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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS ITACOATIARA ADRIANA ALBUQUERQUE DE SOUZA DIAGNÓSTICO QUALITATIVO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NOS BAIRROS PEDREIRAS E COLÔNIA, ITACOATIARA, AMAZONAS Itacoatiara Am 2015

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

AMAZONAS

CAMPUS ITACOATIARA

ADRIANA ALBUQUERQUE DE SOUZA

DIAGNÓSTICO QUALITATIVO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NOS BAIRROS

PEDREIRAS E COLÔNIA, ITACOATIARA, AMAZONAS

Itacoatiara – Am

2015

1

ADRIANA ALBUQUERQUE DE SOUZA

DIAGNÓSTICO QULITATIVO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NOS BAIRROS

PEDREIRAS E COLÔNIA, ITACOATIARA, AMAZONAS

Projeto de Conclusão de Curso Técnico

apresentado ao Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Amazonas para obtenção

do grau de Técnico em Meio Ambiente.

Orientadora: Iane Barroncas Gomes, M.Sc.

Itacoatiara – Am

2015

2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3

1 TEMA ...................................................................................................................................... 4

2 PROBLEMA DA PESQUISA ................................................................................................ 4

3 OBJETIVOS ............................................................................................................................ 4

3.1 Geral ..................................................................................................................................... 4

3.2 Específicos ............................................................................................................................ 5

4 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................... 5

4.1 Arborização urbana............................................................................................................... 5

4.1.1 Qualidade de vida e relação com a arborização urbana..................................................... 5

4.2 Inventário da arborização de ruas ......................................................................................... 6

4.3 Acessibilidade na arborização de ruas .................................................................................. 7

5 METODOLOGIA .................................................................................................................... 8

5.1 Caracterização do município ................................................................................................ 8

5.2 Coleta de dados ..................................................................................................................... 8

5.2.1 Dados qualitativos ............................................................................................................. 9

5.3 Delineamento experimental e análise estatística ................................................................ 11

9 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 11

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 12

3

INTRODUÇÃO

Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU, 2012) apontam que até 2030

aproximadamente 60% da população mundial viverá em áreas urbanas e que mais de 95% desse

crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento, o que pode implicar em maiores esforços

para proteger o meio ambiente e para enfrentar as mudanças climáticas. Desde o ano 2000 mais

de 80% da população brasileira mora em zonas urbanas. As árvores ajudam na melhoria da

qualidade de vida das pessoas, contribuem para o lazer, conforto e bem-estar, além de fazer

parte da vida cotidiana (ARAÚJO e ARAÚJO, 2011).

As árvores e florestas urbanas têm a função de diminuir os impactos ambientais da

urbanização, moderando o clima, conservando energia no interior de casas e prédios,

absorvendo o dióxido de carbono, melhorando a qualidade da água, controlando o escoamento

das águas e as enchentes, reduzindo os níveis de barulho, oferecendo abrigo para animais e aves

e melhorando o aspecto visual das cidades, entre os inúmeros benefícios que proporcionam. A

arborização urbana é um patrimônio público, como outro qualquer, que pertence ao poder

público. A árvore de rua é definida como aquela crescendo na via pública, geralmente na

calçada, entre as propriedades e o meio-fio. São também árvores de rua aquelas árvores que

estão crescendo no canteiro central das avenidas, plantadas em ruas sem calçada ou meio-fio

(MARTINS et al., 2014).

Entre os estudos de arborização urbana o mais utilizado é o inventário, o qual tem como

objetivo conhecer o patrimônio arbustivo e arbóreo de uma localidade. Resultados desses

estudos podem subsidiar o planejamento e o manejo da arborização, fornecendo informações

sobre necessidade de poda, tratamentos fitossanitários e remoção de plantios, bem como, poderá

delinear prioridades de intervenções silviculturais (SILVA et al., 2007). Informações

qualitativas coletadas nos inventários permitem o processamento de um diagnóstico que

possibilite informar a situação atual da arborização de ruas e as necessidades de manejo, além

do índice de cobertura arbórea como forma de visualizar as áreas com alta densidade de árvores

ou vazios urbanos, identificando novas áreas para plantios (LIMA FILHO, 2014).

No município de Itacoatiara, localizado na região metropolitana de Manaus, os estudos

sobre a arborização urbana são ainda muito escassos, não existe um censo das árvores das vias

públicas de todos os bairros e a Secretaria de Meio Ambiente dispõe de informações apenas das

árvores do canteiro central da principal avenida da cidade. Maciel (2008) avaliou a infestação

por ervas-de-passarinho e de parâmetros dendrométricos das espécies utilizadas na arborização

4

de dez logradouros públicos selecionados aleatoriamente, e indicou a necessidade de um

levantamento mais abrangente.

Diante do exposto, o presente trabalho propõe-se a realizar um diagnóstico qualitativo

da arborização urbana dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara,

abrangendo aspectos fitossanitários, adequabilidade das espécies ao local onde foi plantada e

benefícios/malefícios da presença do indivíduo. Estas informações podem subsidiar o

planejamento e manejo dos indivíduos, auxiliar na execução de políticas ambientais urbanas

dos agentes públicos e instituições de ensino e pesquisa.

1 TEMA

Arborização urbana

2 PROBLEMA DA PESQUISA

A arborização urbana é reconhecidamente importante na manutenção da qualidade

ambiental das cidades. Entretanto, verifica-se a subvalorização deste aspecto em se tratando de

políticas públicas voltadas ao meio ambiente urbano. Para o controle e adequado manejo das

árvores públicas de uma determinada localidade são necessários conhecimentos sobre a

quantidade de indivíduos, bem como sobre o estado fitossanitário e a adequabilidade ao local

onde foram plantados. Neste sentido, esta pesquisa questiona a presença/ausência de pragas e

doenças, a existência de injúrias naturais ou antrópicas, a adequação do porte da espécie ao

local plantado e outros tipos de avaliação qualitativa das árvores públicas em dois bairros da

zona oeste do município de Itacoatiara.

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Realizar o diagnóstico qualitativo das árvores de rua e de logradouros públicos dos

bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste de Itacoatiara, Amazonas.

5

3.2 Específicos

Avaliar qualitativamente (fase de desenvolvimento, situação das raízes, ausência/presença

de poda, afastamento predial) dos indivíduos arbóreos dos bairros estudados;

Avaliar a fitossanidade (presença/ausência de pragas, doenças e ervas daninhas) dos

indivíduos arbóreos dos bairros estudados;

Determinas o índice de cobertura arbórea (ICA) para o local estudado.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Arborização urbana

Em sentido físico-territorial, compreende-se por arborização urbana o conjunto de terras

públicas e particulares com cobertura arbórea apresentado por uma cidade (GREY e DENEKE,

1978). Milano (1990) afirma que este conceito, relativamente restrito, é normalmente

considerado de forma mais abrangente, aproximando-se do conceito de área livre, assim, no

contexto da arborização urbana, incluem-se áreas que independentemente do porte da

vegetação, apresentam-se predominantemente naturais e não ocupadas, incluindo áreas

gramadas, lagos, entre outros.

Para RODRIGUES et al. (2002), entende-se por arborização urbana toda cobertura

vegetal de porte arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, basicamente, três espaços

distintos: as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, as áreas livres particulares

e as áreas acompanhando o sistema viário.

4.1.1 Qualidade de vida e relação com a arborização urbana

As áreas livres, as áreas verdes e a arborização das vias assumem um papel importante

na melhoria da qualidade ambiental das cidades. Melhoram a composição atmosférica por

fixarem resíduos em suspensão e por reciclares gases pelo processo de fotossíntese. As árvores

melhoram o clima por promoverem o equilíbrio entre solo-planta-atmosfera, suavizando

temperaturas extremas, conservando a umidade do solo, reduzindo a velocidade do vento,

mantendo a fertilidade e a permeabilidade do solo e influenciando no balanço hídrico (GUZZO,

1999).

6

Peper et al. (2001) estudaram a contribuição da vegetação para o ambiente,

desenvolvendo modelos de avaliação do sequestro de carbono, da retirada de poluentes do ar,

da interceptação da chuva e das mudanças microclimáticas em função de dados como diâmetro

à altura do peito (DAP), altura, dimensões da copa e área foliar das árvores.

Os benefícios econômicos da arborização urbana podem ser classificados como diretos

e indiretos. Os mais significativos são os indiretos como por exemplo o efeito da sombra das

árvores na redução do consumo de energia por condicionadores de ar ou a contribuição de

espécies deciduais para a redução do consumo de energia por aquecedores de ambiente.

Estudando parques e praças urbanas nas regiões industriais de Santo André e São

Bernardo do Campo, Matarazzo-Neuberger (1995) verificou que uma diversidade maior de

espécies arbóreas de ocorrência regional pode atrair para os centros urbanos uma avifauna mais

significativa, dependendo, também, do tamanho dos maciços encontrados. No entanto, o

objetivo da atração de fauna através da arborização urbana nem sempre tem sentido, conforme

Milano (1996), se avaliadas as condições desfavoráveis do meio urbano, podendo ter

consequências negativas como a infestação por erva-de-passarinho (Struthantus flexicaulis).

Além disso eles podem provocar aumento da população de vetores de doenças.

O valor ambiental e ecológico das árvores deve-se adicionar o valor estético e social.

Tais benefícios podem ser relacionados como melhoria da paisagem como contraponto das

paisagens construídas.

4.2 Inventário da arborização de ruas

O inventário de árvores é um sistema de registro detalhado que contém a localização,

características selecionadas e da condição das árvores dentro de uma determinada área

geográfica (BOND, 2006). É uma atividade que visa obter informações qualitativas e

quantitativas dos recursos florestais existentes em uma determinada área.

Sendo assim, os inventários de árvores de rua são um método convencional de estimar

populações de árvores para fins de elaboração de políticas, planejamento e decisão de gestão

(PATTERSON, 2012). Um inventário também oferece oportunidades de identificar as áreas

que podem ser arborizadas, bem como para planejar o cuidado da árvore e a manutenção de

uma forma sistemática e estratégica. Outras finalidades que podem ser relacionadas ao uso de

inventários, seriam gerar informações a respeito da quantidade e do valor de árvores ou

aumentar a eficiência dos serviços e ser utilizado para aumentar a consciência do público e da

gestão pública acerca do valor da arborização (MILLER, 1997).

7

Por meio do inventário da arborização ainda pode ser obtida a composição, os principais

problemas de cada espécie, de cada rua ou ainda da cidade e fornecer informações para novos

plantios e para adequação das práticas de manejo. A realização dos inventários serve para

quantificar custos; identificar problemas possíveis de redefinição das diretrizes de manejo,

programas de conscientização ou educação ambiental; e para divulgar os resultados obtidos,

mostrando produtividade e buscando apoio da população (PIVETTA e SILVA FILHO, 2002).

De acordo com Lima Neto (2011), os inventários florestais urbanos podem ser

classificados quanto ao tipo, à forma de coleta, também com a abordagem da população no

tempo estabelecendo previsões orçamentárias e quanto ao detalhamento se relaciona à

quantidade de informações necessárias ao manejo das árvores urbanas. Para cada problema a

ser solucionado existe uma definição específica do inventário quanto ao tipo, podendo ser:

inventário de sobrevivência, inventário florestal contínuo, para planos de manejo e outros.

4.3 Acessibilidade na arborização de ruas

No modelo europeu de urbanização e consequente expansão econômica da década de

1970, iniciou-se um crescimento das cidades em que foram reduzidas as áreas de convívio e

fluxo de pessoas, entre elas: a arborização, as calçadas e ruas. As calçadas das vias públicas não

foram dimensionadas para comportar arborização, uma vez que o traçado urbano sempre

priorizou o incremento de áreas para veículos, em detrimento dos pedestres. Portanto, há a

necessidade de estudar as árvores de ruas e sua compatibilidade com as calçadas para

possibilitar maior qualidade de vida e estender as oportunidades de acesso a todos os cidadãos

(LIMA NETO et al., 2010).

A compatibilidade das árvores para a promoção da acessibilidade é resultado de uma

série de parâmetros avaliados no inventário florestal urbano, sendo eles: condição do sistema

radicular, tortuosidade, altura de bifurcação das árvores e tamanho das calçadas, entre outros.

Quanto ao sistema radicular, Biondi e Althaus (2005) afirmam que o ideal para as calçadas é o

uso de espécies com raiz pivotante, para evitar rachaduras nas calçadas e construções. A

tortuosidade das árvores é um dos fatores de impedimento do fluxo de pedestres nas calçadas,

pois o ideal é que as árvores de rua tenham fuste reto para melhor facilitar o tráfego de pedestres.

As mudas ideais para a arborização urbana deverão apresentar entre outras

características, tronco retilíneo. Outro fator a ser observado para que haja acessibilidade e

mobilidade das pessoas é a altura de bifurcação das árvores.

8

O processo de avaliação da arborização de ruas depende da realização de inventários

que, em função dos objetivos especificamente definidos, serão fundamentados em diferentes

metodologias e poderão apresentar diferentes graus de precisão (GREY e DENEKE, 1978).

5 METODOLOGIA

5.1 Caracterização do município

O município de Itacoatiara situa-se na região do médio Amazonas e limita-se com os

municípios de Manaus, Rio Preto da Eva, Urucará, Nova Olinda do Norte, Silves, Itapiranga e

São Sebastião do Uatumã. Abrange uma área total de 8,9 milhões de km², destes 10.240 km²

são de área urbana. O município faz parte da região metropolitana de Manaus e dista cerca de

270 km da capital. A população é estimada em 95.714 habitantes, de acordo com o censo 2014

do IBGE. Estes números fazem de Itacoatiara o terceiro município mais populoso do Estado do

Amazonas.

Com relação à estrutura urbana, de acordo com o IBGE (2010), 81,56% dos domicílios

do município eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água e 92,8% possuíam coleta

de lixo, no entanto, apenas 42% das residências possuíam escoadouro sanitário.

5.2 Coleta de dados

Esta pesquisa é parte de um trabalho maior e depende do inventário quantitativo para

sua realização. O levantamento quantitativo será realizado por meio de inventário sistemático

em todas as ruas. As informações serão coletadas entre os meses de abril e setembro de 2015.

Serão incluídos no levantamento todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm presentes em calçadas,

canteiros, praças e órgãos públicos. Para a localização das vias públicas será utilizada uma

planta planialtimétrica na escala 1:10000. As informações serão registradas em fichas de campo

elaboradas especificamente para este fim (Apêndice 1).

O comprimento das ruas e quarteirões será estimado com o uso do escalímetro na planta

planialtimétrica. Nas fichas de campo serão registrados o número da árvore, o nome vulgar, a

rua em que está situada, o bairro e as coordenadas geográficas.

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5.2.1 Dados qualitativos

Para as análises qualitativas serão coletados dados dos grupos a seguir:

a) Tipo de poda: primeiramente será registrado a existência ou não de poda de manutenção.

Havendo poda, esta será classificada conforme Meneghetti (2003) em:

Levantamento de copa – entendido como o corte dos ramos laterais permitindo o

livre crescimento em altura e conduzindo a árvore de forma a favorecer o trânsito de

pedestres e veículos;

Levantamento excessivo de copa – quando além das características mencionadas no

item anterior, houver redução excessiva da copa, descaracterizando a forma da

árvore, para favorecer a iluminação noturna ou sem motivo aparente;

Rebaixamento de copa – entendida como a eliminação da parte superior da copa,

ao nível da rede secundária, atingindo ramos terciários, este tipo de poda é

considerado danoso por causar desequilíbrio entre a parte aérea e o sistema radicular,

causando prejuízos à estrutura da árvore e demandando energia adicional para

recompor a folhagem;

Outros tipos de poda – podas de controle apical e lateral menos danosas.

b) Qualidade da copa das árvores inventariadas obedecendo a seguinte classificação:

Vigorosa – árvore com aspecto sadio;

Clorótica – quando apresentar clorose internerval generalizada;

Estressada – quando a copa apresentar sinais de amarelecimento, queda anormal de

folhas e ramos, redução do tamanho das folhas em comparação com outras árvores

da mesma espécie associadas ou não à presença de pragas ou doenças;

Prejudicada por eventos naturais – quando houver sinais de danos causados pelo

vento, chuva ou descargas elétricas; e

Prejudicadas pelo vandalismo – quando houver sinais de intervenções humanas

injustificadas.

c) Qualidade do tronco:

Íntegro - tronco sem ferimentos;

Injuriado - com ferimentos;

Oco - com cavidades internas visíveis;

Anelado - quando efetuado o anelamento completo e irreversível;

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Prejudicado por vandalismo – quando furado, costado, pregado ou parcialmente

anelado.

d) Fitossanidade: presença de pragas, doenças e parasitas que possam causar danos e prejuízos

à planta, por observação direta dos agentes ou por sinais de atividade recente.

Cupins;

Insetos sugadores (cochonilhas, pulgões);

Manchas foliares;

Ferrugens;

Parasitas;

Lagartas

e) Adequabilidade da espécie escolhida ao local do plantio:

Adequada;

Pequena para o espaço disponível;

Parcialmente compatível – devido à presença de fiação, nesta categoria serão

anotadas as espécies de crescimento monopodial que entram em conflito com os

diversos tipos de fiação e aquelas que apresentem algum elemento nocivo como

frutos carnosos, perfilhamento de palmeiras e outros;

Inadequada – devido ao sistema radicular que causam danos ao calçamento e

canalizações;

Grande para o espaço disponível – nesta categoria será considerada a largura da via,

das calçadas e do afastamento predial e sua relação com o DAP e a largura da copa

das árvores

f) Adequabilidade quanto à área livre de pavimentação junto ao tronco:

Adequada – área livre de pavimentação de no mínimo 40cm x 40 cm para árvores

com diâmetro ≤ 15 cm na sua base, ou de, no mínimo duas vezes a área basal do

tronco;

Pequena – área menor do que a considerada adequada;

Ausente – totalmente pavimentada ou ocupada por raízes.

g) Adequabilidade quanto à condição da calçada:

Danos severos ao calçamento – quando houver levantamento do nível do chão ou da

canalização de drenagem, deslocamento do meio fio ou rachaduras em muros;

Danos leves – com rachaduras e alguns levantamentos de piso;

Ausência de danos – calçadas em bom estado a pequenas rachaduras.

11

5.3 Delineamento experimental e análise estatística

Os dados serão coletados por meio de amostragem sistematizada. Os dados qualitativos

serão analisados por meio da estatística descritiva com construção de gráficos nos softwares

Excel e SigmaPlot.

9 CRONOGRAMA

ATIVIDADE 2015

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Reunião sobre

atividades com a

equipe do projeto

X

Aquisição de

material de

consumo

X X

Planejamento das

coletas X

Coleta de dados

Bairro Pedreiras X X

Coleta de dados

Bairro Colônia X X

Análise dos dados X

Redação do PCCT X

Apresentação do

projeto X

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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, M. N.; ARAÚJO, A. J. Arborização urbana. Curitiba: CREA, 2011.

BOND, J. Best Management Practices: tree inventories. Champaign, IL: International Society

of Arboriculture. 2006.

GREY, G. W.; DENEKE, F. J. Urban forestry. New York, John Wiley, 1978.

GUZZO, P. Estudos dos espaços livres de uso público e da cobertura vegetal em área

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e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 1999.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo

demográfico 2010. Disponível em:<http://7a12.ibge.gov.br/vamos-conhecer-o-brasil/nosso-

povo/caracteristicas-da-populacao>. Acesso em: 01/05/2015.

LIMA NETO, E. M. Aplicação do sistema de informações geográficas para o inventário da

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de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011.

LIMA NETO, E. M. Índice e métricas para a gestão das árvores de rua de Boa Vista – RR

a partir de cadastro espacial. Tese de Doutorado. Pós-Graduação em Engenharia Florestal,

Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2014.

MACIEL, M. L. Avaliação da infestação por ervas-de-passarinho e de parâmetros

dendrométricos das espécies utilizadas na arborização da cidade de Itacoatiara, Am.

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Universidade do Estado do Amazonas. 2008.

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(Mestrado em Recursos Florestais) – Departamento de Ciências Florestais, Escola Superior de

Agricultura Luiz de Quieroz, Piracicaba, 2003.

MILANO, M. S. Arborização de vias públicas. Rio de Janeiro: Light, 1990.

MILLER, R. W. Urban forestry: planning and managing urban green sapces. 2.ed. New

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PATTERSON, S. Standardization of street sampling units to improve street population

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PEPPER, P. J.; MCPHERSON, E. G.; SIMPSON, J. R.; MACO, S. E.; XIAO, Q. City of

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PIVETTA, K. F. L.; SILVA FILHO, D. F. Arborização urbana. Jaboticabal: UNESP, 2002.

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