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 ADICIONAL DE INSALUBRID ADE - N ORMAS GERAIS Saiba as atividades que dão direito ao adicional de insalubridade e como efetuar seu  pagamento A realização de trabalho exposto a agentes nocivos à saúde obriga o empregador ao pagamento do adicional de insalubridade, a fim de compensar os danos causados ao empregado. O adicional varia de acordo com a gravidade do agente a que o empre gado está exposto. Nesta Orientação, vamos abordar, dentre outras, as atividades que dão direito ao adicional de insalubridade, sua caracterização e eliminação, bem como os procedimentos para o referido cálculo. 1. OPERAÇÕES INSALUBRES São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que se desenvolvem: a) acima dos limites de tolerância nas atividades que envolvam ruído contínuo ou intermitente, ruídos de impacto; exposição ao calor, radiações ionizantes, agentes químicos, poeiras minerais; b) nas atividades sob pressões hiperbáricas, agentes químicos específicos, agentes biológicos; c) atividades de radiações não ionizantes, de vibrações, de frio e de umidade, comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho. 2. LIMITE DE TOLERÂNCIA Para os fins da determinação ou não da insalub ridade entende-se por limite de tolerância a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante o seu tempo de trabalho. 3. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador o direito a um adicional equivalente a: a) 40%, para a insalubridade de grau máximo; b) 20%, para a insalubridade de grau médio; e c) 10%, para a insalubridade de grau mínimo. 4. BASE DE CÁLCULO A legislação determinava que o adicional de insalubridade deveria incidir sobre o salário mínimo vigente. Com base nessa norma, o TST – Tribunal Superior do Trabalho, através das Súmulas 17 e 228, consagrou o seguinte: “Súmula 17 – O adicional de insalubridade de vido a empregado que, por força de lei, convenção coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional, será sobre este calculado.” “Súmula 228 – O percentual de insalubridade incide sobre o salário mínimo de que cogita o artigo 76 da CLT, salvo as hipóteses previstas na Súmula nº 17.” Contudo, o TST cancelou a Súmula 17 e alterou a redação da Súmula 228, em r azão da edição, pelo STF – Supremo Tribunal Federal, da Súmula Vinculante 4, que veda a utilização do salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado e torna, assim, inconstitucional o artigo 192 da CLT – C onsolidação das Leis do

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 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - N ORMAS GERAIS 

Saiba as atividades que dão direito ao adicional de insalubridade e como efetuar seu

 pagamento

A realização de trabalho exposto a agentes nocivos à saúde obriga o empregador aopagamento do adicional de insalubridade, a fim de compensar os danos causados ao

empregado. O adicional varia de acordo com a gravidade do agente a que o empregado estáexposto. Nesta Orientação, vamos abordar, dentre outras, as atividades que dão direito aoadicional de insalubridade, sua caracterização e eliminação, bem como os procedimentospara o referido cálculo.

1. OPERAÇÕES INSALUBRES

São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que se desenvolvem:a) acima dos limites de tolerância nas atividades que envolvam ruído contínuo ou

intermitente, ruídos de impacto; exposição ao calor, radiações ionizantes, agentes químicos,poeiras minerais;b) nas atividades sob pressões hiperbáricas, agentes químicos específicos, agentes biológicos;c) atividades de radiações não ionizantes, de vibrações, de frio e de umidade, comprovadasatravés de laudo de inspeção do local de trabalho.

2. LIMITE DE TOLERÂNCIA

Para os fins da determinação ou não da insalubridade entende-se por limite de tolerância aconcentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo deexposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante o seu tempo de

trabalho.

3. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador o direito a umadicional equivalente a:a) 40%, para a insalubridade de grau máximo;b) 20%, para a insalubridade de grau médio; ec) 10%, para a insalubridade de grau mínimo.

4. BASE DE CÁLCULO

A legislação determinava que o adicional de insalubridade deveria incidir sobre o saláriomínimo vigente.Com base nessa norma, o TST – Tribunal Superior do Trabalho, através das Súmulas 17 e 228,consagrou o seguinte:“Súmula 17 – O adicional de insalubridade devido a empregado que, por força de lei,

convenção coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional, será sobre estecalculado.”“Súmula 228 – O percentual de insalubridade incide sobre o salário mínimo de que cogita oartigo 76 da CLT, salvo as hipóteses previstas na Súmula nº 17.”Contudo, o TST cancelou a Súmula 17 e alterou a redação da Súmula 228, em razão daedição, pelo STF – Supremo Tribunal Federal, da Súmula Vinculante 4, que veda a utilização

do salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou deempregado e torna, assim, inconstitucional o artigo 192 da CLT – Consolidação das Leis do

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Trabalho.

Com a modificação pelo TST, a redação da Súmula 228 passa a ser a seguinte:“A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do SupremoTribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvocritério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.”

5. INCIDÊNCIA DE MAIS DE UM FATOR No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado apenas o de

grau mais elevado, para efeito do acréscimo salarial, sendo vedado o pagamento cumulativo.

6. ACUMULAÇÃO COM O ADICIONAL DE PERICULOSIDADEA legislação não dá ao empregado o direito de usufruir concomitantemente do adicional depericulosidade e do adicional de insalubridade. Assim, caso o empregado exerça suas funções,simultaneamente, em ambiente perigoso e insalubre, o mesmo poderá optar pelo adicional deinsalubridade evidentemente, quando o valor deste for superior ao de periculosidade.

7. FIXAÇÃO DO PERCENTUAL

A legislação discriminou as atividades ou operações que geram direito ao adicional deinsalubridade, sendo que as mesmas foram agrupadas em 14 anexos.Apesar de estarem discriminadas na legislação, é sempre conveniente que a insalubridadeseja apurada e classificada através de perícia a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego.

Para que se possa visualizar as atividades e operações de insalubridade, relacionamos, aseguir, de forma sucinta, os anexos e seus correspondentes graus de risco, sendo que o Anexo4 foi revogado:

Anexo 1: Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou IntermitenteEntende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de limites detolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

Anexo 2: Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto

Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duraçãoinferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao CalorA exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido – Termômetro deGlobo”.

Anexo 5: Limites de Tolerância para Radiações IonizantesNas atividades ou operações em que trabalhadores ficam expostos a radiações ionizantes, os

limites de tolerância são os constantes da Resolução 6/73 CNEN: Normas Básicas de Proteção

Radiológica.Anexo 6: Trabalho sob Pressões HiperbáricasSão trabalhos sob ar comprimido os efetuados em ambientes onde o trabalhador é obrigado asuportar pressões maiores que a atmosférica e onde se exige cuidadosa descompressão.

Anexo 7: Radiações não Ionizantes

São radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser .Anexo 8: VibraçõesAs operações e atividades que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, àsvibrações localizadas ou de corpo inteiro, realizadas no local de trabalho.

Anexo 9: Frio

As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais queapresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem proteção

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adequada.

Anexo 10: UmidadeAs atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidadeexcessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores.

Anexo 11: Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e

Inspeção no Local de TrabalhoAs atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos.

Anexo 12: Limites de Tolerância para Poeiras Minerais

Anexo 13: Agentes QuímicosRelaciona as atividades e operações envolvendo agentes químicos, como: arsênico, carvão,chumbo, cromo, fósforo, hidrocarbonetos e outros compostos de carbono, mercúrio, silicatos,substâncias cancerígenas.

Anexo 14: Agentes BiológicosRelaciona as atividades e operações que envolvem agentes biológicos.

7.1. GRAUS DE INSALUBRIDADEA seguir, relacionamos, com o correspondente percentual, as atividades ou operações queexponham o trabalhador ao adicional de insalubridade, de acordo com cada Anexo.

Anexo  Atividades ou operações que exponham o trabalhador a  Percentual 

1Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limitesde tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item6 do mesmo Anexo.

20%

2Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância

fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.20%

3Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limitesde tolerância fixados nos Quadros 1 e 2.

20%

5Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aoslimites de tolerância fixados neste Anexo.

40%

6 Ar comprimido. 40%

7Radiações não ionizantes consideradas insalubres emdecorrência de inspeção realizada no local de trabalho.

20%

8Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeçãorealizada no local de trabalho.

20%

9Frio considerado insalubre em decorrência de inspeçãorealizada no local de trabalho. 20%

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10Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeçãorealizada no local de trabalho.

20%

11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aoslimites de tolerância fixados no Quadro 1. 10%, 20% ou 40%

12Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aoslimites de tolerância fixados neste Anexo.

40%

13Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos,consideradas insalubridades em decorrência de inspeçãorealizada no local de trabalho.

10%, 20% ou 40%

14 Agentes biológicos 20% ou 40%

7.1.1. Agentes BiológicosA legislação relacionou e definiu os percentuais devidos no exercício de atividades que

envolvem agentes biológicos.A insalubridade será caracterizada pela avaliação qualitativa, do seguinte modo:a) Insalubridade de Grau Máximo (40%)Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:– pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas , bem como objetos de seu uso,não previamente esterilizados;

– carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadoresde doenças infecto-contagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose) ;– esgotos (galeria e tanques); e– lixo urbano (coleta e industrializaçã o).b) Insalubridade de Grau Médio (20%)Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com materialinfecto-contagiante , em:– hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros

estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoalque tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses

pacientes, não previamente esterilizados) ;– hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aoatendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato comtais animais);

– contato em laboratórios com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outrosprodutos;– laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);– gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatolog ia (aplica-se somente ao pessoaltécnico);– cemitérios (exumação de corpos);

– estábulos e cavalariças; e– resíduos de animais deteriorados.

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Contato permanente com pacientes, animais ou material infecto-contagiante é o trabalho

resultante da prestação de serviço contínuo e obrigatório, decorrente de exigência firmada nopróprio contrato de trabalho, com exposição permanente aos agentes insalubres.

8. ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE

A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento doadicional, podendo a eliminação ou neutralização ocorrer:a) com a adoção de medidas de ordem geral, que conservem o ambiente de trabalho dentro

dos limites de tolerância;b) com a utilização de equipamento de proteção individual.A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliaçãopericial, por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.

8.1. ENTENDIMENTOS DO TSTAtravés da Súmula 289 TST, firmou-se o entendimento que o simples fornecimento do

aparelho de proteção pelo empregador não exime o pagamento do adicional de insalubridade.Cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade,entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.Outra posição adotada pelo TST, por meio da Súmula 248, é de que a reclassificaçã o ou adescaracterizaçã o da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute nasatisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da

irredutibilidade salarial.Assim, a legislação não admite o direito adquirido, pois se trata de salário condicionado àexistência da insalubridade, admitindo a supressão do adicional no caso de desaparecimentodo agente insalubre.

9. TRABALHO INTERMITENTEO fato de o empregado não trabalhar durante toda a jornada em ambiente insalubre não lhe

tira o direito à percepção do respectivo adicional de insalubridade.Desta forma, se o trabalho em ambiente insalubre não for realizado durante toda a jornada,isto não implica limitação ao direito ao adicional, sendo consideradas as horas de serviço emambiente insalubre.

10. HORAS EXTRASO adicional de insalubridade, ainda que tenha natureza indenizatória, pois se destina a

compensar determinado empregado por seu trabalho em condições insalubres, deve incidir

sobre o cálculo de horas extras. Isto porque as horas extras são devidas pelo trabalhoextraordinário naquele mesmo local insalubre.Este entendimento foi consagrado pela nova redação da Orientação Jurisprudencial 47 SBDI-1do TST que dispõe que a base de cálculo da hora extra é o resultado da soma do saláriocontratual mais o adicional de insalubridade.

10.1. AUTORIZAÇÃO PARA O TRABALHO

Nas atividades insalubres, quaisquer prorrogações na jornada de trabalho somente poderãoser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de medicinado trabalho, as quais procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e

processos de trabalho.A licença poderá ser solicitada através da SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e

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Emprego.

Através da Súmula 349, o TST esclarece que “a validade do acordo coletivo ou convençãocoletiva de compensação de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde dainspeção prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho. (artigo 7º daConstituição Federal de 1988, artigo 60 da CLT)”.

11. DEFINIÇÃO ATRAVÉS DE PERÍCIAÉ facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem

ao MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, através do órgão local, a realização de perícia emestabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar aatividade insalubre.Ficando comprovada a insalubridade nas perícias requeridas ao MTE, o perito indicará oadicional devido, descrevendo no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.Comprovada a insalubridade, por laudo de Médico do Trabalho, cabe ao órgão local do MTE:– notificar a empresa, estipulando prazo para eliminação ou neutralização do risco, quando

possível;– fixar o adicional devido aos empregados expostos à insalubridade, quando não for possível asua eliminação ou neutralização.Essas providências, entretanto, não prejudicam a ação fiscalizadora do MTE, nem a realizaçãoda perícia de ofício, quando solicitada pela Justiça, nas localidades em que não houverperito.

12. INTEGRAÇÃO À REMUNERAÇÃO

O adicional de insalubridade, que é pago em caráter permanente, integra a remuneração doempregado para todos os efeitos, como por exemplo no pagamento de férias, 13º Salário, bemcomo em rescisão de contrato de trabalho.

13. TRABALHO DO MENOR 

Ao menor de 18 anos não é permitido o trabalho nos locais insalubres.

14. PENALIDADESO não-cumprimento das normas relativas ao pagamento do adicional de insalubridadesujeitará a empresa à penalidade que varia de R$ 402,53 a R$ 4.025,33.Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ousimulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo.

15. EXEMPLOS PRÁTICOSa) Um empregado mensalista, com salário básico de R$ 600,00, que desenvolve seu trabalhoem área insalubre, cujo adicional é pago em grau médio, terá o referido adicional calculadoda seguinte forma:• Salário básico em julho/2008 – R$ 600,00

• Adicional de insalubridade – 20%• Valor do adicional devido – R$ 600,00 x 20 = R$ 120,00

100• Remuneração devida ao empregado – R$ 600,00 + R$ 120,00 = R$ 720,00

b) Uma empresa com atividade insalubre que, através de perícia feita por Médico doTrabalho, constatou que era devido o pagamento do adicional de insalubridade aos seus

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empregados, pelo grau máximo, ou seja, de 40%.

Sabendo-se que:I – o empregado percebe salário básico de R$ 1.240,00; eII – este fez 30 horas extras no mês de junho/2008.

Sua remuneração no mês será calculada da seguinte forma:• Salário básico de junho/2008: R$ 1.240,00• Cálculo da Insalubridade: R$ 1.240,00 x 40% = R$ 496,00

• Salário-Hora básico: R$ 1.240,00 ¸ 220 horas = R$ 5,64

Cálculo da Hora Extra• Hora Extra a 50%: R$ 5,64 x 1,50 = R$ 8,46• Valor Total da Hora Extra: R$ 8,46 x 30 horas extras = R$ 253,80• Repouso Semanal Remunerado sobre Hora Extra: R$ 253,80 x 1/6 = R$ 42,30

Cálculo da Hora Extra Insalubre• Hora Extra: R$ 5,64 x R$ 1,50 = R$ 8,46• Total da Hora Extra: R$ 8,46 x 30 horas extras = R$ 253,80• Valor da Insalubridade na Hora Extra: R$ 253,80 x 40% = R$ 101,52• Repouso Semanal Remunerado sobre Hora Extra Insalubre: R$ 101,52 x 1/6 = R$ 16,92

Total da remuneração devida no mês de junho/2008

SalárioBásico....... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .......

R$ 1.240,00

Adicional deInsalubridade. ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .......

R$ 496,00

HoraExtra....... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ..

R$ 253,80

RSR s/HoraExtra....... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ...

R$ 42,30

Hora ExtraInsalubre... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ....

R$ 101,52

RSR s/Hora ExtraInsalubre... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .......

.. .....

R$ 16,92

Total....... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... ......... .........

R$ 2.150,54

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – artigos 142, 189 a 195 e 405

(Portal COAD); Portaria 12 MTb, de 12-11-79 (DO-U de 23-11-79); Portaria 290 MTb, de 11-4-97 (Informativo 16/97); Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 – NR-15 (DO-U de 6-7-78); Resolução

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121 TST, de 28-10-2003 – Súmulas 47, 80, 139, 248, 289 e 349 (Informativos 47 e 48/2003);

Resolução 148 TST, de 26-6-2008 – Súmula 228 e Orientação Jurisprudencial 47 SBDI-1(Fascículo 28/2008); Súmula Vinculante 4 STF, de 7-5-2008 (Fascículo 20/2008).

 Atividades que exigem adicional de insalubridade

 Aparecida Tokumi Hashimoto 

Somente os trabalhadores que prestam serviços em atividades ou operações consideradasinsalubres, de acordo com a sua natureza, condições ou métodos de trabalho, têm direito aoadicional de insalubridade (Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 192). Essas atividades eoperações, bem como os agentes insalubres, estão elencadas nos anexos da Norma

Regulamentadora nº 15, da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

São considerados insalubres os seguintes agentes:1) níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores ao limite de tolerância, como exposição aníveis de 90 decibéis dB(A) por tempo superior ao limite de quatro horas;

2) níveis de ruído de impacto superiores ao limite de tolerância, como exposição a ruído deimpacto superior ao limite de 130 decibéis (dB);

3) exposição ao calor excessivo, como exposição a temperatura superior a 30ºC em atividadecontínua pesada (a lei prevê que, em atividade pesada, o trabalhador só pode se expor atemperatura de 25º C em trabalho contínuo). A insalubridade é verificada dependendo do tipode atividade (leve, moderada e pesada) e do nível de calor. Dependendo do tipo de atividade

(moderada) e do nível de calor (26,8ºC a 28,0ºC), o trabalhador tem direito a um descanso de,por exemplo, 15 minutos, a cada 45 minutos de trabalhados, no próprio local de trabalho;

4) exposição a radiações ionizantes com radioatividade, superiores aos limites de tolerânciafixados na lei, como trabalho com aparelho de raio-X;

5) trabalho sob condições hiperbáricas, que exige, por exemplo, o uso de escafandros eequipamentos de mergulho autônomo;

6) exposição a radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, é considerada insalubre,em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. São radiações não-ionizantes asmicroondas, ultravioletas e laser;

7) vibrações — são consideradas insalubres as atividades ou operações que exponham ostrabalhadores às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, sem a proteção adequada, como otrabalho com britadeiras;

8) frio — trabalho executado no interior de câmaras frigoríficas ou em locais que apresentemcondições similares, expondo os trabalhadores ao frio (10ºC, 12ºC ou 15ºC, dependendo dazona climática do mapa oficial do Ministério do Trabalho e Emprego), sem a proteçãoadequada. O artigo 253 da CLT assegura ao trabalhador que presta serviços no interior dascâmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normalpara o frio e vice-versa, depois de 1h45 de trabalho contínuo, um período de 20 minutos derepouso, computado esse intervalo como o de trabalho efetivo.

9) umidade — atividade ou operação executadas em locais alagados ou encharcados, com

umidade excessiva, capaz de produzir danos à saúde dos trabalhadores;

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10) agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixadosna lei (acetona, gás cianídrico, gás amoníaco, álcool etílico);

11) poeiras minerais asbesto, exposição à sílica livre cristalizada;

12) atividades ou operações envolvendo agentes químicos considerados insalubres, como

manipulação de arsênico, fabricação de esmaltes e vernizes, fabricação e emprego de chumbo,pintura a pistola, pintura a pincel com tintas contendo hidrocarbonetos aromáticos, manuseio deálcalis cáusticos, fabricação e transporte de cal e cimente nas fases de grande exposição apoeiras, benzeno;

13) agentes biológicos, em função do trabalho em esgotos (galerias e tanques), cemitérios(exumação de corpos), coleta e industrializaçã o de lixo urbano, contato com pacientes emisolamento em razão de doenças infecto-contagiosas , atividade em estábulos e cavalariças ecom resíduos de animais deteriorados.

 A caracterização e classificação da insalubridade dependem de perícia técnica a cargo demédico do trabalho ou engenheiro do trabalho. Se o contato com o agente insalubre é eventual,não há direito ao adicional de insalubridade. Se o contato é habitual ou intermitente

(descontínuo) , há o direito ao adicional de insalubridade.

Percentual do adicional de insalubridade

O exercício de atividades insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos peloMinistério do Trabalho, assegura a percepção do adicional de insalubridade respectivamentede 40%, 20% e 10% do salário mínimo, segundo classificação nos graus máximos, médio emínimo, conforme artigo 192, da CLT.

Caso o trabalhador se exponha a mais de um agente insalubre, será apenas considerado o degrau mais elevado, pois não há direito à percepção cumulativa de dois ou mais adicionais.Todavia, não é justo que o trabalhador sofra múltiplas agressões à sua saúde em razão daexposição de diversos agentes insalubres e só receba o adicional de insalubridade por umdeles. Isso acaba desestimulando o empregador a cumprir as normas de segurança e medicina

do trabalho.

Entendemos como Raimundo Simão de Melo que a lei deveria prever o pagamento de tantosadicionais de insalubridade, quantos fossem os agentes a que o trabalhador se exponha, paraobrigar o empregador a melhorar o ambiente de trabalho. Trabalhar em um ambiente sadio éum direito fundamental do trabalhador e está assegurado na Constituição Federal.

Se a atividade for perigosa e insalubre, o empregado deve optar por um dos dois adicionais,pois é vedada a cumulação dos dois adicionais. Nesse caso, costuma compensar receber oadicional de periculosidade que é de 30% sobre o salário do empregado e não sobre o saláriomínimo.

Base de cálculo — o artigo 192 da CLT prevê que o adicional de insalubridade é calculado

sobre o salário mínimo. Se o trabalhador recebe salário profissional, com médico, engenheiro,advogado e alguns outros profissionais, o adicional de insalubridade é calculado sobre essesalário profissional (Súmula 17 do Tribunal Superior do Trabalho). Todavia, há discussão sobrese o adicional de insalubridade deve ser calculado sobre o salário mínimo ou sobre aremuneração do empregado, pois a Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso IV, proibiu avinculação ao salário mínimo para qualquer fim.

Natureza jurídica — o adicional de insalubridade tem natureza salarial e se recebidohabitualmente é incluído na remuneração do empregado para fins de pagamento de férias +1/3, 13º salário, aviso prévio, horas extras, FGTS e multa de 40%.

Supressão — o adicional de insalubridade só é devido enquanto o trabalhador presta serviçosem condições insalubres. Se o empregador elimina os agentes insalubres ou é transferido para

local não insalubre, perde o direito ao adicional de insalubridade. Caso o empregador forneçaEPI (Equipamento de Proteção Individual) capaz de eliminar ou neutralizar a insalubridade e o

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empregado faz uso dele, não há direito ao recebimento do adicional de insalubridade. Oempregador tem que fiscalizar o uso de EPI para não ser obrigado a pagar o adicional, casofique provado numa reclamação trabalhista que o trabalhador não se utilizava regularmente doequipamento. E se o empregado não usa o EPI fornecido pela empresa, o empregador podeaplicar penalidade disciplinar e inclusive demitir por justa causa.

Proibição — a Constituição de 1988, artigo 7º, inciso XXXIII, proíbe o trabalho noturno,perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos. Há várias convenções da OIT (OrganizaçãoInternacional do Trabalho) que proíbem o emprego de mulheres grávidas em operações que,do ponto de vista da maternidade, ofereçam riscos à sua saúde e do feto.

Reclamação trabalhista — o trabalhador pode reivindicar individualmente o adicional deinsalubridade na Justiça do Trabalho, bem como o sindicato da categoria profissional temlegitimação para postular em nome de todos os trabalhadores de uma empresa os adicionaisde insalubridade e periculosidade. Essa segunda opção é melhor porque nenhum trabalhador se expõe à ameaça de uma represália por parte do empregador por estar ajuizando uma açãotrabalhista, quando ainda em curso a relação de emprego.

Proteção ao trabalhador — a obrigação principal do empregador é adotar medidas que

eliminem a insalubridade, e, se isso não ocorrer, o trabalhador pode exigir o cumprimentodessa obrigação por vários meios.

Durante a vigência do contrato de trabalho, o empregado que trabalhar em condiçõesinsalubres em proteção adequada pode: a) reclamar perante a CIPA (Comissão Interna dePrevenção de Acidentes) e/ou o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurançae em Medicina do Trabalho) da existência de irregularidades, pois estes órgãos --- que osempregadores com determinados número de empregados são obrigados a possuir em seusestabelecimentos --- têm a obrigação legal de zelar pela proteção à saúde do trabalho e peloambiente de trabalho saudável; b) apresentar denúncia da irregularidade ao Ministério doTrabalho e Emprego, que fiscalizará o local para constatar a sua existência e conceder ou nãoprazo para o empregador regularizar a situação; c) apresentar denúncia da irregularidade aoMinistério Público do Trabalho; d) considerar rescindido o contrato de trabalho com base no

artigo 483, da CLT (quando o empregado correr perigo de mal considerável) ; e) interromper aprestação de serviços, em caso de risco grave e iminente para a sua vida ou à sua saúde(Convenção 155 da OIT, ratificada pelo Brasil).

 A Delegacia Regional do Trabalho, através dos auditores fiscais, pode autuar as empresas quenão cumprem as normas de segurança e medicina do trabalho. Dependendo do caso, concedeprazo para regularizar a situação, e se a situação for gravíssima pede a interdição doestabelecimento. O Ministério Público do Trabalho, por sua vez, pode chamar a empresa aassinar um termo de ajustamento de conduta para que a empresa assuma a obrigação deadotar medidas de segurança e medicina do trabalho, sob pena de pagar multa diária de umdeterminado valor. Cabe ao Ministério Público do Trabalho ajuizar ação civil pública pararequerer judicialmente providências no sentido de obrigar o empregador a eliminar ouneutralizar o agente insalubre.

Danos morais e materiais — se um trabalhador sofrer de doença do trabalho ou doençaprofissional em decorrência de agentes insalubres pode pleitear indenização por danos moraise materiais do seu empregador.

 Aposentadoria especial — o trabalhador que prestou serviços expostos a agentes nocivosquímicos, físicos e biológicos, na forma da Lei nº 8.213/91, tem direito à aposentadoria especialaos 10, 15 ou 25 anos de serviço, dependendo do agente nocivo.

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CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HABITUAL E PERMANENTENÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE 

A caracterização da habitualidade e permanência para fins de comprovação da

efetiva exposição aos agentes nocivos insalubres durante a jornada determinouuma dificuldade a mais nas pretensões do segurado ao benefício da AposentadoriaEspecial. A grande dificuldade começa pela caracterização desta condição durante a

 jornada de trabalho.

A primeira referência histórica referente ao temo habitual e permanente advém dodecreto 53.831/64. A Lei 9.032/95 não menciona a habitualidade: “tempo de

trabalho permanente, não ocasional nem intermitente”. A referência legal maisclara sobre a forma de exposição advém da OS 600/98: “trabalho permanente não

ocasional nem intermitente” além disso, define claramente cada um dos termos;

a) Trabalho Permanente: aquele em que o segurado, no exercício de todas assuas funções esteve efetivamente exposto a agentes nocivos físicos, químicos,biológicos ou associação de agentes.

b) Não Ocasional nem Intermitente: aquele que na jornada de trabalho nãohouve interrupção ou suspensão do exercício de atividades com exposição aosagentes nocivos, ou seja, não foi exercida de forma alternada, atividade comum eespecial.

Entendemos que a expressão habitual e permanente usada pelo legislador se refereà atividade exercida durante todos os dias expostos a uma mesma condição, nestecaso, fica clara a necessidade da exposição contínua aos agentes insalubres. Alémdisso, ao acrescentar o aspecto não ocasional nem intermitente, deixa claro quepara caracterizar a condição de “Atividade Especial”, não poderá haver interrupçãoou suspensão da atividade com exposição aos agentes nocivos.

Este aspecto legal, estabelecido inicialmente pela OS 600/98 e confirmado porinstruções complementares, em especial a IN 57/01, deixa claro a intenção dolegislador em conceder este beneficio somente para aqueles expostos efetivamenteaos agentes nocivos, eliminando, a possibilidade de caracterização de “Atividade

Especial” por categoria ou atividade, a partir da vigência destes documentos.

Mesmo aqueles segurados que estejam expostos aos agentes insalubres terãodificuldade de comprovação, visto que o texto legal determina que não deve existirinterrupção ou alternância da exposição. Entendem os juristas que o critério legalde habitualidade inclui os períodos legais para repouso, atendimento dasnecessidades fisiológicas, descanso semanal remunerado, ciclos trabalho-descansona jornada, feriados e férias anuais.

Pontos a Lembrar

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=> A caracterização de uma “exposição habitual e permanente, não ocasional e

intermitente” ficou muito difícil de ser identificada pelo profissional responsável pelaelaboração do laudo técnico. Recomenda-se que sejam descritas as formas como asatividades eram realizadas de forma detalhada, monitoramento biológico, deixandoa critério do INSS o julgamento final sobre a questão.

=> No caso da exposição a diferentes intensidades de níveis de pressão sonora deruído, o calculo da DOSE e dos níveis de exposição média (TWA-NE) põemsustentar tecnicamente a caracterização da exposição habitual e permanente não

ocasional nem intermitente. É bom lembrar que o calculo da DOSE leva emconsideração os efeitos combinados dos diferentes níveis de pressão sonorapresentes no ambiente.

Revisão: Jorge R. Chahoud – Técnico em Segurança do Trabalho, graduando emEngenharia Ambiental e membro do Departamento de Segurança do Trabalho daFaculdade Oswaldo Cruz – Consultor e Coordenador em Segurança, Saúde eHigiene do Trabalho. 

Bibliografia: ARAUJO, Giovanni Moraes – REGAZZI, Rogério Dias / Perícia e

 Avaliação de Ruído e Calor .