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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 48 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO PARANÁ

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INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS - PARANÁ

EVENTOS - Semana Epidemiológica 48

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO PARANÁ

EVENTOS ESTADUAISSemana Epidemiológica 48

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Monitoramento das Doenças Respiratórias• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: dez/2010• Data da informação:06/12/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Casos confirmados por pesquisa de vírus respiratóri os no Paraná, dez/2010 a 5/dezembro/2011

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Vírus respiratórios

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Monitoramento das Doenças Respiratórias• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: dez/2010• Data da informação:06/12/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Monitoramento de Vírus Respiratórios por Semana Epide miológica, Paraná, 2011

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Semana Epidemiológica

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Influenza A (H): 3 Influenza B Adenovírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Coronavírus humano 229E/NL63

Coronavírus humano OC43/HKU1 Metapneumovírus humano Parainfluenza humano tipo 1 Parainfluenza humano tipo 2 Parainfluenza humano tipo 3

Rinovírus humano A/B/C Vírus Sincicial Respiratório A Vírus Sincicial Respiratório B Influenza A H1N1 pandêmico

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarréicas Agudas• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: jan/2009• Data da informação:06/12/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Vigilância Epidemiológica de Enterobactérias no Paraná, jan/2009 a 05/12/2011

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Semana Epidemiológica

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AEROMONAS CAVIAE AEROMONAS HIDROPHILA CAMPYLOBACTER JEJUNI

ESCHERICHIA COLI ENTEROPATOGENICA B SALMONELLA SPP SHIGUELLA SONNEI

CAMPYLOBACTER COLI VIBRIO VULNIFICUS VIBRIO FLUVIALIS

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarréicas Agudas• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: jan/2009• Data da informação:06/12/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Vigilância Epidemiológica de Enterovírus no Paraná, jan/2009 a 05/12/2011

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Semana Epidemiológica

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ADENOVIRUS NOROVIRUS ROTAVIRUS

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarréicas Agudas

• Local de ocorrência: Paraná

• Data da informação: 06/12/2011

• Origem da informação: Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA)

• Comentários adicionais:

Salientamos a importância do Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas (MDDA) no Paraná com o intuito de detectar oportunamente os surtos; investigar e propor medidas preventivas e desencadear ações de controle adequadas. Outrossim, e não menos importante, o MDDA possibilita uma vigilância voltada para o risco da introdução da Cólera no Estado. Até o presente momento, técnicos da Vigilância em Saúde das 22 Regionais já foram capacitados para investigação de surtos e MDDA. Além disso, estrategicamente municípios de sete Regionais de Saúde, incluindo técnicos da vigilância epidemiológica, sanitária e atenção básica também foram capacitados. Para 2012, a meta é atingir o restante dos municípios, capacitando todo o Paraná.

Resultados obtidos através dos treinamentos realizados evidenciam um aumento da sensibilidade na detecção de surtos por diarréia assim como melhoria no monitoramento, investigação, coleta de amostras e no desencadeamento de medidas de prevenção e controle. Observa-se também um aprimoramento no quesito qualidade dos dados inseridos semanalmente no sistema informatizado pelos municípios o que possibilita analisar os dados graficamente e por meio de relatórios.

Situação Dengue no Paraná• Local de ocorrência: Paraná

• Início do evento: semana 31 a 47/2011

• Data da informação: 28/11/2011

• Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sala de Situação Dengue)

• Comentários adicionais:

Foram notificados da semana 31/2011 (primeira semana de agosto) a semana 47/2011, 5.553 casos suspeitos de dengue com 119 confirmados, todos por laboratório, sendo 101 casos autóctones e 18 casos importados, destes, 2.639 foram descartados. Quanto à classificação final, dos 5.553 notificados, 2.795 (50,3%) permanecem em investigação, 119 (2,2%) foram confirmados como Dengue Clássica, sem confirmação de casos de Dengue com complicações (DCC) ou Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e informados 2.639 descartados. Não houve informação de casos graves no período 2011/2012, porém, a SESA informa a conclusão de investigação de óbito ocorrido no período anterior (2010/2011) na Regional de Cornélio Procópio, totalizando 15 óbitos por dengue (08 DCC e 07 FHD). A taxa de letalidade do Paraná para o período 2010/2011 é de 6,41% (15/234 x100).

Maiores informações vide Boletim Técnico nº 28 no www.sesa.pr.gov.br no banner DENGUE

LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti)• Local de ocorrência: Brasil

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 06/12/2011

• Origem da informação: Ministério da Saúde

LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti)• Local de ocorrência: Paraná

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 06/12/2011

• Origem da informação: Ministério da Saúde

LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti)• Local de ocorrência: Paraná

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 06/12/2011

• Origem da informação: Ministério da Saúde

LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti)• Local de ocorrência: Paraná

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 06/12/2011

• Origem da informação: Ministério da Saúde

Vendaval• Local de ocorrência: 1- Querência do Norte; 2- Paranaguá; 3-

Santa Helena; 4- Santa Izabel do Oeste

• Início do evento: 30/11/2011

• Data da informação: 01/12/2011

• Origem da informação: Defesa Civil

• Comentários adicionais:

Vendaval: Deslocamento violento de uma massa de ar. Forma-se, normalmente, pelo deslocamento de ar de área de alta para baixa pressão. Ocorre, eventualmente, quando da passagem de frentes frias, e sua força será tanto maior quanto maior a diferença de pressão das "frentes". Os vendavais normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. Além das chuvas intensas, os vendavais podem ser acompanhados de queda de granizo ou de neve, assim chamados de nevascas.

Eventos InternacionaisSemana Epidemiológica 48

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - CIEVS

Vírus do Nilo Ocidental• Local de ocorrência: Macedônia: 1- Gorce Petrov; 2-

Negotino; 3- Kisela Voda; 4- Gazi Baba; 5- Gazi Baba

• Data da informação: 27/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

1- Gorce Petrov: 2 casos em equinos em 29/11/2011;

2- Negotino: 2 casos em equinos em 13/10/2011;

3- Kisela Voda: 7 casos em aves em 03/11/2011;

4- Gazi Baba: 4 casos em aves e 1 caso em equídeo em 7/11/2011 ;

5- Gazi Baba: 6 casos em aves e 5 casos em equídeos em 18/10/2011.

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Vírus do Nilo Ocidental• Local de ocorrência: União Européia

• Início do evento: 24/11/2011

• Data da informação: 28/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

A partir de 24/11/2011, 93 casos humanos confirmados de febre do Nilo Ocidental foram notificados na União Européia: 69 casos na Grécia, 14 na Itália, e 10 na Romênia. Nos países vizinhos, 189 casos foram declarados: 2 na Albânia, 4 na antiga República Iugoslava da Macedónia, 33 em Israel, 136 na Federação Russa, 3 na Tunísia, 3 na Turquia e 8 casos na Ucrânia.

Ressaltamos que este vírus já foi identificado em toda a América do Norte e também na Argentina. Muito provavelmente já está presente no Brasil, embora sem a confirmação de nenhum caso. Reiteramos a

importância de uma vigilância epidemiológica voltada para os viajantes, e de casos de encefalite

viral no nosso Estado.

Manifestações clínicasAs infecções pelo vírus do Nilo Ocidental normalmente geram uma infecção clinicamente inaparente, sendo que 20% dos casos desenvolvem uma doença leve (febre do Nilo Ocidental). Os primeiros sinais e/ou sintomas da forma leve da doença são: doença febril de início abrupto, freqüentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos, dor de cabeça, mialgia, exantema máculo-papular e linfoadenopatia. Aproximadamente, uma em cada 150 infecções resulta em doença neurológica severa (encefalite do Nilo Ocidental), cujo maior fator de risco é a idade avançada. A encefalite é mais comumente relatada do que a meningite e apresenta-se com febre, fraqueza, sintomas gastrointestinais e alteração no “padrão mental”. Podem apresentar exantema máculo-papularou morbiliforme envolvendo pescoço, tronco, braços e pernas, seguido de fraqueza muscular severa e paralisia flácida. São incluídas as apresentações neurológicas como ataxia e sinais extrapiramidais, anormalidades dos nervos cranianos, mielite, neurite ótica, polirradiculite e convulsão. Existe descrição de miocardite, pancreatite e hepatite fulminante.

DescriçãoInfecção viral que pode transcorrer de forma subclínica ou com sintomatologia de distintos graus de gravidade, que variam desde uma febre passageira a uma encefalite grave. Agente etiológicoO vírus da febre do Nilo Ocidental pertence ao gênero Flavivirus da família Flaviviridae, comumente encontrado na África, Ásia Ocidental e Oriente Médio e, mais recentemente, na Europa e América do Norte e Central. Faz parte do complexo da família das encefalites japonesas, como St.Louis, Rocio, Murray e Valley, Ilhéus.ReservatórioO vírus pode infectar humanos, aves, cavalos e outros mamíferos. Seu principal reservatório e amplificador são algumas espécies de aves. Vetores: A competência vetorial está diretamente ligada à abundância do vetor no local, além da prática da antropofilia e ornitofilia. O principal gênero de mosquito identificado como vetor do vírus da febre do Nilo Ocidental é o Culex. Entretanto, outras espécies de mosquitos já foram encontradas infectadas com o vírus,como o Culex pipiens que parece importante nos Estados Unidos. Neste gênero, algumas espécies sobrevivem ao inverno, o que permite manter a transmissão mesmo em baixas temperaturas. No Brasil, a espécie que mais se assemelha aoCulex pipiens é o Culex quinquefasciatus. Além disso, o Aedes albopictus, espécie amplamente distribuída em nosso país, também é considerada vetor potencial, além do Anopheles.Modo de transmissãoO vírus do Nilo Ocidental pode ser transmitido quando um mosquito infectado pica um humano ou animal para se alimentar. Os mosquitos se infectam quando fazem o repasto em aves infectadas, as quais podem circular o vírus em seu sangue por alguns dias. O vírus se replica no intestino dos insetos, sendo armazenado nas glândulas salivares dos mesmos. Além disso, a transmissão pode ocorrer, mais raramente, através da transfusão sangüínea ou transplante de órgãos, além do aleitamento materno. Não há evidências de que a gestação esteja sob algum risco. Não ocorre transmissão de pessoa para pessoa.Período de incubaçãoVaria de 3 a 14 dias.Período de transmissibilidadeNas aves, varia de 3 a 7 dias.ImunidadeA doença pode conferir imunidade duradoura.

Botulismo• Local de ocorrência: Quebec (Canadá)

• Início do evento: novembro/2011

• Data da informação: 27/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

A Agência Canadense de Inspeção Alimentar emitiu um recall e orienta o público a não consumir azeitonas Domaine de l'Oulivie da marca Lucque Oliveiras de Pays, pois o produto pode estar contaminado com Clostridium botulinum. O produto afetado, Domaine de l'Oulivie Oliveiras marca de Lucque, foi vendida em garrafas de 340 gramas de peso líquido do lote UPC 3 760121 190437. Este produto foi distribuído em Quebec.

Nova Deli Metalo-beta-lactamase 1 (NDM1)• Local de ocorrência: Itália

• Início do evento: julho e agosto/2011

• Data da informação: 27/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Entre julho e agosto de 2011, a Nova Deli metalo-beta-lactamase 1 (NDM-1) foi detectada em Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli em seis pacientes hospitalizados em 4 unidades de saúde no norte da Itália. A paciente que havia sido hospitalizada em Nova Delhi, na Índia, de fevereiro a maio 2011 e posteriormente na área de Bologna, Itália, de maio a julho 2011, pode ter sido a fonte do surto.

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

• Local de ocorrência: Guatemala

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 27/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Trata-se de recente descoberta de carbapenemases de Nova Deli Metalo-beta-lactamase (NDM) em isolamentos de Klebsiella pneumoniae na Guatemala.

Segue anexo a Nota Técnica da ANVISA nº 01

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Nova Deli Metalo-beta-lactamase 1 (NDM1)

Influenza Aviária A (H5N1)• Local de ocorrência: Egito

• Início do evento: 10/11/2011

• Data da informação: 29/11/2011

• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde

• Comentários adicionais:

Trata-se de uma mulher, 31 anos, início dos sintomas em 10/11/2011 que foi hospitalizada em 16/11/2011. Ela está com suporte ventilatório. Investigações sobre a origem da infecção revelou que o caso tinha exposição a aves doentes e mortas em seu quintal. Dos 153 casos confirmados até o momento no Egito, 52 foram fatais.

Hepatite E• Local de ocorrência: Estados Unidos

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 29/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Virginia Tech encontraram cepas do vírus da hepatite E em coelhos de criação pela primeira vez nos Estados Unidos. Hepatite E foi encontrada em coelhos na China em 2009, mas esta é a primeira vez que foi encontrado em coelhos nos EUA. Desde então tem sido identificado em outros animais, incluindo ratos, veados e javalis. Vírus da hepatite E em suínospodem ser transmitidas dos animais para as pessoas, e o vírus em coelhos tem o mesmo potencial, de forma fecal oral. Há uma possibilidade de disseminação zoonótica do vírus, uma vez que vários primatas não-humanos, porcos, vacas, ovelhas, cabras e roedores são susceptíveis à infecção. Epidemias de hepatite E têm sido relatado na Europa Central e Sudeste da Ásia, Norte e Oeste da África, e no México, especialmente onde a contaminação fecal da água potável é comum.

MonkeyPox (Varíola dos Macacos)• Local de ocorrência: África Central

• Início do evento: junho/2010

• Data da informação: 29/11/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Trata-se de dois casos (meninos de 14 e 15 anos) com início dos sintomas em junho/2010.

MonkeyPox é uma doença viral rara, de ocorrência na África Tropical e Equatorial. O reservatório é o esquilo africano com transmissão zoonótica para humanos. O primeiro caso humano foi identificado em 1970. foi notificado uma epidemia nos Estados Unidos em 2003 com 71 casos. Esse episódio teve como origem a importação de roedores africanos infectados. Em humanos, os sinais e sintomas são similares aos observados na varíola humana, porém menos graves. O período de incubação é de 12 dias. Na África a taxa de letalidade pode chegar a 10%, menor que a da varíola humana que foi de 30% antes da sua erradicação. Os casos humanos têm origem no contágio direto com animais infectados especialmente sangue. A doença pode ser transmitida pessoa a pessoa porém com muito menos infectividade comparativamente à varíola humana.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 2 - - - - - - -

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Febre Amarela• Local de ocorrência: Senegal

• Início do evento: outubro/2011

• Data da informação: 01/12/2011

• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde

• Comentários adicionais:

Trata-se de três casos de suspeita de Febre Amarela com início dos sintomas em outubro/2011. O caso índice foi de 25 anos de idade, do sexo feminino que desenvolveu sintomas em julho/2011 com febre, cefaléia e vômitos, sem história de vacinação contra a febre amarela. Outros dois casos (29 anos de idade, do sexo feminino e 3 anos de idade, do sexo masculino) foram relatados em 10 e 11 de agosto de 2011. Todos os três casos totalmente recuperados. Investigações realizadas avaliaram a situação nos distritos Kédougou e Saraya, no período de 8 a 29/08/2011, onde um total de 76 pessoas (casos suspeitos e seus contatos, incluindo 10 mortes) foram identificados. Testes laboratoriais realizados não mostraram nenhuma evidência de infecção de febre amarela entre as 76 pessoas. No entanto, os testes (IgG) indicaram que 20 deles já haviam sido expostos ao vírus da febre amarela ou a vacina da febre amarela.

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Surto Campylobacter jejuni• Local de ocorrência: Reino Unido

• Início do evento: outubro/2011

• Data da informação: 01/12/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Trata-se de um surto com suspeita por Campylobacter

jejuni com 80 casos em um jantar realizado em um hotel do Reino Unido em um outubro de 2011. Os sintomas foram tontura e vômitos. Investigações indicam provável fonte a carne mal cozida. Febre e diarréia são os sintomas mais comuns associados com vômitos quando se trata de Campylobacter jejuni. Além disso Guillain-Barré pode ocorrer como sequela de campilobacteriose entérico. As carnes de frango mal cozida são um veículo comum para a infecção no homem.

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Surto Hepatite A• Local de ocorrência: Bélgica

• Início do evento: novembro/2011

• Data da informação: 02/12/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Trata-se de três casos de Hepatite A diagnosticados em uma faculdade na província de Namur na Bélgica. Investigações estão em andamento para identificar a provável fonte de infecção. Hepatite A é endêmica de regiões como Europa Oriental, África, Ásia e América do Sul.

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CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Terremoto• Local de ocorrência: Fronteira Panamá – Costa

Rica

• Início do evento: 02/12/2011

• Data da informação: 02/12/2011

• Origem da informação: USGS NEIC - Programa responsável pelo monitoramento, relatórios e pesquisa e ameaças de terremotos.

• Comentários adicionais:

Trata-se de um terremoto de magnitude 5.0 na escala Richter ocorrido em 12/12/2011 na fronteira do Panamá com a Costa Rica.

Febre Hemorrágica• Local de ocorrência: Bolívia

• Início do evento: novembro/2011

• Data da informação: 02/12/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Trata-se de um surto de febre hemorrágica perto de Trinidad na Bolívia. Roedores estão sendo capturados e identificados na região. Em paralelo a esta atividade, as pessoas com sintomas como febre e dor há mais de um mês, estão sendo investigados, a fim de determinar se a febre hemorrágica causada é devido ao vírus Machupo, que é transmitido pelo Calomys

callosus, roedor circulante na região. 80% dos ratos capturados (mais de 200 roedores em 7 dias) foram identificados como Calomys

callosus, que é o hospedeiro que transmite a doença.

Cólera• Local de ocorrência: 1- Djibouti; 2- Quênia; 3- Quênia; 4-

Camarões; 5- República Democrática do Congo; 6-Somália; 7- Zâmbia

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 03/12/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

1- Djibouti: Autoridades em Djibuti têm relatado um surto grave de diarréia com 2 mortes em outubro de 2011 e 127 casos novos em novembro/2011. A Organização Mundial da Saúde notificou 5.000 casos de diarréia aquosa aguda em 2011.

2- Quênia (nordeste): 60 casos notificados para cólera, sendo 10 confirmados laboratorialmente com um óbito em 2011.

3- Quênia (província de Rift Valley): O governo confirmou um surto de disenteria e cólera onde 40 pessoas morreram no mês passado.

4- Camarões: Em março e abril de 2011, durante aa curta estação chuvosa, a cólera atingiu o pico com uma média de 120 casos por semana. Mas desde setembro o número de casos vêm aumentando ainda mais, com mais de 400 casos por semana relatada em meados de outubro 2011. Durante a semana 03 novembro de 2011, 15 novas admissões foram registradas por dia em um centro de tratamento hospitalar em comparação com 40 admissões por dia durante a semana anterior.

5- A cólera já infectou cerca de 17.500 pessoas e deixou 508 óbitos desde o início de 2011.

6- Somália: registra-se 81 óbitos e 670 hospitalizados por cólera em 2011.

7- Zâmbia: no último mês foram registrados 5 casos de cólera.

Chikungunya• Local de ocorrência: Délhi (Índia)

• Início do evento: 2011

• Data da informação: 03/12/2011

• Origem da informação: Promed Mail

• Comentários adicionais:

Este ano de 2011 foram diagnosticados 100 casos de Chikungunya em comparação com os 70 do ano passado.

Doença viral de transmissão vetorial. É importante salientar a importância de uma vigilância voltada para o risco de possíveis viajantes

oriundos principalmente da África e da Ásia, com quadro clínico voltado principalmente para

a dor em articulações. Possível ocorrência de epidemias nacionais.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 100 - - - - - - -

SEQ

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

ATIVIDADE - 24 HORAS

LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA

TELEFONES: (41) 3330 4492

(41) 3330 4493

0800 643 8484

0800 645 4900

(41) 91173500

EMAIL: [email protected]

[email protected] site da SESA-PR( www.saúde.pr.gov.br)

Fontes utilizadas na pesquisa

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009

• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>

• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>

• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>

• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>

• Site consultado: <http://www.who.int/en/>

• Site consultado: <http://svs.aids.gov.br/lve/>

• Site consultado: <http://www.oie.int/>

• Site consultado: <http://www. phac-aspc.gc.ca/>