inspiramais verão 2016 2017

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    O heroísmo como estratégia

    Biti Averbach

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    É claro que cada mercado, e cada região, tem suas es-pecificidades, mas gostaríamos de chamar a atenção

    para alguns comportamentos que têm se fortalecido eainda vão dar muito que falar: a neutralidade de gênero,e o aumento de poder das mulheres e das minorias,étnicas ou sexuais.

    Trata-se de uma grande oportunidade dentro dos ni-chos de mercado, e caberá às empresas descobrir amelhor maneira de atender a esses grupos com pro-dutos específicos.

    Para terminar a saga do herói, é preciso transpor a úl-tima etapa: o Retorno, momento em que ele volta car-regado de experiência e sabedoria, pronto para com-partilhar o aprendizado, inspirando toda a comunidade.

    Em termos práticos, a metáfora traduz-se na necessi-dade de os empresários serem bons contadores de his-tórias. Por exemplo, a Universidade da Califórnia, emBerkeley, em busca do equilíbrio entre gestão e cultura,já incorporou teatro, filosofia e outras disciplinas estra-nhas às escolas de negócios em seu curso de formaçãode executivos.

    A eficiência da comunicação é essencial para alinhar anarrativa das marcas nas redes sociais, pontos de ven-da e campanhas de marketing. E também para inspiraras equipes de trabalho. Mais do que nunca, “quem nãose comunica se estrumbica”, já dizia o Chacrinha, umdos maiores comunicadores do Brasil!

    Não queremos parecer alarmistas ou pessimistas, masé inegável que vivemos tempos turbulentos. Podemos

    perceber que fatores como a economia, a política e asrelações sociais se desestabilizam em várias partes domundo. Com a crise, torna-se visível toda sorte de riva-lidades, preconceitos e medos. Aprofundam-se as dife-renças, e discussões acaloradas demonstram a incapa-cidade de ouvir os argumentos alheios, de ter empatia erespeito pelos opositores. Por outro lado, a vontade defazer o bem, de garantir a liberdade e a justiça tambémse acirram. Estamos em plena revolução de valores.

    Em tempos assim, em que os desafios são maiores emais variados, é preciso buscar forças hercúleas e tra-çar novas e melhores estratégias. Para nos ajudar natarefa, vamos nos inspirar na estrutura do livro Jorna- 

    da do Herói , do antropólogo Joseph Campbell, tambémchamada de monomito.

    Trata-se de um conceito de jornada cíclica, cuja estru-tura é baseada no estudo de mitos clássicos de inú-meras culturas e na história de líderes como Moisés,Buda e Cristo. Os principais passos dessa trajetória sãoa Partida (ou Separação), a Iniciação e o Retorno.

    Não podemos perder de vista que a missão de empre-sários e empreendedores é entender o espírito do tem-po (zeitgeist ) e proporcionar uma experiência de acordocom os novos códigos.

    A Partida simboliza o momento em que o herói deve

    deixar o terreno conhecido para se aventurar em bus-ca de soluções. Como temos afirmado insistentementeneste fórum, é preciso criar o novo. Mas tornar-se visio-nário da noite para o dia não é tarefa fácil.

    Uma pesquisa com milhares de profissionais dos maisvariados níveis sobre as qualidades que desejariam queseus líderes tivessem, feita por Jim Kouzes e Barry Pos-ner – autores do best-seller O Desafio da Liderança  –,revela que o atributo mais citado, por 72% dos entre-vistados, é ser visionário.

    Isso é muito positivo, mas o fato é que os empresáriosenfrentam, atualmente, problemas cada vez mais com-plexos, cenários incertos e jornadas de trabalho exaus-

    tivas. Com isso, acabam concentrando-se apenas nosresultados imediatos e não na concepção do futuro.

    Para ir além, é preciso ser um observador atento dasituação atual e pensar nos projetos que estão por vir. Énecessário, também, incluir outras pessoas na reflexão.“Para ser capaz de descrever uma imagem convincen-te do futuro, você precisa ser capaz de compreendero que os outros querem”, afirmam os autores. É fácilfazer uma relação entre essa capacidade e a segundaetapa da Jornada do Herói , a Iniciação, quando se apre-sentam inúmeros desafios que deverão ser superados,geralmente com a ajuda de mentores ou companheiros.

    Mas o que querem os consumidores, hoje, num mundocada vez mais conturbado e cheio de conflitos? Produ-tos que atendam a suas necessidades físicas e emocio-nais, que facilitem a vida e tragam bem-estar e tranqui-lidade. Tudo isso feito por empresas que estejam emconformidade com seus valores pessoais. Esses dados,em si, já são conhecidos. A novidade fica por conta doelemento em constante transformação: o consumidor.

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    1Com relação à gestão do tempo, observe abaixo o calendário dos principais eventos do setor de compo-nentes, calçados, artefatos e confecção.

    COMPONENTES

    CALÇADOS e ARTEFATOS

    TECIDOS, MODA e CONFECÇÃO

    Inspiramais Verão 2017 (SP)

    Couromoda (SP)

    Minas Trend Inverno 2016 (MG)

    FIMEC (RS)

    FENOVA (MG)

    São Paulo Fashion Week Inverno 2016 (SP)

    40 Graus (RN)

    Première Vision São Paulo Verão 2017 (SP)

    SICC Verão 2016/2017 (RS)

    FIT 0/16 Inverno 2016 (SP)

    Francal Verão 2017 (SP)

    FENIM Inverno 2016 (RS)

    Minas Trend Verão 2017 (MG)

    São Paulo Fashion Week Verão 2017 (SP)

    Salão Moda Brasil 2016 (RS)

    CALENDÁRIO DE FEIRASDATAS

    DATAS

    DATAS

    11 e 12 de JANEIRO de 2016

    10 a 13 de JANEIRO de 2016

    6 a 9 de OUTUBRO de 2015

    15 a 17 de MARÇO de 2016

    FEVEREIRO de 2016

    19 a 23 de OUTUBRO de 2015

    7 a 9 de MARÇO de 2016

    4 e 5 de NOVEMBRO DE 2015

    22 a 25 de MAIO de 2016

    22 a 25 de NOVEMBRO de 2015

    26 a 29 de JUNHO de 2016

    19 a 22 de JANEIRO de 2016

    ABRIL de 2016

    ABRIL de 2016

    19 a 21 de JUNHO de 2016

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    Relembre a pirâmide de desenvolvimento de produto proposta pelo Fórum de Inspirações, leia e sublinhe aspalavras que melhor representam cada conceito.2

    A pirâmide representa os 100% do mercado de moda. Elaé dividida em três estágios que, juntos, vão atender a dife-rentes necessidades e desejos. Hoje, a moda se move cadavez mais rápido e, diante de tantas e velozes mudanças e daaceleração e força da segmentação tanto de produtos como

    de consumidores, devemos estar aptos a planejar e criar

    rapidamente, para a margem de erro ser cada vez menor e,consequentemente, os lucros serem maiores. Vale salientarque essa divisão da pirâmide, representando todo o merca-do, poderá ser aplicada tanto na criação de produtos quantono repasse para lojistas, sendo usada no planejamento das

    compras nas estações.

    Os 10% estão no topo, representandoo nascimento da ideia, a inovação, aexpressão da vontade; enfim, a expe-rimentação e a busca pelo novo paracriarmos o “desejo”. São produtos deinvestimento a médio e longo prazoque expressam o único, o mágico,o sensorial; e que se transformarãona base da pirâmide, no futuro. Pormeio desses itens, marcas e empre-sas poderão projetar-se na mídia pe-las estratégias de marketing, e suasinovações as conectarão aos consu-

    midores com informação de moda,que ditam as regras a ser seguidaspor outros consumidores.

    Os 30% englobam o processo, aaceitação e a racionalização doproduto. Aqui, buscamos planejare construir a engenharia de produ-ção, levando em conta os ajustes noplanejamento, a logística na comprados materiais, o aprimoramento dadistribuição e das equipes de produ-ção, as quais sempre são desafiadasa buscar novos resultados e apren-dizados. Investimos em experiênciasque obtiveram sucesso e as alinha-mos com os processos industriais de

    produção, garantindo a manipulaçãode insumos e uma bem-sucedidaengenharia de fabricação.

    Os 60% estão localizados na baseda pirâmide, englobando o fabricoem série e a massificação do produ-to, incluindo até mesmo as criaçõesgenéricas. Aqui impera a ideia deapostar em experiências de sucesso etambém em produtos que obtiveramêxito, desde sua criação até a acei-tação dos clientes, transformando-seem itens consolidados ou em produ-tos que se tornaram referência da em-presa. Nesse plano ainda se encaixamas tendências; aqui, nosso olhar deve

    estar voltado para as massas, para oque está ocorrendo no mundo e comos produtos desejados por milharesde consumidores.

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    Descreva seus clientes levando em consideração os requisitos que compõem os 10%, 30% e 60% dapirâmide e que foram selecionados no item anterior.

    Observe na sua empresa os produtos que você desenvolve, considerando os clientes que descreveu noitem anterior.

    Quem são seus concorrentes? Descreva-os, levando em consideração os diretos e indiretos.Concorrentes diretos: vendem os mesmos produtos que você. Concorrentes indiretos: comercializam produtos que

    podem substituir seus itens em determinado momento ou ocasião.

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    2017Walter Rodrigues

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    Como uma página em branco que precisará ser preen-chida, a nova estação dá inicio a mais um ciclo. Umanarrativa terá que ser elaborada, e nela estarão conti-das nossas experiências, nossas apostas e nossos acer-tos. É hora de despertar: liberar um fluxo de energia ar-rebatador, capaz de nos fazer buscar novos propósitospara o Verão 2017.

    Ao vivenciar, neste momento, uma conjuntura econômi-ca e política complicada, percebemos que a força dasações individuais estabelece um importante contrapon-to ao vazio reinante na sociedade, seja em termos deideias, seja de atos ou de atitudes. Parece ser mais fácildesistir do que lutar.

    Há de ser heroica a atitude de rebelar-se contra a mes-mice de tudo. E a moda tem o dever de antecipar eapontar novos rumos de experimentação para que pos-samos avançar na direção de um mercado mais ágil,mais consistente e reconhecidamente inovador.

    Marcelo Prado, do Instituto de Estudos e Marketing In-dustrial (Iemi), defende que pequenas empresas devemfocar-se nos nichos de mercado, tornando-se únicas,singulares. “Oferecer um bom produto e com preçobom, para um nicho de mercado específico” é, em suavisão, a melhor maneira de vencer em um mercado commuitos produtores.

    Portanto, o Fórum de Inspirações tem como desafio in-centivar experiências e proporcionar um conteúdo ins-pirador para a criação de coleções que levem em contanão só a necessidade das empresas de produzir, masde permanecer fortes e relevantes no mercado. Nossameta é apoiar empresas e empresários na descober-ta de seus propósitos para alcançar o sucesso e, maisimportante ainda, permanecer no sucesso. Esse cami-nho, sem dúvida, passa pelo pertencimento. Ao saberexatamente o que nos diferencia no mercado de moda,podemos comunicar de uma nova maneira a nossa ex-pertise.

    Curiosamente, no momento em que escrevo, em julho

    de 2015, aparece nas redes sociais um texto instiganteque sugere pesquisar no Google a frase “apesar da cri-se”. Ao fazer isso, milhares de resultados indicam que,apesar da crise, continuamos a investir na agricultura, areceber investimentos de outros países, a vender carrosde luxo, a ir aos cinemas em busca de entretenimento,a frequentar restaurantes e bares e a aumentar o lucroda Ambev.

    Diante disso, cabe à moda, e a cada um de nós, a tarefade exaltar aquilo que temos de mais genuíno: a nossamaneira única de expressar as cores, as formas e osconceitos, vestindo-os como uma couraça, uma arma-dura que nos proteja do pessimismo, da mediocridadee da falta de empreendedorismo.

     Que venha o Verão 2017!

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     Núcleo de pesquisa Assintecal

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    Ao se iniciar mais uma estação, vale a pena relembrar aimportância da metodologia da pirâmide e do fluxo dasinspirações, que parte de comportamentos e referên-cias de nicho e segue até atingir a massificação.

    A velocidade estonteante das engrenagens da moda fazcom que muitos pensem que é preciso ter sempre onovo, seja ele o look do último desfile da Prada ou omais recente lançamento da Nike. Muitas vezes, nesseprocesso, o consumidor e o objetivo final da produçãosão esquecidos. Deixa-se de levar em conta o mercadoe a própria história. Trabalha-se como se não houvesseamanhã, pois na maioria das vezes não há planejamen-to nem metas, apenas o jogo perigoso do fazer por fa-

    zer, em um dia ganhando e no outro pagando a conta,sem construir nada.

    O Fórum de Inspirações – convênio firmado entre a As-sintecal e o Sebrae Nacional – está direcionado para asmicro e pequenas empresas, e seu propósito é compar-tilhar experiências, desenvolver o sentido de coleção e aoriginalidade dos produtos, com base na pesquisa e noacompanhamento dos consultores do Núcleo de Designnas empresas de componentes.

    É imperativo entender que os componentes não termi-nam sua trajetória no Inspiramais – eles seguem emfrente, tornam-se produtos e cumprem seu papel aochegar ao varejo e encantar o consumidor.

    Portanto, para o Verão 2017 será preciso revisar tudoque foi ensinado nos últimos semestres, compreendere reorganizar a Pirâmide de Clientes, entender em qualetapa se está focado e qual é a real posição dos produ-tos da empresa com relação às coleções de calçados eacessórios da atualidade.

    A palavra despertar revela vários significados, tais comoestar aberto a mudanças positivas, conhecer melhor aprópria empresa e sua capacidade criativa, acompa-nhar o ciclo de vida dos produtos, contar uma históriaencantadora através dos produtos e sentir prazer emtrabalhar. Sem essa sensação, nada parece realmente

    fazer sentido.

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    A base inicial da pesquisa do Verão 2017 foi a consta-tação de estarmos desprovidos de heróis ou líderes e decomo são importantes esses arquétipos mitológicos –ou o conceito de monomito – na construção da esperan-ça e da coragem, pois eles nos incentivam a despertarpara uma nova jornada. Vale pesquisar o livro Jornadado Herói , do antropólogo Joseph Campbell.

    O estudo de Campbell sobre os mitos presentes emtodas as culturas inspirou, ao longo do tempo, filmescomo Guerra nas Estrelas, Matrix, Jogos Vorazes, O Se- nhor dos Anéis   e Harry Potter . Todos os personagenscentrais dessas histórias vivenciaram três desafios: apartida, representada pela busca de um ideal; a inicia-

    ção, que vem com as experiências vividas; e o retorno,que é sua volta ao mundo habitual. Eles, porém, voltamcarregados de conhecimento e poderes que adquiriramem suas jornadas, o que os transformou em hábeis con-tadores de histórias, capazes de inspirar seus conter-râneos. Essas figuras arrebatadoras, apaixonadas porcausas que parecem impossíveis, estão sempre prontasa lutar e a proteger seus pares.

    Através de exercícios de design thinking , chegamosa três importantes palavras que definem a força, opapel e o mundo do herói, respectivamente, minima-lista, pop e estranho.

    Assim, a cidade será o cenário perfeito para este con-ceito. E é lá que surge o ato de pichar, transgressivo emarginal, visto como vandalismo por uns e como artepor outros. A expressão anarquista do “pixo” revela umacidade onde atos ilícitos se tornam heroicos na caladada noite. Uma tipologia única, minimalista, determinaterritórios, marca presenças, assina um discurso. Puroe libertário, feito com rolo ou pincel, o “pixo” é identifi-cado como típico de São Paulo, mesmo se traçado emoutras localidades.

    A cidade-fortaleza, murada, redesenha o cotidiano dosseres que a habitam, desafiando-os a conquistá-la. Aforma da arquitetura paulistana, brutalista em seu con-ceito, mínima de enfeites e devaneios, é dura, blocada

    e iluminada por claraboias, fendas que revelam a luz enos inspiram a pensar em estruturas geométricas, rígi-das e limpas.

    No imaginário  pop, há espaço para personagens quenos encantam por sua beleza ou história, que nos fa-zem esquecer o cotidiano maçante e nos convidam aexperimentar o glamour do sucesso. Nas obras de AndyWarhol, por exemplo, personagens são revistos comosímbolos, decodificados com base na propaganda,transformados em produto de consumo e, ao mesmotempo, alçados ao status de obra de arte. O importante,aqui, é compreender o comum, o banal, desafiá-lo einterpretá-lo com um novo olhar.

    O ambiente à volta do herói é sempre estranho, ins-tigante e perturbador. Os cenários são excêntricos,ampliando a sensação de desconforto com texturas eformas baseadas no imaginário.

    É impossível não lembrar de Alexander McQueen, temada exposição Savage Beauty  no Museu Victoria & Al-bert, em Londres, e de seu universo criativo soturno eextravagante, sintetizado na frase: “Eu procuro a belezano grotesco, como muitos artistas”.

    Outra figura emblemática é a cantora islandesa Björk,artista de vanguarda que faz da estranheza sua marcaregistrada, seja na música, seja nos figurinos que costu-

    ma usar, sempre privilegiando novos designers.

    Aqui, portanto, os componentes devem ser dramáticose espetaculares. Aspectos luminescentes, estruturascelulares, efeitos pontiagudos e texturas sombrias sãoextremamente importantes, evocando um mundo fic-cional, futurista ou assustador.

    Assim, as experimentações radicais irão induzir co-nhecimento e reflexão sobre esse universo complexo,sistematizando-o, para que ele possa ser repetido e as-similado no futuro.

    03Cotidiano

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    CONCEITO - COTIDIANO03

    CARTELA DE CORES

    PENSE EM

    19-5511 TPXHUNTER GREEN

    18-1663 TPXCHINESE RED

    12-0304 TPXWHITECAP GRAY

    17-4037 TPXULTRAMARINE

    18-3840 TPXPURPLE OPULENCE

    15-0146 TPXGREEN FLASH

    15-2718 TPXFUCHSIA PINK

    16-1356 TPXPERSIMMON ORANGE

    19-4004 TPXTAP SHOE

    11-0601 TPXBRIGHT WHITE

    TEMAMinimalismoPop artEstranho

    FORMAEnfeite | Solado | Salto Pixo

    BlocoÂnguloRígidaVãoClaraboiaPop artPontiagudaCelular

    TEXTURACouro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser ConcretoClaraboiaReticuladaExcêntricaEstranhaPontiagudaCelular

    PADRONAGEM/ESTAMPACouro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser PixoPop artReticuladaCamuflada

    Celular

    ACABAMENTOCouro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS ConcretoRígidoLuminescente

    Estranho

    19-4004 TPX TAP SHOE

    11-0601 TPX BRIGHT WHITE

    19-5511 TPX HUNTER GREEN

    18-1663 TPX CHINESE RED

    12-0304 TPX WHITECAP GRAY

    Minimalismo

    19-4004 TPX TAP SHOE

    11-0601 TPX BRIGHT WHITE

    19-5511 TPX HUNTER GREEN

    18-1663 TPX CHINESE RED

    17-4037 TPX ULTRAMARINE

    Luminescente

    19-4004 TPX TAP SHOE

    17-4037 TPX ULTRAMARINE

    18-3840 TPX PURPLE OPULENCE

    15-0146 TPX GREEN FLASH

    15-2718 TPX FUCHSIA PINK

    16-1356 TPX PERSIMMON ORANGE

    Pop art

    12-0304 TPX WHITECAP GRAY

    17-4037 TPX ULTRAMARINE

    18-3840 TPX PURPLE OPULENCE

    15-0146 TPX GREEN FLASH

    15-2718 TPX FUCHSIA PINK

    19-4004 TPX TAP SHOE

    11-0601 TPX BRIGHT WHITE

    16-1356 TPX PERSIMMON ORANGE

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    Ao migrar para o estágio intermediário da pirâmide, opertencimento carrega consigo fortes significados quecomeçaram a ser construídos e discutidos de forma ex-perimental no Inverno 2016. Aqui, nos 30%, é a horade tomarmos decisões com base nos resultados obtidosno processo criativo do Conceito 03 da estação passa-da, que representa os 10% da metodologia da pirâmide.

    No Conceito 02, a jornada ao encontro do que nospertence e nos identifica se fortalece. Aqui, nos de-paramos com um herói que desperta, mais conscientede sua essência, seja ele empresário, seja consumidor.A percepção de qual é o seu propósito é definitiva nomomento das escolhas e apostas. Por isso, os verbos

    ajustar, corrigir e adequar estão fortemente ligados aos30%. Essas ações precisam ser compreendidas e ab-sorvidas como algo automático do processo, uma buscapor soluções que terá como resultado os produtos queo mercado procura, e que serão sucesso de vendas aochegar à base da pirâmide.

    É interessante observar que, nas inspirações principaisdo Conceito 02, ostentação e simplicidade, a forma e asuperfície dos materiais é que se destacam, sejam elasdouradas, sejam extremamente puras e naturais. Essaobservação da aparência torna evidente que só perce-bemos um produto como especial quando descobrimosque ele tem alma e conteúdo. É necessário contar suahistória e expor sua identidade. Quem acrescentar isso aseu processo de venda estará sempre um passo à frente.

    O dourado mantém-se como a referência mais forte daostentação. Reconhecido imediatamente como símbolode excesso e vaidade, quando apresentado em diversosmateriais, em banhos ou como efeitos de acabamento,sua ideia de riqueza se converte em um visual maisacessível. Com texturas amassadas e espatuladas, cou-ros e laminados ganham aspecto sombreado, o que,junto com o brilho, torna as superfícies mais interes-santes. Formas tridimensionais encaixam-se e se so-brepõem em grande quantidade. Para ostentar, quantomais ouro melhor.

    Na simplicidade, por sua vez, buscamos conceitoscomo luxo e exclusividade para a criação de compo-nentes. Formas puras e sem artifícios são produzidascom matérias-primas nobres. Objetos e móveis são des-construídos e possibilitam novos formatos e relevos. Ascores e o aspecto de atanado emprestam seu visual àssuperfícies. Com tiras largas e mistura de materiais, otressê apresenta novas formas. Efeitos perfurados ga-rantem leveza para o Verão 2017. Com madeira, criam-se texturas rígidas e com movimento, enquanto seusveios inspiram desenhos de estampas.

    Durante esse caminho que o Conceito 02 propõe, des-cobrimos elementos do passado com os quais nos iden-tificamos e, de repente, queremos pertencer a outras

    décadas. Na busca por experimentar, vestir e consumiralgo retrô, é fascinante perceber que isso só é possívelatravés da tecnologia, com informações que nos conec-tam a um tempo mais antigo, ou com a reprodução deprodutos que, hoje, estão ligados a processos tecnoló-gicos. Dentro dessa inspiração, turquesa e pink, coresimportantes das décadas de 1950 e 1960, surpreen-dem em banhos esmaltados para os metais e também,juntamente com vermelho e rosa-claro, colorem as su-

    perfícies dos materiais. Xadrezes e padronagens clássi-cas retornam modernizados, ou na versão monocromá-tica, gravados em relevo, ou em combinações ousadasdas cores da cartela. Quando optamos por pertencera outro tempo, passamos a ostentar um conhecimentodo passado e da história, envolvendo o nosso presentenesse encantamento.

    02Pertencimento

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    CONCEITO - PERTENCIMENTO02

    CARTELA DE CORES

    PENSE EM

    18-2333 TPXRASPBERRY ROSE

    19-1020 TPXDARK EARTH

    15-1317 TPXSIROCCO

    14-1120 TPXAPRICOT ILLUSION

    18-4432 TPXTURKISH TILE

    16-4728 TPXPEACOCK BLUE

    14-0936 TPXSAHARA SUN

    17-1664 TPXPOPPY RED

    16-0946 TPXHONEY

    13-2806 TPXPINK LADY

    TEMAOstentaçãoSimplicidadeRetrô

    FORMAEnfeite | Solado | Salto | Modelagem Dourada

    Amassada3DDesconstruídaSimplesTressêPerfuradaMadeira

    BANHOMetal DouradoVermelhoRosa-claroTurquesaPink

    TEXTURACouro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser DouradaAmassadaEspatulada3DDesconstruídaAtanadoPerfuradaMadeira

    XadrezPied-de-coqEspinha de peixeTartanVichyRetrô

    PADRONAGEM/ESTAMPACouro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Animal printAmassadaEspatuladaMadeiraXadrez

    Pied-de-coqEspinha de peixeTartanVichy

    ACABAMENTOCouro | Laminado sintético Tecido | Acrílico | ABS DouradoVermelhoRosa-claroTurquesaPink

    Ostentação

    16-0946 TPX HONEY

    18-2333 TPX RASPBERRY ROSE

    19-1020 TPX DARK EARTH

    16-4728 TPX PEACOCK BLUE

    14-0936 TPX SAHARA SUN

    17-1664 TPX POPPY RED

    Retrô

    13-2806 TPX PINK LADY

    18-2333 TPX RASPBERRY ROSE

    18-4432 TPX TURKISH TILE

    16-4728 TPX PEACOCK BLUE

    17-1664 TPX POPPY RED

    16-0946 TPX HONEY

    19-1020 TPX DARK EARTH

    15-1317 TPX SIROCCO

    14-1120 TPX APRICOT ILLUSION

    14-0936 TPX SAHARA SUN

    Simplicidade

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    Base da Pirâmide de Produtos, os 60% estabele-cem uma maneira inovadora de pensar produtos. Asinspirações, agora bem decifradas, tornam-se final-mente comerciais.

    O Conceito 01 deve ser o início de uma coleção, pois,nas últimas estações, trabalhamos essas imagens oracomo laboratório ora como apostas, e agora elas final-mente refletem o desejo da maioria dos consumidores.

    No seu ranking de vendas, busque os produtos que ti-veram maior número de pedidos de amostras e aque-les em que seus clientes apostaram, deixando trans-parecer no que acreditam. Com essas confirmações,

    será mais fácil criar novas texturas, padronagens,estampas e acabamentos. Devemos sempre lembrarque a base da pirâmide é a geradora de recursos,possibilitando experiências inovadoras e apostas demédio e longo prazo.

    O deslocamento do Verão 2017 é baseado na ideia dorompimento de fronteiras, conceito que traz consigo osentimento de aventura, a adrenalina, o que há de pri-mitivo em nós e uma grande sensação de liberdade.

    Ao deslocar-se pelos estágios da pirâmide, as fronteiras foram rompidas e, hoje, revelam inspirações que habi-tam nosso imaginário dia a dia, de forma muito clara,tornando o processo de criação e decodificação ágilcomo pede o Conceito 01, no qual tempo é dinheiro.

    A necessidade do toque revela uma curiosidade, umaurgência do encontro da mão com texturas inspiradasem minerais. Irregular, cristalizado e vulcânico sãoas palavras-chaves para pensar em componentes querapidamente encantam o olhar e surpreendem o tato,como estampas aplicadas sobre materiais texturiza-dos. Aspectos multifacetados fazem o caminho inver-so: as estampas são criadas de imagens tridimensio-nais e a novidade fica por conta da ilusão de ótica.

    Tons ferrosos e superfícies metálicas revelam o brilho,indispensável e onipresente, no Conceito 01. Os cinzas

    da cartela possibilitam banhos prateados em diversostons para os metais. Quando combinados com coresquentes e texturas, apresentam opções variadas paraa criação de couros, laminados, tecidos e estampas.

    Partindo da ideia da aventura, a corda ganha maisespaço no Verão 2017. Idealizada como uma refe-rência versátil e facilmente absorvida pela indústriacalçadista, não há limite para suas possibilidades eaplicações. Multicolorida, tramada e com efeito denós, ela inspira texturas, formas e principalmente aestamparia, em que aparece com visual de relevo.

    No novo artesanal, tramas rústicas e materiais sinté-ticos aproximam-se. A ideia de combinar esses ele-

    mentos opostos ultrapassa mais uma fronteira. Nessamistura, superfícies lisas de cores vibrantes casamcom aspectos desordenados em tons naturais, tornan-do evidente o encontro do manual com o industrial.A sofisticação do design contemporâneo encontra aespontaneidade do artesanato popular mundial.

    Ainda com foco nas técnicas artesanais, o denim érecortado, costurado e aplicado, e converte-se em re-

    Deslocamento

    ferência gráfica que inspira estampas. Nesse mesmocontexto, trama e urdume desmancham-se em tons deíndigo, e suas linhas e traços revelam novos padrões.

    Mais limpos e funcionais, fivelas, botões e puxadoresde zíperes deixam claro o discurso atual sobre a igual-dade de gêneros e a importância da funcionalidade,completando as modelagens simples e práticas inspi-radas nos uniformes e no conceito unissex.

    Peça ícone dos anos 70, a saharienne criada por YvesSaint Laurent orienta a forma de vestir de um novoherói urbano. Nesse uniforme de modelagem utilitá-ria, não existe a diferenciação entre masculino e fe-

    minino. Texturas desgastadas recebem tons de ocre,cáqui e oliva. As estampas marcantes da década de1970, em diferentes aplicações, reforçam a ideia deliberdade entre os gêneros.

    Neste momento de massificação em que vivemos, noqual proliferam produtos sem emoção, o consumidorvai buscar mais liberdade e aventura em seu cotidiano.

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    CONCEITO - DESLOCAMENTO01

    CARTELA DE CORES

    PENSE EM

    13-0607 TPXFOG

    18-1306 TPXIRON

    16-1144 TPXOAK BUFF

    19-1559 TPXSCARLET SAGE

    19-3939 TPXBLUEPRINT

    17-0525 TPXMOSSTONE

    14-1316 TPXDUSTY PINK

    15-4101 TPXHIGH-RISE

    13-0648 TPXGREEN SHEEN

    19-4035 TPXDARK BLUE

    TEMA

    Aventura

    Novo artesanal

    Anos 70

    FORMA

    Enfeite | Solado | Salto | Modelagem Cristalizada

    LapidadaPetrificada

    Corda

    Novo artesanal

    Uniforme

    Funcional

    BANHO

    Metal Metálico

    Tons ferrosos

    TEXTURA

    Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Mineral

    Metálica

    Tons ferrosos

    Vulcânica

    Cristalizada

    Lapidada

    Petrificada

    Corda

    Trama

    Novo artesanal

    Aspecto manual

    Denim

    Uniforme

    PADRONAGEM/ESTAMPA

    Couro | Laminado sintético | Tecido Metal | Acrílico | ABS | Laser Mineral

    Tons ferrosos

    Cristalizada

    Lapidada

    Petrificada

    CordaTrama

    Novo artesanal

    Aspecto manual

    Boro

    Denim

    Anos 70

    ACABAMENTO

    Couro | Laminado sintético Tecido | Acrílico | ABS Metálico

    19-4035 TPX DARK BLUE

    19-3939 TPX BLUEPRINT

    15-4101 TPX HIGH-RISE

    Denim

    13-0648 TPX GREEN SHEEN

    13-0607 TPX FOG

    18-1306 TPX IRON

    16-1144 TPX OAK BUFF

    19-1559 TPX SCARLET SAGE

    17-0525 TPX MOSSTONE

    14-1316 TPX DUSTY PINK

    15-4101 TPX HIGH-RISE

    Anos 70

    13-0648 TPX GREEN SHEEN

    19-4035 TPX DARK BLUE

    13-0607 TPX FOG

    18-1306 TPX IRON

    16-1144 TPX OAK BUFF

    19-1559 TPX SCARLET SAGE

    19-3939 TPX BLUEPRINT

    17-0525 TPX MOSSTONE

    14-1316 TPX DUSTY PINK

    15-4101 TPX HIGH-RISE

    Novo artesanal

    19-4035 TPX DARK BLUE

    13-0607 TPX FOG

    18-1306 TPX IRON

    16-1144 TPX OAK BUFF

    19-1559 TPX SCARLET SAGE

    19-3939 TPX BLUEPRINT

    15-4101 TPX HIGH-RISE

    Aventura - Corda

    19-4035 TPX DARK BLUE

    13-0607 TPX FOG

    18-1306 TPX IRON

    16-1144 TPX OAK BUFF

    19-1559 TPX SCARLET SAGE

    19-3939 TPX BLUEPRINT

    17-0525 TPX MOSSTONE

    14-1316 TPX DUSTY PINK

    15-4101 TPX HIGH-RISE

    Aventura - Mineral

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    CONCEITO 03

    Alexander McQueenEstilista britânico conhecido por sua força emocional e pelo uso dematérias-primas energéticas, bem como por sua natureza romântica,mas decididamente contemporânea, nas coleções. McQueen fez a jus-taposição de elementos contrastantes: fragilidade e força, tradição emodernidade, fluidez e intensidade. As coleções combinam conheci-mento profundo do trabalho da alfaiataria britânica sob medida, o finoacabamento dos ateliers franceses de alta-costura e o acabamentoimpecável da fabricação italiana.

    Andy WarholPintor americano. Os anos 1960 foram o ápice de sua carreira, quan-do passou a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade emsuas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas.Reinventou a pop art, com a reprodução mecânica e seus múltiplosserigráficos com temas do cotidiano e artigos de consumo, como asreproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola,além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor,Michael Jackson, Mona Lisa, entre outros.

    BjörkCantora e compositora islandesa, famosa por sua força criativa e in-quietude, apostando sempre num conjunto de produção musical evisual. Considerada uma das pessoas mais vanguardistas do meio mu-sical da atualidade, estabelece parcerias com designers que tenhama mesma linha estética, como a estilista Iris van Herpen e a designerMaiko Takeda. Em 2010, a cantora ganhou o Polar Music Prize, conhe-cido como o “Nobel da música”. Em 2015, lançou o álbum Vulnicura ,seguido de turnê, e sua obra foi objeto de exposição no Museu de ArteModerna de Nova York (MoMA).

    Chris WoodDesigner inglês, trabalha com, em suas próprias palavras, “a magia dofenômeno da luz”. Fascinado com as possibilidades que a luz permite,estudou vidraçaria no Royal College of Art e cria em suas obras efeitosde luz e sombra com a disposição de vidros dicroicos sobre super fíciesque interajam com a luminosidade. A escolha do material se deve àcaracterística seletiva de raios de luz que perpassam pelo vidro comrevestimento dicroico. A fascinação fica por conta do resultado sub-jetivo, pois o efeito estético muda conforme a posição e o ângulo doobservador, causando diferentes aspectos luminescentes.

    Christian HaubPintor e escultor americano. Christian trabalha com composições co-loridas de sobreposição de barras de vidro ou acrílico. As montagens

    são inspiradas nas frequências sonoras musicais e, por isso, frequen-temente batizadas com nomes de músicos e cantores. A mistura demateriais coloridos, opacos ou transparentes, que interagem com aluz artificial, dá a sensação de o material flutuar na parede, causandoefeito de leveza luminescente.

    Engineering Temporality É um conjunto de obras do designer finlandês Tuomas Markunpoika.Sua pesquisa começou com uma tese sobre a agonia pessoal e o declí-nio de saúde causado pelo mal de Alzheimer, devido a experiências queviveu em família. O resultado é uma ponte entre o mundo metafísico eo mundo material, com o uso do design como meio de expressão. Comaço tubular cortado em anéis e soldado ao redor de um móvel, montou-se a forma que depois foi incendiada, restando como memória a formado objeto de aço. O produto final está enredado na noção de fragilida-de, através virtudes físicas e psicológicas que refletem temporalidade.

    GivenchyNo desfile Outono-Inverno 2015/16, o estilista Ricardo Tisci inspirou-se na mélange  da época vitoriana com as cholas – tribo urbana de mu-lheres latino-americanas influenciadas pelo hip-hop, às vezes exagera-das e hipersexualizadas, com forte expressão da periferia, mas com umtoque étnico por causa de suas raízes (que podem ser por to-riquenhas,cubanas, mexicanas etc.). A aparência das modelos chamou a atenção

    por apresentar um resultado estranho: traziam luxuosos piercings es-palhados pelo rosto e orelhas, remetendo ao gótico.

    Héctor SerranoDesigner espanhol à frente da empresa de design Borealis, desenvol-veu juntamente com a Roca a instalação Waterdrop , uma homenagemà água. Uma experiência espetacular feita com luzes de LED que tentacapturar a beleza da água, convidando a desfrutar e explorar esse ele -mento, mesmo sem usar uma única gota da substância. A peça centralé a representação de uma gota que cai na água, criando um movimen-to ondulante enigmático, o que pretende provocar o debate sobre aimportância da água, propondo que o espectador deixe comentáriossobre sua significância.

    Heike BrachlowArtista alemã, elegeu o vidro como material de trabalho após sua expe-riência ao trabalhar como sopradora de vidro em um estúdio. Devido aoamor pela cor e à frustr ação com a paleta limitada disponível em vidro,ela faz o próprio vidro colorido. Busca criar obras que fujam do óbvio einstiguem por parecer um caos prestes a desabar – blocos empilhadosde forma “precária” ou com um único ponto de contato.

    Jan von BorstelDesigner alemão, trabalha com um conceito de design versátil, refletin-do seu amor para o material, forma, função e qualidade. Todos os seus

    produtos exibem beleza e simplicidade, além de transmitir a essênciado material com funcionalidade prática.

    João Batista Vilanova ArtigasArtigas foi um arquiteto brasileiro. Em 1961, realizou uma sequêncianotável de projetos que definiram as linhas mestras do que se chamao movimento Escola Paulista: o Anhembi Tênis Clube, a Garagem deBarcos do Iate Clube Santa Paula, e o edifício da FAU/USP, na CidadeUniversitária. Este último é localizado em São Paulo, onde o ensinoda arquitetura deriva da engenharia e não das belas-artes, e sua pro -dução se caracterizou pela ênfase construtiva, expressa na criação degrandes vãos e no amplo emprego do concreto armado e aparente, res -saltando o perfil das estruturas e os esforços a que estão submetidas.

    Karen MargolisArtista americana. Inspira-se no enso  (palavra em japonês para círcu-lo), símbolo sagrado no zen-budismo que contém o infinito e a perfei-ção. Elabora representações arquitetônicas de operações da mente.Traduz seus monólogos interiores em padrões moleculares de cor, emque as cores são coordenadas em um fluxograma que desenvolveu, noqual é atribuída uma cor Pantone a cada emoção. As obras, evocativasda interação entre neurotransmissores e substâncias químicas no cé-rebro, revelam padrões de progressões emocionais.

    Maiko TakedaDesigner de joias japonesa. Cria adornos etéreos para o corpo cominfluências ambientais como a sombra, o vento e a gravidade, com oque busca, assim, proporcionar uma experiência de admiração e per-plexidade para o adornado. Seu objetivo é criar um efeito visual da auraintangível. Trabalha com camadas de película transparente impressa,colada a discos de acrílico ligados entre si por argolas de prata. Maikoestá atualmente trabalhando na linha de acessórios de Issey Miyake.

    Maison Margiela, by John GallianoMargiela é o maior nome da escola belga que tomou conta da modanos anos 1990. Famoso pelo emprego de materiais inusitados, comofita adesiva, vinil etc., e por resultados vanguardistas com costuras eourelas aparentes, acredita no design com um toque de arte. Deixou adireção de sua marca em 2009, que, após anos sob a direção de umgrupo de designers, teve, no final de 2014, John Galliano apontadocomo novo diretor criativo. O estilista voltou à moda na coleção Outono2015, apresentada em março de 2015, num retorno triunfal em querenovou a si mesmo e à marca – após um hiato de três anos desde suademissão da Dior.

    Marcello FragelliArquiteto brasileiro, segue a tendência brutalista da arquitetura. É au-tor de uma obra singular que se diferencia do cenário arquitetôniconacional pelo exato equilíbrio entre funcionalismo e formalismo, pelocomprometimento com a poética de seus edifícios e pela capacidadede surpreender e emocionar. Como características, apresenta a utiliza-ção de entradas de luz, como claraboias, e de determinados materiais,como concreto armado e tijolo de barro, tanto pela intenção de utilizarprodutos industrializados ou feitos em série quanto pelo desejo de ex-plicitar a função exercida por cada material.

    Margarita SampsonArtista australiana, inspira-se nas formações da fauna e flora marítimade sua terra natal, a Ilha de Norfolk. Sua série Salon  é composta decadeiras com aspecto intrigante. Formas pontiagudas, rochosas ou decorais, como se fossem vírus, tomam conta das cadeiras e estas su-

    cumbem sob seu peso.Paulo Mendes da RochaArquiteto e urbanista brasileiro que recebeu, no ano de 2006, o PrêmioPritzker, o mais importante da arquitetura mundial. Pertence à gera-ção de arquitetos modernistas da chamada Escola Paulista. É autorde projetos polêmicos como o Museu Brasileiro da Escultura e o pór-tico localizado na Praça do Patriarca, ambos em São Paulo. Mendesda Rocha projeta usando concreto armado aparente, grandes espaçosabertos e estruturas racionais, em que a relação indivíduo-espaço é oraíntima, ora monumental. A arquitetura formalista, que procura denotarfuncionalidade, e a busca de espaços supostamente incentivadoresdo convívio humano são outras características visíveis em sua obra.

    Pichação, pixo O conceito de arte é extremamente subjetivo e varia de acordo com acultura a ser analisada, o período histórico e o indivíduo em questão.Não se considera arte só o que agrada ou que é autorizado. Nesteúltimo caso, é até o oposto: se a arte não precisa de aval, ela se tornamais pura e libertária. A essência do pixo é ser transgressivo e margi-nal, pelo que o movimento tem conquistado reconhecimento artístico eexistencial mundo afora. Para os pichadores, a grafia é com x, e foi nasruas de São Paulo que esse movimento atingiu perspectivas diferentesdas de qualquer lugar do mundo, como se a cidade fosse um grande

    caderno de caligrafia, no qual pessoas marginalizadas querem deixarsua marca. Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros,fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tintaem spray aerossol, dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo detinta. No geral, são escritas frases de protesto ou insulto (neste caso,com grafia legível), assinaturas pessoais ou como forma de demarca-ção de territórios entre grupos (caso em que a grafia não costuma serlegível, demonstrando a capacidade criativa de seu autor).

    Pop artPop art ou arte pop é um movimento artístico que alcançou sua ma-turidade na década de 60 em Nova York. A pop art propunha que seadmitisse a crise da arte que assolava o século 1960 ao demonstrarcom suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procu-rava a estética das massas, e tentava achar a definição do que seria acultura pop, ao se aproximar do chamado kitsch. Diz-se que a pop arté o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade nacultura ocidental.

    Renee VerhoevenDesigner holandesa. Seu projeto de graduação na escola de design Ar-tez explora a relação entre função e materialização, anatomia e mobi-lidade, em uma série de luvas. Cada luva é inspirada por uma camadada anatomia da mão.

    Roy LichtensteinPintor americano da pop art cuja obra procurou valorizar os clichêsdas histórias em quadrinhos como forma de arte, colocando-se den-tro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa. Coresbrilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro e so-brepostas por retículas contribuíam para o intenso impacto visual.Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre alinguagem e as formas artísticas. O resultado é a combinação de artecomercial e abstração.

    Savage Beauty A primeira e maior retrospectiva da obra do designer Alexander Mc-Queen, um dos estilistas mais vanguardistas da época atual, que ines-peradamente cometeu suicídio em 2010, quando estava no auge da

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    carreira. A versão original de Alexander McQueen : Savage Beauty  foiapresentada em 2011 no Metropolitan Museum of Art, de Nova York, etornou-se uma das dez exposições mais visitadas do museu. Em 2015,a mostra voltou renovada no Museu Victoria e Albert, em Londres, terranatal de McQueen, alcançando novamente picos de sucesso.

    Signe Rand EbbesenDesigner têxtil dinamarquesa. Cofundadora do Rand • Gylden, estú-dio de desenvolvimento têxtil de alta tecnologia e também de trabalhoartesanal de amostras têxteis conceituais para a moda e indústria dodesign de interiores. Sua lista de clientes é ampla, incluindo marcascomo Calvin Klein, Louis Vuitton, Alexander McQueen, Diane von Furs-tenberg, Nike, Tory Burch, Wovenstudio, Lululemon Athletica, e ins-tituições como National Theatre e Louisiana Museum of Modern Art,nos Estados Unidos.

    Sophie-Elizabeth ThompsonEscultora e pintora inglesa. Trabalha com diferentes materiais, incluin-do gesso, argila, resina preta, bronze, mármore e pedra, para escul-turas; e carvão, tinta, lápis, camadas de papel e madeira para seustrabalhos de pintura. Sua inspiração é o mundo a seu redor e sua arte éa resposta pura, instintiva e natural do seu subconsciente.

    Tag retoO tag reto foi difundido pelos pichadores de São Paulo e é mais queuma assinatura, já se tornou um estilo de letra. Surgiu como elementodiferenciador dos grupos de pichadores que foram buscando desenhospróprios para as letras. Esse estilo de letras, típico de São Paulo, écaracterizado por linhas retas, alongadas e pontiagudas, que procuramocupar o maior espaço possível no suporte, e seu surgimento é únicono mundo.

    CONCEITO 02

    Anthony RousselInglês, encabeça um estúdio de design de superfícies, especializadoem madeira e painéis para aplicação interior e exterior. Faz uso detécnicas de recorte a laser e padrões repetitivos para construir os ele-mentos planos em formas tridimensionais, inspiradas nas formaçõesrochosas da costa britânica.

    Benjamin SpöthDesigner alemão. Acredita na redução do uso de recursos materiaise energia com o desenvolvimento e utilização de soluções inteligen-tes de engenharia e design. Busca criar produtos de longa vida útil,reparáveis, com foco na qualidade. Para isso, também faz uso de

    materiais reciclados e locais, para evitar a poluição no transporte delongas distâncias.

    KristaliaKristalia, empresa de design de móveis italiana, busca usar materiaisdiferentes, vindos das áreas de moda e do esporte. Sua característicaé o minimalismo formal, além de unir qualidade e inovação.

    LMBRJKLMBRJK é um estúdio de design baseado na Antuérpia, Bélgica. Oestúdio casa métodos digitais de fabricação com técnicas analógicasbaseadas no trabalho manual para produzir seus objetos, normalmentede madeira, seguindo o conceito de digital wood. Seu banco, Sadl Sto-ol, reorganiza folhas de compensado montadas em camadas atravésde um processo de corte de perfis a laser, unindo precisão maquináriaà sensibilidade humana. Sua narrativa é uma solução contemporâneapara a velha questão relacionada à elegância e ergonomia. Malgorzata MozolewskaDesigner polonesa que trabalha tecidos de metal. Projetados para re-fletir a luz de forma indireta e controlada, esses materiais são utiliza-dos em luminárias com pés de mármore. Tal como pétalas de flores,a bainha metálica pode ser deformada pelo utilizador para alterar aaparência final da lâmpada e criar a atmosfera perfeita.

    Matteo ZorzenoniDesigner italiano. Sua pesquisa está voltada principalmente para o usodos materiais e seus limites, trazendo a descoberta de suas potenciali-dades. Costuma trabalhar em parceria com artesãos locais. Seus pro-jetos já foram apresentados em algumas das mais importantes exibi-ções da atualidade como Maxxi in Rome, Triennale di Milano, LondonDesign Festival, Centre Pompidou e a Bienal de Arquitetura de Veneza.

    Michael AfsaArtista plástico e designer, trabalha com escultura de mídia e colagem,montando paisagens abstratas e imaginárias que levam o espectadora um mundo diferente. Faz uso de materiais como alumínio, madeira,areia e fibras vegetais, que são unificadas com tinta, sendo todo o tra-balho manual. São peças inspiradas pelo deserto, a rtesanato popular epor formas arquitetônicas.

    Olivier van HerptDesigner holandês, trabalha com esculturas de cerâmica produzidasapenas com impressão 3D. Realizou extensa pesquisa sobre impressão3D para superar obstáculos de matéria, tamanho, qualidade e durabili-dade no processo e resultado final. Após desenvolver uma impressorade prototipagem que aceitasse argila, fez incansáveis testes para che-gar a um resultado em que não aparecessem nas peças as camadas doprocesso nem que elas se quebrassem facilmente. Ao retirar a água da

    mistura de barro que utilizava e redesenhar seu equipamento de extru-são para aceitar barro mais espesso, conseguiu o resultado esperadode qualidade e detalhamento, realizando obras únicas, repletas de umaarquitetura de movimento.

    Werner NeumannDesigner holandês cujo desafio é transformar ideias em formas. A cole-ção Birchwood  nasce do amor ao material e à leveza da forma. Tocadopela beleza da casca de bétula, Neumann manteve-a in natura, cobrin-do as peças com o material que encontrou na floresta. O resultado sãoblocos desconstruídos, empilhados, formando móveis utilitários e deaparência única, com superfície natural.

    CONCEITO 01

    Anos 70Conhecida como a década das revoluções, foi marcada pelo movimen-to hippie, que pregava o amor à natureza, pelos movimentos femi-nistas, pela crise econômica, que se refletiu no movimento punk, epela androginia e glamour do glam rock. A revalorização do artesanalcontestava a produção em massa, o jeans era símbolo de liberdade efoi amplamente adotado, ganhando diferentes formas e lavagens. Oalcance mundial dos voos comerciais fez florescer o gosto por culturasdiferentes e trouxe influências étnicas para a moda, como as misturasde tecidos, tachinhas e franjas. O mundo das drogas e da música, coma produção psicodélica, gritava a revolução e a liberdade. A silhuetamais usada nas roupas era a de linha A.

    BoroPalavra japonesa que significa “trapos esfarrapados”. Original da re-gião de Tohoku, no norte do Japão, durante o período Edo (1603 a1868), o boro é uma técnica em que camadas de tecido de algodão tin-gidos com índigo vão sendo costuradas umas sobre as outras. A belezairregular do tecido captura a beleza da sus tentabilidade, deixando zeroresíduo na produção artesanal. Cada peça produzida dessa maneira éúnica e conta a história de uma família e da alma desse povo.

    Boyan MoskovO artista búlgaro escolheu trabalhar com a cerâmica, pois ela lhe per-mite a expressão em várias formas das belas-artes: escultura, pinturae desenho. Suas obras são simples e elegantes com linhas definidase trabalho na superfície, resultando em texturas táteis e irregulares.

    DenimO denim é um tecido de algodão tingido com corante índigo apenasno urdume e normalmente construído com ligamento de sarja. É usa-do na fabricação do jeans. O tecido era inicialmente de algodão muitorústico, parecido com a lona, usado pelos trabalhadores braçais. Como tempo, passou a ser utilizado como matéria-prima de artigos demoda e luxo.

    Eneida TavaresPortuguesa de origem angolana, busca inspiração em suas origens.Após estudar técnicas de tramados tradicionais angolanos, combinou-os com a cerâmica e o design orgânico. Seu trabalho é a síntese donovo artesanal.

    Gompf und KehrerParceria das designers alemãs Verena Gompf e Cordula Kehrer. Seuprojeto Bow Bins  é a combinação de dois mundos: artesanato tradi-

    cional com produção industrial em massa. Elas combinam objetos uti-litários de plástico de cores vibrantes com trabalho manual de tramafeita com palha.

    Hugo RibeiroO artista e designer português cria objetos com grandes contrastes decor, como a mesinha Croké, inspirada nos bancos tradicionais portu-gueses. A estrutura é feita de madeira de pinho e o revestimento é desacos plásticos desperdiçados no dia a dia, trabalhados com crochê, oque introduz essa técnica como método e repetição.

    James HayonDesigner espanhol bem-sucedido, que conta com escritórios na Espa-nha, Itália e no Japão, por acreditar no valor e na força dos trabalhosartesanais, unidos a técnicas industriais de ponta e estética inovadora.Seus castiçais de vidro são esculturas multifacetadas trabalhadas comtécnicas de vidraceiros tradicionais.

    Kari LonningArtista norte-americana, especializada na arte da cestaria. Seusprodutos são feitos com a combinação de cores neutras e vibrantes,chamando a atenção pelo design de padronagens resultante. Além detrabalhar na produção de suas obras, Kari dá cursos e palestras, e tempeças em coleções públicas e particulares, como a Coleção de Artes

    Manuais da Casa Branca.Lukas WegwerthO trabalho do artista alemão resume-se a controlar indiretamente osprocessos naturais de cristalização, amplificá-los e interpretá-los. Aotratar vasos de cerâmica quebrados com uma solução química, fazaparecer formações de cristais, controlando-as onde quer que esseefeito ocorra.

    NendoA empresa de design japonesa inspirou-se na técnica milenar do nishi-jin, nomeada em homenagem ao Distrito de Kyoto, no qual se desen-volveu. Consiste na trama de fios coloridos de seda, sobre a qual sãofeitos bordados com materiais inusitados, como ouro e laca, o queresulta em padronagens espetaculares. No trabalho da Nendo, ossímbolos mais usados, todos com significados, foram traduzidos comsimplicidade sobre a matéria têxtil.

    Ola GillgrenO designer sueco Ola Gillgren destacou-se por sua cadeira Big Basket,inspirada em técnicas de cestaria cuja matéria-prima, o feltro, é trans-passada, imitando tramados em uma estrutura de ferro, para que aconstrução faça parte da estética final.

    Studio Nucleo

    Nucleo é um coletivo de artistas e designers dirigido por PiergiorgioRobino, baseado em Torino, Itália. Seus materiais resinados são oriun-dos do estudo do processo de fossilização, um jogo dos opostos entrepresença e ausência, peso e leveza.

    Takuro KuwataCeramista japonês que estudou técnicas tradicionais e antigas, tantoocidentais como orientais, de processo e pintura para poder chegar aoresultado que desejava. Combinado a isso, usa materiais do cotidiano,como café, para experimentar, sem expectativas prévias, resultadosde cor. Suas criações são vasos e objetos meramente decorativos comfragmentos, rachaduras e detalhes metálicos ou em cores vivas.

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    ASSINTECALWillian Marcelo Nicolau – PresidenteRoque Orlando Vieira Junior – Vice-Presidente de DesignIlse Maria Biason Guimarães – Superintendente

    EQUIPE INSTITUCIONAL DE DESIGN ASSINTECALAriane Almeida da SilvaKelin FerrariLuísa Dalla RozaRoberta BlancoSilvana Dilly

    SEBRAE NACIONAL

    Robson Braga de Andrade – Presidente do ConselhoDeliberativo NacionalLuiz Eduardo Pereira Barretto Filho – Diretor-PresidenteHeloísa Regina Guimarães de Menezes – Diretora TécnicaJosé Claudio dos Santos – Diretor de Administraçãoe FinançasKelly Cristina Valadares de Pinho Sanches – Gerenteda Unidade de Atendimento Setorial IndústriaAnaluiza de Andrade Lopes – Gerente Adjunta daUnidade de Atendimento Setorial IndústriaJuliana Ferreira Borges – Coordenação Nacional daIndústria da ModaLúcia Santana Leão Buson – Coordenação Nacional daIndústria da ModaRoberta Aviz de Brito Fernandes – Coordenação

    Nacional da Indústria da Moda SEBRAES ESTADUAIS E SEUS COORDENADORESSebrae/SP – Ronaldo AlvesSebrae/PA – Selma Freitas de SouzaSebrae/MG – Juliana Orsetti e Leonardo Mól de AraújoSebrae/SC – Simone Amorim Pereira Cabral e KaryneMalischeskiSebrae/PB – Ericka Vasconcelos Albuquerque eElianete Alves de PaivaSebrae/MS – Milton Cesar Pereira de OliveiraSebrae/PE – Gilson Gonçalves Pereira JuniorSebrae/RS – Paulo César Bruscato e Maico FabianoFernandesSebrae/ES – Carla Bortolozzo BassettiSebrae/CE – Cosma Nadir Olímpio Juniar e Maria HelenaSilva OliveiraSebrae/GO – Vera Lucia Elias de OliveiraSebrae/PR – Elvio SaitoSebrae/PI – Mirna Vaz da RochaSebrae/RJ – Carolyne Gomes

    COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE DESIGN, NÚCLEO DEPESQUISA E PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENSWalter Rodrigues

    NÚCLEO DE DESIGN ASSINTECALAna Maria Paes de Barros MendesBruna LiaCarolina BetarelloDaniel OrmelezeCris CunhaFlavia VanelliJefferson de AssisJoana Dalla RozaJotta SybbalenaLucius VilarMaria Eugênia Castellanos AndradeMarnei Carminatti

    Melissa Walzer Sant’AnaRamon Oliveira SoaresRodrigo CezárioSara PonneSolange PedemonteTatiana SouzaThais SauressigVictor BarbierattoVinicius Prado

    EQUIPE ROADSHOWAline FerreiraAline SantosAndressa VasconcelosAriane Almeida da Silva

    Bruno BauerCariani de SouzaClaudia MendesEduarda RomagnoliKelin FerrariLaine MendesLuísa Dalla RozaSilvana Dilly

    NÚCLEO DE PESQUISA ASSINTECALBiti AverbachHélio de TomasiJefferson de AssisJúlia WebberLucius VilarMarnei CarminattiTatiana Souza

    EQUIPE PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENSHélio de TomasiJúlia Webber

    Projeto Gráfico: Carminatti ConsultoriaTraduções: Ânderson dos Santos ArcanjoEdição de Textos: Biti AverbachRevisão de Textos: Elaine Ferrari

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    CONCEITO 02 | METODOLOGIA DA PIRÂMIDE | 1 COR NOVA - 3 CORES AJUSTADAS - 6 CORES PERMANECEM

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    CONCEITO 01 | METODOLOGIA DA PIRÂMIDE | 1 COR NOVA - 3 CORES AJUSTADAS - 6 CORES PERMANECEM

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