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2016 Plano de Atividades Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.

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2016

Plano de Atividades

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.

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FICHA TÉCNICA

TÍTULO Plano de Atividades 2016

DIREÇÃO

PRESIDENTE Paula Sarmento

VICE-PRESIDENTE João Pinho

VOGAIS Sofia Castel-Branco da Silveira, Paulo Salsa

EDITOR

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF) Av. da Republica, 16 a 16B 1050-191 LISBOA | PORTUGAL

Tel.: (351) 213 507 900 Fax: (351) 213 507 984

Website: www.icnf.pt Email: [email protected]

COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO

Divisão de Controlo de Gestão

Lisboa, 2016

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., apresenta o Plano de Atividades de 2016,

em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, conjugado com a Lei

n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro – SIADAP (Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho

na Administração Pública).

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

ÍNDICE

Índice ............................................................................................................................................................ 5 Lista de acrónimos ........................................................................................................................................ 7

1. Enquadramento geral ..................................................................................................................... 11 1.1. Enquadramento .................................................................................................................... 11 1.2. Áreas de competência, principais clientes e serviços prestados .......................................... 13 1.3. Metodologia de elaboração do PLano .................................................................................. 16

2. Enquadramento estratégico............................................................................................................ 18 2.1. Missão e visão....................................................................................................................... 18 2.2. Princípios de gestão e orientações gerais............................................................................. 19 2.3. Objetivos estratégicos e operacionais .................................................................................. 22

3. Modelo Organizacional ................................................................................................................... 25 3.1. Estrutura orgânica ................................................................................................................ 25 3.2. Atribuições ............................................................................................................................ 29 3.3. Órgãos................................................................................................................................... 32

3.3.1. Conselho Diretivo ......................................................................................................... 32 3.3.2. Fiscal Único .................................................................................................................. 32 3.3.3. Conselho Consultivo .................................................................................................... 32 3.3.4. Conselhos estratégicos das áreas protegidas .............................................................. 33

4. Atividades e projetos ...................................................................................................................... 34 5. Recursos .......................................................................................................................................... 41

5.1. Recursos humanos ................................................................................................................ 41 5.1.1. Caracterização ............................................................................................................. 41 5.1.2. Plano de formação ....................................................................................................... 43 5.1.3. Formação interna ......................................................................................................... 44 5.1.4. Formação externa ........................................................................................................ 44 5.1.5. Formação no Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) ............................... 44

5.2. Recursos patrimoniais .......................................................................................................... 45 5.2.1. Bens imóveis e móveis ................................................................................................. 45 5.2.2. Frota ............................................................................................................................. 45

5.3. Recursos Financeiros ............................................................................................................ 47 5.3.1. Orçamento de receita .................................................................................................. 47 5.3.2. Orçamento de despesa ................................................................................................ 48

6. Modernização e simplificação administrativa ................................................................................. 51 ANEXOS ...................................................................................................................................................... 53 ANEXO I | QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2016 .......................................................................... 55 ANEXO II | MATRIZ DA ATIVIDADE PROGRAMADA POR ÁREA TEMÁTICA ................................................................... 61 ANEXO III | ÁREAS DE COMPETÊNCIA: LISTA DAS ÁREAS PROTEGIDAS, RN2000 E ÁREAS FLORESTAIS ............................ 71 ANEXO IV | PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ORGÂNICAS ....................................................................... 81 ANEXO V | MAPA DE PESSOAL 2016 ................................................................................................................ 91

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

LISTA DE ACRÓNIMOS

AFN – Autoridade Florestal Nacional

AIA – Avaliação de Impacte Ambiental

B&B – Business & Biodiversity

CDB – Convenção sobre a Diversidade Biológica

CENASEF – Centro Nacional de Sementes Florestais

CITES – Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção

CNAF – Corpo Nacional de Agentes Florestais

CNRLI – Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico

COTF – Centro de Operações e Técnicas Florestais

DFCI – Defesa da Floresta Contra Incêndios

ENCNB – Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade

ENF – Estratégia Nacional para as Florestas

ESF – Equipa de Sapadores Florestais

FBS – Fundo do Baixo Sabor

FCNB – Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade

FF – Fonte(s) de financiamento

FFP – Fundo Florestal Permanente

FPC – Fundo Português do Carbono

GERFIP – Gestão de Recursos Financeiros em Modo Partilhado

GOP – Grandes Opções do Plano

ICNB, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P.

ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.

IFN6 – 6.º Inventário Florestal Nacional

Ind – Indicador de desempenho

MAFDR – Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

MAMB – Ministério do Ambiente

MFR – Material florestal de reprodução

MN – Mata Nacional

NMP - Nemátodo da madeira do pinheiro

OE – Objetivo estratégico

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

OOP – Objetivo operacional

OPF – Organização de produtores florestais

PA – Plano de Atividades de 2016

PACLIP – Plano de Ação para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal

PANCD – Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação

PDM – Plano diretor municipal

PDR2020 – Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020

PGF – Plano de gestão florestal

PNDFCI - Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios

PO – Programa Operacional

POAP – Plano de ordenamento de área protegida

PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos

POSF – Programa Operacional de Sanidade Florestal

PROF – Plano regional de ordenamento florestal

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização

RFCN – Rede Fundamental de Conservação da Natureza

RJIGT – Regime jurídico dos Instrumento de Gestão Territorial

RNAP – Rede Nacional de áreas Protegidas

RN2000 – Rede Natura 2000

SDFCI – Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios

SIADAP – Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública

SIC – Sítio de Importância Comunitária

SIG – Sistema de Informação Geográfica

SigC – Sistema de Informação e Gestão da Caça

SI.ICNF – Sistema de Informação do ICNF

SI.ICNF-RJAAR – Módulo RJAAR (regime de arborizações e rearborizações com espécies florestais) do SI.ICNF

SiP – Sistema de Informação da Pinha

SNAC – Sistema Nacional de Áreas Classificadas

TIC – Tecnologias de informação e comunicação

TR – Taxa de realização

UE – União Europeia

UO – Unidade orgânica

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

VN – Vigilante da natureza

ZEC – Zona especial de conservação

ZIF – Zona de intervenção florestal

ZPE – Zona de proteção especial

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

1. ENQUADRAMENTO GERAL

1.1. ENQUADRAMENTO

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF), criado em 2012 a partir da fusão do

Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I. P. (ICNB) e da Autoridade Florestal Nacional

(AFN), permitiu convergir a gestão de territórios e integrar a gestão do património natural e florestal, de

forma a incrementar e consolidar um maior envolvimento dos atores do desenvolvimento territorial nas

medidas e ações de conservação da natureza e de gestão da floresta, que potenciam o objetivo de

utilização sustentável dos recursos naturais.

Para 2016, na área do planeamento estratégico, o Instituto prosseguirá o esforço de monitorização da

Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) e de concluir as atividades conducentes à revisão da

Estratégia de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB) para o horizonte 2025, melhorando

a eficácia deste importante instrumento de política que incorpora e reforça os compromissos mundiais e

comunitários estabelecidos.

Destaca-se na área do planeamento do território a revisão e recondução dos instrumentos de gestão

territorial existentes, à luz da nova Lei de Bases Gerais de Políticas Públicas de Ordenamento do

Território e Urbanismo (LBGPPOTU), e do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial

(RJIGT). Mais concretamente, serão prosseguidos os processos de acompanhamento da transposição

das normas dos 25 planos de ordenamento das áreas protegidas (POAP) para os respetivos planos

diretores municipais (PDM), sendo paralelamente completada a atualização dos estudos de base de três

POAP (Parque Natural da Serra de São Mamede, Parque Natural do Douro Internacional e Parque

Natural do Vale do Guadiana), bem como a avaliação dos Planos de Ordenamento dos Parques Naturais

de Sintra-Cascais e Arrábida, tendo em vista a sua recondução a programas especiais de ordenamento

do território. Neste exercício releva igualmente a articulação com o regime dos instrumentos de

ordenamento do espaço marítimo, para as áreas protegidas que integram áreas marinhas.

Também no contexto do planeamento territorial, e tendo como objetivo final a promoção do uso

múltiplo da floresta portuguesa e do equilíbrio entre as diversas ocupações florestais e os restantes usos

do solo, constituirá uma prioridade durante o ano de 2016, a revisão dos planos regionais de

ordenamento florestal (PROF) e de elaboração ou atualização dos planos de gestão florestal (PGF).

Para este desiderato é essencial a finalização dos trabalhos do 6.º Inventário Florestal Nacional (IFN6) e

a avaliação dos seus resultados face às estratégias vigentes de utilização dos recursos naturais e às

funções desempenhadas pelos espaços florestais permitindo, nomeadamente, a definição de

instrumentos de política tendo em vista o desenvolvimento das fileiras florestais e a sustentabilidade no

fornecimento de matérias-primas à indústria nacional.

No âmbito da gestão da Rede Natura 2000 (RN2000), terá inicio a execução da cartografia das áreas de

ocorrência dos habitats naturais e seminaturais com estatuto de proteção, na escala de 1/10 000, em

sistema de informação geográfica (SIG). Pretende-se com esta ação colmatar e atualizar o conhecimento

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

sobre a distribuição dos habitats naturais e seminaturais nas áreas designadas ao abrigo da Diretiva

Habitats em Portugal continental, bem como determinar o grau de conservação dos valores naturais,

cuja condição a nível nacional merece uma atenção especial. Os produtos resultantes contribuem de

forma inequívoca para a melhoria do conhecimento da biodiversidade, aspeto fundamental no processo

de ordenamento e no estabelecimento de prioridades de conservação e, subsequentemente, de gestão

do património protegido.

O processo de elaboração de 20 Planos de Gestão de Zonas Especiais de Conservação (ZEC) das regiões

biogeográficas Atlântica e Mediterrânica também beneficiará de toda a sistematização de informação

anteriormente referida, fomentando a melhoria da integração dos aspetos de conservação do

património natural com as atividades socioeconómicas e produtivas ligadas ao uso do território que têm

lugar nas áreas da RN2000 e contribuindo para uma economia mais verde.

Assumirão especial relevância, no âmbito da defesa da floresta e dos recursos naturais associados

contra agentes bióticos e abióticos, a revisão do regime jurídico do regime jurídico aplicável à criação e

funcionamento das equipas de sapadores florestais e a aprovação de um programa nacional de

prevenção estrutural, pelo seu papel estruturante na execução das políticas nacionais de ordenamento

e gestão florestal, de defesa de floresta contra incêndios (DFCI) e de proteção civil, e ainda a

continuação do esforço nacional de execução e atualização do Programa Operacional de Sanidade

Florestal (POSF), face aos crescentes desafios fitossanitários colocados à gestão florestal.

Também durante o ano de 2016 será avaliada a implementação dos regimes de utilização de recursos

florestais (resinas naturais e pinha), no sentido de promover uma melhor adequação aos objetivos de

política que lhe estão subjacentes, nomeadamente no que respeita à sustentabilidade do seu

aproveitamento e à criação de riqueza associada ao território rural.

Um outro domínio de intervenção será o desenvolvimento de ações específicas de conservação visando

a consolidação da salvaguarda dos habitats e das espécies da fauna e da flora selvagem protegidos no

âmbito do regime jurídico de conservação da natureza e biodiversidade. Neste contexto, tem especial

relevo a continuidade das ações de monitorização de espécies e habitats bem como os trabalhos

relacionados com a implementação do Plano de Ação para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal

(PACLIP), e dos planos do Saramugo e dos Roazes do Estuário do Sado, bem como a finalização dos

Planos de Ação do Lobo-ibérico, das aves necrófagas e da Estratégia ibérica para a Águia-imperial.

Em relação ao Lobo-ibérico, será apresentada uma proposta de alteração à legislação que regula a

Proteção ao Lobo-ibérico (1988), em resultado da experiência adquirida na sua aplicação e por forma a

fomentar uma maior responsabilização dos criadores na proteção dos efetivos pecuários.

No que diz respeito ao Lince-ibérico, assumirá relevância em 2016 a execução do novo Plano de Ação,

através da realização de medidas de gestão do habitat no âmbito do Pacto para a conservação do Lince

Ibérico em Portugal (PACTO) para a criação de 10.000 ha contínuos de habitat adequado à reintrodução;

a construção e equipamento de cercados de treino de espécimes de Lince Ibérico reproduzidos em

cativeiro para reintrodução e a continuação dos trabalhos relacionados com o Centro Nacional de

Reprodução do Lince Ibérico (CNRLI) serão matérias chave em 2016.

No âmbito da promoção da gestão ativa e profissional dos espaços florestais, terá especial enfoque a

dinamização das zonas de intervenção florestal (ZIF) e da gestão das áreas comunitárias.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

No pressuposto de que a gestão das áreas classificadas deve ancorar-se no envolvimento e participação

de toda a comunidade, será dada prioridade ao aprofundamento de uma política de comunicação

interna e externa que facilite o envolvimento da sociedade na prossecução dos objetivos da

conservação da natureza e biodiversidade e das florestas e que promova o desenvolvimento de

parcerias com os stakeholders. Nesta matéria ganha relevo a iniciativa marca «Natural.PT» reforçando a

atratividade das áreas protegidas para o turismo de natureza e atividades económicas que com ele se

relacionam e que se pretende continue a aumentar em termos de números de entidades com produtos

e serviços aderentes. Estão também previstas ações de divulgação e promoção, para além da adaptação

do sítio «Natural.PT» a dispositivos móveis e a criação de aplicação e respetivos conteúdos para

percursos e serviços/produtos de aderentes.

Atribui-se ainda especial relevância à mobilização de fundos comunitários no contexto do Portugal2020,

nomeadamente no PO SEUR, PDR2020 e programas operacionais (PO) regionais, garantindo uma correta

aplicação das políticas nacionais, comunitárias e internacionais em matéria de conservação da

biodiversidade, florestas, combate à desertificação e adaptação às alterações climáticas. Neste

contexto, serão realizadas ações de dinamização de parceiros e acompanhadas as candidaturas em

curso, nomeadamente através da emissão de pareceres solicitados pelas autoridades de gestão.

No plano da modernização e simplificação administrativa, serão implementadas soluções,

nomeadamente nas áreas das tecnologias da informação e comunicação (TIC), que contribuem para a

progressiva melhoria dos serviços prestados ao cidadão e às empresas, em linha com as orientações de

política neste domínio.

O Plano de Atividades aqui apresentado reflete os principais desafios e responsabilidades que o ICNF se

propõe enfrentar em 2016, no cumprimento da missão e atribuições do organismo.

1.2. ÁREAS DE COMPETÊNCIA, PRINCIPAIS CLIENTES E SERVIÇOS PRESTADOS

O ICNF é um organismo com competência sobre todo o território nacional do continente, que exerce a

sua atividade em áreas de especial relevância face à especificidade e grau de complexidade. Tem

responsabilidade sobre as áreas classificadas, nomeadamente a decorrente de obrigações comunitárias,

como é o caso da Rede Natura 2000 (RN2000) e da Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP), cerca de

23, bem como sobre os espaços florestais, elemento estruturador na

ocupação do território, cerca de 60% do território nacional, e uma das

componentes primordiais na economia nacional, é ainda o principal

sistema de sumidouro de carbono, fundamental no suporte da

biodiversidade e na conservação da natureza , tendo o ICNF na sua gestão

direta cerca de 520 mil hectares de matas nacionais, perímetros florestais e

outras propriedades.

A designação, bem como a afetação a cada um dos departamentos desconcentrados do ICNF, das áreas

protegidas de interesse nacional, dos sítios e zonas de proteção especial da RN2000, das matas

nacionais e dos perímetros florestais foram aprovados pela Deliberação n.º 1599/2013, publicada no

Diário da República, 2.ª série, n.º 160, de 21 de agosto de 2013, que consta do ANEXO III.

No Quadro 1 são identificados os principais destinatários/beneficiários da atividade do ICNF, bem como

as tipologias de serviços fornecidos mais relevantes.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Quadro 1 Principais Destinatários e Serviços Prestados

CLIENTES SERVIÇOS

Sociedade em geral

Assegura a sustentabilidade na utilização dos espaços classificados e dos recursos florestais na perspetiva de garantir a solidariedade intergeracional;

Contribui sectorialmente para o ordenamento do território;

Presta informação sobre a conservação da natureza e da biodiversidade e em matéria de âmbito florestal;

Assegura a realização de estudos de caraterização, monitorização, avaliação e gestão de habitats e espécies classificados;

Promove, licencia e monitoriza as atividades em geral, desenvolvidas em espaços de áreas classificadas e de RN2000, na prossecução da salvaguarda dos valores naturais presentes e do seu contributo para o desenvolvimento local;

Procede à monitorização dos recursos florestais;

Assegura o cumprimento da legislação bem como dos normativos e boas práticas de gestão dos recursos florestais;

Garante condições de visitação das áreas classificadas de âmbito nacional bem como das áreas públicas sob a sua gestão;

Contribui no fornecimento de bens e serviços dos espaços florestais para a sociedade, designadamente dos bens e serviços de interesse geral;

Classifica e preserva o património florestal de interesse público;

Assegura a gestão do património florestal do Estado e de outro património público bem como de áreas comunitárias submetidas ao regime florestal;

Coordena campanhas de sensibilização em matéria florestal e de conservação da natureza e biodiversidade;

Promove a recuperação e valorização de valores naturais e culturais;

Classifica e preserva património natural, nomeadamente geológico, salvaguardando o interesse público na garantia da sustentabilidade e salvaguarda das espécies e dos habitats;

Garante a coerência da utilização dos instrumentos de apoio público aos setores no âmbito das suas competências;

Promove e sensibiliza os diferentes agentes económicos, para a integração e desenvolvimento de políticas internas de gestão sustentável e promotoras da conservação da biodiversidade e procede à sua monitorização;

Promove políticas e intervenções no âmbito da Defesa da Floresta contra agentes bióticos e abióticos;

Promove a execução do Inventário Florestal Nacional (IFN6);

Assegura a gestão do Fundo Florestal Permanente (FFP);

Assegura a gestão do Fundo de Conservação da Natureza e Biodiversidade (FCNB);

Promove formação em áreas relacionadas com os recursos florestais e a conservação da natureza;

Organizações não governamentais do ambiente

Acompanha, promove e apoia o desenvolvimento de ações no âmbito da conservação de espécies e habitats e da sensibilização ambiental no contexto da conservação da natureza e biodiversidade e das florestas;

Proprietários/gestores florestais, agricultores e organizações do setor da produção

Promove a aplicação dos instrumentos de gestão territorial;

Procede ao licenciamento inerente à aplicação das Convenções Cites e Berna e Diretivas Aves e Habitats;

Promove a aplicação dos instrumentos de planeamento florestal;

Aprova e elabora planos de gestão florestal;

Aprova a criação de zonas de intervenção florestal;

Licencia e fiscaliza ações de arborização rearborização;

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Atualiza e mantém os registos do catálogo nacional dos materiais florestais de reprodução;

Concessiona e coordena os planos de intervenção contra agentes bióticos que afetam a floresta nacional;

Procede ao registo das organizações de produtores florestais e acompanha o seu funcionamento;

Assegura o registo de operador económico no âmbito da colocação no mercado de madeira e produtos derivados da madeira, e das atividades associadas à pinha de pinheiro-manso e à resina de pinheiro;

Aprova a constituição e apoia o funcionamento das equipas de sapadores florestais, coordenando toda a sua atividade no âmbito do serviço público;

Procede à certificação de plantas e sementes;

Coordena as ações de inspeção fitossanitária de produtos florestais;

Divulga incentivos de investimento de interesse relevante;

Emite autorizações e pareceres no âmbito da legislação de proteção do sobreiro e azinheira;

Procede ao registo de operadores certificados;

Procede à certificação de materiais florestais de reprodução, incluindo o licenciamento dos fornecedores;

Acompanha os processos de normalização da gestão florestal sustentável e respetiva certificação;

Licencia atividades no âmbito do comércio de espécimes de fauna e flora protegidos;

Emite pareceres e licencia atividades nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e florestas.

Coordena a inspeção fitossanitária de produtos florestais produzidos, transformados ou importados em todo o território continental;

Indústrias das fileiras florestais

Promove o desenvolvimento de fileiras florestais.

Caçadores/pescadores e organizações do setor

Emite cartas de caçador e licenças de caça e pesca em águas interiores;

Concessiona ou transfere zonas de caça;

Contribui para a melhoria da gestão do ordenamento cinegético;

Concessiona zonas de pesca desportiva;

Cria zonas de pesca profissional;

Disponibiliza informação sobre a avaliação do estado ecológico das massas de água interiores, na componente ictíofauna;

Licencia atividades no âmbito do setor da caça e da pesca das águas interiores.

Outros organismos públicos

Colabora com outras entidades públicas na definição de políticas e instrumentos relativos aos recursos florestais e à conservação da natureza e biodiversidade;

Garante a representação nacional junto dos organismos internacionais e acompanha os respetivos processos;

Emite pareceres e licencia atividades nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e florestas;

Tutelas

Apoia na definição das políticas públicas para os setores das florestas, da conservação da natureza e biodiversidade, da caça e pesca de águas interiores;

Promove a sustentabilidade económica e financeira do Instituto;

Elabora estudos e análises tendo em vista a avaliação do cumprimento das políticas florestais e de conservação da natureza e biodiversidade, e de integração destas no âmbito das demais políticas públicas setoriais.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

1.3. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO

O Plano de Atividades de 2016 (PA) foi elaborado tendo presente o alinhamento dos objetivos

estratégicos e operacionais traçados para este ciclo de gestão nas orientações das políticas públicas

setoriais relevantes, a missão e atribuições do ICNF, bem como a realização dos objetivos em atividades

programadas que consideraram os contributos e responsabilidades das diferentes unidades orgânicas

(UO) e os recursos a afetar. A avaliação do nível de concretização dos objetivos a partir de indicadores

de desempenho selecionados e a definição de uma metodologia objetiva de captação dos resultados,

foram outros aspetos envolvidos na elaboração do PA.

O processo de planeamento teve, assim, como fases principais de preparação:

A identificação dos principais domínios de atuação;

A definição dos objetivos estratégicos;

A definição dos objetivos operacionais, associados a cada um dos objetivos estratégicos;

A identificação de indicadores e metas para avaliação do cumprimento dos objetivos definidos;

A identificação e caraterização das diferentes Atividades/Processos e Projetos associados ao

cumprimento dos objetivos;

Os recursos humanos, financeiros e materiais a afetar à implementação das diferentes

atividades e projetos;

A avaliação das necessidades de formação;

A identificação dos fatores condicionantes de atuação;

A metodologia de avaliação e acompanhamento da implementação do PA.

A caraterização das diferentes atividades e projetos foi efetuada através do preenchimento, por parte

dos responsáveis das grandes áreas de atuação do ICNF, de uma ficha de projeto na qual se concentra a

informação necessária à identificação das atividades a desenvolver, com cronograma próprio, e à

quantificação dos indicadores que lhes estão associados, que permitem alcançar os objetivos específicos

para o ano de 2016.

Esta metodologia permite estabelecer um compromisso com os responsáveis pela gestão e

acompanhamento dos projetos e atividades, assumindo uma dupla vertente: de instrumento de

planeamento, clarificador do contributo de cada um para os objetivos comuns, e, posteriormente, de

instrumento de acompanhamento, ao incorporar campos que possibilitam monitorizar o grau de

cumprimento das metas associadas aos indicadores que quantificam os objetivos fixados no início do

ciclo de gestão.

Durante o processo de planeamento foram igualmente valorizadas as reuniões promovidas com os

responsáveis das diversas UO, com o objetivo de promover a articulação de metodologias e

sistematização de procedimentos, de reforçar o compromisso e o empenho de cada um para com a

organização, e de recolher contributos que viabilizassem a produção de um documento que se assuma

como um instrumento de gestão útil e de qualidade em que todos se revejam.

Releva ainda neste contexto a auscultação do Conselho Consultivo do ICNF.

Os serviços e organismos da Administração Pública estão ao serviço do cidadão, devendo direcionar a

sua ação de acordo com vários princípios, entre os quais os da qualidade, transparência,

responsabilização e a gestão participativa, de forma a assegurar que a sua atividade garanta a satisfação

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

das necessidades dos cidadãos. Neste sentido o PA é objeto de divulgação pública na página eletrónica

do organismo (http://www.icnf.pt/portal), com o duplo propósito de informar os diferentes utentes e

cidadãos sobre os objetivos, atividades e projetos do ICNF, e o de acolher sugestões e opiniões sobre o

documento, que possam contribuir para a melhoria dos serviços prestados.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO

2.1. MISSÃO E VISÃO

O ICNF tem por MISSÃO1,

Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e

das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o

reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento

sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a

competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do

planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos

cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e

às atividades silvícolas.

Afirma como VISÃO,

a Biodiversidade e a Floresta como recursos fundamentais para o desenvolvimento

sustentável do país,

no sentido da convergência dos valores económicos, ecológicos e sociais dos recursos naturais, para

dinamização do desenvolvimento local e regional, e consequente benefício nacional.

No âmbito da valorização e conservação do património natural e da promoção do desenvolvimento

sustentável, cabe ao ICNF prosseguir e promover uma gestão racional, integrada e eficiente, incluindo

assegurar a respetiva integração intersectorial e a salvaguarda dos recursos naturais, desideratos que

suportam a VISÃO estratégica de afirmar a biodiversidade e a floresta como recursos fundamentais para

o desenvolvimento sustentável do país.

E elege como VALORES orientadores da sua atividade,

A transparência,

A competência,

A eficiência,

A responsabilidade,

A qualidade,

A eficácia.

Nestes valores têm enquadramento os objetivos de valorização dos recursos humanos, de promoção da

melhoria contínua do desempenho, a otimização da relação custo-benefício na utilização dos recursos

públicos e uma cultura de serviço público, baseada na transparência dos procedimentos e na

comunicação, e na aproximação aos utilizadores e cidadãos.

1 vd. o Decreto-Lei n.º 18/2014, de 4 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 153/2015, de 7 de agosto e 236/2015, de 14 de outubro.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

2.2. PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS

O ICNF focaliza a sua atividade em dois VETORES estruturantes:

Estratégico, que assenta na qualidade dos serviços e na eficácia do cumprimento dos objetivos

definidos;

Operacional, que se centra nos recursos humanos, logísticos, financeiros e patrimoniais

necessários, permitindo a sua sustentabilidade.

No plano da realização da missão, o ICNF estrutura a sua atuação segundo os seguintes PRINCÍPIOS DE

GESTÃO:

O princípio da racionalização da administração, garantido pela adequação da organização

interna e da estrutura funcional à missão, atribuições e objetivos organizacionais

correspondentes, com promoção de soluções matriciais e envolvimento de equipas

multidisciplinares no desenvolvimento de projetos;

O princípio da qualificação dos recursos humanos, afirmado pela capacidade de atração,

manutenção, formação e avaliação dos trabalhadores em todas as áreas de intervenção e níveis

hierárquicos;

O princípio da qualidade do serviço prestado, assegurado pela implementação de processos de

melhoria contínua e pela utilização dos melhores sistemas e tecnologias disponíveis para

assegurar o conhecimento, apoiar a decisão e conferir excelência ao desempenho;

O princípio da sustentabilidade económico-financeira, obtido pela capacidade de gerar e

garantir os meios financeiros necessários para o cumprimento da missão, bem como pela

eficiência e melhor relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos;

Os princípios da transparência e da comunicação, realizado através de uma informação rigorosa

mas acessível e por uma cultura de serviço baseada na aproximação da administração aos

utilizadores e ao cidadão.

Para a concretização destes princípios está subjacente o seguinte conjunto de LINHAS DE ORIENTAÇÃO:

Alinhamento entre a missão do ICNF e o cumprimento das estratégias nacionais, para a

conservação da natureza e biodiversidade e para as florestas, na sua dupla vertente de

salvaguarda e valorização dos recursos naturais e dos espaços silvestres, e de promoção do

desenvolvimento económico e social sustentável2;

Obtenção de receitas, assente na capacidade de produção, gestão, licenciamento e fiscalização;

Controlo de custos, minimizando as despesas inerentes à sua atividade corrente e às que

incorre em resultado de compromissos nacionais, transfronteiriços, comunitários ou

internacionais;

Centralização do serviço no utilizador, com simplificação de procedimentos, incluindo a

desmaterialização de processos e a criação de plataforma Web para relacionamento com o

cidadão, apostando na convergência para o conceito de balcão único;

2 Os instrumentos estratégicos mais relevantes sectorialmente para a ação do ICNF são, nomeadamente, a Estratégia Nacional das Florestas (ENF), a Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB), a Estratégia para a Gestão Integrada da Zona Costeira, a Estratégia do Mar, as diretivas Aves e Habitats, o Plano Nacional de Alterações Climáticas (PNAC), o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), os planos regionais de ordenamento do território (PROT) e os planos regionais de ordenamento florestal (PROF).

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Adequação dos recursos humanos em termos de perfil, número e qualificação, assegurando a

respetiva formação e motivação;

Enfoque no essencial do serviço da administração do Estado, com contratação de serviços

externos e ou delegação de competências para o cumprimento de atividades bem definidas,

incluindo o incentivo aos utilizadores para a sua corresponsabilização na gestão do recurso

público;

Garantia de informação atualizada de qualidade, criando condições para a criação de

conhecimento, para a qual as novas tecnologias de monitorização, informação e decisão são

determinantes.

A orientação de alinhamento entre a missão do ICNF e o cumprimento das estratégias nacionais para a

conservação da natureza e biodiversidade e para as florestas, tem subjacente a necessidade de reforçar

a capacidade de intervenção das políticas públicas nos espaços privados, os quais, pela sua expressão

territorial e valor económico relevante em termos nacionais, exigem um significativo esforço de

proteção, conservação e requalificação. Tal desiderato é considerado fundamental para potenciar a

competitividade das fileiras florestais. Neste âmbito importa ainda assinalar o valor ambiental dos

ecossistemas litorais e estuarinos, domínio das águas de transição que constituem uma das áreas onde a

pressão humana mais se faz sentir em Portugal.

Considerando as atribuições do ICNF3 e a identificação dos aspetos significativos para a conservação da

natureza, biodiversidade e florestas, assumem-se como ORIENTAÇÕES GERAIS DE ESTRATÉGIA:

Melhorar a competitividade do setor florestal com progressiva revisão dos seus principais

instrumentos de organização e gestão;

Melhorar os sistemas de informação;

Melhorar a eficiência de atuação em matéria de gestão dos terrenos sob gestão direta do ICNF,

nomeadamente matas nacionais, perímetros florestais e outras propriedades, garantindo as

necessárias ações de conservação e valorização dos recursos;

Estimular o reconhecimento público da conservação da biodiversidade, enquanto mecanismo

de desenvolvimento sustentável e dos valores naturais subjacentes à criação das áreas

classificadas, através da identificação e potenciação de condições que promovam atividades

locais relacionadas com a utilização sustentável dos recursos endógenos;

Reconduzir os planos de ordenamento de áreas protegidas a programas especiais, visando a

melhoria das condições socioeconómicas regionais em plena compatibilidade com os valores

naturais em presença na área;

Promover a visitação das áreas classificadas, designadamente em articulação com os diversos

atores envolvidos, visando a promoção da qualidade e atratividade das áreas classificadas e de

novas formas de comunicação com o público e a sociedade;

Desenvolver ações específicas de conservação in situ (espécies e habitats);

Prevenir e minorar riscos naturais resultantes de fatores bióticos e abióticos envolvendo os

agentes (fitossanidade e defesa da floresta contra incêndios);

Promover a sustentabilidade económica e financeira;

3 v. n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, na redação em vigor.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Assegurar a disponibilização de informação ao público e dinamizar a participação do cidadão

nas diversas vertentes do planeamento e da gestão dos recursos naturais, bem como na

tomada de decisão;

Aprofundar o conhecimento técnico e científico sobre os recursos naturais e promover a

implementação de uma rede de monitorização de variáveis ecológicas, desenvolvendo um

sistema de informação relativo ao estado de conservação do património natural.

É, ainda, de salientar o papel orientador estratégico que as singularidades dos ecossistemas florestais

assumem, tendo em conta a variedade dos riscos naturais, as pressões a que estão sujeitos, decorrentes

do regime dominial e, ainda, os diferentes fatores de contexto, legal e socioeconómico.

No seu conjunto, as orientações estratégicas aqui assumidas, surgem em alinhamento com as

orientações de política que convocam a atuação do ICNF, enunciadas no Programa do XXI Governo

Constitucional e nas Grandes Opções do Plano para 2016-2019, aprovadas pela Lei n.º 7-B/2016, de 31

de março, designadamente as seguintes:

No plano da política da conservação da natureza e da biodiversidade:

o Assegurar a efetividade dos programas especiais de ordenamento do território (PEOT)

que estabelecem regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais;

o Instituir dinâmicas de participação na vida das áreas protegidas, facilitando a sua visita

pelos cidadãos, e criando «experiências» de interiorização do valor da fauna e flora;

o Melhorar os sistemas de comunicação e gestão de valores naturais, designadamente

dos parques naturais, com vista à sua promoção;

o Promover a valorização económica da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas,

encarando-os como ativos estratégicos essenciais para a coesão territorial, social e

intergeracional.

No plano da política florestal:

o Reforçar o ordenamento florestal;

o Reforçar a produtividade das principais fileiras silvo-industriais;

o Apoiar a melhoria das organizações de produtores e da gestão interprofissional;

o Conferir primazia à proteção da floresta contra os incêndios e os agentes bióticos

nocivos;

o Dinamizar ambiental e economicamente os espaços florestais sob a gestão do Estado;

o Estimular a certificação dos processos produtivos;

o Promover a floresta de uso múltiplo, nomeadamente dos sistemas agrossilvopastoris e

da floresta de montanha.

No plano da política de modernização da Administração Pública:

o Simplificar e digitalizar a Administração;

o Melhorar o relacionamento dos cidadãos com a Administração Pública e a redução de

custos de contexto para as empresas;

o Garantir a eficiência da Administração Pública;

o Promover a inovação no setor público.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

2.3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

Para o ano de 2016 são identificados para o QUAR quatro objetivos estratégicos (OE), que exprimem os

principais desígnios e desafios que se colocam ao ICNF para a realização da missão e atribuições do

instituto, em linha com as orientações gerais e de política atrás referidas, bem como os planos e

estratégicas setoriais relevantes enquanto autoridade florestal nacional e autoridade nacional para a

conservação da natureza e biodiversidade (v. Quadro 2).

Quadro 2 Objetivos estratégicos para 2016

OE1 Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da competitividade do país

OE2 Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF

OE3 Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais

OE4 Consolidar a atuação do ICNF reforçando a comunicação interna e externa

Os OE propostos têm desenvolvimento nos objetivos operacionais (OOP) que se indicam no Quadro 3

seguinte.

Quadro 3 Objetivos operacionais definidos para 2016

OOP1 Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas

OOP2 Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais

OOP3 Reforçar o papel de parceria com a sociedade

OOP4 Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno

OOP5 Melhorar a qualificação dos recursos humanos

OOP6 Melhorar o nível de serviço público

OOP7 Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação

As relações que se estabelecem entre as linhas orientadoras das políticas setoriais relevantes para a

missão e atribuições do ICNF, os OE definidos para 2016 e os OOP em que os anteriores se desenvolvem,

são identificadas no Quadro 4.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Quadro 4 Relação entre as linhas orientadoras de política, OE e OOP

Os OOP mais revelantes, para efeitos de autoavaliação do ICNF no ano de 2016, são os OOP1, OOP2,

OOP3 e OOP6.

Considerando a distribuição por parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade, os OOP propostos

perfilam-se de acordo com os Quadros 5, 6 e 7 seguintes.

Quadro 5 Objetivos operacionais por parâmetro de eficácia

OOP1 Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas

OOP2 Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais

OOP3 Reforçar o papel de parceria com a sociedade

Quadro 6 Objetivos operacionais por parâmetro de eficiência

OOP4 Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno

OOP5 Melhorar a qualificação dos recursos humanos

Quadro 7 Objetivos operacionais por parâmetro de qualidade

OOP6 Melhorar o nível de serviço público

OOP7 Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação

A taxa de realização (TR) dos OOP selecionados para 2016 será aferida nas monitorizações do QUAR e na

avaliação da execução final do ciclo de gestão, em função de 18 indicadores de desempenho (Ind).

OE1 OE2 OE3 OE4

OP1Elaborar e rever documentos de apoio à

implementação de pol íticas

OP2Garantir a gestão sustentável dos recursos

natura is

OP3 Reforçar o papel de parceria com a sociedade

OP4Melhorar o s is tema de gestão de controlo

interno

OP5 Melhorar a qual i ficação dos recursos humanos

OP6 Melhorar o nível de serviço públ ico

OP7Promover a fruição das áreas class i ficadas e

espaços floresta is e faci l i tar a comunicação

OBJETIVOS OPERACIONAIS

OBJETIVOS

ESTRATÉGICOSLINHAS ORIENTADORAS DAS POLÍTICAS SETORIAIS

(Progr. XXI GOV. e GOP 2016-2019)

Proteger a natureza e evitar a perda de biodiversidade:

Garantir o planeamento e gestão integrada das

áreas protegidas assegurando a participação das

populações locais , promover a fruição dos valores

natura is , disponibi l i zar informação sobre o

património natura l e sens ibi l i zar para a adoção de

práticas ambientalmente adequadas .

Valorizar a atividade florestal:

Reforçar o ordenamento floresta l , fomentar a gestão

floresta l sustentável numa lógica de uso múltiplo,

promover a proteção dos recursos contra agentes

bióticos e abióticos , e promover a produtividade das

fi lei ras do setor, bem como a sua competitividade.

Legenda:

relação forte relação média relação fraca

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

No ANEXO I, Quadro de Avaliação e Responsabilização 2016, sistematizam-se os OE e OOP selecionados

para este ciclo de gestão, bem com os respetivos indicadores de desempenho, as metas, as fontes de

verificação e a metodologia de cálculo.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

3. MODELO ORGANIZACIONAL

O ICNF é um organismo da administração indireta do Estado, integrado no Ministério da Agricultura,

Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR), dotado de autonomia administrativa, financeira e de

património próprio. Funciona sob a superintendência e tutela dos membros do Governo responsáveis

pelas áreas das florestas (MAFDR), e da conservação da natureza e da biodiversidade (Ministério do

Ambiente - MAMB).4

3.1. ESTRUTURA ORGÂNICA

O modelo organizacional do ICNF constitui-se como um compromisso que procura responder à

diversidade da ação a desenvolver para prossecução da missão e atribuições legais, nas quais se incluem

tanto as atividades de carácter regular, que se desenvolvem em procedimentos formais, pré-definidos e

uniformizados, como outras atividades que se enquadram em projetos e compreendem tarefas de

planeamento, bem como uma gestão mais flexível, inovação e interdisciplinaridade.

A estrutura orgânica do ICNF, que se representa no organograma constante da Figura 1, compreende os

serviços centrais de coordenação e os serviços operacionais territorialmente desconcentrados, ambos

dotados de UO de primeiro e segundo níveis, de acordo com os Estatutos aprovados pela Portaria n.º

353/2012, de 31 de outubro, alterada pela Portaria n.º 276/2015, de 10 de setembro (v. Quadro 8).

A definição da estrutura orgânica flexível do ICNF é da competência do conselho diretivo, tem por limite

máximo 40 UO de segundo nível, e foi aprovada, quanto aos serviços centrais, pela Deliberação n.º

287/2013, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 23, de 1 de fevereiro de 20135 e,

relativamente aos serviços territorialmente desconcentrados, pela Deliberação n.º 1122/2013,

publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 97, de 21 de maio de 20136.

Os serviços centrais do ICNF integram seis UO de primeiro nível (departamentos) e 19 UO de segundo

nível (15 divisões e quatro gabinetes de apoio ao conselho diretivo). Por sua vez, os serviços

territorialmente desconcentrados compreendem cinco UO de primeiro nível (departamentos) e 21 UO

de segundo nível (divisões).

4 Cfr. o n.º 5 do artigo 26.º e o n.º 5 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 251-A/2015, de 17 de dezembro, que aprovou regime de organização e funcionamento do XXI Governo Constitucional, o Decreto-Lei n.º 18/2014, de 4 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 153/2015, de 7 de agosto e 236/2015, de 14 de outubro, que aprovou a orgânica do Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), e o Decreto-Lei n.º 17/2014, de 4 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 153/2015, de 7 de agosto, que aprovou a orgânica do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE). 5 Esta deliberação foi alterada pelas Deliberações n.º 1823/2013 (publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 195, de 9 de outubro de 2013), n.º 1069/2015 (publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 110, de 8 de junho de 2015) e n.ºs 294/2016 e 296/2016 (publicadas no Diário da República, 2.ª série, n.º 43, de 2 de março). 6 A referida deliberação foi alterada e republicada pela Deliberação n.º 1124/2013 (publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 97, de 21 de maio de 2013).

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Quadro 8 UO e 1.º e 2.º níveis

UNIDADES DE 1.º GRAU UNIDADES DE 2.º GRAU

Unidades de apoio ao Conselho Diretivo

Gabinete de Auditoria e Qualidade (GAC)

Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ)

Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação (GSTI)

Gabinete de Valorização de Áreas Classificadas e Comunicação (GVACC)

Departamento Administrativo e Financeiro (DAF)

Divisão de Recursos Humanos (DRH)

Divisão de Contabilidade e Orçamento (DCO)

Divisão de Contratação e Logística (DCL)

Divisão de Património (DP)

Divisão de Controlo de Gestão (DCG)

Departamento de Instrumentos Financeiros (DIF)

Divisão de Apoio à Gestão dos Fundos (DAGF)

Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais (DPAI)

Divisão de Avaliação Ambiental e Ordenamento do Território (DAAOT)

Divisão de Assuntos Internacionais e Estratégicos (DAIE)

Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal (DGAPPF)

Divisão de Defesa da Floresta e Valorização de Áreas Públicas (DDFVAP)

Divisão de Fitossanidade Florestal e de Arvoredo Protegido DFFAP)

Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (DRNCN)

Divisão de Gestão de Espécies da Fauna e da Flora (DGEFF)

Divisão de Conservação da Biodiversidade (DCB)

Divisão de Gestão dos Recursos Cinegéticos e Aquícolas (DGRCA)

Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF)

Divisão de Gestão Florestal (DGF)

Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres (DAPFVRS)

Departamentos de Conservação da Natureza e Florestas do Norte (DCNFN), Centro (DCNFC), Lisboa e Vale do Tejo (DCNFLVT), Alentejo (DCNFALT) e Algarve (DCNFALG)

Divisão de Apoio Administrativo e Financeiro (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT, DCNFALG)

Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT, DCNFALG)

Divisão de Gestão Operacional e Valorização (DCNFN, DCNFC)

Divisão de Licenciamento e Avaliação de Projetos (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT, DCNFALG)

Divisão de Planeamento e Avaliação de Projetos (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT)

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Figura 1 Organograma do ICNF

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

3.2. ATRIBUIÇÕES

O ICNF, prossegue as seguintes atribuições7:

Desempenhar funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e

biodiversidade e de autoridade florestal nacional;

Apoiar a formulação da política de conservação da natureza e da biodiversidade e garantir o

cumprimento dos objetivos decorrentes dos seus regimes, em articulação com a Agência

Portuguesa do Ambiente, I. P., e assegurar a conservação e a gestão sustentável de espécies,

habitats naturais da flora e da fauna selvagens e de geossítios, promovendo a elaboração e

implementação de planos, programas e ações, designadamente nos domínios da

inventariação, da gestão, da monitorização, da vigilância e fiscalização e dos sistemas de

informação;

Apoiar a formulação e executar a política florestal nacional, concretizando os seus objetivos

nos domínios da produção florestal, cinegético, silvopastoril, apícola, aquícola em águas

interiores, bem como nos relativos a outros recursos e serviços da floresta, de modo a

assegurar a gestão sustentável da floresta portuguesa e desenvolver e aplicar os planos,

programas e ações necessários para tal, assim como as atividades de inventariação,

monitorização e fiscalização das utilizações florestais e ainda do estabelecimento de sistemas

de informação a eles relativos;

Promover a articulação e a integração da política florestal e de conservação da natureza e da

biodiversidade nas políticas de combate à desertificação, de mitigação das alterações

climáticas e dos seus efeitos, bem como na redução da dependência energética do país;

Articular as políticas de conservação da natureza, biodiversidade e florestas com os diversos

instrumentos de ordenamento do território e cooperar com outros serviços e organismos na

concretização de quaisquer políticas ou programas nestes domínios;

Promover a implementação da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da

Biodiversidade, da Estratégia Nacional para as Florestas e do Programa de Ação Nacional de

Combate à Desertificação;

Contribuir para a definição dos instrumentos de financiamento do investimento nos domínios

da conservação da natureza e da floresta, e proceder ao acompanhamento da sua

concretização;

Garantir o funcionamento do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais e

promover a execução do Inventário Florestal Nacional e a sua divulgação, assim como dos

estudos de caráter técnico relacionados com as fileiras florestais e com a gestão dos habitats

florestais e da fauna cinegética e aquícola;

Promover a extensão de uma gestão florestal qualificada ao conjunto dos espaços florestais

do país, nas áreas públicas e comunitárias, gerindo o seu património florestal, o associativismo

e a constituição e desenvolvimento de diferentes modelos de gestão conjunta das áreas

florestais;

7 Cfr. n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Promover a criação do Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, integrando a

avaliação dos serviços restados pelos ecossistemas e o desenvolvimento do sistema de

informação sobre o património natural;

Assegurar a elaboração, aprovação, execução e monitorização dos planos de gestão florestal e

de outros instrumentos de planeamento e proceder à regulação e licenciamento da ocupação

florestal dos solos;

Fomentar o potencial produtivo dos povoamentos florestais e a certificação da sua gestão, de

modo a assegurar o desenvolvimento das fileiras florestais, num quadro de sustentabilidade

da gestão da floresta nacional e dos recursos que lhe estão associados, apoiar a produção de

materiais florestais de reprodução e assegurar o seu controlo e certificação;

Proceder à regulação e ao licenciamento do exercício da caça e da pesca em águas interiores e

proceder à criação, atualização e gestão dos registos de caçadores e pescadores, bem como

promover a realização dos exames e a emissão dos documentos de identificação necessários,

nomeadamente as cartas de caçador e as licenças de caça e pesca, em articulação com outros

serviços competentes;

Promover e participar na elaboração de planos globais de gestão e planos de gestão de caça e

pesca em águas interiores, situados em áreas do Estado ou sob sua jurisdição, desenvolver e

instruir os processos relativos à criação, renovação e alteração de zonas de caça e das

concessões de pesca em águas interiores, bem como acompanhar e apoiar tecnicamente a

gestão das Zonas de Caça Municipais;

Assegurar a gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas e a implementação da RN2000, e,

nos casos de áreas marinhas protegidas, em articulação com a Direção-Geral de Recursos

Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e o Instituto Português do Mar e da

Atmosfera, I. P. (IPMA, I.P.);

Promover a elaboração, avaliação e revisão de planos de ordenamento e de gestão da Rede

Nacional de Áreas Protegidas, nos casos de áreas marinhas protegidas em articulação com a

DGRM e o IPMA, I. P., bem como assegurar, o desenvolvimento dos instrumentos de gestão

das restantes áreas classificadas, designadamente da RN2000, visando garantir a

conectividade, essencial à migração, à distribuição geográfica e ao intercâmbio genético de

espécies selvagens;

Propor a criação de áreas classificadas, assegurar a gestão das áreas de interesse nacional e,

quando relevante, colaborar na gestão das áreas de âmbito regional ou local, em articulação,

no que se refere à criação e gestão das áreas classificadas marinhas, com a DGRM e o IPMA, I.

P.;

Promover a articulação e a integração dos objetivos e conservação e de utilização sustentável

dos recursos naturais na política de ordenamento do território e nas diferentes políticas

setoriais, visando a valorização económica e social do património natural como fator

estruturante de diferentes setores da atividade económica, nomeadamente através de

parcerias, com especial incidência no que se refere ao turismo da natureza, nos termos da lei;

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Conceber, coordenar e apoiar a execução das ações de prospeção e inventariação dos agentes

bióticos nocivos aos ecossistemas florestais, em estreita ligação com a autoridade

fitossanitária nacional e promover e coordenar os planos de intervenção que visam a

minimização dos impactos e a eliminação dos efeitos promovidos por agentes bióticos dos

principais sistemas de produção florestal afetados;

Promover sinergias com vista ao controlo de espécies exóticas invasoras que ameaçam a

biodiversidade, bem como identificar as principais vias de introdução e dispersão;

Agir de acordo com as competências consignadas no Sistema de Defesa da Floresta contra

Incêndios (SNDFCI) e de acordo com o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios

(PNDFCI), nomeadamente coordenando as ações de prevenção estrutural, nas vertentes de

sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e

infraestruturação, e ainda assegurar a coordenação e gestão do programa de sapadores

florestais;

Promover a monitorização dos recursos aquícolas e assegurar a sua articulação com a

avaliação do estado ecológico, ou potencial ecológico, das massas de água;

Criar e gerir uma rede de vigilância, acompanhamento e monitorização dos valores naturais

inventariados de interesse para a conservação da natureza e florestas;

Acompanhar a realização de atividades de investigação e experimentação relevantes nas áreas

de conservação da natureza e da biodiversidade e florestas e propor linhas orientadoras de

financiamento a desenvolver no setor da investigação em cooperação com outros serviços ou

organismos do Estado com competências específicas nesta área;

Propor a regulamentação do acesso aos recursos genéticos selvagens e da partilha dos

benefícios decorrentes da sua utilização e promover a aplicação do regime jurídico-

administrativo daí decorrente, em articulação com outras entidades competentes nesta

matéria;

Promover e desenvolver a informação e sensibilização das populações, dos agentes e das

organizações na área da conservação da natureza e da biodiversidade e florestas,

incrementando a consciencialização coletiva da importância dos valores naturais;

Assegurar, em cooperação com as entidades competentes, o acompanhamento das questões,

a transposição e o cumprimento do direito internacional e comunitário e a representação

internacional nas matérias da sua competência;

Promover programas de formação nas áreas da conservação da natureza e floresta;

Garantir a gestão adequada e a valorização dos bens imóveis sob a sua administração;

Assegurar as funções de Autoridade Administrativa a Convenção sobre o Comércio

Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) e a

coordenação das funções da autoridade científica;

Assegurar a gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, do Centro de Estudo

da Migração e Proteção das Aves, bem como das infraestruturas enquadradas na Rede

Florestal.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

No ANEXO IV são indicadas as principais competências das UO de 1.º nível dos serviços centrais e

desconcentrados do ICNF, bem como dos gabinetes de apoio ao conselho diretivo.

3.3. ÓRGÃOS

O ICNF tem como órgãos o conselho diretivo, o fiscal único, o conselho consultivo, e os conselhos

estratégicos das áreas protegidas.

3.3.1. Conselho Diretivo

O conselho diretivo é um órgão colegial que tem por competência a orientação e a gestão permanentes

do ICNF, nomeadamente, a prática dos atos previstos no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29

de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio, sem prejuízo de outras competências

conferidas por lei, ou que nele sejam delegadas ou subdelegadas.

O conselho diretivo do ICNF, é composto por um presidente, por um vice-presidente e por dois vogais.

3.3.2. Fiscal Único

O fiscal único é o órgão de fiscalização do ICNF, responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade

e da boa gestão financeira e patrimonial do instituto, nos termos da Lei-quadro dos Institutos Públicos

(LQIP), aprovada pela Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro.

O fiscal único do ICNF, designado com efeitos a partir de 1 de outubro de 2012, pelo período de cinco

anos (vd. Despacho n.º 14977/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 224, de 19 de

novembro de 2013), é a sociedade de revisores oficiais de contas RCA – ROSA, CORREIA & ASSOCIADOS,

SROC, S.A., pessoa coletiva n.º 503786110, com sede na Avenida Duque d’Ávila, n.º 185, 5.º andar,

1050-082 Lisboa, inscrita na Lista Oficial da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n.º 143 e no

Registo de Auditores da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Portugal, sob o n.º 5946,

representada pelo licenciado Paulo Fernando da Silva Pereira, revisor oficial de contas n.º 931.

3.3.3. Conselho Consultivo

O conselho consultivo é o órgão de consulta, de apoio e participação na definição das linhas gerais de

atuação do ICNF, e nas tomadas de decisão do conselho diretivo, competindo-lhe, nomeadamente,

emitir parecer sobre documentos estruturantes de natureza estratégica e os instrumentos de

planeamento e gestão de âmbito nacional, da responsabilidade instituto.

Este conselho tem a sua composição estabelecida no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de

junho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio, e congrega representantes da Associação

Nacional de Municípios Portugueses, das organizações dos produtores florestais, dos setores da caça e

da pesca nas águas interiores, das organizações não-governamentais de ambiente de âmbito nacional,

dos setores agrícola, do mar, do ambiente, da Administração Pública, e até seis personalidades de

reconhecido mérito na área das atribuições do ICNF.

O conselho consultivo entrou em funcionamento em 20 de novembro de 2014, e é presidido pela

presidente do ICNF.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Participam no conselho consultivo os membros designados pelo Despacho n.º 10009/2014, de 4 de

agosto, dos Secretários de Estado do Ordenamento do Território e a Conservação da Natureza e das

Florestas e do Desenvolvimento Rural (publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 148, de 4 de

agosto de 2014).

3.3.4. Conselhos estratégicos das áreas protegidas

Os conselhos estratégicos das áreas protegidas são órgãos de natureza consultiva que funcionam junto

de cada área protegida de interesse nacional e integram um representante do ICNF com

responsabilidade na gestão da respetiva área protegida, representantes designados pelas instituições

científicas, especialistas de mérito comprovado nos domínios da conservação da natureza e da

biodiversidade, representantes designados pelos serviços da administração central, câmaras municipais,

juntas de freguesia e organizações não-governamentais de ambiente e representantes designados pelas

entidades associativas e empresariais dos setores de atividade socioeconómica considerados relevantes

no contexto da área protegida.8

A designação dos membros de cada conselho estratégico tem lugar por despacho do membro do

Governo responsável pela área da conservação da natureza e da biodiversidade.

Os conselhos estratégicos têm por competência: eleger o presidente e aprovar o regulamento interno

de funcionamento; apreciar as propostas de planos e os programas anuais e plurianuais de gestão e

investimento com incidência na respetiva área protegida; apreciar os relatórios anuais e plurianuais de

atividades; apreciar os relatórios científicos e culturais sobre o estado da área protegida; e apreciar e

dar parecer sobre qualquer assunto com interesse para a área protegida.

8 Cfr. artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

4. ATIVIDADES E PROJETOS

Na ÁREA DOS RECURSOS NATURAIS E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

No plano dos documentos estruturantes relativos à conservação de espécies e habitats:

o Elaborar propostas de revisão do Decreto-Lei n.º 316/89, de 22 de setembro, que

regulamenta a Convenção Relativa à Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats

Naturais da Europa, aprovada pelo Decreto n.º 95/81, de 23 de julho, e do Decreto-Lei

n.º 204/90, de 20 de junho, que estabelece as medidas e requisitos necessários à

criação de campos de alimentação e ao transporte de despojos e subprodutos de

origem animal, como forma de proteção de animais selvagens necrófagos e

predadores e aprova o regime sancionatório do incumprimento do disposto neste

diploma;

o Assegurar a implementação do Regulamento (UE) n.º 1143/2014, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2014, relativo à prevenção e gestão da

introdução e propagação de espécies exóticas invasoras;

o Elaborar e rever planos de ação de espécies, nomeadamente o Plano de Ação do

Coelho Bravo, no âmbito do Despacho n.º 296/2007, 8 de janeiro, e a Revisão do Plano

de Ação para a Salvaguarda e Monitorização da População de Roazes do Estuário do

Sado, aprovado pelo Despacho n.º 21997/2009, de 2 de outubro;

o Iniciar os trabalhos preparatórios para a elaboração da Lista Vermelha de alguns

grupos de invertebrados, para obtenção de conhecimento deste grupo da fauna,

nomeadamente das espécies constantes da Diretiva Habitats;

o Preparar proposta de identificação de uma ou mais EBSA (Ecologically or Biologically

Significant Marine Areas/ Áreas Marinhas com significado Ecológico ou Biológico) a

submeter no quadro da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB).

No âmbito do desenvolvimento de ações de conservação de espécies e habitats:

o Avaliar os processos no que respeita à problemática dos venenos, incluindo a eventual

reativação da “Plataforma Antídoto”. Para o efeito prevê-se a criação de um grupo de

trabalho;

o Iniciar os trabalhos com vista à elaboração do plano de ação para prevenção dos riscos

de envenenamento das aves migratórias;

o Elaborar e implementar um programa de avaliação da continuidade fluvial dos cursos

de água que constituam sítios integrados na RN2000, e promova a conservação de

espécies aquícolas migradoras;

o Implementar planos e projetos de conservação de espécies e habitats, entre os quais

se destaca o PACLIP, quer na sua vertente ex situ assegurando o normal

funcionamento do CNRLI, em Silves, quer na sua vertente in situ através da

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

implementação do projeto “Recuperação da Distribuição Histórica do Lince Ibérico

(Lynx pardinus) em Espanha e Portugal (LIFE+10/NAT/ES/000570);

o Monitorizar espécies protegidas, destacando-se a colaboração no 2.º ano do Atlas das

Aves Nidificantes de Portugal, a manutenção das estações de anilhagem de esforço

constante, os morcegos cavernícolas, a avifauna aquática, a população dos roazes do

Sado, a monitorização da gralha-de-bico-vermelho, a monitorização de insetos em

áreas protegidas, e a conservação do genótipo da área de carvalho negral situado a

maior altitude do PNSE;

o Desenvolver diversos projetos financiados por programas europeus, alguns deles já

iniciados em anos anteriores, nomeadamente o Programa Life e PO SEUR, como o

Projeto Life Imperial, a Lista vermelha da Flora (POSEUR); o Life Saramugo e Life

Berlenga entre outros.

Assegurar o exercício das funções de Autoridade Administrativa Principal CITES nomeadamente

através da implementação do Plano de Ação da UE de combate ao tráfico de vida selvagem, e

da promoção de ações de formação e integração de conhecimento sobre a CITES.

Contribuir para a melhoria da gestão dos recursos cinegéticos através da avaliação de

funcionamento das ZCM e da promoção de ações de formação dirigida às entidades gestoras

destas zonas de caça.

Desenvolver no quadro da regulação das atividades da pesca e da aquicultura nas águas

interiores e da gestão dos recursos aquícolas destas águas: (1) a preparação de documentos

internos de apoio à elaboração de pareceres no âmbito das medidas de minimização dos

impactes do esvaziamento de massas de água nas populações piscícolas, (2) a definição da

estrutura aplicável aos planos de gestão e exploração das Zonas de Pesca Lúdica, e (3) a

elaboração de uma base de dados para as diferentes figuras de ordenamento no âmbito da

implementação da nova regulamentação da pesca nas águas interiores.

Na ÁREA DA VALORIZAÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS E COMUNICAÇÃO

No domínio da gestão das áreas classificadas e públicas, promover a valorização dos recursos

naturais através de uma utilização sustentável, ancorada no envolvimento e participação de

toda a comunidade, numa lógica de benefício comum, potenciando a atratividade destas áreas

para o turismo de natureza e estimulando práticas e atividades que salvaguardem os valores de

desenvolvimento sustentável.

Reforçar o envolvimento da sociedade na prossecução dos objetivos da conservação da

natureza e biodiversidade e das florestas, nomeadamente através da celebração de parcerias

com os stakeholders.

Desenvolver ações de promoção e valorização dos produtos e serviços das áreas protegidas,

nomeadamente através da dinamização da marca “Natural.PT”, com o objetivo de potenciar a

adesão de novas empresas, produtos e serviços, incluindo a realização de ações de

comunicação e outras iniciativas de divulgação que favoreçam a mobilização dos agentes locais

em torno da marca e da importância dos seus objetivos, bem como a capacitação dos

aderentes.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

No plano da comunicação externa, organizar eventos e assegurar a representação e

participação em eventos de terceiros ou em parceria, de promoção e divulgação dos valores

associados aos recursos naturais e ao património florestal nacional, bem como a edição e

disseminação de materiais informativos e de sensibilização nas áreas da conservação da

natureza, florestas, incluindo a sua proteção contra agentes bióticos e abióticos, da caça e

pesca nas águas interiores.

Prosseguir o aprofundamento de uma política de comunicação interna que privilegia a difusão,

com caráter geral, de informação e do conhecimento em torno das atividades e projetos em

desenvolvimento no ICNF, através da realização de palestras temáticas regulares nas áreas das

florestas e da conservação da natureza, de newsletters, etc.

Assegurar o trabalho de emissão de pareceres para competições desportivas e atividades de

turismo de natureza, ao abrigo dos planos de ordenamento das áreas protegidas e RN2000, a

avaliação dos espaços e infraestruturas de visitação na área do turismo natureza nas áreas

classificadas.

NA ÁREA DA GESTÃO DE ÁREAS PÚBLICAS E DA PROTEÇÃO FLORESTAL

Desenvolver um sistema de risco de incêndio florestal por via informática, em colaboração com

o IPMA, que permita a sua divulgação automática associada a informação preventiva adequada

ao índice de risco determinado, nas páginas da Internet das câmaras municipais, criando-se um

sistema de aviso à população que contribua para evitar comportamentos de risco e, assim, para

a redução do número de ocorrências de incêndio.

Concluir o processo de elaboração de um Programa Nacional de Prevenção Estrutural com o

envolvimento das diversas entidades com responsabilidades no Sistema de Defesa da Floresta

Contra Incêndios (SDFCI), que estabeleça e padronize conceitos, procedimentos e fluxos de

informação e defina metas de atuação, visando melhorar a coerência e eficiência do sistema de

prevenção e uma maior divulgação das ações realizadas na prevenção contra os incêndios

florestais.

Rever o POSF atendendo à evolução no estado fitossanitário da floresta nacional, em

conformidade com o disposto na Resolução de Concelhos de Ministros n.º 28/2014, de 27 de

março de 2014, que aprova este Programa.

Elaborar um manual de monitorização do estado fitossanitário da floresta em Portugal

continental que estabeleça normas e procedimentos padronizados, conducentes à obtenção de

informação comparável sobre a presença de agentes bióticos nocivos nos principais sistemas

florestais, ação que pode ser realizada pelas diversas entidades com responsabilidades na

gestão florestal e assume particular importância para o estabelecimento de estratégias de

prevenção e controlo.

Melhorar a eficiência da atuação em matéria de gestão dos terrenos sob gestão direta do ICNF,

nomeadamente matas nacionais, perímetros florestais e outras propriedades, garantindo as

necessárias ações de conservação e valorização dos recursos.

Iniciar os trabalhos com vista à “Instalação de Redes de Defesa da Floresta Contra Incêndios”

em áreas sob a gestão do ICNF, que consiste na instalação da rede primária de faixas de gestão

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

de combustível em 1.457,81ha e a adaptação da rede viária florestal de acesso a pontos de

água de primeira ordem (de acordo com o regulamento aprovado pelo Despacho n.º

5712/2014, de 16 de abril) em 13,188km.

Constituir mais 20 novas equipas de sapadores florestais, sendo que para o efeito serão

adquiridas 20 novas viaturas totalmente equipadas, bem como os respetivos equipamentos de

proteção individual.

Proceder à identificação de um procedimento que promova a valorização das matas nacionais,

com vista à sua promoção como áreas de referência, salvaguardando os valores naturais e

maximizando o valor obtido com a sua gestão ativa, dando sequência a uma das linhas

programáticas do Governo XXI para o setor florestal.

Na ÁREA DA GESTÃO E PRODUÇÃO FLORESTAL

Assegurar a continuação do processo de elaboração de planos de gestão florestal (PGF) para os

territórios geridos pelo ICNF, incluindo a apresentação pública prévia à aprovação, no sentido

aumentar a eficiência e eficácia da gestão dos recursos, com o objetivo da produção sustentada

de bens e serviços por eles proporcionados.

Aprofundar a avaliação do funcionamento das ZIF no sentido de permitir o aperfeiçoamento

deste modelo de gestão conjunta que contribui decisivamente para serem ultrapassados os

bloqueios existentes à intervenção florestal, em particular nas regiões de minifúndio.

Assegurar o acompanhamento das organizações de produtores florestais (OPF),

nomeadamente no que respeita ao regulamento de enquadramento e apoio, no sentido de

favorecer o seu papel enquanto agentes essenciais para a implementação de uma política

florestal que permita aos proprietários, principalmente nas zonas de minifúndio, desenvolver a

gestão florestal de forma sustentável e economicamente viável.

Participar nas Comissões técnicas do Instituto Português de Qualidade (IPQ), no que respeita às

regras e procedimentos relativos à Normalização Portuguesa no âmbito da gestão florestal

sustentável, assegurando, nomeadamente, a coordenação e secretariado da Comissão Técnica

de Normalização relativa à gestão florestal sustentável (CT145), suas subcomissões e grupos de

trabalho.

Continuar o desenvolvimento dos trabalhos do IFN6, nomeadamente a recolha e análise de

solos será efetuada no âmbito do Inventário Florestal Nacional pela primeira vez. Este processo

tem o objetivo específico de permitir a avaliação do carbono no solo, constituindo esta uma

informação fundamental para o cumprimento adequado das obrigações nacionais em termos

de reporte para a Convenção da Nações para as Alterações Climáticas e o protocolo de Quioto.

No âmbito de projetos com financiamento comunitário foram realizadas anteriormente a

recolha e análises de solos, contudo a quantidade de medições e avaliações laboratoriais são

significativamente diferentes das que serão utilizadas no IFN6, pelo que estes não constituem

um termo de comparação. A orçamentação da tarefa foi efetuada tendo por base as tabelas de

preços das análises laboratoriais, a qual será posta à concorrência por concurso público

internacional.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Na ÁREA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Dar continuidade à monitorização da ENF, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros

n.º 6-B/2015, de 4 de fevereiro, que abrange um horizonte temporal até 2030 e cuja

monitorização assenta num conjunto de 125 indicadores.

Concluir o trabalho de revisão da ENCNB com a ponderação dos resultados da auscultação

pública que decorreu em 2015 e aprovação pela Comissão de Coordenação Interministerial.

Prosseguir a aplicação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD),

consolidando as atividades e planos de atuação dos Núcleos Regionais.

Assegurar no contexto da segunda fase da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações

Climáticas (ENAAC 2020) e dos seus setores prioritários, a coordenação da atividade dos grupos

de trabalho Biodiversidade e Florestas, e a respetiva integração vertical com as áreas temáticas

da ENAAC 2020.

Desenvolver o processo de revisão dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF)

atualmente em curso, com redução do seu número de 21 para sete planos, que se assume de

relevância setorial estratégica para a regulação da utilização e exploração florestal dos espaços

florestais e a produção sustentada do conjunto de bens e serviços a eles associados, e proceder

à respetiva avaliação ambiental estratégica.

Acompanhar, junto das CCDR, a transposição das normas com incidência territorial urbanística,

conexas com o uso, ocupação e transformação do solo, dos POAP para os PDM.

Concomitantemente, dar início à recondução destes planos de ordenamento a programas

especiais, nos termos do atual regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial,

desenvolvendo os respetivos regulamentos de salvaguarda com as normas de natureza não

urbanística. Neste contexto, concluir a avaliação externa dos Planos de Ordenamento dos

Parques Naturais da Arrábida e de Sintra-Cascais e os estudos de base para a elaboração dos

Programas de Ordenamento dos Parques Naturais do Douro Internacional, Serra de S. Mamede

e Vale do Guadiana.

Acompanhar o desenvolvimento do plano de situação de ordenamento do espaço marítimo, do

mar territorial e zona económica exclusiva contígua ao continente (e da plataforma continental

para além das 200 Mn), enquanto autoridade nacional de conservação da natureza e da

biodiversidade.

No domínio da planificação nacional da gestão de espécies e habitats juridicamente protegidos,

iniciar a 1.ª fase da elaboração dos planos de gestão dos SIC da RN2000, tendo em vista a sua

designação como Zonas Especiais de Conservação (ZEC), através do lançamento de

procedimentos pré-contratuais para elaboração de 20 planos de gestão dos sítios de

importância comunitária (SIC): (1) área marinha de seis SIC (Costa Sudoeste, Litoral Norte,

Arrábida/ Espichel, Peniche/Santa Cruz, Sintra/Cascais, Ria de Aveiro); (2) Azabuxo/Leiria e (3)

Litoral Norte; (4) Nisa/Laje da Prata, (5) São Mamede (6) Serras da Freita e Arada, (7) Corno do

Bico, (8) Valongo e (9) Serra de (10) Cabeção, (11) Cabrela, (12) Monfurado, (13)

Moura/Barrancos e (14) Caia, (15) Peniche/Santa Cruz, (16) Dunas de Mira, Gândara e

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Gafanhas, (17) Arrábida/Espichel, (18) Sintra/Cascais, (19) Comporta/Galé e (20) Costa

Sudoeste;

Simultaneamente, e como suporte relevante deste processo e das duas fases seguintes, iniciar

o projeto global de cartografia de habitats naturais dos SIC da RN2000. Este investimento está

integrado em candidaturas no âmbito do PO SEUR.

Como suporte à atuação do instituto nos procedimentos de revisão e alteração dos PDM (e

intermunicipais), consolidar um manual técnico orientador de ponderação das matérias

florestais, de conservação da natureza, da biodiversidade e de conservação dos solos.

Em matéria de avaliação ambiental, desenvolver e consolidar um guião para acompanhamento

e emissão e pareceres em sede de avaliação de impacte ambiental (AIA).

No quadro da execução dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), privilegiar, a

nível estratégico, o acompanhamento e execução do PO SEUR, nos termos a definir em

protocolo de colaboração com este Programa, e acompanhar a execução do Programa de

Desenvolvimento Rural (PDR2020), nas áreas de competência do ICNF, monitorizando o

contributo destes fundos para a implementação do Plano de Mobilização do investimento em

Conservação da Natureza e Biodiversidade 2020 e da ENF.

Na ÁREA DOS ASSUNTOS INTERNACIONAIS

Acompanhar os processos internacionais e da UE nas áreas de atribuição do instituto,

nomeadamente, assegurar a representação nacional na Conferência de Partes da Convenção

sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção (CITES) e na CDB, assim

como nos Encontros das Partes do Protocolo de Nagóia à CDB, sobre Acesso aos Recursos

Genéticos (ABS) e do Acordo para a Conservação dos Cetáceos no Mar Negro, no Mar

Mediterrâneo e na Área Atlântica Contígua (ACCOBAMS). Destacam-se também, o processo

Forest Europe e, concretamente, as reuniões a nível de peritos e do Grupo de Trabalho do

futuro Forest Europe e os trabalhos do Comité de Revisão da Implementação para 2019-2030

da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação.

Submeter os relatórios nacionais ao abrigo do n.º 7, alíneas a) e b) do artigo VIII, Medidas a

tomar pelas Partes da Convenção CITES, do Regulamento CITES da UE, do 5.º relatório nacional

à CDB e o relatório de indicadores de progresso da Convenção das Nações Unidas para o

Combate à Desertificação (CNUCD).

Na ÁREA DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Potenciar a utilização dos instrumentos financeiros no apoio às políticas públicas de

conservação da natureza, biodiversidade e florestas, assegurando a execução das ações

estabelecidas no âmbito de Protocolo a celebrar com o PO SEUR, bem como garantir a emissão

de pareceres relativos às candidaturas àquele programa operacional e ao PDR2020.

Assegurar a gestão do FFP e do FCNB, garantindo o lançamento de novos concursos e convites

à apresentação de candidaturas, a sua análise e aprovação, e o pagamento dos apoios

contratados referentes a projetos nos diferentes eixos e áreas de elegibilidade.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Nas ÁREAS DE SUPORTE

Concluir o processo de sistematização do quadro normativo do ICNF, através da avaliação das

normas em uso, a definição da matriz de necessidades e elaboração ou revisão de normas que

promovam a qualidade do serviço prestado. E neste âmbito, aprofundar, entre outros aspetos

associados às diferentes áreas funcionais do ICNF, a melhoria dos mecanismos de articulação e

coordenação de alguns procedimentos internos e de certos aspetos de planeamento,

organização e metodologias de trabalho, nomeadamente, nas áreas financeira e orçamental e

de contratação pública.

A nível do acompanhamento de assuntos da União Europeia e internacionais, reforçar o

processo de planeamento que lhe é inerente, designadamente através da normalização dos

procedimentos de deslocação a reuniões no exterior de Portugal, e da organização dos

processos, dotando o instituto e as tutelas de instrumentos mais adequados para informar a

decisão política de participação em função do interesse estratégico nacional de cada um desses

processos.

Realizar ações de acompanhamento e avaliação da atividade de inspeção fitossanitária do ICNF

aplicada à produção, comercialização e circulação de materiais florestais de reprodução, com

vista à melhoria da sua eficácia e eficiência ou à adequação dos procedimentos internos e

eventual necessidade de revisão ou harmonização.

No plano dos recursos humanos, reforçar os efetivos, com prioridade para as carreiras e áreas

funcionais do ICNF de maior necessidade, observados os condicionalismos legais e a capacidade

orçamental disponível, bem como desenvolver ações de aperfeiçoamento, atualização e

qualificação profissional nos diferentes domínios técnicos e transversais da atividade do

instituto e, ainda, outras iniciativas que promovam a integração do conhecimento e contribuam

para a melhoria da eficácia, eficiência e qualidade dos serviços prestados.

Prosseguir o esforço de progressiva modernização e simplificação administrativa, em linha com

as orientações de política neste domínio, nomeadamente através da disponibilização de um

novo método de autenticação segura dos cidadãos para três aplicações WEB do ICNF, e iniciar o

desenvolvimento do projeto “Porta única do ICNF”, integrado no SIMPLEX+20169.

No ANEXO II são detalhadamente discriminados os objetivos e as atividades relevantes planeados para

2016, bem como a respetiva calendarização, metas previstas, e a metodologia de avaliação de

resultados.

9 V., infra, Capítulo 6.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

5. RECURSOS

5.1. RECURSOS HUMANOS

5.1.1. Caracterização

O Mapa de Pessoal do ICNF aprovado para 2016 (v. ANEXO V) prevê 1.388 postos de trabalho, dos quais

55 correspondem a lugares de direção 4 superior e 51 intermédia. Em 31 de dezembro de 2015,

encontravam-se em efetividade de funções 1.219 trabalhadores.

A distribuição por cargo/carreira dos postos de trabalho aprovados no Mapa de Pessoal para 2016 e dos

funcionários em efetividade de funções no instituto é representada no Quadro 9.

Quadro 9 Distribuição dos postos de trabalho aprovados para 2016 e dos funcionários em efetividade de

funções em 31-12-2015, por cargo/carreira

O planeamento do mapa de pessoal proposto para 2016 teve em perspetiva os recursos humanos

necessários ao cumprimento da missão e atribuições do ICNF, consequente aumento do nível de

tecnicidade e o objetivo de racionalização da estrutura administrativa, em alinhamento com os recursos

financeiros programados e as orientações de política em matéria de modernização e otimização do

funcionamento da Administração Pública.

A evolução dos recursos humanos do ICNF no período 2013-2016 (v. Gráfico 1), é reveladora de um

decréscimo generalizado de trabalhadores nas diferentes carreiras (-7%), com exceção da carreira

técnica relativamente à qual, em 2015, foram lançados procedimentos concursais para o preenchimento

de 30 postos de trabalho. A carreira de assistente operacional, em especial, sofreu uma redução

progressiva de 19% ao longo do período considerado (91 postos de trabalho), sendo previsível que a

manutenção desta tendência no curto e médio prazos coloque em risco a capacidade operacional do

ICNF relativamente a atividades essenciais da sua missão, associadas à gestão das áreas públicas sob

administração e à perceção de receitas próprias.

Postos de trabalho e Trabalhadores em efetividade de funções

dir

ige

nte

s

Técn

ico

su

pe

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r

Info

rmát

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reza

Tota

l

%

Postos de trabalho aprovados no Mapa de Pessoal para 2016 55 509 18 285 400 121 1.388 -

Funcionários em efetividade de funções em 31 de dezembro de 2015 54 397 14 265 374 115 1.219 88%

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Gráfico 1 Evolução dos postos de trabalho previstos nos mapas de pessoal (2013-2016)

Do ponto de vista da distribuição pelas diferentes unidades orgânicas (v. Quadro 10), verifica-se que as

UO desconcentradas representam cerca de 70% da totalidade dos recursos aprovados, e entre elas o

DCNFN tem afeto o maior número de trabalhadores (30%), seguido das UO centrais (24%) e do DCFNC

(22%). Esta realidade é representativa da natureza das atividades desenvolvidas e da dimensão da área

territorial de gestão afeta às diferentes UO. Por outro lado, comparativamente a 2015 assiste-se, ao

nível das UO desconcentradas, a uma redução significativa de trabalhadores na carreira de assistente

operacional e também de assistente técnico, o que é suscetível de gerar um impacto crítico na

capacidade operacional do ICNF pelas razões já referidas quanto aos primeiros, uma vez que esses

trabalhadores se revelam de extrema importância na ausência de mestres e guardas florestais e dada a

insuficiência de técnicos superiores e, por isso, asseguram grande parte de ações de gestão de

povoamentos (marcação de arvoredo, acompanhamento de cortes, plantações e sementeiras, etc.),

bem como a proteção dos terrenos afetos ao instituto, nomeadamente na gestão de combustíveis e no

apoio ao combate a incêndios florestais, integrando as brigadas do Corpo Nacional de Agentes Florestais

(CNAF).

0

100

200

300

400

500

600

Dirig. TS INF. AT AO VN

2013 55 470 19 331 491 122

2014 55 454 20 315 466 122

2015 55 460 19 293 420 121

2016 55 509 18 285 400 121

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Quadro 10 Distribuição dos postos de trabalho aprovados no Mapa de Pessoal 2016 por

UO/cargo/carreira

Considerando a distribuição dos trabalhadores em efetividade de funções em 31 de dezembro de 2015,

por género, escalão etário e nível de escolaridade, verifica-se que 55% é do sexo masculino; a maioria

dos trabalhadores (56%) tem idade compreendida entre os 50 e 59 anos de idade, atingindo 15% o

número de trabalhadores com idade ≥60 anos de idade; 35% possui licenciatura ou grau académico

superior; e 29% do total possui habilitação inferior ao 9.º ano de escolaridade, situando-se sobretudo

neste grupo de pessoal os trabalhadores agrícolas, incluídos na carreira de assistente operacional, com

funções muito específicas e de grande relevo para a operacionalização de atividades relevantes do ICNF,

como se referiu atrás, na gestão dos povoamentos e na proteção dos terrenos sob gestão ao instituto. O

elevado nível etário médio dos trabalhadores do ICNF é também um fator de debilidade da estrutura,

porque representa, no médio prazo, incerteza quanto à capacidade de substituição dos recursos

perdidos e inevitável perda do conhecimento especializado e da experiência acumulada ao longo do

tempo, que são fundamentais ao bom desempenho funcional e operacional do instituto nas suas

diferentes áreas de atuação.

Considera-se assim fundamental em 2016 o reforço do nível de tecnicidade dos recursos humanos

afetos ao instituto, bem como o reforço de capacidade operacional na área da gestão e exploração

florestal e de fiscalização.

5.1.2. Plano de formação

O ICNF prossegue uma política formativa que ambiciona o desenvolvimento e aperfeiçoamento das

competências dos trabalhadores e, bem assim, o aumento dos padrões de qualidade do desempenho

organizacional.

Neste sentido, é objetivo para 2016 que pelo menos 30% dos seus trabalhadores e dirigentes

frequentem ações formativas que contribuam para a sua valorização profissional e pessoal e para a

melhoria do desempenho.

Unidade orgânicas

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Técn

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Tota

l

%

TOTAL 55 509 18 285 400 121 1388

Conselho Diretivo e gabinetes de suporte (1) 8 47 15 19 3 0 92 7%

Departamento Administrativo e Financeiro (DAF) 6 33 0 26 4 0 69 5%

Departamento de Instrumentos Financeiros (DIF) 2 11 0 2 0 0 15 1%

Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais (DPAI) 3 23 0 1 0 0 27 2%

Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal (DGAPPF) 3 22 0 5 0 0 30 2%

Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (DRNCN) 4 39 0 18 2 0 63 5%

Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF) 3 23 0 8 0 0 34 2%

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte (DCNFN) 6 109 1 72 193 30 411 30%

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro (DCNFC) 6 79 0 48 145 27 305 22%

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo

(DCNFLVT)5 55 1 34 18 39 152 11%

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo (DCNFALT) 5 37 1 34 22 12 111 8%

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve (DCNFALG) 4 31 0 18 13 13 79 6%

(1) Integra o GAQ, GAJ, GSTI, e GVACC.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

5.1.3. Formação interna

A formação interna é desenvolvida, maioritariamente, através da realização de ações de formação e de

sensibilização com recurso a colaboradores do ICNF, habilitados com o certificado de competências

pedagógicas ou detentores da experiência profissional adequada, ou a formadores externos em

prestação de serviços.

Em 2016 é intenção incrementar a oportunidade de frequência de ações de formação, focando os

objetivos destas nas reais carências funcionais dos colaboradores, com interligação com o processo de

avaliação de desempenho com o processo formativo.

As ações previstas realizar têm curta ou média duração, são de cariz presencial e inserem-se

essencialmente nas seguintes áreas: gestão pública; direito; ciências do ambiente, silvicultura e caça;

tecnologias da informação e sistemas geográficos; segurança e higiene no trabalho. Às ações de

formação serão alocados recursos e materiais didáticos da propriedade do ICNF que incluirão, entre

outros, computadores portáteis, quadros, projetores e salas de formação.

Prosseguirá também em 2016, com caráter regular, a realização de palestras temáticas que contribuem

para a divulgação interna das atribuições e projetos em desenvolvimento e para o aprofundamento do

conhecimento, a partilha de informação e de experiências entre dirigentes e colaboradores do ICNF.

5.1.4. Formação externa

A formação externa proporcionada aos trabalhadores e dirigentes, através da frequência de ações de

formação e outros eventos (v.g. seminários, palestras, encontros, conferências, cursos, etc.), visa

complementar a formação interna disponibilizada, para o desenvolvimento de competências e melhoria

do desempenho pessoal, sobretudo em áreas técnicas, de administração geral ou de suporte, associadas

às atividades do instituto e respetivas necessidades.

O número de ações a desenvolver e o volume da formação externa a proporcionar em 2016, está

dependente dos pedidos a apresentar e da sua autorização, que pressupõe a ponderação dos custos e

benefícios associados e das necessidades funcionais diagnosticadas.

5.1.5. Formação no Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF)

O ICNF detém uma oferta formativa externa especialmente vocacionada para as áreas da silvicultura e

da cinegética.

O desenvolvimento das ações de formação nesta vertente é assegurado pelo Centro de Operações e

Técnicas Florestais (COTF) e é programada em função de pedidos específicos de formação, o que

permite satisfazer os requisitos de formação à medida da procura e elevar os índices de satisfação dos

formandos, bem como o referencial de qualidade das atividades formativas.

No ano de 2016 o ICNF irá promover a auscultação dos agentes do setor com o objetivo da consolidação

de uma visão para a formação profissional específica setorial na área das florestas, incluindo a

identificação das necessidades formativas mais prementes nas diferentes fileiras.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

5.2. RECURSOS PATRIMONIAIS

5.2.1. Bens imóveis e móveis

O ICNF é detentor de um vasto património imobiliário, constituído por cerca de 1.900 imóveis,

distribuídos por todo o território nacional continental. O património gerido pelo instituto integra bens

próprios, do domínio privado do Estado (disponível ou indisponível), do domínio público hídrico e

edificações erigidas sobre terrenos baldios. O imobiliário está afeto a usos diversos (v.g., instalações de

serviços públicos, arrendamentos urbanos e rurais, parcerias, concessões e protocolos de colaboração

com entidades públicas e privadas, etc.). Parte significativa do património próprio e do património do

Estado sob administração do ICNF encontra-se sujeito a condicionamentos decorrentes de programas de

âmbito nacional ou regional, bem como a restrições de utilidade pública ou servidões administrativas,

nomeadamente associados a bens e valores tutelados nas áreas setoriais de missão e de atribuições do

instituto, enquanto autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e de

autoridade florestal nacional.

A pluralidade e a dispersão geográfica da atividade e dos serviços do ICNF constituem um

constrangimento de gestão, e exigem um esforço continuado de racionalização dos planos de ocupação

das instalações, para progressivo redimensionamento do imobiliário aos bens estritamente necessários

à prossecução das atribuições, e consequente redução dos custos de funcionamento, de administração

e conservação dos bens, sem descurar a relação de proximidade com as populações nas diversas áreas

de intervenção, relativamente aos serviços a prestar e ao cumprimento da missão do instituto.

Neste sentido, em 2016 o ICNF irá prosseguir o levantamento dos elementos patrimoniais que se

reputem desnecessários à prossecução da sua missão e atribuições e sejam passíveis de alienação,

arrendamento, demolição ou devolução, e desencadear os procedimentos que em cada caso se

afigurem adequados à respetiva situação. Relativamente às matas nacionais, o instituto propõe-se

elaborar uma proposta de valorização dos respetivos recursos, com o objetivo de contribuir para o

fomento do seu potencial.

No plano da gestão serão ainda promovidos, nos locais e sistemas próprios, os procedimentos de

atualização do cadastro e inventário do património imobiliário e, quando justificado, a regularização da

situação dos imóveis, nomeadamente na matriz e no registo.

Quanto aos demais recursos materiais, destacam-se os bens móveis do ICNF, que são em número

expressivo pelas razões atrás referidas e incluem o material de escritório e de suporte às atividades

técnico-administrativas, o material de suporte às atividades de educação ambiental, de conservação da

natureza e biodiversidade, designadamente a investigação científica, a vigilância e a defesa das áreas

protegidas contra incêndios, e o material de suporte às atividades silvícolas, designadamente a

investigação científica, a gestão florestal, a defesa da floresta contra incêndios e o combate a agentes

bióticos nocivos.

5.2.2. Frota

A frota do ICNF conta em 31 de dezembro de 2015, com 767 veículos (752 ligeiros) e (15 pesados), que

dão o suporte operativo indispensável à multiplicidade das atividades a desenvolver para o

cumprimento da missão e atribuições do instituto em todo o território nacional do continente,

nomeadamente a vigilância, o acompanhamento e a monitorização dos valores naturais de interesse

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

para a conservação da natureza e florestas, a monitorização e fiscalização das utilizações florestais, a

prospeção e inventariação de agentes bióticos nocivos aos ecossistemas florestais, a defesa da floresta

contra incêndios, a monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade, o transporte de material

lenhoso proveniente da limpeza das áreas florestais, e o funcionamento das equipas de sapadores

florestais.

A antiguidade média dos veículos do ICNF ascende a mais de 17 anos, acusando grande desgaste e a

necessidade de substituição progressiva no muito curto prazo. Quanto à proveniência, a generalidade

dos elementos da frota provém de aquisição (apenas 8 veículos advieram de cedência ou de apreensão),

e não existem veículos em regime de aluguer operacional. Relativamente à afetação, a maioria das

viaturas (incluindo a totalidade dos veículos pesados) está afeta aos serviços desconcentrados, que

assumem no território o essencial da atividade operacional do instituto.

Em 2015, 29% da frota de veículos do ICNF, no total de 253 elementos do contingente, constituídos por

viaturas todo-o-terreno adaptadas para a prevenção e primeira intervenção em fogos florestais,

encontrava-se cedida, em regime de comodato, às equipas de sapadores florestais (ESF).

Para além das viaturas o ICNF dispõe também de 19 embarcações, sobretudo destinadas à vigilância das

reservas marinhas de áreas protegidas, designadamente da Reserva Natural da Berlenga, do Parque

Natural da Arrábida, do Parque Natural da Ria Formosa e do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e

Costa Vicentina. Dispõe ainda de máquinas diversas, nomeadamente motos-quatro, ciclomotores e

máquinas agrícolas, tais como uma retroescavadora, reboques e semirreboques e atrelados.

A caracterização da frota do ICNF em 31 de dezembro de 2015, por tipologia dos seus elementos,

afetação e antiguidade média, é representada no quadro seguinte.

Quadro 11 Caracterização da frota do ICNF, por afetação, antiguidade média e tipologia de veículos ou

outros elementos

Em 2016 o ICNF prevê adquirir 20 viaturas especiais para o equipamento de novas ESF a constituir e

também conta dar início ao processo de renovação progressiva da sua frota, com a locação de 60

veículos ligeiros de passageiros, em regime de aluguer operacional.

Idade

média

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Anos

27 4% 1 7% 4 6% 2 4% 34 4% 17,9

171 23% 10 66% 25 35% 4 9% 210 24% 19,5

145 19% 3 20% 12 17% 10 21% 170 19% 16,9

64 9% 0 0% 12 17% 15 32% 91 10% 17,6

60 8% 1 7% 17 24% 7 15% 85 10% 19,4

32 4% 0 0% 1 1% 9 19% 42 5% 17,6

253 34% 0 0% 0 0% 0 0% 253 29% 11,4

752 85% 15 2% 71 8% 47 5% 885 100% 17,19

(1) máquinas agrícolas compreende tratores e estilhaçadores(2) inclui os seguintes elementos: Sede-1 Mota4 e 1 reboque (COTF); DCNF Norte - 1 atrelado , 2 ciclomotores e 1 retroescavadora; DCNF Centro - 8

reboques, 1 semi-reboque e 1 atrelado; DCNF LVT - 12 embarcações,1 atrelado, 1 ciclomotor e 1 mota4; DCNF Alentejo - 5 reboques, 1 embarcação e

1 retroescavadora; DCNF Algarve - 6 embarcações, 1 atrelado agrícola, 1 atrelado com cisterna e 1 atrelado para barco.

(3) Inclui os elementos da frota (veículos, máquinas e outros) afetos ao COTF e CENASEF.

DCNF Alentejo

DCNF Algarve

ESF

Total

Total

Serviços Centrais (3)

DCNF Norte

DCNF Centro

DCNF LVT

Veículos Ligeiros Veículos pesados máquinas agrícolas (1) Outros (2)Distribuição por

Unidade de afetação

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

5.3. RECURSOS FINANCEIROS

5.3.1. Orçamento de receita

A receita global do ICNF programada para 2016 ascende a 55.621.145,00 €.

Considerada a distribuição da receita programada por fontes de financiamento (FF), verifica-se que as

receitas próprias previstas para o mesmo ano, no valor de 24.000.000,00 €, representam 43% da receita

global programada (v. Quadro 12). As receitas gerais, provenientes do Orçamento do Estado, constituem

a segunda fonte de financiamento mais importante no orçamento do ICNF para 2016, com apenas 30%

da receita global programada.

Quadro 12 Distribuição da receita programada por fontes de financiamento

Fontes de Financiamento (FF) Dotação programada

inicial Peso por FF

%

TOTAL 55.621.145,00 € 100%

Receitas gerais 16.595.418,00 € 30%

Receitas próprias 24.000.000,00 € 43%

Receitas comunitárias 6.690.000,00 € 12%

Transferências de outros organismos 8.335.727,00 € 15%

É estimada a transferência de receitas de outros organismos, nomeadamente o FFP, FCNB e o FPC, que

irão contribuir para o desenvolvimento de projetos relevantes a desenvolver pelo ICNF nas áreas da

conservação da natureza e dos recursos naturais, do ordenamento e da gestão florestal.

Também são previstas receitas comunitárias com origem, nomeadamente, no Programa LIFE, no PO

SEUR, no PROMAR, e no SAMA2020, resultantes do cofinanciamento de candidaturas do ICNF já

aprovadas ou que aguardam decisão e que, no seu conjunto, representam 12% do orçamento de receita

programado para 2016.

À semelhança dos anos anteriores, as receitas próprias programadas continuam a representar a

principal fonte de financiamento do orçamento do ICNF, com proveniência na prestação de serviços, na

venda de produtos resultantes da exploração florestal nas áreas sob a gestão do instituto e na cobrança

de taxas e coimas. Ocasionalmente poderão ainda gerar-se receitas com a utilização ou alienação de

património imobiliário. A receita própria proveniente da atividade florestal e do licenciamento das

atividades da caça e da pesca nas águas interiores têm, individual e conjuntamente, maior expressão no

orçamento de funcionamento do ICNF, cfr. Gráfico 2.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Gráfico 2 Previsão da distribuição das receitas próprias com maior expressão no orçamento de

funcionamento

5.3.2. Orçamento de despesa

No plano da despesa o orçamento programado do ICNF para 2016 ascende a 54.798.007,00€, em que

98% corresponde ao orçamento de funcionamento (53.888.007,00€), e 2% ao orçamento de

investimento (910.000,00€), cfr. Quadro 13.

1.280.000,00 €

1.570.000,00 €

700.000,00 €

10.450.000,00 €

10.000.000,00 €

Outras receitas

Prestação de serviços

Coimas e indemnizações

Atividade florestal

Taxas caça/pesca e outras

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Quadro 13 Orçamento de despesa programado para 2016, por agrupamento

Despesas previstas por agrupamento Dotação Programada %

TOTAL 54.798.008,00 € 100%

FUNCIONAMENTO 53.888.008,00 € 98%

Despesas com o pessoal 29.459.236,00 € 54%

Aquisição de bens e serviços 11.623.212,00 € 21%

Aquisição de bens 1.877.662,00 € 3%

Aquisição de serviços 9.745.550,00 € 18%

Outros encargos Financeiros 300.000,00 € 1%

Transferências correntes 1.562.515,00 € 3%

Outras despesas correntes 1.802.708,00 € 3%

Aquisição de bens de capital 9.140.337,00 € 17%

INVESTIMENTO 910.000,00 € 2%

Nacional 80.000,00 € 0%

Fundos Comunitários 830.000,00 € 2%

É de destacar o peso significativo das despesas com pessoal no orçamento de funcionamento

programado para 2016, que representa 54% do total.

Salienta-se, ainda, a importância que a despesa planeada relativamente à aquisição de bens e serviços

(21%) e à aquisição de bens de capital (17%) têm. Quanto à primeira, a despesa programada visa

assegurar o regular funcionamento do ICNF relativamente aos encargos com a locação de edifícios, a

limpeza, vigilância, produtos químicos e farmacêuticos, tecnologias de Informação comunicação (TIC), e

combustíveis. Os últimos são os mais significativos do agrupamento na perspetiva da sua função no

contexto da operacionalidade dos serviços em todo o território nacional e no apoio à gestão e

fiscalização das áreas públicas e comunitárias sob administração do ICNF.

Destacam-se ainda, pela sua expressão financeira e necessidade para o desenvolvimento das atividades

inerentes à missão e atribuições do ICNF, as despesas com a rede de comunicações fixa de voz e acesso

à Internet, os encargos fixos com as instalações (eletricidade, água e outros), a locação de viaturas de

modo a superar o envelhecimento, a racionalização e a rentabilização da frota automóvel, a aplicação

contabilística GERFIP com serviços partilhados (ESPAP), a aquisição de serviços de georreferenciação, a

aquisição da equipa técnico científica afeta à exploração do CNRLI, a deslocação de dirigentes e

trabalhadores para o acompanhamento de processos internacionais e da UE, incluindo a representação

nacional ou participação institucional em fora, conferências, reuniões e grupos de peritos, e a

elaboração do IFN6, no âmbito do protocolo celebrado com o FPC.

Nas transferências correntes destacam-se as relativas ao pagamento de indemnizações compensatórias

por prejuízos causados pelo lobo e a comparticipação do Estado Português para o orçamento da

Organização das Nações Unidas (ONU) relativa ao combate contra a desertificação (desert land).

No agrupamento relativo a outras despesas correntes distinguem-se as despesas com impostos e taxas,

e os encargos decorrentes da liquidação do IVA associado à venda de material lenhoso resultante da

exploração florestal das matas nacionais (MN) e dos perímetros florestais sob administração do

instituto.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Assinala-se, ainda, que em 2016 é estimada uma taxa de cobertura das despesas de funcionamento por

receitas próprias, de 44,5%.

Comparativamente a 2015 e no que respeita ao orçamento de despesa programado para o atual ciclo de

gestão, assinala-se uma variação positiva de 27%, ao nível do orçamento de funcionamento, não se

registando qualquer oscilação no orçamento de investimento previsto, cfr. Quadro 14.

Quadro 14 Evolução do orçamento de despesa por agrupamento e fonte de financiamento e variação

homóloga no período 2015-2016

Despesas previstas por agrupamento Despesa Programada Variação homóloga 2015 2016

TOTAL 43.229.196,00 € 54.798.008,00 € 27%

FUNCIONAMENTO 42.319.196,00 € 53.888.008,00 € 27%

Despesas com o pessoal 28.258.438,00 € 29.459.236,00 € 4%

Aquisição de bens e serviços 8.032.991,00 € 11.623.212,00 € 45%

Aquisição de bens 1.687.944,00 € 1.877.662,00 € 11%

Aquisição de serviços 6.345.047,00 € 9.745.550,00 € 54%

Outros encargos Financeiros 75.000,00 € 300.000,00 € 300%

Transferências correntes 750.000,00 € 1.562.515,00 € 108%

Outras despesas correntes 1.365.000,00 € 1.802.708,00 € 32%

Aquisição de bens de capital 3.837.767,00 € 9.140.337,00 € 138%

INVESTIMENTO 910.000,00 € 910.000,00 € 0%

Nacional 80.000,00 € 80.000,00 € 0%

Fundos Comunitários 830.000,00 € 830.000,00 € 0%

Os agrupamentos de despesa que mais contribuem para a variação do orçamento de funcionamento

programado para 2016 são «Outros encargos financeiros» (300%), «Aquisição de bens de capital»

(138%), e «Transferências correntes» (108%).

No que se refere ao orçamento de investimento, o orçamento de despesa programado para 2016 não

apresenta qualquer variação relativamente ao ano anterior e continua a ser única e exclusivamente para

o Projeto PROLUNP – Programa de Luta contra o Nemátodo da Madeira do Pinheiro, sendo

essencialmente assegurado por financiamento proveniente de fundos europeus.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

6. MODERNIZAÇÃO E SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA

Em 2016 o ICNF tem por objetivo prosseguir o esforço contínuo de melhoria dos serviços prestados ao

cidadão e às empresas, através da adoção de várias iniciativas, soluções tecnológicas, de modernização

e de simplificação administrativa, orientadas nomeadamente para a eficiência dos processos, a

racionalização dos recursos, humanos e financeiros, e a comunicação interna e externa.

No plano das tecnologias de informação, será implementado em 2016 o mecanismo da «Chave Móvel

Digital», que vai assegurar uma nova via de autenticação segura e simples para os cidadãos, sem

necessidade de leitores de smartcard ou outros dispositivos, e será disponibilizado nas aplicações WEB

do SI.ICNF-RJAAR, do Sistema de Informação da Caça (SigC) e da CITES. Este projeto que se insere em

candidatura do ICNF ao sistema de apoio à modernização e capacitação da Administração Pública

(SAMA2020) aprovada em 2015, permitirá a validação eletrónica de informação pré preenchida em

formulários online.

Também terá início em 2016 o desenvolvimento faseado de um projeto global e estratégico para o

SI.ICNF cujo objetivo primordial é unificar e consolidar sistemas de informação numa plataforma única

baseada numa arquitetura tecnológica normalizada ao ICNF, desmaterializando os processos macros de

suporte ao negócio do instituto.

Assim, em 2016 será iniciada a conceção e implementação do projeto «Porta Única do ICNF», que

consistirá na criação de um portal único informativo para a realização do serviço público relativo ao

instituto, nomeadamente nas áreas da caça, pesca, património natural, CITES, áreas protegidas, e

outros, com o qual se visa alargar o atendimento ao cidadão e empresas online e em pontos de

atendimento descentralizados, garantindo a interoperabilidade com o Balcão do Empreendedor e o

Portal de Cidadão. Tem ainda como objetivo de otimizar tempo, recursos e aumentar a eficácia e

satisfação dos utilizadores na navegação, garantindo o fornecimento da informação necessária e

suficiente em cada momento e para cada utilizador, servindo inclusivamente de ponto de entrada em

área reservada para a receção de informação, de pedidos, notificações em processos desmaterializados

disponíveis, veiculando acessos e visualizações contextualizadas de acordo com o perfil destes, a

receção de ideias e sugestões para assegurar a melhoria da aplicação.

A execução do projeto relativo à «Porta Única do ICNF» também está abrangida numa candidatura

aprovada em 2015 ao SAMA2020, e encontra-se inscrita entre as medidas de modernização e

simplificação administrativa do SIMPLEX+2016, como um projeto de referência para os objetivos do

Programa no curto prazo.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

ANEXOS

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

ANEXO I | QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2016

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Data: 15-06-2016

Versão: V2

ANO: 2016

Meta Grau de

concretização

PESO: 65%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 1

Número de relatórios relativos à monitorização e

implementação da Estratégia Nacional para as

Florestas (ENF)

ND 2 2 1 5 20%

Ind 2

Número de relatórios de acompanhamento do

processo de revisão dos planos regionais de

ordenamento florestal (PROF)

ND ND 2 1 5 15%

Ind 3Número de processos de recondução de POAP a

programas especiais iniciados ND ND 12 4 18 20%

Ind 4

Número de POAP com proposta de transposição

para os respetivos PROT, de normas e conteúdos

com incidência territorial e urbanística, concluída

ND 1 13 3 18 15%

Ind 5Prazo para a elaboração do Programa Nacional de

Prevenção Estrutural (PNPE)ND ND 334 15 304 15%

Ind 6

Número de propostas de revisão de diplomas legais

relativamente à Convenção de Berna e

regulamentação da alimentação de necrófagas

ND ND 2 1 5 15%

0%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 7

Percentagem de pareceres emitidos em resposta

às solicitações no âmbito das candidaturas ao

POSEUR e ao PDR2020

ND ND 90% 5% 100% 30%

Ind 8Número de planos e projetos de conservação de

espécies e habitatsND ND 2 1 5 30%

Ind 9Prazo para a elaboração de proposta de revisão do

Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF)ND ND 349 15 304 40%

0%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 10Percentagem de crescimento do número de

produtos/serviços aderentes à marca Natural.PTND 113 80% 15% 100% 50%

Ind 11Número de acordos/protocolos com Stakeholders,

com implementação em cursoND ND 4 2 10 50%

0,00%

PESO: 20%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 12Número de normativos internos que promovem a

qualidade dos serviços14 6 15 3 22 50%

Ind 13Número de relatórios de monitorização de

indicadores de desempenho financeiroND ND 6 2 10 50%

0%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 14Percentagem de trabalhadores que frequentam

ações de formaçãoND ND 30% 15% 50% 100%

0%

OE3: Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais

35%

Peso: 20%

50%

OOP3: Reforçar o papel de parceria com a sociedade

Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, I.P.

Indicadores

Indicadores

Peso:

Indicadores

Indicadores

OOP5: Melhorar a qualificação dos recursos humanos

OE1: Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da

competitividade do país

OE2: Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF, I.P.

EFICÁCIA

Taxa de Realização do OOP1

Taxa de Realização do OOP2

Indicadores

45%

Peso:

Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Ministério do Ambiente

Designação do Serviço|Organismo:

Missão:

Peso:OOP1: Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas

OOP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais

Objetivos Estratégicos (OE):

Objetivos Operacionais (OOP):

OE4: Consolidar a atuação do ICNF, I.P. reforçando a comunicação interna e externa

MISSÃO: Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a util ização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural,

promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no

domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas.

VISÃO: Afirmar a Biodiversidade e a Floresta, como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país.

Taxa de Realização do OOP3

Taxa de Realização do OOP4

Taxa de Realização do OOP5

EFICIÊNCIA

OOP4: Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno Peso:

50%

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

PESO: 15%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 15

Número de aplicações WEB disponibilizadas ao

cidadão e às empresas no âmbito do Sistema de

Informação do ICNF, I.P.

ND 2 2 1 5 50%

Ind 16Número de aplicações WEB abertas ao cidadão e

empresas com novo método de autenticação ND ND 2 1 4 50%

0%

Realizado

2014

Realizado

2015Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind 17

Número de eventos e participações institucionais

que promovam o património natural e florestal e a

fruição das áreas protegidas

ND 218 220 20 260 50%

Ind 18

Número de ações realizadas de instalação,

remoção e manutenção da sinalização dos

percursos, paineis informativos e outra informação

de carácter informativo e pedagógico

ND 18 20 5 30 50%

0%

OOP1 OOP2 OOP3 OOP4 OOP5 OOP6 OOP7

X X X

X X X

X X

X X X X

Eficácia 65% 20% 15%

UERHP UERHE

1º grau 20 1 229 20

2º grau 20 3 687 60

1º grau 16 11 2.519 176

2º grau 16 40 9.160 640

Técnico Superior 12 509 116.561 6.108

Assistente Técnico 8 285 65.265 2.280

Assistente Operacional 5 400 91.600 2.000

Especial. 12 10 2.290 120

Técn. Inf. 8 8 1.832 64

Vigilante da Natureza 8 121 27.709 968

Total 1.388 317.852 12.436

PLANEADO (€) EXECUTADO (€) DESVIO (€)

Orçamento de Funcionamento (OF) 53.888.008,00 €

Despesas c/Pessoal 29.459.236,00 €

Aquisições de Bens e Serviços 11.623.212,00 €

- aquisição de bens 1.877.662,00 €

- aquisição de serviços 9.745.550,00 €

Outros Encargos Financeiros 300.000,00 €

Transferências correntes 1.562.515,00 €

Outras despesas correntes 1.802.708,00 €

Aquisição de bens de capital 9.140.337,00 €

910.000,00 €

Nacional 80.000,00 €

830.000,00 €

- €

54.798.008,00 €

Pontuação

Realizada

Dirigentes - Dir. intermédia

DESIGNAÇÃO

Cargo/CategoriaPontuação Desvio

Nota: De acordo com a pág. 1 do anexo 3 das orientações do DT N.º 1/2010 do CCAS, a pontuação é aferida para um determinado referencial de Unidade Equivalente de Recursos Humanos Planeados (UERHP), o qual resulta da extracção aos

365 ou 366 dias de calendário, de todos os dias a que correspondam sábados, domingos, feriados oficiais, feriado municipal, tolerâncias de ponto e 22 dias úteis de férias. No caso concreto, a UERHP de 2016 assume o valor global de 229 dias

úteis. Para o cálculo da UERHE é necessário apurar o nível de absentismo por trabalhador em todas as carreiras conforme é explicado no DT N.º1 do CCAS referido no ponto anterior e disponível em

http://www.gpp.pt/o_gpp/Docs_apoio/Manual_apoio_SIADAP1_2010.pdf

Orçamento de Investimento (OI)

Total (OF+OI+OV)

RECURSOS FINANCEIROS

Pontuação

Planeada

Nº efetivos em

31.12.2016

Nº efetivos

planeados

OOP1 Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas; OOP2 Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais; OOP3 Reforçar o papel de parceria com a sociedade; OOP6 : Melhorar o nível de serviço público.

Objetivo Estratégico 1

Objetivo Estratégico 2

Objetivo Estratégico 3

Objetivo Estratégico 4

RELAÇÃO entre OBJETIVOS ESTRATÉGICOS e OBJETIVOS OPERACIONAIS

QUALIDADE

Indicadores

OBJETIVOS MAIS RELEVANTES

NOTAS EXPLICATIVAS

JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS

DESIGNAÇÃO

(objetivos/indicadores)

RECURSOS HUMANOS

Eficiência Qualidade

Bom Satisfatório

OOP6: Melhorar o nível de serviço públicoPeso:

O0P7: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação

Dirigentes - Direção Superior

Informática

Somatório dias

trabalhaveis

Pontuação dias

efetiv/prestado

Taxa de Realização do OOP6

Taxa de Realização do OOP7

Insuficiente

AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO/ORGANISMO

70%

Peso: 30%

Indicadores

Outros Valores (OV)

Fundos Comunitários

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59

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Ind 1: Número de relatórios relativos à monitorização e implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF)

Não atingido Atingido Superado

< 1 1 ≤ n.º ≤ 3 > 3

Ind 2: Número de relatórios de acompanhamento do processo de revisão dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF)

Não atingido Atingido Superado

< 1 1 ≤ n.º ≤ 3 > 3

Ind 3: Número de processos de recondução de POAP a programas especiais iniciados

Não atingido Atingido Superado

< 8 8 ≤ n.º ≤ 16 > 16

Ind 4: Número de POAP com proposta de transposição para os respetivos PROT, de normas e conteúdos com incidência territorial e urbanística, concluída

Não atingido Atingido Superado

< 10 10 ≤ n.º ≤ 16 > 16

Ind 5: Prazo para a elaboração do Programa Nacional de Prevenção Estrutural (PNPE)

Não atingido Atingido Superado

> 349 319 ≤ dias ≤ 349 < 319

Ind 6: Número de propostas de revisão de diplomas legais relativamente à Convenção de Berna e regulamentação da alimentação de necrófagas

Não atingido Atingido Superado

< 1 1 ≤ n.º ≤ 3 > 3

Ind 7: Percentagem de pareceres emitidos em resposta às solicitações no âmbito das candidaturas ao POSEUR e ao PDR2020

Não atingido Atingido Superado

< 85 85 ≤ % ≤95 > 95

Ind 8: Número de planos e projetos de conservação de espécies e habitats

Não atingido Atingido Superado

< 1 1 ≤ n.º ≤ 3 > 3

Ind 9: Prazo para a elaboração de proposta de revisão do Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF)

Não atingido Atingido Superado

> 364 334 ≤ dias ≤ 364 < 334

Ind 10: Percentagem de crescimento do número de produtos/serviços aderentes à marca Natural.PT

Não atingido Atingido Superado

< 65 65 ≤ % ≤95 > 95

Ind 11: Número de acordos/protocolos com Stakeholders, com implementação em curso

Não atingido Atingido Superado

< 2 2 ≤ n.º ≤ 6 > 6

Ind 12: Número de normativos internos que promovem a qualidade dos serviços

Não atingido Atingido Superado

< 12 12 ≤ n.º ≤ 18 > 18

Ind 13: Número de relatórios de monitorização de indicadores de desempenho financeiro

Não atingido Atingido Superado

< 4 4 ≤ n.º ≤ 8 > 8

Tolerância: ± 1

Tolerância: ± 1

Tolerância: ± 4

Fonte de verificação: informações c/ registo em smartdocs

Unidade: n.º de processos de recondução iniciados

Meta: 13

Meta: 334

Meta: 2

Tolerância: ± 15 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: n.º dias

Fonte de verificação: proposta c/ registo em smartdocs

UO responsável: DGAPPF

Fórmula de cálculo: S dias até l imite do prazo de elaboração de projeto (30 nov)

Unidade: n.º relatórios

Fonte de verificação: relatórios c/ registo em smartdocs

UO responsável: DGPF

Fórmula de cálculo: S relatórios elaborados

Meta: 12

CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

UO responsável: DGPF

Fórmula de cálculo: S relatórios semetrais elaborados

UO responsável: DAF

Fórmula de cálculo: S relatórios monitorização realizados

Fórmula de cálculo: S de protocolos c/ Stakeholders em implementação

Tolerância: ± 15% CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: %

Fonte de verificação: informações c/ registo em smartdocs

UO responsável: GVACC

Fórmula de cálculo: variação do n.º contratos assinados com novos aderentes referentes a 2014*100

Unidade: n.º normativos

Fonte de verificação: publicitação na intranet

UO responsável: GAQ

Fórmula de cálculo: S normativos realizados/ revistos

Tolerância: ± 2 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: n.º relatórios

Fonte de verificação: relatórios c/ registo em smartdocs

Meta: 6

CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: % pareceres emitidos

Fonte de verificação: relatórios/informações c/ registo em smartdocs

Meta: 90%

Tolerância: ± 3 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Meta: 80%

Meta: 15

UO responsável: DPAI

Fórmula de cálculo: pareceres emitidos no prazo definido/n.º de pedidos de parecer * 100

Tolerância: ± 1 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: n.º de planos produzidos

Fonte de verificação: relatórios c/ registo em smartdocs

UO responsável: DRNCN; DCNFLVT

Fórmula de cálculo: S de planos produzidos

Meta: 2

Fórmula de cálculo: data da elaboração da proposta de revisão do programa

CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Meta: 4

Tolerância: ±2

Unidade: n.º de protocolos em implementação

Fonte de verificação: informação de serviço c/ registo em smartdocs

UO responsável: GVAAC

Unidade: n.º de POAP

Fonte de verificação: ofícios de comunicação às CCDR c/ registo em smartdocs

UO responsável: DPAI

Fórmula de cálculo: S de POAP com proposta de transposição

Unidade: n.º

Fonte de verificação: propostas c/ registo em smartdocs

UO responsável: DRNCN

Fórmula de cálculo: S das propostas de revisão de diplomas legais

Tolerância: ± 5%

Meta: 349

Tolerância: ±15 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: dias

Fonte de verificação: proposta c/ registo smartdocs

UO responsável: DGAPPF

Meta: 2

Unidade: n.º relatórios

Fonte de verificação: relatórios c/ registo em smartdocs

Meta: 2

CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

INDICADORES|FONTES DE VERIFICAÇÃO

Tolerância: ± 1 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

UO responsável: DPAI; DCNF

Fórmula de cálculo: S processos de recondução iniciados

Tolerância: ± 3 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Ind 14: Percentagem de trabalhadores que frequentam ações de formação

Não atingido Atingido Superado

< 15 15 ≤ % ≤45 > 45

Ind 15: Número de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão e às empresas no âmbito do Sistema de Informação do ICNF, I.P.

Não atingido Atingido Superado

< 1 1 ≤ n.º ≤ 3 > 3

Ind 16: Número de aplicações WEB abertas ao cidadão e empresas com novo método de autenticação

Não atingido Atingido Superado

< 1 1 ≤ n.º ≤ 3 > 3

Ind 17: Número de eventos e participações institucionais que promovam o património natural e florestal e a fruição das áreas protegidas

Não atingido Atingido Superado

< 200 200 ≤ n.º ≤ 240 > 240

Ind 18: Número de ações realizadas de instalação, remoção e manutenção da sinalização dos percursos, paineis informativos e outra informação de carácter informativo e pedagógico

Não atingido Atingido Superado

< 15 15 ≤ n.º ≤ 25 > 25

Taxa de Realização dos Parâmetros

Meta: 2

Meta: 3

Meta: 220

CÁLCULOS AUXILIARES|GRÁFICOS

Meta: 20

UO responsável: GVACC

Fórmula de cálculo: S eventos significativos do ICNF e de terceiros c/ participação e comunicação do ICNF ou coorganização

Tolerância: ± 5 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Tolerância: ±1 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: n.º aplicações WEB

Fonte de verificação: SI.ICNF

UO responsável: GSTI/DGPF

Fórmula de cálculo: S de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão/empresas

Tolerância: ±1 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Tolerância: ± 15% CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO

Unidade: % trabalhadores

Fonte de verificação: relatórios de monitorização do plano de formação

Unidade: n.º ações

Fonte de verificação: informações c/ registo em smartdocs

UO responsável: GVACC

Fórmula de cálculo: S ações realizadas diretamente pelo ICNF ou em parceria

Unidade: n.º de aplicações WEB disponibilizadas com novo método de autenticação

Fonte de verificação: SI.ICNF

UO responsável: GSTI

Fórmula de cálculo: S de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão/empresas com novo método de autenticação

Tolerância: ± 20

Unidade: n.º eventos

Fonte de verificação: informações c/ registo em smartdocs

UO responsável: DAF

Fórmula de cálculo: n.º trabalhadores que frequentam ações de formação / n.º total trabalhadores*100

Meta: 30%

12.436

PontuaçãoPlaneada

PontuaçãoRealizada

Recursos Humanos

53.888.008,00 €

910.000,00 €0,00 € 0,00 €

Funcionamento Investimento

Recursos Financeiros

Planeado Executados

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%0%

50%

100%

Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 Ind 11 Ind 12 Ind 13 Ind 14 Ind 15 Ind 16 Ind 17 Ind 18

OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 OB 7

Taxa de Realização dos Indicadores de Desempenho

0% 0% 0,00%0%

25%

50%

75%

100%

Eficácia

OOP1 OOP2 OOP3

0% 0%0%

25%

50%

75%

100%

Eficiência

OOP4 OOP5

0% 0%0%

25%

50%

75%

100%

Qualidade

OOP6 OOP7

0%

25%

50%

75%

100%

Eficácia Eficiência Qualidade

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

ANEXO II | MATRIZ DA ATIVIDADE PROGRAMADA POR ÁREA TEMÁTICA

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

A1.1.1

Elaborar propostas de alteração do DL 316/89

(regulamentação da Convenção de Berna) e do DL

204/90 (regulamentação alimentação de

necrófagas)

01 mai 31 dez n.º de propostas S propostas apresentadas 20% 2 nº

propostas c/

registo

smartdocs

DRNCN GAJOOP1

ind 6

A1.1.2

Implementar o regulamento UE 1143/2014:

análise das vias de introdução não intencional e

de propagação de espécies exóticas invasoras e

estabelecimento de um sistema de vigilância das

espécies exóticas invasoras

01 out 31 dezn.º de relatórios

de progressoS relatórios elaborados 15% 2 n.º

relatórios de

progresso c/

registo

smartdocs

DRNCN

A1.1.3

Coordenar processo de designação das Zonas

Especiais de Conservação e elaboração de

cartografia dos habitats naturais no ambito da

candidatura ao POSEUR – 03 – 2215 - 000005

01 mai 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 15% 1 n.º

relatório/

proposta registo

smartdocs

DRNCN DPAI

A1.1.4

Preparar proposta de uma ou mais novas áreas de

alargamento de áreas classificadas e identificação

de EBSA em meio marinho

01 jan 31 dez n.º de dias prazo de execução 15% 365dias

(31 dez)

proposta c/

registo

smartdocs

DRNCN

A1.1.5Elaborar / Rever Planos de Ação de espécies e

habitats (roazes do estuário do sado e coelho)01 jan 31 dez

n.º de planos

produzidos S de planos produzidos 20% 2 nº

relatórios c/

registo

smartdocs

DRNCN;

DCNFLVTDCNF

OOP 2

ind 8

A1.1.6

Realizar trabalhos preparatórios para a

elaboração da Lista Vermelha de alguns grupos de

invertebrados

01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 15% 1 nº

relatório c/

registo

smartdocs

DRNCN

A1.2.1

Elaborar e implementar um programa de avaliação

da continuidade fluvial nos cursos de água que

constituam sítios integrados na Rede Natura 2000

01 jan 30 set n.º de relatórios relatório elaborado 30% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DRNCN

A1.2.2

Avaliar os processos de atuação do ICNF no que

respeita à problemática dos venenos (incluindo

reactivação da Plataforma Antídoto)

01 jul 31 dezn.º de relatórios

/propostas

relatório

/proposta elaborada30% 1 n.º

relatório/

proposta registo

smartdocs

DRNCN DPAI

A1.2.3

Implementar planos e projetos de conservação de

espécies e habitats (v.g. lince, águia imperial,

lobo, aves nidificantes, aves invernantes, avifauna

aquática, roazes, gralha de bico vermelho, ostra,

saramugo, carvalho negral, gaivota de patas

amarelas, morcego, insectos, espécies exóticas)

01 jan 31 dez n.º de relatórios

S relatórios elaborados por

espécie ou grupo de

espécies

40% 15 nº

relatórios c/

registo

smartdocs

DRNCN DCNF

OB1.3

Avaliar a atividade cinegética e

a gestão dos recursos

cinegéticos

A1.3.1Avaliar o funcionamento das ZCM e propor

objetivos para melhoria do seu funcionamento 01 mai 30 set n.º de relatórios S relatórios elaborados 100% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DCNRN

OB1.2

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OB1.1

OBJETIVOS

A1

Recursos Naturais e

Conservação da

Natureza

ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

Elaborar documentos

estruturantes relativos à

conservação de espécies e

habitats

Desenvolver ações de

conservação para espécies e

habitats

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

Page 64: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. · Princípios de gestão e orientações gerais ... MAMB – Ministério do Ambiente ... política que lhe estão subjacentes,

64

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

OB1.4

Regular a pesca e a aquicultura

e gerir os recursos aquícolas de

águas interiores.

A1.4.1

Elaborar documentos técnicos de apoio à emissão

de pareceres no âmbito de medidas de

minimização dos impactes do esvaziamento de

massas de água nas populações piscícolas

01 jul 30 set n.º de relatórios relatório elaborado 100% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

DCNRN

OB1.5

Assegurar as funções de

Autoridade Administrativa

Principal CITES

A1.5.1

Participar na implementação do Plano de Ação da

UE de combate ao tráfico de vida selvagem,

formação e integração de conhecimento sobre

aplicação da CITES

01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 100% 1 nº

relatórios c/

registo

smartdocs

DRNCN

A2.1.1

Realizar e participar institucionalmente em

eventos que promovam a valorização do

património natural e florestal e a fruição das AP

01 jan 31 dez n.º de eventos

S eventos significativos do

ICNF e de terceiros c/

participação e comunicação

do ICNF ou coorganização

60% 220 n.º

informações c/

registo

smartdocs

GVACC Restantes UO OOP7

ind 17

A2.1.2

Desenvolver e apoiar ações de voluntariado e de

educação ambiental nas áreas classificadas e

geridas pelo ICNF

01 jan 31 dez n.º de eventos S eventos realizados 40% 200 n.º

informações c/

registo

smartdocs

GVACC Restantes UO

A2.2.1

Realizar ações de instalação, remoção e

manutenção da sinalização dos percursos, paineis

informativos e outra informação de carácter

informativo e pedagógico

01 jan 31 dez n.º de ações

S ações realizadas

diretamente pelo ICNF ou

em parceria, considerando-

se ação: o conjunto de

intervenções desenvolvidas

numa área protegida dentro

do mesmo período ou no

quadro da mesma

decisão/intenção

60% 20 n.º

informações c/

registo

smartdocs

GVACC DCNF

OOP7

ind 18

A2.2.2Implementar um observatório de aves, junto à

Pateira, na RNDSJ01 jan 31 dez nº de relatórios relatório elaborado 40% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

DCNFC

A2.3.1

Promover encontros e desenvolver ações com

atores locais/regionais para divulgar e mobilizar a

adesão à marca e os produtos/serviços aderentes

01 jan 31 dezn.º de encontros

/ações

S encontros / ações

realizados30% 45 n.º

informações c/

registo

smartdocs

GVACC DCNF

A2.3.2Realizar sessões de capacitação para os

aderentes sobre os valores patrimoniais da RNAP 01 jan 31 dez n.º sessões S sessões realizadas 30% 6 n.º

informações c/

registo

smartdocs

GVACC DCNF

A2.3.3Promover o aumento dos produtos/serviços

aderentes à marca01 jan 31 dez

% do acréscimo

de aderentes

variação do n.º contratos

assinados com novos

aderentes relativamente a

2014

40% 80 %

informações c/

registo

smartdocs

GVACC DCNFOOP3

ind 10

OB2.4

Promover o envolvimento da

sociedade na prossecução dos

objetivos da conservação da

natureza e biodiversidade e das

florestas

A2.4.1Cooperar na implementação dos

acordos/protocolos com Stakeholders em curso01 jan 31 dez

n.º de protocolos

em

implementação

S de protocolos c/

Stakeholders com

implementação em curso

100% 4 n.º

informação c/

registo

smartdocs

GVACCDCNFC;

DCNFALT OOP3

ind 11

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OBJETIVOS

Gerir a marca Natural.PT

contribuindo para a promoção e

valorização dos produtos e

serviços das AP

OB2.3

A1

Recursos Naturais e

Conservação da

Natureza

A2

Gestão de áreas

classificadas públicas e

proteção florestal

ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

OB2.2

OB2.1

Organizar e participar em

eventos que promovam a

valorização do património

natural e florestal e a fruição

das áreas classificadas

Valorizar, dinamizar e reabilitar

infraestruturas de interpretação

ambiental e visitação

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

Page 65: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. · Princípios de gestão e orientações gerais ... MAMB – Ministério do Ambiente ... política que lhe estão subjacentes,

65

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

A2.5.1

Desenvolver, no âmbito do SGIF, o sistema de risco

de incêndio florestal com vista à redução do n.º de

incêndios a divulgar via internet

01 jan 15 jun n.º de diasdata de entrada em

funcionamento50% 166

dias

(15 jun)

divulgação no

portal do ICNFDGAPPF GVAAC

A2.5.2Elaborar a proposta do Programa Nacional de

Prevenção Estrutural (PNPE)01 jan 30 nov n.º de dias

data de elaboração da

proposta50% 334

dias

(30 nov)

proposta c/

registo

smartdocs

DGAPPF DCNFOOP 1

ind 5

OB2.6

Promover o reforço da

capacidade de prevenção e

controlo dos agente biótipos

nocivos

A2.6.1Rever o Programa Operacional de Sanidade

Florestal (POSF)01 jan 15 dez n.º de dias

data da elaboração da

proposta de revisão do

programa

100% 349dias

(15 dez)

proposta c/

registo

smartdocs

DGAPPF DCNFOOP2

Ind 9

OB2.7Fomentar o potencial das Matas

NacionaisA2.7.1

Elaborar proposta para valorização dos recursos

das matas nacionais01 jan 30 out n.º de propostas proposta elaborada 100% 1 n.º

proposta c/

registo

smartdocs

DGAPPF DCNF

OB3.1

Assegurar a gestão florestal

sustentável das áreas públicas

sob gestão do ICNF, I.P.

A3.1.1

Elaborar e atualizar os Planos de Gestão Florestal

(PGF) em Matas Nacionais (MN) e áreas

autárquicas sob gestão do ICNF (MAICNF)

01 jan 31 dez% da área das MN

e MAICNF c/ PGF

(área das MN com PGF +

área das MAICNF com PGF)

/(área das MN sujeitas a

PGF+ área das MA ICNF

sujeitas a PGF) * 100

100% 85 %base de dados de

PGFDGPF

DCNF

DGAPPF

OB3.2

Promover a organização do setor

e a consolidação de modelos de

gestão conjunta

A3.2.1Avaliar o funcionamento das Zonas de Intervenção

Florestal (ZIF) constituídas01 jan 31 dez n.º de relatórios S relatórios elaborados 100% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DGPF DCNF

A3.3.1

Implementar o plano de fiscalização dos

operadores que colocam no mercado, madeira e

produtos derivados e elaborar indicadores de

aplicação do regulamento

01 jan 31 dez n.º de relatórios S relatórios elaborados

/atualizados50% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DGPF DCNF

A3.3.2

Implementar o plano de controlo e fiscalização aos

fornecedores de materiais florestais de

reprodução e elaborar os indicadores de produção

e comercialização de materiais florestais de

reprodução

01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado

/atualizado50% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

DGPF DCNF

OB3.4Acompanhar a evolução das

fileiras florestaisA3.4.1

Avaliar o resultado da aplicação do regime jurídico

da pinha na 1.ª época de colheita 01 jan 30 jun

n.º de relatórios

elaboradosrelatório elaborado 100% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

DGPF

OB3.5

Promover a formação

profissional florestal e reforçar o

COTF

A3.5.1

Promover a consulta aos agentes do setor para

concertação da visão para a formação profissional

do setor florestal

01 jan 31 dez n.º de reuniões

S relatos/resumos da

reunião com os agentes do

setor

100% 2 n.ºrelatos/resumos

das reuniõesDGPF

DGAPPF

DCNF

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OB3.3

OBJETIVOS

Contribuir para a melhoria da

eficiência/eficácia do sistema

de defesa da floresta contra

incêndios

OB2.5

A2

Gestão de áreas

classificadas públicas e

proteção florestal

A3

Gestão e Produção

Florestal

ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

Implementar a aplicação de

regulamentos e diretivas

comunitárias

Page 66: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. · Princípios de gestão e orientações gerais ... MAMB – Ministério do Ambiente ... política que lhe estão subjacentes,

66

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

A4.1.1Monitorizar a implementação da Estratégia

Nacional para as Florestas (ENF)01 jan 31 dez n.º de relatórios

S relatórios semestrais

elaborados20% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DGPF

DPAI;

DGAPPF;

DRNCN;

DCNF

OOP1

ind 1

A4.1.2Coordenar e acompanhar o processo de revisão

dos PROF29 mar 31 dez n.º de relatórios S relatórios elaborados 15% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DGPFDCNF

DPAI

OOP1

ind 2

A4.1.3Implementar o Programa de Ação Nacional de

Combate à Desertificação (PANCD) 01 jan 31 dez

taxa de execução

das actividades

previstas, para

2016, no PA do

PANCD

n.º de actividades

concretizadas / n.º total de

actividades previstas para

2016 no PANCD*100

15% 60 %

relatórios c/

registo

smartdocs

DPAI

A4.1.4

Coordenar os Grupos de Trabalho Biodiversidade e

Florestas da Estratégia Nacional de Adaptação às

Alterações Climáticas

01 mar 31 dez n.º de dias

data de aprovação dos

relatórios de atividades

intercalares

15% 334dias

(30 nov)

relatório c/

registo

smartdocs

DPAI;

DGPF

GVACC;

DGPF;

DCNF

A4.1.5

Concluir as atividades relativas à consolidação da

proposta de revisão da Estratégia Nacional de

Conservação da Natureza e Biodiversidade

(ENCNB)

01 jan 31 out n.º de dias proposta de revisão de

ENCNB 20% 304

dias

(31 out)

proposta c/

registo

smartdocs

DPAI

CD;

DRNCN;

DGPF;

DCNF

A4.1.6

Concluir a elaboração da carta de desporto

natureza (CDN) do Parque Natural da Arrábida

(PNA) e respetivo regulamento

01 jan 30 junn.º de

documentos

relatório final (c/ proposta

de CDN, regulamento e

edital)

15% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

DCNFLVT

A4.2.1

Entregar relatórios nacionais: CITES - relatório

anual e bienal (out 2016); reg. EU CITES relatório

anual e bienal (jun 2016); relatório indicadores de

progresso UNCCD (ago 2016) e 5.º relatório

nacional CDB

01 jun 31 dez n.º de relatórios

S relatórios nacionais

elaborados

[DPAI (UNCCD)=1;

DRNCN (restantes)=5]

40% 6 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DPAI;

DRNCN

A4.2.2

Assegurar a representação nacional nas

Conferências das Partes da Convenção sobre a

CITES e da Convenção sobre a Diversidade

Biológica; e participação nos Encontros da Partes

do Protocolo de Nagóia sobre ABS e do Acordo

ACCOBAMS

01 jan 31 dez n.º de relatórios

S relatórios nacionais

elaborados

[DPAI (ABS)=1;

DRNCN v(restantes)=3]

40% 4 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DPAI;

DRNCN

A4.2.3Identificar processos internacionais e

comunitários e planificar o seu acompanhamento 01 abr 15 jul n.º de dias data da proposta 20% 105

dias

(15 jul)

proposta c/

registo

smartdocs

DPAI

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OB4.1

OB4.2

OBJETIVOS

A4

Planeamento e

Assuntos

Internacionais

ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

Coordenar e promover o

acompanhamento e a

recondução de estratégias e

planos de nível estratégico

Assegurar o cumprimento dos

compromissos e o

acompanhamento dos assuntos

comunitários e multilaterais,

assegurando a representação

nacional nos processos e

instâncias identificados como

prioritários

Page 67: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. · Princípios de gestão e orientações gerais ... MAMB – Ministério do Ambiente ... política que lhe estão subjacentes,

67

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

A4.3.1

Elaborar propostas de transposição para os

respetivos PROT, de normas e conteúdos dos POAP

com incidência territorial e urbanística

01 jan 31 dez n.º de propostasS de POAP com proposta de

transposição25% 13 n.º

ofícios de

comunicação às

CCDR c/ registo

smartdocs

DPAI DCNFOOP1

ind 4

A4.3.2Iniciar processos de recondução de POAP a

programas especiais01 jan 31 dez

n.º de processos

de recondução

iniciados

S processos de recondução

inciados25% 12 n.º

informações

c/ registo

smartdocs

DPAI;

DCNFDCNF

OOP 1

ind 3

A4.3.3

Concluir a atualização dos estudos de base para

elaboração dos programas de ordenamento dos

parques naturais Vale do Guadiana (PNVG), Serra

de S. Mamede (PNSSM) e Douro Internacional

(PNDI)

01 jan 31 jul n.º de dias

data da informação sobre a

conformidade do relatório

final

25% 212dias

(31 jul)

informação c/

registo

smartdocs

DPAI

DCNF ALT;

DCNF N;

DRNCN

A4.3.4

Concluir a avaliação externa dos planos de

ordenamento dos parques naturais Sintra-Cascais

(PNSC) e Arrábida (PNA)

01 jan 31 jul n.º de dias

data da informação sobre a

conformidade do relatório

final

25% 212dias

(31 jul)

informação c/

registo

smartdocs

DPAI DCNF LVT

OB4.4

Assegurar a participação nos

processos de avaliação

ambiental (Avaliação de

Impacte ambiental, Avaliação

Ambiental Estratégica e Análise

de Incidências Ambientais), de

acordo com normas e técnicas e

critérios comuns

A4.4.1

Realizar um documento com orientações e

recomendações para emissão de pareceres em

sede de AIA

01 jan 31 dez n.º de dias data de apresentação da

proposta de guião100% 365

dias

(31 dez)

informação/

proposta de

guião c/ registo

smartdocs

GAQ

DPAI

DCNF;

DGPF;

DGAPPF

A5.1.1 Submissão de pedidos de pagamento (PP) 01 jan 31 dez

média do n.º de

dias úteis até à

submissão dos

PP

média de dias úteis

contados desde a receção

dos documentos e até à

submissão dos PP

50% 8 dias

Tabela com base

em registos

smartdocs/

correio

eletrónico

DIF

A5.1.2 Elaboração de relatórios de monitorização 01 jun 30 nov n.º de relatóriosS de relatórios de

monitorização50% 3 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DIF

A5.2.1 Elaborar convites/concursos do FFP 01 jan 31 dez

n.º de

convites/concurs

os abertos

S de convites/concursos

abertos30% 8 n.º portal ICNF DIF

A5.2.2 Verificar/analisar as candidaturas ao FFP 01 jan 31 dez

% candidaturas

verificadas/anali

sadas

(n.º candidaturas

analisadas/ n.º

candidaturas rececionadas

até 30 nov) x 100

30% 95 %

base de dados de

análise das

candidaturas

DIF

A5.2.3 Analisar PP com vista ao pagamento 01 jan 31 dez% de PP

analisados

(n.º PP analisados / n.º PP

rececionados até 15 out) x

100

40% 95 %base de dados de

controlo dos PPDIF

A4

Planeamento e

Assuntos

Internacionais

A5

Instrumentos

Financeiros

OB5.1

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OBJETIVOS ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

OB4.3

OB5.2

Coordenar e promover a

concretização e assegurar o

acompanhamento e revisão de

instrumentos de gestão

territorial, à luz do novo regime

jurídico de instrumentos de

gestão territorial (RJIGT)

Monitorizar o avanço das

candidaturas do ICNF, I. P. a

apoios comunitários ou

internacionais e acompanhar a

sua execução financeira

Gerir o Fundo Florestal

Permanente (FPP)

Page 68: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. · Princípios de gestão e orientações gerais ... MAMB – Ministério do Ambiente ... política que lhe estão subjacentes,

68

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

A5.3.1 Elaborar convites/concursos do FCNB 01 jan 31 dez

n.º de

convites/concurs

os abertos

S de convites/concursos

abertos30% 4 n.º portal ICNF DIF

A5.3.2 Verificar/ analisar as candidaturas ao FCNB 01 jan 31 dez

% de

candidaturas

verificadas/anali

sadas

(n.º candidaturas

analisadas/ n.º

candidaturas rececionadas

até 30 nov) x 100

30% 95 %

base de dados de

análise das

candidaturas

DIF

A5.3.2 Analisar PP com vista ao pagamento 01 jan 31 dez% de PP

analisados

(n.º de PP analisados / n.º

PP rececionados até 15 out)

x 100

40% 95 %base de dados de

controlo dos PPDIF

A5.4.1

Assegurar o cumprimento das obrigações

decorrentes do Protocolo de Cooperação

Institucional entre o POSEUR e o ICNF

01 mar 31 dez% de tarefas

executadas

% tarefas

executadas/tarefas exigidas

do Anexo I ao Protocolo de

Colaboração entre o POSEUR

e ICNF

50% 90 %

relatório/

informação

c/ registo

smartdocs

DPAI

DGAPPF;

DRNCN;

DIF;

GVACC

A5.4.2 Emitir resposta às solicitações no âmbito das

candidaturas ao POSEUR e ao PDR202001 jan 31 dez

% de pareceres

emitidos no

prazo definido

(pareceres emitidos no

prazo definido/nº de

pedidos de parecer) x 100

50% 90 %

relatório/

informação

c/ registos

smartdocs

DPAIDCNF;

DGAPPF

OOP 2

ind 7

A6.1.1 Promover a formação dos trabalhadores 01 jan 31 dez% de

trabalhadores

(n.º trabalhadores que

frequentam ações

formação/ n.º total de

trabalhadores) x 100

50% 30 %

relatórios de

monitorização do

plano de

formação

DAFOOP5

ind 14

A6.1.2 Realizar ações de comunicação interna 01 jan 31 dez n.º de eventos S de eventos realizados 50% 30 n.º

informação

disponibilizada

na Intranet

GVACC Todas UO

A6.2.1Monitorizar indicadores de desempenho

financeiro01 jan 31 dez

n.º de relatórios

de monitorização

S de relatórios de

monitorização intercalares

e final

40% 3 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

DAFOOP4

ind 13

A6.2.2

Elaborar/ rever normativos internos que

promovem a qualidade dos serviços (v.g.

desenvolver o manual instruções do SI.ReSin,

harmonizar procedimentos no acompanhamento

da revisão/alteração PDM, rever a OS referente à

comunicação, IS atualização das taxas/serviços,

manual do acolhimento, manual de fitosanidade/

inspeção fitossanitária, implementação do plano

de ação nacional relativo à Diretiva Inspire )

01 jan 31 dezn.º de

normativos

S de normativos

realizados/revistos30% 15 n.º

publicitação na

IntranetGAQ Todas UO

OOP4

ind 12

A6.2.3 Concluir a sistematização do quadro normativo 01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 20% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

GAQ todas UO

A6.2.4Realizar ações de acompanhamento e avaliação

do funcionamento dos serviços01 mai 30 set n.º de relatórios S de relatórios elaborados 10% 2 n.º

relatórios c/

registo

smartdocs

GAQDGAPPF

DCNF

A6

Áreas de Suporte

A5

Instrumentos

Financeiros

OB5.4

OB6.1

OB6.2

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OBJETIVOS ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

Potenciar a utilização de

instrumentos financeiros no

apoio às políticas de

conservação da natureza,

biodiversidade e florestas

Melhorar a qualificação e

promover a integração do

conhecimento dos

colaboradores do ICNF

Contribuir para a melhoria do

sistema de gestão e de controlo

interno

OB5.3

Gerir o Fundo para a

Conservação da Natureza e da

Biodiversidade (FCNB)

Page 69: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. · Princípios de gestão e orientações gerais ... MAMB – Ministério do Ambiente ... política que lhe estão subjacentes,

69

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Início FimIndicador

[7]Metodologia de cálculo [8]

Valor [10]

Unidade

[11]Responsável

[13]

Envolvidas[14]

OB6.3Promover a gestão do

património imobiliárioA6.3.1

Identificar os bens imóveis reputados

desnecessários à prossecução das atribuições do

ICNF, I.P. e passíveis de alienação, arrendamento,

demolição

01 jan 31 dez n.º de relatórios S de relatórios elaborados 100% 1 n.º

relatórios

c/registo

smartdocs

DAF DCNF

A6.4.1

Disponibilizar aplicações WEB ao cidadão e às

empresas no âmbito do SI.ICNF (CITES, SigC (carta

caçador) e SiResin)

01 jan 31 dezn.º de aplicações

WEB

S de aplicações WEB

abertas ao

cidadão/empresa no âmbito

do Si.ICNF

30% 3 n.º SI.ICNFGSTI;

DGPFDRNCN

OOP 6

Ind 15

A6.4.2

Disponibilizar novo método de autenticação para

aplicações Web abertas ao cidadão e empresas

(CITES; SIGC; SI.ICNF-RJAAR)

01 jan 31 dez n.º de aplicações

S de aplicações WEB com

novo método de

autenticação

30% 3 n.º SI.ICNF GSTI DRNCN; DGPFOOP 6

Ind 16

A6.4.3Definir as especificações técnicas do módulo

SI.ICNF-RJAAR, do SI.ICNF 01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 25% 1 n.º

relatório c/

registo

smartdocs

DGPF

A6.4.4Realizar ações de acompanhamento e de

promoção da iniciativa Business & Biodiversity01 jan 31 dez

n.º de ações

realizadasS das ações realizadas 15% 15 n.º

documentos c/

registo

smartdocs

GVACC

A6

Áreas de Suporte

Melhorar o nível de serviço

público elevando o grau de

informação do cidadão

OB6.4

ÁREA DE INTERVENÇÃO[1]

OBJETIVOS ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES

OOP/Ind

QUAR[15]

Unidade Orgânica Fundamentação da realização do

objetivo/atividade ou da causa do

desvio[19]

Grau de

concretização[17]

Nível de

superação

[18]

Resultado

atingido[16]

ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016

Fonte de

Verificação[12]

Calendário[6] Meta Prevista

Indicador Acompanhamento

Peso[9]

Descrição[5]

Cód.[2]

Descrição

[3]

Cód.[4]

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71

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

ANEXO III | ÁREAS DE COMPETÊNCIA: LISTA DAS ÁREAS PROTEGIDAS, RN2000 E ÁREAS

FLORESTAIS

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73

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Figura 2: Delimitação das áreas classificadas e das áreas submetidas ao regime florestal sob

administração do ICNF

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74

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Lista das áreas protegidas de interesse nacional, dos sítios e zonas de proteção especial da RN2000 e das áreas florestais afetas aos serviços territorialmente desconcentrados, conforme as Deliberações n.ºs 1597/2013 e 1599/2013, publicadas no Diário da República, 2.ª série, n.º 160, de 21 de agosto de 2013.

DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DO NORTE

Áreas Protegidas de Âmbito Nacional

Parque Nacional da Peneda-Gerês

Parque Natural de Montesinho

Parque Natural do Douro Internacional

Parque Natural do Alvão

Parque Natural do Litoral Norte

Áreas Protegidas de Âmbito Regional/Local

Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo

Paisagem Protegida do Corno do Bico

Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos

Áreas classificadas RN2000

PTCON0001 + PTZPE0002—Serras da Peneda e Gerês + Serra do Gerês

PTCON0002 + PTCON0002 — Montesinho/Nogueira + ZPE Montesinho

PTCON0003 - Alvão/Marão

PTCON0017 - Litoral Norte

PTCON0020 - Rio Lima

PTCON0021 + PTZPE0037 - Rios Sabor e Maçãs

PTCON0022 + PTZPE0038 - Douro Internacional + Douro Internacional e Vale do Águeda

PTCON0023 - Morais

PTCON0024 - Valongo

PTCON0025 - Serra de Montemuro

PTCON0039 - Serra de Arga

PTCON0040 - Corno do Bico

PTCON0041 - Samil

PTCON0042 - Minas de Santo Adrião

PTCON0043 - Romeu

PTZPE0001+ PTCON0019 - Estuários dos Rios Minho e Coura + SIC Rio Minho

PTZPE0039 - Vale do Côa

Áreas florestais Baldios cogeridos do Parque Nacional da Peneda-Gerês

Mata Nacional da Gelfa

Mata Nacional do Camarido

Mata Nacional do Gerês

Perímetro Florestal da Boalhosa

Perímetro Florestal da Senhora da Abadia

Perímetro Florestal da Serra da Cabreira - Cabeceiras de Basto

Perímetro Florestal da Serra da Cabreira - Vieira do Minho

Perímetro Florestal da Serra da Coroa

Perímetro Florestal da Serra da Nogueira

Perímetro Florestal da Serra da Padrela

Perímetro Florestal da Serra de Amarela

Perímetro Florestal da Serra de Anta

Perímetro Florestal da Serra de Arga

Perímetro Florestal da Serra de Bornes

Perímetro Florestal da Serra de Montezinho

Perímetro Florestal da Serra de Santa Comba

Perímetro Florestal da Serra de São Tomé do Castelo

Perímetro Florestal da Serra do Faro

Perímetro Florestal da Serra do Merouço

Perímetro Florestal da Serra do Palão

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75

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Perímetro Florestal das Serras de Mó e Viso

Perímetro Florestal das Serras de São Domingos e Escarão

Perímetro Florestal das Serras de Vieira e Monte Crasto

Perímetro Florestal das Serras do Marão e Meia Via

Perímetro Florestal das Serras do Marão, Vila Real e Ordem

Perímetro Florestal das Serras do Soajo e Peneda

Perímetro Florestal de Chaves

Perímetro Florestal de Deilão

Perímetro Florestal de Entre Lima e Neiva

Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura

Perímetro Florestal de Mondim de Basto

Perímetro Florestal de Monte Morais

Perímetro Florestal de Ribeira de Pena

Perímetro Florestal de Santa Luzia

Perímetro Florestal do Alvão

Perímetro Florestal do Avelanoso

Perímetro Florestal do Barroso

Perímetro Florestal da Serra do Reboredo

Propriedade no Parque Natural de Montezinho

Terrenos anexos ao Hotel de Santa Luzia

Viveiro Florestal das Veiguinhas (Amarante)

Perímetro Florestal do Penedono (concelho de Penedono)

Perímetro Florestal da Serra da Freita (concelhos de Arouca, Vale de Cambra e freguesia de Manhouce do concelho de São Pedro do Sul)

Perímetro Florestal da Serra da Lapa (concelho de Sernancelhe)

Perímetro Florestal da Serra de Leomil (concelhos de Armamar, Lamego, Moimenta da Beira e Tarouca)

Perímetro Florestal da Serra de Montemuro (concelhos de Arouca e Cinfães)

DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DO CENTRO

Áreas Protegidas de Âmbito Nacional

Parque Natural da Serra da Estrela

Parque Natural do Tejo Internacional

Reserva Natural da Serra da Malcata

Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

Reserva Natural do Paul de Arzila

Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor

Monumento Natural do Cabo Mondego

Áreas em reclassificação para Monumento Natural

Sítio Classificado de Montes de Santa Olaia e Ferrestelo

Áreas que estão a ser reclassificadas para Reserva Natural

Reserva Botânica de Cambarinho

Áreas classificadas RN2000

PTZPE0007+PTCON0004- Serra da Malcata

PTZPE0042 - Tejo internacional, Erges e Pônsul

PTCON0014 - Serra da Estrela

PTCON0016 - Cambarinho

PTCON0018 - Barrinha de Esmoriz

PTZPE0004 - Ria de Aveiro

PTCON0026 - Rio Vouga

PTCON0027 - Carregal do Sal

PTCON0028 - Serra da Gardunha

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76

PLANO DE ATIVIDADES 2016

PTCON0051 - Complexo do Açor

PTCON0046 - Azabuxo/Leiria

PTCON0060 - Serra da Lousã

PTCON0055 - Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas

PTCON0005 + PTZPE0005 - Paul de Arzila

PTZPE0006 - Paul da Madriz

PTZPE0040 - Paul do Taipal

PTCON0047 - Serra da Freita e Arada

PTCON0059 - Rio Paiva

Áreas Florestais Mata da Margaraça

Mata Nacional da Covilhã

Mata Nacional da Foja

Mata Nacional das Dunas da Leirosa

Mata Nacional da Quinta da Nogueira

Mata Nacional das Dunas da Gafanha

Mata Nacional das Dunas da Costa de Lavos

Mata Nacional das Dunas de Quiaios

Mata Nacional das Dunas de São Jacinto

Mata Nacional das Dunas de Vagos

Mata Nacional de Leiria

Mata Nacional de Vale de Canas

Mata Nacional do Casal da Lebre

Mata Nacional do Choupal

Mata Nacional do Pedrógão

Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha

Mata Nacional do Ravasco

Mata Nacional do Ribeiro do Freixo

Mata Nacional do Urso

Perímetro Florestal da Batalha

Perímetro Florestal da Charneca do Nicho

Perímetro Florestal da Penoita

Perímetro Florestal da Senhora das Necessidades

Perímetro Florestal da Serra da Aveleira

Perímetro Florestal da Serra da Freita (concelho de S. Pedro do Sul, exceto freguesia de Manhouce)

Perímetro Florestal da Serra da Lousã

Perímetro Florestal de Arca

Perímetro Florestal da Serra do Buçaco

Perímetro Florestal da Serra do Crasto

Perímetro Florestal do Mundão

Perímetro Florestal da Serra do Pisco

Perímetro Florestal das Alhadas

Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede

Perímetro Florestal das Dunas de Ovar

Perímetro Florestal das Dunas de Vagos

Perímetro Florestal das Dunas e Pinhais de Mira

Perímetro Florestal das Matas do Sobral, Braçal e Cabeça Gorda

Perímetro Florestal das Serras de São Pedro Dias e Alveite

Perímetro Florestal de Alcongosta

Perímetro Florestal de Aldeia de Carvalho

Perímetro Florestal de Alge

Perímetro Florestal de Castanheira de Pera

Perímetro Florestal de Castelo Novo

Perímetro Florestal de Góis

Perímetro Florestal de Louriçal do Campo

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77

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Perímetro Florestal de Manteigas

Perímetro Florestal de Pampilhosa da Serra

Perímetro Florestal de Penela

Perímetro Florestal de Rio Mau

Perímetro Florestal de São Matias

Perímetro Florestal de São Miguel e São Lourenço

Perímetro Florestal de São Pedro do Açor

Perímetro Florestal de São Pedro do Sul

Perímetro Florestal de São Salvador

Perímetro Florestal de Valhelhas

Perímetro Florestal do Alto Côa

Perímetro Florestal do Caramulo

Perímetro Florestal do Carvalhal

Perímetro Florestal do Ladário

Perímetro Florestal do Paião

Perímetro Florestal do Penedono (Concelho de Meda)

Perímetro Florestal do Préstimo

Perímetro Florestal do Rabadão

Perímetro Florestal do Sameiro

Perímetro Florestal do Sarzedo

Perímetro Florestal do Seixo e Facho

Perímetro Florestal do Vouga

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo da Guarda

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Cortes do Meio

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Erada

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Gouveia

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Prados

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Seia

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Teixoso

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Tortozendo

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Unhais da Serra

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Verdelhos

Perímetro Florestal Serra da Estrela - Núcleo de Vide

Propriedades na Reserva Natural da Serra da Malcata

Propriedades no Parque Natural da Serra da Estrela

Viveiro Florestal de Vale de Cavalos (Vila Nova de Paiva)

Viveiro Florestal do Gato (Oleiros)

Perímetro Florestal da Serra da Lapa (concelhos de Aguiar da Beira e Sátão)

Perímetro Florestal da Serra de Leomil (concelhos de Castro Daire e Vila Nova de Paiva)

Perímetro Florestal da Serra de Montemuro (concelho de Castro Daire)

Terrenos submetidos ao regime florestal total e parcial no âmbito específico das intervenções de hidráulica florestal e correção torrencial na região Centro

DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DE LISBOA E VALE DO TEJO

Áreas Protegidas de Âmbito Nacional

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Parque Natural de Sintra Cascais

Parque Natural da Arrábida

Reserva Natural das Berlengas

Reserva Natural do Estuário do Tejo

Reserva Natural do Estuário do Sado

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78

PLANO DE ATIVIDADES 2016

Reserva Natural do Paúl do Boquilobo

Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica

Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas

Monumento Natural de Carenque

Monumento Natural da Pedra da Mua

Monumento Natural dos Lagosteiros

Monumento Natural da Pedreira do Avelino

Áreas que estão a ser reclassificadas para Monumento Natural

Sitio classificado campo de Lapiás da Granja dos Serrões

Sítio classificado campo de Lapiás de Negrais

Sitio classificado da Gruta do Zambujal

Sitio classificado do Monte de S. Bartolomeu (ou de S. Brás)

Áreas Protegidas de Âmbito Regional/Loca

Paisagem Protegida da Serra de Montejunto

Reserva Natural Local do Paul de Tornada

Áreas classificadas RN2000

PTCON0006 + PTZPE0009 - Arquipélago da Berlenga +Ilhas Berlengas

PTCON0008 - Sintra/Cascais

PTCON0010 + PTZPE0050 - Arrábida/Espichel + Cabo Espichel

PTCON0056 - Peniche/Santa Cruz

PTCON0015 - Serras de Aire e Candeeiros

PTCON0045 - Sicó/Alvaiázere

PTCON0048 - Serra de Montejunto

PTZPE0008 - Paul do Boquilobo

PTZPE0010 + PTCON0009 - Estuário do Tejo

PTCON0011 + PTZPE0011Estuário do Sado

PTZPE0049 Lagoa Pequena

PTCON0054 Fernão-Ferro/Lagoa de Albufeira

PTZPE0012 Açude da Murta

Áreas Florestais Ameal da Agualva de Baixo

Herdade da Mourisca

Jardim do Cerco

Mata Nacional da Machada

Mata Nacional da Quinta da Serra

Mata Nacional da Serra da Arrábida

Mata Nacional das Dunas da Trafaria e Costa da Caparica

Mata Nacional das Dunas de Albufeira

Mata Nacional das Mestras

Mata Nacional das Virtudes

Mata Nacional do Escaroupim

Mata Nacional do Valado

Mata Nacional do Vimeiro

Mata Nacional dos Medos

Mata Nacional dos Sete Montes

Matinha de Queluz

Parque Ambiental do Alambre

Peninha

Perímetro Florestal da Alva da Mina do Azeche

Perímetro Florestal da Alva de Madeiros

Perímetro Florestal da Alva de Pataias

Perímetro Florestal da Alva Senhora da Vitória

Perímetro Florestal da Amieira

Perímetro Florestal da Penha Longa

Perímetro Florestal da Serra de Aire

Perímetro Florestal da Serra de Montejunto

Perímetro Florestal da Serra de Ota

Perímetro Florestal da Serra de Sintra

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79

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Perímetro Florestal da Serra dos Candeeiros

Perímetro Florestal de Alcanede

Viveiro Florestal da Azambuja

Terrenos submetidos ao regime florestal total e parcial no âmbito específico das intervenções de hidráulica florestal e correção torrencial na região de Lisboa e Vale do Tejo

DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DO ALENTEJO

Áreas Protegidas de Âmbito Nacional

Parque Natural da Serra de São Mamede

Parque Natural do Vale do Guadiana

Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha

Monumento Natural das Portas de Rodão

Áreas classificadas RN2000

PTCON0007 - São Mamede

PTZPE0051 - Monforte

PTCON0034 - Comporta Galé

PTZPE0013 - Lagoa de Santo André

PTZPE0014 - Lagoa da Sancha

PTCON0031 - Monfurado

PTCON0033 - Cabrela

PTZPE0046 - Castro Verde

PTCON0029 - Cabeção

PTCON0030 - Caia

PTZPE0043 - Campo Maior

PTCON0044 - Nisa/Lage de Prata

PTCON0032 - Guadiana/Juromenha

PTCON0035 + PTZPE0057 - Alvito/Cuba + Cuba

PTCON0036 + PTZPE0047 - Guadiana + Vale do Guadiana

PTCON0053 + PTZPE0045 - Moura/Barrancos e Moura/Mourão/Barrancos

PTZPE0053 - Vila Fernando

PTZPE0052 - Veiros

PTZPE0054 - São Vicente

PTZPE0059 - Torre da Bolsa

PTZPE0056 - Reguengos

PTZPE0055 - Évora

PTZPE0058 - Piçarras

Áreas Florestais

Área Florestal de Sines

Mata Nacional da Serra de São Mamede

Mata Nacional de Valverde

Mata Nacional do Cabeção

Herdade da Nogueira Grande

Perímetro Florestal da Contenda

Prédio de São Salvador

Quinta dos Olhos de Água

DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DO ALGARVE

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Áreas Protegidas de Âmbito Nacional

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Parque Natural da Ria Formosa

Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António

Áreas classificadas RN2000

PTCON0012 + PTZPE0015 - Costa Sudoeste

PTCON0013 + PTZPE0017 - Ria Formosa/Castro Marim

PTZPE0018 + PTCON0013 - Sapais de Castro Marim + Castro Marim

PTZPE0016 - Leixão da Gaivota

PTCON0037 + ZPE Monchique

PTCON0038 - Ribeira de Quarteira

PTCON0049 - Barrocal

PTCON0050 - Cerro da Cabeça

PTCON0052 - Arade/Odelouca

PTCON0057 + ZPE Caldeirão

PTCON0058 - Ria de Alvor

Áreas Florestais

Mata Nacional da Herdade da Parra

Mata Nacional das Dunas de Vila Real de Santo António

Mata Nacional das Terras da Ordem

Perímetro Florestal de Conceição de Tavira

Perímetro Florestal de Vila do Bispo

Perímetro Florestal do Barão de São João

Quinta de Marim

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

ANEXO IV | PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ORGÂNICAS

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83

PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

COMPETÊNCIAS DAS UO DE 1.º GRAU E GABINETES DE APOIO AO CONSELHO DIRETIVO

O DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO (DAF) é responsável por assegurar a gestão económico-financeira, de acordo com as boas práticas de gestão e com base nos instrumentos aplicáveis, bem como pelo suporte ao funcionamento institucional, designadamente nos domínios orçamental e patrimonial, controlo de gestão, arquivo e na gestão de recursos humanos, e tem as seguintes:

Principais Competências

Desenvolver as ações necessárias à organização e instrução dos processos relativos aos recursos humanos e respetivo cadastro assim como no que se refere à coordenação do sistema de avaliação de desempenho dos dirigentes e trabalhadores e à sua formação e aperfeiçoamento profissional;

Elaborar a proposta anual de orçamento, a conta de gerência, bem como os demais instrumentos de gestão previsional e de prestação de contas;

Garantir a gestão e execução do orçamento e investimentos no mesmo previstos, em estrito cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis;

Assegurar a contabilidade do ICNF, e dos instrumentos financeiros que funcionam junto dele;

Garantir o cumprimento dos procedimentos de contratação pública, assegurando a coordenação e gestão administrativa dos processos bem como proceder à elaboração e acompanhamento dos projetos e realização de obra;

Aprovisionar bens e serviços e proceder à adequada gestão, manutenção e assistência técnica a equipamentos, edifícios e outros bens, necessários ao adequado funcionamento do ICNF;

Planear e assegurar a gestão do património privado ou afeto ao ICNF, propondo ações de verificação e vistorias, valorização, alienação, aquisição, cedência, manutenção e cumprir as disposições legais relativas ao registo de imóveis e manter atualizado o cadastro patrimonial do ICNF;

Definir as políticas e os mecanismos de controlo de gestão do ICNF, e assegurar a sua implementação;

Assegurar o planeamento, o controlo e a avaliação das atividades, com base nas orientações estratégicas, objetivos, indicadores e metas fixadas para o ICNF;

Elaborar relatórios periódicos de controlo de gestão que possibilitem a análise do desempenho do ICNF;

Assegurar as atividades de regulamentação, organização e classificação, manutenção, disponibilização e conservação do arquivo do ICNF, no âmbito das suas competências, bem como assegurar o serviço de expediente e emitir declarações, certidões e autenticação de documentos.

O DEPARTAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS (DIF) é responsável pela coordenação de apoios financeiros, acompanhamento e controlo de candidaturas e parcerias e gestão dos instrumentos financeiros, do Fundo de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e do Fundo Florestal Permanente, e tem as seguintes:

Principais Competências

Identificar em articulação com o DAF os apoios financeiros, nacionais ou comunitários, a atividades e projetos do ICNF, procedendo ao levantamento de necessidades, planeamento, acompanhamento e controlo de execução das candidaturas e parcerias, bem como praticar os atos necessários para o efeito, designadamente, submissão de candidaturas e de pedidos de pagamento, em colaboração com as demais unidades orgânicas;

Garantir o cumprimento das leis e regulamentos relativos aos vários instrumentos financeiros que funcionem junto do ICNF;

Assegurar a coerência da utilização dos instrumentos de apoio público ao sector, em particular do Fundo de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e do Fundo Florestal Permanente, bem como a gestão dos instrumentos financeiros que lhe vier a ser atribuída;

Elaborar os normativos de suporte à gestão dos instrumentos financeiros;

Elaborar e propor concursos e convites para atribuição de apoios financeiros;

Acompanhar e controlar a execução dos projetos e ações aprovados;

Zelar, no âmbito das suas atribuições e em articulação com a unidade orgânica respetiva, pela existência e funcionamento de um sistema de informação autónomo relativo à receção das candidaturas, aprovação e execução.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

O DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E ASSUNTOS INTERNACIONAIS (DPAI) é responsável pela coordenação da participação nacional em processos transfronteiriços, comunitários e internacionais, do acompanhamento de planos, programas e estratégias, avaliação de impacte ambiental e desenvolvimento dos sistemas de informação e de monitorização, e tem as seguintes:

Principais Competências

Propor medidas de política nos domínios da conservação da natureza e florestas e promover a sua execução e acompanhamento;

Apoiar na definição e no acompanhamento das estratégias e prioridades no quadro da participação nacional na União Europeia, em organizações, convenções e fóruns internacionais assegurando o acompanhamento e representação técnica, dentro dos parâmetros que lhe forem definidos, bem como em assuntos referentes à cooperação internacional, designadamente com os PALOP, no âmbito das suas áreas de competência;

Coordenar e promover a concretização e assegurar o acompanhamento e revisão dos planos e programas, da Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, da Estratégia Nacional para as Florestas e do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, entre outros que legalmente lhe forem cometidos;

Assegurar o acompanhamento dos processos de definição de política e instrumentos sectoriais, designadamente dos sectores da agricultura e da pesca, no âmbito das atribuições do ICNF;

Contribuir para a definição dos instrumentos de financiamento para a conservação da natureza e floresta, de acordo com as estratégias, planos e programas sectoriais vigentes e acompanhar a sua execução;

Elaborar, alterar, rever e acompanhar os instrumentos de gestão territorial das áreas protegidas e classificadas de interesse nacional e de ordenamento florestal ou de outros com estes relacionados;

Propor a criação de áreas classificadas terrestres ou marinhas no território continental e nas suas águas territoriais, bem como contribuir para a sua criação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e pronunciar -se sobre a classificação de espaços naturais de âmbito local ou privado;

Propor a classificação, revisão e desclassificação de áreas da RN2000 e promover o seu processo de alargamento ao meio marinho, bem como garantir a integração dos objetivos de conservação da natureza e da biodiversidade nos instrumentos de gestão territorial de âmbito nacional, regional ou municipal;

Promover o desenvolvimento do Sistema de Informação do Património Natural (SIPNAT) e do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais (SNIRF), bem como o inventário e o cadastro nacional dos valores naturais classificados, entre outros sistemas de informação e instrumentos que lhe sejam legalmente cometidos;

Assegurar a participação e emitir pareceres em processos de avaliação ambiental, nos termos previstos na legislação aplicável.

O DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE ÁREAS PÚBLICAS E DE PROTEÇÃO FLORESTAL (DGAPPF) tem as seguintes:

Principais Competências

Promover a proteção dos ecossistemas e os sistemas de produção florestal e o aumento da sua resiliência face aos agentes bióticos e abióticos;

Monitorizar o cumprimento do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios nas suas diversas componentes, promover o desenvolvimento do dispositivo de prevenção estrutural e a definição de diretivas para apoio ao combate, à vigilância e fiscalização;

Promover a prevenção estrutural, nas suas componentes de planeamento de defesa da floresta contra incêndios (DFCI), de gestão de combustíveis, com ênfase no uso do fogo controlado, e de sensibilização em DFCI;

Garantir a implementação de uma política fitossanitária florestal, determinando e concebendo planos de prospeção de agentes bióticos prejudiciais, coordenar medidas de controlo e erradicação e promover estudos de identificação e monitorização de agentes bióticos nocivos a ecossistemas florestais;

Incentivar e coordenar a aplicação de medidas que visem a revitalização de povoamentos em declínio, nomeadamente de povoamentos de castanheiro e de montados de sobro e azinho;

Assegurar a aplicação do regime florestal e promover a gestão florestal sustentável das áreas públicas, garantindo a inventariação e atualização do património sob a gestão do ICNF, e assegurando a relação entre o Estado e os compartes no âmbito do regime de cogestão das áreas comunitárias;

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

Coordenar a gestão do património florestal sob a gestão do Estado designadamente a sua exploração, conservação e manutenção;

Estabelecer procedimentos relativos aos atos de investimento e exploração no âmbito do património florestal sob a gestão direta ou indireta do ICNF;

Promover a valorização do património florestal público e dos recursos silvestres associados, bem como a certificação da gestão e estabelecer a rede nacional de matas modelo;

Fomentar o relacionamento entre a população e o património florestal público, nomeadamente no desenvolvimento do uso recreativo dos espaços florestais e sua regulamentação.

O DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (DRNCN) tem as seguintes:

Principais Competências

Estabelecer os princípios e normas com vista à salvaguarda e gestão racional do património natural e definir prioridades em termos de aprofundamento do conhecimento técnico e científico e de produção de documentos estruturantes;

Definir os objetivos da conservação da natureza e da biodiversidade, nomeadamente os da Rede Natura 2000;

Assegurar a monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade, designadamente criar e gerir a rede de monitorização dos valores naturais e proceder à recolha e análise de dados com interesse para a conservação da natureza e da biodiversidade, a caça, a pesca em águas interiores, a apicultura e para a exploração de outros recursos silvestres;

Elaborar, alterar, rever e acompanhar os instrumentos de gestão de espécies, habitats e geossítios, bem como as normas, orientações e implementação de medidas de minimização de impacte ambiental;

Obter e validar a informação necessária de suporte do inventário e do cadastro nacional dos valores naturais classificados, bem como dos Livros e Listas Vermelhas;

Assegurar os processos de credenciação e licenciamento decorrentes da legislação e regulamentação de proteção às espécies ameaçadas em vigor no ordenamento jurídico nacional bem como as medidas com vista à reposição da legalidade;

Elaborar normas e procedimentos para controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras;

Coordenar a estratégia nacional dos centros de recuperação da fauna selvagem e participar nos processos de licenciamento de parques zoológicos;

Regulamentar e coordenar a gestão do acesso e exploração dos recursos genéticos da flora e da fauna autóctone e as ações de conservação ex situ e de recuperação de fauna selvagem;

Desenvolver as ações necessárias nos domínios funcionais decorrentes do exercício da qualidade de autoridade administrativa da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), conferida ao ICNF, e da coordenação do exercício das funções da autoridade científica;

Promover o ordenamento cinegético do território, nomeadamente pela aplicação do regime cinegético especial e elaborar as normas técnicas, bem como os critérios de validação e aprovação dos planos globais e específicos do ordenamento e gestão da caça;

Promover o ordenamento piscícola das águas interiores através do regime de concessão de zonas de pesca;

Gerir o cadastro dos caçadores e pescadores, promover os atos administrativos e de gestão necessários à obtenção da carta de caçador, à emissão dos documentos de identificação, bem como do licenciamento das atividades;

Verificar o cumprimento cabal das obrigações a que estão sujeitas as entidades gestoras de zonas de caça e concessões de pesca, nos termos legalmente previstos;

Assegurar a elaboração de planos de gestão de recursos e de estudos de caráter técnico-científico.

O DEPARTAMENTO DE GESTÃO E PRODUÇÃO FLORESTAL (DGPF) tem as seguintes:

Principais Competências

Colaborar na definição das políticas de gestão sustentável da floresta e promover a gestão dos ecossistemas, dos recursos silvestres e dos sistemas de produção florestal numa ótica multifuncional e de valorização dos seus serviços e produtos;

Assegurar a produção de normas e orientações para a elaboração de planos de gestão florestal e de outros instrumentos de gestão e coordenar os respetivos processos de aprovação;

Coordenar o processo de licenciamento da ocupação florestal dos solos;

Promover e apoiar o associativismo ou outras formas de organização do sector e avaliar o seu desempenho e promover diferentes modelos de gestão conjunta de áreas florestais, nomeadamente as zonas de intervenção florestal;

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

Assegurar a atualização do Inventário Florestal Nacional e dos sistemas de informação, promovendo a sua integração no Sistema Nacional de Informação de Recursos Florestais (SNIRF), garantindo o tratamento de dados para resposta a questionários estatísticos de âmbito nacional e internacional;

Promover o desenvolvimento das fileiras florestais e o reforço da competitividade do sector em parceria com as partes interessadas, apoiando os processos de certificação da gestão florestal sustentável;

Manter atualizada a caracterização das atividades do sector florestal e dos recursos silvestres, proceder à sua análise com especial realce para a produção de indicadores de fileira e promover linhas de desenvolvimento adequadas;

Assegurar a gestão das atividades e infraestruturas enquadradas na rede florestal, nomeadamente o Centro de Operações e Técnicas Florestais, do Centro Nacional de Sementes Florestais e Mata Nacional do Escaroupim;

Promover a melhoria dos materiais florestais de reprodução e assegurar as funções de organismo oficial de controlo de produção e comercialização desses materiais;

Assegurar as funções do ICNF, enquanto autoridade competente no âmbito do regulamento que fixa as obrigações dos operadores que colocam no mercado madeira e produtos da madeira e do regulamento relativo ao regime de licenciamento para a importação da madeira.

As cinco UO de primeiro nível dos serviços territorialmente desconcentrados do ICNF, os DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E

FLORESTAS (DCNF), têm nas respetivas áreas geográficas de atuação, em estreita articulação com os serviços centrais e de acordo com as orientações emanadas, as seguintes:

Principais Competências

Assegurar a gestão do património florestal sob responsabilidade do ICNF, bem como das zonas de caça nacionais, das zonas de pesca reservada e das zonas de pesca profissional;

Manter a rede dos viveiros florestais do ICNF, e produzir e comercializar materiais florestais de reprodução de acordo com as diretrizes superiormente definidas;

Garantir a execução das medidas de política nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e da floresta, nomeadamente as relativas ao ordenamento e gestão florestal, à proteção das florestas contra agentes bióticos e abióticos, à proteção e conservação dos ecossistemas florestais, ao regime florestal, à gestão dos recursos silvestres e aquícolas de águas interiores e à comercialização e transformação dos seus produtos;

Coordenar o planeamento distrital em matéria de defesa da floresta contra incêndios, promover a prevenção estrutural nos domínios da gestão de combustíveis e sensibilização das populações, garantir o acompanhamento dos Gabinetes Técnicos Florestais e das equipas de sapadores florestais e a participação nas estruturas de proteção civil;

Cumprir os instrumentos de ordenamento do território e de gestão florestal bem como os objetivos de gestão da Rede Natura 2000 na respetiva área de jurisdição, garantindo o exercício das competências do Instituto nos processos de edificabilidade, requerimentos de licenciamento da ocupação florestal dos solos, criação, renovação e alteração de zonas de caça e pesca de águas interiores, bem como verificar o cumprimento das respetivas decisões;

Participar nos processos de avaliação ambiental, sempre que tal for solicitado e verificar o cumprimento das respetivas decisões;

Assegurar localmente o relacionamento com órgãos e comissões de nível regional e municipal, designadamente as competentes nos domínios da agricultura, pescas, aquicultura, água e domínio hídrico, em cumprimento das orientações superiormente definidas;

Apoiar e garantir a execução dos programas de turismo da natureza, visitação, sinalização, infraestruturação, animação, educação e sensibilização dos cidadãos para as atividades de conservação da natureza e da biodiversidade, que se desenvolvam na área de jurisdição do Departamento;

Assegurar no local o desenvolvimento das parcerias nacionais ou internacionais que o ICNF, estabelecer com incidência na área de jurisdição do Departamento;

Implementar os programas de monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade, bem como acompanhar os projetos de investigação científica neste domínio desenvolvidos na respetiva área de jurisdição;

Acompanhar a aplicação regional dos instrumentos financeiros de apoio ao desenvolvimento;

Assegurar o serviço de fiscalização e vigilância da natureza, bem como instruir e decidir processos de contraordenação e determinar a reposição de legalidade, com exceção de ordens de embargos e de demolição;

Garantir a atividade administrativa do Departamento, de acordo com as orientações dos departamentos centrais.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016 PLANO DE ATIVIDADES 2016

O GABINETE DE AUDITORIA E QUALIDADE (GAQ) que acompanha a organização e o funcionamento dos serviços do ICNF, e órgãos ou agentes com competências delegadas, concebe e adota os procedimentos mais adequados com vista a garantir a eficiência, eficácia e qualidade nos serviços, com as seguintes:

Principais Competências

Apoiar o Conselho Diretivo na formulação e concretização de medidas de inovação e modernização que se destinem a melhorar o funcionamento do ICNF;

Colaborar na definição do sistema de gestão e qualidade do Instituto, promovendo a participação das diferentes unidades orgânicas, nas áreas das respetivas competências e zelando pela integração funcional das diferentes plataformas de gestão;

Estudar, propor, acompanhar e avaliar as medidas, normas, programas e técnicas de atuação que promovam a qualidade dos serviços do ICNF, em colaboração ou sob proposta das restantes unidades orgânicas;

Contribuir para a melhoria da eficácia do ICNF, propondo medidas ou ações de carácter técnico e organizacional que se revelem adequadas;

Acompanhar e avaliar o funcionamento dos serviços do ICNF face às estratégias, linhas de orientação e padrões fixados;

Aferir o cumprimento dos procedimentos relativos à concessão de apoios no âmbito dos instrumentos financeiros cuja gestão se encontre acometida ao ICNF;

Avaliar a implementação do sistema de controlo interno em todas as áreas de intervenção do ICNF;

Promover a recolha e o tratamento de toda a documentação e informação de gestão relevantes para o exercício das suas atribuições;

Assegurar o acompanhamento das auditorias e ações inspetivas promovidas por entidades externas, recolhendo junto dos órgãos do ICNF os contributos necessários bem como coordenando as atividades desenvolvidas para esse efeito, monitorizando a implementação das medidas preventivas e corretivas determinadas;

Elaborar os manuais e modelos de instrumentos de auditoria, incluindo o sistema de registo e garantir a sua atualização;

Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra.

O GABINETE DE APOIO JURÍDICO (GAJ) que presta apoio de natureza jurídica aos serviços do ICNF, e em particular do Conselho Diretivo, com as seguintes:

Principais Competências

Elaborar pareceres, informações, respostas a recursos hierárquicos e a reclamações;

Coordenar a instrução e o acompanhamento dos processos de contraordenação, bem como proceder à revisão das propostas de decisão dos processos instruídos por outros departamentos do ICNF de que vier a ser incumbido;

Promover a instrução de processos disciplinares, de inquérito e de averiguações de que seja incumbido;

Garantir a uniformidade e coordenação da atividade jurídica do Instituto;

Assegurar o apoio jurídico aos processos internos de gestão no âmbito das atribuições do Instituto;

Elaborar estudos legislativos e apoiar a preparação dos projetos de diplomas legais no âmbito das atribuições do Instituto;

Prestar apoio jurídico aos serviços, designadamente na elaboração de manuais de procedimentos, despachos e regulamentos de suporte à gestão, contratos e protocolos, nos procedimentos administrativos e na fiscalização e vigilância da natureza;

Assegurar o patrocínio judicial nas ações em que o Instituto seja parte, quer diretamente, quer propondo a constituição de mandatários ou a representação pelo Ministério Público e acompanhar e colaborar nas ações judiciais cujo objeto recaia em matérias das suas atribuições;

Disponibilizar a informação para a atualização da intranet sobre os diplomas legais de interesse para o Instituto;

Apoiar a conceção e desenvolvimento de um sistema de informação sobre processos de contraordenação e processos judiciais em que o ICNF seja parte, bem como garantir a respetiva atualização;

Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra.

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PLANO DE ATIVIDADES 2016

O GABINETE DE SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO (GSTI) que executa as decisões e linhas de estratégia de sistemas de informação definidos para o ICNF, dotando os serviços com os instrumentos necessários ao seu funcionamento, com as seguintes:

Principais Competências

Apoiar na definição das linhas de orientação estratégica do sistema e das tecnologias de informação e promover estudos necessários para a sua instalação;

Promover o desenvolvimento e implementação de sistemas e tecnologias de informação;

Assegurar a administração tecnológica, integração na infraestrutura e manutenção técnica dos sistemas e tecnologias de informação, em conformidade com as definições técnico-funcionais que vierem a ser estabelecidas;

Efetuar a gestão dos recursos, infraestruturas, meios e serviços informáticos e da rede de comunicações de dados e voz necessários ao prosseguimento das atividades;

Garantir a funcionalidade dos sistemas e recursos informáticos, sua eficácia, atualização e segurança, dotando os serviços com os instrumentos necessários ao seu funcionamento relativamente aos sistemas de informação;

Prestar apoio aos utilizadores dos serviços das aplicações, das infraestruturas informáticas e dos meios de comunicação;

Assegurar a exploração tecnológica do Sistema de Informação do Património Natural (SIPNAT) e do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais (SNIRF), entre outros;

Garantir a gestão da informação geográfica (nomeadamente as previstas no âmbito da aplicação da Diretiva INSPIRE), prevendo a sua catalogação, normalização e disponibilização;

Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra;

Prestar apoio técnico aos departamentos regionais do instituto no âmbito das atribuições da unidade orgânica.

O GABINETE DE VALORIZAÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS E COMUNICAÇÃO (GVACC), que assegura a promoção das áreas classificadas, enquanto elementos de valorização do território, nomeadamente através do desenvolvimento de programas no âmbito de turismo de natureza, visitação, sinalização, infraestruturação, animação, educação e sensibilização, bem como dos habitats e espécies a elas associados, bem como a gestão da imagem e comunicação institucional, com as seguintes:

Principais Competências

Conceber e desenvolver instrumentos de apoio à gestão das áreas protegidas de interesse nacional;

Promover a execução de estudos, programas, projetos, ações e outras medidas com impacte económico que tenham como objeto a compatibilização do desenvolvimento socioeconómico nas áreas protegidas e classificadas de interesse nacional com a conservação da natureza e da biodiversidade;

Valorizar as áreas classificadas através da promoção dos habitats e espécies associadas, potenciando os serviços dos ecossistemas;

Fomentar a participação dos agentes económicos nas áreas da conservação da natureza, da biodiversidade e floresta e a integração da proteção e da valoração dos valores naturais nas suas estratégias empresariais;

Fomentar a participação dos agentes económicos nas áreas da conservação da natureza, da biodiversidade e floresta e a integração da proteção e da valoração dos valores naturais nas suas estratégias empresariais;

Propor, conceber e desenvolver projetos demonstrativos, visando a sua posterior implementação nas áreas classificadas;

Propor, conceber e desenvolver projetos demonstrativos, visando a sua posterior implementação nas áreas classificadas;

Definir, desenvolver e coordenar atividades e eventos de turismo de natureza, e programas nos domínios da visitação, sinalização, infraestruturação, bem como avaliar o respetivo desempenho;

Planear, conceber e acompanhar a construção de infraestruturas de visitação, designadamente mediante elaboração de especificações técnicas necessárias, bem como avaliar o respetivo desempenho;

Criar e desenvolver projetos de intervenção no âmbito da animação, educação e da sensibilização para a conservação da natureza e da biodiversidade;

Assegurar a prospeção do potencial mecenato de conservação da natureza e incentivar o envolvimento de outras entidades, públicas ou privadas, na sensibilização e promoção da conservação da natureza, da biodiversidade e das florestas, nomeadamente em setores novos;

Propor formas de cooperação e parceria relevantes para a conservação da natureza e da biodiversidade, nomeadamente com entidades públicas, com autarquias e com entidades privadas, empresariais ou associativas;

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Promover a valorização de produtos e serviços associados às áreas classificadas, designadamente identificando oportunidades de certificação de produtos de qualidade e canais de distribuição e comercialização;

Implementar e gerir a iniciativa para promoção integrada do território, dos produtos e serviços existentes nas áreas protegidas;

Coordenar e incentivar a oferta e participação em projetos de voluntariado;

Desenvolver projetos de merchandising e ações promocionais e garantir a presença dos produtos e serviços que promovam os valores da conservação da natureza nos canais de distribuição mais adequados;

Assegurar a gestão da identidade, da imagem institucional e da comunicação interna e externa, bem como as atividades de relações públicas e protocolo;

Conceber e promover campanhas de informação sobre matérias relacionadas com as competências do ICNF;

Planear, gerir e coordenar a participação institucional em eventos;

Coordenar o serviço a utentes, nomeadamente o serviço de atendimento online e presencial, central e regional, e apoiar e enquadrar os serviços do ICNF, no relacionamento com o cidadão;

Estruturar, organizar e manter atualizada a informação da internet e intranet, garantindo a gestão do portal internet do ICNF, bem como os demais canais digitais de comunicação;

Planear e promover uma política editorial;

Assegurar a recolha, produção e disponibilização de conteúdos, nomeadamente informação técnica e científica, legislativa, de sensibilização e de cidadania;

Gerir o acervo bibliográfico e audiovisual, coordenar a venda, aquisição, cedência e permuta, bem como assegurar o respetivo tratamento bibliográfico e documental e promover a sua divulgação e acesso público;

Assegurar a gestão da rede de Lojas da Natureza do ICNF, nomeadamente em feiras e similares;

Assegurar a representação e colaboração do ICNF, nas redes nacionais de informação;

Assegurar a promoção e acompanhamento da iniciativa B&B;

Assegurar as relações com os media;

Assegurar a execução de tarefas pontuais que lhe sejam cometidas no quadro hierárquico em que se integra.

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ANEXO V | MAPA DE PESSOAL 2016

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