inspirações reserva 2011 dão um ano perfeito na quinta dos ... · frescura no douro superior ......

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Inspirações Reserva 2011 Dão Um ano perfeito na Quinta dos Carvalhais ‘16 nº 77 JUNHO ANO XXVI RESERVA 1500 CLUBE DE CONHECEDORES

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Page 1: Inspirações Reserva 2011 Dão Um ano perfeito na Quinta dos ... · frescura no Douro Superior ... Botelho e está situada nas encostas do rio Tâmega, ... em todos os seus detalhes,

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Inspirações Reserva 2011 Dão

Um ano perfeito na Quinta dos Carvalhais

‘16

nº 77

junho

ano XXVI

RESERVA 1500 CLuBE DE ConhECEDoRES

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2 R E S E R VA 1 5 0 0 R E S E R VA 1 5 0 0 3

Director: Manuel GuedesPropriedade: Grape Ideas, Apartado 3086 Aldeia Nova, 4431-801 Avintes Secretariado: Isabel Rocha Telefone: 22 785 03 00 / E-mail: [email protected]: Sérgio FerreiraImpressão: Multitema - PortoPublicação Quadrimestral

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Se

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l. B

eb

a c

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de

raç

ão

.

junho ‘16Pág. 12Papa Figos Branco – também há frescura no Douro Superior

Pág. 16 / F-Series da Framingham ou a liberdade dos enólogos na Nova Zelândia

6 Casa do Valle Rosé 2015 / 8 Casa de Paços Branco 2015 / 10 Quinta dos Carvalhais Branco Colheita 2015 / 14 Loimer Langlenlois Grüner Veltliner / 18 Chanson Beaujolais Villages 2014 / 20 Nelson Neves Merlot 2011 / 22 Inspirações Reserva 2011 Dão / 24 Zom Grande Reserva 2011 / 26 Cossart Gordon Bual 2005 / 30 Bloom Premium London Dry Gin & Opihr Oriental Spiced London Dry Gin – Viagens aromáticas a bordo de duas marcas de Gin

Pág. 32 / Painel de grandes formatos

Pág. 28 / O primeiro Vintage ‘single quinta’ do Seixo produzido pela Sandeman

Reserva 1500Clube de Conhecedores#77

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1. Proporcionar aos sócios a constituição de uma garrafeira composta por bebidas nacionais e estrangeiras (vinhos de mesa e bebidas espiri-tuosas), representativas das várias regiões pro-dutoras do mundo.2. Possibilitar acesso directo às reservas da Casa Ferreirinha e Sogrape (Barca Velha, Re-serva Ferreirinha, Vinha Grande), bem como aos seus vinhos do Porto e aguardentes. Os sócios terão também oportunidade de adquirir, a preços vantajosos, outros produtos de elevada qualida-de, de proveniência nacional e estrangeira, ge-ralmente de difícil aquisição através dos canais normais de distribuição ou mesmo inexistentes no mercado nacional. 3. A garantia de qualidade é dada pela Sogrape. Um painel de provadores avaliará todos os pro-dutos que vierem a ser postos à disposição dos sócios.4. O número de sócios é limitado, garantindo des-te modo um serviço de qualidade, assim como o acesso a pequenas produções (como, por exem-plo, no caso do Barca Velha).5. Haverá três lançamentos anuais. Assim, perio-dicamente, os sócios receberão a revista do Clu-be, na qual, entre outros assuntos de interesse geral, serão anunciados os produtos em campa-nha e as existências em stock, que constituirão a oferta complementar.6. As encomendas serão entregues em local es-colhido pelo sócio no acto da encomenda.7. Os sócios são pessoas individuais.

COMPROMISSO DOS SÓCIOS1. No acto da inscrição, pagamento de jóia no va-lor de 500 euros. Após a inscrição, Reserva 1500 enviará ao novo sócio uma caixa de 3 garrafas de Barca Velha.2. Compromisso de compra regular (quadrimes-tral) de produtos em campanha ou, como alter-nativa ou em complemento, de produtos em sto-ck. Não será estabelecido qualquer valor mínimo.3. As encomendas serão liquidadas através de cartão de crédito, de domiciliação bancária, ou através de cheque enviado juntamente com a ordem de encomenda. O sócio terá sempre co-nhecimento prévio do montante e da data de desconto da factura. Ao receber a encomenda, ela virá acompanhada de todos estes elementos.4. Os produtos adquiridos não poderão ser usa-dos para fins comerciais.

Objectivos do Clube e privilégios dos sócios

Painel

Veja aqui as imagens da sessão de prova deste painel ou visite www.sograpevinhos.eu/revista

Para adquirir alguns produtos apresentados em revistas anteriores que se en-

contram ainda disponíveis, os sócios deverão preencher o mesmo cupão que

utilizam para os vinhos que fazem parte do Painel.

Magnum preço unitário

Tinto da Ânfora Grande Escolha Alentejo Tinto 2001 € 20,00

preço por caixa com 6 garrafas

ST002 Tributo Ribatejo Tinto 2004 € 96,00

ST004 Terras D’Uro Toro Tinto 2006 € 90,00

ST007 Nelson Neves Reserva Bairrada Tinto 2010 € 90,00

ST009 Porto Ferreira Branco 10 Anos € 78,00

ST011 Ervideira Invisível Aragonez € 60,00

ST013 Santiago Ruiz 2013 € 69,00

ST014 LAN D-12 Tinto 2011 € 66,00

ST015 LAN Vina Lanciano Rioja Reserva Tinto 2010 € 84,00

preço unitário

ST016 Aguardente Velha Conde de Amarante € 200,00

produtos em stock

Painel de provadores: Luís Cameira, produtor do Casa do Valle, Raúl Riba d’Ave, representante do Loimer e do Beaujolais Village, Manuel Guedes, Jorge Neves, produtor do Nelson Neves, Ricardo Tavares, representante da Cossart Gordon, que produz o vinho da Madeira, Beatriz Cabral de Almeida e Miguel Pessanha, enólogos da Sogrape, Álvaro Van Zeller, produtor e enólogo do Zom, Luís Sottomayor, enólogo da Sogrape, José Silva Ramos, produtor do Casa de Paços e António Braga, enólogo da Sogrape.

MODO DE PAGAMENTOCHEQUE E TRANSFERÊNCIA: Caso não tenha optado pelo pagamento através de cartão de crédito ou débito directo, deverá juntar à encomenda um cheque à ordem de Grape Ideas S.A. ou fazer uma transferência para a nossa conta no Banco Comercial Português: IBAN PT50 0033 0000 45436947775 05.

Porto, Casa Ferreira, 22 de Maio de 2016

PAPA FiGOS Branco 2015Ref. 723¤ 5,60 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

COSSART GORDON Bual Colheita 2005Ref. 730¤ 38,50 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 3 unidades

LOiMERLangenlois Grüner Veltliner 2015Ref. 724¤ 14,40 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

SANDEMAN ViNTAGEQuinta do Seixo 2013Ref. 731¤ 38,00 (preço unitário c/ IVA)

CASA DE PAçOS SuPERiOR Branco 2015Ref. 721¤ 7,50 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

iNSPiRAçõES Reserva 2011 DãoRef. 728¤ 20,00 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

CASA DO VALLE Rose 2015Ref. 720¤ 4,50 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

NELSON NEVES Merlot 2011Ref. 727¤ 15,00 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

QuiNTA DOS CARVALhAiS Colheita Branco 2015Ref. 722¤ 5,60 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

ZOM Grande Reserva 2011Ref. 729¤ 24,90 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

FRAMiNGhAMF-Series Gewürtztraminer 2015Ref. 725¤ 16,00 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

OPihRoriental Spiced London Dry GinRef. 732¤ 21,50 (preço unitário c/ IVA)

RESERVA 1500 CLuBE DE ConhECEDoRES

ChANSON BEAujOLAiSViLLAGES 2014Ref. 726¤ 11,75 (preço unitário c/ IVA)

Vendido em caixas de 6 unidades

BLOOM Premium London Dry GinRef. 733¤ 21,50 (preço unitário c/ IVA)

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Casa do Valle Rosé 2015Este rosé nasce na sub-região de Basto, da qual fazem parte os

concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim

de Basto e Ribeira de Pena. É a zona mais interior da região dos

Vinhos Verdes, com um clima mais agreste e uma altitude média

relativamente elevada. A Quinta é propriedade da família Sousa

Botelho e está situada nas encostas do rio Tâmega, protegida pelas

serras do Barroso e Alvão. O lote para o Casa do Valle Rosé de 2015

é feito com base em duas castas, Rabo de Anho e Vinhão, também

conhecida por Sousão, embora não sendo a mesma casta que é

conhecida no Douro pelo mesmo nome. A vinificação segue o método

clássico, com a fermentação em inox, sem maceração pelicular, de

modo a evitar que a casta Vinhão carregue demasiadamente o vinho

com a cor das suas películas.

Ficha técnica

Castas: Rabo de Anho, Vinhão

É um rosé de cor salmão com nuances rosa, muito atraente, uma cor não tão pálida

como é normal actualmente. O aroma é intenso, exactamente aquilo que se pretende

com este tipo de vinhos. Sobressaem os frutos vermelhos, como o morango e a

framboesa. Tem também algumas notas florais, que lhe dão alegria e jovialidade.

Na boca, tem a acidez bem presente, transmitindo muita frescura. Esta acidez está

bem combinada com os frutos vermelhos e isso torna-o um vinho que apetece beber.

Acompanhava-o com percebes, na Costa Nova ao fim da tarde.”

Luís Sottomayor

Está com uma cor rosa salmão, muito atraente. Tem notas aromáticas amílicas mas também redutoras. Tem uma boca muito fresca, com uma acidez vibrante e muito bem equilibrada com o açúcar. É claramente um vinho de verão, que dá prazer beber em dias quentes. Acompanhava-o com ostras.”

Miguel Pessanha

Tem uma boa acidez, muito presente, mas notei além disso um ligeiro mineral no nariz. Na boca, nota-se que é um vinho para beber já, por exemplo antes do almoço ou ao fim do dia. Mas se for a uma refeição, penso que poderia acompanhar muito bem comida chinesa ou pizzas.”

Álvaro Van ZellerNotas de prova

Rosé com frescura extra

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Casa de Paços 2015Em tempos, este vinho era produzido sem marca, sendo o seu

principal cliente a confeitaria Lusitana, no jardim de Santa Bárbara,

em Braga, que o servia às refeições. Mas surgiu no produtor a

vontade de fazer algo diferente, vontade que deu origem a este Casa

de Paços, um vinho regional do Minho.

Tem quatro castas na sua composição - Alvarinho, Arinto, Loureiro

e Fernão Pires. O Alvarinho é plantado em Monção, na Quinta

da Boavista, que lhe garante exposições excelentes, impedindo

alguma amargura no fim de boca que se encontra em alguns

Alvarinhos. Parte do vinho com esta casta tem maceração

pelicular. As restantes castas são provenientes das Quintas da

Cotovia, do Outeiro e de Paços, em Barcelos. As diferentes castas

são vinificadas separadamente e na sua proveniência, sendo a

proporção de cada uma no lote final decidida pelo enólogo Rui

Cunha, de acordo com as características dos diferentes vinhos

entretanto obtidos. Foram produzidas 3 340 garrafas.

Ficha técnica

Castas: Alvarinho, Arinto, Fernão Pires, Loureiro

Álcool: 12,6%; acidez total: 6 g/l; açúcares totais: 1,6 g/l; pH: 3,24

A cor é límpida e brilhante, com a orla amarelo pálido a dizer-nos, logo pela cor, que é um vinho de estilo clássico. Confirmamos isso logo

no aroma, com as notas de fruta de polpa branca e um ligeiro ananás em calda. Na boca, a fruta está presente, sem ser demasiadamente intensa. Tem uma acidez crescente, que prolonga bastante a sensação do vinho

na boca. É sobretudo um vinho sólido e sério, com perspectivas de bom envelhecimento. Bebia-o com um robalo ao sal.”

António Braga

É um vinho de cor palha, aberto. No nariz, é frutado e elegante. Na boca, é suave, longo e com acidez. Além do robalo, também acompanhava bem percebes.”

Jorge Neves

Está com cor amarela e laivos esverdeados. É muito elegante no nariz, com aromas cítricos, florais e ainda algum vegetal que lhe dá complexidade. A boca é de grande volume, com a acidez bem integrada, proporcionando uma frescura muito viva. É um vinho suave e longo que eu beberia com um polvo à lagareiro.”

Beatriz Cabral de Almeida

Notas de prova

Recuperar um vinho do Minho

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Quinta dos Carvalhais Colheita Branco 2015

É a primeira vez que a Quinta dos Carvalhais produz um Colheita

Branco. É, além disso, um exemplo de aplicação prática de um

projecto de investigação que a Sogrape desenvolve desde 2007,

procurando nas diversas quintas leveduras autóctones, de forma

que cada vinho exprima, em todos os seus detalhes, o espírito do

lugar onde nasce. Neste caso, foram usadas leveduras com origem

na Quinta dos Carvalhais. O lote é composto por 80% de Encruzado

e 20% de Verdelho. O Encruzado é vinificado parcialmente em

cubas de inox e, em menor quantidade, em barricas usadas de

carvalho francês, onde o vinho permanece 6 meses após o final da

fermentação, com batonnage semanal. No final deste período, é

feito o lote com os vinhos que estagiaram quer na madeira, quer em

cuba. Foram produzidas 20 mil garrafas.

Ficha técnica

Castas: 80% Encruzado e 20% Verdelho

Álcool: 13%; acidez total: 6,39 g/l (ácido tartárico);

açúcar: 3,3 g/l; pH: 3,16

o espírito do Dão

A cor é citrina, bastante aberta. Sente-se logo no nariz a frescura e uma grande mineralidade, característica que atravessa todo

o vinho. Na boca, está com a madeira muito bem integrada, a transmitir uma boa textura.

Tem notas quase graníticas. O final é muito longo e eu acompanharia este vinho com um

prato de peixe, já mais elaborado.”

Luís Cameira

Agradou-me muito, desde logo pela cor, que é muito apelativa, límpida e cristalina. Gostei muito da mineralidade e da frescura do vinho. Está ainda relativamente contido, a auspiciar um grande futuro. Na boca, encontrei também algumas notas discretas de lima. Gostava de o experimentar a acompanhar polvo grelhado e talvez sushi.”

Ricardo Tavares

Cor amarelo limão, muito pálido, com laivos esverdeados. É muito discreto no nariz, limonado, a mostrar flores brancas e notas de pedra molhada. É seco na boca, com uma ligeira toranja e frutos brancos de caroço. A acidez é vibrante e muito bem integrada. É um vinho elegante, envolvente, sedoso, sem ser encorpado. O final é muito longo e com garra, a mostrar grande persistência nos aromas de fruta branca, minerais e um tostado muito suave. Neste momento, bebia-o com um arroz de lavagante.”

Raúl Riba d’Ave

Notas de prova

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Papa Figos Branco 2015

É o mais recente lançamento da Ferreirinha, certamente muito

aguardado após o grande sucesso que foi o Papa Figos tinto, lançado

em 2012. Este branco é em primeiro lugar uma forma de mostrar

o grande carácter das castas e dos vinhos brancos das zonas altas

do Douro Superior, de onde vem a quase totalidade das suas uvas. A

casta que predomina no lote é a Rabigato, muito presente nas zonas

altas como Touça, Freixo de Numão e Meda. Além desta, encontramos

aqui também o Viosinho, o Arinto e, em menores quantidades, Códega

e Moscatel. A vinificação decorreu segundo o método tradicional, na

adega da Quinta do Sairrão. Cerca de 20% do vinho estagiou 3 meses

em madeira, com o objectivo de transmitir alguma complexidade e

harmonia ao Rabigato. Tal como no tinto, o papa figos ilustra o rótulo

deste branco, neste caso a fêmea desta ave.

Ficha técnica

Castas: 50% Rabigato, 20% Viosinho, 18% Arinto, 7% Códega,

5% Moscatel

Álcool: 12,5%; acidez total: 5,8 g/l (ácido tartárico); açúcar: <2 g/l; pH: 3,15

uma estreia muito aguardada

Cor fantástica, a indicar-nos que vamos beber um vinho com fruta e alegria. No aroma, noto uma fruta e algum floral que torna o vinho muito

agradável e fresco, sem se tornar cansativo. Na boca revela toda essa

frescura vibrante, ainda picante. É um óptimo vinho e é também um

todo-o-terreno, pois bebe-se antes, durante e depois das refeições.”

Álvaro Van Zeller

É um vinho muito diferente dos brancos tradicionais do Douro. Entre os vários aromas, descobri aqui uma nota de maracujá. É um vinho com grande equilíbrio entre o álcool e a acidez, o que o torna muito fácil de beber. Acompanha bem peixes e mariscos.”

José Silva Ramos

Está com cor citrina aberta e algumas notas esverdeadas. O aroma é de boa intensidade, onde encontrei alguns espargos. Aparece também a fruta branca e alguma tosta muito bem integrada. O ataque é suave, a acidez é viva e bem equilibrada. É um vinho longo, que termina muito bem. Penso que estará mais complexo com algum tempo de guarda. Bebia-o com um peixe assado no forno, por causa da sua excelente acidez.”

Miguel Pessanha

Notas de prova

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Loimer Langenlois 2015

Fred Loimer é um produtor muito conceituado da Áustria que,

depois de ter herdado o negócio do pai, aderiu em 2006 à viticultura

biodinâmica, que preconiza o tratamento biológico da terra tal como

um ser vivo e de acordo com as configurações astrais. Este vinho é

produzido na região de Kamptal, banhada pelo rio Kamp, com a cidade

de Langenlois como capital e aquela que concentra a maior produção

de vinhos da Áustria. A região possui mais de 4 mil hectares de vinhas

cultivadas, muitas delas plantadas em vales que recebem o clima

continental. O Loimer 2015 é produzido com uvas Grüner Veltliner,

uma casta que muitas pessoas consideram parecida com a Alvarinho.

É vinificado sem qualquer madeira, produzido para expressar a

natureza da casta e o lugar da sua origem.

Ficha técnica

Castas: 100% Grüner Veltliner

Álcool: 12%; acidez: 5,7 g/l; açúcar residual: 1,4 g/l

um Grüner Veltliner dos vales do Kamp

A cor mostra logo que é um vinho bastante complexo. É um branco ao estilo

clássico, contido no aroma, com notas cítricas e minerais, muito complexo, como se tivesse

estagiado na madeira. É elegante e suave, com acidez vibrante e parece que tem mais volume

do que tem realmente. O final é muito longo. Para o acompanhar sugiro algo de que já falei

hoje que é um polvo à lagareiro.”

Beatriz Cabral de Almeida

A cor é palha amarelado. O aroma é citrino, mineral e com algumas notas tropicais. Na boca, é encorpado, longo, complexo e com uma acidez elevada. É de facto um branco clássico que acompanharia bem um peixe assado.”

Jorge Neves

Está límpido e brilhante, com cor amarelo palha, a mostrar traços de um vinificação clássica. Aromaticamente, é maduro, a mostrar alguma polpa amarela, com notas quentes de flores brancas, pimenta branca e uma mineralidade própria da Grüner Veltliner. Tem um ataque logo muito intenso, é texturado e cremoso ao longo da prova, a mostrar especiarias e de novo a fruta de polpa branca. Bebia-o com um risotto de cogumelos.”

António Braga

Notas de prova

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Framingham F Series 2015

Em anos de qualidade elevada, a adega neozelandeza da Sogrape, a Framingham,

produz a F Series, vinhos acima da gama normal e em que os enólogos têm mais

margem para exercer a sua imaginação e criatividade. Este vinho é produzido com a

casta Gewürztraminer e, em anos anteriores, chegou a ser vinificado como um colheita

tardia. Não foi o caso deste vinho de 2015, pois o ano não favoreceu a podridão nobre.

Ainda assim, 12% das uvas deste vinho sofreram o efeito da botrytis, aumentando a

sua complexidade. Tem muito pouca maceração pelicular e 80% do vinho fermentou

em barricas usadas, um pouco mais do que é habitual, de modo a deixar que atingisse

os 14,5 graus.

Ficha técnica

Castas: 100% Gewürztraminer

Álcool: 14,5%; acidez total (ácido tartárico): 4,1 g/l; açúcares: 18 g/l

Criatividade na nova Zelândia

A cor é amarelo limão, de intensidade média e com ligeiros laivos dourados. O aroma é intenso, a mostrar lichias frescas, algum floral e ténues notas de um mel muito puro. Na boca,

é um vinho encorpado, de doçura média, a mostrar novamente lichias e mel, fruta branca

de caroço, como o pêssego, e pão de centeio. É muito amplo, envolvente, cativante e com um

final muito longo, cheio de garra e com uma ligeira adstringência típica desta casta. Beberia

este vinho com um caril de camarão ou com um prato tailandês apurado.”

Raúl Riba d’Ave

Está com uma cor já dourada, a revelar alguma maturação que depois se reflecte no aroma, que é complexo, com frutos tropicais, toranja, notas florais e casca de laranja, consequência da podridão nobre, que lhe aumenta ainda mais a complexidade aromática. Na boca, é um vinho com carácter, a mostrar bem a sua acidez, os açúcares muito bem envolvidos nesta acidez e na estrutura. Termina com as notas bem evidentes da casca de laranja de um colheita tardia. Bebia-o com vieiras gratinadas.”

Luís Sottomayor

A cor é muito apelativa, de um verde dourado. Encontrei alguns espargos no aroma, mel, frutos tropicais e uma ligeira petillance, a fazer-me lembrar alguns vinhos da Alsácia. Penso que este vinho acompanharia muito bem um pato lacado.”

Ricardo Tavares

Notas de prova

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Chanson Beaujolais Villages 2014

A primeira coisa que se deve dizer sobre este vinho é que tem um perfil muito diferente do Beaujolais

Noveau, um vinho que é produzido para ser consumido muito novo. Apesar de ser feito com a mesma

casta - Gamay - as uvas do Beujolais Villages são colhidas nas encostas graníticas que circundam as

melhores vinhas da região, dando origem a um vinho que, sendo apropriado para o Verão, tem mais

profundidade, consistência e concentração que o outro Beaujolais. A casa Chanson, que o produz,

pertence à família Bollinger, especialmente conhecida pela produção de Champagne. Como tem taninos

muito ligeiros, pode ser consumido à temperatura de um vinho branco.

Ficha técnica

Castas: 100% Gamay

Beaujolais mas Village

Cor rubi muito aberto e muito bonito. Apesar de ser de 2014, cheira a vinho novo, com notas de frutas

vermelhas. Na boca, mostra alguma secura muito agradável e boa acidez, tornando-se muito agradável. Pode beber-se em qualquer altura, mas é um vinho de

verão, que eu bebia com um peixe assado.”

Álvaro Van Zeller

É um vinho leve. Noto aqui a madeira usada. Não tem taninos acentuados. É um vinho ligeiro que se bebe com muito prazer. ”

José Silva Ramos

O aroma é intenso e picante. Encontrei aqui notas de pimenta preta, outras especiarias e marmelo. Na boca, é um vinho que está suportado sobretudo pela acidez, já que os taninos quase não se sentem. Tem uma envolvência de calcário ou barro. O final é bastante seco. Bebia-o sem acompanhar nada, mas é um tinto que se bebe muito bem com peixe gordo, por causa da acidez”

Miguel Pessanha

Notas de prova

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nelson neves Merlot Reserva 2011

Este vinho é produzido na Bairrada apenas com uvas Merlot

que nascem numa pequena propriedade em Sangalhos com

5 hectares, totalmente plantada com esta casta, de onde

pretende retirar todo o potencial. A ideia de produzir este vinho

foi fortemente impulsionada pelos elogios de Michel Roland

quando, nos anos 90, ficou agradavelmente surpreendido pelo

comportamento desta casta em solos bairradinos. A verdade é

que a Merlot fora aqui plantada pela primeira vez por Nelson

Neves, patriarca da família e que dá nome ao vinho. As uvas

foram vindimadas na segunda semana de Setembro. Todos os

cuidados na sua produção visam dar ao vinho grande capacidade

de envelhecimento. Estagiou cerca de 12 meses em barricas de

300 litros de carvalho francês Allier e foi engarrafado em 2014.

Foram produzidas 4 665 garrafas.

Ficha técnica

Castas: 100% Merlot

Álcool: 13,5%; acidez total: 5,7 g/l (ácido tartárico);

pH: 3,61

Merlot com sotaque da Bairrada

Está com cor vermelha rubi, a deixar transparecer já algum tempo. Tem o aroma típico da Merlot, com um vegetal que lhe dá um suplemento de frescura. Encontro também alguma fruta do bosque, bem casada com a barrica onde estagiou. Apesar de transmitir uma sensação de suavidade, tem tanino e estrutura. É um vinho fresco e longo que acompanharia com um cabrito assado em forno de lenha.”

Beatriz Cabral de Almeida

A cor é rubi profundo, com laivos granada. O aroma é intenso, a libertar fruta como a ameixa vermelha, notas vegetais, tinta da China e ainda alguma mineralidade. Na boca, é encorpado, denso, com fruta madura, aromas terrosos a revelar bem qual a sua origem. É saboroso e cativante, com taninos médios e uma ligeira baunilha que envolve bem o conjunto. O final é longo e mineral, quase pedregoso e com notas terciárias, como o couro, a mostrar uma boa evolução.”

Raúl Riba d’Ave

É um vinho muito complexo, com cor rubi carregado já com laivos de

alguma evolução. Tem frutos silvestres negros no aroma, assim como muitas

especiarias. Diria que está com os aromas típicos de um Merlot do Novo

Mundo. A acidez é excelente e está com a madeira muito bem casada.

É muito encorpado e persistente. Deixaria que ele evoluísse um pouco mais e nessa altura bebia-o com um

pernil de javali com cogumelos e frutos silvestres.”

Ricardo Tavares

Notas de prova

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2 2 R E S E R VA 1 5 0 0

InspiraçõesReserva 2011 Dão

Este é um vinho especialmente concebido para comemorar os 25 anos

do clube Reserva 1500 e nada melhor do que o fazer com uvas de um

ano que registou excelente qualidade vitícola, com um Inverno em que

a chuva certa repôs as reservas de água no solo e um verão ameno

a proporcionar maturações muito equilibradas. E a qualidade do ano

reflecte-se directamente na composição do vinho. Os topos de gama

tintos da Quinta dos Carvalhais, no Dão, são normalmente vinhos onde

predomina a Touriga Nacional. Mas com um ano fresco e ameno como

o de 2011, a Tinta Roriz atingiu todas as suas qualidades, pelo que o

lote deste Inspirações é composto por 70% de Tinta Roriz e 30% de

Touriga Nacional, nascidas nas melhores parcelas da Quinta. Macerou

e fermentou durante cerca de 15 dias, com extração suave. Fez a

fermentação maloláctica em cuba, após o que estagiou 12 meses em

barricas, 30% novas e 70% já com um ano. Depois de engarrafado,

repousou ainda um ano antes de ver a luz do dia.

Ficha técnica

Castas: 70% Tinta Roriz, 30% Touriga Nacional

Álcool: 13,8%; acidez total 5,0 g/l (ácido tartárico); açúcares: 3,0 g/l;

pH: 3,62

o brilho especial da Tinta Roriz

Cor rubi de excelente intensidade, a mostrar que tem potencial de envelhecimento. Tem um aroma insinuante, que não se mostra

de rompante. Vai-se revelando lentamente, com toda a sua complexidade e harmonia, com destaque para a fruta preta, aromas balsâmicos, especiarias e uma madeira bem integrada, com

notas de cacau e chocolate. Na boca, tem um excelente volume e uma acidez bem integrada,

com taninos de boa qualidade a dar firmeza e capacidade de evolução. Além da fruta preta,

aparecem na boca notas de arbustos, que dão frescura ao vinho. É ideal para acompanhar uma

carne assada no forno.”

Luís Sottomayor

Está um vinho muito equilibrado em todos os seus componentes, o volume, a acidez, os taninos, com um excelente aroma. Gostei muito.”

Jorge Neves

Queria começar por destacar uma secura que este vinho revela no fim de boca, que é muito agradável. Pode ser bebido já, pois está fantástico. Mas quem tiver paciência para o guardar algum tempo não se vai arrepender. Acompanha bem qualquer prato de carne.”

Álvaro Van Zeller

Notas de prova

Para Miguel Pessanha, o Inspirações é “uma forma

de assinalar os 25 anos de Reserva 1500 com mais

um vinho que considero extraordinário, que mostra

as qualidades de uma casta que precisa do clima certo

para brilhar, como foi o caso de 2011.”

R E S E R VA 1 5 0 0 2 3

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R E S E R VA 1 5 0 0 2 5 2 4 R E S E R VA 1 5 0 0

Zom Grande Reserva 2011

É a ribeira de Zom, perto de Freixo de Espada à Cinta, no Douro Superior, que dá nome a

este vinho, e que em dias de maior caudal provoca grande ruído, com as pedras de xisto a

baterem no fundo do leito com a força da corrente. Após a vindima, as uvas são refrigeradas

para serem esmagadas no dia seguinte a 12 graus, por robots. As uvas vêm parcialmente de

vinhas velhas com cerca de 50 anos, às quais se juntam Touriga Nacional e Touriga Franca.

Parte do lote estagiou durante 12 meses em barrica francesa, 40% barrica nova e o restante

em barricas de 2° e 3° ano. Uma pequena parte do lote estagiou em cubas de inox.

Ficha técnica

Castas: 45% Touriga Franca, 35% Touriga Nacional, 20% Vinhas Velhas

Álcool: 14,5%

Ecos do Douro Superior

A cor é vermelho rubi de grande concentração. O aroma é muito complexo, a mostrar fruta preta, um ligeiro floral, nuances

balsâmicas, com a barrica a marcar presença apenas para dar complexidade. Na boca, tem

também grande complexidade, muita garra, é longo e com os taninos a darem excelente estrutura. Acompanhava-o com uma pá de

porco no forno.”

Beatriz Cabral de Almeida

Cor rubi de excelente intensidade, mostrando grande potencial de envelhecimento. No nariz, tem aromas balsâmicos e de frutos pretos. Na boca, é complexo, com boa acidez, a madeira bem integrada, excelentes taninos e um final longo. Bebia-o com um cabrito na brasa.”

Jorge Neves

Cor profunda e intensa, característica de uma região quente. Aromaticamente, tem fruta em compota, como amoras e cereja preta, e uma madeira bem integrada, o que nem sempre é fácil nestes vinhos. Na boca, mantém um perfil de fruta muito madura e intensa, com uns taninos muito importantes para sustentar todo o vinho, tal como a acidez. No final, mostra fruta e juventude, apesar da idade. Lembrei-me que seria excelente para acompanhar um arroz de costelinhas.”

António Braga

Notas de prova

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R E S E R VA 1 5 0 0 2 7

Cossart Gordon Bual Grande Reserva 2011

Este vinho da Madeira tem origem numa só colheita, um novo conceito introduzido

pela Madeira Wine Company no início deste século e que veio de alguma forma

alterar o panorama dos vinhos da Madeira. As uvas Bual foram colhidas na região

da Calheta, plantadas a 240 metros de altitude, próximo do mar na encosta sul da

ilha, num ano em que as produções foram bastante reduzidas. Fermentou em inox

durante três dias a 22 graus, após o que estagiou em canteiro cerca de 9 anos

em barricas usadas de carvalho americano. O mínimo legal para o estágio de um

colheita é de 5 anos em madeira.

Ficha técnica

Castas: 100% Bual

Álcool: 19%; acidez total: 6,75 g/l (ácido tartárico); açúcar residual: 98,41 g/l; pH: 3,35

Madeira 2005

A cor é dourada e o aroma é muito complexo, com notas de iodo, resina, cera, flores e mel. Na boca, voltam a aparecer as

notas sápidas e salgadas a iodo, a lembrar-nos que o vinho tem origem numa região atlântica. A acidez acompanha todo o vinho com grande vivacidade, fazendo com que ele termine longo e elegante. Bebia-o com um soufflé de alheira.”

Luís Sottomayor

Está límpido e brilhante, com cor de âmbar e mel. Aromaticamente, é uma explosão de complexidade, com flores secas, especiarias, cacau, damasco e figos secos. Fiquei com a ideia de que, com mais tempo, não pararia de descobrir aromas. Na boca, tem um ataque fresco com notas especiadas. A acidez está muito presente e é estruturante. Acaba por ser surpreendentemente suave e equilibrado, com todos os elementos integrados de forma muito harmoniosa. Lembrei-me de o beber com gelado e damascos secos.”

António Braga

Cor topázio, muito atractiva, aberta e ligeiramente esverdeada. O aroma é muito intenso, com flor de laranjeira e um mel fresco. É sobretudo impressionante na boca, com uma acidez bem equilibrada com o açúcar. Excelente para sobremesas, como um gelado com figos em calda.”

Miguel Pessanha

Notas de prova

2 6 R E S E R VA 1 5 0 0

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R E S E R VA 1 5 0 0 2 9 2 8 R E S E R VA 1 5 0 0

Quinta do Seixo Vintage 2013É a primeira vez que a Sandeman produz um ‘single quinta’ com uvas da Quinta do Seixo, que nascem nas

melhores parcelas desta quinta, uma delas plantada com vinhas velhas com mais de 80 anos e, portanto,

com cerca de vinte diferentes castas misturadas, como era prática normal na altura em que foi plantada. Para

acrescentar algum volume e estrutura ao vinho, que lhe forneça robustez e capacidade de envelhecimento, o lote é

completado com Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Francisca e Sousão. A seguir a um desengace parcial das

uvas e esmagamento suave, segue-se uma intensa maceração, com pisa a pé em lagares tradicionais de granito.

Ficha técnica

Castas: 29% Touriga Nacional, 27% Vinhas Velhas, 24% Touriga Franca, 15% Sousão, 5% Tinta Francisca

Álcool: 20,5%; acidez total: 5,28 g/l (ácido tartárico); açúcar: 103 g/l; pH: 3,51

Estreia da Sandeman no Seixo

Está completamente opaco, com auréola púrpura. A intensidade do seu aroma é

impressionante, com notas florais de violeta, bagos silvestres, chocolate e nuances de

lagar. É enorme quando entra na boca, com doçura, fruta silvestre madura mas muito

fresca, voltando a revelar o perfume da violeta e chocolate preto. Os taninos são macios,

mostra corpo, densidade, é cativante e refrescante, por causa da finura da acidez,

da elegância da fruta e da qualidade da aguardente. É muito longo e, apesar de

muito jovem, bebe-se com muito prazer. Acompanharia com um soufflé de chocolate preto ou, no início da refeição, com um paté

de foie gras com chutney de framboesas.”

Raúl Riba d’Ave

Cor rubi de grande intensidade e concentração. Aromas de fruta preta, como a amora e a ameixa. Também aqui descobri iodo e notas frescas de bosque, eucalipto e hortelã. Na boca é uma explosão de complexidade, com uma frescura viva e de novo a fruta preta e as nuances mentoladas. Tanto a aguardente como os taninos estão presentes a dar estrutura a este vinho que eu beberia com uma mousse de chocolate preto.”

Beatriz Cabral de Almeida

A cor é retinta. Os aromas são de fruta silvestre, a fazer lembrar algumas ervas do Douro, com especiarias. Não tem frutos vermelhos, o que é muito interessante. Na boca, os taninos estão presentes, a indicar o seu potencial de envelhecimento, mas muito elegantes. A acidez é excelente. É um grande vintage que eu bebia, neste momento, com chocolate preto, ou algum doce com hortelã pimenta. Mas será uma grande aposta para o quem quiser guardar.”

Álvaro Van Zeller

Notas de prova

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3 0 R E S E R VA 1 5 0 0 R E S E R VA 1 5 0 0 3 1

Bloom Premium London Dry GinEstamos no início do verão num jardim

inglês, onde uma senhora com sotaque

cerrado e chapéu de palha de abas largas

nos mostra todas as variedades botânicas

da estação, os pomelos, a madressilva ou a

camomila e os morangos. Foi em tudo isto

que Joanne Moore, uma das raras mulheres

no mundo que é mestre destiladora, se

inspirou para produzir o Bloom. Distraídos

com os perfumes do jardim, nem reparámos

que a senhora de chapéu de palha tinha

acabado de nos preparar um cocktail:

Lave três morangos, corte-os em fatias

finas e coloque-os no fundo de um balão

de pé alto. Junte gelo, sobre o qual deite

50 ml de Bloom London Dry Gin. Mexa

suavemente os morangos com o gin e

acabe de encher com 200 ml de água

tónica premium.

Viagens aromáticas a bordo de duas marcas de GinQuem gosta de descobrir, nomear e apreciar aromas diferentes sabe

como eles podem ser sugestivos e transportar-nos para universos

diferentes. Desta vez, a viagem é sugerida por dois gins que podiam

ser dois boarding pass para dois destinos diferentes.

Têm em comum o facto de serem ambos de grande qualidade e

pertencerem ao género London Dry Gin, o mais clássico e também

mais conhecido tipo de gin, com regras de produção apertadas e

segundo as quais todos os ingredientes têm de ser obrigatoriamente

naturais, sem qualquer adição de agentes colorantes ou que lhe

acrescentem sabor após o processo de destilação.

Opihr Oriental Spiced GinMudámos totalmente de cenário e estamos agora em plena rota

das especiarias, literalmente entre o extremo oriente e o norte

de África, já que o Opihr é produzido com elementos botânicos

exóticos, entre os quais cubeba picante da Indonésia, pimenta

preta da Índia e sementes de coentros de Marrocos. A longa

viagem termina na mais antiga destilaria de Inglaterra e, se a

viagem nos leva a imaginar sítios quentes, o melhor é correr para

o bar e fazer o seguinte cocktail:

Corte um gomo de laranja com casca. Craveje a casca com

três ou quatro cravinhos da Índia. Junte a casca da laranja

cravejada a 50 ml de Opihr Oriental Spiced Gin num copo

alto ou num balão de pé alto. Acabe de encher com gelo e

cerca de 200 ml de água tónica premium ou ginger ale.

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Como forma de assinalar os 25 anos de Reserva 1500, abrimos durante o ano de 2016 um

painel de garrafas de grande formato - 1,5 litros, 3 litros e 6 litros. As notas de prova são de

Nuno Oliveira Garcia, jornalista da Revista de Vinhos. A lista completa encontra-se no fim,

com os respectivos preços. As encomendas destes vinhos deverão ser feitas na mesma ficha

utilizada para os restantes vinhos do Painel.

Nuno Oliveira Garcia, jornalista da Revista de Vinhos

Champagne Taittinger Brut RéserveAmarelo claro no copo, com transparências e

percepção de bolha fina e pressão adequada.

Intenso no aroma, todo em perfil marítimo

- iodo e ostra - fruto branco delicado - pêra

rocha - ligeiro brioche. Muito sério na prova

de boca, paladar vivo, acidez controlada, bela

complexidade e fineza de conjunto, seco sem

excessos. Fantástico champagne não datado,

com uma boa proporção de Chardonnay, virado

para a mesa mas podendo ser servido com

entradas.

Ficha técnicaCastas: 40% Chardonnay; 60% Pinot Noir

e Pinot Meunier

Casa Ferreirinha Callabriga 2014Violáceo intenso e escuro no copo, opaco.

Aroma persistente, com floral potente, esteva

também, bela profundidade de conjunto, nota

láctea, especiado complexo. Impressiona

na prova. Cheio, macio e muito saboroso na

prova de boca, ampla cremosidade, franco

e afável apesar da evidente potência e

concentração. Feito para dar prova já, dada

a sua cremosidade irresistível, tem imenso

potencial de evolução em garrafa, mais a

mais magnum, pela potência que revela e

pela fruta latente que ainda esconde. Notável.

Casa Ferreirinha Esteva 2015Bonita cor rubi no copo, não opaco mas muito

brilhante. Aroma exuberante, generoso na

vertente frutada, ameixa e frutos encarnados,

todo jovem, muito atrativo e moderno, conjuga

muito bem as nuances mais doces com a bela

acidez. Meio corpo na boca, elegante e aberto,

com boa fixação de sabor e taninos cooperantes,

um, tinto afável e bom companheiro. Um belo

representante dos tintos jovens do Douro, muito

atractivo e que ganhará em complexidade com

3 a 5 anos de evolução, sobretudo neste formato

magnum.

Ficha técnicaCastas: 35% Tinta Roriz, 30% Tinta Barroca, 25%

Touriga Franca, 10% Touriga Nacional;

álcool: 13%; acidez total: 4,8 g/l (ácido tartárico);

açúcar: < 2 g/l; pH: 3,71

R E S E R VA 1 5 0 0 3 3 3 2 R E S E R VA 1 5 0 0

Casa Ferreirinha Quinta da Leda 2011Violáceo muito escuro. Opaco com percepção de

grande concentração. Aroma intenso, com o fruto –

negro e azul – em camadas, complexo e dinâmico,

muito especiado também, tabaco e café, selvagem

e silvestre. Rico e cheio de garra na boca, fruto

negro, chocolate preto, chá, conjunto firme e de perfil

atlético, mas antevendo elegância com taninos muito

precisos. Jovem ainda, com a magnum e a força

da colheita de 2011 a fazerem o seu trabalho de

preservação de um estilo feito para durar vários anos.

Vai, por isso, evoluir fantasticamente bem e pede

decantação se bebido agora. Fantástico.

Ficha técnicaCastas: 45% Touriga Franca, 40% Touriga Nacional,

15% Tinta Roriz; álcool: 14,5%; acidez total: 5,5 g/l

(ácido tartárico); açúcar: < 2 g/l; pH: 3,61

Casa Ferreirinha Vinha Grande 2012Rubi escuro no copo, cereja madura, praticamente

opaco, apenas clareando no bordo. Fruto maduro

no aroma, ameixa preta, nota compotada fragante

e intensa, poderoso e com a madeira integrada a

contribuir para uma boa complexidade. Macio na prova

de boca, com sabor e persistência, tanino afável e

já com bom comprimento no final de boca. Polido e

elegante. A óptima evolução que revela comprova que

vai melhorar ainda em garrafa magnum, encontrando-

se para já um fantástico companheiro à mesa,

equilibradíssimo em todas as vertentes.

Ficha técnicaCastas: 35% Touriga Franca, 30% Tinta Roriz, 30%

Touriga Nacional, 5% Tinta Barroca; álcool: 13,5%;

acidez total: 5,3 g/l (ácido tartárico); açúcar: < 2 g/l;

pH: 3,57

Dona Antónia Reserva TawnyEncarnado brilhante com laivos rubi. Boa

complexidade aromática, bagas doces, morango

maduro mas também algum fruto seco. Compacto

e elegante. Muito seguro de si. Na boca é macio e

cheio, doce e intenso, com confit de laranja e avelã,

e bela cremosidade. Pronto a beber, pede doçaria a

condizer e companhia.

Ficha técnicaCastas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta

Barroca, Tinta Amarela

Álcool: 20%; acidez total: 4,28 g/l (ácido tartárico);

açúcar: 109,9 g/l; pH: 3,33

Duque de Viseu 2010Rubi claro e vivo. Fruto bonito no aroma, fruta

encarnada e silvestre, algum mato e folhas secas,

termina com nota balsâmica persistente. Acessível

na boca, perfil generoso e morno, com agradáveis

amargos finais que tornam a prova muito agradável.

Boa evolução até ao momento, prometendo ainda

melhorar por mais uns anos em formato especial.

Ficha técnicaCastas: 41% Touriga Nacional, 39% Tinta Roriz,

20% Jaen; álcool: 13,5%; acidez total: 5 g/l

(ácido tartárico); açúcar: < 2 g/l; pH: 3,85

Quinta dos Carvalhais Colheita 2012Rubi intenso e bonito com bordo com leve

transparência. Muito fruto no aroma, frutos

encarnados e negros também, boa complexidade,

envolvente, moderno e apelativo. Muito saboroso na

prova de boca, meio corpo, leve e afável, retendo

sempre boa acidez e mantendo um fantástico

carácter gastronómico. Tem tudo para evoluir muito

bem em magnum numa vertente de elegância e

subtileza.

Ficha técnicaCastas: 39% Touriga Nacional, 33% Alfrocheiro,

28% Tinta Roriz; álcool: 13,5%; acidez total: 5,24 g/l

(ácido tartárico); açúcar: < 2 g/l; pH: 3,6

Quinta do Porto 10 anos Rubi muito vivo. Fruto muito puro no aroma, elegante

e fresco, morango e framboesa, muito focado e

preciso, fresco e tentador. Fruto maduro na prova de

boca, mantém-se focado e muito vivo. Perfil muito

interessante, assente no equilíbrio e com alguma

leveza de conjunto. Versátil e muito apetecível, está

pronto a beber mas sem qualquer pressa.

Ficha técnicaCastas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta

Barroca, Tinto Cão, Tinta Amarela; álcool: 20%;

acidez total: 4,64 g/l (ácido tartárico);

açúcar: 104 g/l; pH: 3,33

Grandes formatos, grandes acontecimentos

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R E S E R VA 1 5 0 0 3 5

Magnuns 1,5 litros Preço unitário (c/IVA) Quantidade mínima de aquisição

Casa Ferreirinha Esteva 2015 ¤ 7,50 caixas com 3 garrafas com embalagem individual

Casa Ferreirinha Vinha Grande 2012 ¤ 18,00 caixas com 3 garrafas com embalagem individual

Casa Ferreirinha Callabriga 2014 ¤ 28,00 caixas com 3 garrafas com embalagem individual

Casa Ferreirinha Quinta da Leda 2011 ¤ 57,00 caixas com 3 garrafas com embalagem individual

Taittinger Brut Reserve ¤ 90,00 unidade

Ferreira Dona Antónia Reserva ¤ 35,00 unidade

Ferreira Quinta do Porto 10 anos ¤ 55,00 unidade

Ferreira Duque de Bragança 20 anos ¤ 110,00 unidade

Grão Vasco Reserva do Museu 1996 ¤ 33,00 unidade (edição limitada)

Magnuns 3 litros

Taittinger Brut Reserve ¤ 190,00 unidade

Quinta dos Carvalhais Colheita Tinto 2012 ¤ 108,00 unidade

Quinta dos Carvalhais Duque de Viseu 2010 ¤ 72,00 unidade

Ferreira Dona Antónia Reserva ¤ 85,00 unidade

Ferreira Quinta do Porto 10 anos ¤ 110,00 unidade

Ferreira Duque de Bragança 20 anos ¤ 220,00 unidade

Magnuns 5 litros Casa Ferreirinha Esteva 2014 ¤ 67,50 unidade

Casa Ferreirinha Vinha Grande 2010 ¤ 120,00 unidade

Casa Ferreirinha Callabriga 2010 ¤ 180,00 unidade

Casa Ferreirinha Quinta da Leda 2010 ¤ 400,00 unidade

Casa Ferreirinha Papa Figos 2014 ¤ 76,50 unidade

Herdade do Peso Trinca Bolotas 2014 ¤ 76,50 unidade

Grandes formatos Tabela de preços

Para encomendar estes vinhos, os sócios deverão utilizar o mesmo documento que usam para os restantes vinhos do Painel.

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Duque de Bragança 20 anos Dégradé de topázio a amarelo escuro. Muita

intensidade aromática, fruto em calda,

especiado (canela e cravinho), fruto seco, figo

maduro e casca de laranja. Muito complexo.

Grande complexidade também na boca, macio

e untuoso, ligeira vertente floral muito bonita,

num conjunto doce e imponente, cremoso

e com enorme sabor. A garrafa magnum

conserva a complexidade deste magnífico

Porto e adiciona-lhe alguma frescura e

precisão típica dos grandes formatos. A não

perder.

Ficha técnicaCastas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta

Barroca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinto Cão;

álcool: 20%; acidez total: 5,54 g/l (ácido

tartárico); açúcar: 118 g/l; pH: 3,18

Grão Vasco Reserva do Museu 1996Rubi claro no copo, com laivos acastanhados e

ligeiro cobre. Todo num perfil onde dominam na

prova os aromas terciários, mas com um fundo

de fruto encarnado ainda vivo. Bouquet elegante,

sous-bois, caça e tabaco, surpreendentemente

vivo e complexo. Bela nota a fruto encarnado na

boca, acidez marcante, seco, conjunto leve mas

retendo sabor, fixo ainda no tanino, tudo com

óptima persistência e um final muito elegante.

Bela evolução, típica dos tintos da região, num

perfil macio mas fresco, harmonioso e a pensar

claramente para dar prazer à mesa. Dado o seu

carácter ligeiro e apelativo, um formato grande

pode mesmo ser o adequado.

Ficha técnicaÁlcool: 12,5%; acidez total: 5,40 g/l (ácido

tartárico); açúcar: < 2 g/l; pH: 3,45

3 4 R E S E R VA 1 5 0 0

Page 19: Inspirações Reserva 2011 Dão Um ano perfeito na Quinta dos ... · frescura no Douro Superior ... Botelho e está situada nas encostas do rio Tâmega, ... em todos os seus detalhes,

3 6 R E S E R VA 1 5 0 0

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