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  Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR  INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL- INMETRO Portaria n.º 489, de 08 de dezembro de 2010 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerando a alínea  f  do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade; Considerando a necessidade de atender ao que dispõem a Lei n.º 10.295, de 17 de outubro de 2001, que estabelece a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e o Decreto n. º 4.059, de 19 de dezembro de 2001, que a regulamenta; Considerando a Portaria Inmetro nº 289, de 16 de novembro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 21 de novembro de 2006, seção 01, página 81, que aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Lâmpadas Fluorescentes Compactas com Reator Integrado à Base; Considerando a necessidade de zelar pela eficiência energética das lâmpadas fluorescentes compactas com reator integrado à base; Considerando a necessidade de revisão dos requisitos mínimos de desempenho e segurança para todas as lâmpadas fluorescentes compactas com reator integrado à base; Considerando a necessidade de atualizar os níveis de eficiência energética aplicável e realizar ajustes no Programa de Avaliação da Conformidade para Lâmpadas Fluorescentes Compactas com Reator Integrado à Base; Considerando a necessidade de estabelecer regras equânimes e de conhecimento público para os segmentos de fabricação nacional, importação e comercialização das lâmpadas supramencionadas, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar a revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Lâmpadas Fluorescentes Compactas com Reator Integrado à Base, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br  ou no endereço abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial    Inmetro Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade    Dipac Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar    Rio Comprido 20251-900 - Rio de Janeiro/RJ Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública, que ac olheu contribuições da s ociedade e m geral  para a elaboraçã o dos Requisitos ora aprovados, foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º191, de 27 de

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  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Portaria n. 489, de 08 de dezembro de 2010

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E

    QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4

    da Lei n. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de

    dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo

    Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

    Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002,

    que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de

    avaliao da conformidade;

    Considerando a necessidade de atender ao que dispem a Lei n. 10.295, de 17 de outubro de

    2001, que estabelece a Poltica Nacional de Conservao e Uso Racional de Energia, e o Decreto n.

    4.059, de 19 de dezembro de 2001, que a regulamenta;

    Considerando a Portaria Inmetro n 289, de 16 de novembro de 2006, publicada no Dirio Oficial

    da Unio de 21 de novembro de 2006, seo 01, pgina 81, que aprova o Regulamento de Avaliao da

    Conformidade para Lmpadas Fluorescentes Compactas com Reator Integrado Base;

    Considerando a necessidade de zelar pela eficincia energtica das lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base;

    Considerando a necessidade de reviso dos requisitos mnimos de desempenho e segurana para

    todas as lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base;

    Considerando a necessidade de atualizar os nveis de eficincia energtica aplicvel e realizar

    ajustes no Programa de Avaliao da Conformidade para Lmpadas Fluorescentes Compactas com

    Reator Integrado Base;

    Considerando a necessidade de estabelecer regras equnimes e de conhecimento pblico para os

    segmentos de fabricao nacional, importao e comercializao das lmpadas supramencionadas,

    resolve baixar as seguintes disposies:

    Art. 1 Aprovar a reviso dos Requisitos de Avaliao da Conformidade para Lmpadas

    Fluorescentes Compactas com Reator Integrado Base, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br

    ou no endereo abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Inmetro

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n. 67 - 2 andar Rio Comprido

    20251-900 - Rio de Janeiro/RJ

    Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica, que acolheu contribuies da sociedade em geral

    para a elaborao dos Requisitos ora aprovados, foi divulgada pela Portaria Inmetro n.191, de 27 de

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    maio de 2010, publicada no Dirio Oficial da Unio DOU de 28 de maio de 2010, seo 1, pgina

    96.

    Art. 3 Cientificar que fica mantida, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da

    Conformidade SBAC, a etiquetagem compulsria para as lmpadas fluorescentes anteriormente

    citadas, a qual dever ser feita consoante o estabelecido nos Requisitos ora aprovados.

    Art. 4 Determinar que a partir de 01 de julho de 2012, as lmpadas fluorescentes compactas

    com reator integrado base devero ser fabricadas e importadas somente em conformidade com os

    Requisitos ora aprovados, quanto ao Anexo VI subitens 1.4 Vida (vida mnima de 6.000h), 1.8

    Fator de Potncia, 1.10 Eficincia Luminosa (Tabela 1), 1.11 Manuteno da Eficincia Luminosa

    e item 5 Segurana Eltrica.

    Pargrafo nico A partir do dia 01 de janeiro de 2013, as lmpadas fluorescentes objeto desta

    Portaria devero ser comercializadas no mercado nacional, por fabricantes e importadores, somente em

    conformidade com os Requisitos ora aprovados.

    Art. 5 Determinar que a partir de 01 de julho de 2013, as lmpadas fluorescentes compactas

    com reator integrado base devero ser comercializadas por atacadistas e varejistas, no mercado

    nacional, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados quanto ao Anexo VI subitens 1.4

    Vida (vida mnima de 6.000h), 1.8 Fator de Potncia, 1.10 Eficincia Luminosa (Tabela 1), 1.11

    Manuteno da Eficincia Luminosa e item 5 Segurana Eltrica.

    Pargrafo nico A determinao contida no caput no ser aplicada aos fabricantes e

    importadores, que devero observar os prazos assentados no artigo anterior.

    Art. 5 Determinar que a partir de 01 de julho de 2014, as lmpadas fluorescentes compactas

    com reator integrado a base devero ser comercializadas por atacadistas e varejistas, no mercado

    nacional, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados quanto ao Anexo VI subitens 1.4

    Vida (vida mnima de 6.000h), 1.8 Fator de Potencia, 1.10 Eficincia Luminosa (Tabela 1), 1.11

    Manuteno da Eficincia Luminosa e item 5 Segurana Eletrica.

    Paragrafo nico: A determinao contida no caput no aplicvel aos fabricantes e

    importadores, que devero observar os prazos fixados no artigo anterior. (N.R.) Redao dada pela

    Portaria INMETRO nmero 471, de 23/09/2013

    Art. 6 Estabelecer que, a partir da entrada em vigor desta Portaria, ficar proibida a fabricao,

    importao e comercializao, no mercado nacional, das lmpadas fluorescentes compactas com

    invlucro, refletoras ou para operao em corrente contnua que no atenderem aos Requisitos ora

    aprovados, conforme o Anexo VI subitem 1.10 Eficincia Luminosa (Tabela 2).

    Art. 7 Proibir a comercializao de uma ou mais lmpadas fluorescentes compactas com reator

    integrado base, de baixo fator de potncia, em luminrias para duas ou mais lmpadas, com potncia

    superior a 25 W, respeitando os prazos estabelecidos nos artigos 4 e 5 da presente Portaria.

    Art. 8 Determinar que a fiscalizao do cumprimento das disposies contidas nesta Portaria,

    em todo o territrio nacional, estar a cargo do Inmetro e das entidades de direito pblico a ele

    vinculadas por convnio de delegao.

    Pargrafo nico A fiscalizao observar os prazos fixados nos artigos 4, 5 e 6 desta Portaria.

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Art. 9 Revogar a Portaria Inmetro n 289, de 16 de novembro de 2006, publicada no Dirio

    Oficial da Unio de 21 de novembro de 2006, seo 01, pgina 81, aps o prazo estabelecido no artigo

    5 desta Portaria.

    Art. 10 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA LMPADAS

    FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO BASE

    1

    1 OBJETIVO Estabelecer os critrios para o programa de avaliao da conformidade para lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base, atravs do mecanismo da Etiquetagem, para utilizao da

    Etiqueta Nacional de Conservao de Energia ENCE, atendendo aos requisitos do Programa

    Brasileiro de Etiquetagem PBE, visando a eficincia energtica e segurana eltrica.

    No esto abrangidos neste RAC as lmpadas com bulbo ou invlucro no removvel coloridos e as

    lmpadas fluorescentes circulares com reator integrado base.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES CIE 84:1989 - The Measurement of Luminous Flux, 1st Edition, Vienna, CIE

    IEC 60081 - Double-capped fluorescent lamps - Performance specifications - Anexo B

    IEC 60901 - Single-capped fluorescent lamps - Performance specifications

    IEC 60969 - Self-ballasted lamps for general lighting services-Performance requirements - Anexo A

    ABNT NBR 14538 - Lmpadas fluorescentes com Reator Integrado Base para Iluminao Geral -

    Requisitos de segurana

    ABNT NBR 14539 - Lmpadas fluorescentes com Reator Integrado Base para Iluminao Geral -

    Requisitos de desempenho

    ABNT NBR IEC 60061-1 - Bases de Lmpadas, Porta-lmpadas, bem como Gabaritos para o Controle

    de Intercambiabilidade e Segurana Parte 1: Bases de lmpadas

    Portaria Inmetro n 27, de 18 de fevereiro de 2000

    CISPR 15/96-03 - Limits and Methods of Measurements of Radio Disturbance Characteristics of

    Eletrical Lighting and Similars Equipaments

    NBR 14671 - Lmpadas com Filamento de Tungstnio para uso Domstico e Iluminao Geral similar

    Requisitos de Desempenho

    3 DEFINIES

    3.1 Etiquetagem

    A Etiquetagem um mecanismo de Avaliao da Conformidade em que, atravs de ensaios,

    determinada e informada ao consumidor uma caracterstica do produto, especialmente relacionada ao

    seu desempenho. A Etiquetagem fornece importantes informaes para a deciso de compra por parte

    do consumidor, devendo ser consideradas juntamente com outras variveis como: a segurana, os

    aspectos econmicos e o preo.

    3.2 Famlia

    Os produtos so agrupados em famlias de modelos cujos princpios funcionais e de construo

    mecnica e eltrica sejam semelhantes, fabricados em uma mesma unidade fabril.

    3.3 Modelo

    Nome ou cdigo que identifica o produto. Produto de designao ou marca comercial nica.

    3.4 Modelos similares

    Modelos que possuem o mesmo projeto bsico, as mesmas dimenses e os mesmos nveis de consumo

    de energia e de eficincia energtica. Modelos similares devem ser declarados, necessariamente, na

    mesma Planilha de Especificao Tcnica - PET.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    2

    3.5 Fornecedor

    Toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes

    despersonalizados, que desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo,

    transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestao de

    servios.

    3.6 Laboratrio acreditado e designado

    Laboratrios acreditados pelo Inmetro e designados pelo PBE para realizao de ensaios, entre outros,

    de validao dos resultados procedentes dos laboratrios de 1 parte, ensaios de produtos de

    fornecedores ou importadores (que no possuam laboratrio) e desenvolvimento e aperfeioamento de

    metodologias de teste.

    Nota: O laboratrio de 1 parte no pode ser utilizado como laboratrio acreditado e designado.

    3.7 Laboratrio de 1 Parte

    Laboratrio do fornecedor que atendeu aos requisitos interlaboratoriais do PBE e obteve autorizao

    do Inmetro para a realizao de ensaios.

    Nota: O laboratrio de 1 parte no pode ser utilizado para a validao dos dados contidos na PET.

    3.8 Laboratrio de 3 parte

    Laboratrio acreditado pelo Inmetro, que atendeu os requisitos interlaboratoriais e obteve autorizao

    para a realizao de ensaios.

    Nota: O laboratrio de 3 parte, sem a designao, no pode ser utilizado para a validao dos dados

    contidos na PET.

    3.9 Comrcio

    Local onde os produtos so disponibilizados aos consumidores.

    3.10 Solicitante

    Figura jurdica que detm a Autorizao para Uso da Etiqueta Nacional de Conservao de Energia,

    atravs da assinatura de contrato e que tem a responsabilidade pelo processo de Etiquetagem.

    4 SIGLAS ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    CIE International Commission on Illumination

    CISPR Comit International Spcial des Perturbations Radiolectriques

    CT Comisso Tcnica

    ELETROBRAS Centrais Eltricas Brasileiras S.A.

    ENCE Etiqueta Nacional de Conservao de Energia

    Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial

    IEC International Eletrotechnical Commission

    NBR Norma Brasileira

    PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem

    PET Planilha de Especificaes Tcnicas

    PROCEL Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica

    RAC Requisitos de Avaliao da Conformidade

    RBMLQ-I Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade Industrial

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    3

    5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE O mecanismo de avaliao da conformidade utilizado neste RAC o da Etiquetagem.

    5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE

    O mecanismo de avaliao da conformidade utilizado neste RAC o da Declarao do Fornecedor

    com foco em desempenho e segurana eltrica evidenciado pela etiqueta ENCE. (N.R.) Redao

    dada pela Portaria INMETRO nmero 471, de 23/09/2013

    5.1 A ENCE para lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base tem como finalidade

    informar a eficincia energtica segundo as normas aplicveis.

    6 INFORMAES ADICIONAIS

    6.1 Os valores contidos na ENCE so obtidos atravs de medies realizadas segundo normas

    aplicveis ou procedimentos determinados neste RAC, cujos ensaios so conduzidos pelo laboratrio

    acreditado e designado. A coordenao, a superviso, a regulamentao, a autorizao, o

    acompanhamento e a administrao do uso da ENCE so do Inmetro.

    6.2 O uso da ENCE ser autorizado pelo Inmetro, condicionado prvia manifestao quanto ao

    modelo da etiqueta (Anexo I) enviado pelo fornecedor, acompanhado da PET do produto a ser

    etiquetado (Anexo III) e aos compromissos assumidos atravs do Termo de Compromisso (Anexo IV).

    6.3 A responsabilidade pela veracidade dos dados contidos na ENCE fixada no produto do

    fornecedor, no pode ser transferida em nenhum caso ao Inmetro.

    6.4 Qualquer modificao na ENCE deve ser formalmente autorizada pelo Inmetro.

    6.5 O formato e contedo da ENCE, para lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado

    base, esto estabelecidos no Anexo I deste RAC.

    7 ETAPAS DO PROCESSO DE ETIQUETAGEM O processo de Etiquetagem para lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base

    constitui-se de 03 (trs) etapas:

    7.1 Primeira Etapa Solicitao de Etiquetagem e Anlise da Documentao

    7.1.1 O fornecedor para obter a ENCE para os produtos de sua fabricao / importao dever

    inicialmente encaminhar ao Inmetro, para anlise, os seguintes documentos, devidamente preenchidos:

    - Solicitao de Etiquetagem (Anexo II) dos modelos a serem etiquetados;

    - Termo de Compromisso assinado e com reconhecimento de firma (Anexo IV); *

    - Cpia do Contrato Social da Empresa.*

    Nota: * Documentos solicitados apenas no ingresso ao PBE.

    7.1.1 O fornecedor para obter a Etiqueta Nacional de Conservao de Energia ENCE para os

    produtos de sua fabricao / importao, de uma mesma unidade fabril, dever inicialmente atender ao

    descrito nos subitens 7.2, 7.3 e 7.4 e em seguida proceder com o registro de objeto anexando os

    documentos devidamente preenchidos e conforme descrito no subitem 9.1.4 deste RAC. (N.R.)

    Redao dada pela Portaria INMETRO nmero 471, de 23/09/2013

    7.1.2 Deve ser feita uma solicitao de Etiquetagem por modelo/tenso.,2

    Nota : Produtos com especificaes tcnicas idnticas, porm com diferentes nomenclaturas, devero

    ser informados no mesmo formulrio de Solicitao de Etiquetagem e na mesma PET.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    4

    Nota : Alteraes nos dados de um produto j etiquetado, somente sero aceitas aps encaminhamento

    de uma nova Solicitao de Etiquetagem.

    7.1.3 O Inmetro analisar a Solicitao de Etiquetagem recebida e dar cincia do resultado ao

    fornecedor.

    7.1.4 Para uma melhor orientao sobre o processo de Etiquetagem, verificar o informado nas

    orientaes gerais no Anexo VII deste RAC.

    7.1.5 O controle dos produtos admitidos a ENCE executado pelo fornecedor sob sua inteira

    responsabilidade. Esse controle tem por objetivo assegurar que a medio no produto feita segundo

    Norma especfica e de acordo com este RAC.

    7.1.6 O controle dos produtos autorizados para o uso da ENCE executado pelo fornecedor sob sua

    inteira responsabilidade. Esse controle tem por objetivo assegurar que a medio no produto feita

    segundo norma especfica e de acordo com este RAC.

    7.1.6.1 O fornecedor deve efetuar, ou fazer efetuar, o conjunto de ensaios e verificaes previstos nas

    Normas e no Anexo IV sobre produtos inteiramente acabados, e retirados por amostragem do processo

    de fabricao.

    7.1.6.2 A lista, a natureza e, eventualmente, a freqncia dos controles e ensaios feitos pelo fornecedor,

    assim como as condies de sua execuo e interpretao, devem fazer parte de um plano de controle e

    amostragem estabelecido pelo fornecedor e colocado disposio do Inmetro, que deve ser informado

    sobre qualquer modificao referente a este plano.

    7.1.6.3 O Inmetro acompanha a regularidade das operaes de controle e interpretao dos resultados

    realizados pelo fornecedor.

    7.2 Segunda etapa Concesso

    7.2.1 Todos os modelos de lmpadas de interesse da Empresa em obter a ENCE devem participar

    desta fase.

    7.2.2 A amostra para o ensaio ser composta de 12 (doze) unidades, sendo 10 (dez) unidades para os

    ensaios de 100h e 2000h e 2 (duas) unidades que serviro de reserva.

    7.2.3 Para o ensaio de vida mediana e segurana eltrica outras 20(vinte) amostras sero solicitadas,

    10 (dez) para vida e 10 (dez) para ensaios de segurana, que se somar as amostras anteriores, o

    laboratrio acreditado e designado informar ao fornecedor os modelos a serem ensaiados, sendo 01

    (um) modelo a cada 5 (cinco) unidades de modelos aprovados pela qual solicitou a Etiquetagem

    conforme PET apresentada.

    7.2.4 Os ensaios a serem realizados em cada uma das lmpadas devero atender ao descrito no item 2

    do Anexo VI deste RAC.

    7.2.5 As condies a serem atendidas para o ensaio de segurana eltrica esto descritas no item 5 do

    Anexo VI deste RAC.

    7.2.6 Para atender aos ensaios de desempenho e segurana eltrica, bem como as tolerncias

    admitidas, deve-se observar o descrito no Anexo VI.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    5

    7.2.7 As amostras devem ser enviadas acondicionadas em embalagens preliminares contendo

    obrigatoriamente a marca, o modelo, a potncia, a tenso, os dados do importador e do fabricante, a

    fim de possibilitar a identificao mnima do produto.

    7.2.8 Ao trmino do ensaio das caractersticas eltricas e fotomtricas (100h) o fornecedor dever

    enviar ao laboratrio acreditado e designado o layout definitivo da embalagem constando todas as

    informaes definidas no Anexo VI.

    7.2.9 Com objetivo de otimizar o procedimento de avaliao das embalagens recomenda-se o envio

    de 02 (dois) modelos de embalagens, um modelo contemplando o uso da ENCE e do Selo PROCEL e

    outro modelo contemplando apenas o uso da ENCE.

    7.2.10 Ao trmino do ensaio de 2.000h o laboratrio acreditado e designado deve emitir o relatrio

    para os modelos de lmpadas ensaiadas, incluindo os modelos selecionados para o ensaio de vida

    declarada. No relatrio dever ser apresentado um parecer conclusivo (aprovado ou reprovado) tanto

    para a ENCE, quanto para o Selo PROCEL, nos diversos ensaios realizados.

    7.2.11 O laboratrio acreditado e designado dever ao trmino do ensaio de 2000h encaminhar um

    relatrio parcial (ensaios de 100h, 2000h e segurana eltrica) ao fornecedor, Inmetro e

    Eletrobras/PROCEL.

    7.2.12 Aps a realizao de todos os ensaios, o laboratrio acreditado e designado dever encaminhar

    ao fornecedor, ao Inmetro e Eletrobras/PROCEL os relatrios de ensaios (resultados de 100h, 2000h,

    vida mediana e segurana eltrica).

    7.2.13 O fornecedor somente poder comercializar os produtos aps a finalizao dos ensaios de

    caractersticas eltricas e fotomtricas (ensaios de 100h, 2000h e segurana eltrica).

    7.2.14 As lmpadas ensaiadas podero ser devolvidas ao fornecedor aps 90(noventa) dias do trmino

    dos ensaios (resultados aprovados ou reprovados). Ficando a critrio do laboratrio e do fornecedor a

    melhor forma de envio destas unidades ensaiadas, e posterior descarte.

    7.2.15 O Inmetro, de posse da Solicitao de Etiquetagem, da PET, e do relatrio de ensaios, e

    constatada a conformidade do produto, autoriza a aposio da ENCE no produto. Os dados do produto

    sero divulgados, em at 30 (trinta) dias aps o recebimento desses documentos, atravs de Tabelas de

    Eficincia Energtica, publicadas na pgina eletrnica do Inmetro. Essas tabelas sofrero atualizao

    quando houver incluso, modificao ou excluso de modelos.

    7.2.16 O fornecedor dever solicitar ao Inmetro a excluso, da Tabela de Eficincia Energtica, do

    modelo que deixar de ser fabricado, respeitando o tempo necessrio para a venda dos produtos no

    varejo.

    7.3 Tratamentos de no-conformidades nos ensaios de caractersticas eltricas, fotomtricas e

    vida do processo de Etiquetagem na etapa de Concesso

    7.3.1 O fornecedor dever, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias aps a comunicao dos resultados

    a 100h ou at 15 (quinze) dias aps a concluso dos ensaios de 2000h, enviar as embalagens dos

    produtos corrigidas ao laboratrio acreditado e designado. Caso as embalagens no sejam enviadas

    dentro do prazo citado, ou apresentarem no-conformidades, o laboratrio acreditado e designado

    emitir o relatrio com a reprovao do produto.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    6

    7.3.2 Caso o produto seja reprovado por requisitos da embalagem, permitido que se inicie um novo

    processo de anlise da embalagem no mesmo laboratrio acreditado e designado. Neste caso ser

    emitido um relatrio complementar ao anterior, devendo o fornecedor arcar com os custos do mesmo.

    A data de concesso ser a do primeiro relatrio.

    7.3.3 Caso ocorra a reprovao no ensaio de vida declarada de algum dos modelos selecionados para

    este ensaio, o laboratrio acreditado e designado comunica o fato ao Inmetro, a Eletrobras/PROCEL e

    ao fornecedor que dever efetuar a alterao da informao referente vida de todos os modelos desta

    famlia, conforme resultado obtido no ensaio, e enviar as embalagens corrigidas ao laboratrio

    acreditado e designado para nova aprovao, em um prazo de 30 (trinta) dias. O prazo para a correo

    das embalagens no mercado ser de 120 (cento e vinte) dias aps o relatrio final emitido pelo

    laboratrio.

    7.3.4 Caso os prazos no sejam cumpridos, famlia de produtos estar reprovada devendo iniciar

    todo o processo de Etiquetagem a partir da etapa de Concesso.

    7.3.5 Caso ocorra a reprovao no ensaio de segurana eltrica em algum dos modelos selecionados

    para este ensaio, o laboratrio acreditado e designado comunica o fato ao Inmetro, a

    Eletrobras/PROCEL e ao fornecedor que o modelo estar reprovado devendo iniciar todo o processo de

    Etiquetagem a partir da etapa de Concesso.

    7. 4 Terceira etapa Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto

    7.4.1 De forma a verificar a manuteno das caractersticas dos modelos produzidos, o Inmetro

    definir anualmente a amostragem dos modelos que devero ser submetidos aos ensaios de

    caractersticas eltricas, fotomtricas, vida mediana e segurana eltrica.

    7.4.1 De forma a verificar a manuteno das caractersticas dos modelos produzidos, a cada 18

    (dezoito) meses os modelos devero ser submetidos aos ensaios de caractersticas eltricas,

    fotomtricas, vida mediana e segurana eletrica. (N.R.) Redao dada pela Portaria INMETRO

    nmero 471, de 23/09/2013

    7.4.2 Ficar tambm a critrio do Inmetro estabelecer o procedimento pelas compras/coletas e

    ensaios das lmpadas de cada fornecedor.

    7.4.3 Quando solicitado, o fornecedor dever indicar uma lista com pelo menos 5 (cinco) locais onde

    suas lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base so comercializadas. Tambm

    quando solicitado, o fornecedor dever indicar o local de estoque/centro de distribuio de seus

    produtos para possvel coleta.

    7.4.4 Sero coletados 1 (um) modelo em cada 5 (cinco) por famlia de lmpadas de cada marca,

    segundo declarao constante nas PETs (Anexo III). A escolha do modelo a ser coletado de

    responsabilidade do Inmetro.

    7.4.5 A amostra para o ensaio nesta etapa ser composta de 32 (trinta e duas) unidades, sendo 20

    (vinte) unidades para os ensaios de 100h, 2000h e vida mediana, 10 (dez) unidades para ensaios de

    segurana eltrica e 2 (duas) unidades restantes serviro para reserva e verificao das caractersticas

    durante a etapa de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto, no caso de dvidas.

    7.4.6 A critrio do laboratrio acreditado e designado, o processo de compra/coleta de amostras

    poder ser iniciada aps o aceite formal do oramento apresentado pelo fornecedor ao Inmetro.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    7

    7.4.7 Os responsveis pela compra/coleta no mercado devero levantar os demais modelos

    encontrados em sua rea de atuao, para ser elaborada pelo Inmetro uma bolsa de amostras que

    podero ser substitudas em caso de insucesso da coleta dos laboratrios. Estes dados devero ser

    tabulados na seguinte ordem: fabricante, modelo, potncia, tenso, preo, cidade e loja.

    7.4.8 As amostras devem ser testadas antes de sua compra (a embalagem original no poder ser

    rompida).

    7.4.9 As amostras devero ser embaladas e transportadas com os cuidados necessrios preservao

    das mesmas.

    7.4.10 Os ensaios a serem realizados em cada uma das lmpadas devero atender ao descrito no item 2

    do Anexo VI deste RAC.

    7.4.11 As condies a serem atendidas para o ensaio de segurana eltrica esto descritas no item 5 do

    Anexo VI deste RAC.

    7.4.12 Para atender aos ensaios de desempenho e segurana eltrica, bem como as tolerncias

    admitidas, deve-se observar o descrito no Anexo VI deste RAC.

    7.4.13 Em qualquer momento da realizao dos ensaios, caso o laboratrio acreditado e designado

    constate alguma no-conformidade que acarretar a reprovao do produto, dever informar

    imediatamente ao Inmetro, Eletrobras/PROCEL e fornecedor, para que possa ser providenciada a

    respectiva excluso deste modelo do programa bem como os da mesma famlia;

    7.4.14 O Inmetro, em conjunto com a Eletrobras/PROCEL, revalida os modelos aprovados nesta fase e

    promove a divulgao atravs da tabela de consumo/eficincia veiculada na pgina eletrnica do

    Inmetro.

    7.4.15 Os relatrios de ensaios de 100h, 2000h, vida mediana e segurana eltrica devem ser

    encaminhados ao fornecedor, ao Inmetro e Eletrobras/PROCEL pelos laboratrios acreditados e

    designados.

    7.4.15 Os relatrios de ensaios devem ser encaminhados ao fornecedor, ao Inmetro e

    Eletrobras/PROCEL pelos laboratrios acreditados de 3 parte responsveis pelos ensaios da etapa de

    avaliao da manuteno do produto com a informao no item Concluso, conforme ou no

    conforme, ao estabelecido neste RAC. (N.R.) Redao dada pela Portaria INMETRO nmero

    471, de 23/09/2013

    7.4.16 As lmpadas ensaiadas e as reservas devero ser devolvidas ao fornecedor aps 90(noventa)

    dias do trmino dos ensaios (resultados aprovados ou reprovados) ou ao final da Avaliao de

    Manuteno da Conformidade do Produto. Ficando a critrio do laboratrio acreditado e designado e

    do fornecedor a melhor forma de envio destas unidades ensaiadas e posterior descarte.

    7.4.17 O fornecedor dever informar, com justificativa, ao Inmetro qualquer alterao na embalagem,

    aps a etapa de Concesso evidenciada no processo de fabricao e importao. A alterao somente

    ser autorizada aps o aviso prvio do Inmetro.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    8

    7.4.18 O fornecedor dever solicitar ao Inmetro a excluso, da Tabela de Eficincia Energtica, do

    modelo que deixar de ser fabricado, respeitando o tempo necessrio para a venda dos produtos no

    varejo.

    7.5 Tratamentos de no-conformidades nos ensaios de caractersticas eltricas, fotomtricas e

    vida do processo de Etiquetagem na etapa de Avaliao de Manuteno da Conformidade do

    Produto

    7.5.1 Em funo dos resultados dos ensaios na Avaliao de Manuteno da Conformidade do

    Produto, segue abaixo o tratamento:

    a) resultado aprovado o modelo tem sua concesso mantida e continua liberado para comercializao

    assim como dos demais modelos da famlia que ele representa.

    b) resultado reprovado - para esta situao o fornecedor ser comunicado pelo Inmetro e dever

    recolher todo o modelo reprovado disponvel no mercado dentro de um prazo mximo de 120 (cento e

    vinte) dias. O modelo reprovado estar proibido de ser fabricado, importado e comercializado

    assim como a famlia que ele representa.

    7.5.2 Caso seja do interesse do fornecedor, dever iniciar o processo a partir da etapa de Concesso

    de novos produtos com novos cdigos de barras.

    7.5.3 O novo processo de concesso dos modelos com novos cdigos/referncia da famlia do

    modelo reprovado somente poder ser iniciado aps o prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar do

    recebimento do relatrio final dos ensaios de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto.

    7.5.4 Quando o nmero de modelos aprovados da mesma famlia for superior ao dos modelos

    reprovados, os modelos reprovados da mesma famlia sero retirados da tabela de eficincia energtica.

    7.5.5 Quando o nmero de modelos aprovados da mesma famlia for inferior ao dos modelos

    reprovados, todos os modelos da famlia sero retirados da tabela de eficincia energtica.

    7.5.6 Quando a famlia a ser ensaiada obtiver mais de 1 (um) modelo e houver igualdade nos

    resultados (aprovado e reprovado), o laboratrio acreditado e designado dever coletar outro modelo da

    famlia para ensaios. Se este outro modelo for reprovado, toda a famlia ser reprovada, e caso for

    aprovado, apenas o(s) modelo(s) reprovado(s) ser(o) retirado(s) da tabela e proibida sua

    comercializao obedecendo aos demais critrios deste RAC.

    7.5.7 A RBMLQ-I ser informada pelo Inmetro e incluir estes modelos nas verificaes de avaliao

    da conformidade no mercado.

    7.5.8 No caso de no aprovao do oramento e falta de pagamento, por parte do fornecedor, dentro

    de 15 (quinze) dias, o mesmo estar sujeito ao descrito no item 18 deste RAC.

    7.5.9 Caso seja evidenciado a alterao da embalagem sem aviso prvio ao Inmetro conforme

    subitem 7.4.16, o modelo/famlia ser considerado reprovado e dever atender ao prazo estabelecido

    no subitem 7.5.1 b.

    7.5.10 Caso no seja possvel coletar nenhum modelo de uma determinada famlia, tanto no comrcio

    quanto nos centros de distribuio/estoque, e caso o fornecedor no efetue qualquer processo de

    importao em 90 (noventa) dias, a mesma ser caracterizada como no-conforme e fora de linha. O

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    9

    modelo/famlia dever ser excludo das tabelas at uma nova concesso, sendo proibida a fabricao,

    importao e comercializao at que a nova etapa de Concesso for concluda.

    7.5.11 No caso de resultados no-conformes a este RAC, ou a no execuo dos procedimentos

    prprios das etapas referidas no item 7 deste RAC, o Inmetro decidir se sero ou no executados

    ensaios suplementares, correndo as despesas por conta do fornecedor.

    8 TRATAMENTO DE RECLAMAES

    8.1 O fornecedor deve dispor de uma sistemtica para o tratamento de reclamaes de seus clientes,

    comprometendo-se a cumprir e sujeitar-se s penalidades previstas nas leis (Lei n 8.078/1990, Lei n

    9.933/1999, etc.);

    8.2 O fornecedor se compromete a responder ao Inmetro qualquer reclamao que o mesmo tenha

    recebido e no prazo por ele estabelecido, atravs de uma pessoa ou equipe formalmente designada,

    devidamente capacitada e com liberdade para o devido tratamento s reclamaes;

    8.3 O fornecedor dever manter os devidos registros de cada uma das reclamaes apresentadas e

    tratadas;

    8.4 O fornecedor dever realizar estatsticas que evidenciem o nmero de reclamaes formuladas nos

    ltimos 18(dezoito) meses e o tempo mdio de resoluo.

    9 REGISTRO DO PRODUTO NO INMETRO

    9.1 Concesso do Registro

    9.1.1 O Registro das lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base ocorrer sempre

    por meio de solicitao especfica e formal pelo fornecedor ao Inmetro atravs do sistema disponvel

    no stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.

    9.1.2 A autorizao para uso da Etiqueta Nacional de Conservao de Energia ENCE dada atravs

    do Registro das lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base no Inmetro, sendo pr-

    requisito obrigatrio para a comercializao do produto no pas, conforme os requisitos estabelecidos

    na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008 e complementados por este RAC.

    9.1.3 A Etiquetagem e o atendimento aos requisitos de segurana eltrica das lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base em conformidade com os critrios definidos nesse RAC

    constitui etapa indispensvel para a concesso do Registro do mesmo.

    9.1.4 Os documentos para a solicitao do Registro das lmpadas fluorescentes compactas com reator

    integrado base devem ser anexados ao sistema e so os seguintes:

    a) Solicitao de Etiquetagem e cpia do Contrato Social comprovando que o solicitante est

    legalmente investido de poderes para represent-la;

    b) Termo de compromisso da avaliao da conformidade assinado pelo representante legal responsvel

    pela comercializao das lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base no Pas;

    c) Os relatrios de ensaios, respeitadas as disposies previstas nesse RAC, demonstrando a

    conformidade do objeto.

    9.1.4 Os documentos para a solicitao do Registro das Lmpadas Fluorescentes Compactas com

    Reator Integrado Base devem ser anexados ao sistema e so os seguintes:

    a) Solicitao de Registro (conforme modelo na pgina http://www.inmetro.gov.br/qualidade/FOR-Dqual-177-Formulario-de-Solcitacao-052011.doc) e cpia

    do Contrato Social comprovando que o solicitante est legalmente investido de poderes para

    represent-la;

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    10

    b) Termo de compromisso (conforme modelo na pgina http://www.inmetro.gov.br/qualidade/FOR-Dqual-176-Termo-de-Compromisso-052011.doc) da

    avaliao da conformidade assinado pelo representante legal responsvel pela comercializao das

    Lmpadas Fluorescentes Compactas com Reator Integrado Base;

    c) Cpia autenticada do documento de identificao do representante legal; d) Declarao de Conformidade do Fornecedor (conforme modelo na pgina http://www.inmetro.gov.br/qualidade/FOR-Dqual-178-Declaracao-da-conformidade-do-fornecedor-

    052011.doc)

    e) Os relatrios de ensaios de desempenho (emitido por laboratrio acreditado de 3 parte) e segurana eltrica (emitido por laboratrio acreditado de 3 parte), Planilha de Especificaes Tcnicas

    PET (devidamente preenchida pelo fornecedor), Planilha de Eficincia Energtica (devidamente

    preenchida pelo fornecedor) e a Etiqueta Nacional de Conservao de Energia ENCE (devidamente

    preenchida pelo fornecedor), respeitadas as disposies previstas nesse RAC, demonstrando a

    conformidade do objeto. (N.R.) Redao dada pela Portaria INMETRO nmero 471, de

    23/09/2013

    9.1.5 O Inmetro avalia a solicitao e, caso todos os documentos estejam de acordo com o estabelecido

    nesse RAC, emite o Registro, cujo nmero permitir a identificao das lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base, sendo composto pela marca do Inmetro, conforme Anexo I

    (Etiqueta Nacional de Conservao de Energia - ENCE).

    9.1.6 O Registro tem sua validade vinculada ao prazo de 01(um) ano de sua concesso.

    9.1.6 O Registro tem sua validade vinculada ao prazo de 18 (dezoito) meses de sua concesso.

    (N.R.) Redao dada pela Portaria INMETRO nmero 471, de 23/09/2013

    9.2 Manuteno do Registro

    9.2.1 A manuteno do Registro est condicionada a inexistncia de no-conformidade durante a

    avaliao do Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto, conforme definido no subitem

    7.5 deste RAC e na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008.

    9.2.2 A solicitao da manuteno do Registro deve ser feita ao Inmetro, pelo fornecedor, atravs do

    stio http://www.Inmetro.gov.br/qualidade/regObjetos.asp, com antecedncia mnima de 20 (vinte) dias

    antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos estabelecidos na Resoluo

    Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008.

    9.2.3 A Etiquetagem e o atendimento aos requisitos de segurana eltrica das lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base em conformidade com os critrios definidos neste RAC

    constituem etapa indispensvel para a manuteno do Registro do mesmo.

    9.2.4 O fornecedor detentor do Registro deve encaminhar ao Inmetro, no ato da solicitao, relatrios

    finais da Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto, declarando que a manuteno da

    Etiquetagem est mantida.

    9.2.4 O fornecedor detentor do Registro deve encaminhar ao Inmetro, os relatrios de ensaios finais

    de desempenho e segurana eltrica, emitido por laboratrio acreditado de 3 parte, demonstrando a

    manuteno da conformidade do produto. (N.R.) Redao dada pela Portaria INMETRO nmero

    471, de 23/09/2013

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    11

    9.3 Renovao do Registro

    9.3.1 A renovao do Registro est condicionada a inexistncia de no-conformidade nos

    procedimentos estabelecidos neste RAC e na Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008.

    9.3.2 A solicitao de renovao da autorizao deve ser feita ao Inmetro, pelo Fornecedor, atravs do

    stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regObjetos.asp, com antecedncia mnima de 45 (quarenta e

    cinco) dias antes do vencimento do Termo de Compromisso, respeitados os procedimentos

    estabelecidos no captulo IV da Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio de 2008.

    9.4 Alterao do Escopo de Registro

    9.4.1 O fornecedor detentor do Registro que desejar incluir ou excluir modelos de uma famlia j

    registrada deve fazer solicitao formalmente ao Inmetro no stio

    http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.

    9.4.2. Para a incluso de modelo em uma famlia registrada necessrio o Inmetro e o laboratrio

    acreditado e designado pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE avaliar a compatibilidade do

    novo modelo com as caractersticas da famlia registrada, de acordo com este RAC, e aps realizar os

    ensaios previstos nas etapas de Concesso e Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto

    desse RAC.

    9.4.3 Os modelos que constiturem nova famlia ainda no registrada ensejaro novo Registro junto ao

    Inmetro de acordo com o estabelecido neste RAC.

    9.5 Suspenso ou Cancelamento do Registro

    9.5.1 A suspenso ou cancelamento do Registro deve ocorrer quando no for atendido qualquer dos

    requisitos estabelecidos neste RAC e/ou no captulo III da Resoluo Conmetro n 05, de 06 de maio

    de 2008.

    9.5.2 No caso de suspenso ou cancelamento da Etiqueta Nacional de Conservao de Energia - ENCE

    por descumprimento de qualquer dos requisitos estabelecidos neste RAC, o Registro das lmpadas

    fluorescentes compactas com reator integrado base, objeto da etiquetagem, fica sob a mesma

    condio. Nestes casos o fornecedor detentor do Registro deve cessar o uso da Etiqueta Nacional de

    Conservao de Energia ENCE e toda e qualquer publicidade que tenha relao com a mesma.

    9.5.3 Enquanto perdurar a suspenso ou cancelamento do Registro a fabricao, importao e

    comercializao destas lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base consideradas

    no-conformes devem ser imediatamente interrompidas.

    9.5.3.1 O fornecedor detentor do Registro tambm deve providenciar a retirada das lmpadas

    fluorescentes compactas com reator integrado base no-conformes do mercado.

    9.5.4 A interrupo da suspenso, parcial ou integral do Registro, est condicionada comprovao,

    por parte do fornecedor detentor do Registro, da correo das no-conformidades que deram origem

    suspenso.

    9.5.5 O fornecedor detentor do Registro que tenha o seu Registro cancelado somente pode retornar ao

    sistema aps a realizao de um novo processo completo de avaliao da conformidade e uma nova

    solicitao de Registro no Inmetro.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    12

    10 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVAO DE ENERGIA - ENCE

    10.1 Especificao A ENCE, definida no Anexo I deste RAC, tem por objetivo indicar que as lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base esto em conformidade com o estabelecido neste RAC.

    11 AUTORIZAO PARA USO DA ENCE A concesso da autorizao para uso da ENCE feita atravs do Registro e realizada quando as

    lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base esto em conformidade com os critrios

    definidos neste programa de avaliao da conformidade, no mbito do Programa Brasileiro de

    Etiquetagem - PBE.

    11.1 A autorizao para uso da ENCE ter a sua validade vinculada validade do registro

    concedido, quando aplicvel.

    12 EXTENSO PARA O USO DA ENCE A extenso da autorizao para o uso da ENCE possibilita ao fornecedor, e somente a esse, que

    encaminhou a Solicitao de Etiquetagem importar e comercializar os seus modelos previamente

    ensaiados e etiquetados com marcas diferentes sem a necessidade de uma nova concesso.

    12.1 No ser admitida a extenso da marca dos modelos previamente aprovados fornecidos por

    outro fornecedor. Neste caso, dever ser realizada uma nova concesso.

    12.2 No caso de solicitao de extenso da autorizao para o uso da ENCE, as lmpadas

    fluorescentes compactas com reator integrado base pertinente a esta s podero ser comercializados a

    partir do momento em que o laboratrio acreditado e designado e o Inmetro aprovarem a extenso.

    12.3 Quando o fornecedor desejar estender a autorizao para uso da ENCE para outras marcas

    importadas por sua empresa de modelos j aprovados, esta dever solicitar por escrito ao Inmetro e

    formalizar uma solicitao de oramento da anlise das PETs dos modelos ao laboratrio acreditado e

    designado que realizou o ensaio para a concesso.

    12.4 Dever ser encaminhado ao Inmetro uma Declarao e Termo de Compromisso de Extenso da

    Marca, conforme Anexo V, assumindo a responsabilidade legal sobre o produto.

    12.5 Quando o fornecedor desejar estender a autorizao para modelos adicionais do mesmo projeto

    bsico de um produto, atendendo s mesmas normas tcnicas, poder solicitar ao laboratrio acreditado

    e designado a extenso da mesma, mediante a comprovao dos dados informados.

    12.6 O laboratrio acreditado e designado deve verificar as informaes relatadas na PET quanto ao

    projeto fundamental e as respectivas famlias e, avaliar a conformidade do processo aos requisitos

    normativos.

    12.7 O laboratrio acreditado e designado dever verificar se as informaes constantes nestas PETs

    esto em conformidade com os resultados apresentados no ensaio de concesso do mesmo produto.

    Cabe destacar que esta nova embalagem deve conter cdigo de barras diferente.

    12.8 Uma vez aprovadas as PETs, o Inmetro, confirmar a aposio da etiqueta e indicar os

    produtos, com as novas marcas, nas tabelas veiculadas na pgina eletrnica do Inmetro.

    12.9 Durante o processo de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto sero coletadas

    todas as marcas com a ENCE na etapa de Concesso, bem como as suas extenses para o uso da

    ENCE.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    13

    12.10 Durante o processo de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto, a reprovao de

    um produto de qualquer das marcas relativas ao processo de extenso acarretar na reprovao dos

    produtos similares de todas as marcas. Excludo pela Portaria INMETRO nmero 471, 23/09/2013

    13 RESPONSABILIDADES E OBRIGAES DO FORNECEDOR

    13.1 Acatar as condies descritas nas Normas Brasileiras e as disposies referentes ENCE

    determinadas neste RAC.

    13.2 Afixar obrigatoriamente a ENCE em todos os produtos autorizados e somente neles.

    13.3 Controlar e manter registros de medio de dados referentes ENCE.

    13.4 Acatar e facilitar os trabalhos de seleo e de coleta de amostras estabelecidos pelo Inmetro.

    13.5 Acatar as decises tomadas pelo Inmetro, conforme as disposies deste RAC.

    13.6 Fornecer informaes dados utilizados na ENCE.

    13.7 Dever ter conhecimento e deve ser responsabilizar por todos os custos dos ensaios pertinentes ao

    processo de Etiquetagem.

    13.8 Tratar as denncias e reclamaes, e manter um registro de servios de atendimento ao

    consumidor, relativos aos produtos etiquetados, em disponibilidade para consulta pelo Inmetro.

    13.9 Utilizar a ENCE, em toda a linha de produtos que participam do programa.

    14 ALTERAO NO PRODUTO

    14.1 Modificaes nos produtos etiquetados, que influenciem nos valores obtidos em ensaios, sero

    tratados como segue:

    a) O fornecedor no poder comercializar o produto modificado sem a autorizao do Inmetro.

    14.2 Alteraes substanciais no sistema e/ou equipamentos, devem ser informadas ao Inmetro e

    encaminhadas ao laboratrio acreditado e designado. Comprovando alteraes que caracterizem novo

    produto, nova Concesso deve ser realizada.

    15 DIVULGAO E PUBLICIDADE

    15.1 Devem ser seguidas as orientaes previstas na Portaria Inmetro n 179, de 16 de junho de

    2009.

    15.2 Os produtos mais eficientes em cada categoria de lmpadas fluorescentes compactas com reator

    integrado base podero utilizar, a ttulo promocional, o Selo PROCEL, concedido pela

    Eletrobras/PROCEL. Os requisitos para obteno do Selo PROCEL esto descritos em regulamento da

    prpria Eletrobras/PROCEL e disponvel na pgina eletrnica do programa

    (www.eletrobras.com/procel).

    16 USO ABUSIVO DA ENCE

    16.1 O Inmetro tomar as providncias cabveis com relao a todo emprego abusivo da ENCE,

    conforme o disposto neste RAC.

    16.2 Entre outras aes, so consideradas abusivas as seguintes condies:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    14

    a) utilizao da ENCE antes da autorizao pelo Inmetro;

    b) utilizao da ENCE aps a resciso ou trmino do Termo de Compromisso para uso da ENCE;

    c) utilizao da ENCE com valores em desacordo com valores oficialmente autorizados; e

    d) divulgao promocional em desacordo com o item 15 deste RAC.

    17 FISCALIZAO Os produtos que utilizam a ENCE so objeto de acompanhamento no mercado, incluindo a fiscalizao

    de acordo com o estabelecido na Lei n 9.933/99, quanto ao cumprimento do que determina este RAC.

    18 REGIME FINANCEIRO As operaes financeiras relativas autorizao para uso da ENCE esto definidas a seguir:

    18.1 A cada solicitao de ensaio ser emitida por parte do laboratrio acreditado e designado uma

    proposta para execuo de servios.

    18.2 O interessado dever enviar ao laboratrio acreditado e designado, autorizao para execuo

    dos servios relacionados na proposta.

    18.3 No caso de no aprovao do oramento e falta de pagamento do mesmo, por parte do

    fornecedor, dentro de 15 (quinze) dias, o mesmo ser suspenso do PBE.

    18.4 No caso de inadimplncia (falta de pagamento ou no aceite do oramento) o Inmetro dever

    ser informado pelo laboratrio e o fornecedor ser comunicado que se a pendncia financeira no for

    resolvida dentro de 15 (quinze) dias os produtos correspondentes sero retirados do site e no podero

    ser importados e comercializados. Ao serem retirados da Tabela de Eficincia Energtica, os produtos

    no podero ostentar a ENCE e podero ser objetos de fiscalizao por parte da RBMLQ-I.

    19 PENALIDADES

    19.1 A inobservncia das prescries compreendidas neste RAC acarretar a aplicao das

    penalidades previstas no artigo 8 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro de 1999.

    19.2 O Inmetro tomar as providncias cabveis com relao a todo emprego abusivo da ENCE,

    conforme o disposto neste RAC.

    19.3 Entre outras aes, so consideradas abusivas as seguintes condies:

    19.3.1 Utilizao de ENCE no expedida pelo Inmetro;

    19.3.2 Utilizao da ENCE com valores em desacordo com valores oficialmente autorizados;

    19.3.3 Divulgao promocional em desacordo com o item 15 deste RAC.

    19.4 Suspenso para a Autorizao do uso da ENCE.

    A suspenso para o uso da ENCE ser de 12 (doze) meses a contar da comprovao dos no

    atendimentos ao descrito abaixo:

    a) Se as no-conformidades constatadas no Tratamento de No-Conformidades, subitens 7.3 e 7.5

    deste RAC no forem sanadas nos prazos estabelecidos;

    b) Em caso de uso inadequado da ENCE;

    c) A autorizao tambm poder ser suspensa, aps acordo mtuo entre o fornecedor e o Inmetro,

    para um perodo de no produo, ou por outras razes, validadas por acordo entre as partes;

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    15

    d) vedado ao fornecedor autorizado a comercializar qualquer edifcio comercial, de servio e

    pblico etiquetado com a ENCE enquanto durar a suspenso da autorizao. A suspenso ter carter

    geral ou especfico e ser definida pelo Inmetro em funo da no-conformidade encontrada;

    e) A suspenso da autorizao ser confirmada pelo Inmetro atravs de documento oficial,

    indicando em que condio terminar;

    f) Ao final do perodo de suspenso, o Inmetro verificar se as condies estipuladas para nova

    autorizao foram atendidas;

    Em caso afirmativo, o fornecedor autorizado ser notificado de que a autorizao novamente

    entra em vigor;

    Em caso negativo, o Inmetro cancelar a autorizao.

    20 CANCELAMENTO DA AUTORIZAO PARA O USO DA ENCE O cancelamento da autorizao para o uso da ENCE ocorrer quando:

    a) Houver reincidncia das causas da suspenso da autorizao;

    b) Houver a suspenso e cancelamento do Registro;

    c) A ENCE for usada em outro produto que no o objeto da autorizao;

    d) No cumprir as obrigaes financeiras fixadas no item 18 deste RAC;

    e) Medidas inadequadas forem tomadas pela empresa autorizada durante a suspenso da

    autorizao;

    f) A empresa autorizada no desejar prorrog-la ou solicitar o cancelamento do Registro.

    21 USO DE LABORATRIO DE ENSAIO Os ensaios previstos nos programas de Etiquetagem e definidos neste RAC devem ser realizados em

    laboratrios de 3 parte, acreditado pelo Inmetro para o escopo dos ensaios referenciados.

    a) No sero aceitos os resultados de laboratrios de ensaios acreditados por organismos de

    acreditao estrangeiros.

    Nota: a relao dos laboratrios acreditados e designados pode ser obtida, consultando os stios do

    Inmetro.

    b) O escopo da acreditao do laboratrio deve incluir o mtodo de ensaio aplicado no mbito

    deste RAC.

    22 CONFORMIDADE Somente os equipamentos em conformidade com este RAC, so autorizados utilizao da ENCE.

    23 DEMAIS DISPOSIES

    23.1 Este RAC passar a vigorar a partir da data de sua publicao e prazos, cancelando e

    substituindo quaisquer outros emitidos at esta data.

    23.2 Futuras edies e/ou revises deste RAC podero ser emitidas e sero divulgadas formalmente

    aos interessados atravs de Portaria publicada pelo Inmetro.

    23.3 O Inmetro reserva-se o direito de colher amostras no mercado, durante o perodo de validade da

    concesso, para realizar ensaios e excluir produtos, caso os mesmos apresentem deficincias tcnicas

    ou demora de assistncia tcnica e cumprimento de garantia.

    23.4 Os modelos ora etiquetados ou no, devero passar a cumprir as exigncias constantes deste

    RAC.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    16

    24 RECLAMAES As reclamaes quanto ao produto devem ser feitas diretamente ao fornecedor. Se no forem

    devidamente tratados, bem como no caso de reclamaes ou denncias relativas ao processo de

    Etiquetagem devem ser levados a Ouvidoria do Inmetro, atravs do telefone 0800 815 1818 ou ao

    e-mail [email protected].

    __________________________

    /ANEXOS I,II,III,IV,V,VI e VII.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    17

    ANEXO I - Etiqueta Nacional de Conservao de Energia de Lmpadas Fluorescentes

    Compactas com reator integrado Utilizao, Formato e Padronizao

    Este Anexo padroniza a formatao e aplicao da ENCE a ser aposta, obrigatoriamente, nas

    Lmpadas Fluorescentes Compactas com Reator Integrado Base, integrantes do Programa.

    A etiqueta deve ser aposta, obrigatoriamente, na embalagem, de forma a se tornar visvel ao usurio.

    A ENCE de lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base deve ter o formato e as

    dimenses em conformidade com a figura 1 ou figura 2.

    A ENCE deve ser impressa na cor preta Munsell n NA/1 e 2% R em fundo branco ou na segunda cor

    de impresso da embalagem que oferea o maior contraste possvel. Para contornar o desconhecimento

    do padro de cores Munsell por parte das grficas, como alternativa, fica estabelecido como cor de

    impresso a cor Preto Escala.

    Os valores e informaes a serem escritos na etiqueta devem ter os tipos de letras conforme mostrados

    na figura 1 e figura 2.

    Campos de preenchimento da etiqueta de conservao de energia

    Faixa de Consumo - Indicada pela seta apontando para a respectiva faixa. As faixas de consumo

    sero determinadas de acordo com a metodologia de clculo indicada no Anexo VI.

    Figuras

    As figuras seguintes apresentam o modelo da etiqueta para utilizao em lmpadas.

    Opcionalmente, as faixas que identificam as classes de potncia podero ser coloridas, atendendo ao

    padro CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto) conforme abaixo:

    Classe de

    Consumo Ciano Magenta Amarelo Preto

    A 100% 0% 100% 0%

    B 70% 0% 100% 0%

    C 30% 0% 100% 0%

    D 0% 0% 100% 0%

    E 0% 30% 100% 0%

    F 0% 70% 100% 0%

    G 0% 100% 100% 0%

    O Inmetro ir encaminhar o arquivo da Etiqueta ENCE ao fornecedor aps o recebimento dos

    relatrios de ensaios na etapa de concesso e devero ser impressas pelo prprio fornecedor.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    18

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    19

    ANEXO II - Modelo de Solicitao de Etiquetagem

    INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA REF: ETIQUETAGEM

    NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL SE/001-PBE

    DATA

    APROVAO

    ORIGEM:

    PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM 05/09/99 INMETRO/PBE

    REVISO: DATA LTIMA

    REVISO:

    SOLICITAO DE ETIQUETAGEM 03 02/05/2002

    01 NOME / RAZAO SOCIAL DA EMPRESA

    02 CNPJ 03 ENDEREO

    04 NMERO 05 COMPLEMENTO 06 BAIRRO 07 MUNICPIO

    08 CEP 09 UF 10 TELEFONE 11 FAX / E.MAIL

    12 NOME E DESCRIO DA FAMILIA DE PRODUTOS PARA O QUAL SOLICITADO A ETIQUETAGEM

    13 TTULO, N E ANO DA NORMA OU ESPECIFICAO TCNICA DO PRODUTO

    14 NOME RESGITRADO DO PRODUTO 15 QUANTIDADE 16 UNIDADE 17 APLICAO

    18 OUTROS DADOS RELEVANTES

    19 DATA SOLICITAO 20 NOME DO SOLICITANTE 21 CARIMBO E ASSINATURA DO SOLICITANTE

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade - DIPAC/DQUAL

    Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE

    Endereo: Rua da Estrela, 67 2 andar Rio Comprido Rio de Janeiro RJ

    CEP: 20.251-900

    Telefones: (021) 3216-1006/1091 - Fax: (021) 3216-1093

    E-mail: [email protected]

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    20

    INSTRUES DE PREENCHIMENTO

    A Solicitao de Etiquetagem deve ser preenchida conforme abaixo:

    1) Colocar o nome/razo social da empresa que est solicitando a Etiquetagem

    2) Informar o CNPJ da empresa

    3) Informar o endereo da empresa: rua, avenida, logradouro, etc.,

    4) Informar o n do endereo

    5) Informar qualquer complemento ao endereo

    6) Informar o nome do bairro onde est localizada a empresa;

    7) Informar o nome do municpio onde est localizada a empresa;

    8) Informar o n do CEP pertinente;

    9) Indicar a sigla da unidade da Federao;

    10) Informar o n do telefone;

    11) Informar o n do fax e/ou correio eletrnico da empresa;

    12) Informar o nome e a descrio do produto para o qual solicitado a Etiquetagem;

    13) Informar o ttulo, nmero e ano da norma, ou regulamento ou especificao tcnica do produto

    objeto da Etiquetagem;

    14) Informar o nome registrado do produto;

    15) Informar a quantidade de peas/modelos do produto a ser ensaiado/etiquetado;

    16) Informar a unidade utilizada;

    17) Indicar o tipo de aplicao a que se destina o produto, se aplicvel;

    18) Informar quaisquer outros dados julgados relevantes para a Etiquetagem do produto;

    19) Informar a data da solicitao da Etiquetagem;

    20) Informar o nome do solicitante;

    21) Campo destinado a receber o carimbo da empresa e/ou do solicitante e a assinatura do mesmo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    21

    ANEXO III PLANILHA DE ESPECIFICAES TCNICAS PET PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM ETIQUETAGEM

    PET/001-LFC

    LMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM

    REATOR INTEGRADO BASE

    DATA APROVAO:

    31/08/09

    ORIGEM:

    INMETRO

    PLANILHA DE ESPECIFICAES TCNICAS

    REVISO:

    01

    DATA LTIMA REVISO:

    31/08/09

    01 DENOMINAO COMERCIAL

    MODELO/MARCA

    FABRICANTE

    02 - IDENTIFICAO DA FAMLIA DO EQUIPAMENTO

    FAMLIA

    BULBO - TIPO E DIMENSES (mm) -

    (Dimetro e Formato)

    REATOR TIPO E DIMENSES (mm) -

    (CxLxA)

    REATOR MODO DE ACENDIMENTO

    TENSO (V)

    TEMPERATURA DE COR (K)

    FATOR DE POTNCIA

    (*) Composio do Cdigo da Famlia

    Sendo: XXXXXX Nome Reduzido da Marca; YYY Tenso de Operao; T Temperatura de Cor (F, N ou M); ZZ Numerao Seqencial.

    CDIGO DE

    BARRAS

    POTNCIA

    (W)

    FLUXO LUM.

    (lm)

    VIDA

    TIL

    (h)

    EE (**)

    (lm/W) IRC

    FREQUNCIA

    (HZ) COMPRIMENTO

    BULBO

    CORRENTE

    (mA)

    N RELATRIO

    ENSAIO/

    LABORATRIO

    EQ.

    LMPADA

    INCAND.

    (W)

    (**) EE Eficincia Energtica.

    03 - DATA

    04 - CARIMBO E ASSINATURA DO LABORATRIO

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade - DIPAC/DQUAL

    Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE

    Endereo: Rua da Estrela, 67 2 andar Rio Comprido Rio de Janeiro RJ

    CEP: 20.251-900

    Telefones: (021) 3216-1006/1091 - Fax: (021) 3216-1093

    E-mail: [email protected]

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    22

    ANEXO IV TERMO DE COMPROMISSO

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR

    INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL

    PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM

    TERMO DE COMPROMISSO

    FORNECEDOR DE LFC COM REATOR INTEGRADO BASE

    O presente Termo de Compromisso constitui-se no compromisso formal do signatrio de reconhecer, concordar

    e acatar, em carter irrevogvel, irretratvel e incondicional, no apenas aos comandos da Lei n. 9.933, de 20

    de dezembro de 1999, e do RAC para Lmpadas Fluorescentes Compactas, com reator integrado, aprovado

    pela Portaria Inmetro n..........., de ......de....... de 200..., mas tambm se compromete a manter uma postura

    empresarial/profissional em sintonia com os preceitos infra-estabelecidos.

    1 A empresa............................................., com sede na cidade de ................................................., no Estado de ............................................, situada na rua ................................................n..........................., no bairro de

    .................................., inscrita no CNPJ/MF sob o n.............................................., neste ato representada por

    seu representante legal............................................, ...............cargo..........................., Carteira de Identidade sob

    o n......................................., CPF sob o n.............................., declara, expressamente, perante o Instituto

    Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - Inmetro, autarquia federal criada pela Lei n5

    966, de 11 de dezembro de 1973, CNPJ/MF sob o n00.662.270/0001-68, que:

    a) Conhece, concorda e acata todas as disposies contidas na Portaria n............/......., que aprova o RAC

    para Lmpadas Fluorescentes Compactas, com reator integrado, nos documentos normativos a ela(s)

    relacionados, cumprindo integralmente com as suas determinaes, bem como com as eventuais alteraes e

    normas complementares que venham a ser baixadas pelo Inmetro.

    b) Mantm e manter as condies tcnico-organizacionais que serviram de base para a obteno do

    registro do Termo de Compromisso.

    c) Tem conhecimento de que o Inmetro disponibiliza, em seu sitio, todos os documentos normativos e

    orientativos, contendo regulamentos, critrios, requisitos, procedimentos especficos, assim como eventuais

    revises de normas, emisso de novos documentos e suas respectivas portarias.

    d) Obriga-se a atender a todos os regulamentos, fornecendo para o mercado consumidor o produto ou o

    servio declarado e registrado, rigorosamente em conformidade com os documentos normativos em vigor.

    e) Concorda e compromete-se a utilizar a Identificao da Conformidade aplicvel ao produto ou ao

    servio declarado e registrado, em sintonia com o determinado no(s) regulamento(s) vigente(s) e em

    conformidade com o previsto na Portaria Inmetro n. 179, de 16 de junho de 2009, e nos atos normativos a esta

    relacionados.

    f) Concorda e compromete-se a informar ao Inmetro, mensalmente, a quantidade de produtos ou de

    servios fornecidos, utilizando, sempre, a Identificao da Conformidade aplicvel.

    g) Compromete-se a comunicar, imediatamente, ao Inmetro, no caso de cessar definitivamente a

    fabricao e a importao de produtos ou a prestao do servio com conformidade avaliada.

    h) Tem conhecimento de que o prazo de vigncia do Termo de Compromisso do fornecedor de 4

    (quatro) anos, a contar da data de sua expedio, de acordo com o definido no RAC.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    23

    i) Concorda com todos os preos e formas de pagamentos devidos ao Inmetro, assim como declara ter

    conhecimento de que os mesmos esto explicitados em documentos normativos aplicveis ao processo de

    registro do Termo de Compromisso.

    j) Tem conhecimento de que este Termo de Compromisso poder ser resilido unilateralmente, a qualquer

    tempo, mediante comunicao, por escrito, da parte interessada, no prazo mnimo de 90 dias, respeitados os

    compromissos assumidos.

    k) Tem conhecimento de que o produto ou o servio declarado e registrado ser acompanhado, no

    mercado, atravs de aes de fiscalizao e verificao da conformidade, quando medidas cabveis sero

    adotadas no caso de identificao de irregularidades.

    l) Declara aceitar, acatar e sujeitar-se, em caso de inadimplemento das obrigaes assumidas nas

    clusulas deste Termo de Compromisso, ou da inobservncia aos critrios estabelecidos nos Regulamento, s

    seguintes penalidades:

    - Advertncia simples com a obrigao de eliminar, dentro de um prazo determinado, as no conformidades

    constatadas;

    - Suspenso e Cancelamento da autorizao do uso da ENCE e Registro;

    - Recall e proibio da importao e comercializao.

    m) Declara ter conhecimento de que ser notificado, quando da constatao de inadimplemento s clusula

    insertas neste Termo de Compromisso, e que tem assegurado o seu direito legal de apresentar defesa no prazo

    de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento da notificao.

    n) Declara saber que o extrato deste Termo de Compromisso ser publicado no Dirio Oficial da Unio.

    2 O responsvel pela empresa supra declara, por derradeiro, que aceita e concorda em eleger a Justia Federal, no Foro da cidade do Rio de Janeiro, Seo Judiciria do Estado do Rio de Janeiro, como a nica para

    processar e julgar as questes, oriundas do presente instrumento, que no puderem ser dirimidas

    administrativamente, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

    _________________, __________ de _______________de 20___ .

    ___________________________________________

    Representante Legal

    Razo Social

    Anexar cpia sumarizada do Contrato Social / Enviar este Termo de Compromisso preenchido e assinado para:

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade - DIPAC/DQUAL

    Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE

    Endereo: Rua da Estrela, 67 2 andar Rio Comprido Rio de Janeiro RJ

    CEP: 20.251-900

    Telefones: (021) 3216-1006/1091 - Fax: (021) 3216-1093

    E-mail: [email protected]

    Excludo pela Portaria INMETRO nmero 471, de 23/09/2013

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    24

    ANEXO V Modelo de Solicitao de Extenso da Marca

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR

    INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL

    PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM

    SOLICITAO DE EXTENSO DA MARCA

    FORNECEDOR DE LFC COM REATOR INTEGRADO BASE

    ________________, ____ de _______________ de 20__.

    Ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - Inmetro.

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade - DIPAC

    Vimos atravs desta, solicitar a extenso da concesso da Etiqueta Nacional de Conservao de

    Energia ENCE, do Inmetro, concedido s lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado

    base, marca ______________, abaixo descriminadas, para nossa linha de lmpadas marca

    ____________________ que apresentam as mesmas condies tcnicas. As lmpadas em questo

    foram aprovadas pelo laboratrio _____________.

    Modelo da Lmpada

    Cdigo de

    Barras do

    produto original

    Cdigo de

    Barras do

    novo produto

    N do

    relatrio de

    ensaio

    original

    N do

    relatrio de

    ensaio da

    nova

    embalagem

    Carimbo e assinatura do responsvel pela empresa:

    ______________________________________

    Cargo/funo:

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade - DIPAC/DQUAL

    Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE

    Endereo: Rua da Estrela, 67 2 andar Rio Comprido Rio de Janeiro RJ

    CEP: 20.251-900

    Telefones: (021) 3216-1006/1091 - Fax: (021) 3216-1093

    E-mail: [email protected]

    Excludo pela Portaria INMETRO nmero 471, de 23/09/2013

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    25

    ANEXO VI - Parmetros para Etiquetagem de Lmpadas Fluorescentes Compactas com Reator

    Integrado Base

    O objetivo deste anexo estabelecer os requisitos mnimos para obteno da ENCE para Lmpadas

    Fluorescentes Compactas com Reator Integrado Base.

    1 DESCRIO DOS PRODUTOS

    1.1. Caracterizao do produto

    Lmpadas fluorescentes compactas com reator eletromagntico ou eletrnico integrado so

    lmpadas de descarga em verses compactas das fluorescentes tubulares. Seus tubos de vidro,

    em cujas extremidades se localizam eletrodos, so recobertos com camadas de p fluorescente,

    de cuja natureza depende a composio espectral do fluxo luminoso produzido. O meio interno

    constitudo por atmosfera de gases contendo uma quantidade de mercrio. O reator

    integrado a sua base constituindo uma pea nica, no destacvel.

    Para operao em rede de distribuio de corrente alternada com frequncia nominal de 60 Hz,

    ou faixa que a englobe, para tenses nominais de 127 V e/ou 220 V, ou faixas de tenso que

    englobem as mesmas, sendo que devem atender aos nveis mnimos de eficincia nas tenses de

    127 V ou 220 V, ou ainda para operao em corrente contnua.

    As LFC com refletor, com invlucro decorativo ou no.

    As LFC com reatores integrados que estiverem acondicionadas em luminrias e dispositivos

    similares.

    1.2. Caracterizao de famlia

    Os produtos, mesmo apresentando diferentes valores de potncia nominal, podero ser agrupados em

    famlias de modelos cujos princpios funcionais e de construo mecnica e eltrica sejam

    semelhantes. A seguir esto indicados os requisitos que, quando atendidos simultaneamente,

    caracterizam a semelhana entre produtos de uma mesma famlia:

    - Quantidade de tubos, formato e dimenses (dimetro) do bulbo;

    - Fator de potncia;

    - Tenso nominal;

    - Vida Mediana Declarada;

    - Temperatura de cor.

    - Invlucro.

    Fica facultado ao fornecedor declarar na PET os modelos separadamente ou em famlia, porm para

    agrupar a famlia, dever obedecer os critrios descritos acima.

    1.3. Equivalncia com lmpada incandescente

    A equivalncia do fluxo luminoso das lmpadas fluorescentes compactas com o fluxo luminoso das

    lmpadas incandescentes, conforme a norma NBR 14671 obtida pela comparao do valor do fluxo

    luminoso (F) declarado, com os valores da Tabela 1 a seguir.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    26

    TABELA 1 - Fluxo luminoso padronizado para lmpadas incandescentes

    Lmpada incandescente

    equivalente (W)

    Fluxo luminoso

    127V (lm)

    Fluxo luminoso

    220V (lm)

    15 104 F < 159 110 F < 161

    20 159 F < 213 161 F < 219

    25 213 F < 302 219 F < 278

    30 302 F < 479 278 F < 414

    40 479 F < 641 414 F < 549

    50 641 F < 803 549 F < 714

    60 803 F < 946 714 F < 825

    70 946 F < 1017 825 F < 889

    75 1017 F < 1115 889 F < 967

    80 1115 F < 1310 967 F < 1151

    90 1310 F < 1506 1151 F < 1349

    100 1506 F < 1671 1349 F < 1506

    110 1671 F < 1835 1506 F < 1667

    120 1835 F < 2000 1667 F < 1832

    130 2000 F < 2164 1832 F < 2001

    140 2164 F < 2329 2001 F < 2179

    150 2329 F < 2517 2179 F < 2351

    160 2517 F < 2707 2351 F < 2532

    170 2707 F < 2895 2532 F < 2717

    180 2895 F < 3084 2717 F < 2906

    190 3084 F < 3273 2906 F < 3089

    200 F 3273 F 3089

    OBS 1: Os valores constantes das linhas em preto, na Tabela 1 deste Anexo, so os valores de fluxo

    luminoso de lmpadas incandescentes padronizadas. Foi considerado o fluxo luminoso inicial mnimo

    para a tenso de 127 V e fluxo luminoso inicial nominal para tenso de 220 V, obtidos na Tabela 2 do

    item 9 da norma NBR 14671.

    OBS 2: Os valores constantes das linhas em cinza claro, na Tabela 1 deste Anexo, foram obtidos pela

    interpolao dos valores de lmens das lmpadas mostradas nas linhas em preto.

    OBS 3: Para lmpadas alimentadas em corrente contnua, sero adotados para o enquadramento da

    lmpada incandescente equivalente, os valores de fluxo luminoso da coluna de 127V, da Tabela 1

    acima.

    1.4. Vida Mediana

    No ensaio de vida mediana, para uma amostra de 20 (vinte) unidades, ser aceita a queima de, no

    mximo, 2 (duas) lmpadas em 2.000h. Caso ocorram mais de 2 (duas) queimas em 2.000h, o ensaio

    dever ser interrompido, e a lmpada dever ser reprovada.

    No sero aceitas lmpadas com vida mediana declarada inferior a 6.000h.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    27

    Para os modelos que forem testados at o final de sua vida mediana declarada, o critrio de aprovao

    ser a vida mediana nominal (**). Para estes ensaios sero utilizados uma amostra de 20 (vinte)

    unidades.

    (**) Vida Mediana Nominal: o resultado em horas, da mdia da queima da 10 e da 11 lmpada,

    considerando que esta vida mediana para a amostragem de 20 (vinte) lmpadas.

    Para os ensaios de concesso, a vida mediana medida deve ser maior ou igual vida mediana

    declarada, obedecendo os mltiplos de 1000h.

    Para os ensaios de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto ser permitida que a vida

    mediana medida tenha uma tolerncia de 500h para menos da vida mediana declarada, obedecendo os

    mltiplos de 1000h.

    1.5. Fluxo Luminoso em 100h

    O fluxo luminoso mdio obtido atravs da mdia aritmtica do fluxo luminoso medido em 10 (dez)

    lmpadas. Caso haja a queima de alguma lmpada, limitado a apenas 1(uma) queima, o fluxo luminoso

    ser determinado pela mdia aritmtica do fluxo luminoso medido nas lmpadas restantes.

    As luminrias que acompanham os conjuntos no sero consideradas para efeito dos ensaios.

    Na etapa de Concesso, o fluxo luminoso declarado poder ser mantido se o fluxo luminoso mdio

    medido for superior a 95 % do valor declarado, devendo atender ao nvel mnimo de eficincia

    energtica descrita neste RAC.

    Na etapa de Concesso, o fluxo luminoso declarado das lmpadas fluorescentes compactas refletoras

    poder ser mantido se o fluxo luminoso mdio medido for superior a 90% do valor declarado, devendo

    a razo entre o fluxo luminoso mdio medido acrescido de 10% e a potncia mdia medida atender ao

    nvel mnimo de eficincia energtica descrito neste RAC.

    No ensaio da etapa de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto no ser permitida

    alterao dos valores declarados na etapa de Concesso. O resultado do fluxo luminoso mdio medido

    nos ensaios de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto no pode ser inferior a 90% do

    valor declarado.

    Para as lmpadas fluorescentes compactas refletoras, ser admitida nos ensaios de Avaliao de

    Manuteno da Conformidade do Produto, a tolerncia de 15% do valor do fluxo medido na etapa de

    Concesso para ensaios nas esferas integradoras (fluxo dirigido para a parte superior da esfera).

    Nota: Para serem consideradas as tolerncias admitidas acima, os modelos de lmpadas fluorescentes

    compactas com reator integrado base devem obedecer aos demais requisitos deste RAC, conforme os

    subitens 1.9 Potncia e 1.10 Nvel de Eficincia Energtica deste Anexo.

    Nas etapas de Concesso e Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto, a razo entre o

    fluxo luminoso mdio medido e a potncia mdia medida, dever ser maior ou igual ao nvel mnimo

    de eficincia luminosa descrito nas Tabelas 3 e 4 no subitem 1.10 deste Anexo.

    1.6. Fluxo luminoso em 2.000h

    O fluxo luminoso mdio medido em 2000h obtido atravs da mdia aritmtica do fluxo luminoso

    medido em 10 (dez) lmpadas. Caso haja a queima de alguma lmpada, o fluxo luminoso ser

    determinado pela mdia aritmtica do fluxo luminoso medido nas lmpadas restantes. O fluxo

    luminoso mdio medido em 2000h no pode ser inferior a 80% daqueles medidos a 100h, caso

    contrrio, a lmpada deve ser reprovada.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    28

    As luminrias que acompanham os conjuntos no sero consideradas para efeito dos ensaios.

    1.7. Temperatura de Cor

    O laboratrio acreditado e designado deve confirmar se a temperatura de cor declarada est compatvel

    com as faixas indicadas abaixo:

    Branca Morna (Morna) < 3300 K

    Branca Fria (Neutra) 3300 K at 5000 K

    Branca Luz Dia (Fria) 5000 K

    No ensaio de concesso, deve ser alterado o valor da temperatura de cor declarada quando a faixa

    fixada for ultrapassada em mais de 10% do limite da faixa. No caso do ensaio de Avaliao de

    Manuteno da Conformidade do Produto, no ser permitida alterao dos valores iniciais.

    A descrio da aparncia da cor apenas orientativa, podendo o fornecedor apresent-la com outra

    designao, desde que o valor da temperatura de cor seja indicado em Kelvin.

    1.8. Fator de Potncia

    Para as lmpadas fluorescentes compactas com reator integrado base, alimentadas em corrente

    alternada, o fator de potncia dever levar em considerao a distoro da forma de onda da corrente

    de alimentao, conforme abaixo:

    FP = COS

    1 + THD2

    Caso a lmpada contenha a indicao Alto Fator de Potncia ou Alto FP, este deve ser maior ou

    igual a 0,92 com a mesma tolerncia de 0,05.

    Para as lmpadas fluorescentes compactas, o fator de potncia deve atender os valores indicados na

    Tabela 2, com uma tolerncia de 0,05 entre o valor declarado e o valor medido:

    Para as lmpadas fluorescentes compactas, o fator de potencia deve atender os valores indicados na

    Tabela 2, com uma tolerncia de -0,05 entre o valor declarado e o valor medido.

    No caso de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto no haver penalidade caso o valor

    medido seja superior ao declarado. (N.R.) Redao dada pela Portaria INMETRO nmero 471, de

    23/09/2013

    TABELA 2 Fator de Potncia Mnimo

    POTNCIA DA LMPADA

    (W)

    FATOR DE POTNCIA

    MNIMO

    P 25W 0,50

    P > 25W 0,92

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    29

    1.9. Potncia

    A potncia mdia medida o valor obtido com o clculo da mdia aritmtica das potncias medidas a

    100h em 10 (dez) lmpadas ensaiadas pelo laboratrio acreditado e designado. Quando houver a

    queima de alguma das amostras, limitada a 1(uma) queima, o clculo da mdia ser feito para as

    lmpadas restantes.

    Potncia declarada o valor de potncia, em watts, indicado na embalagem pelo fornecedor.

    1.9.1 No ensaio de Concesso a potncia mdia medida na embalagem da lmpada, em watts, poder

    variar entre 5% para mais e 10% para menos da potncia declarada pelo fornecedor.

    Tanto na etapa de Concesso quanto na etapa de Avaliao de Manuteno da Conformidade do

    Produto, a potncia mdia medida das lmpadas com potncias inferiores a 7 W no poder ultrapassar

    o limite superior de + 15% da potncia declarada.

    Para obteno da ENCE, poder haver no mximo de 2 (duas) lmpadas com variao da potncia

    superior a 5% da potncia medida para mais, limitada a 10% e no mximo de 2 (duas) lmpadas com

    variao da potncia superior a 10% da potncia medida para menos, limitada a 15%.

    1.9.2 No caso do ensaio de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto no ser

    permitido que a potncia mdia medida ultrapasse o limite superior de +5% da potncia declarada e

    tambm podero ser aceitas no mximo 2 (duas) lmpadas com variao da potncia superior a 10% da

    potncia declarada, limitada a 15%.

    Ser permitida que a potncia mdia medida seja inferior a potncia declarada, limitada a 10% para

    menos desde que o fluxo luminoso mdio medido obedea ao descrito no subitem 1.5 Fluxo

    Luminoso 100h e o nvel de eficincia energtica das tabelas 3 e 4 do subitem 1.10 sejam atendidos.

    1.9.3 Nvel de Eficincia Energtica

    Nvel de Eficincia Energtica declarado na embalagem: ser determinada pela razo entre o fluxo

    luminoso declarado na embalagem e a potncia declarada na embalagem a 100h.

    Nvel de Eficincia Energtica Medido: ser determinada pela razo entre o fluxo luminoso mdio

    medido e a potncia mdia medida das lmpadas para os ensaios de concesso da ENCE como para os

    ensaios de acompanhamento de mercado a 100h. Quando houver a queima de alguma das amostras,

    limitada a 1(uma) queima, o clculo da mdia ser feito para as lmpadas restantes. O resultado do

    valor do nvel de eficincia energtica medido dever atender ao valor mnimo estipulado nas tabelas 3

    e 4, segundo os critrios de classificao de cada modelo.

    Para os ensaios de Avaliao de Manuteno da Conformidade do Produto, o modelo dever atender

    tanto as faixas de tolerncia dos ensaios de acompanhamento dos subitens 1.5 (Fluxo luminoso em

    100h) e 1.9 (Potncia), assim como o resultado do valor do nvel de eficincia energtica medido

    dever atender ao valor mnimo estipulado nas Tabelas 3 e 4, segundo os critrios de classificao de

    cada modelo.

    Nas Tabelas 3 e 4 abaixo esto apresentados os valores dos nveis mnimos de eficincia energtica

    medidos para a ENCE.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    30

    TABELA 3- NVEIS MNIMOS DE EFICINCIA ENERGTICA MEDIDOS E DECLARADOS

    PARA A ETAPA DE CONCESSO E AVALIAO DE MANTENO DA LFC SEM

    INVLUCRO

    LFC SEM INVLUCRO NVEL MNIMO

    lmen/Watt

    Potncia da lmpada 6 W 47

    6 W < Potncia da lmpada 8 W 49

    8 W < Potncia da lmpada 12 W 54

    12 W < Potncia da lmpada 15 W 56

    15 W < Potncia da lmpada 18 W 58

    18 W < Potncia da lmpada 25 W 59

    25 W < Potncia da lmpada 60

    TABELA 4 - NVEIS MNIMOS DE EFICINCIA ENERGTICA MEDIDOS E DECLARADOS

    PARA A FASE DE CONCESSO E AVALIAO DE MANUTENO DA CONFORMIDADE

    DO PRODUTO PARA A LFC COM INVLUCRO, REFLETORA E CORRENTE CONTNUA

    LFC COM INVLUCRO E AS DE

    CORRENTE CONTNUA

    NVEL MNIMO

    lmen/Watt

    Potncia da lmpada 8 W 40

    8 W < Potncia da lmpada 15 W 40

    15 W < Potncia da lmpada 25 W 44

    25 W < Potncia da lmpada 45

    LFC REFLETORA NVEL MNIMO

    lmen/Watt

    Todas as Potncias 31

    Obs. 1: Entende-se por LFC com invlucro quando esta recebe uma cobertura adicional sobre o

    tubo de descarga, podendo o invlucro ser transparente ou translcido.

    Nota: As lmpadas com invlucro decorativo ou refletor que possa ser removido sem danificar o

    produto devem ser comercializadas com o invlucro.

    1.9.4 Manuteno do Nvel de Eficincia Energtica

    Os nveis mnimos de eficincia energtica a serem atendidos nos ensaios ao completar 2000h de

    funcionamento no podem ser inferiores a 80% daqueles medidos a 100h, caso contrrio a lmpada

    dever ser reprovada.

    1.9.5 Interferncia Eletromagntica

    A interferncia eletromagntica ser medida atravs dos ensaios de Emissividade conduzida, de acordo

    com a norma CISPR 15/96. Este ensaio opcional.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    31

    1.9.6 Classe de Eficincia Energtica

    As classes de eficincia energtica das lmpadas sero determinadas de acordo com a seguinte

    metodologia:

    P = Potncia total consumida Lmens = fluxo luminoso medido

    Classificao A

    P 0.24 * lmens + 0.0103* lmens

    Classificao B a G

    I = P / Pr

    Pr = 0.88 * lmens + 0.049 * lmens Para (lmens > 34)

    Pr = 0.20 * lmens Para (lmens < 34)

    Nvel de Eficincia

    Energtica I

    Classe de

    Eficincia

    I < 60 % B

    60 % < I < 80 % C

    80 % < I < 95 % D

    95 % < I < 110 % E

    110% < I < 130 % F

    130% < I G

    2 ENSAIOS As especificaes mnimas descritas no item 2 sero verificadas de acordo com os procedimentos das

    Normas NBR IEC 60901, NBR 14538, NBR 14539 e CISPR 15, bem como o descrito neste RAC

    atravs dos seguintes ensaios, em lotes de 10 (dez) unidades, realizados no laboratrio acreditado e

    designado:

    Inspeo visual e durabilidade da identificao das lmpadas;

    Inspeo visual das embalagens das lmpadas;

    Verificao de material ferroso no casquilho;

    Fluxo luminoso;

    Temperatura de Cor;

    Fator de potncia (no aplicvel em corrente contnua);

    Distoro harmnica total da corrente na alimentao (no aplicvel em corrente contnua);

    Nvel de Eficincia luminosa (calculado em 100h);

    Determinao da Classe de Eficincia Energtica;

    Depreciao do fluxo luminoso a 2.000 h;

    Equivalncia de fluxo luminoso mdio para enquadramento dos produtos ao fluxo luminoso da

    lmpada incandescente;

    Emissividade conduzida (opcional);

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 489 / 2010

    32

    Caractersticas eltricas;

    Vida Mediana;

    Segurana Eltrica.

    Os produtos que no atingirem os parmetros mnimos especificados no sero qualificados. Nos casos

    de omisso ou divergncia com a norma, prevalecero os critrios e a prtica laboratorial do

    laboratrio acreditado e designado na execuo dos ensaios, de comum acordo com o

    fabricante/importador. Tambm no sero qualificados produtos que estejam em desacordo com as

    normas ABNT e/ou com as portarias do Inmetro referentes aos materiais eltricos.

    As lmpadas no aprovadas, ou que no forem submetidas ao ensaio de emissividade conduzida,

    devero exibir na embalagem ou em local bem visvel a frase Esta lmpada pode causar

    interferncia em equipamentos eletro-eletrnicos.

    3 GARANTIA

    A empresa fornecedora dever garantir seu produto de acordo com as especificaes mnimas do item

    2 deste anexo, bem como contra defeitos de fabricao, atravs da sua rede de distribuio, mediante a

    troca do produto defeituoso contra a apresentao da nota fiscal por parte do consumidor, num prazo

    no inferior a 1 (um) ano aps a emisso da mesma.

    4 IDENTIFICAO VISUAL

    4.1. Embalagem do produto

    A embalagem do produto ensaiado dever conter, em portugus, as seguintes informaes:

    a) Tenso nominal ou faixa de tenso a que se destina (marcada em volts ou V);

    b) Potncia declarada da lmpada (marcado em watts ou W), conforme subitem 1.9;

    c) Potncia da lmpada incandescente equivalente, enquadrada conforme o fluxo apresentado na

    tabela 1, sendo que para as lmpadas fluorescentes compactas com fluxo luminoso superior ao

    fluxo luminoso da lmpada incandescente de 200 W dever ser indicada a soma da potncia de

    uma combinao de 2 (duas) lmpadas incandescentes, sendo a primeira de 200 W e a segunda de

    potncia correspondente ao complemento do fluxo luminoso;

    d) Fluxo luminoso declarado - O fluxo luminoso apresentado na embalagem dever atender ao

    estabelecido no subitem 1.5 deste anexo (marcado em lmens);

    e) Nvel de Eficincia Energtica declarado, em lmens por watt, conforme subitem 1.10;

    f) Temperatura de Cor, em kelvin;

    g) Fator de Potncia, acompanhado opcionalmente da frase Alto FP, caso este seja maior ou igual a

    0,92;

    h) Vida Mediana da lmpada, em horas, impressa em local de fcil visualizao e com tipo de letra de

    padro mnimo ou equivalente ao tipo Arial pitch 11;

    i) Tempo de Garantia, impresso em local de fcil visualizao e com tipo de letra de padro mnimo

    ou equivalente ao tipo Arial pitch 11;

    j) Para o caso de lmpadas que no foram submetidas ao ensaio de emissividade conduzida ou que

    tenham sido reprovadas no mesmo, a frase Esta lmpada pode causar interferncia em

    equipamentos eletro-eletrnicos, deve ser impressa em local de fcil visualizao;

    k) Para as lmpadas com invlucro decorativo ou refletor que possa ser removido sem danificar o

    produto, dever conter na emb