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Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento (ACAD/INPI)

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Page 1: Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação

Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento

Araken Alves de LimaCoordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento (ACAD/INPI)

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Roteiro

• Apresentação do INPI e da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento

• Conhecimento e Propriedade Intelectual na história

• Conceitos básicos de Propriedade Intelectual

• Inovação e Sistema de Inovação

• Gestão da Inovação e da Propriedade Intelectual nas Empresas

• Conclusão: Crescimento e Desenvolvimento Econômico

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O INPI é uma Autarquia Federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – MDIC

Foi criado em 11 de dezembro de 1970 pela Lei n.º 5.648

Responsável por:– Registro de marcas– Concessão de patentes– Averbação de contratos de Transferência

de Tecnologia e de Franquia Empresarial– Registro de Programa de Computador, de

Desenho Industrial e de Indicações Geográficas

– Registro de Topografia de Circuitos Integrados

– Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96 – Lei de Software nº 9.609/98 – Lei 11.484 de 31 de maio de 2007

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O Sistema de Propriedade Intelectual no Brasil está estruturado da seguinte forma:

Propriedade industrial

Concessão de Patentes, Registro de Marcas, de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas

(Lei 9.279/96)

Direitos de autor

Músicas, Obras de Artes, Obras Literárias (Lei 9.610/98), Programas de Computador (Lei 9.609/98)

Outros mecanismos sui generis:

•Cultivares (Lei 9.456/97), Circuitos Integrados (Lei 11.484/07)

• Células-Tronco, Trangênicos (Lei de Biossegurança, 11.105/05),

• Conhecimentos Tradicionais (MP 2186-16/01).

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Novos tempos, novos desafiosNovos tempos, novos desafios

De uma economia fechada a uma economia aberta

• Criado no contexto do esforço nacional de industrialização por substituição de importações, o INPI foi marcado por uma postura cartorial limitando sua atuação à concessão de marcas e patentes e ao controle da importação de novas tecnologias

• Hoje, tendo em vista as transformações ocorridas no país e no mundo, o INPI concentra esforços para ajudar os agentes do Sistema Nacional de Inovação a utilizar o Sistema de Propriedade Industrial não somente em sua função de proteção intelectual, mas, sobretudo, como instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais para alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país

•Reestruturação e reequipamento das áreas fins

•Modernização de processos administrativos

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Fortalecimento dos elos do INPI com a sociedade

Diretoria de Articulação e Informação Tecnológica Diretoria de Cooperação para o DesenvolvimentoDiretoria de Articulação e Informação Tecnológica Diretoria de Cooperação para o Desenvolvimento

• Coordenar ações, em âmbito nacional, de disseminação e capacitação em Propriedade Intelectual

• Implementar ações que envolvam a colaboração com organismos e entidades internacionais 

• Coordenar funções de documentação e difusão da informação tecnológica• Promover a articulação entre os demais setores do INPI e o público externo • Promover uma maior participação de brasileiros no sistema de PI• Organizar o atendimento do INPI às micro, pequenas e médias empresas

– É assim que o INPI estabelece parcerias e acordos com ICTs, agências de fomento, empresas, representações de classe e outras entidades dedicadas à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação

– Estas ações envolvem o trabalho da Cooperação Nacional, Cooperação Internacional e Difusão Regional, além das atividades a cargo do Centro de Divulgação, Documentação e Informação Tecnológica (CEDIN) e da Academia da PI, Inovação e Desenvolvimento (ACAD)

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Planejamento estratégico 2007-2011Planejamento estratégico 2007-2011

Diretriz IV – Execução e fomento da educação e da pesquisa em Propriedade Intelectual

• Objetivo estratégico:

– Consolidar as atividades de ensino da Academia da Propriedade Intelectual

– Consolidar as atividades de pesquisa sobre propriedade intelectual

• Detalhamento das ações:

• Dotar o Brasil de um centro de educação e pesquisa em propriedade intelectual e suas relações com o desenvolvimento socioeconômico e cultural do País

• Organizar e coordenar as atividades de pesquisa sobre propriedade intelectual e suas relações com o desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito da Academia de Inovação e Propriedade Intelectual

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A formalização da estrutura da Academia se deu com a Portaria MDIC Nº 130, de 12/06/08, que publicou o novo

regimento interno do INPI e acrescentou novas atribuições

• Promover o ensino da PI evidenciando sua relação com o desenvolvimento tecnológico, econômico, social e cultural

• Criar mecanismos de disseminação de conhecimentos relacionados com PI, inovação e desenvolvimento

• Desenvolver recursos humanos por meio da coordenação, acompanhamento e avaliação de cursos de pequena, média e longa duração, em todo o território nacional

• Desenvolver recursos humanos por meio da coordenação, acompanhamento e avaliação de cursos de capacitação e de formação acadêmica Lato e Stricto Sensu, promovidos pelo INPI, e em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa

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Criar, desenvolver e implementar mecanismos para a disseminação de conhecimentos por meio de estratégias de educação à distância

Discutir, definir e coordenar a implantação, estruturação e implementação de linhas de pesquisa em temas ligados à propriedade intelectual, inovação e desenvolvimento

Criar, desenvolver e implementar formas de disseminação de conhecimentos produzidos no âmbito desta Coordenação

Coordenar e acompanhar atividades de cunho acadêmico, tais como: seminários, ciclos de estudo, workshops, conferências, simpósios, congressos, entre outros

Promover e realizar intercâmbio com instituições de ensino e pesquisa, e instituições congêneres, em nível nacional e internacional, para o desenvolvimento de atividades de interesse comum

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Contribuir para o desenvolvimento de uma abordagem sobre a evolução e perspectivas dos setores tecnológicos e econômicos no Brasil levando em conta a dinâmica tecnológica setorial e a apropriação econômica do conhecimento por meio dos ativos de propriedade intelectual

DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO

1. Interagir com outras instituições

2. Disponibilizar metodologias para explorar o banco de dados do INPI

3. Estruturar grupos de pesquisa interinstitucionais usando expertise constituída nas áreas técnicas do Instituto para desenvolver novos estudos

DESAFIOS

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Conhecimento e Propriedade Intelectual na história

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Uma rápida passagem pelas grandes civilizações da história da humanidade revela uma ausência completa de qualquer noção de

apropriação de conhecimento ou suas expressões

Apropriação do conhecimento

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Mundo Grego Antigo- O que o poeta fala são palavras dos deuses, não são suas próprias criações- Conhecimento e a habilidade de o revelar ao homem era tido como uma dádiva que as musas ofereciam ao poeta

Civilização Chinesa - Confucionismo

- “Eu transmito ao invés de criar; Eu acredito e amo os antigos”- A sabedoria vem do passado e a tarefa do sábio é desenterrá-la, preservá-la e transmiti-la

O Mundo Islâmico

- Todo o conhecimento é tido como vindo do Deus

- O Alcorão é o grande livro do qual emana todos os outros conhecimentos

O Mundo Judáico-Cristão

- Moisés recebeu a lei de Javé e a transmitiu livremente para o povo escolhido para ouvi-la

- O Novo Testamento santifica a ideia do conhecimento como um dádiva de Deus numa das passagens do apóstolo Mateus (10:8)

“De graça recebestes; de graça daí”.

- Esta passagem foi interpretada pelos teólogos medievais como “o conhecimento é uma dádiva de Deus, conseqüentemente não pode ser vendido”

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Apesar desta tradição...

Na prática, a coisa foi diferente

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Código de Hamurábi, 1750 a.C.O mais antigo conjunto de leis já encontrado em escavações arqueológicas e que se refere à antiga Mesopotâmia

Lei No. 188:

“Se um artesão tiver adotado uma criança e lhe tiver ensinado o seu ofício, ela não pode ser tomada de volta.”

Lei No. 189:

“Se ele não lhe tiver ensinado o seu ofício, esse filho adotado pode voltar à casa do pai.”

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Código de Justiniano Imperador Bizantino (séc. V)

Sobre os fabricantes

3. Dos Imperadores Arcádio e Honório a Ósio, Chefe dos Ofícios.

“Marcas indeléveis…devem ser colocadas nos braços dos

aprendizes de ofícios, para que desta maneira possam ser

facilmente reconhecidos, no caso de tentarem esconder-

se, e para que os que tenham assim sido marcados, bem

como seus filhos, possam ser identificados sem qualquer

dúvida por sua guilda...”

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Lei veneziana de 1454

“ Se um trabalhador levar para outro país qualquer arte ou

ofício em detrimento da República, receberá ordem de

regressar; se desobedecer, seus parentes mais próximos

serão presos, a fim de que a solidariedade familiar o

convença a regressar; se persistir na desobediência serão

tomadas medidas secretas para matá-lo, onde quer que

esteja”

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“(...) Vieram-lhe da África "donas de casa" para seus colonos

sem mulher branca; técnicos para as minas; artífices em ferro;

negros entendidos na criação de gado e na indústria pastoril;

comerciantes de panos e sabão; mestres, sacerdotes e

tiradores de reza maometanos”

Cap. IV - O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro(Do Livro: “Casa, Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre,

Editora Record, 28ª Edição, 1992, p. 308)

Sobre como os portugueses organizaram o processo de colonização do Brasil

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Um conceito de propriedade intelectual só veio surgir quando o ser humano começou a acreditar que o conhecimento resulta do trabalho da mente humana sobre seus sentidos/sentimentos em relação ao mundo e não de revelações divinas ou de textos antigos.

Esta é uma história recente cuja consolidação se deu ao passo em que todas as relações sociais, políticas e econômicas foram se transformando através de um

processo de completa mercantilização e monetização das condições de sobrevivência.

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Histórico

Até fins do século XV, reis e governantes concediam, aos indivíduos, a exclusividade para exercer um determinado comércio, vender um produto ou usar um processo de fabricação (aplicação de determinado conhecimento).

ato pessoal

privilégio

razões econômicas

estimular a produção de invenções

beneficiar determinado

súdito

motivos outros

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não eram patentes

Registros em cartas abertas privilégios

proteção ineficaz

não se restringia a invenções mas também se relacionava a trabalhos técnicos

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• concedidas inicialmente aos fabricantes de vidros e espelhos da ilha de Murano, nos arredores de Veneza, estabelecendo como principios básicos:

Patentes venezianas - 1474

novidade;aplicação industrial;exclusividade;salvaguarda dos interesses do Estado;licença de exploração;sanção a terceiros que utilizassem a invenção sem autorização do titular.

Além disso, o diploma que assegurava o privilégio adquirido pelo inventor, incorporava uma exata descrição do invento – segredo ficava proibido

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A disseminação de legislações patentárias no Ocidente:

“O centro de referência e fundamentação do direito patentário amplia-se historicamente [..,] podendo-se falar mesmo de um deslocamento da ênfase na concessão por uma autoridade constituída (estrutura clássica tradicional) para a de uma autonomia absoluta do sujeito [...] no exercício de seu “direito natural” (CRUZ FILHO, 1996, p.158).

fim das monarquias

A partir dos séculos XVII e XVIII

mudanças no papel social

desempenhado pelas patentes

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revolução industrial

ampliação do comércio

internacional

+

internacionalização do espaço econômico

ou seja

mecanismos para impedir a cópia dos produtos expostos nas feiras

industriais

necessidade

regulamentar a PI em termos internacionais

...em síntese

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Conceitos Básicos de Propriedade Intelectual

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Propriedade Propriedade IntelectualIntelectual

Propriedade Industrial

Direito Autoral

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Direito AutoralDireito Autoral

criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer

suporte

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Propriedade Propriedade IndustrialIndustrial

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Direito Autoral

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Obras literárias e artísticas: abrangem

todas

as produções do domínio literário,

científico e artístico, qualquer que seja

o modo ou a forma de expressão. (Convenção de Berna)

Direito de AutorDireito de Autor

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Direito dos artistas intérpretes ou

executantes, dos produtores de

fonogramas e dos organismos de

radiodifusão.

(Convenção de Roma)

Direitos ConexosDireitos Conexos

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proteção via direito autoral!!!!!!

Idéias e

pensamentos como

tais não são

protegidos!!!!!!

Software

As obras representam a expressão

de pensamentos ou idéias

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Direto de autor

Direito moral = permitem ao autor adotar certas medidas para preservar o vínculo pessoal existente entre ele e a obra

Direito patrimonial = permitem ao titular dos direitos extrair um benefício financeiro em virtude da utilização de sua obra por terceiros

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Propriedade Industrial

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Propriedade IndustrialPropriedade Industrial

Patentes Marcas

Desenho Industrial Indicação geográfica

Visa promover a criatividade pela proteção, disseminação e aplicação de seus resultados.

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O que é uma patente?

Patente é um título de propriedade temporária, outorgados pelo Estado aos inventores.

A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar.

20 anos

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Sistema de PI

relação contratual

Estado + sociedade

=

patente via de mão-dupla

interesses individuais e coletivos

O inventor oferece à sociedade um novo bem e divulga as informações

técnicas que o permitiram chegar ao novo objeto.

A sociedade oferece ao inventor a exclusividade de exploração (produção

e comercialização) do objeto de sua invenção por um determinado

intervalo de tempo.

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O inventor se obriga

a revelar

detalhadamente todo

o conteúdo técnico

da matéria protegida

pela patente.

Contrapartida....

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Vantagens do sistemaRecompensa o inventor pela inovação;

Estimula o desenvolvimento de novas tecnologias ou o aperfeiçoamento das tecnologias existentes;

Disseminação do conhecimento pela descrição detalhada da invenção, permitindo o desenvolvimento tecnológico.

Princípio Básico

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DESENHO INDUSTRIAL

Forma plástica ornamental de um objeto ou conjunto ornamental de linhas e cores aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na configuração externa e que sirva de tipo de fabricação industrial.

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Vigência: O registro vigorará pelo prazo de 10 anos

contados da data de vigência do depósito, prorrogável por 3 períodos sucessivos de 5 anos cada.

Diz respeito a forma plástica de um objeto, não está relacionado ao seu

funcionamento!!!!!!

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BENEFÍCIOS DO REGISTRO:

-Ferramenta ágil para desestimular cópias de novos produtos;- Custo reduzido.

O titular deve informar sempre o nº do registro no produto;- Dá credibilidade quanto ao pioneirismo do produto.

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INDICAÇÃO GEOGRÁFICA

É o reconhecimento de que um determinado produto é proveniente de uma determinada área.

Pode ser qualquer expressão ou sinal utilizado para indicar que um produto ou serviço é originário de um país, uma região, um lugar específico onde o produto se originou.

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As qualidades que são características do produto são devidas exclusivamente ou essencialmente ao ambiente geográfico de onde provém, incluindo os fatores naturais ou humanos ou ambos.

A legislação não prevê prazo de vigência

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Todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue, produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas

MARCA

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Deve ter um caráter distintivo e não deve ser enganosa.

1) Distinguir2) Indicar procedência

FUNÇÕES DA MARCA

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As marcas podem ser:

1. Nominativa

1. Figurativa

1. Mista

1. Tridimension

al

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Duração da proteção

Patente (PI)

Modelo de utilidade (UM)

Desenho Industrial (DI)

Marca

20 anos

15 anos10 anos prorrogável por mais 3 períodos de 5 anosindefinidamente

Prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos, para patente de invenção, e 7 (sete)

anos, para modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvadas questões

judiciais ou força maior.

Page 49: Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação

Inovação e Sistema de Nacional de Inovação

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Inovar é preciso

A vantagem competitiva pode advir do tamanho da empresa ou de seus ativos, mas, sem dúvida, a habilidade para mobilizar conhecimento, tecnologia e experiência para criar produtos, processos ou serviços é cada vez mais o fator fundamental

Este é o principal desafios da INOVAÇÃO, pois, não se trata apenas de produzir algo, o que já é uma atividade complexa:

A inovação está ligada ao processo de mudança e representa uma parte essencial da função de renovação das organizações sociais. É um evento não-usual através do qual as

organizações mudam o que fazem e como fazem

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...em resumo

• A inovação é a introdução, com êxito, no mercado, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente ou que contenham alguma característica nova e diferente do padrão em vigor

• A inovação também pode ser descrita como a solução de um problema tecnológico que resulta de um processo de pesquisa e desenvolvimento, quer dizer, que passa pelas fases de pesquisa básica, pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental, engenharia não-rotineira, protótipo e comercialização pioneira

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Pesquisa e Desenvolvimento

• a) Pesquisa básica

– consiste na realização de trabalhos teóricos ou experimentais, cuja finalidade principal seja a aquisição de novos conhecimentos sobre os fundamentos de fenômenos e fatos observáveis, sem objetivo particular de aplicação ou utilização

• b) Pesquisa aplicada

– consiste na realização de trabalhos originais com finalidade de aquisição de novos conhecimentos, porém dirigida primariamente para um determinado fim ou objetivo prático

• c) Desenvolvimento experimental

– consiste na realização de trabalhos sistemáticos, baseados em conhecimentos preexistentes, obtidos por meio de pesquisa e/ou experiência prática, com a finalidade de produção de novos materiais, produtos ou dispositivos; a implantação de novos processos, sistemas e serviços; ou o aperfeiçoamento considerável dos preexistentes.

Continua...

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• d) Engenharia não-rotineira

– Atividades de engenharia diretamente relacionadas ao processo de inovação, envolvendo o desenvolvimento de produtos e processos. Inclui as seguintes atividades:

• Design – produção de planos e desenhos que especificam, técnica e operacionalmente, os elementos necessários à concepção, desenvolvimento, manufatura e comercialização de novos produtos e processos)

• O projeto, a confecção e as mudanças de ferramental a serem utilizados em novos produtos e processos

• O estabelecimento de novos métodos e padrões de trabalho• Os rearranjos de planta requeridas para implementação de novos produtos e

processos

• e) Protótipo

– Modelo básico detentor de características essenciais do produto pretendido

• f) Comercialização pioneira

– Atividades que visam a introdução de novos produtos e processos no mercado. Envolve as etapas de industrialização de protótipo, lote experimental, prospecção comercial e marketing

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A inovação resulta de uma interação complexa entre Academia e Empresa

ACADEMIA – preocupa-se com a ampliação dos horizontes do conhecimento humano.

EMPRESA – preocupa-se com a criação de novos produtos ou processos ou sistemas de organização e comércio.

CIÊNCIA e TECNOLOGIA a esfera da INVENÇÃO a esfera da INOVAÇÃO

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Complexa interação Academia-Empresa

os agentes responsáveis por programas de pesquisa e os responsáveis por processos de inovação trabalham

em condições diferentes com metodologias diferentes com tempos, preocupações e objetivos

diferentes

a geração de inovação traz enormes desafios para os agentes que atuam no ambiente das empresas, pois, requer

Capacitação para utilizar ou até mesmo reconhecer os conhecimentos mais relevantes para a atividade na qual a empresa está inserida

Capacidade para desenvolver tecnologias (soluções de problemas)

O funcionamento de um bem articulado sistema de proteção contra a disseminação indevida de seus conteúdos

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Sistema Nacional de Inovação

É a articulação planejada ou não de agentes com o intuito de promover a inovação tecnológica

Freeman (1987); Lundvall (1992); Nelson (1993) Grupo de componentes inter-relacionados buscando um objetivo

comum

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Agentes do Sistema Nacional de Inovação

Universidades e Institutos de

Pesquisa (ICTs)

Estado

Firmas

Capital Financeiro

Organizações Internacionais

Fonte: http://livinha27.blogspot.com

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Instituições de Ciência e Tecnologia - ICTs(Universidades e Institutos de Pesquisa)

Responsabilidades: Desenvolver pesquisa básica e

aplicada Desenvolver conhecimento

científico e tecnológico Desenvolver protótipos Formação de recursos humanos

Transferência de conhecimento e

tecnologia para a iniciativa privada Não é reponsável pela inovação

Fonte: http://eebbernardoschmitz.blogspot.com

Page 59: Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação

Estado

Responsabilidades: Definição de políticas públicas Políticas macroeconômicas “estáveis” Diminuição das incertezas e estímulo aos

agentes a investir em inovação tecnológica

Uso da política fiscal, política monetária e da política cambial em prol da produção de inovação tecnológica

Coordenação e direcionamento do progresso tecnológico

Criação de instituições que regulamentam o setor produtivo e o sistema financeiro

Fonte: http://vladmirfalmeida.blogspot.com

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Variáveis macroeconômicas que afetam o SNI

Taxa de câmbio Taxa de juros Gastos do Governo Inflação interna e externa Ajuste no nível de poupança Nível de investimento Regulação e estabilidade das

regras do jogo Fonte: http://leonardogauls.blogspot.com/

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Empresas

Locus da inovação Realizar investimentos em

inovação Estruturar centros de P&D ativar mercado de trabalho Interação intra e inter-firmas

Importância das atividades colaborativas entre as firmas

Redes – formação de alianças estratégicas locais e globais

Papel das subsidiárias no desenvolvimento tecnológico Fonte: http://educsup.blogspot.com/

Page 62: Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação

Capital Financeiro

Financiamento das atividades de P&D

Constituição de infra-estrutura das firmas

Estabilidade das instituições financeiras

Processo inovativo envolve risco Regulamentação do capital

financeiro Diminuição da incerteza por

parte do tomador e do investidor

Page 63: Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação

Organizações Internacionais

Delimitação das normatizações internacionais

Os tratados internacionais e seus impactos na atividade inovativa das empresas

Comércio internacional e suas regras

Defesa da concorrência Organizações como WIPO,

WTO, WHO

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Consolidação do Sistema Nacional de Inovação depende da

Configuração institucional de cada país

Coordenação dos agentes envolvidos e do direcionamento da inovação tecnológica

Importância relativa do “path dependence” e do “background tecnológico”

Mudanças lentas e aperfeiçoamento do papel das instituições ao longo do tempo

Page 65: Inovação e Propriedade Intelectual como fatores de desenvolvimento Araken Alves de Lima Coordenador-Geral da Academia da Propriedade Intelectual, Inovação

Agenda do Sistema Nacional de Inovação tecnológica

Discussão sobre a importância da inovação para o desenvolvimento

Busca da competitividade internacional

Importância das políticas públicas

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Propriedade Intelectual e conhecimento nas atividades produtivas

A importância da gestão

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67

As empresas e a Propriedade Intelectual:

relações internas e externas

Estimularcolaboradores

Monitorar tecnologias

Licenciartecnologia

Gestão da

marca

Inovação deProduto eProcesso

Gestãoda

PI na Empresa

Fornecedorde

tecnologia

ConcorrênciaAgentes de PI

Governo

ICTs

Empresa

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Plantio e tratos culturais da cana-de-açúcar

Colheita da cana-de-açúcar

Processamento da cana-de-açúcar

Fermentação do caldo da cana

Destilação e purificação do álcool

Equipamentos para plantio

Pesticidas eadubos

Novas plantas e processos correlatos

Máquinas e equipamentos para

colheita

Moendas e outros métodos de extração

Processos de fermentação

Produção e purificação do caldo

Microorganismos e enzimas

Produçãode etanol

Equipamentos e processos de destilação

Etapas gerais do processo

Equipamento e processos mecânicos

Processos químicos ou biotecnológicos

Processos biotecnológicos

Organograma simplificado da produção de

ETANOL

produção e proteção do conhecimento numa atividade produtiva específica

Plantio e tratos culturais da cana-de-açúcar

Colheita da cana-de-açúcar

Processamento da cana-de-açúcar

Fermentação do caldo da cana

Destilação e purificação do álcool

Equipamentos para plantio

ProdutosAgroquímicos

Novas plantas e processos correlatos

Máquinas e equipamentos para

colheita

Moendas e outros métodos de extração

Processos de fermentação

Produção e purificação do caldo

Microorganismos e enzimas

Produçãode etanol

Equipamentos e processos de destilação

Etapas gerais do processo

Equipamento e processos mecânicos

Processos químicos ou biotecnológicos

Processos biotecnológicos

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Usar estrategicamente o sistema de Propriedade Intelectual para promover o desenvolvimento econômico

• Documentos de patentes como fonte de informação• Identificar tecnologias emergentes• Identificar tecnologias alternativas• Identificar proprietários de uma determinada tecnologia• Apoiar a formulação de políticas setoriais, de Ciência, Tecnologia e

Industrial;• Apoiar o setor produtivo através da possibilidade de desenvolvimento

de tecnologias mais adequadas às matérias-primas locais• Melhoria na capacidade de tomada de decisão, tanto técnica quanto

estratégica, quer seja por parte do governo, das empresas ou das instituições de P&D

• Atualização técnica do pessoal envolvido com as atividades de P&D.

• Desafio do desenvolvimento tecnológico• Produzir tecnologia + Uso das tecnologias disponíveis

• Marcas, Desenho Industrial e Indicação Geográfica • Mecanismos para acessar mercados e criar barreiras à entrada de

concorrentes

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Receita mundial de Royalties e Taxas de Licenciamento por região

(Billhões de US$ e %)

Valor %

2009 2010 2010

Mundo 220 245 100

América do Norte 94 100 40,7

América do Sul e Central

1 1 0,5

Europa 93 101 41,2

Ásia 29 39 15,9

Fonte: “International trade statistics 2011” do Banco Mundial

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Concluindo a conversa...

Crescimento econômico

X

Desenvolvimento Econômico

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O crescimento econômico diz respeito à elevação do produto agregado do país e pode ser avaliado a partir das contas nacionais.

Desenvolvimento é um conceito bem mais amplo, que leva em conta a elevação da qualidade de vida da sociedade e a redução das diferenças econômicas e sociais entre seus membros.

Uma elevação do produto agregado do país pode não significar elevação da qualidade de vida da população. Em outras palavras: ainda que o crescimento econômico seja fundamental para o processo de desenvolvimento, o último não se reduz ao primeiro.

(Do livro “A nova contabilidade social”, de Leda Paulani e Márcio Braga, p. 236)

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Crescimento

Desenvolvimento

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“o desenvolvimento econômico é um processo em que se passa de um

conjunto de ativos baseados em produtos primários, explorados por mão-

de-obra não especializada, para um conjunto de ativos baseados

no conhecimento, explorados por mão-de-obra especializada. A

transformação exige que se atraia capital tanto humano como físico da

busca de renda, do comércio e da “agricultura” (definida em termos

amplos) para as manufaturas, o coração do crescimento econômico

moderno”

Alice H. Amsden, A ascensão do resto: os desafios ao ocidente de economias com industrialização tardia, cap. 1: pg. 29. Editora UNESP.

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Muito obrigado pela atenção!

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Desenvolvimento

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