inovação tecnológica e propriedade intelectual goiânia, novembro de 2010

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Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual Goiânia, novembro de 2010.

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Page 1: Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual Goiânia, novembro de 2010

Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual

Goiânia, novembro de 2010.

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

““A ciência está destinada a desempenhar um papel A ciência está destinada a desempenhar um papel cada vez mais preponderante na produção cada vez mais preponderante na produção industrial. E as nações que deixarem de entender industrial. E as nações que deixarem de entender essa lição hão inevitavelmente de ser relegadas à essa lição hão inevitavelmente de ser relegadas à posição de nações escravas: cortadoras de lenha e posição de nações escravas: cortadoras de lenha e carregadoras de água para os povos mais carregadoras de água para os povos mais esclarecidos” .esclarecidos” .

Lord Rutherford Lord Rutherford Prêmio Nobel de Química em 1908Prêmio Nobel de Química em 1908

1 Lord Rutherford, citado no documento “Ciência e Pesquisa – contribuição de homens do laboratório e da cátedra àMagna Assembleia Constituinte de São Paulo”, de 1947, que deu origem à Fapesp. In.: V. S. Motoyama, A.I. Hamburguer e M. Nagamini, “Para uma História da Fapesp – Marcos Documentais”, p. 26 (Fapesp, São Paulo, 1999).

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Vocês imaginam o que é isto?

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

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Um computador!

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No Japão, 5 canetas = 1 computador...

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Convencidos?

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Novo Modelo de Produção - Ênfase no uso do Novo Modelo de Produção - Ênfase no uso do conhecimento como valor agregado dos produtos:conhecimento como valor agregado dos produtos: * 80% da riqueza mundial concentrados em 29 * 80% da riqueza mundial concentrados em 29 países; países;

* 67% por capital intelectual (educação e P&D).* 67% por capital intelectual (educação e P&D).Competitividade baseada em qualidade, Competitividade baseada em qualidade, produtividade e baixos custos de produção.produtividade e baixos custos de produção.Fatores críticos de desempenho: Fatores críticos de desempenho:

*Qualificação de recursos humanos;*Qualificação de recursos humanos;*Capacidade de pesquisa e inovação;*Capacidade de pesquisa e inovação;*Acesso, processamento, uso e proteção da *Acesso, processamento, uso e proteção da

informação.informação.Necessidade de uma maior articulação entre a Necessidade de uma maior articulação entre a produção do conhecimento e a produção de bens e produção do conhecimento e a produção de bens e serviços para responder mais efetivamente às serviços para responder mais efetivamente às demandas sociais.demandas sociais.

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

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SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Agregação de valor em produtos por tipoAgregação de valor em produtos por tipo

SetoresSetores Valores em US$ por kgValores em US$ por kg

AgrícolaAgrícola 0,300,30

AutomotivoAutomotivo 10,0010,00

Eletrônicos (audio e vídeo)Eletrônicos (audio e vídeo) 100,00100,00

Defesa (Foguetes)Defesa (Foguetes) 200,00200,00

Aeronáutico ComercialAeronáutico Comercial 1.000,001.000,00

Defesa (mísseis) e Telefonia Defesa (mísseis) e Telefonia CelularCelular

2.000,002.000,00

Aeronáutico MilitarAeronáutico Militar 2.000,00 a 8.000,002.000,00 a 8.000,00

Espacial (satélites)Espacial (satélites) 50.000,0050.000,00

FármacosFármacos Até 10.000.000,00Até 10.000.000,00

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

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INTRODUÇÃO À PROPRIEDADE INTELECTUAL

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INTRODUÇÃO À PROPRIEDADE INTELECTUAL

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Neste contexto, a palavra de ordem é “Inovação”.

Conforme estudo realizado em 2010 pelo IMD com 57 países sobre competitividade mundial, o Brasil avançou da posição 40º em 2009 para o 38º lugar em 2010.(Entretanto, o Brasil caiu da 50ª para a 68ª posição no ranking mundial de inovação de 2010).

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SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

 No índice publicado pela S&P Business Week sobre as 25 empresas mais inovadoras do mundo em 2008, 16 são americanas, quatro são japonesas e as demais são do Canadá, Finlândia, Alemanha, Índia e Coréia do Sul.

Para muitos especialistas, a taxa de inovação de um país pode ser aferida pelo valor global do investimento (público e privado) em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB). 

PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D), em relação ao produto interno bruto (PIB), países selecionados,

em anos mais recentes disponíveis

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Brasil: Alunos titulados nos cursos de mestrado e doutorado, 1987-2009

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Artigos brasileiros publicados em periódicos científicos indexados na Thomson/ISI, em relação à América Latina e ao Mundo, 1981-2008

Fonte: Incites, da Thomson Reuters.

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Outro indicador para se aferir a taxa de inovação de um país é o número de patentes.

Conforme relatório de indicadores da Organização Mundial da Propriedade Intelectual de 2009, das 6,3 milhões de patentes concedidas no

mundo nos últimos 20 anos (válidas até 2007), 47% pertenciam aos Estados Unidos e ao Japão. Ou

seja, quase metade das tecnologias patenteadas no mundo é de propriedade de apenas dois países!

PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos da América, alguns países,

2008

Fonte: United States Patente and Trademark Office (USPTO).

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Brasil: Concessão de patentes pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), segundo origem do depositante, 1998-2008

Fonte: Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

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ATIVOS INTANGÍVEISATIVOS INTANGÍVEIS

Conforme estudo elaborado em conjunto pelo Conforme estudo elaborado em conjunto pelo CitibankCitibank e a e a empresa de consultoria empresa de consultoria InterbrandInterbrand, as maiores empresas do , as maiores empresas do mundo concentram grande parte de seu capital no Ativos mundo concentram grande parte de seu capital no Ativos Intangíveis (Marcas, Patentes, Contratos, Qualidade dos Intangíveis (Marcas, Patentes, Contratos, Qualidade dos Profissionais, etc). Observe:Profissionais, etc). Observe:

IBMIBM - 89% do seu valor patrimonial (US$ 172,8 bilhões). - 89% do seu valor patrimonial (US$ 172,8 bilhões). COCA-COLACOCA-COLA - 95% do seu valor patrimonial. - 95% do seu valor patrimonial.

KELLOGSKELLOGS - 94% do seu valor patrimonial. - 94% do seu valor patrimonial. AMERICAN EXPRESSAMERICAN EXPRESS - 81% do seu valor patrimonial. - 81% do seu valor patrimonial.

Na Na MICROSOFTMICROSOFT o valor dos ativos intangíveis é 12 vezes o valor dos ativos intangíveis é 12 vezes maior do que o dos ativos tangíveis. maior do que o dos ativos tangíveis.

BANESPABANESPA - 85% do valor pago pelo Banco Santander, - 85% do valor pago pelo Banco Santander, representando US$ 3,0 bilhões.representando US$ 3,0 bilhões.

PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Fonte: Consultoria Brand

Finance

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Fonte: Consultoria Brand Finance

As cinco marcas mais valiosas do Brasil

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Fonte: Consultoria Brand Finance

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Fonte: Consultoria Brand Finance

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PROPRIEDADE INTELECTUAL

É o mecanismo que visa proteger a propriedade sobreo conhecimento, fruto da inteligência e do talentohumano. (Não coisas, mas info – patente maquina suco)

Representa na sociedade do conhecimento um importante ativo para a competitividade das empresas que desejam agregar valor a seus produtos. Divide-se tradicionalmente em dois ramosdistintos: o Direito Autoral e a Propriedade Industrial.

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Breve Histórico Legal (Propriedade Intelectual e Inovação)

1809 - Alvará do Príncipe Regente – 1809 - Alvará do Príncipe Regente – BrasilBrasil1833 – Convenção da União de Paris – 163 países 1833 – Convenção da União de Paris – 163 países

signatáriossignatários1970 - Acordo TRIPS -> (1994 – regulamentação)1970 - Acordo TRIPS -> (1994 – regulamentação)1996 - 1998 - Leis de proteção à propriedade 1996 - 1998 - Leis de proteção à propriedade

intelectual (LPI, LDA, LPC, LC)intelectual (LPI, LDA, LPC, LC)2004 - Lei de Inovação Tecnológica – ênfase na 2004 - Lei de Inovação Tecnológica – ênfase na

inovação e na propriedade intelectual -> (2005 – inovação e na propriedade intelectual -> (2005 – regulamentação)regulamentação)

Aumento no número de programas governamentais e Aumento no número de programas governamentais e fundos setoriais para financiamento da pesquisa e fundos setoriais para financiamento da pesquisa e fomento da proteção intelectual dos resultados fomento da proteção intelectual dos resultados inovadoresinovadores

2006 – Lei do Bem2006 – Lei do Bem2007 – Lei de Registro de Topografia de Circuitos 2007 – Lei de Registro de Topografia de Circuitos

Integrados – Lei nº 11.484/07Integrados – Lei nº 11.484/07

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PROPRIEDADE INTELECTUAL

Fonte: Jungmann, Diana de Mello. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual: guia para o empresário/ Diana de Mello Jungmann, Esther Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010

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PROPRIEDADE INTELECTUAL

(Não ideia - só expressão)(Não ideia - só expressão)

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DIREITOS AUTORAIS

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

PROPRIEDADE INTELECTUAL

O direito autoral (Lei 9610/98) incide sobre obras intelectuais no campo literário, científico e artístico. É o caso de desenhos, pinturas, esculturas, livros, conferências, artigos científicos, músicas, filmes, fotografias, software ( Lei 9609/98), entre outros. O direito autoral compreende um conjunto de direitos morais e patrimoniais do criador da obra literária, artística e científica. Incluem Direitos Conexos e Programas de Computador.

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PROGRAMA DE COMPUTADOR

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• Lei 9.609/98 (Lei do Software)Lei 9.609/98 (Lei do Software) - - Dispõe sobre a proteção de Dispõe sobre a proteção de Propriedade Intelectual de programa de computador e sua Propriedade Intelectual de programa de computador e sua comercializaçãocomercialização

• Art. 1º Art. 1º - - Define Programa de Computador:Define Programa de Computador:– ““Expressão de um conjunto organizado de instruções em Expressão de um conjunto organizado de instruções em

linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico, de linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, em técnica digital ou analógica, da informação, dispositivos, em técnica digital ou analógica, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.”para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.”

• Art. 2º Art. 2º - O regime de proteção à propriedade intelectual de - O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País (Lei 9610/98), observado o disposto nesta Lei. País (Lei 9610/98), observado o disposto nesta Lei. – Não se aplicam os direitos morais, exceto: Não se aplicam os direitos morais, exceto:

• Paternidade e direito a se opor a alterações não autorizadas que Paternidade e direito a se opor a alterações não autorizadas que deformem, mutilem o programa ou prejudiquem a reputação do deformem, mutilem o programa ou prejudiquem a reputação do criador.criador.

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PROGRAMA DE COMPUTADOR E OUTRAS MODALIDADES DE PROTEÇÃO

DIREITOS E PRAZOS

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

Direito de AutorDireito de Autor: impedir a reprodução, : impedir a reprodução, distribuição, comercialização da obra, sem o seu distribuição, comercialização da obra, sem o seu consentimento – 50 anos a partir de 1º de janeiro do consentimento – 50 anos a partir de 1º de janeiro do ano seguinte a sua publicação ou criação. ano seguinte a sua publicação ou criação. PatentePatente: impedir terceiros de produzir, usar, colocar : impedir terceiros de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar a invenção, sem o seu à venda, vender ou importar a invenção, sem o seu consentimento – 20 anos a partir do depósitoconsentimento – 20 anos a partir do depósitoSegredoSegredo: não há concessão de direito (entre partes) : não há concessão de direito (entre partes) e deve-se comprovar esforços no sentido da e deve-se comprovar esforços no sentido da manutenção do mesmo - enquanto este durar manutenção do mesmo - enquanto este durar (concorrência desleal).(concorrência desleal).(Validade internacional)(Validade internacional)

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PROGRAMA DE COMPUTADORVANTAGENS DO REGISTRO

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

O Certificado de Registro é um documento oficial que O Certificado de Registro é um documento oficial que comprova a autoria (paternidade) e a data da criação, comprova a autoria (paternidade) e a data da criação, salvo para os casos de ilícitos;salvo para os casos de ilícitos;

Com o registro, outras criações intelectuais Com o registro, outras criações intelectuais vinculadas ao programa (produto único) podem ser vinculadas ao programa (produto único) podem ser protegidas, desde que cumpram as normas protegidas, desde que cumpram as normas especificas destas proteções.especificas destas proteções.

Ex: o título como marcaEx: o título como marca

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL:

• matéria que inclui uma solução inovadora (invenções, modelos de utilidade e desenhos industriais);• marcas que tornam bens em circulação e serviços distinguíeis (marcas, indicações geográficas);• segredo industrial e proteção contra concorrência desleal.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

PROPRIEDADE INTELECTUAL

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MARCA

O que é uma Marca?

É todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros similares de procedências diversas. Elas representam, cada vez mais, em um dos mais importantes ativos econômicos para as empresas.(Não se confunde c/ nome comercial ou de fantasia)

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

MARCA

Sistema Jurídico AtributivoSistema Jurídico Atributivo – Os direitos nascem com o – Os direitos nascem com o registro da marca;registro da marca;

Sistema Jurídico DeclarativoSistema Jurídico Declarativo – Os direitos nascem com o – Os direitos nascem com o uso da marca.uso da marca.

Tipos de marca (art. 123 da Lei 9279/96):Tipos de marca (art. 123 da Lei 9279/96):• I - I - Marca de Produto ou ServiçoMarca de Produto ou Serviço: aquela usada para : aquela usada para

distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;ou afim, de origem diversa;

• II - II - Marca de CertificaçãoMarca de Certificação: aquela usada para atestar a : aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; eempregada; e

• III - III - Marca ColetivaMarca Coletiva: aquela usada para identificar produtos : aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade.entidade.

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

MARCA

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

MARCA

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

MARCA

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

MARCA

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

DIREITOS RELATIVOS À MARCA

O registro da marca - prazo de O registro da marca - prazo de 10 (dez) anos10 (dez) anos, contados da data , contados da data da da concessãoconcessão, prorrogável por períodos iguais e sucessivos., prorrogável por períodos iguais e sucessivos.

Ao titular da marca é assegurado o direito de:Ao titular da marca é assegurado o direito de: I - ceder seu registro ou pedido de registro;I - ceder seu registro ou pedido de registro; II - licenciar seu uso;II - licenciar seu uso; III - zelar pela sua integridade material ou reputação.III - zelar pela sua integridade material ou reputação.

A proteção abrange o uso da marca em papéis, impressos, A proteção abrange o uso da marca em papéis, impressos, propaganda e documentos propaganda e documentos relativos à atividade do titularrelativos à atividade do titular..

O titular não poderá:O titular não poderá: I - impedir que comerciantes ou distribuidores, utilizem sinais I - impedir que comerciantes ou distribuidores, utilizem sinais

distintivos que lhes são próprios, juntamente com a marca do distintivos que lhes são próprios, juntamente com a marca do produto, na sua promoção e comercialização;produto, na sua promoção e comercialização;

III - impedir a livre circulação de produto colocado no mercado III - impedir a livre circulação de produto colocado no mercado interno, por si ou por outrem com seu consentimento;interno, por si ou por outrem com seu consentimento;

IV - impedir a citação da marca em discurso, obra científica ou IV - impedir a citação da marca em discurso, obra científica ou literária ou qualquer outra publicação, desde que sem literária ou qualquer outra publicação, desde que sem conotação comercial e sem prejuízo para seu caráter distintivo.conotação comercial e sem prejuízo para seu caráter distintivo.

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

DESENHO INDUSTRIAL

Conceito – Conceito – “Forma plástica ornamental de um objeto ou “Forma plástica ornamental de um objeto ou conjunto ornamental de linhas e cores aplicado a um conjunto ornamental de linhas e cores aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na produto, proporcionando resultado visual novo e original na configuração externa e que sirva de tipo de fabricação configuração externa e que sirva de tipo de fabricação industrial.” – art. 95, da LPIindustrial.” – art. 95, da LPI

• Proteção conferida pelo registroProteção conferida pelo registro– direito de exclusividade na exploraçãodireito de exclusividade na exploração– direito de excluir terceiros de:direito de excluir terceiros de:

produzir; usar; colocar à venda e vender.produzir; usar; colocar à venda e vender.

• VigênciaVigência – 10 anos / – 10 anos / ProrrogaçãoProrrogação – 3 períodos de 5 anos – 3 períodos de 5 anos

Não Não considera modificações técnicas ou funcionais. Forma plástica distintivaForma plástica distintiva.

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

DESENHO INDUSTRIAL

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

• LPI, LPI, “Art. 176 - Constitui indicação geográfica “Art. 176 - Constitui indicação geográfica • a indicação de procedência ou a denominação de origem.”a indicação de procedência ou a denominação de origem.”• INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA

– É o nome geográfico de país, cidade, região ou É o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou prestação de fabricação de determinado produto ou prestação de determinado serviço.determinado serviço.

• DENOMINAÇÃO DE ORIGEMDENOMINAÇÃO DE ORIGEM– É o nome geográfico de país, cidade, região ou É o nome geográfico de país, cidade, região ou

localidade de seu território, que designe produto ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanosincluídos fatores naturais e humanos

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

• ART. 182, LPI – “O uso da indicação geográfica é restrito aos ART. 182, LPI – “O uso da indicação geográfica é restrito aos produtores e prestadores de serviço estabelecidos no local, produtores e prestadores de serviço estabelecidos no local, exigindo-se, ainda, em relação às denominação de origem, o exigindo-se, ainda, em relação às denominação de origem, o atendimento de requisitos de qualidade.”atendimento de requisitos de qualidade.”

– Parágrafo único - O INPI estabelecerá as condições para o Parágrafo único - O INPI estabelecerá as condições para o registro das indicações geográficasregistro das indicações geográficas

• Vigência: O registro de uma indicação geográfica permanecerá em Vigência: O registro de uma indicação geográfica permanecerá em vigor enquanto o produto ou o serviço apresentar suas vigor enquanto o produto ou o serviço apresentar suas características específicas.características específicas.

• RESOLUÇÃO INPI Nº. 075/2000RESOLUÇÃO INPI Nº. 075/2000– ““ART. 1ART. 1 - Estabelece as condições p/ o registro das indicações - Estabelece as condições p/ o registro das indicações

geográficas no INPI.geográficas no INPI.• Parágrafo Único. O referido registro é de natureza Parágrafo Único. O referido registro é de natureza

declaratória e implica no reconhecimento das indicações declaratória e implica no reconhecimento das indicações geográficas.”geográficas.”

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

SEGREDO INDUSTRIAL E PROTEÇÃO CONTRA A CONCORRÊNCIA DESLEAL

Concorrência desleal

Crime previsto na Lei de Propriedade Industrial, que inclui o ato de quem divulga, explora ou utiliza, sem autorização ou por meios ilícitos, informações ou dados confidenciais (segredo de negócio) empregáveis na indústria, comércio ou prestação de serviços.Também constitui concorrência desleal o acesso a informações mediante relação contratual ou empregatícia, mesmo após o término do contrato.É importante ressaltar que não são considerados crimes pela LPI a divulgação, exploração ou utilização dos conhecimentos e informações ou dados que sejam públicos ou evidentes para um técnico no assunto.

Fonte: Jungmann, Diana de Mello. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual: guia para o empresário/ Diana de Mello Jungmann, Esther Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

SEGREDO INDUSTRIAL E PROTEÇÃO CONTRA A CONCORRÊNCIA DESLEAL

Segredo industrial

Pessoas físicas ou jurídicas têm a possibilidade de preservar a natureza confidencial de uma informação e evitar que tais informações, legalmente sob seu controle, sejam divulgadas, adquiridas ou usadas por terceiros não autorizados, sem seu consentimento, desde que tal informação:• Seja secreta, no sentido de que não é conhecida em geral, nem facilmente acessível a pessoas de círculos que normalmente lidam com o tipo de informação em questão;• Tenha valor comercial por ser secreta;• Tenha sido objeto de precauções razoáveis, nas circunstâncias, pela pessoa legalmente em controle da informação, para mantê-la secreta.

Fonte: Jungmann, Diana de Mello. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual: guia para o empresário/ Diana de Mello Jungmann, Esther Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010

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PROTEÇÃO SUI GENERIS

Topografia de circuito integrado

Conhecida como chip, compreende um conjunto organizado de interconexões, transistores e resistências, dispostos em camadas de configuração tridimensional sobre uma peça de material semicondutor. São utilizados em memórias ou processadores de computador e visam realizar funções eletrônicas em equipamentos.

No Brasil, a Lei nº 11.484, de 2007, entre outros assuntos, trata da proteção da topografiade circuitos integrados.

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

Fonte: Jungmann, Diana de Mello. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual: guia para o empresário/ Diana de Mello Jungmann, Esther Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL

PROTEÇÃO SUI GENERIS

Proteção de cultivares

Cultivar é o nome dado a uma nova variedade de planta, com características específicas resultantes

de pesquisas em agronomia e biociências (genética, biotecnologia, botânica e ecologia), não

existente na natureza.

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PROTEÇÃO SUI GENERIS

Fonte: Jungmann, Diana de Mello. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual: guia para o empresário/ Diana de Mello Jungmann, Esther Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010

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PROTEÇÃO SUI GENERISCONHECIMENTO TRADICIONAL

Os conhecimentos tradicionais envolvem saberes empíricos, práticas, crenças e costumes passados de pais para filhos nas comunidades indígenas ou em comunidades de certos locais quanto ao uso de vegetais, microorganismos ou animais que são fontes de informações genéticas. Legislação: MP 2.186-16, de 23/08/2001;Decreto no 3.945, de 28 de setembro de 2001; Decreto nº 4.946, de 2003.

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(Patentes)

Definição

A patente é um direito temporário e limitado a determinado território, concedido pelo Estado ao titular da invenção, conferindo-lhe a faculdade de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar produto objeto de sua patente e/ou processo ou produto obtido diretamente por processo por elepatenteado.

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PATENTES Espécies de proteção

Patente de Invenção (PI) - 20 (vinte) anos, contados da data de depósito;

Patente de Modelo de Utilidade (MU) - 15 (quinze) anos, contados da data de depósito;

Obs.: Prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos, no caso de patente de invenção, e 7 (sete) anos, em caso de modelo de utilidade, a contar da data de concessão.

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Patente de Invenção

Concepção decorrente do exercício da capacidade de criação do homem que representa uma solução para um determinado problema técnico específico no âmbito de um certo campo tecnológico. Representa um avanço tecnológico e descreve uma tecnologia.

Ex.:

Graham Bell

Pat. US0174465 - 1876

Primeira lâmpadaThomas Edison

1878

Aparelho capaz de transmitir e receber sons através de um cabo elétrico.

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Modelo de Utilidade

É a nova forma ou disposição conferida a um objeto, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação, concedendo-lhe mais praticidade, comodidade ou eficiência. Tesoura com suporte para

os quatro dedos

MU p/ objeto – Composição ou processo não.

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REQUISITOS E CONDIÇÕES DE CONCESSÃO

A concessão de uma patente também requer que depositante revele em detalhes todo o conteúdo técnico da matéria cuja proteção é requerida. É necessário que o conjunto destas informações permita a um técnico no assunto a reprodução da invenção relatada (suficiência descritiva –

art. 24 da Lei 9279/96).(Depósito material biológico antes pedido – nº dep; origem Conhecida; Site OMPI relação centros.)

PATENTE DE INVENÇÃONovidade

Atividade Inventiva Aplicação Industrial

MODELO DE UTILIDADENovidade

Ato Inventivo Melhoria funcional Aplicação Industrial

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Novidade Art. 11 – Lei 9279/96

A Invenção e o Modelo de Utilidadesão considerados novos quando não

compreendidos no denominado “estado da técnica.”

Estado da TécnicaTudo aquilo que foi publicado antes

da data de depósito do pedido de patente, pordescrição escrita ou oral, em qualquer veículo,

no Brasil ou no exterior, ressalvados:Período de graça (Art. 12/LPI);

Prioridade (Art. 16/LPI);Prioridade interna (Art. 17/LPI).

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Atividade inventiva Uma invenção é dotada de atividade inventiva

sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do Estado da Técnica (Art. 13 da Lei 9279/96).

(Abordagens: 1 – Problemaxsolução (copo); 2- Efeito técnico inesperado (inseticida); conversa c/ inventor - aplicações - maior número; economia tempo e dinheiro)

Ato inventivo O Modelo de Utilidade é dotado de ato

inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do Estado da Técnica (Art. 14 da Lei 9279/96).

Dúvida MU ou PI?

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Técnico no Assunto

É a pessoa detentora de conhecimentos medianos sobre a matéria e não uma sumidade na área.

Profissional capaz de: a) executar trabalhos de bancada; b)

conduzir experimentos de teste; c) efetuar substituições por elementosequivalentes; d) buscar informações

em bibliotecas, bancos deteses, bancos de dados etc.

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Melhoria Funcional (MU)

Este requisito representa a introdução em um objeto de uma nova forma ou disposição que acarrete comodidade, praticidade ou eficiência à sua utilização e/ou obtenção.

Ex.

Vasilha que permite a lavagem do arroz e o

escoamento da água de forma simultânea.

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FLUXO DE UM PEDIDO DE PATENTE

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Exceções ao Patenteamento (Art. 10 e Art. 18 da Lei 9.279/96)

Art.10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: I - descobertas (revelação ou identificação de um fenômeno da

natureza). Consiste na revelação ou identificação de algo ou fenômeno até

então desconhecido, mas já existente na natureza, por meio da capacidade de observação humana.Ex.: Lei natural, propriedade (física, química ) de determinado material.

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Exceções ao PatenteamentoArt. 10 (II)– concepções puramente abstratas; e (III)

esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização.

Um método matemático utilizado na criação de determinado produto é uma concepção

puramente intelectual e abstrata, todavia o produto criado pela utilização deste método é uma criação patenteável, se atendidos os

seus requisitos de patenteabilidade.

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Exceções ao Patenteamento Art. 10 (IV) - obras literárias,

arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética.

Por não apresentarem caráter técnico, não são consideradas

invenções. (protegíveis no âmbito dos direitos do autor)

Obs.: Efeito estético em tecidos (processo e

produto protegíveis por patente)

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Exceções ao Patenteamento Art. 10 (V) – programas de computador em si. (Protegidas pelos direitos do autor e Lei de software).

Programas de computador elaborados especificamente

para funcionar em determinado equipamento, via

de regra gravado em "chip" e que integra sua estrutura, pode

ser objeto de proteção por meio de patente.

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Plim-Plim!

Exceções ao Patenteamento

Art. 10 (VI) - apresentação de informações (sinais acústicos, visuais, etc.) e (VII) métodos de jogo,para ensinar idiomas ou resolver palavras cruzadas.

Obs.: os dispositivos ou equipamentos idealizados para a execução destes métodos podem ser objeto de patentes, se atendidos os seus requisitos legais.

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Exceções ao Patenteamento

Art.10 (VIII) - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.

(Uso de medicamento p/ determinada doença; Métodos “in

vitro”; reinv. tudo; pedido divisionário nos EUA)

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Exceções ao Patenteamento

Art. 10 (IX) - todo ou parte de seres vivos e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que

dela isolados inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos

biológicos naturais.

Obs.: Processo de extração de subs. de animais e plantas e e composição que contenha extrato (exc. diluição) são

patenteáveis).

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Exceções ao PatenteamentoArt. 18 - Não são patenteáveis: I - O que for contrário a moral, aos bons costumes e à

segurança, à ordem e à saúde pública.

Conceito jurídico indeterminado visto que estes conceitos variam segundo os costumes e valores

sociais vigentes.

Processo de purif. de certo produto c/fins excl. alucinógenos.

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Exceções ao Patenteamento

Art. 18 (III) - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.

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PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

CUSTO DA PATENTE NACIONAL*

• Solicitação de Busca = R$80,00*• Depósito do Pedido de Patente = R$80,00• Pedido de Exame Técnico = R$200,00• Cumprimento de Exigência = R$40,00• Expedição de Carta-Patente = R$80,00• Anuidades (até o 20° ano) = R$8.850,00 Total a ser pago= R$9.330,00

* Valor mínimo. Somente em relação ao pagamento de taxas junto ao INPI.

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• Depósito da Patente Nacional = R$80,00• Depósito da Patente Internacional = R$305,00• Documento de Prioridade = R$150,00• Taxa de Busca Internacional = R$210,00• Taxa Básica do Pedido = R$939,76• Taxa de designação de países = R$1.680,00

Total a ser pago= R$3.364,76

* Valor mínimo. Somente em relação ao pagamento de taxas junto ao INPI.

PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

CUSTO DO DEPÓSITO VIA PCT*

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CUSTO DA PATENTE INTERNACIONAL*

•EUA = U$9.000,00•Europa = U$ 22.000,00•Austrália = U$6.600,00•Japão = U$16.000,00•Nova Zelândia = U$5.000,00•Uruguai = U$3.000,00•Chile = U$3.000,00•México = U$ 7.000,00

*(Custos estimados)

PROTEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

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REFERÊNCIAS E SITES ÚTEIS1. Barbosa, Denis Borges. A Propriedade Intelectual no Século XXI, Estudos de Direito. Editora:

Lumen Juris, 1ª edição, 2009, Rio de Janeiro. 2. Barbosa, D.B., “Uma introdução à propriedade intelectual”, 2a ed.,RJ. Editora Lumem Juris, 2003.3. Case Law of the Board of Appeal of the European Patent Office, 4th ed.,dec. 2001.4. Di Blasi, G. , Garcia, M. S., Mendes, P. P. M., “ A propriedade Industrial”. Editora Florense, Rio de

Janeiro, 1997.5. Fabrício Polido, Edson Beas Rodrigues Jr. Propriedade Intelectual - Novos Paradigmas Internacional ,

Conflitos e Desafios. Editora: Campus, 1ª edição, 2007, Rio de Janeiro.6. Figueira Barbosa, A. L., “Sobre a Propriedade do Trabalho Intelectual”, Editora UFRJ, 1999.7. Jungmann, Diana de Mello. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade

intelectual: guia para o empresário / Diana de Mello Jungmann, Esther Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010.

8. Labrunie, Jacques. Direito de Patentes - Condições Legais de Obtenção e Nulidades. Editora: Manole 1ª edição, 2006, São Paulo.

9. Philipp, Fernando Eid. Patente de Invenção - Extensão da Proteção e Hipóteses de Violação. Editora: Juarez de Oliveira,1ª edição, 2006, São Paulo.

10. WIPO - World Intellectual Property Organization, Background reading material on intellectual property, WIPO Publication, no 659 (E), Geneve, 1988.

11. Lei 9279, de 14 de maio de 1996. SITEShttp://www.inpi.gov.br (INPI).http://www.uspto.gov (Escritório Americano de Patentes).http://ep.espacenet.com (Escritório Europeu de Patentes).http://www.jpo.go.jp/(Escritório Japonês de Patentes)http://www.isiknowledge.com/DIIDW - (Derwent Innovations Index).http://www.wipo.int/tacsy/ (Busca por palavras-chave na 8ª edição da CIP).http://thesaurus.reference.com : dicionário de sinônimos de termos técnicos.http://chem.sis.nlm.nih.gov/chemidplus/: site de sinônimos de substâncias químicas.

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MUITO OBRIGADO!

ADALBERTO AMORIM PINHEIRO

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