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HIGIENE OCUPACIONAL Profa. MS Selma Cristina Fernandes

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Insalubridade saude ocupacional

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HIGIENE OCUPACIONAL 

Profa. MS Selma Cristina Fernandes

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Podemos definir como:

◦ Ciência e arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle daqueles fatores ou tensões e ambientais, que surgem no ambiente de trabalho;

◦ As situações que podem causar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem estar;

◦ Ou ainda desconforto significativos entre trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade;

HIGIENE OCUPACIONAL

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A higiene ocupacional,

também é conhecida

como higiene do trabalho ou higiene industrial,”

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Proporcionar ambientes de trabalho salubres

Proteger e promover a saúde dos trabalhadores

Proteger o meio ambiente

Contribuir para um desenvolvimento sócio econômico e sustentável.

Tem como principais objetivos:

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Antecipação de riscos

Reconhecimento de risco

Avaliação e Controle dos riscos

Existe dentro da empresa um programa específico para esse assunto (RISCOS) o PPRA

e ainda uma NR que normatiza esses ricos

 Fases da higiene ocupacional: 

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ANTECIPAÇÃO

Isto envolve identificar os riscos potenciais no local de trabalho antes que eles apareçam.

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RECONHECIMENTO Acontece quando ele já está instalado e,

portando, existe de fato no ambiente, processo ou atividade.

Isto envolve identificar o risco potencial que um agente químico, físico ou biológico ou uma situação ergonômica adversa representa para a saúde.

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AVALIAÇÃO

Os fatores ambientais identificados na fase de reconhecimento deverão sofrer uma avaliação para que se saiba, e se comprove, a ocorrência, ou não,

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CONTROLE CONTROLE do agente químico, físico ou biológico

– ou situação ergonômica adversa, por procedimento, engenharia ou outros meios onde a avaliação indique que é necessário.

A higiene ocupacional, portanto, foca essencialmente em uma abordagem preventiva por meio da minimização da exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos no ambiente de trabalho e a adoção de boas práticas ergonômicas.

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A NR-9 – é a norma regulamentadora que trata dos RISCOS AMBIENTAIS (Atual: Programa de Controle Médico de Saúde Ambientais –PPRA)

Para que esses riscos sejam minimizados é ideal seja fornecido ao trabalhador EPI (Equipamentos de proteção individual) e que podem ser de várias formas

Segundo a NR 6 Considera-se Equipamento de Proteção Individual -EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

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O EPI (fabricação nacional ou importado), só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:◦ a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam

completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

◦ b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

◦ c) para atender a situações de emergência

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EPIs

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Cabe ao empregador quanto ao EPI :

◦ a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

◦ b) exigir seu uso;

◦ c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão

nacional competente em matéria de segurança e saúde no

trabalho;

◦ d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,

guarda e conservação;

◦ e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

◦ f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção

periódica; e,

◦ g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h)

registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser

adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

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Cabe ao empregado quanto ao EPI:

◦ a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

◦ b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

◦ c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

◦ d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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A legislação trabalhista protege, por meio

de normas, todo trabalhador que executa suas funções em

atividades insalubres ou perigosas, de forma a

amenizar o impacto destas atividades na SAUDE DO

TRABALHADOR.

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O trabalhador exposto em um ambiente insalubre (contaminado por agentes físicos,

químicos ou biológicos) e sem proteção, pode vir a desenvolver uma doença que o

incapacitará para o trabalho.

Ou seja...

“Prevenção da doença” deve ser entendida com um sentido mais amplo, pois a ação deve estar dirigida à prevenção e ao controle das exposições inadequadas

a agentes ambientais

POR TANTO...

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Pode-se considerar atividade Perigosa, aquela na qual o empregado está exposto

a um risco de vida todos os dias, tendo em vista o trabalho que exerce com

explosivos, eletricidade ou inflamáveis.

Enquanto uma atividade Insalubre vai matando aos poucos, uma atividade Perigosa pode matar o empregado

instantaneamente.

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INSALUBRIDADE (NR 15)

A palavra INSALUBRE vem do latim e significa tudo aquilo de origina DOENÇA.

E a insalubridade é a qualidade de insalubre.

O conceito de insalubridade é dado pelo pelo artigo 189 da CLT.

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Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas

que:

por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a AGENTES NOCIVOS à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos;

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Contempla os riscos físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho;

São capazes de causarem doenças crônicas devido ao tempo de exposição;

LER e outros distúrbios de origem ergonômica NÃO são agentes insalubres, segundo a lei, apesar de também possuírem natureza crônica.

Segundo a CLT...INSALUBRIDADE

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As atividades insalubres são classificadas como:

grau mínimo, adicional 10%

médio com adicional de 20%

ou máximo como adicional de 40%

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ATENÇÃO:

◦O adicional de insalubridade é calculado sobre o salário mínimo, não importando qual é o salário total do empregado.

◦Caso o empregador consiga ELIMINAR a insalubridade, por meio do fornecimento de aparelhos protetores, devidamente aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, o empregado não terá direito ao adicional de insalubridade.

◦ O simples fornecimento do aparelho de proteção por parte do Empregador (sem conseguir diminuir ou eliminar a insalubridade) não o exime do pagamento do adicional de insalubridade ao empregado.

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PERICULOSIDADE (NR 16)

Consideram-se atividades ou

operações perigosas:

Na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado

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Se aplica quando há um risco imediato de vida.

A legislação contempla:

◦ As atividades associadas a explosivos e inflamáveis (CLT, art.193, e NR16 do MTE);

◦ A atividade dos eletricitários (Lei 7.369/85 e seu Decreto 93.412/86);

◦ As atividades em proximidade de radiação ionizante (Portaria MTE 518/03).

 A periculosidade, por sua vez,

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O adicional de periculosidade para quem trabalha com

inflamáveis e explosivos é de 30% sobre o salário básico,

excluídas gratificações, prêmios e participação nos

lucros.

Para quem trabalha com eletricidade o adicional

também é de 30% sobre o salário recebido, desde que a permanência na área de risco

não sejaeventual.

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ATENÇÃO

◦ No momento em que deixa de existir o risco à saúde ou à integridade física do empregado, este deixa de ter direito ao adicional de periculosidade.

◦ O adicional de periculosidade dos Eletricitários deverá ser calculado com base no salário integral recebido.

◦ Se o empregador já paga o adicional de periculosidade de forma espontânea, é dispensada a perícia, tendo em vista que o Empregador assumiu que a atividade é realmente perigosa

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SE POR LONGO PERÍODO O TRABALHADOR ESTIVER

EXPOSTO ESSE AMBIENTE PODERA REQUERER...

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◦ É uma espécie de Aposentadoria por Tempo de Contribuição (ATC).

◦ Na ATC, o segurado da Previdência Social aposenta-se ao completar 35 anos de contribuição.

◦ Na AE, o segurado aposenta-se com o tempo de contribuição menor (15, 20 ou 25 anos).

Quem tem direito à Aposentadoria Especial ?◦ Trabalhadores que exercem atividades em condições

que afetam a saúde e a integridade física.

◦ São as conhecidas “condições insalubres” o trabalhador está exposto a agentes agressivos

APOSENTADORIA ESPECIAL (AE)

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NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;

Visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,;

Através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes;

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

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O PPRA deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

◦ a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

◦ b) estratégia e metodologia de ação;

◦ c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;

◦ d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

O PPRA é parte mais integrante amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.

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POREM TUDO PODE SER MINIMIZADO NO AMBIENTE

DE TRABALHO ATRAVES DO...

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O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas.

Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos. 

A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. 

Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, médio e grande

A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações propostas.

MAPA DE RISCOS do PPRA

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O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área.

Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.

Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores verde (FISICOS), vermelho (BIOLÓGICOS), marrom (QUÍMICOS) , amarelo (ERGONÔMICOS) e azul (Riscos de acidentes de trabalho

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FÍSICOS: RuídoVibraçõesTemperatura extremasPressão anormaisRadiações ionizantesRadiações não ionizantes

BIOLÓGICOSVírusBactériasFungos,Algase parasitas

Riscos Ambientais

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QUÍMICOS:Gazes e vaporesAerodispersoides: poeiras, fumos, névoas e neblinas

Ergonômicosesforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade,

imposição de rotina intensa

Riscos de acidentes de trabalhoarranjo físico deficiente;

máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.

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Existem três tipos de medidas que podem ser aplicados para reduzir ou eliminar os efeitos nocivos dos fatores ambientais:

◦Na fonte: Onde podemos eliminá-lo ou reduzi-lo;

◦Na propagação entre a fonte e o receptor: isolar a fonte ou a pessoa;

◦No nível individual: reduzir o tempo de exposição ou usar equipamentos de proteção individual.

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Riscos Físicos Conseqüências

Ruído. Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto

Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc

Calor Taquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação, internação (afecção orgânica produzida pelo calor), prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica perturbações das funções digestivas, hipertensão, etc.

Radiações ionizantes

Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho

Radiações não-ionizantes

Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.

Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças na pele, doenças circulatórias

Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.

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RISCOS FISICOS

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A presença de ruídos elevados no ambiente de trabalho pode perturbar e com o tempo pode provocar surdez;

O primeiro sintoma pode ser uma dificuldade maior de entender a fala no ambiente de trabalho;

Pode acarretar também redução de concentração e podem ocorrer em ruídos relativamente baixos;

O nível de ruído é medido em decibéis ou dB (A)

RUIDO

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A presença de ruídos elevados no ambiente de trabalho pode perturbar e com o tempo pode provocar surdez;

O primeiro sintoma pode ser uma dificuldade maior de entender a fala no ambiente de trabalho;

Pode acarretar também redução de concentração e podem ocorrer em ruídos relativamente baixos;

O nível de ruído é medido em decibéis ou (dB (A)

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O ruído não pode ultrapassar 85 dB(A), durante 8 horas de exposição;

A cada aumento de 3 dB(A) deve existir a redução do tempo pela metade;

A partir de 80 dB(A) o som torna-se perturbador havendo a necessidade de usar o EPI adequado

O Nível de ruído nunca deverá ser inferior a 30 dB(A). Pois nossos ouvidos acabam se acostumando a esse ruído reduzido. Acaba

NÍVEL DE RUÍDO

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Nível de ruído dB (A) Máxima exposição diária permissível

85 - 8 horas86 - 7 horas87 - 6 horas88 - 5 horas89 - 4 horas e 30 minutos90 - 4 horas91 - 3 horas e 30 minutos92 - 3 horas93 - 2 horas e 40 minutos94 - 2 horas e 40 minutos95 - 2 horas96 - 1 hora e 45 minutos98 - 1 hora e 15 minutos100- 1 hora102- 45 minutos 104- 35 minutos 105- 30 minutos106- 25 minutos108- 20 minutos110- 15 minutos112- 10 minutos114- 8 minutos115- 7 minutos

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Selecione um método silencioso: Deve-se pensar nos ruídos quando se escolhe o processo um determinado método produtivo;

Use máquinas silenciosas: Maquinas mais silenciosas tem surgido cada vez mais, Isso se consegue substituindo peças metálicas por plásticas, providenciando isolamentos acústicos, substituir partes mecânicas por eletrônicas

Faça manutenção regular das máquinas: Não deixar peças soltas, substituições de peças gastas e lubrificação.

Confine as máquinas ruidosas: Quando outras medidas não forem suficientes é indicado o confinamento de máquinas dentro de uma câmera acústica

Separe o trabalho barulhento do silencioso: podemos alem de separarmos o trabalho barulhento do silencioso, também organizarmos horários diferentes para elas.

Como reduzir o ruído na fonte?

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Mantenha uma distância suficiente de forma de ruído: A fonte de ruídos deve ser colocado o mais longe possível das pessoas

Usar tetos e piso acústico: Eles podem ser revestido com um material absorvente. Mais indicado para salas amplas e onde trabalham muitas pessoas.O piso pode ser revestido com carpetes e o teto poderá ser rebaixado

Usar barreiras acústicas: Existem barreiras absorvedoras de som, colocadas entre a fonte e o receptor que podem ajudar a minimizar o ruído. Devem ser colocadas bem próximas da fonte. Maquinas barulhentas como compressores, podem ser colocadas ao lado externo da fabrica, usando a própria parede como isolamento.

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A empresa devera fazer um PCA sempre que a exposição média ponderada para 8 diárias for igual ou maior que 85 dB(A);

Deverá ser feita avaliação do nível de exposição periódica;

Os instrumentos de medição deverão estar calibrados;

A empresa deverá providenciar audiometria exposto a mais de 85 dB(A);

A Audiometria demissional deverá ser aplicada sempre que o trabalhador sair do emprego ou ainda mudar de função (que não envolva riscos de ruídos nocivos)

PCA (Programa de conservação auditiva)

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Deverá haver comunicação de riscos:◦ Placas de avisos◦ Estas devem estar visíveis na entrada da área◦ Visíveis nas regiões periféricas◦ Escrita na linguagem predominante dos

trabalhadores◦ Acompanhadas de informações adequadas aos

incapazes de ler os aviso

Usar EPI em níveis maior que 100 dB(A);

Poderão utilizar os dois tipos (concha e inserção);

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Quando todos os outros métodos falharem resta como ultima alternativa colocar barreiras sonoras no próprio trabalhador;

Muitos protetores auricular variam de forma e tamanho e muitos são mais eficientes e dão a faixa e a frequência do som

Eles podem ser colocados quando o barulho ocasionado for temporário;

Podem ser de duas formas:

◦ Ear-plugs: são colocados diretamente no canal auditivo externo e só produzem efeitos se ficarem bem encaixados.

◦ Ear-muffs: São Colocados sobre as orelhas e produzem melhores resultados que o anterior. Pode se tornar incomodo quando se transpira ou usa-se óculos. Muitos trabalhadores se recusam a usá-los por causa desses incômodos.

EPI para ruídos

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EAR-MUFFS

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EAR-PLUGS

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ATENÇÃOÁREA RUIDOSA

RISCOS DE PERDA AUDITIVA

Uso obrigatório de protetores auriculares

PLACA D DEVEM DE AVISO DE RUÍDOS DEVEM

CONTER AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

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Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. Acarretar riscos eminentes

Durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados (somando-os)

Para ruídos de impacto com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB.

INSALUBRIDADE E RUIDO

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Tem direito de AE:

◦ O trabalhador (segurado da Previdência Social), poderá aposentar-se com 25 anos de contribuições;

◦ Além do enquadramento, o trabalhador tem que exercer integralmente a atividade em condições especiais (insalubridade);

◦ É do médico do trabalho ou do engenheiro de segurança do trabalho, que deverá elaborar o laudo pericial;

Exposição permanente a níveis de ruído acima de 85 decibéis

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VIBRAÇOES

Podem afetar o corpo inteiro ou apenas parte do corpo (mãos e braços)

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Outros exemplos

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VIBRAÇÕES

Podem afetar o corpo inteiro ou apenas parte do corpo (mãos e braços)

A vibração do corpo inteiro ocorre quando há vibração dos pés (na posição em pé) ou do assento (em posição sentada). Essas vibrações tem sentidos verticais.

As vibrações de mãos e braços ocorrem quando se usam ferramentas elétricas ou pneumáticas

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Existem 3 variáveis que influenciam no efeito das vibrações:◦ Frequência ◦ Nível◦ E duração

As vibrações de baixa freqüência, menores que 1 Hz podem produzir sensações de enjôo;

As vibrações entre 1 e 100 Hz podem produzir dores no peito, dores nas costas e dificuldade em respirar;

As vibrações das mãos e braços entre 8 a 1000 Hz poder haver perda de sensibilidade e ainda dedos brancos;

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Recomendações sobre vibrações

As vibrações não podem chegar ao desconforto: quando existe a combinação de um certo nível com o tempo de exposição;

Prevenir os “DEDOS BRANCOS”: Também chamados de “dedos mortos”, provocado pela falta de circulação de sangue nos dedos, eles fica frios e insensíveis;

Evitar choques e solavancos: aparecem quase sempre junto com as vibrações. Trabalhos que tenham trancos ou ainda carros que passem em buracos.

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Combater a fonte das vibrações: As maquinas hidráulicas e pneumáticas são melhores que as mecânicas. Grandes maquinas vibram menos

Fazer manutenção regular das máquinas: Maquinas e ferramentas manuais sofrem desgastes naturais

Reduzir a transmissão das vibrações: revestindo as pegas das ferramentas com material anti vibratório.

Em ultimo caso proteger o trabalhador: Pode diminuir o tempo de exposição do trabalhador, podendo também serem alternadas as tarefas. não existe um EPI especifico que consigamos minimizar vibração

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INSALUBRIDADE E VIBRAÇÃO

SEGUNDO A NR 15 (ANEXO 8) As atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho.

A insalubridade, quando constatada: será de grau médio

APOSENTADORIA ESPECIAL – Também de 25 anos

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TEMPERATURAS EXTREMAS:FRIO E CALOR

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Os mecanismos de regulação calórica interna do corpo humano tratam de manter no corpo uma temperatura constante de 37°C.

A pele e os tecidos subcutâneos são mantidos em uma temperatura constante pelo sangue circulante.

A temperatura do sangue se deve ao calor proveniente

da energia liberada pelas células quando estas queimam o alimento (um processo que requer um suprimento constante de alimento e oxigênio).

O excesso é eliminado, sendo normal que o corpo perca constantemente calor através dos pulmões e da pele.

TEMPERATURA EXTREMAS

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Curiosidade...

No exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo produz mais calor e utiliza esses mecanismos de regulação para perder mais calor e manter constante a sua temperatura.

Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos da pele e dos tecido subcutâneos e se desvia parte importante do fluxo sanguíneo para essas regiões superficiais.

Há um aumento concomitante do volume sanguíneo circulante devido a contração do baço e diluição do sangue circulante com líquidos extraídos de outros tecidos.

Esses ajustes circulatórios favorecem o transporte de calor do centro do organismo até a superfície. Simultaneamente, se ativam as glândulas sudoríporas, derramando líquido sobre a pele (suor) para eliminar calor por evaporação.

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cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mineiros, Trabalhadores Rurais entre outros.

Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a quantidade de calor produzido pelos músculos.

As ocupações com maior risco de exposição ao calor

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TRANSTORNOS CAUSADOS PELO CALOR NO TRABALH0

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Exaustão do calor: Com a dilatação dos vasos sanguíneos em resposta ao calor, há uma insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral , resultando em uma baixa da pressão arterial;

Desidratação: A desidratação provoca principalmente a redução do volume de sangue e a perda e água e sais minerais, promovendo a exaustão do calor;

Câimbras de calor: A diminuição de águas e sais minerais (principalmente Cloreto de sódio) no organismo, poderá ocorrer espasmos musculares e cãibras;

Choque térmico: Ocorre quando a temperatura do núcleo do corpo atinge determinado nível que coloca algum tecido vital que permanece em contínuo funcionamento

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Este é um dos mais sérios problemas de saúde que o trabalhador enfrenta.

Surge em decorrência da falta de mecanismo do corpo para regular sua temperatura interior.

A transpiração cessa e o corpo já não consegue se livrar do calor excessivo. Os sinais são:

◦ a) Confusão mental ◦ B) Delírio ◦ c) Perda da consciência ◦ d) Convulsão ◦ e) Coma

A insolação pode matar, a menos que a pessoa receba a tempo tratamento de forma adequada. As providências relativas aos primeiros socorros podem ser tomadas como forma de prevenção contra lesões permanentes no cérebro e em outros órgãos vitais.

Profa Mst Selma Fernandes

Insolação

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Resulta da perda de líquido por meio da transpiração e quando o trabalhador descuida-se de sua necessária hidratação. Quando o trabalhador sofre esgotamento ocasionado pela sua exposição ao calor, é dominado pela debilidade, fadiga extrema, náusea, dor de cabeça e desfalecimento.

A pele apresenta-se fria, pegajosa e úmida; a tez torna-se pálida. No entanto, o tratamento é por demais simples: deve ser ministrada uma solução líquida que reponha os teores de potássio, cálcio e magnésio perdidos, aquela que os atletas ingerem para recuperar suas energias.

Contudo, nos casos mais graves em que a vítima tenha vomitado ou perdido a consciência, é conveniente que receba os devidos cuidados médicos.

Esgotamento

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Mesmo quando o trabalhador ingere grande quantidade de líquido mas não repõe a perda dos sais de seu organismo, pode sofrer terríveis dores musculares.

Geralmente os músculos mais sujeitos a câimbra são os mais exigidos durante a jornada de trabalho.

As dores podem surgir durante ou depois das horas de trabalho, mas aliviam-se mediante a simples ingestão de líquidos por via oral ou de soluções ricas em sais, ministradas na veia para obtenção de alívio mais rápido da dor, se o médico assim determinar.

Câimbra

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Ocorre com o trabalhador que tem dificuldade de aclimatação em ambientes de temperatura elevada, principalmente no exercício de atividades que exigem pouca mobilidade.

Na maioria das ocorrências as vítimas se recuperam rapidamente após período de repouso em lugar ventilado. O fato do trabalhador se movimentar de um lado para outro, ao invés de ficar parado, reduz a possibilidade de sofrer desmaio.

Desmaio

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Ocorre principalmente nas partes do corpo em que o suor não pode ser eliminado facilmente da superfície da pele por meio da evaporação.

Se ela perdura, ou se complica por meio de infecção, agrava-se ao ponto de inibir o sono, e até de prejudicar o desempenho do trabalhador

Pode ser prevenida com a permanência do trabalhador em locais ventilados durante os períodos de repouso.

Urticária

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A maioria dos problemas de saúde relacionados com o calor, pode ser prevenida ou seus riscos reduzidos.

As seguintes precauções diminuem bastante os riscos gerados pelo calor:

PREVENÇÃO

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◦ Aclimatização: Adaptação fisiológica do organismo ao ambiente quente. Dentro de duas semanas as células do corpo se adaptam a perda de cloreto de sódio;

◦ Limitação do tempo de exposição: Adotar um período de descanso para que haja a diminuição da sobrecarga térmica com o organismo humano;

◦ Exames médicos: fazer exames admissionais para serem detectadas doenças que possam ser agravados com a exposição de calor (circulatórios, das glândulas sudorípara,s de pele, hipertensão, etc);

◦ Ingestão de água e sal

◦ EPI: As vestimentas devem ser confeccionadas de tecido leve e cor clara ou ainda algumas que possuem sistema de ventilação apropriada.

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No caso de exposição excessiva ao calor, os limites são aqueles constantes do Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78. 

ANEXO 3 da NR 15 estabelece limites de tolerância para exposição ao calor :

◦ Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum;

◦ As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.

◦ Em geral, é necessário a implementação de procedimentos para uma adequada rehidratação e reposição salina, através da ingestão de sal e água.

◦ Vestimentas adequadas devem ser utilizadas.

◦ A reposição de líquido e sais perdidos pelo suor pode ser realizada pela ingestão de bebidas e alimentos levemente salgados. A pele deve ser refrescada com

NIVEL DE TOLERANCIA

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Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso).

Trabalho contínuo◦ 45 minutos trabalho 15 minutos descanso◦ 30 minutos trabalho, 30 minutos descanso◦ 15 minutos trabalho 45 minutos descanso

◦ Não é permitido o trabalho, sem a adoção medidas adequadas de controle temperaturas acima de acima de 32,2°

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Quando o corpo está exposto ao frio ocorre o oposto do que ocorre em situações de calor excessivo.

Os vasos sanguíneos periféricos (pele e extremidades) se contraem para reduzir a perda de calor no ambiente, o que resulta numa queda brusca da temperatura da pele, dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz.

Dessa forma, mais sangue é enviado para os órgãos vitais como o coração e o cérebro.

Frio

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As ocupações com maior risco de exposição ao frio são os trabalhadores em câmaras frigoríficas, trabalhos à céu aberto no clima frio, nos serviços de refrigeração, entre outros.

Quando há congelamento dos tecidos, em torno da temperatura de  –1°C, ocorre alteração da estrutura celular e necrose dos tecidos.

O primeiro sinal de lesão por frio é uma sensação aguda de pontada, adormecimento e anestesia dos tecidos atingidos.

A necrose por frio pode produzir desde uma lesão superficial com mudança da cor da pele, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos profundos com isquemia persistente, trombose, cianose profunda e gangrena. 

Exposição ocupacional

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Hipotermia: ◦ todo o corpo esfria até uma temperatura potencialmente

perigosa. ◦ Atinge principalmente as pessoas muito idosas ou muito

jovens expostas ao ar frio (ventos) ou imersão em água fria.◦ Os sintomas são graduais e sutis, ocorrendo movimentos

lentos e desordenados, confusão mental, alucinações, perda da consciência e morte por parada cardíaca e respiratória.     

              Geladura (congelamento parcial):

◦ partes da pele congelam, sofrem lesões superficiais mas não são lesadas de modo permanente.

◦ As áreas congeladas da pele ficam brancas e firmes e, em seguida, edemaciadas (inchadas) e dolorosas. Posteriormente, a pele pode descamar, como ocorre nos casos de queimadura solar.

Lesões causadas pelo frio

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Alguns tecidos do corpo são realmente destruídos. As mãos e pés expostos são as partes mais vulneráveis.

A lesão causada pelo congelamento é consequência da diminuição do fluxo sanguíneo e da formação de cristais de gelo nos tecidos.

No congelamento, a pele fica hiperemiada (vermelha), edemaciada (inchada) e dolorosa e, em seguida, preta.

As células nas áreas congeladas morrem.

Dependendo da extensão do congelamento, o tecido afetado pode recuperar-se ou pode gangrenar.

congelamento

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Queimaduras pelo frio

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Avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).

EPIS

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RISCOS FISICOS - UMIDADE

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Os trabalhadores expostos à umidade são aqueles que exercem suas atividades em lugares alagados, encharcados ou com umidade excessiva.

Umidade, frio, queda de animais sobre os pés, esmagamento de dedos.

Esses são alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores de frigoríficos, em especial das câmaras frias.

A capa de proteção é o EPI indicado, botas luvas etc.

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A umidade pode ser benéfica ou maléfica para nosso corpo, tudo dependerá de como ela está presente no ambiente em maior ou menor quantidade e de como nos expomos a ela.

O setor de segurança do trabalho (SESMT) precisa estar antenado a todos os riscos presentes no ambiente e a umidade é mais um deles.

UMIDADE

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Nas funções de higienização/lavagem de roupas, panelas, com água ou solução a umidade está sempre presente.

Quando a umidade está em ambientes impróprios pode se tornar um problema. O lado bom desse risco é que quase sempre é fácil visualizá-lo;

É comum que construções antigas sofram com infiltrações nas paredes, pisos e tetos, ás vezes até em casa isso acontece.

Manchas nas paredes, mau cheiro, lodo e mofo são alguns dos efeitos que podemos verificar em ambientes úmidos que não foram criados para isso.

RISCOS À SAUDE

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Cutânea: A umidade em si não entra pela pele, no entanto, no caso de contato com algum tipo de umidade contaminada o risco do agente agressivo passar pelos poros é real.

Respiratória: Quando o líquido é aquecido ele evapora tornando-se uma camada de água dispersa no ar.

Quando esse líquido carrega consigo agentes nocivos sejam eles químicos ou biológicos é necessário entrar com a proteção adequada.

FORMAS DE PENETRAÇÃO

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EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: Barreiras de contenção ou proteção podem ser criadas para evitar que o trabalhador tenha contato com a umidade.

Administrativas: Em alguns locais o excesso de umidade é fruto da falta de luz solar e arejamento do ambiente. Em ambientes assim, a simples ação de prover formas de proporcionar a entrada de luz solar e circulação de ar no ambiente pode ser a solução.

 EPI - Luvas de PVC, aventais de PVC, roupas de PVC são ótimos exemplos de EPI usados para limitar o contato com umidade. 

MEDIDAS PREVENTIVAS

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RISCOS FISICOS

PRESSSOES ANORMAIS

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Trabalhos sob condições de alta pressão   

Exposição ocupacional◦ Os trabalhos sob condições de alta pressão

(condições hiperbáricas) ocorre em atividades ou operações sob ar comprimido ou em trabalhos submersos (mergulho).

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Efeitos tóxicos A atmosfera contém habitualmente cerca de

20% de oxigênio, sendo que o organismo humano está adaptado para respirar o oxigênio atmosférico a uma pressão em torno de 160mmHg ao nível do mar.

A medida que aumenta a pressão, como a hemoglobina está já saturada, uma quantidade significativa de oxigênio não é consumida e entra em solução física no plasma sanguíneo.

Se essa exposição se prolonga pode produzir, a longo prazo, uma intoxicação pelo oxigênio.

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Os seres humanos, na superfície  terrestre, podem respirar 100% de oxigênio de forma contínua durante 24-36 horas sem nenhum risco.

Após esse período, sobrevém a intoxicação pelo oxigênio (efeito de Lorrain-Smith).

Os sintomas de toxicidade pulmonar são principalmente a dor no peito (retroesternal) e a tosse seca.

A pressões superiores a 2 (duas) atmosferas, o oxigênio produz toxicidade cerebral, podendo provocar convulsões.

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CONTROLE

É exigido cuidadosa compressão e descompressão, de acordo com as tabelas do Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78.

O trabalho sob condições de alta pressão (HIPERBÁRICA) só é permitido para trabalhadores com mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Antes de cada jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, sendo que o trabalhador não poderá sofrer mais de uma compressão num período de 24 horas.

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A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá:◦ ser superior a 8 horas, em pressões de trabalho de

0 a 1,0 kgf/cm², ◦ a 6 horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5

kgf/cm², ◦ e a 4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4

kgf/cm².

Nenhum trabalhador pode ser exposto à pressão superior a 3,4 kgf/cm².

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Após a descompressão, os trabalhadores são obrigados a permanecer, no mínimo, por duas horas, no local de trabalho, cumprindo um período de observação médica.

Como é possível a ocorrência de necrose óssea, especialmente nos ossos longos, é também obrigatória a realização de radiografias de articulações da coxa e do ombro, por ocasião do exame admissional e posteriormente a cada ano.

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Trabalhos sob Condições de Baixa Pressão

Nos trabalhos em grandes altitudes, como no caso dos aeronautas, a medida que se ganha altura sobre o nível do mar a pressão total do ar ambiental e a concentração de oxigênio vão diminuindo gradualmente;

O efeito é um menor aporte de oxigênio aos tecidos do corpo humano (hipóxia), sendo que o organismo, em resposta, adota medidas compensatórias de adaptação fisiológica (“aclimatação”), especialmente o aumento da freqüência respiratória.

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A tolerância à altura varia de um indivíduo para outro e, em geral, a adaptação deve melhorar após 2 a 3 dias de exposição. Todavia, a hipóxia grave pode exercer diversos efeitos nocivos para o organismo humano;

O órgão mais sensível à falta de oxigenação é o cérebro e os sintomas mais comuns são a irritabilidade, a diminuição da capacidade motora e sensitiva, alterações do sono, fadiga muscular, hemorragias na retina e, nos casos mais graves, edema cerebral e edema agudo do pulmão.

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RADIAÇÕES:

IONIZANTES E

NÃO IONIZANTES

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RADIAÇÃO

Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade;

Contêm energia, carga elétrica e magnética;

Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem;

Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.

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Tipos de Radiação Dependendo da quantidade de energia, uma

radiação pode ser descrita como: ◦ ionizante

◦ Radiação ionizante é a radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas.

◦ Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte.

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◦ A radiação eletromagnética ultravioleta (excluindo a faixa inicial da radiação ultravioleta) ou mais energética é ionizante.

◦ Partículas como os elétrons e os prótons que possuam altas energias também são ionizantes.

◦ São exemplos de radiação ionizante as partículas alfa, partículas beta (elétrons e prótons), os raios gama, raios-x e neutrons

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• ou não ionizante

As radiações não-ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns.

Estas radiações podem ser divididas em sônicas e eletromagnéticas.

são as radiações de frequência igual ou menor que a da luz

Geralmente a faixa de frequência mais baixa do UV.

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Elas não alteram o átomo mas ainda assim, algumas, podem causar problemas de saúde.

Está demonstrado, por exemplo, que as microondas podem causar, além de queimaduras, danos ao sistema reprodutor.

Existem também estudos sobre danos causados pelas radiações dos monitores de computador CRT .

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Medidas de proteção Os meios de proteção são determinados

através de três pilares: distância, tempo de exposição e blindage;

À medida que o indivíduo se afasta de fontes emissoras de radiação, a intensidade da energia transportada pela mesma decai com o quadrado da distância;

 

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Fontesradioativas

Papel Alumínio Chumbo Concreto

Barrando a radiaçãoBarrando a radiação

Arte – W.A.S

n

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EFEITOS DA RADIAÇÃO SOBRE O CORPO

HUMANO

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Medidas de proteção

A dose de radiação recebida é diretamente proporcional ao tempo de exposição à fonte emissora. 

A imposição de barreiras entre indivíduo e fonte emissora de radiação faz com que o

feixe emitido chegue atenuado (menos intenso) até ele. .

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ANEXO N.º 7 RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

◦ Para os efeitos desta norma, são radiações não-ionizantes as microondas, ultravioletas e laser.

◦ As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

◦ As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres.

Insalubridade

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ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí-la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04, de 11 de abril de 1994)

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Abra as portas para a Segurança, você é a chave.

Acidentes não acontecem por acaso, mas sim por descaso..

PENSE NISSO