

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28ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Finalmente, o apoio técnico é vital

para ter sucesso. Não só pelo facto de

uma preocupação de manter um

ambiente activo mas também pelo facto

de apoiar os alunos e professores no

dia-à-dia, nas suas actividades e

problemas encontrados no cursos. As

perguntas técnicas não devem nunca

interferir no processo de aprendizagem.

Obviamente temos de ter em conta do lado utilizador do Hardware e

Software do computador e sua performance antes de utilizar um e-Learning.

Mas normalmente o necessário não foge muito a regra.(referencia)

A maioria dos e-Learning requerem:

?? Um computador com pelo menos um processador igual ao superior ao

Pentium II.

?? Um Software de navegação na Internet ( Internet Explorer).

?? Acesso a Internet ou Intranet.

Para os programas de e-Learning mais complexos serão necessário:

?? Placa de som.

?? Software de Vídeo.

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29ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Plataformas existentes

Resumir a funcionalidade de uma plataforma de e-Learning é unificar os

três modos básicos de ensino: dizer, fazer e discutir – utilizando um misto de

tecnologias e de métodos de distribuição que suportam cada um deles. O

resultado é a sala de aula virtual, um ambiente tendencialmente síncrono que

simula uma tradicional sala de aula, conferência ou ambiente de um seminário.

Começamos por aludir às aplicações de sala de aula virtual assente no

browser, de que é exemplo o Centra Symposium e Placeware. Estes sistemas

usam áudio digital, vídeo e páginas Web para distribuírem conteúdo

conferencial para múltiplos utilizadores em simultâneo. A maioria dos sistemas

permite aos estudantes exprimirem-se com áudio digital e com questões

textuais para o formador. Alguns sistemas facultam aos formandos manter

conversas laterais com outros formandos, enquadrarem-se em pequenos

grupos ou partilharem aplicações através da rede.

O WebCT é muito utilizado pelas universidades a nível mundial. Integra

as funcionalidades de correio electrónico, calendários de trabalho e de

planificação de tarefas, grupos de discussão, Chat, placar de notícias, etc. Em

Fevereiro de 2000, este VLE afirmava ter 5,2 milhões de contas de estudantes

em mais de 1150 instituições em 51 países. A UNAVE e o Cursor são dois

exemplos.

Outros sistemas concorrentes e com características semelhantes às do

WebCT como o produto Courseinfo da Blackboard e o Tutornet, apresentam

grande facilidade de utilização, vulgo user-friendly, qualquer que seja o nível de

conhecimento do utilizador.

(José Machado 2002)

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30ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Ferramentas de desenvolvimento

Existe um grande número de alternativas para desenvolver um conteúdo

de e-Learning.

Categoria

de ferramentas Produto Características

Ferramentas

dedicadas

Authorware

Toolbook

Dedicado a produção de

aulas, mas mais adaptado

ao CD-Rom que a Web.

Ferramentas

”standard”

Director

Flash

Html+javascript

Flexível, simples, mas é

necessário iniciar de zero.

Ferramentas

integradas as

plataformas

Docent, Saba,

Webtutor

Praticas, mais limitado a um

formato proprietário.

Desenvolvimento

à medida Java, ASP, C++

Poderoso, eficaz, mas

demoroso e caro.

tabela.1 – Várias possibilidades de ferramentas (elearningagency 2003)

Infelizmente, a solução não é simples. O bom domínio dessas

ferramentas pode levar a ter umas formações eficazes mas muitos parâmetros

são importantes na escolha da melhor ferramenta.

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31ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Vantagens e Desvantagem do e-Learning

Tal como qualquer método de

aprendizagem, o e-Learning tem vantagens e

desvantagens associadas a si. Esta nova

metodologia de ensino pode ser vista com

entusiasmo ou interesse. Podemos nos sentir

optimista ou até céptico perante o e-Learning

mas quem estiver interessado em aprender a

partir dum curso online deverá estar familiarizado

com as suas vantagens e desvantagens.

Vantagens

?? Qualquer lugar : O aluno participa ao curso a partir de qualquer

local(casa, cyber café, local de trabalho ...).

?? Qualquer momento: A classe virtual é aberta 24 horas/dias,

7dias/semana. O aluno pode assim gerir o seu tempo disponível para

frequentar o curso em modo de e-Learning. Para os alunos interessados

em discussões síncrono(explicado anteriormente), esses podem marcar

uma hora adequada para toda gente. Aqueles que não participaram a

discussão poderão visualizar essa discussão tendo em conta que uma

das ferramentas do e-Learning é gravar as discussões.

?? Sinergia: O formato online de aprendizagem oferece uma elevada

interacção entre o professor e alunos e entre os próprios alunos.

Conhecimentos e ideias são partilhadas graças a participação de toda

gente em discussões de grupo e comentários .A sinergia que é gerada

na sala de aula virtual é centrada no aluno e esta é uma das

características vitais que o e-Learning oferece.

?? Diálogos estruturados: Ao contrário de uma aula tradicional, em

diálogos assíncronos (essencialmente), o aluno ou professor tem a

possibilidade de reflectir mais atentamente em cada comentário dos

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32ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

outros alunos antes de responder ou passar ao próximo comentário. A

discussão tradicional (síncrono) também é útil em certas ocasiões e por

isso são realizadas sessões via ferramentas de Chat por exemplo.

?? Auto–formação: O aluno tem a possibilidade de controlar a sua

aprendizagem. O uso das discussões online permite-o visualizar os

temas mais interessante ao seu ver e colocar tópicos permitindo

responder as suas dúvidas. Esse método é benéfico para todo o grupo.

?? Anonimato: Num curso em modo de e-Learning, os factores

discriminatórios são inexistente. Assim a idade, a raça, o sexo, o

aspecto físico deixa de ser uma barreira na aprendizagem. Em vez

disso, o foco da atenção está claramente no conteúdo da discussão e

na capacidade individual de contribuir com respostas elucidarias.

?? Acesso a informação: Os cursos online são sempre muitos ricos em

informação adicional. Por exemplo, um especialista pode participar a

uma discussão sem ter o problema geográfico em causa. Os alunos

tenham acesso a informação em qualquer parte do mundo.

?? Professores adequados: Os professores ao longo da experiência

obtida graças a interacção com os alunos pode alterar o conteúdo das

aulas devido a novas situações com objectivo a melhorar a qualidade e

a eficiência.

?? Variedade: Graças ao factor tempo, qualquer pessoa, que seja activo

ou passivo, pode participar num e-Learning.

?? Custo baixo: Pelo facto de não existir realmente uma sala de aula,

tanto para o aluno como para a instituição formadora o e-Learning

oferece uma diminuição económica dos gastos necessários a

aprendizagem. (Expresso Emprego, 2002 e tabela. 1 Donald Clark 1999)

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33ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Desvantagens

?? Equidade no acesso à tecnologia: O sucesso de um programa

online depende do número de alunos com possibilidade de acesso a

esta tecnologia. Se um aluno não tiver acesso a um computador ou a

Internet por razões económicas, não poderá participar ao curso ou

programa desejado. O mesmo acontece para os alunos com

possibilidade económicas mas com um nível insuficiente de

conhecimento da matéria. O acesso a Internet ainda não é universal e

em muitos locais torna-se muito caro.

?? Conhecimentos tecnológicos : Os alunos e professores devem

possuir o mínimo de conhecimento sobre computadores e eventuais

falhas num ambiente da Internet, para que possam trabalhar com

sucesso num ambiente online. Devem estar familiarizados com news

group, fórum, e E-mail.

?? Tipos de alunos : Nem todos os alunos enquadram-se a filosofia do

ambiente online, pois é necessário ser um aluno maduro e auto-

disciplinado.

?? Tipos de professores : Um professor tradicional nem sempre é bem

sucedido em ambiente online. O e-Learning necessita de professores

com experiência na metodologia online. Esses devem ter a capacidade

de compensar a falta física criando um ambiente de suporte de aula

virtual onde todos os alunos se sintam motivados.

?? Sinergia : A sinergia é uma ou até é a mais importante no ambiente do

e-Learning. Em grupos muito grandes como em cursos tradicionais, o

nível de sinergia começa a afastar-se da aprendizagem pelo facto de

pequenos grupos se criarem.

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34ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

?? Programa (curriculum) : Muitas vezes, devido aos curtos prazos para

o desenvolvimento, a importância do curriculum em ser desenvolvido por

profissionais é negligenciada.

(Expresso Emprego, 2002 e Donald Clark 1999)

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35ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

As diferentes actividades existentes

Existem várias maneiras de comentar e trocar opiniões sobre tal ou tal

tema relacionado com as aulas de um e-Learning. Para isso, usa-se

ferramentas existentes no programa online que vão permitir aos aluno e

professores comunicarem entre eles.

E-mail

Serviço de troca de mensagens electrónicas entre utilizadores da rede

permitindo que sejam enviados documentos juntamente com as mensagens.

De modo geral, o endereço electrónico é constituído por um nome ou

pseudónimo do utilizador, da sigla @ ( arroba ) que significa “em”, da sigla da

instituição que fornece o E-mail e por fim do domínio do pais(sigla do pais).

Mailings lists

As Mailings lists são listas que guardam endereços de pessoas que

estão a discutir ou tomar conhecimento de um determinado assunto. Quando

uma mensagem é enviada para a lista, ela é redireccionada para todos E-mails

inscritos na lista. Por exemplo, uma mailing list pode servir para o professor

marcar horas de discussão.

Tornam-se por isso bastante útil num ambiente de ensino online, já que

podem ser criadas listas sobre vários assuntos e áreas de conhecimento, das

quais se podem gerar discussões entre alunos e professores.

FTP

O FTP é o serviço padrão para transferência de dados entre

computadores ligados pela Internet. Através dele o utilizador pode enviar ou

copiar ficheiros do seu computador que esteja localizado em qualquer parte do

mundo. Através do FTP, os alunos podem ter acesso a programas freeware e

shareware, além de imagens, documentos educativos, etc.

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36ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Sites Web

Um site Web é um sistema distribuído executado na Internet e baseado

no modelo cliente-servidor. É um sistema de informação em hipertexto, gráfico,

independente da plataforma, interactivo, dinâmico. Os utilizadores acedem a

esses documentos através de programas ( “browsers” ) instalados no

computador.

No contexto do ensino, os alunos podem utilizar a Web para carregar

informação actualizadas ou opiniões de profissionais aloucada em sites

internacionais.

No entanto, a Web pode se tornar numa ferramenta distractiva para os

alunos com menos responsabilidades.

Chat

O Chat é uma conversa via teclado, entre utilizadores da Internet, realizada

em tempo real(síncrono). Esse

serviço permite as pessoas de

diferentes parte do mundo de

conversar simultaneamente pela

rede, desde que possuam o mesmo

Software.

O Chat pode ser útil para

discussões com profissionais do

ramo e para aumentar a interacção

entre o professor e o aluno. Discussões periódicas ajudam a motivar os alunos.

Na presença de muitas pessoas, a discussão pode-se tornar confusa.

Tendo em conta que a conversa se realiza em tempo real, cria-se uma

dificuldade em marcar uma hora de discussão compatível com o horário de

todos os alunos.

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37ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Concepção de um curso em modo de e-Learning

A concepção de um curso em modo de e-Learning pode ser vista da

seguinte maneira:

?? Concepção da arquitectura geral do sistema.

?? Concepção, realização e criação dos diferentes módulos. (Statis 2003)

Concepção da arquitectura geral do sistema

A primeira fase consiste em definir a

organização geral do sistema. Sobretudo os

diferentes componentes que vão fazer parte dela

indicando respectivamente os papeis :

?? Do sistema técnico : ferramentas de

acesso aos recursos, ferramentas de comunicação, ferramentas de

evaluação.

?? Dos homens e mulheres que participam no sistema: professores, alunos,

administradores.

Concepção, realização e ajustes dos diferentes módulos

Todas as fases desde a concepção até o ajuste de

todos os elementos do sistema:

?? Base de conhecimentos e ferramentas de

pesquisa.

?? Ferramentas de comunicação individual ou em

grupo.

?? Ferramentas e dispositivos de avaliação.

?? Ferramentas de administração do sistema do e-Learning.

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38ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Estilos de aprendizagem

Cada pessoa tem os seus costumes e maneiras de pesquisar

informação no âmbito de aprofundar os seus conhecimentos. O ambiente

Online é especialmente flexível para se adaptar aos vários estilos e

necessidades das pessoas. Por exemplo, o ambiente Online fornece um certo

nível de anonimato que aumenta o numero de alunos mais “tímidos” a

participar a este tipo de cursos. Também cria uma relação menos hierárquica e

mais sólida entre os estudantes e os professores o que possibilita ter uma

maior interacção para os alunos que são mais independentes.

Os professores devem organizar as suas actividades de tal forma que

aumente significativamente a experiência dos alunos independentemente das

suas maneiras de aprendizagem.

No quadro mais abaixo temos uma classificação de vários estilos de

aprendizagem, reflectindo as suas relações com o estilo das pessoas.

Visual / Verbal Preferência em ler a informação

Visual / Não verbal Preferência em imagens ou grafes representando a

informação

Audição / Verbal Preferência em ouvir a informação

Contacto Preferência em experiências físicas

Tabela 2 – Os diferentes estilos existentes

Visual / verbal

Os estudantes aprendem mais quando a informação é escrita. Numa

sala de aulas, os alunos preferem professores que utilizam dispositivos como o

quadro, projecção de slides, etc. para apresentar os tópicos das aulas. Esses

estudantes preferem ler livros e apontamentos, gostam de estudar num

ambiente silencioso e calmo e visualizam a informação para memorizá-la.

O ambiente online é especialmente adequado para este tipo de

estudantes porque a informação é escrita.

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39ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Visual / Não Verbal

Este tipo de estudantes aprende com mais facilidades se a informação é

representada em forma de gráficos como imagens, tabelas, etc. . Numa sala de

aulas eles preferem professores que apresentam vídeos, mapas e diagramas

para apoiar a leitura. Os alunos assimilam mais facilmente a informação escrita

quando acompanhada de desenhos e imagens. Eles memorizam a imagem

para relacionar com o texto lido. O ambiente online é também adequado a este

tipo de aluno no caso de apresentar imagens que representam a informação

para ajuda-los a perceber o conceito e a ideia.

Audição / Verbal

Este tipo de estudantes aprendem melhor quando estão a ouvir alguém

ou discutindo um tema via fala. Para eles é benéfico ouvir para recordar. Eles

tentam memorizar a informação repetindo-a devagar. Normalmente, o

ambiente online pode ser usado por esses alunos como suplemente. Mesmo

assim, incorporando vídeo e áudio no ambiente online podemos permitir a

esses tipos de alunos de beneficiar da aprendizagem online.

Contacto

Estes estudantes aprendem mais facilmente fazendo as coisas

manualmente. Numa sala de aula, eles gostam de trabalhar em laboratórios

onde eles podem tocar e manipular os materiais. Eles aprendem mais com

tarefas físicas. O ambiente online é um pouco limitado neste aspecto. Mas é

possível criar ambientes de simulação (como o 3d) que permite ao aluno

manipular sendo mesmo assim uma experiência ainda diferente de uma

experiência real. Para estes estudantes, o ambiente online pode ser um

suplente nas suas aprendizagem.

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40ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Objectivos do e-Learning

?? Todos os estudantes e professores terão acesso a informação nas suas

salas de aula, escolas, comunidades e casas.

?? Todos os professores utilizarão com

muita frequência essa tecnologia para

ajudar os alunos como extra ao

“standard” académico.

?? Todos os estudantes estarão

familiarizado ao uso dessa tecnologia

no âmbito de expandir conhecimentos.

?? A pesquisa e avaliação permitirão a

melhorar a nova geração de aplicações tecnológicas para o ensino e

aprendizagem.

?? Conteúdos digitais e aplicações em rede alterarão a maneira de ensinar

e de aprender. (Cai 2003)

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Situação do e-Learning no I.S.E.P

O ISEP tem realizado algumas iniciativas de e-Learning. Algumas

disciplina de diversos departamentos, como, por exemplo Inglês Técnico I e II,

Física, Química, etc. , funcionam em regime presencial adoptando o regime à

distancia como complemento ao ensino tradicional.

O ISEP tem à disposição a todos os docentes que assim o solicitam, as

ferramentas e o apoio necessário para reestruturação e a implementação das

suas aulas na metodologia e-Learning.

As estruturas orgânicas, que foram criadas no ISEP para implementação

do ensino online foram: a Direcção de e-Learning do ISEP e o Laboratório de e-

Learning( LabeL ).

A Direcção de e-Learning foi criada com o objectivo de implementar e

apoiar o ISEP, no que concerne aos processos de introdução das Tecnologias

de Informação e Comunicação (TIC) no ensino.

A planificação das actividades desta Direcção divide-se em três

vertentes fundamentais, a saber:

?? a investigação e desenvolvimento na área de e-Learning,

?? a preocupação com os processos de ensino/aprendizagem a nível

da própria Instituição,

?? o cuidado em fornecer uma oferta de formação contínua

adequada, para a envolvente empresarial.

As principais actividades da Direcção do e-Learning do ISEP centram-se

na promoção das TIC, realização de conferências, participação em projectos e

actividades exploratórias.

O LabeL é o "gabinete" responsável pelas actividades de investigação e

desenvolvimento científicos nesta área, nomeadamente pela integração de

novas tecnologias de informação e comunicação e por promover os contactos

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com outras instituições congéneres, nacionais ou estrangeiras, de forma a

concretizar iniciativas dentro desta mesma área.

Após uma consulta ao site do LabeL – Laboratório de e-Learning

encontramos a informação de três projectos de investigação relacionados com

o e-Learning. O LabeL é uma estrutura orientada para a Investigação e

Desenvolvimento na área do Ensino Distribuído, que funciona associado ao

Departamento de Engenharia Informática, mas que pode integrar

investigadores e projectos de qualquer escola do Instituto Politécnico do Porto

(IPP) interessados em desenvolver actividades científicas na área.

O projectos são:

?? Projecto EDIN (Ensino à Distância de Informática) – consiste na criação

ou aperfeiçoamento de Unidades Pedagógicas que, reunindo recursos

humanos e físicos, visa suportar, prover e distribuir material de Ensino à

Distância para disciplinas da área de Informática.

?? Projecto WEMEET – tem como objectivo implementar grupos

distribuídos de alunos-professores, que desenvolvam material didáctico

de forma cooperativa, utilizando ferramentas baseadas nas Tecnologias

de Informação e Comunicação. Esses grupos serão oriundos de várias

Instituições de Ensino Superior e serão geridos por outro professores.

?? Projecto GALECIA (Group for Advanced Learning Environments using

Communication and Information Aids) – visa avaliar a eficiência e

eficácia da introdução de material pedagógico apoiado em Tecnologias

de Informação e Comunicação em ambientes de ensino tradicionais,

nomeadamente a nível superior académico. Este projecto agrupa um

conjunto de Universidades Europeias, que trocando entre si experiências

e realizarem acções no domínio da utilização mista do ensino presencial

e à distância. (Constantino Martins 2003)

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Conclusão

Mais do que uma alternativa ao ensino que obriga professores e alunos

a encontrarem-se no interior de uma sala de aulas (no mesmo espaço e no

mesmo tempo), o e-Learning apresenta-se hoje como resposta às

necessidades emergentes de uma sociedade caracterizada por elevados níveis

de competitividade em que o “tempo” é um factor crítico no desenvolvimento

dos indivíduos e das instituições: o acesso ao conhecimento deve ser possível

a qualquer momento e em qualquer lugar e, acima de tudo, quando é

considerado necessário e oportuno.

A sua expansão deve-se ao avanço das novas tecnologias, mas também

às crescentes necessidades dos indivíduos, instituições, em encontrar formas

de aprendizagem de baixo custo, rápidas, eficazes e de fácil acesso. São estas

então, as características que melhor definem o e-Learning.

A plataforma mais global que suporta o e-Learning é a Internet, no

entanto também pode ser usado em Intranet como plataforma de formação

interna.

O e-Learning suporta dois tipos de comunicação através dos seguintes

modelos:

?? modelo síncrono

?? modelo assíncrono.

O ISEP manifesta uma grande abertura e flexibilidade na gestão das novas

metodologias e na aceitação de novos processos de ensino. Este, através das

suas estruturas orgânicas criadas para implementar o ensino online, coloca à

disposição de todos os docentes que assim o desejarem, as ferramentas e o

apoio necessário para a reestruturação e a implementação dos seus cursos na

metodologia de e-Learning.

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44ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

O PHP

Neste capítulo será apresentada o que é o PHP. Será referenciada a sua

definição, a origem, as suas capacidades no mundo da Web, por fim, será

abordada de um modo resumido a maneira como é utilizável.

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45ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Introdução ao PHP

O PHP tornou-se rapidamente uma das linguagens de programação

mais populares da Web. Devido ao facto de possuir pelo menos três

características essenciais :

Os scripts PHP inserem-se directamente. É uma linguagem de script

open-source do lado do servidor incorporável no código HTML, ao contrário de

scripts CGI. A facilidade de desenvolvimento torna-se mais simples.

O PHP dispõe de um grande número de funções de origens, utilizáveis

para vários fins e principalmente na conexão aos principais sistemas de gestão

de base de dados onde o MySQL é o principal privilegiado.

Por fim, o PHP é grátis, e o seu código fonte é aberto ao contrários dos

Active Server Pages (ASP) de Microsoft. O PHP é uma linguagem nova e ainda

não tem uma arquitectura elegante tal como a do PERL mas isso não o impede

de ser uma linguagem de programação fácil de aprender. O que o PHP ganha

na flexibilidade, perde–o a seguir, em alguns casos, no seu rigor. No final,

torna-se uma questão de gosto no momento de decidir a sua preferencia para

tal ou tal linguagem do lado servidor (Server Side).

(Stig Sæther Bakken e Egon Schmid 2003)

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46ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

O que é o PHP?

O PHP (um acrónimo recursivo para "PHP: HyperText Preprocessor") é

uma linguagem de script open-source do lado do servidor incorporável em

HTML.

Uma resposta simples, mas o que isso significa? Um exemplo:

Um exemplo introdutório

<html>

<head>

<title>Exemplo</title>

</head>

<body>

<?php

echo "Olá, Eu sou um script PHP!";

?>

</body>

</html>

É de notar como é diferente de scripts CGI escritos em outras

linguagens como Perl ou C. Em vez de escrever um programa com um monte

de comandos para imprimir HTML, escreve-se um arquivo HTML com algum

código inserido para fazer alguma coisa (nesse caso, imprimir um pouco de

texto).

O código PHP é delimitado por tags iniciais e finais que lhe permitem

alternar de dentro para fora ou vice-versa do "modo PHP".

O que distingue o PHP de algo como Javascript no lado do cliente é que

o código é executado no servidor. No caso, de um script similar, ao script acima

mostrado, estar num servidor, o cliente receberia os resultados da execução

desse script, sem nenhum modo de determinar qual é o código fonte. Pode-se

inclusive configurar o servidor para processar todos os arquivos HTML como

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PHP, e então não haverá nenhum modo dos usuários descobrirem que se usa

essa linguagem.

(Stig Sæther Bakken e Egon Schmid 2003)

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48ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

O que o PHP pode fazer?

Qualquer coisa. O PHP é focado para ser uma linguagem de script do

lado do servidor, portanto, pode-se fazer qualquer coisa que outro programa

CGI pode fazer, como:

?? Colectar dados de formulários.

?? Gerar conteúdo dinâmico de páginas.

?? Enviar e receber cookies.

Mas o PHP pode fazer muito mais.

Esses são os maiores campos onde os scripts PHP podem-se utilizar:

?? Script no lado do servidor (server-side). Este é o mais tradicional

e principal campo de actuação do PHP. O interpretador do PHP

(como CGI ou módulo), um servidor Web e um browser são as

principais coisas que se necessita para criar um trabalho. Basta

ligar o servidor Web conectado a um PHP instalado e aceder aos

resultados de seu programa PHP com um browser, visualizando a

página PHP através do servidor Web.

?? Script de linha de comando. É possível fazer um script PHP

funcionar sem um servidor Web ou browser. A única coisa

necessária é o interpretador. Esse tipo de uso é ideal para script

executados usando o cron (ou uma Agenda de Tarefas no

Windows), ou rotinas de processamento de texto.

Ao escrever aplicações GUI no lado do cliente (client-side). O PHP não é

(provavelmente) a melhor linguagem para produção de aplicações com

interfaces em janelas, mas o PHP faz isso muito bem, e se é necessário usar

alguns recursos avançados do PHP em aplicações no lado do cliente basta

utilizar o PHP-GTK para escrever esses programas. Programas escritos desta

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forma ainda serão independentes de plataforma. O PHP-GTK é uma extensão

do PHP, não disponível na distribuição oficial.

O PHP pode ser utilizado na maioria dos sistemas operacionais,

incluindo Linux, várias variantes Unix

(incluindo HP-UX, Solaris e OpenBSD), Microsoft Windows, Mac OS X, RISC

OS, e provavelmente outros. O PHP também é suportado pela maioria dos

servidores Web actuais, incluindo Apache, Microsoft Internet Information

Server, Personal Web Server, Netscape e iPlanet Servers, Oreilly Website Pro

Server, Caudium, Xitami, OmniHTTPd e muitos outros. O PHP pode ser

configurado como um módulo para a maioria dos servidores e para os outros

como um CGI padrão.

Com o PHP, tem-se o livre arbítrio para escolher o sistema operacional e

o servidor Web. Do mesmo modo, pode-se escolher entre utilizar programação

estrutural ou programação orientada a objecto, ou uma mistura deles. Mesmo

não desenvolvendo nenhum recurso padrão de OOP (Object Oriented

Programming, Programação Orientada a Objectos) na versão actual do PHP,

muitas bibliotecas de código e grandes aplicações (incluindo a biblioteca

PEAR) foram escritos somente utilizando OOP.

Com o PHP não existe limitação gerada pelo o HTML. As habilidades do

PHP incluem geração de imagens, arquivos PDF e animações Flash (utilizando

libswf ou Ming) criados dinamicamente, “on the fly”(no momento). Pode-se

facilmente criar qualquer padrão texto, como XHTML e outros arquivos XML. O

PHP pode gerar esses padrões e os guardar no sistema de arquivos, em vez

de imprimi-los, formando assim um cache dinâmico das informações no lado do

servidor.

Talvez a mais forte e mais significativa característica do PHP é o seu

suporte a uma ampla variedade de base de dados. Escrever uma página que

consulte uma base de dados é incrivelmente simples. As seguintes bases de

dados são actualmente suportados:

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Adabas D Ingres Oracle (OCI7 e OCI8)

Dbase InterBase IBM DB2

Ovrimos MSQL MySQL

Empress Solid Velocis

FrontBase Hyperwave Informix

PostgreSQL Direct MS-SQL ODBC

FilePro (read-only) Sybase Unix dbm Tabela 3 – As diferentes base de dados compatíveis com o PHP

Também foi providenciado uma abstracção de bases de dados DBX

permitindo ao utilizador usar qualquer base de dados transparentemente com

sua extensão. Adicionalmente, o PHP suporta ODBC (Open Database

Connection, ou Padrão Aberto de Conexão com Bases de Dados), permitindo

que se utilize qualquer outra base de dados que suporte esse padrão mundial.

O PHP também tem suporte para comunicação com outros serviços

utilizando protocolos como LDAP, IMAP, SNMP, NNTP, POP3, HTTP, COM

(em Windows) e muitos outros. Pode-se abrir sockets de rede e interagir

directamente com qualquer protocolo. O PHP também suporta o intercâmbio de

dados complexos WDDX, utilizando virtualmente todas as linguagens de

programação para Web. Falando de comunicação, o PHP implementa a

instanciação de objectos Java e os utiliza transparentemente como objectos

PHP. A utilização da extensão CORBA pode ser usada para aceder a objectos

remotos.

O PHP é extremamente útil em recursos de processamento de texto, do

POSIX Estendido ou expressões regulares Perl até como interpretador para

documentos XML. Para aceder e processar documentos XML, são suportados

os padrões SAX e DOM. A sua utilização via extensão XSLT pode ser usada

para transformar documentos XML.

Utilizando o PHP no campo comercial, é possível usar as funções

específicas para Cybescash, CyberMUT, Verysign Payflow Pro e CCVS,

práticos sistemas de pagamento online.

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51ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Por último mas longe de terminar, existem também outras extensões

interessantes:

?? funções para o search engine mnoGoSearch.

?? funções para Gateway IRC.

?? Vários utilitários de compressão (gzip, bz2).

?? Calendário e conversões de datas.

?? Tradução.

?? Etc..

(Stig Sæther Bakken e Egon Schmid 2003))

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52ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Uma breve história do PHP

O PHP foi concebido em por volta de 1994 por Rasmus Lerdorf. Versões

iniciais não lançadas foram usadas na sua Homepage para atrair quem

estivesse a visualizar o seu currículo virtual. A primeira versão utilizada por

terceiros ficou disponível em 1995 e era conhecida como Personal Homepage

Tools. Consistia de um interpretador muito simples que apenas entendia

algumas macros especiais e um conjunto de utilitários comuns em Homepage’

s daquela época. Um guestbook(livro de visitantes), um contador e algumas

outras coisas. O interpretador foi rescrito em meados de 1995 e baptizado

PHP/FI versão 2. O FI era de outro pacote que Rasmus tinha escrito e

interpretava dados de formulários HTML. Ele combinou os scripts do Personal

Homepage Tools com o Form Interpreter e adicionou suporte ao mSQL e assim

nasceu o PHP/FI. O PHP/FI cresceu a um ritmo fantástico e pessoas

começaram a contribuir para seu código. É difícil precisar qualquer estatística,

mas estima-se que ao final de 1996 o PHP/FI estava em uso em pelo menos

15,000 Web sites ao redor do mundo.

Em meados de 1997 este número tinha crescido para mais de 50,000.

Na metade de 1997 houve uma mudança no desenvolvimento do PHP. Deixou

de ser o projecto pessoal de Rasmus ao qual muitas pessoas tinham

contribuído, para se tornar o foco de uma equipa mais organizada. O

interpretador foi rescrito do zero por Zeev Suraski e Andi Gutmans e este novo

interpretador formou a base do PHP versão 3. Muito do código dos utilitários do

PHP/FI foi utilizado para o PHP 3 e muito mais dele foi completamente rescrito.

A última versão (PHP 4) usa engine de scripting da Zend para ter uma

alta performance, suportar uma ampla variedade de bibliotecas externas e

extensões, e ainda funcionar como um módulo nativo com todos os servidores

Web populares.

Hoje em dia, o PHP 3 ou 4 pode ser encontrado em numerosos produtos

comerciais como o servidor Web Stronghold da Red Hat. Uma estimativa

conservadora baseada na extrapolação de números fornecidos pela Netcraft

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53ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

(http://www.netcraft.com) diria que o PHP está em uso em mais de 5.100.000

sites ao redor do mundo. Para colocar isso em perspectiva, este número é

sensivelmente maior do que o número de sites que funcionam no servidor IIS

da Microsoft na Internet (5,03 milhões).

(Stig Sæther Bakken e Egon Schmid 2003)

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54ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Curso de PHP em modo de e-Learning

Neste capítulo será posto em prática todo o conhecimento adquirido

anteriormente para a realização do curso de PHP em modo de e-Learning. O

Para isso, o capitulo será composto do estilo e visual escolhido, do conteúdo

das aulas e, por fim, de alguns exemplos de como seria a aplicação se era

implementada.

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55ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Introdução

Pretende-se utilizar os conhecimentos adquiridos anteriormente para

desenvolver um curso de PHP em modo de e-Learning, que permitirá aos

utilizadores adquirirem os conhecimentos básicos sobre a programação em

PHP.

Para isso o e-Learning será delimitado por vários módulos que

permitirão aos alunos aprender mais facilmente a linguagem e ao professor

avaliá-los, dependendo dos dados adquiridos e do ritmo de estudo.

No curso de PHP, é preciso ter em conta que o curso permitirá aos

alunos terem conhecimentos básicos sobre a linguagem PHP, que lhe

permitirão perceber o modo de utilização desta “nova” programação no âmbito

de realizar conteúdos dinâmicos na Internet. Para isso o curso será dividido em

4 capítulos :

1. PHP básico

2. PHP código

3. PHP funções

4. PHP e base de dados

Ao fim de cada capítulo será apresentado ao aluno um teste sobre o

tema actual, para o aluno como para o professor conhecerem o nível de

percepção. Este teste permitirá saber se o aluno está apto para “saltar” para o

capítulo seguinte ou se deverá estudar de novo o capitulo actual.

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56ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Conteúdo

Para facilitar a tarefa do aluno em aprender esta nova tecnologia da

Internet que é o PHP, o e-Learning explicará de forma nivelada, a utilidade do

PHP e as suas amplas áreas de utilização, em forma de vários capítulos.

PHP básico

Este capítulo terá a tarefa de apresentar a linguagem PHP contando a

sua história e motivo da sua criação, a forma como deve ser instalado e

configurado de forma que o aluno perceba a sua utilidade no mundo da

Internet.

PHP código

Neste capítulo será apresentado a forma como o PHP é implementado.

Para isso, o aluno terá acesso a exemplos básicos e aprenderá as variáveis de

estruturas de controlo da linguagem. Esta etapa do curso será essencial ao

aluno para ele perceber a forma como o PHP actua na Internet e a forma como

é programado.

PHP funções

Neste capítulo, o curso terá a tarefa de explicar as principais funções

existentes e a sua forma de utilização e utilidade. Para isso serão apresentados

exemplos dessas funções que demonstram como actuam e são implantadas.

PHP e base de dados

Neste capitulo o aluno vai apreender a utilizar o PHP via uma ligação

para utilizar uma base de dados inserida num servidor. Para isso o e-Learning

terá a tarefa de exemplificar e explicar a maneira como o aluno tem de criar

uma ligação a base de dados e os comandos necessários para extrair

informação da mesma.

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57ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Visual

Sendo um curso de PHP, o visual mais adequado seria o Visual / Não

verbal (ver estilos de aprendizagem) por ser uma aprendizagem de uma

linguagem de programação mas a necessidade de apresentação de vídeo

mostrando onde inserir tal ou tal código permitirá ao aluno também uma maior

facilidade de assimilação.

Para ajudar o aluno a assimilar o conteúdo das aulas seria útil utilizar

vários tipos de cores, cada uma com o seu significado, para perceber a

importância da informação e o tipo de informação apresentado.

Texto principal

Para este e-Learning de PHP

decidi expor a informação dentro de uma

caixa de forma que o aluno perceba

directamente onde se situa o texto

descritivo. Todo o tipo de texto será

acompanhado de uma imagem para

ajudar o aluno a memorizar o conteúdo da informação relacionando-o com a

imagem.

Notas

Para realçar as apontamentos do

texto principal decidi incorporar esses

mesmo numa caixa de forma que o

aluno percebo directamente que se trata

de uma informação extra para ajuda-lo a perceber a informação principal.

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58ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Informação importante

Para que o aluno perceba que tal

ou tal informação é muito importante

realço essa mesma incorporando-a

numa caixa a parte evidenciada pela

cor vermelho mais conhecida como cor

de perigo.

Código realçado

Tratando-se da aprendizagem de uma linguagem que é o PHP será

necessário ao longe do curso

apresentar linhas de código.

Para que o aluno não fique atrapalhado com um número de linhas de código

que pode interferir na facilidade de aprendizagem, as linhas e comandos

importantes ou temas da aula serão escritos por cima de uma linha de cor

amarela.

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59ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Esqueleto

Nessa primeira fase será apresentado um esquema do e-Learning de

PHP – aula, de seguida será apresentada as várias possibilidades de

comunicação e outras ferramentas adequadas para uma maior facilidade de

aprendizagem.

Para o esquema das aulas o visual do e-Learning seguirá um certo

“standard” que oferecerá uma maior habilidade em utilizar as diversas

ferramentas e navegação do e-Learning.

Fig. 2 – esqueleto da aplicação

Barra de navegação

?? e : Permite ao aluno passar para página seguinte ou a página

anterior.

?? : Permite ao aluno colocar uma pergunta ao professor.

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60ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

?? : Permite ao aluno entrar no fórum dedicado ao e-Learning.

?? : Permite ao aluno entrar na parte lembrança, parte em que o aluno

terá acesso ao seu historial e apontamentos escritos por ele próprio.

?? : Permite ao aluno visualizar as mensagens deixadas pelo o

professor.

Aula

Nesse capítulo serão apresentadas o conteúdo das aulas, exemplos,

potenciais exercícios e algumas das páginas pertencendo ao curso de PHP em

modo de e-Learning. Essas páginas servem de referência para perceber o

esquema escolhido para apresentar as aulas e o modo como são abordados os

temas.

Os capítulos do curso serão estruturados em menus permitindo ao aluno

ter assim uma perspectiva dos temas abordados em tal ou tal capítulo.

Cada capítulo começará com uma introdução que apresentará o seu

conteúdo enunciando os vários temas abordados. Ao fim de cada capítulo,

uma breve conclusão será apresentada ao aluno para expor os conhecimentos

adquiridos no mesmo.

PHP básico

O PHP básico será estruturado de tal maneira que abordará:

?? As origens do PHP

?? As funções do PHP

?? Instalação

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61ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Introdução

Neste capítulo será apresentada a linguagem PHP contando a sua

história e motivo da sua criação, a forma como deve ser instalado e

configurado de forma que perceba a sua utilidade no mundo da Internet.

As origens do PHP

O PHP foi concebido por volta de 1994 por Rasmus Lerdorf. Versões

iniciais não lançadas foram usadas na sua Homepage para saber quem estava

a visualizar o seu currículo virtual. A primeira versão utilizada por terceiros ficou

disponível em 1995 e era conhecida como Personal Homepage Tools.

Consistia num interpretador muito simples que apenas entendia algumas

macros especiais e um conjunto de utilitários comuns em homepages daquela

época tendo assim um guestbook (livro de visitantes), um contador, e algumas

outras coisas. O interpretador foi rescrito em meados de 1995 e baptizado

PHP/FI versão 2. O FI era de outro pacote que Rasmus tinha escrito e

interpretava dados de formulários HTML. Ele combinou os scripts do Personal

HomePage Tools com o Form Interpreter e adicionou suporte ao mSQL e

assim nasceu o PHP/FI. O PHP/FI cresceu a um ritmo fantástico e pessoas

começaram a contribuir para seu código. É difícil precisar qualquer estatística,

mas estima-se que ao final de 1996 o PHP/FI estava em uso em pelo menos

15,000 Web sites ao redor do mundo. Em meados de 1997 este número tinha

crescido para mais de 50,000. Na metade de 1997 houve uma mudança no

desenvolvimento do PHP. Ele deixou de ser o projecto pessoal de Rasmus ao

qual muitas pessoas tinham contribuído, para se tornar o foco de uma equipa

mais organizada. O interpretador foi rescrito do zero por Zeev Suraski e Andi

Gutmans e este novo interpretador formou a base do PHP versão 3. Muito do

código dos utilitários do PHP/FI foi portado para o PHP 3 e muito mais dele foi

completamente rescrito.

A última versão (PHP 4) usa engine de scripting da Zend para

possibilitar alta performance, suportar uma ampla variedade de bibliotecas

externas e extensões, e ainda funcionar como um módulo nativo com todos os

servidores Web populares.

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62ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Actualmente, o PHP 3 ou 4 pode ser encontrado em numerosos

produtos comerciais como o servidor Web Stronghold da Red Hat. Uma

estimativa conservadora baseada na extrapolação de números fornecidos pela

Netcraft diria que o PHP está em uso em mais de 5.100.000 sites ao redor do

mundo. Para colocar isso em perspectiva, este número é sensivelmente maior

do que o número de sites que rodam o servidor IIS da Microsoft na Internet

(5,03 milhões).

As funções do PHP

A linguagem PHP possui as mesmas funções que qualquer outra

linguagem que permite escrever scripts CGI, como colectar dados de

formulários, gerar dinamicamente paginas Web ou enviar/receber cookies.

A maior característica e a mais importante vantagem da linguagem PHP

é o suporte de um grande número de bases de dados. Construir uma página

Web dinâmica utilizando para isso uma base de dados torna-se extremamente

simples. As seguintes bases de dados são suportadas pelo PHP:

Adabas D InterBase PostgreSQL

dBase FrontBase Sesam

Empress mSQL Solid

FilePro (lecutre seule) Direct MS-SQL Sybase

Hyperwave MySQL Velocis

IBM DB2 ODBC Unix dbm

Informix Oracle (OCI7 et OCI8)

Ingres Ovrimos

A linguagem PHP inclui suporte de serviços utilizando protocolos tais

como IMAP, SNMP, NNTP, POP3 ou ainda http. Também é possível abrir

conexões e interagir utilizando outros protocolos.

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Instalação

A instalação será apresentada será realizada em ambiente Windows

9x/ME/NT/2000/XP.

Existem dois métodos principais para instalar o PHP em ambiente

Windows, ou seja, manualmente ou então com o InstallShield(www.php.net).

Se o aluno tiver o Microsoft Visual Studio, também é possível compilar o PHP à

partir das fontes.

Uma vez o PHP instalado no Windows, também é possível adicionar

várias extensões.

Neste curso só será explicado como instalar o PHP à partir do

InstallShield. Para mais informação visitar o site www.php.net .

InstallShield em ambiente Windows

O instalador Windows do PHP disponível nas páginas de

“uploads”(www.php.net), instale a versão CGI do PHP e configura os servidores

IIS, PWS e Xitami. Instale o seu servidor HTTP preferido no seu sistema

operativo e verifica que funciona correctamente.

Executa o instalador e segue as instruções fornecidas no wizard. Dois

tipos de instalação são fornecidos: standard, que utiliza todas as configurações

mais práticas por defeito, e avançada que faz o máximo possível de perguntas

para parametrizar o mais ao seu gosto.

O wizard de instalação contem informação suficiente para configurar o

php.ini e o servidor que utilizará o PHP. Para o IIS, mas também para o PWS

em ambiente Windows NT Workstation, uma lista será afixada permitindo

escolher aos directórios que utilizarão o PHP.

Tendo a instalação por terminada, o instalador informa o utilizador para

reiniciar o computador.

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De seguida é necessário instalar um servidor HTTP. Neste curso

utilizaremos o servidor de HTTP Apache que está disponível para download

em:

http://www.apache.org/httpd.html

A instalação do Apache é bastante simples, semelhante a qualquer

aplicação Windows. A única restrição é que o winsock2 deve estar instalado no

sistema. Se não estiver, o download pode ser feito em:

http://www.microsoft.com/windows95/downloads/contents/wuadmintools/

s_wunetworkingtools/w95sockets2/

Depois de instalado, é necessário fazer a configuração do servidor,

através do ficheiro httpd.conf. Todas as configurações estão comentadas. O

mínimo que tem de ser configurado é o directório onde os documentos vão ficar

guardados, através da opção DocumentRoot. Basta procurar essa opção e

escrever o nome do directório, como no exemplo:

DocumentRoot "C:\HTTPserver\"

Uma outra configuração básica é especificação da variável

DirectoryIndex, que informa o servidor quais os ficheiros que serão exibidos

automaticamente como índice do directório. É isso que faz com que ao

escrever, por exemplo, www.pagina.pt, o servidor saiba qual dos ficheiros do

directório deve ser executado. Um exemplo da utilização do DirectoryIndex:

DirectoryIndex index.html index.htm index.php3

A seguir, deve-se criar um ficheiro com um dos nomes definidos como

índice e coloca-lo no directório raiz do servidor. Depois deve-se executar o

servidor Apache e tentar aceder ao endereço “http://localhost” pelo browser. Se

a página for exibida, é porque o servidor foi instalado correctamente.

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Conclusão

Ao concluir este capítulo é capaz de instalar o PHP e um servidor HTML

que é o Apache. Terá os conhecimentos adequados para perceber o papel do

PHP no mundo da Internet.

Exemplo de exercício

Tente instalar o PHP e um servidor de tal maneira que possa executar

documentos em PHP e que seja possível ver o resultado.

Exemplo da aula

À partir do conteúdo mostrado anteriormente, será possível desenvolver

o capitulo PHP básico em modo e-Learning. Para simplificar o decorrer da aula

será exposto ao aluno só o conteúdo dito principal tendo o aluno a

possibilidade se desejar de consultar o tutorial do PHP.

Aqui temos um exemplo de como seria apresentada a parte “As Origens do

PHP”.

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Fig. 3 – Exemplo da parte “As Origens do PHP”

Fig. 4 – Exemplo da parte “As Origens do PHP”

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Fig. 5 – Exemplo da parte “As Origens do PHP”

Fig. 6 – Exemplo da parte “As Funções do PHP”

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PHP código

O PHP código será estruturado de tal maneira que abordará:

?? O PHP e o HTML

?? As Constantes

?? As Expressões

Introdução

Neste capítulo será apresentado a forma como o PHP é implementado.

Para isso, terá acesso a exemplos básicos e aprenderá as variáveis de

estruturas de controlo do PHP. Esta etapa do curso será essencial ao aluno

para perceberes a forma como o PHP actua na Internet e a forma como é

programado.

O PHP e o HTML

O PHP pode ser incorporado no código HTML e pode definir o que vai

ser visualizado na página HTML num browser da Web. Quando um browser faz

um requisito a um servidor de Web, a máquina de PHP inserida no servidor

processa o código PHP e retorna um documento HTML ao servidor.

O servidor manda o documento HTML ao requisitor, que de seguida

mostra-o como se fosse um ficheiro HTML. A maneira mais usual para delimitar

código em PHP é de escrever <? e ?>, mas como o XML também usa esse

"cliché", não podem ser usados em código PHP quando esse é unido com

código XML.

Nota que o PHP está a ser desenvolvido continuamente para aumentar

os horizontes dos servidores de Web e sistemas operativos. Um lote adicional

de "tags" de PHP (<? e ?>) é utilizado para incorporar código PHP num

documento HTML com ferramentas de Web para os utilizadores que preferem

utilizar o estilo de "tag" <? para incorporar "scripts". Esses "tags" de origem são

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inactivos, por isso é preciso activá-los usando a directiva asp_tags no ficheiro

php.ini se desejar utiliza-los.

Nesta primeira fase já será apresentadas alguns exemplos de

programação em PHP de tal maneira que o aluno comece a perceber como se

escreve código PHP. Para isso serão explicado com base em exemplos como

se separa as instruções, como se escreve comentários, como criar funções,

como funcionam as variáveis, os tipos existentes isto tudo de uma forma

resumida tendo em conta que o curso serve de base para o PHP.

As constantes

O PHP define várias constantes e fornece um mecanismo para definir

outras mais em tempo de execução. As Constantes são bem parecidas com

variáveis, excepto pelos factos de que constantes precisam de ser definidas

usando a função define(), e que elas não podem ser redefinidas para outro

valor, mais tarde.

As constantes pré-definidas (sempre disponíveis) são:

__FILE__ : O nome do arquivo de script que está a ser analisado actualmente.

Se for usado dentro de um arquivo que foi incluído ou requerido, então o nome

do arquivo incluído é dado, e não o nome do arquivo pai.

__LINE__ : O número da linha dentro do arquivo de script corrente que está a

ser analisado. Se for usado dentro de um arquivo que foi incluído ou requerido,

então é dada a posição dentro do arquivo de inclusão.

PHP_VERSION : A representação de string da versão do analisador PHP

actualmente em uso; por exemplo’3.0.8-dev’.

PHP_OS : O nome do sistema operativo no qual o analisador PHP está a ser

executado; por exemplo ’Linux’.

TRUE : Um valor verdadeiro.

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FALSE : Um valor falso.

E_ERROR : Realça um erro diferente de um erro de análise, no qual a

recuperação não é possível.

E_WARNING : Realça uma condição onde o PHP sabe que algo está errado,

mas seguirá na mesma; isto pode ser percebido pelo próprio script. Um

exemplo seria uma expressão regular inválida em ereg().

E_PARSE : O analisador verificou uma sintaxe inválida no arquivo de script. A

recuperação não é possível.

E_ALL : Todas as constantes E_* reunidas em uma. Se for usado com

error_reporting(), fará com que todo e qualquer problema notificado pelo PHP

seja relatado. As constantes E_* são usadas tipicamente com a função

error_reporting() para configurar o nível de reportagem de erros.

É possível definir constantes adicionais usando a função define(). Note

que estas são constantes, e não macros com estilo C; somente dados

escalares válidos podem ser representados por uma constante.

Aqui também serão apresentados exemplos de como se define uma

constante ou se utiliza as constante acima explicadas.

Por exemplo:

<?php

define("CONSTANT", "olá mundo.");

echo CONSTANT; // imprime "olá mundo."

echo Constant; // imprime "olá mundo."

?>

As Expressões

As expressões são as peças de construção mais importantes do PHP.

Em PHP, quase tudo o que se escreve são expressões. A maneira mais

simples e ainda mais precisa de definir uma expressão é " tudo o que tem um

valor".

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As formas mais básicas de expressões são constantes e variáveis.

Quando se digita "$a = 5", está-se a atribuir ’5’ a $a.

’5’, obviamente, tem o valor 5, ou, em outras palavras, ’5’ é uma expressão

com o valor 5 (neste caso, ’5’ é uma constante inteira).

Depois desta atribuição, pode-se esperar que o valor de $a seja 5

também, no caso de escrever $b = $a, ou seja que ele se comporte da mesma

forma que se escrevesse $b = 5. Em outras palavras, $a também é uma

expressão com valor 5. Se tudo funciona bem, isto é exactamente o que

acontecerá.

Exemplos ligeiramente mais complexos para expressões são as

funções. Considere a seguinte função:

function foo ()

{

return 5;

}

Obviamente, os valores em PHP não têm que ser inteiros, e muito

frequentemente eles não são. O PHP suporta três tipos de valor escalar:

?? valores inteiros(int)

?? valores de ponto flutuante(float)

?? valores de string (string)

O PHP também suporta dois tipos compostos (não-escalares): matrizes

e objectos. Cada um destes tipos de valor podem ser atribuídos a variáveis ou

retornadas de funções.

Até agora, os usuários de PHP/FI 2 não sentiriam qualquer mudança. Porém, o

PHP traz expressões bem mais novas, da mesma forma que muitas outras

linguagens. O PHP é uma linguagem orientada a expressões, no sentido de

que quase tudo são expressões.

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O PHP fornece uma implementação completa e poderosa de expressões.

Conclusão

Ao concluir este capítulo é capaz de criar expressões e de trabalhar com

constantes. Isto é a chave de qualquer programação onde o PHP se inclui. À

partir deste capítulo já estará apto para perceber a utilidade e modo de

funcionamento da linguagem PHP.

Exemplo de exercícios

1. Criar uma página HTML onde existirá uma constante Const com o valor

“olá” e imprimi-la no canto em baixo à direita da página.(Entre a

definição da constante e a impressão desta mesma deve existir código

HTML).

2. Criar uma página HTML que indica qual o sistema operativo utilizado

pelo analisador PHP e qual a sua versão.

Exemple da aula

À partir do conteúdo mostrado anteriormente, será possível desenvolver

o capitulo PHP código em modo e-Learning. Para simplificar o decorrer da aula

será exposto ao aluno só o conteúdo dito principal tendo o aluno a

possibilidade se desejar de consultar o tutorial do PHP.

Aqui temos um exemplo de como seria apresentado uma parte do tema

“O PHP e o HTML”.

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Fig. 7 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”

Fig. 8 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”

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Fig. 9 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”

Fig. 10 – Exemplo da parte “O PHP e o HTML”

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PHP funções

O PHP funções será estruturado de tal maneira que abordará:

?? Operadores

?? Estruturas de controlo

?? Funções principais Introdução

Neste capítulo, o curso terá a tarefa de explicar as principais funções

existentes e a sua forma de utilização e utilidade. Para isso serão apresentados

exemplos dessas funções que demonstram como actuam e são implantadas.

Operadores

Operadores Aritméticos

Lembra-se da aritmética básica da escola? Estes operadores funcionam

exactamente como aqueles.

Exemplo Nome Resultado

$a + $b Adição Soma de $a e $b.

$a - $b Subtracção Diferença entre $a e $b.

$a * $b Multiplicação Produto de $a e $b.

$a / $b Divisão Quociente de $a por $b.

$a % $b Módulo Resto de $a dividido por $b.

Tabela. 4 – Tabela de operadores aritméticos

Operadores de Atribuição

O operador básico de atribuição é "=". A sua primeira inclinação deve ser

a de pensar nisto como "é igual". Não é o caso.

Isto quer dizer, na verdade, que o operando da esquerda recebe o valor

da expressão da direita (ou seja, "aponta para"). O valor de uma expressão de

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atribuição é o valor atribuído. Ou seja, o valor de "$a = 3" é 3. Isto permite que

se faça alguns truques:

$a = ($b = 4) + 5; // $a é igual a 9 agora, e $b aponta para 4.

Além do operador básico de atribuição, há "operadores combinados"

para todos os operadores binários, aritméticos e de string que permitem que se

usa um valor em uma expressão e então aponta seu valor para

o resultado daquela expressão. Por exemplo:

$a = 3;

$a += 5; // passa $a para 8, como se disséssemos: $a = $a + 5;

$b = "Olá ";

$b .= "Aí!"; // passa $b para "Olá Aí!", como se $b = $b . "Aí!";

Note que a atribuição copia a variável original para a nova (atribuição por

valor), assim a mudança de uma não afecta a outra. Isto também pode ser

relevante se precisar de copiar algo como uma grande matriz dentro de um

’ciclo’.

O PHP4 suporta atribuições por referência, usando a sintaxe

$var=&$othervar;, mas isto não é possível no PHP3.

’Atribuição por referência’ significa que ambas as variáveis acabam por

apontar para os mesmos dados, e nada é copiado para lugar nenhum.

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Operador Bit-à-bit

Os operadores bit-à-bit permitem que se acciona ou desligue bits

específicos dentro de um inteiro.

Exemplo Nome Resultado

$a & $b E

(AND)

Os bits que estão posicionados a 1 tanto em $a como em $b são

posicionados a 1.

$a | $b OU (OR) Os bits que estão posicionados a 1 em $a ou em $b são

posicionados a 1.

$a ^ $b Xor Os bits que estão posicionados a 1 em $a ou em $b, mas não em

ambos, são posicionados a 1.

~ $a NON (Not) Os bits que estão posicionados a 1 em $a não são posicionados

a 1, e vice-versa.

$a << $b Deslocamento à

esquerda

Desloca os bits de $a de $b passos para a esquerda (cada

passo significa "multiplica por dois")

$a >> $b Deslocamento à

direita

Desloca os bits de $a de $b passos para a direita (cada passo

significa "divide por dois")

Tabela. 5 – Tabela de operadores bit-à-bit

Operadores de Comparação

Os operadores de comparação, como os seus nomes o indicam,

permitem que se compare dois valores.

Exemplo Nome Resultado $a == $b Igual Verdadeiro se $a é igual a $b.

$a === $b Idêntico Verdadeiro se $a é igual a $b, e eles são do mesmo tipo.

(somente para PHP4)

$a != $b Diferente Verdadeiro se $a não é igual a $b.

$a < $b Menor que Verdadeiro se $a é estritamente menor que $b.

$a > $b Maior que Verdadeiro se $a é estritamente maior que $b.

$a <= $b Menor ou igual Verdadeiro se $a é menor ou igual a $b.

$a >= $b Maior ou igual Verdadeiro se $a é maior ou igual a $b.

Tabela. 6 – Tabela de operadores de comparação

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78ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Operadores de controle de erro

O PHP suporta um operador de controle de erro: o sinal ’arroba’ (@).

Quando ele precede uma expressão em PHP, qualquer mensagem de erro que

possa ser gerada por aquela expressão será ignorada.

Se a implementação track_errors estiver habilitada, qualquer mensagem

de erro gerada pela expressão será gravada na variável global $php_errormsg.

Esta variável será rescrita em cada erro, assim é aconselhado verifiqua-la

antes de a usar.

<?php

/* Erro SQL intencional (aspas extras): */

$res = @mysql_query( "select name, code from ’namelist" ) or

die( "Falha na Query: erro foi ’$php_errormsg’" );

?>

Operadores de Execução

O PHP suporta um operador de execução: acentos graves (“). Note que

não são apóstrofes! O PHP tentará executar o conteúdo dos acentos graves

como um comando da shell. A saída será retornada (isto é, ela não será

simplesmente descarregada para a saída; ela pode ser atribuída a uma

variável).

$output = ‘ls -al‘;

echo "<pre>$output</pre>";

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Operadores de Incrementação/Decrementaçaõ

O PHP suporta operadores de pré e pós-incrementação e

decrementação no estilo C.

Tabela. 6 – Tabela de operadores de comparação

Aqui está um script de exemplo simples:

<?php

echo "<h3>Pós-incrementaçaõ</h3>";

$a = 5;

echo "Deve ser 5: " . $a++ . "<br>\n";

echo "Deve ser 6: " . $a . "<br>\n";

echo "<h3>Pré-incrementaçaõ</h3>";

$a = 5;

echo "Deve ser 6: " . ++$a . "<br>\n";

echo "Deve ser 6: " . $a . "<br>\n";

echo "<h3>Pós-decrementaçaõ</h3>";

$a = 5;

echo "Deve ser 5: " . $a-- . "<br>\n";

echo "Deve ser 4: " . $a . "<br>\n";

echo "<h3>Pré-decrementaçaõ</h3>";

$a = 5;

echo "Deve ser 4: " . --$a . "<br>\n";

echo "Deve ser 4: " . $a . "<br>\n";

?>

Exemple Nom Résultat ++$a Pré-incremento Incrementa $a de um, e então retorna $a.

$a++ Pós-incremento Retorna $a, e então incrementa $a de um.

--$a Pré-decremento Decrementa $a de um, e então retorna $a.

$a-- Pós-decremento Retorna $a, e então decrementa $a de um.

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Operadores de String

Existem dois operadores de string.

O primeiro é o operador de concatenação (’.’), que retorna a

concatenação dos seus argumentos direito e esquerdo. O segundo é o

operador de atribuição de concatenação (’.=’).

$a = "Olá ";

$b = $a . "mundo!"; // agora $b contém "Olá mundo!"

$a = "Olá ";

$a .= "mundo!"; // agora $a contém "Olá mundo!"

Estruturas de controlo

Qualquer script PHP é construído utilizando uma série de comandos. Um

comando pode ser uma atribuição, uma chamada de função, um “ciclo”, um

comando condicional, ou mesmo um comando que não faz nada( um comando

vazio). Comandos geralmente terminam com o caracter “;”. Além disso, os

comandos podem ser agrupados num grupo de comandos através do

encapsulamento de um grupo de comandos com os caracteres“{“ ou “}”. Um

grupo de comandos também é um comando. Os vários tipos de comandos são

descritos neste capítulo.

if: A construção if é uma das mais importantes implementações de muitas

linguagens, incluindo o PHP. Ela permite a execução condicional de

fragmentos de código. O PHP implementa uma estrutura if que é similar àquela

do C:

if (expr)

statement

Como descrito na secção sobre expressões, expr é avaliada por seu

valor verdadeiro. Se expr for avaliada como TRUE, o PHP executará o

comando, e se for avaliada como FALSE, o PHP ignorará o comando.

O exemplo a seguir mostrara que se o conteúdo da variável $a é maior

que do o conteúdo da variável $b então imprima a frase:

if ($a > $b)

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81ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

echo "a é maior que b";

Os comandos ’if’ podem ser aninhados indefinidamente dentro de outros

comandos if, o que faz com que torna mais flexível a execução condicional de

várias partes de um programa.

else: O else estende um comando if para executar um comando caso a

expressão no comando if seja avaliada como FALSE. Por exemplo, o código a

seguir mostra a frase “a é maior que b” se $a for maior que $b, senao mostra

“a NÃO é maior que b”:

if ($a > $b) {

echo "a é maior que b";

} else {

echo "a NÃO é maior que b";

}

O comando else só é executado se a expressão if for avaliada como

FALSE, e se houver qualquer expressão elseif - somente se eles forem

avaliadas como FALSE também (Ver elseif).

elseif: elseif, como seu nome sugere, é uma combinação de if e else. Da

mesma forma que o else, ele estende um comando if para executar um

comando diferente no caso de a expressão if original ser avaliada como

FALSE. Porém, ao contrário de else, ele executará aquela expressão

alternativa somente se a expressão condicional do elseif for avaliada como

TRUE. Por exemplo, o código a seguir mostra “a é maior que b”,” a é igual a b”

ou “a é menor que b”:

if ($a > $b) {

echo "a é maior que b";

} elseif ($a == $b) {

echo "a é igual a b";

} else {

echo "a é menor que b";

}

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Podem haver vários elseifs dentro do mesmo comando if. A primeira

expressão elseif (se houver) que for avaliada como TRUE será executada. Em

PHP, também se pode escrever ’else if’ (em duas palavras) e o comportamento

será idêntico a um ’elseif’ (em uma só palavra). O significado sintáctico é

ligeiramente diferente, mas o resultado é que ambos resultam exactamente no

mesmo comportamento.

O comando elseif só é executado se a expressão if precedente e

quaisquer expressões elseif precedentes forem avaliadas como FALSE, e a

expressão elseif corrente for avaliada como TRUE.

while: O while é a maneira mais simples de criar um ’ciclo’ em PHP. O formato

básico de um comando while é:

while (expr) statement

O significado de um comando while é simples. Ele pede que o PHP

execute os comandos aninhados repetidamente, enquanto a expressão while é

avaliada como TRUE. O valor da expressão é verificada cada vez que se passa

no começo do ’ciclo’, desta forma mesmo que este valor mude durante a

execução do(s) comando(s) aninhado(s), a execução não parará até que o fim

da iteração (cada vez que o PHP roda os comandos dentro do ’ciclo’ é uma

iteração). Às vezes, se a expressão while é avaliada como FALSE logo no

início, o(s) comando(s) aninhado(s) não será(ão) rodado(s) nem uma vez

sequer.

do..while: O do..while é bem similar ao ’ciclo’ while, excepto pelo facto de que

“expressãos-verdade” é verificadas no fim de cada iteração em vez de ser no

inicio. A diferença principal dos ’ciclos’ while regulares é que a primeira iteração

de um ’ciclo’ do..while é garantidamente rodada (a “expressão-verdade” só é

verificada no fim da iteração), enquanto que ele pode não rodar

necessariamente em um ’ciclo’ while regular (a “expressão-verdade” é

verificada no começo de cada iteração, se ela é avaliada como FALSE logo no

começo, a execução do ’ciclo’ terminaria imediatamente).

Há apenas uma sintaxe para ’ciclos’ do..while:

$i = 0;

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83ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

do {

echo $i;

} while ($i>0);

O ’ciclo’ acima rodaria exactamente uma vez, desde que depois da

primeira iteração, quando a “expressão-verdade” é verificada, ela é avaliada

como FALSE ($i não é maior que zero 0) e a execução do ’ciclo’ termina.

for: O for é um ’ciclo’ mais complexo do PHP. Ele comporta-se como os seus

compatíveis em C.

A sintaxe de um ’ciclo’ for é:

for (expr1; expr2; expr3) statement

A primeira expressão (expr1) é avaliada (executada) uma vez

incondicionalmente no começo do ’ciclo’. No começo de cada iteração, expr2 é

avaliada. Se ela é avaliada como TRUE, o ’ciclo’ continua e o(s) comando(s)

aninhado(s) é(são) executado(s). Se é avaliada como FALSE, a execução do

’ciclo’ termina. No fim de cada iteração, expr3 é avaliada (executada).

Cada uma das expressões pode ser vazia. expr2 vazia significa que o

’ciclo’ pode rodar indefinidamente (PHP considera-a implicitamente como

TRUE, como em C).

Considere os seguinte exemplo:

for ($i = 1; $i <= 10; $i++) {

echo $i;

}

break: O break termina a execução da estrutura for, while, ou switch corrente.

O break aceita um argumento numérico opcional que diz a ele quantas

estruturas aninhadas englobadas devem ser quebradas.

$arr = array( ’one’, ’two’, ’three’, ’four’, ’stop’, ’five’ );

while ( list( , $val ) = each( $arr ) ) {

if ( $val == ’stop’ ) {

break; /* também se poderia escrever ’break 1;’ aqui. */

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}

echo "$val<br>\n";

}

Funções principais

A sintaxe básica para definir uma função é:

function nome_da_função([arg1, arg2, arg3])

{

Comandos;

... ;

[return <valor de retorno>];

}

Qualquer código PHP válido pode estar inserido no interior de uma

função. Como a verificação de tipos em PHP é dinâmica, o tipo de retorno não

precisa de ser declarado, sendo necessário que o programador esteja atento

para que a função retorne o tipo desejado. No entanto é recomendável que o

código esteja bem documentado para facilitar a sua leitura e compreensão.

Para efeito de documentação, é normal utilizar o seguinte formato na

declaração de funções:

tipo function nome_da_funcao(tipo arg1, tipo arg2, ...);

Este formato só deve ser utilizado na documentação do script, pois o

PHP não aceita a declaração de tipos. Isso significa que em muitos casos o

programador deve estar atento ao tipos dos valores passados como

parâmetros, pois se não se passar o tipo esperado, não é emitido qualquer

aviso pelo interpretador PHP, já que este não testa os tipos.

Todas as funções podem opcionalmente retornar um valor, ou

simplesmente executar os comandos e não retornar valor nenhum.

Não é possível que uma função retorne mais de um valor, mas é

permitido fazer com que uma função retorne variáveis do tipo listas ou arrays.

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É possível passar argumentos para uma função. Devem ser declarados

logo após o nome da função, entre parênteses, e tornam-se variáveis

pertencentes ao endereçamento local da função. A declaração do tipo de cada

argumento também é utilizada apenas para efeito de documentação.

Exemplo:

function imprime($texto)

{

echo $texto;

}

imprime(“teste de funções”);

Normalmente, a passagem de parâmetros em PHP é feita por valor, ou

seja, se o conteúdo da variável for alterado, essa alteração não afecta a

variável original.

Por exemplo:

function mais5($numero)

{

$numero += 5;

}

$a = 3;

mais5($a); //$a continua com o valor 3

No exemplo anterior, como a passagem de parâmetros é por valor, a

função mais 5 é inútil, já que após a execução sair da função, o valor anterior

da variável é recuperado. Se a passagem de valor for feita por referência, a

variável $a teria 8 como valor. O que normalmente acontece é que ao ser

chamada uma função, o interpretador guarda todo o endereçamento actual, ou

seja, os conteúdos das variáveis. Se uma dessas variáveis for passada como

parâmetro, o seu conteúdo fica preservado, pois a função irá trabalhar na

verdade com uma cópia da variável. Porém, se a passagem de parâmetros for

feita por referência, todas as alterações que a função realizar no valor passado

como parâmetro vão afectar a variável que o contém.

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Há duas maneiras de fazer com que uma função tenha parâmetros

passados por referência: indicando isso na declaração da função, o que faz

com que a passagem de parâmetros sempre seja assim; ou na própria

chamada da função. Nos dois casos utiliza-se o modificador “&”.

A seguir um exemplo que ilustra os dois casos:

function mais5(&$num1, $num2)

{

$num1 += 5;

$num2 += 5;

}

$a = $b = 1;

mais5($a, $b); /* Neste caso, só $num1 terá seu valor alterado, pois a

passagem por referência está definida na declaração da função. */

mais5($a, &$b); /* Aqui as duas variáveis terão os seus valores

alterados. */

Em PHP é possível ter valores default para argumentos de funções, ou

seja, valores que serão assumidos em caso de nada ser passado como

argumento. Quando algum parâmetro é declarado desta maneira, a passagem

do mesmo na chamada da função torna-se opcional.

function teste($temp = “teste”)

{

echo $temp;

}

teste(); // imprime “teste”

teste(“outro teste”); // imprime “outro teste”

É bom lembrar que quando a função tem mais que um parâmetro, o que

tem valor default deve ser declarado em último lugar:

function teste($figura = circulo, $cor)

{

echo “a figura é um “, $figura, “ de cor “ $cor;

}

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teste(azul); /* A função não vai funcionar da maneira esperada,

ocorrendo um erro no interpretador. A declaração correcta é: */

function teste2($cor, $figura = circulo)

{

echo “a figura é um “, $figura, “ de cor “ $cor;

}

teste2(azul);

/* Aqui a função funciona da maneira esperada, ou seja, imprime o texto:

“a figura é um círculo de cor azul” */

O contexto é o conjunto de variáveis e seus respectivos valores num

determinado ponto do programa. Na chamada de uma função, ao iniciar a

execução do bloco que contém a implementação da mesma, é criado um novo

contexto contendo as variáveis declaradas dentro do bloco, ou seja, todas as

variáveis utilizadas dentro daquele bloco serão eliminadas no fim da execução

da função.

O endereçamento de uma variável em PHP define a parte do programa

onde ela pode ser utilizada. Na maioria dos casos todas as variáveis têm

endereçamento global. Entretanto, em funções definidas pelo utilizador um

endereçamento local é criado. Uma variável de endereçamento global não

pode ser utilizada no interior de uma função sem que haja uma declaração.

Exemplo:

$temp = “Teste”;

function Teste()

{

echo $temp;

}

Teste();

O código anterior não produz nenhum resultado, pois a variável $temp é

de endereçamento global, e não pode ser referida num endereçamento local,

mesmo que não haja outra com nome igual. Para que o script funcione da

forma desejada, a variável global a ser utilizada deve ser declarada como tal.

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88ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Exemplo:

$temp = “Teste”;

function Teste()

{

global $temp;

echo $temp;

}

Teste();

Uma declaração global pode conter várias variáveis, separadas por

vírgulas. Uma outra maneira de aceder variáveis de endereçamento global

dentro de uma função é utilizando um array predefinido pelo PHP cujo nome é

$GLOBALS. O índice para a variável referida é o próprio nome da variável, sem

o caracter $.

O exemplo anterior, assim como o exemplo seguinte, produzem o

mesmo resultado:

$temp = "Teste";

function Teste()

{

echo $GLOBALS["abc"]; // imprime $temp

echo $temp; // não imprime nada

}

Teste();

Conclusão

Ao concluir este capítulo é capaz de criar expressões inseridas em

funções ou expressões utilizando estruturas de controlo. Isto é a chave para

iniciar a programação em PHP usando funções. À partir deste capítulo já estará

apto para perceber e implementar código em PHP para criação de conteúdo

dinâmico.

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Exemplo de exercícios

1. Criar uma página HTML usando um formulário em que é feita a

analise da idade devolvendo uma página em que será indicado se

é adulto ou não.

2. Criar uma calculadora utilizando um menu para escolher a adição,

a subtracção, a multiplicação ou a divisão.

3. À partir da calculadora criada no capitulo anterior, no caso de ter

uma subtracção dando um numero negativo retornar Null no

resultado. Para isso utilizar as constantes TRUE ou FALSE.

4. Criar uma página Web que ao entrar detecta e imprime qual a

versão do analisador PHP actualmente em uso e qual o nome do

sistema operativo no qual o analisador PHP está a ser executado.

No caso do sistema operativo ser Windows escrever “Bill Gates

empire”.

Exemplo da aula

À partir do conteúdo mostrado anteriormente, será possível desenvolver

o capitulo PHP funções em modo e-Learning. Para simplificar o decorrer da

aula será exposto ao aluno só o conteúdo dito principal tendo o aluno a

possibilidade se desejar de consultar o tutorial do PHP.

Aqui temos um exemplo de como seria apresentada a parte

“Operadores”.

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Fig. 11 – Exemplo da parte “Operadores”

Fig. 12 – Exemplo da parte “Operadores”

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91ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Fig. 13 – Exemplo da parte “Operadores”

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92ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

PHP e base de dados

O PHP e base de dados será estruturado de tal maneira que abordará:

?? Acesso

?? Funções de controlo

Introdução

Neste capitulo vai apreender a utilizar o PHP via uma ligação para

utilizar uma base de dados inserida num servidor. Para isso será explicado as

diversas etapas da ligação e as capacidades de utilização de uma base de

dados. Antes de tudo será explicado como instalar o MySQL tendo em conta

que será com essa base de dados que trabalharemos.

Acesso

Instalação

A base de dados MySQL pode ser encontrada em:

http://www.mysql.com/download.html

A sua instalação é bastante simples, também no modelos de instalação

de qualquer programa para Windows. As configurações necessárias são

relativas à segurança, e exigem um conhecimento mais avançado de

administração de servidores. Como o objectivo deste documento é apenas o

ensino da linguagem PHP, não é necessário fazer muitas alterações na

segurança, bastando referir como adicionar utilizadores.

Acesso

Para aceder a bases de dados num servidor MySQL, é necessário

primeiro estabelecer uma conexão. Para isso, deve ser utilizado o comando

mysql_connect, ou o mysql_pconnect. A diferença entre os dois comandos é

que o mysql_pconnect estabelece uma conexão permanente, ou seja, que não

é terminada no fim da execução do script.

As sintaxes dos dois comandos são semelhantes:

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93ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

int mysql_connect(string [host[:port]] , string [login] , string [password] );

int mysql_pconnect(string [host[:port]] , string [login] , string [password] );

Ambos os comandos retornam um valor inteiro que identifica a conexão,

ou false se a conexão falhar. Antes de tentar estabelecer uma conexão, o

interpretador PHP verifica se já existe uma conexão estabelecida com o

mesmo host, o mesmo login e a mesma password. Se existir, o identificador

desta conexão é devolvido. Senão, uma nova conexão é criada.

Uma conexão estabelecida com o comando mysql_connect é terminada

no fim da execução do script. Para terminar a conexão antes do fim do script,

deve ser utilizado o comando mysql_close, que tem a seguinte sintaxe:

int mysql_close(int [identificador da conexão] );

Se o identificador não for fornecido, será terminada a última conexão

estabelecida.

De notar que o comando mysql_close não termina conexões

estabelecidas com o comando mysql_pconnect.

Depois de estabelecida a conexão, é preciso seleccionar a base de

dados que vai ser utilizada. Para isso utiliza-se o comando mysql_select_db.

Tem o seguinte sintaxe:

int mysql_select_db(string base, int [conexao] );

Novamente, se o identificador da conexão não for fornecido, a última

conexão estabelecida será a utilizada.

Funções de controlo

Neste capítulo será apresentado as principais funções de controlo do

PHP para o MySQL.

Para executar consultas SQL no mySQL, utiliza-se o comando

mysql_query, que tem o seguinte sintaxe:

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94ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

int mysql_query(string query, int [conexao] );

Onde query é a expressão SQL a ser executada, e conexão é o

identificador de conexão a ser utilizado. A consulta será executada na base de

dados seleccionada pelo comando mysql_select_db.

É bom lembrar que uma consulta não significa apenas um comando

SELECT. A consulta pode conter qualquer comando SQL.

O comando retorna valor false se a expressão SQL for incorrecta, e

diferente de zero se for correcta. No caso de uma expressão SELECT, os

resultados são armazenados numa “memória de resultados”, e o valor de

retorno é o identificador desse resultado.

Alguns comandos podem ser realizados com esse identificador:

int mysql_free_result(int result);

O comando mysql_free-result deve ser utilizado para apagar da memória

o resultado respectivo.

int mysql_num_rows(int result);

O comando mysql_num_rows retorna o número de linhas existentes no

resultado.

Existem diversas formas de ler os resultados de um SELECT. As mais

comuns são as seguintes:

int mysql_result(int result, int linha, mixed [campo]);

Retorna o conteúdo de uma célula da tabela de resultados, onde:

result - é o identificador do resultado;

linha - é o número da linha;

campo - é uma string com o nome do campo, ou um número

correspondente ao número da coluna.

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95ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Este comando deve ser utilizado apenas para resultados de pequena

dimensão. Quando o volume de dados for maior, é recomendado utilizar um

dos seguintes métodos:

array mysql_fetch_array(int result);

Esse comando lê uma linha do resultado e devolve um array, cujos

índices são os nomes dos campos. Se for executado de seguida o mesmo

comando, será feita a leitura da próxima linha, e assim sucessivamente até

chegar ao fim da tabela de resultados.

array mysql_fetch_row(int result);

Semelhante ao comando anterior, com a diferença que os índices do

array são numéricos, iniciando por 0 (zero).

int mysql_data_seek(int result, int numero);

Cada resultado possui um ponteiro, que indica qual será a próxima linha

lida com o comando mysql_fetch_row ou mysql_fetch_array. Para alterar a

posição indicada por esse ponteiro deve-se utilizar a função mysql_data_seek,

sendo que o número da primeira linha de um resultado é 0 (zero).

Conclusão

Neste capitulo apreendeu a utilizar o PHP para trabalhar com uma base

de dados inserida num servidor. Agora, tem a capacidade de criar informação

para as suas páginas dinâmicas e de poder alterá-la quando quiser.À partir de

agora pode criar “sites” com informação alterava independentemente da página

HTML.

Exemplo de exercícios

1. Instalar o MySQL..

2. Criar uma página Web que mostra uma agenda telefónica para

isso é necessário criar uma ligação a uma base de dados por si

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96ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

criada com os campos nome, telefone e já estando preenchida e

de seguida listá-la.

3. Criar uma agenda telefónica que permite acrescentar, apagar ou

visualizar números de telefone dependendo do nome.

4. Criar um “Guestbook” .Criar para isso uma base de dados

chamada “guestbook” e um formulário para preencher os dados.

5. Criar um contador. Para isso necessitará de uma base de dados

“contador” .

Exemplo da aula

À partir do conteúdo mostrado anteriormente, será possível desenvolver

o capitulo PHP e base de dados em modo e-Learning.

Aqui temos um exemplo de como seria apresentada a parte “Acesso”.

Fig. 14 – Exemplo da parte “Acesso”

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Fig. 15 – Exemplo da parte “Acesso”

Fig. 16 – Exemplo da parte “Acesso”

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98ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Teste

Depois de cada capítulo será apresentado um teste aos alunos para

tanto os alunos como o professor verem se está apto a passar para o próximo

capítulo, como já referenciado anteriormente.

Os testes abordarão temas do actual capitulo mas usando sempre bases

nos conhecimentos adquiridos nos capítulos anteriores.

Aqui temos um exemplo de como seriam apresentado algumas

perguntas do teste final do capítulo – PHP básico:

Fig. 17 – Exemplo de um teste da parte “PHP básico”

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Ferramentas de ajuda

Neste capitulo serão apresentados as várias ferramentas utilizáveis pelo

aluno para interagir com os outros alunos ou professor, ou criar os seus

próprios apontamentos e lembranças.

Anotações e Apontamentos

Fig. 18 – Exemplo de como seria a parte “anotações e apontamentos”

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Mensagem ao professor

Fig. 19 – Exemplo de como seria a parte “mensagem ao professor”

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Mensagens recebidas

Fig. 20 – Exemplo de como seria a parte “mensagens recebidas”

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Fórum e Chat

Fig. 21 – Exemplo de como seria a parte “Fórum e Chat”

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103ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Conclusão

Ao longo deste trabalho mostrei como seria feito um curso de PHP em

modo e-Learning. Para isso, foram apresentados as características, que directa

ou indirectamente, estão relacionados com esta novo uso de ensino à distância

que é o e-Learning e foram apresentadas as características da linguagem de

programação para Web, que cada vez mais ganha adeptos do seu uso, que é o

PHP.

Esses objectivos foram atingidos, e posso afirmar que este documento

seja uma grande ajuda para um programador que pretenda iniciar a

implementação deste curso de PHP em modo e-Learning. Curso que poderá

ajudar os alunos a perceber com mais facilidade, em termos de flexibilidade e

conteúdo das aulas, o PHP.

Quanto ao modo de e-Learning em si, é preciso não esquecer que é

mais do que uma alternativa ao ensino que obriga professores e alunos a

encontrarem-se no interior de uma sala de aulas (no mesmo espaço e no

mesmo tempo), o e-Learning apresenta-se hoje como resposta às

necessidades emergentes de uma sociedade caracterizada por elevados níveis

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104ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

de competitividade em que o “tempo” é um factor crítico no desenvolvimento

dos indivíduos e das instituições: o acesso ao conhecimento deve ser possível

a qualquer momento e em qualquer lugar e, acima de tudo, quando é

considerado necessário e oportuno.

A sua expansão deve-se ao avanço das novas tecnologias, mas também

às crescentes necessidades dos indivíduos, instituições, em encontrar formas

de aprendizagem de baixo custo, rápidas, eficazes e de fácil acesso. São estas

então, as características que melhor definem o e-Learning. O e-Learning é

ainda uma via de aprendizagem em constante evolução, graças a grande

capacidade actual de expansão da área da informática e das novas

tecnologias.

De modo geral, este trabalho foi bastante instrutivo, principalmente

sendo uma área em que tinha falta de conhecimento(e-Learning) e pude

aprofundar os meus conhecimentos na área doa linguagem PHP.

A elaboração deste relatório proporcionou-me boas bases de e-Learning,

PHP e até mesmo na concepção de relatórios.

O e-Learning que muito certamente vai ser uma ferramenta valiosa nos

tempos que vem e quem sabe depois de ter ganho toda essa experiência

possa com mais calma começar a criação do curso de PHP em modo e-

Learning para ajudar os meus colegas do ISEP em ter bases nesta linguagem.

Do lado do PHP já é conhecido as suas potencialidade e o se uso torna-

se obrigatório quando o objectivo é criar páginas dinâmicas na Web.

Ao conceber o relatório fiquei com uma grande experiência em termos

de apresentação de conteúdo . Indirectamente ao criar este relatório aprendi

muito sobre o Microsoft Word e suas potencialidades.

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105ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

Referências

Para a realização deste trabalho, tive de pesquisar muita informação

tanto para o modo de e-Learning como para a linguagem de PHP.

Essa informação permitiu-me compreender essas duas tecnologias o que me

ajudou na elaboração deste relatório e a percepção de como criar um curso de

PHP em modo e-Learning.

?? http://www.php.net/ Site do “PHP.net” falando de PHP – última visita

setembro 2003.

?? http://www.phpbuilder.com/ Site da “Phpbuilder” com exemplos de

código PHP - última visita setembro 2003.

?? http://www.devshed.com/ Site da “Devshed” falando do PHP - última

visita setembro 2003.

?? http://php.codebase.org/ Site “PHP Codebase” com exemplos de código

PHP - última visita setembro 2003.

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106ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

?? http://px.sklar.com/ Site “PX sklar” com exemplos de código PHP - última

visita setembro 2003.

?? http://webdev.berber.co.il/ Site da “Webdev” com exemplos de código

PHP e MySQL - última visita setembro 2003.

?? http://media.lotus.com/learningspace/admin/index.htm Site da “Learning

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arning Site da HP falando do e-Learning - última visita setembro 2003.

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970380 - Wilson Manuel Ruivo Carvalho “Curso de PHP em mode de e-Learning”

107ISEP–- 5º Ano do Curso de Engenharia Informática

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“Algora” com exemplo de um curso em modo e-Learning - última visita

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Learning – última visita setembro 2003.

??