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Gesp.007.03

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

RICARDO JORGE DE JESUS AREDE

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

Outubro/ 2010

i

Ficha de Identificação

Aluno Ricardo Jorge de Jesus Arede

Empresa Esfera Crítica Unipessoal, Lda.

Rua de S. Mamede, nº 391

3720 – 115 Madail

Oliveira de Azeméis

Telf. 256688114

Fax. 256688114

Estágio 01 de Setembro de 2010 a 20 de Outubro de 2010

Tutor Gaspar João Costa Lopes

Grau Académico 12º Ano

Categoria na Empresa Gerente

Orientador Luísa Maria Lucas Queiroz de Campos

Grau Académico Doutorada

Categoria na Instituição Professor Coordenador

ii

Agradecimentos

O meu agradecimento vai, em geral, para todos aqueles que de alguma forma

contribuíram para que pudesse realizar este Estágio. Em particular, vai para todos os

colaboradores da empresa que me receberam e acolheram da melhor forma, auxiliando

quando necessário, sem nunca mistificar nada e em especial, para o meu tutor na

empresa, Gaspar Lopes, que proporcionou o desenrolar do estágio de forma

independente e motivadora.

Agradeço também à minha orientadora, Doutora Luísa Campos, que me

acompanhou em diferentes situações ao longo dos três anos como aluno do Curso de

Design de Equipamento e, claro, no desenrolar do estágio.

Ainda para todas as pessoas do Instituto Politécnico da Guarda que, enquanto

Presidente de Núcleo do Curso, apoiaram sempre as minhas ideias de elevar o Curso e o

Instituto a um patamar superior, vai o meu reconhecimento sincero.

Por fim, para todos os Professores que me mostraram o verdadeiro objectivo dos

Designers e, não menos importante, a todos os amigos que me acompanharam nesta

jornada prestes a terminar e aos meus familiares, que nunca me abandonaram, lutando

diariamente por me verem formado, vai o meu sincero “Bem haja”.

iii

Plano de Estágio Curricular

O plano de estágio contemplava a realização de projectos de design de interiores

e equipamento, tendo em conta materiais, medidas ergonómicas e antropométricas,

psicologia da cor, funcionalidade, cliente, fornecedores e orçamento disponível. Estava

também prevista a elaboração de plantas, de maquetas digitais dos espaços e

equipamentos bem como de, catálogos de apresentação do projecto pedido. Os trabalhos

seriam realização em software Sketchup, AutoCad e Adobe Master Collection.

iv

Resumo do Trabalho

O estágio teve início no dia 1 de Setembro e terminou a 20 de Outubro de 2010.

Decorreu na empresa Esfera Crítica Unipessoal, Lda, em parceria com a empresa Coisas

à Joni – Decorações, Lda.

Basicamente foram realizados dois projectos de interiores e equipamento para

clientes distintos. O primeiro pedido foi o projecto de um quarto de criança e o outro

uma habitação com três pisos em fase de construção. O projecto envolvia a criação do

mobiliário e da iluminação (se necessário era criado/a ou importado/a), a escolha e a

conjugação adequadas tendo em conta gostos pessoais do cliente, psicologia da cor,

região onde se localizava, papel de parede, tintas, tecidos e tapeçarias.

Os dois pedidos estavam muito limitados pelos clientes, devido a estes terem

uma ideia pré-definida do resultado que pretendiam, influenciados por arquitectos.

Os dois projectos foram esboçados em papel e modelados virtualmente, em

software da Autodesk – AutoCad 2D e 3D - 2010 no primeiro trabalho e Sketchup no

segundo. Para uma melhor apresentação ao cliente ainda foi criado um pequeno

catálogo em software Adobe Illustrator CS4.

v

Índice de Texto Abreviaturas...................................................................................................................... 1

Nota .................................................................................................................................. 2

1. Região Onde Fica Integrada a Empresa………………………………………….3

1.1. Introdução Geral ................................................................................................ 4

1.2. Concelho de Oliveira de Azeméis ..................................................................... 4

1.2.1. Enquadramento Natural .............................................................................. 4

1.2.2. Enquadramento Administrativo .................................................................. 6

1.3. Freguesia de Madail ........................................................................................... 8

1.3.1. Enquadramento Natural .............................................................................. 8

1.3.2. Enquadramento Administrativo .................................................................. 9

1.4. Breve História de Oliveira de Azeméis e de Madail ......................................... 9

2. Empresas...………………...……………………………………………………12

2.1. Escolha da Empresa: Duas Empresas Complementares……………………...12

2.2. Empresa Esfera Crítica .................................................................................... 12

2.2.1. Serviços .................................................................................................... 13

2.2.2. História ..................................................................................................... 12

2.2.3. Instalações ................................................................................................ 13

2.2.4. Colaboradores ........................................................................................... 14

2.2.5. Software .................................................................................................... 14

2.2.6. Principais Clientes .................................................................................... 14

2.2.7. Mercado Internacional .............................................................................. 15

2.2.8. Volume de Negócios ................................................................................ 15

2.2.9. Sistema de Informação ............................................................................. 15

2.2.10. Segurança.................................................................................................. 16

2.3. Empresa Coisas à Joni ..................................................................................... 17

2.3.1. Produtos/ Serviços .................................................................................... 17

vi

2.3.2. História ..................................................................................................... 17

2.3.3. Instalações ................................................................................................ 18

2.3.4. Colaboradores ........................................................................................... 18

2.3.5. Importações .............................................................................................. 19

2.3.6. Clientes e Volume de Negócios................................................................ 19

2.3.7. Processo de Negócio ................................................................................. 20

2.3.8. Informação/ Publicidade ........................................................................... 20

2.3.9. Garantia e Segurança ................................................................................ 21

3. Estágio………………………………………………………………………….24

3.1. Desenvolvimento do Estágio ........................................................................... 23

3.1.1. Tipos de Projectos .................................................................................... 23

3.1.2. Dia-a-dia ................................................................................................... 24

3.2. Quarto de Criança ............................................................................................ 25

3.2.1. Primeira Proposta ..................................................................................... 25

3.2.2. Segunda Proposta ..................................................................................... 27

3.3. Moradia Unifamiliar ........................................................................................ 29

3.3.1. Garrafeira .................................................................................................. 29

3.3.2. Biblioteca .................................................................................................. 31

3.3.3. Salão de Jogos .......................................................................................... 34

3.3.4. Hall de Entrada ......................................................................................... 37

3.3.5. Sala Comum ............................................................................................. 40

3.3.6. Sala Todos os Dias ................................................................................... 43

3.3.7. Quartos ..................................................................................................... 46

3.3.8. Outras Propostas ....................................................................................... 53

Conclusão………………………………………………………………………………56

Bibliografia…..................................................................................................................59

vii

Índice de Figuras

Fig. 1 – Brasão da cidade de Oliveira de Azeméis. .......................................................... 4

Fig. 2 – Bandeira da cidade de Oliveira de Azeméis........................................................ 4

Fig. 3 – Localização da cidade de Oliveira de Azeméis. .................................................. 6

Fig. 4 – Brasão da freguesia de Madail. ........................................................................... 8

Fig. 5 – Bandeira da freguesia de Madail. ........................................................................ 8

Fig. 6 – Igreja matriz de Madail. ...................................................................................... 8

Fig. 7 – Localização da freguesia de Madail. ................................................................... 9

Fig. 8 – Logótipo da empresa Esfera Crítica. ................................................................. 12

Fig. 9 – Logótipo da empresa Coisas à Joni. .................................................................. 17

Fig. 10 – Esboço do quarto de criança. .......................................................................... 25

Fig. 11 – Modelação virtual do quarto de criança em software Sketchup. . ................. 26

Fig. 12 – Pormenor do quarto de criança. ...................................................................... 26

Fig. 13 – Vista frontal do quarto de criança. .................................................................. 27

Fig. 14 – Modelação virtual do quarto de criança em software AutoCad 3D. ............... 27

Fig. 15 – Pormenor da segunda proposta para o quarto de criança. ............................... 28

Fig. 16 – Porta de acesso ao cofre disfarçada. ................................................................ 30

Fig. 17 – Pormenor da garrafeira. ................................................................................... 30

Fig. 18 – Garrafeira. ....................................................................................................... 31

Fig. 19 – Esboço do mobiliário da biblioteca. ................................................................ 32

Fig. 20 – Biblioteca. ....................................................................................................... 32

Fig. 21 – Estante e degraus móveis. ............................................................................... 33

Fig. 22 – Degraus móveis. .............................................................................................. 33

Fig. 23 – Secretária. ........................................................................................................ 33

Fig. 24 – Carpete. ........................................................................................................... 34

Fig. 25 – Esboços dos equipamentos do salão de jogos. ................................................ 35

Fig. 26 – Disposição dos equipamentos. ........................................................................ 35

Fig. 27 - Vista lateral do salão de jogos. ........................................................................ 35

Fig. 28 – Móvel TV com e sem portas. .......................................................................... 36

Fig. 29 – Mesa de jogo. .................................................................................................. 36

Fig. 30 – Esboços de pormenores do hall de entrada. .................................................... 38

Fig. 31 – Hall de entrada. ............................................................................................... 38

viii

Fig. 32 – Mesa de apoio. ................................................................................................ 39

Fig. 33 – Biombo. ........................................................................................................... 39

Fig. 34 – Carpete. ........................................................................................................... 39

Fig. 35 – Esboços de pormenores da sala comum. ......................................................... 40

Fig. 36 – Disposição dos equipamentos na sala comum. ............................................... 41

Fig. 37 – Mesa de refeições. ........................................................................................... 41

Fig. 38 – Puff/ mesa de centro. ....................................................................................... 42

Fig. 39 – Aparador com e sem portas. ............................................................................ 42

Fig. 40 – Carpetes da sala de jantar e de estar. ............................................................... 42

Fig. 41 – Esboço do mobiliário criado para a sala todos os dias. ................................... 43

Fig. 42 – Disposição dos equipamentos na sala de todos os dias. .................................. 44

Fig. 43 – Estante. ............................................................................................................ 45

Fig. 44 – Mesa. ............................................................................................................... 45

Fig. 45 – Mesa de apoio. ................................................................................................ 45

Fig. 46 – Móvel TV. ....................................................................................................... 46

Fig. 47 – Esboço do mobiliário criado para os quartos. ................................................. 47

Fig. 48 – Disposição do mobiliário no quarto principal. ................................................ 47

Fig. 49 – Disposição do mobiliário no quarto de criança. .............................................. 47

Fig. 50 – Disposição do mobiliário no quarto de visitas. ............................................... 48

Fig. 51 – Espelho e mesa de apoio. ................................................................................ 49

Fig. 52 – Cabeceira. ........................................................................................................ 49

Fig. 53 – Cama de criança. ............................................................................................. 50

Fig. 54 – Secretária e estante. ......................................................................................... 50

Fig. 55 – Puff. ................................................................................................................. 51

Fig. 56 – Carpete. ........................................................................................................... 51

Fig. 57 – Cabeceira. ........................................................................................................ 51

Fig. 58 – Móvel. ............................................................................................................. 52

ix

Índice de Tabelas

Tabela 1 – População de Oliveira de Azeméis ……………………………………….7

x

Índice de Anexos

Anexos .............................................................................................................................. A

Anexo 1 - Arquitectura de Oliveira de Azeméis .............................................................. B

Anexo 2 - Mercado à Moda Antiga e Pão de Ul .............................................................. D

Anexo 3 - Artesanato ........................................................................................................ E

Anexo 4 - Parque La Salette ............................................................................................. F

Anexo 5 - Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis................................. G

Anexo 6 - Exterior do Edifício das Empresas ................................................................... I

Anexo 7 - Loja da Empresa Coisas à Joni ......................................................................... J

Anexo 8 - Atelier da Empresa Esfera Crítica .................................................................. M

Anexo 9 - Descrição Diária do Estágio ............................................................................ O

Anexo 10 - Exterior da Habitação Unifamiliar ................................................................ P

Anexo 11 - Outras Propostas de Secretárias e Estantes.................................................... Q

Anexo 12 - Outras Propostas de Cabeceiras ..................................................................... R

Anexo 13 - Iluminação Aplicada na Habitação Unifamiliar ............................................ S

Anexo 14 - Mobiliário de Fornecedores ........................................................................... U

Anexo 15 - Materiais Usados na Habitação Unifamiliar .................................................. X

Anexo 16 - Plantas Originais da Habitação Unifamiliar .................................................. Z

Anexo 17 - Plantas Alteradas da Habitação Unifamiliar ............................................... AA

Anexo 18 - Projecções e Cotagens do Mobiliário ......................................................... BB

1

Abreviaturas

min. ……………………………………….…….. Minuto

séc. ……………………………………….…….... Século

m ………………………………………….……... Metro

hab. ……………………………………….……... Habitante

km ………………………………………………. Quilómetro

MDF …………………………………………….. Medium-density fiberboard

(Placa de fibra de madeira de média densidade)

RAL ……………………………………………… Sistema de Cores

LED …………………………………….………... Light Emitting diode

(Diodo Emissor de Luz)

K …………………………………………………. Kelvin

V …………………………………………………. Volts

Hz ………………………………………………... Hertz

W ………………………………………………… Watt

Km2

…………………………………………….… Quilómetro quadrado

3D…………………………………………….…... Três dimensões

TV ……………………………………….…….…. Televisão

Fig. .…………………………………….………... Figura

h …………………………………….……..……… Hora

m2 …………………………………………..……. Metro quadrado

2

Nota

As imagens dos projectos desenvolvidas ao longo do estágio não apresentam um

realismo cromático e material, devido a terem sido realizadas em software gratuito,

Sketchup. O projecto foi elaborado gratuitamente para o cliente e só era modelado

noutro tipo de software (AutoCad 3D ou 3ds Max), se o cliente não conseguisse

visualizar de forma adequada, permitindo uma redução de tempo na modelação virtual

dos espaços e equipamentos.

Alguns equipamentos de fornecedores foram apresentados inalterados ou apenas

parcialmente alterados. Serão referidos ao longo do relatório e encontram-se nos anexos

13 e 14.

3

1. Região Onde Fica Integrada a Empresa

4

Fig. 2 – Bandeira da cidade de Oliveira de Azeméis.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

1.1. Introdução Geral

O estágio curricular, realizado na empresa Esfera Crítica Unipessoal, Lda.,

enquadra-se na unidade curricular do 3º ano do curso de Design de Equipamento da

Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda. A empresa

fica localizada na Freguesia de Madail, Concelho de Oliveira de Azeméis, distrito de

Aveiro, Beira Litoral, a 8 minutos do centro da cidade de Oliveira de Azeméis, junto de

duas cidades importantes a nível nacional, Aveiro e Porto, e com boas acessibilidades.

1.2. Concelho de Oliveira de Azeméis

1.2.1. Enquadramento Natural

A cidade de Oliveira de Azeméis, sede do concelho com o mesmo nome, prima

pela sua industrialização. No entanto oferece um vasto património arquitectónico,

edificado, cultural e natural.

As imagens que se seguem mostram o brasão e a bandeira da cidade.

Arquitectura

Oliveira de Azeméis possui um vasto património arquitectónico, destacando-se o

Mosteiro de Cucujães (séc. XI), a Capela de Nossa Senhora da Ribeira, em Pinheiro da

Fig. 1 – Brasão da cidade de Oliveira de Azeméis.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

5

Bemposta do séc. XVII, a Capela da Nossa Senhora de La Salette, a Igreja matriz, do

séc. XVIII, que foi reedificada no séc. XIX, os Paços do Concelho, mandados edificar

por D. Miguel em 1844, e a Capela do Senhor do Espírito Santo, em Besteiros. Existem

também outros monumentos mais antigos, como os castros de Ul e de Ossela e

monumentos Romanos como o Marco Milenário (anexo 1).

Cultura

Oliveira de Azeméis possui um grande número de associações, cerca de duas

centenas. De entre as actividades que levam a cabo destacam-se o Ciclo de Primavera e

o Mercado à Moda Antiga, que atraem ao centro da cidade milhares de pessoas.

O folclore e as festas de Nossa Senhora de La Salette, que se realizam em

Agosto, fazem parte das tradições culturais do concelho.

A gastronomia é caracterizada por confecções únicas a nível nacional, como o

Pão de Ul (anexo 2), ainda feito de forma artesanal, o arroz de Ossos de Suã, os

Formigos Cesarenses, o Anho (borrego) à moda de Fajões, Nacão de Porco e papas de

São Miguel. Em relação à doçaria regional, as especialidades são os zamacóis, os

beijinhos de azeméis e os caladinhos.

Quanto ao artesanato, o grande impacto é, sobretudo, ao nível da cestaria, com

canastras e cestas de tiras, bem como peças em cobre e peças em vidro (anexo 3).

Espaços Naturais

Na cidade destaca-se o parque La Salette, considerado o ex-libris de Oliveira de

Azeméis, marcado pela beleza e a tranquilidade. Com 100 anos de existência, apresenta

uma diversidade de árvores, única no país (anexo 4).

O Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis, tratado como “museu

vivo”, representa a confecção do pão e a moagem de cereais de há 200 anos. Um espaço

didáctico para todo o tipo de pessoas, onde são visíveis 11 moinhos de água a funcionar

(anexo 5). A figura 3 mostra a dimensão do parque de forma esquemática.

6

1.2.2. Enquadramento Administrativo

Localização

A cidade de Oliveira de Azeméis pertence ao distrito de Aveiro, Beira Litoral e

está situada próximo de duas

cidades importantes a nível

nacional, Aveiro e Porto.

Limitado a norte pelos

concelhos de S. João da Madeira e

Stª Maria da Feira, a nordeste por

Arouca, a Este pelo Vale de

Cambra, a sudeste por Sever do

Vouga, Albergaria-a-Velha a sul,

a sudoeste por Estarreja e a Oeste

por Ovar, visível na figura 3.

A cidade divide os vales

dos rios Antuã e Ul, a cerca de

220 metros de altitude e abrange

uma área de 163,2 km2.

Acessibilidades

Oliveira de Azeméis é atravessada sensivelmente a meio pelo IC2. Na sua

proximidade passa a A1 ou Auto-Estrada do Norte, podendo chegar-se à cidade através

do nó de Estarreja ou Feira (figura 5). A sul, fora do concelho, passa a A25, que liga o

país do litoral à fronteira, entre Aveiro e Vilar Formoso. Outra forma de acesso à cidade

é pela linha férrea do Vale do Vouga.

Fig. 3 – Localização da cidade de Oliveira de Azeméis.

Fonte:http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Ensin

oConducao/LocalizacaoEscolasConducao/Pagi

nas/LocalizacaoEscolasConducao.aspx?Distrito

=Aveiro

7

Demografia

Oliveira de Azeméis apresenta mais de 71.000 habitantes com uma densidade

populacional de 436 hab./km2. Com 19 freguesias urbanas e semi-urbanas e 8 vilas,

entre elas, Carregosa, César, Fajões, Loureiro, Macieira de Sarnes, Macinhata de Seixa,

Madail, Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis, Ossela, Palmaz, Pindelo, Pinheiro da

Bemposta, Santiago de Riba Ul, São Martinho da Gândara, São Roque, Travanca, Ul e

Vila de Cucujães.

As freguesias urbanas compreendem 3800 habitantes, ou seja, mais de 50% da

população do conselho.

A freguesia com maior densidade populacional é a de Oliveira de Azeméis, com

mais de 1500 hab./km2, seguida de Vila de Cucujães, São Roque e Santiago de Riba-Ul,

aproximando-se progressivamente dos 1000 hab./km2.

A tabela seguinte mostra a população de Oliveira de Azeméis desde o ano 1801

a 2009.

População de Oliveira de Azeméis (1801 – 2009)

1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2009

16 943 16 899 29 506 33 072 46 263 62 821 66 846 70 721 71 075

Tabela 1 - População de Oliveira de Azeméis.

Fonte: wikipédia.

Economia

A economia de Oliveira de Azeméis assenta fortemente na indústria em diversos

sectores e no turismo (devido ao seu variado e importante património arquitectónico,

edificado, cultural e natural).

8

Fig. 5 – Bandeira da freguesia de Madail.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

A indústria centra a sua actividade essencialmente nos sectores do calçado, da

metalurgia e da metalomecânica, com destaque para os moldes destinados à indústria do

plástico.

As duas escolas superiores na cidade, Escola Superior de Design, Gestão e

Tecnologias da Produção de Aveiro Norte, da Universidade de Aveiro e a Escola

Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa, são importantes para o

desenvolvimento da região.

1.3. Freguesia de Madail

1.3.1. Enquadramento Natural

Uma das freguesias do concelho de Oliveira de Azeméis é a de Madail. As duas

imagens que se seguem mostram o brasão e a bandeira da freguesia de Madail.

Esta possui um vasto património que se estende por todo o seu território. A

Casa, a Ponte e o Moínho do Manica, a Igreja

Matriz (figura 6), a Quinta das Camélias, os

Moinhos do Ruivo, da Eira e do Ginete, as

fontes, usadas com regularidade no século

passado, as alminhas e os cruzeiros da

Residência e do Souto são alguns dos pontos

de interesse deste património.

Fig. 4 – Brasão da freguesia de Madail.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Fig. 6 – Igreja matriz de Madail.

Fonte: http://azemeisemfotos.blogspot.com

/2007/02/igreja-de-madail.html

9

1.3.2. Enquadramento Administrativo

Madail, umas das freguesias semi-urbanas

de Oliveira de Azeméis, a 8 minutos do centro da

cidade, situa-se na vertente oriental do monte

denominado Castro Recarei e estendendo-se até ao

rio Ul (figura 7).

Abrange uma área de 260 km2. Em 2001

contava com 884 habitantes e uma densidade

populacional de 340 hab./km2.

1.4. Breve História de Oliveira de Azeméis e de Madail

A cidade de Oliveira de Azeméis, actual sede do concelho do mesmo nome, até

ao século VII, servia apenas de cruzamento das rotas tradicionais entre interior e litoral,

o norte e o sul, bem como de via militar romana que ligava Lisboa a Braga. Nos séculos

seguintes até ao século X, moçárabes e berberes fixaram-se na actual cidade,

influenciando a vida e os hábitos. O próprio topónimo, Azeméis, tem duas origens: da

colónia de Almocreves e dos colonizadores árabes da família Azemede. Até ao século

XV a cidade é palco de lutas renhidas entre árabes e chefes militares leoneses e

portucalenses, incluindo colonos ligados aos mosteiros de Pedroso, Grijó e Cucujães, os

quais tinham chegado para repovoar a região e que fundam as 19 freguesias,

aproveitando os cursos de água existentes para a moagem de cereais e irrigação das

terras locais.

Oliveira de Azeméis, a 5 de Janeiro de 1779, foi distinguida com a categoria de

vila e só nessa altura se tornou sede do concelho. Até então não possuía Foral e a 16 de

Maio de 1984 foi elevada a cidade do distrito de Aveiro e diocese do Porto.

Fig. 7 – Localização da freguesia de Madail.

Fonte: Elaboração própria.

10

A freguesia de Madail pertenceu ao Foral da região de Santa Maria da Feira e ao

município da Bemposta. A 24 de Setembro de 1855, foi passada para o actual município

de Oliveira de Azeméis.

Foi a freguesia escolhida para o primeiro hospício da região, apelidado de “Casa

do Manica”. Foi mandado construir pela Ordem dos Hospitalários, devido à doação dos

bens em testamento de Mem Peres Cativo e de sua irmã Alda Peres e tinha como

objectivo acolher peregrinos pobres quando se encontravam em romaria. A Igreja de

Madail, por seu lado, é um edifício pequeno e modesto com vãos rectangulares e foi

erguida entre 1940 e 1942 após o desmoronamento da anterior em 1938. No geral.

11

2. Empresas

12

2.1. Escolha da Empresa: Duas Empresas Complementares

A empresa Esfera Crítica em parceria com a “Coisas à Joni” tem como filosofia

aliar a qualidade e eficiência às novas tecnologias, o que despertou interesse devido a

ser uma união perfeita para o mercado do futuro. “Coisas à Joni” é virada para o design

de interiores, onde privilegia o bem-estar e a satisfação do cliente nos diferentes

aspectos em que o design pode intervir. A empresa Esfera Critica complementava a

anterior, com a modelação tridimensional dos projectos em softwares específicos, para

um realismo adequado às exigências do cliente.

2.2. Empresa Esfera Crítica

2.2.1. História

A Esfera Crítica, Unipessoal, Lda. foi constituída a 2 de Novembro de 2006 e

iniciou a sua actividade em 3 de Novembro de 2006. No entanto, o sócio/ gerente já

realizava projectos em nome próprio anos antes. Posteriormente criou a empresa devido

à necessidade de ter colaboradores para responder

ao crescente número de clientes.

Inicialmente o grande volume de negócios

centrava-se em projectos de três dimensões. No

entanto, a quebra no sector da construção nos

últimos dois anos fez com que a empresa cessasse

quase por completo este serviço e se dedicasse

mais à área da Web, design de produto e gráfico. A

figura 8 mostra o logótipo da empresa.

Fig. 8 – Logótipo da empresa Esfera Crítica.

Fonte: Esfera Crítica.

13

2.2.2. Serviços

A empresa tem como serviços o desenvolvimento de sistemas de informação

Web, a criação de Websites, nomeadamente sites institucionais e sites de comércio

electrónico, design gráfico e de produtos, assim como projectos a três dimensões.

Na área de três dimensões, apresenta soluções virtuais de visualização de

ambientes reais, destacando-se o desenho técnico em CAD, a modelação em 3D de

edifícios, a criação e modelação de peças e máquinas, a criação e visualização de vídeo

em 3D e de imagens estáticas, a criação de imagens fotorrealistas e cartoons, entre

outros.

Na área do design gráfico, a empresa encontra-se apta para a criação de imagem

corporativa, publicidade exterior, design editorial, ilustração, tipografia, sinalética,

infografia, sem nunca perder o cuidado no trabalho com a imagem e o texto, almejando

sempre dar ordem estrutural e forma à informação.

Em relação ao design de produto, ocupa-se da produção de objectos e produtos

tridimensionais e de desenvolvimento de projectos, estudos de ergonomia e

antropometria, numa tentativa de satisfazer as necessidades do público-alvo em causa.

Sendo uma empresa de sistemas de informação, possui competências para

desenvolver outros sistemas mais complexos, baseados em Web, como a Intranet

(correio interno de empresa, aplicações de gestão ligadas a outros sistemas) e a Extranet

(consulta de informação para clientes, conta-corrente online, sistemas de troca de

ficheiros entre clientes e a empresa).

Além do referido anteriormente, a empresa possui outro serviço, o markeplace,

onde se procede a venda de ideias via internet (design de produto, design gráfico,

webdesign e 3D), assim como de fotos de banco de imagens a custos reduzidos, para

empresas das diferentes áreas da indústria, do comércio e dos serviços.

2.2.3. Instalações

No que respeita às instalações, a empresa Esfera Crítica fica instalada em Madail

(figura 11), num edifício com 3 pisos (garagem, rés-do-chão e 1º andar), ocupando

14

apenas o segundo piso (anexo 6). Este é subdividido em espaços com funções distintas:

loja, atelier, instalações sanitárias, cozinha e um pequeno armazém.

A loja é ocupada pela empresa Coisas à Joni, com material decorativo e

equipamentos (sofás, cadeiras, peças de decoração).

O atelier é destinado a todos os colaboradores da empresa Esfera Critica, e aí se

encontram os equipamentos necessários (dispositivos informáticos ligados em rede)

para desenvolver os projectos nas diferentes áreas (anexo 8).

2.2.4. Colaboradores

Actualmente a empresa conta com quatro pessoas no total, das quais três

pertencem aos quadros e um é externo. O elemento externo apoia a empresa no sector

técnico quando é necessário. Cada funcionário interno tem a sua especialidade e

competência: Um licenciado em Design Gráfico e dois programadores, com idades

compreendidas entre os 19 e 30 anos.

2.2.5. Software

Face ao mercado que se encontra em constante transformação, a empresa vai

adquirindo, consoante as necessidades, os diferentes softwares. Actualmente tem

licenças limitadas por número de instalações, da Autodesk (3ds Max, AutoCAD 2D e

3D), Abobe Master Collection e Microsoft Office.

2.2.6. Principais Clientes

Mercado Nacional

Com apenas alguns anos de existência a empresa possui um número considerável de

clientes, localizados em todo o território nacional (seguradoras, juntas de freguesia,

15

câmaras municipais, entre outras). As mais recentes são as empresas Incubit, Paulo

Rauni e Sinflex.

Parcerias

A empresa conta com algumas parcerias de diferentes instituições, garantindo não só

um maior volume de negócios, mas também de profissionais estagiários em diferentes

áreas consoante a necessidade. Uma das parcerias é com a Universidade de Aveiro.

2.2.7. Mercado Internacional

Com o aumento da notoriedade da empresa no mercado, devido a todo um

processo de dinamismo, inovação e investimento, o mercado internacional é conseguido

com poucos clientes actualmente e apenas em Espanha. No entanto, o objectivo é

conseguir o mesmo renome que o mercado nacional.

2.2.8. Volume de Negócios

Com quatro anos de existência, a empresa conta com uma facturação progressiva

de ano para ano na ordem dos 20%. No corrente ano é estimado pelo sócio/ gerente um

aumento de 30 a 40%.

2.2.9. Sistema de Informação

No que diz respeito ao sistema de informação, grande parte dele é baseado no

suporte digital. Neste momento, o sistema de informação baseia-se na comunicação via

e-mail e telefónica, além do Messenger, do Voip e do Skipe, o que permite poupar em

alguns custos.

Como ferramenta de comunicação, a empresa tem, ainda, os vários modelos de

documentos que são produzidos a nível interno e que, depois, poderão ser

disponibilizados ao cliente.

16

Os serviços após pagamento através de transferência bancária, o sistema PayPal,

o cartão de crédito ou contra reembolso, são serviços que funcionam.

Este serviço funciona, de maneira sucinta, da seguinte forma: ao activar um

novo serviço/funcionalidade que necessite de pagamento, é fornecida ao utilizador uma

referência. Após este pagamento efectuado, o servidor da empresa detecta

automaticamente qual a pessoa que o efectuou e com que fim, desbloqueando deste

modo o serviço que era pretendido.

2.2.10. Segurança

A Política de Segurança é um conjunto reduzido de regras que definem, em

linhas gerais, o que é considerado aceitável ou inaceitável pela empresa, contendo ainda

referências às medidas a impor aos infractores (por exemplo, utilização aceitável do

correio electrónico na empresa). Este documento é do conhecimento de todos os

colaboradores da organização.

De facto, na empresa os equipamentos encontram-se assegurados através de

controlos de acesso, níveis de acesso à informação, identificação e constrangimento,

tendo em conta o nível de utilizador, bloqueio de certo tipo de ficheiros em uploads e

encriptação dos dados. Desta forma, garante-se ao máximo a inexistência de possíveis

falhas de segurança que levem à intrusão de pessoas estranhas no sistema (Hackers).

Também diariamente são feitos backups, cópias de segurança de todas as

informações para fitas magnéticas de armazenamento.

O local de armazenamento não se encontra instalado em zona de acesso fácil

nem demasiado expostos ao público que é recebido na empresa.

A empresa garante, assim, a segurança dos meios de comunicação (integridade e

confidencialidade), acrescentando todos os procedimentos e técnicas necessários para a

salvaguarda do sistema de informação.

17

2.3. Empresa Coisas à Joni

2.3.1. História

A empresa Coisas à Joni – Decorações, Lda, foi criada em Outubro de 2007 por

dois sócios. É uma empresa de família já que os sócios são

irmãos e têm funções distintas: um possui o cargo de

executivo administrativo e comercial, que acumula com a

gestão da loja, apoio a clientes e fornecedores; o outro sócio,

João Sousa, trata da optimização de espaços, quer do ponto de

vista técnico, quer criativo. Na figura 9 é visível o logótipo da

empresa.

Mesmo antes da abertura da empresa, um dos sócios

fundadores, João Sousa, trabalhava de forma independente na

decoração de interiores, vitrinismo e festas temáticas através

das quais conheceu em diversas entidades.

Quando necessário, Gaspar João, sócio/ gerente da

empresa parceira (Esfera Crítica), auxilia na realização de projectos, de interiores e de

exteriores, multimédia e três dimensões, hoje imprescindíveis na arquitectura,

construção e indústria, quer para a obtenção das mais variadas licenças e registos

oficiais, necessários à viabilização dos diferentes projectos, quer como ferramenta de

apoio a vendas, a potenciais clientes.

2.3.2. Produtos/ Serviços

Coisas à Joni é uma empresa de consultadoria na área do design, que intervém

em ambientes interiores, quer comerciais quer habitacionais, podendo também

personalizar ainda mais os seus serviços com a criação do mobiliário adequado a cada

um dos seus clientes.

Confecciona ainda almofadas, colchas, cortinados e estofos, móveis, varões.

Vende todo o tipo de acessórios, desde objectos decorativos e de utilidade, até

mobiliário, iluminação, tecidos, tapeçaria, papéis de parede e outros.

Fig. 9 – Logótipo da

empresa Coisas

à Joni.

Fonte: Coisas à

Joni.

18

A empresa tem o objectivo de sentir as necessidades e de tornar os sonhos dos

clientes realidade, para o que conta com o apoio de um sem número de profissionais de

restauro, carpintaria, marcenaria, confecção, estofamento e construção, alguns dos quais

externos à empresa e requisitados quando é indispensável.

2.3.3. Instalações

A empresa encontra-se sediada no mesmo espaço que a empresa Esfera Crítica,

em Madail, num edifício com 3 pisos (garagem, rés-do-chão e 1º andar), ocupando

apenas o segundo piso (anexo 6). Este é subdivido em espaços com funções distintas,

como já referido.

Basicamente a empresa apenas ocupa a área designada de loja, onde se pode

encontrar material decorativo/ equipamentos (sofás, cadeiras, peças de decoração),

normalmente peças que já se encontram previamente destinas a um cliente,

permanecendo estas na loja até que o cliente esteja disponível para as receber (anexo 7).

Este processo de certa forma rotativo dá dinâmica à loja, ficando os clientes a conhecer

melhor os produtos disponibilizados. Neste mesmo espaço encontra-se a zona de

recepção, onde trabalhavam os dois sócios (anexo 7). É no armazém que a empresa

guarda peças protegidas/ embaladas para transporte para o cliente.

2.3.4. Colaboradores

A empresa até agora não tem necessitado de colaboradores, conseguindo apenas

os dois sócios dar resposta ao número de clientes. No entanto, quando necessário é

pedido à empresa parceira o seu contributo, como acontece quando é necessário um

trabalho de três dimensões ou gráfico. A Esfera Crítica, por sua vez, também pede a

colaboração à Coisas à Joni, como, por exemplo, no design de interiores.

19

2.3.5. Importações

Coisas à Joni não importa produtos directamente e para esse serviço conta com

fornecedores/ importadores consoante as necessidades dos clientes.

Assim, para satisfazer os clientes, a empresa conta com os melhores

fornecedores e importadores a nível nacional e internacional, representando várias

marcas mundiais.

Cada fornecedor/ importador tem os seus produtos que comercializa ou importa,

desde equipamento (mobiliário, iluminação e tecidos) a objectos decorativos, a papéis

de parede, entre outros. Alguns dos fornecedores são: Saldanha e Baldaia, que oferece

cadeiras, sofás e tecidos; Manuel M Pereira & C Lda, tecidos e acessórios para estofos;

Decorinter, tecidos decorativos (Cortinas, sedas, tafetás, telas de estofo e tapeçarias);

Piodão, fios e confecção de tapetes.

Alguns dos importadores são: Barreiros e Barreiros, empresa portuguesa com

sede no Porto, que iniciou a actividade em 1944, importando artigos de decoração

(mobílias de quarto e sala, cortinas, enfeites para cortinas, iluminação, atoalhados,

tecidos, acessórios de casa, papel de parede, tapetes) dos melhores designers, criadores e

marcas internacionais; a Aldeco, empresa portuguesa sediada em Vida Nova de Gaia,

com 45 anos de experiencia, que importa tecidos a nível internacional, oferecendo ainda

a sua própria gama de tecidos; a Intereme, empresa nacional, localizada em Gondomar,

que surgiu em 1959 e importa e comercializa produtos de mobiliário e decoração, com

marca própria designada de Moveme; a Serip, localizada na Amadora, que conta 47

anos de existência, importa produtos de iluminação de alta qualidade e contém a sua

própria gama. Por último, Traço de Luz, com sede no Porto e que, surgiu em 1989, e

que importa produtos de iluminação provenientes de diversas marcas e países.

2.3.6. Clientes e Volume de Negócios

Coisa à Joni visa atingir clientes nacionais, particulares ou com negócios

instalados (cafés, restaurantes, espaços comerciais, entre outros), intervindo nos

interiores ou equipamentos requisitados por estes.

20

Nos dois primeiros anos desde que surgiu a empresa, teve um aumento do

volume de negócios de 45%. Este número está relacionado com o trabalho desenvolvido

na mesma área por um dos sócios (João Sousa). No ano transacto a empresa teve um

decréscimo na ordem dos 35%. Segundo os associados, esta descida é devida à crise que

o país atravessa.

2.3.7. Processo de Negócio

A maioria dos clientes fica a conhecer a empresa através do site. No entanto,

devido aos anos de experiência, a empresa é conhecida e é o cliente quem contacta a

empresa ou se desloca à mesma para esclarecer dúvidas e conhecer melhor os produtos

e serviços que oferece.

Um dos sócios desloca-se depois ao espaço/ empresa do cliente para fazer o

levantamento das necessidades efectivas e seguidamente apresenta o orçamento sem

qualquer compromisso. Caso seja aceite, procede-se à encomenda, que poderá demorar

mais caso sejam requisitados produtos vindos do estrangeiro, assegurando, no entanto,

os prazos de entrega.

2.3.8. Informação/ Publicidade

Uma das preocupações é manter os potenciais clientes sempre bem informados

relativamente aos serviços/ produtos que a empresa pode prestar. Para tal, Coisas à Joni

respeita o horário de funcionamento das 10:00h às 19:30h de segunda-feira a sexta-feira

e sábado das 10:00h às 14:00h. No entanto, se o cliente assim desejar, pode ser recebido

com marcação até às 22:00h, excepto ao domingo.

A empresa acredita que a internet é o melhor meio de chegar às pessoas e, deste

modo, consegue mostrar à comunidade o leque de projectos e produtos que oferece,

bem como todas as informações pertinentes da empresa e dos profissionais que a

constituem e que para o cliente são extremamente importantes. O site é

http://www.coisasajoni.com.

21

Outra forma de informar é a própria loja pois, como referido, mantém exposto

um grande número de produtos, em constante alteração.

Com quatro anos e mais alguns em nome independente do sócio João Sousa, a

empresa usufrui de um marketing gratuito, boca-a-boca, não só relativos à loja/ atelier

também aos diferentes trabalhos, que poderá ser visto caso visitem o espaço projectado

pela empresa.

2.3.9. Garantia e Segurança

Todos os produtos e serviços oferecidos pela empresa têm a garantia de

qualidade e assistência.

Coisas à Joni tem uma grande preocupação com o transporte dos produtos e,

assim, estes são sempre acondicionados com a máxima segurança, evitando possíveis

danos.

Em relação aos interiores, o cliente tem a segurança de que serão executados da

forma que pediu e cumprindo o prazo pré-estabelecido.

22

3. Estágio

23

3.1. Desenvolvimento do Estágio

Quando iniciado o estágio, no dia 1 de Setembro, o tutor apresentou a empresa

de forma mais pormenorizada, do que tinha feito no dia da entrevista. Mostrou as duas

opções de horário de trabalho, das 9:00h às 13:00h e das 14:30h às 18:30h ou das

10:00h às 13:00h e das 14:30h às 19:30h,tendo eu optado pela primeira. Explicou a

parceria que existia entre as duas empresas Esfera Crítica e Coisas à Joni. João Sousa,

sócio da empresa Coisas à Joni seria quem iria guiar nos projectos a desenvolver pois

encontrava-se mais dentro do assunto.

Familiarizaram-me com todos os catálogos disponíveis, fornecedores,

importadores e equipamentos. As restantes informações e dúvidas foram tiradas ao

longo do estágio.

3.1.1. Tipos de Projectos

No primeiro dia na empresa foi-me apresentado um projecto de um interior

referente a um quarto de criança (7 anos). Pretendia-se a criação do mobiliário de quarto

tendo em conta alguns requisitos e condicionantes. Foi realizado em Sketchup, software

gratuito e com grande simplicidade de execução do pretendido, já que o projecto seria

executado de forma gratuita.

Posteriormente foi pedido que fosse projectado o interior com maior realismo e

este foi, por isso, realizado em AutoCad 3D.

O segundo projecto com maior envergadura foi uma habitação unifamiliar de

três pisos, em fase de construção. A família era constituída por um casal com um filho

de 8 anos.

O pedido era o design dos interiores incluindo mobiliário de todas as divisões

excepto das instalações sanitárias, do ginásio, dos corredores e da cozinha.

24

3.1.2. Dia-a-dia

Durante o período de estágio, basicamente 280 horas, o dia-a-dia consistiu em

aplicar continuamente os conhecimentos adquiridos nos anos transactos.

O primeiro projecto foi desenvolvido em 28 horas e 30 minutos, incluindo a fase

de pesquisa, esboços/ sketches, troca de ideias com o orientador da empresa e João

Sousa e modelação virtual do interior no software Sketchup com duas propostas

distintas. A solução final foi apresentada virtualmente em Sketchup e AutoCad 3D,

posteriormente impressa para apresentação ao cliente.

O segundo projecto foi desenvolvido no restante tempo de estágio. Como se

tratava de uma habitação completa, o projecto foi dividido por divisões e pisos. O

primeiro piso incluía a garrafeira, a biblioteca e o salão de jogos. O segundo piso incluía

a sala comum, a sala de todos os dias e o hall de entrada. Por último o terceiro piso que

englobava os quartos.

Todos os espaços foram alvo da mesma metodologia projectual com pesquisa,

esboços, trocas de ideias com o orientador e João Sousa, procura de equipamentos

adequados ao espaço nos diferentes catálogos que a empresa oferecia, modelação virtual

do interior e móveis que compunham o mesmo espaço, em Sketchup, alteração de

pormenores, cotagem de todas as peças criadas, escolha da iluminação adequada ao

espaço, cotagem da planta de alteração e peças escritas. É possível verificar, na tabela

do anexo 9, a descrição esquemática do trabalho realizado diariamente, apenas parte do

mês de Setembro (número de horas era importante, pois servia para orçamentar o

projecto).

Durante o projecto das diversas peças de mobiliário teve de ser contactado o

fornecedor para se tirarem dúvidas sobre a viabilidade de execução das mesmas e para

se obter uniformização sobre determinadas peças.

25

Fig. 10 – Esboço do quarto de criança.

Fonte: Elaboração própria.

3.2. Quarto de Criança

O primeiro projecto pedido foi para um quarto de criança com 3,45 x 2,10m.

Dispunha de uma cama dupla sobreposta com abertura de tipo gavetão de 1,80 x 1,20m,

com a altura total de 0,70m. Havia uma janela oposta à porta de entrada com 2,10m de

largura e 0,80m de altura, com 0,55m de distância da parede contrária à do closet. Não

possuía cortinas, apenas romanette. A parede perpendicular mais próxima da porta de

entrada era ocupada na totalidade por um closet.

O pavimento, a porta de entrada e a porta do closet, eram em madeira. As

paredes e o tecto estavam pintados com tinta branca.

O pretendido foi a criação de uma área de estudo com arrumação para livros e

afins, tendo em conta que se tratava de um rapaz, com 7 anos. Os pais ambicionavam

que começasse a ler e estudar no seu espaço sem que fosse obrigado. Até então, a

divisão servia apenas de arrumação.

A dificuldade encontrada esteve basicamente relacionada com as ideias do

cliente quanto ao que pretendia, especialmente no sentido de não poder colocar qualquer

tipo de cor ou papel nas paredes. Foram apresentadas duas propostas distintas ao cliente.

3.2.1. Primeira Proposta

A primeira proposta, como se poderá ver na figura 10, foi esboçada,

posteriormente à pesquisa, numa tentativa de chegar a uma conclusão rápida e simples,

podendo ser alterado qualquer detalhe

rapidamente. Seguidamente foi

modelado virtualmente no software

Sketchup, conseguindo uma

aproximação mais exacta à realidade em

termos de volumetrias (figura 11).

Numa tentativa de ir ao encontro

da ideia do cliente, foi aplicada cor

apenas a uma parede.

Foi aplicada uma secretária

26

(2000 x 600 x 700mm) frente à janela, conseguindo, assim, rentabilizar ao máximo a

iluminação natural, sem criar sombras ao utilizador. Foram aplicadas prateleiras nas

laterais e caixas para servir de arrumação.

Na mesma linha da secretária em

direcção ao tecto foi aplicado um

elemento estético, dando ao espaço um

toque mais animado para um quarto de

criança. Também funcionaria como apoio

para iluminação de secretária, evitando

um candeeiro apoiado na mesa. Os

cilindros foram colocados na parede

servirão de apoio a variados objectos.

Na cabeceira da cama foi

aplicado um móvel/ prateleira, tentando

criar mais arrumação. A prateleira que ficou a 100mm de altura em relação à superfície

do colchão, evitando que a almofada deslizasse (figura 12). As arestas desta peça eram

arredondadas afastando possíveis acidentes. Foi aplicado um móvel de correr com

quatro rodas, duas

delas com travamento

(figura 13), constituído

por um gavetão, uma

prateleira e uma porta.

O gavetão ficou com

calhas de correr,

facilitando a sua

abertura quando esta

contiver muitos

objectos e, logo, muito

peso. Teve como

objectivo criar mais espaço para arrumação.

Todas as peças ficaram em madeira, em algumas zonas lacado a verde alface.

Para completar o quarto foi sugerida uma cadeira de executivo, para usos mais

prolongados, com altura de assento regulável, ajustando-se ao crescimento da criança. A

escolha desta teve de ter em conta a profundidade do assento (394 e 457mm), a largura

Fig. 11 – Modelação virtual do quarto de criança em

software Sketchup, vista superior.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 12 – Pormenor do quarto de criança.

Fonte: Elaboração própria

27

(457 e 508mm), a zona lombar (altura da linha central do encosto até à superfície do

assento 192 e 254mm e a altura do encosto 152 e 229mm).

Foi ainda

sugerida a colocação

de quadros na parede e

uma carpete no

pavimento, com o

objectivo de criar um

espaço menos

monótono e mais

acolhedor.

As cores usadas

no espaço variaram

desde o branco da parede ao verde alface e à madeira, psicologicamente agradáveis,

cores da juventude e da esperança.

3.2.2. Segunda Proposta

A segunda proposta foi um pouco mais arrojada, tendo no entanto, como base a

primeira. Foi elaborada em AutoCad 3D devido a ter conseguido um resultado mais

realista, facilitando a

percepção por parte do

cliente (figura 14).

A principal

preocupação foi

conseguir criar uma

linha de mobiliário

mais segura, mais

barata e mais simples

que a proposta anterior.

Foram aplicados: uma

secretária, três caixas

Fig. 13 – Vista frontal do quarto de criança.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 14 – Modelação virtual do quarto de criança em software AutoCad 3D.

Fonte: Elaboração própria.

28

com as dimensões iguais (só diferem na posição e quanto à gaveta), uma cómoda e

prateleiras. A disposição do equipamento mobiliário, no geral, mantém-se relativamente

à primeira proposta.

A secretária, com 1500 x 600 x 700mm, apresenta o espaço ideal para trabalho.

As caixas (700 x 300mm), cómoda e prateleiras têm como função oferecer mais

arrumação. As arestas foram arredondadas para ter mais segurança.

Na tentativa de criar um quarto mais juvenil, foram aplicadas cores, verde e azul

claro, em algumas partes dos móveis, sendo o restante a textura da madeira escolhida.

Em relação ao closet, foram adicionados motivos decorativos aplicados sobre as portas

existentes, solução encontrada para não haver desperdício de material. O retrato visível

na figura 18 é um modelo apenas, sendo o objectivo vir a usar a imagem da criança

utilizadora do quarto.

Foi aplicado um candeeiro, branco e verde, em tecido de organza resistente ao

toque e às lavagens. Foi aconselhado uma carpete junto do closet para evitar o contacto

dos pés com o chão (figura 15).

Fig. 15 – Pormenor da segunda proposta para o quarto de criança.

Fonte: Elaboração própria.

29

3.3. Moradia Unifamiliar

O segundo projecto foi uma moradia unifamiliar em fase final de construção,

para uma família composta por um casal com um filho de 8 anos.

Eram ambos médicos e tinham uma situação financeira confortável. A moradia

de três pisos era situada em Santa Maria da Feira e constituída por garagem, salão de

jogos, garrafeira, biblioteca, jardim interno (ligava com o segundo andar), ginásio e

instalações sanitárias, no primeiro piso. No segundo piso havia um hall de entrada, uma

cozinha, uma sala comum, umas instalações sanitárias, uma sala de todos os dias e uma

piscina. O terceiro piso era reservado aos três quartos (principal, criança e visitas), todos

com closet e instalações sanitárias. A altura dos espaços excepto o hall era de 2,40m. O

prédio possuía um elevador que facilitava a deslocação entre os três pisos.

No anexo 10 é possível visualizar o exterior do edifício, modelado em 3ds Max, pela

empresa Esfera Crítica, antes de ser construído.

O pedia-se o design dos interiores incluindo mobiliário de todas as divisões

excepto das instalações sanitárias, do ginásio, dos corredores e da cozinha.

Todos os espaços foram criados a pensar no cliente, na localização geográfica da

habitação e nas formas da própria casa. As cores usadas foram misturadas de forma a

tornar cada espaço distinto e único, requintado e psicologicamente agradável. Os

móveis foram desenhados com toques mais subtis ou simples, dando um conforto

intemporal, não só pelas suas formas como pelas cores. A segurança, a funcionalidade e

a ergonomia de cada peça foram motivo de preocupação constante. Foram escolhidos

equipamentos a partir de catálogos de fornecedores, de forma a que se enquadrassem

nos espaços, com cuidados antropométricos.

Foi seguido a mesma metodologia projectual, do projecto anterior.

3.3.1. Garrafeira

O trabalho relativo à garrafeira baseou-se no design do seu interior e do

equipamento (3270 x 2750mm). Este espaço servia de acesso ao cofre, como se poderá

ver na planta original (anexo 16).

30

O pavimento e as portas existentes no projecto eram em madeira, tinha apenas

um ponto de luz situado no tecto. Paredes e tecto eram pintados a branco.

O objectivo pretendido foi a criação de um espaço para arrumação de diferentes

qualidades de garrafas. As prateleiras apenas podiam ser abertas no máximo 40%, já

que o proprietário sofria de alergia ao pó. A porta de acesso ao cofre tinha de ser

disfarçada.

A pensar nos

requisitos, projectaram-

se armários com portas

em todas as paredes,

ficando apenas abertos

515mm de altura ao

cimo, como se poderá

ver na figura 16. A

porta de acesso ao

cofre, tal como foi

pedido, foi disfarçada com a continuação superficial do armário (não existe prateleira

nessa zona, apenas porta).

A posição da iluminação não foi alterada.

Material e Cromatismo

Os armários foram projectados em pau-ferro natural, na sua maioria, mas em

algumas zonas foram

em MDF lacado (Ral

1033). Todas as portas

funcionavam com

sistema tic-tac e têm

1,60m de altura. Nas

portas o vidro

escolhido foi o

temperado, de 6mm,

Fig. 16 – Porta de acesso ao cofre disfarçada.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 17 – Pormenor da garrafeira.

Fonte: Elaboração própria.

31

para proporcionar mais segurança e as restantes portas de madeira, inteiriças na parte

interna, com ranhuras na parte externa, ao contrário do que a imagem possa indicar

(figura 17). Os rectângulos da frente da porta tinham duas espessuras, de 20 e 40mm.

Foram aplicados apoios para uma escada de correr, em aço escovado, o que

facilitava o acesso às

zonas mais altas.

Ficava apoiada no

móvel por braços que

serviam de segurança,

impedindo a escada de

sair do apoio (figura

18). A direcção da

abertura das portas foi

feita de forma

propositada, facilitando

o acesso às mesmas

(anexo17). A escada não foi projectada devido a ter sido aplicada uma pré-fabricada.

A iluminação foi aplicada no centro do espaço, sendo encastrada, da Exporlux,

Star 4B de halogéneo e era direccionável para quatro pontos diferentes (anexo 13).

Às prateleiras com porta de vidro foi aplicada iluminação de fita LED da

Exporlux, de 140mm (12 peças), localizada no fundo da prateleira.

3.3.2. Biblioteca

A segunda divisão da habitação delineada foi a Biblioteca, já que se apresentava

no mesmo piso que o espaço anterior. Tinha como dimensões 3,45 x 5,80m e uma

parede (5,80m) toda em vidro que dava para o jardim interno. O pavimento era em

madeira, a porta de acesso era de correr e havia alguns pontos de luz (anexo 16).

Havia que criar um espaço de arrumação para uma grande quantidade de livros,

uma secretária com cadeiras e uma de leitura (chaise-longue).

Procurou criar-se um espaço elegante, com conforto e ergonómico. Para tal,

projectou-se uma estante do lado oposto à janela de vidro com aproveitamento total da

Fig. 18 – Garrafeira.

Fonte: Elaboração própria.

32

parede (figura 19 mostra o esboço do mobiliário). Pensando nas necessidades do

utilizador, foi aplicado

um módulo de degraus

móveis ajustado

dimensionalmente para

ser colocado na estante.

Este possuía rodas de

travamento, facilitando

o acesso às zonas altas,

duas calhas laterais,

que apoiavam o

primeiro degrau.

A secretária, com uma linha inovadora, foi projectada para ficar perpendicular à

estante e à janela junto da parede oposta à porta de entrada. Esta posição criava uma

imagem ampla do espaço e do jardim. Foram colocadas duas cadeiras junto da

secretária, sendo uma destas para recepção de visitas. Outra cadeira, de leitura com

apoio para pés, ficou

junto da porta de

entrada direccionada

para o jardim, criando

um espaço de

descontracção.

Foram

colocados dois

candeeiros suspensos

junto da chaise-longue

e da secretária, para

apoio à leitura. Foram

retirados dois pontos

de luz do tecto, ficando apenas cinco junto da estante (anexo 17), criando, assim, um

ambiente mais acolhedor.

Para oferecer mais conforto, foi aplicada uma carpete com um design apelativo,

inspirado no conteúdo literário da biblioteca. A figura 20 mostra a disposição do

equipamento.

Fig. 20 – Biblioteca.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 19 – Esboço do mobiliário da biblioteca.

Fonte: Elaboração própria.

33

Fig. 22 – Degraus móveis.

Fonte: Elaboração própria.

Material e Cromatismo

A estante foi projectada em

madeira, pau-ferro natural. Em alguns

locais do fundo da estante foi colocado

tecido, da empresa Manuel M. Pereira,

Ecosued 500, assim como no interior das

gavetas, dando um toque de elegância

(figura 21). As prateleiras ajustáveis às

necessidades do utilizador e continham

iluminação no fundo, em fita LED da

Exporlux. O proprietário Sofia de

alergias ao pó, como referido

anteriormente, assim foram aplicadas

portas de vidro temperado com 6mm de

espessura. Evitando portas com 2260mm

de altura foi aplicado duas com 1328 e

928 por 568mm. Os degraus móveis,

com 6 rodas de travamento e duas calhas

em aço para o primeiro degrau.

Continham uma patilha em tecido,

servindo de auxílio à deslocação e em

cada degrau foi acrescentado

antiderrapante (figura 22).

A Secretária (anexo18) foi

delineada em madeira de pau-ferro

natural com aço cromado (perfil

rectangular e chapa), figura 23.

As cadeiras da secretária foram

da Arper, Aston de alumínio, código

1913/ 1914 (visitas) e 1907/ 1908. Os

Fig. 21 – Estante e degraus móveis.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 23 – Secretária.

Fonte: Elaboração própria.

34

estofos foram em pele branco-sujo, PF002.

A cadeira de leitura tinha apoio para pés e era da linha Fritz Hansen, EGG, Arne

Jacobsen. O tecido era pele, Classic Leather, Black – brown (anexo 14).

Os dois candeeiros suspensos da De Pandova – DT Light, Design Phil Luithias e

ofereciam um apoio à leitura.

Os oito pontos de luz localizados no tecto junto da estante eram da Exporlux –

Nex Tetra, lentes de 60º, com quatro LEDS de 1W, com a temperatura da cor 2950K,

230V 50Hz (anexo 13). Apenas tinham a função de criar um ambiente mais acolhedor

no interior do espaço, podendo, no entanto, se o utilizador pretendesse, dirigir o foco de

luz para as prateleiras. Este tipo de iluminação tinham um consumo reduzido e uma

elevada durabilidade das lâmpadas (LED).

Foi colocada uma carpete (5000 x 1950mm) com um grafismo exclusivo

(pequenas frases), do fornecedor do fio da Piodão, Ref. 10 (cinza-escuro), 21 (verde-

mostarda), 81C

(cinzento- claro), 30

(branco) e 9 (preto) em

viscose (figura 24).

A parede atrás

da secretária ficou

revestida a papel de

parede, Élitis – Croco

Big – 04 (anexo 15).

A parede onde se encontrava a porta da entrada teria a cor da carpete (RAL – 1012). O

tecto ficou a branco (RAL 9010).

As cores aplicadas, tinham a função de provocar psicologicamente uma sensação

de tranquilidade.

3.3.3. Salão de Jogos

O salão de jogos tinha as dimensões 7,50 x 6,00m e estava situado no rés-do-

chão. Tinha apenas um acesso e uma janela de vidro com 4,25m de largura. O

Fig. 24 – Carpete.

Fonte: Elaboração prórpia.

35

pavimento era em madeira, tinha alguns pontos de luz encastrada no tecto, tomadas em

alguns pontos específicos e acesso para TV (anexo 16).

O objectivo foi conseguir

proporcionar ao cliente um espaço de

diversão, colocando uma mesa de

diversos jogos, um móvel para apoiar a

Tv, com espaço para CDs, DVDs e

consolas e um bilhar.

A grande dificuldade foi

conseguir um espaço harmonioso e

ergonómico, devido ao bilhar ocupar uma grande área.

Como referido, foi aplicado um

bilhar (2500 x 1450mm), ocupando

metade da área disponível do salão. O

móvel TV na parede oposta à entrada ao

lado da janela evitou que se criassem

reflexos da luz externa. A figura 25

mostra os sketches de alguns

equipamentos criados. Junto do móvel

colocaram-se sofás modelares, de forma

ao utilizador poder deslocá-los e ainda

uma carpete com um grafismo próprio.

No restante espaço foi proposta uma mesa de jogos redonda completada com

cadeiras confortáveis, de forma a criar conforto para horas de jogo. As figuras 26 e 27,

apresentam a disposição

dos móveis no interior

do salão (anexo 17). A

iluminação foi alterada.

Fig. 25 – Esboços dos equipamentos do salão de jogos.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 26 – Disposição dos equipamentos.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 27 - Vista lateral do salão de jogos.

Fonte: Elaboração própria.

36

Material e Cromatismo

O móvel que servia de apoio para a TV foi concebido em madeira, pau-ferro

natural (figura 28). Foi ajustado dimensionalmente para ser aplicado à parede sugerida

com 2600mm de largura, 1730mm de altura e 640mm de profundidade máxima. Tinha

portas e gavetas de arrumação para diversos objectos, espaço para passar os cabos de

diversas naturezas, sem que ficassem visíveis. O interior das gavetas foi forrado a

tecido, da Manuel M. Pereira, referência Ecosued – 150.

O funcionamento das gavetas e das portas era em tic-tac. As calhas ficaram

localizadas na lateral, de forma a criar um aproveitamento total da altura desta. A altura

(espessura) da frente dos blocos do móvel variava entre 20 e 40mm.

A mesa de jogo tinha a altura total de 760mm e a distância do pavimento à parte

inferior da mesa de 630mm. Era em pau-ferro natural, com diferentes tipos de madeira

reaproveitados na perna de apoio, o que a torna numa peça única e divertida

Fig. 28 – Móvel TV com e sem portas.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 29 – Mesa de jogo.

Fonte: Elaboração própria.

37

visualmente, adequando-se ao espaço e à função (figura 29). Tinha um tampo com

diferentes funções: uma face em tecido verde e outra com gravação de tabuleiro de

damas e um sistema simples de pegar e rodar o tabuleiro. A base era em madeira de

20mm ou em aço corten de 4mm. Tinha ainda quatro gavetas com apoio móvel para

copos, libertando a mesa de objectos fora do contexto do jogo. O interior era forrado a

tecido, da Manuel M. Pereira, referência Ecosued – 150.

As cadeiras que compunham a mesa de jogo eram do fornecedor MC Pereira

com tecido Damaceno e Antunes – Chester, cor 11.

Os sofás modelares eram da Meritália, La Michetta (Gaetano Perce, 2005), dos

quatro tamanhos disponíveis, respectivamente, de 730 x 380mm, de 1070 x 380mm, de

1440 x 380mm e de 2140 x 730mm. Foi sugerido ao cliente que se aplicassem mais dois

sofás modelares de 730 x 380mm e 1070 x 380mm, ganhando mais espaço para se

sentarem futuras visitas (anexo 14).

A mesa de bilhar tinha as dimensões 2,50 x 1,45m.

A iluminação da mesa de bilhar era de Arturo Alvarez, Norman – N004, de cor

verde. No restante espaço a iluminação era encastrada, da empresa Exporlux, Persus 2,

2 x QR - LP 11, direccionável e foram precisas 8 peças (anexo 13).

A carpete projectada para o espaço era do fornecedor do fio da Piodão, em

viscose, referências 81C e 81B. Foi aplicada uma cortina transparente para criar uma

ligação com o jardim interno, da Ambientex – Sirocco 1.

Na parede perpendicular à janela foi aplicado papel de parede da Élitis, Serie

Limitee - TP 16603 (anexo 15). Pintaram-se as restantes paredes e o tecto com tinta,

RAL 1012 e 9003. Esta mistura de cores criou um efeito visual de movimento e

divertimento.

3.3.4. Hall de Entrada

O quarto espaço projectado, localizado no segundo piso, foi o hall de entrada.

Era constituído por três paredes todas em vidro, de 5,95m, 1,75m e 1,75m e a altura do

espaço era aproximadamente de, 7m.

O pavimento era em madeira e os pontos de luz estavam situados no chão, como

se poderá ver no anexo 16.

38

O objectivo pretendido foi a criação de um espaço para receber pessoas e uma

solução decorativa para a parede do elevador com 7m de altura. O resultado foi a

aplicação de dois cadeirões com mesa de

apoio. A figura 30 mostra esboços dos

equipamentos. Foi aplicado ainda um

biombo que tinha como função o corte

parcial deste espaço em relação à porta

de entrada (anexo17). O design arrojado,

com base em formas perfeitas, permitia

resguardar a pequena área de recepção

da porta de entrada. A figura 31 mostra a

disposição do mobiliário.

As poltronas, com uma linha inovadora e um toque clássico, davam ao espaço

uma elegância e um elevado conforto às visitas. A mesa, com um design inovador

inspirado nas poltronas, proporcionava às pessoas um apoio para qualquer tipo de

objecto, dando ao espaço sobriedade.

Fig. 30 – Esboços de pormenores do hall de entrada.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 31 – Hall de entrada.

Fonte: Elaboração própria.

39

Material e Cromatismo

As poltronas eram da Munna, fetiche collection – Blonde, com dimensões

930 x 840mm, altura 960mm e altura de assento 42mm

(anexo 14). A cor da poltrona era amarelo dourado (cor

standard). A mesa de apoio (anexo18) era em MDF

lacado a branco e o desenho era impresso após a

lacagem da cor da poltrona (RAL 1033), figura 32. O

biombo era em MDF lacado a branco e os apoios laterais

e de chão em aço escovado/ cromado. Os apoios laterais

eram em perfil tubular (25mm), de forma a taparem os

parafusos (10mm) que atravessam verticalmente a peça

na sua totalidade. Os parafusos eram fixos aos apoios de

chão (chapa de aço – 5mm). As dimensões dos aços

poderão mudar caso na construção se encontre uma

alternativa melhor, a nível de custo e segurança, desde

que não mude significativamente o design da peça

(figura 33).

Em relação à iluminação foi mantida a que foi

proposta. Foi aplicada uma carpete circular com raio de

1200mm com um grafismo próprio em viscose. O

fornecedor do fio era da Piodão, 62C e 32D (figura 34).

A sugestão para a parede com 7m de altura foi a

aplicação de uma tela de modo a ocupar 1/3 da

superfície.

Fig. 32 – Mesa de apoio.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 33 – Biombo.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 34 – Carpete.

Fonte: Elaboração própria.

40

As cores escolhidas para as peças ofereciam um prolongamento da imaginação

em relação às restantes áreas.

3.3.5. Sala Comum

O nome dado a este espaço, sala comum, é devido a ter a função de lazer e de

espaço para refeições. Situado no primeiro andar, com 5,80 x 8,90m, tinha uma parede

(8,90m) toda em vidro, com portas de correr que ligavam com a piscina, oposta à porta

de entrada e outra parede de vidro que

ligava com o jardim interno, de 3,65m.

Oposta a esta situava-se o acesso à

cozinha. Tinha pavimento em madeira,

duas portas de correr de acesso, alguns

pontos de luz, acesso para TV e tomadas

(anexo16).

O objectivo pretendido era a

criação de um espaço elegante,

ergonómico, para receber um grande

número de pessoas. O obstáculo era a área exígua de que se dispunha.

Procedeu-se à divisão da sala em dois espaços interligados, um de refeições e

outro de lazer (figura 35).

Na zona de refeições foi colocada uma mesa extensível de 1,20 x 2,40m fechada

ou 3,10m aberta, podendo sentar no máximo 16 pessoas.

Na outra área foram colocados dois sofás e duas cadeiras, sendo possível sentar

12 pessoas comodamente. No centro foi possível colocar uma mesa com puff, que servia

de apoio a objectos ou de assento. Colocado de forma propositada, transmite ao

utilizador a ideia de se encontrar no exterior.

O monitor (plasma) foi posicionado de costas para as zonas de vidro, evitando o

reflexo e desconforto ao visualizar o mesmo e aproveitando também a vista para o

exterior.

Foi colocado um aparador com diferentes funções que servia e ligava os dois

espaços (figura 36).

Fig. 35 – Esboços de pormenores da sala comum.

Fonte: Elaboração própria.

41

A iluminação foi alterada, sendo aplicados diferentes pontos de luz encastrados

no tecto e um candeeiro suspenso situado por cima da mesa de jantar (anexo 17).

Para criar um ambiente mais elegante foi aplicado papel de parede em duas

paredes e colocaram-se carpetes no chão.

Material e Cromatismo

A mesa de refeições extensível podeá variar entre 2,40m ou 3,10m com uma

largura de 1,20m e uma altura total de 720mm (figura 37). O material foi MDF lacado a

branco.

As cadeiras para a mesa de

refeições era da Saldanha e Baldaia,

Yara, com a adaptação de dois braços. O

tecido usado foi o artigo 1159 Scirocco,

Cot. 120. Os braços foram a lacado

branco.

Os sofás eram da Saldanha e

Baldaia, Hilton (mas sem a Chaise-

longue e um apoio de braço que a

incluía), de 2,20m e de 3,20m. O tecido era Lavish, cor 24 (cinzento) para o sofá maior

e cor 23 (roxo) para o mais pequeno (anexo 14).

Fig. 36 – Disposição dos equipamentos na sala comum.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 37 – Mesa de refeições.

Fonte: Elaboração própria.

42

A mesa de centro/ puff era em tecido (lavish, cor 24) e MDF lacado a branco

(figura 38).

As duas cadeiras junto do vidro são da Sillón

e Ribbon – Pierre Paulin. A altura destas era

reduzida ao mínimo, deixando o campo visual livre

para o exterior (anexo 14).

O aparador era em MDF lacado a branco, com

dez portas de abrir, colocadas de forma a não ser visível

nas laterais (2 x 2400 x 570 x 500mm). Internamente

foram colocadas gavetas para talheres e prateleiras. Os interiores das gavetas foram

forradas a tecido da Manuel M. Pereira, Branco Ecossued – 500. O sistema de abertura

das portas e gavetas era tic-tac (figura 39).

O monitor (plasma) foi colocado num apoio vindo do pavimento em forma

cilíndrica, com pouco impacto visual.

Nos dois espaços distintos foram colocadas duas carpetes com um grafismo

Fig. 40 – Carpetes da sala de jantar e de estar.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 38 – Puff/ mesa de centro.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 39 – Aparador com e sem portas.

Fonte: Elaboração própria.

43

inspirado em florais. A carpete na área de lazer tinha dimensões de 4,40 x 4,80m e o da

zona de refeições 3,00 x 4,80m. O fio era da Piodão em viscose, referências cinzento

81C, roxo 62C e amarelo 32D (figura 40).

A iluminação encastrada foi da Exporluz (Nex Tetra 4x1W com lente de 60º,

branco quente 2950K). O candeeiro suspenso sobre a mesa de refeiçeões foi da Terzani

La Luce Pensata, colecção Atlantis - A18S (anexo 13).

A parede da porta de entrada e a que liga com a cozinha foram revestidas a papel

de parede Élitis, XXL – TP 120-07 e 121-07 (anexo 15). As restantes paredes e o tecto

ficaram a branco (RAL 9003).

As cores usadas em todo o espaço (roxo, cinzento e amarelo-esverdiado) criam

um ambiente elegante, marcante, acolhedor, psicologicamente agradável e com uma

grande preocupação a nível funcional.

3.3.6. Sala Todos os Dias

A sala de todos os dias, foi intitulada desta forma devido a ser o espaço que o

cliente pretendia usar diariamente. Estava situada no mesmo andar que a área anterior, e

possuía 9,20 x 3,20m.

Este espaço continha uma parede com 3,20m toda em vidro e outra com 2,85m.

A parede de vidro mais pequena ligava com o jardim interno. A outra servia de

passagem para a piscina através de

uma porta de correr. Havia duas

portas em madeira que ligavam,

respectivamente ao corredor de

acesso às restantes divisões e à

varanda que servirá de zona para

fumar e relaxar. Tinha pavimento

em madeira, alguns pontos de luz

localizados no tecto, acesso para

TV em dois locais e tomadas em

três pontos. Continha uma corete

de 0,50 x 0,50m junto da porta de

Fig. 41 – Esboço do mobiliário criado para a sala todos os dias.

Fonte: Elaboração própria.

44

acesso à varanda e um móvel de arrumação de 1,82 x 0,70m (anexo 16).

O objectivo foi a criação de um espaço para ser usado diariamente, com

equipamento adequado para apoiar a televisão, arrumação e mesa. Assim, foi projectado

um espaço ergonómico, com funcionalidade para diferentes situações. A figura 41

mostra o esboço do mobiliário criado para a sala de todos os dias.

Foi colocada, na parede que ligava a corete com o móvel existente, uma estante

com a profundidade da corete, tentando assim disfarçar a mesma. Esta estante foi

desenhada a pensar no espaço e na sua função, basicamente arrumação.

O móvel de TV foi posicionado de forma a criar um menor reflexo possível para

o utilizador quando vê televisão. Foi projectado com arrumação para CDs/ DVDs,

livros, entre outros. A altura foi propositada para ficar a restante parede visível, criando

a ilusão de um espaço mais amplo. Junto deste, foi colocado um sofá para três pessoas,

um mais pequeno, uma cadeira com apoio para pés, uma bola em que poderá sentar-se

uma pessoa e uma mesa de apoio.

Ainda no espaço entre as portas de acesso projectou-se uma mesa com quatro

cadeiras, com a função de apoio para trabalho ou refeições (figura 42).

A iluminação foi feita de duas formas: através de candeeiros (abat-jour), um de

pé alto situado junto do sofá e perto da parede de vidro, outro de pé mais pequeno sobre

a mesa de apoio e o terceiro de tecto, situado por cima da mesa de refeições. Tinha

como função melhorar a iluminação e criar um ambiente mais acolhedor, dando ao

espaço mais requinte.

A outra forma de iluminação aplicada ficou encastrada no tecto, em alguns

pontos específicos da sala, criando, quando necessário, um espaço bem iluminado

(anexo 17).

Na zona de descanso (local dos sofás e TV) foi proposta uma carpete de

5,7 x 3,2m, para agradáveis momentos de conversa ou lazer.

Fig. 42 – Disposição dos equipamentos na sala de todos os dias.

Fonte: Elaboração própria.

45

Material e Cromatismo

A estante era de 1600mm (altura da última

prateleira) era em madeira, pau-ferro natural na zona das

portas e faia vaporizada C05 na parte da estante. A abertura

das portas era em tic-tac (figura 43).

A mesa era em pau-ferro natural, com o tampo em

vidro lacado RAL 7047. As pernas em perfil quadrangular

eram em aço cromado ou escovado (figura 44).

A mesa de apoio seguia a mesma linha da referida

anteriormente, só difere nas dimensões (figura 45).

As cadeiras que ficavam junto da mesa eram da

Arper – Norma, 704 em pele PF005.

O sofá era da Moroso, Sushi Collection, Karmakoma

sofá (250 x 105 cm), código 0M1. O tecido do conjunto

era A1, com as referências: 1 - Ch. Diamond Flower

A4200, 2 - Ch. Geo Pattern A4211, 3 – Embroidery

White A4224 (S30M1), A4264 (S3003), A4214

(S3001).

O sofá mais pequeno era da mesma colecção que

o anterior, Juju Smal armchair (código 061), e o tecido

era do conjunto C, com as mesmas referências do sofá

anterior e apenas diferia o tecido do ponto 2 do

parágrafo anterior, sendo este o Ch. Geo Pattern A4211.

A bola era da mesma colecção, Joy Round Stool, código

0P5, com o tecido standard.

A cadeira com apoio para pés era da Alivar, art.

336 e 334, de cor branca (anexo 14).

O móvel da TV era em madeira de pau-ferro

natural e faia vaporizada C05. A frente do componente

com gaveta era em vidro lacado (RAL 7047).

Fig. 43 – Estante.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 44 – Mesa.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 45 – Mesa de apoio.

Fonte: Elaboração própria.

46

As calhas das gavetas do móvel

da TV ficaram junto à base, de forma

invisível. No interior das gavetas foi

colocado tecido da Manuel M. Pereira,

Ecossued, 150 (figura 46).

A carpete de 5,7 x 3,2m era da

Beiriz, Green. Conferiu ao espaço

maior conforto e elegância ao mesmo

tempo que a tornou mais acolhedor.

Tinha um design que ligava com o tecido dos sofás.

À parede maior com 9,20m e ao corete foi aplicado papel de parede da Élitis,

Zanzibar – Vegetales, VP-732-08 (anexo 15). As restantes paredes ficara em cinzento

claro (RAL 7047). Devido às grandes janelas, e à sua relação com o exterior, o espaço

adquiriu muitas cores e os cinzentos tentaram conter o exagero cromático do espaço e

tornando-o psicologicamente mais agradável. A cor do tecto ficou branca (RAL 9003),

criando a ilusão de ter uma altura maior.

A iluminação, como referido, foi feita de duas formas. Os candeeiros foram da

MODISS, colecção Gretta. O suspenso tinha referência 1C50 (E- 27 100W), o de pé

alto a referência 50 (3 x G-9 60W) e o mais pequeno 30 (3x G-9 40W). Todos eles

tinham lâmpadas de halogéneo.

A iluminação embutida no tecto era da empresa Exporlux – Nex Tetra, lentes de

60º (ajustável à direcção pretendida), com quatro LEDS de 1W, com a temperatura da

cor 2950K, 230V 50Hz. O corpo era formado em liga de alumínio branco ficando

disfarçado com a cor do tecto. Foram necessárias 14 lampadas, podendo-se ver nos

desenhos técnicos.

3.3.7. Quartos

Os quartos situados no terceiro piso tinham uma área total cerca de 146,8m2.

Tinham todos instalações sanitárias privadas, closet e varanda. Tinham

pavimento de madeira, alguns pontos de luz situadas no tecto, tomadas e acesso para

TV (anexo 16). As instalações sanitárias já tinham sido projectadas e aceites.

Fig. 46 – Móvel TV.

Fonte: Elaboração própria.

47

O objectivo do

trabalho foi a criação de três

espaços de descanso e

conforto intemporal, tendo

em conta algumas

necessidades dos

utilizadores. A figura 47

mostra o esboço de algumas

peças criadas.

O quarto principal,

com 5,88 x 9,20m no total,

detinha um closet com 2,83 x 4,30m com portas em madeira. Foi colocada uma carpete,

uma banqueta e um cabide para auxiliar a troca de roupa diariamente. No outro espaço

dedicado à cama, adicionou-se ainda um espelho com apoio e uma banqueta, uma

poltrona e uma carpete. Os pontos de luz foram alterados de forma a ficar mais

Fig. 47 – Esboço do mobiliário criado para os quartos.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 48 – Disposição do mobiliário no quarto principal.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 49 – Disposição do mobiliário no quarto de criança.

Fonte: Elaboração própria.

48

ergonómicos, uns embutidos no tecto e dois candeeiros à cabeceira. Na parede junto da

cabeceira da cama foi aplicado papel de parede (figura 48).

O quarto intermédio era o da criança (8,93 x 4,25m) e tinha acesso directo ao

closet com portas em madeira. O closet servia de corredor de acesso para a cama ou o

W.C. Apenas foram aplicadas duas carpetes circulares, cortando visualmente um pouco

o excesso de madeira no pavimento e armários. No restante espaço foi aplicada uma

cama com desenho único e funcional, uma estante com secretária móvel, criando mais

espaço, uma carpete, um puff com função de banco e colchão, quando aberto. O número

de pontos de luz manteve-se, no entanto foram deslocados no closet tornando-os mais

funcionais. Na parede que fica por detrás da cabeceira da cama aplicou-se papel de

parede (figura 49).

O terceiro quarto, nomeado como o de visitas, tinha as dimensões 5,95 x 9,20m

e um closet com dois acessos, um deles com porta de correr e o outro sem porta. Foi

aplicado um móvel de apoio a acessórios,

uma banqueta e uma carpete. No quarto

propriamente dito foi aplicada uma cama com cabeceira, um sofá e uma carpete. Alguns

pontos de luz foram alterados. Foram aplicados candeeiros de pé pequeno na cabeceira e

um suspenso junto ao sofá (anexo 17). Nas paredes situadas perto do sofá e no closet foi

aplicado papel (figura 50).

Fig. 50 – Disposição do mobiliário no quarto de visitas.

Fonte: Elaboração própria.

49

Material e Cromatismo

Quarto Principal

A moldura do espelho e a mesa de apoio foram

projectados em MDF, lacados a branco. A mesa tinha

altura de 700mm e a largura de 800mm. O espelho (2000 x

1500mm), no entanto poderia vir a ter outras dimensões. A

banqueta, que não consta na figura 51 e da qual seria da

Trastes e Contrastes, Olímpia, com tecido Saldanha e

Baldaia, referência Lavish 23 e as pernas lacadas a branco.

As calhas da gaveta ficaram na lateral para se conseguir

rentabilizar o maior espaço possível no interior desta. A

forma de abertura da gaveta era tic-tac (figura 51). O

interior da gaveta tinha divisórias e era revestido a tecido

da Manuel M. Pereira, Branco, Ecosued 500.

A cabeceira da cama, em MDF lacado a branco, foi

em algumas zonas revestido a esponja de 40 mm e posteriormente a tecido branco, do

fornecedor Henrique e Rodrigues, Silkor, 14 Pearl. Esta continha gavetas laterais e

frontais e porta superior (figura 52). As calhas das gavetas ficavam na parte inferior de

forma a não serem visíveis e tinham a abertura em tic-tac (anexo 18). O interior foi

revestido com tecido da Manuel M. Pereira, Branco, Ecosued 500.

A poltrona, Munna, Soft e

Creamy era em branco mate.

A banqueta do closet era da

Trastes e Contrastes – Rocky com tecido

Decor Inter, Classic, cor 01 (anexo 14).

A carpete situada por baixo da

cama (3,08 x 2,00 m) e do closet

(1,04 x 3,90 m) eram com fio da

Piodão, referência 62C e 57.

A iluminação foi feita de duas formas: encastrada da Exporlux – Nex Tetra,

4x1W e lentes de 60º, Branco frio 5300ºK no closet e no espelho (10 peças) e 8 peças

Fig. 51 – Espelho e mesa de apoio.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 52 – Cabeceira.

Fonte: Elaboração própria.

50

com 2950K no quarto; a suspensa no tecto é da Lumen Center Italia, Ice Globe S (anexo

13).

Em algumas paredes foi aplicado papel de parede, Élitis, Fusion TP 135 02 e TP

132 02 na parede da cabeceira da cama (anexo 15), o que criou um ambiente mais

íntimo e elegante, com um toque de requinte através da sobriedade da mistura de cores.

Quarto de Criança

A cama do quarto de criança ficou em lacado de cor cinzenta, RAL 9002 e

amarelo-torrado, RAL 1033. O interior das gavetas ficou em tecido, da Manuel M.

Pereira, Branco – Ecosued 500. As calhas das

gavetas foram colocadas na lateral (figura 53).

A secretária e a estante foram projectadas

em MDF lacado a cinzento, RAL 9002 e amarelo-

torrado, RAL 1033. Foram cinco os tamanhos de

caixas que constituíram a estante. Alguns destes

eram fechados com portas que abriam da forma tic-

tac. A secretária era móvel com calhas laterais que

limitavam a sua movimentação e com quatro

deslizadores de 10mm (figura 54).

A cadeira era da Terma Home, Handle

(anexo 14).

O puff, que tinha a função de cadeira e

Fig. 53 – Cama de criança.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 54 – Secretária e estante.

Fonte: Elaboração própria.

51

colchão, era desdobrável em três partes ligadas por tecido e feito em esponja forrado a

tecido do fornecedor Cortez, referência Masaya, cor 006 (figura 55).

A carpete para colocar debaixo da

cama tinha um desenho exclusivo (4,00 x

1,40m), com fio da Piodão (viscose), 32D e

81C. As duas carpetes do closet tinham

diâmetro de 1m, e eram do mesmo fornecedor

com fio de referência 37 (figura 56).

A iluminação encastrada foi da

Exporlux, Nex Tetra, 4x1W, com lentes de

60º, branco frio 5300K no closet (3 peças). A suspensa foi da Artemide, Pipe

suspension (5 peças), e uma peça foi da Pipe Floor (anexo 13)

A parede que ficava junto da

cabeceira da cama foi revestida a papel de

parede, Élitis, Visa Arty VP 667 03 (anexo

15), o que tornou o espaço mais jovem e

diferente com uns detalhes de humor.

Quarto de Visitas

A cabeceira da cama ficou a lacado branco, em algumas zonas forrado a esponja

e tecido, Decor Inte, Classic Liso, cor 01 (as zonas revestidas a MDF não eram lacadas),

o que criaria conforto ao utilizador e

daria ao mesmo tempo sobriedade e

elegância (figura 57). As mesas-de-

cabeceira eram apoiadas à cabeceira, em

madeira Zebrano. As gavetas

funcionavam com sistema tic-tac e as

calhas ficaram situadas na lateral. O

interior das gavetas foi revestido a

tecido, da Manuel M. Pereira, branco,

Fig. 57 – Cabeceira.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 56 – Carpete.

Fonte: Elaboração própria.

Fig. 55 – Puff.

Fonte: Elaboração própria.

52

Ecosued 500.

A chaise-longue era da Moroso, Bohemian (1,05 x 1,65cm), código 036 e o

apoio deverá ser pintado de branco.

A banqueta do closet era da Trastes e Contrastes, Rocky com tecido da APR (A.

Pinto e Rocha), Prestige, desenho Cansu 6191, cor 22 (anexo 14).

A carpete sob a cama (3,45 x 2,00m) do mesmo fornecedor do fio da Piodão

(viscose), referência 100. A carpete do closet (1,10 x 1,98m) do mesmo fornecedor do

fio com referência 20B. Criou um ambiente mais acolhedor e funcional, evitando que o

utilizador colocasse os pés directamente do pavimento.

O móvel que se encontrava no closet ficou em MDF lacado a branco com as

pernas em perfil quadrangular de aço cromado, com altura total de 1 metro. Tinha a

função de criar um apoio a acessórios e de tornar o espaço

mais leve devido à madeira ter um grande peso visual

(figura 58). Ligava com a banqueta já que esta tinha as

pernas em aço cromado. O interior da gaveta tinha

divisórias e era revestido a tecido da Manuel M. Pereira,

branco, Ecosued 078.

A iluminação foi de dois tipos: encastrada,

Exporluz (Nex Tetra 4x1W com lente de 60º, branco frio

5300K no closet, 7 peças e 2950K no quarto, 7 peças); nas

mesas-de-cabeceira foram colocados dois candeeiros da

DouroLuz, referência 077 440 C0112M/ AB – 013X40E25151515. Junto da chaise-

longue foi colocado um candeeiro suspenso da MODISS, Loe Black (anexo13). Estes

dois candeeiros condiziam entre si através do tecido do abat-jour em organza e serviam

para leitura. O tipo de iluminação encastrada nos quartos era direccionável, o que a

tornava mais funcional para o utilizador. Nos quartos a temperatura de cor dos leds

escolhida foi mais baixos, dando ao espaço um ambiente mais agradável e quente, ao

contrário dos closets.

Foi aplicado papel de parede da Élitis, da colecção Fusion, TP 130 05 (anexo

15).

Fig. 58 – Móvel.

Fonte: Elaboração própria.

53

3.3.8. Outras Propostas

Foram apresentadas ao cliente outras propostas de secretárias/ estante e

cabeceiras para os quartos.

As quatro secretárias/estantes propostas tiveram o mesmo objectivo, criar

espaço, tanto para trabalhar, como para arrumação. Nas zonas mais altas foram

aplicados portas à estante e nas zonas mais baixas gavetas (da altura da secretária para

baixo), com sistemas de abertura tic-tac, facilitando o acesso. As calhas das gavetas

ficaram localizadas na parte de baixo.

A secretária e estante eram em MDF lacado a amarelo, RAL 1003 e cinzento,

RAL 9002 (anexo 11).

As três cabeceiras das camas, são diferentes na forma e nos materiais. Uma foi

projectada em MDF revestido a esponja de 40mm na parte frontal e na face posterior

forrada a tecido branco (cosedura em quadrícula). Neste caso as mesas-de-cabeceira

eram com gaveta única em MDF lacado a branco e a cinzento RAL 9002. As gavetas

tinham as calhas localizadas na lateral, com sistema de abertura tic-tac e o interior

forrado a tecido da Manuel M. Pereira, branco, ecosued 500.

A outra cabeceira foi projectada em MDF lacado a branco e verde (RAL 6017),

com a mesa-de-cabeceira com porta de abrir para baixo (tic-tac) e uma prateleira no

interior (forrado a tecido da Manuel M. Pereira, branco, Ecosued 500).

A terceira proposta de cabeceira foi também em MDF revestido a esponja de

30mm (encosto da cabeceira e lateral) e 50mm (restante espaço), posteriormente forrada

a tecido branco com capitonê não puxado (anexo 12).

54

Conclusão

55

Ao longo do estágio foi possível realizar dois projectos, um deles de grande

importância, já que se tratava de uma habitação completa. A pesquisa foi

importantíssima e constante desde o primeiro dia, sempre com o objectivo de ter ideias

actuais e inovadoras, pois o mercado é extremamente competitivo.

Foi esboçada em papel cada peça, cada espaço, cada pormenor, na tentativa de

criar maior rapidez de execução do projecto. A troca de ideias com os sócios das

empresas era constante, numa procura de perceber melhor o funcionamento dos

fornecedores e do cliente.

As dificuldades principais sentidas foram quanto à relação preço/ design do

equipamento e a duração do estágio. A primeira dificuldade foi resolvida através da

procura dos equipamentos com o desenvolvimento de vários sketches até chegar à

solução final mais desejada. Relativamente à duração do estágio estipulada inicialmente,

não foi suficiente para terminar o projecto na sua totalidade, tendo sido estendido mais

uns dias.

Todo o trabalho desenvolvido no estágio foi importante, na medida em que lidei

com os clientes, profissionais de diferentes áreas, como arquitectos, engenheiros e

fornecedores e apliquei os conhecimentos adquiridos no curso. No final foi aliciante

pois os equipamentos desenvolvidos foram valorizados pelos clientes e pela empresa e

posteriormente construídos para outros clientes. Também no fim destes dois meses

adquiri uma melhor ideia de como o mercado de trabalho funciona e da sua

complexidade.

O estágio realçou a minha visão de o design ser muito complexo e incentivou o

desejo de continuar a adquirir conhecimentos.

O aspecto mais negativo foi o facto de ter modelado os interiores e o

equipamento em Sketchup, pois o realismo foi reduzido.

Ao longo de três anos de preparação e estudo sempre atento ao mundo externo,

tinha sido recebida uma grande quantidade de informação, no entanto era insuficiente

para quem pretendia evitar erros. Basicamente, saber trabalhar com outros programas

além dos apresentados nas distintas unidades curriculares do curso elimina possíveis

dúvidas que possam surgir, já que actualmente as exigências sobre os profissionais são

cada vez maiores.

56

O meu conselho para futuros estagiários vai no sentido de não se confinarem às

matérias dadas nas unidades curriculares e procurarem saber mais, já que muita

informação importante fica por ser abordada.

Há falta de professores profissionais na área do Design, especialmente em algumas

unidades curriculares, não existindo, assim, muitos conhecimentos do mundo do

trabalho e de situações que possam surgir.

Existe pouca intervenção do curso na Instituição e actualmente parte apenas dos

alunos (em actividades extra-curriculares) a vontade de melhorar.

57

Bibliografia

58

Referências Escritas

Iida, Itiro. Ergonomia, projecto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.

Neufert, Peter e Neff, Ludwig. Casa Apartamento Jardim: Projectar com

Conhecimento Construir Correctamente. 2ª edição. Barcelona: Editorial Gustavo Gili,

SL, 2007.

Panero, Julius e Zelnik, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores.

Barcelona: Editorial Gustavo Gili, SA, 2002.

Referências Digitais

http://pauloramunni.com

http://saldanha-baldaia.com

http://www.aldeco.pt

http://www.arper.it

http://www.artemide.com/

http://www.cm-oaz.pt

http://www.elitis.fr

http://www.exporlux.pt

http://www.fritzhansen.com

http://www.lumencenteritalia.com

http://www.matrioskas.com

http://www.meritalia.it

http://www.moroso.it

http://modiss.com

http://www.munnadesign.com

http://www.serip.com.pt

http://www.terzani.com

http://www.tracoluz.com

A

Anexos

B

Anexo 1 - Arquitectura de Oliveira de Azeméis

Mosteiro de Cucujães.

Fonte: http://azemeisemfotos.blogspot.com/2007/02/mosteiro-de-

cucujes.html

Igreja matriz.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

C

Antigo Paços do conselho.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Marco Milenário.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

D

Anexo 2 - Mercado à Moda Antiga e Pão de Ul

Pão de Ul.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Pão de Ul.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Mercado à moda antiga.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

E

Anexo 3 - Artesanato

Cestas de tiras.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Trabalho artesanal de peça em vidro.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

F

Anexo 4 - Parque La Salette

Capela de Nossa Senhora de La Salette.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Parque La Salette.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

G

Anexo 5 - Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis

Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

H

Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

Parque Temático Molinológico de Oliveira de Azeméis.

Fonte: http://www.cm-oaz.pt

I

Anexo 6 - Exterior do Edifício das Empresas

Exterior do edifício das empresas.

Fonte: Elaboração própria.

Exterior do edifício das empresas.

Fonte: Elaboração própria.

J

Anexo 7 - Loja da Empresa Coisas à Joni

Loja da empresa Coisas à Joni.

Fonte: Elaboração própria.

Loja da empresa Coisas à Joni.

Fonte: Elaboração própria.

K

Loja da empresa Coisas à Joni.

Fonte: Elaboração própria.

Loja da empresa Coisas à Joni.

Fonte: Elaboração própria.

L

Loja da empresa Coisas à Joni.

Fonte: Elaboração própria.

Loja da empresa Coisas à Joni, algumas amostras de tecidos.

Fonte: Elaboração própria.

M

Anexo 8 - Atelier da Empresa Esfera Crítica

Atelier da empresa Esfera Crítica.

Fonte: Elaboração própria.

Atelier da empresa Esfera Crítica.

Fonte: Elaboração própria.

N

Atelier da empresa Esfera Crítica.

Fonte: Elaboração própria.

Atelier da empresa Esfera Crítica.

Fonte: Elaboração própria.

O

Anexo 9 - Descrição Diária do Estágio

Descrição diária do estágio.

Fonte: Elaboração própria.

P

Anexo 10 - Exterior da Habitação Unifamiliar

Exterior da habitação unifamiliar.

Fonte: Elaboração própria.

Exterior da habitação unifamiliar, pormenor piscina.

Fonte: Elaboração própria.

Exterior da habitação unifamiliar, pormenor garagem.

Fonte: Elaboração própria.

Q

Anexo 11 - Outras Propostas de Secretárias e Estantes

Secretária e estante.

Fonte: Elaboração própria.

Secretária e estante.

Fonte: Elaboração própria.

Secretária e estante.

Fonte: Elaboração própria.

Secretária e estante.

Fonte: Elaboração própria.

R

Anexo 12 - Outras Propostas de Cabeceiras

Cabeceira.

Fonte: Elaboração própria.

Cabeceira.

Fonte: Elaboração própria.

Cabeceira.

Fonte: Elaboração própria.

S

Anexo 13 - Iluminação Aplicada na Habitação Unifamiliar

Exporlux, Star 4B.

Fonte: http://www.exporlux.pt

Exporlux, Nex Tetra.

Fonte: http://www.exporlux.pt

Exporlux, Persus 2.

Fonte: Elaboração própria.

Arturo Alvarez, Norman - N004.

Fonte: www.arturo-alvarez.com

Terzani La Luce Pensata, colecção Atlantis – A18S.

Fonte: http://www.terzani.com

MODISS, colecção Gretta.

Fonte: http://modiss.com

T

Lumen Center Italia, Ice Globe S.

Fonte: http://www.lumencenteritalia.com

Artmide – Pipe Suspension e Pipe Floor.

Fonte: http://www.artemide.com/

DouroLuz.

Fonte: http://www.serip.com.pt

MODISS, Loe Black.

Fonte: http://modiss.com

U

Anexo 14 - Mobiliário de Fornecedores

Fritz Hansen, EGG, Arne Jacobsen.

Fonte: http://www.fritzhansen.com

Arper, Aston, código 1907/ 1908.

Fonte: http://www.arper.it

Arper, Aston, código 1913/ 1914.

Fonte: http://www.arper.it

MC Pereira.

Fonte: Coisas à Joni.

Meritália, La Michetta.

Fonte: http://www.meritalia.it

Munna, Fetiche Collection – Blonde.

Fonte: http://www.munnadesign.com

V

Saldanha e Baldaia, Yara, com a

adaptação de dois braços.

Fonte: Catálogo Saldanha e Baldaia.

Sillón e Ribbon – Pierre Paulin.

Fonte: Coisas à Joni.

Saldanha e Baldaia, Hilton, só com um

braço.

Fonte: Catálogo Saldanha e Baldaia.

Arper – Norma, 704.

Fonte: http://www.arper.it

Alivar, artigo 336 e 334.

Fonte: http://www.alivar.com

Moroso, Sushi Collection, Joy Round

Stool.

Fonte: http://www.moroso.it

W

Moroso, Sushi Collection, Karmakoma Sofá.

Fonte: http://www.moroso.it

Moroso, Sushi Collection, Juju

Smal Armchair.

Fonte: http://www.moroso.it

Trastes e Contrastes, Rocky.

Fonte: http://www.trastesecontrastes.com Trastes e Contrastes, Olímpia.

Fonte: http://www.trastesecontrastes.com

Terma Home, Handle.

Fonte: Catálogo da empresa Coisas à

Joni.

Munna, Soft e Creamy.

Fonte: http://www.munnadesign.com

Moroso, Bohemian.

Fonte: http://www.moroso.it

X

Anexo 15 - Materiais Usados na Habitação Unifamiliar

Élitis, Croco Big, 04.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, Zanzibar, Vegetales.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, XXL.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, XXL.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, Serie Limitee.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, Fusion – TP 135-02.

Fonte: http://www.elitis.fr

Y

Élitis, Fusion – TP 132-02.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, Fusion – TP 130-05.

Fonte: http://www.elitis.fr

Élitis, Visa Arty.

Fonte: http://www.elitis.fr

Pau – ferro.

Fonte: Elaboração própria.

Faia vaporizada.

Fonte: Elaboração própria.

Zebrano.

Fonte: Elaboração própria.

Z

Anexo 16 - Plantas Originais da Habitação Unifamiliar

AA

Anexo 17 - Plantas Alteradas da Habitação Unifamiliar

BB

Anexo 18 - Projecções e Cotagens do Mobiliário