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INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO

DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA

CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC

Apresentação Dr. Lucas Bevervanço

Medicina do Trabalho / Ergonomia

Equipe Vanderléia Fischer

Ergonomia

Rogério Rodrigues Métodos e Tempos e Ergonomia

3

A EMPRESA / 9.399 trabalhadores

Matriz Jaraguá do Sul(SC)

Malharia Jaraguá do Sul (SC)

Pomerode (SC)

Blumenau (SC)

LMG Jaraguá do Sul (SC)

Camacan (BA)

Pacajús (CE)

Confecção de peças do vestuário

Bebê Infantil Juvenil Adulto Grandes abraços Esportiva Liberta (roupa íntima)

1984 - Ginástica laboral

1999 - Organização do trabalho (rodízio de tarefas)

2002 - Mobiliário ergonômico

2004 - Equipamentos ergonômicos

2004 - Consultoria externa (Dr Hudson Couto - MG) 2010 - Tempos de recuperação de fadiga (TRF)

1984 LINHA DO TEMPO ERGONOMIA MALWEE MALHAS - 29 ANOS DE ERGONOMIA

2103

4

ERGONOMIA MALWEE

1994 -

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1999 -

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(TRF)

1994 LINHA DO TEMPO ERGONOMIA MALWEE MALHAS 20131994 LINHA DO TEMPO ERGONOMIA MALWEE MALHAS 2013

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PORQUE IMPLANTAR ERGONOMIA NA EMPRESA? 1994...

TRANSFORMAÇÕES POSITIVAS NOS POSTOS DE TRABALHO

MELHOR QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR

REDUÇÃO / CONTROLE DAS DOENÇAS OSTEOMUSCULARES E

PSÍQUICAS RELACIONADAS AO TRABALHO

REDUÇÃO DOS AFASTAMENTOS / ABSENTEÍSMO

PREVENÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO

PREVENÇÃO DE DEMANDAS JURÍDICAS E PREVIDENCIÁRIAS

RELACIONADAS A LER/DORT

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O SETOR DE COSTURA MALWEE

Atividade de manufatura

União das partes de malha / tecido resultando na peça do vestuário

Diversas funções / costureira como objeto principal deste estudo

Diversas operações de costura (+/- 100) / diferentes demandas

Máquinas de costura / pressão / botão / pregar bolso / etiquetas

Tecnologia versus habilidades específicas do ser humano

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DEMANDAS ERGONOMICAS DA ATIVIDADE DE COSTURA

Maior utilização de membros superiores e cintura escapular

Ciclos de trabalho predispões a repetição de movimentos

Grupos musculares envolvidos são semelhantes

Posturas inadequadas dos membros superiores e cintura

escapular

Postura sentada por longo período

Nível de atenção

Ações técnicas / precisão de movimentos

Monotonia

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MEDIDAS DE CONTROLE ERGONOMICO PARA A ATIVIDADE DE COSTURA

(JÁ ADOTADAS NA EMPRESA 1994...)

Rodízio de tarefas entre operações de costura

Mobiliário ergonômico (cadeira almofadada com regulagem altura e encosto)

Bancadas das máquinas com regulagem elétrica de altura

> 6.800 máquinas = > R$ 10.000.000,00 investidos

Método de trabalho e treinamento

Aparelhos de revisão com regulagem de altura

Tapetes anti-fadiga (postos de revisão em pé)

Ginástica laboral durante a jornada

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NECESSIDADE DE MELHORIA NO CONTROLE ERGONÔMICO JÁ EXISTENTE NO SETOR DE COSTURA

Dificuldades na eficiência e eficácia dos rodízios de tarefas

Frequência de 100% na realização / difícil controle

Pouca alternância de grupos musculares (eletromiografia)

Dificuldade de comprovação e registro (jurídico)

Dificuldades devido demanda de fluxo de produção

Alto índice de polivalência

Tempo dispendido durante as trocas de postos de trabalho

Maior setup / manutenção de máquinas e equipamentos

Dificuldades para a ginástica laboral ser efetiva

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TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA

Pausa = Parada nas atividades durante a jornada de trabalho

Músculos envolvidos na tarefa param de atuar

Ciclos repetitivos são interrompidos

Monotonia é quebrada

Diminui a carga mental

Alternância de posturas corporais

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METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO TRF NA MALWEE MATRIZ

Definição da demanda

Queixas / Censo ergonomia / AET (preventivo)

Definição da população

Estudos ergonômicos (multiprofissional)

Consultoria externa (Dr Hudson Couto)

Validação (teste / pesquisa de satisfação)

Treinamento / orientação dos trabalhadores e chefias

Implantação definitiva

Acompanhamento permanente

Demais unidades

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FERRAMENTAS DE ESTUDO ERGONÔMICO

Análise ergonômica do trabalho

Check list de Couto (avaliação geral de risco)

Eletromiografia de superfície

Equipamento Nexus 10R

Identificado e quantificado a utilização dos grupos musculares

TOR TOM

Taxa ocupação real

Taxa ocupação máxima

TOR – TOM = Taxa de exposição risco ergonômico

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NECESSIDADES ENCONTRADAS

Três (3) pausas de oito (8) minutos cada (24 minutos no total durante a jornada)

Seis (6) operações com TRF + um (1) rodízio no meio da jornada

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EXEMPLO DE ESCALA - TRF

1º HORÁRIO

06:40 início 08:30 10:40 início 12:25 início

06:48 término 09:00 10:48 término 12:33 término

PAUSA LANCHE PAUSA PAUSA

8 min. 30 min. 8 min. 8 min.

14:18

HORÁRIOS DO SISTEMA DE PAUSA 1º TURNO

05:00

100 min. 102 min. 100 min. 97 min. 105 min.

42 100% 42 100%

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RESULTADOS TOR TOM

26%

40%

33%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Sem Risco DDF Risco

Percentual de operações com risco ergonômico sem sistema de TRF (pausas)

42 100% 42 100%

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RESULTADOS TOR TOM

86%

14% 0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Sem Risco DDF Risco

Percentual de operações com risco ergonômico com sistema de TRF (pausas)

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O TESTE DE VALIDAÇÃO E IMPLANTAÇÃO

Piloto de 60 dias em setembro 2010 com 228 operadoras

Indicadores de produção e queixas médicas

Pesquisa de satisfação ao final (entrevista médica)

Implantado TRF para todo setor costura fevereiro 2011

Aprovação com gestores, jurídico e diretoria

2012 nas demais unidades (prevenção / gestores)

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RESULTADOS ALCANÇADOS COM TRF

87% a 96% de aprovação dos trabalhadores

Diminuição de queixas desconforto osteomuscular relac/trabalho

(4,6% para 2,7%) Matriz

(6% para 2%) Filial 4

(3% para1%) Filial 2

Maior satisfação do trabalhador (pesquisa e follow-up)

Maior satisfação da chefia (controles facilitados)

Maior facilidade de comprovação (jurídica)

Menos setup de máquinas e menos manutenção

Sem perda de produtividade

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OBRIGADO !