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Iniciativas 2014

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Iniciativas2014

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ApresentAção Este relatório tem o objetivo de apresentar a nossos diretores e associados um panorama das principais atividades desenvolvidas ao longo de 2014, especialmente no que diz respeito às prioridades estratégicas.

Para facilitar a consulta, o documento está dividido em três partes. No primeiro bloco, mostramos um resumo do que aconteceu no ano, consolidando as informações por temas. A segunda parte traz os destaques da atuação dos comitês, e a terceira, as estatísticas da supervisão de mercados, apresentadas em forma de gráficos e tabelas.

Esperamos que este documento seja um instrumento de consulta simples e claro. Para um acompanhamento permanente e mais dinâmico das atividades ao longo do ano, sugerimos a utilização da ferramenta “Stratec”, que possibilita o monitoramento do planejamento estratégico e pode ser acessada via internet pelos membros da Diretoria.

Boa leitura!

Comitê Executivo da ANBIMA

sumárioPrioridades Estratégicas ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 3Associados e Aderentes ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 5Agenda do Mercado de Capitais .................................................................................................................................................................................................................................................................. 6Pleitos Atendidos......................................................................................................................................................................................................................................................................................... 8Relacionamento ........................................................................................................................................................................................................................................................................................ 11Eventos ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 13Autorregulação ......................................................................................................................................................................................................................................................................................... 14Informações .............................................................................................................................................................................................................................................................................................. 16Certificação e Treinamento ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 19Educação do Investidor.............................................................................................................................................................................................................................................................................. 20Atuação Internacional ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 21Conferência Iosco ...................................................................................................................................................................................................................................................................................... 24Selic ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 26Empresas Agregadas ................................................................................................................................................................................................................................................................................. 28Comunicação ............................................................................................................................................................................................................................................................................................ 29Gestão Interna .......................................................................................................................................................................................................................................................................................... 31Atuação dos Comitês ................................................................................................................................................................................................................................................................................ 32Mapas dos Comitês ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 33Planejamento Estratégico – Rede de Envolvimento ..................................................................................................................................................................................................................................... 34Ofícios Enviados ...................................................................................................................................................................................................................................................................................... 36Acompanhamento de Assuntos Regulatórios .............................................................................................................................................................................................................................................. 40Estatísticas da Supervisão .......................................................................................................................................................................................................................................................................... 72Organismos da Supervisão ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 74

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3iniciAtivAs 2014

Prioridades Estratégicas

Apoiar a evolução dos mercados financeiro e de capitais, ampliando sua participação no financiamento da economia e atendendo às necessidades dos investidores

Veja nas páginas 6, 8, 16, 43, 45, 49, 52 e 61

Fortalecer o Mercado de Capitais

As ações que desenvolvemos ao longo de 2014 procuraram contribuir para criar um ambiente que incentive as companhias a obter financiamento privado por meio do mercado de capitais e estimule os investidores a adotar uma cultura de investimentos adequada a suas necessidades.

Para aumentar o número de emissões e de companhias emissoras, colaboramos com o aperfeiçoamento das regras que norteiam o mercado primário. Um exemplo disso foi a inclusão das ofertas de renda variável na Instrução nº 476, que permite a distribuição de ativos por meio de esforços restritos, medida que atendeu a um de nossos pleitos. Também participamos das discussões técnicas sobre as Instruções nos 400 e 480, que tratam das ofertas públicas de valores mobiliários e do registro de emissores.

A busca por mais transparência e liquidez é essencial para o desenvolvimento do mercado secundário. Dentre as principais iniciativas do ano, destaca-se a formação de um grupo de trabalho interdisciplinar que irá propor diretrizes para a padronização das escrituras de debêntures, a fim de facilitar sua precificação. Além disso, foi ampliada a amostra de debêntures. Com a inclusão de 69 ativos na lista de papéis precificados, passamos a divulgar preços de 208 séries, o que representa 92,5% do total de operações. Na frente de regulação, enviamos ao Banco Central estudo com propostas para o aumento da liquidez dos títulos de dívida corporativa, dentre os quais sua inclusão como lastro de operações de mercado aberto.

Colaboramos com a revisão da Instrução nº 409 da CVM, que regula os fundos de investimento, procurando preservar e fortalecer o papel da indústria de fundos como um importante veículo de canalização da poupança financeira para o financiamento de longo prazo. Também participamos das discussões da audiência pública que trouxe propostas de alteração do conceito de “investidor qualificado”, de criação da categoria “investidor profissional” e de eliminação das regras de investimento mínimo nas instruções da CVM. Outro trabalho em andamento é a elaboração de diretrizes que dispõem sobre o processo de suitability, com o objetivo de aprimorar as práticas de adequação dos produtos, serviços e operações de investimento ao perfil do investidor.

Promover o aperfeiçoamento tributário nos mercados

Foi retomada a agenda de aproximação com o Ministério da Fazenda para endereçar as principais preocupações sobre a pauta tributária do mercado de capitais. Destacam-se a necessidade de diminuição ou eliminação das assimetrias entre os produtos de investimento, como é o caso da antecipação de arrecadação provocada pelo “come-cotas”, cuja incidência sobre os fundos de investimento acaba gerando distorções.

Também foram tomadas iniciativas para estreitar o relacionamento com a Receita Federal, o que incluiu o encaminhamento de sugestões de aperfeiçoamentos na regulamentação tributária do mercado de capitais.

Para auxiliar no endereçamento dos assuntos, foi elaborado um estudo com o mapeamento dos temas tributários em andamento, segregados por mercado. O documento servirá de subsídio para propostas de melhoria que propiciem um ambiente regulatório e fiscal mais transparente e eficiente, diminuam as assimetrias e contribuam para o aperfeiçoamento da tributação dos investimentos.

Veja nas páginas 6, 59 e 61

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Prioridades Estratégicas

Apoiar a evolução dos mercados financeiro e de capitais, ampliando sua participação no financiamento da economia e atendendo às necessidades dos investidores

Promover a educação financeira

A partir do entendimento de que a educação financeira é uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento pleno e sustentável do mercado de capitais, estabelecemos agenda que contempla desde a capacitação dos profissionais até a disseminação de informações aos investidores, de forma a ajudá-los a tomar decisões de investimento mais conscientes.

O Comitê de Certificação começou uma ampla discussão sobre a adequação da atual arquitetura das certificações da Associação às necessidades do mercado, realizando levantamento com as instituições associadas sobre o papel e responsabilidades dos profissionais que atuam nas redes de distribuição. Adicionalmente, uma pesquisa com gerentes e investidores buscou determinar o papel das certificações e seu impacto para os profissionais do mercado e os clientes. Os resultados foram apresentados em workshop com os associados e serão considerados no projeto de revisão da arquitetura das certificações.

O projeto piloto do programa “Como Investir em Você”, voltado para os estudantes universitários e realizado em parceria com a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), foi concluído no primeiro semestre. Após os primeiros resultados e ajustes realizados com base na experiência do piloto, foram lançadas novas turmas. A segunda edição ocorre em quatro campi da universidade. Em 2015 o programa será estendido a outras instituições de ensino.

Veja nas páginas 13, 19, 20, 41, 66 e 68

Fortalecer a representação e a coordenação dos interesses dos associados local e internacionalmente

Para melhor representar os interesses dos associados, iniciamos um processo de reestruturação dos organismos de representação institucional que culminou na redução de número de subcomitês e na criação de grupos de trabalho interdisciplinares. Com isso, alinhamos os debates e demos mais agilidade e foco às discussões. Reforçamos a comunicação entre os comitês e a divulgação dos trabalhos em andamento, com a criação do Relatório de Iniciativas – Comitês de Representação, que tem periodicidade trimestral e é divulgado exclusivamente para os associados. Também foi lançada a nova versão do site exclusivo do associado, que permite acesso ilimitado a informações fechadas ao público em geral, como as calculadoras e séries históricas de índices e taxas médias de títulos públicos e debêntures.

A busca pela melhora da interlocução com os órgãos públicos também permeou nossa atuação ao longo do ano. Foram realizadas diversas reuniões, algumas com a presença de membros da Diretoria e autoridades de alto nível hierárquico e outras com representantes do corpo técnico da Associação, buscando maior aproximação técnica e institucional.

Na frente internacional, foi criado o GTRI - Fundos (Grupo Técnico de Regulação Internacional de Fundos de Investimento), para promover alinhamento e troca de informações sobre os

efeitos das mudanças de regras internacionais. Também foi organizado evento da ICMA (Organização Internacional do Mercado de Capitais), em São Paulo, e a Conferência Anual da Iosco, no Rio de Janeiro. O superintendente geral, José Carlos Doherty, começou a participar, como membro observador, das reuniões de diretoria da Iosco (Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários), e foi reeleito à presidência do AMCC (Comitê Consultivo de Membros Afiliados).

Veja nas páginas 6, 11, 21, 24, 29 e 40

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5iniciAtivAs 2014

Representatividade em comitês

Associados

Distribuição por segmento

Adesões

No ano, 199 instituições passaram a seguir as regras dos códigos de autorregulação. Certificação e Fundos de Investimento foram os códigos que tiveram mais novos participantes. Confira o número total de instituições participantes de cada código:

Associados e Aderentes

CódigoNúmero de instituições

Certificação 805

FIP/FIEE 269

Fundos - Administração e Gestão 645

Fundos - Distribuição 119

Gestão de Patrimônio 25

Negociação 150

Ofertas Públicas 298

Private 20

Serviços Qualificados 47

Varejo 82

297ASSOCIADOS

Assets123

Bancos Múltiplos70

Bancos Comerciais11

Bancos de Investimento8

CTVMs37

DTVMs38

Demais instituições10

297 associados, 136 participam de comitês123

70

11 8

37 38

10

55

35

4 616 18

20

20

40

60

80

100

120

140

Assets BancoMúltiplo

BancoComercial

Banco deInvestimento

CTVM DTVM Demaisinstituições

Associados com participação em comitêsTotal de associados

Pluralidade e representatividade no perfil dos associados

FiliaçõesSeis novas instituições se filiaram à ANBIMA. São elas:

Ibirapuera Performance Investimentos Ltda. Ápice Securitizadora Imobiliária S.A. Maximizar Gestão de Recursos Ltda. Vintage Investimentos Ltda. São João Gestora de Recursos Ltda. BREI – Brazilian Real Estate Investments Ltda.

(dados até novembro/2014)

SUL4%

93%SUDESTE

1%CENTRO-OESTE

1%NORDESTE

1%NORTE

Distribuição Geográfica

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Agenda do mercado de capitaisO fortalecimento do mercado de capitais passa por um conjunto de iniciativas que buscam atingir três objetivos: o aumento do número de investidores, a elevação do número de companhias emissoras e o estímulo à liquidez no mercado secundário.

Transparência no ambiente de negócios

Avanços:

Elaboração de estudo sobre o papel dos intermediários financeiros.

Acompanhamento da adequação das instituições às novas regras para a infraestrutura de mercado.

Elaboração de estudo com propostas de mecanismos para o aumento da liquidez de títulos de dívida corporativa.

Aumento da amostra da precificação de debêntures.

No radar:

Estímulo a plataformas de negociação.

Padronização das escrituras de debêntures.

Governança de precificação e índices.

continuA

Aumento do número de emissores

Avanços:

Extensão, até 2030, do prazo de vigência do benefício fiscal a investidores estrangeiros e residentes pessoa física em aplicações em ativos de infraestrutura ou vinculados a projetos de investimento (Lei nº 13.043, antiga Lei nº 12.431).

Emissões de renda variável com esforços restritos, à luz da experiência bem sucedida para renda fixa (ICVM nº 551).

Apoio ao projeto de ofertas menores e à distribuição de ações por meio de esforços restritos.

No radar:

Audiência de oferta pública do COE.

Ampliação da janela para distribuição dos ativos em ofertas públicas, com a eliminação da necessidade de análise do material publicitário das ofertas e do blackout period.

Ampliação da base de investidores

Avanços:

Formação de grupo para desenvolver uma visão de longo prazo para a indústria de fundos de investimento.

Revisão da regulamentação de fundos de investimento (ICVM nº 409) e do conceito de investidor qualificado.

Adequação e homogeneização das regras de suitability.

No radar:

Aprimoramento das estatísticas sobre fundos de investimento.

Nova classificação de fundos.

Reforma da regulação de FIP.

Interlocução sobre aprimoramentos na regulação das entidades de previdência.

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Agenda do mercado de capitais

Pauta tributária

O incentivo ao investimento passa também pela simplificação da estrutura de impostos, com a eliminação gradual de assimetrias e subsídios.

Agenda tributária no planejamento estratégico

Objetivo 1: Aprimoramento das regras tributárias, com foco na simplificação e redução das assimetrias entre produtos e investidores

Mapeamento das assimetrias tributárias

Pleitos enviados:

Extinção do “come-cotas”

Fundos com ativos isentos para pessoas físicas

Fundos com ativos isentos para não residentes

Extinção do IOF em ADRs

Prorrogação da Lei nº 12.431

Objetivo 2: Maior efetividade na articulação da pauta tributária

Estruturação da pauta tributária no grupo de fundos

Fortalecimento da interlocução com Ministério da Fazenda e Receita Federal

Outros avanços em 2014

Alterações na regulamentação tributária nacional para adaptação à Lei Fatca

MP nº 651: pleitos sobre tributação de fundos

Reuniões com governo

11/02 – Secretaria de Política Econômica 19/02 – Ministério da Fazenda 31/03 – Ministério da Fazenda 15/05 – Receita Federal 28/07 – Ministério da Fazenda

continuA

O fortalecimento da interlocução com o governo, especialmente Ministério da Fazenda e Receita Federal, foi um objetivo prioritário na atuação da ANBIMA em 2014. Foram realizadas diversas reuniões com a presença da diretoria e de autoridades, visando a debater a agenda da Associação para o fortalecimento do mercado de capitais. Confira alguns dos pontos dessa agenda e as medidas tomadas para apresentá-la às autoridades.

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Pleitos Atendidos Sugestões e propostas enviadas pela Associação neste ano e nos anos anteriores resultaram em 16 aperfeiçoamentos nas normas de regulação durante 2014.

Dispensa de publicação em jornal dos avisos obrigatórios em ofertas e de impressão do prospectoDivulgada, em maio, a Instrução CVM nº 548 que dispensa a publicação em jornal de anúncio sobre início de distribuição e de aviso ao mercado nas ofertas públicas, bem como a impressão do prospecto. Essas informações poderão ser divulgadas por meio de páginas na internet da emissora, do ofertante, das instituições intermediárias do consórcio de distribuição, da CVM e da entidade administradora do mercado organizado, nos quais os valores mobiliários da emissora sejam admitidos à negociação. O objetivo é diminuir os custos de acesso ao mercado de capitais. A edição da norma foi resultado da Audiência Pública SDM nº12/13, para qual o Comitê de Finanças enviou sugestões.

continuA

Distribuição das letras financeiras Em janeiro, a CVM divulgou a Instrução nº 546, que alterou o PDC (Programa de Distribuição Contínua) das letras financeiras e incorporou propostas dos Comitês de Tesouraria e de Finanças Corporativas. A principal mudança é a possibilidade de as instituições financeiras transmitirem algumas informações apenas no momento do registro da distribuição, isto é, quando ocorrer efetivamente a emissão.

Alíquota zero de IOF sobre American Depository Receipt O Ministério da Fazenda alterou o Decreto nº 6.306, reduzindo a zero a alíquota de 1,5% do IOF títulos incidente na cessão de ações admitidas à negociação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de depositary receipts negociados no exterior papéis de empresas brasileiras, os ADRs (American Depository Receipt). A nova regra, editada no final de 2013, atende a pleito enviado em 2011 solicitando a eliminação do imposto. O objetivo era inibir estruturas que evitassem a incidência do IOF de câmbio no ingresso de recursos de investidores estrangeiros para investimento em renda variável.

Não recolhimento pelos fundos de IR na fonte ao pagar prestadores de serviço pessoas jurídicas A Receita Federal publicou, em janeiro, a Solução de Consulta nº 9, que esclarece que os fundos de investimento não devem efetuar recolhimento de imposto de renda na fonte ao pagar seus prestadores de serviço pessoas jurídicas. No documento, o órgão reitera que a retenção do imposto de renda só pode ser feita por pessoas jurídicas, qualificação na qual não se enquadram os fundos de investimento. A norma atende ao pleito formulado pelo Comitê de Assuntos Fiscais e Contábeis no início de 2011.

Revogação da Instrução Normativa nº 1.349 A Receita Federal revogou, em janeiro, a Instrução Normativa nº 1.349. O documento instituía o Informe de Operações em mercados organizados de valores mobiliários e estabelecia, para fins de apuração do imposto de renda, normas para emissão e envio do informe contendo dados relativos a operações em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros e em mercados de balcão organizado. A Instrução, que foi publicada em 25 de abril de 2013, entraria em vigor em janeiro.

A possibilidade de revogação esteve em discussão em grupo de trabalho formado por membros do Comitê de Assuntos Fiscais e Contábeis, Serviços Qualificados e Mercados, além de representantes da BM&FBovespa e da Cetip. O debate gerou três ofícios que solicitaram a prorrogação do prazo e apresentaram dúvidas e considerações sobre a Instrução.

Equiparação de imposto de ativos e fundos para não residentes A Lei nº 12.973/2014, publicada em maio, iguala impostos sobre investimento dos não residentes em ativos e fundos, em linha com os pleitos da Associação. Os investidores estrangeiros que aplicam em cotas de fundos de investimento no Brasil passam a ter o benefício de alíquota zero sobre os rendimentos dessas aplicações, nos casos regulamentados pelo artigo 97. O benefício é concedido a todos os estrangeiros (exceto de paraísos fiscais) que apliquem em fundos cujas carteiras sejam integradas por ativos sujeitos a alíquota zero ou a isenção do imposto nas aplicações diretas dos não residentes.

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Pleitos Atendidos

Mercado de acesso A Instrução CVM nº 549, publicada em junho e que alterou pontos da Instrução CVM nº 409, passou a permitir a criação e difusão de estruturas que alavanquem a demanda por ativos de companhias menores. As mudanças estão em linha com o projeto conduzido pelo Comitê Técnico de Ofertas Menores, do qual a ANBIMA fez parte. Além disto, contemplam comentários encaminhados pela Associação durante a Audiência Pública SDM nº 13/13.

Entre as sugestões acatadas está o alinhamento do prazo de enquadramento das carteiras entre os fundos abertos e fechados, que passou de 60 para 180 dias; a participação no processo decisório da companhia investida nos mesmos moldes da Instrução CVM nº 391; e a possibilidade de contratação de formadores de mercado para o fundos fechados, visando a garantir liquidez das cotas desses fundos.

Projeto Ofertas Menores (Lei nº 13.043) Divulgada, em novembro, a Lei nº 13.043 que incorporou as medidas de estímulo ao desenvolvimento do mercado de capitais, incluindo as propostas do Projeto de Ofertas Menores, que contou com a colaboração do Comitê de Finanças Corporativas. As ações buscam facilitar a abertura de capital das empresas de porte médio. Os investidores pessoa física que adquirirem ações (diretamente ou por meio de fundos) de empresas listadas em segmento especial da bolsa de valores passam a ter isenção de IR sobre ganho de capital. Um dos requisitos é a empresa ter valor de mercado inferior a R$ 700 milhões e receita bruta no exercício anterior ao IPO menor que R$ 500 milhões. A medida vale desde junho e ficará em vigor até 2023.

Normatização do mercado de fundos de índice de renda fixa O pacote de ações da Medida Provisória nº 651, anunciado em junho, incluiu a normatização do mercado de fundos de índice (ETFs) de renda fixa. Estes produtos acompanharão índices de carteiras teóricas do IMA (Índice de Mercado ANBIMA), calculados e divulgados diariamente pela Associação, e terão cobrança de imposto de renda sobre os ganhos apenas no resgate das aplicações. A Associação participou, junto com a BM&FBovespa, de discussões prévias à divulgação da medida, propondo sugestões sempre em linha com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Fazenda e pelo Tesouro Nacional. Apesar de apoiar a criação do produto, foi ressaltada a preocupação com o fim da tributação semestral (“come-cotas”) de todos os fundos, incluindo os de renda fixa.

Extensão de prazo de escrituração Foi atendida a solicitação, em julho, de extensão do prazo, por mais seis meses, para escrituração de estoque de CRIs emitidos antes da data da Instrução CVM nº 543, de julho de 2014. As instituições passaram a contar com esse prazo adicional para adotar as medidas necessárias e providenciar a contratação de escriturador registrado na CVM para a prestação desses serviços.

Segurança jurídica dos administradores na integralização com ativos Com a divulgação da Medida Provisória nº 651, os administradores passaram a ter a responsabilidade fiscal pelo recolhimento do imposto sobre a renda incidente na integralização de cotas de fundos ou clubes de investimentos. Antes o recolhimento do imposto devido era de responsabilidade do investidor. A norma contemplou sugestões apontadas pela Associação, para garantir segurança jurídica mínima para os administradores cumprirem com mais esta obrigação acessória. Uma delas é que caberá ao investidor disponibilizar previamente ao administrador os recursos necessários para o recolhimento do imposto sobre a renda.

Dispensa do envio de informações de fundos negociados Em outubro, a CVM divulgou uma nova versão da Instrução CVM nº 301, que trata de identificação, cadastro, registro, operações, comunicação, limites e responsabilidades referentes aos crimes de lavagem de dinheiro. A norma dispensou os fundos negociados em mercado organizado do envio das informações previstas no 2º artigo, 2º parágrafo do Anexo I, já que esses procedimentos não fazem parte da dinâmica do produto. A mudança está em linha com solicitação do Comitê de Compliance, que analisou o edital.

As alterações sugeridas pela autarquia tiveram por objetivo realizar modificações pontuais para adequar a regulamentação da CVM às recomendações internacionais propostas pelo Gafi (Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo).

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Pleitos Atendidos

Emissão de ações com esforços restritos Divulgada, em setembro, a Instrução CVM nº 551, que permite a realização de ofertas públicas por meio de esforços restritos para ativos de renda variável, COE, e outros produtos. Pela nova regulamentação, foi ampliado de 20 para 50 o máximo de subscritores que podem participar de operações restritas. O número de investidores que podem ser procurados durante o processo também aumentou de 50 para 75. Além disso, a norma formalizou as regras para ofertas públicas iniciais de emissores em fase pré-operacional. A edição da Instrução foi resultado da Audiência Pública SDM nº 1/14 e faz parte do Projeto de Acesso de Pequenas e Médias Empresas ao Mercado de Capitais. O Comitê de Finanças Corporativas, em conjunto com o Subcomitê de Renda Variável e os Comitês de Produtos Estruturados, enviou sugestões à autarquia em março de 2014.

Ampliação do prazo para emissão de debêntures de infraestrutura na Lei nº 12.431 Em novembro, com a publicação da Lei nº 13.043, que alterou a Lei nº 12.431, foi prorrogado o prazo para emissão de debêntures de infraestrutura de 2015 para dezembro de 2030. A nova lei incorporou os dispositivos previstos anteriormente na MP nº 651.

Alteração de prazo para registro de títulos e valores mobiliários em “câmaras registradoras” A Circular nº 3.732 do Banco Central, publicada em novembro, alterou o prazo para entrada em vigor da Circular nº 3.709 de 31 de dezembro de 2014 para 2 de março de 2015, quando as instituições financeiras devem passar a registrar os títulos e valores mobiliários em sistemas de registro e de liquidação financeira (“câmaras registradoras”). Esse registro vale apenas para emissões em uma mesma data, em favor de um mesmo detentor, cujo somatório seja inferior a R$ 5 mil, com a identificação do CPF ou CNPJ, em sistemas de registro e de liquidação financeira (“câmaras registradoras”). Também estendeu o prazo para que as operações contratadas antes da data de entrada em vigor da norma alteradora e não resgatadas até 31 de agosto de 2015 serem complementadas com as novas informações até esta mesma data – o prazo anterior era 30 de abril de 2015. Com a postergação, as instituições financeiras e as câmaras terão mais tempo para se adequar às novas exigências, uma vez que alteram o fluxo operacional e os sistemas de captura, registro, controle e processamento. O pedido de alteração das datas foi enviado ao Banco Central e é resultado das discussões dos comitês de Produtos de Tesouraria e de Representação do Selic, além de estar alinhado com as câmaras registradoras.

Alteração de critérios de cálculo para notificação de atos de concentração econômica Em outubro, o Cade editou a Resolução nº 09, alterando alguns pontos da Resolução nº 02, que estabelece quais operações de fusão, aquisição ou incorporação devem ser submetidas a avaliação. A alteração da Resolução foi resultado da Consulta Pública nº 1/14, e mudou a definição de grupos econômicos para cotistas, em linha com a proposta do Comitê de Fundos de Investimento em Participações. A norma passou a estabelecer que a participação igual ou superior a 50% das cotas do fundo deverá ser observada com relação aos atos de concentração econômica; antes o percentual era de 20%.

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Relacionamento Confira a interlocução que a ANBIMA manteve com órgãos reguladores e outras entidades de mercado ao longo do ano.

Banco Central• Agenda periódica com a Secretaria Executiva para coordenação das interlocuções junto à autarquia.

• Discussão de aprimoramentos regulatórios (COE, investimento de não residentes, cadastro de clientes, precificação de instrumentos financeiros) e de mudanças no registro de ativos financeiros.

• Discussão conjunta com a CVM na Frente de Racionalização.

• Acompanhamento do grupo de estudo de reformulação do segmento de intermediação.

• Entrega de propostas para mercado de operações compromissadas e de empréstimos de títulos.

Susep• Discussões no âmbito da Comissão de Investimento criada pela autarquia.

CVM• Coordenação das diversas pautas em discussão com a entidade.

• Análise, discussão e comunicação de grandes grupos de reformas regulatórias (depósito centralizado e custódia, nova 409, qualificação do investidor) por meio da interlocução entre equipes, grupos de trabalho multidisciplinares e workshops.

• Discussão conjunta com BC na Frente de Racionalização.

• Contribuições para aprimoramentos regulatórios em audiências públicas (voto a distância, fundos imobiliários e ofertas restritas de ações) e por meio de pleitos, principalmente referentes à implementação coordenada de novas regras.

• Reuniões periódicas para tratar de aprimoramentos nas informações de ofertas públicas e propostas para segmento de dívida corporativa.

• Aproximação na discussão e no encaminhamento de questões relacionadas à prevenção e combate a lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

• Celebração de convênios: (i) análise de fundos imobiliários (registro, constituição e oferta) e (ii) desenvolvimento para a CVM do SRE (Sistema de Registro Eletrônico).

• Reuniões periódicas: acompanhamento da supervisão de distribuição de fundos de investimento e convênio de ofertas públicas.

Receita Federal• Retomada de interlocução técnica para discussão de ajustes e melhorias na regulamentação tributária, buscando consolidar entendimentos e maior segurança jurídica para os participantes. Destaca-se a discussão sobre aprimoramentos nas regras do Imposto de Renda de ativos e operações financeiras (IN nº 1.022 e Lei nº 13.043), sobre novos produtos (COE, ETF) e sobre a Lei Fatca.

Tesouro Nacional• Participação nas discussões sobre Benchmarks da ANBIMA, incluindo ETF de Renda Fixa.

• Parceria para o cálculo do IMA (Índice de Mercado ANBIMA).

Ministério da Fazenda• Interlocução entre a Diretoria e o primeiro escalão do Ministério da Fazenda para apresentação da agenda de mercado de capitais da Associação e condução de pauta institucional. Entre os assuntos, destacam-se a sensibilização do governo para a eliminação do tratamento diferenciado entre produtos, incluindo propostas como a extinção do “come-cotas”, e medidas para desenvolver os mecanismos de financiamento de longo prazo.

continuA

Previc• Realização de encontros no âmbito do Convênio ANBIMA/Previc.

• Realização de workshops para alinhar conhecimentos e discutir propostas de alteração nas regras de composição das carteiras das entidades, abordando temas como COE e valores mobiliários emitidos por SPE.

• Interlocução para esclarecimento de dúvidas sobre arquivo padrão para envio de informações à entidade.

CRSFN• Aproximação institucional com este órgão, conhecido como “Conselhinho”, que integra a estrutura do Ministério da Fazenda e tem como objetivo julgar os recursos das decisões do Banco Central, da CVM e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

• Disponibilização de estrutura de apoio ao conselheiro indicado pela Associação, trazendo mais celeridade para as análises e julgamento.

BNDES• Reuniões para discussão de projetos para desenvolvimento do mercado de debêntures.

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Relacionamento

BM&FBovespa• Reuniões com diretores da entidade para alinhamento das diversas interlocuções e coordenação de iniciativas conjuntas.

• Participação em fóruns conjuntos (segmento de intermediação e de fundos imobiliários, entre outros), e, como convidada, em grupos da Associação, como o GT Oferta Pública de COE e o GTRI Tesouraria.

• Iniciativas conjuntas: propostas de aprimoramento da ICVM nº 472 e de apoio ao mercado na implementação das novas regras de custódia, depósito centralizado e escrituração de valores mobiliários.

• Participação nas câmaras consultivas de listagem de companhias e do mercado imobiliário.

Cetip• Reuniões entre superintendentes da Associação e diretores da entidade para discussão de pautas de interesse comum e alinhamento de iniciativas.

• Discussão sobre a implementação de melhorias e mudanças regulatórias e seus respectivos impactos, tais como processos operacionais do segmento de debêntures e de CRI e adaptações decorrentes das novas regras de infraestrutura.

• Participação em fóruns conjuntos, como o do segmento de intermediação, e, como convidada, em grupos da Associação, como o GT Oferta Pública de COE e o GTRI Tesouraria.

• Encontros para debate sobre temas de interesse comum, como túneis de preços de ativos e negociação de debêntures na plataforma eletrônica.

Fipecapi• Realização de reuniões sobre contabilização de produtos híbridos.

Ibracon• Iniciativa conjunta para aprimoramento de normas sobre cartas de conforto (NPA 12) nas ofertas públicas

• Apoio em estudo sobre distribuição de rendimentos dos fundos imobiliários.

Codim• Participações periódicas nas respectivas reuniões para avaliação de Pronunciamentos de Orientação ao Mercado.

Abrapp• Reforço ao relacionamento institucional entre as duas entidades, com destaque para a participação da Associação nos encontros regionais, técnicos, seminários e Congresso da Abrapp, bem como para a interlocução sobre o modelo de autorregulação da ANBIMA.

• Criação de grupo de trabalho ANBIMA/ Abrapp para alinhamento dos pleitos regulatórios para a Previc.

CNF• Parceria para condução de questões envolvendo o encaminhamento de emendas legislativas junto ao Congresso Nacional.

• Articulação em assuntos de interesse do mercado, como o estudo sobre capital empreendedor realizado pelo Cedes.

CAF• Participação no Conselho de Administração e Supervisão, em conjunto com a Amec, a BM&FBovespa e o IBGC, e indicação de membro para compor equipe técnica que dá apoio à entidade.

Comissão Brasileira de Padronização para Produtos e Serviços Financeiros• Participação nas reuniões mensais para acompanhar questões relacionadas à padronização internacional como a adoção do código LEI (Legal Entity Identifier) nos mercados internacionais.

Abrasca• Participação no Conselho de Autorregulação da entidade.

Cedes• Acompanhamento do projeto sobre Capital Empreendedor.

CIP• Alinhamento sobre os desenvolvimentos do Sistema C3 com os custodiantes de FIDC.

BSM• Interlocução com a Supervisão de Mercados sobre questões relacionadas ao monitoramento de operações e seus aspectos práticos.

• Participação em fóruns conjuntos, como o do segmento de intermediação e o GT Iosco. Apimec

• Participação no Conselho de Supervisão da entidade.

Ancord• Participação nas atividades do grupo de estudo de reformulação do segmento de intermediação.

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Certifi caçãoQuando: novembroApresentação de mapeamento de perfi s dos profi ssionais do mercado e de pesquisa realizada com gerentes e investidores para apurar percepções que possam ajudar no processo de revisão das certifi cações.

Investidor Qualifi cadoQuando: maioAs propostas de ajuste do conceito de investidor qualifi cado e a criação da categoria de investidor profi ssional, colocadas em audiência pública em abril, pautaram o evento que reuniu representantes da CVM e associados.

50presentes

223online

AutorregulaçãoQuando: outubroApresentação do modelo de autorregulação, discussão das principais regras de negociação de instrumentos fi nanceiros e detalhamento das exigências com relação aos fundos estruturados e às novas normas do Código de Ofertas Públicas.

Eventos Foram promovidos diversos eventos ao longo do ano, com destaque para o seminário que discutiu as tendências do segmento de private banking e os workshops sobre as mudanças na legislação dos mercados fi nanceiro e de capitais. Nestes, os associados esclareceram suas dúvidas diretamente com membros da CVM. A transmissão pela internet possibilitou que os participantes acompanhassem as discussões em tempo real.

5º Seminário de Private BankingQuando: setembroDiscussões sobre as perspectivas e desafi os do segmento no Brasil. Finanças comportamentais, gestão de carteiras globais, cenário socioeconômico pós-eleições presidenciais e o panorama do private no mundo foram os temas dos painéis.

Workshop Nova Instrução CVM nº 409Quando: abrilDebate sobre a reforma da Instrução nº 409 da CVM, em audiência pública no início do ano, e apresentação dos principais pontos da nova norma por Ana Novaes, diretora da autarquia. Está programado para o dia 18/12 outro workshop para detalhar as mudanças.

Workshop de Infraestrutura de mercadoQuando: maioA implementação das novas regras de custódia, escrituração e depósito centralizado de valores mobiliários foi o tema do encontro com representantes da CVM e instituições de mercado.

352 online

117presentes

166 online

68presentes

418participantes

Mesas-redondasInstrução CVM nº 476 •fevereiroApresentação de comentários sobre o edital da audiência, que incluiu as ações no rol dos ativos mobiliários permitidos.

Instrução CVM nº 472 • agostoDetalhamento das principais mudanças na regras dos fundos imobiliários, que esteve em audiência até 3 de novembro.

Outros workshops 1.951

Novas regras de oferta restritaQuando: novembroDiscussão sobre as novas regras para ofertas públicas de valores mobiliários trazidas pela Instrução nº 551 da CVM. O evento contou com o apoio da BM&FBovespa e da Abrasca e com a participação da CVM.

108presentes

107online

110presentes

140online

37presentes

55online

públicoimpactado

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14iniciAtivAs 2014

autorregulação

Atualizações nos códigos

Varejo

• Lançadas novas diretrizes para publicidade e divulgação dos produtos. Entre as regras está a inserção de avisos nas peças publicitárias. • Corretoras e instituições com menos de 50 agências bancárias não são mais obrigadas a encaminhar informações.

Fundos de Investimento

• Fundos de índice (ETFs) entraram para o escopo da autorregulação: os registros destes fundos passam a ser informados à base de dados. • Alteração no anexo sobre FIDCs: novos itens devem constar nos prospectos, como as regras para verificação do lastro e as condições de cessão. • Novas diretrizes reforçam a padronização das metodologias de provisionamento dos FIDCs. Manual de provisionamento sobre direitos creditórios devem ser registrados na ANBIMA. • Novas regras para gerenciamento de liquidez, incluindo registro de manual com detalhamento das ações. • Editada a deliberação nº 56 do Código de Fundos de Investimento, que altera as diretrizes de gerenciamento de risco de liquidez, atualizando as normas de acordo com a evolução das práticas de mercado. A deliberação nº 42, que tratava do mesmo tema, deixa de vigorar. • Elaborada diretriz de proxy voting para fundos imobiliários, que será divulgada em dezembro deste ano.

Certificação

• Definidos parâmetros mínimos para algumas exigências do código. As regras, estabelecidas nas deliberações nos 1, 2 e 3, determinam procedimentos formais para obtenção, manutenção e renovação das certificações e detalha as normas para vínculo dos profissionais certificados. • Estendido o prazo para isenção da CGA (Certificação de Gestores ANBIMA). Estavam elegíveis gestores que já eram autorizados pela CVM em 31 de maio de 2013 ou que já haviam protocolado o pedido de autorização na autarquia até esta data. Ao todo, foram concedidas 296 isenções – 323 foram solicitadas. • Concedido novo prazo para isenção da CGA. Estavam elegíveis gestores profissionais de instituições

participantes que já eram autorizados pela Instrução CVM nº 306 até 31/05/2013 ou que já haviam protocolado o pedido de autorização na autarquia até esta data. Ao todo, foram concedidas 296 isenções (323 foram solicitadas).

Ofertas

• Nova versão do código entrou em vigor em fevereiro. O documento passou a ser dividido em duas partes: uma com as regras gerais para todos os tipos de ofertas e outra com anexos específicos sobre ofertas de renda fixa, incluindo o CRI, renda variável e a atuação dos agentes fiduciários nas emissões de debêntures. • Deliberação determinou a dispensa de registro de ofertas públicas de quaisquer fundos de investimento, tais como fundos regulados pela ICVM nº 409, FIDCs, FIPs, fundos imobiliários, Funcine, fundos de índice, Certificados de Investimento Audiovisual e Cepac. As ofertas destes ativos devem, no entanto, observar as regras contidas nos códigos específicos. • Divulgação de regras para envio de informações sobre CRI para a base de dados da ANBIMA, incluindo os distribuídos nos termos da ICVM nº 476.

Serviços Qualificados

• Regras para adoção do arquivo de posição de ativos 5.0, usado para envio e recebimento de informações de fundos, a partir de setembro deste ano. A mudança foi definida na Deliberação nº 03. Em março de 2015, a ANBIMA deixará de dar manutenção à versão anterior (arquivo 4.01).

Negociação de Instrumentos Financeiros

• Alteração nas regras de envio de preços e taxas com objetivo de refletir de forma mais fiel os negócios realizados. • Divulgação de esclarecimento, por meio de parecer de orientação, da não obrigatoriedade do registro no Sistema REUNE de operações de debêntures de leasing negociadas entre instituições do mesmo conglomerado.

continuA

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15iniciAtivAs 2014

Autorregulação

Agências

Foi iniciado projeto piloto de supervisão em agências bancárias. A iniciativa tem caráter educativo e visa obter dados que possibilitem o mapeamento do cenário nas agências relacionado às regras dos Códigos de Fundos de Investimento e de Varejo. Para viabilizar o projeto, foi firmada parceria com a consultoria L21 (LeaderShip 21 South América), empresa que já tem expertise na supervisão em agências bancárias.

Convênio ANBIMA/CVM

Aprovação da inclusão dos fundos imobiliários no convênio de análise prévia de ofertas públicas mantido com a CVM. O colegiado da autarquia já aprovou a decisão, restando somente sua formalização. Além da emissão, serão analisadas a constituição e o registro do produto. Para tal ampliação, analistas da ANBIMA e da CVM se reuniram diversas vezes durante o ano para reuniões técnicas, bem como promoveram análises-teste para consolidar o treinamento recebido pela autarquia.

Supervisão periódica

Foram realizadas mudanças na metodologia da supervisão in loco para facilitar o processo e reduzir os custos para as instituições participantes. O novo modelo consiste na análise das respostas dos questionários e evidências encaminhadas. A necessidade de uma supervisão presencial é definida após a avaliação destes documentos, sendo implementada somente em relação aos itens específicos e não sanados com as evidências encaminhadas. Já foram iniciadas 34 supervisões este ano.

Sistema de Supervisão

Para facilitar a troca de informações e documentos relacionados à supervisão de mercados, está em desenvolvimento um ambiente online que centralizará os procedimentos das instituições participantes dos códigos de autorregulação. Elas poderão enviar documentos, aderir aos códigos ou agendar visitas por meio da plataforma, que terá o nome de Sistema de Supervisão de Mercados. A previsão é que o primeiro módulo seja lançado no primeiro trimestre de 2015.

COE

Começou o monitoramento das operações de COE. A partir das informações enviadas pelas instituições, é selecionada uma amostra e são verificados quatro itens: a aplicação do processo de suitability, o registro da estrutura, o material de informação do produto disponibilizado ao cliente e a formalização do negócio.

Convênio para desenvolvimento de sistema de análise de ofertas da CVM

Foi celebrado, em 7 de outubro, convênio com a CVM para a implementação de sistema que automatizará o fluxo das análises das ofertas públicas. A plataforma possibilitará a entrega de documentos de forma eletrônica, permitirá o gerenciamento da análise e trará um histórico completo de cada processo. Atualmente, todas essas etapas são feitas manualmente, inclusive com protocolo de documentos impressos. A Associação será responsável pela construção do sistema, que garantirá maior celeridade no procedimento de ofertas, beneficiando o mercado. Já foram realizadas reuniões de alinhamento e o desenvolvimento começará em 2015.

Composição dos Conselhos

O número de entidades externas com participação nos Conselhos de Regulação e Melhores Práticas foi aumentado, com o objetivo de ampliar a representatividade destes organismos. Confira as composições completas no portal, em Autorregulação > Organismos > Conselhos de Autorregulação.

Iniciativas de Supervisão

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informações

Aplicativo

Lançado em agosto, o aplicativo ANBIMA disponibiliza informações diárias sobre fundos e os índices da Associação. Nele, estão reunidos dados de patrimônio e captação líquida dos fundos divididos por categoria e tipo. Também pode ser consultada a rentabilidade de todos os tipos no mês anterior, no dia e no ano.

Com relação aos índices, são exibidos os últimos resultados dos indicadores: o IMA, que refl ete a performance da carteira de títulos públicos; o IDA, que retrata o segmento de dívida corporativa no Brasil; o IDkA, que mede o comportamento de carteiras sintéticas de títulos públicos com prazo constante; e o IHFA, que avalia o desempenho dos fundos multimercados com gestão ativa.

Em 2015, serão implantadas melhorias no aplicativo, já contemplando a nova classifi cação de fundos. O app também ganhará uma versão para o sistema operacional Android.

Sistema REUNE

O BNDES passou a registrar suas negociações realizadas no mercado secundário de debêntures no REUNE, trazendo mais representatividade ao sistema. A iniciativa é uma das frentes pre-vistas no convênio firmado com a ANBIMA em 2013. Com vistas a racionalizar os procedimentos para as instituições participantes, o REUNE passou a ser integrado diretamente à Cetip, recebendo as informações registradas no Sistema Cetip|Voice . Outra novidade é a divulgação, na página inicial do portal da ANBIMA, das taxas e preços médios negociados diariamente. As informações são atualizadas quatro vezes ao dia: 11h, 13h, 16h e 18h.

Textos para discussão

Foram produzidos três novos números da série, que trata de maneira aprofundada assuntos dos mercados. O número 2, “Fomentando o fi nanciamento privado de longo prazo”, traz os debates do 5º Seminário de Renda Fixa e Derivativos de Balcão, realizado no fi nal de 2013. Já o número 3, chamado “A indústria de fundos de investimento brasileira e seu papel no desenvolvimento do mercado de capitais”, analisa questões que envolvem o direcionamento dos recursos do segmen-to para ativos de longo prazo e propõe uma agenda para potencializar seu papel como agente relevante no desenvolvimento do mercado.

O 4º texto da série reproduz os debates travados no 5º Seminário de Private Banking e discorre sobre temas como os desafi os associados à gestão de carteiras, o comportamento do investidor e o panorama econômico do país.

Precifi cação

A amostra de precifi cação de debêntures aumentou em 2014 com a mudança de alguns critérios de inclusão de ativos. Passaram a ser permitidos ativos com volume de emissão inferior a R$ 100 milhões e sem ratings. Até novembro, foram precifi cadas 208 séries no ano contra 175 no ano anterior. Além disto, foram incluídas 69 séries na precifi cação diária. A lista de papéis precifi cados representou 92,5% do total de operações no segmento extragrupo. Na Calculadora Confere – que fornece taxa, preço unitário, fl uxo de pagamento, entre outras estatísticas para séries de debêntures – foram incluídos 54 ativos, totalizando 373 papéis disponíveis para cálculo.

IDA

O IDA passou por alterações em sua metodologia. Uma delas é a descontinuidade dos subíndices IDA-IGPM e IDA-Geral ex-IGPM. Com o vencimento da única debênture indexada ao IGP-M precificada pela ANBIMA e por não existirem outros títulos elegíveis para compor o IDA-IGPM, ficou decidida a interrupção da divulgação destes indicadores.

continuA

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17iniciAtivAs 2014

Radar ANBIMA

A publicação que analisa as principais discussões e mudanças na regulação internacional passou a contar com novo formato. Os leitores podem pesquisar os textos por assuntos de interesse, tais como distribuição, mercados secundários, fundos de investimento e outros. Podem, também, navegar nos números anteriores e compartilhar notícias por e-mail (veja o Radar ANBIMA no portal, em Informações Técnicas > Regulação > Regulação Internacional).

Legislação

Para auxiliar as instituições na adaptação às novas Instruções CVM nos 541, 542 e 543 foi lançada a súmula de legislação sobre infraestrutura de mercado. O documento compila toda a regulação sobre registro de ativos e garantias, escrituração, custódia e depósito centralizado e está disponível para os associados. No período que antecedeu a vigência da norma, dúvidas e esclarecimentos foram também consolidadas pela ANBIMA. Os documentos contendo esses esclarecimentos e o cronograma de vigên-cia foram reunidos em seção dedicada na área de Regulação do portal.

Ainda na área de Regulação do portal, foram divulgados quatro novos informes de legislação para de-talhar as normas publicadas pelo governo. Os temas foram: aplicações de investidores não residentes nos mercados fi nanceiro e de capitais; oferta pública com esforços restritos; fi nanciamento de longo prazo: incentivos tributários; e novidades tributárias do mercado de capitais em 2014. Paralelamente, foram atualizados os informes sobre o Otimiza BC, o acordo Basileia III no Brasil e os fundos de índice de renda fi xa.

informações

Modelo de distribuição: pacotes de informações aos vendors

Está em fase fi nal a implementação de novo modelo de distribuição de dados para os vendors (instituições como os integradores de sistemas e provedores de terminais, que redistribuem informações). O projeto tem o objetivo de expandir a visibilidade dos dados de preços e índices, dando transparência para o mercado de renda fi xa, além de ser uma nova fonte de receita para a Associação. A previsão é que o modelo comece a ser comercializado no primeiro trimestre de 2015.

As informações serão ofertadas em quatro pacotes:

Títulos públicos: mercado secundário de títulos públicos, Sistema de Difusão de Taxas, VNA (Valor Nominal Atualizado), ETTJ (Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada) e estimativa Selic

Debêntures: mercado secundário de debêntures, curva de crédito

Índices fechados: IMA, IDA, IHFA e IDkA (resultados e carteiras teóricas)

Índices abertos: IMA, IDA, IHFA e IDkA (resultados, carteiras teóricas e evolução dos componentes)

Classifi cação de fundos

Está sendo construída uma nova classifi cação de fundos. A iniciativa, que começou em 2012, ganhou forma no ano com discussões em grupos de trabalho específi cos. Um deles com responsabilidades mais deliberativas (GT Diretivo) e outro com objetivo de refi namento das regras da classifi cação (GT Técnico).

O objetivo é criar uma lógica capaz de melhorar a comunicação entre gerentes e investidores e, consequentemente, facilitar o processo de venda. Além disso, a nova classifi cação deverá estar alinhada com a estrutura das classifi cações adotadas no mercado internacional. A proposta foi apresentada em todos os comitês impactados e foram coletadas sugestões. No momento, está sendo realizada uma pesquisa com investidores e gerentes para apurar suas percepções sobre o trabalho, bem como eventuais gaps de entendimento que possam ser endereçados na abordagem de venda. A previsão é que a classifi cação seja lançada no primeiro semestre de 2015.

A nova versão prevê três níveis de detalhamento. O primeiro refere-se à classe defi nida na Instrução nº 409 da CVM. O segundo e o terceiros níveis ampliam a capacidade de compreensão, uma vez que descrevem fatores de risco e estratégias. O tipo ANBIMA é o resultado da concatenação dos três níveis. A ideia é que qualquer investidor possa consultar a classifi cação, de acordo com seu nível de conhecimento.

continuA

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18iniciAtivAs 2014

Base de Dados

informações

Fundos

Início da coleta do número de cotistas por segmento de investidor. Atualmente, já é divulgada a informação de patrimônio líquido segregado por segmento. Os dados recebidos estão sendo depurados e a divulgação está prevista para 2015.

Varejo

Inclusão de informações de investimentos em ações, ETFs, FIDCs, fundos imobiliários, FIPs, títulos do Tesouro Direto, debêntures, entre outros tipicamente comercializados pelas corretoras. Estes produtos serão incorporados entre os instrumentos dos grupos Fundos ou Tesouraria. Os dados serão divulgados a partir do primeiro trimestre de 2015.

Também foi discutida a inclusão da informação de saldo de poupança. A decisão já foi aprovada pela Comissão de Acompanhamento de Varejo e o recebimento e a depuração dos dados começará em julho de 2015.

Private

Divulgação do detalhamento dos empréstimos diversos, que fazem parte das informações de posição de crédito. As estatísticas passaram a considerar os valores alocados em capital de giro e em empréstimos pessoais.

FIDC

Implementação de um sistema para o registro de novas informações para construção de base de dados. A ideia é que seja divulgada no portal da ANBIMA no ano que vem.

CRI

Construção da base de dados destes produtos. Entre as informações estão: características do originador e cedente dos créditos, do ativo e por série e a identificação do CRI pela sua natureza, concentração, segmento e tipo do contrato. Também estará disponível uma ferramenta para consulta dos dados cadastrais dos ativos, das ofertas e das séries. A base será lançada o ano que vem.

Boletins internacionais

Os boletins de fundos de investimento e mercado de capitais ganharam novas versões em inglês, que passaram a contar com a totalidade das informa-ções estatísticas presentes nas versões em português.

Consulte no portal, em Informações Técnicas > Boletins.

Fundos imobiliários

Com o objetivo de disseminar dados e conteúdo analítico, foi divulgado um conjunto de informações sobre estes produtos. O lançamento da base de dados foi uma das iniciativas. Nela estão estatísticas como volume das emissões, evolução do patrimônio líquido e rankings. Também é possível fazer consultas sobre dados cadastrais dos fundos e das ofertas por meio de uma ferramenta personalizada.

Outro lançamento foi o livro “Produtos de Captação – Fundos de Investimento Imobiliário”. A publicação apresenta os principais conceitos e questões associados a este produto desde as estratégias de composição de portfolio, passando pelos aspectos regulatórios e tributários, até a apresentação da evolução deste mercado.

Em 2014, também começaram a ser produzidas duas novas publicações desta mesma série: uma sobre CRI e outra sobre FIDC. Ambas têm divulgação prevista para o primeiro semestre de 2015.

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cERtiFicAÇÃo E tREinAMEnto

Atualização da CPA-10

Os profissionais certificados que estão vinculados a uma instituição associada passaram a contar com nova opção para atualizar a CPA-10. Desde janeiro, o curso online Formação de Profissionais para o Mercado Financeiro e de Capitais passou a ser válido para o processo de atualização da certificação.

Novo site

A área restrita do site de certificação passou por uma reformulação e desde setembro oferece uma interface mais dinâmica e alinhada à realidade dos RHs das instituições participantes do Código de Certificação. O objetivo é facilitar o acompanhamento dos profissionais certificados.

Treinamento

Até novembro, 2.274 pessoas participaram dos treinamentos oferecidos pela ANBIMA, seja presencialmente, à distância ou in company. Ao todo, foram realizadas 55 turmas de 23 cursos diferentes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em parceria com a CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) foram oferecidos quatro cursos em Brasília, que atenderam a 73 alunos. Também foram realizados sete cursos in company sobre temas diversos dos mercados financeiro e de capitais.

Tipo de Curso Alunos

Extensão (presencial) 1.097

Online 958

In company 219

Total 2.274

CEA

A CEA (Certificação de Especialista de Investimento ANBIMA) alcançou a marca de mil profissionais certificados. Criada em 2009, a certificação é obrigatória para os profissionais que assessoram gerentes de conta de investidores pessoa física no planejamento de investimentos.

Revisão da arquitetura das certificações

Com o objetivo de adequar as certificações às necessidades do mercado, foi iniciado um mape-amento sobre a atual dinâmica da distribuição de produtos de investimento.

Nesse trabalho foi possível identificar três perfis de profissionais, suas principais responsabilidades, conhecimentos e qualificações prioritários e de que forma estão segmentados. São eles: Líder (gere agência e pessoas, responde pelo compliance e demais aspectos legais); Relacionamento (gere carteira de clientes, orienta o cliente nos investi-mentos); e Especialista (presta assessoria financeira aos gerentes ou clientes na captação de recursos).

Pesquisa com profissionais certificados e investidores

Em 2014, foi realizada uma pesquisa com mais de 2 mil investidores e profissionais de instituições financeiras sobre sua visão acerca do programa e do relacionamento entre os agentes do mercado. Além disso, o trabalho buscou levantar aspectos que podem ajudar no processo de modernização das atuais certificações. Os resultados, apresen-tados aos associados em workshop, indicam que existe uma diferença de percepção entre a imagem que os profissionais têm de si mesmos e as expectativas dos clientes sobre a orientação que recebem. Este gap será trabalhado na revisão das certificações.

Distribuição geográfica

Até outubro, mais de 26 mil profissionais foram aprovados nos exames da ANBIMA. Com isso, já são mais de 365 mil certificações emitidas desde o início do Programa de Certificação Continuada, em 2002.

1.001

3.393

2.461

14.113

5.398

0 5.000 10.000 15.000

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul

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Como Investir em Você

O “Como Investir em Você”, programa de educação financeira que oferece cursos de extensão a distância para estudantes universitários, concluiu a turma piloto do curso “Planeje sua Liberdade” com 413 inscritos. Realizado em parceria com a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), o objetivo do programa é estimular os jovens a refletir sobre a utilização do dinheiro e estimular a mudança de comportamento no longo prazo. A segunda turma, que teve 988 inscritos, terminou no dia 28 de novembro. Os resultados estão em fase de consolidação. Confira abaixo os dados da turma piloto do curso:

Educação do investidor

Prêmio de Mercado de Capitais

O Prêmio de Mercado de Capitais chegou à sua 10ª edição em 2014 e passou por uma reformulação. A premiação agora é dividida em duas categorias: artigos científicos e projetos de mestrado e de doutorado. A primeira, realizada em parceria com a SBFin (Sociedade Brasileira de Finanças), contempla artigos que tratem de assuntos relacionados ao mercado de capitais como finanças comportamentais, aprimoramento tributário, renda fixa, entre outros. A outra categoria, realizada em conjunto com a Casa das Garças, premia projetos nas áreas de Economia, Direito e Administração que abordem temas relevantes para o desenvolvimento do mercado de capitais e da intermediação financeira no Brasil.

O prêmio já distribuiu R$ 682 mil, sendo R$ 505 mil para 31 projetos da categoria doutorado e mestrado, sem considerar os vencedores de 2014, que ainda não foram anunciados. Já a categoria artigos científicos concedeu R$ 177 mil desde 2007, premiando 20 trabalhos.

Ao todo, o prêmio já teve 353 inscritos.

Agenda Aberta

Com o objetivo de compartilhar as iniciativas de educação financeira com especialistas do setor, foram realizados dois eventos chamados “Agenda Aberta” no ano. No primeiro, realizado em março, foram apresentados os principais projetos de 2014 para apreciação dos convidados. Já no segundo, realizado em outubro, eles puderam avaliar as atividades realizadas no ano e discutir as iniciativas previstas para 2015.

Central de Informações

Já foi iniciado o processo de construção da Central de Informações sobre o Investidor Brasileiro, iniciativa do Comitê de Educação de Investidores que irá centralizar dados, estudos e pesquisas a respeito das pessoas que investem e seus hábitos. O objetivo é organizar o material existente sobre o assunto para melhor compreender o investidor brasileiro.

Semana Nacional de Educação Financeira

Para promover a discussão sobre educação financeira entre os profissionais do mercado, foi realizada uma série de palestras sobre o tema entre os dias 6 e 8 de maio. A iniciativa fez parte da Semana Nacional de Educação Financeira, promovida pelo Conef (Comitê Nacional de Educação Financeira), órgão do qual a ANBIMA faz parte.

21%

38%20%

10%11% menos de 20 anos

de 21 a 25 anos

de 26 a 30 anos

de 31 a 35 anos

mais de 36 anos

94%dos estudantesse declararam conservadores

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21iniciAtivAs 2014

Atuação internacionalO objetivo principal da atuação da ANBIMA nos diversos fóruns internacionais foi identificar tendências e antecipar questões regulatórias em pauta na comunidade internacional para conhecimento e avaliação no mercado local. O destaque do ano foi a organização da 39ª Conferência da Iosco, que aconteceu no Rio de Janeiro (confira os detalhes na página Conferência Iosco). Veja abaixo mais informações sobre os encontros internacionais em que a Associação esteve representada.

FundosReunião do board do IIFA durante Encontro Anual do ICI (Instituto das Companhias de Investimento) • Quando: maio Onde: Washington, Estados Unidos Debate sobre a disponibilização das estatísticas coletadas pela IIFA para o portal da Iosco com o intuito de dar mais visibilidade à base de dados global do IIFA.

8º Encontro Anual do Fiafin (Federação Ibero-Americana de Fundos de Investimento •8º Encontro Anual do Fiafin (Federação Ibero-Americana de Fundos de InvestimentoQuando: junho Onde: Cartagena, Colômbia Participação em painel sobre as regras para fortalecimento de fundos de investimento e sua regionalização.

28ª Conferência Anual da IIFA (Associação Internacional de Fundos de Investimento) • Quando: outubro Onde: Canberra, Austrália Participação em painel sobre distribuição de fundos e os modelos de comissões para os distribuidores e no painel sobre as principais perspectivas e tendências das Américas.

AutorregulaçãoJornadas sobre a regulação e supervisão de comercialização de instrumentos do IIMV (Instituto Ibero-americano de Mercados de Valores) • Quando: abril Onde: Equador Participação em discussão sobre regulação e supervisão da comercialização de instrumentos financeiros.

JurídicaWorkshop da OCDE (Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento) • Quando: janeiroOnde: São Paulo, BrasilDesafios na aplicação de diretrizes da organização nos produtos e serviços financeirospara conduta empresarial responsável.

Simpósio da Harvard Law School sobre Construção do Sistema Financeiro do Século 21 • Quando: novembro Onde: Cambridge, Estados UnidosParticipação em evento que reuniu diversos especialistas dos Estados Unidos e América Latina para discutir o sistema financeiro internacional e o desenvolvimento do mercado de capitais. Temas discutidos: impactos para a América Latina das regulamentações americana e europeia e os desafios para o desenvolvimento do mercado de capitais na região.

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TesourariaICSA (Conselho Internacional das Associações de Valores Mobiliários) • Quando: maio e outubro Onde: Paris, França e Rio de Janeiro, Brasil Reunião da entidade que integra associações de diversos países e que atualmente é responsável por secretariar o Fórum Internacional sobre Impactos Transfronteiriços da Regulação. O grupo representa a indústria no diálogo com o Comitê da Iosco que está trabalhando nesse tema.

Conferência ICMA (Associação Internacional do Mercado de Capitais) • Quando: maio Onde: São Paulo, Brasil Discussão sobre reformas regulatórias em andamento na Europa e seus impactos e desdobramentos em outros mercados.

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Atuação internacional

Educação de InvestidoresC8 Iosco • Quando: janeiro Onde: Rio de Janeiro, Brasil Reunião do Comitê de Investidores de Varejo da Iosco, recepcionada pela ANBIMA. Formado por comissões de valores de 28 países, o grupo trabalha com a proteção e a educação do investidor no mundo.

Conferência Global de Educação do Investidor do Ifie (Fórum Internacional de Educação de Investidores) • Quando: maio Onde: Washington, Estados Unidos Apresentação da prévia do mapeamento do perfil dos profissionais de distribuição de investimento do Brasil.

Divisão americana do Ifie • Quando: maio e dezembro Onde: Washington, Estados Unidos Avaliação do andamento dos trabalhos dos organismos e de iniciativas realizadas em suas respectivas regiões desde o seu último encontro, que foi em dezembro de 2013. O grupo tem o objetivo de fortalecer, compartilhar e impulsionar os esforços de educação do investidor nas Américas.

5º Congresso Latino-americano de Educação Financeira • Quando: setembro Onde: Assunção, Paraguai Discussão sobre proteção de investidor, finanças sustentáveis e educação financeira com foco em negócios. Apresentação do projeto “Como Investir em Você” (veja detalhes na página de Educação).

OCDE (Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento) • Quando: novembro Onde: Paris, França Participação em conferência global de educação financeira.

Superintendência de Companhias e Valores • Quando: novembro Onde: Guayaquil, Equador Balanço das ações governamentais e setoriais de educação financeira, com destaque para a Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira) nas escolas e o projeto “Como Investir em Você”.

Conferência de Educação Financeira e Comportamento do Investidor da CVM • Quando: dezembro Onde: Rio de Janeiro Apresentações sobre a visão do investidor e sua relação com os bancos e resultados do projeto “Como Investir em Você”.

Aconterá nos dias 4 e 5 de dezembro

Visitas

Foram realizadas, em maio, visitas à Finra, entidade autorreguladora do mercado americano, e ao CFP Board, responsável pela certificação CFP nos Estados Unidos. O objetivo dos encontros, que aconteceram em Washington, foi trocar experiências sobre os processos de certificação e de educação continuada.

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Atuação internacional

Reeleição de José Carlos Doherty

Durante a 39ª Conferência da Iosco, José Doherty foi reeleito presidente do AMCC (Comitê Consultivo de Membros Afiliados). O grupo é liderado por ele desde maio de 2012 e seu novo mandato vai até 2016.

Entre os planos para o próximo ano estão:

Expansão dos grupos de trabalho do comitê;

Organização de novas discussões sobre desenvolvimentos regulatórios e temas que representam desafios para a regulação;

Continuidade dos trabalhos das forças-tarefa do organismo: identificação de riscos emergentes, dados globais sobre fundos de investimento e segurança cibernética;

Maior cooperação com o Comitê de Mercados Emergentes da Iosco.

Reunião da diretoria

Quando: junho Onde: Madri, Espanha Discussão sobre as iniciativas do mercado para promover o financiamento e sobre os desafios regulatórios transnacionais. Primeira participação de José Carlos Doherty, superintendente geral da ANBIMA e presidente do AMCC, como membro observador. Ele apresentou o trabalho desenvolvido pelo AMCC em assuntos como riscos emergentes, segurança cibernética e estatísticas globais dos fundos.

Stakeholders meeting

Quando: julho Onde: Madri, Espanha Apresentação dos trabalhos em andamento para representantes de mercado e outras entidades de representação internacionais. Entre os temas em discussão, os destaques foram o debate sobre a metodologia de identificação de instituições não bancárias sistemicamente importantes, as inciativas de financiamento de longo prazo e a identificação de riscos emergentes. A ANBIMA apresentou os projetos do AMCC.

Reunião semestral do AMCC

Quando: abril Onde: Tóquio, Japão Relato do andamento dos trabalhos nas forças-tarefas sobre identificação de riscos emergentes, segurança cibernética e dados globais sobre fundos de investimento. Frentes: criação de newsletter trimestral com notícias de autorregulação, enforcement, educação de investidores e supervisão das entidades do comitê.

7º Treinamento do AMCC

Discussão de questões regulatórias como segurança virtual, crowdfunding, mídias sociais, negociações de alta frequência, produtos complexos e desafios para proteção do investidor. Estiveram presentes mais de 90 participantes de 20 países.

Reunião anual do AMCC

Quando: setembro Onde: Rio de Janeiro, Brasil Debate sobre forças tarefas do grupo com apresentação dos resultados do questionário sobre segurança cibernética e discussão sobre os dados globais dos fundos de investimento Na reunião, os diversos líderes de comitês técnicos da Iosco relataram os trabalhos em andamento ao comitê. No painel “Ahead of the Curve” foram discutidos temas emergentes, como o tratamento de dados pelos autorreguladores, produtos estruturados, inovações na supervisão baseada em riscos das bolsas e desafios recentes dos intermediários financeiros.

Frente Iosco

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conFERÊnciA ioScoEntre os dias 28 de setembro e 2 de outubro foi realizada a 39ª Conferência Anual da Iosco, no Rio de Janeiro. O evento foi sediado pela CVM com o apoio da ANBIMA, da BSM e da Cetip.

Objetivo Discutir assuntos de regulação de interesse do mercado de capitais (conferência aberta) e promover o debate de assuntos em andamento na entidade (reuniões fechadas entre seus membros).

Conferência aberta • Dias: 1º e 2 de outubro

Público: 600 pessoas, incluindo reguladores, representantes da indústria, de entidades de infraestrutura, de emissores e especialista dos mercados de capitais de diversas regiões e continentes, representando mais 100 países.

Os debates giraram em torno do papel do mercado de capitais no financiamento de longo prazo. Confira as discussões de cada painel:

Fiscalização do cumprimento das normas

Discussão sobre a importância do fortalecimento da capacidade de enforcement e a necessidade de recuperar a confiança dos investidores. Esses fatores são relevantes para que o mercado de capitais aumente sua contribuição no financiamento de longo prazo. O painel, moderado por David Wright (Iosco), contou com reguladores dos diversos continentes, inclusive Mary Jo White da SEC americana, e Leonardo Pereira, da CVM.

Governança corporativa

Foco no aperfeiçoamento da governança como fator chave para o desenvolvimento dos mercados de capitais, mitigando riscos que possam se tornar sistêmicos e comprometer a solidez dos mercados. Os participantes do painel detalharam, ainda, a contribuição dos reguladores neste cenário, na identificação de riscos e no aperfeiçoamento da autorregulação. Jorge Gerdau Johannpeter, do Conselho de Administração da Gerdau, fez, na sequência, o papel de palestrante convidado da conferência.

Financiamento de longo prazo

Foram apresentados os desafios para o aumento da participação do mercado de capitais na capitalização das empresas e para a viabilização de investimentos de infraestrutura. Os palestrantes discutiram como assegurar um ambiente sólido e seguro para o desenvolvimento dos mecanismos tradicionais de captação de recursos e o papel e os impactos da inovação. Denise Pavarina, presidente da ANBIMA, representou o Brasil nesse painel e destacou as iniciativas em curso e os desafios enfrentados pelo país.

Educação de investidores

Debate sobre como utilizar pesquisas nas áreas de Economia, Medicina e Psicologia – que revelam o crescimento de armadilhas cognitivas que comprometem o planejamento financeiro – para aprimorar os programas de educação. Outra questão foram quais esforços devem ser feitos para a mudança concreta de comportamento dos investidores. A jornalista Mara Lucquet foi a moderadora do debate que contou com a participação de Martin Wheatley, CEO da FCA (Financial Conduct Authority) do Reino Unido.

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conFERÊnciA ioScoEntre os dias 28 de setembro e 2 de outubro foi realizada a 39ª Conferência Anual da Iosco, no Rio de Janeiro. O evento foi sediado pela CVM com o apoio da ANBIMA, da BSM e da Cetip.

Objetivo Discutir assuntos de regulação de interesse do mercado de capitais (conferência aberta) e promover o debate de assuntos em andamento na entidade (reuniões fechadas entre seus membros).

Conferência fechada • Dias: 28, 29 e 30 de setembro Público: 300 pessoas entre membros da Iosco que são: órgãos reguladores, autorreguladores, bolsas de valores, entidades com interesse em regulação.

Ao longo do ano, os comitês técnicos, grupos de trabalho e forças-tarefa da Iosco avançaram no estabelecimento de padrões mínimos e recomendações para reguladores de mercado de capitais de todo mundo. Nos três dias de reuniões fechadas da Conferência Anual são realizados encontros dos principais fóruns que integram a estrutura da entidade para apresentar, avaliar e discutir esse trabalho.

No Rio, a exemplo de conferências anteriores, reuniu-se inicialmente o AMCC (Comitê Consultivo de Membros Afiliados), que congrega autorreguladores, bolsas, infraestruturas de mercado e entidades internacionais com interesse em regulação que são membros da Iosco. (veja os detalhes na página de Atuação Internacional). Também nesse período, foram realizados os encontros do GEM (Comitê de Mercados Emergentes e em Crescimento)e dos comitês regionais, além de workshops regulatórios com os temas supervisão baseada em risco e financiamento a pequenas e médias empresas.

A diretoria da Iosco realizou na conferência um de seus três encontros anuais, em que tiveram destaque temas como o papel do regulador no desenvolvimento de ferramentas regulatórias inovadoras e flexíveis que não enfraqueçam a confiança dos investidores e a regulação transfronteiriça. Em seguida, ocorreu a reunião de presidentes, que representa a assembleia geral dos membros da entidade. Os principais destaques institucionais foram a iniciativa de apoio à capacitação de reguladores de valores mobiliários em países emergentes e as eleições para as lideranças dos comitês e da diretoria da entidade. A Diretoria da Iosco realizou na conferência um de seus três encontros anuais, em que tiveram destaque temas como o papel do regulador no desenvolvimento de ferramentas regulatórias inovadoras e flexíveis, que não enfraqueçam a confiança dos investidores, e regulação transfronteiriça.

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selic

Novo sistema Logon

Início do processo de levantamento de regras para o novo sistema de autenticação e controle de acesso. Foi formado um grupo de trabalho, com membros do Comitê de Representação do Selic, para análise das necessidades do mercado e posterior exposição aos representantes do Selic. As solicitações foram avaliadas e as novas regras apresentadas na reunião do comitê de novembro. O desenvolvimento do novo sistema começará em 2015.

Comemoração 35 anos

Para comemorar os 35 anos do Selic, foi realizado, no mês de novembro, um coquetel com os funcionários da ANBIMA e do Banco Central. José Carlos Doherty, superintendente geral da Associação, fez um pronunciamento ao lado de João Henrique de Paula Freitas Simão, chefe do Demab. O funcionário da ANBIMA Cosme de Macena fez um samba enredo sobre o Selic e cantou para todos os colegas.

Renovação do convênio ANBIMA/Banco Central

Foi renovado, em abril, por mais cinco anos o convênio que a ANBIMA mantém com o Banco Centralpara a operacionalização do Selic. A cooperação entre as duas entidades, que existe desde 1979, visa opermanente desenvolvimento e aprimoramento do sistema.

Substituição de mainframes

Motivados pela necessidade de garantir a disponibilidade do Selic, desde agosto estão em operação os novos computadores de grande porte (mainframes), responsáveis por executarem as principais funcionalidades do Selic. A substituição seguiu um rigoroso planejamento que incluiu procedimentos de testes e contingência, mantendo a disponibilidade sem qualquer impacto ou interrupção.

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selic

Divulgação de estatísticas sobre o cálculo da taxa Selic

Com o objetivo de garantir maior transparência às informações sobre o cálculo da taxa Selic, passaram a ser exibidas, na página do Selic na RTM e no site do Banco Central, informações estatísticas decorrentes do cálculo da taxa. Entre elas estão: base de cálculo, mediana, moda, média e desvio-padrão.

Transmissão de comando originado em ambiente de negociação externo ao Selic

Passou a ser permitida a transmissão de comandos de operações contratadas por participante em ambiente de negociação externo ao Selic, de que trata o inciso III do artigo 2º da Carta Circular nº 3.661, de 29 de maio de 2014, publicada pelo Banco Central.

No modelo adotado, os comandos relativos às operações são enviados pelo participante detentor de plataforma de negociação externa ao Selic para posterior aprovação pelos participantes responsáveis pela transmissão.

Ampliação do horário para registro de operações a termo e promessas de compra e de venda

Os comandos de operações a termo agora podem ser transmitidos até as 19h, conforme divulgado na Carta Circular nº 3.632 do Banco Central, de 3 de fevereiro de 2014. A expansão do horário de transmissão foi um pleito enviado pelo Comitê de Representação do Selic ao Banco Central no ano passado, após análises das dificuldades encontradas pelos profissionais de back office e de custódia.

Os registros de promessas de compra e de venda também tiveram seu horário estendido em 30 minutos, podendo ser efetuados até as 19h, coincidindo com a grade de lançamento de termos. A mudança não trouxe alteração no horário de divulgação da taxa Selic.

Atendimento pelo 0800

Foi modernizada a área de atendimento com investimento em uma infraestrutura de telefonia dedicada. O Selic passou a oferecer um novo canal para seus usuários por meio de um serviço exclusivo de 0800. Os números de telefone para atendimento do Selic são:

0800-2001054 - ligações gratuitas, a partir de telefones fixos, disponíveis para as praças do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

(21) 3506-8969 - ligações pagas, a partir de telefones fixos ou celulares, disponíveis para as demais localidades do país.

Novo sistema de cálculo de preços de lastro

Alinhado com a iniciativa de modernizar e aumentar a robustez das suas aplicações, o Selic desenvolveu um novo sistema para cálculo dos preços de lastro dos seus títulos. A iniciativa cumpre mais uma etapa na modernização das tecnologias e das regras dos principais sistemas do Selic, facilitando sua evolução e manutenção. A implantação foi realizada em maio de 2014.

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A ampliação e melhoria nos serviços prestados ao segmento financeiro foi o foco da RTM (Rede de Telecomunicações para o Mercado) no ano. No primeiro semestre, foi implantado backbone próprio e modernizado o parque de telefonia. Já no final do ano, a empresa lançou o serviço cloud server. Nele as instituições podem levar seu ambiente de TI para a nuvem privada da RTM, visando otimizar recursos.

Com o intuito de agilizar e facilitar a comunicação com os usuários foram lançados dois novos canais de comunicação: novo site para aplicativos móveis e o portal do cliente. Ao longo do ano, o Comitê Estratégico de Tecnologia, formado por gestores de TI e de Telecomunicações, se reuniu quatro vezes. O grupo tem o objetivo de discutir soluções economicamente viáveis para o setor.

O Sistema Galgo completou três anos com 11.943 fundos cadastrados – que correspondem a 93% dos fundos regulados pela Instrução CVM nº 409 – e com a realização de 1,2 milhão de trocas de informações mensalmente. Houve também evolução no número de instituições que passaram a utilizar a ferramenta em comparação a 2013; o crescimento foi de 52%.

Uma das novidades foi o serviço de extrato de conciliação de cotas que busca facilitar o processo de conciliação do passivo de fundos e carteiras administradas. Com essa inovação, as instituições podem fazer a troca das informações do extrato consolidado de forma automatizada, seja por meio de download de arquivos ou construção de webservice, ou seja, sem intervenção humana. A utilização desta funcionalidade cresceu, desde o início de utilização, em maio, até outubro, 199%.

Empresas Agregadas

O Instituto Brain (Brasil Investimentos & Negócios) realizou a primeira edição do road show Best (Brazil – Excellence in SecuritiesTransactions) no Oriente Médio, reunindo mais de 90 decision makers dos mercados financeiros dos principais centros de negócios da região: Abu Dhabi (Emirados Árabes), Dubai (Emirados Árabes), Riade (Arábia Saudita), Kuwait (Kuwait) e Doha (Qatar). Outro destaque foi o desenvolvimento de um estudo para a criação de varas especializadas em Direito Empresarial em São Paulo, que buscam proporcionar maior celeridade nas decisões e previsibilidade na resolução de disputas judiciais empresariais. Além disso, como resultado do trabalho desenvolvido ao longo do ano, o Brasil subiu da 123ª para a 120ª posição no Relatório Doing Business, do Banco Mundial. O ranking classifica 189 economias de acordo com a facilidade que têm de fazer negócios.

“Planejamento financeiro transforma a vida das pessoas”: esta é a nova visão do IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros), reformulada no ano, junto com a revisão de todo o posicionamento estratégico. Em 2014, a base de planejadores financeiros certificados cresceu 37% em relação a 2013, totalizando 1.750 profissionais CFP (Certified Financial Planner) no Brasil. O exame e o programa detalhado passaram por mudanças de conteúdo e estrutura. O novo exame será aplicado em 2015.

Foram realizados dois eventos: o 5º Seminário de Planejamento Financeiro Pessoal e a Jornada de Planejamento Financeiro Pessoal. Também foram feitas oito palestras de educação continuada com mais de mil profissionais.

No ano, foram firmadas novas parcerias com veículos de comunicação para distribuição de conteúdo: Arena do Pavini, InfoMoney e Finanças Femininas e Valor Econômico.

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comunicação

Iniciativas dos comitês

Trimestralmente os associados podem ficar a par das principais atividades dos 14 comitês de representação por meio do Relatório de Iniciativas – Comitês de Representação. As ações relacionadas ao planejamento estratégico têm destaque na publicação. Também é possível acompanhar os assuntos regulatórios internacionais. O relatório é exclusivo para associados e fica disponível no site na extranet financeira da RTM.

Site do associado

Lançada em julho, a nova versão do site do exclusivo para os associados – acessado pela extranet financeira da RTM (Rede de Telecomunicações do Mercado) – trouxe uma navegação amigável e facilitou a consulta aos dados. Nele, os associados têm acesso ilimitado às seguintes informações:

• Séries históricas de índices de mercado da ANBIMA e dos seus respectivos componentes (IMA, IDA, IDkA e IHFA);

• Histórico de taxas e preços indicativos de títulos públicos e debêntures;

• Acesso às ferramentas que auxiliam no cálculo de preços unitários e taxas de títulos públicos e debêntures (Calculadora Confere);

• Súmulas e guias tributários;

• Relatório de iniciativas dos comitês de Representação.

Com a reformulação, 21 novas instituições passaram a acessar o ambiente, sendo 20 assets e uma corretora. Ao todo, 183 associados já têm acesso ao site.

Visitas

A área de Relacionamento com Clientes e Associados realiza visitas periódicas às instituições associadas para esclarecer dúvidas e apresentar o que acontece de mais importante na ANBIMA.

José Carlos Doherty, superintendente geral, Valéria Arêas, superintendente de Representação Técnica, e Guilherme Benaderet, superintendente de Supervisão de Mercados, também participaram de alguns encontros com o objetivo de estreitar relacionamento com as instituições e entender melhor as demandas do mercado.

Até novembro, foram realizadas 170 visitas de relacionamento, sendo 13 em instituições localizadas fora do eixo RJ-SP. Paralelamente, foram realizados 36 encontros para apresentação de produtos da Associação.

Além disso, a equipe da superintendência de Supervisão de Mercados realizou 30 visitas, calls educativos e reuniões com instituições participantes dos Códigos de Varejo, Certificação e Ofertas Públicas, para orientá-las sobre as regras.

TV ANBIMA

Desde agosto, os membros de instituições associadas que visitam o escritório de São Paulo podem conferir, na sala de espera, a TV ANBIMA. O novo canal de comunicação destaca as principais atividades do mês, com linguagem rápida e atrativa. Mensalmente, passam pelo escritório, para participação em reuniões, mais de mil profissionais.

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comunicação

Imprensa

Em 2014, a estratégia de relacionamento com a imprensa mudou o foco: foram privilegiados os encontros jornalistas e porta-vozes visando qualificar a exposição da Associação na mídia.

Até a segunda quinzena de novembro, foram publicadas 2.433 matérias em que a Associação participou, seja com entrevistas de porta-vozes ou disponibilização de dados.

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PressReleases

14 15

Calls comJornalistas

2 13

Encontros deRelacionamento

60

103

Entrevistas

20142013

(*) Dos 27, 14 foram enviados durante o 7º Congresso de Fundos de Investimento

Páginas temáticas

Para disseminar conteúdos de interesse do associado, foram incluídas diversas páginas temáticas na seção de Informações Técnicas do portal.

• Infraestrutura de mercado: oferece material de apoio para auxiliar os associados na adaptação às Instruções nos 541, 542 e 543 (antiga ICVM nº 89), consulta aos ofícios enviados e ao vídeo do workshop realizado sobre o tema.

• Lei Fatca: traz documento que auxilia o mercado a se enquadrar às regras do acordo e possibilita consulta aos documentos oficiais.

• Fundos de investimento: reúne os principais documentos relacionados à audiência pública da Instrução nº 409 da CVM como o edital, os ofícios encaminhados e os vídeos dos workshops realizados com o mercado.

• Guia de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo: traz documento de apoio para instituições que atuam no segmento de fundos e de carteiras administradas, alinhando os procedimentos de monitoramento e comunicação das operações.

• Fundos de investimento imobiliário: oferece estatísticas sobre estes produtos, consulta aos dados cadastrais dos fundos, a legislação consolidada e os estudos disponíveis.

Como fazer parte

A página do portal que traz o passo a passo para as instituições se filiarem à ANBIMA passou por uma reformulação. O objetivo foi deixá-la mais atrativa e mencionar os benefícios de fazer parte da ANBIMA, como participação na Assembleia Geral, defesa de interesses das instituições do mercado, construção das melhores práticas que integram a autorregulação e acesso a vantagens exclusivas aos associados.

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Gestão interna

Endomarketing

A primeira campanha de endomarketing teve como tema os valores da Associação: excelência, inovação, pluralidade, responsabilidade, integridade e cooperação. Os escritórios de São Paulo e do Rio de Janeiro receberam peças de comunicação em estilo descontraído que disseminam o

comportamento esperado dos colaboradores. Intitulada “ANBIMA Sou Eu”, a campanha foi lançada no dia 21 de

outubro, quando a entidade completou cinco anos de existência.

TV ANBIMA

Foi lançado um novo canal de comunicação com os funcionários: a TV ANBIMA. Com conteúdo voltado para o público interno, são veiculadas notícias relevantes sobre a atuação da entidade, informações de RH e notícias leves de bem estar e lazer. A TV é veiculada toda quinta-feira nos escritórios do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Treinamento

Os gestores da Associação se reuniram quatro vezes ao ano em workshops com o intuito de fortalecer habilidades de liderança e aprender técnicas de comunicação efi caz. Os eventos sobre liderança foram feitos em parceria com a consultoria Hay Group e sobre comunicação com a empresa Oratória Rogéria Guida.

Escritório de Projetos

Foi criada a área Escritório de Projetos, que é responsável por dar apoio e acompanhar toda a implementação de projetos. Seu objetivo é também desenvolver uma cultura de gestão por meio da profi ssionalização dos gestores nesta área. Em novembro, o Escritório contava com seis projetos sob sua gestão: SSM (Sistema de Supervisão de Mercados), Reclassifi cação de Fundos, Base de Dados de FIDC, ETF de IMA, NAI (Nova Arquitetura da Informação) e PIV (Pacote de Informações aos Vendors). Em 2014, três foram concluídos: Conferência da Iosco, Site Exclusivo do Associado e Aplicativo ANBIMA.

Cinco anos de ANBIMA

Em 21 de outubro, celebramos o quinto aniversário da Associação. No fi nal do mês, os funcionários participaram de comemoração que contou com a presença da presidente, Denise Pavarina, no escritório de São Paulo. Ela cumprimentou todos pela data e falou com os funcionários do Rio de Janeiro por meio de videoconferência.